Proposta da Administração
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Proposta da Administração
Empreendimentos Pague Menos S.A. CNPJ/MF nº 06.626.253/0001-51 NIRE: 23300020073 Companhia Aberta PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO Fortaleza, 31 de Março de 2015. Senhores Acionistas, Em atendimento ao disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 481, de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481/09”), a administração da Empreendimentos Pague Menos S.A. (“Companhia”) apresenta a seguir a sua proposta para os itens a serem deliberados na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 30 de abril de 2015 às 10:00hs. 1. Tomada das contas dos Administradores, Exame, Discussão e Votação das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. A administração da Companhia propõe que sejam aprovadas as Demonstrações Financeiras, o Relatório da Administração e as contas dos administradores, todos relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Referidos documentos foram aprovados pelo Conselho de Administração em reunião realizada no dia 24 de março de 2015 às 17:00hs e publicados no Jornal o Povo no dia 27 de março de 2015 e no Diário Oficial do Estado do Ceará no dia 2 de abril de 2015. Os comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia, nos termos do item 10 do formulário de referência, constam do Anexo A que segue com esta proposta. 1 2. Destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 e distribuição de dividendos. A administração da Companhia propõe que o lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 tenha a destinação indicada nas Demonstrações Financeiras, conforme detalhado no Anexo B a esta proposta, o qual foi elaborado de acordo com o inciso II do §1º do art. 9º da ICVM 481/09. 3. Proposta de Remuneração Global dos Membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia para o exercício 2015 no valor total de R$ 3.000.000,00 (Três Milhões de Reais) A Administração da Companhia propõe a remuneração global dos Administradores conforme o Anexo C desta proposta, o qual foi elaborado nos termos do item 13 do formulário de referência. Atenciosamente, EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A Mário Henrique Alves de Queirós Diretor de Planejamento, Relações com Investidores e Financeiro 2 ANEXO A Comentários dos diretores sobre a situação financeira da Companhia 10.1. Os diretores devem comentar sobre: Os itens a seguir apresentados foram avaliados e comentados pelos nossos Diretores. a. Condições financeiras e patrimoniais gerais A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, uma seleção de nossas informações financeiras e operacionais: (em milhões de Reais, exceto se indicado diversamente) Receita bruta de vendas e serviços Medicamentos de Prescrição de Marca Medicamentos de Prescrição Genéricos Medicamentos OTC (Marca e Genérico) Não Medicamentos (H&B, Alimentos e Outros) Receita líquida de vendas e serviços Lucro Bruto (1) Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro (prejuízo) Líquido (2) Margem Líquida Divida Líquida (3) ROIC Número de lojas (final do período) Número de lojas (média do período) 2 Área total de vendas (final do período em m ) Receita bruta mensal por loja (em milhares) 2 Receita bruta mensal por m (em milhares) (1) Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 2013 2014 3.248.694 3.719.249 4.377.694 1.602.337 1.725.112 1.936.511 343.174 398.565 442.100 495.676 581.800 680.929 807.506 1.013.772 1.318.153 3.137.903 3.581.629 4.215.631 908.639 1.038.258 1.278.136 27,97% 27,02% 29,20% 247.106 262.622 332.319 7,61% 7,06% 7,59% 107.364 109.394 116.299 3,30% 2,94% 2,66% 465.462 438.135 631.278 28,2% 23,7% 26,7% 585 648 738 537 617 693 122.379 139.316 156.937 462.776 478.299 494.319 2.212 2.228 2.324 Resultado da divisão do Lucro Bruto pela receita bruta de vendas e serviços Resultado da divisão do Lucro (Prejuízo) Líquido pela receita bruta de vendas e serviços. (3) Resultado da divisão do NOPAT pelo capital investido médio. (2) Acreditamos possuir sólidas condições financeiras e patrimoniais para implementação do nosso plano de negócios e cumprimento de nossas obrigações de curto, médio e de longo prazo. b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: Em 31 de dezembro de 2014, nosso capital social era de R$340,0 milhões, representado por 300.000.000 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, totalmente subscrito e integralizado. Em 31 de dezembro de 2014, a nossa estrutura de capital era composta de 23,9% de capital próprio e 76,1% de capital de terceiros. Na mesma data, possuíamos uma relação dívida líquida sobre capital próprio de 1,360226. Nossos diretores entendem que a atual estrutura de capital apresenta níveis adequados de alavancagem, respeitando os níveis de retorno e risco alinhados ao crescimento sustentável da Companhia. Na visão de nossos diretores, a predominância do capital de terceiros na nossa estrutura de capital é 3 resultado da nossa opção por acelerar nosso crescimento, de forma a maximizar o valor para os nossos acionistas. A tabela abaixo ilustra a evolução da relação entre nosso capital próprio e o capital de terceiros: Em 31 de dezembro de (em milhões de R$, exceto se de outra forma indicado) 2014 % 2013 % (1) Capital Próprio 464,1 23,9 394,9 24,9 (2) Capital de Terceiros 1.474,6 76,1 1.191,7 75,1 Passivo sobre Patrimônio Líquido 3,2 3,0 (1) Corresponde ao Patrimônio Líquido. (2) Corresponde ao agregado de passivo circulante e passivo não circulante. 2012 328,0 971,7 3,0 % 25,1 74,9 - Nossos diretores acreditam que a nossa estrutura de capital é suficiente para suprir as nossas necessidades. Em 31 de dezembro de 2014, o nosso patrimônio líquido era de R$464,1 milhões, enquanto o nosso endividamento líquido (composto pelos empréstimos e financiamentos registrados no passivo circulante e no passivo não circulante, deduzidos o caixa e equivalente de caixa e os títulos e valores mobiliários) era de R$631,3 milhões. A tabela abaixo ilustra a evolução da nossa estrutura de capital: (em R$ milhões) Empréstimos e Financiamentos Circulantes Empréstimos e Financiamentos Não Circulantes Debênture Circulantes Debênture Não Circulantes (A) Endividamento Bruto Caixa e Equivalentes de Caixa Títulos e Valores Mobiliários Circulantes (B) Caixa e Aplicações 2014 233,2 345,5 118,5 224,9 922,1 289,0 1,8 290,8 Em 31 de dezembro de 2013 101,3 284,8 96,4 221,0 703,5 260,1 5,3 265,4 2012 101,9 202,0 46,0 214,8 564,7 98,9 0,2 99,1 (A) - (B) (1) Endividamento Líquido Ajustado 631,3 438,1 465,6 Patrimônio Líquido 464,1 394,9 247,3 (1) O Endividamento Líquido Ajustado corresponde a empréstimos e financiamentos circulante e não circulante, subtraído do caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários circulantes. Outras companhias podem calcular o Endividamento Líquido de maneira diferente. i. Hipóteses de resgate Nosso estatuto social não prevê hipóteses de resgate das ações de nossa emissão, devendo ser observadas as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, ou Lei das Sociedades por Ações. ii. Fórmula de cálculo do valor de resgate Nosso estatuto não prevê uma fórmula de cálculo do valor de resgate, devendo ser observadas as disposições da Lei das Sociedades por Ações. c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Até a data desta Proposta da Administração, cumprimos com todas as nossas obrigações financeiras, bem como mantivemos assiduidade nos pagamentos desses compromissos. Durante o exercício social de 2014, 4 nossas necessidades de recursos foram suportadas por nossa geração de caixa operacional e, principalmente, por recursos de terceiros. Considerando o perfil do nosso endividamento e nosso fluxo de caixa, nossos diretores acreditam que teremos liquidez e recursos de capitais suficientes para cobrir nossos investimentos, custos, despesas operacionais e financeiras, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possamos garantir que tal situação permanecerá inalterada. Nossos diretores acreditam que teremos capacidade de contrair novos empréstimos para financiar nossas atividades, investimentos e aquisições, caso entendamos necessário. (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 Lucro líquido do exercício (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Resultado financeiro líquido (+) Depreciação e amortização 116,3 11,9 138,2 65,9 109,4 16,1 89,6 47,5 107,4 18,4 85,1 36,2 EBITDA 332,3 262,6 247,1 Margem EBITDA (EBITDA / Receita Bruta) 7,59% 7,06% 7,61% Em 31 de dezembro de 2014, o nosso passivo circulante era de R$868,9 milhões, valor inferior ao ativo circulante, que na mesma data era de R$1.583,4 milhões, incluindo os valores da conta caixa, que representavam R$289,0 milhões. Além disso, no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentamos um EBITDA de R$332,3 milhões, o que por consequência corresponde a uma correlação de 0,4 vezes o EBITDA do exercício com o nosso passivo circulante. (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) Empréstimos e Financiamentos Circulantes Empréstimos e Financiamentos Não Circulantes Debênture Circulantes Debênture Não Circulantes (A) Endividamento Bruto Caixa e Equivalentes de Caixa Títulos e Valores Mobiliários Circulantes (B) Caixa e Aplicações (A) - (B) (1) Endividamento Líquido Ajustado Endividamento de curto prazo / Endividamento Bruto Endividamento de longo prazo / Endividamento Bruto EBITDA Dívida Líquida Ajustada / EBITDA 2014 233,2 345,5 118,5 224,9 922,1 289,0 1,8 290,8 Em 31 de dezembro de 2013 101,3 284,8 96,4 221,0 703,5 260,1 5,3 265,4 2012 101,9 202,0 46,0 214,8 564,7 98,9 0,2 99,1 631,3 38,1% 61,9% 332,3 1,90 438,1 28,1% 71,9% 262,6 1,67 465,6 26,2% 73,8% 247,1 1,88 (1) O Endividamento Líquido Ajustado corresponde a empréstimos e financiamentos circulante e não circulante, subtraído do caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários circulantes. Outras companhias podem calcular o Endividamento Líquido de maneira diferente. Nossos diretores acreditam que a nossa atual estrutura de capital é adequada para fazer frente aos nossos investimentos e às nossas obrigações, uma vez que o perfil da nossa dívida, a qual apresenta 61,9% dos nossos vencimentos a longo prazo, está alinhado à nossa capacidade de geração de caixa e à perspectiva de maturação dos nossos investimentos. Entretanto, poderemos vir a tomar novas linhas de financiamento 5 no futuro, caso tenhamos mudanças no nosso plano de crescimento, na nossa geração de caixa ou, ainda, caso optemos por refinanciar as linhas atuais dentro de condições que venhamos a considerar mais atrativas. d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas Para financiar nosso capital de giro e nossos investimentos em ativos não circulantes (“CAPEX”), nós nos utilizamos do caixa gerado por nossas atividades, bem como de empréstimos e financiamentos contraídos junto a instituições financeiras. Nossos diretores acreditam que estamos em uma situação confortável em relação as nossas fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes, tendo em vista principalmente (i) nossa capacidade de geração de caixa; (ii) ao bom acesso de crédito junto às instituições financeiras decorrente da consolidação do nosso rating corporativo, classificado pela Fitch Ratings em “AA-“ e (iii) inclusive, o acesso a linhas de crédito incentivadas junto ao Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Banco da Amazônia. Adicionalmente, nos últimos anos recebemos indicações de instituições financeiras de que poderíamos tomar crédito até o limite de quatro vezes o montante dos nossos recebíveis originados por vendas com cartão de crédito. Nossa receita proveniente de vendas com cartão de crédito foi de R$2.518,2 milhões, R$1.553,4 milhões e R$1.353,1 milhões, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. Historicamente, a Companhia obteve financiamentos com base nos recebíveis originados por vendas de cartão de crédito, mas nunca obteve recursos (ou mesmo linhas de crédito) superiores aos limites que têm sido indicados pelas instituições financeiras de primeira linha com as quais a Companhia se relaciona. Nossos diretores acreditam que podemos obter novas linhas de crédito com base nos recebíveis originados por vendas com cartão de crédito. e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretendemos utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Caso venhamos a ter algum descasamento entre nossas disponibilidades e nossos compromissos de curto prazo, poderemos utilizar as linhas de crédito já disponibilizadas ou buscar novas linhas de financiamento. Na contratação de novos financiamentos, nossos Diretores buscam analisar as opções disponíveis no mercado, almejando sempre o prazo médio e máximo para taxas de juros condizentes. f. Níveis de endividamento e características de tais dívidas Na visão de nossos diretores, nosso nível de endividamento vem se mantendo em um patamar condizente com nosso fluxo de caixa. A maior parte de nossos empréstimos e financiamentos foi celebrada na modalidade “capital de giro e financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos” com instituições financeiras de primeira linha e com taxas condizentes com empresas do nosso porte. Nossos empréstimos são garantidos por recebíveis 6 originados de nossas vendas com cartão de crédito, bem como por hipotecas, fianças, avais e cessão e alienação fiduciária de bens. Em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, o nosso endividamento era, respectivamente, de R$922,1 milhões, R$703,5 milhões e R$564,7 milhões. Além disso, nossa dívida líquida ajustada era de R$631,3 milhões, R$438,1 milhões e R$465,6 milhões, em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 respectivamente, e a razão percentual entre a dívida líquida e o Patrimônio Líquido naquelas mesmas datas era de 136,0%, 111,0%, 142,9%, respectivamente. As principais garantias que oferecemos para a captação de linhas de financiamento têm sido os recebíveis derivados de operações com cartão de crédito, mas há também contratos garantidos por alienação fiduciária de equipamentos, garantias hipotecárias prestadas por terceiros, fianças e/ou avais. Em garantia aos financiamentos com Banco do Nordeste do Brasil foram constituídas garantias hipotecárias de imóveis de propriedade de partes relacionadas. Em 31 de dezembro de 2014, não possuíamos imóveis em nosso ativo patrimonial. Nos termos do Contrato de Promessa de Compra e Venda de Imóveis firmado com Dupar Participações S.A. (sociedade sob controle comum em relação à nossa Companhia), a Dupar, quando da transferência da propriedade dos referidos imóveis, passou a ser a fiadora desta garantia em lugar da nossa Companhia, sem a cobrança de remuneração. A tabela abaixo apresenta a taxa de juros praticada e o saldo devedor de nossos contratos financeiros de Empréstimos e Financiamentos (exceto Debêntures) relevantes em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: Tipo Index Taxa de juros Capital de Giro Finame Finame Financiamento veículo FCO Capital de Giro - Swap CDI TJLP CDI 1,82% a 2,5% 4,5% a 8,7% 3,4% 16,08% 3,5% 0,93% Em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 43,8 1,7 2,7 4,3 0,3 0,5 0,6 0,9 36,7 39,6 - Capital de Giro - 10% a 15,21% 32,8 48,5 7,9 FNE - 3,5% 22,3 - - Capital de Giro Leasing Capital de Giro - Swap Capital de Giro Compror Capital de Giro - Swap Capital de Giro Garantida Capital de Giro - Swap CDI USD/CDI CDI CDI CDI CDI CDI USD/CDI 1,55% 3,0% a 3,5% 3,33% 1,65% a 2,4% 1,68% a 1,98% 1,75% 1,72% a 3,67% 2,62% a 3,63% 3,8 3,0 72,6 1,1 77,9 41,4 245,5 7,0 2,6 73,8 16,3 2,8 36,8 4,9 190,3 35,0 11,2 85,1 4,9 110,9 Total de financiamentos e empréstimos 578,7 386,2 303,9 Circulante 233,2 101,3 101,9 Não circulante 345,5 284,9 202,0 Banco Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Nordeste do Brasil Banco do Nordeste do Brasil Bradesco Bradesco Safra Santander Santander Santander Itaú Itaú Itaú 7 Parte de nosso endividamento encontra-se indexado ao dólar norte-americano. As dívidas em dólar corresponderam a 75,3%, 68,4% e 36,5% do nosso endividamento total em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. Possuímos contratos de hedge (swap) para todos os nossos empréstimos indexados a moeda estrangeira, através dos quais substituímos nossa exposição ao risco cambial por taxa de CDI mais spread. Maiores informações sobre nossa estratégia de proteção patrimonial (hedge) podem ser obtidas na Seção 5 do Formulário de Referência. A tabela abaixo apresenta nossas dívidas e financiamentos (exceto Debêntures) indexados ao real e ao dólar norte-americano: 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 (Em R$ milhões) Indexadas ao Real 143,0 122,1 193,0 (1) Indexadas à moeda estrangeira 435,7 264,1 110,9 Total 578,7 386,2 303,9 (1) Calculamos o valor em real de nossas dívidas indexadas em moeda estrangeira com base na cotação praticada na data de encerramento do período ou do exercício em questão. A maioria dos nossos empréstimos em moeda nacional tem prazos de entre 45 e 60 meses (6 a 15 meses de carência). Finalmente, a tabela abaixo ilustra nosso cronograma de desembolso do empréstimos e financiamentos (exceto as Debêntures): (Em R$ milhões) Em 2013 Em 2014 Em 2015 Em 2016 Em 2017 Em 2018 Em 2019 Após 2019 Total 2014 233,2 186,7 99,7 17,3 6,8 35,0 578,7 2013 101,3 211,7 44,9 27,9 0,4 386,2 2012 101,9 147,6 53,5 0,8 0,1 303,9 A tabela abaixo apresenta o saldo devedor de nossos contratos financeiros de Debêntures relevantes em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: 31.12.2014 1ª emissão de debêntures 2ª emissão de debêntures 3ª emissão de debêntures 31.12.2013 Circulante Não circulante Circulante Não Circulante 86,7 32,1 (0,3) 118,5 44,2 67,2 113,5 224,9 96,3 96,3 121,9 99,1 221,0 8 1ª emissão de debêntures (Em R$mil) Saldo em 31 de dezembro de 2013 Custo de captação Realização do custo de captação Encargos Amortizações do principal Amortizações de juros Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Circulante Não circulante Total 96,3 (1,3) 0,5 17,7 (86,7) (22,4) 82,6 86,7 121,9 1,3 3,6 (82,6) 44,2 218,2 0,5 21,3 (86,7) (22,4) 130,9 A tabela abaixo ilustra nosso cronograma de desembolso da 1ª Debênture: (Em R$ milhões) Em 2014 Em 2015 Em 2016 Total 2014 86,7 44,2 130,9 2013 96,3 81,3 40,6 218,2 2012 - 2ª emissão de debêntures (Em R$mil) Saldo em 31 de dezembro de 2013 Custo de captação Realização do custo de captação Encargos Amortizações de principal Amortizações de juros Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Circulante Não circulante Total (0,6) 0,3 11,7 (11,7) 32,4 32,1 99,0 0,6 (32,4) 67,2 99,0 0,3 11,7 (11,7) 99,3 A tabela abaixo ilustra nosso cronograma de desembolso da 2ª Debênture: (Em R$ milhões) Em 2014 Em 2015 Em 2016 Em 2017 Total 2014 2013 2012 32,1 33,6 33,6 67,2 33,0 33,0 33,0 99,0 - 3ª emissão de debêntures (Em R$mil) Saldo em 31 de dezembro de 2013 Ingressos Custo de captação Realização do custo de captação Encargos Amortizações de juros Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 Circulante Não circulante Total (0,3) (0,3) 114,0 (1,3) 0,7 113,4 114,0 (1,6) 0,7 113,1 A tabela abaixo ilustra nosso cronograma de desembolso da 3ª Debênture: 9 (Em R$ milhões) Em 2015 Em 2016 Em 2017 Em 2018 Total 2014 (0,3) 38,2 37,6 37,6 113,1 2012 - 2012 - Apresentamos a seguir uma breve descrição dos nossos contratos de Empréstimos e financiamentos e Debêntures relevantes vigentes em 31 de dezembro de 2014: i. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes Banco do Brasil Nossos financiamentos com o Banco do Brasil S.A. (“BB”) são estruturados por meio de Contratos de Abertura de Crédito Fixo e Propostas Para Utilização de Crédito e de Debêntures. Os Contratos de Abertura de Crédito Fixo são contratos máster, nos quais o BB no assegura linhas de crédito e estipula condições gerais para os financiamentos. Para a efetiva utilização dos recursos disponibilizados em tais linhas de crédito, é necessária a celebração de “Proposta Para Utilização de Crédito”, onde são estipuladas as condições específicas (prazo para pagamento e taxa) de cada financiamento. Um único Contrato de Abertura de Crédito Fixo pode lastrear a celebração de mais de uma Proposta Para Utilização de Crédito. 1a emissão de Debêntures Em 14 de maio de 2012 a Assembleia Geral Extraordinária – AGE da Companhia aprovou a 1ª emissão de debêntures simples no montante de R$ 260.000 integralmente captados pelo Banco do Brasil S.A. em 18 de maio de 2012 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro. As características desta 1ª emissão são: Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: 1a emissão Única 18/05/2012 18/05/2016 26 mil debentures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 260.000 Quirografária Escritural e nominative Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,19% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carencia. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 10 Amortização programada do principal: Amortização programada da remuneração: 18 de novembro de 2013, 18 de maio de 2014, 18 de novembro de 2014, 18 de maio de 2015, 18 de novembro de 2015 e 18 de maio de 2016. 18 de novembro de 2012, 18 de maio de 2013, 18 de novembro de 2013, 18 de maio de 2014, 18 de novembro de 2014, 18 de maio de 2015, 18 de novembro de 2015 e 18 de maio de 2016. Como garantia real, foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. E de garantia fidejussória, foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. 2a emissão de Debêntures Em 12 de dezembro de 2013, através de RCA - Reunião do Conselho de Administração, a Companhia aprovou a 2a emissão de Debêntures simples. Os recursos captados no montante de R$ 100.000 foram liberados em 18 de dezembro de 2013 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro, sendo que, para todos os fins. A taxa efetiva desta operação é CDI + 1,63%. As características desta 2ª emissão são: Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: Amortização programada do principal: Amortização programada da 2a emissão Única 18/12/2013 18/12/2017 10 mil debentures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 100.000 Quirografária Escritural e nominative Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,20% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carencia. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 18 de junho de 2015, 18 de dezembro de 2015, 18 de junho de 2016, 18 de dezembro de 2016, 18 de junho de 2017 e 18 de dezembro de 2017. 18 de junho de 2014, 18 de dezembro de 2014, 18 de junho de 11 remuneração: 2015, 18 de dezembro de 2015, 18 de junho de 2016, 18 de dezembro de 2016, 18 de junho de 2017 e 18 de dezembro de 2017. Como garantia real, foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. E de garantia fidejussória, foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. 3a emissão de Debêntures Em 26 de novembro de 2014, através de RCA - Reunião do Conselho de Administração, a Companhia aprovou a 3a emissão de Debêntures simples. Os recursos captados no montante de R$ 114.000 foram liberados em 8 de dezembro de 2014 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro, sendo que, para todos os fins. A taxa efetiva desta operação é CDI + 1,83%. As características desta 3ª emissão são: Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: Amortização programada do principal: Amortização programada da remuneração: 3a emissão Única 08/12/2014 08/12/2018 11,4 mil debêntures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 114.000 Quirografária Escritural e nominativa Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,50% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carência. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 08 de junho de 2016, 08 de dezembro de 2016, 08 de junho de 2017, 08 de dezembro de 2017, 08 de junho de 2018 e 18 de dezembro de 2018. 08 de junho de 2015, 08 de dezembro de 2015, 08 de junho de 2016, 08 de dezembro de 2016, 08 de junho de 2017, 08 de dezembro de 2017, 08 de junho de 2018 e 08 de dezembro de 2018. 12 Como garantia real, foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. E de garantia fidejussória, foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. FCO – 40/01034-1 Em 30 de dezembro de 2013, celebramos Contrato de Abertura de Crédito Fixo com o BB, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), com um limite de crédito de R$36,5 milhão, com encargos debitados e exigidos trimestralmente de 3,5% a.a, e mensalmente no período pós-carência. O valor principal deverá ser amortizado por meio de 108 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 1º de fevereiro de 2017 e a última no dia 1º de janeiro de 2026. O contrato é garantido por imóveis registrados sob as Matrículas R.02-15725 e R.02-15726 e, ainda possui aval dos Sr. Francisco Deusmar de Queiros e seu cônjuge, Maria Auricelia Alves de Queirós. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa - 2786933 Em 25 de junho de 2015, firmamos um swap de fluxo de caixa com o BB, no valor nocional fixo de R$37,5 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 17,0 milhões) foi contratado a um juros de 1,50% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 0,93%. E seu vencimento está previsto para o dia 25 de junho de 2015. Não há garantias para este contrato. Contrato de Abertura de Crédito Fixo – 40/00490-2 Em 5 de abril de 2010, celebramos Contrato de Abertura de Crédito Fixo com o BB, com um limite de crédito de R$0,6 milhão, com encargos debitados e exigidos trimestralmente de 7% a.a, que possui repasse de recursos FINAME para aquisição de equipamentos. O valor principal deverá ser amortizado por meio de 90 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 15 de novembro de 2010 e a última no dia 15 de abril de 2018. 13 O contrato é garantido pela fiança dos Srs. Francisco Deusmar de Queiros, Maria Auricelia Alves de Queirós, Josué Ubiranilson Alves e Francilene Couto Alves. O contrato também é garantido pela alienação fiduciária no valor global de R$0,7 milhão. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. Contrato de Abertura de Crédito Fixo – 40/00718-9 Em 02 de setembro de 2011, celebramos Contrato de Abertura de Crédito Fixo com o BB com um limite de crédito de aproximadamente R$1,4 milhão, oriundo de recursos FINAME, para aquisição de equipamentos de informática. O credito concedido foi dividido em dois subcréditos de aproximadamente de R$1,1 milhão e R$0,3 milhão, respectivamente, Subcrédito A e Subcrédito B. O valor principal deverá ser amortizado por meio de 54 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 15 de abril de 2012 e a última no dia 15 de setembro de 2016. Sobre a parcela do principal do Subcrédito A incidirão juros à taxa efetiva de 8,7% a.a.; enquanto que sobre a parcela do principal do Subcrédito B incidirão juros à taxa anual de 4,7%, incluído o del-credere de 1,7% a.a, acima da Taxa de Juros de Longo Prazos – TJLP, acrescida de 1% a.a. O contrato é garantido pela fiança dos Srs. Francisco Deusmar de Queiros, Maria Auricelia Alves de Queiros, Josué Ubiranilson Alves e Francilene Couto Alves, bem como pela alienação fiduciária dos equipamentos adquiridos, no valor global de aproximadamente R$1,6 milhão. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. Contrato de Abertura de Crédito Fixo – 40/00796-0 Em 27 de dezembro de 2011, celebramos Contrato de Abertura de Crédito Fixo com o BB com um limite de crédito de aproximadamente R$1,9 milhão, oriundo de recursos FINAME, para aquisição de equipamentos emissores de cupom fiscal. O credito concedido foi dividido em dois subcréditos de aproximadamente de R$1,5 milhão e R$0,4 milhão, respectivamente, Subcrédito A e Subcrédito B. O valor principal deverá ser amortizado por meio de 54 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 15 de agosto de 2012 e a última no dia 15 de janeiro de 2017. Sobre a parcela do principal do Subcrédito A incidirão juros à taxa efetiva de 8,7% a.a.; enquanto que sobre a parcela do principal do Subcrédito B incidirão juros à taxa anual de 4,7%, incluído o del-credere de 1,7% a.a, acima da Taxa de Juros de Longo Prazos – TJLP, acrescida de 1% a.a. O contrato é garantido pela fiança dos Srs. Francisco Deusmar de Queiros, Maria Auricelia Alves de Queiros, Josué Ubiranilson Alves e Francilene Couto Alves, bem como pela alienação fiduciária dos equipamentos adquiridos, no valor global de aproximadamente R$2,1 milhões. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. Banco do Nordeste do Brasil S.A. 14 Contrato de Abertura de Crédito por Instrumento Particular Em 07 de maio de 2013, o Banco do Nordeste do Brasil S.A. (“Banco do Nordeste”) formalizou com a Companhia um Contrato de Abertura de Crédito por Instrumento Particular N.º 16.2012.11573.9497, com vencimento em 05 de maio de 2017, cujo valor nominal é de R$50,0 milhões, tendo em vista a concessão de linha de crédito para aplicação em bens pertinentes ao desenvolvimento de seu objeto social. Sobre o valor principal incidem juros remuneratórios à taxa efetiva de 8,68% a.a., sendo o valor dos juros calculado e capitalizado e exigíveis mensalmente, no dia 07 de cada mês, durante o período de carência (fixado em 06 meses, compreendido entre 07 de maio de 2012 a 06 de dezembro de 2013) e mensalmente durante o período de amortização (a partir de 07 de dezembro de 2013), juntamente com as prestações vincendas de principal, e no vencimento e na liquidação da dívida, sobre o saldo médio diário do período de cálculo. O contrato é garantido por aval dos Sr. Francisco Deusmar de Queiros e seu cônjuge, Maria Auricelia Alves de Queirós. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido em determinadas hipóteses, como, por exemplo, deixar deixar de cumprir as obrigações estabelecidas neste instrumento de dívida, deixar de de reforçar as garanticas para com o banco, pedir recuperação judicial, aplicar irregularmente os recursos oriundos do financiamento concedido e suspender suas atividades por mais de trinta dias. FNE - 16.2013.4336.11673 Em 30 de dezembro de 2013 o BNB concedeu à Companhia uma linha de crédito de R$ 76,0 milhões providos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) sendo este crédito deferido para a construção de novas lojas à uma taxa efetiva de 4,12% a.a. com bônus de adimplência de 15% sobre os juros. No dia 12 de dezembro de 2014 o montante de R$ 12,8 milhões foi liberado. E a liberação dos recursos remanescente dar-se-á com o decorrer das construções das novas lojas. O valor principal deverá ser amortizado por meio de 84 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 26 de janeiro de 2017 e a última no dia 26 de dezembro de 2023. O contrato é garantido por imóveis registrados sob a Matrícula R.37-4927 e, ainda possui aval dos Sr. Francisco Deusmar de Queiros, Josué Ubiranilson Alves e seus cônjuges. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. FNE - 12.2013.12124.13211 Em 13 de setembro de 2013 o BNB concedeu à Companhia uma linha de crédito de R$ 12,5 milhões providos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) sendo este crédito deferido para a construção de novas lojas à uma taxa efetiva de 4,12% a.a. com bônus de adimplência de 15% sobre os juros. Até 31 de dezembro de 2014 o montante de R$ 9,5 milhões foi liberado. E a liberação dos recursos remanescente dar-se-á com o decorrer das construções das novas lojas. 15 O valor principal deverá ser amortizado por meio de 66 parcelas mensais, sendo a primeira parcela no dia 13 de abril de 2015 e a última no dia 13 de setembro de 2020. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado. Itaú BBA Cédula de Crédito Bancário - 100112020017200 Em 27 de fevereiro de 2012, a Companhia emitiu Cédula de Crédito Bancário em favor do IBBA, no valor de R$20,0 milhões, corrigidos por meio da taxa de juros de 100% CDI + 1,85% a.a. O valor principal deverá ser amortizado semestralmente, por meio de 5 parcelas de aproximadamente R$4,0 milhões e os seus respectivos encargos e juros, sendo a primeira parcela no dia 22 de fevereiro de 2013 e a última no dia 12 de fevereiro de 2015. O contrato é garantido (i) pelo aval do Sr. Francisco Deusmar de Queiros e (ii) pela cessão fiduciária de direitos creditórios. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido em determinadas hipóteses, como, por exemplo, o não pagamento do empréstimo e caso ocorra modificação da composição do capital social da Companhia e/ou o se ocorrer mudança, transferência ou cessão, direta ou indireta, do controle societário ou ainda incorporação, fusão, cisão da Companhia sem a prévia e expressa anuência do IBBA. Cédula de Crédito Bancário - 100112030002300 Em 05 de março de 2012, a Companhia emitiu Cédula de Crédito Bancário em favor do IBBA, no valor de R$20,0 milhões, corrigidos por meio da taxa de juros de 100% CDI + 1,80% a.a. O valor principal deverá ser amortizado semestralmente, por meio de 5 parcelas de aproximadamente R$4,0 milhões e os seus respectivos encargos e juros, sendo a primeira parcela no dia 03 de março de 2013 e a última no dia 19 de fevereiro de 2015. O contrato é garantido (i) pelo aval do Sr. Francisco Deusmar de Queiros e (ii) pela cessão fiduciária de direitos creditórios. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido em determinadas hipóteses, como, por exemplo, o não pagamento do empréstimo e caso ocorra modificação da composição do capital social da Companhia e/ou o se ocorrer mudança, transferência ou cessão, direta ou indireta, do controle societário ou ainda incorporação, fusão, cisão da Companhia sem a prévia e expressa anuência do IBBA. Cédula de Crédito Bancário - 100112040001400 Em 03 de abril de 2012, a Companhia emitiu Cédula de Crédito Bancário em favor do Itaú BBA S.A. (“IBBA”), no valor de R$30,0 milhões, corrigidos por meio da taxa de juros de 100% CDI + 1,72% a.a. 16 O valor principal deverá ser amortizado mensalmente, por meio de 5 parcelas de aproximadamente R$6,0 milhões e os seus respectivos encargos e juros, sendo a primeira parcela no dia 01 de abril de 2013 e a última no dia 19 de março de 2015. O contrato é garantido (i) pelo aval do Sr. Francisco Deusmar de Queiros e (ii) pela cessão fiduciária de recebíveis de cartão de crédito detidos pela Companhia. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido em determinadas hipóteses, como, por exemplo, o não pagamento do empréstimo e caso ocorra modificação da composição do capital social da Companhia e/ou o se ocorrer mudança, transferência ou cessão, direta ou indireta, do controle societário ou ainda incorporação, fusão, cisão da Companhia sem a prévia e expressa anuência do IBBA. Cédula de Crédito Bancário - 100113040009900 Em 16 de abril de 2013, a Companhia emitiu Cédula de Crédito Bancário em favor do Itaú BBA S.A. (“IBBA”), no valor de R$30,0 milhões, corrigidos por meio da taxa de juros de 100% CDI + 1,72% a.a. O valor principal deverá ser amortizado mensalmente, por meio de 8 parcelas de aproximadamente R$3,7 milhões e os seus respectivos encargos e juros, sendo a primeira parcela no dia 11 de julho de 2014 e a última no dia 18 de abril de 2016. O contrato é garantido (i) pelo aval do Sr. Francisco Deusmar de Queiros. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido em determinadas hipóteses, como, por exemplo, o não pagamento do empréstimo e caso ocorra modificação da composição do capital social da Companhia e/ou o se ocorrer mudança, transferência ou cessão, direta ou indireta, do controle societário ou ainda incorporação, fusão, cisão da Companhia sem a prévia e expressa anuência do IBBA. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109812010058600 Em 19 de janeiro de 2012, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$20,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 11,3 milhões) foi contratado a um juros de 3,63% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 2,20%. Seu vencimento está previsto para o dia 20 de janeiro de 2015. Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109812070064900 Em 24 de julho de 2012, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$30,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 14,7 milhões) foi contratado a um juros de 3,15% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,75%. Seu vencimento está previsto para o dia 30 de junho de 2015. 17 Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109812110067600 Em 23 de novembro de 2012, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$40,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 19,1 milhões) foi contratado a um juros de 2,6175% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,80%. Seu vencimento está previsto para o dia 23 de novembro de 2015. Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109813110039000 Em 23 de novembro de 2012, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$45,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 104,1 milhões) foi contratado a um juros de 2,7625% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,24%. Seu vencimento está previsto para o dia 4 de dezembro de 2017. Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109814050034400 Em 15 de maio de 2014, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$50,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 22,6 milhões) foi contratado a um juros de 2,788% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,35%. Seu vencimento está previsto para o dia 15 de maio de 2018. Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa – 109814100073500 Em 20 de outubro de 2014, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Itau, no valor nocional fixo de R$49,6 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 20,0 milhões) foi contratado a um juros de 3,10% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,25%. Seu vencimento está previsto para o dia 24 de outubro de 2018. Tal contrato possui garantia de 25% do seu saldo devedor em direitos creditórios de recebíveis de cartões de crédito e ainda, o Sr. Francisco Deusmar figura como garantidor deste contrato. 18 Banco Bradesco S.A. Cédula de Crédito Bancário Em 05 de setembro de 2013, emitimos Cédula de Crédito Bancário na modalidade de Capital de Giro em favor do Bradesco, com vencimento em 05 de fevereiro de 2016. O valor do crédito principal é de R$8,0 milhões. Sobre o valor principal incidem juros remuneratórios, capitalizados diariamente, a uma taxa equivalente à variação de 100% do CDI, acrescido de 1,55% a.a. Os pagamentos dos juros e do principal serão realizados em 30 (trinta) parcelas mensais e consecutivas, com início em 05/09/2013 e término em 05/02/2016. Nosso Diretor Presidente figura como avalistas do título emitido em favor do banco. O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado e nas hipóteses de inadimplemento desta cédula de crédito ou no caso da Companhia requerer recuperação judicial. Banco Safra S.A. Cédula de Crédito Bancário Internacional/Swap – BSL-0066/13 A Companhia realizou swaps de suas obrigações indexadas ao dólar no valor nocional de R$ 74,3 milhões (US$31,8 milhões), nos quais recebe juros variáveis de 3,33% a.a sobre o valor nocional em dólar (ponta ativa) e paga 1,20% a.a., de taxa mais o Certificado de Depósito Interbancário - CDI sobre o valor de referência em reais na data da contratação (ponta passiva). Este contrato possui vencimento para o dia 23 de outubro de 2017. Como garantia deste contrato foi concedido cessão fiduciária de direitos creditórios de 100% dos recebíveis da Hipercard. Banco Santander S.A. Cédula de Crédito Bancário – 270792912 Em 27 de julho de 2012, emitimos Cédula de Crédito Bancário N.º 270792912 na modalidade de Capital de Giro em favor do Banco Santander, com vencimento em 27 de janeiro de 2015. O valor do crédito principal é de R$25,5 milhões. Sobre o valor principal incidem juros remuneratórios, capitalizados diariamente, a uma taxa equivalente à variação de100% do CDI, acrescido de 1,68% a.a. Os pagamentos dos juros e do principal serão realizados em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e consecutivas, com início em 27/02/2013 e término em 27/01/2015. Nosso Diretor Presidente e seu cônjuge figuram como avalistas do título emitido em favor do Banco Santander. 19 O contrato poderá ser declarado antecipadamente vencido no caso das hipóteses usuais de mercado e nas hipóteses de inadimplemento de quaisquer débitos da Companhia e/ou dos avalistas. Cédula de Crédito Bancário Internacional / Swap de Fluxo de Caixa - 6991594 Em 19 de maio de 2014, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Santander, no valor nocional fixo de R$50,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 22,6 milhões) foi contratado a um juros de 2,414% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,75%. Seu vencimento está previsto para o dia 6 de maio de 2016. Tal contrato possui garantia através de aval do Sr. Francisco Deusmar e dos recebíveis de aluguéis de sua parte relacionada Dupar Participações S.A. Cédula de Crédito Bancário Internacional /Swap de Fluxo de Caixa - 7183627 Em 6 de outubro de 2014, firmamos um swap de fluxo de caixa com o Santander, no valor nocional fixo de R$25,0 milhões. O contrato original (em dólar, US$ 10,1 milhões) foi contratado a um juros de 2,805% a.a. e para este contrato em dólar foi celebrado o respectivo swap, substituindo a variação cambial e a taxa fixa pelo indexador CDI + 1,75%. Seu vencimento está previsto para o dia 24 de março de 2017. Tal contrato possui garantia através de aval do Sr. Francisco Deusmar e dos recebíveis de aluguéis de sua parte relacionada Dupar Participações S.A. ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras Em 31 de dezembro de 2014, não possuíamos registrado em nosso passivo nenhuma outra operação de longo prazo com instituições financeiras, além daquelas mencionadas no item anterior. Buscamos sempre desenvolver boas relações comerciais com os principais agentes financeiros do mercado, visando ao pronto acesso a linhas de crédito para financiamento de investimentos e eventuais demandas de capital de giro. iii. Grau de subordinação entre as dívidas Não existe grau de subordinação contratual entre nossas dívidas quirografárias. As dívidas que são garantidas com garantia real contam com as preferências e prerrogativas previstas em lei. iv. Eventuais restrições impostas ao emissor, principalmente com relação aos limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. Alguns de nossos contratos de financiamento contêm cláusulas que permitem ao banco declarar o vencimento antecipado do financiamento em determinadas hipóteses: (i) a transferência de nosso controle societário, (ii) a substituição de nossos administradores e (iii) a modificação de nosso estatuto social. Adicionalmente, como forma de monitoramento da nossa situação financeira pelos credores envolvidos em contratos financeiros, alguns de nossos contratos de financiamento contêm cláusulas restritivas com 20 determinados compromissos (covenants) operacionais. Estamos em cumprimento integral de tais cláusulas restritivas. g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados Nosso limite de crédito junto aos bancos com que normalmente operamos é fixado em função dos recebíveis originados, em sua maioria, por nossas vendas com cartão de crédito. Na data deste relatório, as principais instituições financeiras nos oferecem linhas de crédito no valor de até quatro vezes o valor dos nossos recebíveis de cartão de crédito. Temos tido por política não utilizar mais do que 70% desse limite, embora possamos eventualmente vir a extrapolar esse limite caso seja necessário para cobrir deficiências de liquidez ou financiar a nossa expansão. h. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras As informações financeiras contidas e analisadas a seguir são derivadas de nossas demonstrações financeiras, examinadas relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as quais foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (International Financial ReportingStandars – IFRS), emitidas pelo Comitê Internacional de Normas Contábeis (InternationalAccounting Standards Board – IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas previstas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pela CVM. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DE RESULTADOS Receita Líquida Nossa receita é originada principalmente da revenda de mercadorias e, em menor grau, da prestação de serviços, com destaque para as operações de correspondente bancário. As receitas de revenda de mercadorias são geradas por todas as nossas lojas. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Os montantes relativos às devoluções de vendas, efetuadas pelos nossos clientes, são registrados como deduções que impactam nossa receita líquida. Nossa receita líquida corresponde a nossa receita após a dedução de impostos e devoluções sobre vendas. Abaixo descrevemos os impostos e devoluções sobre vendas que impactam esta linha das demonstrações de resultado: (i) ICMS:O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS é um tributo estadual incidente sobre a receita bruta em cada etapa da cadeia de produção e comercialização. Em todos os 26 Estados brasileiros, bem como no Distrito Federal, vigora o regime de substituição tributária do ICMS para a maioria das categorias de produtos do nosso mix de vendas. O recolhimento desse tributo ocorre de forma 21 antecipada, no momento da compra da mercadoria, tendo como base o custo de compra e a margem de valor agregada (mark-up), determinada pelas autoridades fiscais de cada Estado. Os impostos antecipados na forma de substituição são registrados de acordo com o regime de competência no grupo de custo das mercadorias vendidas das operações de varejo. As alíquotas internas de ICMS variam entre 7% e 25% conforme a legislação de cada Estado e região brasileira (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste). Ressaltamos ainda que recolhemos os impostos devidos sobre as vendas dos produtos e, posteriormente, pagamos ao governo do respectivo Estado. Quando nossos produtos são vendidos, o custo do ICMS, que tínhamos anteriormente registrado como parte do custo dos estoques, torna-se registrado como custo de mercadorias revendidas quando as vendas são realizadas. Em geral, a incidência do ICMS ocorre quando, ao circularmos com a mercadoria, entramos em outro Estado da federação, mesmo que o efetivo pagamento esteja relacionado com as compras futuras dos nossos clientes. A Companhia possui um regime especial de tributação (RET) relativo à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS), concedido pelo Estado do Ceará, que implica na redução do ICMS devido, ao próprio Estado do Ceará, por substituição tributária nas operações dentro do Estado. O referido regime tem como objetivo substituir o ressarcimento que é garantido por lei para as mercadorias transferidas para outras unidades da federação e garante que seja recolhido o complemento de ICMS por uma carga líquida correspondente a 3,27%, 6% ou 8,5%, dependendo da alíquota dentro do Estado do Ceará aplicável à mercadoria (se 7%, 12% ou 17%, respectivamente). Tais percentuais substituem os percentuais de carga líquida, normalmente aplicáveis, previstos nos artigos 546 a 548-H do Decreto Cearense nº. 24.569, de 31 de julho de 1997 (Regulamento do ICMS do Estado do Ceará), que são os seguintes: (i) de 2,7%, 4,7% ou 6,8%, dependendo da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 7%; (ii) de 4,6%, 8,1% ou 11,6%, dependendo da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 12%; e (iii) de 6,5%, 11,5% ou 16,5%, também a depender da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 17%. A Companhia tem atendido sistematicamente às exigências do Termo de Acordo de Regime Especial de Tributação, que basicamente são: (i) o aumento do volume de arrecadação do ICMS; (ii) incremento da geração de empregos; (iii) aquisição de ativo imobilizado; (iv) abertura de novas lojas; e (v) a observância quanto às vedações ao ressarcimento previsto no referido Termo de Acordo. Esses itens dependem apenas da atuação da Companhia, os quais vêm sendo atingidos. Esse Regime Especial de Tributação tratado como subvenção governamental é reconhecido no resultado como redutor do custo das mercadorias vendidas. Esta subvenção vem sendo concedida ao longo dos últimos 9 anos e sua última prorrogação foi em 27 de junho de 2014, com vigência até 31 de maio de 2015. A Companhia apurou o montante de R$ 55.944 de subvenções governamentais referentes ao RET no Estado do Ceará no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (R$ 65.659 em 2013). 22 A Companhia também possui um regime especial de tributação relativo à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS), concedido pelo Estado de Goiás, limitando os créditos de ICMS nas aquisições interestaduais de mercadorias ao percentual de 7%, permitindo ainda o estorno de parte dos débitos de ICMS nas operações interestaduais de transferências e devidamente formalizado através do Termo de Acordo de Regime Especial entre a Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás e a Companhia, conforme o amparo no Decreto no 4.852/97. Esta subvenção foi concedida em 25 de abril de 2014, com prazo de vigência indeterminado, desde que a Companhia cumpra as metas de recolhimento e pagamento do ICMS normal devido ao Estado de Goiás. Esse Regime Especial de Tributação tratado como subvenção governamental é reconhecido no resultado como redutor do custo das mercadorias vendidas. A Companhia apurou o montante de R$ 11.660 de subvenções governamentais referentes ao RET no Estado de Goiás no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Os valores apurados das subvenções governamentais são tratados como incentivos fiscais e, dessa forma, devidamente apropriados em conta de reserva, destinados anualmente para a reserva de incentivo fiscal. (ii) PIS e COFINS: Adotamos o regime não cumulativo de COFINS, que nos permite descontar créditos auferidos em compras e outras despesas, pelos quais as obrigações fiscais podem ser compensadas com créditos advindos de tributos pagos anteriormente sobre produtos que compramos e outras despesas. A maioria dos medicamentos é sujeita a uma alíquota zero de COFINS. Sobre a receita de venda de mercadorias incluídas no regime da não-cumulatividade incidem as alíquotas de 1,65% para o PIS e 7,6% para o COFINS. (iii) ISS: O Imposto Sobre Serviço (ISS) é um tributo municipal, incidente sobre a prestação de serviço. Efetuamos o recolhimento na cidade em que ocorreu o fato gerador, aplicando a alíquota vigente, conforme legislação de cada município. Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados O custo das mercadorias vendidas e serviços prestados é composto, essencialmente, pelo custo de aquisição das mercadorias, acrescido de impostos e gastos com frete e deduzidos das verbas de indenização por obsolescência e outras verbas por superação de metas, incluindo bônus por compras adicionais de produtos, pagas pelos nossos fornecedores. O custo das mercadorias vendidas é apurado com base no custo médio de aquisição dos produtos que revendemos e registrado na data em que as receitas de venda de mercadorias são reconhecidas. Como em nosso modelo de negócio cada farmácia possui um estoque próprio, a expansão de nossa rede aumenta a linha do custo das mercadorias vendidas, uma vez que passamos a adquirir e vender um maior volume de mercadorias. Despesas com Vendas 23 Nossas despesas com vendas são decorrentes das operações das nossas lojas. As principais despesas são: (1) veiculação, publicidade e produção; (2) patrocínio, shows e pesquisas; e (3) taxa de administração de cartão de crédito. Despesas Gerais e Administrativas As despesas gerais e administrativas são compostas por (1) despesas com pessoal; (2) despesas com ocupação; (3) despesas com utilidades e serviços; (4) impostos, taxas e contribuições; (5) despesas gerais; e (6) honorários da administração. Nossas despesas com pessoal são em sua maioria referentes aos empregados que trabalham em nossas lojas e, em menor medida, com os funcionários que trabalham em nosso escritório e nos centros de distribuição. As nossas principais despesas envolvem as atividades regulares dos nossos centros de distribuição, escritório central localizado em Fortaleza e outras despesas corporativas, tais como consultorias e assessorias especializadas. Depreciação e amortização A depreciação é reconhecida com base na vida útil e no valor residualestimados de cada ativo ou do conjunto desses. Reconhecemos a depreciação por meio do método linear. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Esses valores são considerados como despesas gerais e administrativas. Resultado Financeiro O resultado financeiro é a diferença entre as receitas e despesas financeiras. As despesas financeiras são compostas por despesas de juros incidentes sobre o endividamento e as taxas de desconto praticadas nas antecipações de cartão de crédito, bem como as receitas das aplicações financeiras e o efeito do ajuste a valor presente do saldo dos fornecedores. Imposto de Renda e Contribuição Social O total do imposto de renda e da contribuição social está constituído por impostos correntes e diferidos. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido, a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se impostos e juros adicionais podem ser devidos. Os impostos são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. Impostos correntes O Imposto de Renda de cada exercício é calculado com base na alíquota de 15% sobre o lucro líquido, sendo que sobre o lucro tributável excedente de R$240 mil incide uma alíquota adicional de 10%. Já a alíquota da Contribuição Social equivale a 9% do lucro tributável. Essa tributação considera a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. 24 O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do período, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das informações financeiras intermediárias e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos períodos anteriores. Impostos diferidos O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis em vigor. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionem a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO A tabela abaixo apresenta os valores relativos às demonstrações de resultado consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013: (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) Receita operacional líquida Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação A.V. A.V. % 2014 2013 (1) (1) % % 2014/2013 4.215,6 100,0 3.581,6 100,0 17,7 (2.937,5) (69,7) (2.543,4) (71,0) 15,5 1.278,1 30,3 1.038,2 29,0 23,1 5,0 0,1 6,1 0,2 (17,9) Despesas de vendas (74,9) (1,8) (67,0) (1,9) 11,7 Despesas administrativas e gerais (939,7) (22,3) (754,6) (21,1) 24,5 Outras despesas (2,1) (0,1) (7,6) (0,2) (72,3) Resultado antes do resultado financeiro e dos impostos 266,5 6,3 215,1 6,0 23,9 Receitas financeiras 118,2 2,8 47,9 1,3 146,9 Despesas financeiras (256,4) (6,1) (137,5) (3,8) 86,5 Custos das mercadorias vendidas Lucro bruto Outras receitas 25 Despesas financeiras, líquidas (138,2) (3,3) (89,6) (2,5) 54,3 Resultado antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social corrente 128,2 3,0 125,5 3,5 2,2 (1,5) 0,0 (8,5) (0,2) (82,8) Imposto de renda e contribuição social diferido (10,4) (0,2) (7,6) (0,2) 38,1 Resultado do exercício 116,3 2,8 109,4 3,1 6,3 (1) Percentual em relação ao total da receita operacional líquida. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida aumentou 17,7%, ou R$634,0 milhões, passando de R$3.581,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$4.215,6 milhões em 2014. Esse aumento decorreu principalmente da maturação de nossas lojas ganhando participação nos mercados onde atuamos, aumento do nosso ticket médio, além da abertura de novas lojas. É importante destacar a aceleração do crescimento, especialmente, alicerçado nas vendas de mesmas lojas maduras, que teve alta de 6,3%, e o ganho de market share em regiões onde, historicamente, temos menor penetração. Os principais fatores que contribuíram para tal melhora foram o aumento do nível de serviço das lojas, reflexo da curva de aprendizado do Centro de Distribuição em Hidrolândia, e os ajustes no mix de lojas, que trouxeram melhor fluidez ao processo de compra Custos das Mercadorias Vendidas O custo das mercadorias vendidas aumentou 15,5%, ou R$394,1 milhões, passando de R$2.543,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$2.937,5 milhões em 2014. Esse aumento decorreu principalmente do maior volume de produtos adquiridos e vendidos, em razão da abertura de novas lojas e do abastecimento do novo centro de distribuição em Hidrolândia-GO. A evolução do mix de produtos, com o sólido crescimento nas vendas de Não Medicamentos, tem sido responsável por amenizar o impacto de um ambiente competitivo mais acirrado em nossa Margem Bruta. Além disso, apesar do maior volume transportado e do maior pool de lojas, o custo com fretes registrou efeito diluição de 12 pontos base, já reflexo da otimização de algumas rotas através do Centro de Distribuição de Hidrolândia. Lucro Bruto O lucro bruto aumentou 23,1%, ou R$239,9 milhões, passando de R$1.038,3 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$1.278,1 milhões em 2014. Esse aumento decorre das explicações das contas contábeis descritas acima. Despesas de Vendas As despesas de vendas aumentaram 11,7%, ou R$7,9 milhões, passando de R$67,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$77,9 milhões em 2014. Esse aumento decorreu Verificamos aceleração nas despesas com taxas de administração de operadoras de cartão de crédito (+17,9%), sobretudo, devido à maior participação de vendas nas modalidades de convênio e crédito parcelado. As contas de veiculação, publicidade e produção (+4,2%) e despesas com shows e patrocínios (+5,0%) se 26 mantiveram controladas. No agregado, as Despesas com Vendas cresceram em ritmo bem menor que o da Receita Bruta, gerando o efeito diluição de 0,1%. Despesas Administrativas e Gerais As despesas administrativas e gerais aumentaram 24,5%, ou R$185,1 milhões, passando de R$754,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$939,7 milhões em 2014. Parte dessa alta é explicada pelas despesas dos novos Centros de Distribuição de Hidrolândia e de Recife – inaugurados em abril de 2014 e em novembro de 2013, respectivamente – que geraram acréscimo de R$ 18,1 milhões. As novas lojas contribuíram com um terço de todo o acréscimo das Despesas Gerais e Administrativas. As despesas das mesmas lojas e da matriz cresceram abaixo da Receita Bruta, 14,4% somadas. Excluídos os efeitos das despesas dos novos Centros de Distribuição e das novas lojas, cuja diluição é impactada pela curva de maturação, teríamos apresentado alta, em base anual, de apenas 13,9% nas Despesas Gerais e Administrativas. Outro fator que também contribuiu para o aumento das nossas despesas administrativas e gerais no período indicado foi o reajuste de aluguéis e de tarifas públicas, além da despesa com depreciação e amortização que cresceu R$18,3 milhões em 2014. Outras Receitas As outras receitas operacionais diminuiram 17,9%, ou R$1,1 milhão, passando de R$6,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$5,0 milhões em 2014. Essa diminuição decorreu de uma menor capitalização dos juros conforme norma contábil (CPC 20) registrada como uma receita no resultado. Resultado Antes do Resultado Financeiro e Impostos O resultado antes do resultado financeiro e impostos aumentou 23,9%, ou R$51,4 milhões, passando de R$215,1 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$266,5 milhões em 2014. Esse aumento decorre das explicações das contas contábeis descritas acima. Despesas Financeiras As despesas financeiras aumentaram 86,5%, ou R$119,0 milhões, passando de R$137,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$256,4 milhões em 2014. Esse aumento decorreu da contratação de novos empréstimos e financiamentos para suprir nossa necessidade de capital de giro em virtude da abertura das novas lojas, da variação cambial dos empréstimos atrelados à dólar, além do aumento do impacto do ajuste a valor presente sobre a realização do saldo de fornecedores. É importante ressaltar que a variação cambial é anulada pela operação de swap onde seu efeito positivo é registrado no grupo das receitas financeiras. Receitas Financeiras As receitas financeiras aumentaram 146,9%, ou R$70,3 milhões, passando de R$47,9 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$118,2 milhões em 2014. Esse aumento decorreu principalmente das variações positivas de contratos de swap e rendimentos com aplicações financeiras que em média renderam 100,8% do CDI. Despesas Financeiras, Líquidas 27 As despesas financeiras, líquidas aumentaram 54,3%, ou R$48,6 milhões, passando de uma despesa de R$89,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para uma despesa de R$138,2 milhões em 2014. Esse aumento decorreu das explicações das contas contábeis descritas acima. Resultado Antes dos Impostos O resultado antes dos impostos diminuiu 2,2%, ou R$ 2,7 milhões, passando de R$125,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$128,2 milhões em 2014. Essa diminuição decorreu das explicações das contas contábeis descritas acima. Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente O imposto de renda e contribuição social corrente diminuiu 82,8%, ou R$7,0 milhões, passando de R$8,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$1,5 milhões em 2014. Esse diminuição decorreu do fato de que o lucro líquido fiscal do exercício de 2014 foi inferior a 2013, o que nos levou a uma base tributável menor. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido O imposto de renda e contribuição social diferido aumentou 38,1%, ou R$ 2,9 milhão, passando de R$7,6 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$10,4 milhão em 2014. Esse aumento decorreu de uma maior base tributária das diferenças temporárias. Resultado do Exercício O resultado do exercício aumentou 6,3%, ou R$6,9 milhões, passando de R$109,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para R$116,3 milhões em 2014. Esse aumento decorreu das explicações das contas contábeis descritas acima. BALANÇO PATRIMONIAL A tabela abaixo apresenta os valores relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e 2013: (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) Exercício social encerrado em 31 de dezembro de A.V. 2014 (1) % Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 (1) Variação %2014/2013 A.V. % Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 289,0 14,9 260,1 16,4 11,1 Arrecadação de recursos de terceiros 8,9 0,5 12,1 0,8 (26,4) Outros investimentos 1,8 0,1 5,3 0,3 (65,9) 219,9 11,3 170,3 10,7 29,1 8,8 0,5 2,0 0,1 343,0 922,4 47,6 741,4 46,7 24,4 31,3 1,6 8,0 0,5 290,4 Contas a receber de clientes Adiantamento a terceiros Estoques Impostos e contribuições a recuperar 28 Partes relacionadas - adiantamentos 60,0 3,1 0,0 0,0 - Operações com derivativos 22,8 1,2 14,5 0,6 159,1 0,9 0,0 1,5 0,1 (40,2) 17,7 0,9 17,6 1,1 0,3 1.583,4 81,7 1.232,8 77,3 29,0 Impostos e contribuições a recuperar 5,7 0,3 7,0 0,4 (19,5) Imposto de renda e contribuição social diferidos 0,0 0,0 6,8 0,4 (100,0) Pagamentos antecipados 0,4 0,0 0,3 0,0 64,8 28,1 1,5 5,7 0,4 390,9 Partes relacionadas 0,0 0,0 35,7 2,3 (100,0) Outros créditos 0,5 0,0 0,5 0,0 0,0 305,4 15,8 288,1 18,2 6,0 15,2 0,8 15,3 1,0 (0,5) 355,3 18,3 359,5 22,7 (1,2) 1.938,7 100,0 1.586,5 100,0 22,2 Pagamentos antecipados Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Operações com derivativos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total do ativo Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação %2014/2013 2014 A.V. (2) % 2013 Fornecedores 345,6 17,8 344,4 21,7 0,4 Financiamentos e empréstimos 256,0 13,2 115,8 7,3 132,4 Debêntures 118,5 6,1 96,4 6,1 23,0 50,1 2,6 43,2 2,7 16,1 0,6 0,0 0,6 0,0 0,0 56,4 2,9 37,0 2,3 52,3 (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) (2) A.V. % Passivo e patrimônio líquido Circulante Impostos e contribuições a recolher Programa de recuperação fiscal - REFIS Salários e férias a pagar 29 Arrecadação de recursos de terceiros 24,7 1,3 33,7 2,1 (26,7) Outras contas a pagar 9,2 0,5 9,0 0,6 2,4 Juros sobre o capital próprio 7,8 0,4 2,4 0,2 218,9 Total do passivo circulante 868,9 44,8 682,5 43,0 28,4 Financiamentos e empréstimos 373,6 19,3 284,8 18,0 28,6 Debêntures 224,9 11,6 221,0 13,9 1,8 Imposto de renda e contribuição social diferidos 3,6 0,2 0,0 0,0 - Provisão para contingências 3,6 0,2 3,3 0,2 9,7 605,7 31,2 509,1 32,1 17,6 1.474,6 76,1 1.191,7 75,1 23,7 Capital social 340,0 17,5 220,0 13,9 54,5 Reserva de lucros 124,0 6,4 174,6 11,0 (29,0) 0,1 0,0 0,2 0,0 (41,1) 464,1 23,9 394,9 24,9 17,5 1.938,7 100,0 1.586,5 100,0 22,2 Não circulante Total do passivo não circulante Total do passivo Patrimônio líquido Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido (1) (2) Percentual do total do ativo. Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido. Ativo Circulante O ativo circulante aumentou 38,8%, ou R$356,3 milhões, passando de R$1.227,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$1.583,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. O ativo circulante representava 81,7% do total do ativo em 31 de dezembro de 2014 e 77,3% do total do ativo em 31 de dezembro de 2013. O aumento do ativo circulante ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas: (i) aumento de 11,1%, ou R$28,9 milhões, no saldo da conta caixa e equivalentes de caixa, que passou de R$260,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$289,0 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorreu da maior captação de empréstimos e financiamentos, no final do exercício, em virtude de uma maior preocupação da Companhia frente ao possível cenário de enxugamento de liquidez em 2015 além da elavação de rating da Companhia que permitiu captações a custos mais baratos; (ii) diminuição de 26,4%, ou R$3,2 milhões, no saldo da conta arrecadação de recursos de terceiros, que passou de R$12,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$8,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. 30 Essa diminuição decorreu da redução de pontos de recebimento de contas bem como as maiores facilidades do internet banking e outros correspondentes bancários; (iii) aumento de 29,1%, ou R$49,5 milhões, no saldo da contas a receber de clientes, que passou de R$170,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$219,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre do maior volume de vendas parceladas em cartões de crédito frente a 2013 e uma maior participação das vendas via convênio (farmácia popular e programas de gerenciamento de benefícios); (iv) aumento de 343,0%, ou R$6,8 milhões, no saldo da conta adiantamento a terceiros, que passou de R$2,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$8,8 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre dos adiantamentos efetuados aos fornecedores da Companhia; (v) aumento de 24,4%, ou R$181,0 milhões, no saldo da conta estoques, que passou de R$741,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$922,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento deve-se a quantidade de lojas abertas em 2014, e, principalmente, da abertura do novo centro de distribuição em Hidrolândia-GO o que tornou necessário um maior saldo de estoque para balanceamento da nova linha, sem prejudicar o nível de serviço das lojas; (vi) aumento de 290,4%, ou R$23,3 milhões, no saldo da conta impostos e contribuições a recuperar, que passou de R$8,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$31,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre do IRPJ e CSLL a compensar a maior e do ICMS a recuperar devido às compras efetuadas novo CD de Hidrolândia o qual não existia em 2013; e (vii) aumento de R$60,0 milhões, no saldo da conta adiantamentos a partes relacionadas, que passou de não circulante em 31 de dezembro de 2013 para circulante em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre da natureza das transações a serem compensadas com os próximos aluguéis das lojas da Pague Menos devidos à respectiva parte relacioanda; e (viii) aumento de 30,0%, ou R$9,9 milhões, no saldo das demais contas do ativo circulante, que passou de R$33,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$43,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorreu dos valores de Ajuste a Valor de Mercado (Operações com Derivativos) de natureza devedora, saldo a maior que em 2013, devido ao aumento significativo do dólar, nossa ponta ativa nos contratos de swaps. Ativo Não Circulante O ativo não circulante diminuiu 1,2%, ou R$4,1 milhões, passando de R$359,5 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$355,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. O ativo não circulante representava 18,3% do total do ativo em 31 de dezembro de 2014 e 22,7% em 31 de dezembro de 2013. Essa diminuição decorreu principalmente pelas variações abaixo descritas: 31 (i) diminuição de 100,0%, ou R$6,8 milhão, no saldo da conta impostos de renda contribuição social diferidos. Essa diminuição refere-se à compensação de prejuízos fiscais, no limite de 30% do lucro real fixado na lei, mas principalmente, a natureza do saldo que virou credor devido aos ajustes de diferenças temporárias terem advindo de mais receitas do que despesas; (ii) diminuição de 100,0%, ou R$35,7 milhões, no saldo da conta partes relacionadas. Essa diminuição decorre da mesma explicação para o aumento da conta do ativo; (iii) aumento de 18,2%, ou R$17,3 milhões, no saldo da conta imobilizado (liquido de depreciação), que passou de R$288,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$305,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre principalmente da finalização da construção do segundo Centro de Distribuição da Companhia e das 90 novas lojas inauguradas 2014; (iv) diminuição de 0,5%, ou R$0,1 milhões, no saldo da conta intangível, que passou de R$15,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$15,2 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa diminuiçao decorreu das amortizações dos softwares e dos fundos de comércios maior que as adições do período; e (v) aumento de 157,2%, ou R$21,2 milhão, no saldo das demais contas do ativo não circulante, que passou de R$13,5 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$34,7 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorreu dos valores de Ajuste a Valor de Mercado (Operações com Derivativos) de natureza devedora, saldo a maior que em 2013, devido ao aumento significativo do dólar, nossa ponta ativa nos contratos de swaps. Passivo Circulante O passivo circulante aumentou 28,4%, ou R$192,0 milhões, passando de R$676,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$868,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. O passivo circulante representava 44,8% do total do ativo em 31 de dezembro de 2014 e 42,7% em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento decorreu principalmente das variações abaixo descritas: (i) aumento de 132,4%, ou R$145,8 milhões, no saldo da conta financiamentos e empréstimos, que passou de R$110,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$256,0 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre da captação de novos empréstimos e da reclassificação entre circulante e não circulante. Lembrando que a Companhia procura sempre manter um índice de cobertura de dívida de curto prazo próximo de 100%; (ii) aumento de 23,0% ou R$22,1 milhões, no saldo da conta de Debêntures, que passou de R$96,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$118,5 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre da reclassificação de parcelas do não circulante para o circulante; 32 (iii) aumento de 52,3%, ou R$19,4 milhões, no saldo da conta salários e férias a pagar, que passou de R$37,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$56,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. Aumento decorre do crescimento do número de funcionários bem como do dissídio coletivo da empresa; (iv) aumento de 16,1%, ou R$6,9 milhões, no saldo da conta de impostos e contribuições a recolher, que passou de R$43,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$50,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre do aumento dos encargos sobre a folha (INSS e FGTS) a pagar devido à maior quantidade de funcionários e do ganho real da folha, bem como do Imposto de renda retido na fonte (IRRF); (v) diminuição de 26,7%, ou R$9,0 milhões, no saldo da conta arrecadação de recursos de terceiros, que passou de R$33,7 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$24,7 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa diminuição decorre da diminuição de alguns postos de recebimentos de contas bem como as maiores facilidades do internet banking e outros correspondentes bancários que diminuem o saldo recebido a repassar aos titulares; (vi) aumento de 218,9%, ou R$5,3 milhões, no saldo da conta juros sobre capital próprio, que passou de R$2,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$7,8 milhão em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento decorre da reclassificação para o circulante do valor contabilizado no patrimônio líquido em 2013; e (vii) A conta de fornecedores praticamente permaneceu estável, aumentando 0,4%, ou R$1,2 milhões, passou de R$344,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$345,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. (viii) das demais contas do passivo circulante também permaneceram estáveis, aumentando 2,3%, ou R$0,2 milhões, no saldo, que passou de R$9,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$9,8 milhões em 31 de dezembro de 2014. Passivo Não Circulante O passivo não circulante aumentou 32,5%, ou R$90,9 milhões, passando de R$514,9 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$605,7 milhões em 31 de dezembro de 2014. O passivo circulante representava 31,2% do total do passivo em 31 de dezembro de 2014 e 32,5% em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas: (i) aumento de 28,6%, ou R$83,1 milhões, no saldo da conta financiamentos e empréstimos, que passou de R$290,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$373,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento é explicado pelo mesmo motivo da conta no circulante e, adicionalmente, pelas captações de financiamentos e empréstimos que estão sendo negociados sob um cronograma de desembolso com maior elasticidade, atreladas ao Capex da Companhia de médio e longo prazo; 33 (ii) aumento de 1,8% ou R$3,9 milhões, no saldo da conta de Debêntures, que passou de R$221,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$224,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre dos recursos provenientes da emissão da 3ª Debêntures e da reclassificação para circulante de parcelas da 1ª e da 2ª Debênture; (iii) aumento de 118,4%, ou R$3,9 milhão, no saldo das demais contas do passivo não circulante, que passou de R$3,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$7,2 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre da natureza do saldo que virou credor devido aos ajustes de diferenças temporárias terem advindo de mais receitas do que despesas. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido aumentou 24,9%, ou R$69,2 milhões, passando de R$394,9 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$464,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. O patrimônio líquido representava 23,9% do total do passivo em 31 de dezembro de 2014 e 24,9% em 31 de dezembro de 2013. Esse aumento ocorreu principalmente pelas variações abaixo descritas: (i) o saldo da conta capital social aumentou de 54,5%, ou R$120,0 milhões, passou de R$220,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$340,0 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa variação decorre da incorporação de parte do saldo existente a título de Reservas de lucros - Reserva de incentivos fiscais; (ii) diminuição de 29,0%, ou R$50,7 milhões, no saldo conta de reserva de lucros, que passou de R$174,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$124,0 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa variação é justificada pela capitalização da reserva de incentivo fiscal de R$67,6 milhões, pelo pagamento dos dividendos adicionais propostos provisionados em 2013 e por fim, pelo provisionamento dos dividendos adicionais propostos de 2014; e (iii) diminuição de 41,1%, ou R$0,1 milhões, no saldo da conta ajuste de avaliação patrimonial, que passou de R$0,2 milhão em 31 de dezembro de 2013 para R$0,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Essa diminuição decorre da realização desta reserva constituída no saldo de abertura da Companhia em 1º de janeiro de 2008 para adequação ao CPC 27 em função do conceito de deemedcost, o qual atrelou um custo atribuído ao imobilizado que é realizado por sua depreciação. FLUXO DE CAIXA Nosso modelo de negócios tem como principais características (i) a alta pulverização da nossa carteira de clientes, (ii) baixa dependência de fornecedores, (iii) um ticket médio de (média de R$ 45,63 no exercício de 2014) e (iv) por um baixo prazo para recebimento de vendas (15,0 a 20,0d ias em média), uma vez que nossas vendas são feitas preponderantemente com pagamento em dinheiro, cartão de débito ou cartão de crédito. A tabela abaixo apresenta os valores relativos às demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. 34 (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) Fluxos de caixa das atividades operacionais Resultado do exercício Ajustes para: Depreciação e amortização Capitalização dos juros Juros sobre empréstimos tomados (Ganhos) Perdas com operações de Swap Variação cambial Juros sobre debêntures tomadas Realização do custo de captação das debentures Constituição (reversão) da provisão para contingências Impostos de renda e contribuição social corrente Impostos de renda e contribuição social diferido Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 2013 2012 116,3 109,4 107,4 65,9 (3,9) 22,7 (28,0) 62,3 33,6 0,8 0,3 1,5 10,4 281,9 47,5 (5,1) 22,9 (10,9) 12,3 23,6 0,5 (0,6) 8,5 7,5 215,6 36,2 (1,3) 28,5 (1,2) 4,8 13,9 0,3 (0,7) 12,6 5,8 206,3 3,2 (49,5) (31,1) (181,0) (21,9) (0,1) 0,4 1,2 11,5 0,0 19,4 (9,0) 0,2 25,2 (6,0) (27,9) (34,1) 2,5 (36,6) 6,9 (135,6) (3,4) (8,4) 4,5 82,8 (1,3) 0,0 (0,7) (4,2) (0,5) 121,6 (2,9) (32,0) (22,9) (5,0) 17,7 (3,7) (82,5) (3,9) (3,7) (3,2) (103,5) 3,9 0,0 9,4 20,2 3,7 55,8 (16,6) (36,7) (11,5) (42,9) 63,8 (8,9) 0,0 0,0 (78,1) 186,8 (130,2) 0,0 0,0 0,0 59,9 3,5 0,0 (76,1) (3,1) (75,7) (5,3) 2,0 (100,8) (1,7) 2,9 0,0 0,2 (109,3) (5,4) (184,9) 271,7 (108,2) 112,4 (86,7) 0,0 (41,7) 269,5 (179,4) 98,7 (43,3) 0,0 (51,0) 235,3 (210,1) 258,0 0,0 (0,2) (9,6) 147,5 94,5 273,4 Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução em arrecadação de recursos de terceiros (Aumento) redução em contas a receber de clientes (Aumento) redução em adiantamento a terceiros (Aumento) redução nos estoques (Aumento) redução nos impostos a recuperar (Aumento) redução em outros créditos (Aumento) redução em despesas antecipadas (Redução) aumento em fornecedores (Redução) aumento em impostos e contribuições a recolher (Redução)aumento em programa de recuperação fiscal-REFIS Aumento em salários e férias a pagar (Redução) aumento em arrecadação de terceiros (Redução) aumento em outras contas a pagar Pagamento de imposto de renda e contribuição social Pagamento de empréstimos tomados – Juros Pagamento de debêntures tomadas – Juros Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Empréstimos concedidos junto a partes relacionadas Empréstimos tomados junto a partes relacionadas Liquidações de empréstimos concedidos juntos a partes relacionadas Aquisição em outros investimentos Alienação em outros investimentos Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de intangível Caixa líquido usado nas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Empréstimos tomados – Principal Pagamento de empréstimos tomados – Principal Emissão de debêntures Pagamento de debêntures tomadas – Principal Pagamento de arrendamento mercantil Juros sobre capital próprio pagos Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 35 (Redução) aumento do caixa e equivalentes de caixa Demonstração do (aumento) redução do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No fim do exercício 28,9 161,2 79,6 260,1 289,0 28,9 98,9 260,1 161,2 19,3 98,9 79,6 Demonstrações dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 comprados com os fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, nossas atividades operacionais geraram R$ 63,8 milhões nas nossas atividades operacionais, enquanto no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, consumiram R$ 42,9 milhões nas nossas atividades operacionais. Essa variação no fluxo de caixa das atividades operacionais decorreu principalmente do aumento dos estoques, em virtude da entrada em operação do novo Centro de Distribuição em Hidrolândia. O balanceamento da linha do novo Centro, sem prejudicar o nível de serviço das lojas, mostrou-se um grande desafio com forte impacto em nossas compras, especialmente no primeiro semestre do ano. O caixa líquido proveniente das atividades de investimento foi de R$ 2,9 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 comparativamente com um caixa liquido usado nas atividades de investimentos de R$75,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Essa variação no fluxo de caixa das atividades de investimento decorreu principalmente da liquidação dos adiantamentos concedidos a partes relacionadas em 2013. Por sua vez, o caixa líquido proveniente das atividades de financiamento aumentou de R$ 94,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 para R$ 147,5 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Essa variação no fluxo de caixa das atividades de financiamento decorreu principalmente da maior captação em 2014 frente aos pagamentos de empréstimos tomados. 10.2. Resultados das operações e financeiro a. Resultados das operações do emissor, em especial: i. Descrições de quaisquer componentes importantes da receita Nossa receita bruta é gerada pelas nossas atividades de venda de mercadorias e prestação de serviços. A tabela a seguir demonstra a composição da nossa receita bruta, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (1) (1) (1) AV AV AV 2014 2013 2012 2014 (%) 2013 (%) 2012 (%) Receita Bruta 4.377,7 100,0 3.719,2 100,0 3.248,7 100,0 Venda de mercadorias 4.368,2 99,8 3.714,4 99,9 3.238,0 99,7 Serviços prestados 9,5 0,2 4,8 0,1 10,7 0,3 Deduções da Receita Bruta (162,1) 100,0 (137,6) 100,0 (110,8) 100,0 Impostos sobre vendas (132,8) 81,9 (111,6) 81,1 (69,4) 75,6 Devoluções e abatimentos (29,3) 18,0 (26,0) 18,9 (22,4) 24,4 Receita Líquida 4.215,6 100,0 3.581,6 100,0 3.137,9 100,0 (1) Percentual em relação ao total da receita operacional líquida. (em R$ milhões, exceto se de outra forma indicado) 36 ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Nossas receitas são geradas pela venda de produtos farmacêuticos, referência e genéricos e não medicamento, principalmente produtos de higiene pessoal e beleza. O consumo destes produtos vem crescendo em função do aumento de renda, do envelhecimento da população e dos maiores cuidados com a saúde. Estes fatores vêm afetando de maneira positiva e material os nossos resultados operacionais. Adicionalmente, nossos resultados operacionais têm sido materialmente afetados pela nossa estratégica de crescimento através da abertura de novas lojas. b. Variações das receitas atribuíveis à modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Nossas receitas são afetadas pelo reajuste nos preços dos medicamentos, determinado pelo Governo Federal, com base na inflação ajustada por fatores de produtividade e competitividade, observado o procedimento estabelecido na legislação em vigor. O reajuste do preço dos medicamentos é determinado anualmente pela CMED, sempre no dia 31 de março, no qual o reajuste médio nos preços dos medicamentos foi de 3,35% em 31 de março de 2014, de 4,51 % em 31 de março de 2013 e de de 2,80% em 31 de março de 2012. Temos por política ajustar o preço de venda de nossos medicamentos no início de abril, de forma a prontamente repassar os reajustes fixados pela CMED. Adicionalmente, as nossas receitas foram igualmente afetadas pelo aumento do consumo de produtos por nós comercializados. c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros nos resultados operacional e financeiro do emissor As condições econômicas gerais no Brasil impactam diretamente na nossa situação financeira e no resultado das nossas operações. Alterações nas taxas de juros de longo e curto prazo, taxa de desemprego e dos níveis gerais de preços poderão reduzir a disponibilidade de crédito, a renda e o poder de compra do nosso público alvo, afetando adversamente sua confiança nas condições econômicas futuras no Brasil, sua propensão a consumir e sua capacidade de adimplência. Os fatores descritos acima, no entanto, podem impactar os nossos resultados operacionais, positiva ou negativamente, uma vez que afetam diretamente o poder de consumo de nossos clientes. Além disso, a disponibilidade de crédito e o nível dos juros básicos podem afetar, positiva ou negativamente, nossas despesas financeiras, bem como nossa capacidade de investimento a curto e médio prazo. (1) Crescimento do PIB (%) (2) Inflação (IGP-M) (%) (3) Inflação (IPCA) (%) (1) (4) CDI (%) (5) TJLP (%) (6) Taxa SELIC (%) Valorização (desvalorização) do real perante o dólar (%) (7) Taxa de câmbio (fechamento) - R$ por US$1,00 (8) Taxa média de câmbio - R$ por US$1,00 Fontes: BNDES, Banco Central, FGV, IBGE e Economática 2012 0,90% 7,82% 5,84% 8,37% 5,75% 8,49% -8,94% 2,04 1,95 31 de dezembro de 2013 2,3% 5,5% 5,9% 8,1% 5,0% 8,3% -12,9% 2,34 2,16 2014 0,1% 3,7% 6,4% 10,8% 5,0% 10,9% -12,8% 2,65 2,35 37 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (8) Fonte: Banco Central Inflação (IGP-M) é um Índice Geral de Preços – Mercado, medido pela FGV. A inflação (IPCA) é um Índice de Preços ao Consumidor - Amplo, medido pelo IBGE. O certificado de depósito interbancário, ou CDI, é a taxa média dos depósitos interbancários no Brasil (ao fim de cada período e ano). Taxa de juros de longo prazo exigida pelo BNDES para financiamentos de longo prazo (dados do fim dos períodos). Taxa média ajustada e ponderada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas sistema SELIC ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas (dados do fim dos períodos). Fonte: Banco Central. Taxas de câmbio (para venda) do último dia de cada mês, durante o período. Fonte: Banco Central. Média das taxas de câmbio (para venda) do último dia de cada mês, durante o período. Fonte: Banco Central. Valores acumulados em 2013. As variações da taxa de juros impactam diretamente no nosso resultado financeiro, uma vez que parte de nosso endividamento é indexado ao CDI e a TJLP. As variações da taxa de inflação têm impacto em nosso resultado operacional, pois afeta direta e indiretamente nossas despesas de vendas, gerais e administrativas, em especial nos itens: (i) aluguel, uma vez que os contratos de aluguel celebrados com terceiros (que não nossas partes relacionadas) são geralmente indexados aos índices de correção da inflação; e (ii) custo de pessoal, dado que os salários são reajustados anualmente através de dissídio coletivo, ajuste este que tende a acompanhar indicadores de inflação. A inflação afeta, ainda, o custo e o preço de venda de nossos produtos, que são determinados pela CMED. As variações da taxa de câmbio não têm impacto significativo em nossos resultados, uma vez que a totalidade de nossa receita é reconhecida em reais e não possuímos custos ou despesas significativas atreladas a moedas estrangeiras. Muito embora uma parcela do nosso endividamento seja indexada ao dólar norte-americano, possuímos contratos de hedge através dos quais substituímos nossa exposição cambial por CDI mais uma taxa fixada em cada contrato de acordo com as condições de mercado então vigentes. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados a. Introdução ou alienação de segmento operacional Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não introduzimos ou alienamos qualquer segmento operacional. b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não constituímos, adquirimos ou alienamos qualquer participação societária. c. Eventos ou operações não usuais Não aplicável, uma vez que não praticamos operações ou eventos não usuais. 38 10.4. Os diretores devem comentar sobre a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Não aplicável, uma vez que a práticas contábeis adotadas em 2014 foram consistentes com o exercício comparativo de 2013. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não aplicável, uma vez que a práticas contábeis adotadas em 2014 foram consistentes com o exercício comparativo de 2013. c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor O parecer dos nossos auditores independentes emitidos para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foi emitido sem ressalvas ou parágrafos de ênfase. 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros. Na elaboração de nossas demonstrações financeiras nos baseamos em estimativas e premissas derivadas de nossa experiência histórica e de vários outros fatores que entendemos ser razoáveis e relevantes. As políticas contábeis críticas são aquelas consideradas importantes na determinação da posição financeira e dos resultados das operações e cuja determinação é mais difícil, subjetiva e complexa, exigindo, frequentemente, estimativas sobre questões futuras ou inerentemente incertas por parte da Administração. A aplicação das políticas contábeis críticas geralmente requer julgamento por parte da Administração com relação aos efeitos dos assuntos que sejam relacionados ao valor dos ativos e passivos e dos resultados de nossas operações. A liquidação das operações envolvendo essas estimativas poderá afetar a situação patrimonial e financeira, bem como os resultados das operações por resultar em valores diferentes dos estimados. No entendimento de nossos Diretores, as nossas políticas contábeis críticas foram aplicadas de modo consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras com a finalidade da transição para as normas IFRS e CPC, exceto nos casos indicados de outra forma. Apresentamos a seguir uma discussão sobre o que consideramos como nossas políticas contábeis críticas, incluindo algumas de suas variáveis, premissas e a sensibilidade a que essas estimativas estão sujeitas: Instrumentos financeiros i) Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos 39 os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. A Companhia não possui ativos financeiros disponíveis para venda. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Caso a Companhia tenha intenção e a capacidade de manter títulos de dívida até o vencimento, então tais ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa 40 Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados pela Companhia na gestão das obrigações de curto prazo. Limites de cheques especiais de bancos que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa da Companhia são incluídos como um componente das disponibilidades para fins da demonstração dos fluxos de caixa. As arrecadações de recursos de terceiros correspondem aos valores recebidos no exercício da atividade de correspondente bancário, em média nos dois ou três últimos dias de cada mês, e são repassados aos agentes no primeiro dia útil do mês subsequente. Não são classificados como caixa e equivalentes de caixa por não pertencerem à Companhia. ii) Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, limite de cheque especial bancário (conta garantida), saldos bancários a descoberto, fornecedores, arrendamento mercantil, partes relacionadas e outras contas a pagar. Instrumentos financeiros derivativos Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações são reconhecidas imediatamente no resultado. O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado. Imposto de renda e contribuição social diferidos 41 i. Impostos correntes O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e considera a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes. O imposto corrente é reconhecido no resultado a menos que esteja relacionado a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. ii. Impostos diferidos O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. Impairment dos ativos imobilizado e intangível Reavaliamos periodicamente a necessidade de realizar testes sobre a recuperabilidade dos ativos imobilizado, propriedade para investimento e intangível com vida útil definida com base em vários indicadores como o nível de lucratividade dos negócios. Quando necessário, na ocorrência de qualquer evento negativo, tal como uma queda significativa no valor de mercado do ativo imobilizado ou uma mudança adversa significativa na maneira como os ativos de longo prazo estão sendo utilizados, fluxos de caixa são preparados para determinar se o valor contábil desses ativos é recuperável. No caso de ativos intangíveis com vida útil indefinida que ainda não estejam disponíveis para uso, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época. Para estimar os fluxos de caixa futuros utilizamos várias premissas e estimativas. Essas premissas e estimativas podem ser influenciadas por diferentes fatores internos e externos, tais como tendências econômicas e da indústria, taxas de juros e mudanças nas estratégias de 42 negócios. Uma mudança nestas estimativas e premissas pode impactar nossa posição financeira e resultados das operações. Depreciação do ativo imobilizado e amortização do intangível Reconhecemos as despesas de depreciação do imobilizado e de amortização do intangível pelo método linear. A vida útil de utilização ou recuperação dos ativos é revisada periodicamente baseada em fatos e circunstâncias existentes. A determinação da vida útil requer um grau de julgamento considerável. Se formos requeridos a alterar materialmente as premissas utilizadas, as despesas de depreciação e amortização, o valor contábil desses ativos poderia ser materialmente diferente. 10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a. Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Nossos diretores acreditam que o grau de eficiência dos controles internos adotados e os procedimentos e sistemas de elaboração das demonstrações financeiras são adequados para assegurar a precisão e confiabilidade das informações, inexistindo imperfeições materiais. Ressaltamos algumas iniciativas que efetuamos para assegurar a segurança das informações, como ilustrado abaixo: Definição de regras para a tomada de decisão dos instrumentos financeiros: definimos os procedimentos necessários para a utilização deste veículo financeiros, no qual visa assegurar a liquidez, rentabilidade e segurança destes instrumentos; e Estrutura de informática acompanhou a expansão das lojas, com grandes investimentos de hardware, refinamento de software e implantação de regras que incluem a certificação NBR ISSO 9001/2008, NBR ISSO/IEC 27001/2005 e NBR ISSO/IEC 20000-1, assim como as guias de referência do COBIT© e da ITIL©. b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente No contexto da auditoria das demonstrações financeiras da Companhia, nossos auditores independentes consideraram nossos sistemas de controles internos aptos no escopo previsto nas normas de auditoria aplicáveis no Brasil, cujo objetivo está relacionado ao planejamento dos procedimentos de auditoria. Vale lembrar que no escopo de auditoria das demonstrações financeiras não está prevista a auditoria específica e emissão de relatório sobre a efetividade dos controles internos. Apesar da auditoria específica e consequente emissão de relatório sobre a efetividade dos controles internos não preverem o escopo de avaliação dos controles internos da auditoria, nossos auditores emitiram relatório de recomendações que incluem comentários sobre nossos controles internos. 43 As recomendações apresentadas pela auditoria independente não reportam, na opinião dos nossos Diretores, qualquer deficiência material que possa comprometer as demonstrações financeiras, bem como a atividade operacional da nossa Companhia. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles dos riscos operacionais da nossa Companhia é atribuída à nossa alta administração, dentro de cada unidade de negócio. A administração exerce tal função apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais da nossa Companhia para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: (i) Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; (ii) Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; (iii) Cumprimento de exigências regulatórias e legais; (iv) Documentação de controles e procedimentos; (v) Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; (vi) Treinamento e desenvolvimento profissional; e (vii) Padrões éticos e comerciais. O cumprimento das normas da nossa Companhia é apoiado por um programa de análises periódicas de responsabilidade do Departamento de Qualidade. 10.7.Caso a Companhia tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: a. Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados. Não aplicável, uma vez que não realizamos qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários desde a nossa constituição. b. Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição. Não aplicável, uma vez que não realizamos qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários desde a nossa constituição. c. Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável, uma vez que não realizamos qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários desde a nossa constituição. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia, indicando: a. Descrição dos ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem em nosso balanço patrimonial (off-balance sheetitems), tais como: (i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; (iii) contratos 44 de futura compra e venda de produtos ou serviços; (iv) contratos de construção não terminada; e (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos. Não detemos ativos e passivos que não sejam registrados em nosso balanço patrimonial. b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. Não detemos outros itens que não sejam registrados em nosso balanço patrimonial. 10.9. Com relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a. Como tais itens alteram ou poderão alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Não detemos itens que não sejam registrados em nosso balanço patrimonial. b. Natureza e o propósito da operação Não detemos itens que não sejam registrados em nosso balanço patrimonial. c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não detemos itens que não sejam registrados em nosso balanço patrimonial. 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios da Companhia, explorando especificamente os seguintes tópicos: a. Investimentos, incluindo: i. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Segundo os nossos Diretores, os nossos investimentos no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 totalizaram R$79,2 milhões e tiveram como objetivo essencial a expansão da nossa rede de farmácias, através da abertura de novas lojas, a finalização da construção do centro de distribuição em HidrolânciaGO, bem como a manutenção de nossas outras lojas e de nosso centro de distribuição de Fortaleza-CE. ii. Fontes de financiamento dos investimentos A responsabilidade de identificação e escolha das fontes de financiamento a custos atrativos é um dever dos nossos Diretores. Portanto, segundo eles, quando apropriado, contraímos empréstimos e financiamentos. O restante dos recursos necessários para os investimentos é financiado pela própria geração operacional de caixa. iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não há. b. Aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que podem influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Em 2014 concluímos obras do novo Centro de Distribuição em Hidrolândia, Goiás, com capacidade similar ao de Fortaleza inaugurado em Abril/2014. Com este novo Centro, atenderemos nossas lojas do Centro- 45 Oeste, Sudeste e Sul, reduzindo assim, nosso lead time de fornecedores e melhorando nosso nível de serviços. c. Novos produtos e serviços, indicando: i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas Não aplicável, vez que não possuímos pesquisas em andamento já divulgadas. ii. Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não aplicável, vez que não possuímos gastos para desenvolvimento de novos produtos ou serviços. iii. Projetos em desenvolvimento já divulgados Não aplicável, vez que não possuímos gastos para desenvolvimento de novos produtos ou serviços. iv. Montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não aplicável, vez que não possuímos pesquisas de novos produtos e serviços. 10.11. Comentários sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Não há outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional da nossa Companhia e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. 46 ANEXO B PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO (na forma do Inciso II do §1º do art. 9º da ICVM 481/09) 1. Informar o lucro líquido do exercício: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 a Companhia aferiu lucro líquido de R$ 116.299.277,22. 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: O montante global de dividendos incluindo juros sobre capital próprio é de R$42.970.110,27 correspondendo a R$ 0,143234 por ação ordinária. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído: A proposta da Administração implica na distribuição de 36,9% do lucro líquido do exercício que significa 100% do lucro líquido distribuível do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. 4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 a Companhia não distribuiu dividendos com base no lucro de exercícios anteriores. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados; a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe: A administração propõe o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,060979 para cada ação ordinária. A administração propõe o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 0,082255 para cada ação ordinária. b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio: Os juros sobre capital próprio remanescente estarão disponíveis para pagamento a partir do dia 03 de julho 2015 e os dividendos estarão disponíveis a partir do dia 04 de julho de 2015. O pagamento será feito mediante crédito na conta do acionista. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio: Não aplicável. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento: 30 de abril de 2015. 47 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores; a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados: Do valor provisionado de juros sobre capital próprio de R$ 18.293.719,74 remanesce um saldo a pagar em 2015 de R$ 7.756.272,02. b. Informar a data dos respectivos pagamentos: Não aplicável. 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe; a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores: 2014 2013 2012 116.299.277,22 109.394.599,30 107.362.060,57 Quantidade de ações ordinárias 300.000.000 300.000.000 230.000.000 Lucro líquido por ação ordinária – básico 0,387664 0,364649 0,466792 Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício b. Dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos do exercício dos 3 (três) exercícios anteriores: 2014 2013 2012 Dividendos Distribuídos (total) 24.676.390,53 23.603.816,28 30.604.945,56 Juros Sobre o Capital Próprio Distribuídos (total) 18.293.719,74 14.752.772,92 13.293.585,34 300.000.000 300.000.000 230.000.000 Valor Distribuído aos Acionistas (por ação) 0,082255 0,127855 0,190863 Juros Sobre o Capital Próprio Distribuídos (por ação) 0,060979 0,049176 0,057798 Média ponderada de ações ordinárias 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal; a. Identificar o montante destinado à reserva legal: O montante a ser destinado à reserva legal é de R$ 5.814.963,86. b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal: Lucro líquido do exercício Percentual destinado a Reserva Legal Destinação da Reserva Legal R$ 116.299.277,22 5% R$ 5.814.963,86 Conforme art. 193 da Lei 6.404/76, 5% do lucro líquido do exercício será aplicado antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não pode exceder 20% (vinte por cento) do capital social. 48 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos; a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos: Não aplicável. b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos: Não aplicável. c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa: Não aplicável. d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais: Não aplicável. e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe: Não aplicável. 10. Em relação ao dividendo obrigatório; a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto: De acordo com o artigo 29 do nosso Estatuto, o dividendo obrigatório corresponde a 25% do lucro líquido apurado no exercícioobservado o disposto neste artigo e no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. b. Informar se ele está sendo pago integralmente: Sim. c. Informar o montante eventualmente retido: Não aplicável. 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia: Não aplicável. 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências: Não aplicável. 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar: Não aplicável. 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias: Não aplicável 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital; Não aplicável. 49 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais: A reserva de incentivo fiscal vem sendo constituída a partir de 2009, visto que, no exercício de 2008, ocorreu um prejuízo. Em 2012, 2013 e 2014, foram apurados os montantes de R$ 58.184.893,49, R$ 65.658.651,37 e R$ 67.604.574,34 respectivamente, os quais foram completamente destinados para a reserva de incentivo fiscal. 50 ANEXO C PROPOSTA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (na forma do item 13 do Formulário de Referência) 13. Remuneração dos Administradores 13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. objetivos da política ou prática de remuneração Nossa política de remuneração, observadas as práticas do mercado, tem como objetivo assegurar a atração e retenção de profissionais qualificados, bem assim incentivar o alcance dos objetivos corporativos, visando à agregação de valor à Companhia. b. composição da remuneração, indicando: i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração: Os membros do Conselho de Administração que também participam do grupo de controle acionário da Companhia não recebem remuneração em razão de integrarem o Conselho. Os conselheiros não integrantes do grupo de controle recebem uma remuneração fixa. Diretoria: Nossos Diretores percebem exclusivamente uma remuneração fixa, mensal, baseada em pro-labore ou salário, calculada em razão da complexidade das funções exercidas e consentânea com o mercado de trabalho. Conselho Fiscal: Na data deste formulário de Referência a Companhia não dispõe de Conselho Fiscal instalado. Comitês: Na data deste formulário de Referência os membros de Comitês instalados na Companhia não recebem qualquer tipo de remuneração. ii. Qual a proporção de cada elemento na remuneração total Na data deste Formulário, todas as verbas remuneratórias são exclusivamente fixas. iii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração A política de remuneração da Companhia é estruturada por meio de comparação com os valores médios pagos no mercado, com o objetivo de manter o nível de competitividade adequado. Regra geral, os seus valores são reajustados em linha com as convenções coletivas de trabalho do segmento de atuação da Companhia e com o crescimento orgânico das operações da Companhia. iv. Razões que justificam a composição da remuneração 51 A Companhia tem praticado, relativamente aos seus administradores, exclusivamente a remuneração fixa mensal, sempre comparando os valores médios praticados pelo mercado, para o nível de complexidade e exposição das funções exercidas por cada administrador, de modo a compatibilizar a retenção dos nossos quadros executivos com os interesses dos nossos acionistas. Até a data deste Formulário, a Companhia considerou não ser necessária a concessão de remuneração baseada em ações ou outras espécies de remuneração de longo prazo. Quando de um possível IPO (InitialPublicOffering), a Companhia estudará a conveniência de aprovar e implementar planos de incentivo de longo prazo e/ou remuneração baseada em ações. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração A Companhia não considera indicadores de desempenho específicos, uma vez que a definição da remuneração fixa é feita na data da contratação e, de forma geral, o reajuste se dá em linha com as convenções coletivas de trabalho aplicáveis aos empregados da Companhia e com o crescimento orgânico das operações da Companhia. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A Companhia não considera a evolução de indicadores de desempenho no reajuste da remuneração fixa de seus administradores. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A nossa política de remuneração fixa, observadas as práticas do mercado, pretende tornar atrativa a adesão e manutenção de profissionais qualificados e busca conciliar os seguintes interesses da Companhia e do colaborador: a) compatibilidade da remuneração oferecida e aquela praticada pelo mercado; b) alinhamento global com as estratégias da Companhia; c) atração e retenção de bons executivos; d) justa contrapartida financeira para as exigências das funções exercidas; e e) possibilidade de crescimento profissional vis-à-vis o crescimento orgânico das operações da Companhia e a criação sustentável de valor para a Companhia. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Relativamente aos nossos administradores não há remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como alienação do nosso controle societário Não há remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de eventos societários. 13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: 52 Exercício Social de 2015 - Valores Anuais (projeção) Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 8 - 13 192.000,00 2.808.000,00 - 3.000.000,00 Salário ou pró-labore 192.000,00 2.808.000,00 - 3.000.000,00 Benefícios diretos e indiretos - - - - Participações em comitês - - - - Outros - - - - - - - - Bônus - - - - Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - - - - - Nº. de membros Remuneração fixa anual Remuneração variável Benefícios Pós-emprego - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - - Remuneração baseada em ações - - - - 192.000,00 2.808.000,00 - 3.000.000,00 Total da remuneração - 53 Exercício Social de 2014 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 8 - 13 192.000,00 1.758.005,56 - 1.950.005,56 Salário ou pró-labore 192.000,00 1.758.005,56 - 1.950.005,56 Benefícios diretos e indiretos - - - - Participações em comitês - - - - Outros - - - - - - - - Bônus - - - - Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - - - - - Nº. de membros Remuneração fixa anual Remuneração variável Benefícios Pós-emprego - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - - Remuneração baseada em ações - - - - 192.000,00 1.758.005,56 - 1.950.005,56 Total da remuneração - 54 Exercício Social de 2013 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 8 - 13 192.000,00 1.798.777,99 - 1.790.777,99 Salário ou pró-labore 192.000,00 1.798.777,99 - 1.790.777,99 Benefícios diretos e indiretos - - - - Participações em comitês - - - - Outros - - - - - - - - Bônus - - - - Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - - - - - Nº. de membros Remuneração fixa anual Remuneração variável Benefícios Pós-emprego - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - - Remuneração baseada em ações - - - - 192.000,00 1.798.777,99 - 1.790.777,99 Total da remuneração - 55 Exercício Social de 2012 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5 8 - 13 192.000,00 1.743.000,00 - 1.935.000,00 Salário ou pró-labore 192.000,00 1.743.000,00 - 1.935.000,00 Benefícios diretos e indiretos - - - - Participações em comitês - - - - Outros - - - - - - - - Bônus - - - - Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - Benefícios Pós-emprego - - - - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - - - - Remuneração baseada em ações - - - - 192.000,00 1.743.000,00 - 1.935.000,00 Nº. de membros Remuneração fixa anual Remuneração variável Total da remuneração ______________________________ (1) Referente a prestação de serviços de consultoria demandados por nossa Companhia. (1) Referente a prestação de serviços de consultoria demandados por nossa Companhia. 56 13.3. Remuneração variável do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: A Companhia não possui política de remuneração variável para o conselho de administração. 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social. Nas tabelas abaixo, as ações detidas por membros do Conselho de Administração que também ocupam cargos na Diretoria da nossa Companhia foram consideradas somente na linha “Conselho de Administração”. Companhia Grupo e Pessoas Ligadas Conselho de Administração Diretoria Dupar Grupo e Pessoas Ligadas % de participação Características dos Títulos Quantidade Ações Ordinárias Mesma Espécie/ Classe Total 264.000.000 88,00% 88,00% Ações Ordinárias 36.000.000 12,00% 12,00% Características dos Títulos Quantidade Ações Ordinárias % de participação Mesma Espécie/ Classe Total 32.840.000 99,64% 99,64% Ações Ordinárias 120.000 0,36% 0,36% Características dos Títulos Quantidade Conselho de Administração Ações Ordinárias Diretoria Ações Ordinárias Conselho de Administração Diretoria Renda Grupo e Pessoas Ligadas % de participação Mesma Espécie/ Classe Total 16.812.500 62,50% 62,50% 10.087.500 50,00% 50,00% 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultados dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária Não há plano de remuneração baseado em ações. 57 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando: Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários: Não há. 13.11. Indicar para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal: Item não divulgado em razão de medida liminar concedida nos autos da ação ordinária nº 2010.51.01.002888-5, pelo MM Juízo da 5ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro ao IBEF/RJ, ao qual os nossos Diretores são associados. A liminar em questão segue em vigor por força de decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça na MC 17350–RJ. 13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor. Não possuímos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para nossos administradores no caso de destituição do cargo ou aposentadoria. 13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal 2012 62,5% - 2013 77,1% - 2014 76,3% - 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam. 58 Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal 2012 0% - 2013 0% - 2014 0% - Não há, em relação ao três últimos exercícios sociais, valores reconhecidos no nosso resultado como remuneração de membros de nosso conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam. 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado dos controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos. Para 31 de dezembro de 2014, em virtude do não encerramento das demonstrações financeiras de nossas sociedades sob controle comum, ainda não é possível informar a remuneração recebida pelos nossos Administradores: 2014 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total Sociedades sob controle comum - - - - No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, foram reconhecidos no resultado de sociedades sob controle comum, os valores descritos na tabela abaixo, como remuneração recebida em função do exercício de cargos de Diretoria em tais sociedades: 2013 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total Sociedades sob controle comum - 1.737.979,92 - 1.737.979,92 No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, foram reconhecidos no resultado de sociedades sob controle comum, os valores descritos na tabela abaixo, como remuneração recebida em função do exercício de cargos de Diretoria em tais sociedades: 2012 Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total Sociedades sob controle comum - 1.792.259,23 - 1.792.259,23 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 13 do Formulário de Referência. 59