1/5 Leia o texto para responder à questão 1: 1. Explique qual é, no

3º
Gramática
Renata
Av. Trimestral
EM
18/06/14
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
LEIA COM MUITA ATENÇÃO
1.
Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos.
2.
Esta prova contém 10 questões dissertativas.
3.
Leia todas as questões com atenção.
4.
A prova deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
5.
É vedada a utilização de qualquer material de consulta, eletrônico ou impresso.
6.
É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de ocorrido o tempo mínimo estipulado,
qualquer que seja o motivo.
7.
Tempo de duração da avaliação - Mínimo: 50min
Máximo: 50min
8.
Ao final, entregue a prova ao professor aplicador.
BOA PROVA!
Assinatura do Aluno: _________________________________________________
QUESTÕES
Leia o texto para responder à questão 1:
“A manhã era linda. [A borboleta] veio por ali, modesta e negra, espairecendo suas borboletices sob a
vasta cúpula de um céu azul, que é azul para todas as asas. Passa pela minha janela, entra e dá
comigo. Suponho que nunca teria visto um homem; não sabia, portanto, o que era o homem; descreveu
infinitas voltas ...”
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis.
1.
Explique qual é, no texto, a diferença entre “um homem” e o homem”.
2.
Escreva, por extenso, como se estivesse preenchendo um cheque, o valor de
R$1.650.316,14.
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3.
Leia este trecho de uma crônica sobre as desventuras de um mágico fracassado:
Depois de passar alguns dias na cadeia – onde se tornou popular entre os presos pelo seu hábito de tirar
cigarros acesos de trás de suas orelhas – [o mágico] foi posto em liberdade.
Luís Fernando Veríssimo – O nariz e outras crônicas.
a)
O possessivo seu está substituindo que nome (sub stantivo)?
b)
Uma leitura baseada unicamente nas informações da frase levaria a uma ambiguidade
gerada pelo emprego do possessivo suas. Justifique essa afirmação.
c)
Uma outra forma de ler, que relacionasse as informações da frase e o que geralmente
acontece num show de mágicas, desfaria a ambiguidade referida em b? Justifique.
4.
Berthold B recht foi um poeta e teatrólogo alemão que, com a sua política, seus poemas e
peças teatrais posicionou-se contra as ditaduras, principalmente contra o nazismo. Leia um de
seus poemas:
Palavras de um ditador
As florestas crescem ainda
Os campos produzem ainda
As cidades ainda estão de pé
Os homens respiram ainda.
Berthold Brecht. Antologia poética.
Relacionando o título do texto e o sentido do advérbio ainda, explique a acusação que o poeta
faz contra os ditadores.
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5.
Há certas histórias que, tendo ou não ocorrido, acabam virando lenda, numa demonstração
de que, se não ocorreram de fato, bem poderiam ter ocorrido. Uma delas envolve o atual
senador Roberto Freire (PSB) e a apresentadora Hebe Camargo. Numa conversa na TV, em
seu programa semanal, Hebe teria dito:
- Senador, embora seja comunista, V. Exa. É muito simpático e humano.
Ao que o senador teria respondido:
Hebe, porque sou comunista, eu sou simpático e humano.
Como se vê, o senador aceitou o elogio da apresentadora, mas trocou a conjunção embora por
porque. Que diferença de sentido provocou essa troca?
6.
Leia estes versos iniciais do Hino Nacional Brasileiro:
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante.”
a)
Qual é o sujeito de ouviram? Classifique-o.
b)
Escreva o trecho na ordem direta.
Texto para as questões 7 e 8:
Eis a minha previsão do tempo para amanhã, segunda-feira:
Estas dores nas minhas articulações não me enganam: acho que amanhã vai ter chuva e frio o dia
inteiro. Eu odeio essa garoa fina, que vai gelando todos os meus ossos até eu só conseguir pensar em
”sessão da tarde” e cama. Isso se não ventar: aquele ventinho horroroso, perfeito para ativar a minha
rinite. Eu garanto, antes disso não vai melhorar, não.
7.
O que torna esse texto tão pouco usual, considerando-se que ele faz uma previsão do
tempo?
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8.
Responda:
a)
Qual a função da linguagem predominante em previsões do tempo?
b)
Qual a função da linguagem predominante nesse texto?
Texto para as questões 9 e 10.
Morro da Babilônia
À noite, do morro
descem vozes que criam o terror
(terror urbano, cinquenta por cento de cinema,
e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua [geral).
Quando houve revolução, os soldados se espalharam [no morro,
o quartel pegou fogo, eles não voltaram.
Alguns, chumbados, morreram.
O morro ficou mais encantado.
Mas as vozes do morro
não são propriamente lúgubres.
Há mesmo um cavaquinho bem afinado
que domina os ruídos da pedra e da folhagem
e desce até nós, modesto e recreativo,
Como uma gentileza do morro.
9.
(FUVEST 2014) Leia as seguintes afirmações sobre o poema de Drummond, considerado
no contexto do livro a que pertence:
I. No conjunto formado pelos poemas do livro, a referência ao Morro da Babilônia – feita no
título do texto – mais as menções ao Leblon e ao Méier, a Copacabana, a São Cristóvão e ao
Mangue, – presentes em outros poemas –, sendo todas, ao mesmo tempo, espaciais e de
classe, constituem uma espécie de discreta topografia social do Rio de Janeiro.
II. Nesse poema, assim como ocorre em outros textos do livro, a atenção à vida presente abrese também para a dimensão do passado, seja ele dado no registro da história ou da memória.
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III. A menção ao “cavaquinho bem afinado”, ao cabo do poema, revela ter sido nesse livro que
o poeta finalmente assumiu as canções da música popular brasileira como o modelo definitivo
de sua lírica, superando, assim, seu antigo vínculo com a poesia de matriz culta ou erudita.
Está correto o que se afirma em
a)
I, apenas.
b)
II, apenas
c)
I e II, apenas.
d)
III, apenas.
e)
II e III, apenas.
10. (FUVEST) Guardadas as diferenças que separam as obras a seguir comparadas, as
tensões a que remete o poema de Drummond derivam de um conflito de:
a)
caráter racial, assim como sucede em A cidade e as serras.
b)
grupos linguísticos rivais, de modo semelhante ao que ocorre em Viagens na minha terra.
c)
fundo religioso e doutrinário, como o que agita o enredo de Til.
d)
classes sociais, tal como ocorre em Capitães da areia.
e)
interesses entre agregados e proprietários, como o que tensiona as Memórias póstumas
de Brás Cubas.
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