A Guerra do Vietnam

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A Guerra do Vietnam
A Guerra do Vietnam
O uso intensivo de Napalm (bomba incendiária) matou milhares de civis. O emprego
de desfoliantes, como o agente laranja, além de acabar com a vida humana,
destruiu o meio ambiente de um país essencialmente agrícola. Vietnã foi
vastamente destruído. Resultados da Guerra: 2 milhões de vietnamitas mortos, 3
milhões de feridos e inválidos, e centenas de milhares de crianças órfãos. Além dos
12 milhões de refugiados. Baixas americanas: 57.685 (mortos), 153.303 feridos e
inválidos, 587 (prisioneiros de guerra) e 2.500 - soldados perdidos em ação
.
§  A Guerra do Vietnã foi a
primeira guerra televisionada
em toda sua brutalidade. Os
americanos sentiam o cheiro
de sangue dentro de suas
casas, viam seus filhos
morrerem inutilmente... Esse
é um dos fatores contribuintes
para a horrenda "fama" da
Guerra do Vietnã. Os
Vietcongs apenas
defenderam seus direitos
naturais de vida.
MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS: TRAJETÓRIA
HISTÓRICA
Ione Góes
§  Com o crescimento das pressões humanas sobre o
meio ambiente e a interferência direta na qualidade de
vida dos povos, sobretudo a partir da década de 50 do
século XX, cresce um movimento social de
abrangência ambientalista. Os movimentos
ambientalistas surgiram da crescente consciência
social de que, em vez de vida e bem-estar social
superiores e apesar de vários benefícios, a
industrialização, baseada na ciência e nas tecnologias
modernas, provoca doenças e desastres ecológicos,
podendo, inclusive, inviabilizar a vida no planeta, pois
degrada e polui o meio ambiente. Ao habitar e utilizar o
ambiente natural, todos os seres humanos o alteraram.
§ 
§  Como conseqüência da crescente legitimação
da temática ambiental diferentes segmentos da
sociedade, incorparam e reelaboram, em
diferentes ritmos e graus, o ideário
ambientalista. De acordo com Viola (1990),
este processo de "ecologização da sociedade"
é uma tendência histórica da sociedade
ocidental e nenhum país estará imune a ele,
embora a evolução da consciência ambiental
dependa das particularidades de cada país.
§  A crise mundial abalou os alicerces da ciência
questionando o postulado de qualquer filosofia
reducionista, que baseada na lógica do
pensamento cartesiano-newtoniano, deixa de
considerar as interações existentes entre tudo
o que existe e as conseqüências de qualquer
alteração nestas interações que, segundo
afirmam alguns seriam as responsáveis pelo
desequilíbrio enfrentado pelo mundo hoje (seja
do ponto de vista social, econômico ou
ambiental).
§ O holismo, ou a visão holística é
uma maneira de ver o mundo, o
Homem e a vida em si como
entidades únicas, completas e
intimamente associadas.
§  Esta palavra vem do grego HOLOS, que significa "Inteiro" ou
"Todo", como em "Holograma"; grama=figura/
§  Holos=inteira, e representa um novo saber ambiental que surgiu
como resposta ao mal-estar da pósmodernidade, que é em
grande parte causado pela cisão dos aspectos humanos e
naturais trazida pelo antigo paradigma newtoniano-cartesiano.
§  Sendo uma forma de tentar unir o Homem ao universo (natureza)
onde está inserido, o Holismo visa a integração dos seus
aspectos Físicos, emocionais, mentais, etc..
§  O Ser Humano não é somente matéria física, nem somente
consciência, nem apenas emoções, logo, levar em consideração
apenas alguns destes aspectos isoladamente, é perder de vista a
sua "inteireza" (neologismo para "wholeness"), sua integridade.
§  Em 1928 a palavra “holismo” foi empregada
por Jan Christian Smuts em seu livro “Holism
and Evolution” (Holismo e Evolução).
§  Mas o holismo só tomou força a partir da
década de 80 quando passou a ser empregado
para tentar explicar um novo saber que deveria
ser empregado a fim de anular os diversos
distúrbios causados pelo homem na natureza.
§  Por isso, o holismo é freqüentemente
associado a discursos ambientalistas.
Ponto de Mutação
§  Fritjof Capra nos traz uma obra de
sensibilidade e reflexão sobre as bases
da existência e da integração do
pensamento e das ações humanas no
contexto do desenvolvimento, na busca
da equação da vida e do progresso
equilibrado e sustentado.
§  Na discussão sobre o papel dos mecanismos
que regem o mundo, abordam a evolução do
pensamento humano, passando por Descartes
e chegando aos nossos dias, onde vemos os
líderes, as pessoas socialmente aceitas como
condutores, pensando unicamente de forma
mecanicista, aplicando a forma mais simples
de conduzir: o modelo cartesiano, onde
dividimos o todo em partes, para estudando e
entendendo cada uma, procurar entender o
todo. Este entender para os políticos seria
controlar, induzir, prever.
A Teoria Gaia
§  A Hipótese de Gaia, também denominada como
Teoria de Gaia, é uma tese que sustenta ser o planeta
Terra um ser vivo. A hipótese foi apresentada em 1969
pelo investigador britânico James E. Lovelock,
afirmando que a biosfera do planeta é capaz de gerar,
manter e regular as suas próprias condições de
meio-ambiente. Para chegar a essas conclusões, o
cientista britânico, juntamente com a bióloga
estadunidense Lynn Margulis analisaram pesquisas
que comparavam a atmosfera da Terra com a de
outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra
que cria as condições para a sua própria
sobrevivência, e não o contrário, como as teorias
tradicionais sugerem.
§  Vista com descrédito pela comunidade
científica internacional, a Teoria de Gaia
encontra simpatizantes entre grupos
ecológicos, místicos e alguns
pesquisadores.
§  Com o fenômeno do aquecimento global
e a crise climática no mundo, a hipótese
tem ganhado credibilidade entre
cientistas.
Hipótese
§  Os organismos individuais não somente se adaptam
ao ambiente fisico, mas, através da sua ação conjunta
nos ecossistemas, também adaptam o ambiente
geoquímico segundo as suas necessidades biológicas.
Desta forma,as comunidades de organismos e seus
ambientes de entrada e saída desenvolve-se em
conjunto, como os ecossistemas. A química da
atmosfera e o ambiente físico da terra são
completamente diferentes das condições reinantes em
qualquer outro planeta do sistema solar, fato este que
levou a hipótese Gaia(sustenta os organismos,
principalmente, os microorganismos, evoluíram com o
ambiente físico, formando um sistema complexo de
controle, o qual mantém favoráveis à vida as
condições da terra (Lovelock 1979).
§  Gaia é um conceito filosófico cujo nome
vem de Gaia, deusa grega da Terra.
É um termo inclusivo para conceitos
relativos à natureza da Terra, que é
constantemente agredida pela ação
humana.
§  Mãe Natureza é uma representação da
Natureza que trata da fertilidade, dos ciclos e do
cultivo simbolizados na mãe. Imagens de uma
mulher representativa da mãe terra, da mãe
natureza, são atemporais.
§  Na pré-história, as deusas eram adoradas pela
associação com a fertilidade, fecundidade e
generosidade. Sacerdotisas dominavam
determinados aspectos do Império Inca, Assíria,
Babilonia, Roma, Grécia, Índia e religiões
anteriores às religiões patriarcais.
Certos "olhares de mundo" e técnicas
hoje propostas de sustentabilidade,
como a permacultura e as terapias
naturalistas remontam aos valores da
ancestralidade que chegam até nossos
dias como soluções para os problemas
ecológicos do planeta.
§  A sociedade atual tem dado mais atenção às
inovações, aos inventos, à tecnologia, o
progresso e distanciando-se da conexão com a
Terra. Ao longo da história da humanidade,
conquistamos a terra, o espaço, a informação.
O processo iniciou há 10.000 anos, onde
fomos consumindo o planeta, e o saldo
negativo foi, e continua sendo, a extinção de
inúmeras espécies animais, vegetais e
minerais, superpopulação, poluição de águas e
ar, aumento da temperatura global, armas de
aniquilação completa, violência e outros.
Profecia Indigena - Guerreiros do Arco Íris
§  Realizada há mais de 200 anos por “OLHOS DE
FOGO” uma velha índia CREE (Nação indígena dos
Estados Unidos da América)
“ Um dia a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do
céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão
mortos na correnteza dos rios.
Quando esse dia chegar, os índios perderão seu
espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar o homem
branco a reverência pela sagrada Terra.
Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do
arco-íris, para terminar com a destruição.
Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Irís “.
(Fonte: Almanaque do Fazendeiro – Edição 1998 –
pág 76)
§  - Qualquer semelhança com o tempo em que vivemos terá sido
mera coincidência!
Será? Peixes mortos em rios, Doenças incontroláveis, Pássaros
que não conseguem voar por causa da poluição, Mares poluídos,
Efeito estufa, Geleiras derretendo, Calor demasiado, Chuvas
torrenciais...
- Talvez os índios já tenham perdido o espírito e agora tentam sua
recuperação...
Desejo que possamos aprender com os índios valorizando nossa
terra, pois esta é a essência da vida, berço da humanidade
(poderá até ser túmulo), razão da existência... algumas pessoas
iguais a você compreendem, outras – jamais o farão e
continuarão a ser agentes devastadores
- Escolha de que lado você está e defina: quem serão os
Guerreiros do Arco-Irís?
Caravana do Arco íris pela Paz : ecovila intinerante
Aldeia da paz no Fórum Social Mundial em Belém
Greenpeace: guerreiros do arco-íris
§  "Um dia vi nas notícias na televisão um hippie num
barco velho, em Londres, a pedir profissionais para
navegar num navio que iria salvar baleias no mar do
Norte. Como sempre me interessei pelo ambiente e
especialmente por baleias, pensei: por que não?",
recorda, sentado no convés do Arctic Sunrise, navio da
Greenpeace.
Se a organização de defesa do ambiente tivesse um
álbum de fotografias, Pete apareceria nas primeiras
páginas, na Primavera de 1978, preso por cordas a
pintar de verde o casco do Rainbow Warrior. "Oh, essa
fotografia, todos me falam dela", diz Pete a sorrir.
Eram os primeiros anos dos "guerreiros do arco-íris",
organização formada em 1971.
Ao longo de 37 anos, a missão dos "guerreiros do
arco-íris" mudou, assim como mudou o mundo.
"Dantes, a percepção dos problemas era diferente. Era
mais simples. Havia que salvar baleias, evitar despejos
de resíduos nucleares no mar. Era só preciso ir lá e
impedir as coisas más de acontecerem", lembra o
capitão. "Hoje estão identificados mais problemas e,
além disso, estão todos interligados, num cenário de
ganância capitalista. Acho que, com a idade, estou a
tornar-me marxista", diz, a rir.
Para este ativista, "há coisas que estão a melhorar,
mas mais lentamente do que o ritmo da destruição, do
abate de árvores, da caça de baleias".