Medicação Intracanal - Endo

Transcrição

Medicação Intracanal - Endo
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
CURSO DE ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
MEDICAÇÃO INTRACANAL – MIC
Ministrador: Prof. Dr. Érico de Mello Lemos
[email protected]
Restauração / Proservação
Obturação
MIC
PQC
Esvaziamento / Odontometria
Cirurgia de Acesso
Diagnóstico
LEMOS, E. M.
Por quê
Medicar
IntraCanal MIC?
OBJETIVOS DA MEDICAÇÃO
INTRACANAL – MIC
CONTROLE DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
COMBATE AOS MICROORGANISMOS
RESISTENTES AO PQC
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Até a década de 70 praticava-se uma espécie
de rodízio medicamentoso nos canais radiculares,
na tentativa de controlar a dor e o odor fétido
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Até hoje pratica-se o uso de pasta ou cêra
na tentativa de controlar a dor
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
• Sachs
Kuttler, Y. 1961
“ O mais importante na terapêutica dos
canais radiculares é o que se retira do seu
interior e não o que nele se coloca”
Kuttler, Y. Endodoncía prática. México, Alpha, 1961, p. 199.
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Objetivos:
• Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema
de canais radiculares (SCR) proporcionada pelo PQC
• Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC
• Moderar a inflamação
• Estimular a reparação
• Promover a neutralização de produtos tóxicos
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Objetivos:
• Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema
de canais radiculares (SCR) proporcionado pelo PQC
• Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC
• Moderar a inflamação
• Estimular a reparação
• Promover a neutralização de produtos tóxicos
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Objetivos:
• Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema
de canais radiculares (SCR) proporcionada pelo PQC
• Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC
• Moderar a inflamação
• Estimular a reparação
• Promover a neutralização de produtos tóxicos
LEMOS, E. M.
HIPOCLORITO DE
SÓDIO
CONCENTRAÇÕES /
BIOCOMPATIBILIDADE
Bombana, AC; Paiva, JG; Alvares, S; Antoniazzi, JH. Reação inflamatória do olho de coelho que se
segue á instilação de alguns fármacos de uso endodôntico. Rev Assoc Paul Cirurg Dent, v. 28, n.4,
p.216-21, jul-ago. 1974.
SORO
FISIOLÓGICO
0,50%
NaOCl 0,5%
1,00%
2,50%
5,25%
NaOCl 5,25%
MIC
PV
Objetivos:
PM
PV
PM
• Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema
de canais radiculares (SCR) proporcionada pelo PQC
• Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC
• Moderar a inflamação
• Estimular a reparação
• Promover a neutralização de produtos tóxicos
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Uso do Hipoclorito de Sódio 1% como
MIC Preparatória após Penetração
Objetivos:
Desinfetante ou PQC incompleto
• Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema
de canais radiculares (SCR) proporcionada pelo PQC
• Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC
• Moderar a inflamação
• Estimular a reparação
• Promover a neutralização de produtos tóxicos
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Utilização da MIC
• Antes do preparo do preparo químico cirúrgico (PQC)
• Depois do preparo do preparo químico cirúrgico (PQC)
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
A escolha da medicação a ser utilizada dependerá
• Do estado patológico da polpa (viva ou morta)
• Do tempo em que ela ficará no canal (curto ou longo)
• Da fase em que o tratamento endodôntico se encontra
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal – PV
Nas últimas décadas as associações a base de antiinflamatórios do grupo dos corticosteróides e
antibióticos ou antimicrobianos são utilizados para o controle da reação inflamatória em dentes
portadores de polpa viva que sofreram intervenções endodônticas:
Potência 1
Hidrocortisona – Otosporin®
Hidrocortisona – 10mg/ml (Corticosteroide)
Sulfato de Neomicina – 5mg/ml (Antibiótico)
Sulfato de Polimixina B – 10.000 UI/m (Antibiótico)
Potência 2
Prednisolona – Rifocort®
Rifocort® – 10g (Prednisolona 2% Corticosteróide +
Rifamicina 15mg Antibiótico)
Depo-Medrol® – 4ml (Corticosteróide)
Solução Fisiológica (0.9%) – 6m (Veículo)
Potência 10
Dexametasona – NDP – (FOUSP/SP)
Fosfato de Dexametasona – 0.32g (Corticosteróide)
Paramonoclorofenol – 2.0g (Antimicrobiano)
Polietilenoglicol 400 + Rinossoro em partes iguais –
qsp 100ml (Veículo)
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal – PM
Nas últimas décadas os antimicrobianos, antibióticos ou associações são utilizados para a desinfecção
de áreas do SCR não atingidas pelo PQC:
PRP – (FOUSP/SP)
Hidróxido de
Cálcio PA
Paramonoclorofenol
Clorexidina 2% Gel
Hipoclorito
de Sódio 1%
Iodofórmio
Paramonoclorofenol – 2.0g (Antimicrobiano)
Polietilenoglicol 400 + Rinossoro em partes
iguais – qsp 100ml (Veículo)
=
Associações de Antibiótico e Antimicrobiano
Hidróxido de Cálcio PA
+
Veículo Aquoso
Hidróxido de Cálcio PA
+
Veículo Viscoso
Hidróxido de Cálcio PA
+
Veículo Oleoso
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Polpa Viva
Antes ou Depois PQC
Polpa Morta
Antes PQC
Depois PQC
Antimicrobiano
Hidrocortisona – 10mg/ml (Corticosteroide)
Sulfato de Neomicina – 5mg/ml (Antibiótico)
Sulfato de Polimixina B – 10.000 UI/m (Antibiótico)
NaOCl 1%
Hidróxido de
Cálcio PA
+
Veículo Aquoso
LEMOS, E. M.
Medicação Intracanal
Radiopacidade da MIC com Hidróxido de Cálcio
Antes da MIC
Depois da MIC
Suspensão
Antes da MIC
Depois da MIC
Ca(OH)2
Irrigação e Aspiração após PQC
Aumento da Permeabilidade Dentinária
Secagem do Canal Radicular
Melhor absorção da MIC no SCR
Introdução da MIC
Técnica
LEMOS, E. M.
PERMEABILIDADE DENTINÁRIA
TÚBULO
DENTINÁRIO
MO
Magma
Dentinário
LEMOS, E. M.
Irrigação e Aspiração
+
5 ml
+
5 ml
5 ml
Permeabilidade Dentinária
•
Preencher o Canal com EDTA
•
Utilizar Lima Intermediária (entre inicial e final do PQC)
•
Agitar e aguardar por 5 min. (limpeza)
•
Antes da MIC ou Obturação
Quelante
LEMOS, E. M.
Secagem do
Canal
Antes da MIC
Aspiração com Cânulas:
• 1 Grossa
• 2 Média
• 3 Fina
Pinça Perry
Cone de papel calibrado no CT
1
2
3
LEMOS, E. M.
MIC Polpa Viva Antes ou
Após PQC
Calibrar a Cânula 2mm Aquém do CT
Preencher o Canal até Fluir na Câmara
Agitar a Suspensão
Antes do Uso
Gotejar 2 a 3 gotas
na Seringa
Após Introdução da MIC – Polpa Viva / Otosporin®
Gaze estéril
Remoção do Excesso de MIC na Câmara Pulpar
Bolinha de algodão estéril levemente umedecida
com PMCC na entrada do canal
Bolinha de algodão estéril levemente umedecida
com PMCC na entrada do canal
Selamento Provisório
Ajuste Oclusal
MIC
OzE /
CIV
Guta
Alg
O
T
O
S
P
O
R
I
N
Polpa Viva
•
PQC Completo
ou não
Otosporin®
Ajuste Oclusal
LEMOS, E. M.
MIC Polpa Morta Após PQC
Irrig/Asp e Secagem do Canal
MIC – Ca(OH)2 UltraCal®
•
•
•
•
acoplar a cânula compatível ao comprimento do CT
régua milimetrada estéril
limitadores / stops
calibrar a cânula 2mm aquém do CT
Calibrar 2mm aquém do CT
MIC Polpa Morta Após PQC
Calibrar 2mm aquém do CT
MIC – Ca(OH)2 UltraCal®
Preencher o canal até fluir na Câmara Pulpar
Preencher o Canal até Fluir na Câmara Pulpar
MIC – Ca(OH)2 UltraCal®
Técnica de Colocação da Medicação a base
de Hidróxido de Cálcio
Após Introdução da MIC – Polpa Morta / UltraCal®
Gaze estéril
Remoção do Excesso de MIC da Câmara Pulpar
Bolinha de algodão estéril levemente umedecida
com PMCC na entrada do canal
Bolinha de algodão estéril levemente umedecida
com PMCC na entrada do canal
Selamento Provisório
Ajuste Oclusal
Polpa
Morta
Polpa Morta
PQC Completo
MIC
OzE /
CIV
Polpa Morta
Guta
Alg
U
l
t
r
a
C
a
l
•
PQC Completo
UltraCal®
Hidróxido de Cálcio – Ca(OH)2
Ajuste Oclusal
LEMOS, E. M.
Remover o excesso da câmara pulpar
Antes do Selamento Provisório
Falha no Preenchimento Corretamente Preenchido
URGÊNCIA PV
Tempo Insuficiente
•
Pulpotomia
•
Pulpectomia CI
•
Pulpectomia CT
MIC
Pulpotomia
OzE /
CIV
Pulpectomia
CI / CT
Guta
Guta
Alg
Alg
Otosporin
MIC
OzE /
CIV
O
T
O
S
P
O
R
I
N
Polpa Viva
•
•
Pulpotomia
Pulpectomia
Otosporin®
Ajuste Oclusal
LEMOS, E. M.
URGÊNCIA PM
Tempo Insuficiente
•
Penetração
Desinfetante CT
MIC
Polpa
Morta
Polpa Morta
Penetração Desinfetante CT
MIC
OzE /
CIV
Polpa Morta
Guta
Alg
N
a
O
C
l
1%
•
Penetração Desinfetante CT
Solução de Milton®
Hipoclorito de Sódio 1%
Ajuste Oclusal
LEMOS, E. M.
Selamento Provisório
Dentes com Coroa Destruída
M
I
C
ALGODÃO
S
E
L
A
M
E
N
T
O
P
R
O
V
I
S
Ó
R
I
O
LEMOS, E. M.
MIC X Sessão Única
Polpa Viva
•
•
•
Polpa Morta
Indicação Protética
Inflamação Pulpar Fase Crônica
Otosporin 5’
•
•
Fase Crônica, sem Lesões Extensas ou Fístula
Retratamentos sem Lesões Extensas
• CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS
• HABILIDADE DO OPERADOR
• TEMPO DESPENDIDO
• ESGOTAMENTO DO PACIENTE
OBTURAÇÃO
LEMOS, E. M.
Resumo:
Medicação Intracanal
Indicação da MIC:
Polpa Viva:
• Antes ou Depois do PQC
Corticosteroide + Antibiótico
Polpa Morta:
• Antes do PQC
• Depois do PQC
Antimicrobiano
Otosporin®
NaOCl 1%
Ca(OH)2
(Suspensão)
(Solução de Milton
hipoclorito de sódio 1%)
(Pasta de Hidróxido de Cálcio
com veículo aquoso)
UltraCal®
LEMOS, E. M.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
CURSO DE ODONTOLOGIA
ENDODONTIA
MEDICAÇÃO INTRACANAL – MIC
Ministrador: Prof. Dr. Érico de Mello Lemos
[email protected]

Documentos relacionados