Como Exportar: Panamá
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Como Exportar: Panamá
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO EXPORTAR PANAMÁ MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Seção de Estudos e Publicações Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 62 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Seção de Estudos e Publicações - SEP Embaixada do Brasil na Cidade do Panamá Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o status jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos desenvolvidos e em desenvolvimento, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. O texto do presente estudo foi finalizado em agosto de 1995 CDU - B823c 1995 Panamá. Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Informação Comercial Como Exportar: Panamá, Brasília, 1995. (Col. Estudos e documentos de comércio exterior, CEX 62). 1. Brasil - Comércio exterior - Panamá 2. Panamá - Comércio Exterior - Brasil I. Série. II. Título. SUMÁRIO INTRODUÇÃO DADOS BÁSICOS I - Aspectos gerais 1. Geografia 2. População, centros urbanos e nível de vida 3. Transportes e comunicações 4. Organização política e administrativa 5. Organizações e acordos internacionais II - Economia, moeda e finanças 1. Conjuntura econômica 2. Principais setores de atividade 3. Moeda e finanças III - Comércio exterior 1. Evolução recente: considerações gerais 2. Direção 3. Composição 4. Promoção 5. Incentivo às exportações IV - Relações econômicas Brasil-Panamá 1. Intercâmbio comercial bilateral 2. Balanço de pagamentos bilateral 3. Investimentos bilaterais V - Acesso ao mercado 1. Sistema tributário 2. Sistema tarifário 3. Classificação das mercadorias 4. Base de incidência 5. Aplicação de imposto de importação 6. Outras taxas ou gravames à importação 7. Regulamentação das importações VI - Estrutura de comercialização 1. Canais de distribuição 2. Compras governamentais 3. Promoção de vendas 4. Práticas comerciais 5. Operações financeiras VII - Recomendações às empresas brasileiras 1. Informações sobre tarifas e regulamentações de importação 2. Obtenção de informações no Brasil 3. Remessa de amostras e material publicitário 4. Embarques 5. Canais de distribuição 6. Promoção de vendas 7. Utilização de serviços de consultoria de marketing 8. Práticas comerciais 9. Designação de agentes 10. Reclamações, litígios e arbitragem comercial 11. Viagens de negócios 12. Assistência profissional, no Panamá, aos empresários brasileiros ANEXOS I - Endereços 1. Órgãos oficiais 2. Empresas brasileiras no Panamá 3. Câmaras de comércio no Panamá 4. Principais entidades de classe locais 5. Principais promotores de feiras e exposições 6. Principais bancos 7. Meios de comunicação 8. Consultoria de marketing 9. Aquisição de documentação 10. Companhias de transporte com o Brasil II - Informações práticas 1. Fretes 2. Comunicações com o Brasil: tarifas panamenhas 3. Moeda 4. Pesos e medidas 5. Principais feriados 6. Fusos horários 7. Horário comercial 8. Tensão elétrica 9. Períodos recomendados para viagens 10. Vistos 11. Vacinas 12. Alfândega e câmbio 13. Hotéis e apart-hotéis BIBLIOGRAFIA INTRODUÇÃO Este trabalho objetiva fornecer informações básicas aos exportadores brasileiros desejosos de iniciar ou ampliar suas atividades no Panamá. Abrange aspectos que poderão ser úteis para melhor conhecimento do país. O Panamá, dotado de excepcional localização geográfica, situa-se no ponto mais estreito do istmo centroamericano, e conta com o único canal que une o Atlântico e o Pacífico, além de portos nos dois oceanos. Desde a descoberta da América, surgiu como empório e via de passagem do comércio entre as colônias e a Espanha. Posteriormente, ao separar-se da Colômbia, em 1903, e com a construção do Canal do Panamá, inaugurado em 1914, converteu-se em ponto de passagem obrigatório para a navegação internacional (cerca de 15.000 barcos cruzam a via interoceânica todos os anos). Graças à sua histórica tradição comercial e ao Canal, o Panamá estruturou um Centro Bancário Internacional, e a Zona Livre de Colón, bem como outros serviços ligados ao transporte marítimo e às operações comerciais internacionais. A capital, a Cidade do Panamá, qualifica-se como um importante centro comercial. Seus empresários e seus profissionais e banqueiros caracterizam-se pelo bilingüismo, pelo dinamismo e criatividade. Formam-se ou se aperfeiçoam nas melhores universidades dos EUA e Europa. Encontram-se em contacto permanente com as mais importantes praças financeiras e comerciais. Para tanto dispõem de moderno sistema de comunicações. A cidade oferece, ademais, variada e ampla estrutura hoteleira. Muitos aspectos identificam o Brasil com o Panamá. Tanto no Brasil quanto no Panamá aos contingentes indígenas originais, acrescentaram-se imigrantes europeus, africanos, orientais, árabes e de outras origens. Embora absorvendo populações tão diversas, o Brasil e o Panamá criaram e afirmaram sua própria identidade. Ambos são nações latinoamericanas pela história, pela geografia e pela cultura, cujas economias se complementam naturalmente. O Brasil, como grande produtor industrial, agrícola e mineiro; o Panamá, como significativo pólo de distribuição. A renda per capita do Panamá alcançou, em 1994, US$ 2.669, a maior da América Central. A economia cresce ao ritmo de 5% ao ano. O mercado interno não é amplo, mas o Panamá oferece ao empresário estrangeiro um ambiente propício aos negócios e uma atmosfera positiva em relação à livre empresa. Vigem os mesmos direitos tanto para os nacionais quanto para os estrangeiros. Nada proíbe os estrangeiros de adquirir uma empresa panamenha. Ademais, a Zona Livre de Colón constitui-se em importantíssimo pólo de redistribuição de mercadorias de todas as partes do mundo, sobretudo para a América Central, América do Sul e Caribe. Também cumpre ressaltar o papel do Centro Bancário Internacional do Panamá: é livre a transferência de divisas no único país latino-americano em que circula, oficialmente, o dólar, o que ocorre desde 1904. Pontos óbvios que distinguem o Brasil do Panamá são suas dimensões geográficas e populacionais, além do nível de relacionamento com os países do Mar das Caraíbas, desde a Venezuela até o México e os EUA. O Brasil já está presente com certo número de empresas e bancos. Há certamente espaço para muitos mais. Em 1994, o Brasil exportou para o mercado panamenho US$ 86,1 millhões, equivalentes a 0,2% do total de nossas exportações no mesmo período. Em função da estabilidade política e econômica e do revigoramento do setor exportador brasileiro, é de se prever que nossas exportações para este mercado evoluirão favoravelmente. PANAMÁ: DADOS BÁSICOS Capital: Panamá Superfície: 75.517km² População: 2,61 milhões de habitantes (est. julho/94) Densidade demográfica: 34,6 habitantes/km² (1994) Força de trabalho: 950 mil pessoas (est. 1994) Taxa de desemprego: 13,8% Principais cidades: Panamá (capital), Colón e David PIB, a preços de mercado: US$ 6,96 bilhões (est. 1994) US$ 6,57 bilhões (1993) PIB per capita US$ 2.699 (est. 1994) US$ 2.564 (1993) Comércio exterior: Panamá (1994) Importações: Exportações: US$ 2,2 bilhões-FOB US$ 0,6 bilhão-FOB Zona Livre de Colón (est. 1994) Importações: US$ 5,0 bilhões Reexportações: US$ 5,5 bilhões Intercâmbio comercial Panamá-Brasil Exportações para o Brasil (jan-nov/1994): Importações originárias do Brasil (1994) : US$ 11,8 milhões US$ 85,8 milhões I - ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e superfície O Panamá, com uma superfície de 75.517 km2, limita-se a oeste com a Costa Rica, a leste com a Colômbia, ao norte com o Oceano Atlântico, com um litoral de cerca de 788 km no Caribe, e ao sul com o Oceano Pacífico. A localização geográfica privilegiada e a importância do Canal justificam a vocação panamenha para o comércio internacional. A costa marítima, bem como um grande número de ilhas tropicais em ambos os oceanos, conferem ao país um vasto potencial turístico. Regiões geográficas e clima Cerca de três quintos da superfície são montanhosos, com vegetação de floresta equatorial. Há programas governamentais de reflorestamento, mas tais programas se mostram insuficientes para acompanhar o ritmo de desmatamento. O clima é do tipo tropical úmido, com temperaturas médias que oscilam entre 26ºC e 28ºC. A estação seca vai de janeiro a abril, e a chuvosa, de maio a dezembro (o clima assemelha-se ao de São Luís do Maranhão). A Zona do Canal é formada por uma faixa de 16 km de largura e 80 km de comprimento, ligando o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico. Há previsão de que a área do canal, hoje sob controle americano, passe ao controle dos panamenhos no ano 2.000. 2. População, centros urbanos e nível de vida População Em 1994, a população estava estimada em 2,61 milhões de habitantes, ou 34,6 habitantes por km2, dos quais mais de 50% viviam nas cidades. A maior parte da população rural vive do lado do Pacífico, a oeste do canal. A Cidade do Panamá, capital e principal cidade do país, com mais de meio milhão de habitantes, situa-se na costa do Oceano Pacífico, junto à saída do Canal. Colón, na saída do Canal para o Mar das Caraíbas, a 76km a noroeste da capital, com 140.908 habitantes em 1990, possui a maior Zona Livre do hemisfério, onde operam cerca de 1.600 firmas internacionais. Outra cidade importante é David, que possuía 102.678 habitantes em 1990. O crescimento demográfico médio no país é de 2% ao ano. Indicadores demográficos (em 1.000 habitantes) _________________________________________________________________________ Habitantes Partic. (%) _________________________________________________________________________ População economicamente ativa (1994)(1) População de 0 a 14 anos (1990) População de 15 a 59 anos (1990) População acima de 60 anos 950 842 1.396 182 36,4 34,8 57,7 7,5 Fonte: ONU (1) Estimativa Idioma e religião Como os demais países latino-americanos, o Panamá é predominantemente católico. Os protestantes chegam a 12% da população. O idioma oficial é o espanhol, mas a tradicional presença norte-americana acarretou o uso do inglês e outras peculiaridades, como o sistema de pesos e medidas. Na Cidade do Panamá e em Colón encontram-se muitos imigrantes chineses, hindus, europeus e árabes. Nas províncias interioranas, o componente étnico é mais homogêneo, predominando a miscigenação hispano-indígena. Principais indicadores sócio-econômicos ______________________________________________________________ PIB per capita em US$ correntes (1994)(1) 2.669 Habitantes por automóvel de passageiro (1992) 10 Habitantes por linha telefônica (1991) 9 Habitantes por televisor (1991) 6 Habitantes por médico (1990) 880 Taxa de mortalidade infantil por 1.000 nasc. (1991) 21 Fonte: ONU (1)Estimativa 3. Transportes e comunicações Transportes Rede rodoviária A Cidade do Panamá é de fácil acesso por estrada de rodagem. A Rodovia Panamericana conecta o Panamá com os outros países centro-americanos. Todavia, a ligação com a Colômbia ainda não se completou. Não há, portanto, transporte rodoviário para o Brasil e América do Sul. O transporte coletivo urbano não é eficiente, mas os táxis são abundantes. O serviço de rádio-taxi está equipado com veículos de boa qualidade e ar condicionado. Transportes marítimos Por estar situado nas principais rotas de navegação do mundo e contar com portos em dois oceanos, o Panamá é um centro natural de navegação e distribuição para os mercados internacionais. Os principais portos, Cristóbal e Balboa, nas extremidades atlântica e pacífica do Canal, operam 75% do comércio internacional do país. Navios com rota entre a costa leste dos Estados Unidos e a Ásia transportam cerca de 38% de sua carga total através do canal, sendo que os maiores usuários são os Estados Unidos e o Japão. Transportes aéreos O Aeroporto Internacional de Tocumen, a 19km do centro da Cidade do Panamá, pode receber qualquer avião comercial. Oferece vôos frequentes para as principais cidades da América do Norte, Central e do Sul, e tem ligações diretas com a Europa. Do Brasil, os vôos da VARIG são feitos em conexão via Caracas ou Bogotá. Comunicações A Cidade do Panamá conta com uma adequada infra-estrutura de serviços, entre os quais os de natureza pública, bancários e de comunicações. Três são os principais jornais diários do país: La Prensa (liberal e independente, com tiragem estimada de 20.000 exemplares), El Panamá América (conservador) e La Estrella de Panamá (oposição). Cabe mencionar ainda Crítica Libre e El Siglo, de caráter mais sensacionalista e dirigidos sobretudo às classes populares. Existe uma revista mensal sobre assuntos econômicos e comerciais - Análisis. A TV tem três canais mais importantes: RPC (4), TVN (2) e Telemetro (13). Há também a TV Educativa (11) e a TV da Igreja Católica (5) . O telejornalismo é ativo. Os hotéis e as classes média e alta têm as múltiplas opções de TV a cabo (emissoras norte-americanas e européias e o informativo noturno do SBT, entre outras) e de antenas parabólicas. O rádio é o veículo de comunicação popular de maior alcance. Há aproximadamente 180 frequências, entre emissoras localizadas na capital e suas subsidiárias no interior. Os serviços de telefone, telex e fax são de boa qualidade, e novas linhas podem ser instaladas até de um dia para o outro. Prevê-se para breve a instalação da telefonia celular. Há sistemas de telefone portátil que, por ora, a substituem. Nos serviços postais, não há entrega domiciliar de correspondência. É comum o uso da caixa postal. Numerosos serviços especiais de entrega internacional de correspondência, tipo courier, possuem agências na capital. 4. Organização política e administrativa Organização política De 1903 a 1968, as oligarquias locais dominaram, sucedidas por 21 anos de regime militar. O Presidente Guillermo Endara, legitimamente eleito, tomou posse após a intervenção norte-americana, em l989. Em 1994 foi eleito o atual Presidente, Ernesto Pérez Balladares. A Constituição consagra a clássica divisão em três poderes. O Executivo constitui-se de um Presidente, dois Vice-Presidentes e os Ministros de Estado. Aqueles são eleitos por cinco anos, por votação popular direta. São relevantes, ainda, a Auditoria Geral da República, o Tribunal Eleitoral e o Ministério Público. O Poder Judiciário reside na Corte Suprema, nos tribunais e nas demais cortes estabelecidas por lei. O Legislativo, unicameral, é integrado pela Assembléia Legislativa, com 67 legisladores, escolhidos pelo voto popular direto e distrital por cinco anos. Há total liberdade de expressão, reunião e associação. As forças armadas foram dissolvidas em 1990. Os principais órgãos em nível ministerial no Panamá são: . Ministerio de Comercio y Industrias - MICI . Ministerio de Desarrollo Agropecuário - MIDA . Ministerio de Educación . Ministerio de Gobierno y Justicia . Ministerio de Hacienda y Tesoro . Ministerio de Obras Públicas - MOP . Ministerio de Planificación y Política Económica - MIPPE . Ministerio de Relaciones Exteriores . Ministerio de Salud . Ministerio de Trabajo y Bienestar Social . Ministerio de Vivienda - MIVI Organização administrativa O Panamá é uma República Presidencialista, constituída por nove províncias e três reservas indígenas autônomas. 5. Organizações e Acordos Internacionais O Panamá é membro de numerosas organizações internacionais, entre as quais incluem-se a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Pertence também, dentre outros, aos seguintes organismos internacionais FMI - Fundo Monetário Internacional; BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento; AID - Associação Internacional de Desenvolvimento; FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura; G77 - Grupo dos 77 BID - Banco Interamericano do Desenvolvimento INTELSAT - Organização Internacional de Telecomunicações via Satélite SELA - Sistema Econômico Latino-Americano II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura econômica A economia panamenha vem apresentando altas taxas de crescimento desde 1960 com a expansão das atividades no Canal do Panamá. Nos anos 80, entretanto, além da crise do petróleo com o consequente empobrecimento da América Latina, a economia foi significativamente afetada pelos conflitos na América Central. As sanções impostas pelos EUA, em 1987, refletiram negativamente no desempenho econômico do país nos dois anos seguintes, com o Produto Interno Bruto caindo 15,6%, em 1988 e 0,6%, em 1989. Em dezembro de 1989, com a invasão norte-americana no país e a derrubada do regime do General Noriega, as sanções comerciais contra o Panamá foram retiradas e as relações com os credores reestabelecidas. O PIB voltou a crescer em 1990, atingindo, no ano seguinte, incremento recorde de 9,6%, fato que posicionou o país como uma das economias mais prósperas da América Latina. Tal incremento foi causado pela expansão bancária e pelo desempenho da Zona Franca de Colón e do Canal do Panamá. A ZFC conta com 460 empresas estrangeiras instaladas e é considerada a segunda maior zona livre de comércio do mundo, após Hong Kong. Em 1993, a Zona Franca de Colón participou com 9% na formação do PIB. Em 1995, foi promulgada a Lei de Universalização dos Incentivos Tributários à Produção, que prevê a redução de impostos para a produção nacional e, em contrapartida, um aumento no imposto de renda das empresas estrangeiras instaladas no Panamá - de 8,5% para 15%. É esperado um impacto nos resultados de 1995, uma vez que as multinacionais, principalmente as asiáticas, estão transferindo seus centros de distribuição para outras cidades em razão dos custos operacionais elevados. Em valores, o PIB passou de US$ 4,6 bilhões, em 1988, para US$ 6,6 bilhões, em 1993, apresentando uma taxa média de crescimento da ordem de 7,5% ao ano. A composição do PIB panamenho difere da maioria dos países da América Latina. Em 1993, o setor serviços foi o responsável por 65,7% do Produto Interno Bruto, seguido pelos setores secundário, com 14,4%, e primário, com 10,2%. Produto Interno Bruto, a preços de mercado, 1990-1994 (em US$ milhões) __________________________________________________________________________________ 1990 1991 1992 1993 1994 __________________________________________________________________________________ PIB Crescimento real (%) Fonte: FMI (1) Estimativa 5.009,4 4,6 5.496,4 9,6 6.015,4 8,5 6.564,9 5,4 6.965,0(1) 4,7 Formação do PIB, por principais setores de atividades, 1991 e 1993 (em % sobre o total) _________________________________________________________________ Setores de atividade 1991 1993 _________________________________________________________________ Agricultura, silvicultura e pesca 11,3 10,2 Indústria e mineração 9,6 8,3 Construção 7,3 6,1 Transportes e comunicações 25,4 20,3 Comércio, hotéis e restaurantes 12,1 12,7 Serviços bancários e financeiros 14,4 19,3 Governo 10,0 13,4 Outros 9,9 9,7 Total _________________________________________________________________ 100,0 100,0 Fonte: The Economist Intelligence Unit - EIU Desde 1990, o Panamá tem registrado taxas de inflação muito inferiores à média latino-americana. No quinquênio 1990-1994, o maior valor registrado foi 1,8%, em 1992, e o menor, no ano seguinte, apenas 0,5%. Em 1995, entretanto, a desvalorização do dólar frente às moedas européias e ao yen japonês deverá provocar alta nos preços internos, devido aos custos mais elevados dos produtos importados. A estimativa é de que a taxa de inflação fique em torno de 2,0% (EIU). Variação anual do índice de preços ao consumidor, 1990-1994 (em %) ___________________________________________________ 1990 1991 1992 1993 1994 ___________________________________________________ ____________________________________________ 0,8 1,3 1,8 0,5 1,3 Fonte: FMI O alto nível de desemprego no país é um dos mais sérios problemas da economia. Nos últimos vinte anos, o aumento da oferta de empregos tem sido menor que o crescimento da mão-de-obra, gerando um déficit de empregos que tem se expandido a cada ano. Em 1994, o número de desempregados no país era de 135 mil pessoas, ou seja, 13,8% da força de trabalho. Taxa de desemprego, 1990-1994 (em % da força de trabalho) ______________________________________________________ 1990 1991 1992 1993 1994(1) ______________________________________________________ ____________________________________________ 11,7 15,7 13,0 13,2 13,8 Fonte: EIU, a partir de dados da Contraloría General de la Republica. (1) Estimativa 2. Principais setores de atividade a) Agropecuária, silvicultura e pesca O setor primário, responsável por 10,2% do PIB, ocupa perto de 30% da força de trabalho. O Panamá tem condições favoráveis para o desenvolvimento de várias culturas agrícolas, tais como banana, açúcar, café, cacau, tabaco, batata, arroz, milho e feijão. Nos últimos anos, o governo vem promovendo a produção e exportação de produtos agrícolas não tradicionais como sucos de frutas, hortaliças e legumes frescos. Os principais produtos são: a banana, que representa cerca de 75% das exportações do setor, e a cana-de-açúcar. Nos últimos anos, no entanto, os produtores vêm enfrentando uma série de dificuldades. Medidas protecionistas (tanto das Comunidades Européias, no caso da banana, quanto dos EUA, no caso do açúcar), falta de chuvas e a queda nos preços internacionais afetaram significativamente a produção. A produção de bananas, em 1992, foi apenas 5% superior à média do final dos anos 70, enquanto a safra de cana-de-açúcar em 1992 foi cerca de 60% inferior à média do período 1979-81. A criação de gado ocupa 70% das terras disponíveis (excluindo-se florestas e terras ociosas) e absorve mais da metade dos créditos destinados ao setor agrícola. A fim de incentivar a produção e exportação de produtos agropecuários e agroindustriais, o governo reduziu em 30% as tarifas de energia elétrica das áreas produtoras e isentou do imposto de renda os ganhos com juros e comissões sobre empréstimos e facilidades para o desenvolvimento das atividades ligadas à agroindústria. No período 1988-92, tais incentivos resultaram em aumentos significativos na produção de carne bovina (+17,6%), carne suína (+10,0%), carne de aves (+36,4%), leite (+15,5%) e ovos de galinha (+15,9%) A produção de pescados é a segunda fonte de exportações, sendo que o camarão representa 84% da arrecadação da indústria pesqueira. Investimentos têm sido feitos com o objetivo de ampliar e modernizar o processamento, armanazenamento e comercialização de camarões e outras espécies marinhas. Foi construído o porto de Vacamonte com toda a infra-estrutura adequada para a instalação da indústria pesqueira. Produção agropecuária e rebanho: itens selecionados, 1988 e 1992 __________________________________________________________________ Descrição 1988 1992(1) __________________________________________________________________ Bovinos (1.000 cabeças) 1.423 1.400 Suínos (1.000 cabeças) 211 257 Aves (1.000) 6.201 9.000 Cana de açúcar (1.000 t) 1.319 1.400 Bananas (1.000 t) 1.081 1.110 Arroz (1.000 t) 183 165 Milho (1.000 t) 97 95 Café (1.000 t) 13 12 Carne bovina (1.000 t) 51 60 Carne suína (1.000 t) 10 11 Carne de aves (1.000 t) 22 30 Leite (1.000 t) 110 127 Ovos (1.000 t) _________________________________________________________________ 10.355 12.000 Fonte: FAO (1) Estimativa b) Indústria O setor industrial panamenho está voltado para o processamento de produtos agrícolas. A produção de alimentos carnes, peixes e laticínios, bebidas e cigarros soma 50% do total da participação industrial na composição do PIB. A indústria cresceu a altas taxas na década de 70, mas perdeu a aceleração na década seguinte. Em 1984, foi posto em prática o Programa de Ajuste Estrutural que previa, entre outras medidas, o crescimento do setor privado, particularmente nas atividades orientadas para exportação. Em 1986, incentivos legais reduziram barreiras alfandegárias por cinco anos, estimulando as empresas a aparelhar suas indústrias, aumentar sua produtividade e acelerar o processo de substituição de importações. A crise política de 1987-89 interrompeu o processo de ajustamento e a produção industrial caiu 26,6% em 1988 e 5,5% em 1989. A reconstrução e a retomada do crescimento teve suporte financeiro dos Estados Unidos, aquecendo, principalmente o setor da construção civil. A produção industrial apresentou um crescimento de 9,5% ao ano em 199092 e de 7% em 1993. A indústria alimentícia apresentou aquecimento, no período de 1992-93, de 5% ao ano e a do vestuário registrou incremento graças à ampliação das cotas de exportação para os Estados Unidos. c) Serviços As principais atividades econômicas do país - o Canal, o setor bancário internacional e a Zona Livre de Colón representam cerca de 50% do PIB. A abertura da economia, aliada à recuperação econômica dos países latino-americanos impulsionam o crescimento da Zona Livre de Colón. Em 1994, a Zona de Colón registrou crescimento de 9,5% em relação ao ano anterior, quando o fluxo comercial foi de US$ 9,6 bilhões. No primeiro quadrimestre de 1995, o incremento foi da ordem de 14%, tendo como base o mesmo período de 1994. O setor financeiro foi duramente afetado pela crise política de 1987-89 e mostrou aquecimento a partir de 1990. Os serviços bancários cresceram 12,8% entre maio de 1993 e maio de 1994. As transações na bolsa de valores somaram, em 1994, US$ 290 milhões, representando um aumento de 44% em relação ao previsto. d) Energia A matriz energética do país é baseada em duas fontes principais: o petróleo (importado) e a hidroeletricidade. Existem reservas de carvão, mas a exploração comercial ainda está em estágio inicial. Outras fontes alternativas como a madeira, o carvão vegetal e o bagaço-de-cana também são utilizados. Consumo final de energia, por fonte, 1993 (em %) __________________________________________ Petróleo 72,1 Eletricidade 9,8 Carvão 1,8 Outros 16,3 Total 100,0 __________________________________________ Fonte: EIU, a partir de dados da Energy Data Associates. 3. Moeda e finanças Moeda Circula no Panamá apenas o dólar norte-americano. A moeda nacional, de caráter apenas escritural, é o balboa (B/). A taxa de câmbio, portanto, é: B/. 1,00 = US$ 1,00. Contudo, existem moedas divisionárias do balboa, do mesmo peso, espessura e tamanho que a moeda norte-americana. Balanço de pagamentos Balanço de pagamentos, 1989-1993 (em US$ milhões) ________________________________________________________________________________________ Discriminação 1989 1990 1991 1992 1993 ________________________________________________________________________________________ A. Balança comercial (fob) -403 -488 -815 -880 -853 Exportações 2.681 3.316 4.146 5.012 5.299 Importações 3.084 3.805 4.961 5.892 6.152 ________________________________________________________________________________________ (continuação da página anterior) (continua na paágina seguinte) (em US$ milhões) ________________________________________________________________________________________ Discriminação 1989 1990 1991 1992 1993 ________________________________________________________________________________________ B. Serviços (líquido) 488 439 547 677 743 Receita 2.101 2.204 2.247 2.414 2.347 Despesa 1.613 1.765 1.700 1.737 1.604 C. Transferências unilaterais (líquido) 70 96 109 119 111 D. Transações correntes (A+B+C) 155 47 -159 -84 1 E. Movimento de capitais (líquido) -566 -785 -829 -673 -605 A longo prazo -52 -80 -46 -147 -600 A curto prazo -514 -705 -783 -526 -5 F. Erros e omissões -421 377 565 444 196 G. ________________________________________________________________________________________ Saldo (D+E+F) -832 -361 -423 -313 -408 Fonte: FMI Reservas internacionais, 1990-1994 No período 1990-94, as reservas panamenhas aumentaram de US$ 342,9 milhões para US$ 703,6 milhões, o que representa variação de 105,2%. Embora expressivo, o resultado é inferior ao crescimento das reservas totais da América Latina, que foi de 120,6% no mesmo período. (em US$ milhões) ___________________________________________________ 1990 1991 1992 1993 1994 ___________________________________________________ 342,9 ___________________________________________________ 499,2 504,6 597,5 703,6 Fonte: FMI Em abril de 1995, as reservas internacionais panamenhas totalizavam, US$ 696,1 milhões, dos quais 95,2% eram representados por divisas conversíveis. Reservas internacionais, abril de 1995 (US$ milhões) _____________________________________________________________ Discriminação 1995 % _____________________________________________________________ Divisas conversíveis 662,6 95,2 Direitos Especiais de Saque (DES) 14,8 2,1 Posição das reservas no FMI 18,7 2,7 Ouro TOTAL _____________________________________________________________ 696,1 100,0 Fonte: FMI III - COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução recente: considerações gerais O comércio exterior panamenho concentra-se em duas áreas: a primeira, constituída pelas trocas externas do mercado doméstico, e a segunda, pelas importações e reexportações da Zona Livre de Colón (ZLC). Mercado doméstico O Panamá representa cerca de 9% da corrente de comércio total da América Central (exc. México) e Caribe. Entre 1990 e 1994, o fluxo de comércio do país registrou expressiva taxa de crescimento anual: 13,2%, resultado acima da média latino-americana no mesmo período (10,1%). A corrente de comércio panamenha passou de US$ 1,68 bilhão, em 1990, para US$ 2,75 bilhões, em 1994. Historicamente, a balança comercial do Panamá tem sido deficitária. Já na década de 50, segundo dados do FMI, o valor das importações era três vezes superior ao das exportações. Atualmente, as importações superam as exportações em quase quatro vezes. No qüinqüênio 1990-94, o déficit expandiu cerca de 60% (12,4% a.a.), evoluindo de US$ 1,0 bilhão, em 1990, para US$ 1,6 bilhão, em 1994. Tal comportamento do déficit no período em destaque, deve-se ao fato das exportações e importações apresentarem taxas anuais de crescimento semelhantes. Comércio exterior total, 1990-1994 (em US$ milhões) __________________________________________________________________________ Exportações (FOB) Importações (FOB) Balança Anos Valor Var. % Valor Var. % comercial __________________________________________________________________________ 1990 340,1 7,0 1.339,2 54,4 - 999,1 1991 358,4 5,4 1.523,5 13,8 - 1.165,1 1992 501,5 39,9 1.830,6 20,2 -1.329,1 1993 553,2 10,3 1.979,6 8,1 - 1.426,4 _________________________________________________________________________ 1994 583,3 5,4 2.177,5 10,0 -1.594,2 Fonte: FMI Zona Livre de Colón Em 1994, o volume comercializado pela ZLC alcançou cerca de US$ 10,5 bilhões (1,6 vezes o PIB). Apesar da desaceleração na taxa de crescimento do fluxo comercial nos últimos anos, o resultado foi 85% superior ao de 1990. Juntamente com o Canal do Panamá, a ZLC é importante fonte de divisas e empregos, respondendo por 9% do PIB e empregando cerca de 14.500 pessoas. A maior parte das importações da ZLC são provenientes de: Hong Kong, Japão, EUA, Taiwan e Coréia do Sul. Os principais mercados de destino das reexportações1 são: Colômbia (15,4%), Aruba (11,8%), Venezuela (9,0%), Panamá (6,6%), Equador (6,2%) e Chile (4,6%). As importações e reexportações da ZLC são compostas, principalmente, por equipamentos de áudio e vídeo, roupas, relógios e produtos farmacêuticos Importações e reexportações, 1990-1994 (em US$ bilhões) _____________________________________________ Anos Importações Reexportações _____________________________________________ 1990 2,67 3,09 1991 3,68 3,96 1992 4,50 4,83 1993(1) 4,50 5,10 _____________________________________________ 1994(1) 5,00 5,50 Fonte: Zona Livre de Colón (1) Estimativas baseadas nos dados daEIU 2. Direção do comércio exterior Importações Historicamente, o principal fornecedor de mercadorias ao Panamá tem sido os EUA. No qüinqüênio 1989-1993, cerca de 35% das importações panamenhas foram de origem norte-americana. Em 1993, entretanto, o Japão ameaçou a liderança dos EUA ao triplicar sua participação nas importações panamenhas, alcançando 25,0% sobre o total, contra 27,1% dos EUA2 . O FMI apontou a Ásia como o maior fornecedor do Panamá em 1993, participando com 34,9% do total das importações, enquanto a América Latina e a América do Norte representaram 28,1% e 27,7%, respectivamente. Importações, por principais áreas e países(1), 1989-1993 _________________________________________________________________________________ Áreas/ 1989 1990 1991 1992 1993(2) Países Part. % Part. % Part. % Part. % Part. % _________________________________________________________________________________ América do Norte EUA Canadá 38,2 37,6 0,6 35,4 34,4 0,7 37,8 35,8 1,5 34,7 37,0 0,7 27,7 27,1 0,6 9,0 4,4 0,9 0,2 1,8 1,3 ... 9,3 4,9 1,0 0,1 1,5 1,7 ... 12,2 6,8 1,2 0,1 1,6 2,4 ... 12,8 8,2 1,0 0,1 1,3 2,0 ... 34,9 25,0 4,0 1,9 1,5 1,1 1,0 América Latina América Central Antilhas Holandesas Costa Rica México Guatemala América do Sul Equador Colômbia Venezuela Brasil 22,5 35,7 33,8 38,8 28,1 2,1 ... 2,9 1,8 0,3 2,9 1,7 1,5 2,3 2,8 1,8 1,2 3,1 2,7 2,0 1,3 2,5 2,0 1,9 1,0 6,2 1,2 3,1 1,9 10,9 1,7 2,3 1,3 6,1 2,0 2,7 1,4 6,0 1,7 2,4 1,5 2,8 1,4 1,3 0,9 Europa Alemanha Itália França Espanha Suíça Reino Unido 10,9 2,8 0,8 0,7 0,9 0,6 1,1 8,5 1,9 0,7 0,7 0,9 0,6 1,0 8,6 2,2 0,8 0,7 1,0 0,5 1,0 7,9 1,7 0,8 0,8 0,7 0,4 0,8 7,3 1,5 1,2 0,8 0,8 0,7 0,7 Ásia (exc. Oriente Médio) Japão Hong Kong China Taiwan (ex-Formosa) Coréia do Sul Cingapura Outras áreas 2,3 0,3 0,8 1,0 1,6 Origem não-especififcada 17,1 10,8 7,3 1,8 0,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 ________________________________________________________________________________ Fonte: FMI (...) Dado não disponível (1) Excluindo-se a Zona Livre de Colón (2) Estimativas do FMI Exportações Os EUA são o maior comprador de produtos panamenhos. No qüinqüênio 1989-1993, o país foi destino de 40%, em média, das exportações do Panamá. Em 1993, destacaram-se ainda: Alemanha (14,2%), Suécia (9,4%), Costa Rica (6,7%) e Itália (5,5%). Exportações, por principais países(1), 1989-1993 _________________________________________________________________________________ Áreas/ 1989 1990 1991 1992 1993(2) Países Part. % Part. % Part. % Part. % Part. % _________________________________________________________________________________ EUA 46,1 45,0 40,6 31,9 37,2 América Latina Costa Rica 8,0 9,0 7,9 6,5 6,7 México 2,0 2,5 3,8 1,3 3,5 Honduras 1,0 1,2 1,2 1,1 2,2 Guatemala 1,7 0,9 1,8 1,7 1,8 El Salvador 1,0 0,9 1,8 2,5 1,6 Europa Alemanha 13,1 16,1 16,4 26,6 14,2 Suécia 1,7 1,9 1,8 4,2 9,4 Itália 3,7 4,7 5,3 8,0 5,5 Subtotal 78,3 82,2 80,6 83,8 82,1 Outros 21,7 17,8 19,4 16,2 17,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 ___________________________________________________________________________________ Fonte: FMI (...) Dado não disponível (1) Excluindo-se a Zona Livre de Colón (2) Estimativas do FMI 3. Composição do comércio exterior Importações Em 1993, os principais produtos importados pelo Panamá foram: bens de capital, petróleo e produtos alimentícios. Juntos representaram 40,7% do total das importações. Importações, por principais produtos(1), 1988 e 1993 (em US$ milhões - FOB) ____________________________________________________________ 1988 Descrição Valor Part.% ____________________________________________________________ Petróleo Produtos químicos Máquinas e equip. de transporte 148,2 115,2 107,0 18,6 14,5 13,5 Bens de capital Petróleo Produtos alimentícios 515,1 192,0 182,3 23,5 8,8 8,4 Subtotal 889,4 40,7 Outros produtos 1.297,9 59,3 Total 2.187,3 100,0 _____________________________________________________________ Fonte: EIU (1) Excluindo-se a Zona Livre de Colón 1 (Dados de 1992) . Em 1992, o Brasil era o 14o mercado de destino das reexportações, com 1,8% . 2 Os dados do Governo panamenho mostram forte divergência com os do FMI. Segundo as fontes oficiais, o Japão participou em 1993 com 7,8% do total das importações, enquanto os EUA teriam representado 36,5%. Exportações As exportações panamenhas estão concentradas em três produtos: bananas, crustáceos (camarão e lagosta) e açúcar. Em 1993, representaram 54,8% do total das exportações do país. O Panamá é um dos maiores produtores e exportadores de banana do mundo. Em 1992, a produção panamenha respondeu por 2,2% da produção mundial, colocando o Panamá entre os quinze maiores do mundo. Cerca de 70% da produção é exportada. Em 1991, o país foi o quinto maior exportador mundial de bananas, respondendo por 6,8% do comércio global. Outros produtos que se destacam na pauta de exportações são o café, carne bovina e produtos têxteis. Exportações, por produtos(1), 1990 e 1993 (em US$ milhões - FOB) _____________________________________________________________________________ 1990 1993 Descrição Valor Part.% Valor Part.% _____________________________________________________________________________ Bananas Camarões e lagostas Açúcar 89,4 44,4 36,8 26,3 13,1 10,8 199,5 57,0 21,8 39,3 11,2 4,3 Subtotal 170,6 50,2 278,3 54,8 Outros produtos 169,5 49,8 229,3 45,2 Total 340,1 100,0 507,6 100,0 _____________________________________________________________________________ Fonte: EIU (1) Excluindo-se a Zona Livre de Colón 4. Promoção do comércio exterior Tratados bilaterais de livre comércio e acordos de alcance parcial O Panamá mantém, desde 1961, tratados bilaterais com os países da América Central, pelos quais se oferece tratamento preferencial a certos produtos. Há pouco tempo, passaram a participar desses tratados a República Dominicana e a Colômbia, mas ainda não foram listados os produtos respectivos. Em 1985, foi feito um Acordo de Alcance Parcial com o México, permitindo que também recebesse tratamento preferencial. Atualmente, está em estudo a negociação de acordos semelhantes com outros países da América Latina. Sistema Geral de Preferências (SGP) O Panamá pertence, desde 1968, ao SGP, pelo qual são concedidas preferências generalizadas unilaterais, não recíprocas e não discriminatórias às exportações originárias de países em desenvolvimento. Iniciativa da Bacia do Caribe (CBI) Sistema de concessões, oferecido pelos EUA para promover o desenvolvimento da América Central e do Caribe, objetiva incrementar os investimentos privados e as exportações ao mercado norte-americano. O sistema foi criado em 1984. A revisão de 1990 acrescenta concessões às anteriores. Entre os requisitos que os produtores devem cumprir para obter os benefícios ao Programa CBI encontram-se os seguintes: a) serem os produtos cultivados, produzidos, fabricados ou montados (com componentes norte-americanos) em um ou mais países da Bacia do Caribe, e serem exportados diretamente para os EUA; b) conter um valor agregado de pelo menos 35% do valor aduaneiro, dos quais 15% podem ser de origem norteamericana; e c) o produto final deve ser um produto novo e diferente dos insumos usados em sua fabricação (transformação substancial). Iniciativa para as Américas Este programa, de iniciativa dos EUA, tem o propósito de criar uma zona de livre comércio que vincule toda a América, aumentar os investimentos e aliviar a dívida oficial da América Latina. Outros acordos Acordos sobre Exportação de Têxteis para os EUA; Promoção da Inversão e Exportação - PIE; Programa das Comunidades Européias (CEE); Acordo sobre Comércio Internacional dos Têxteis; Convênio sobre Proteção às Inversões; NAFTA - contatos preliminares com os EUA, junto com os demais centro-americanos. Zonas de Livre Petróleo A partir de 30 de setembro de 1992, segundo o Decreto nº 29, de 14 de julho do mesmo ano, criaram-se, no Panamá, estas Zonas, com vistas à liberação do mercado de petróleo e à venda do produto para os navios que cruzam o Canal. Qualquer pessoa ou empresa poderá importar para o mercado doméstico qualquer tipo de produto derivado do petróleo. Quando os produtos saírem de uma Zona Livre de Petróleo, para seu consumo na República do Panamá, estarão sujeitos ao pagamento de uma tarifa protecionista adicional, destinada a proteger a refinaria existente no país. 5. Incentivos às exportações Certidão de Abono Tributário (CAT) Beneficia as maquiladoras. São concedidos às empresas exportadoras de produtos não-tradicionais, originais ou processados no Panamá, segundo a seguinte classificação: a) as empresas cujos produtos de exportação tenham um conteúdo nacional mínimo de 20% no custo da manufatura ou produção, e contenham, pelo menos, um valor agregado nacional de 20%; e b) as empresas, cujos produtos de exportação tenham um conteúdo nacional mínimo de 10% no custo da manufatura ou produção, sempre e quando estejam situadas fora da área metropolitana da cidade do Panamá. Os CATs estão isentos de toda classe de impostos, não recebem juros, e podem ser redimidos nove meses após a data de emissão. Somente podem ser utilizados no pagamento dos seguintes impostos: de renda, sobre dividendos, complementares, sobre imóveis, de importação e sobre tranferência de bens móveis com crédito fiscal (ITBM). Também podem ser aceitos pelo Estado, pelo seu valor nominal, para pagamento parcial ou total de bens ou propriedades vendidas em concorrência pública. Zonas Processadoras para Exportação (ZPE) Mediante a lei no 16, de novembro de 1990, e a lei no 25, de novembro de 1992, o governo panamenho criou incentivos para a criação dessas zonas. As ZPEs podem ser de propriedade do Estado ou privada. Dentro das ZPEs, podem operar promotores, empresas manufatureiras, montadoras, processadoras de produtos terminados e semiprocessados, empresas de exportação de serviços específicos e gerais. Entre os incentivos oferecidos destacam-se: a) isenção total de impostos diretos e indiretos, contribuições, taxas e direitos, gravames nacionais; b) legislação trabalhista especial; c) os estrangeiros que investirem importância não inferior a US$ 250.000 em empresas devidamente autorizadas para operar dentro das ZEPs, serão beneficiados com regime migratório especial, com visto de residência permanente em qualidade de investidor. Posteriormente, poderão obter residência definitiva, com todos os direitos que estabelece a lei panamenha. IV - RELAÇÕES ECONÔMICAS BRASIL-PANAMÁ 1. Intercâmbio comercial bilateral Evolução recente Não obstante a dimensão relativamente limitada, o mercado panamenho oferece boas perspectivas para os exportadores brasileiros. Vários fatores apontam nesse sentido: a posição geográfica privilegiada, a existência do Canal, a grande abertura da economia para o exterior, e, em particular, a Zona Livre de Colón. Esta, além de constituir importante centro redistribuidor de produtos para a Colômbia e o Equador, América Central e Caribe, pode servir ao exportador brasileiro para atingir, de maneira cômoda, o próprio mercado panamenho, pois grandes importadoras locais também figuram entre as principais empresas estabelecidas na Zona Livre. Além disso, o próprio governo costuma efetuar compras em larga escala no mercado local, o que ocorre principalmente em relação a produtos básicos, tais como óleos comestíveis, produtos alimentícios e peças de reposição e material de manutenção em geral. O boom econômico - que se tem verificado desde 1990 - e as políticas de liberalização e abertura de mercado, introduzidas pelo atual governo, permitem prever a elevação das importações provenientes do Brasil e da demanda por serviços, principalmente nos seguintes setores: a) material para construção, equipamentos e ferramentas; b) serviços de consultoria, engenharia, preservação do meio-ambiente, e arquitetura; c) peças de reposição e acessórios para automóveis e caminhões; d) equipamentos para o manuseio de mercadorias; e) equipamentos de segurança e proteção. No período 1990-1994, as exportações brasileiras para o mercado panamenho cresceram, em média, 15,4 % anualmente e evoluíram de US$ 48,6 milhões em 1990 para US$ 86,0 milhões em 1994. Nesse quinquênio, houve queda nas exportações somente no ano de 1991, 10,5 %, ocorrendo, no entanto, aumento substancial nos anos consecutivos a este (1992 : 29,2 % ; 1993 : 52,6 %). As informações a respeito do comércio bilateral Brasil-Panamá são bastante divergentes no que tange às importações. Há diferença nas metodologias utilizadas para o cálculo do montante exportado pelo Panamá, o quê ora implica em balança favorável ao Brasil, ora em superávit comercial panamenho. A maior parte dessa divergência ocorre pelo fato de se considerar os produtos como procedentes ou originários do Panamá. Os produtos importados pelo Brasil, de procedência panamenha, são em muito maior volume devido à existência da Zona Livre de Colón, de onde é exportada a quase totalidade dos produtos do Panamá para o Brasil. Brasil: intercâmbio comercial com o Panamá, 1990-1994 (em US$ 1.000 - FOB) __________________________________________________________________________________ 1990 1991 1992 1993 1994 __________________________________________________________________________________ Exportações Valores 48.622 43.522 56.237 85.823 Variação (%) - 3,0 -10,5 29,2 52,6 Part. (%) no total 0,2 0,1 0,2 0,2 Importações (2) Valores 8.270 7.155 3.182 7.832 Variação (%) ... -13,5 -55,5 146,1 Part. (%) no total 0,04 0,03 0,02 0,03 Balança comercial 40.352 36.367 53.055 77.991 Intercâmbio comercial ___________________________________________________________________ 56.892 50.677 59.419 93.655 Fonte: MICT/SECEX/DTIC (1) Dados preliminares. (2) Os dados de importação foram coletados através do Sistema Alice da SECEX. (3) Janeiro a setembro de 1994 (...) Dado não disponível. 86.079(1) 0,3 0,2 11.775(3) ... ... ... ... Composição do intercâmbio comercial bilateral a) Exportações Brasil: principais produtos e grupos de produtos exportados para o Panamá, 1991 -1994 (em US$ 1.000 - FOB) _____________________________________________________________________________________________ 1991 1992 1993 1994 Descrição Valor Part% Valor Part% Valor Part% Valor Part% _____________________________________________________________________________________________ Ferro fundido, ferro e aço 5.825 Soja, mesmo triturada 0 Farelo de soja, da extração do óleo 0 Caldeiras,máq.,apar. e instr. mecânicos,etc 4.833 Veículos automóveis, tratores, ciclos,etc 1.146 Outs.calçados c/ parte superior de couro natural 1.202 Máquinas, aparelhos e material elétricos,etc 3.233 Fogões de cozinha, a gás/etc de ferro fundido 1.366 Papel e cartão;obras de pasta celulósica,etc 6.479 Outras partes/acessórios para veículos 252 Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0 Consumo de bordo 0 Outros ladrilhos,azulejos, etc;de cerâmica 204 Fumo destalado, curado em estufa, Virgínia 350 Prods. obtidos na fabricação de antibióticos 1.400 Borracha e suas obras 690 Outros medicamento com outros produtos 0 Categutes, adesivos e outros materiais esterilizados para cirurgia ou odontologia 819 Cigarros de fumo (tabaco), exceto feitos a mão 214 Vidro e suas obras 366 Subtotal 28.379 Demais produtos 15.143 Total 43.522 Fonte: MICT/SECEX/DTIC/Sistema Alice 13,4 0 8.425 0 15,0 0 8.938 252 10,4 0,3 12.711 11.855 14,8 13,8 0 408 0,7 392 0,5 8.189 9,5 11,1 7.652 13,6 10.913 12,7 5.779 6,7 2,6 2.233 4,0 4.723 5,5 4.789 5,6 2,8 1.933 3,4 3.652 4,3 4.058 4,7 7,4 3.182 5,7 3.449 4,0 2.634 3,1 3,1 1.877 3,3 2.139 2,5 2.571 3,0 14,9 3.107 5,5 2.699 3,1 2.368 2,8 0,6 51 0,1 51 0,1 2.355 2,7 0 0 0 0 0 0 5 94 1.684 0,7 2,0 2.200 1.545 2,6 1,8 0,5 621 1,1 1.624 1,9 1.539 1,8 0,8 295 0,5 649 0,8 1.537 1,8 3,2 1,6 1.927 2.023 3,4 3,6 2.680 2.246 3,1 2,6 1.376 1.338 1,6 1,6 0 19 0,0 21 0,0 1.233 1,4 1,9 795 1,4 1.137 1,3 1.160 1,3 0,5 0,8 65,2 34,8 100,0 161 0,3 368 0,7 35.077 62,4 21.160 37,6 56.237 100,0 604 0,7 650 0,8 49.097 57,2 36.726 42,8 85.823 100,0 1.019 1,2 890 1,0 71.146 82,7 14.933 17,3 86.079 100,0 Brasil: principais produtos e grupos de produtos importados do Panamá, 1991-1993 (em US$ 1.000-FOB) _____________________________________________________________________________________________ 1991 1992 1993 Descrição Valor Part% Valor Part% Valor Part% _____________________________________________________________________________________________ Máq.apar.e material elétricos, principalmente os de rádio e teledifusão 2.728 38,1 1.196 37,6 2.718 34,7 Medicamentos p/fins terapêuticos / profiláticos 2.258 31,6 0 0,0 1.318 16,8 Produtos químicos orgânicos 187 2,6 104 3,3 599 7,6 Máqu. apar. e instr. mecânicos ( ventiladores) 772 10,8 338 10,6 560 7,2 Sutiãns e bustiers, mesmo de malha 216 3,0 223 7,0 495 6,3 Tecidos de fibras têxteis vegetais 0 0,0 112 3,5 277 3,5 Instr./apar. de optica, foto, precisão,médicos etc 176 2,5 114 3,6 263 3,4 Tecidos de fios sintéticos ou artificiais 224 3,1 273 8,6 185 2,4 Calçados e suas partes 27 0,4 159 5,0 141 1,8 Tecido de poliéster c/ raiom de viscose 0 0,0 0 0,0 133 1,7 Relógios e aparelhos semelhantes e suas partes 24 0,3 33 1,0 119 1,5 Peixes, crustáceos e moluscos (camarões) 16 0,2 43 1,4 115 1,5 Brinquedos, jogos, art.p/divertimento/esporte 108 1,5 82 2,6 105 1,3 Guarda-chuvas, sombrinhas e guarda-sóis 28 0,4 2 0,1 96 1,2 Vestuário e seus acessórios de malha 174 2,4 29 0,9 91 1,2 Malas e maletas, incluídos pastas e estojos 92 1,3 5 0,2 75 1,0 Caminhoneta/furgão/c/motor,ignição por faísca 12 0,2 0 0,0 60 0,8 Obras diversas (caneta,lápis,lapiseira,isqueiro ) 29 0,4 60 1,9 49 0,6 Ferramentas, artef.cutelaria, talheres, etc 41 0,6 32 1,0 43 0,5 Produtos p/ fotografia e cinematografia 0 0,0 22 0,7 33 0,4 Subtotal 7.112 99,4 2.827 88,8 7.475 95,4 Outros produtos 43 0,6 355 11,2 357 4,6 Total 7.155 100,0 3.182 100,0 7.832 100,0 _________________________________________________________________________________________________ Fonte: MICT/SECEX/DTIC/Sistema Alice 2. Balanço de pagamentos bilateral Balanço de pagamentos Brasil-Panamá, 1990-1991(1) (em US$ 1.000) _______________________________________________________________________ Discriminação 1990 1991 _______________________________________________________________________ A. Balança comercial (fob) Exportações Importações -47.429 48.622 96.051 -64.233 43.522 107.755 -161.566 10.771 172.337 -189.992 21.039 211.031 -39 246 D. Transações correntes (A+B+C) -209.034 -253.979 E. Movimento de capitais (líquido) -38.557 -46.519 B. Serviços (líquido) Receita Despesa C. Transferências unilaterais (líquido) F. Saldo _______________________________________________________________________ -247.591 -300.498 Fonte: Banco Central do Brasil (1) Última posição disponível. 3. Investimentos bilaterais Investimentos do Panamá no Brasil Em outubro de 1994,de acordo com dados do Banco Central, o Panamá participava com 1,96% do montante dos investimentos externos no Brasil, totalizando a cifra de US$ 997 milhões, sendo o 12o maior investidor estrangeiro no Brasil. A tabela a seguir apresenta os investimentos e reinvestimentos do Panamá no Brasil até dezembro de 1993. Do montante, cerca de US$ 986 milhões, quase 60% foram absorvidos pela indústria de transformação, 19,0% pelo setor de serviços, 8,5% pela indústria extrativa mineral e 6,8% pelo setor agrícola. As indústrias mais beneficiadas pelos investimentos panamenhos foram a de gêneros alimentícios, a de equipamentos mecânicos e a farmacêutica. Brasil: investimentos e reinvestimentos do Panamá, por principais setores de atividade - posição em dezembro de 1993 (em US$ 1.000) ______________________________________________________________________ Discriminação Valor Part.% ______________________________________________________________________ Agricultura 67.129 6,8 Pecuária 8.801 0,9 Indústria extrativa mineral 83.537 8,5 Indústria de transformação 589.127 59,7 - Produtos alimentícios diversos 191.558 19,5 - Mecânica 66.216 6,7 - Produtos médicos, farmac. e veterinários 41.623 4,2 - Material elétrico e de comunicação 40.628 4,1 - Veículos automotores 24.792 2,5 - Têxtil 16.046 1,6 - Produtos químicos básicos 12.974 1,3 - Metalurgia 10.527 1,1 - Siderurgia 71 0,0 - Derivados de petróleo 111 0,0 - Fumo 38 0,0 - Outras indústrias 184.536 18,7 Serviços de utilidade pública 7.012 0,7 Transporte rodoviário 170 0,0 Outros 6.841 0,7 Serviços 187.301 19,0 - Consultoria, represent. e admin. de bens 85.745 8,7 - Bancos 1.140 0,1 - Portfolios 561 0,1 - Outros 99.855 10,1 Outras atividades 43.017 4,4 TOTAL ____________________________________________________________________ 985.928 100,0 Fonte: Banco Central do Brasil Investimentos brasileiros no Panamá Em dezembro de 1992, o total dos investimentos brasileiros no Panamá era de US$ 28,0 milhões. V - ACESSO AO MERCADO 1. Sistema tributário Os ganhos e dividendos derivados de atividades fora do Panamá não estão sujeitos ao pagamento de impostos, mesmo que as transações se efetuem através do escritório corporativo aqui situado. Desde meados de 1991 debate-se na Assembléia projeto de reforma tributária que propõe a redução progressiva das taxas que devem pagar as pessoas físicas e jurídicas. Propõe-se alterar a tabela atual para pessoas físicas, composta de 20 níveis, que vão de 2,5% até 56%, para uma de 10 níveis, de 4% a um máximo de 35%. Quanto às pessoas jurídicas, reestruturar-se-iam gradualmente as alíquotas vigentes de 20%, 30%, 45% e 50% para obter-se em quatro anos uma tarifa única, a qual não deverá exceder 30%. Também se pretende permitir que as pequenas empresas, que operam como pessoas jurídicas e hoje pagam um imposto de renda de 20%, sejam tributadas como pessoas físicas, com taxas inferiores. 2. Sistema tarifário Território alfandegário Abrange toda a extensão territorial do país, com exceção das áreas específicas, como os portos ou zonas livres, os armazéns alfandegados e outros locais temporária ou permanentemente destinados a tal finalidade. 3. Classificação das mercadorias A partir de 1986, o Panamá adotou o novo Arancel Nacional de Importación para a classificação das mercadorias. Baseia-se na Nomenclatura do Conselho de Cooperação Aduaneira (NCCA), e é utilizado na coleta dos dados estatísticos de comércio exterior. A pauta aduaneira se divide em vinte e uma (21) seções e noventa e nove (99) capítulos, com a especificação de mais de cinco mil itens. 4. Base de incidência Toda mercadoria que ingressar no Panamá será gravada por um único imposto. Este poderá ser ad-valorem, cuja base de imposição é calculada sobre o valor CIF, ou específico, calculado sobre a unidade de medida adotada (quilograma bruto na maior parte dos casos, mas também quilograma líquido ou legal, unidade, dúzia, tonelada líquida de registro, kWh, pé quadrado ou linear, litro ou galão). 5. Aplicação do imposto de importação Como norma geral, o imposto de importação aplica-se nas seguintes bases: a) as mercadorias são avaliadas tal como se apresentem no momento da avaliação. Havendo dúvidas quanto ao valor declarado pelo importador, os técnicos da repartição aduaneira fixam, em caráter definitivo, o cálculo do imposto, aplicando as normas de Bruxelas; b) o gravame específico se calculará por quilograma de peso bruto, salvo nos casos em que seja determinada outra base de cálculo. O gravame ad-valorem se calculará sobre o valor CIF (custo, seguro e frete); c) as embalagens e vasilhames comuns seguem a classificação do seu conteúdo. No caso de um produto corresponder a uma qualidade que exceda à de um simples continente ou vasilhame, esta será objeto de taxação em separado; d) quando uma mesma embalagem contém mercadorias sujeitas a diferentes alíquotas específicas, o peso da embalagem será distribuído proporcionalmente pelo peso dos diferentes artigos que contém; e) todas as mercadorias que tenham indicações, rótulos e inscrições que lhes atribuam uma qualidade superior à verdadeira, serão classificadas e avaliadas segundo seu valor ou qualidade real, a fim de evitar fraudes contra o consumidor; f) os produtos misturados, os manufaturados compostos por diferentes materiais ou constituídos pela união de diversos artigos e as mercadorias apresentadas sob forma diversa, cuja classificação não possa ser fixada de acordo com os elementos que os integram, serão classificados pelo componente ou artigo mais importante. No caso de a mercadoria não poder ser identificada, será classificada no capítulo que mais se aproxime à sua descrição; g) quando são compradas diferentes mercadorias, o valor do frete será dividido segundo o peso de cada mercadoria; o valor do seguro e demais custos serão repartidos, proporcionalmente ao valor de cada uma delas; h) no caso em que sejam determinados impostos ad-valorem e específicos para uma mesma mercadoria, aplicarse-á aqueles que produzam mais receita para o tesouro público. 6. Outras taxas ou gravames à importação As manufaturas importadas que sejam sujeitas a gravames específicos terão uma sobretaxa de 7,5% sobre o valor CIF da mercadoria. Os artigos que entram no país livres de impostos de importação estarão sujeitos às seguintes sobretaxas: a) 3,5% sobre o valor CIF, para carnes, peixes, mariscos, legumes, verduras e vegetais; leite, laticínios e ovos; gorduras e óleos comestíveis; b) 2,5% sobre o valor CIF, para os produtos farmacêuticos e medicinais. No caso das importações, por via aérea, em que não seja especificado o valor CIF, este será determinado agregandose 15% ao valor FOB. Existe um imposto sobre o consumo. Trata-se do Imposto sobre Transferências de Bens Materiais Móveis com Crédito Fiscal (ITBM). Sua base de cálculo é de 5% sobre o valor CIF, acrescidos dos outros impostos e direitos aduaneiros. Aplica-se a todas as mercadorias, quando da venda ao consumidor final. Alguns artigos, como os escolares, são isentos. 7. Regulamentação das importações Política geral de importação O Panamá é um país onde o processamento das importações é muito simples, entre outros motivos porque inexiste operação cambial, por ser o dólar norte-americano a moeda oficial. Ademais, entrou em vigor, a partir de 1986, o projeto Panamá - Centro de Compras Internacional, pelo qual se reduziram as tarifas de certos produtos identificados como de interesse turístico. Desde 1990, com o Programa Nacional de Desenvolvimento e Modernização da Economia, que objetiva aumentar a capacidade competitiva do país no mercado internacional, as alíquotas de importação entraram em processo de redução paulatina e pretende-se eliminar as quotas assim como o sistema dual (ad-valorem e específico). Licenciamento e depósito prévio As empresas ou pessoas físicas dedicadas à importação devem obter uma Licença Comercial ou Industrial expedida pelo Ministério de Comércio e Indústrias. Ademais, devem obter a aprovação de instituições governamentais especializadas, no caso de certos bens de origem animal e vegetal, produtos farmacêuticos e medicinais, bebidas e alimentos. Não se exige depósito prévio em nenhuma circunstância. Importações não permitidas Os seguintes produtos não podem ser importados: a) moedas falsas e anúncios que imitem moedas; b) instrumentos para a fabricação de moedas; c) licores, vinhos, cervejas e remédios com bulas ou rótulos que descrevam conteúdos diferentes dos verdadeiros ou que sejam enganosos, ou qualquer preparação prejudicial à saúde; d) certas armas de fogo ou material bélico; e) folhetos, livros, periódicos, fotos e estampas que sejam obscenas, e cartões postais que contenham cenas deprimentos contra a cultura, a civilização, e a dignidade do país; f) foguetes, bastões com estoques, manoplas e armas contundentes em geral; e g) plantas, sementes e animais, quando assim o determine o Ministerio de Desarrollo Agropecuario. Importação via postal É permitida a importação por via postal de qualquer mercadoria, com exceção das proibidas por lei ou por convenções internacionais. As mercadorias importadas por via postal deverão estar acompanhadas tão somente da fatura comercial, devidamente certificada, contendo todos os requisitos exigidos para a importação por outros meios. Para a liberação da mercadoria, essa documentação será apresentada pelo importador, juntamente com a declaração de liquidação da aduana. Depósito de garantia Se no desembarque faltar a fatura comercial, a fatura consular ou o conhecimento de embarque, o importador poderá obter autorização para retirar as mercadorias da alfândega consignando um depósito de garantia. Este será considerado como um pagamento provisório dos impostos de importação. O depósito inclui sobretaxa de 5% sobre o valor dos ditos impostos de importação. Cópias do conhecimento de embarque e/ou da fatura ou faturas devem ser apresentadas para poder consignar-se o depósito. Caso a cópia da fatura não esteja disponível, uma avaliação por parte das autoridades alfandegárias poderá substituí-la. O depósito é válido por 90 dias corridos a partir da data em que foi efetuado. Durante esse período, o importador pode apresentar os documentos requeridos, caso em que a sobretaxa é devolvida. Se o formulário não é tramitado nesse período, o valor total do depósito e da sobretaxa é considerado como pagamento definitivo dos impostos de importação. Os mesmos documentos são requeridos para despachos aéreos e terrestres. Entrepostos aduaneiros Os produtos provenientes do exterior podem ser depositados em entrepostos alfandegários (almacenes de depósito), com isenção de impostos e taxas de importação, pelo prazo de seis meses. Esses produtos, enquanto permanecerem nos entrepostos, não poderão sofrer processo de transformação, mas somente modificação de embalagem, salvo se o depósito se encontrar dentro de uma zona ou porto livre. Há entrepostos públicos e privados, sendo que estes últimos contam com a presença de fiscais alfandegários, para assegurar o cumprimento da legislação pertinente. Drawback Por força do Decreto de Gabinete nº 413, de 30.12.70, modificado pelo Decreto de Gabinete nº 173, de 24.08.71, as indústrias manufatureiras locais, mediante um contrato celebrado com o governo, têm suas importações isentas do pagamento de quaisquer taxas ou impostos de importação pelo tempo de vigência do referido contrato, desde que destinem toda sua produção à exportação. Admissão temporária Permite-se a importação temporária de mercadorias destinadas a exibição, caso em que os importadores deverão prestar fiança equivalente ao dobro do valor do imposto normalmente devido na importação definitiva. A fiança deverá ser em dinheiro ou em valores do Estado, e será devolvida mediante comprovação de saída da mercadoria dentro do prazo estipulado pela Administração Geral das Alfândegas. Também podem ser importados em regime semelhante ao descrito acima os produtos destinados a utilização temporária, tais como equipamentos e maquinaria. Mercadorias em trânsito As mercadorias que chegarem às cidades de Panamá e Colón, para serem reembarcadas em outros navios, devem ser colocadas em depósitos especiais designados pelo governo. Em alguns casos, as mercadorias aí armazenadas poderão ser vendidas para consumo no Panamá, mediante o pagamento dos impostos de importação correspondentes. As mercadorias em trânsito podem permanecer armazenadas por um período de até seis meses. Decorrido esse prazo, não tendo sido reexportadas ou não tendo sido pagos os gastos de armazenagem, são consideradas abandonadas. Após as primeiras 24 horas e até 30 dias de armazenamento, cobra-se US$ 0,50 por volume, e por dia; após esse período, a taxa sobe a US$ 0,75 por volume, e por dia. Marcas de fábrica ou de comércio e patentes industriais A legislação do Panamá relativa a marcas de fábrica ou de comércio e patentes industriais consta do Código Administrativo, Livro IV, Títulos 7 e 8. A Classificação Internacional foi adotada mediante o Decreto nº 107, de 12 de agosto de 1981. Podem adquirir esse direito, em caráter exclusivo, toda pessoa jurídica, seja panamenha ou estrangeira, para ser usado no território da República do Panamá. O registro de uma marca de fábrica estrangeira está sujeito ao cumprimento dos seguintes requisitos: a) pagamento de direitos fiscais (US$ 50,00) ao Ministerio de Hacienda y Tesoro, pelo registro da marca, com direito a uma proteção de dez anos. Esta pode ser renovada indefinidamente, por períodos iguais; b) pagamento do valor correspondente à isenção dos avisos respectivos no Boletin Oficial de la Propriedad Industrial (US$ 0,20 por linha); c) apresentação de seis exemplares de etiquetas ou distintivos da marca; d) apresentação de procuração que conceda poderes a um advogado ou a uma firma de advogados; e) apresentação de declaração juramentada sobre o uso da marca; f) apresentação de cópia autenticada e legalizada do certificado de registro básico no país de origem, com a devida autenticação do Cônsul do Panamá no país. Esse documento deve ser traduzido para o espanhol por tradutor juramentado; g) autenticação da firma do Cônsul no Ministerio de Relaciones Exteriores do Panamá. Por outro lado, quanto ao registro de patentes, os requisitos são: a) pagamento de direitos fiscais pelo registro de patentes (US$ 10,00 por ano de proteção); b) apresentação de cópia autenticada do Registro Básico no país de origem (traduzida para o espanhol por tradutor juramentado); c) apresentação de procuração que conceda poderes a um advogado ou firma de advogados, como representante legal; d) apresentação, em duas vias, das especificações e reivindicações do invento (detalhadas, completas, e traduzidas para o espanhol por tradutor juramentado); e) apresentação de desenhos ou esboços do invento; f) autenticação das firmas dos cônsules no Ministerio de Relaciones Exteriores do Panamá; g) apresentação de um Termo de Expedición, com validade de 5 a 15 anos. Regime cambial No Panamá não há quaisquer restrições legais à compra ou remessa de moeda. A extensa rede local de bancos estrangeiros, em que se fazem representar instituições de grande porte, oferece todo tipo de facilidades para operações de câmbio. Autorizações A importação de certos produtos, dependendo de sua natureza, requer autorização de várias instituições governamentais, tais como: a) Departamento de Farmacías, Drogas y Alimentos (Ministerio de Salud) Qualquer empresa dedicada à importação, venda e/ou distribuição de produtos farmacêuticos em geral, produtos veterinários, alimentos e cosméticos, deve solicitar uma Licença de Saúde e submeter o produto a ser importado para sua análise e registro. Devem cumprir-se os requisitos mínimos do Registro Sanitário para obter-se a autorização para importar. E devem ser apresentados os seguintes documentos: 1) certificados expedidos pelo Químico Chefe ou Diretor da fábrica ou laboratório onde o produto é preparado, indicando: . a fórmula qualitativa e quantitativa e o método de preparação; . o método de análise; . a vida média do produto; e . o código do produto; 2) certificado, oficialmente selado e expedido pelo Departamento de Saúde Pública do país de origem e devidamente autenticado pelo Cônsul do Panamá, indicando: . que o produto foi preparado por uma empresa ou laboratório legalmente estabelecido, sob a direção de um químico ou pessoal certificados; . que o produto foi aceito e aprovado pelo Departamento de Saúde do país de origem; . que o produto não é exclusivo para exportação; 3) seis amostras do produto original em suas formas de venda, de consumo e de distribuição; 4) seis bulas ou embalagens com a literatura, a fórmula, os conteúdos, a forma de apresentação (líquido, pó, creme, etc.), a descrição da embalagem e a quantidade. As bulas devem estar em espanhol; 5) procuração autorizando a proceder ao registro do produto. Toda a documentação acima deve ser apresentada no original e em duas cópias em espanhol, devidamente reconhecida por um Consulado do Panamá no país de origem. Ministerio de Desarrollo Agropecuario (MIDA) Este Ministério, o Ministério da Fazenda e Tesouro e a Contraloría General de la República formam a Comissão Especial que tem a responsabilidade de estudar as políticas de importação de matérias-primas para as atividades agroindustriais. A Comissão autorizará a importação de matéria-prima de origem agropecuária por recomendação do MIDA. Só autorizará a importação de produtos lácteos, milho, cebola, lentilhas e certos tipos de feijão quando a produção nacional não for suficiente para suprir o mercado interno. Esta medida se tomará até que se eliminem, conforme previsto no Programa Nacional de Desenvolvimento e Modernização da Economia, as quotas e licenças prévias e entrem em vigor instrumentos tarifários para cada um dos ditos produtos. O Departamento de Quarentena Agropecuária controla a entrada de produtos agropecuários. Para importá-los se requer um certificado fitossanitário do país de origem. A fim de evitar problemas, uma amostra do produto deve ser submetida, antes da importação, à apreciação desse Departamento. b) Instituto de Mercadeo Agropecuario (IMA) Órgão sob jurisdição do MIDA, estabelece quotas de importação para certos produtos agropecuários durante determinados períodos do ano, de acordo com sua disponibilidade no mercado local. Alguns dos produtos que requerem autorização para serem importados são: óleo vegetal (de soja e de milho), margarina, milho, leite em pó e integral, coalhada de queijo, soro de leite e queijo, manteiga vegetal, cebolas, sal industrial e de mesa, farinha de soja e cevada em grão. c) Instituto Panameño de Comercio Exterior (IPCE) Verifica as importações realizadas sob a proteção de tratados bilaterais e acordos de alcance parcial, de modo que sejam processadas e aprovadas em conformidade com os requisitos dos tratamentos especiais aplicáveis a cada um dos produtos que foram negociados. d) Ministerio de Comercio e Industrias (MICI) Autoriza a importação do maquinário, equipamentos, peças de reposição, matérias-primas, componentes e produtos semi-processados para as indústrias que, por meio de diferentes leis de incentivos ou contratos, tenham direito à isenção do pagamento dos impostos de importação. Documentos e formalidades O processamento das importações no Panamá é muito simples, entre outros motivos pela inexistência de operação cambial. A tramitação de documentos de importação de matérias-primas e produtos terminados é rápida. Devido ao sistema monetário vigente, não há controle de entrada e saída de moedas nem a necessidade de avaliação do pedido de importação por uma instituição cambial. O importador deverá consultar as instituições governamentais que, de uma forma ou de outra, têm que aprovar os produtos que pretende importar. As importações só podem efetuar-se através de portos, aeroportos ou postos de fronteiras autorizados. Para todas as exportações embarcadas no Brasil com destino ao Panamá, salvo as feitas pelo correio, são exigidos os seguintes documentos: a) declaração de importação; b) fatura comercial; c) fatura consular; d) conhecimento de embarque; e) Certificado de Paz y Salvo; f) lista de romaneio; g) licença, no caso de importações restringidas. É importante notar que a documentação deverá ser apresentada a um dos consulados do Panamá no Brasil até oito dias úteis a contar da data de expedição do conhecimento de embarque, a qual deve ser a mesma do embarque. Fora desse prazo, o consignatário da mercadoria deverá pagar 1% de sobretaxa sobre o seu valor, encargo que, em nenhum caso, deverá ser inferior a US$ 10,00 e que será pago ao Consulado, no porto de embarque, ou quando da chegada da mercadoria ao Panamá. As taxas por serviços consulares de certificação de documentos estão baseadas no valor FOB dos produtos, da seguinte forma: a) sem custo b) US$ 10,00 c) US$ 20,00 d) US$ 30,00 e) US$ 40,00 f) US$ 50,00 g) US$ 75,00 - para produtos até US$ 100; - para produtos de US$ 100 a US$ 1.000; - para produtos de US$ 1.000 a US$ 5.000; - para produtos de US$ 5.000 a US$ 10.000; - para produtos de US$ 10.000 a US$ 50.000; - para produtos de US$ 50.000 a US$ 100.000; - para produtos de mais de US$ 100.000. As mercadorias que chegarem ao país desacompanhadas da necessária documentação estarão sujeitas à multa de 5%, que nunca será inferior a US$ 20,00. Os exportadores de champagne devem apresentar certificado de origem do local de produção, expedido pela autoridade competente. Quando a qualidade ou a raça dos animais forem causas determinantes do imposto, a mercadoria deverá estar acompanhada de documento que a comprove. Declaração de importação Preparada e referendada por um despachante, em espanhol, corredor de aduanas. Fatura comercial Será expedida em original, com cópias destinadas ao consignatário, à Dirección Consular y de Naves do Ministério de Hacienda y Tesoro, à Contraloría General de la República e ao arquivo do consulado, devendo conter pelo menos os seguintes dados: a) domicílio e nome do expedidor ou sua denominação comercial e endereço; b) data da venda; c) nomes do comprador e do consignatário; d) espécie, quantidade e descrição das mercadorias, classificadas separadamente segundo seu valor; e) preço total das mercadorias. O transportador ou remetente fará constar da fatura comercial em espanhol, sob juramento e com sua assinatura, que os dados da mesma são exatos e verdadeiros e que a soma total declarada é a mesma pela qual foram vendidas as mercadorias, sem deduções ocultas ou reservas de qualquer espécie, nos seguintes termos: Conste bajo la gravedad del juramento, con la firma puesta al pié de esta declaración que todos y cada uno de los datos en esta factura, son exactos y verdaderos y que la suma total declarada es la misma en que se han vendido las mercancías. Em seguida, deve constar a assinatura do vendedor e a data da fatura. No caso de desconto ou comissão sobre o valor da mercadoria, estes deverão ser devidamente mencionados antes de se calcular o valor efetivamente conferido à mercadoria. Quando se tratar de mercadoria imperfeita, fora de moda ou procedente de lotes arrematados ou comprados a preços de ocasião, cujo valor declarado na fatura comercial seja inferior ao preço corrente na praça, far-se-á menção escrita a essa circunstância, bem como ao preço corrente. A fatura comercial deve ser expedida e assinada exclusivamente pelos fabricantes ou vendedores da mercadoria e pelos corretores ou comissários encarregados de sua compra ou embarque. Fatura consular Deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos: a) nome do transportador ou remetente, do comprador e do consignatário no Panamá, do navio, do porto de saída, do porto de desembarque e do lugar de destino da mercadoria; b) marca, número e espécie dos volumes; quantidade, peso líquido, legal e bruto, em quilogramas; capacidade em litros; descrição da mercadoria e seu preço ou valor total ou parcial na moeda em que tiver sido feita a transação e seu equivalente em balboas; c) todos os dados necessários para determinar os gastos com a mercadoria até ser desembarcada do navio. Quando a exportação for CIF, deverá especificar os valores correspondentes ao frete e ao seguro. O transportador ou o remetente fará constar da fatura consular, sob juramento e com sua firma, que o conteúdo, número de volumes, peso ou capacidade e valor da mercadoria são exatos e verdadeiros, bem como a declaração de que não se inclui na fatura consular nenhuma mercadoria de outra pessoa que não a do destinatário. Os dados sobre o valor, espécie e quantidade das mercadorias, mencionados na fatura consular, deverão coincidir com os correspondentes da fatura comercial. Conhecimento de embarque Deverá conter, pelo menos, os seguintes dados: a) nome do transportador ou do remetente, do consignatário, do navio e do seu concessionário, do porto ou lugar de saída, do porto de desembarque e do lugar de destino; b) marca, número e quantidade de volumes, seu conteúdo, peso ou capacidade e o valor do frete ajustado. Para efeitos fiscais, o conhecimento de embarque deve ser expedido em nome do consignatário, que se responsabilizará pelo recolhimento do imposto de importação e por eventual contrabando ou fraude. Quando se expede o conhecimento, em nome ou à ordem de pessoa física ou jurídica, para que notifique o destinatário da mercadoria, aquela será considerada como consignatária para os efeitos fiscais. Certificado de Paz y Salvo Declarando que o importador não deve impostos ao governo nacional. Lista de romaneio Contendo uma descrição dos produtos embalados em cada caixa. Desembaraço alfandegário O desembaraço alfandegário das mercadorias no Panamá efetua-se mediante uma Declaración de Liquidación de Aduana, à qual são juntados os documentos de embarque. Caso o consignatário não apresente um dos documentos de embarque requeridos pela legislação panamenha, a Alfândega poderá autorizar o desembaraço das mercadorias, condicionado à realização de um depósito de garantia, em espécie ou cheque visado, mediante o compromisso da entrega do documento dentro do prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 90. As formalidades para o desembaraço alfandegário são habitualmente efetuadas por despachantes oficiais (corredores de aduana). O recolhimento dos impostos, se for o caso, deve ser efetuado previamente à autorização de internação das mercadorias. Após o recolhimento dos direitos aduaneiros, as mercadorias podem ficar até 24 horas nos depósitos alfandegários, sem nenhum custo adicional por armazenamento. Após 90 dias de permanência da carga nos armazéns alfandegários, a mercadoria será considerada abandonada e leiloada. Zona Livre de Colón A 80 km ao noroeste da capital encontra-se a maior zona de livre comércio do hemisfério ocidental, e a terceira do mundo, superada apenas pelas de Hong Kong e Cingapura. Situa-se na cidade de Colón, na costa atlântica da República do Panamá. Por lei datada de 1948, criou-se a Zona Livre de Colón, projeto que busca atender a dois objetivos: a) o primeiro, de caráter nacional, pretende modernizar a estrutura econômica de serviços do país; b) o segundo, de caráter internacional, busca agilizar o comércio na região. Atualmente, a Zona Livre é um dos mais importantes pilares da economia nacional. São 1.600 empresas (1993), que se dedicam a importar, armazenar, montar, reembalar e reexportar uma ampla gama de produtos, sem estar sujeitas aos regulamentos aduaneiros nacionais. Em 1991, a Zona Livre participou com 5% do PIB do país e gerou divisas da ordem de US$ 47,7 milhões aos cofres públicos. A existência do Centro Bancário Internacional, uma razoável infra-estrutura portuária e aeroportuária, a livre circulação do dólar norte-americano e a ágil rede de comunicações facilitam a operação das empresas estabelecidas na Zona Livre . As empresas estabelecidas na Zona Livre não estão sujeitas ao pagamento de imposto de importação, impostos sobre capitais, impostos sobre inversões de capital ou impostos sobre dividendos. Não se requer fatura consular das mercadorias destinadas à Zona Livre, nem tampouco pagamento de direitos consulares. Os principais produtos comercializados na ZLC são: aparelhos de rádio-difusão e eletrônicos, roupas, relógios, perfumarias, bebidas, cigarros, cosméticos, produtos médicos e farmacêuticos, e tecidos sintéticos. Os principais países fornecedores, por região, são: Ásia (Japão, Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura); Europa (França, Grã-Bretanha, Itália, Suíça e Alemanha); e América (Estados Unidos da América e Colômbia). Os principais países compradores encontram-se no Caribe e nas Américas Central e do Sul. As diversas formas de operar na Zona Livre são as seguintes: a) contrato de arrendamento de imóveis de propriedade da Administração da Zona Livre. A taxa mensal é de US$ 2,40 por m² no setor comercial da cidade de Colón e US$ 1,75 por m² nas áreas de France Field e Coco Solo; b) contrato de arrendamento de lotes de terra de propriedade da Administração da Zona Livre, mediante o qual as empresas podem construir edifícios para seu próprio uso. A taxa mensal é de US$ 0,50 por m² no setor comercial da cidade de Colón e US$ 0,35 por m² nas áreas de France Field e Coco Solo; c) taxa anual por licença de operação de US$ 1.200; d) taxa anual por cada tipo de atividade comercial de US$ 200; e) contrato de arrendamento de edifícios de propriedade de empresas privadas; f) contrato de representação com empresas já estabelecidas, mediante o qual estas últimas recebem, armazenam e redistribuem mercadorias de propriedade das representadas; g) contratos de operação através do Depósito Público, administrado pela Zona Livre, através do qual as empresas recebem e armazenam suas mercadorias e operam como qualquer empresa estabelecida. Não se requer um mínimo de reexportação nem existem custos fixos de operação. Somente se paga, mensalmente, uma taxa de 0,5% sobre o valor FOB das mercadorias armazenadas. Os contratos são firmados por um prazo de um a vinte anos. Cada empresa deve garantir emprego para um mínimo de dez panamenhos. Embarques para a Zona Livre As mercadorias podem ser embarcadas e consignadas a estabelecimentos na Zona Livre de Colón. Elas devem estar acompanhadas de fatura comercial e do conhecimento de embarque. Dispensa-se a fatura consular, pois basta que a fatura comercial, que deve ser apresentada ao Cônsul em duas vias, seja legalizada.. Nessa fatura deve constar, de maneira clara, o seu destino: ZONA LIBRE DE COLON. VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de distribuição É muito importante que as empresas brasileiras interessadas em ampliar suas vendas ou introduzir novos produtos no mercado panamenho disponham de um representante distribuidor, capaz de atingir a Cidade do Panamá e o interior do país. Por outro lado, recomenda-se ao exportador brasileiro o máximo de cautela ao selecionar os candidatos à representação comercial, pois pode ocorrer que estes não estejam aptos a promover, de maneira eficaz, os produtos de seus representados. Mencione-se, ainda, a existência de um grande número de companhias que, dadas as facilidades fiscais e legais que oferece o Panamá, na realidade só existem no papel (paper companies). Esse cuidado deverá ser redobrado no caso de representações que envolvam assistência técnica, inclusive no tocante à qualificação de pessoal, uma vez que a oferta de mão-de-obra qualificada é limitada. Assim, a escolha deve preferencialmente recair em firmas que tenham alguma tradição nesse tipo de atividade. Informações financeiras e creditícias podem ser obtidas junto à Asociación Panameña de Crédito (vide anexos) e a bancos estabelecidos na praça. Dados como a data de fundação, composição da junta diretora e capital são fornecidos pela Oficina de Registro Público. Não existem firmas especializadas em informações cadastrais, como Dunn & Bradstreet. 2. Compras governamentais A maior parte dos planos de desenvolvimento do país está baseada no financiamento internacional, concedido por várias instituições financeiras e de fomento multilaterais e governamentais, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a USAID. A compra e contratação de serviços realizam-se, nos casos das agências multilaterais, através de concorrências públicas internacionais amplamente divulgadas, onde é admitida a participação de empresas de países-membros dessas organizações. Tendo em conta os prazos relativamente curtos para a realização das licitações ou para a pré-qualificação, seria desejável que as empresas brasileiras procurassem estabelecer, com a maior brevidade e regularidade possíveis, contatos com firmas locais capazes de acompanhar os processos e prestar as informações pertinentes. A esse respeito, é de se mencionar o caso de algumas grandes empresas estrangeiras que mantêm representantes ou firmas estabelecidas localmente, que podem agir com rapidez suficiente para se habilitarem nas concorrências internacionais. Além de bens de capital e serviços, o governo e suas entidades autônomas absorvem, conforme suas necessidades, parcelas significativas da oferta local de peças e materiais de manutenção em geral, assim como de produtos alimentícios básicos como óleos comestíveis e cereais. O estabelecimento de contatos com representantes, em caráter mais ou menos permanente, é portanto indispensável para a oportuna presença do exportador brasileiro. Os órgãos públicos que mais freqüentemente realizam importações e compras na praça local são o Instituto de Recursos Hidráulicos y Eletrificación - IRHE (monopólio da energia elétrica), o Instituto Nacional de Telecomunicaciones - INTEL (monopólio das telecomunicações), o Instituto de Acueductos y Alcantarillados Nacionales - IDAAN (águas e esgotos), o Ministério de Obras Públicas - MOP, o Instituto de Mercadeo Agropecuário - IMA, e a Caja de Seguro Social - CSS. Deve-se atentar para o fato de que as importações dos órgãos oficiais estarão isentas do pagamento de impostos aduaneiros se forem realizadas através de concorrências públicas. A participação de empresas estrangeiras nessas concorrências só é permitida quando for feita por meio de representantes locais ou em associação com firmas panamenhas. 3. Promoção de vendas Considerações gerais A promoção de vendas no Panamá é efetuada através de publicidade nos veículos de comunicação de massa e de feiras e exposições de caráter comercial, bem como mediante alguns outros meios promocionais usuais, tais como exibições especiais em vitrines e show-rooms. Por ordem de importância de utilização, os principais veículos publicitários no Panamá são a televisão, o rádio e os jornais. O comércio varejista, inclusive as grandes cadeias de lojas de departamentos, costuma usá-los em grande escala. Feiras e exposições Há alguns anos foi inaugurado o moderno e confortável Centro de Convenções ATLAPA (Atlântico-Pacífico), com um auditório para 3.000 pessoas, 19 salas de reuniões e um grande salão de exposições. Aí se realizam vários eventos, entre os quais a EXPOCOMER, feira anual de bens de consumo duráveis, que tem se constituído, nos últimos anos, na mais importante iniciativa do gênero organizada na América Central e Caribe. Considerados em conjunto, estes países representam mercado consumidor potencial de cerca de 50 milhões de habitantes, para o qual o volume global de exportações brasileiras (incluindo Porto Rico) alcançou, em 1994, US$ 679 milhões. O Brasil tem tido boa presença na EXPOCOMER. Em 1995, o pavilhão brasileiro contou com 44 empresas nacionais, representando cerca de 63 produtos expostos. Também realizam-se, e com muito êxito, feiras especializadas, nas quais começa-se a sentir a presença do Brasil, sendo as mais importantes: . EXPOMÉDICA Internacional (frequência bianual); . OFICINA - Feira Internacional de Equipamentos e Materiais de Escritório, Computação e Comunicação (frequência anual); . PANAMÁ MARITIME - equipamentos para movimentação de carga, containers, sistemas de construção, reparação e propulsão de embarcações, equipamentos e tecnologia para a indústria marítima (frequência bianual); . BELLO HOGAR - Feira Internacional do Lar, dos Presentes e da Moda (frequência anual); . MECANIX - Feira Internacional de Autopeças, Acessórios e Equipamentos para oficinas e estações de serviços (frequência bianual); . COMPUEXPO - Convenção-Exposição Internacional de Informática e Automatização de Escritórios (frequência anual); . EXPOCAPAC - Exposição Internacional da Construção e Habitação (frequência anual). Veículos publicitários Em matéria de publicidade, os veículos mais importantes sob o aspecto do alcance nacional são a televisão, o rádio e os jornais. A cobertura dos jornais e da televisão concentra-se nos centros urbanos, ao passo que o rádio atinge áreas rurais, especialmente após o advento dos receptores portáteis de baixo preço. A programação e a propaganda obedecem a padrões e modelos mais antigos, em comparação com os utilizados no Brasil. As estações FM são normalmente as preferidas pelas classes média e alta. O cinema continua a atrair bom número de espectadores, constituindo-se, porém, em veículo de propaganda secundário. Os outdoors e os cartazes são usados para a promoção de produtos. Não é comum a prática de divisão dos custos de promoção entre empresas estrangeiras e locais. Fica a cargo dos distribuidores a promoção dos produtos que representam, o que é feito principalmente através da televisão, dos jornais, do rádio e dos outdoors. Consultoria de marketing Existem no Panamá várias firmas de consultoria especializadas em elaborar estudos de mercado e/ou de viabilidade econômica, algumas das quais são filiais de empresas norte-americanas. O comércio panamenho é dominado por empresas de grande capacidade financeira, em que predomina a estrutura familiar. Por outro lado, um comércio condicionado pela dinâmica, porém moderada dimensão do mercado consumidor (excluindo-se a Zona Livre). Técnicas modernas de comercialização vão sendo gradualmente adotadas . As pesquisas de mercado são atividade incipiente, utilizadas apenas pelas grandes empresas multinacionais, cujos produtos ao serem lançados à venda já são bastante conhecidos pelo público e têm, por conseguinte, aceitação praticamente garantida. Todavia, devido à forte concorrência entre exportadores dos EUA, Japão, Hong Kong, Taiwan e Europa Ocidental, é aconselhável uma pesquisa prévia, pelo menos no que tange a preços, antes do lançamento de produtos brasileiros. 4. Práticas comerciais Abertura de escritório de representação comercial A Constituição da República do Panamá estabelece igualdade de tratamento, perante a lei, a estrangeiros e nacionais. Não há, portanto, distinção quanto aos requisitos para a formação de uma empresa, seja esta de capital nacional ou estrangeiro. Ademais, o Panamá oferece condições especialmente favoráveis para a instalação de subsidiárias ou outro tipo de organização que vise a realizar operações dentro e fora do país. De acordo com o art. 1º da lei nº 32, de 26 de fevereiro de 1927, bastam duas pessoas maiores de idade, de qualquer nacionalidade, mesmo que não estejam domiciliadas no país, para constituir uma sociedade anônima, modalidade de empresa mais usual no Panamá. As companhias que não desejarem transacionar dentro do país, mas que tenham sido constituídas de acordo com as leis panamenhas, mesmo que mantenham seus escritórios fora do país, gozam de certos benefícios. Tais benefícios consistem em isenção de imposto de renda e dispensa de apresentação de qualquer relatório financeiro, além de não necessitarem de licença comercial e de poderem manter seus livros contábeis da maneira que lhes aprouver, em qualquer país do mundo. Por outro lado, mesmo que a companhia não opere no país, está obrigada a designar um agente residente no Panamá para representá-la. Para satisfazer essa exigência, costuma-se contratar advogados ou firmas locais que, mediante preços razoáveis (entre US$ 1.000 e US$ 5.000 anuais, dependendo dos serviços), desempenham essa função. Litígios e arbitragem comerciais A arbitragem está regulada pelo Código Judiciário (artigos 1.727 a 1.765). A lei nº 11, de 23 de outubro de 1975, ratifica a Convenção Interamericana Sobre Arbitragem Comercial Internacional, surgida na I Conferência Especializada Interamericana de Direito Internacional Privado, celebrada no Panamá em 1975. Para a solução de litígios comerciais bilaterais, sugere-se às empresas brasileiras que recorram ao SECOM da Embaixada do Brasil no Panamá a fim de receber instruções quanto ao procedimento a ser seguido. Negociações e contratos de importação O espanhol é o idioma normalmente utilizado nas negociações com empresas panamenhas. Contudo, o inglês poderá ser usado opcionalmente, já que a maioria dos importadores é capaz de escrever e de se expressar também nesse idioma. Tanto o fax quanto a correspondência postal têm ampla utilização nas negociações comerciais. Os correios não fazem distribuição a domicílio, sendo adotado o sistema de caixa postal (em espanhol, apartado postal). O telex está em desuso. Deve-se atentar para o fato de que as firmas importadoras panamenhas têm bom conhecimento da oferta mundial, devido ao seu tradicional relacionamento com empresas norte-americanas, européias e do Extremo Oriente, e devido ao fato de a Zona Livre de Colón estar crescendo em dimensão e sofisticação, merecendo grande atenção de empresas exportadoras de muitos países. É recomendável, portanto, que haja eficiência e rapidez nos contatos e contratos comerciais e que sejam cumpridos os prazos de entrega, bem como estritamente respeitadas as especificações contratuais dos produtos. Designação de agentes Em agosto de 1989, foram considerados inconstitucionais o Decreto de Gabinete nº 344, de 31 de outubro de 1969, e o artigo 18 da lei nº 33, de 8 de novembro de 1984, pelos quais se eliminou a exigência de contratos de agenciamento e representação no Panamá. Na prática, as firmas estabelecidas nessa praça continuam solicitando um contrato de exclusividade para garantir comissões sobre as vendas e proteger os produtos estrangeiros de práticas pouco convencionais de algumas pessoas físicas e jurídicas que atuam no mercado. Atualmente, a Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá, através do Centro de Estudos Econômicos, está elaborando um recurso visando solicitar reconsideração da referida decisão da Corte Suprema de Justiça. Seguro e supervisão de embarque Não há exigência legal em relação a seguros de embarque. É praxe no Panamá o desembaraço de cargas através de despachantes (Corredores de Aduanas). (Vide Anexos). Procedimentos de reexportação Todas as mercadorias que tenham sido importadas poderão ser reexportadas. Em determinados casos de emergência ou escassez, o Órgão Executivo poderá proibir temporariamente a reexportação parcial ou total de certos produtos. A Alfândega autorizará a reexportação, uma vez que se tenha comprovado, mediante vistoria, que as mercadorias a reexportar são as mesmas a que se referem os documentos anteriores, inclusive a liquidação com que se pagou o imposto de importação. Quando se reexportam mercadorias, devolve-se ao reexportador 95% do imposto de importação pago, sempre que: a) a reexportação se verifique dentro dos seis meses seguintes à importação; b) as mercadorias não tenham sido usadas após sua internação; c) seu valor exceda US$ 50,00. Não serão consideradas como usadas as mercadorias introduzidas no país para serem empregadas como matériaprima, elementos acessórios ou complementares na fabricação de artigos nacionais com fins de exportação. A devolução do imposto, nesses casos, será feita quando o artigo fabricado for exportado, ou quando for colocado em armazéns alfandegários. Para obter a devolução dos impostos, o reexportador deverá apresentar às autoridades aduaneiras a declaração de reexportação, a fatura comercial utilizada na importação, a fatura de revenda e o conhecimento de embarque das mercadorias a reexportar. O pedido de devolução do imposto deve ser acompanhado, ainda, de: a) comprovante que declare que a mercadoria reexportada foi recebida a bordo do navio que deve conduzi-la ao exterior; b) comprovante do pagamento do imposto cuja devolução se pede; c) cálculo do reexportador, devidamente aprovado pela alfândega que autorizou a reexportação; d) certificado, expedido pela autoridade competente e autenticado por Cônsul do Panamá, constando o registro do ingresso da mercadoria no país de destino. No caso de reexportações por via postal, as embalagens contendo as mercadorias serão mantidas sob custódia aduaneira até que sejam entregues, uma vez pago o porte postal, ao funcionário dos correios que deve enviá-las a seu destino. O comprovante do recibo do correio será suficiente para comprovar a reexportação. As mercadorias reexportadas dos armazéns alfandegários estarão sujeitas a um imposto de reexportação equivalente a 5% do montante do imposto que teriam pago por sua importação. Este imposto será cobrado antes que se permita a retirada das mercadorias. Todas as exportações (e reexportações) da Zona Livre de Colón devem ser feitas através do formulário de Salida. Não são exigidas outras licenças especiais, a não ser que a Aduana Nacional mantenha sob custódia os embarques até os portos marítimos, os aeroportos ou as fronteiras, depositando-os nos respectivos recintos aduaneiros até que saiam do país. Só será permitida a reexportação em navios que se dediquem ao tráfego internacional e que pertençam ou sejam operados por uma empresa de reconhecida responsabilidade e seriedade, a juízo das autoridades alfandegárias. São navios do serviço internacional aqueles que transitam por águas internacionais. Excluindo-se os barcos pesqueiros e os de cabotagem. A reexportação deve ser realizada através de postos aduaneiros habilitados (portos, aeroportos e fronteira seca). 5. Operações financeiras Bancos Desde a promulgação da Lei Bancária de 1970, o Panamá desenvolveu, em âmbito regional, importante centro bancário e financeiro, convertendo-se em anfitrião de mais de 100 bancos, originários de mais de 30 diferentes nações. Em grande parte isto se deve à utilização do dólar como única moeda de curso legal. Não existe Banco Central. O Banco Nacional de Panamá é propriedade do Estado e serve como depositário dos fundos públicos, não tendo poderes para regular a moeda. Há três tipos de licença bancária: 1) Licença Geral, para bancos autorizados a realizar negócios bancários dentro e fora do Panamá; 2) Licença Internacional, para bancos autorizados a realizar negócios bancários exclusivamente fora do Panamá. Como exceção, tais bancos poderão realizar empréstimos ao governo do Panamá e às entidades autônomas do Estado, sempre que os recursos correspondentes se originem fora do Panamá. Poderão colocar depósitos em outros bancos dentro do país e aceitar depósitos de bancos de Licença Geral, sempre que esses depósitos se originem fora do Panamá; 3) Licença de Representação, para bancos que só mantêm representação no Panamá. Algumas das vantagens de fazer negócios no Centro Bancário do Panamá são: a) livre fluxo de fundos, sem necessidade de registros ou controles, para somas inferiores a US$ 10.000; b) ausência de requisitos para o registro de capitais; c) ausência de impostos ou de restrições para os fundos que entram ou saem do Panamá; d) ausência de controles para a repatriação de capitais e lucros; e) ausência de impostos sobre juros em depósitos a prazo fixo ou contas de poupança; f) completo segredo bancário, garantido por estatuto legal explícito. Em 1990 o Centro Bancário elevou seus ativos em US$ 3.056 milhões, o que representou crescimento de 20%. Os ativos totais naquele ano alcançaram US$ 18 bilhões. Entre 1991 e 1992, os ativos do sistema sofreram incremento de 14%, devido a aumentos na carteira creditícia e nos ativos líquidos. O Panamá projeta-se como o Centro Financeiro da região do Caribe, podendo contribuir ativa e eficazmente para o processo de mudanças estruturais que se implementarão durante esta década, com as políticas de abertura e descentralização, redução tarifária e privatização de empresas estatais, nas economias da América Latina. O Banco do Brasil e o Banco Real possuem agências na cidade do Panamá. Ambos ocupam significativas posições em relação a ativos, depósitos e empréstimos. Dirigem suas atividades sobretudo para operações off-shore. O Banco do Brasil deverá abrir, em breve, uma sub-agência na Zona Livre de Colón. Cabe mencionar também a companhia Real Panameña de Seguros. Está sendo incorporado ao Centro Bancário o sistema SWIFT - Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, que aumenta a eficiência das comunicações interbancárias. O programa consta de uma linguagem comum que proporciona economia no processamento de ordens de pagamento, facilitando ao banco sua automatização interna, além de reduzir custos e diminuir o risco de alterações e fraudes. Bolsa de Valores Em 16 de julho de 1970, o Decreto de Gabinete nº 247 criou a Comissão Nacional de Valores. Desde então, o governo vem promovendo investimentos mediante incentivos fiscais. Em 3 de maio de 1988, o Decreto nº 44 autorizou a criação de bolsas de valores e regulamentou sua instalação e funcionamento. Registrou-se, ante a citada Comissão, a empresa Bolsa de Valores de Panamá S.A., empresa privada criada para agilizar e promover a negociação de valores no país. De 1970 a princípios de 1991 foram autorizados documentos negociáveis num montante de US$ 343,5 milhões, em sua grande maioria documentos de dívida. Em 1991, foram autorizados lançamentos de bônus no valor de US$ 57,5 milhões. Nos primeiros seis meses de 1992, esse montante subiu para US$ 62,4 milhões. Atualmente, encontram-se em exame títulos totalizando US$ 54 milhões. Taxas de juros De uma forma geral, vigoram com pequeno acréscimo as taxas praticadas no mercado norte-americano. VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Informações tarifárias e estatísticas atualizadas Os empresários poderão obter informações atualizadas sobre tarifas, regulamentos e estatísticas de importação através do SECOM - Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil no Panamá e das câmaras de comércio locais. 2. Obtenção de informações no Brasil Informações atualizadas sobre tarifas e regulamentação de importação do Panamá poderão ser obtidas junto à Divisão de Informação Comercial - DIC do Ministério das Relações Exteriores em Brasília, no Setor de Promoção Comercial - SECOM da Embaixada do Brasil no Panamá, na Secretaria de Comércio Exterior - SECEX do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, e, eventualmente, através dos Consulados do Panamá. 3. Remessa de amostras e material publicitário Permite-se a entrada no país de amostras e material publicitário sem valor comercial, desde que sejam assim caracterizados na respectiva documentação. 4. Embarques O exportador brasileiro deverá providenciar todos os documentos relacionados no capítulo V - Acesso ao Mercado - para evitar transtornos e multas ao importador por ocasião do desembarque e desembaraço no Panamá. 5. Canais de distribuição Recomenda-se ao exportador conceder a distribuição, exclusiva ou não, a firmas locais. Excelente alternativa seria a abertura de um escritório no Panamá, aproveitando as facilidades que a lei local oferece e, dessa forma, mantendose mais presente no mercado. 6. Promoção de vendas Tendo em vista a grande penetração da televisão, dos jornais e do rádio, recomenda-se a utilização desses veículos para a promoção de produtos que se quer exportar. Por outro lado, o novo centro de convenções ATLAPA (nome formado pelas primeiras letras das palavras Atlântico e Pacífico), com uma área de exibição de 6.400m², oferece todas as facilidades para a realização de feiras e exposições internacionais. Para eventos menores, vários hotéis dispõem de locais apropriados. 7. Utilização de serviços de consultoria de marketing Existem empresas nacionais e filiais de consultoras estrangeiras que realizam estudos de mercado no Panamá (vide Anexos). O SECOM local poderá prestar assistência aos empresários brasileiros na seleção de empresas consultoras locais. 8. Práticas comerciais Nos contatos pessoais ou por correspondência com importadores panamenhos, as empresas brasileiras poderão utilizar o idioma espanhol ou o inglês. O contato pessoal é muito conveniente, além de ser interessante notar que os empresários locais costumam receber com agrado convites sociais para discussão de negócios. 9. Designação de agentes É aconselhável contactar o SECOM para receber orientação quanto à nomeação de agentes. 10. Reclamações, litígios e arbitragem comercial Nos casos de litígio e arbitragem comercial, as empresas brasileiras deverão dirigir-se ao SECOM da Embaixada do Brasil no Panamá, que lhes proporcionará o necessário apoio e assistência no contato com autoridades ou advogados panamenhos, conforme o caso. 11. Viagens de negócios Recomenda-se que as viagens de negócios sejam planejadas com antecedência, principalmente no tocante à preparação do programa de contatos e reuniões. O período mais conveniente para viajar a negócios para o Panamá é de abril a novembro, devendo-se evitar a época da Semana Santa, as festividades natalinas e os feriados nacionais (vide Anexos). 12. Assistência profissional O Setor de Promoção Comercial - SECOM da Embaixada do Brasil no Panamá poderá prestar assistência às empresas brasileiras no tocante a: a) estudo sucinto das possibilidades do mercado, por produto; b) dados estatísticos e informações atualizadas sobre tarifas e regulamentação de importação; c) apoio para participação em exposições setoriais no Panamá; d) apoio em operações comerciais que exijam coordenação especial junto a entidades panamenhas públicas e privadas ; e) apoio na seleção de empresas de consultoria para contratação de estudos de viabilidade econômica e de comercialização; f) apoio no levantamento de empresas ou indivíduos em condições de assumir a representação no Panamá; g) informações sobre linhas de crédito para financiamento às importações concedidas pelos bancos brasileiros e por outros estabelecimentos bancários. Ademais, as empresas brasileiras que operam nesta praça poderão, com base em experiência própria, colaborar com os exportadores brasileiros que desejem operar no Panamá. Informações econômicas e estatísticas poderão também ser obtidas junto à Contraloría Geral de la República e ao Ministerio de Comercio e Industrias. ANEXOS I. ENDEREÇOS 1. Órgãos oficiais 1.1. No Panamá a) Representação diplomática e consular brasileira Embajada de Brasil (Chancelaria, Consulado e SECOM) Calle Elvira Méndez, Nr. 24 - Edificio El Dorado 1er piso - Campo Alegre Apartado Postal 4287 Panamá 5, Rep. do Panamá Tel: (507) 263-5322 / 263-5943 / 269-7388 Fax: (507) 269-6316 Para chamadas diretas ao ramal: discar o número 263-5540; aguardar tom; e quando mudar de tom, marcar as seguintes extensões: SECOM: 131 ou 132 Consulado: 130 ou 114 Setor Consular Horário para o público: de 2a a 6a feira, 9:00 às 13:00 horas. . Chancelaria Horário interno de 2a a 6a feira, 8:00 às 17:00 horas. b) Órgãos oficiais panamenhos de interesse para os empresários brasileiros Ministérios Ministerio de Comercio e Industrias - MICI Av. Cuba, Calles 31 y 32 Este - Edificio Loteria Apartado Postal 9658 Panamá 4, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-4222 Fax: (507) 227-5604 Ministerio de Desarrollo Agropecuario - MIDA Curundu Apartado Postal 5390 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (057) 232-5041 Ministerio de Educación Av. Justo Arosemena y Calle 27 Este Apartado Postal 2440 Panamá 3, Rep. de Panamá Tel: (507) 262-2200 Ministerio de Gobierno y Justicia Curundu Apartado Postal 5390 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (057) 232-5041 Ministerio de Hacienda y Tesoro Av. Perú y Calle 36 Este Apartado Postal 5227 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-3992 Fax: (507) 225-1444 Ministerio de Obras Públicas - MOP Curundu Apartado Postal 1632 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 232-5333 Fax: (507) 232-5776 Ministerio de Planificación y Política Económica - MIPPE Vía España y Calle 52 Este Apartado Postal 2694 Panamá 3, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-4133 Fax: (507) 269-6822 Ministerio de Relaciones Exteriores Calle 34 Este y Plaza Porras Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-5222 Fax: (507) 227-1612 Ministerio de Salud Av. 5a. y Calle 35 Este, Apartado Postal 2048 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-3540 Fax: (507) 227-5276 Ministerio de Trabajo y Bienestar Social Av. Balboa, Edificio De Diego Apartado Postal 2441 Panamá 3, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-6001 Fax: (507) 225-4529 Ministerio de Vivienda - MIVI Av. México y 12 de Octubre, Multifamiliar Nr. 1 Apartado Postal 5228 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 262-7222 Fax: (507) 262-1046 Outros Autoridad Portuaria Nacional - APN Vía España, Nr. 117 - Edificio Dorchester Apartado Postal 8062 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-5444 Fax: (507) 269-6992 Contraloría General de la República Av. Balboa y Federico Boyd - Campo Alegre Apartado Postal 5213 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-0777 Fax: (507) 263-9322 Dirección de Aeronáutica Civil - DAC (Paitilla) Apartado Postal 7501 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-1622 Fax: (507) 226-3862 Dirección General de Aduana Curundu Apartado Postal 167 Balboa, Ancón Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 232-5292 Fax: (507) 232-6494 Instituto de Acueductos y Alcantarillados Nacionales - IDAAN Vía Brasil Nr. 18, Edificio IDAAN Apartado Postal 5234 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-8640 Fax: (507) 264-0034 Instituto de Mercadeo Agropecuario - IMA Calle Jorge Zarak, Nr. 69 Apartado Postal 5638 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 261-4555 Fax: (507) 261-6680 Instituto de Recursos Hidráulicos y Electrificación - IRHE Calle 35 Este y Av. Cuba - Edificio Hatillo Apartado Postal 5285 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-2100 Fax: (507) 262-9294 Instituto Nacional de Telecomunicaciones - INTEL Vía España, Edificio Avesa Apartado Postal 659 Panamá 9A, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-7111 Fax: (507) 264-5943 Instituto Panameño de Comercio Exterior - IPCE Av. Balboa - Edificio Banco Exterior - Torre B Apartado Postal 6-1897, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-7244 Fax: (507) 225-2193 Instituto Panameño de Turismo - IPAT Vía Israel - Edificio ATLAPA Apartado Postal 4421 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-7000 Fax: (507) 226-3485 Oficina de Regulación de Precios - ORP Av. Central - Edificio McDonald Apartado Postal 5231 Panamá 2, Rep. de Panamá Tel: (507) 262-2411 Fax: (507) 262-3980 Zona Libre de Colón Av. Roosevelt y Calle 14, Apartado Postal 1118 Colón, Prov. de Colón, Rep. de Panamá Tel: (507) 445-1033 Fax: (507) 445-2165 1.2. No Brasil a) Representações diplomáticas e consulares panamenhas Embaixada do Panamá SCS - Edificio JK, 13o andar - Salas 132 e 133 70449-900 - Brasília - DF Tel: (061) 225-0859 Fax: (061) 321-6954 Consulado Geral do Panamá em São Paulo Av. Paulista, 326 - 13º andar 01310 - São Paulo - SP Tel: (011) 285-2382 Consulado Geral do Panamá no Rio de Janeiro Av. N. S. de Copacabana, 1183 - Sala 602 - Copacabana 22007-010 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (021) 267-7999 Consulado Geral do Panamá em Santos Av. Ana Costa, 484 - Sala 1.017 - Gonzaga 11060-002 - Santos - SP Tel: (0132) 4-9379 Consulado Geral do Panamá em Recife Av. Mario Malo, 86 - 10o andar - Apto. 1.002 Boa Vista, 50050 - Recife - PE Tel: (081) 221-5867 Consulado Geral do Panamá em Salvador Rua do Rosário, 17 - Apto. 606 - Edificio Tarri 40080-250 - Salvador - BA Tel: (071) 247-1578 Consulado do Panamá em Belo Horizonte Rua Sergipe, 625 - Sala 403 30130 - Belo Horizonte - MG Tel: (031) 222-5334 Consulado do Panamá em Porto Alegre Rua João Telles, 204 - Apto. 202 90000 - Porto Alegre - RS Tel: (512) 26-4567 b) Órgãos oficiais brasileiros Divisão de Informação Comercial - DIC Informações sobre o mercado panamenho, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais. A Divisão é ainda, responsável pela edição e distribuição das publicações da coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior (guia Como Exportar) do MRE. Esplanada dos Ministérios Ministério das Relações Exteriores Anexo I - 5o andar 70.170-900 - Brasília - DF Tel: (061) 211-6390/6391 Fax: (061) 223-2609 Telex: (61) 1319/1311 MNRE Divisão de Operações de Promoção Comercial - DOC Apoio aos empresários brasileiros interessados em expandir seus negócios ou obter contato direto com importadores panamenhos. O apoio é dado tanto para empresários brasileiros através de missões comerciais ao Panamá, como para importadores e investidores panamenhos em missões ao Brasil. Esplanada dos Ministérios Ministério das Relações Exteriores Anexo I - 4o andar 70.170-900 - Brasília - DF Tel: (061) 211-6577/6378/6642/6665 Fax: (061) 223-2392 Telex: (61) 1319/1311 MNRE 2. Empresas brasileiras no Panamá Brasil Market Corporation Apartado Postal 55-0583, Paitilla Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-7859 Fax: (507) 264-6418 Brasil Trading, S. A. Calle F, El Cangrejo - Edificio Panamá Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-7105 Fax: (507) 223-7101 Brazil Gems Apartado Postal 7511 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-6369 Fax: (507) 263-6749 Nijma Internacional, S. A. Apartado Postal 673 Panamá 9A, Rep. de Panamá Tel: (507) 261-1991 Fax: (507) 261-1898 Odriozolas Export Panamá, S. A. Apartado Postal 55-1269, Paitilla Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-1992 Fax: (507) 223-1995 Real Panameña de Seguros Calle Manuel María Icaza, Nr. 16 Campo Alegre Apartado Postal 6-3574, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-2996 Fax: (507) 269-1716 Vendôme, S. A. Apartado Postal 3250 Zona Libre de Colón Colón, Prov. de Colón Rep. de Panamá Tel: (507) 441-5751 Fax: (507) 441-6227 Zanini International Trading Co. Inc. Calle Elvira Méndez Edificio Banco de Bosto, 19 piso, ofic. 2 Apartado Postal 6-1990, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-5250 Fax: (507) 263-5102 3. Câmaras de comércio no Panamá Cámara de Comercio, Industrias y Agricultura de Panamá Av. Cuba y Ecuador Apartado Postal 74 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-0833 Fax: (507) 225-3653 / 227-4187 Cámara de Comercio, Industrias y Agricultura de Chiriquí Apartado Postal 225 David, Prov. de Chiriquí Rep. de Panamá Tel: (507) 275-4851 Fax: (507) 275-4577 Cámara de Comercio, Industrias y Agricultura de Colón Apartado Postal 322 Colón, Prov. de Colón, Rep. de Panamá Tel: (507) 441-7223 Fax: (507) 441-7281 4. Principais entidades de classe panamenhas Asociación Bancaria Nacional - ABN Calle Samuel Lewis, Edificio Banco Unión Apartado Postal 4554 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-7252 Fax: (507) 263-7783 Asociación de Usuarios de la Zona Libre de Colón Calle 18, Locales 10 y 11, Edificio 47 Apartado Postal 3118, Colón, Prov. de Colón, Rep. de Panamá Tel: (507) 441-4878 Fax: (507) 441-4347 Asociación Nacional de Ganaderos - ANAGAN Calle 32 Este, Nr. 1-66 Apartado Postal 6494 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-1236 Fax: (507) 225-1337 Asociación Panameña de Crédito - APC Av. Cuba y Calle 33 Este, Edificio Ponce Apartado Postal 6852 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-5521 Fax: (507) 227-5005 Asociación Panameña de Ejecutivos de Empresa - APEDE Calle 42 Este y Av. Balboa Apartado Postal 1331 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-3511 Fax: (507) 227-1872 Cámara Panameña de la Construcción - CAPAC Calle Aquilino De La Guardia, Nr. 19 Apartado Postal 6793 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-2255 Fax: (507) 264-2384 Consejo Nacional de la Empresa Privada - CONEP Calle 52 y Aquilino De La Guardia Apartado Postal 1276 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-5106 Fax: (507) 263-6276 Sindicato de Industriales de Panamá - SIP Av. Ricardo J. Alfaro Apartado Postal 6-4798, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 230-0169 Fax: (507) 230-0805 Unión Nacional de Pequeñas y Medianas Empresas - UNPYME Av. Cuba y Calle 33 Este, Nr. 11-6 Apartado Postal 6-10027, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-6050 Fax: (507) 225-6040 5. Principais promotores de Feiras e Exposições Cámara de Comercio, Industrias y Agricultura de Panamá Apartado Postal 74 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-0033 Fax: (507) 227-0115 CONGREXPO Internacional Apartado Postal 55-1627, Paitilla Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-5655 Fax: (507) 269-5680 Panama Trade Bureau, Inc. Apartado Postal 6-2432, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-7002 Fax: (507) 269-6126 Informações sobre o calendário anual e condições de participação oficial brasileira em feiras e exposições do Panamá podem ser obtidas junto ao Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil no Panamá ou, no Brasil, mediante consulta à: Divisão de Feiras e Turismo - DFT Esplanada dos Ministérios Ministério das Relações Exteriores Anexo I - 5o andar 70.170-900 - Brasília - DF Tel: (061) 211-6394/6395 Fax: (061) 223-2392 6. Principais bancos O Panamá constitui-se em importante centro financeiro internacional, pois conta com mais de 107 bancos do mundo inteiro, os quais, aproveitando os incentivos que a legislação local concede, praticam as operações conhecidas como off shore. 6.1. Bancos brasileiros Banco do Brasil S. A. Calle Elvira Méndez Edificio Interseco - Campo Alegre Apartado Postal 87-1123 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-6470 Fax: (507) 269-9867 Banco Real S. A. Calle Manuel María Icaza, Nr. 16 - Campo Alegre Apartado Postal 7048 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-1104 Fax: (507) 269-1716 6.2. Bancos oficiais panamenhos Banco Nacional de Panamá Vía España, Edificio Banco Nacional Apartado Postal 5220 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-5151 Fax: (507) 269-2529 Caja de Ahorros Vía España y Calle Thais de Pons Apartado Postal 1740 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-1544 Fax: (507) 269-3674 7. Meios de comunicação 7.1. Principais jornais La Prensa El Panamá América La Estrella de Panamá La Crítica El Siglo (espanhol) (espanhol) (espanhol) (espanhol) (espanhol) 7.2. Canais de televisão Comerciais: RPC, Canal 13 e TVN Educativas: Canal 11 e FETV Transmissão em inglês: SCN 7.3. Estações de rádio O Panamá conta com 149 estações , das quais 79 são AM e 70 FM. Entre as mais importantes temos: Rádio Mia, Rádio TV2, Circuito RPC, Rádio 10, Exitosa, FM 99, Rádio Hogar, Rádio Mil, KW Continente, Rádio Estereo Panamá, e Rádio Tropical MooM (música brasileira). 7.4. Principais agências de publicidade A informação sobre agências de publicidade é fornecida a título indicativo, não podendo o SECOM Panamá responsabilizar-se pela qualidade dos serviços prestados ou pela solvência financeira das empresas. ABSA Multi Medios, S. A. Av. Balboa, Plaza Balboa, oficina 507 Apartado Postal 8-338 Panamá 8, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-7614 Fax: (507) 269-7257 ADCOM/DDB Needham Worldwide Inc. Vía Argentina, Edificio El Carrillón Apartado Postal 5187 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-7840 Fax: (507) 264-9622 Boyd, Bárcenas, S. A. Calle 54, Nr. 4, Urbanización Obarrio Apartado Postal 11373 Panamá 6, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-9300 Fax: (507) 263-9692 Cerebro JCM Publicidad, S. A. Calle 50 y Calle Colombia Apartado Postal 7188 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-7355 Fax: (507) 264-1689 Comunica Leo Burnett Publicidad, S. A. Calle Venezuela, Nr. 5 - Bella Vista Apartado Postal 2181 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-1560 Fax: (507) 223-1609 Conceptos Creativos, S. A. Vía Argentina, Nr. 80 - El Cangrejo Apartado Postal 87-3018 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-6751 Fax: (507) 264-6484 Conte/McCann-Erickson Calle 51, Nr. 30 - Bella Vista Apartado Postal 7025 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-5155 Fax: (507) 263-7578 Cosmos Advertising Inc. Calle Manuel María Icaza - Edificio Grobman Apartado Postal 6-3945, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-3413 Fax: (507) 264-3790 Fergos Publicidad Av. Federico Boyd y Calle 51 Edificio Torre Universal Apartado Postal 6-6249, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-8811 Fax: (507) 263-8892 Lucinio Arauz & Asociados, S. A. Vía Argentina y Av. 3a. A Norte, Edificio Americana Apartado Postal 6-3526, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-3034 Fax: (507) 264-4409 Publicidad Interamericana, S. A. Calle 64, Nr. 2 - San Francisco Apartado Postal 8434 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-6077 Fax: (507) 226-1357 Publitres/Foote Cone & Belding Calle 50 y Calle 65 - San Francisco Apartado Postal 6-3495, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-7222 Fax: (507) 226-7039 Punto Aparte Publicidad, S. A. Av. Samuel Lewis, Edificio Plaza Obarrio Apartado Postal 2031 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-2133 Fax: (507) 223-7311 Siegrist Publicidad Vía España - Edificio Omanco Apartado Postal 6-5545, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-9565 Fax: (507) 263-9192 8. Consultoria de marketing A informação a seguir é fornecida a título indicativo, não podendo o SECOM responsabilizar-se pela qualidade dos serviços prestados ou pela solvência financeira das empresas. Bogavill Consultants Croup Inc. Apartado Postal 4954 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-7055 Fax: (507) 264-5981 Consultores Gerenciales, S. A. Apartado Postal 6-86, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-3974 Fax: (507) 223-3935 Grupo Econoplade, S. A. Apartado Postal 1607 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-0978 Fax: (507) 223-8469 Grupo Tecnología Apropiada Apartado Postal 8046 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 261-7353 Fax: (507) 261-8072 Investigación y Desarrollo, S. A. Apartado Postal 87-1203 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-6805 Fax: (507) 264-1203 The Assets Trust Group Apartado Postal 4881 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-2338 Fax: (507) 263-8475 9. Aquisição de documentação Na Contraloría General de la República: Panamá en Cifras, Situación Económica - Anuario de Comercio Exterior, Situación Económica - Costo de Vida e Informe del Contralor. Na Editorial Mizrachi e Pujol S.A.: Arancel de Importación de la República de Panamá, Código Fiscal, Código de comercio. 10. Companhias de transporte 10.1. Marítimas Existem várias companhias de navegação marítima de diversas nacionalidades que, saindo do Brasil, atravessam o Canal do Panamá. Podem servir tanto ao porto de Cristóbal (no Atlântico), quanto ao de Balboa (no Pacífico). Consultar o Guia Marítimo publicado pela: Editora UPDATE de Brasil Ltda. Av. Brig. Faria Lima, 2223 - 5º andar - Conj. 56 01451-001 - São Paulo - SP Tel: (011) 815-9900 Fax: (011) 815-8259 10.2. Aéreas (*) Conexão com o Brasil Aero Perú * Apartado Postal 2736 Panamá 9A, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-5777 Fax: (507) 264-0441 Aerolineas Argentinas * Apartado Postal 372 Panamá 9A, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-3815 Fax: (507) 223-1917 American Airlines * Apartado Postal 1891 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-6022 Fax: (507) 38-4333 AVENSA * Apartado Postal D Panamá 4, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-9855 Fax: (507) 263-9022 AVIANCA/SAM * Apartado Postal 6774 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-1222 Fax: (507) 263-7797 Aviateca, S. A. Apartado Postal 5257 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-2991 Fax: (507) 223-2993 CONTINENTAL Airlines Apartado Postal 55-1092, Paitilla Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-9177 Fax: (507) 264-6778 COPA (panamenha) Apartado Postal 1572 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-2522 Fax: (507) 227-1952 Cubana de Aviación Apartado Postal 2435 Panamá 9A, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-2122 Fax: (507) 227-2241 Dominicana de Aviación Apartado Postal 87-1995 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-6601 Fax: (507) 226-6400 IBERIA Apartado Postal 4342 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-3966 Fax: (507) 227-2070 KLM - Royal Dutch Airlines Apartado Postal 3261 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-3747 Fax: (507) 264-6358 LACSA Apartado Postal 4580 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-0193 Fax: (507) 227-0294 LADECO Airlines * Apartado Postal 7273 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-1444 Fax: (507) 264-1184 Lloyd Aereo Boliviano - LAB * Apartado Postal 6-2992, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-1330 Fax: (507) 263-6767 UNITED Airlines * Apartado Postal 87-1396 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-8555 Fax: (507) 269-8511 II. INFORMAÇÕES PRÁTICAS 1. Fretes 1.1. Marítimos Para informações específicas e atualizadas sobre fretes marítimos entre o Brasil e o Panamá, os empresários brasileiros interessados deverão dirigir consulta, no Brasil, ao Guia Marítimo publicado pela: Editora UPDATE do Brasil Ltda. Av. Brig. Faria Lima, 2223 - 5o andar - Conj. 56 01451-001 - São Paulo - SP Tel: (011) 815-0839 Fax: (011) 815-8259 1.2. Aéreos As tarifas de fretes aéreos, determinadas pela IATA entre Rio de Janeiro/São Paulo e Panamá, são as seguintes (preços de novembro de 1993): Peso Tarifa mínima até 13,5 kg 14 a 99 kg 100 a 299 kg acima de 300 kg US$/kg 50,00 3,67 2,17 1,92 Tarifas especiais: -Máquinas de escrever, acima de 300 kg = US$ l,65. -Equipamento médico, dental e cirúrgico acima de 300 kg = US$ l,52. -Para informações atualizadas, os empresários deverão dirigir consulta à seção de carga das diversas companhias aéreas. 2. Comunicações com o Brasil: tarifas panamenhas 2.1. Telefone e fax Das 8h às 17h: US$ 2,50 por minuto Das 17h às 8h: US$ 2,00 por minuto 2.2. Telegramas Ordinário diurno: US$ 0,42 por palavra. Ordinário noturno: US$ 4,62 por 22 palavras e US$ 0,21 por palavra adicional. 2.3. Telex O custo de comunicação por telex (pouco utilizado) entre o Panamá e o Brasil é de US$ 3,60 por minuto. 2.4. Correspondência postal aérea A tarifa para uma carta de 20 gramas é de US$ 0,40. Normalmente, o prazo médio para a entrega de cartas aéreas do Panamá ao Rio de Janeiro - São Paulo é de 7 dias. No Panamá não há entrega domiciliar de correspondência. 2.5. Empresas tipo courier A lista das empresas de courier é fornecida a título indicativo, não podendo o SECOM responsabilizar-se pela qualidade dos serviços prestados nem pela solvência financeira das empresas: City Courier Calle 74, Nr. 54 - San Francisco Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 226-3925 Fax: (507) 226-3149 Challenger Air Express Via Cincuentenario y Av. 4a - San Francisco Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 226-7161 Fax: (507) 226-7605 DHL Panamá, S.A. Vía Ricardo J. Alfaro - Edifício DHL Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 236-0111 Fax: (507) 236-0170 Intertrade Courier Internacional, S.A. Vía Bolívar y Av. 12 de Octubre Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 261-4822 Fax: (507) 238-4429 Jetex International Courier Vía España y Calle 50 - Edifício Elga Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 269-1755 Fax: (507) 223-9666 LHS Line Haul Service Vía Transístmica - Edifício Maribel Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 261-3249 Fax: (507) 229-2866 UPS - United Parcel Service Vía Ricardo J. Alfaro y Calle 3a, La Loceria Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 260-5377 Fax: (507) 260-5835 Volandito - COPA Av. Justo Arosemena y Calle 39 - Edifício COPA Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 225-6403 Fax: (507) 227-0717 Worldwide, S.A. Calle 50 y Elvira Méndez - Edifício Embajador Panamá, Rep. de Panamá Tel.: (507) 223-2233 Fax: (507) 223-2311 3. Moeda Circula no Panamá apenas o dólar norte-americano. A moeda nacional, de caráter apenas escritural, denominase balboa, representado pelo símbolo B/. Assim, B/.1,00 (um balboa) = US$ 1,00. Contudo, existem moedas divisionárias do Balboa, do mesmo peso, espessura e tamanho que a moeda norte-americana. 4. Pesos e medidas Utiliza-se tanto o sistema métrico decimal quanto o sistema inglês. 5. Feriados Fixos: 1o de janeiro (Ano Novo), 9 de janeiro (Luto Nacional), 1o de maio (Dia do Trabalho), 3 de novembro (Separação do Panamá da Colômbia), 10 de novembro (Primeiro Grito de Independência), 28 de novembro (Independência do Panamá da Espanha), 8 de dezembro (Dia das Mães) e 25 de dezembro (Natal). Móveis: Terça-feira de Carnaval e Sexta-feira Santa Além desses, também são feriados para as repartições públicas e bancos: a Segunda-feira de Carnaval, 15 de agosto (Fundação da Cidade do Panamá) e 4 de novembro (Dia da Bandeira). 6. Fusos horários A diferença em relação a Brasília/Rio de Janeiro/São Paulo é de 2 ou 3 horas a menos. 7. Horário comercial Bancos (atendimento ao público): 8h às 13h. A grande maioria conta com serviço de caixa automático 24 horas. Órgãos governamentais: de modo geral, de 8h30min às 14h30min, com 1 hora intervalo para almoço. Escritórios e comércio: de modo geral: 8h30min às 18 h, com ou sem intervalo para almoço. 8. Tensão elétrica 115/120 volts, 60 ciclos - igual a dos EUA. 9. Período recomendado para viagens O período mais indicado para viagens de negócios ao Panamá é de abril a outubro, devendo-se evitar a Semana Santa, os feriados nacionais de novembro, e as festividades natalinas. 10. Vistos Como país de destino: é necessário visto de entrada em todos os tipos de passaportes. Como país de trânsito: se a duração do trânsito for superior a 24 horas, é necessário visto de entrada para todos os passaportes. Alternativamente ao visto no passaporte, as autoridades migratórias panamenhas aceitam também o denominado Cartão de Turista, que pode ser obtido junto às agências de viagens ou empresas aéreas, no Brasil, ou, no próprio aeroporto, na cidade do Panamá. Esta última alternativa não é recomendável, pois a concessão do cartão de turista não é automática. 11. Vacinas Não são exigidas de cidadãos brasileiros. Entretanto, o Ministério da Saúde local recomenda que seja feita a vacina contra o cólera, caso o viajante se destine a região infestada. 12. Alfândega e câmbio Não existem restrições ou exigências para o visitante estrangeiro, que venha a negócios ou simplesmente como turista. A entrada de roupas e objetos de uso pessoal é permitida, desde que usados ou, se novos, em quantidade razoável. Mostruários de viajantes não encontram dificuldades de ingresso quando não têm valor comercial declarado. Porém, quando as amostras são em grande quantidade e referem-se a produtos cujas importações se encontram restritas (calçados, por exemplo), a Alfândega costuma indicar um inspetor para custodiar a mercadoria quando a mesma se destinar à Zona Livre de Colón. Se, no entanto, os produtos se destinam à Cidade do Panamá, procede-se, então, conforme descrito neste estudo, no item relativo a Amostras, Catálogos e Material Publicitário, ou seja, exige-se um depósito pelo valor dos impostos que seriam normamente cobrados em uma importação comum. Esse imposto é devolvido caso a mercadoria saia do país dentro de um período não superior a 6 (seis) meses, a contar da data da entrada da mesma. O câmbio é facilitado no aeroporto de Panamá pela agência do Banco Nacional de Panamá, que opera de segunda a sexta-feira nos horários de 7h às 13h30m e de 15h às 22h. Aos sábados e domingos essa agência funciona de 7h às 22 hs em expediente ininterrupto. Vale lembrar que a moeda panamenha, o Balboa, é apenas uma denominação legal. Com exceção de moedas divisionárias de 1, 5, 10, e 50 centavos, as notas circulantes são os próprios dólares norte-americanos. 13. Hotéis e apart-hotéis A seguir, consta uma lista de hotéis e apart-hotéis na cidade do Panamá, levantada a partir de comentários de visitantes brasileiros recebidos pelo SECOM-Panamá. Ela é fornecida a título indicativo, não podendo o SECOM responsabilizar-se pelas tarifas abaixo e qualidade dos serviços prestados nesses estabelecimentos. Hotéis Caesar Park Hotel Vía Israel y Calle 77 - San Francisco Apartado Postal 6-4248, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 226-4077 Fax: (507) 226-0116 Apartamento de solteiro: US$ 130,00 Hotel El Panamá Vía España y Calle 55 El Cangrejo Apartado Postal 1753 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-5000 Fax: (507) 223-6080 Apartamento de solteiro: US$ 130,00 Hotel Riande Continental Vía España y Calle Ricardo Arias Apartado Postl 8475 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-9999 Fax: (507) 269-4559 Apartamento de solteiro: US$ 92,00 Hotel Riande Granada Av. Eusebio A. Morales Apartado Postal 8457 Panamá 7, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-7477 Fax: (507) 263-7197 Apartamento de solteiro: US$ 60,00 Hotel Riande Continental Aeropuerto Vía Aeropuerto, Tocumen Apartado Postal 6-999, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 220-3333 Fax: (507) 220-5017 Apartamento de solteiro: US$ 92,00 Plaza Paitilla Inn Vía Italia y Wiston Churchill Apartado Postal 1807 Panamá 1, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-1069 Fax: (507) 223-1470 Apartamento de solteiro: US$ 94,00 Hotel Ejecutivo Calle 52 y Aquilino De La Guardia Apartado Postal 5370 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-3333 Fax: (507) 269-1944 Apartamento de solteiro: US$ 82,50 Hotel Europa Vía España, Nr. 33 - Perejil Apartado Postal 7511 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-6369 Fax: (507) 263-6749 Apartamento de solteiro: US$ 49,50 Gran Hotel Soloy Av. Perú y Calle 30 Apartado Postal 3385 Panamá 4, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-1133 Fax: (507) 227-0884 Apartamento de solteiro: US$ 38,50 Hotel Roma Av. Justo Arosemena y Calle 33 Apartado Postal 8548 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-3844 Fax: (507) 227-3789 Apartamento de solteiro: US$ 55,00 Hotel Costa Inn Áv. Perú y Calle 39 Apartado Postal 5222 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 225-6700 Fax: (507) 225-1281 Apartamento de solteiro: US$ 35,00 Hotel Caribe Av. Perú y Calle 28 Apartado Postal 8735 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 227-2525 Fax: (507) 227-3115 Apartamento de solteiro: US$ 35,00 Apart-hotéis Costa del Sol Av. Federico Boyd y Vía España Apartado Postal 8572 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 223-7111 Fax: (507) 223-6636 Apartamento de solteiro: US$ 85,00 Tower House Suites Calle 51 - Campo Alegre Apartado Postal 6-4718, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 269-2244 Fax: (507) 269-2869 Apartamento de solteiro: US$ 30,00 Suites Ambassador Calle D - El Cangrejo Apartado Postal 5364 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel: (507) 263-7274 Fax: (507) 264-7872 Apartamento de solteiro: US$ 80,00 Plaza Av. Manuel Espinosa Batista, Nr. 40-6 Apartado Postal 6-3207, El Dorado Panamá, Rep. de Panamá Tel: (507) 264-5033 Fax: (507) 264-2256 Apartamento de solteiro: US$ 30,00 Las Vegas Av. Eusebio A. Morales y Calle 55 Apartado Postal D Balboa, Ancón Panamá, Rep. de Panamá Tel:(507) 269-0722 Fax: (507) 223-0047 Apartamento de solteiro: US$ 35,00 Suites Alfa Calle Ricardo Arias, Nr. 7 Apartado Postal 7655 Panamá 5, Rep. de Panamá Tel:(507) 263-4022 Fax: (507) 223-0722 Apartamento de solteiro: US$ 70,00 BIBLIOGRAFIA - INTERNATIONAL FINANCIAL STATISTICS, Washington, International Monetary Fund, July 1995. - MONTHLY BULLETIN OF STATISTICS. New York, United Nations, May 1995. - UNCTAD COMMODITY YEARBOOK 1993, New York, United Nations, 1993. - FAO PRODUCTION YEARBOOK 1992, Rome, United Nations, April 1993. - COUNTRY PROFILE: COSTA RICA, PANAMA 1993/94 e 1994/1995. London, The Economist Intelligence Unit, 1993 e 1994. - COUNTRY REPORT: COSTA RICA, PANAMA 1st, 2nd, 3rd, 4th/1993; 1st, 2nd, 3rd, 4th/1994 e 1st, 2nd/1995 . London, The Economist Intelligence Unit, 1993, 1994 e 1995. - INVESTIMENTOS E REINVESTIMENTOS EXTERNOS NO BRASIL, Separata do Boletim do Banco Central do Brasil, Brasília, BACEN, fev. 1994. - BALANÇOS DE PAGAMENTOS BILATERAIS, Separata do Boletim do Banco Central do Brasil, Brasília, BACEN, dez. 1994. - BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - MICT/SECEX, São Paulo, Edições Aduaneiras, dezembro/1994. - CORDOBA V., Julio. Arancel de Importación de la República de Panamá (actualización) Panamá. Editora Pérez y Perez. 1993. 515 p. - FABREGA P., Jorge. Código de Trabajo. - Con notas, Concordancias y Leyes Complementarias (actualización). Panamá. Litho Impresora Panamá, S.A. 1978. 582p. - FABREGA F., Ramón E y CAMPODÓNICO CÓRDOBA, José. Código Fiscal de Panamá. - Con Notas, Concordancias y Leyes que lo Reforman o Adicionan. Costa Rica. Litografía Lehmann. 1974. 702p. - CORDOBA, Julio Ernesto. Anexo Actualizado al Codigo Fiscal de Panamá - Panamá. Centro de Impresión Educativa del Ministerio de Educación. 1985. 311p. - GNAZZO, Edison. Legislación Fiscal de la República de Panamá. Panamá. Instituto Geográfico Nacional Tommy Guardia. 1975. 83p. - SAUCEDO POLO, Juan. Compilación de Leyes de Comercio y la Industria. Panamá. Dutigrafía, S.A. 1978. 151p. - PANAMÁ - FALLO DE LA CORTE SUPREMA DE JUSTICIA DEL 2 DE AGOSTO DE 1989. Gaceta Oficial 21.350 de 17 de agosto de 1989. - PANAMÁ - PANAMÁ EN CIFRAS. AÑOS 1987-1991. Panamá, 1992. Panamá - Instituto Panameño de Comercio Exterior (IPCE). Datos Estadísticos sobre el Comercio Exterior Panameño. Años 1990-1992. - BOLSA DE VALORES DE PANAMÁ- Revista Centro Financiero Panamá. Año 11 - nr. 55 - Enero-Febrero 1993. pp. 3 - 6. -ANTECEDENTES FINANCIEROS DEL SISTEMA BANCARIO DE PANAMÁ. Revista Centro Financiero. Panamá. Año 11 - nr. 58 - Julio, Agosto 1993. pp 3 - 8. - DIRECTORIO DE EXPORTADORES. Panamá. Ediciones y Servicios Panameños, S.A. 1993. - F.O.B. ZONA LIBRE DE COLÓN. Panamá. Focus Publication. 1993.Guide 1993 - Guia de Comercio Exterior. Bogotá, Colombia. Intergráficas Ltda. 1993. A documentação anteriormente citada encontra-se no Centro de Documentação de Comércio Exterior - CDC, da Divisão de Informação Comercial - DIC do MRE, em Brasília e no Setor de Promoção ComercialSECOM da Embaixada do Brasil no Panamá. *** Títulos publicados na Série Como Exportar: 1978- CEX/ 1: Espanha CEX/ 2: Países Baixos CEX/ 3: Nigéria CEX/ 4: Canadá CEX/ 5: Japão CEX/ 6: México CEX/ 7: França CEX/ 8: Estados Unidos da América CEX/ 9: Bélgica e Luxemburgo CEX/10: Venezuela 1979- CEX/11: Reino Unido CEX/12: Arábia Saudita CEX/13: Suécia CEX/14: Suíça 1980- CEX/15: República Popular da China CEX/16: República Federal da Alemanha CEX/17: Austrália CEX/18: Coveite CEX/19: Chile CEX/20: Hungria CEX/21: Itália CEX/22: Costa Rica 1981- CEX/23: Uruguai CEX/24: Estados Unidos da América (2a edição) CEX/25: Equador CEX/26: Costa do Marfim CEX/27: Peru CEX/28: Argentina CEX/29: Argélia CEX/30: Paraguai 1982- CEX/31: Noruega CEX/32: Hong Kong CEX/33: Panamá CEX/34: Países Baixos (2a edição) CEX/35: Colômbia 1983- CEX/36: Portugal CEX/37: Japão (2a edição) CEX/38: Bélgica e Luxemburgo (2a edição) CEX/39: França (2a edicão) CEX/40: Indonésia 1984- CEX/41: Senegal CEX/42: Cingapura CEX/43: Venezuela (2a edição) CEX/44: Malásia CEX/45: Dinamarca CEX/46: República Federal da Alemanha (2a edição) 1985- CEX/47: Hungria (2a edição) CEX/48: Grécia 1986- CEX/49: Paraguai (2a edição) CEX/50: Austrália (2a edição) 1987- CEX/51: Índia CEX/52: Canadá (2a edição) CEX/53: Cuba 1988- CEX/54: Chile (2a edição) 1989- CEX/55: Itália (2a edição) CEX/56: Coréia do Sul CEX/57: México (2a edição) 1990- CEX/58: Reino Unido (2a edição) 1994- CEX/59: Portugal (2a edição) CEX/60: Brasil 1995- CEX/61: Reino Unido (3a edição) CEX/62: Panamá (2a edição) Os pedidos de informações adicionais sobre os estudos da série Como Exportar ou de remessa de novos exemplares deverão ser encaminhados à: Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I - 5o andar Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 Brasília - DF Tel.: (061) 211-6390/6391/6425 Fax: (061) 223-2392/2609
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