Boletim Agosto 08

Transcrição

Boletim Agosto 08
BOLETIM
DA UNIDADE PASTORAL DE BENAVENTE
PARÓQUIAS: BENAVENTE, SAMORA CORREIA E ST.º ESTEVÃO
Boletim on line
www.paroquiadebenavente.com
L
ANO II N.º 29 Agosto 08
Agenda
Prática sazonal?
Agosto
Verão é o tempo mais
propício e mais
desejável para as férias.
Infelizmente nem todos as
podem ter sobretudo porque a
crise económica é por demais
evidente. Bento XVI no passado
Domingo, dia 27, foi sensível a
este facto: «Não me esqueço de
quem não pode desfrutar de um
tempo de descanso e de férias:
penso nos enfermos nos
hospitais, nos encarcerados, nos
anciãos, nas pessoas sozinhas, e
em quem passa o verão no calor
das cidades. A cada um
asseguro a minha afectuosa
proximidade e a lembrança na
oração.»
Tudo, ou quase tudo pára
nas paróquias durante o Verão,
apesar de não ser nada
benéfico porque se perde o
ritmo. Mas já nos habituámos a
isso, havendo, contudo
excepções.
O
Benavente
Festa Nª Sª da Paz:
02
21h: Procissão
das velas
03
12h: Eucaristia
17h: Procissão
07
21h: Preparação
de Baptismos
Samora Correia
Festa Nª Sª da
Oliveira
15
10.30h: Eucaristia
20.30h: Procissão
(Misericórdia)
17
17h: Eucaristia
18h: Procissão
18
20.30h: Procissão
Jornada Mundial da Juventude
Sydney
Centenas de milhares de
jovens na JMJ
Peregrinos dão uma visão da
família humana unida.
A XXIII Jornada Mundial da
Juventude em Sydney foi uma
«experiência esplêndida»,
disse o Papa.
Página 3
(cont. pag 3)
F. da Charneca
Festa Nª Sª do
Carmo:
24
17h: Eucaristia
18h: Procissão
HORÁRIO DAS
CELEBRAÇÕES
VespertinaS (sábado)
Foros de Almada 16:30
Porto Alto
17:45
Benavente
18:00
Samora Correia
19:00
Caros paroquianos, chamamos a atenção para o seguinte: Nos dias e
horas a tracejado (-----) não há Eucaristia. Obrigado e BOAS FÉRIAS!
Vida Comunitária
Foros da Charneca
Festa da Catequese 07/08
No passado dia 6 de Julho, pelas 10.30h celebrou-se a festa da
catequese da nossa comunidade, presidida pelo Padre
Joaquim.
Cada ano e, tendo em conta o aproveitamento, fez o seu passo.
Frequentaram a catequese 07/08:
1º Ano – Jéssica e Norberto
2º Ano – Diana, Catarina Chitas, Diogo, André, Alexandre,
Domingos e Rui Pedro
3º Ano – Tiago, Sofia, Vanessa, Mário Rui e Catarina
4º Ano – André Filipe
5º Ano – Ana Sofia, Helena, Mário Jorge, Diogo, Emanuel, Miguel Ângelo, Mara
8º Ano – Sara, Ricardo e Nazaré
Foros de Almada
Baptismo do
Tiago
Foi num ambiente de
muita alegria que a 26/07/08 a
comunidade de Foros de
Almada celebrou o Baptismo do
Tiago Manuel Faustino
Marques, filho de Emídio Manuel
de Moura Marques e de Paula
Cristina M. Faustino Marques.
De realçar que a Paula, depois
de se ter preparado e recebido o
sacramento da confirmação
tornou-se membro activo desta
comunidade, colaborando nos
mais diversos serviços. O Tiago,
enquanto crescia no seu seio foi
vivendo tudo isto. O Emídio
também está a interiorizar estas
vivências que a seu tempo
produzirão fruto. Oxalá tenhamos aqui uma família cristã.
Foros de Almada precisa. E
porque não um organista, já que
o Emídio tem um “jeitão” para a
música?
Festa da Catequese
No dia 5 de Julho celebrou-se a Festa da Catequese da nossa
comunidade. Presidiu à Eucaristia o P. Tarcísio, rodeado dos
nossos acólitos e dos que fizeram nesse dia a sua Profissão de
Fé, todos com as suas túnicas brancas. Fizeram a 1ª
Comunhão os dois meninos do 4º ano. Todos os outros fizeram
a festa relativa ao ano de catequese que frequentaram:1º - Avé
Maria; 2º - Pai Nosso; 3º - Festa do perdão; 6º - Profissão de
Fé; 8º -Bem-Aventuranças.
Seguiu-se um lanche/convívio.
2
CALENDÁRIO
LITÚRGICO
XVIII Domingo Comum
I s 5 5 , 1 - 3 « V i n d e e
comei»Sl144; Vós abris,
S e n h o r, a v o s s a m ã o e s a c i a i s a
nossa fome.Rom8,35.37-39;
«Nenhuma criatura poderá
separar-nos do do Amor de
D e u s r » . Mt14,13-21 « To d o s
comeram e ficaram saciados».
XIX Domingo C o m u m
1 R e i s 1 9 , 9 a . 11 - 1 3 a ;
«Permanece no monte à espera
d o S e n h o r » . S l 8 4 ; Mostrai-nos o
vosso amor, dai-nos a vossa salvação.
Rom9,1-5; «Ele, que está
acima de toodas as coisas».
Mt14,22-33; «Manda que eu
vá ter contigo sobre as
águas»
Assunção da Virgem Maria
Ap11,19a;12,1-6a.10ab
«Apareceu uma mulher
revestida com o sol e a lua
debaixo dos pés». Sl 44;
À Vo s s a d i r e i t a , S e n h o r, a
Rainha do Céu, ornada de oiro
m a i s f i n o . 1 Cor15,20-27« E m
Cristo todos serão restituidos à
v i d a » L c 1, 3 9 - 5 6 ; « O To d o
Poderoso
fez em mim
grandes coisas».
XX Domingo Comum
Is56,1.6-7; «Casa de oração
para todos os povos»Sl66;
L o u v a d o s e j a i s , S e n h o r, p e l o s
povos de toda a terra.
R o m 11 , 1 3 - 1 5 . 2 9 - 3 2 ; « A g o r a
a l c n ç a s t e s
m i s e r i c ó r d i a » Mt15,21-28;
«Mulher, é grande a tua fé».
Prática sazonal?
(Cont.)
(Por exemplo, o caminho
Neocatecumenal não pára,
continua no seu ritmo, esteja
quem estiver). Porém, nunca a
Igreja disse para se parar em
relação à prática dominical.
Infelizmente notamos que muitos
católicos considerados
praticantes (já não falamos nos
outros) o fazem. As nossas igrejas,
nesta altura, estão sempre a
“meio gás”. Então crianças
praticamente não se vêm.
É certo que muitas pessoas
saiem para férias. Mas há muitos
que ficam e pura e simplesmente
também tiram férias para a
celebração dominical. É a tal
prática sazonal, de Outubro a
Junho.
Em relação aos que saiem,
será que onde se encontram
procuram ir à Eucaristia
Dominical? Ou férias são férias e
por isso… Se o espírito pode
passar bem sem o alimento
durante as férias porque não se
faz o mesmo em relação ao
corpo?
P. Tarcísio Pinheiro
XXI Domingo Comum
Is22,19-23 «Porei aos seus ombros a
chave da casa de David» Sl137; Por
Vo s s a m i s e r i c ó r d i a , n ã o n o s
abandoneis, Senhor. Rom11,33-36;
«D´Ele procedem, por Ele subsistem e
a Ele se destinam todas as coisas»
Mt16,13-20; «Tu és Pedro e dar-te-ei
as chaves do Reino dos Céus».
XXII Domingo Comum
Jer20,7-9; «Vós me cativastes,
Senhor, e eu deixei-me cativar» Sl62;
A minha alma tem sede de vós, Senhor.
Rom12,1-2; «Oferecei-vos a vós
mesmos como vítima viva». Mt16,2127; «Se alguém quiser seguir-Me,
renegue-se a si mesmo».
Boletim (in)formativo interparoquial
Redacção e Composição:
Pe.Tarcísio Pinheiro e Pe. Joaquim Pinheiro
Revisão: Luís Rodrigues
Impressão: Gráfica Rodrigues
Residência Paroquial
Praça da República, nº 24
2130-037 BENAVENTE
Tel/fax: +351 263589244
Web site: www.paroquiadebenavente.com
E-mail: [email protected]
[email protected]
[email protected]
Humor
O Pai abriu a carteira e notando que lhe
faltava dinheiro repreendeu o filho. A mãe
defendeu-o dizendo:
- Não sabes se foi ele. Podia ter sido
também eu, por exemplo.
- Não, disse o marido, porque se fosses tu
a carteira ficava limpa, e ainda deixaram
algum!
Um casal já há muito que não se falava.
Um dia o marido precisando de levantar-se cedo, deixou à mulher um papelinho
para que o acordasse às seis horas. Mas
quando acordou já eram nove. Só então
notou que também tinha na mesinha de
cabeceira um bilhete da mulher que dizia:
“Acorda que já são seis horas”!
3
Jornada Mundial
da Juventude
O pontífice afirmou num pequeno
discurso para agradecer aos
voluntários que trabalharam no
evento:
«Alegro-me por esta oportunidade
de poder despedir-me de todos
vós e dizer-vos que a experiência
desta semana foi esplêndida»,
disse o Santo Padre. «Nestes dias,
fomos testemunhas directas da
alegria que encontram na própria
fé tantos milhares de jovens, e
pudemos exprimir o nosso louvor
e gratidão a Deus pela sua
bondade para connosco.»
Aludindo ao tema do evento, o
bispo de Roma disse aos
voluntários: «Os vossos esforços
prepararam o terreno para que o
Espírito descesse impetuosamente, plasmando vínculos de
unidade e amizade entre jovens
originários de ambientes culturais
profundamente diversos e
revigorando o seu amor a Cristo e
à sua Igreja». Bento XVI ainda
disse que os jovens
representaram o catolicismo da
Igreja.«Nas multidões que se
juntaram aqui em Sidney vimos
uma expressão concreta da
unidade na diversidade da Igreja
universal, vimos uma perspectiva
em miniatura daquela família
humana unida por que anelamos»,
exclamou. «Na força do Espírito,
possam estes jovens tornar
realidade no mundo de amanhã
uma tal visão».
(in Zenit)
Para reflectir
Mas, como era modesto e tímido, nada
confessava desse seu gesto.
Por essa ocasião, conta-se, um homem
perdeu-se na serra e, vagueando, , como era
viajado e conhecedor, recordou sabedorias
antigas, e pegando numa faca de mato
arrancou-o, abriu-o ao meio e bebeu a água
muito fresquinha. Desta forma, o homem
ganhou novas forças e salvou-se de uma
morte certa.
O pobre cacto, esse, coitado, morreu. Mas a
rosa aprendeu a lição;se aprendeu! Desde
logo suspeitou se ainda estava viva, ao cacto
o devia. Fora dele, sem dúvida, a água que
impedira que ela murchasse e secasse. Teve
por isso de reconhecer: nem só a beleza é
coisa importante. Afinal, o cacto, a cuja
presença nunca ligara, salvara a vida de um
homem. E então chorou, arrependida, por
não ter tido tempo, ocupada com a sua
beleza como sempre estivera, de reconhecer
e dar valor ao vizinho. Debruçou-se a seguir
sobre os seus restos, num abraço de
despedida. Disse-te há pouco, a natureza é
cheia de desígnios e só ela os entende. Nós
não podemos nada contra ela. Pois sucedeu
uma coisa inesperada: ao dar-se aquele
abraço, os picos do cacto espetaram-se no
caule da rosa. Não, não, ela não sentiu dor
nenhuma. A flor até ficou reconhecida por isso
ter sucedido. Era a última homenagem
prestada à valente planta. E aqui tens: a partir
desse dia as rosas passaram a nascer com
espinhos.
A história da Rosa
Sabes, meu filho,
não há rosas sem
espinhos. Pois é,
concordei eu. Mas
nem sempre foi
assim. Sabias? Isso já
não, confessei. É
verdade meu filho,
tempos havidos, as
rosas não tinham
espinhos, como
qualquer outra flor. A velhota despertara-me a
curiosidade. Queres saber o que se passou
entretanto? Claro, queria mesmo. Então escuta
com atenção.
Como te disse, tempos houve em que as rosas não
tinham espinhos. Aqui na Serra, também não
havia tanta flor, tudo estava coberto de matagal
e os lobos eram mais do que os espinheiros. A
Natureza tem muita força, ela rege a vida do
Universo, predestina tudo, a vida dos animais, das
plantas e dos homens. Um dia, por desígnios seus,
apareceu uma bela rosa, uma rosa mais bela do
que qualquer outra, crescendo sozinha no meio
do mato. As abelhas e as mariposas logo levaram
a notícia em todas as direcções e nunca mais a
rosa deixou de ser visitada por verdadeiros
enxames desses simpáticos insectos. Talvez por
isso, quem sabe, mas não lhe podemos levar muito
a mal, tornou-se um poucochinho vaidosa.
Fechando os olhos à beleza que a rodeava – a
Serra é muito bela, não achas? – fechando os
olhos à beleza que a rodeava, ia eu dizendo, a
rosa nem sequer se apercebeu de que quase
junto ao caule, nascera e crescia um gordo cacto.
Esta planta é muito humilde, talvez por se
considerar feia e horrível, com os seus picos
sempre espetados contra inimigos, uns
verdadeiros e outros imaginários. O cacto desta
história sentia-se ainda mais humilde e triste por ter
uma vizinha que não lhe ligava. Viveram assim
durante muito tempo as duas plantas: uma lá no
alto, vistosa, a outra rente ao chão, modesta. Mas,
um dia, ah!, aconteceu uma coisa de pasmar.
Sofria-se nesse momento uma pavorosa seca. A
nossa rosa, porém, mantinha o viço como se todos
os dias fosse regada. As raízes continuavam a
sentir o subsolo húmido e a criar seiva para a flor
permanecer de pé e não desmaiar de cor. Como
era possível tal coisa? Apenas porque o cacto
tinha no interior um reservatório de água e, de
quando em vez, libertava alguma dessa água
para a terra.
Gorjão Duarte
A Minha Amiga Serra
Lisboa, Livros Horizonte, 1990
A Criança mais carinhosa
Escritor e conferencista, Leo Buscaglia contou que
uma vez lhe pediram que fosse júri de um concurso.
O objectivo do concurso era encontrar a criança
mais carinhosa. Quem ganhou foi um menino de
quatro anos, cujo vizinho do lado era um homem
idoso que perdera recentemente a mulher. Ao ver o
homem a chorar, o
rapazinho entrou no
quintal dele, subiu-lhe para
o colo e ficou ali sentado.
Quando a mãe lhe
perguntou o que dissera ao
vizinho, o rapazinho
respondeu:
— Nada, só o ajudei a
chorar.
Ellen Kreidman
Canja de galinha para a
alma
Mem Martins, Lyon Edições,
2002
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