Resultados

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Resultados
Valor de Mercado
R$ 4,0 Bilhões
Cotação de Fechamento
HRTP3 R$ 685,10
Teleconferência 4T11
5 de março de 2012
Webcast: www.hrt.com.br/ri
11:00 a.m. (BRA)
Tel: +55 11 3127 4871
09:00 a.m. (NYC)
Tel.: +1 516 3001 066
Código: HRT
A teleconferência será realizada
em inglês com tradução
simultânea para português
Contato RI
www.hrt.com.br/ri
[email protected]
+55 21 2105-9700
Lourenço Bastos-Tigre
Diretor Financeiro e de RI
Fabio Bueno
Gerente de RI
Luis Otávio Pinto
Analista de RI
4T11
Divulgação de
2 de Março de 2012
| Página 1 |
Resultados
HRT DIVULGA RESULTADO DO
4T11 E 2011
Rio de Janeiro, 2 de março de 2012 – A HRT Participações em Petróleo S.A. – “HRT” ou “Companhia”
(BM&F Bovespa: HRTP3 e TSX-V: HRP.V) anuncia os resultados referentes ao 4º trimestre de 2011 (“4T11”)
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DESTAQUES DE 2011
Perfuração de quatro poços exploratórios na Bacia do Solimões.
Campanha sísmica Solimões 2.600 km 2D e Namíbia 9.075 km² 3D.
HRT tornou-se a empresa privada detentora de maior área no offshore da Namíbia.
Aumento de recursos riscados para 7,9 bi BOE através da aquisição da UNX e Vienna.
Assinatura do Farm-in Agreement com a TNK-Brasil na Bacia do Solimões.
EVENTOS SUBSEQUENTES
Protocolo na ANP do pedido de cessão dos direitos exploratórios de 45% dos 21 blocos na Bacia
do Solimões para TNK-Brasil.
FATOS RELEVANTES
E COMUNICADOS RECENTES
BACIA DO SOLIMÕES:
Resultado do teste de formação do poço HRT-4.
Início de perfuração dos poços HRT-5, HRT-6 e HRT-7.
Extensão do segundo período exploratório concedida pela ANP para 9 blocos.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
O ano de 2011 foi marcado pelo início da campanha exploratória da HRT nas bacias so Solimões e da Namíbia. No
Brasil as atividades foram iniciadas com a construção de infraestrutura para dar suporte às operações no Amazonas,
com a instalação dos escritórios em Manaus, Tefé e Carauari e três bases de apoio para a operação.
Dez locações foram selecionadas para perfuração com as respectivas licenças ambientais concedidas pelas
autoridades competentes e outras 30 mapeadas na Bacia do Solimões. Foram adquiridos 2.600 km de sísmica 2D,
além de cobertura total de gravimetria aérea e magnetometria de alta densidade dos 21 blocos de exploração. Mais
de 10.000 amostras foram analisadas através de geoquímica de superfície.
perfuração helitransportáveis e constituiu a subsidiária Air Amazonia, responsável pelo transporte de equipamentos e
colaboradores.
O extenso trabalho possibilitou o início da campanha exploratória com a perfuração de quatro poços em 2011. Em
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Outro fator relevante para o desenvolvimento das atividades foi a aquisição integral dos direitos exploratórios sobre
os 21 blocos localizados na Bacia do Solimões, e subsequente farm-down de 45% de participação com a TNK-Brasil,
subsidiária da TNK-BP, terceira maior empresa do setor na Rússia. A TNK-BP é um parceiro estratégico e contribuirá
com sua larga experiência para a campanha exploratória no Amazonas.
Comprometida com o desenvolvimento sustentável de suas atividades, a HRT lançou o projeto Barril Verde. A cada
barril produzido na Bacia do Solimões, a Companhia doará R$1,00 para a Fundação Amazonas Sustentável, que
desenvolve projetos voltados para a conservação da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida das comunidades
locais. A empresa celebrou, ainda, a adoção da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari, no município de
Carauari. O investimento prevê a construção e manutenção de um Núcleo de Conservação e Sustentabilidade, com
foco principal em educação.
Na Namíbia, a HRT concluiu a maior campanha sísmica 3D já realizada na costa sudoeste africana, onde 9.075 km²
foram levantados. Em fevereiro de 2011, foi anunciada a aquisição da UNX através da troca de ações e, em julho,
a aquisição da Vienna. As operações resultaram no acréscimo de 4,9 bilhões BOE em recursos prospectivos ao
portfolio da Companhia, tornando a HRT a empresa privada detentora da maior área no offshore da Namíbia – cerca
de 70 mil km². Para conduzir a campanha exploratória na costa oeste africana, a HRT conta com o apoio da HRT
Africa (Windhoek) responsável pela operação, e da HRT America (Houston) responsável pelos estudos de Geologia e
Geofísica.
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um data room para possível farm-out dos ativos na Namíbia. A HRT entende que um parceiro representa uma opção
para minimizar os riscos de exploração, adicionar experiência e possibilitar investimento em novas oportunidades.
O primeiro ano de operação foi de extrema importância para a estruturação e aprimoramento das atividades da HRT.
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exploratória no ano de 2012, através da continuação da aquisição de dados sísmicos, do avanço em estudos de
monetização do óleo e do gás natural, da perfuração de oito poços exploratórios na Bacia do Solimões, além do
processamento e interpretação dos dados sísmicos da Namíbia e perfuração de um poço exploratório no país.
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FARM-OUT HRT O&G - TNK-BRASIL
Em 27 de janeiro de 2012, a HRT O&G entrou com um pedido de aprovação junto a ANP para a cessão dos direitos
de concessão de 45% dos 21 blocos na Bacia do Solimões para a TNK-Brasil. Por sua vez, a TNK-Brasil apresentou
à HRT O&G uma carta de crédito no valor de US$1 bilhão, a ser pago em cinco parcelas em um período de dois anos,
de acordo com o Farm-in Agreement (“FIA”) assinado pelas partes em 31 de outubro de 2011.
A HRT O&G e TNK-Brasil também assinaram o First Amendment do FIA, no qual a HRT assumirá os custos incorridos
na Bacia do Solimões em 2011, bem como carregará a TNK-Brasil nos primeiros US$175 milhões dos investimentos
da campanha exploratória a partir de janeiro de 2012. Em contrapartida, a TNK-Brasil pagará até US$250 milhões
quando cinco metas de desempenho forem atingidas: (i) realização de um teste de longa duração, (ii) produção acumulada de 2,5 milhões de barris de líquidos, (iii) monetização de 500 mil metros cúbicos de gás por dia por meio de um
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de barris de líquidos em reservas 2P. Os pagamentos serão devidos proporcionalmente a HRT, uma vez que cada uma
das metas de desempenho seja atingida individualmente.
RECURSOS ESTIMADOS
PELA DeGolyer and MacNaughton
BRASIL
Bacia
Recurso
Gás (BOE)
Total
Solimões
Contingente - 3C
87
428
515
Solimões
Prospectivo
269
180
449
357
608
964
Total
NAMÍBIA
Óleo (BBL)
Walvis
Prospectivo
1.023
86
1.109
Orange
Prospectivo
3.849
1.977
5.825
4.871
2.063
6.934
5.228
2.671
7.899
Total
Total
Recursos Líquidos Riscados, estimativa média
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BACIA DO SOLIMÕES
A Bacia do Solimões está localizada na região amazônica do Brasil e tem uma área de aproximadamente 49 mil km².
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entre 41º e 46º API, e tem importância estratégica para o mercado brasileiro.
Ao longo de 2011 foram perfurados pela Companhia quatro poços exploratórios, cujos resultados estão detalhados
a seguir:
O poço HRT-1 foi perfurado no bloco SOL-T-170, no municio de Tefé. O poço testou a extensão de uma descoberta
da Petrobras denominada Norte de São Mateus. Foram registrados indícios de hidrocarbonetos líquidos e gasosos em
cinco intervalos. Em nosso programa de avaliação, testamos três intervalos. Dois apresentaram baixa permeabilidade,
porém um net pay de 24 metros, e o terceiro reservatório estava localizado abaixo do contato óleo-água. Após os testes,
o poço foi revestido e poderá fazer parte de um Plano de Avaliação de Descoberta a ser submetido oportunamente à
ANP.
O poço HRT-2 foi perfurado no bloco SOL-T-169, no município de Tefé. A locação está situada em uma estrutura
contingente de gás natural, perfurada pela Petrobras no passado, descobridora de gás natural nos reservatórios da
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Devoniano, que poderão vir a ser avaliados através de um Plano de Avaliação de Descoberta.
O poço HRT-3 foi perfurado no bloco SOL-T-168, no município de Carauari. Esse foi o primeiro poço concluído e
descobridor de gás natural. Perfurado na mesma estrutura de uma descoberta de gás pela Petrobras denominada
Gavião. Perfurado a cerca de 5,2 km de distância do poço descobridor, visando o mesmo trend estrutural para gás.
Após a descoberta o poço foi revestido e poderá fazer parte de um Plano de Avaliação de Descoberta a ser submetido
à ANP.
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O poço HRT-4 foi perfurado no bloco SOL-T-194, a 5,4 km a nordeste do poço 1-IMA-1, da Petrobras, e a 6,5 km a
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de gás, notou-se a presença de reservatórios importantes com óleo e gás na Formação Juruá. Os testes foram
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de aproximadamente 65º API, em reservatório com net pay de oito metros na Formação Juruá. Os resultados do teste
indicam um potencial de produção de até 250 mil metros cúbicos de gás natural e 300 barris de condensado por dia
em poço vertical. A sonda TUS-116 permanece no bloco SOL-T-194 e está perfurando o poço de extensão 4-HRT-7DAM para, assim, melhor estimar o potencial comercial da acumulação, que pode alcançar até 750 mil metros cúbicos
de gás e 1.000 barris de condensado por dia através do poço direcional.
NOVOS POÇOS
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SOL-T-192, visa testar uma estrutura situada a cerca de 20 km ao sul da Província Petrolífera de Juruá, pólo produtor
de gás da Petrobras. Tem como objetivos os reservatórios da Formação Juruá (idade Carbonífera), previstos a partir de
2.700 metros de profundidade, bem como os reservatórios da Formação Uerê (idade Devoniana). O poço está sendo
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O poço HRT-6 teve sua perfuração iniciada no início de janeiro de 2012, no prospecto Eucalipto, Bloco SOL-T-170,
e visa testar uma estrutura de 20 km² de área situada a cerca de 10 km a sudeste do Campo de Araracanga e 20 km
sudoeste do poço produtor de óleo 1-BRSA-769-AM (Chibata). Tem como objetivos os reservatórios da Formação
Juruá (idade Carbonífera), previstos a partir de 2.950 metros de profundidade, bem como os reservatórios da Formação
Uerê (idade Devoniana). O poço está sendo perfurado pela sonda Tuscany-115, com previsão de atingir a profundidade
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GÁS NATURAL - PRODUÇÃO,
MONETIZAÇÃO E TRANSPORTE
Os 21 blocos da Bacia do Solimões operados pela HRT têm recursos contingentes e prospectivos de gás natural. Em
decorrência desse expressivo potencial, a Companhia vem desenvolvendo estudos de monetização. As alternativas
de transporte e comercialização do gás dependem da capacidade de produção em patamares constantes por grandes
períodos de forma a viabilizar contratos de venda em longo prazo. Além disso, são impactadas pelas restrições
ambiental e regulatória, pelos custos das diferentes tecnologias de transporte do gás natural e pelo aproveitamento
local para geração termoelétrica ou conversão em outros produtos. Dentre as alternativas avaliadas, destacam-se:
1- Geração Termoelétrica:
Gas by Wire - geração termoelétrica local e transporte de energia por linha de transmissão até o sistema interligado
nacional em Porto Velho/Manaus;
Geração termoelétrica em Porto Velho ou na região do rio Madeira e transporte do gás através de gasoduto;
Geração termoelétrica em Manaus, transporte por gasoduto até o rio Solimões (cidades de Tefé ou Coari) e
transporte hidroviário de GNL ou GNC até Manaus.
2- Consumo Industrial:
Comercialização do gás no complexo industrial de Barcarena (Mineração e Siderurgia), Pará. Transporte por gasoduto
até o rio Solimões (cidades de Tefé ou Coari) e transporte hidroviário de GNL ou GNC até Manaus.
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3- Conversão em Produtos Químicos:
Gas to Liquid (GTL): Produção in situ, transporte hidroviário do syncrude para mistura com o óleo e venda para
o mercado;
Metanol: Produção in situ
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Dentre as possibilidades de transporte avaliadas, destacam-se:
1- Gasoduto: Construção do gasoduto até as margens do rio Solimões, devido às incertezas da navegação dos rios
Juruá e Tefé em volumes acima de 2 milhões de metros cúbicos por dia. Alternativa de Gasoduto até Porto Velho,
Rondônia.
2- GNL/GNC:
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natural.
AIR AMAZONIA
A Air Amazonia é a empresa do Grupo HRT responsável pelo suporte de logística aérea para a campanha exploratória
na Bacia do Solimões. Durante o primeiro ano de operação foram registradas cerca de 10.000 horas de voo para o
transporte de 18.000 passageiros e um volume superior a 17.000 toneladas em equipamentos e suprimentos entre
suas bases de apoio e locações. A utilização dos helicópteros da frota permitiu a otimização das operações de
mobilização e desmobilização de quatro sondas de perfuração, movimentadas entre as locações.
No último trimestre de 2011, cinco novas aeronaves foram incorporadas à frota perfazendo um total de quatro aviões
e 14 helicópteros, sendo sete de grande porte, cinco de médio porte e dois de pequeno porte. A decisão da HRT
de gerir sua própria operação de logística aérea tem se mostrado acertada, sobretudo se considerado o alto valor
estratégico para a garantia de execução de sua campanha exploratória e pela expressiva redução de custo auferida
neste último trimestre, superior a 20% quando comparado aos preços ofertados pelo mercado.
A aplicação do conhecimento adquirido após o primeiro ano de operação aérea no Solimões permitiu à Air Amazonia
estabelecer um elevado padrão de segurança e qualidade de seus serviços. Dessa forma, a Companhia continuará
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campanha exploratória da HRT.
Em dezembro de 2011, a HRT contratou um banco de investimento para assessorar na busca por um sócio estratégico
para empresa de logística voltada para indústria de óleo e gás.
BLOCOS DA NAMÍBIA
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Namibe, a Sub-Bacia de Walvis, a Sub-Bacia de Lüderitz e a Sub-Bacia de Orange, cobrindo uma área de 350.000
km². A HRT é a operadora de dez dos seus 12 blocos de exploração na costa da Namíbia, que cobrem uma área de
69 mil km². A Companhia detém participação nos seguintes blocos:
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Bacias
Blocos
Participação
HRT
Sísmica 3D
Km
100%
5.278
95%
1.428
2112B
Bacia de Walvis
2212A
2713B
2713A
1.232
2813A
Bacia de Orange
2814B
91,2%
2914A
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2815
1.137
2816
95%
1711A
1711B
-
2915
Bacia de Namibe
-
2,85%
-
Um extenso levantamento sísmico foi realizado ao longo de 2011 nas bacias de Walvis e Orange. Aproximadamente
8.000 km² foram concluídos em 2011, o que representa 90% do total de 9.075km2 adquiridos. Os 10% restantes,
que recobrem os blocos 2713A e 2713B e onde se encontra o prospecto Moosehead, foram concluídos no início de
fevereiro de 2012. É importante ressaltar que a área mapeada representa apenas 13% do acreage da companhia. Os
dados sísmicos adquiridos serão processados e interpretados e a abertura de um data room para possível farm-down
ocorrerá no 2T12. A Companhia pretende iniciar a primeira perfuração na Namíbia no 4T12 (sujeito à disponibilidade
de contratação de sonda).
PLANO DE INVESTIMENTOS 2012
PROJETOS SOLIMÕES E NAMÍBIA
O orçamento 2012 para os projetos Solimões e Namíbia foi atualizado para contemplar as recentes mudanças na
estratégia exploratória de ambos. Para a Bacia do Solimões, serão utilizadas até quatro sondas para a perfuração de
oito poços exploratórios ao longo do ano. Serão levantados mais 2.200 km de sísmica 2D nos blocos do Solimões.
Nos blocos da Namíbia serão levantados 1.700 km² de sísmica 3D através de uma nova campanha sísmica, além do
processamento de alguns dados já existentes. Há previsão de perfuração de um poço exploratório no quarto trimestre
de 2012. Também está prevista a construção de uma base de apoio para dar suporte às locações em Lüderitz.
A HRT ajustou seu programa de trabalho e orçamento, adequando seus investimentos nas campanhas exploratórias
no Solimões e na Namíbia de tal forma que o capex estimado para 2012 e 2013 seja integralmente coberto por sua
sólida posição de caixa. A Companhia acredita que desta forma terá capacidade de extrair o máximo dos ativos em
seu portfolio e adicionar retorno aos seus acionistas.
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SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O crescimento sustentável, respeito ao meio ambiente e à sociedade são focos permanentes de atenção e controle
da HRT.
Na área de meio ambiente, a HRT deu continuidade aos programas de Salvamento de Germoplasma e de Recuperação
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caracterização das áreas de trabalho.
No 4T11 foram concedidas as licenças ambientais para o início das atividades de aquisição de dados sísmicos no
Bloco SOL-T-151, localizado em Coari, pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM). Foram
obtidas ainda as licenças de instalação da base de apoio às atividades sísmicas no Bloco SOL-T-174, da base de
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Na área de segurança, o Programa de Observações de Segurança – PROSA e o Programa Observar, Parar e Agir –
OPA continuam em atividade nas bases de apoio. No dia 30 de dezembro de 2011, a HRT O&G completou 365 dias
sem acidentes de trabalho com afastamento.
O Programa de Comunicação Social foi realizado nos municípios de Carauari e Coari. Em Tefé e Carauari, a HRT fez
uma apresentação pública para esclarecer aos cidadãos sobre a atuação e o impacto das atividades da Companhia
na região.
Com o apoio da HRT, a Fundação Amazonas Sustentável iniciou a construção de dois núcleos de desenvolvimento
na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Uacari, os quais terão como objetivos: (i) melhorar a vida dos
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da fauna ameaçada de extinção.
Em Manaus, Tefé e Carauari foi realizada a campanha Natal Voluntário, a qual mobilizou grande parte de nossos
colaboradores. A entrega das doações aconteceu entre os dias 19 e 23 de dezembro nas comunidades localizadas na
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Os atendimentos médico ambulatorial e de urgência e emergência continuam sendo realizados nas comunidades
ribeirinhas vizinhas às instalações da HRT no Rio Tefé, bem como as atividades de monitoramento e controle de
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DESEMPENHO FINANCEIRO
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POLÍTICAS CONTÁBEIS
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contábeis adotadas no Brasil que incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações e as normas e procedimentos
contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC,
que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting
Standards Boards – IASB.
RESULTADO ECONÔMICO-FINANCEIRO
O resultado consolidado da Companhia inclui os resultados das suas controladas HRT O&G, IPEX, HRT Netherlands,
HRT America, HRT Africa, HRT Canada e Air Amazonia.
No quadro a seguir estão apresentados os valores das principais rubricas de receitas e despesas dos períodos.
4Q10
1Q11
2Q11
3Q11
4Q11
2009
2010
2011
3M
3M
3M
3M
3M
12M
12M
12M
6.185
299
3.555
7.368
640
1.629
5.052
21.992
15.593
9.937
18.814
1.175
508
5.774
67.496
246.512
EBITDA
EBIT
47.443
66.099
62.037
71.821
46.555
1.186
Resultado
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analisados como tendência, uma vez que somente a partir do primeiro trimestre de 2011, após o ingresso dos recursos
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suas atividades de exploração de petróleo e gás tanto na Bacia do Solimões como na Namíbia.
| Página 10 |
RECEITAS TOTAIS
4T11
A receita operacional líquida foi registrada pela controlada IPEX, que obteve receitas pela prestação de serviços de
pesquisas geofísicas e geológicas com terceiros no valor de R$ 1,6 milhão no trimestre (R$ 6,2 milhões no 4T10).
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além dos resultados positivos de operações com derivativos.
Acumulado 2011
A receita operacional líquida acumulada foi registrada pela controlada IPEX, que obteve receitas pela prestação de
serviços de pesquisas geofísicas e geológicas a terceiros no valor de R$ 9,9 milhões em 2011 (R$ 15,6 milhões em
2010).
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compromissadas), além de receitas de operações com derivativos.
CUSTOS TOTAIS
4T11 e acumulado 2011
Os custos dos serviços nos montantes de R$ 2,5 milhões e R$ 9,4 milhões respectivamente no 4T11 e no acumulado
em 2011, referem-se a custos relacionados à prestação de serviços de pesquisas geofísicas e geológicas para terceiros
pela controlada IPEX.
DESPESAS TOTAIS
4T11
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anterior. A maior contribuição para este aumento decorreu da execução do Programa de Investimentos da Companhia,
que evidenciou uma aceleração dos gastos com exploração (geologia e geofísica) no período, que passaram de R$ 12
milhões no 4T10 para R$ 76 milhões no 4T11 basicamente em atividades de levantamentos sísmicos tanto na Bacia
do Solimões quanto na Namíbia.
O crescimento do quadro de pessoal foi compatível com o incremento das campanhas exploratórias na Bacia do
Solimões e início das atividades para exploração na costa da Namíbia, incluindo o início em 2011 das operações dos
escritórios nos Estados Unidos, Canadá e África, além do início das atividades da empresa de logística área – Air
Amazonia - com sede em Manaus.
| Página 11 |
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mesmo trimestre do ano anterior, dado ao pagamento de Bônus devidamente aprovado em 2010 não ser recorrente
para 2011.
Acumulado 2011
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milhões. A maior contribuição para esse aumento decorreu da execução do Programa de Investimentos da Companhia,
que evidenciou a aceleração dos gastos com exploração (geologia e geofísica) no período, que passaram de R$ 19,5
milhões em 2010 para R$ 228,6 milhões em 2011.
As despesas de pessoal da ordem de R$ 145,4 milhões foram 13% acima das registradas em 2010, em consequência
do aumento do quadro de pessoal e do reajuste médio anual concedido de forma proporcional, de aproximadamente
7% a partir do terceiro trimestre de 2011. Do custo total de pessoal, foram associados ao Projeto Solimões o equivalente
a 72% do total (34% em 2010), ao Projeto Namíbia 13% (2% em 2010) e ao Corporativo 15% (64% em 2010).
As despesas com serviços de terceiros de R$ 49,9 milhões, e gerais e administrativas de R$ 54,5 milhões apresentaram
crescimento de 114% e 246%, respectivamente. Esse aumento está associado ao avanço das atividades exploratórias,
tanto na Bacia do Solimões quanto na Namíbia, que envolveram a contratação de consultores, prestadores de serviços,
advogados, crescimento do quadro de pessoal, abertura de novos escritórios, entre outras.
A despesa com depreciação e amortização de R$ 17,5 milhões em 2011, superior a despesa de R$ 1,9 milhão em
2010, decorre do aumento do valor do ativo imobilizado consolidado, que variou de R$ 38,4 milhões em 2010 para R$
323,6 milhões em 2011.
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pagamentos contratados pela controlada HRT O&G em moeda estrangeira.
As despesas com imposto de renda e contribuição social de R$ 23,2 milhões em 2011 superiores as despesas de R$
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Participações.
| Página 12 |
BALANÇO PATRIMONIAL
A tabela abaixo apresenta a evolução dos saldos das principais contas patrimoniais nos 4 trimestres de 2011 em
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4Q10
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1Q11
2Q11
3Q11
4Q11
2009
2010
2011
2.426.574
0
38.413
173.601
0
2.348.623
2.267.815
0
100.963
251.687
0
2.361.674
2.213.898
0
160.599
1.910.990
0
3.695.109
2.013.122
0
189.024
2.088.961
0
3.767.053
1.491.179
1.296.128
323.268
2.190.842
1.030.940
3.809.535
344.759
0
4.485
52.950
0
4.720
2.426.574
0
38.413
173.601
0
2.348.623
1.491.179
1.296.128
323.268
2.190.842
1.030.940
3.809.535
2.660.457
2.653.050
3.929.551
3.949.242
3.871.719
406.866
2.660.457
3.871.719
CAIXA, EQUIVALENTES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
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A Companhia encerrou o exercício com caixa consolidado de R$ 1.491.179 mil, tendo a redução de 38,5% em relação
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Solimões e do início da campanha sísmica na Namíbia.
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warrants.
2.427
193
256
1.491
-765
-620
Caixa Inicial
(31/12/10)
Desembolsos
Recorrentes
Desembolsos Não
Recorrentes
Ingressos de
Receitas
Warrants
Caixa Final
(31/12/11)
| Página 13 |
A seguir está apresentada a composição dos desembolsos registrados no exercício de 2011, agrupando-os entre
desembolsos recorrentes e não recorrentes:
Detalhamento
Solimões
Namíbia
Recorrentes
-629
-87
-49
-765
Campanha Exploratória
-468
-20
-
-488
Sísmica
-161
-68
-
-229
-
-
-49
-49
Não Recorrentes
-613
-6
-1
-620
Ativo imobilizado
-294
-6
-1
-301
Direitos Exploratórios
-54
-
-
-54
Ativo mantido para venda
-265
-
-
-265
-1.242
-93
-50
-1.385
G&A
Total
Holding Total 2011
Os gastos com campanha exploratória da ordem de R$ 488 milhões referem-se aos desembolsos com atividade de
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serviços de terceiros e demais despesas alocados no resultado.
Os desembolsos com sísmica de R$ 229 milhões estão relacionados às atividades exploratórias nas Bacias do
Solimões e da Namíbia e envolvem contratações de serviços de levantamentos e interpretações sísmicas 2D e 3D,
decorrentes de despesas alocadas no resultado do exercício.
Os gastos em G&A de R$ 49 milhões referem-se a despesas com pessoal, serviços de terceiros, despesas gerais e
administrativas e impostos não alocados diretamente à campanha exploratória, entretanto existentes para atendimento
ao desenvolvimento das atividades de exploração do Grupo HRT.
Os desembolsos não recorrentes com ativo imobilizado de R$ 301 milhões referem-se à compra de aeronaves,
helicópteros, sondas, embarcações, veículos e equipamentos pesados para abertura de locações, benfeitorias em
imóveis, além de estoques de materiais, peças e componentes a serem utilizados nas atividades de perfuração, todos
destinados à campanha exploratória da Bacia do Solimões.
Milhares
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Milhares
As aquisições de bônus de subscrição referem-se aos desembolsos com compra de ativos da Vienna e UNX
(participações em blocos na costa da Namíbia) e ao pagamento à Petra referente a transferência de 4% de participação
em 21 blocos na Bacia do Solimões e da 1ª parcela, de um total de cinco, do valor a pagar referente a compra dos
45% de participação restantes (ativo mantido para venda).
30/09/2010 31/12/2010 31/03/2011 30/06/2011 30/09/2011 31/12/2011
| Página 14 |
ENDIVIDAMENTO
A Companhia e suas subsidiárias não possuem endividamento bancário.
DEMAIS CONTAS PATRIMONIAIS
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ativo e passivo, com destaque para:
Ativo mantido para venda e contas a pagar Petra
Em 7 de dezembro de 2011 a controlada HRT O&G concluiu a negociação com o seu então parceiro na
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participação em 21 blocos na Bacia do Solimões em R$ 1.288.674 mil e as condições de pagamento em 5
parcelas semestrais. Ainda em dezembro de 2011, após a aprovação da transferência pela ANP, foi realizado
o pagamento da 1ª parcela no valor de R$ 257.735 mil e as quatro parcelas restantes foram provisionadas nas
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Esta operação refere-se à aquisição de direito exploratório de 45% em 21 blocos na Bacia do Solimões encontra
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a TNK-BP por meio de sua subsidiária no Brasil, para a transferência dessa participação por US$ 1 bilhão a ser
paga em cinco parcelas semestrais, Essa transação de venda está suportada por Carta de Crédito emitida em
26 de janeiro de 2012 a pedido da TNK-Brasil em favor da HRT O&G.
Imobilizado
2009
g
Veícul os
Emba rca ções
Outros
0
965
0
0
225
0
2.123
1.172
0
4.485
2010
6.163
11.867
0
13.066
164
0
4.028
3.096
29
38.413
2011
131.459
76.078
55.122
36.534
9.237
682
7.631
6.461
64
323.268
Valores em milhões de Reais.
Helicópteros e aviões – Pagamentos até 31 de dezembro de 2011 relativos às aquisições de aeronaves que já
se encontram em operação na logística da campanha exploratória da Bacia do Solimões. Instalações, benfeitorias,
móveis e utensílios referem-se aos investimentos realizados nos imóveis onde estão instalados os escritórios do
Grupo HRT no Rio de Janeiro e Manaus (Brasil), Houston (EUA), Calgary (Canadá) e Windhoek (Namíbia)
Adiantamento pela aquisição de sondas helitransportáveis junto à Sichuan Honghua Petroleum Equipment Ltd.,
através do seu representante Andrews Technologies, Inc..
Veículos referem-se a equipamentos adquiridos para a operação e são compostos basicamente por tratores,
empilhadeiras, escavadeiras, entre outros.
Embarcações referem-se a lanchas especiais adquiridas para operação para controle de derrames de hidrocarbonetos nos rios.
| Página 15 |
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perfuração e que irão compor os gastos quando aplicados.
Intangível
2009
52.546
e
Sowa res
Outros
404
52.950
2010
108.492
53.854
7.659
3.593
3
173.601
2011
167.303
1.739.087
279.428
5.021
3
2.190.842
Bônus de assinatura – Solimões – representam os valores pagos pelas participações nos 21 blocos na Bacia do
Solimões correspondentes a 55% de participação.
Bônus de assinatura – Namíbia – aquisição de participações acionárias em empresas detentoras de direitos sobre
blocos na costa da Namíbia, por meio da aquisição em dinheiro e permuta de ações.
Gastos exploratórios realizados na campanha exploratória na bacia do Solimões (perfuração de poços, logística,
infraestrutura e pagamentos a fornecedores diversos);
CAPITAL SOCIAL
A seguir está apresentada a evolução do capital social da Companhia, com dois marcos relevantes, sendo o primeiro a
emissão inicial de ações (IPO) ocorrida em outubro de 2010 e a emissão de ações em abril de 2011 referente a permuta
de ações com a UNX referente a aquisição de participação em blocos na costa da Namíbia.
Milhares
Adicionalmente, ocorreram aumentos de capital em 2011 por exercícios de direitos pelos acionistas que participaram
das duas emissões privadas de ações de 2009, por meio de warrants no valor de R$ 193.235 mil e opções de ações
de R$ 1.108 mil.
30/09/2010
31/12/2010
31/03/2011
30/06/2011
30/09/2011
31/12/2011
| Página 16 |
INSTRUMENTOS FINANCEIROS E OUTROS INSTRUMENTOS
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total de 5 por conta do exercício da opção de compra da totalidade dos direitos de exploração da PETRA nos 21
blocos da bacia do Solimões (45% do ativo sob concessão).
Adicionalmente, a Companhia, por meio de sua controlada HRT O&G, mantém operações com derivativos (NDF`s)
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contratados para os próximos 12 meses. Em 31 de dezembro de 2011, a companhia possuía contratos de compra de
dólar americano com diversos vencimentos ao longo de 2012 no valor total de US$ 118.000.000,00.
| Página 17 |
CONTATOS
HRT Participações S.A.
Av. Atlântica 1130 - 10º andar - Copacabana
CEP 22021-000 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
www.hrt.com.br/ri
Lourenço Bastos-Tigre
Diretor Financeiro e de RI
[email protected]
+55 (21) 2105 9700
Fabio Bueno
Gerente de RI
[email protected]
+55 (21) 2105 9745
Luis Otávio Pinto
Analista de RI
[email protected]
+55 (21) 2105 9799
Assessoria de Imprensa
Insight Engenharia de Comunicação
Danielle Bastos
[email protected]
+55 (21) 2509-5399
| Página 18 |
SOBRE A HRT
O
Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e
gás natural do Brasil. A HRT Participações possui oito principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise
Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands
B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc., a BN47 Serviços Aéreos Ltda., a Ranger Participações Ltda. e
a UNX Energy Corp. A Companhia detém 100% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do
Solimões. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na Sub-Bacia
de Orange e dois blocos na Sub-Bacia de Walvis. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em
geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP.
A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com
as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.
Aviso legal
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| Página 19 |
BALANÇO PATRIMONIAL
(EM R$ MILHARES)
Controladora
Consolidado
ATIVO
Dez 2010
Dez 2011
Dez 2010
Dez 2011
Circulante
Caixa e equivalente de caixa
104
18
20.850
57.002
Títulos e Valores Mobiliários
2.121.274
997.427
2.405.724
1.434.177
1.382
Contas a receber
-
-
1.944
Ativo mantido para venda
-
-
-
Tributos a recuperar
1.296.128
4.192
12.377
7.507
34.706
Adiantamentos a Fornecedores
10
97
7.221
11.064
Despesas Antecipadas
14
93
2.137
8.392
Instrumentos financeiros
-
Outros créditos
2.125.594
-
-
10.149
39
761
585
1.010.051
2.446.144
2.853.585
Não circulante
Realizável a longo prazo
Adiantamentos a Fornecedores
-
-
-
21.954
Depositos em garantias
-
-
37.494
442
-
-
37.494
22.396
Permanente
Investimentos
555.771
3.269.893
Imobilizado
14
895
38.413
323.268
Intangível
68
71
173.601
2.190.842
555.853
3.270.859
212.014
2.514.110
555.853
3.270.859
249.508
2.536.506
2.681.447
4.280.910
2.695.652
5.390.091
Total do ativo
-
-
| Página 20 |
BALANÇO PATRIMONIAL
(EM R$ MILHARES)
Controladora
Consolidado
PASSIVO
Dez 2010
Dez 2011
Dez 2010
Dez 2011
121
9
7.876
54.342
7.077
295
7.077
295
Empréstimos e financiamentos
-
-
350
-
Contas a pagar - Petra
-
-
-
515.470
Obrigações trabalhistas
191
902
3.202
9.740
Tributos e contribuições sociais
599
892
3.103
13.668
-
555
595
555
12.969
-
Circulante
Fornecedores
Gastos com emissão de ações a pagar
Imposto de renda e contribuição social
Instrumentos financeiros
Outras obrigações
12.969
-
33
8
23
1.440
20.990
2.661
35.195
595.510
-
515.470
Não circulante
Contas a pagar - Petra
-
Imposto de renda e contribuição social diferidos
-
406.530
-
407.392
-
406.530
-
922.862
2.348.623
3.809.535
2.348.623
3.809.535
416.914
416.914
416.914
416.914
49.925
104.310
49.925
104.310
(155.005)
(459.040)
(155.005)
(459.040)
2.660.457
3.871.719
2.660.457
3.871.719
2.681.447
4.280.910
2.695.652
5.390.091
-
Participações dos Minoritários
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Prejuízos acumulados
Total do passivo e patrimônio líquido
| Página 21 |
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS
TRIMESTRAIS (EM R$ MILHARES)
Controladora
4T10
Consolidado
4T10
4T11
4T11
Receita operacional líquida
-
-
6.185
1.629
Custo das mercadorias e serviços
-
-
(2.630)
(2.545)
Resultado bruto
-
-
3.555
(916)
-
-
(12.030)
(76.055)
Receitas (despesas) operacionais
Geologia e geofisica
Despesas operacionais e administrativas
Receitas (despesas) financeiras
Equivalência patrimonial
(78.932)
(11.708)
(96.954)
(99.683)
29.112
32.877
33.849
47.741
(22.969)
(150.894)
71
(2)
(437)
15
(72.718)
(129.727)
(75.572)
(127.982)
(72.718)
(129.727)
(72.017)
(128.898)
(701)
(8.494)
Outras receitas (despesas) operacionais
Resultado antes do I.R. e da C.S.
-
-
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
-
(8.494)
Diferido
-
2.531
-
(5.963)
(701)
(6.792)
(135.690)
(72.718)
(135.690)
Resultado líquido do exercício
(72.718)
-
1.702
| Página 22 |
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
(EM R$ MILHARES)
Controladora
2010
Consolidado
2010
2011
2011
Receita operacional líquida
-
-
15.593
9.937
Custo das mercadorias e serviços
-
-
(14.418)
(9.429)
Resultado bruto
-
-
1.175
508
-
-
(19.504)
(228.629)
(170.144)
(278.712)
52.497
226.078
Receitas (despesas) operacionais
Geologia e geofisica
Despesas operacionais e administrativas
Receitas (despesas) financeiras
Equivalência patrimonial
Outras receitas (despesas) operacionais
(105.193)
(49.599)
37.072
146.740
(74.509)
(378.789)
260
-
-
-
(3.009)
(64)
(142.370)
(281.648)
(140.160)
(281.327)
Resultado Operacional
(142.370)
(281.648)
(138.985)
(280.819)
Resultado antes do I.R. e da C.S.
(142.370)
(281.648)
(138.985)
(280.819)
(3.385)
(31.959)
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
-
(31.959)
Diferido
-
9.572
-
(22.387)
(3.385)
(23.216)
(304.035)
(142.370)
(304.035)
Resultado líquido do exercício
(142.370)
-
8.743
| Página 23 |
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO
DE CAIXA TRIMESTRAL (EM R$ MILHARES)
Controladora
4T10
Resultado líquido do período
Consolidado
4T10
4T11
4T11
(72.774)
(113.300)
(69.389)
(112.472)
1
525
703
8.726
(29.112)
(32.877)
(33.849)
(47.742)
Participação minoritários
-
-
-
-
Equivalencia patrimonial
22.969
150.894
-
-
5.438
643
5.438
-
-
-
(73.478)
5.885
(97.097)
(69)
-
6
Estoques
-
-
-
-
Transações com partes relacionadas
-
-
-
-
Ajustes para reconciliar o Lucro Líquido ao caixa
gerado pelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações
Resultado financeiro
Remuneração baseada em ações
Outras
643
(150.845)
(Aumento) redução dos ativos
Contas a receber
Tributos a recuperar
81.374
(739)
(4.952)
(892)
(13.387)
Despesas antecipadas
763
85
2.915
2.407
Depósitos em garantias
-
-
-
Adiantamento a fornecedores
(18)
(65)
(1.209)
(28.088)
Outros ativos
395
87
(2.750)
(182)
332
(4.845)
(1.930)
42.124
(20)
(14)
5.283
8.136
7.077
(85)
7.077
(85)
Obrigações trabalhistas
(22)
(264)
(753)
(683)
Tributos e contribuições sociais
424
(522)
(843)
4.986
Imposto de Renda e contribuição social
-
(22.388)
(3.385)
(23.216)
Partes relacionadas
-
12
-
31
(1)
(9)
1.365
7.490
(23.262)
7.370
(9.497)
Subtotal
-
Aumento (redução) dos passivos
Fornecedores
Gastos com emissão de ações a pagar
Outras obrigações
Subtotal
-
| Página 24 |
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO
DE CAIXA TRIMESTRAL (EM R$ MILHARES)
Controladora
4T10
Caixa líquido gerado nas atividades
operacionais
Consolidado
4T10
4T11
4T11
(65.656)
(22.222)
(91.657)
(118.218)
Aplicação do capital em TVM
Depósito em garantia
Compra de ativo mantido para venda
Investimento no imobilizado
Aquisição de investimento e intangível
Adiant.Futuro Aumento de Capital
Inegralização de capital em controladas
Aquisição da Ranger
(2.057.877)
4
(68)
(18)
(220.045)
-
293.057
73
(79)
(4.365)
(307.935)
-
(2.208.847)
(22.911)
(10.334)
9.020
528.513
34.500
(265.188)
(141.872)
(89.579)
-
Caixa líquido utilizado nas atividades de
investimento
(2.278.004)
(19.249)
(2.233.072)
66.374
(247)
2.343.810
-
7.418
35.063
(1.050)
-
4.556
(250)
2.343.810
(4.502)
-
7.418
35.063
(10.057)
(1.050)
2.343.563
41.431
2.343.614
31.374
Aumento nas disponibilidades
(97)
(40)
18.885
(20.470)
Saldo inicial de caixa
Saldo final de caixa
201
104
58
18
1.965
20.850
77.472
57.002
Variação no caixa
(97)
(40)
18.885
(20.470)
Atividades de investimento
Atividades de financiamento
Contratos de mútuo - controladas
Gastos com emissão de ações
Empréstimos e financiamento
Integralização de capital
Perdão de mútuo ativo com parte relacionada
Operação com derivativos
Adiantamento para futuro aumento de capital
Caixa líquido utilizado nas atividades de
financiamento
0
-
-
-
| Página 25 |
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO
DE CAIXA ACUMULADO (EM R$ MILHARES)
Controladora
12M 10
12M 11
Consolidado
12M 10
12M 11
(142.370)
(281.648)
(138.985)
(280.819)
4
675
1.894
17.454
(37.072)
(146.740)
(52.497)
(226.078)
Equivalencia patrimonial
74.509
378.789
Remuneração baseada em ações
26.651
9.589
26.651
9.589
(78.278)
(39.335)
(162.937)
(479.854)
Resultado líquido do período antes IR e CS
Ajustes para reconciliar o Lucro Líquido ao caixa
gerado pelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações
Resultado financeiro
-
-
(Aumento) redução dos ativos
Contas a receber
Tributos a recuperar
-
-
6.075
562
(3.690)
(8.185)
(6.335)
(27.199)
Despesas antecipadas
-
(79)
-
Adiantamento a fornecedores
(9)
(88)
(6.465)
(25.796)
386
(34)
(1.734)
177
(3.313)
(8.386)
(8.459)
(58.512)
Fornecedores
121
(113)
7.720
46.466
Obrigações trabalhistas
191
712
1.864
6.539
(4.507)
848
(4.804)
10.524
(3.385)
(23.216)
Outros ativos
Subtotal
(6.256)
Aumento (redução) dos passivos
Tributos e contribuições sociais
Imposto de Renda e contribuição social
-
(22.387)
Partes relacionadas
-
2
Outras obrigações
Subtotal
14
(6.816)
(4.181)
(27.754)
(114)
1.281
(5.365)
34.948
| Página 26 |
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO
DE CAIXA ACUMULADO (EM R$ MILHARES)
Controladora
12M 10
Consolidado
12M 10
12M 11
12M 11
Caixa líquido gerado nas atividades
operacionais
(85.772)
(75.475)
(170.115)
(503.418)
(1.815.116)
1.267.452
(2.002.283)
1.211.352
(34.500)
34.500
Atividades de investimento
Aplicação do capital em TVM
Depósito em garantia
-
-
Compra de ativo mantido para venda
-
-
Investimento no imobilizado
(2)
(961)
(35.822)
(300.892)
(68)
(596)
(95.245)
(301.566)
(4.719)
(10.765)
-
-
(450.472)
(1.358.298)
-
-
(2.270.377)
(103.168)
Aquisição de intangível
Adiant.Futuro Aumento de Capital
Inegralização de capital em controladas
-
(265.188)
Caixa líquido utilizado nas atividades de
investimento
(2.167.850)
378.206
Atividades de financiamento
Contratos de mútuo
- controladas
Gastos com emissão de ações
Empréstimos e financiamento
Integralização de capital
Operação com derivativos
3.000
(123.780)
2.474.760
-
-
4.556
(5.951)
194.341
(9.833)
-
(123.780)
(5.951)
(510)
(350)
2.474.760
194.341
-
(26.676)
Caixa líquido utilizado nas atividades de
financiamento
Aumento nas disponibilidades
Saldo inicial de caixa
Saldo final de caixa
Variação no caixa
2.353.980
178.557
2.355.026
161.364
(2.169)
(86)
17.061
36.152
2.273
104
3.789
20.850
104
18
20.850
57.002
(2.169)
(86)
17.061
36.152
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GLOSSÁRIO
1C, 2C e 3C - Conforme o Relatório D&M, referem-se às estimativas de recursos de petróleo em termos de grau de incerteza,
sendo a estimativa 1C a de grau de incerteza mais baixo a estimativa 2C de grau de incerteza médio, e a estimativa 3C de grau
de incerteza alto.
Mboe - Milhões de barris de óleo equivalente.
Barril de Óleo ou BBL - Um barril “stock tank”, medida-padrão de
volume de petróleo correspondente a cerca de 159 litros.
Prospecto(s) Exploratório(s) - Um prospecto é uma acumulação potencial mapeada por geólogos e geofísicos onde se estima probabilisticamente que exista uma acumulação comercial
de óleo e/ou gás natural e que esteja pronta para ser perfurada.
Os cinco elementos necessários (geração, migração, reservatório,
selo e trapeamento) para que exista a acumulação devem estar
presentes, caso contrário não existirá acumulação ou a acumulação será subcomercial.
Bcf - Bilhões de pés cúbicos.
Bcfpd - Bilhões de pés cúbicos por dia.
Bloco - Parte de uma bacia sedimentar formada por um prisma
vertical de profundidade indeterminada, com superfície poligonal
8
<*
são desenvolvidas atividades de exploração e produção de óleo
e gás natural.
BOE ou Barril de Óleo Equivalente - Medida de volume de gás
natural/condensados, convertido para barris de petróleo, utilizando-se um fator de conversão de 5.615 pés cúbicos de gás natural
para um Barril de Óleo (5.615/1), segundo a tabela de conversões
da BP Statisticial Review of World Energy de 2009.
Boepd - Barris de Óleo Equivalente por dia.
Bpd - Barris por dia.
Campo - Área produtora de óleo e gás natural a partir de um
reservatório contínuo ou de mais de um reservatório, a profundidades variadas, abrangendo instalações e equipamentos destinados a produção.
Offshore - Operado ou que se localiza no mar.
Onshore - Terrestre.
Recursos Contingentes – Representam as quantidades de óleo,
condensado e gás natural que são potencialmente recuperáveis a
partir de acumulações conhecidas pelo desenvolvimento de projetos, mas que no presente não são consideradas comercialmente
recuperáveis por força de uma ou mais contingências.
Recursos Não Convencionais - Recursos que existem em acumulações de petróleo que permeiam uma grande área e que não
<
“
!
Um exemplo de recurso não convencional é o folhelho gasífero
(shale gas).
Recursos Prospectivos – Quantidade de petróleo estimada,
como potencialmente recuperável, a partir de acumulações ainda
não descobertas.
Reservas – Recursos descobertos de petróleo e gás natural comercialmente recuperáveis a partir de uma determinada data.
E&P - Exploração e produção.
Tcf - Trilhões de pés cúbicos.
Farm-in/Farm-out - Processo de aquisição parcial ou total dos direitos de concessão detidos por outra empresa. Em uma mesma
negociação, a empresa que está adquirindo os direitos de concessão está em processo de Farm-in e a empresa que está vendendo os direitos de concessão está em Farm-out.
TEFS - O limite econômico de tamanho de campo (“TEFS”) é o
montante mínimo de petróleo produzível necessário para recuperar o total do dispêndio de capital empregado para determinar
que um prospecto exploratório tem um valor presente potencial
acima de zero. Tais dispêndios incluem investimentos necessários
para determinar e comprovar a viabilidade comercial da produção
[
!
Todos os custos geológicos, geofísicos, aluguéis e/ou contratos
de aquisição de áreas e outros custos prévios de delineamento de
área estão igualmente incluídos nas estimativas do TEFS. Assim
sendo, sempre que tal me-todologia for empregada para estimar
o TEFS, não haverá necessidade de qualquer provisão adicional
para os custos de desenvolvimento do campo.
FPSOs `

“
'
descarga.
Lead L
Š
<
L
Z[&!
Um exemplo de lead seria uma estrutura geológica com fecha
<*
'
micos regionais esparsos em bacia que contenha rochas geradoras e reservatórios razoáveis. Um lead pode ou não ser elevado à
categoria de Prospecto Exploratório, dependendo dos resultados
*
!
Mbbl - Milhões de barris.
Truncado - A estimativa média truncada corresponde ao valor
resultante esperado calculado a partir do truncamento da distribuição de recursos pelo Limite Econômico do Tamanho de Campo. Essa distribuição truncada origina uma nova série de medidas
estatísticas.
Mbpd - Milhões de barris por dia.
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