x - darwin

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x - darwin
Resoluções de Exercícios
EA: EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
EH: EXERCITANDO HABILIDADES
TC: TAREFA DE CASA
CIÊNCIAS HUMANAS I – DARWIN
Capítulo
02
EA - BLOCO
DIVERSIDADE CULTURAL, CONFLITOS
VIDA EM SOCIEDADE
E
Cultura Material e Imaterial da
Antiguidade Oriental e Idade Média;
Patrimônio e Diversidade da Cultura Mundial
01
01 E
Depois de resolver conflitos internos, Roma, na República, deu início
a sua expansão “imperialista” a partir do mar Mediterrâneo (Mere est
Nostrum) dominando o norte e nordeste africano, a Grécia, Egito e
o território de Canaã (Palestina), onde hoje encontra-se o Estado de
Israel. O mosaico, de fato, apresenta a diversidade cultural assimilada
pelos romanos no período de seu expansionismo, no entanto, poderia
suscitar dúvidas aos alunos pela data indicada no enunciado.
EA - BLOCO
02
01 B
Durante o período monárquico em Roma, encontramos a escravidão
por dívida, mas em pequena dimensão. Foi no período republicano,
com a política expansionista dos romanos a partir das Guerras Púnicas, que se desenvolveu o escravismo como meio de produção. Parte
dos povos dominados era enviado a Roma, e o desenvolvimento da
escravidão determinou a marginalização da plebe.
EA - BLOCO
03
Tibério Graco com sua Lei Agrária tentava limitar as terras dos senhores
que, como hoje, não desejam a Reforma Agrária, daí a sua morte. No
entanto, Caio Graco e seu irmão conseguiram aplicá-la nos territórios
de Cápua e Tarento.
02 E
O discurso de Tibério incentivava os plebeus a não irem à guerra. Para
ele, a guerra favorecia a riqueza dos patrícios e a morte dos plebeus que
não possuíam uma nesga de terra nem para morar ou se enterrar. O
discurso incentivava também sua concepção de uma Reforma Agrária.
04
01 E
A perseguição, prisão, tortura e morte dos cristãos pelos romanos
objetivavam afastar os cristãos da sua crença. Ironicamente, apesar
da perseguição, o número de cristãos continuava a crescer atingindo,
inclusive, membros da elite romana.
02 C
Existem autores que afirmam que a possibilidade da expansão do
Cristianismo, tal como o tivemos ao longo da história, deve-se, entre
outros aspectos, ao fato de a nova crença ter emergido do interior do
Império Romano, caracterizado também por uma grande diversidade
cultural e, ao mesmo tempo, com estruturas que possibilitaram a
expansão daquele credo religioso.
EA - BLOCO
Objetivando ter a proteção dos territórios da Igreja e também de fazer
a expansão do cristianismo, o Papa Leão III coroou Carlos Magno.
03 A
Com Clóvis, os Francos se converteram ao Cristianismo e com Calos
Martel, os Francos impediram a expansão dos árabes no século VIII
para o norte da Europa.
EA - BLOCO
06
01 E
A sociedade feudal era dividida em ordens ou estamentos (o clero, a
nobreza e os servos) na qual não havia mobilidade social.
02 C
Os principais tributos devidos pelo servo ao senhor feudal eram a
corveia, paga com trabalho no domínio senhorial, e a talha, paga com
metade da produção que o servo obtinha em seu lote. As banalidades
eram a terceira obrigação em termos de importância e representavam
menos de 10% daquilo que os servos deviam ao senhor.
EH - BLOCO
01
01 A
O exercício da cidadania em Atenas era bastante restrito. Dele estavam excluídas as mulheres, os estrangeiros, os libertos e os escravos.
Aqueles poucos considerados cidadãos deveriam estar preparados,
entre outros aspectos, para o governo da pólis.
02 C
01 D
EA - BLOCO
02 B
05
01 E
No período conhecido como Baixo Império Romano, o Estado romano
tentou incentivar um processo de ruralização da economia fixando
os colonos na terra. No entanto, o império se sentiu impotente para
controlar essa política agrária.
CIÊNCIAS HUMANAS I
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A sociedade espartana tinha como características o militarismo, o laconismo, a xenofobia e a xenelasia, ou seja, a expulsão de estrangeiros.
Diferentemente da cidade-Estado de Atenas, que tinha uma educação
integrada – da valorização do intelecto, do físico e do artístico para
os cidadãos.
Num certo sentido, o nascimento de uma criança, a educação e o militarismo caracterizam bem a realidade de Esparta. Quando nascia uma
criança, o Conselho dos Anciãos tinha que verificar a integridade física
do nascido, quer fosse menina ou menino, se apresentasse má formação
física seria jogada do monte Tageto, ou seja, essas crianças eram mortas.
Se fosse um menino sadio, a mãe permaneceria pouco tempo com ele,
só até os 7 anos, depois, o Estado ficava com a posse do menino até os
12 anos, quando recebia educação militar e de sobrevivência. Entre 12 e
17 anos, permaneciam na península do Peloponeso e, aos 17, passavam
por uma provação para integrar o Exército, onde permaneciam até os
30 anos. Ora, isso acontecia com os meninos da elite, os esparciatas;
sendo assim, a elite era minoria e frequentemente fazia os Kriptos,
ou seja, a matança dos hilotas para que não se rebelassem contra a
minoria (a elite). Nesse sentido, como era o grupo social minoritário,
usava da força militar para manter o seu poder.
03 A
A cidade-Estado de Esparta evoluiu de uma forma de Governo Monárquico para a Oligarquia, portanto nunca desenvolveu a concepção de
democracia. Era uma Sociedade Patriarcal voltada para o culto ao físico e
ao militarismo, daí a grande importância do Exército e a educação militar.
EH - BLOCO
02
01 C
Demóstenes, no seu discurso, ao relatar o ato de Ésquines varrer a
sala de aula onde seu pai lecionava, deixava evidente, como valores
da cultura ateniense, a independência econômica e o ócio para a elite
e o trabalho braçal como atividade menor.
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CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 02
01
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EH - BLOCO
03
01 B
O texto de Thereza Venturoli esclarece o anseio de Vitória nos jogos
em homenagem a Zeus pelos gregos, ao passo que o discurso de
Coubertin valoriza o ideal de fraternidade e de participação do ato
de competir nos jogos.
02 B
Na época dos Jogos Olímpicos, na Grécia Antiga, fazia-se uma trégua
entre as cidades-Estados que pudessem eventualmente estar em
guerra. A trégua deixa claro que os jogos eram uma espécie de confraternização entre os gregos.
EH - BLOCO
04
01 A
A) (V) O fato de conseguirem leis escritas já é uma concessão.
B) (F) A abolição da escravidão veio com a lei Licínia Sextia e o casamento com patrícios com a lei Canuleia.
C) (F) Tanto não se acomodaram que fizeram greves para conseguirem
seus direitos.
D) (F) Os patrícios só cederam pressionados pelas greves.
E) (F) Os plebeus não tinham direito de fazerem diretamente para o
Estado romano.
EH - BLOCO
05
01 D
As autoridades romanas – e não a população – viam os cristãos e o
Cristianismo como uma ameaça, não apenas porque eram elementos de
províncias dominadas, mas porque defendiam uma concepção de mundo
universalista, que se opunha à superioridade romana em relação a outros
povos; ao mesmo tempo, a crença em um Deus único, celeste, sem forma, chocava-se com o caráter divino dado ao Imperador, questionando
indiretamente seu poder.
02 E
Para alguns pesquisadores, a impossibilidade da Igreja em satisfazer
as necessidades individuais e coletivas possibilitou o surgimento de
outras religiosidades. Mas também um paradoxo de um mundo de
injustiça social como normal.
Na verdade, a perseguição, tortura e exposição dos cristãos às feras era
uma forma usada pelo Império Romano para que os cristãos abandonassem sua religião e se voltassem à religião romana. No entanto, essa
perseguição provocou um efeito inverso, na medida em que a própria
população romana começou a se voltar para o Cristianismo. Realmente,
a violenta repressão aconteceu quando os cristãos negavam-se a cultuar
o Imperador como divino e seus deuses. Então, o imperador Teodósio,
com o Edito de Tessalônica, tornou o Cristianismo a religião do Estado.
04 B
Os argumentos apontados na alternativa correta, juntamente com a
escassez de mão de obra escrava, a propagação do Cristianismo e as
invasões bárbaras, são apontados como as causas da crise do Império
Romano iniciada no século III.
06
Na verdade, muitos imperadores romanos mataram cristãos, mas o
que se observa na História tradicional é que sempre se referem a Nero
como o pior de todos. Na verdade, com um estudo mais profundo,
percebe-se que Nero pode ter sido tudo que dizem dele, mas se descobriu que ele foi um bom administrador.
01
01 E
Nas pólis gregas, sobretudo em Atenas e Esparta, a participação na
vida pública era condição essencial para se assegurar a cidadania.
02
03 E
Sólon era um aristocrata de nascimento e comerciante de profissão,
além de ter sido um grande legislador, fazendo medidas que foram
de muita importância para a evolução da democracia ateniense,
como: o fim da escravidão por dívidas, a limitação das terras dos
aristocratas e a criação da bulé.
04 C
O legislador Sólon instituiu a participação dos cidadãos pela riqueza
e não mais pelo nascimento; decretou o fim da escravidão por dívida
e o fim das dívidas por hipoteca. Diante dos desinteresses dos cidadãos pela política, tomou medidas mais severas para que os cidadãos
escolhessem um partido.
05 C
Todos que ameaçassem a democracia ateniense eram expulsos de
Atenas por 10 anos. O ostracismo era uma medida defensiva do
estado ateniense.
06 C
Como os esparciatas eram em menor número, frequentemente quando os hilotas aumentavam sua população eram mortos pelos jovens
espartanos. Essa violência era chamada de “Kriptios”.
07 C
Apesar de os seus direitos civis e políticos serem limitados, a mulher ateniense era respeitada pelos seus afazeres domésticos e algumas participavam indiretamente da política ao influenciarem seus maridos e amantes.
08 C
Em verdade, os gregos eram belicosos, não só os espartanos. A democracia ateniense teve seu apogeu no período clássico – tendo como
valores positivos: a autarquia, governo dos concidadãos; a preservação
da propriedade privada e do ócio, no sentido de que o cidadão estava
excluído do trabalho braçal, dedicando-se à política e ao conhecimento.
As mulheres espartanas eram respeitadas pelos filhos fortes que
geravam, quer fossem mulheres ou homens; participavam de jogos,
reuniões públicas, tinham o direito de herança e grande importância
na iniciação militar do filho; por outro lado, a mulher ateniense não
tinha direitos civis e políticos, apenas era respeitada pelos trabalhos e
serviços domésticos. As mulheres gregas não tinham o mesmo tratamento e educação desde a infância.
10 B
I. (F) A cidade vitoriosa foi Atenas que passou a ter hegemonia sobre
o mundo grego.
II. (V) O fim da escravidão por dívida e o fim das dívidas por hipoteca
favoreceram ao surgimento da democracia em Atenas.
III. (F) A civilização Helenística foi a fusão da cultura grega com a
cultura oriental.
IV. (V) A democracia ateniense era direta e participativa, mas excluía
a mulher, escravos e estrangeiros.
11 E
01 A
TC - BLOCO
Ao contrário de povos mesopotâmicos ou de persas, os gregos
tenderam a se organizar de maneira particular, em cidades-Estados
caracterizadas pela soberania, ou seja, por uma estruturação política
independente, apesar de manterem relações econômicas e possuírem
laços culturais comuns, como a “mitologia” ou a realização dos jogos
olímpicos. A origem das cidades é normalmente associada à desagregação dos antigos “Genos”, comunidades de origem familiar.
09 C
03 C
EH - BLOCO
02 C
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CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 02
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Os atenienses orgulhavam-se da autarquia, ou seja, do governo dos
concidadãos que decidiam tudo na ágora da pólis.
12 C
Na percepção de Heródoto os gregos seriam homens livres e os persas
escravos e que as gentes era um costume compartilhado entre os
dois povos.
13 E
A Guerra do Peloponeso foi o conflito travado entre Atenas e Esparta
que deixou profundas consequências aos gregos elencados nos itens
I, II e III.
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14 A
11 A
O texto revela a idealização e a organização da pólis racionalizada
pelos artistas e filósofos.
15 C
As discussões da democracia ateniense eram realizadas na ágora
(praça), contudo, apenas participavam os cidadãos, ou seja, os homens filhos de pai e mãe atenienses. Desse modo ficavam excluídos
da participação política: as mulheres, os escravos e estrangeiros.
Assim, os cidadãos ficavam livres para as discussões políticas e para o
conhecimento filosófico.
Os “bárbaros” moveram um processo lento e gradual de invasões
sobre o Império Romano. Apesar de sua organização social e política,
não há superioridade cultural de um povo sobre outro. Os romanos
assimilaram muito da cultura dos gregos, e os germânicos contribuíram
na formação do feudalismo.
12 C
A letra faz alusão às mulheres atenienses que ficavam esperando os
maridos das embarcações, das guerras e possíveis naufrágios e eram
submissas aos maridos.
13 E
TC - BLOCO
02
01 C
A democracia grega ampliou direitos, mas preservou as diferenças
sociais, incluindo a escravidão. A aristocracia perdeu o monopólio do
poder e foi forçada a aceitar a participação de camadas plebeias, principalmente de mercadores enriquecidos, apesar de a riqueza não ser
critério para a participação. A cidadania foi definida pela minoria, formada por homens livres, nascidos em Atenas e filhos de pai ateniense.
02 E
O Helenismo foi a fusão da cultura grega com a oriental, no entanto, os
gregos passaram a assimilar a visão cultural dos outros povos orientais,
que não tinham o homem como a origem e o centro para a explicação
de todas as coisas.
03 D
A imagem representa uma construção típica da arquitetura dórica, característica cultural que acompanhou o processo de colonização dessa
região, conhecida como Magna Grécia, durante a II Diáspora Grega.
04 D
A mão de obra escrava era utilizada no trabalho agrícola, nas minas,
na construção de obras públicas, no serviço doméstico, no entanto,
particularmente em Roma, escravos poderiam participar da administração e, de certa forma, da política.
05 E
O domínio grego levou à fusão desta cultura com a cultura oriental, no
entanto, os gregos não apenas impuseram sua cultura, mas também
assimilaram muito das tradições culturais desses povos, visto que
mudaram sua perspectiva de ver o mundo, refletindo inclusive nas
expressões artísticas.
06 D
Na perspectiva histórica, a expansão da cultura grega ao Oriente possibilitou o intercâmbio dessas tradições, ao passo que os povos ditos do
Oriente Médio aproximaram-se da cultura ocidental. Desse modo, para
alguns pesquisadores, o impacto foi muito mais forte na cultura grega.
Para os atenienses, todos os cidadãos eram suficientemente competentes para exercer a política, independentemente de serem ricos ou
pobres. A Oração de Péricles traz a visão que os atenienses têm de si
mesmos. Os sofistas eram recriminados por Sócrates por serem pagos
pelas aulas e por venderem a sabedoria.
14 B
A cidade de Atenas era uma cidade estratégica e cosmopolita, provedora de conhecimentos que atraía comerciantes de vários lugares. Era
uma cidade governada por uma plutocracia que preservava os valores
do ócio, da guerra e da autarquia. Porém, enquanto os atenienses
convidavam os estrangeiros para fazerem investimentos, Esparta tinha
como características a xenofobia (aversão a estrangeiros) e xenelasia
(expulsão de estrangeiros).
15 C
Para Aristóteles, o trabalho escravo possibilitava aos cidadãos ficarem
livres para exercerem a política e o ócio, excluindo as mulheres, metecos
e escravos da política.
TC - BLOCO
03
01 E
Um homem se tornava escravo por nascimento, guerra, dívida, para
não morrer de fome ou por conta própria, ou seja, por ambição se
tornava escravo para se dar bem na vida. De qualquer modo, o escravo
era um ser inferior.
02 E
Os libertos de Roma poderiam transitar, frequentar lugares, fazerem
comércio, mas ainda assim eram semicidadãos, pois os filhos só poderiam possuir direitos jurídicos se educados.
03 A
A centralização do poder na época de Júlio César foi possível graças
ao confronto com o Senado, que teve suas atribuições reduzidas.
Essa situação deveu-se ao fortalecimento do exército centralizado,
e à grande popularidade de César perante à plebe, em grande parte devido aos benefícios econômicos concedidos, como parte do
saque das regiões conquistadas e a geração de empregos através
de obras públicas.
04 D
07 D
Alexandre, enviado por Aristóteles e amante da cultura grega, acreditando na superioridade da cultura helênica, tentou expandi-la aos povos do
oriente incentivando o casamento de gregos com esses povos. No entanto, os gregos passaram a assimilar os valores dos povos conquistados.
08 E
O item E explica de forma didática o que ficou conhecido como civilização Helenística.
09 A
A partir do século VIII, ocorreu a segunda dispersão dos gregos. Essa
segunda diáspora para o mar Mediterrâneo foi causada pela escassez
de terras.
10 A
A batalha de Maratona historicamente se insere no contexto das Guerras Médicas, marcando a discordância entre gregos e, especialmente,
atenienses em relação a essa guerra.
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Segundo o texto, a origem das lutas esteve ligada à expressão religiosa,
porém, com o passar do tempo, adquiriu nova conotação. Partindo da
data apresentada no texto, 105 a.C., percebe-se que a mudança ocorreu
numa época de crise do governo republicano, chegando à época do
Império como forma de promover a alienação da plebe, em número
cada vez maior de marginalizados pela expansão do escravismo.
05 B
O texto descreve o processo de concentração fundiária em Roma, destacando primeiro a utilização de subterfúgios por parte da elite patrícia que,
posteriormente, ampliou suas propriedades abertamente, utilizando a mão
de obra escrava. O sistema escravista foi predominante em Roma a partir das
conquistas, e um de seus efeitos foi promover a marginalização da plebe.
06 C
A Lei das 12 Tábuas (escritas) eram as mesmas leis orais impostas pelos
patrícios. No entanto, foi um avanço, pois, com as outras greves, os
plebeus continuaram suas conquistas, como a Lei Canuleia, que permitia o casamento misto, isto é, entre plebeus e patrícios. Em verdade,
houve mais de uma Lei Licínia, como está exposto na alternativa C, mas
também a que possibilitou o fim da escravidão por dívida.
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07 A
04 E
Depois da luta de classes entre patrícios e plebeus, sem conflitos
internos, Roma consolidou sua expansão interior partindo para a
sua expansão no Mediterrâneo, o que provocou as Guerras Púnicas
contra Cartago.
08 B
Irritado com a concentração da riqueza só para a elite romana, Caio
criou a Lei Frumentária, que buscava a diminuição do preço do trigo
para a plebe romana.
05 B
Como a aristocracia romana sentia seus interesses ameaçados pela
ideia de reforma agrária proposta por Tibério, tratou de assassiná-lo.
06 C
09 B
Durante o período republicano (509-27 a.C.), os romanos empreenderam diversas guerras, conquistaram vastas regiões e subjugaram muitos
povos, sendo que parcela significativa desses povos foi submetido à
escravidão. Milhares de escravos foram enviados a Roma e às regiões
próximas e trabalharam nas mais diversas atividades, destacando-se a
agricultura nas propriedades da elite patrícia. O desenvolvimento do
escravismo determinou a retração do trabalho livre e a marginalização
da maior parte dos plebeus.
10 C
Para os romanos, a lei regulava a sociedade e todos eram iguais perante
a lei, mas vale salientar que o Imperador estava acima de todas as leis.
11 A
Não se pode falar em democracia em Roma. As disputas pelo poder
no primeiro Triunvirato acabaram levando a um período de estabilidade no governo de Júlio César, inclusive pela sua liderança e boa
relação com o exército.
12 E
A República brasileira foi inspirada na República romana. Tristemente, a
reeleição foi decidida pelos congressistas sem que o povo tomasse parte
nas discussões; no entanto, o povo compareceu às urnas no plebiscito
de 1963, no governo João Goulart, e sobre sistema e forma de governo
em 1993. As greves e reivindicações dos plebeus revelaram que nada
é conquistado ao longo da História sem conflito, revolução ou greves.
13 C
Tito Lívio, historiador romano da época do Império, procura com seu
texto justificar o expansionismo romano desde a fundação da cidade.
14 D
De fato, o texto faz referência à expansão marítima de Roma na República subjugando Cartago e a Grécia, todavia, antes, na monarquia, o
rei era escolhido pelo senado e acumulava essas funções.
15 D
Os genos eram comandados por um geronte, que reunia o poder
religioso, político, social etc. Assim, as famílias romanas, como os genos, cultuavam um antepassado comum. O patriarca em Roma tinha
plenos poderes sobre a família e seus dependentes, dando origem à
organização da propriedade e do Estado.
TC - BLOCO
Fica evidente na questão que as elites, ou classe dominante, não se
sentem sensibilizadas pela reforma agrária e nem em realizá-la; além
disso, de acordo com o texto citado, o MST é um movimento organizado que reivindica a reforma agrária sem, contudo, ter se tornado
um grupo guerrilheiro no Brasil.
A expansão de Roma teve início já no final da República, no entanto, o
apogeu dessa expansão aconteceu no Império e alcançou as dimensões
às quais a alternativa faz referência.
07 C
A expansão romana em direção ao Norte aconteceu no período republicano, como relata a tirinha.
08 C
O texto faz referência ao processo de aculturação dos romanos pela
cultura grega, mesmo sendo os dominadores dos gregos no seu processo de expansão marítima.
09 A
A expansão romana em direção à Europa Oriental teve também como
objetivo a distribuição de terras aos soldados, o que não é comum e
nem mesmo estudado ou abordado nos livros didáticos.
10 A
A conquista da península Itálica aconteceu ainda no período da República, que foi estabelecida através de um golpe dado pelos patrícios sem
a participação popular. Com a expansão, Roma conquistou colônias,
escravos e riquezas que não eram acessíveis para toda a população,
provocando desemprego e revolta em Roma. Assim, nesse sentido,
o governo de Otávio ainda representou os interesses de uma elite, a
nobreza, para conter as revoltas e rebeliões de escravos.
11 B
A expansão romana levou um paradoxo para aquela sociedade: de um
lado uma aristocracia rica que acumulava poder e prestígio em detrimento de outras classes que surgiam – artesãos, escravos e miseráveis
excluídos dos benefícios dessas riquezas.
12 E
Os cidadãos, quer fossem os patrícios em Roma, os eupátridas de Atenas ou os esparciatas em Esparta, tinham seus poderes estreitamente
ligados à posse da terra.
13 D
Durante a República, Roma conheceu uma série de lutas políticas e sociais
entre patrícios e plebeus. Com as reivindicações atendidas, Roma fez o seu
processo de expansão imperialista. No entanto, com a vinda de escravos
para Roma, os pequenos agricultores não conseguiram aguentar a concorrência dos latifúndios escravistas, o que levou muitos à falência, à ruína.
14 D
A condição da mulher romana era de respeito na sociedade, mas, no entanto, tinha seus limites determinados pelo “pater”, o chefe da família.
04
TC - BLOCO
01 C
O tribuno Caio Graco conseguiu por meio da justiça uma lei conhecida
como Lei Frumentária, a qual o Estado ficaria obrigado a vender trigo
e pão mais barato para o povo pobre de Roma.
02 B
A expansão marítima romana conhecida como Mare est nostrum fez
Roma acumular muitos escravos, contudo, com a crise do império e a
dura condição de vida dos escravos, favoreceu ao surgimento da maior
revolta de escravos no sul da península comandada por Espártaco.
03 A
As práticas, vínculos entre comandantes e comandados e, especialmente, de generais e soldados para incursões militares com objetivos
políticos, acabaram levando à crise da República Romana.
04
Ciências Humanas e suas Tecnologias
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05
01 C
Ao conquistar a “Itália” e ampliar seu domínio sobre o mar mediterrâneo, os romanos conquistaram mais territórios, e escravos, os
quais foram levados para trabalharem nos latifúndios romanos. Roma
passou, por outro lado, a acumular mais riquezas.
02 E
Após a expansão marítima Romana elevou-se o número de escravos
que passaram a ser utilizados na economia Romana, o que causou
uma nova organização na sociedade romana.
03 C
É preciso deixar claro que haviam muitas formas de escravidão em
Roma. No entanto, os maltratos e a exploração imposta pelos senhores
levaram a muitas revoltas.
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04 D
Em suas Notas sobre as eleições, Cícero relata a aproximação do candidato ao eleitor, elogiando-os e bajulando-os, o que nos faz perceber
que em Roma já havia a existência de práticas políticas clientelistas,
entre candidatos e eleitores.
O fragmento do texto de Norbert Elias, ao referir-se à premiação de
terras aos guerreiros, enfatiza a relação de suserania e vassalagem ou
o ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao senhor.
06 E
05 E
Políbios ao descrever a estrutura política da República Romana tenta
buscar um equilíbrio entre os poderes, mas, ao estudarmos a República,
percebe-se claramente o domínio político desta pelos patrícios aristocratas que controlavam as instituições políticas mais importantes, como
o senado, as magistraturas e a assembleia centuriata em detrimento
da participação do povo da plebe.
06 B
Deve-se ressaltar que na Grécia e na Roma Antiga não havia a concepção de preconceito racial, mas, antes, o desejo de domínio territorial
que levou essas civilizações a conquistarem mão de obra necessária
para os seus diversos interesses.
07 C
Tibério Graco instituiu a Lei Agrária limitando a quantidade de terras
que cada cidadão romano poderia possuir; no entanto, seu irmão Caio
a pôs em prática em dois lugares, em Cápua e Tarento.
08 A
A carta faz referência às invasões dos “Bárbaros”, que acabariam
influenciando os hábitos e as instituições romanas.
09 A
O poder do Senado, dos magistrados e do respeito às leis como fator
de liberdade irá se manter até a transição para o Principado.
10 C
Otávio, primeiro imperador romano, governou com poder divino
como “Augustus” acima da legislação romana, contudo, apoiado em
instituições fundadas durante o período republicano.
11 D
Os historiadores de modo geral estão de acordo com a estratégia de
dominação romana de dividir os inimigos e, assim, dominar.
12 C
A expansão do Império Romano ampliou o número de escravos levados
a Roma. Esse grande número de escravos nos latifúndios trouxe sérias
consequências, como: a decadência dos pequenos produtores, a proletarização de Roma e o surgimento de novas classes como artesãos.
13 D
O texto se refere à passagem da Monarquia para a República na Roma
Antiga. Organizou-se o poder político de tal forma que fosse partilhado
entre os magistrados (especialmente os cônsules) e o Senado.
TC - BLOCO
05 C
06
01 C
A excessiva fiscalização que os “Missi Dominici” faziam no império.
02 C
Carlos Magno estimulou o estudo do latim para que os nobres e funcionários pudessem ser alfabetizados. Incentivou a criação de escolas
junto aos mosteiros e chegou a contratar sábios para ministrar aulas.
03 D
A união política do Reino Franco com a Igreja vinha desde o governo
de Clovis. Mesmo não gostando de sua coroação, a princípio pelo
papa Leão III, o governo de Carlos Magno foi bastante favorecido
pela Igreja. Carlos Magno pretendia fazer do Império Carolíngio a
própria restauração do Império Romano do Ocidente.
04 C
A conversão de Clóvis ao Cristianismo daria ao Rei franco um poder
espiritual e para a Igreja, essa união com o rei, seria importante para a
proteção dos estados pontifícios das invasões de outros povos, como
o Império Bizantino.
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O Tratado de Verdun. A divisão do Reino Franco pelos netos de Carlos
Magno permitiu a fragmentação, ou seja, favoreceu a descentralização
da Idade Média.
07 C
O Tratado de Verdun, ao dividir o Império Carolíngio para os netos de
Carlos Magno, acabou promovendo uma descentralização territorial
do Império e, assim, para muitos pesquisadores, contribuindo para a
constituição do feudalismo.
08 E
Os “bárbaros” eram nômades, não conheciam a organização do Estado como os romanos. Eram guerreiros e tinham como característica
o comitatus, ou seja, a relação de fidelidade pessoal entre o chefe e
os outros guerreiros.
09 B
Com a decadência do Império Romano, os “bárbaros” se fixaram em
regiões da Europa dando origem a várias nações europeias.
10 E
Os documentos revelam ascensão e a mudança da condição social dos
ex-escravos na sociedade romana.
11 C
As causas afirmativas na alternativa relatam os motivos da queda
do Império Romano.
12 D
Com a expansão romana, os escravos passaram a ser uma classe numerosa e eram utilizados como gladiadores em Roma.
13 D
Com a queda do Império Romano, o Império Franco foi o mais importante a se organizar na Europa, hoje a atual França, antes conhecida
como Gália.
14 C
Com a divisão do Império Carolíngio pelo Tratado de Verdun, o feudalismo se consolida na Europa.
15 A
Clóvis não só unificou a Gália como torna-se o mais importante rei
da dinastia merovíngia. Foi também o primeiro a se converter ao
Cristianismo.
TC - BLOCO
07
01 A
02 D
I. Servos não tinham acesso à cavalaria, só os nobres.
II. Os servos eram os que praticavam os trabalhos pesados e não os
nobres.
III. O exercício da cavalaria era uma atividade que só pertencia aos
nobres, porque era uma atividade muito cara e tinha vários graus
até chegar o grau de cavaleiro.
IV. Esse período corresponde exatamente ao período das Cruzadas,
movimento estimulado pela Igreja tendo início no ano de 1096.
V. O objetivo da cavalaria em defender os homens despossuídos e
órfãos e não suas transgressões.
03 A
A sociedade feudal nasceu de elementos formadores, como por exemplo: dos romanos, as vilas e a prática do colonato, e dos germânicos,
a economia natural e o comitatus.
Ciências Humanas e suas Tecnologias
CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 02
05
15/04/2013 17:13:32
04 A
A crise do escravismo e a invasão dos bárbaros levou o Império Romano a fazer um processo de ruralização da economia com a prática
do colonato.
05 D
Várias foram as causas que levaram à decadência do Império Romano.
No entanto, a Europa não conseguiu acabar com as sucessivas invasões dos vários povos “bárbaros” sobre o Império Romano. Alguns
historiadores acreditam que talvez o Império tivesse se erguido, se
não fossem essas constantes invasões.
06 D
Os servos pagavam um excessiva carga tributária, além disso, a corveia, ou seja, ao trabalharem três dias na semana na terra do senhor,
produziam uma riqueza a mais para o senhor e eles, servos, não se
apropriavam de nada.
16 C
Era verdade, a mão de obra escrava não foi totalmente abolida; na
Idade Média ainda havia mão de obra escrava, servos nas terras dos
senhores e não havia distribuição igualitária. Como consequência das
cruzadas, novas técnicas de cultivo foram trazidas do Oriente para
Europa. Assim, com o tempo, novas técnicas foram desenvolvidas,
como o processo de rotação das culturas.
17 D
Com a decadência do Império Romano do Ocidente as várias tribos
de “Bárbaros” se fixaram na Europa, no entanto, os francos, na Gália,
acabaram organizando um poderoso Império.
18 C
Carlos Magno para ter o apoio dos nobres acabou dando-lhes domínios, permitindo uma descentralização do poder em troca da lealdade
dos nobres. O Tratado de Verdun foi a divisão do Império Carolíngio
aos três netos de Carlos Magno.
07 A
Além dos valores e deveres elencados na alternativa A, o cavaleiro
também tinha que proteger a Igreja, evitar o conflito entre os nobres
e proteger as viúvas e pobres.
08 E
A Igreja era uma senhora feudal que não tinha o poder espiritual, mas
político, econômico e cultural no período conhecido como feudalismo.
09 D
O ofício do cavaleiro expressa bem esse ideal guerreiro da sociedade
medieval. Realmente o item D exemplifica bem essa belicosidade.
10 C
O ofício da cavalaria era apenas para os nobres que não trabalhavam
e nem pagavam impostos, pois aos servos cabia apenas o trabalho.
11 D
Os versos citados pelo historiador Georges Duby expressam bem as
relações políticas e religiosas na sociedade feudal.
12 B
Segundo concepções estabelecidas pela Igreja, o trabalho era uma
atribuição dos servos definida por Deus, cabendo aos nobres a defesa e o governo e ao clero, os cuidados com a espiritualidade. Dada
a inferioridade social dos servos, o trabalho era indigno aos demais
grupos sociais.
A forma de trabalho predominante no sistema feudal foi servidão,
sendo insignificante a existência de escravos.
Ao final da Idade Média, o desenvolvimento das atividades comerciais
promoveu o surgimento e ascensão da burguesia, classe social que valorizava o trabalho por percebê-lo fundamental para a geração de capital.
As jacqueries foram rebeliões de camponeses contra a nobreza feudal
por concordarem com a superexploração servil motivada pela falta
de mão de obra, decorrente do declínio demográfico na Europa nos
século XIV.
13 A
A sociedade feudal estava estruturada em três ordens, nessa hierarquia
uns rezavam, o clero; uns lutavam, os nobres, e outros trabalhavam, os
servos. No entanto, deve-se lembrar que apenas os servos trabalhavam,
pois o clero não só rezava e nem os nobres só lutavam.
14 C
O quadro representa o trabalho servil, típico dos camponeses no período medieval, ainda no interior da estrutura feudal, quando o servo
estava subordinado a um senhor feudal – representado no quadro
pelo castelo – e possuía pouco conhecimento técnico. No entanto, a
rotação de culturas, deixando-se uma parte do campo em descanso,
era uma prática comum e visava reduzir o desgaste da terra.
15 E
Os servos trabalhavam nas terras da nobreza e da Igreja pagando os
mesmos impostos a ambos. A questão faz referência à talha, que era
parte da produção paga ao senhor.
06
Ciências Humanas e suas Tecnologias
CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 02
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