Maio.2013 - O Capuchinho
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Maio.2013 - O Capuchinho
Ano XIV - nº 135 - Maio.2013 >> Igreja Matriz >> Demonstrativo Financeiro - Abril 2013 RECEITAS Nossa Senhora das Mercês Dízimo paroquial ....................................................................... R$ Ofertas ....................................................................................... R$ Espórtulas/batizados/casamentos ........................................... R$ Total ........................................................................................... R$ Dizimistas cadastrados Dizimistas que contribuíram Novos Dizimistas Horários e atendimentos ENDEREÇO da Paróquia e Convento Av. Manoel Ribas, 966 80810-000 Curitiba-PR Tel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.) Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis) Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS DIMENSÃO RELIGIOSA EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL: De segunda a sexta-feira Sábado Das 8h às 12h e das 13h às 18h das 9h à 12h HORÁRIO DE MISSAS: MISSAS Segunda-feira: Terça, quarta e quinta-feira: Sexta-feira: Sábado: Domingo: HORÁRIO 6h30 6h30 e 19h 6h30, 15h e 19h 6h30, 17h e 19h 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h ENTREAJUDA Quinta-feira 9h, 15h e 20h NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS Sexta-feira Salários/encargos sociais, férias e Indenização ....................... R$ Côngruas .................................................................................... R$ Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................. R$ Café do Dízimo .......................................................................... R$ Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ Luz/água/telefone .................................................................... R$ Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Bancos ................................... R$ Projetores e Moveis .................................................................. R$ Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ Despesas com correios (dizimo) ............................................... R$ Serviços de contabilidade ......................................................... R$ Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ Manut. de Veículos/Combustíveis/ seguros ............................. R$ Material de limpeza .................................................................. R$ Material de expediente/xerox/Gráficas .................................. R$ Revistas/internet/ WEB/"O capuchinho" ................................. R$ Plano de saúde de func. / farmácia .......................................... R$ Vales transportes, alimentação e fretes ................................... R$ 18.973,49 5.424,00 3.034,00 3.000,00 1.432,00 2.398,73 8.795,39 4.418,00 387,50 758,50 96,00 321,60 2.143,00 701,00 1.121,15 2.979,30 1.412,50 2.754,00 Total....................................................................................... R$ 60.150,16 8h30 e 19h ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO Sexta-feira Benção com o Santíssimo das 9h às 19h às 18h30 BÊNÇÃOS De segunda a sexta-feira: Sábado: 72.147,00 12.838,00 3.435,00 88.420,00 1302 946 24 das 8h às 11h30 e das 14h às 17h50 das 10h às 12h e das 14h às 17h Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606 ANIVERSARIANTES Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de maio, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias. DIMENSÃO MISSIONÁRIA Taxa para Arquidiocese ref. 03/13 ............................................. Taxa para a Província freis Capuchinhos ................................... Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ........................ Repasse para o encontro do EJC ............................................... R$ R$ R$ R$ 8.164,65 5.811,25 3.785,00 5.000,00 Total....................................................................................... R$ 22.760,90 DIMENSÃO SOCIAL Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ............................. R$ 4.000,00 Total....................................................................................... R$ 4.000,00 TOTAL GERAL .......................................................................... R$ 86.911,06 >> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de abril/13, os donativos abaixo discriminados: DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: ABRIL/2013 >> Expediente do Boletim O CAPUCHINHO Pároco: Frei Pedro Cesário Palma Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e João Daniel Lovato Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona e Frei Hélio de Andrade Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859 Coordenação: Izilda de Figueiredo Capa: Mayra Armentano Silvério Diagramação e Arte: Aldemir D. Batista - 9983-3933 Impressão: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542 Tiragem: 5.000 exemplares 2 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês Peças de Roupas Pares de Calçados Diversos Total Alimentos Kg N. Sra. da Luz (Vila) 2.527 206 394 3.127 250 KG Almirante Tamandaré 2.214 192 361 2.767 270 KG Vila Verde 1.778 250 430 2.458 226 KG Destinatário Setor Mercês TOTAL 055 05 010 070 322 KG 6.574 653 1.195 8.422 1.068 KG À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma Pároco maio.2013 >> Mensagem do Pároco O mês de maio é rico em comemorações e celebrações. Dia 12 comemoramos o dia das mães. Que Deus abençoe você, mamãe! Você que, apesar dos trabalhos e canseiras, sorri feliz com os filhos ao peito, ao colo ou ao seu redor! Você que chora, dorida, a perda de um filho, ou quando algum dos seus filhos se desvia do caminho do bem! Você que é jovem ou idosa, doente ou saudável, rica ou pobre, lembrada pelos seus filhos ou esquecida por eles! Deus jamais se esquece de você! Deus abençoe você, mamãe que, não tendo dado à luz fisicamente, é mãe pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que não tiveram outra mãe! Deus abençoe você, mamãe, que partiu deste mundo e continua intercedendo pelos seus filhos lá do céu! Maio é também o mês consagrado a Maria de Nazaré, a Mãe das mães. Ela nos foi dada por Jesus para ser nossa mãe e nos indicar os caminhos do seu Filho! Como afirmou o próprio Jesus, ela sempre fez a vontade de Deus (Mc 3, 35). Que Maria ponha no coração de seu Filho todas as mães do mundo. Temos, também, no mês de maio, diversas festas litúrgicas. Começamos o mês festejando São José (01.05), modelo e patrono dos trabalhadores. Quarenta dias após a Páscoa temos a festa da Ascensão de Cristo (12.05). Cinqüenta dias pós-páscoa, celebramos Pentecostes (19.05), que encerra o Tempo Pascal. No primeiro domingo depois de Pentecostes, celebramos a Santíssima Trindade (26.05) e, na quinta-feira seguinte, Corpus Christi (30.05). Vivamos intensamente este mês, rico em comemorações e celebrações valiosíssimas para nossa espiritualidade. Paz e Bem! Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap. As rosas de Santa Rita de Cássia O Movimento Santa Rita de Cássia da Paróquia N. Sra. das Mercês convida todos a participarem da Festa Litúrgica de Santa Rita de Cássia - a Santa das Rosas para a Solene Celebração Litúrgica, em sua honra, no dia 22 de maio, quarta-feira, às 17h que será presidida por frei Moacir Antônio Nasato. A devoção a esta Santa é muito forte em nossa Paróquia. O movimento está festejando 39 anos e se reúne todas às quartas-feiras, em nossa Igreja Matriz, às 17h, para rezar a novena perpétua em louvor à Santa Rita. Estas pessoas devotas, rezam por suas intenções particulares, pelos doentes e por todos os que pedem e necessitam de graças especiais, principalmente às causas difíceis que Santa Rita é a benfeitora. Por ocasião da festa, o movimento tem a tradição de distribuir a todos que participam da celebração, uma rosa. Venha prestigiar este momento de devoção e receber sua rosa com a bênção de Santa Rita de Cássia! Movimento Santa Rita de Cássia da Paróquia Nossa Senhora das Mercês maio.2013 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 3 Santíssima Trindade, Deus três vezes Misericordioso... Se perguntarmos às pessoas quem é Deus e como entendem Deus, possivelmente vamos ter respostas indefinidas, incompletas ou incapazes de oferecer um conceito claro de Deus. As pessoas sentem dificuldade de explicar ou definir Deus em conceitos humanos, ou até mesmo dar-lhe um nome. Se existe dificuldade de enquadrar Deus numa definição, ou até mesmo num nome, dependendo da experiência que se faz de Deus, outros fatores podem contribuir para afastar-se ou aproximar-se de Deus. A indiferença, por exemplo, torna Deus distante e escondido, o medo pinta Deus como juiz severo e castigador dos erros humanos e também contribui para o distanciamento. Mas, para quem faz experiência profunda do amor de Deus, ele se mostra próximo e se manifesta pela paz e pelo amor, através da fraternidade. Quem assim se encontra com Deus, sente-se necessitado de louvá-lo e encontra mil motivos para exaltá-lo. Deus se revela no amor e é pelo amor que experimentamos Deus. Amor que se manifesta divinamente em diversos modos, mas de maneira especial na misericórdia ao se fazer companheiro de caminhada do povo, mesmo que esse tenha cabeça dura. Amor que se mostra em grau máximo na entrega do Filho e de sua Salvação, abrindo a possibilidade de ter em si a vida em plenitude encontrada somente em Deus. É contemplando a misericórdia amorosa de Deus que se compreende a fé como estilo de vida, vivenciada na confiança a Deus, porque quem nele crê não morrerá, mas terá a vida. O estilo de vida cristão, inspirando-se no amor misericordioso de Deus, ganha sua expressão mais evidente na comunidade e na convivência fraterna. Se Deus é amor e se a fé do cristão nasce da contemplação do amor misericordioso de Deus, então é natural sentir a presença de Deus na promoção da paz e da concórdia de uma comunidade. Toda existência cristã consciente, como estilo de vida fundamentado no Evangelho, encontra na comunidade Trinitária seu modo de acolher e conviver com o outro, isto é, viver e conviver comunitariamente. Numa palavra, significa viver como salvados e não como gente que vive para ser salva. Lá onde se age no amor, onde se favorece a concórdia e a comunhão entre as pessoas e se trabalha pela paz, sempre existirá o reflexo do Deus Uno e Trino porque será uma comunidade refletida pela pluralidade, mas fundamentada na unidade profunda do amor. Será uma comunidade refletida na Trindade Santa. O fundamento teológico das orações está no dogma da Santíssima Trindade, professando a distinção das Três Pessoas divinas e a sua unidade. Isto é visível na proclamação do Prefácio e na memória da ação reveladora do Filho e do Espírito Santo, enviados pelo Pai (oração do dia). A síntese encontra-se na aclamação ao Evangelho, cantando a Trindade Santa como o Deus eterno, aquele “que é que era e que vem”. Juntamente com a proclamação da fé na Trindade, a celebração assume a característica de grande ação de graças ao Pai pela sua misericórdia para conosco (antífona de entrada), pela acolhida da vida humana como oferenda eterna (sobre as oferendas), e pela filiação divina (antífona de comunhão) que nos permite viver em comunhão de amor com Deus (depois da comunhão). Nietzsche, filósofo, proclamou a morte de Deus, mas a religião continua atraindo milhões de pessoas no mundo inteiro, até hoje. Depois do Vaticano II, teólogos católicos e protestantes sugeriram um novo pensar teológico, menos sacro, para mostrar que Deus estava mais presente no mundo secular e não tão intensamente no sacro. É quando aparece a “teologia secular” de F. Gogarten, a “cidade secular” de H. Cox, só para lembrar dois mais conhecidos. Há alguns atrás, não consigo precisar a data, a revista britânica Time, numa matéria de capa, perguntava: “Where did God go?” – “Para onde foi Deus?”. A matéria falava de igrejas vazias, de catedrais que se tornavam cada vez mais museus de arquiteturas antigas, freqüentadas mais por turistas que por fiéis. Mostrava como a religião perdia sua força na Europa e Deus deixava de ser atração na vida das pessoas. A pergunta de capa da “Time”, contudo, não ficou sem resposta e os jornalistas apontavam outros lugares onde era possível encontrar Deus. Daqueles, cito três que fazem parte de nossa realidade sócio-religiosa. O primeiro lugar onde podemos encontrar Deus é na vida privada, na intimidade de uma fé subjetiva. O modelo desse fiel resume-se na frase: “a coisa mais importante é ter Deus no meu coração”. É o fenômeno da religião individual e individualizada, privatizada. Outro local, ligado ao primeiro, está nos movimentos de espiritualidade que não se preocupam com pregações teóricas para convencer futuros adeptos, mas falam de Deus para emocionar seus participantes com canções, com testemunhas de gente que venceu na vida. Outro local onde Deus se encontra é no meio da juventude. Neste caso, a revista “Time” citava a comunidade de Taizè, as Jornadas Mundiais da Juventude e outros encontros religiosos que reúnem milhares de jovens. O que pensar disso? Um teólogo canadense, Jean Marie Tillard, há cinco ou seis anos atrás, escreveu um livro com a pergunta “Seremos nós, os últimos cristãos?” No decorrer do texto ele afirma que a nossa geração, de fato, poderá ser a última geração que testemunhará uma certa modalidade de ser cristão. Lança a possibilidade de haver novas formas de ser cristão no mundo, novos estilos de vida para viver o Evangelho. É uma proposta, digamos assim, que nos remete à Conferência de Aparecida com o forte impulso para que o cristianismo seja vivenciado no discipulado de Cristo e na mentalidade do Evangelho, como discípulos do Evangelho. Esta modalidade, que não é contemplada na matéria da Revista Time, mas será, com certeza, num futuro não muito distante, um dos locais privilegiados onde encontrar-se com o Deus de Jesus Cristo. Para nós cristãos católicos, a verdadeira celebração é aquela marcada pelo louvor e pela adoração dirigida à Trindade Santa e exaltada, de quem reconhece na Trindade Santa a fonte do amor misericordioso, da salvação e da fraternidade. Diácono Jorge A. F. de Andrade A visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel Lc 1,39-40 – “Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel” Vamos colocar nossa imaginação neste caminho percorrido por Maria a pé, desde Nazaré até os montes onde habitavam Zacarias e Isabel. À distância entre Nazaré e Ain Karin (Hebron) é de aproximadamente 150 km. É uma viagem de mais de 80 quilômetros em linha reta. Mas não era possível uma viagem em linha reta, não só devido ao acidentado do terreno, como pela necessidade de atravessar a Samaria. Geralmente os samaritanos atacavam os que passavam pelo seu território, principalmente quem fosse para Jerusalém. É uma jovem, mas não tem medo, porque Deus está com Ela, dentro d’Ela. De certo modo, podemos dizer que a sua viagem foi a primeira “procissão eucarística” da História. Nossa Senhora foi visitar Santa Isabel, não porque pudesse haver qualquer resquício de dúvida, sobre o que tinha dito o Anjo, ou então que este a tivesse enganado. Jamais isto teria 4 acontecido. Ela foi visitar a prima porque recebeu uma inspiração de fazê-lo, foi tocada por uma graça, recebendo assim, um impulso em seu interior e obedecendo a este prontamente. Ela põe-se a caminho, porque lhe veio ao espírito uma preocupação: “Minha prima está para dar a luz, não contou nada a ninguém, não haverá quem a ajude, ela não tem filhos, está sozinha, eu preciso ajudá-la”. Maria não pensou em si; dirigiu-se ao lugar em que estava Isabel, que era distante de três a quatro dias de caminhada. Certamente acompanhou alguma caravana que por lá passava, pois, viajar sozinho naquela época, era um risco enorme. Entretanto, pôs-se em direção para onde? O Evangelho diz: “foi com pressa às montanhas...” Ela não fez um plano de viagem..., “bem quando eu me sentir um pouco melhor”..., “quem sabe, num dia mais propício”... Não, “foi com pressa...”. Quando se trata de fazer o bem, é assim que se age. Quando alguém está com alguma necessidade, Ela atende às pressas; e foi por isso que se pôs a caminhar imediatamente. Maria vive dentro da contemplação de Deus, que se Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês exemplo de quanto nós devemos ser sensíveis, o quanto devemos ser flexíveis, o quanto devemos estar prontos para atender as inspirações que Deus põe em nossas almas. Quantas e quantas vezes nós ao longo de nossa vida temos essas ou aquelas inspirações, temos esses ou aqueles toques interiores da graça, sentimos em nossa alma que devemos empreender um caminho ou então abandonar algo que nos prejudica, que nos leva a ofender a Deus. Quantas vezes sentimos a voz de consciência, ou a própria voz de Deus nos convidando a empreender um caminho... encontra no mais intimo de seu coração. Nosso Senhor Jesus Cristo estava sendo formado enquanto homem em seu claustro virginal. Por isso, quanta razão tinha para ficar em casa contemplando este Deus que estava sendo gerado em seu interior. Entretanto, recebida a notícia, não titubeou, põe-se a caminho. Maria nos convida a empreender um caminho.... nos dá o SANTA ISABEL Lc 1,41-42 – Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto: “Você é a mais abençoada de todas as mulher, e a criança que você vai ter é abençoada também!” Encontramos a história de Isabel e Zacarias narrada no magnífico evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher per- tencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada Família de Nazaré. Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril e com idade avançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e disse-lhe que sua mulher, Isabel, teria um filho que teria o nome de João, que significa “agraciado por Deus”. O menino seria repleto do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias. maio.2013 Frei Moacir Antonio Nasato OFMCap Ascensão do Senhor Jesus transpõe os Céus e assenta-se com o Pai A palavra Páscoa possui origem hebraica e significa passagem. Já os judeus celebravam a Pessach, relembrando sempre da passagem dos Hebreus pelo Mar Vermelho, conduzidos por Moisés, saindo da terra da escravidão – o Egito – para a terra da liberdade. E para nós cristãos, a Páscoa é a centralidade de nossa fé, pois acreditamos que o Cristo que foi morto na cruz não terminou como outro mortal, mas Deus o ressuscitou dos mortos. Por isso, todo nosso calendário litúrgico converge e emana da Páscoa. A cada domingo, podemos dizer que celebramos a nossa “Páscoa semanal”. Os tempos litúrgicos, como o Advento, o Natal ou a Quaresma, bem como as festas dedicadas à Virgem Maria e aos santos todos, também só possuem sentido porque existe a Páscoa. Ora, durante séculos de Cristianismo, muitas pessoas derramaram seu sangue por causa do Evangelho e do Reino de Deus. Outras formaram estilos de vida para seguir a Jesus com maior disponibilidade. Houve também as que estudaram a fundo o Mistério do Deus feito homem, entre outras tantas ações. Mas isso também só teve sentido, porque acreditaram que Jesus vive e está no meio de nós. E ainda hoje, percebemos que existem pessoas tão comprometidas com a causa do Reino de Deus que doam suas vidas inteiras em favor daqueles que mais precisam. Isso é a prova de que Jesus ressuscitou e de que sua mensagem permanece frutificando em nosso meio. Cremos que as ações e as festas da Igreja dependem da Páscoa. Logo, não é diferente com a Solenidade da Ascensão do Senhor que ainda está dentro do próprio Tempo Pascal. Essa Solenidade é comemorada 40 dias depois do domingo de Páscoa (antes era celebrada na quinta-feira da 6º semana da Páscoa, mas no Brasil, por particularidades culturais, foi transferida para o domingo seguinte, ou seja, o 7º domingo da ressurreição). Após a saída do Egito, o povo de Deus vagou pelo deserto, conduzidos por Moisés, durante 40 anos. Jesus, após sua ressurreição, apareceu já glorificado, aos discípulos por 40 dias. Para nossa fé, não importa se foram de fato 40 anos de peregrinação no deserto ou se Jesus permaneceu 40 dias com os discípulos. O que importa é a simbo- a realização do Eterno e Sumo Sacerdote: pela sua coerência até o final, Jesus se revelou vítima, altar e sacerdote, abrindo-nos o caminho ao Pai. Esse caminho não se faz mais com sacrifícios de animais (como os judeus faziam), mas se faz com a misericórdia pelo pobre e pelo marginalizado. E qual a mensagem que fica para nós nesta Solenidade? Acredito que a melhor mensagem é a do anjo, no relato dos Atos dos Apóstolos escrito por São Lucas. Os discípulos, após a subida do Senhor, ficam maravilhados olhando para o céu. O anjo, entretanto, intervém: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo que vistes partir para o céu.” (At 1,11) Essa festa convida a nós cristãos a não ficarmos de braços cruzados, simplesmente esperando o retorno do Senhor. Sim! Ele voltará! Mas é preciso construir seu Reino de Justiça e de Amor entre nós! Não podemos ficar somente voltados para os nossos interesses em uma religião não intimista e isolada. Ou como diria o refrão de um hino das antigas Campanhas da Fraternidade, composto pelo Pe. Zezinho: “Erguer as mãos com alegria, mas repartir também o pão de cada dia!” logia que o número 40 nos traz: preparação para um grande evento – para os Hebreus, a entrada na Terra Prometida, já para Jesus a entrada definitiva no Céu. Uma mulher, por exemplo, geralmente possui uma gestação de 40 semanas. Isto é: gesta uma nova vida dentro de si e prepara-se para gozar as alegrias após tantas complicações. No templo dos judeus havia um lugar considerado sagradíssimo, denominado Santo dos Santos. Acreditava-se que era nesse lugar que Deus se manifestava quando descia à Terra. O próprio Sumo Sacerdote – o mais importante líder religioso do judaísmo na época – só entrava nesse recinto uma vez por ano e era por ocasião da festa da Expiação – Yon Kipur. O ato de Jesus penetrar os Céus, como nos relata o Evangelho de Marcos e de Lucas, bem como outros escritos e reflexões dos primeiros cristãos, é Eduardo Soczek Professor, Aspirante Franciscano-Capuchinho O que é Pentecostes? Pentecostes, do grego, "pentekosté", é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se a vinda do Espírito Santo na Igreja. Antigamente, para os judeus, Pentecostes era uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "a festa das sete semanas" por ser celebrada sete semanas depois da Páscoa, no qüinquagésimo dia. No primeiro Pentecostes depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo: todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus. Pentecotes é a festa do Espírito Santo. Jesus já havia predito: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo". (Jo 15, 25-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. maio.2013 Portanto Cristo não pertence ao passado, mas é o Ressuscitado; o Evangelho não é letra morta, mas potência de vida; a Igreja não é uma organização, mas comunhão no amor trinitário. Com a vinda do Espírito Santo todos compreendiam a mesma mensagem embora fossem de línguas diferentes. Hoje em dia, a linguagem que todos compreendem é a linguagem da CARIDADE. Praticando a CARIDADE todos compreenderão que somos discípulos e discípulas de Jesus Cristo. A FÉ, A ORAÇÃO E A CARIDADE FORMAM O TRIPÉ: DISTINTIVO DO CRISTÃO! Frei Hélio de Andrade OFMCap Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 5 >> Nossos Freis Frei Benedito, exemplo de perseverança Eu nasci no município de Astorga, Paraná, em 1953. Meus pais, Joaquim e Ana vieram de Silvianópolis, Minas Gerais, a fim de trabalhar na plantação de café no norte do Paraná. Somos 13 irmãos dos quais, 07 homens e 06 mulheres. Eu sou o oitavo filho. Minha família é católica, de uma religiosidade muito forte, sempre levando a sério os compromissos com a Igreja. Assim, 15 dia após o nascimento fui batizado por um frei capuchinho chamado Ambrósio Canato, italiano, missionário no Paraná e Santa Catarina por muitos anos. Eu tinha um ano de vida quando meus pais se mudaram para Terra Rica, onde comprou suas próprias terras para o plantio de café. Ali fui preparado pela minha irmã, Francisca, recebi a primeira comunhão. Nesta época, sem conhecer quase nada da vida, eu admirava muito o padre que celebrava missas, quase sempre em nossa casa, pois não havia outro lugar apropriado para isso. Além do padre, eu admirava muito um menino que vinha junto para ajudar o padre, e sabia responder a missa em latim. Vendo a necessidade de aumentar as terras, pois a família continuava aumentando, meus pais se mudaram para o município de Janiópolis na época Pinhalzinho onde comecei meus estudos e minha participação na igreja, hoje Paróquia Nossa Senhora Aparecida, cujo primeiro pároco foi o Frei Eugênio Nichele tenho a alegria de conviver com ele agora, já no final de sua vida aqui no Convento das Mercês. Minha vocação brotou mesmo, quando numa missa Frei Eugênio falava sobre a necessidade que a Igreja tinha de novas vocações. Ao chegar em casa, após a missa minha mãe comentou com meu pai sobre a fala do Frei e disse que se um de seus filhos quisesse ela deixaria que fosse para o Seminário. Eu estava por perto e escutei a conversa e imediatamente me prontifiquei. Então, em 1967, com 13 anos de idade, entrei para o Seminário de Siqueira Campos, onde cursei o quarto ano primário. Demorei pouco tempo e já me acostumei com a vida seminarística. Em 1968 o Seminário foi transferido para Uraí, Norte do Paraná, e nós seminaristas fizemos o quinto ano primário. Ficamos um ano em Uraí e em 1969 fomos para Engenheiro Gutierrez, Município de Irati, no grande seminário Santa Maria. Pasmem, éramos 150 seminaristas, houve ano que havia 180 seminaristas. No Seminário Santa Maria morei 6 anos, quando então terminei o segundo grau. Durante todo esse tempo íamos recebendo formação humana, cristã e religiosa. Era hora de fazer uma experiência mais profunda, no ano que se chama de Noviciado. Entre uma crise e outra decidi fazer essa experiência, recebendo então o hábito capuchinho e fazendo os primeiros votos no final do ano de 1975. Neste ano fomos acompanhados e orientados pelo Frei João Daniel Lovato, que era o mestre dos noviços. Após essa experiência e feito os primeiros votos iniciei os estudos de Filosofia e Teologia. Em 1978 interrompi os estudos para mais uma experiência no Seminário Santa Maria, como assistente 6 A vida seminarística era muito divertida, mas também muito difícil. Deus sabe o quanto custou perseverar até o momento presente. Agora devo falar um pouco dos lugares por onde andei até o momento depois da ordenação sacerdotal. Os três primeiros anos morei em Ponta Grossa, na Paróquia São Cristóvão. Essa foi meu primeiro amor. Estava tão bom trabalhar com aquele povo, quando fui transferido para o Seminário Santa Maria como diretor espiritual do mesmo. Fiquei apenas um ano e fui designado a trabalhar com a equipe missionária. Foram dois anos de missão no Paraná e Santa Catarina. De novo devo dizer que estava muito bom ali, mas o Provincial, Fr. João Daniel Lovato me enviou para Roma. Fui estudar Franciscanismo, onde acabei fazendo o mestrado em espiritualidade franciscana. Depois de dois anos em Roma, retornei à Província e fui indicado como formador na casa de Noviciado. Após cinco anos como mestre de noviços o Provincial, Frei Atilio Galvan me mandou para Londrina, para estudar psicologia e ao mesmo tempo ser mestre dos freis pósnoviços. Terminado o curso de psicologia fui transferido para Ponta Grossa, como formador dos aspirantes no Convento Bom Jesus. Depois de cinco anos mudei para a Paróquia Imaculada Conceição onde fiquei apenas um ano. De lá vim morar aqui em Curitiba, na Paróquia Nossa Senhora da Mercês onde atuo até hoje. Gostaria de dizer um muito obrigado a Deus que é a minha maior força, meu amparo, minha proteção, e que sem mérito nenhum de minha parte me deu tantas coisas boas até o momento presente. Agradeço tudo que aconteceu de bom nestes 60 anos de vida, 42 anos de vida consagrada, e 32 anos de vida sacerdotal. Agradeço aos freis da Província Capuchinha, especialmente os que comigo hoje convivem no dia a dia. Agradeço ao povo da Paróquia que tem me compreendido e me dado bons testemunhos de fé e perseverança. Obrigado a todos. Paz e Bem dos seminaristas. Neste ano pude amadurecer mais minha decisão de continuar me preparando para os votos perpétuos e também a ordenação sacerdotal. Em 1979 retomei os estudos de Filosofia e Teologia ao mesmo tempo fazendo estágio pastoral nas nossas paróquias durante os meses de férias. Era hora de tomar a decisão definitiva. Em 1980, no dia 4 de Outubro, nas mãos de Frei José Carlos Corrêa Pedroso, professei solenemente na Ordem Dos Frades Menores Capuchinhos. A ordenação sacerdotal veio um ano Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês depois, aos 02 de agosto de 1981, sendo bispo ordenante, Dom Geraldo M. Pelanda. Foi uma grande solenidade, além do sentido e significado de uma liturgia e rito de ordenação, éramos 07 freis sendo ordenados na mesma igreja e na mesma hora. Minha primeira missa solene foi na cidade de Mundo Novo, MS, onde moravam meus pais na época. Você que está lendo o que escrevi deve estar pensando que tudo foi muito bonito, parece que não houve dificuldades, não apareceram obstáculos, etc. Não é assim. Frei Benedito Félix da Rocha Vigário Paroquial [email protected] maio.2013 Maria e os dons do Espírito Santo Estamos no mês dedicado a Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. E, também, nos preparando para a Festa de Pentecostes, que este ano será comemorado no dia 19. Maria, a "Bendita entre todas as mulheres", foi a primeira pessoa a receber a manifestação do Espírito Santo em plenitude, quando abrigou em seu ventre, o Filho do Altíssimo. Depois Ela e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo, receberam a efusão do Espírito Santo. Assim Maria, que já O possuía, teve os dons estimulados para, junto com os Apóstolos, formar a Igreja. Esse acontecimento foi um derramamento do Espírito Santo que vem sobre nós, sobre a Igreja e a sustenta. O fogo do Espírito Santo incendiou o coração dos Apóstolos fazendo com que eles passassem por uma transformação. Ao sair do Cenáculo, Pedro não era a mesma pessoa que entrou. Assim como João não era mais o mesmo. Eles sentiram aquela força que veio do alto para capacitá-los, para realmente fazer com que eles fossem para o mundo e formassem a Igreja. Por isso, ao celebrarmos esta Festa, devemos realmente viver um novo Pentecostes. Cada vez mais, nós católicos batizados, que participamos da Igreja em diversas funções, como leitores, cantores, entre outros, não podemos ser meros "papa-hóstias". Não sejamos meros cristãos que participam da Igreja, que vêm e voltam da mesma maneira. Se não deixarmos o fogo do Espírito queimar a alma, não cedemos a Deus e Ele não consegue trabalhar em nós. Precisamos ser discípulos de Jesus, ser Luz. E onde buscar essa Luz? No Espírito Santo, da mesma forma que a Igreja nascente surgiu em Pentecostes. Nós precisamos passar por essa transformação em nossas vidas, caso contrário a Palavra de Deus não ecoa. A semente não brota, não produz. Nossas comunidades não afloram. Nossas pastorais não progridem. Nossa vida espiritual não decola para Deus. Sem dúvida todos já ouviram a expressão: "Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos". Ele nos capacita concretamente com os dons do Espírito Santo. Mas quais são eles? E como deixá-los agirem na nossa vida? O primeiro é o dom do Temor de Deus e através dele, o Espírito nos arranca o orgulho e nos ajuda a plantar a humildade, nos fazendo reconhecer o poder, a majestade e a soberania de Deus. Ele é o Criador, nós suas criaturas. Maria é o modelo de quem acolheu plenamente esse dom. Sua vida foi uma resposta ao chamado do Senhor. Docilmente, ela se fez Sua serva deixando que o Todo Poderoso realizasse nela o mistério da encarnação do Verbo Divino. Outro dom é o da Piedade, que combate em nós o egoísmo que é o segundo obstáculo para a união com Deus. Não podemos ter um coração frio e indiferente, mas terno e devotado no caminho com Deus e com os irmãos. Esse dom produz frutos importantes: faz brotar em nós a consciência da filiação divina. Maria também foi movida por esse dom. Sua vida e suas atitudes sempre foram de amor filial para com Deus. Esse dom também a fez respeitar as Sagradas Escrituras e guardar tudo em seu coração. Já o dom da Ciência traz a verdade como grande virtude. Ele tira o "falso brilho", ou seja, do apego a coisas, de fascinação. Às vezes ficamos fascinados por coisas, pela tecnologia, por carros, pela casa, pelos bens, pela paixão. Esse dom nos mostra que nem tudo que brilha é ouro e acima de tudo, nos mostra o que é brilho falso e o que é verdadeiro na fé. Maria teve a fé aperfeiçoada por esse dom. O Canto do Magnificat que ela eleva a Deus mostra a sua compreensão às coisas criadas em relação a Ele, o Criador. No dom da Fortaleza, o Espírito Santo vem modificar-nos e corrigir nossos ímpetos, ao mesmo tempo em que nos faz resistentes para que consigamos sofrer corajosamente, superando qualquer obstáculo à realização da vontade divina. Maria teve em plenitude o dom da Fortaleza e o provou aos pés da cruz, quando resistiu à dor e ao sofrimento de ver seu Filho, inocente, ser morto. Ela não fraquejou, manteve-se firme e soube esperar a madrugada da Ressurreição. Há também o dom do Conselho e é justamente o que oferece o caminho. Quantas vezes gastamos nossas forças para o mal? Por vezes somos capazes de articular, de usar as pessoas para destruir. Usar a força, a inteligência e a sabedoria para o mal. Por isso, a virtude aflorada por esse dom é a prudência. Maria é chamada de Mãe do Bom Conselho por ser plena desse dom. Ela foi à mulher da prudência, sempre voltada para Deus e não hesitou em oferecer-se totalmente como a serva do Senhor. O dom do Entendimento também nos diz respeito e nos faz penetrar nas verdades reveladas. Faz-nos compreender quão sábios e misericordiosos são os desígnios de Deus. Maria, pelo dom da Inteligência, compreendeu a sua maternidade como um desígnio divino e mergulhou nas coisas da fé como nenhuma outra criatura humana. Enfim, o dom da Sabedoria, que não se aprende nos livros, mas é derramado pelo Espírito de Deus, que completa a inteligência. Está ligado à ação e isto quer dizer que devemos buscar e desejar a sabedoria. É o dom que aperfeiçoa a caridade e nos une ao soberano bem. Maria é a sede da sabedoria. Esse dom a fez compreender e aceitar o plano de Deus em sua vida. Por meio dele, ela soube distinguir, quase que por instinto, as coisas divinas das coisas humanas. O dom da Sabedoria a inflamou do mais puro amor a Deus e ao próximo. Por isso, temos Maria como exemplo. Preparemo-nos e deixemo-nos que o fogo do Espírito nos vivifique e aqueça a nossa alma. Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – obra que objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos por milhares de emissoras do país e exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Evangelizar realiza 24 Horas em Oração no dia 29 de junho Há sete anos, milhares fiéis de Curitiba e participantes vindos em caravanas de várias regiões do país e da América Latina chegam ao Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR), para participar das 24 Horas em Oração na Presença do Senhor. São celebrações de missas, ter- maio.2013 ço, adoração, pregações, momentos de louvor e muitas intenções. Este ano, a programação tem início às 19h do dia 29 de junho (sábado) e segue ininterruptamente até o final da tarde de domingo, dia 30. O evento, aberto ao público, é realizado pelo Padre Reginaldo Man- zotti, como encerramento da Campanha do Sagrado Coração de Jesus, e este ano espera reunir mais de 5 mil pessoas. O Santuário Nossa Senhora de Guadalupe fica na Praça Senador Correia, 128, no centro de Curitiba. Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 7 8º EJC - O ENCONTRÃO Nos dias 20 e 21 de abril aconteceu, na Casa de Retiros Mãe do Divino Amor - Seminário Maior Palotino, no bairro Cajuru, o 8º Encontro de Jovens com Cristo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, O ano de 2013 é especial para os jovens, e por isso, escolhemos como tema do 8º EJC o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: "Eis-me aqui, envia-me". Aproximadamente 80 pessoas do grupo de jovens (EJC) e casais (ECC) se empenharam para proporcionar a 50 jovens de todas as idades, um encontro com Cristo. A experiência foi, como nos anos anteriores, especial! Nosso trabalho foi acompanhado de perto pelo diretor espiritual do EJC, nosso querido Frei Pedro, que participou de alguns momentos do encontro, em especial da Missa de Encerramento, celebrada em ação de graças pelos dois dias maravilhosos que vivemos. A celebração do nosso trabalho foi durante esses dois dias, mas os preparativos começaram um mês antes, quando marcamos oficialmente a data do encontro. Nas semanas seguintes, vivemos uma verdadeira maratona de divulgação nas Missas, distribuição de panfletos, reuniões com as equipes, ensaios, compras...etc. Um mês é um tempo curto para preparar um encontro como este, 8 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês principalmente, pra inscrever a quantidade de jovens que desejávamos. Por diversas vezes nos sentimos correndo contra o tempo, sentimos medo, tivemos dúvidas, mas como disse a Luciana do ECC (Conselheira do EJC), a partir do momento que a data foi marcada, Jesus Cristo já confirmou Sua presença no encontro, e pra que ele acontecesse, bastava que nós nos deixássemos guiar pela luz do Espírito Santo e permitíssemos que Ele fizesse morada em nós. Com muito amor e dedicação, buscamos colocar em prática um dos objetivos da Campanha da Fraternidade - "jovem evangelizando jovem", e, independente do trabalho que realizávamos durante o encontro, nosso desejo era mostrar a face e o amor de Deus nos momentos de louvor, descontração, palestras e orações, tudo preparado com muito amor e vivido também com bastante intensidade, não só pelos encontristas, mas também pelos "encontreiros" (equipes de trabalho). Temos certeza que a Graça de Deus foi derramada sobre aquele lugar, e o resultado não podia ser melhor: nossas expectativas foram superadas, nossa fé renovada e nossa família ficou ainda maior! No nosso primeiro pós-encontro, reunimos mais de 60 jovens! Mais uma vez, tivemos certeza que o próprio Jesus estava conosco. Esta- mos reabastecidos e inundados com a luz do Espírito Santo, e, na certeza de que somos Jovens de Deus, seguimos nossa caminhada neste "Ano da Juventude", que nos proporcionará ainda muitas coisas maravilhosas, que transformarão a nossa vida pra sempre. Aos que fizeram o 8º EJC, obrigada por nos permitir entrar um pouco no coração de vocês durante os dois dias do encontro! É com amor que os acolhemos! Aos nossos queridos "tios" do ECC, valeu pelo carinho, apoio, força e trabalho incansável que foram fundamentais pra que o 8º EJC se tornasse realidade! A você que ainda não fez o encontrão, não espere o próximo ano, venha fazer parte do grupo desde já! Nos reunimos aos sábados no Salão Paroquial, às 17h, e preparamos a Missa todos os domingos, às 12h. Venha compartilhar conosco os preparativos para o Tapete de Corpus Christi, a Missa Sertaneja, a Semana Missionária e, claro, a Jornada Mundial da Juventude! Gisele Morais Entre em contato conosco! ejc.mercê[email protected] facebook.com/ejcmerces Coordenadoras: Gisele Morais e Roberta Nadai maio.2013 Festa de Corpus Christi "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele" (Jo 6,56). Corpus Christi (expressão provinda do latim que significa Corpo de Cristo) é um evento religioso baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de preceito, isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia. Ao falar da presença de Cristo neste Sacramento, o Concílio de Trento usou três advérbios. Jesus está presente na Eucaristia "verdadeiramente, realmente e substancialmente" (Denzinger n° 1651). Esses três advérbios são as chaves que abrem as portas do ensinamento católico. Esta solenidade de Corpus Christi, em que a Igreja não apenas celebra a Eucaristia, mas também a leva de forma solene em procissão, mostrando publicamente que o Sacrifício de Cristo é para a salvação do mundo inteiro. "A Igreja vive da Eucaristia" (cf. carta encíclica Ecclesia de Eucharistia de João Paulo II) e sabe que esta verdade não exprime apenas uma experiência quotidiana de fé, mas encerra de modo sintético o núcleo do mistério que ela mesma é, assim sendo, através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar, Ele nos comunica seu amor e se entrega por nós. Esta celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. A procissão com a hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi no período barroco, contudo, que ela se tornou um grande acontecimento com cortejo de ação de graças. A tradição de fazer o tapete nas ruas para passar o Santíssimo vem dos imigrantes açorianos Portugal. Devido à imigração açoriana ao Brasil esta festa adquiriu contornos do barroco português. Celebrado desde a época colonial ao longo dos anos foi crescendo no quesito de diversificação de cores e criatividade nos enfeites e desenhos que são feitos nas ruas. No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961 e o primeiro lugar que se usou enfeitar as ruas foi em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Jesus se oferece como pão vivo descido do céu, capaz de transformar-nos interiormente e dar-nos uma vida sem limites. Para "comer deste pão" e estar em comunhão com Ele eu devo integrar-me em seu corpo, isto é, na Igreja. Porque é somente através dela, quando celebra a eucaristia, que eu posso alimentar-me deste pão vivo que nos da vida eterna. O mistério eucarístico é "fonte e ápice de toda a vida cristã" (LG 11). Não há ação cristã transformadora que nele não esteja alicerçada, alimento que nos torna um com Cristo, irmãos e irmãs entre nós. A comunhão com o Ressuscitado edifica a Igreja como comunidade de fé, esperança e caridade. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em sua memória, até a sua volta gloriosa, o que Ele fez na véspera de sua paixão. Ao se tornarem misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação presente no mundo. Encerro, lembrando as palavras sábias que nosso Catecismo da Igreja Católica em seu número 1340, nos ensina que "ao celebrar a última Ceia com seus apóstolos durante a refeição pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus a seu Pai pela sua Morte e sua Ressurreição, a Páscoa nova, é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia que realiza a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na glória do Reino". Frei Luiz Roberto Portella O Dia das Mães As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia das Mães eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos. À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a "Igreja Mãe", a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo das Mães. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja. maio.2013 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 9 FONTES DA FÉ Neste Ano da Fé “deverá intensificarse a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os que crêem em Cristo a se tornarem mais conscientes e a revigorarem sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está vivendo” (Porta da Fé, n. 8). É com esse intuito que passo expor neste respeitável Informativo Paroquial, breve estudo sobre as Fontes da Fé, pois apreciamos saber que a nossa fé cristã está fundamentada em fontes seguras e consistentes. Tenhamos presente que “crer é reconhecer a Verdade de Deus em Jesus Cristo, deixando-se plasmar inteiramente por essa verdade”. Com essa afirmação entendemos que a fé é dinâmica, nos revitaliza e se torna uma necessidade inadiável no dia a dia de nossa existência. Nossa fé tem sua origem na Revelação divina contida na Sagrada Escritura e na Tradição sob a orientação do Magistério da Igreja, que são as fontes de nossa fé, inseparáveis para caminhada cristã, pois “um não tem consistência sem os outros, e que juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação” (DV 10,3). A SAGRADA ESCRITURA Entendemos por Sagrada Escritura, os 46 livros do Antigo Testamento e os 27 que compõe o Novo Testamento, compreendidos como sagrados e inspirados. Eles contêm a Palavra revelada de Deus que alimenta nossa fé, é conforto e alimento espiritual indispensável para nossa vida cristã. A Escritura é o Livro da Fé, o Santo Livro. É a âncora que dá consistência para que a Tradição se mantenha fiel ao projeto de Deus em Jesus Cristo. Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus (cf DV 24). E “a Igreja leva em sua Tradição a memória viva da Palavra de Deus, e é o Espírito Santo que lhe dá a interpretação espiritual da Escritura” (CIC 113). A Sagrada Escritura e a tradição, são realidades integradas e complementares. A tradição indicou os textos sagrados que compõe a Bíblia e ainda hoje define os critérios para sua leitura e compreensão. (O Catecismo da Igreja Católica trata amplamente sobre Bíblia,Tradição e Magistério, do número 74 a 141. Quem desejar aprofundar mais esses assuntos, consulte-o). A TRADIÇÃO A Tradição significa transmissão da Verdade revelada, que provem primeiramente do anúncio dos portadores originais da Revelação cristã, Jesus e os apóstolos, continuada no decorrer dos tempos, na Igreja, por ação do Espírito Santo, perpetuada até nossos dias. A História da Salvação, se prolonga na Tradição, que é a presença viva da Palavra de Deus na prática da fé da Igreja que se desdobra ao longo dos tempos, em virtude da prática dos fiéis na grande comunidade, a Igreja. É necessário distinguir entre Tradição e tradicionalismo. A Tradição é a fé autêntica que recebemos dos que nos precederam. Ela nos ajuda a preservar, através dos tempos, que mudam, a fidelidade a Jesus Nosso Mestre e Senhor, à sua pessoa e à sua doutrina. Já o tradicionalismo é o apego conservador a certos princípios, ritos e costumes em oposição a novas tendências surgidas na Igreja ou na sociedade. O MAGISTÉRIO Por Magistério da Igreja entendemos o ensinamento que o Colégio dos Bispos, em comunhão com o Papa, ensina. Segundo a Dei Verbum, documento do Vaticano II que trata da Divina Revelação, o Papa, sucessor de S. Pedro, em nome de Jesus Cristo tem autoridade de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita na Sagrada Escritura ou transmitida pela Tradição (cf DV, n. 10). Além disso, o Magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, nos orienta, de modo seguro, na vivência de nossa fé, na alegre esperança e na caridade. A fé é uma conduta ou ato pessoal e também comunitário ou eclesial, não somente por ser partilhada entre irmãos e irmãs (cf A Porta da Fé, n.10), mas por ser dom do Espírito Santo, concedido a todos os que a professam e dom testemunho do Senhor Jesus. O Magistério da Igreja, conforme sua atuação pode ser chamado de ordinário ou extraordinário. É ordinário quando é expressão do ensinamento cotidiano do Papa e dos Bispos unidos a ele, sucessor do apóstolo Pedro, Cabeça do Colégio Apostólico e é extraordinário quando é expressão de uma definição solene pronunciada pelo Papa ou pelos Bispos, reunidos em Concílios Ecumênicos. A Igreja, por meio do seu Magistério, prega a verdade que não é sua, mas lhe é confiada por Jesus Cristo desde sempre. Este ensinamento requer obediência e acolhida fiel, tanto dos que ensinam como dos que recebem o ensinamento, pois a verdade é sustentada pela presença e ação do Espírito Santo. Amiga e amigo leitor! Ouvimos muitas vezes afirmações levianas sobre nossa Igreja e há pessoas que a abandonam por falta de uma fé esclarecida e sólida. Não conhecem ou não querem conhecer sua origem e sua história milenar, o conteúdo de sua fé, marcada pela vida de homens e de mulheres, santos e heróis da fé, testemunhas fiéis incontestáveis do Evangelho de Cristo, que podem ser vistos também como grandes benfeitores da humanidade por tanto bem que realizaram. Na verdade ninguém cria por si o conteúdo da fé católica e nós, como membros dessa Igreja, nossa mãe, acolhemos com alegria e gratidão, o que ela ensina, como um dom precioso, uma herança recebida dos apóstolos, por intermédio da Igreja. Valorizemos muito, portanto, as fontes seguras de nossa fé: a Sagrada Escritura, a Tradição, no sentido explicado a cima e o que a Igreja ensina no seu Magistério. Que neste Ano da Fé, nos empenhemos a conhecer mais, aprofundar e vivenciar com alegria nossa fé. Que a Solenidade de Pentecostes que se aproxima, nos renove e fortaleça na vivência cristã e renove nossa Igreja e a “face da terra”. Que nossa humanidade seja mais cristã, mais justa, mais fraterna, mas ecumênica e cresça mais na “Civilização do amor”. Frei João Daniel Lovato,OFMCap Vigário Paroquial [email protected] Por que procurar ajuda? Durante a longa jornada da vida as pessoas são motivadas a acumular coisas e formar reservas, afinal nunca se sabe o dia de amanhã. Na ânsia de garantir a sobrevivência tende a focar as energias no acúmulo e guarda de bens materiais, nunca se sabe quando vão ter vontade de reler aquela revista, então lotam o revisteiro com números antigos. Nunca se sabe quando terão tempo para ler o jornal, então vão acumulando os montes num canto da casa. Assim ocorre também com os ressentimentos que vão se acumulando e se tornando lixos demasiadamente pesados. Muitas pessoas assumem com uma facilidade impressionante os lixos dos outros, habituaramse a carregar os sofrimentos das outras pessoas e sofrem muitas vezes sozinhas, ao mesmo tempo que se queixam da incompreensão daqueles que as rodeiam. Ansiedade, insônia, síndrome do pânico, 10 depressão, transtorno do déficit de atenção e medos irreais, são apenas alguns dos distúrbios que podem ser desencadeado pelo organismo com a finalidade de promover avisos de pedidos de socorro. Os sintomas são equivalente a luz vermelha do painel do seu carro avisando que falta óleo. O que você faz? Desliga a luz do painel ou coloca óleo no carro? O fato é que a luz do seu painel só se acende quando necessita enviar um sinal de alerta avisando que algo está errado. O sofrimento que as pessoas estão habituadas, as fazem pensar que terão de viver assim para sempre, conformando-se com o rótulo de “nervosas” “stressadas”, “deprimidas” etc... Muita gente vive em um estado de apreensão tão grande, que viver passa a ser um peso a ser carregado a cada dia. Necessita sim de ajuda toda pessoa que se encontra em situação de sofrimento e Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês percebe que sozinha não dá mais para segurar, que chegou o momento da reação, o momento do “basta”. Toda pessoa PODE e MERECE apoio e, não há no mundo quem nunca precisou de um ombro amigo de um colo de uma palavra de incentivo, de orientação ou ajuda para superar dificuldades ou modificar comportamentos e sentimentos. Com a finalidade de acolher e orientar as pessoas que passam por dificuldades é que existe o S O S Família na Igreja N. S das Mercês. Estamos de plantão nas quinta feiras das 9,00h às 21,00h. com uma equipe de experientes voluntários dispostos a oferecer ajuda aos que necessitam. Contamos também com Psicólogos, Parapsicólogos e Educador Financeiro. Portanto, seja qual for a sua dificuldade, saiba que existe gente disposta a lhe ajudar. Jair Rebelo e Equipe S.O.S Família Mercês maio.2013 >> Catequese em Ação Retiro com os catequizandos da Primeira Eucaristia No dia 20 de abril de 2013, no Seminário dos Padres da Consolata, Jardim Itália, Santa Felicidade, a Pastoral Catequéticada Paróquia Nossa Senhora das Mercês, realizou o retiro em preparação da Primeira Eucaristia com 57 catequizandos. O retiro foi marcado por momentos de oração, dinâmicas, palestras sobre batismo e eucaristia com o Pe. Jair Jacon, momentos de meditação, palestras sobre o sacramento da reconciliação com Frei Pedro, confissão e Celebração Eucarística. Missa da Primeira Eucaristia No dia 27 de Abril a Paróquia Nossa Senhora das Mercês celebrou a Missa da Primeira Eucaristia dos 57 catequizandos a celebração belíssima foi presidida pelo Frei Pedro Cesário Palma. No dia 28 de Abril 4º domingo do mês no horário das 10h30 foi a vez dos cinco catequizandos adultos receberem a Primeira Eucaristia. >> Avisos da Catequese maio.2013 - Retiro da Crisma 25.05.13 - Crisma 01.06.13 às 9h - Missa da catequese 4º domingo dia 26.05.13 às 10h30 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 11 Família - Alicerce da Sociedade A dinâmica da família é formada pelo relacionamento pais e filhos. Os filhos de ontem são os pais hoje e os filhos de hoje são os pais de amanhã. É nesse laboratório chamado família, que se criam os santos, os heróis, os homens e mulheres responsáveis pelo progresso e bem estar da humanidade. Mas é também na família que se criam os ladrões, os delinquentes, os bandidos. Temos consciência de que ninguém é mau por natureza. A essência de todo ser humano é perfeita. As pessoas se tornam más, desequilibrados, doentes... porque tem a mente mal programada. Graças aos descobrimentos revolucionários no campo da Neurociência, da Parapsicologia e da Psicologia do desenvolvimento, temos hoje consciência da importância de se iniciar a educação de um filho já no ventre materno. Sabemos que o período de gestação é de suma importância, pois é lá que se estrutura a base da personalidade de um novo ser. Os pais transmitem ao filho não somente a vida física, mas também a vida emocional, mental e psíquica. O Dr. Thomas Verny, psiquiatra e escritor, afirma em um de seus livros: "A primeira escola é o ventre materno". Hoje sabemos que o cérebro do bebê está conectado ao seu ambiente, reconhecendo estímulos e impressões. Querendo ou não, tudo o que fazemos - nossas palavras, nossos gestos, a raiva que liberamos ou as lágrimas que reprimimos, gravam-se silenciosamente, como sementes na mente do feto. Saber que o ambiente é fundamental no desenvolvimento da criança, transforma de forma radical o papel dos pais. Dar somente o sustento ao filho, não é o suficiente. Os pais devem ser os estimuladores, os modelos emocionais, os guias nas artes humanas da paciência, da empatia, da segurança, do amor. Certa vez perguntaram a Santo Agostinho: "que devo fazer para ser um bom pai? Não sou instruído, por isso responda-me em poucas palavras". Agostinho respondeu: "Neste caso, há apenas uma palavra a ser dita: AME! E TUDO O QUE FIZER SERÁ CERTO. Amar é o caminho. O amor verdadeiro não contém erro. Também em relação aos filhos, ao cônjuge... se faltar o amor, faltará a essência que dá sentido na relação pais e filhos. Poderá haver pessoas vivendo sob o mesmo teto, mas que pela vivência do dia a dia não se pode classificar como verdadeira família. Quem ama procura estar presente...Quem ama escuta, compreende...Que ama dá prioridade ao ser amado. O equilíbrio na relação pais e filhos, encontra-se nos princípios democráticos dos pais. Onde há democracia, a educação é baseada no respeito, na confiança, no diálogo, qualidades básicas das pessoas organizadas, bem resolvidas e bem sucedidas. Os pais democráticos atuam como participantes, conselheiros, orientadores, exemplos firmes e vivos. Sentem orgulho pelos pais que são e pelos filhos que têm. A relação dos filhos com os pais é amistosa, de confiança mútua, pois é através do diálogo e da negociação que se chega a um denominador comum, o ponto de equilíbrio. Outro aspecto importante: o filho tem tendência a ser o que os pais pensam e esperam dele. Pensamentos podem ser mudados. Se você pai, ou mãe, tem dificuldades de dialogar com seu filho, utilize a comunicação telepática silenciosa e afirme mentalmente todos os dias: meu filho, você é saudável, inteligente, responsável, confiante... nós o amamos muito. Adote na família e na vida o modelo positivo de educação e de visão existencial. O método positivo busca elogiar, valorizar e até premiar. Quem não melhora com um elogio? Isso vale também para o casal. É possível construir um mundo melhor, cada um fazendo a sua parte. Eu, você pai, mãe, filho. Cada um de nós pode cultivar a paz e o amor em seu coração. A paz na família, precisa começar na mente e no coração de cada um. Sejamos os protagonistas de famílias mais bem estruturadas, equilibradas, movidas pelo combustível do amor. Que bom seria se no final de cada dia pudéssemos dizer: O MUNDO HOJE É MELHOR PORQUE EU VIVI NELE. A família de Nazaré é exemplo vivo na arte de amar. É berço de compreensão, de respeito, de ternura e carinho. Jesus, Maria e José, são modelo perfeito de mãe, de pai e de filho. Sigamos esse modelo - sejamos imitadores dessa família perfeita. Nelly Kirsten Parapsicóloga Clínica Fones: (041) 3024-8513 9117-0869 Maria! Maria! Maria! Três vezes Maria, mil vezes Maria! Quem já não ouviu e já não pronunciou este doce nome? É bonito, melodioso e fácil de se pronunciar, as palavras deslizam nos lábios “como o orvalho do Hermon sobre os montes de Sião” (Sl 133,3). Quem não tem uma Maria na família? Eu tenho várias. Maria era também o nome de minha falecida mãezinha, grande parteira e rezadeira do imenso seringal do Amazonas. Minha mãe recitava, todos os dias, o Rosário, o Ofício da Imaclada e diversas Jaculatórias enquanto ocupava-se em seu ofício de mãe, esposa, dona de casa, parteira e rezadeira. Esta era e assim foi minha mãe que a morte a levou quando eu tinha 02 anos de idade. Mas o objetivo dessa matéria é para falar da Mãe Maior, Ela é a Maria principal, por excelência é a Maria Mãe de Jesus e nossa, é a Maria de Nazaré, do silêncio, da Manjedoura, de Jerusalém, do Calvário, da Cruz,... Ela é a Mãe da humanidade, assim como nos deu Jesus, também seu Filho Jesus, entregou-nAs para essa missão (Jo 19,26-27). Para ser Maria com com as marias que fazem, com taleto, força, luta, desempenho, com seus amores, e dissabores, suas dores e cruzes e, acima de tudo, sua fé, sua crença, fazem este mundo girar caminhar, ser melhor e mais humano. Estamos mais que catedráticos sobre a história desta adolescente que, diferente das demais meninas de sua época servia e vivia intensamente seu Deus. Foi por essas e outras que o Criador agradouse desta humilde e agraciada serva para ser a Mãe de seu Primogênito e Unigênito Filho. Maria, a “Nossa Senhora” é um dos maiores motivos de discórdia entre nós e nossos irmãos de outras designações religiosas. É pena que eles não 12 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês Sou Casimiro Vidal Nogueira, conhecido como Kazeh Vidal. Já compus mais de 400 músicas, dentre elas 55 dedicadas à esta Mãe maravilhosa, três vezes Admirada, mil vezes invocada, cantada, por nós seus filhos e filhas. Já venci vários concursos nacionais com missas inteiras editadas nos Folhetos O DOMINGO e DEUS CONOSCO. O último prêmio foi com o Hino da Campanha da Fraternidade de 2011. Estou com 03 cd’s disponíveis em algumas poucas paróquias, a começar por esta das Mercês. Dois cd’s são dedicados inteiramente à Maria com seus diversos títulos, ao todo 30 músicas para você se encantar ainda mais com esta Mãe que passa na frente, que escuta, que atende e não desampara um filho, uma filha e sempre dá um jeitinho de apresentar nossas necessidadas ao seu amado Filho, quando lha pedimos. aceitem essa adoção tão fantástica. Esta mãe é aquela que percebe quando acaba o vinho do amor, da concórdia, da cordialidade na família. Que bom que nossa religião não é órfã, nós temos um Pai e uma Mãe que nos ouve, nos atende, nos protege, nos ama e que, às vezes, nos deixa enfrentarmos as barreiras para o amadurecimento da fé. Casimiro Vidal Nogueira maio.2013 Capuchinhos do Paraguai encerram Jubileu de 25 anos O jornal ‘O Capuchinho’ nº133, primeiro deste ano, apresentou na página 8 ampla notícia sobre o Ano Jubilar dos Capuchinhos no Paraguai. Agora vamos noticiar somente os festejos da conclusão deste importante jubileu. Antes porém, caro leitor, gostaria de informar-lhe brevemente como é organizada a nossa Ordem Capuchinha para melhor compreender o que é a Custódia do Paraguai. ORGANIZAÇÃO: A Ordem dos Frades Menores Capuchinhos faz parte da Primeira Ordem Franciscana e está presente em mais de 100 países. Para que haja uma administração viável é assim dividida: Casa de presença, Delegação, Custódia, Vice-Província, Província e Conferência. Nós, os capuchinhos das Mercês pertencemos à Província do Paraná e Santa Catarina e fazemos parte da CCB (Conferência dos Capuchinhos do Brasil). A Custódia do Paraguai iniciou com freis da nossa Província. Eles lá chegaram há 25 anos. Inicialmente partiram três, formando uma Casa de Presença para lá implantarem a Ordem. O grupo cresceu e hoje é uma Custódia, composta por 11 brasileiros e 13 paraguaios, residindo em 5 fraternidades: 2 em Assuncion, 2 em Ciudad del Este e 1 em Pastoero. Futuramente eles poderão tornar-se Província. CELEBRAÇÕES: O ano jubilar iniciou no dia 11 de março de 2012 e encerrou dia 10 de abril de 2013. Nos dias 11 e 12 de agosto de 2012 os freis Antônio Rodrigues de Lima (brasileiro) e Tomás Sosa (pós-noviço paraguaio) estiveram nas Mercês. Falaram sobre este Jubileu nas missas e apresentaram um vídeo sobre a presença deles e como atuam naquele país. E assim o fizeram em várias paróquias e fraternidades da nossa Província. Para o encerramento deste ano Jubilar nossa Província colocou à disposição um micro-ônibus para levar os freis ao Paraguai. A festa de conclusão do jubileu ocorreu com três grandes celebrações: a ordenação sacerdotal de fr. Tomás Sosa, paraguaio; a solenidade da bênção do sino jubilar e a missa de encerramento. Todos os freis participaram destes eventos eventos: no dia 9 visitamos o convento São Pio de Pietrelcina, sede do pós-noviciado e com a capela de São Pio, muito frequentada pelo povo. Aos poucos chegavam os convidados e ao meio dia houve o almoço festivo; às 19h, realizou-se a ordenação sacerdotal de fr. Tomás, acima citado, por Dom Frei Andrés Stanovinik, na paróquia Niño Salvador del Mundo, atendida por nossos freis; dia 10, no convento São Leopoldo e sede da Custódia, com a oração do meio-dia, houve a bênção e inauguração do sino jubilar (de belíssima sonoridade), seguida de almoço festivo e momento cultural paraguaio (harpa e dança folclórica); às 18 horas, visitamos a primeira casa dos freis. Ali houve a bênção da placa come- morativa, com a presença dos três primeiros freis, do ministro provincial atual e o da época. Depois seguimos em procissão até a Igreja São Paulo, onde foi celebrada a missa festiva de conclusão do jubileu, presidida pelo secretário do Núncio Apostólico do Paraguai, concelebrada por muitos sacerdotes, com a presença dos freis da Custódia e da Província e grande número de fiéis. Presenças especiais: Participaram do encerramento deste Jubileu diversos pessoas especiais: Dom Frei Andrés Stanovnik, arcebispo de Corrientes e ex Definidor Geral para a América Latina, Frei Ugo Mejias, Definidor Geral atual para a América Latina nos países de língua espanhola, os superiores maiores e secretários da formação do Chile, Equador, Peru e Guatemala porque iriam celebrar a assembleia da Conferência dos capuchinhos dos Andes (CCA) nessa ocasião; fr. Giovanni Lazzara (diretor da revista de S. Leopoldo em Pádua) e fr. Flaviano Gusella (guardião do convento de Pádua), representantes da Província-mãe de Veneza (Itália); fr. Cláudio Sérgio de Abreu, nosso atual Ministro Provincial e todo seu Conselho, Frei João Daniel Lovato, (Ministro Provincial da época) que enviou em 1988 nossos três primeiros freis ao Paraguai: Joemar Varassin Hohmann, Antônio Carlos Lemhkuhl e Itamar José Angonese; vários freis que lá trabalharam e depois retornaram ao Brasil; outros freis da Província e os formandos que foram participar da conclusão dos festejos em ação de graças por este Jubileu e todos os freis da Custódia. Encerramos este artigo agradecendo a Deus por importante acontecimento e que, apesar do momento escasso de vocações, a Ordem Capuchinha continua se expandindo naquele bom povo do Paraguai. Fr. Juarez De Bona, OFMCap [email protected] A Dignidade do Trabalhador “Construirão casas e habitarão nelas, plantarão vinhas e comerão de seus frutos. Ninguém trabalhará inutilmente...” (Is 65, 17-25). Meu pai foi um trabalhador que se transformou numa referência na minha fase adulta e motivo de admiração na minha infância. Mecânico caprichoso e aplicado. Tinha o respeito dos seus colegas e o reconhecimento daqueles que necessitavam dos seus préstimos profissionais. Demétrio era como se chamava. Não conseguiu estudar muito. Mesmo assim sabiamente utilizava da sua inteligência prática e perspicácia no desempenho profissional. Nunca ouvi queixar-se do seu trabalho. Gostava do que fazia e o fazia muito bem. Do suor do seu trabalho de cada dia extraiu o sustento da família com seus sete filhos. Remuneração que garantia roupa simples e comida em casa. Não ficou rico. Aliás sempre dizia que a única riqueza de herança que poderia deixar para os filhos era a garantia do estudo. Meu pai, um trabalhador ético, dedicado e honesto. Esta é a imagem que guardo dele. Se por um lado, na concepção da competitividade capitalista de hoje, foi um homem sem ambição pelo lucro, por outro, revelouse um homem que deixou o legado de um trabalhador digno e que, portanto, dignificou sua vida pela forma dedicada e comprometida com que assumiu o trabalho. O trabalho como atividade digna nem sempre esteve presente na vida humana. Na história antiga e até o final da Idade Média o trabalho era uma atividade desprezível, quase que uma situação de condenação das camadas mais pobres, ou atividades ligadas a escravos e subalternos. De instrumento de tortura para escravos, chegou-se ao valor do trabalho humano. Somente a partir do século XVII é que, lentamente, o trabalho começou a ser visto como uma atividade capaz de gerar benefícios materiais e bem-estar social, ser reconhecido também como agente de transformação social. A bem da verdade esta é uma luta que perdura até hoje para que a atividade laboral seja plena fonte de vida e plenamente humanizada e, portanto, sem a desumanizante exploração pelo lucro. A necessária sobrevivência, hoje, passa por ter-se maio.2013 dade de mercado, muitas vezes, leva as empresas onde trabalhamos a promoverem uma competitividade entre seus colaboradores e que aliena o trabalhador de suas relações sociais, levando-o a viver exclusivamente a vida da empresa. Para nós cristãos, a família e a convivência social são fundamentais, sentido para nossa existência. Faz-se, portanto, necessário estarmos atentos a esse processo de escravização do trabalho. A Igreja está entre as instituições cujas vozes proclamam o trabalho como atividade humana que promove a realização e a valorização da pessoa, mas também constrói a justiça social, reconhecendo que o trabalhador – não importa o seu nível – colabora na construção de um mundo melhor, portanto, muito além de mero produtor de riqueza cumulativa. A figura do Carpinteiro de Nazaré, que com seu trabalho na transformação da madeira forjou a sua dedicação que revolucionou os séculos vindouros com seus gestos de amor, perdão, resgate da dignidade humana, garantindo que somos filhos de um Pai que é Amor... esse Jesus seja a nossa inspiração como trabalhadores que lutam pela sobrevivência material, que têm consciência de que o trabalho é direito do cidadão, fonte de realização e promoção da dignidade humana. uma fonte de renda que geralmente advém do trabalho. Trabalho que pode retornar à sua gênese e simbolizar situação de escravidão. Enquanto cristãos precisamos estar atentos. Eticamente não podemos nos submeter e/ou ter a nós submetidos, cristãos em situação de escravidão. Por isso devemos defender condições dignas de trabalhos a profissionais como, por exemplo, a empregada doméstica. Nosso trabalho deve promover dignidade à nossa existência. Por isso a preocupação e vigilância. A competitivi- Luiz Witiuk Jornalista e professor Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 13 Mãe é puro amor! Todas as datas importantes destacadas no calendário são fixadas a partir de um fato histórico para justificar a escolha. O dia das mães que se consagrou no segundo domingo de maio, foi marcado por sucessivos acontecimentos históricos. O fato que deu origem ao dia das mães foi a morte da mãe da americana Ana Jarvisque, desconsolada com a perda, entrou em profunda depressão e decidiu perpetuar a memória da mãe. Na companhia das amigas, prestou uma homenagem que se estendeu a todas as mães vivas e falecidas, com a intenção de estreitar os laços familiares, demonstrando todo o seu amor, cultivando ternura a união e o respeito entre pais e filhos. Está próximo, neste ano, o dia dedicado às mães do mundo inteiro. Um dia especial para prestar-lhe a merecida homenagem. Estejam presentes ou ausentes, longe ou perto, há sempre uma via de comunicação com elas e muitas maneiras de fazê-lo. Elevar uma prece ao Criador é a mais bela homenagem e a voz que todas as mães ouvirão. Para muitos filhos ela permanecerá viva na memória, para outros ela viverá somente no mundo da imaginação sem terem a graça de tê-las conhecido, e há os que são abençoados pela sua presença todos os dias, e por ainda se sentirem envolvidos pelo calor do seu abraço e viverem unidos pela expressão de amor e afeto materno, dons que as mães recebem de Deus. No verdadeiro lar é indispensável a presença da mãe. Desde a mais tenra idade a criança necessita do aconchego do colo da mãe tanto para suprir sua fome, quanto para acalmar o choro, aplacar sua dor e acalentar seu sono. Ela está presente para educar e proteger os filhos, acompanhá-los nas primeiras palavras, ampará-lo nos primeiros passos, no primeiro dia de aula. A atenção e o afeto que as mães dedicam aos Theresinha Vian Rambo e sua mãe 14 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês filhos permite que, em cada etapa da vida,eles cresçam protegidos e confiantes guiados pelos seus ensinamentos. As transformações que ocorrem em cada fase do desenvolvimento dos filhos, exige dela maior dedicação, atenção e cuidados redobrados. Eles crescem e as relações se tornam mais difíceis, surgem os conflitos entre eles, chega o momento de estabelecer limites, repreender e corrigir. A mãe, incansável e solícita, está presente para fortalecer, motivar e fazê-los entender que crescer e amadurecer exige aprendizado contínuo e sacrifício. Ensina-lhes a vencer as dificuldades, a superar as crises e enfrentar as adversidades, prepara-os para que saibam se desenvolver o melhor possível, em sua sociedade, orientando-os na construção do caminho, da vereda mais sólida e segura que os levará a plenitude. A vida adulta leva o filho a desvencilhar-se dos laços maternos, para buscar sua autonomia, conquistar sua independência e viver seu sonho. O lar, deixado para trás, parece que já é fase concluída. Os filhos partem para conquistar a independência, sem lembrar que “partem” o coração da mãe, tendo certeza de que a missão dela já está cumprida. Estou escrevendo neste momento, revivendo a minha própria história que ainda está viva. Segui em frente sem olhar para trás, pensando que o mundo me daria tudo o que sonhava, que eu conquistaria tudo o que ambicionava e que o aconchego do lar onde tudo aprendi poderia ficar distante. Nesse momento enquanto escrevo, uma forte emoção toma conta de mim, sinto uma extrema necessidade dos seus sábios conselhos, dos seus braços estendidos envolvendome num abraço. Ouço-a, aos 96 anos, dizer-me que não devo demorar para vê-la, e ainda, quando a abraço na despedida, põe a mão sobre a minha cabeça pedindo para Deus me abençoar e os anjos me acompanharem. Quantas graças recebo em cada retorno! A distância me impede de visitá-la com mais frequência, mas o lar ainda está lá, no mesmo lugar, esperando o momento de retornar. Descobri que este é o verdadeiro mundo com o qual sonhava. Com gestos simples e afáveis preparou-me para a vida, carregou-me no ventre, nos braços, no coração, no sonho, nas orações que jamais esquecerei, advertindo-me das dificuldades e dos problemas que enfrentaria. É imenso e ilimitado amor que me dedica. Através das lições de ternura transmitidas pelos seus exemplos de afeto e acolhimento, aprendi como vivenciar virtudes como a humildade, a generosidade, a retidão de caráter e a fraternidade. As mães, com sua missão, reforçam a união entre os membros da família, criando laços indissolúveis. Theresinha Vian Rambo maio.2013 FATOS DA VIDA PAROQUIAL >> ACONTECEU Tradicional feijoada Aconteceu no último dia 04 de maio no salão paroquial da Igreja N S das Mercês nossa já tradicional FEIJOADA, promovida pelo ECC/ECSU com objetivo de arrecadar fundos para a realização do ECC- Encontro de Casais com Cristo que neste ano acontecerá nos dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro, e o ECSU - Encontro de Casais em Segunda União nos dias 19 e 20 de outubro. Agradecemos imensamente a todos que estiveram presentes colaborando com o evento, seja, preparando, divulgando, Boas vindas aos novos dizimistas do mês de Abril/13 – Lívia Maria Neves, Karla Sad, Vinicius Boeira, Zuleima R. Santos vendendo ou comprando, saiba que de alguma forma esteve colaborando com o processo de evangelização. Agradecimento especial a equipe que trabalhou arduamente na organização e a equipe da cozinha que desde a manhã de sexta feira empenhou-se no preparo da deliciosa feijoada para aproximadamente 500 pessoas. Deus Abençoe a todos Equipe Dirigente 2013 Novos dizimistas Cuch, Marcos Fabiano dos Santos Silveira, Silvio Favaro, Cléa Ferreira Guimarães, Arcélio Brustolim, Bernadete Carvalho Porto, Rosiane Maria Milzerski, Lidinalva Garcia, Cíntia Fialho Mendonça, Divair Bontorin Favoretto, Solange Ap. Erdmann Arantes, Pa- trícia Regina Gueno Catapan, Ruth Salles Ozaki, José Carlos Caliari, Juliana Ferreira Terres, Wilson Goudart Mengarda, Josué Pedro de Souza, Érico Lúcio A. de Oliveira, Vanderlei Grzegorzewski, Laide Slompo Chales e Joana Emília Miranda Petry. >> VAI ACONTECER Pastelada do EJC Mercês O grupo de Jovens promoverá no sábado dia 25 de maio no Salão Paroquial uma sensacional pastelada, com o objetivo de angariar fundos para maio.2013 contribuir com as despesas de viagem dos jovens do EJC, que irão participar da Jornada Mundial da Juventude, no mês de julho no Rio de Janeiro. Venham prestigiar este acontecimento e apoiar os jovens nesta importante missão de fortalecimento da fé e evangelização. Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês 15 No dia 13 de maio deste ano, completam-se 96 anos que Lúcia de Jesus, de 10 anos e seus primos Francisco de 9, e Jacinta Marto de 7, apascentaram um pequeno rebanho, após rezarem o terço. Depois um clarão iluminou o espaço e viram, em cima de uma pequena azinheira, uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco... NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – A fé dos puros de coração! 16 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês maio.2013
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