Atingindo a manutenção dos Centros Colaboradores de
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Atingindo a manutenção dos Centros Colaboradores de
www.wipro.com ATINGINDO O SUSTENTO DOS CENTROS COLABORADORES DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DE UPSTREAM DE PETRÓLEO E GÁS Kshitiz Kurrey Tabela de Conteúdo 3........................................................ Resumo Executivo 4........................................................ Introdução 5........................................................ Atingindo o Sustento Dos CWCs - Elementos Essenciais 7........................................................ Conclusão Resumo Executivo Os Centros Colaboradores de Trabalho (CWCs, em inglês) estão sendo amplamente adotados pelas companhias de upstream de petróleo e gás. Eles desempenham um papel cada vez maior ajudando as companhias de petróleo e gás a realizarem a sua meta de otimizar a produção, reduzir o custo e melhorar a recuperação. A implementação de CWCs exige um orçamento significativo e um período de gestação o suficientemente longo para passarem a operar ao vivo. Baseados no nosso envolvimento na implementação de muitos CWCs em organizações durante vários anos, vemos que existe uma tendência a subestimar ou ignorar os esforços, o compromisso e o custo necessários para a sustentabilidade pós-implementação dos CWCs. Isto faz com que as organizações não possam realizar todo o valor da sua implementação de CWC. Devido ao alto investimento em termos de dinheiro, recursos e tempo, torna-se imperativo que após a sua implementação o CWC ofereça benefícios tangíveis. Acreditamos que deveria dar-se cuidadosa atenção ao aspecto do sustento da implementação de um CWC para entregar valor aos seus clientes. Aqui, com sustento nos referimos à capacidade de os negócios incorporarem exitosamente conceitos do CWC nas suas operações do dia-a-dia e criarem uma cultura de melhoramento contínuo. Este paper descreve cinco elementos críticos que precisam estar presentes para o sustento pós-implementação de qualquer programa CWC. Estes elementos são: 1. Desenvolver programas de treinamento adequados a fim de equipar o pessoal para usar o CWC de maneira efetiva 2. Definir as métricas para monitorar e maximizar o uso do CWC 3. Criar um sistema de suporte forte para a manutenção adequada e a atualização da infraestrutura 4. Estabelecer um compromisso forte da liderança para garantir orçamento e direção 5. Procurar retroalimentações regulares acerca da qualidade dos serviços do CWC Este paper também se refere às melhores práticas que rodeiam esses elementos essenciais. 3 Introdução Um CWC consiste de pessoas, processos e aplicativos de TI num prédio. A meta é aproveitar ao máximo os dados em tempo real e melhorar a colaboração para analisar e decidir mais rapidamente, o que permite aos negócios um melhor desempenho. Um CWC é uma combinação de: CAPACIDADES Pessoas Processo Comunicação Processos integrados Estrutura organizativa Fluxos de trabalho Comportamentos colaboradores Procedimentos operacionais padronizados Funções e responsabilidades INFRAESTRUTURA Ferramentas e tecnologia Aplicativos Ferramentas de visualização Instalações Design interior e infra-estrutura da sede Tecnologia audiovisual Métricas Uma implementação de CWC implica, em traços largos, em: • Estrutura física ou uma instalação de CWC com tecnologia de áudio-vídeo • Design de um processo comercial • Desenvolvimento de ferramentas de TI • Gerenciamento de mudanças A gama de atividades envolvidas na instalação de uma sede de CWC desde a construção do tijolo e do cimento físico com acertos específicos quanto à sede e ao equipamento audiovisual até o processo de design do negócios e o desenvolvimento das ferramentas e aplicativos de TI, com um exercício contínuo de gerenciamento das mudanças - sugere a enormidade da sua implementação. Os cinco elementos referidos neste paper se concentram no sustento pós-implementação do CWC, e se não forem aplicados resultarão em que o CWC seja apenas um espaço de escritórios muito caro sem ROI significativo para a organização 4 Atingindo o Sustento Dos CWCs - Elementos Essenciais Elemento 1: Desenvolver programas de treinamento adequados a fim de equipar o pessoal para usar o CWC de maneira efetiva O treinamento é uma parte integral da adoção do CWC. A seguir apresentam-se as áreas-chave em que é necessário treinamento para se trabalhar eficientemente num CWC: a. Tecnologia Novas ferramentas tecnológicas como a vigilância baseada em exceções via web, ou os paineis de revisão do desempenho dos ativos são habilitadores-chave para o pessoal do CWC levar adiante as suas operações diárias. Os usuários precisam abandonar sistemas/ferramentas legados, como modelos baseados em Excel. Isto requer de treinamento dedicado, para que eles possam compreender todas as funcionalidades do novo sistema. Algumas respostas comuns são que uma ferramenta nova é difícil demais de se compreender, ou que o treinamento dos usuários finais não é feito adequadamente. Isto resulta em que o sistema legado é rolado em paralelo e em que as novas ferramentas não se usam, o que limita os benefícios do WCW. b. Trabalhar numa equipe de colaboração Uma vez que o CWC tiver sido implementado, as equipes estarão localizadas em postos diferentes mas trabalharão em colaboração. Se as pessoas não “comparem” a filosofia da colaboração e a cultura do trabalho de escritório de plano aberto, os benefícios do CWC se perderão. As pessoas devem ser treinadas para trabalharem como uma equipe funcional cruzada de engenheiros de reservatórios, tecnólogos de produção, geólogos e geofísicos. Os programadores de campo deveriam ser treinados para colaborarem com as equipes dos ativos da casa matriz. Se a antiga prática de usar emails e ligações esporádicas ainda estiver sendo aplicada em vez de conferências de vídeo e compartilhamento de dados ao vivo, o princípio da colaboração falhará. c. Processos Durante a implementação do CWC, os processos comerciais são alinhados e padronizados. Estes processos comerciais detalham as atividades nos processos com funções e responsabilidades. A colaboração nestes processos são formalizados e registrados. Se as pessoas não seguirem estes processo realinhados e continuarem fazendo o seu trabalho à maneira antiga, em que é preciso mais tempo para se tomar uma decisão e em que um processo de decisão leva mais tempo para se fechar, a vantagem da padronização e realinhamento do processo comercial não será aproveitada. Melhores práticas Após as primeiras sessões de treinamento, dever-se-á identificar os “campeões tecnológicos” para desempenharem funções-chave ou para a organização de campo. Estas pessoas deveriam ter a responsabilidade de ministrar treinamento ulterior às suas equipes. Dever-se-ia alojar no CWC um guia do usuário final detalhado que os usuários pudessem consultar caso tivessem qualquer consulta. Também deveriam ser projetados planos de treinamento para refrescar conceitos. Se fosse necessário, também poderia ser introduzido um módulo de ensino eletrônico (e-learning). Para cada processo, o ponto focal deveria garantir que toda atividade fosse praticada conforme a definição do processo. Toda colaboração deveria ser eletronicamente registrada e levada adiante conforme a agenda. Dever-se-ia estabelecer um portal de intranet contendo os documentoschave, como os fundamentos do CWC, o processo comercial detalhado específico do site, documentos de colaboração detalhando os “gatilhos” para tal colaboração, as funções e responsabilidades, a agenda da colaboração e o resultado esperado das sessões de colaboração. Além disso, dever-se-ia mostrar também no portal: guias do usuário audiovisuais, um guia de referência rápida, o que fazer e não fazer num escritório de plano aberto e números de ajuda em linha. Deve-se criar um repositório de conhecimento onde este conhecimento possa ser colhido, e deve ser continuamente atualizado. Elemento 2: Definir as métricas para monitorar e maximizar o uso do CWC Todos os benefícios cogitados do CWC não podem ser realizados se não são usados pelas pessoas. É importante se monitorar o uso das facilidades do CWC para garantir que todo o seu potencial esteja sendo maximizado. O gerenciamento deveria estabelecer uma lista de métricas para monitorar o uso e tomar ações em caso de desvios do uso cogitado. Poder-se-ia ainda incluir uma lista de verificação para qualquer sessão de colaboração. As métricas deveriam basear-se em cifras para evitar o nome de qualquer pessoa ou função. O objetivo essencial deveria ser o melhoramento contínuo e não policiar o pessoal. Alguns exemplos de métricas poderiam incluir: • O número de representantes funcionais numa sessão de colaboração comparado com os cogitados • O número total de sessões de colaboração num dia • O número de reuniões de revisão de desempenho dos ativos realizadas • O número de sessões colaborativas com o campo • O número de itens cobertos da lista de verificação Dever-se-ia gerar relatórios periódicos para toda a sede e circulados junto aos chefes do lugar e pontos focais. Se uma métrica em particular estivesse abaixo das expectativas normais ou estivesse mostrando uma degradação constante, dever-se-ia realizar uma análise da causa primária e serem tomadas as medidas corretivas correspondentes, tais como treinamento adicional, um realinhamento do processo comercial ou a inclusão de funções adicionais, ou mesmo a colaboração no processo comercial. Melhores práticas A liderança de ativos deveria comunicar com clareza o objetivo dos 5 relatórios à comunidade de usuários. A liderança deveria compartilhar os resultados com toda a comunidade de usuários e discutir áreas de melhoramento. Isto ajudaria a evitar quaisquer mal-entendidos entre os usuários e os encorajaria a compartilharem abertamente com a liderança as suas preocupações e ideias. As métricas, as listas de verificação e os seus relatórios deveriam ser desenhados de maneira tal que não se tornem uma carga e uma distração para o pessoal. Idealmente, deveria ser nomeado um Único Ponto de Contato (SPOC - Single Point of Contact, em inglês) para cada instalação de CWC para assumir a tarefa de elaborar os relatórios. Dever-se-ia tomar o cuidado de não usar métricas baseadas em objetivos, tais como percentagem de assistência de todas as funções a todas as sessões de colaboração. Isto mandaria para o pessoal o sinal errado e as pessoas começariam a entender a colaboração como um exercício de “alcançar a cifra”, e isto poderia criar um comportamento inadequado Elemento 3: Criar um sistema de suporte forte para a manutenção e a atualização da infraestrutura a.Facilidades: O CWC está equipado com equipamentos audiovisuais, tais como info-canal, instalação para videoconferência e projetores 3D. O info-canal reenvia informação específica dos ativos para múltiplas telas do CWC. A videoconferência ajuda as equipes de campo e costeiras a estarem em contato permanente. A Sala de Colaboração da Equipe Avançada é usada quando um grupo maior de pessoas está envolvido, e pode incluir ou não pessoal de campo e costeiro. Um outro exemplo poderia ser usar um projetos de 3D para visualizar “modelos de ativos”. Visto que estes são instrumentos de última tecnologia, eles requerem de pessoal treinado para a sua manutenção. Se o equipamento não passar por manutenção e serviço técnico regulares, ele poderá não funcionar plenamente conforme as especificações e pode até deixar de funcionar. Isto evitará o uso do CWC e forçará a equipe a voltar para suas antigas formas de trabalho. b. Aplicativos e ferramentas de TI: O software e os painéis de desempenho dos usuários finais deveriam ser mantidos continuamente e atualizados periodicamente. Deveria haver uma equipe de suporte de TI responsável pela manutenção e atualização do sistema. Se isto não for implementado, o usuário final não poderá usar o aplicativo ou deixará de confiar no sistema e começará a remeter-se ao sistema legado novamente. Por exemplo, no caso de um painel, não ver direito uma novidade acrescentada no campo, ou a demora na vinda de dados do histórico de dados fará com que as pessoas não o utilizem. Melhores práticas A divisão de TI/Infraestrutura de ativos deveria ter um conjunto de pessoas treinadas para descobrir rapidamente defeitos na infraestrutura física e de TI. Estas pessoas treinadas deveriam estar estacionadas em hubs de onde pudessem fornecer soluções com um tempo mínimo de resposta. Um consultor funcional formaria parte da equipe de manutenção, e agiria como ponte entre os usuários finais e a equipe de desenvolvimento de TI. As novas ferramentas que fossem desenvolvidas deveriam ser específicas para as necessidades e amigáveis para com os usuários. Uma vez que os usuários finais se sentissem à vontade usando as ferramentas e infraestrutura, e os primeiros problemas de desempenho fossem corrigidos, o suporte local poderia ser consolidado num ponto central (hub, em inglês) e num modelo de suporte escalonado com funções de suporte (como um help-desk, por exemplo) centralizadas, mantendo-se como local o suporte específico de uma sede específica. Elemento 4: Estabelecer um compromisso forte da liderança para com o gerenciamento das mudanças Implementar um CWC é um programa de transformação e o papel da liderança superior se torna crucial para o gerenciamento das mudanças que ele traz consigo. Uma vez que o CWC tiver entrado em operação ao vivo, o compromisso da liderança precisa estar ativo para garantir que a transição ocorra sem atritos e que os mecanismos organizacionais estejam em andamento para garantirem auferir o máximo benefício do CWC. A liderança deveria demonstrar o seu compromisso para com esta nova forma de trabalhar. Reuniões regulares com o pessoal e a participação em eventos das equipes organizados pelos gerentes de mudança deveriam fazer parte da agenda da liderança nos primeiros dias da transição. A comunicação constante é importante aqui. A liderança deveria tentar promover uma cultura da comunicação aberta para encorajar as pessoas a falar acerca da sua experiência (positiva ou negativa) com o CWC e como ele impacta no seu trabalho cotidiano. Dever-se-ia criar canais de comunicação acessíveis e fáceis de usar para permitir ao pessoal registrar as suas preocupações e as suas retroalimentações acerca das mudanças. Qualquer preocupação grave deveria ser atendida pontualmente. Dever-se-ia realizar revisões periódicas junto às equipes das sedes para certificar que a filosofia dos CWCs estivesse sendo adotada e praticada. Finalmente, a liderança deve reconhecer que qualquer programa de mudanças leva tempo para mostrar resultados e deve ser paciente. Melhor prática Para um melhor sustento dos esforços de mudança, a liderança de ativos deveria trabalhar junta com suas respectivas equipes nas sedes dos ativos, encorajá-las a assumirem o papel de líderes de mudança e evangelizar os benefícios desta nova maneira de trabalhar. As comunicações regulares no nível dos ativos (assembleias comunitárias, reuniões de pessoal, etc.) realizadas pela liderança deveriam incluir o CWC na sua agenda e reiterar a visão e os objetivos do programa. A liderança de ativos deveria captar ganhos e destaques-chave e compartilhá-los com a comunidade de usuários por meio de boletins periódicos. Elemento 5: Procurar retroalimentações regulares acerca da qualidade dos serviços do CWC Dever-se-ia solicitar dos usuários comerciais uma retroalimentação regular quanto à qualidade das facilidades do CWC e dos seus serviços associados (áudio-vídeo, software, etc.). Dever-se-ia estabelecer mecanismos de retroalimentação tais como enquetes online, caixas 6 de sugestões, questionários fora de linha, etc. Dever-se-ia formar uma força-tarefa para analisar as sugestões e informar à comunidade de usuários finais a ação de acompanhamento. Melhor prática Os chefes de sede deveriam estabelecer um email funcional para receberem retroalimentação direta dos membros das suas equipes, discuti-la com as lideranças e acompanhá-la com a ação adequada para atender à retroalimentação. Conclusão: Atingir um ou mais dos cinco elementos citados neste paper requereria de compromisso, recursos e esforços significativos da parte da gerência. O orçamento geral do programa de CWC deveria prever uma disponibilidade adequada de recursos para o custo de sustento. Além de com os ativos, a liderança deveria estar envolvida em toda a fase de adoção das mudanças pós-implementação, para garantir a transição sem atritos da organização e a aplicação das melhores práticas para atingi-la. Este paper ilustra os elementos-chave de sustento que são críticos para o sucesso do CWC após a sua implementação. Garantir a sua implementação levará os CWCs a agregarem valor, melhorarem a forma de trabalho e fornecerem benefícios tangíveis ao negócio. 7 Sobre o Autor Kshitiz Kurrey trabalhou como Consultor em Processos Comerciais para a implementação de um CWC para a National Oil Company no Oriente Médio. Tem 7 anos de experiência em análise comercial e consultoria. É formado como Engenheiro Mecânico na NIT Silchar e possui um MBA do IIM Lucknow. Sobre a Wipro Ltd. A Wipro Ltd. (NYSE:WIT) é uma companhia líder em Serviços de Tecnologia da Informação, Consultoria e Processos Comerciais que entrega soluções que habilitam seus clientes a fazerem negócios melhor. A Wipro apresenta resultados comerciais vencedores através da sua profunda experiência na indústria e da sua visão de 360 graus dos “Negócios através da Tecnologia” - ajudando seus clientes a criarem negócios adaptáveis e de sucesso. Reconhecida mundialmente pelo seu portfólio de serviços abrangente, pelo seu enfoque prático quanto à inovação na entrega, e pelo compromisso em nível de toda a companhia em prol da sustentabilidade, a Wipro possui uma força de trabalho de mais de 140.000 empregados que atendem os clientes em mais de 175 cidades de 6 continentes. Para obter mais informação, queira visitar www.wipro.com 8 DO BUSINESS BETTER www.wipro.com CONSULTORIA | INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS | Serviços de processos comerciais Av. Maria Coelho Aguiar, 215 – Bloco B – 6º. Andar – Jd. São Luis - São Paulo – SP, Brasil, CEP: 05804-900. Fone: + 55 (11) 4096 4097. 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