camp anha salarial 2013 - SindSaúde-SP

Transcrição

camp anha salarial 2013 - SindSaúde-SP
a partir de
Jornal do SindSaúde-SP Ano XX - n. 143 - maio de 2013
CAMPANHA SALARIAL 2013
GREVE
NA SAÚDE
1º de Maio
ASSEMBLEIA 10/05 10h (
(
Quadra dos
Bancários
NOSSA CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
Nós, trabalhadores públicos da Saúde no Estado de São Paulo, decretamos greve por tempo indeterminado a
partir de 1º de maio nas unidades e hospitais estaduais.
Nossa data-base é 1º de março. Mais uma vez o governador Alckmin deu 0% de reajuste salarial!
Reivindicamos reposição de perdas salariais; vale refeição de R$ 26,22, prêmio de incentivo igual para
todos e transparência no uso da verba Fundes.
Em 2011, o governo negociou a carreira da área técnica. No entanto, o pessoal com mais tempo de serviço
foi rebaixado e o ganho financeiro, que viria com a progressão na carreira, não aconteceu até hoje.
Também não regulamentou a jornada de 30 horas dos administrativos. O acordo com o sindicato é de 1997.
No ano passado, o governo criou um grupo de trabalho para encaminhar o projeto que está parado na Casa
Civil.
Reivindicamos a valorização dos trabalhadores para ampliar o acesso, a qualidade e a humanização do
atendimento na saúde.
Contamos com sua compreensão e solidariedade.
Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo
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ELEIÇÃO DSB
Alguns dos Delegados Sindicais de Base que já foram eleitos no período de 15/03 a 26/04.
Logo mais divulgaremos todos os eleitos.
17/04/13 – Cais Santa Rita
09/04/13 – CR Casa Branca
16/04/13 – Ceme São Carlos
18/04/13 – Hospital Netor Goulart Reis
Jurídico
Pagamento de Processos
15/04/13 – Sucen Araraquara
15/04/13 – Campinas / DRS X Piracicaba
19/03/13 – Mirandópolis
08/04/13 – Campinas / Jundiaí
22/02/13 - Sr. Jose
Eliane P. de Jesus (falecida) filha ELISANGELA
26/03/13 – Paulo Sergio - Mogi
6/03/13 - Valéria Urbano
pagamento de cheques no Vale do Paraíba
pagamento de cheques no Vale do Paraíba
18/04/13 – Campinas / DRS VII
9/04/13 – Hospital Pinel
Expediente:
Dir. Responsável: Mauri Bezerra
Presidente do SindSaúde-SP: Gervásio Foganholi
Redação: Elisabete Ueta
Diagramação: Edson Cacciaguerra
Rua Paula Ney, 546/550 - CEP 04107-021 - Vila Mariana - São Paulo
Fone: 3083-6100 Fax: 3083-0261
site: www.sindsaudesp.org.br e-mail: [email protected]
1º Concurso Literário CUT/SP
Entre os premiados, está
Lucia dos Santos Nakamura,
diretora do SindSaúde-SP
Capital Região Oeste II
1 º Lugar
‘Tem Criança no Sisal’
de Edvaldo Fernando da Costa
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CAMPANHA SALARIAL 2013
Greve a partir de 1º de maio
Deliberação dos trabalhadores da saúde em assembleia de 19/04
Trabalhadores estaduais da
Saúde decretaram greve por tempo
indeterminado a partir de 1º de
maio, na Assembleia de 19 de abril
em frente à Secretaria de Estado da
Saúde.
Como o governo do estado não
respeitou a data-base – 1º de março , não apresentou proposta de
aumento salarial nem iniciou negociação da pauta de reivindicações da
Campanha Salarial 2013, a assembleia deliberou greve por tempo
indeterminado a partir de 1º de maio
e próxima assembleia dia 10 de
maio (Quadra dos Bancários).
Nas unidades, os trabalhadores
estão realizando assembleias locais e organizando a escala mínima
para atendimento de urgências e
emergências. Em carta aberta estão
informando à população sobre a
greve, as reivindicações da categoria e buscando a solidariedade dos
usuários.
Agenda
01/05/13 – Greve na Saúde
10/05/13 – Assembleia da Saúde
10h Quadra dos Bancários
R.Tabatinguera, 192
Pauta da Saúde
Reposição de perdas salariais de 32,2%
Vale refeição de R$ 26,22
Prêmio de Incentivo igual para todos e
transparência no uso da verba FUNDES
Pauta Unificada do
Funcionalismo
Após a assembleia, 19/04, em
frente à Secretaria Estadual da Saúde, os trabalhadores seguiram em
passeata até o MASP. Juntos com
professores e outras categorias
cutistas do funcionalismo realizaram um grande Ato Unificado. Também participaram as centrais sindicais Conlutas, Intersindical e CTB.
Negociação Coletiva, pactuada com as
entidades representativas
Cumprimento da data-base
Reposição de perdas salariais e reajuste
real de salário
Aumento do Auxílio Alimentação para
todos e fim do limite para recebimento
Contra a privatização do IAMSPE
Fim da terceirização e contratações
precárias
Mobilização pelas 30 horas
continua
10/04/2013
comunicado CRH
às unidades
estaduais de saúde
27/02/2013 - Trabalhadores do Centro
de Reabilitação de Casa Branca
26/03/2013 - Trabalhadores do Hospital
das Clínicas de Ribeirão Preto
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Iamspe
A quem interessa a desinformação sobre o Iamspe?
Em agosto de 2012, o vice-governador do estado, Guilherme Afif Domingos, apresentou relatório
sobre implantação de Parcerias Público-Privadas
(PPPs), onde consta o Iamspe. Desde lá, diversas
informações sobre o andamento da parceria vieram
sendo “divulgadas”; até que, no início de 2013, as
informações cresceram. Diante desta situação, as
entidades do funcionalismo público estadual se
mobilizaram contra essa iniciativa. Foi então que a
Superintendência do Iamspe e o secretário de Planejamento do Estado, Julio Semeghini, se posicionaram, dizendo que a proposta de PPP para o Iamspe
fora rejeitada no final do ano.
Portanto, se alguém está provocando desinformação é o Governo do Estado. É no mínimo estranho que informe somente em abril, após uma ampla
campanha de mobilização do funcionalismo público estadual, que a parceria fora rejeitada e que a
reforma, que antes desativaria uma grande parte do
hospital, agora não vai mais ser desse jeito.
Uma coisa ficou bem clara. Com a pressão, os
membros do governo tiveram que sair do muro.
Porém até agora o Governador e o Vice-Governador
– que hierarquicamente são superiores ao secretário
de Planejamento e superintendente do Iamspe –
ainda não se pronunciaram. Por isso vamos continuar atentos. Esse governo já mostrou que costuma
mudar muito de posição.
É lamentável que a Superintendência do Iamspe
chame uma legítima mobilização dos funcionários
públicos estaduais de “barulho”. Nosso movimento
para defender o nosso patrimônio – com barulho,
passeata, atos, audiências públicas – é democrático
e legítimo.
PPP é um modelo de privatização. Privatizar não
é apenas vender. É também possibilitar que um agente privado possa obter lucro de um serviço público,
mesmo que por tempo determinado. No caso das
PPPs, este prazo é de 20 a 30 anos.
Boatos só prosperam quando as informações não
são transparentes. A Superintendência do Iamspe
podia apresentar todo o projeto de reforma detalhado e por escrito, com os custos e possíveis interdições.
Para o orçamento de 2013, estão previstos R$
134 milhões em recursos do tesouro do estado para o
Iamspe. Só que este valor representa somente 16,5%
do orçamento total do instituto, previsto em R$ 817
milhões. Portanto os 83,5% restantes da verba do
Iamspe são pagos pelas contribuições do funcionalismo.
O mínimo que se espera é que os trabalhadores e
usuários do Iamspe não sejam prejudicados com a
reforma. As terceirizações já vêm prejudicando os
usuários, por exemplo, nos serviços de laboratório –
onde a espera por alguns exames no serviço terceirizado supera a do laboratório próprio.
É um absurdo que os servidores públicos, que
sustentam mais que 80% das despesas do Instituto,
sejam apenas consultados. Por isso, queremos:
- que seja criado um conselho deliberativo, com
participação das entidades representativas dos funcionários e trabalhadores do instituto;
- que o estado contribua com recursos correspondentes à contribuição dos funcionários;
- que sejam priorizados e ampliados os serviços
próprios do Iamspe.
ESTAMOS
ATENTOS.
O IAMSPE É
NOSSO!!
CNTSS
6º Congresso
A Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Seguridade Social realizará seu 6º Congresso
em maio, reunindo os cinco setores do ramo –
federais, estaduais, setor privado, categorias e
agentes (comunitários, de endemias e indígenas) –
de todas as regiões do Brasil, para debater e eleger
a política da Confederação para os próximos três
anos e sua próxima direção 2013-2016.
A Seguridade Social na perspectiva do desenvolvimento do Brasil será o tema central. Confirmaram presença Márcio Pochmann, economista,
Elisete Berchiol da
Silva Iwai, secretária-executiva
adjunta do Ministério da Previdência
Social, Maria
Helena Machado de
Souza, professora
da Fiocruz, e
Eduardo Fagnani,
professor do Instituto de Economia da Unicamp.
Nas palavras da atual presente da CNTSS,
Maria Aparecida de Godói Faria:
Por que esse tema?
A crise de 2008 pôde ser chamada de 'marolinha'
não só devido às rápidas medidas tomadas pelo
governo brasileiro como às políticas públicas,
implementadas desde 2003, para reduzir desigualdades e promover a inclusão social. Essas políticas
se mostraram estratégicas em todos os ramos,
econômico, produtivo, serviços, campo e cidade.
O que se espera desse debate?
Nosso papel no ramo da seguridade social é
pensar o serviço público como política de estado e o
papel da força de trabalho, o servidor público, nas
três esferas, com os chamados parceiros e prestadores de serviços.
Qual o maior desafio para o próximo período?
Como protagonistas na construção da Constituição de 88 e na implantação das políticas públicas lá
definidas, nosso ramo deve debater e definir uma
política em relação a Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH), fundações, OSS,
OSCIP, PPP e todos os modelos de gestão privada
de serviços públicos. Esse é o nosso desafio para o
próximo período.
O que destaca do último período?
Um dos avanços do último período foi a inclusão
da assistência social como uma política de estado.
Antes da aprovação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a prestação desse serviço era
feita através de parcerias filantrópicas. Agora nosso
desafio é constituir a força de trabalho no âmbito
público.
Qual a sua mensagem aos delegados do
SindSaúde-SP?
O SindSaúde-SP levará a maior delegação e
portanto terá uma grande responsabilidade nos
debates e na elaboração coletiva da política da
CNTSS para o próximo triênio.
6º Congresso da CNTSS
27, 28, 29, 30 e 31 de maio de 2013
Novotel Jaraguá São Paulo Conventions
Rua Martins Fontes, No. 71, Bela Vista, SP

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