Diagnóstico Social 2014

Diagnóstico Social
Concelho das Caldas da Rainha
Junho 2014
1
Diagnóstico Social
Concelho das Caldas da Rainha
NÚCLEO EXECUTIVO DO CLAS/CR:
Câmara Municipal das Caldas da Rainha
ISS, IP – Centro Distrital de Leiria
Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte
Centro de Emprego de Oeste Norte – Serviço de Emprego de Caldas da Rainha
Santa Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha
Associação Fonte Santa - Centro Social Serra do Bouro
Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor
2
CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DAS CALDAS DA RAINHA
Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte
Agrupamento de Escolas D. João II
Agrupamento de Escolas de Santa Catarina
Airo – Ass. Industrial da Região Oeste
Altius – Centro de Formação
APEPO – Ass. para o Ensino Profissional do Oeste
Ass. Comercial dos Concelhos de Caldas da Rainha e Óbidos
Ass. de Desenvolvimento da Freguesia do Coto
Ass. de Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha
Ass. de Desenvolvimento Social de Salir do Porto
Ass. de Solidariedade e Educação de Salir de Matos
Ass. de Solidariedade Social da Foz do Arelho
Ass. Desenvolvimento da Juventude de Caldas da Rainha
Associação Atelier Arte e Expressão
Associação Foz
Associação GAP – IPSS Nova Aliança
Associação Canguru
Associação Ordem do Trevo
Associação Social e Cultural Paradense
Associação Viagem de Volta
Banco Alimentar do Oeste
Casa do Povo de A-dos-Francos
Centro de Apoio Social da freguesia de São Gregório
Centro de Apoio Social do Nadadouro
Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal
Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor
Centro Distrital de Leiria, ISS, IP
Centro de Emprego de Oeste Norte – Serviço de Emprego de Caldas da Rainha
Centro Hospitalar do Oeste
Centro Social e Paroquial de Caldas da Rainha
Centro Social e Paroquial de Santa Catarina
Centro Social e Paroquial Nª Sr.ª da Piedade de Vidais
Centro Social e Paroquial Nª Sr.ª das Merçês
Colégio Frei Cristovão
Comissão de Protecção Crianças e Jovens em Risco das Caldas da Rainha
Commodos, Residência Geriátrica
Condomínio D. Dinis
Cruz Vermelha – Delegação de Caldas da Rainha
Direcção Geral de Reinserção Social
Direcção Reg. De Educação de Lisboa e Vale do Tejo
EBI – 123 de Santo Onofre
Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro
Escola Secundária Raúl Proença
Assoicação Fonte Santa – Centro Social da Serra do Bouro
GABINAE
Guarda Nacional Republicana
IDT – Equipa de Tratamento de Caldas da Rainha
INFANCOOP – Cooperativa de Pais trabalhadores / apoio à infância
Instituto Politécnico de Leiria
Junta de Freguesia de A-dos-Francos
Junta de Freguesia de Alvorninha
Junta de Freguesia de Carvalhal Benfeito
Junta de Freguesia de Foz do Arelho
Junta de Freguesia de Salir de Matos
3
Junta de Freguesia de santa Catarina
Junta de Freguesia de Vidais
Junta de Freguesia do Landal
Junta de Freguesia do Nadadouro
Montepio Rainha D. Leonor – Associação Mutualista
Nuclisol - Jean Piaget
Policia de Segurança Pública
Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha
Soprofor
União de Beneficência do Campo
União de Freguesias de Caldas da Rainha - Santo Onofre e Serra do Bouro
União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto
União de Freguesias de Caldas da Rainha - Nª Sr.ª Pópulo, Coto e São Gregório
4
Índice
1. INTRODUÇÃO .................................................................... 6
2. BREVE DA CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO ...................... 7
A.
DEMOGRAFIA ..................................................................................... 7
EMPREGO/FORMAÇÃO.......................................................................... 8
EDUCAÇÃO....................................................................................... 10
SAÚDE ............................................................................................ 11
RESPOSTAS SOCIAIS ............................................................................ 13
B.
C.
D.
E.
Familia e comunidade .................................................................................................................. 13
i.
Idosos .................................................................................................................................. 13
ii.
Infância e juventude .......................................................................................................... 13
iii.
Deficiência .......................................................................................................................... 14
iv.
Toxicodependência ........................................................................................................... 14
v.
Respostas comunitárias ................................................................................................... 14
3. METODOLOGIA ...................................................................................... 18
SESSÃO DE 21 DE MAIO DE 2013 ...................................................................... 18
SESSÃO DE 25 DE NOVEMBRO DE 2013 ............................................................. 19
SESSÃO DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014 .............................................................. 20
A.
B.
C.
4. RESULTADOS........................................................................................... 22
ANÁLISE FOFA .................................................................................................. 22
A.
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
Área Família e Comunidade ............................................................................................ 24
Área Emprego/formação .................................................................................................. 25
Área Saúde/Comportamentos aditivos .......................................................................... 27
Área Turismo/Cultura e Lazer - ambiente e território ................................................... 29
Área Cidadania e Participação ........................................................................................ 31
Área Cultura e Interacção Organizacional ..................................................................... 33
RESULTADOS DA ESTRATÉGIA METAPLAN ........................................................... 34
B.
i.
ii.
Priorização das áreas de Intervenção .................................................................... 34
Priorização de Equipamentos/Respostas Sociais .................................................. 35
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 37
6. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA E WEBGRAFIA .................. 38
A. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA ............................................................................ 38
B. WEBGRAFIA ............................................................................................................ 38
7. ANEXOS..................................................................................................... 39
5
1. Introdução
O Programa Rede Social tem como meta promover um planeamento integrado e
sistemático, mobilizando as competências e os recursos institucionais e comunitários,
de forma a garantir uma maior eficácia das respostas sociais a nível do Concelho.
Na prossecução destes objectivos, surge o terceiro Diagnóstico Social como um
instrumento que se reveste de primordial importância para a identificação e definição
das linhas orientadoras da estratégia social do Concelho que se materializa no Plano
de Desenvolvimento Social e Planos de Acção para os próximos 3 anos.
Atendendo a que, a última actualização do Diagnóstico Social do Concelho, data de
Outubro de 2010, torna-se imperativo para a compreensão da realidade social actual,
a construção de um novo Diagnóstico Social. Esta necessidade emerge da alteração
dos contextos socioeconómicos que o país vivencia.
Este documento reflecte ainda a experiência e o conhecimento dos problemas sociais
emergentes por parte das entidades que compõem o Conselho Local de Acção Social
das Caldas da Rainha (CLAS/CR), evidenciando um efectivo trabalho de parceria.
Pretende ser um instrumento dinâmico que permite uma compreensão da realidade
social. Por um lado, através da identificação das necessidades e da detecção dos
problemas prioritários e as respectivas causalidades e, por outro, o conhecimento dos
recursos e potencialidades locais, que constituem reais oportunidades com vista a
minimizar as dificuldades sentidas e a ampliar o potencial do nosso concelho.
No sentido de sistematizar toda a informação recolhida, o presente documento foi
estruturado em três capítulos:
- Breve caracterização do Concelho, que evidencia os dados sociodemográficos da
população, as Respostas Sociais e ainda Património Cultural e Geológico.
- Metodologia, onde são explicadas as dinâmicas utilizadas para a recolha de
contributos em diversas áreas;
- Resultados e Conclusões, onde se apresentam as áreas de intervenção
identificadas como prioritárias, que constituem reais oportunidades de
desenvolvimento, com vista a promoverem o bem-estar dos nossos Munícipes.
6
2. Breve da Caracterização do Concelho
a. DEMOGRAFIA
Local de Residência
Caldas da Rainha
A-dos-Francos
Alvorninha
Caldas da Rainha (Nª Sr.ª Pópulo)
Carvalhal Benfeito
Coto
Foz do Arelho
Landal
Nadadouro
Salir de Matos
Salir do Porto
Santa Catarina
São Gregório
Serra do Bouro
Tornada
Vidais
Caldas da Rainha (Sto Onofre)
Fonte: www. ine.pt
Período de referência dos dados: 2011
População Residente
51729
1701
2987
16114
1279
1344
1339
1051
1904
2583
797
3029
955
703
3561
1159
11223
Aumento populacional de 2883 habitantes entre 2001 e 2011;
Total de 51729 habitantes no Concelho;
Tendência acentuada para a concentração de população nas Freguesias urbanas – Nª
Sr.ª Pópulo e Santo Onofre;
As Freguesias rurais Serra do Bouro e Salir do Porto, são as que registam uma menor
concentração de população;
Serra do Bouro, A-dos-Francos, Vidais e Salir do Porto registam o maior índice de
envelhecimento do Concelho;
7
Reorganização administrativa do território das Freguesias na sequência da
publicação da Lei nº 11-A/2013
Anterior à Reorganização
Administrativa
A-dos-Francos
Alvorninha
Carvalhal Benfeito
Foz do Arelho
Landal
Nadadouro
Salir de Matos
Santa Catarina
Vidais
Nª Sr.ª Pópulo
Coto
São Gregório
Santo Onofre
Serra do Bouro
Tornada
Salir do Porto
Reorganização Administrativa
A-dos-Francos
Alvorninha
Carvalhal Benfeito
Foz do Arelho
Landal
Nadadouro
Salir de Matos
Santa Catarina
Vidais
União de Freguesias de Caldas da
Rainha, Nª Sr.ª Pópulo, Coto e São
Gregório
União de Freguesias de Caldas da
Rainha , Santo Onofre e Serra do Bouro
União de Freguesias de Tornada e Salir
do Porto
b. Emprego/formação
A População activa em 2011 era de 24450;
A Taxa de Desemprego em 2011 era de 13,7%;
O Concelho dispõe de 5 Entidades Formadoras certificadas;
8
CARACTERIZAÇÃO DO DESEMPREGO REGISTADO NO CONCELHO DE CALDAS DA RAINHA - 31/12/2013
Freguesia
Desemprego
Registado
A dos Francos
Alvorninha
Caldas da Rainha
(Freg.n/codificada)
C.R. (Nossa Senhora do Pópulo)
C.R. (Santo Onofre)
Carvalhal benfeito
Coto
Foz do Arelho
Landal
Nadadouro
Salir de Matos
Salir do Porto
Santa Catarina
São Gregório
Serra do bouro
Tornada
Vidais
Soma:
74
119
21
960
812
34
64
65
55
101
119
33
133
46
35
187
43
2901
Tempo
Inscrição
de
<1
Homens Mulheres
1 Ano e +
Ano
37
37
44
30
64
55
66
53
Género
Grupo Etário
< 25
anos
11
17
25 - 34
Anos
17
24
35 - 54 55 Anos e
Anos
+
29
17
46
32
8
13
17
4
8
4
9
0
414
356
17
29
30
31
56
63
14
75
26
18
100
24
1 362
546
456
17
35
35
24
45
56
19
58
20
17
87
19
1 539
588
511
17
46
43
31
55
68
21
78
29
21
116
22
1 773
372
301
17
18
22
24
46
51
12
55
17
14
71
21
1 128
128
102
8
11
2
8
8
10
2
24
5
6
27
7
384
229
194
3
15
12
10
28
27
11
24
8
8
37
6
657
462
392
13
30
33
21
43
64
15
49
21
9
84
20
1340
141
124
10
8
18
16
22
18
5
36
12
12
39
10
520
9
c. Educação
A Taxa de Analfabetismo no Concelho em 2011 era de 5,57%;
A Taxa de abandono escolar no Concelho em 2011 era de 1,68%;
Actualmente, existem três Agrupamentos da Rede Pública no Concelho com os seguintes
níveis de escolaridade:
Agrupamento D. João II
Agrupamento Raúl
Proença
Agrupamento Rafael
Bordalo Pinheiro
7 Jardins-de-Infância
5 Jardins-de-Infância
10 Jardins-de-Infância
7 Escolas de 1º ciclo
6 Escolas de 1º ciclo
8 Escolas de 1º ciclo
2 Centros Escolares com
Pré-Escolar e 1º ciclo
1 Centro escolar com PréEscolar e 1º ciclo
1 Escola com 1º, 2º e 3º
ciclos
1 Escola Secundária com 2º
e 3º ciclos
2 Centros Escolares com
Pré-Escolar e 1º ciclo
1 Escola com Pré-escolar,
1º, 2º e 3º ciclos
1 Escola Secundária com 3º
ciclos
1 Escola 2º e 3º ciclos
Fonte: Câmara Municipal das Caldas da Rainha
Rede Pública
com gestão
privada
1 Escola com 2º
e 3º ciclos
Gestão
privada e
IPSS
8 Jardins-deinfância
1 Escola
Secundária, com
2º e 3º Ciclos
5 Escolas de
1º Ciclo
Ensino Técnicoprofissional
Formação
profissional
Ensino
Superior
Escola de
Hotelaria e
Turismo do oeste
Escola
Profissional de
Sargentos do
exército
Escola Técnica e
Empresarial do
Oeste
CENCAL
Escola
Superior de
Arte e Design
Fonte: Câmara Municipal das Caldas da Rainha
10
CENFIM
d. Saúde
O Concelho dispõe de um Centro Hospitalar com as seguintes especialidades:
Anestesiologia
Medicina Interna
Bloco Operatório
Medicina Transfusional
Cardiologia
Neurologia
Cirurgia Ambulatória
Oftalmologia
Cirurgia Geral
Otorrinolaringologia
Consulta Externa
Patologia Clínica
Dermatologia
Pediatria
Gastrenterologia
Psicologia Clínica
Ginecologia e Obstetrícia
Psiquiatria e Saúde Mental
Hospital de Dia
Radiologia
Medicina Física e Reabilitação
Urgência e VMER
Fonte: www.choeste.min-saude.pt
11
O Concelho dispõe de um Agrupamento de Centros de Saúde composto pelas seguintes Unidades de Saúde:
Unidade de Cuidados de
Saúde Personalizados:
Extensão de A-dos
Francos
Extensão de Foz do Arelho
Extensão de Alvorninha
Extensão de Santa
Catarina
Polo Centro Saúde
Unidade de Saúde
Familiar Rainha D.
Leonor:
Pólo Centro Saúde
Unidade de Saúde
Familiar Bordalo
Pinheiro:
Pólo Centro de Saúde
Pólo de Vidais
Unidade de Saúde
Familiar de Tornada
Nº de utentes
inscritos
frequentadores
15.381
16.585
14.423
14.206
Nº de utentes sem
médico de família
frequentadores
0
17
94
3.440
Fonte: ACES OESTE NORTE - 21 Fevereiro de 2014
O Concelho dispõe de uma Equipa Técnica especializada nos comportamentos aditivos e dependências (Dados referentes a Dezembro de
2013):
Nº de utentes Activos
Nº de utentes novos
440
91
Fonte : ET Caldas da Rainha
12
e. Respostas Sociais
FAMILIA E COMUNIDADE1
i.
IDOSOS
Resposta Social
Nº de equipamentos*
Serviço de Apoio Domiciliário (IPSS)
14
Serviço de Apoio Domiciliário (Lucrativo)
2
Centro de Dia (IPSS)
13
Centro de Dia (Lucrativo)
2
Centro de Convívio
1
Estruturas Residenciais para Idosos
(IPSS)
8
Estruturas residenciais para Idosos
(Lucrativas)
10
Residências
3
ii.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
Resposta Social
Nº de equipamentos/respostas*
Creche (IPSS)
6
Creche (Lucrativas)
3
Jardim-de-infância (IPSS)
7
Jardim-de-Infância (Lucrativos)
3
Centro de Actividades de Tempos Livres
5
Centro de acolhimento Temporário
1
Lar de Infância e Juventude
1
1
Os dados referentes às respostas sociais na área de Infância e Juventude e Idosos foram retirados
da fonte: www.cartasocial.pt
13
iii.
DEFICIÊNCIA
Centro de Educação Especial Rª D. Leonor
Centro de Actividades ocupacionais
Centro de Reabilitação Terapêutica
Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação de pessoa com deficiência
Lar Residencial
Residências Autónomas
Centro de Reabilitação profissional
Fórum Sócio Ocupacional
Serviços abertos à comunidade
Floricultura
Lavandaria
Restauração
iv.
v.
TOXICODEPENDÊNCIA
Resposta Social
Nº de Equipamentos
Comunidade terapêutica
2
RESPOSTAS COMUNITÁRIAS
Serviço/equipamento
Nº de serviços/equipamentos
Cantina Social
5
Contrato Local de Desenvolvimento
Social+ (CLDS+)
1
Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens em Risco
1
RNCCI - Unidade de Convalescença
1
Universidade Sénior
1
Clube Sénior
1
14
vi.
HABITAÇÃO SOCIAL
No Concelho das Caldas da Rainha existem três Bairros de Habitação Social:
Bairro Social Nª Sr.ª do
Monte
Estrada Nacional, nº 8
Freguesia de Tornada
Bairro Social dos
Arneiros
Freguesia de Caldas da
Rainha – Santo Onofre
90 Fogos, 68 distribuídos por
96 Fogos distribuídos por 6
8 prédios e 22 Moradias
blocos de 4 pisos
geminadas
Fonte: Câmara Municipal das Caldas da Rainha
vii.
Bairro Rª D. Leonor
Freguesia de Caldas da
Rainha – Santo Onofre –
Bairro das Morenas
32 Blocos distribuídos por 4
Blocos
TURISMO/CULTURA E LAZER & PATRIMÓNIO CULTURAL E
GEOLÓGICO
A-dos-Francos
Alvorninha
Carvalhal Benfeito
Foz do Arelho
Landal
Nadadouro
Igreja Nª Sr.ª da Graça
Capela de Santo António (Casais da Bica)
Capela de São Sebastião (Vila Verde de Matos)
Capela de Santa Helena (Casais de Santa Helena)
Edifício da Malaposta (Carreiros)
Largo da Sr.ª da Misericórdia
Barragem de Alvorninha
Casa de Almofala
Igreja Paroquial da Nª Sr.ª da Visitação
Moinho de Madeira – Boisias
Capela das Antas
Capela de Santana
Igreja Paroquial do Carvalhal Benfeito
Nicho do Casal Novo e Nicho da Osseira
Fontanário das Cruzes
Fontes e Lavadouros
Mata das Mestras
Casa de João Henriques
Moinhos de Vento
Caminho Florestal Cabeço dos Touros
Lagoa de Óbidos
Praia
Parque de Campismo
Inatel
Escola de vela
Igreja
Igreja Matriz
Cruzeiro Centenário
Parque Eólico (Casais da Serra)
Serra de todo o mundo
Museu Rural do Landal
Lagoa de Óbidos
15
Salir de Matos
Santa Catarina
Vidais
União de Freguesias de Nª
Sr.ª Pópulo, Coto e São
Gregório
Igreja
Igreja Paroquial
Capela da quinta do Formigal
Capela da Nª S.ª da Conceição
Capela da Nª Sr.ª do Rosário
Capela de Santa Maria Madalena
Capela de São Domingos
Capela de São Sebastião
Igreja Paroquial
Pelourinho
Chafariz
Solar
Arco da Memória
Capela dos Mosteiros
Capela da Rabaceira
Capela de Crastos
Quinta de Valverde
Quinta de Casevel
Quinta da Saúde
Quinta dos Bogalhos
Nª Sr.ª Pópulo
Hospital Termal
Igreja de Nossa Sr.ª Pópulo
Igreja de São Sebastião
Igreja do Espírito Santo
Museu José Malhoa
Museu da Cerâmica
Museu do Hospital
Museu do Ciclismo
Parque D. Carlos I
Mata Rainha D.Leonor
Praça da República
Atelier – Museu António Duarte
Atelier – Museu João Fragoso
Casa Museu São Rafael
Espaço Concas
Museu Barata Feyo
Centro Cultural e de Congressos de Caldas da
Rainha
Coto
Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos
Capela de São Jacinto
Miradouro do Vale do Coto
São Gregório
Igreja Paroquial
Capelas de Nª Sr.ª da Conceição e de Santa Ana
Jardim Público da Fanadia
Museu Etnográfico do Rancho Folclórico da Fanadia
16
União de Freguesias de
Santo Onofre e Serra do
Bouro
União de Freguesias de
Tornada e Salir do Porto
Santo Onofre
Biblioteca Municipal
Centro da Juventude
Centro de Alto Rendimento ( Badmington)
Complexo Desportivo Municipal
Piscinas Municipais
Pavilhão Rainha D. Leonor
Serra do Bouro
Igreja Matriz
Cemitério dos Ingleses
Miradouro da Arrinhada
Tornada
Igreja Matriz
Padrão do Cemitéiro Velho
Lugar da Encosta de Tornada
Paul de Tornada
Salir do Porto
Igreja Matriz
Capela da Senhora de Sant’ana
Ruínas da Alfandega
Ruínas do Castelo de Salir
Miradouro, Moinhos e Fontanários
Praia, Dunas, Grutas
Fonte: Câmara Municipal das Caldas da Rainha
17
3. Metodologia
Realizaram-se 3 sessões de trabalho intituladas “ Diagnóstico Social Participativo”, para
recolha de informação com vista à elaboração do Diagnóstico Social: 21 de Maio e 25 de
Novembro de 2013 e 10 de Fevereiro de 2014, tendo todos os parceiros do CLAS/CR sido
convidados a participar nas mesmas.
a.
Sessão de 21 de maio de 2013,
realizada na Universidade Sénior
Rainha D. Leonor (USRDL), entre as 9h30 e as 13h.
Estiveram presentes 23 entidades, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Quebra-gelo: foi dado aos participantes uma folha com várias perguntas, tendo sido
solicitado que estabelecessem contacto com o maior número de pessoas presentes, a fim
de responderem às questões colocadas:
“ Encontre nesta sala alguém:”
a.
b.
c.
d.
e.
Pertence ao 1º sector/ entidade publica;
Pertence ao 2º sector/ entidade privada;
Pertence ao 3º sector/ entidade social;
Que tem um novo serviço recentemente criado (1 ano);
Que faz parte do Núcleo Executivo;
2. Boas-vindas da Presidente do CLAS
3. Breve caracterização do concelho: com uma apresentação onde constavam os dados dos
últimos censos, relativos a diversas áreas: Saúde, Educação, emprego, instituições, entre
outros.
4. Dinâmica à Mesa do Café: Os participantes foram divididos por 5 grupos de trabalho e, a
cada grupo, foi entregue um menu com questões específicas sobre o Concelho. Estas
questões foram sendo respondidas na toalha de papel que se encontrava na mesa. Cada
grupo teve 20 minutos para discussão e, passado esse período de tempo, mudaram de
grupo, aleatoriamente e individualmente ou não, originando novos grupos de discussão. Em
cada mudança de grupo, manteve-se um elemento na mesa que ali permaneceu durante 1
minuto, com a finalidade de explicar ao novo grupo o assunto que se encontravam a discutir
no momento da referida mudança. Depois da aludida explicação, esse elemento integrou um
outro grupo. No final, após todos os participantes terem passado por todos os grupos, os
resultados foram apresentados a todos os presentes. Os menus em cada mesa tinham as
seguintes perguntas:
Menu 1
18
1. Quais são as expectativas em relação à rede social?
2. Qual o papel de cada um dos parceiros na concretização da estratégia para o
Concelho?
Menu 2
1. Quais são as áreas que considera de maior importância a desenvolver? Porquê?
2. Que tipos de acções poderão ser desenvolvidas nas áreas identificadas?
3. Que tipo de respostas/ serviços/ equipamentos são necessários ao nosso Concelho?
Menu 3
1. Que potencialidades tem o nosso Concelho?
2. Quais os maiores constrangimentos que o nosso Concelho enfrenta?
Menu 4
1. Que tipo de dinâmica deveria ser implementada para promover uma maior
participação dos parceiros no CLAS? (plenários, grupos de trabalho, seminários...)
2. Os grupos de trabalho devem ser constituídos por elementos de uma só área ou
compostos transversalmente abrangendo várias áreas? Porquê?
Menu 5
1. O que se espera em relação a um Plano de Desenvolvimento Social (PDS)?
2. Quais são as expectativas em relação ao próximo PDS 2014-2016 para o Concelho
das Caldas da Rainha?
5. Apresentação das conclusões
b.
Sessão de 25 de Novembro de 2013, realizada na USRDL entre as 14h
e as 18h
Estiveram presentes 15 entidades, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Quebra-gelo: foi dado aos participantes um crachá com o seu nome na parte da frente e
um número na parte de trás. Cada participante entrou na sala e interagiu com o maior
numero de pessoas presentes. De seguida, foi solicitado aos participantes para voltar o seu
crachá, tendo ficado visível o número, que se encontrava na outra face.
Posteriormente, foi facultada uma folha com números, onde os participantes colocaram a
identificação das pessoas com quem tinham conversado.
19
2. Boas-vindas da Presidente do CLAS
3. Apresentação dos resultados da Sessão de Trabalho “Diagnóstico Social Participativo”,
de 21 de maio: Os dados recolhidos e organizados por temáticas permitiram a identificação
das seguintes áreas: Família e Comunidade; Formação/Emprego; Comportamentos
Aditivos/ Saúde; Cultura e Interacção Organizacional; Turismo, Cultura e Lazer/ Ambiente e
Território; Cidadania e Participação.
4.Dinâmica à Mesa do Café: Os participantes foram divididos por 5 grupos de trabalho e, a
cada grupo, foi entregue um menu com questões específicas sobre o concelho. Estas
questões foram sendo respondidas na toalha de papel que se encontrava na mesa. Cada
grupo teve 20 minutos para discussão e, passado esse período de tempo, mudaram de
grupo, aleatoriamente e individualmente ou não, originando novos grupos de discussão. Em
cada mudança de grupo, manteve-se um elemento na mesa que ali permaneceu durante 1
minuto, com a finalidade de explicar ao novo grupo o assunto que se encontravam a discutir
no momento da referida mudança. Depois da aludida explicação, esse elemento integrou um
outro grupo. No final, após todos os participantes terem passado por todos os grupos, os
resultados foram apresentados a todos os presentes. Os menus em cada mesa tinham as
seguintes perguntas:
Menu
1. Que constrangimentos o nosso Concelho enfrenta na área identificada?
2. Que potencialidades o nosso Concelho dispõe para a área identificada?
3. Que acções poderão ser desenvolvidas na área identificada?
5. Priorização das áreas e equipamentos: foram apresentadas as áreas identificadas pelos
parceiros na sessão anterior, bem como a listagem dos equipamentos que poderiam ser
importantes para o concelho. Solicitou-se aos participantes que priorizassem as áreas e os
equipamentos, utilizando a estratégia Metaplan, onde os 15 equipamentos mais votados
seriam considerados de máxima prioridade e os restantes 15 de média e baixa prioridade.
6. Apresentação das conclusões
c.
Sessão de 10 de Fevereiro de 2014, realizada na CMCR entre as 10h e
as 11h30m
Estiveram presentes 21 Entidades, com a seguinte ordem de trabalhos:
1.Boas-vindas da Presidente do CLAS
2. Enquadramento das sessões anteriores: com uma apresentação onde constavam os
dados recolhidos, organizados por temáticas. As áreas identificadas foram: Família e
20
Comunidade; Formação/ Emprego; Comportamentos Aditivos/ Saúde; Cultura e Interação
Organizacional; Turismo, Cultura e Lazer/ Ambiente e Território; Cidadania e Participação.
3.Dinâmica à Mesa do Café, para identificação dos constrangimentos e potencialidades das
áreas anteriormente identificados, os participantes foram divididos por 3 grupos de trabalho
e, a cada grupo, foi entregue um menu com questões especificas sobre o Concelho:
Menus:
1. Que constrangimentos o nosso Concelho enfrenta na área identificada?
2. Que potencialidades o nosso Concelho dispõe para a área identificada?
3. Que acções poderão ser desenvolvidas na área identificada?
4. Priorização das áreas e equipamentos : foram apresentadas as áreas identificadas pelos
parceiros na sessão anterior, bem como a listagem dos equipamentos que poderiam ser
importantes para o Concelho. Solicitou-se aos participantes que priorizassem as áreas e os
equipamentos, utilizando a estratégia Metaplan, onde os 15 equipamentos mais votados
seriam considerados de máxima prioridade e os restantes 15 de média e baixa prioridade
6. Próximos passos: Apresentação das estratégias futuras para a elaboração do Plano de
Desenvolvimento Social e Planos de Acção.
21
4. Resultados
Através da metodologia participativa “à mesa do café”, os parceiros foram convidados a discutir e confrontar perspectivas, que se tornaram
preponderantes na produção do conhecimento sobre a realidade do Concelho, na identificação das necessidades sentidas por áreas de
intervenção e na realização de propostas de acções a desenvolver.
Esta recolha de dados, permitiu a organização da informação numa análise FOFA (análise dos pontos fortes, oportunidades, pontos fracos e
ameaças).
a. Análise FOFA
Pontos Fortes
- Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha;
- CLAS pró-activo;
- Muitas Instituições de carácter social;
- Oferta diversificada de escolas/apoio à Infância;
- Rede de Serviços de saúde para apoio para pessoas com limitações
na funcionalidade;
- Escola Superior de Artes e Design;
- Escola de Hotelaria e Turismo;
- Escola Técnica e Empresarial do Oeste;
- Universidade Sénior…
22
Oportunidades
- Localização Geográfica e clima;
- Juventude;
- Turismo/recursos naturais;
- Património histórico;
- Diversidade populacional;
- Cerâmica;
- Proximidade ao mar;
- Termalismo;
- Turismo: bem-estar; rural; saúde; desportivo; elite;
- Horticultura e Floricultura;
- perto de Lisboa, Aeroporto, A8;
- Boa rede de restaurantes e comunidades hoteleiras.
Pontos Fracos
Ameaças
- Falta de Plano estratégico de desenvolvimento do Concelho;
- Carência de Instituições de carácter cultural;
- Falta de participação da comunidade nas actividades;
- Falta de racionalização dos apoios a nível social;
- Falta de trabalho em parceria;
- Falta de Divulgação dos projectos da Rede Social à população;
- Falta de caracterização dos recursos ao nível da saúde
(consulta/especialidade);
- Não existir acção concertada dos recursos existentes entre as
entidades sociais;
- Falta de acções ligadas ao turismo: programas para turistas;
percurso/actividades para turistas para várias faixas etárias; serviço de
turismo obtuso; falta de atracções turísticas nas Caldas seja na
concepção, venda , divulgação); turismo nas caldas para jovens?
Porque virão? Para que virão?
23
- Falta de ensino superior ligado à investigação e indústria;
- Falta de centro de formação mais abrangente com vista à
integração no mercado de trabalho;
- Falta de tecido empresarial com vista à contratação e à produção
efectiva;
- Falta de cuidado na aparência dos edifícios/espaços públicos da
cidade prejudicando o Turismo;
- Falta de manutenção de espaços verdes existentes;
- Falta de definição em relação ao Hospital termal;
- Aumento de população sazonal (empregos de verão, p. ex.) que
vão ficando na cidade, sem emprego e/ou com poucos recursos;
- Falta de rede de transportes públicos viável entre todas as
freguesias do concelho e outras localidades do Concelho;
- Falta de higienização da cidade;
- Cidade vandalizada- grafittis;
- Falta de segurança/vigilância;
- Falta de sentimento de pertença à cidade (dos mais jovens aos
mais idosos)
i.
Área Família e Comunidade
Espírito de vizinhança mais acentuado nas zonas rurais
Universidade sénior
Clube Sénior
Desporto escolar
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco
Potencialidades
Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
Forças de segurança
Razoável nº de equipamentos sociais (Crianças, idosos )
CEERDL – Acompanhamento multidimensional ao individuo com
deficiência/família
CLDS+ - Desenvolvimento de formação na área da Gestão doméstica,
economia familiar e formação em competências básicas
Juntas de Freguesia como elemento moderador e centralizador de
serviços para a família e comunidade
Desemprego/Dificuldades económicas
Dificuldade económica em assegurar o pagamento das respostas
sociais
Idosos isolados
Idosos carenciados sem resposta após alta hospitalar
Pobreza envergonhada/dificuldade em aceitar ajuda
Constrangimentos
Falta de verbas para realizar actividades com crianças
Aumento de casos de crianças com comportamentos desadequados
Falta de conhecimento dos apoios existentes
24
Falta de estrutura que apoie pessoas com doença mental
Falta de motivação para integração na vida activa/expectativas
desajustadas
Falta de articulação entre Instituições/trabalho em Rede
Falta de resposta social – Estrutura Residencial para idosos
Dificuldade de conciliação entre a vida familiar e profissional
Falta de formação de cuidadores informais
Egocentrismo/falta de Associativismo
Aumentar o encaminhamento de utentes para a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados e alargamento da resposta
Formação em competências parentais
Acções a desenvolver
Criação de um grupo de trabalho para levantamento e
acompanhamento de situações de isolamento / Maior divulgação do
serviço de teleassistência
Criação de projectos intergeracionais
Sensibilizar/proporcionar a todas as crianças provenientes de famílias
com carenciadas económicas a actividades extra-curriculares
Toma - zona Industrial – Tornada
ii.
Área Emprego/formação
Entidades Formadoras
Potencialidades
Contrato Local de Desenvolvimento Social +
Centro de Emprego de Oeste Norte – Serviço de Emprego de Caldas
da Rainha/Serviço de formação de Santarém - Formação na área das
competências básicas/aprendizagens e EFA, formação modulares e
formação transversal
25
Escolas
Agricultura – existência de terrenos e experiência na área
Centro de qualificação emprego e formação – CQEP
Medidas activas de emprego
CEERDL - Curso de dupla certificação com forte incidência na área
comportamental na perspectiva do emprego
Tecido empresarial
Elevado nível de desemprego
Recusa de trabalho em prol dos vários subsídios
Encerramento de empresas e comércio
Desajustamento entre a oferta e a procura em relação ao mercado de
trabalho
economia paralela
Recorrência sistemática aos subsídios por parte dos mesmos utentes
Baixas Qualificações
Constrangimentos
Falta de uma política estratégica
Burocracia
Diagnóstico de Formação desadequado
Falta de Motivação para trabalho e formação
Falta de infra-estruturas para desenvolver acções de formação
práticas (oficinas)
Dificuldade de reconversão profissional na deficiência
Acções a desenvolver
Divulgação das medidas activas de emprego
26
Acções de formação para população activa qualificada
Identificar e promover acções de formação de acordo com as
necessidades identificadas pelos parceiros da rede
Adequar Perfil formandos/formação/mercado de trabalho
Acções de sensibilização para a procura activa de emprego
Centro de Recursos para grupos desfavorecidos face ao emprego (
avaliação de necessidades e desistências)
Acompanhamento à colocação e pós-colocação em mercado normal
de trabalho
Aumentar a oferta formativa de Dupla certificação
iii.
Área Saúde/Comportamentos aditivos
Centro Hospitalar
Unidades de Saúde
Forças de segurança
Equipa de tratamento
Potencialidades
Rede Nacional de cuidados continuados
Associações Recreativas e Culturais
Recursos técnicos e Humanos fora das respostas das instituições de
saúde
Hospital Termal
Comunidades Terapêuticas
Médicos de família insuficientes
27
Deficitária assistência hospitalar/urgência
Constrangimentos
Falta de vagas em cuidados continuados
Elevado tempo de espera de doentes para serem inseridos em
Unidades de convalescença
Prédios inacabados/abandonados que albergam população com
adições e sem-abrigo
Arrumadores de carros
Jovens sem ocupação útil origina comportamentos desadequados
(consumos)
Dificuldade na negociação da reabertura do Hospital Termal
Dificuldade na articulação entre Instituições
Recursos Humanos com falta de formação em áreas especificas nos
serviços de saúde
Inexistência de residências de transição na Deficiência e na doença
mental
Acções de Prevenção na área das adições
Emissão de licenças de arrumadores de carros
Formação Parental
Grupos de auto-ajuda
Acções a desenvolver
Promoção de actividades lúdicas que potenciem a adopção de estilos
de vida saudável
Serviço de Apoio Domiciliário especifico na Deficiência e doença
Mental
Criação de Unidades de vida apoiadas
Criação de residências autónomas
28
iv.
Área Turismo/Cultura e Lazer - ambiente e território
Termas
Parque D. Carlos I, Mata Rainha D. Leonor, Lagoa de Óbidos, Praça
da Fruta, Praias e zonas verdes
Posto de turismo
Centro Cultural e de Congressos/actividades culturais
Turismo Rural
Parque de Campismo
Potencialidades
Roteiro Turísticos/visitas
Localização do Concelho relativamente às zonas envolventes e á
facilidade de acesso a Lisboa, Leiria e Santarém
História e Cultura da cidade
Produtos regionais (alimentares, cerâmica)
Museus
Estratégia 2020
Falta de divulgação das potencialidades da cidade
Falta de investimentos
Ausência de guias turísticos
Falta de eventos culturais que envolvam toda a comunidade
Constrangimentos
Abandono do termalismo
Falta de manutenção espaços públicos: parque, etc
Cidade pouco dinamizada
29
Vandalismo/grafitis
Perda da identidade da cidade
Falta de iluminação da cidade
Falta de policiamento
Falta de espaço para jovens
Falta de animação positiva nocturna
Arrumadores de carros em espaços públicos
Maior divulgação da agenda cultural
Disponibilizar guias turísticos
Roteiro turístico entre freguesias e para visitantes externos
Mobilização de grupos de cidadãos
Acções a desenvolver
Criação de roteiros turísticos, históricos e ambientais
Sensibilização das entidades para a recuperação/manutenção dos
espaços públicos
Sensibilização nas escolas - Educação para a cidadania
Auscultação dos cidadãos sobre formas de promover o turismo na
cidade
Maior divulgação das actividades promovidas pelos Museus
30
v.
Área Cidadania e Participação
Associativismo
Solidariedade
Bombeiros
Autarquias
Voluntários do Hospital
Clube sénior
Potencialidades
Universidade Sénior
Escolas e Associações de estudantes
ESAD, ETEO, EHTO, Escola de Sargentos de Exército
Centro da Juventude
Iniciativas " Não faço nem + 1 Km", Bazar à noite, SILOS
OESTECIM
Orçamento Participativo
Grande abstenção eleições
Estigma social (não aceitação da diferença - deficiência e doença
mental)
Cidade pouco cuidada
Pouca dinamização de espaços lúdicos e de convívio
Constrangimentos
Falta de educação para a cidadania
Falta de comportamento cívico
31
Desinteresse generalizado face ao associativismo
Ausência de um trabalho contínuo com as crianças e jovens para o
desenvolvimento do seu dever de cidadania
Pouca motivação para o voluntariado por parte dos cidadãos e
também das Instituições/entidades em receber voluntários e Banco de
voluntariado pouco dinamizado
Dificuldade em desenvolver estima e sentimento de pertença pela
cidade
Perda de relação de vizinhança
Acções de sensibilização sobre cidadania (escolas, juntas)
Promover encontros intergeracionais
Acções de sensibilização/informação sobre segurança
Promover o voluntariado
Estimular o associativismo
Criação de grupos de moradores por zonas da cidade
Acções a desenvolver
Criar concurso arte/cerâmica a nível local ou nacional " Concurso
Bordalo"
Política de reabilitação e recuperação de Imóveis
Promover actividades lúdicas e recreativas, discussões/fóruns para
várias idades
Criação de espaços para pintura de grafiti
Dinamizar o Centro da Juventude
Envolver as escolas no desenvolvimento do sentimento de pertença à
cidade
Promover Projectos de cidadãos junto de
Instituições/organizações/empresas
32
vi.
Área Cultura e Interacção Organizacional
Rede Social com um nº significativo de parceiros
Potencialidades
Vários serviços do sector público ( escolas, juntas de freguesia, forças
de segurança, IEFP, Hospital, Tribunal ) , entidades privadas e IPSS
Newsletter, e-mail e site da Rede Social como boas ferramentas de
comunicação
Dificuldades de articulação entre as chefias de topo e os técnicos no
terreno
Falta de responsabilidade Social por parte dos parceiros
Pouca comunicação / articulação entre as entidades/parceiros da
Rede
Não se consegue resolver problemas em tempo útil
Constrangimentos
Dificuldade de estabelecer parcerias
Duplicação dos beneficiários
Actualização anual do Guia de recursos
Desenvolver acções que promovam o desenvolvimento profissional
dos técnicos
Reuniões da Rede Social de discussão de temas importantes para
os parceiros ( Por exemplo: a reunião de monitorização trimestral ser
1 momento que reúna a Rede, que no local surjam os temas a serem
debatidos ( open space techonology)
Acções a desenvolver
Criação de base de dados
Promoção de um convívio informal entre os parceiros da Rede Social
Fomentar o espirito de equipa
Estimular o trabalho em rede através de dinâmicas participativas
33
b. Resultados da estratégia Metaplan
i.
Priorização das áreas de Intervenção
Nº de votos
Mais importante
Área
1º
Emprego/formação
12
------------------------------------------------ Menos Importante
2º
3º
Saúde/comportamento aditivos
4º
5º
6º
10
Cultura e Interacção Organizacionais
9
Turismo/Cultura e Lazer /ambiente e território
5
Família e Comunidade
9
Cidadania e Participação
1
1º Lugar - Emprego/Formação
2º lugar - Família e Comunidade
3º Lugar - Turismo/Cultura e Lazer /Ambiente e Território
4º Lugar - Saúde/Comportamentos Aditivos
5º Lugar - Cultura e Interacção Organizacionais
6º Lugar Cidadania e Participação
34
ii.
Priorização de Equipamentos/Respostas Sociais
Através da metodologia utilizada para a priorização de equipamentos/respostas sociais, foi
estabelecido o seguinte critério: os 15 equipamentos mais votados - máxima prioridade, os
restantes - média/ baixa prioridade.
Equipamentos/Respostas sociais
Nº de votos
Residências para pessoas com doença Mental
20
16
15
13
11
10
Apoio Domiciliário para pessoas com doença Mental
8
Centro de actividades ocupacionais para pessoas com
deficiência
8
Estrutura Residencial para Idosos (LAR)
7
Apartamentos de autonomização para jovens sem suporte
familiar
6
Centros de Noite para idosos
6
Casas de abrigo
6
Centros de apoio à vida (mães grávidas ou com recémnascidos)
Unidades sócio ocupacionais para doentes
crónicos/demências
5
5
Amas Familiares
4
Actividades de Tempos Livres
4
Centros de convívio para idosos
4
Centros de Férias e Lazer
4
35
Máxima prioridade
Rede de Cuidados continuados integrados para pessoas
com dependência
Equipamentos de saúde para doentes dependentes após
alta hospitalar
Serviço de Apoio Domiciliário para idosos 24h/7 dias por
semana
Centro de alojamento temporário para vítimas de violência
doméstica
Centros de acolhimento de emergência para crianças e
jovens em risco
Prioridade
Equipamentos/Respostas sociais
Nº de votos
Prioridade
Centros de Dia para Idosos
3
Unidades Sócio ocupacionais para pessoas com
deficiência
3
Creches
2
Jardins-de-infância
2
Média e baixa prioridade
Centros de apoio/comunidade terapêutica para
toxicodependentes
Centros de atendimento/acompanhamento psicossocial a
pessoas com HIV/sida e familiares
2
2
Apoio domiciliário a pessoas com HIV/SIDA e familiares
2
Apartamentos de Reinserção Social para
toxicodependentes
1
Residências para doentes crónicos/demências
1
Lar de Infância e Juventude para crianças sexo masculino
1
Alojamento para crianças e jovens em risco
1
Serviço de Apoio Domiciliário para Idosos
0
36
5. Considerações finais
Comparando o anterior Diagnóstico Social com o presente, constatamos que a área
Emprego/Desemprego se mantém como a maior preocupação sentida pelos parceiros,
considerando-se que a mesma está relacionada com a conjuntura económica e social que se
tem vindo a vivenciar.
Realça-se o surgimento de novas áreas em que se considera a necessária a intervenção: o
Turismo/Cultura e Lazer, Cidadania e Participação, Cultura e Interacção Organizacionais,
áreas essas que, no anterior Diagnóstico, se constituíam como de menor importância.
É de salientar que, a metodologia utilizada atrás identificada, aquando da realização das
aludidas sessões de trabalho, identificou novas áreas de intervenção, tendo, igualmente,
permitido a constatação de constrangimentos e também de potencialidades e acções a
desenvolver nestes eixos de intervenção.
Destacam-se como equipamentos/serviços prioritários: Residências para pessoas com
Doença mental, Rede de Cuidados Continuados Integrados para pessoas com deficiência,
Equipamentos de saúde para doentes dependentes após alta hospitalar, SAD para idosos
24h/7 dias por semana, Centros de Acolhimento de Emergência para Crianças e Jovens em
Risco, Centros de Alojamento Temporário para Vítimas de Violência Doméstica, Apoio
Domiciliário para pessoas com doença Mental, Centro de actividades ocupacionais para
pessoas com deficiência, Estrutura Residencial para Idosos (LAR), Apartamentos de
autonomização para jovens sem suporte familiar, Centros de Noite para idosos, Casas de
abrigo, Centros de apoio à vida (mães grávidas ou com recém-nascidos), Unidades sócio
ocupacionais para doentes crónicos/demências, Amas Familiares, Actividades de Tempos
Livres, Centros de convívio para idosos, Centros de férias e Lazer.
O presente documento servirá de base à construção do Plano de Desenvolvimento Social,
que deverá constituir-se como um instrumento que irá corresponder efectiva e
adequadamente à realidade existente no Concelho, sendo esta a etapa seguinte da Rede
Social das Caldas da Rainha.
37
6. Documentação de Referência e WebGrafia
a. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
- Actualização do Diagnóstico Social do Concelho das Caldas da Rainha, CLAS/ CR,
Outubro de 2010
- Plano de Desenvolvimento Social, Programa Rede Social. IDS – Instituto para o
Desenvolvimento Social, 2002
b. WEBGRAFIA
- www.seg-social.pt
- www.cm-caldas-rainha.pt
- www.ine.pt
- www.choeste.min-saude.pt
- www.cartasocial.pt
38
7. Anexos
Fotografias das Sessões de trabalho de 21 de Maio de 2013 e 25 de Novembro de 2013
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