Dow muda distribuidor de elastômeros no Brasil A Dow

Transcrição

Dow muda distribuidor de elastômeros no Brasil A Dow
Dow muda distribuidor de elastômeros no Brasil
A Dow Brasil informa que, a partir de 1° de junho, a Proquimil não será mais responsável pela
distribuição de Elastômeros da empresa - NORDELTM, ENGAGETM, VERSIFYTM e
TYRINTM. Estes passarão a ser distribuídos apenas pela Auriquímica, que em 2010 completa
25 anos de atuação no mercado e tem sistema de qualidade certificado pela Norma ISO
9001:2000, o que proporciona maior confiabilidade na distribuição dos produtos da Dow. Outra
vantagem da Auriquimica seria uma maior capilaridade de distribuição, especialmente no Rio
Grande do Sul, que é um importante mercado para elastômeros e polietilenos. A Dow Chemical
Company anunciou, ontem (19), que projeta um crescimento anual de 10% na receita anual da
divisão Dow Advanced Materials, para cerca de US$ 12 bilhões até 2012 e US$ 16 bilhões, até
2015. O Ebitda esperado para a divisão é de cerca de US$ 3 bilhões até 2010 e US$ 4 bilhões,
até 2015. A margem Ebitda deve crescer para aproximadamente 25%, nos próximos anos. Em
um documento separado, a empresa anunciou que a Dow Electronic Materials, divisão da Dow
Advanced Materials, está ampliando sua presença na Coreia do Sul, com um centro de
pesquisa e desenvolvimento, em Seul. Já a Dow Coating Materials, unidade global de negócios
da Dow Chemical, anunciou um investimento de US$ 17 milhões em uma fábrica localizada em
Zhangjiagang, na província chinesa de Jiangsu.
Fonte: Agencia Leia e a assessoria de imprensa.
Setor plástico usa 80% de sua capacidade no RS
A indústria transformadora de plástico da região Nordeste do Rio Grande do Sul, que tem mais
de 50% de seus negócios ligados ao setor automotivo, já utiliza 80% de sua capacidade
instalada, que é da ordem de 350 mil a 400 mil toneladas anuais, de processamento de
resinas. Para fazer frente à demanda, as cerca de 450 empresas retomaram os níveis de
emprego do período pré-crise, em torno de 8,5 mil trabalhadores, e aumentaram os
investimentos na compra de máquinas e equipamentos. O presidente do Sindicato das
Indústrias de Material Plástico (Simplás), Orlando Marin, sustenta que os aportes em
modernização do parque fabril dobraram, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Fonte: Jornal do Comércio (RS).
Indústria do PET reciclado é maior que coleta
O Brasil vive um paradoxo. De um lado é um dos países que mais utilizam PET reciclado, do
outro sua coleta é falha, esclarece Auri Marçon, presidente da Associação Brasileira da
Indústria do PET (Abipet). O setor movimenta R$ 1,1 bilhão por ano, mas muita matéria – prima
vai parar no lixo. “A demanda pelas embalagens de PET reciclado é muito maior do que a
oferta”, afirma Marçon. Sem um sistema eficiente e amplo de coleta seletiva nas mãos do setor
público as embalagens acabam no meio ambiente. Realidade vivenciada pela Unnafibras
Têxteis, um das maiores fornecedoras de fibras de poliéster a partir de garrafas PETS do país
“Nós temos que gerar demandas, ir às cidades, afirmar que estamos comprando, para fazer
coleta, afirma o presidente da empresa José Trevisan. A ABIPET informa que em 2009 foram
vendidas 522 mil toneladas de resina PET, um crescimento de 7,4% em relação a 2008. A
deficiência de coleta na maioria dos municípios brasileiros é responsável por outro paradoxo: o
preço médio do quilo do PET usado no Brasil é um dos mais altos no mundo: R$ 1,20, quando
nos Estados Unidos é em torno de R$0,80. Mesmo assim, o uso desse material resulta em um
preço 30% inferior para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado em
relação àqueles fabricados com resina virgem. Para Marçon, a indústria da reciclagem de PET
apresenta uma ociosidade de 20%, o que torna o setor capaz de absorver rapidamente
qualquer aumento de volume sem precisar de muito investimento. O país desenvolveu uma
enorme gama de aplicações de produtos, e só irá prosperar se houver um sistema eficiente de
coleta nas proximidades, afirma o presidente da Abipet. O uso desse tipo de plástico é contínuo
e deve ser reciclado, serve de matéria prima para fibras têxteis, tapetes, carpetes, embalagens
e até o uniforme da Seleção Brasileira é feito de garrafas PET recicladas, cuja fabricação
consome 30% menos energia que um poliéster comum. De fato, o lixo é o espaço mais
inadequado para o PET.
Fonte: Brasil Econômico.
Petroquímica avança na China e Oriente Médio e impacta Braskem
SÃO PAULO - A Braskem, maior petroquímica das Américas, está preocupada com o aumento
de capacidade do setor petroquímico mundial no segundo semestre, o que deve impactar o
preço das matérias-primas.
O temor tem fundamento, pois a expansão da produção está se acelerando. Os gigantes do
setor petroquímico Sabic, da Arábia Saudita, e Sinopec, da China, anunciaram na semana
passada o início da produção comercial do novo complexo petroquímico controlado pelas duas
companhias, que fica em Tianjin, China.
Além disso, o conglomerado Abu Dhabi Basic Industries informou que vai construir um novo
complexo petroquímico em território chinês e já está em conversações com possíveis parceiros
sobre o assunto.
Esses dois novos complexos petroquímicos reforçam a presença de empresas do Oriente
Médio e da China no mercado, com impacto direto para empresas brasileiras do setor. O
presidente da Braskem, Bernardo Gradin, reconheceu na sexta-feira que a entrada em
operação de unidades daquelas regiões do mundo impactarão os preços das resinas já no
segundo semestre deste ano.
Para o período de abril a junho, Gradin espera margens positivas e preços estáveis para as
resinas petroquímicas.
Disparada global
De acordo com estudo da Braskem, a capacidade mundial de eteno está em cerca de 130
milhões de toneladas, concentrada na Ásia, seguida por América do Norte, Europa e Oriente
Médio. A disponibilidade e a expressiva vantagem de custo de matéria-prima no Oriente Médio
(onde estão as maiores reservas de petróleo, do qual se produz o eteno) têm levado à
implantação de grandes complexos industriais na região.
Até 2014 espera-se a entrada de 25 milhões de toneladas de eteno, concentradas no Oriente
Médio e na Ásia. A China tende a ser o destaque da Ásia, respondendo por um terço do
crescimento dessa região.
Já a produção anual de resinas (polipropileno, polietileno e PVC) no mundo é de
aproximadamente 180 milhões de toneladas, sendo a Ásia a principal região produtora,
seguida por Europa e Estados Unidos.
Estima-se que até 2014 ocorra um aumento de capacidade de 40 milhões toneladas impulsionado principalmente pelo crescimento de polietilenos (PE), com concentração no
Oriente Médio e na Ásia, principalmente China.
Na outra ponta, estima-se o fechamento de unidades que produzem 11 milhões de toneladas
mundialmente, principalmente na Europa e nos EUA.
A Braskem, está preocupada com o aumento de capacidade do setor petroquímico mundial no
segundo semestre, o que deve impactar o preço das matérias-primas.
Fonte: Rita Gallo / agências
Braskem sai de lucro para prejuízo R$ 123 milhões no 1º tri
Já a receita alcançou R$ 4,5 bilhões, 37% acima da registrada no mesmo período de 2009
SÃO PAULO - A Braskem registrou prejuízo líquido de R$ 123 milhões no primeiro trimestre de
2010 ante lucro de R$ 10 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
No primeiros três meses deste ano, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e
depreciação) cresceu 59,5% para R$ 729 milhões, com margem de 16,3%, ante 14,0% no
mesmo período de 2009.
A receita líquida alcançou R$ 4,466 bilhões, 37% acima dos R$ 3,260 bilhões do mesmo
intervalo de 2009. O resultado financeiro líquido do primeiro trimestre de 2010 foi uma despesa
de R$ 645 milhões, 210% superior à despesa financeira líquida de R$ 208 milhões dos três
primeiros meses de 2009.
Fonte: Fatima Laranjeira, da Agência Estado
Braskem analisa adesão à Belo Monte
Bernardo Gradin, presidente da maior petroquímica das Américas: empresa deverá investir R$
1,6 bilhão este ano como parte do plano de expansão
A Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht, reafirmou seu interesse em participar como
autoprodutora de Belo Monte, que está sob coordenação da Norte Energia, vencedora do
leilão. Bernardo Gradin, presidente da petroquímica, disse que a companhia foi procurada pelo
consórcio vencedor para participar do projeto.
Segundo ele, outras duas empresas também foram convidadas. "Temos um contrato de
confidencialidade", disse, sem dar mais detalhes sobre a possível adesão ao projeto. A
Braskem está entre as cinco maiores empresas consumidoras de energia do país. A
companhia consome por ano 130 tera Btu, o equivalente a 4,350 megawatt médio. Empresas
como CSN, Gerdau, Vale, Votorantim e Alcoa já manifestaram interesse em participar do
projeto como autoprodutores.
Em continuidade aos planos de expansão, dentro e fora do país, a Braskem anunciou, na
sexta-feira, que fará investimentos de R$ 1,6 bilhão em 2010, um crescimento de 80% sobre
2009, de R$ 900 milhões. Parte desse aporte, de R$ 360 milhões, será destinado à Quattor,
incorporada em abril pela Braskem, para a conclusão de projetos de expansão que já estavam
em curso, afirmou Gradin.
O plano de expansão inclui o aumento da capacidade de PVC em Alagoas, em 200 mil
toneladas, que foi aprovado pelo conselho de administração este mês, com aporte de US$ 470
milhões até sua conclusão, em 2012. Este ano serão investidos R$ 52 milhões nesse projeto.
Mais R$ 254 milhões serão destinados à planta de plástico verde, com início das operações
previsto para o terceiro trimestre deste ano, no Rio Grande do Sul. Outros R$ 317 milhões
serão destinados a trabalhos de manutenção em paradas programadas.
Os projetos de Comperj e do polo petroquímico de Suape (PE) também continuam no radar da
companhia. Até julho, a Braskem espera apresentar a seu conselho de administração proposta
de como poderá se integrar a Suape. Em relação ao Comperj, a companhia também deverá
apresentar nos próximos meses um novo modelo de atuação para este projeto.
Neste primeiro trimestre, a empresa registrou receita líquida de R$ 4,466 bilhões, alta de 37%
sobre o mesmo período de 2009. A Braskem encerrou o trimestre com prejuízo líquido de R$
123 milhões, ante lucro líquido de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2009. O resultado
negativo reflete, em parte, a desvalorização do dólar ante o real e a adesão ao Refis.
Fonte: Valor
Livro feito de plástico é novidade sustentável
Livros com selo verde ou feitos de papel reciclado já são uma realidade no país. A novidade
agora são os livros feitos de plástico, uma tecnologia 100% nacional, que representa uma
excelente alternativa à célula vegetal.
Um dos grandes benefícios dessa alternativa é que ela utiliza 20% menos tinta para impressão,
além de ser uma destinação mais inteligente a um gênero de resíduo que, a cada dia, vai se
acumulando pelos aterros brasileiros.
Clique aqui e confira um vídeo especial sobre livros feitos com material plástico.
Fonte: Portal MS
Projeto de garrafas squeeze volta à Consulta Nacional
O Projeto 51:004.05-001, Garrafa squeeze – Requisitos e métodos de ensaio, passou por uma
primeira Consulta Nacional, em que recebeu votos com conteúdo técnico.
A partir desse parecer, a Comissão analisou os votos e realizou algumas alterações técnicas
no Projeto, encaminhando-o novamente para a 2ª Consulta Nacional.
Por isso, você tem até o dia 7 de junho para dar as suas sugestões e críticas. Veja a seguir os
procedimentos para efetuar o seu voto:
Acesse www.abntonline.com.br/consultanacional, busque na lista à esquerda de sua
tela o título ONS 51 - Embalagem e Acondicionamento Plásticos (penúltimo item) e
clique sobre ele.
Aparecerá o número do projeto, a data limite para voto e uma lupa para visualização do
texto. Clique sobre a lupa.
Será solicitado o seu e-mail e senha. Caso não seja cadastrado, clique em
"Criar meu ABNT passaporte gratuitamente".
Visualize o projeto e, antes de votar, leia-o atentamente, seguindo as indicações.
ATENÇÃO: Todo e qualquer comentário sobre o projeto de Norma deverá ser
encaminhado via Consulta Nacional, através do site da ABNT (em forma de anexo),
para que possa ser documentado e discutido na reunião de avaliação dos resultados
da Consulta Nacional.
Reciclagem de isopor se mostra lucrativa
Catarinenses estão começando a ganhar dinheiro ao investir em um negócio com grande poder
de lucratividade: a reciclagem do isopor.
Matéria-prima muito usada em embalagens, o poliestireno expandido é considerado um
resíduo problemático, já que costuma ser descartado como lixo em todo o Brasil.
Pensando nisso, uma empresa em Joinville, em parceria com cooperativas de catadores, vem
reciclando
cerca
de
10%
do
isopor
produzido
em
todo
o
país.
Uma vez reaproveitados, esses materiais são empregados na produção de molduras e
acabamentos da construção civil, como mostra uma reportagem publicada no portal MS
(disponível aqui).
Fonte: Portal MS
Portaria define tempo de vida útil para garrafões de água mineral
Garrafões retornáveis de 10 e 20 litros passarão a ter prazo de validade. É o que define a
portaria 358, do Departamento Nacional de Produção Mineral.
A partir de maio, a empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.
Segundo a entidade, a má qualidade do galão é capaz de gerar contaminações e deixar a água
com odor ou coloração.
O consumidor que verificar qualquer irregularidade na venda dos materiais deve denunciar
para o Departamento Nacional de Produção Mineral ou até mesmo para a vigilância sanitária
do município.
Fonte: Paraná Online
Consumo de PET viabiliza projeto em PE
O polo petroquímico de Suape (PE), que está em estudo pela Braskem em parceira com a
Petrobras, é a grande aposta do mercado para impulsionar a oferta de resinas PET no País.
Atualmente, a produção nacional está concentrada nas mãos da italiana M&G (Mossi &
Ghisolfi), com uma unidade com capacidade para 450 mil toneladas/ano, instalada em
Pernambuco. A crescente demanda por garrafas PET no Brasil justifica os investimentos. No
ano passado, as vendas de resina PET no país alcançaram 522 mil toneladas, um crescimento
de 7,4% sobre o ano anterior, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da
Indústria PET (Abipet). Mas esse volume é pouco, se comparado com o mercado internacional.
A expectativa para este ano é de que a demanda cresça entre 8% e 12%, segundo Auri
Marçon, presidente da Abipet. O Brasil é um dos países com maior potencial de crescimento no
segmento de resinas PET. O consumo per capita no país é de 2,7 quilos. Nos Estados Unidos
e países europeus, atinge 8 quilos. No México, o consumo está em 7,3 quilos, observa Marçon.
No Brasil, o polo petroquímico de Suape, que deverá ser tocado em parceria entre Petrobras e
Braskem, deverá ser definido nos próximos meses. No início do ano, as duas companhias
reafirmaram o interesse pelo projeto ainda este ano. Procurada pelo Valor, a Braskem informou
que os estudos ainda não começaram a ser feitos. O novo desenho idealizado pelas duas
companhias prevê que o polo de Suape deverá começar a produzir fios têxteis e PTA (matériaprima para o PET) ainda este ano. Estão previstas três unidades industriais - fabricação de
PTA (700 mil toneladas), matéria-prima que o Brasil é importador; resina PET (450 mil
toneladas), usada na fabricação de embalagens; e polímeros têxteis (240 mil tonelada), em um
projeto de cerca de US$ 2 bilhões.
Fonte: Valor Econômico.
Braskem mantem meta de ser uma das 5 maiores petroquímicas do mundo
A Braskem vem implementando um amplo programa de crescimento, internacionalização,
melhoria de competitividade e de produtividade e, de acordo com seu presidente, Bernardo
Gradin, a ação vem ao encontro do objetivo que o grupo vem perseguindo: "o alvo estratégico
da Braskem, é tornar-se uma das cinco maiores petroquímicas mundiais, até 2020, sempre
baseada na sustentabilidade". O executivo participou, ontem (12), de reunião na Federasul, em
Porto Alegre. Segundo Gradin, a meta de crescimento da empresa se apoia na capacidade de
geração de caixa e na melhoria contínua de seu desempenho operacional em saúde,
segurança e meio ambiente, fundamentais para o desenvolvimento sustentável da companhia.
Fonte: Jornal do Comércio (RS).
Unipar conclui processo de venda das participações
A Unipar informou na segunda-feira (10) em fato relevante, que concluiu o processo de venda
das participações acionárias, previstas no acordo firmado em 22 de janeiro de 2010, com a
Braskem. A Unipar transferiu para a Braskem toda a sua participação acionária na Unipar
Comercial e Distribuidora (100% do capital votante) e na Polibutenos Indústrias Químicas
(33,33%). Desta forma, o controle e a gestão de todos os negócios da Unipar Comercial e
Distribuidora foram assumidos pela Braskem.
Fonte: Agência Estado.
Indústria de poliuretanos quer espaço para crescer no setor de construção
A indústria de poliuretanos vive um momento de expansão de demanda. Especialistas do setor
acreditam que a utilização de painéis e telhas com o produto seguirá em crescimento, mas
passa por um debate com os potenciais clientes, como a área de construção civil e o setor de
varejo. Para a Dânica, uma das líderes do mercado brasileiro em soluções para sistemas
termoisolantes, a aceleração do segmento foi até mais rápido que o esperado. O faturamento
com painéis de poliuretano dobrou de 2008 para 2009, e a companhia conta com duas das
poucas linhas de produção contínua existentes no País. Quem trabalha no planejamento
também vê um crescente interesse pela utilização dos painéis de poliuretano. O arquiteto
Edison Lopes, sócio e fundador da Orbi Projetos e Resultados, atende clientes como
Votorantim e Walmart, e lembra que há cinco ou seis anos o material praticamente não existia
no mercado. "Nós o usamos também em áreas de congelados ou em ambientes farmacêuticos
ou alimentícios que precisam se manter limpos", exemplifica Lopes. Para conscientizar o
mercado da importância do produto, a Comissão Setorial de Poliuretanos da Associação
Brasileira de Indústria Química (Abiquim) esclarece que um revestimento feito com poliuretano
reduz o consumo de energia, mantém o conforto térmico no ambiente e é instalado a uma
velocidade maior que os métodos tradicionais. "O grande gargalo é realmente o conhecimento
sobre o isolamento dos ambientes no Brasil", avalia o membro da comissão da Abiquim Marco
Antonio Fay.
Fonte: DCI.
Krona vai produzir tubos e conexões de PVC em Alagoas
Esta confirmada a ida da indústria Krona para Alagoas, onde receberá o nome Krona Tubos e
Conexões do Nordeste. A empresa produzirá tubos e conexões e atenderá ao mercado do
Nordeste e parte do Norte, o que representa 20% de vendas. A nova unidade representa
investimentos no valor de R$ 50 milhões, com o inicio das obras, acontecendo em julho deste
ano, e com conclusão prevista para o mês de agosto de 2011. A sede da empresa fica em
Joinville - Santa Catarina – num complexo fabril com 195 mil m², e com 35 mil m² de área
construída. A empresa catarinense fabrica mais de 450 itens, entre tubos de PVC soldáveis,
conexões soldáveis, além de comercializar uma diversificada linha de acessórios sanitários.
Utiliza como principal matéria prima à resina de PVC, fornecida pela Braskem.
Fonte: Jornal Primeira Edição (AL).
Unipac desenvolve embalagens de menor volume
Fabricadas de polietileno de alta densidade (PEAD) e acrescidas de componentes de barreiras
quando coextrudada (camada de EVOH), as novas embalagens da Unipac - uma divisão de
negócios do Grupo Jacto - são produzidas pelo processo de sopro e foram projetadas dentro
dos mais rigorosos critérios de qualidade e segurança. Desenvolvidas para utilização em uma
gama maior de aplicações, os frascos de 250 ml, nas versões monocamada e coextrudada, e
de 500 ml monocamada chegam ao mercado para atender à demanda crescente por
recipientes plásticos de volumes menores, em diversos segmentos produtivos. "Realizamos
investimentos em moldes e equipamentos para a produção dos novos frascos, que nos
possibilitam atender melhor ao nosso cliente", afirma o gerente comercial da Divisão de
Embalagens da empresa, Nilton Coelho. "Sempre que identificamos uma oportunidade,
trabalhamos para ocupá-la, pois temos o propósito de gerar soluções que possam beneficiar
nossos clientes e o mercado como um todo", explica.
Fonte: assessoria de imprensa da Unipac.
Cai lucro da Providência
Mesmo com aumento de 4,4% na receita líquida, que foi de R$ 104,5 milhões, o lucro líquido
da Providência, fabricante de nãotecidos, caiu 68,8%, para R$ 4,5 milhões no trimestre. A
Providência está usando quase toda a capacidade de produção e informou que as obras da
fábrica em construção nos Estados Unidos estão dentro do cronograma. A unidade deve ser
inaugurada no primeiro semestre de 2011. Hoje a empresa exporta quase a metade do que
produz.
Fonte: Valor Econômico.
Caneta biodegradável
Apesar do uso cada vez mais freqüente do computador, a boa e velha caneta continua sendo
consumida em larga escala. E foi lançada a primeira caneta de plástico biodegradável do
mercado: a DBA Pen. Criada pela americana DBA, ela se incorpora ao meio ambiente em
poucos meses porque é feita de polímeros de batata e sua tinta não contém componentes
tóxicos. O preço é competitivo: R$ 16 o pacote com três unidades.
Fonte: IstoÉ Dinheiro.
TST assegura estabilidade de dirigente de sindicato
Dirigentes sindicais podem ter estabilidade provisória mesmo se faltar o registro no Ministério
do Trabalho e Emprego no momento da eleição. O entendimento é da Seção II Especializada
em Dissídios Individuais, do Tribunal Superior do Trabalho, que julgou Recurso Ordinário de
um sindicalista.
O TST garantiu a estabilidade para o dirigente do Sindicato dos Empregados em Geral de
Estacionamento e Garagem de Guarulhos, São José dos Campos, São Vicente, Praia Grande
e Guarujá.
Por falta de registro no MTE, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região acatou recurso da
Flyapark Estacionamento e Garagem Ltda. para julgar improcedente a reintegração do
sindicalista ao emprego. No exame da Ação Rescisória interposta pelo empregado, a segunda
instância extinguiu o processo sem resolução do mérito.
O relator do Recurso Ordinário do empregado na SDI-2, ministro Alberto Luiz Bresciani de
Fontan Pereira, modificou a decisão regional, A decisão foi fundamentada nos artigos 8 da
Constituição Federal e 485 do Código de Processo Civil.
Segundo o relator, a importância das entidades sindicais na busca de melhores condições de
trabalho para os trabalhadores foi reconhecida pela Constituição. Ele disse que a Carta Magna
assegurou aos sindicatos e aos seus dirigentes “maior autonomia para a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais de seus representados”.
E disse, ainda, que o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a estabilidade sindical,
prevista no referido artigo 8, “mesmo quando o sindicato da categoria profissional não está
registrado no MTE, não havendo que se falar em vinculação da estabilidade ao efetivo
registro”. O ministro concluiu que a decisão de segunda instância violou o artigo 8 da
Constituição e, por isso, julgou procedente a Ação Rescisória.
Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Empresa europeia torna-se alvo das brasileiras com setor petroquímico liderando as
operações
A crise financeira que se agravou na Europa tem trazido grandes oportunidades para empresas
brasileiras, no mercado de fusões e aquisições, de oferta pública de aquisição de ações
(OPAs) e reestruturação societária. De acordo com dados da Associação Brasileira das
Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), as operações movimentaram R$
25,3 bilhões, no 1º trimestre de 2010, o que representa crescimento de 8,1%, sobre 2009. A
participação das empresas brasileiras como compradoras de estrangeiras chamou a atenção
no período, com 86,2% do volume das aquisições. Companhias nacionais anunciaram a
compra de seis empresas estrangeiras, num total de R$ 11,2 bilhões ou 44,2% do montante
apurado no trimestre. Setorialmente, química e petroquímica registrou o maior volume
anunciado em 2010, de 34,7%, seguido por empreendimentos e participações, com 27,8% e
agronegócio, com 19.
Fonte: DCI.
CLT permite revista de funcionários, mas sem abuso
A empresa, exercendo o seu poder diretivo e fiscalizador, pode proceder à revista de seus
funcionários. No entanto, essa revista não pode ser íntima. A Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) prescreve no artigo 373-A que é vedado ao empregador ou preposto
proceder a revistas íntimas das funcionárias. A Constituição Federal de 1988 não distingue
homens e mulheres, portanto, a interpretação que vem sendo dada àquele dispositivo da lei
específica se estende também aos homens.
Considera-se revista íntima a coerção para se despir ou qualquer ato de molestamento físico
que exponha o corpo. O Tribunal Superior do Trabalho entende que se houver revista íntima,
expondo o trabalhador a situação vexatória, cabe indenização por danos morais.
É possível, sim, a revista, mas com alguns cuidados e limites, sempre respeitando a intimidade,
a honra e a imagem dos empregados. Antes de tudo, é necessário ter um motivo justo para tal
ato, ou seja, que no estabelecimento ou setor haja bens suscetíveis de subtração e ocultação,
com valor material, ou bens que tenham relevância para a atividade empresarial e para a
segurança das pessoas.
Se for possível evitar a revista usando tecnologia (como os detectores de metal) ou
vestimentas especiais (macacões sem bolso), deve ser priorizado o método alternativo. A
revista, sempre, deve ser a última opção.
Em seguida, deve haver um ajuste prévio com a entidade sindical ou com o próprio
empregado. O trabalhador deve ser avisado previamente que vai haver o procedimento. Em
regra, nos instrumentos coletivos (acordos e convenções), são dispostas cláusulas tratando do
assunto.
A revista deve ter, ainda, caráter geral e impessoal, utilizando critérios objetivos, com a menor
publicidade possível, para não expor o empregado a situação vexatória. Só pode ser realizada
no âmbito da empresa e de preferência ao término da jornada. Fora do estabelecimento, a
competência é da autoridade policial.
As bolsas das mulheres, por exemplo, não podem ser “vasculhadas”. As empresas devem
“educar” as empregadas a trazerem o mínimo em suas bolsas, como documentos e objetos de
higiene pessoal. Isso facilitaria o processo de revista das bolsas, que, repita-se, deve ser
superficial.
Por fim, a revista deve ser discreta, com urbanidade e civilidade, sem expor o empregado a
outros empregados ou ao público. Jamais poderá acontecer o despir de roupas ou mostrar
partes íntimas do corpo e do vestuário. Homens revistam homens, mulheres revistam
mulheres.
Sabendo de tudo isso e tomando esses cuidados, as empresas têm boas razões para se
defender em eventual demanda judicial, sem perder de vista o objetivo da medida que é ter um
controle maior do patrimônio empresarial.
Fonte: POR EDUARDO PRAGMÁCIO FILHO - Conjur
Empresas devem ser protagonistas da conservação ambiental
Brasília - As empresas não devem assumir papéis coadjuvantes na preservação do meio
ambiente, mas atuar como protagonistas. Esse é o entendimento da Braskem, maior
petroquímica das Américas, que apresentará seu projeto de expansão sustentável na 2ª
Conferência da Indústria Brasileira para o Meio Ambiente (Cibma). O evento, promovido pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), começa nesta quarta-feira, 19 de maio, e se
estende até a sexta-feira, 21, em Salvador. São várias as iniciativas da Braskem para reduzir a
poluição ambiental que resultaram na redução de 11,4% nas emissões dos gases do efeito
estufa entre 2007 e 2009.
O presidente da Quattor, empresa do Grupo, Luiz Mendonça, será o responsável por
apresentar no evento a visão e o compromisso da Braskem com o meio ambiente. “A Braskem
compreende que as empresas no Brasil já passaram pela fase de atender aos requisitos legais
e agora estão na fase de incorporação das dimensões ambientais e sociais na estratégia dos
seus negócios”, destaca o diretor de Desenvolvimento Sustentável do Grupo. Jorge Soto. A
Braskem reduz a cada ano a emissão de gases do efeito estufa por causa do aumento da
eficiência energética da empresa a partir da adoção de equipamentos mais modernos e pelo
uso de matérias primas renováveis.
O grupo passou a produzir um aditivo para combustíveis feito a partir do etanol, que é da canade-açúcar. O produto, chamado de ETBE, substituiu um aditivo anterior, o MTBE, a base de
metanol. Ao mesmo tempo, a Braskem vai inaugurar uma fábrica que produzirá o polietileno
verde, chamado de PE Verde. As resinas termoplásticas, como o polietileno, normalmente têm
sua origem no petróleo. Mas o PE Verde é produzido a partir do álcool.
Jorge Soto explica que o produto já foi produzido em escala piloto. Em parceria com a
fabricante de brinquedos Estrela, por exemplo, o PE Verde foi usado nas peças de plástico do
Banco Imobiliário Verde. A nova planta do grupo, que tem inauguração prevista para o terceiro
trimestre deste ano, produzirá 200 mil toneladas de PE Verde por ano.
Como as propriedades do polietileno serão mantidas, o novo produto atenderá normalmente
aos mercados de embalagens, tubulações, automóveis, filmes agrícolas, entre outros. A cada
tonelada de PE Verde produzido, a Braskem contribuirá com a redução de 2,5 toneladas de
gás carbônico. Isso significa uma contribuição de 750 mil toneladas de redução de gás
carbônico por ano. O investimento na fábrica, que ficará em Triunfo (RS), é de R$ 500
milhões.
Fonte: CNI
Comissão da Câmara aprova falta ao trabalho para cuidar de filho doente
A CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terçafeira a permissão para que os trabalhadores faltem ao serviço, sem ter desconto no salário, por
até 30 dias, para cuidar do filho de até 12 anos que esteja doente.
O projeto será analisado agora pelo Senado, caso não haja recurso para votação pelo plenário
da Câmara. O prazo para que isso aconteça é de cinco sessões.
Hoje, segundo prevê a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), as faltas sem desconto no
contracheque ocorrem em caso de casamento (três dias), alistamento eleitoral (dois dias) ou
morte de cônjuge ou filho (dois dias).
Para obter a dispensa, o trabalhador deverá apresentar o laudo médico que ateste a
necessidade de assistência ao filho em horário incompatível com o do serviço.
'Já está comprovada a grande importância da assistência dos pais na recuperação das
crianças enfermas, especialmente em caso de internação, o que reduz, em muito, o período
necessário ao tratamento do paciente', afirma o deputado Chico Lopes (PC do B-CE) em seu
relatório.
Vale-cultura
A comissão da Câmara também aprovou nesta segunda alterações no projeto do vale-cultura,
benefício de R$ 50 para que trabalhadores gastem em atividades ou produtos culturais. As
modificações ainda serão analisadas pelo plenário da Casa.
A proposta estende o benefício para comprar periódicos e publicações culturais em qualquer
formato ou mídia.
Fonte: NANCY DUTRA da Sucursal de Brasília
Arrecadação de ICMS cresce 17% e nordeste é destaque
SÃO PAULO - Os estados brasileiros já apresentam melhora na arrecadação de ICMS. No
primeiro trimestre deste ano, os estados já arrecadaram R$ 62 bilhões, um aumento de 17% no
recolhimento em relação ao mesmo período de 2009 (R$ 53 bilhões). De acordo com dados do
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os estados que registraram maior
crescimento proporcional dentro do período comparado foram Minas Gerais, Amapá,
Pernambuco e São Paulo. E segundo secretarias da Fazenda e especialistas, o ritmo deve se
manter em alta para os próximos meses deste ano.
Outro ponto a ser observado, por meio dos dados do Confaz, é de que o Nordeste, em termos
de recolhimento de ICMS, já está muito próximo ao Sul, sendo que este último sempre
manteve a segunda maior arrecadação de impostos do País, depois do Sudeste. No primeiro
trimestre de ano, a região Nordeste arrecadou R$ 9,4 bilhões, enquanto o Sul o resultado foi de
R$ 9,8 bilhões.
No Nordeste, Pernambuco foi que mais elevou o recolhimento, cuja soma no acumulado deste
ano foi de R$ 1,9 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão registrado no mesmo período de 2009, o que
representa alta de 21,27% dentro da análise.
O secretário executivo da Receita Estadual de Pernambuco, Roberto Arraes, informou que o
aumento registrado já era esperado. "Os 21% [a mais de arrecadação] confirmam as nossas
projeções feitas para o decorrer do ano", diz. Segundo o secretário para o primeiro semestre
deste ano é aguardado uma expansão de 25% com relação ao mesmo período de 2009, assim
como uma elevação de 20% no acumulado em 12 meses de 2010 em comparação com janeiro
a dezembro do ano passado.
No entanto, Arraes acredita que no segundo semestre, o ritmo de expansão com relação ao
mesmo período do ano passado deve ser menor. Um dos motivos, segundo o secretário, é que
a queda da tarifa de energia elétrica (cuja participação no recolhimento de ICMS representa
12%) deve possibilitar este cenário.
Dentro da Região Sul, o estado que pode ser destacado é o Paraná, cujo crescimento do
primeiro trimestre de 2009 para o período de 2010 foi de 18,90% (de R$ 2,8 bilhões para R$
3,3 bilhões).
Em Santa Catarina o aumento de 15,27% já era previsto, segundo o secretário da Fazenda,
Cleverson Siewert. "Esperávamos este crescimento por conta de fatores conjunturais positivos,
como o crescimento do mercado interno e do crédito no país", justifica. "Apesar do número
[15%] ser bastante significativo, está ainda longe do que precisa, já que ano passado tivemos
perdas de R$ 700 milhões em receita por conta das enchentes e deslizamentos no estado." A
secretária projeta arrecadar, neste ano, 13,43% a mais do que o acumulado do ano passado,
quando recolheram R$ 9 bilhões em ICMS.
Sudeste
Com relação à Região Sudeste (com arrecadação total de R$ 34 bilhões), Minas Gerais
apresentou destaque, além de ser o primeiro entre os cinco que mais recolheram o imposto.
Segundo os números do Confaz, a arrecadação do estado teve um aumento de 70,74% no
primeiro trimestre de 2009 para o mesmo período deste ano, passando de R$ 3,4 bilhões para
R$ 5,9 bilhões.
Em termos de quantidade, São Paulo continua o estado que mais recolhe dentro dos
acumulados comparados, isto é, de R$ 17,7 bilhões para R$ 21,1 bilhões. Porém, não foi o
primeiro que mais arrecadou ICMS quando se trata de proporção (alta de 19,46%).
O consultor fiscal da De Biasi Consultoria, Fabio da Silva Oliveira, comenta que a retomada da
atividade industrial possibilitou que os estados, principalmente São Paulo, elevam-se suas
arrecadações. "O estado paulista foi um dos que mais sofreu com a crise e, portanto, será que
o que tem mais condições de se recuperar", entende. Entretanto, com relação a previsões,
para o analista, ainda é incógnita. "O ritmo de arrecadação deve ser maior que 2009, mas não
tão expressivo quanto ao primeiro trimestre de 2010. Mesmo assim, não me surpreenderia se
tivesse um dado maior no decorrer do ano", ressalta.
Outros destaques
Na Região Norte (arrecadação total de R$ 3,2 bilhões no acumulado do ano), o destaque foi
para o Amapá que teve um crescimento considerável (39,48%), do primeiro trimestre de 2009
para o de 2010, ou seja, passou de pouco mais de R$ 9 milhões para R$ 135 milhões. No
Centro-Oeste, parte dos R$ 5,2 bilhões recolhidos no acumulado de 2010 foi do Distrito Federal
cuja expansão foi de 15,28% (de R$ 934 milhões para R$ 1,076 bilhão).
Os estados da Região Nordeste arrecadaram no primeiro trimestre R$ 9,4 bilhões em ICMS,
valor muito próximo ao arrecadado pelos estados da Região Sul, que totalizaram receitas de
R$ 9,8 bilhões.
Fonte: Fernanda Bompan
Substituição tributária é ampliada
A ampliação da substituição tributária ajudou os Estados a arrecadar mais ICMS. No Rio
Grande do Sul, além do crescimento da economia, a elevação do recolhimento pelas indústrias
também é creditada à aplicação dessa forma de recolhimento. Na Bahia, a substituição deu
resultado no aumento de arrecadação do imposto e deve ser ampliada.
O crescimento da economia e a inclusão de novos segmentos no regime de substituição
tributária fizeram o recolhimento do ICMS pela indústria crescer 18% no Rio Grande do Sul no
primeiro quadrimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo a
arrecadação geral do imposto avançou 16,2%.
Conforme o diretor da Receita da Secretaria da Fazenda do Estado, Júlio César Grazziotin, só
em setembro de 2009, 12 segmentos foram enquadrados na substituição tributária, incluindo
materiais de construção, ferramentas, brinquedos, produtos da linha branca e artigos de
papelaria. Nesse regime, o recolhimento do imposto é transferido do varejo para o atacado ou
a indústria.
Ao longo do ano passado as vendas de combustíveis no Rio Grande do Sul também passaram
a ser tributadas na indústria e o aumento da abrangência da substituição tributária no exercício
já havia permitido um salto na participação do setor sobre a arrecadação total do ICMS para
47,52%, ante 41,89%.
Na Bahia, o secretário de Fazenda, Carlos Martins, diz que uma das estratégias é ampliar
acordos firmados com outros Estados para ampliar a substituição tributária de ICMS. Ao lado
do efeito da economia aquecida e da expansão do crédito, diz, a substituição também propiciou
aumento de arrecadação. Em abril, o ICMS na Bahia ultrapassou R$ 1 bilhão, alta real de
23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. (MW e SB)
Fonte: De São Paulo
Brasil pode retaliar se Argentina impuser barreiras, diz ministro
O ministro Miguel Jorge (Comércio Exterior) disse ontem (12) que o Brasil poderá retaliar
comercialmente a Argentina, caso aquele país proíba a importação de alimentos que têm
similares produzidos localmente. "Estamos trabalhando, o embaixador brasileiro está tendo
várias reuniões para evitar que [a proibição] aconteça. Temos um fluxo importante de
alimentos." Preocupado com a possibilidade de mais barreiras, o ministro Celso Amorim
(Relações Exteriores) ordenou que o embaixador brasileiro na Argentina, Ênio Cordeiro,
elevasse o tom. Miguel Jorge disse que o governo não foi notificado oficialmente de nenhuma
decisão argentina e lamentou que o assunto seja anunciado pelos jornais. Ao longo de 2009, o
Brasil já havia encontrado dificuldades em exportar para a Argentina, devido a imposição de
licenças não automáticas para a entrada de mercadorias de diversos setores, cujas liberações
demoravam até quatro meses. Mas, no primeiro quadrimestre, as vendas para a Argentina
aumentaram 58,5% ante o mesmo período de 2009, totalizando US$ 4,8 bilhões. Entre os
principais produtos exportados estão veículos, máquinas e equipamentos e eletroeletrônicos.
Fonte: Folha de S. Paulo.
Argentina cria barreira a fio de poliéster chinês
A Argentina anunciou na terça-feira (18) medidas antidumping sobre as importações de fios de
poliéster da China, Indonésia e Taiwan, de acordo com o jornal oficial do governo. A medida foi
definida após a constatação de danos à indústria local devido às importações desses produtos.
Foi definido pagamento de taxas adicionais de 14,2% para a China, 6,1% para Taiwan e 7,5%
para a Indonésia para a entrada dos produtos no mercado local, segundo o "Boletín Oficial". As
autoridades argentinas vêm implementando regras semelhantes para vários produtos nos
últimos meses, especialmente os procedentes da China, com o objetivo de atenuar o impacto
da crise global na indústria local. As medidas levaram Buenos Aires e Pequim a uma disputa
comercial que está afetando as vendas de óleo de soja argentina para o mercado chinês. O
Ministério da Indústria disse que a produção nacional de fios de poliéster texturizados emprega
700 pessoas na Argentina, "que estariam em risco de perder seu emprego, caso a medida não
fosse empregada". A investigação também concluiu que os preços dos produtos importados
dos três países estavam abaixo do preço médio da produção nacional e até 25% abaixo do
custo de produção local.
Fonte: Reuters.
China importará grandes quantias de petróleo da Petrobras em 2010
A Corporação Petroquímica da China (Sinopec) importará 7 milhões de toneladas de petróleo
cru da Petrobras neste ano. Como explicou nesta terça-feira Su Shulin, presidente da Sinopec,
durante o conselho de acionistas da companhia, o número deverá aumentar, já que para 2011
se espera chegar aos 10 milhões de toneladas, o equivalente a 200 mil barris diários. Em
novembro passado, a companhia brasileira assinou um contrato para receber crédito de US$
10 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China (BDC) com vencimento para dez anos, o
maior empréstimo concedido na história por uma entidade chinesa a uma empresa ou
instituição brasileira. Em troca do empréstimo, a Petrobras se comprometeu a dar preferência a
empresas chinesas na compra de bens e serviços que realizará com os recursos e a pagar
parte do crédito com as receitas procedentes da venda de petróleo à China. Por outro lado, o
diretor chinês revelou que as vendas diárias de petróleo refinado chegaram a 390 mil toneladas
durante o primeiro quadrimestre do ano, um aumento de 70 mil toneladas com relação aos
números do mesmo período de 2009. No total, a produção de petróleo refinado da Sinopec
chegará este ano aos 10 milhões de toneladas. Su faz menção também ao acordo assinado
pela companhia chinesa com o Kuwait Petroleum para a construção de uma refinaria conjunta
no leste da China e indicou que a operação já tinha recebido o apoio da Comissão Nacional de
Reforma e Desenvolvimento (NRDC), o principal órgão de planejamento econômico do país
asiático. O primeiro projeto será de US$ 8,8 bilhões, acrescentou. A estatal Sinopec é a
segunda maior produtora de petróleo da China e em 2009 lucrou 61,760 bilhões de iuanes
(US$ 9,050 bilhões), 116,5% mais que no ano anterior.
Fonte: Agencia EFE.
Fábricas da China migram para vizinhos
Enquanto os custos aumentavam em Taiwan duas décadas atrás, Ben Fan mudou sua fábrica
de lâmpadas para a China, para aproveitar a mão de obra barata do país. Agora, com os
salários chineses em alta, ele está de mudança novamente. "É a mesma coisa que aconteceu
em Taiwan", diz Fan, presidente do conselho de administração da Neo-Neon Holdings, que
vende lâmpadas e luminárias para grandes grupos varejistas ocidentais como a Home Depot,
Target e Walmart. "Os chineses não querem mais trabalhar em fábricas."
Fan está ampliando sua fábrica no Vietnã, onde os salários estão na casa de US$ 100 por
mês, um terço dos salários pagos na China. Ele pretende transferir 85% de sua produção para
o país e até dezembro terá 8 mil funcionários no Vietnã - contra 300 um ano atrás - e apenas 5
mil na China, contra 25 mil em 2008.
Nos últimos dois anos, milhões de empregos foram transferidos para o interior da China e
outros países da Ásia, em iniciativas dos donos de empresas para reduzir os custos. Em
Guangdong, a principal Província exportadora da China, os salários quase dobraram nos
últimos três anos, e mais de metade das fábricas não conseguem encontrar funcionários em
números suficientes. A quantidade de migrantes que se dirigiram para as Províncias costeiras
para trabalhar caiu 9% no ano passado, para 91 milhões. "E essa falta de mão de obra tende a
piorar", diz Willy Lin, presidente do conselho de administração do Textile Council de Hong
Kong, uma associação comercial.
Os donos de empresas queixam-se que os salários maiores estão acabando com os lucros,
especialmente porque seus clientes continuam apertando-os para que eles reduzam seus
preços. "A Walmart não vai nos pagar mais", afirma Poh-Heng Toh, gerente-geral da fabricante
de ursos de pelúcia Lovely Criations. Outra fornecedora da Walmart, a fabricante de joias Profit
Grand, reduziu seu staff de 600 pessoas para 450, em grande parte porque não consegue
encontrar trabalhadores para os salários que está disposta a pagar, segundo afirma o
presidente do conselho de administração, Hsu Chi Lin. Hsu diz que os salários subiram de 2%
dos custos totais há cerca de uma década, para os atuais 12%, enquanto as margens líquidas
caíram de 15% para cerca de 8%. Os donos de fábricas também estão preocupados com a
possível valorização da moeda chinesa. O yuan acumula um ganho de 21% em relação ao
dólar desde 2005, e muitos economistas acreditam que ele vai subir mais 5% este ano.
Embora o crescimento da China - 11,9% no primeiro trimestre - seja um fator na falta de mão
de obra, o problema não vai desaparecer se a economia esfriar. A política de filho único do
país significa que um número menor de pessoas está entrando no mercado de trabalho.
Isenções fiscais para agricultores e subsídios para companhias que estão se estabelecendo no
interior, vêm permitindo a mais pessoas encontrar trabalho perto de caso. E um setor de
serviços em crescimento significa que mais oportunidades estão surgindo além dos portões
das fábricas. "A geração mais nova está tentando conseguir trabalhos mais fáceis - servindo
mesas em restaurantes ou trabalhando em supermercados", afirma Charles Yang, gerentegeral da Apache Footwear, empresa que fabrica calçados para a Adidas.
Muitas companhias estão encontrando meios de reduzir os custos. A gigante dos produtos
eletrônicos Foxconn Technology, que fabrica iPhones para a Apple e celulares para a Motorola,
abriu novas fábricas no norte e oeste da China, longe de sua base que fica próxima de Hong
Kong. A Apache transferiu tarefas mais simples, como as costuras da parte superior de tênis,
de Guangdong para fábricas do interior que pagam salários menores. A Apache também está
ampliando uma fábrica em Chenrai, Índia, que estará produzindo pelo menos metade de seus
calçados em cinco anos. A força de trabalho chinesa da companhia em breve será inferior a 10
mil, contra 18 mil funcionários dois anos atrás, segundo o gerente-geral Yang. "Estamos
apertando o cinto até não poder mais para tirar mais do sistema", diz ele.
Ninguém espera o desaparecimento do setor industrial das áreas litorâneas da China. As redes
de fornecedores para setores que vão do têxtil ao eletrônico - fabricantes de botões, zíperes,
fios, conectores e coisas do gênero - não podem ser copiadas facilmente em outros países.
Muitas companhias pretendem manter os trabalhos mais sofisticados na China oriental,
transferindo tarefas mais básicas para outros lugares. A Neo-Neon, por exemplo, espera
aumentar sua produção de iluminação por LEDs na China, mesmo ampliando seus negócios
no Vietnã. Hoje, os trabalhadores chineses "querem empregos fáceis e bem remunerados", diz
Fan. "Podemos dar isso a eles se começarmos a fazer produtos mais caros e de margens de
lucro maiores."
Fonte: Dexter Roberts, BusinessWeek
Repsol e Chevron
O governo da Venezuela assinou ontem acordos com dois consórcios liderados pela espanhola
Repsol e pela americana Chevron para explorar petróleo em dois blocos, que atrairão um
investimento de até US$ 40 bilhões. Os dois consórcios foram vencedores em duas licitações
organizadas em fevereiro para a concessão da exploração dos blocos Carabobo 1 e 3 da
riquíssima Faixa de Orinoco (leste da Venezuela).
Fonte: Valor Econômico.
Exportação sobe e China volta a ter superávit comercial
A China obteve um superávit comercial de US$ 1,68 bilhão em abril, contra um déficit de US$
7,24 bilhões em março, segundo a Alfândega chinesa. A virada resultou de uma forte
recuperação das exportações do país. As compras externas totalizaram US$ 118,24 bilhões
em abril, enquanto as exportações somaram US$ 119,92 bilhões. As vendas de produtos
chineses para o exterior cresceram 30,5% em relação a abril do ano passado. O retorno mais
rápido do que o esperado ao superávit comercial pode trazer de volta a pressão para que a
China permita a valorização do yuan.
Fonte: Valor Econômico.
Café da manhã na Abief
A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) promoverá, no
dia 26 de maio, um café da manhã com a presença de Aislan Baer, diretor proprietário do
grupo ProjetoPack (ProjetoPack em Revista, ProjetoPack Capacitação Técnica e Inovagraf),
que atua há mais de dez anos no segmento de embalagens flexíveis e rótulos, prestando
atualmente consultoria técnica especializada para aumentar produtividade, reduzir custos e
desenvolver novos produtos no segmento. Nos últimos cinco anos, agregou valor e capital
humano às dez maiores convertedoras do Brasil e alguns grandes expoentes do segmento, em
mais de 10 países. O evento acontecerá na sede da entidade em São Paulo. Informações pelo
telefona (11) 3032-4092 ou por e-mail: [email protected]
Injeção de plásticos
Nos dias 25 e 26 de maio, o Instituto Nacional do Plástico apoiará o Simpósio Internacional de
Injeção de Plásticos 2010, que este ano traz o tema “Otimização de Recursos Produtivos".
Durante os dois dias de Simpósio, haverá palestras de renomados profissionais de instituições
e empresas. No público-alvo do evento, estão profissionais nas áreas de desenvolvimento de
produtos, processos, produção, engenharia de aplicação e materiais, planejamento, técnica,
ferramentaria, mecânica, qualidade; diretores e gerentes industriais e de vendas, além de
compradores das indústrias desse setor, pesquisadores e professores. As taxas variam de
acordo com o período de inscrição. O Simpósio será realizado no Club Transatlântico, que fica
na Rua José Guerra, 130, Chácara Santo Antônio - São Paulo (SP). Para saber como
participar, ligue (11) 3081-7388 ou acesse www.especifica.com.br.
Encontro Internacional Plástico Imagem e Desafios
A Plásticos em Revista realizará no dia 27 de maio, em São Paulo, o Encontro Internacional
Plásticos Imagem e Desafios. O mote do evento é a crescente retração de consumidores frente
à segurança e sustentabilidade dos plásticos e o que se pode fazer para reverter essa imagem.
A iniciativa conta com patrocínio da Braskem, Activas, Borealis, Piovan, Premix, Sabic, entre
outros. As principais entidades setoriais, como Abiplast, Abief, Abipet, Abiquim, Abrade,
Adirplast, Abimaq, Instituto do PVC, INP, Sinproquim e Siresp apóiam este encontro. Será no
Ceasar Business Paulista SP e as informações para inscrições podem ser obtidas pelo e-mail:
[email protected] ou telefone (11) 3666-8301.
Curso de polímeros
O Inovata / FDTE (Fundação para o Desenvolvimento da Engenharia) - Divisão EDUCARE
Polímeros, oferece, no 1° semestre deste ano, cursos de curta duração, que contemplam
conteúdo de formação básica e ou avançado, com base nos assuntos de maior relevância para
o desenvolvimento tecnológico do País. Os cursos podem, inclusive, ser realizados in
company. Entre os temas: Formação Polímeros, Aditivação e degradação de Polímeros,
Utilização de Polipropileno e Polietileno na indústria de revestimentos anti-corrosivo de dutos,
Polímeros de Fontes Renováveis, Sustentabilidade em Projetos de Embalagens, Embalagens
Plásticas para Cosméticos, Análise de Ciclo de Vida, Reciclagem de Plásticos, Polímeros para
Indústria Automotiva, Polímeros Anti-chama e outros. Associados ao Instituto Nacional do
Plástico (INP) contam com 10% de desconto. Para mais informações, acesse
www.fdte.org.br/cursoseducare. Se preferir, mande um e-mail para [email protected] ou ligue (11) 3095-7724.

Documentos relacionados

Leia! 495

Leia! 495 para liberalização do comércio mundial, e apontou os Estados Unidos como os culpados. Doha foi lançada há dez anos, está no impasse há dois e a Organização Mundial do Comércio (OMC) espera que o G-...

Leia mais