fortissimo nº 17 — 2016 allegro vivace 15/09 16/09
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fortissimo nº 17 — 2016 allegro vivace 15/09 16/09
MUSSOR FORTISSIMO Nº 17 — 2016 GSKYPR OKOFIEV 15/09 ALLEGRO SARASA 16/09 VIVACE TETCHA IKOVSKY MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM 15/09 ALLEGRO 16/09 VIVACE Nossos concertos são possíveis graças à Lei Rouanet e a nossos patrocinadores. FOTO: E UGÊ N I O SÁVI O Caros amigos e amigas, Um dos maiores violinistas da atualidade, Vadim Gluzman retorna a Belo Horizonte e divide conosco seu talento e arte na interpretação de duas obras marcantes – o belo e lírico Primeiro Concerto de Prokofiev, seguido da intensidade e virtuosismo das Árias Ciganas de Sarasate. O maestro convidado é o norteamericano Dorian Wilson, que explorará o repertório russo de Mussorgsky e Tchaikovsky, trazendo, neste início de primavera, os sonhos de inverno das estepes russas. A eles nossas boas-vindas e nossos calorosos aplausos. FABIO MECHETTI Diretor Artístico e Regente Titular 3 FOTO: RAFAE L MOT TA FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular D esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular de verão nos Estados Unidos, entre No Brasil, foi convidado a dirigir a da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável eles os de Grant Park em Chicago Sinfônica Brasileira, a Estadual de e Chautauqua em Nova York. São Paulo, as orquestras de Porto pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti Alegre e Brasília e as municipais de posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e Realizou diversos concertos no México, São Paulo e do Rio de Janeiro. internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu Trabalhou com artistas como Alicia turnês pelo Uruguai e Argentina e gravações para o selo Naxos. as orquestras sinfônicas de Tóquio, de Larrocha, Thomas Hampson, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se a Orquestra da Rádio e TV Espanhola Shaham, Midori, Evelyn Glennie, o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. em Madri, a Filarmônica de Auckland, Kathleen Battle, entre outros. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Nova Zelândia, e a Orquestra Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi Sinfônica de Quebec, Canadá. também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos Vencedor do Concurso Internacional de dirigindo a Ópera de Washington. Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, No seu repertório destacam-se Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Mechetti dirige regularmente na produções de Tosca, Turandot, Carmem, Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos Escandinávia, particularmente a Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a Madame Butterfly, O barbeiro de Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. de Helsingborg, Suécia. Recentemente Sevilha, La Traviata e Otello. fez sua estreia na Finlândia, dirigindo 4 Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a a Filarmônica de Tampere, e na Itália, Fabio Mechetti recebeu títulos Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras dirigindo a Orquestra Sinfônica de de mestrado em Regência e em norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Composição pela prestigiosa Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais Filarmônica de Odense, na Dinamarca. Juilliard School de Nova York. 5 M P S T 6 DORIAN WILSON, regente convidado VADIM GLUZMAN, violino PROGRAMA Modest MUSSORGSKY ORQUESTRAÇÃO DE RIMSKY-KORSAKOV Boris Godunov: Introdução e Polonaise Sergei PROKOFIEV Concerto para violino nº 1 em Ré maior, op. 19 Andantino Scherzo: Vivacissimo Moderato – Allegro moderato – Moderato – Più tranquillo Pablo de SARASATE Árias Ciganas, op. 20 INTERVALO Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, “Sonhos de Inverno” Allegro tranquilo, “Sonhos de uma viagem de inverno” Adagio cantabile ma non tanto, “Terra sombria, terra de bruma” Allegro scherzando giocoso Andante lugubre DORIAN WILSON Dorian Wilson, um dos últimos Atenas; Kiril Kondrashin, Amsterdã; alunos de Leonard Bernstein, obteve Internacional de Tóquio; Antonio reconhecimento internacional ao Pedrotti, Itália; Arturo Toscanini, vencer o Concurso Internacional de Itália; Nicolai Malko, Dinamarca; Regência Nicolai Malko aos 24 anos. e Jean Sibelius, Finlândia. Logo em seguida, recebeu o convite para atuar como segundo regente da O maestro apresentou ao público da Filarmônica de Moscou, tornando-se o Alemanha oriental muitos trabalhos primeiro convidado norte-americano em que lhe eram desconhecidos, incluindo quinze anos e o regente mais jovem na obras de Ginastera, Copland, Martinu, história da orquestra. Mais tarde, seria Piazzolla, C. Koechlin, Britten, também o primeiro maestro convidado Respighi e de Falla. Ao todo, comandou da Orquestra Nacional da Rússia. mais de 35 estreias internacionais. Rege com frequência a Filarmônica de São Petersburgo e a Deutsche Radio Wilson já trabalhou com alguns dos Philharmonie e é maestro convidado mais renomados solistas, entre eles Shura permanente da Sinfônica de São Cherkassky, Mstislav Rostropovich, Yo-Yo Petersburgo. Foi diretor artístico da Ma, Thomas Zehetmair, Sol Gabetta, Filarmônica de Belgrado e regeu mais de Gary Hoffman, Barry Douglas, Boris 120 orquestras em todo o mundo. Já se Berezovsky, Nelson Freire e Nabuko Imai. apresentou em grandes salas de concerto de Paris, Roma, Moscou, Tóquio, Dorian Wilson estudou piano, viola, Frankfurt, Helsinki, Copenhague, composição, história da arte e regência no Berlim, Amsterdã, Florença, Seul, Conservatório Oberlin, na Universidade Atenas, Bucareste e São Petersburgo. de Indiana, na Universidade de FOTO: ORANGE Michigan e no Hochschule für Musik, O contato de Wilson com óperas em Viena. Entre seus professores começou aos vinte anos, quando estão Seiji Ozawa, Gustav Meier, foi maestro assistente na produção Dmitri Kitaenko, Rudolph Barshai, de O Anel, de Wagner, na Seattle Jorma Panula e Leonard Bernstein. Opera. Foi diretor artístico do Teatro Vorpommern, Alemanha, onde regeu Em sua agenda estão apresentações mais de cinquenta produções em com a Filarmônica do Japão, Sinfônica mais de trezentas apresentações. Metropolitana de Tóquio, Filarmônica de Osaka, Filarmônica da Cidade Dorian Wilson é um maestro fortemente de Tóquio, Filarmônica de Nagoya, premiado em todo o mundo e Sinfônica de Beethoven-Bonn, Teatro venceu, entre outras, as competições Nacional Sérvio, Filarmônica de Madri internacionais Dimtri Mitropoulos, e Deutsch Radio Philharmonie. 9 FOTO: MARCO BORGGRE VE A arte de Vadim Gluzman une a tradição Virtuosi, Sinfonietta Cracóvia e Sinfônica violinística dos séculos XIX e XX ao de Vancouver, além de continuar seu dinamismo de hoje. O violinista israelense trabalho como principal artista convidado se apresenta regularmente com orquestras da Orquestra de Câmara ProMusica. como as sinfônicas NHK, de Chicago, de Londres e de São Francisco; orquestras da Vadim Gluzman estreou composições Filadélfia e de Minnesota; filarmônicas de de Giya Kancheli, Peteris Vasks, Londres, Israel e de Munique. Trabalha Lera Auerbach e Sofia Gubaidulina. Em com regentes importantes como Neeme 2016 fará estreia mundial de obra de Lera Järvi, Michael Tilson Thomas, Tugan Auerbach para violino, orquestra e coro Sokhiev, Andrew Litton, Marek Janowski, com a Orquestra Filarmônica de Bergen, Semyon Bychkov, Jukka-Pekka Saraste, a Orchestre de la Suisse Romande e com Itzhak Perlman, Paavo Järvi, Rafael a Sinfônica da BBC no festival Proms. Frühbeck de Burgos, Hannu Lintu e Peter Oundjian. Suas apresentações em festivais Sua extensa discografia, pelo selo incluem Verbier, Ravinia, Lockenhaus, BIS Records, recebeu o Diapason d’Or Pablo Casals, Colmar, Jerusalém e do ano, Escolha do Editor da revista o Festival de Música de Câmara da Gramophone, prêmio Choc de Classica Costa Norte, realizado em Northbrook, da Classica Magazine e foi Disco do Mês Illinois, e fundado por Gluzman e pela nas revistas The Strad, BBC Music pianista Angela Yoffe – sua esposa e Magazine, ClassicFM e outras. companheira de longa data nos palcos. Nascido na antiga União Soviética, VADIM GLUZMAN Após apresentações com a Filarmônica Gluzman começou a estudar violino aos de Berlim e a Orquestra de Cleveland, sete anos. Antes de se mudar para Israel, a temporada 2015/2016 incluirá onde foi aluno de Yair Kless, estudou estreias de Gluzman com a Sinfônica com Roman Sne, na Letônia, e Zakhar de Boston e Christoph von Dohnányi, Bron, na Rússia. Nos Estados Unidos, com a Sinfônica Nacional e Andrew seus professores foram Arkady Fomin e, Litton, com a Orquestra Gewandhaus na Escola Julliard, a falecida Dorothy e Riccardo Chailly, além das orquestras DeLay e Masao Kawasaki. No início de Konzerthausorchester de Berlim, sua carreira, recebeu apoio e incentivo de Sinfônica da Cidade de Birmingham, Isaac Stern. Em 1994, recebeu o prêmio L’Orchestre de la Suisse Romande, de carreira da Fundação Henryk Szeryng. sinfônicas de Detroit, Oregon e Lucerna; filarmônicas de Dresden, Stuttgart, Vadim Gluzman se apresenta com um São Petersburgo e Monte Carlo. Fará Stradivari de 1690, “ex-Leopold Auer”, recitais em Londres, Jerusalém, Lyon e generosamente cedido pela Sociedade Kronberg. Estará com os grupos Moscow Stradivari de Chicago. 11 Modest MUSSORGSKY INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês, 3 clarinetes, 3 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Rússia, 1839 – 1881 BORIS GODUNOV: INTRODUÇÃO E POLONAISE (1872, orquestrada por Rimsky-Korsakov em 1908) Rimsky-Korsakov, que data de 1908, 7 min foi a única encenada. Em tempos mais recentes, porém, a partitura de 1872 tem tido relativa predileção. Os movimentos nacionalistas, que irromperam na Europa a partir da O próprio Mussorgsky escreveu o segunda metade do século XIX, trouxeram para o campo da ópera libreto de Boris Godunov e manteve-se um movimento de reação, contrário à hegemonia italiana e alemã, fiel aos dados históricos do czar que que teve resultados de inegável interesse histórico e estético. É nesse reinou sobre a Rússia no século XVI. cenário que desponta a música dramática na Rússia. Arraigada em O compositor baseou-se principalmente uma cultura autóctone – não apenas pela língua, mas pela escolha na peça homônima de Pushkin, mas dos temas e por uma linguagem que encontra na tradição musical afasta-se dela pelo enfoque: há, na obra popular uma de suas fontes principais –, a ópera russa confere aos de Mussorgsky, uma espécie de realismo coros e aos trechos de dança um relevo especial. Isso, de certa forma, que lembra o tom de Dostoievsky. PARA OUVIR CD Mussorgsky – Boris Godunov – Orquestra e coro do Teatro Mariinsky – Valery Gergiev, regente – Decca – 2012 PARA ASSISTIR USSR State Academic Symphony – Yevgeni Svetlanov, regente | Acesse: fil.mg/mgodunov PARA LER Montagu Montagu-Nathan – Moussorgsky – Ulan Press – 2012 a aproxima das próprias tradições musicais populares russas. A Polonaise tem lugar no terceiro ato Já não se diga de Tchaikovsky, cujas óperas, de beleza inegável, e ambienta a cena em que aristocratas se inserem sem muitos problemas na grande tradição musical europeia. poloneses despontam de um castelo, Diga-se, sobretudo, do Príncipe Igor, de Borodin, e de Boris Godunov, dançando e cantando ao ritmo de sua a obra-prima de Modest Mussorgsky. O sucesso estrondoso deste terra de origem. Curiosamente, esse monumento da música russa foi uma espécie de revanche de Mussorgsky foi o primeiro trecho da ópera que às críticas que sempre recebeu por ignorar as regras, por sua suposta Rimsky-Korsakov revisou, trabalhando inépcia nas disciplinas clássicas, por suas posições de vanguarda. Após vivamente sobre a orquestração. Desse sua estreia, em 1874, que esgotou os ingressos do Teatro Mariinsky, trabalho, surgiu uma obra autônoma em São Petesburgo, os estudantes cantavam seus coros nas ruas. A ópera que logo se incorporou ao repertório foi encenada outras vinte e uma vezes durante a vida do compositor sinfônico. Isso comprova o fato de e, após sua morte, em 1881, mais cinco vezes no mesmo ano. que os episódios de dança e de coros têm, realmente, importância capital 12 Mussorgsky elaborou duas versões para Boris Godunov. A primeira, na ópera de Mussorgsky. Mesmo concluída em 1869, foi rejeitada pela censura dos teatros imperiais. desvinculada da ópera, mesmo com A segunda, concluída em 1872, foi a versão encenada na estreia. No as interferências de Rimsky-Korsakov, entanto, muitos trabalhos póstumos de correção e revisão da obra a Polonaise (e sua Introdução) (como da maior parte do trabalho do compositor) foram feitos por seu continuam a revelar a genialidade colega e amigo Rimsky-Korsakov. Mais tarde, até mesmo Shostakovich tão radicalmente original do nome se empenhou nessa empresa. Durante todo o século XX a versão de mais relevante do Grupo dos Cinco. MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística. 13 Sergei PROKOFIEV INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Ucrânia, 1891 – Rússia, 1953 CONCERTO PARA VIOLINO Nº 1 EM RÉ MAIOR, OP. 19 (1917) da Ópera de Paris, tendo como solista 23 min Marcel Darrieux. Em razão de seu lirismo ou mendelssonismo, como colocado pela crítica, a obra foi recebida com desinteresse por uma audiência Filho de família abastada e influente, Prokofiev recebeu ainda cedo uma acostumada a uma linguagem musical educação sólida. Estudou ciências naturais com o pai e artes com a mãe, ousada e provocadora. A peça, porém, além de alemão e francês com suas três governantas. Aos quatro anos entrou para o repertório de concerto iniciou as aulas de piano e esboçou suas primeiras composições. Entre graças aos esforços do importante 1904 e 1909 estudou composição no Conservatório de São Petersburgo e violinista húngaro Joseph Szigeti, em 1914 concluiu os estudos de regência e piano na mesma instituição. que a incluíra numa bem-sucedida Em seu recital de formatura executou seu Concerto para piano nº 1 e turnê pelas principais cidades pela obra recebeu o primeiro prêmio do Conservatório. No início de europeias, em 1924. O Concerto 1915, Prokofiev passou a trabalhar na composição de um concertino conta com três movimentos: Andantino, para violino e orquestra. No outono do mesmo ano, abandonou o Scherzo: Vivacissimo e Moderato. concertino para concentrar-se na composição de O Jogador, ópera Embora, em termos de grande forma, inspirada no romance de Dostoievski. Apenas no verão de 1917 a obra seja um tanto convencional, Prokofiev retomaria o antigo projeto tendo em vista não mais a composição com o primeiro e o terceiro movimentos de um concertino, mas a de um concerto para violino e orquestra. fazendo alusão à forma sonata, o segundo movimento surpreende ao A Rússia de 1917 se faz lembrar devido a mudanças estruturais e apresentar um scherzo volátil em instabilidade política. A Revolução de Fevereiro depôs o czar Nicolau II substituição ao tradicional movimento em março daquele ano (segundo o calendário ocidental) e, em lento de concerto. Seu tema de abertura novembro, a Revolução de Outubro instaurou o governo socialista é o motivo meditativo concebido para soviético. Prokofiev, no entanto, manteve-se distante dos movimentos o concertino e ilustra, na opinião revolucionários, seja isolando-se na cidade termal de Kislovodsk, no do próprio compositor, a natureza Cáucaso, ou refugiando-se durante o verão numa casa de campo lírica de sua música. O Concerto para próximo a São Petersburgo. Foi ali que finalizou a composição de violino nº 1 mescla traços da escola sua Sinfonia Clássica, inspirada no estilo de Haydn, e do seu nacionalista russa, principalmente de Concerto para violino nº 1, obras que, juntamente com seu Concerto Rimsky-Korsakov e Glazunov, com para piano nº 1, configuram, na opinião do musicólogo Richard alusões à peça Mitos, do polonês Taruskin, “um trio de precoces e virtualmente perfeitas obras-primas”. Karol Szymanowski, e apresenta, nas palavras do violinista Szigeti, uma 14 Devido às turbulências políticas, o Concerto para violino nº 1 veio a ser “mistura de ingenuidade dos contos de estreado apenas em 18 de outubro de 1923, nos Concertos Koussevitzky fadas com uma selvageria ousada”. PARA OUVIR CD Great Violinists — Szigeti – Prokofiev; Bartók; Bloch – London Philharmonic Orchestra – Thomas Beecham, regente – Joseph Szigeti, violino – Naxos Historical, 8.110973 (gravado em 23 de agosto de 1935) CD Prokofiev – Violin concertos; Sonata for two violins – BBC Symphony Orchestra – Gennady Rozhdestvensky, regente – Itzhak Perlman, violino – EMI Classics, 0724356259256 – 2003 (The Perlman Edition) PARA ASSISTIR Sergei Eisenstein – Alexander Nevsky – 1938 (trilha sonora de Sergei Prokofiev) Symphony Orchestra of the Mariinsky Theatre – Valery Gergiev, regente – Leonidas Kavakos, violino | Acesse: fil.mg/pviolino1 PARA LER Sergei Prokofiev – Autobiography, Articles, Reminiscences – Rose Prokofieva, tradução – University Press of the Pacific – 2000 Sergei Prokofiev – Sergey Prokofiev, diários 1915 a 1923 (por trás da máscara) – Anthony Phillips, tradução – Faber & Faber – 2008 Richard Taruskin – On Russian Music – University of California Press – 2009 IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3. 15 Pablo de SARASATE Espanha, 1844 – França, 1908 ÁRIAS CIGANAS, OP. 20 (1878) 8 min S INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, percussão, cordas. PARA OUVIR O século XIX trouxe, com o Romantismo, o interesse do público pela suavidade, graça – são adjetivos performance virtuosística. Nicolò Paganini (1782-1840) e Franz Liszt frequentemente empregados para (1811-1886) foram, para o violino e o piano, respectivamente, o descrever sua sonoridade. Sua técnica ápice do domínio absoluto da técnica. Liszt viveu suficientemente perfeita e pessoal, seu staccato para realizar uma obra genial de compositor e de antecipar caminhos característico, seu vibrato – são revolucionários para a linguagem da música. Paganini, embora comentados com admiração. compositor de muitos méritos, não teve sua influência descolada de seu lendário virtuosismo, do magnetismo de seus malabarismos. Muitos compositores contemporâneos CD Great Violinists - Heifetz - Viextemps; Saint-Saëns; Sarasate; Waxman – London Symphony Orchestra – John Barbirolli, regente – Jascha Heifetz, violino – Naxos Historical – 2000 PARA ASSISTIR Orquestra Sinfônica Nacional Russa – Mikhail Pletnev, regente – Sergej Krylov, violino | Acesse: fil.mg/sciganas PARA LER Maria Nagore – Pablo Sarasate: El violín de Europa – Instituto Complutense de Ciencias Musicales (ICCMU) – 2014 de Sarasate lhe dedicaram obras, a Ainda no século XIX, o célebre violinista Joseph Joachim (1831-1907) exemplo de Saint-Saëns – o Concerto nº 3 exibia técnica e interpretação que primavam pela solidez e pelo e a Introdução e Rondó Caprichoso – rigor do estilo, opondo-se ao virtuosismo gratuito. As escolas de e Édouard Lalo – a Sinfonia Espanhola. violino a partir de então se multiplicam e passam a ser conhecidas Sarasate foi um dos primeiros violinistas por suas características próprias e diversas – a russa, a franco-belga, que fizeram gravações, datadas de 1904. a germânica, cujos representantes rivalizam em sua propagação. Como compositor, o grande Em 1856, no Conservatório de Paris, o eminente Delphin Alard violinista deixou mais de cinquenta recebe em sua classe o menino Pablo de Sarasate, violinista obras catalogadas, quase sempre espanhol de Pamplona, com doze anos, prodígio famoso em seu país, inspiradas no folclore espanhol, onde a Rainha Isabel lhe ofertara seu primeiro Stradivarius. Com magnificamente escritas para violino apenas alguns meses de frequência às aulas, o Conservatório lhe e piano, e violino e orquestra. Entre confere o Primeiro Prêmio, considerando concluída sua formação estas estão as Árias Ciganas (editadas violinística. Pablo termina seus estudos teóricos em Paris aos quinze com o título alemão Zigeunerweisen), anos e dá início à carreira internacional de concertista que o viria baseadas em temas gitanos preexistentes projetar como um dos maiores violinistas de todos os tempos. que o autor indicou na partitura. Seu charme e romantismo irresistíveis 16 A segunda metade do século XIX foi uma idade de ouro dos violinistas; fazem delas uma das mais populares celebridades como Joachim, Wieniawski, Vieuxtemps, Ysaÿe, Auer e peças curtas do repertório de violino. também Sarasate, entre outros, cruzavam a Europa, a Rússia, as Américas. Também faz parte do repertório atual Os depoimentos sobre a arte incomparável de Pablo de Sarasate, a Fantasia sobre temas da Carmem de por parte de outros violinistas e críticos, são numerosos. Elegância, Bizet, além de várias danças espanholas. BERENICE MENEGALE Pianista, fundadora e diretora da Fundação de Educação Artística. 17 Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas. Rússia, 1840 – 1893 SINFONIA Nº 1 EM SOL MENOR, OP. 13, “SONHOS DE INVERNO” (1874) 45 min PARA OUVIR CD Tchaikovsky – Symphonies nos. 1-3 – London Symphony Orchestra – Valery Gergiev, regente – LSO Live – 2012 Tchaikovsky chegou a Moscou em janeiro de 1866, aos vinte e hoje conhecemos data de quando cinco anos de idade, convidado por Nikolai Rubinstein para lecionar Tchaikovsky revisou a obra pela última teoria musical no futuro Conservatório de Música da cidade, que vez, antes de sua publicação, em 1875. seria inaugurado em setembro daquele ano. Desejoso de se firmar Essa versão, definitiva, foi executada em como compositor, Tchaikovsky logo se empenhou em uma tarefa público, pela primeira vez, em 1883. por demais árdua para um jovem recém-formado: a composição de uma sinfonia. Em março ele começou, com dificuldade, a traçar O título da Sinfonia, “Sonhos de inverno”, os primeiros rascunhos, mas, no mês seguinte, a publicação de é do próprio Tchaikovsky, assim como uma crítica devastadora do compositor César Cui a respeito de sua os títulos para o primeiro e segundo cantata An die Freude, apresentada três meses antes em seu concerto movimentos. O primeiro movimento, de formatura, desencadeou uma série de problemas psicológicos “Sonhos de uma viagem de inverno”, que o acompanhariam por toda a vida. Tchaikovsky passou a sofrer possui dois temas: o primeiro, vivo, de ansiedade nervosa e insônia e a apresentar ataques apopléticos ouvido logo no início na flauta e no constantes. Ao final de maio ele conseguiu, com muito esforço, terminar fagote, e o segundo, doce, executado pelo o esboço da Sinfonia e, nos meses de junho e julho, em São Petersburgo, clarinete. O segundo movimento, “Terra passou várias noites acordado trabalhando na orquestração. sombria, terra de bruma”, é pungente, PARA ASSISTIR Frankfurt Radio Symphony Orchestra – Paavo Järvi, regente Acesse: fil.mg/tsonhosdeinverno PARA LER Anthony Holden – Piotr Ilitch Tchaikovsky: uma biografia – Record – 1999 construído sobre o belíssimo tema do 18 Com a saúde física e mental em frangalhos, Tchaikovsky cometeu oboé. Quando nos aproximamos do fim, um erro de cálculo que, por pouco, não lhe provocaria um colapso as duas primeiras trompas apresentam o mental devastador. Antes de voltar a Moscou para a inauguração do tema em caráter majestoso. O Scherzo Conservatório, resolveu submeter a Sinfonia, ainda inacabada, à crítica é rápido e possui, na seção central, um de seus antigos professores Anton Rubinstein e Nikolai Zaremba. Os dois alegre tema de valsa. O Finale é sombrio foram impiedosos, atacando cruelmente a obra. Hipersensível a críticas, e, em certo sentido, melancólico, Tchaikovsky voltou a Moscou completamente arrasado. Porém, assumiu mesmo depois de atingido o Allegro. suas funções no Conservatório e no mês de dezembro conseguiu voltar Apenas na grandiosa Coda Tchaikovsky à Sinfonia. Trechos dela foram apresentados por Nikolai Rubinstein deixa entrever um pouco de sol. Trata-se naquele final de ano e no início do seguinte (fevereiro de 1867), mas o de uma obra madura, evidenciando o compositor ainda teve de esperar doze meses para ter sua Sinfonia nº 1 temperamento típico da música russa, executada na versão completa, em 3 e 15 de fevereiro de 1868, tanto em seus temas de sabor folclórico em Moscou, sob a regência de Nikolai Rubinstein. A versão que quanto no brilhante colorido orquestral. GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor. 19 amigos fazem a diferença A melhor parte de uma música é aquela que permanece dentro de você. Foto: Rafael Motta e a filarmônica de minas gerais conta com o seu apoio FOTO: B RUNA B RANDÃO Ao se tornar um Amigo da Filarmônica, você ajuda a Orquestra a realizar sua programação educacional. E ainda recebe benefícios. Saiba mais e veja como é fácil doar. www.filarmonica.art.br/amigos-da-filarmonica torne-se um amigo da filarmônica. 20 Patrocinar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nas séries Allegro e Vivace é um orgulho para nós. 21 Orquestra Filarmônica de Minas Gerais DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel Angelo Oswaldo de Araújo Santos VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Antônio Andrade João Batista Miguel Instituto Cultural Filarmônica Marcos Arakaki (Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003) PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira VIOLONCELOS TROMPAS GERENTE Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Jussan Fernandes Conselho Administrativo INSPETORA PRESIDENTE EMÉRITO TROMPETES Débora Vieira CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa ASSISTENTE ADMINISTRATIVA ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * OBOÉS Alexandre Barros * Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES VIOLAS Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado Karolina Lima Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar PERCUSSÃO Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva Ayumi Shigeta * Merrina Godinho Delgado Diretoria Executiva Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira Boosey & Hawkes * principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL MENSAGEIROS ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez MENOR APRENDIZ Equipe Administrativa Claudia da Silva Guimarães GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Ana Lúcia Carvalho Gabriela Souza ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico) ANALISTA CONTÁBIL ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Cristiane Reis Mônica Moreira Sala Minas Gerais GERENTE DE INFRAESTRUTURA GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia PRODUTORES ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Mirian Cibelle Renato Bretas GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva Luis Otávio Rezende Narren Felipe Bruno Rodrigues Douglas Conrado Graziela Coelho TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE OPERACIONAL ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Rodrigo Brandão ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo FORTISSIMO setembro nº 17 / 2016 ISSN 2357-7258 ANALISTAS DE DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira EDITORA Merrina DIRETOR DE OPERAÇÕES AUXILIAR ADMINISTRATIVO EDIÇÃO DE TEXTO PROKOFIEV Representante exclusivo: Equipe Técnica CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira GERENTE DE COMUNICAÇÃO DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO Marcelo Penido **** Kiko Ferreira Roberto Mário Soares Diomar Silveira HARPA TECLADOS PRESIDENTE DIRETOR PRESIDENTE Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira FAGOTES Jacques Schwartzman DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Itamara Kelly Mariana Theodorica Ivar Siewers Ilustrações: Mariana Simões Pedro Almeida Godinho Delgado Berenice Menegale 23 FILARMÔNICA ONLINE www.filarmonica.art.br VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA A TEMPORADA 2017 VEM AÍ CONFIRA AS DATAS E GARANTA SUA ASSINATURA. COMO ASSINAR Renovação — De 22/09 a 15/10 Troca — De 18/10 a 05/11 Novas assinaturas — filarmonica.art.br/assinaturas De 08/11/2016 a 28/01/2017 Pela internet Na bilheteria da Sala Minas Gerais De terça a sexta, das 12h às 21h Sábado, das 12h às 18h PARA APRECIAR UM CONCERTO CONCERTOS COMENTADOS Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar. CUMPRIMENTOS Após o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções. ESTACIONAMENTO CONCERTOS 1º e 2 / set, 20h30 Villa-Lobos, Debussy, Ravel, Dvorák 9 / set, 20h30 Nova Lima — Quinteto de Metais CONHEÇA AS APRESENTAÇÕES DA FILARMÔNICA set PRESTO VELOCE TURNÊ ESTADUAL 11 / set, 11h Inhotim 15 e 16 / set, 20h30 Mussorgsky, Prokofiev, Sarasate, Tchaikovsky 22 e 23 / set, 20h30 Takemitsu, Rodrigo, Dutilleux, Ravel ALLEGRO VIVACE • Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série • Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça • Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais • Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara Visite filarmonica.art.br/ filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas. PRESTO VELOCE Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos. Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor. Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais. 0 PROGRAMA DE CONCERTOS O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site www.filarmonica.art.br. Para seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto. PONTUALIDADE CONVERSA APARELHOS CELULARES CRIANÇAS FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO COMIDAS E BEBIDAS Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça. Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro. Não são permitidas durante os concertos. APLAUSOS Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente. A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música. Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável. Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos. TOSSE Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. 25 COMUNICAÇÃO ICF MANTENEDOR PATROCÍNIO MÁSTER PATROCÍNIO APOIO INSTITUCIONAL DIVULGAÇÃO APOIO Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil REALIZAÇÃO SALA MINAS GERAIS Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR /filarmonicamg /filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg