análise de vibração induzida pelo fluxo de gases
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análise de vibração induzida pelo fluxo de gases
Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos ANÁLISE DE VIBRAÇÃO INDUZIDA PELO FLUXO DE GASES EM CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE CALOR Eng. Dr. Afonso Santos Verges PETROBRÁS- ABAST-REF/REVAP-MI/IE Eng. Mário Okawa PETROBRÁS- ABAST-REF/RECAP Prof. Dr. Paulo Roberto Gardel Kurka UNICAMP-FEM-DPM Trabalho apresentado na Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos – 6ºCOTEQ Salvador, agosto, 2002 As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade dos autores. 1 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos SINÓPSE A caldeira de recuperação da Refinaria de Capuava-RECAP apresenta ruído e vibração excessiva quando o fluxo de gases através da mesma é superior a 85% da vazão prevista no projeto. A freqüência de vibração da estrutura foi registrada através de medidas com acelerômetros e comparada com a banda de freqüência gerada pelo fluxo de gases através do feixe de tubos da seção de recuperação de calor. A freqüência de vibração da estrutura esta muito próxima da freqüência principal da banda de freqüência gerada pelos gases, caracterizando um fenômeno de vibração induzida pelo fluxo. Para identificar qual o componente da caldeira que apresenta uma freqüência natural próxima da freqüência medida considerou-se três possibilidades. A primeira seria medir, através de acelerômetros, a resposta da caldeira a um pulso. Sendo então possível obter a resposta em freqüência de toda a caldeira. Isto só era possível de ser feito com a caldeira fora de operação, o que não era interessante. A segunda seria obter a resposta em freqüência de um modelo da caldeira em elementos finitos. O que se mostrou inviável, por se tratar de um equipamento de grande porte. A terceira possibilidade seria utilizar a técnica de identificação de fonte de ruído através do mapeamento da intensidade sonora. Com esta técnica pode-se identificar a região da fonte de vibração e ruído com a caldeira em operação e então, elaborar um modelo de elementos finitos apenas da região de interesse para identificar o componente responsável pela vibração excessiva da caldeira. Utilizando-se esta última possibilidade para identificar a região da caldeira que esta trabalhando em ressonância. Foi recomendada a modelagem das serpentinas do evaporador por elementos finitos, para identificar o modo de vibração e sugerida a instalação de chicanas de concreto refratário, que constituem vínculos adicionais na estrutura com excelente capacidade de absorção de vibração. Aproveitando a parada da caldeira para inspeção de NR-13, foi medida a resposta em freqüência das serpentinas e confirmado o resultado obtido pela técnica de mapeamento de fonte de ruído. 2 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 1-Introdução A mistura de ar e gases oriundos da regeneração do catalizador do reator de craqueamento catalítico possui grande quantidade de energia cinética e térmica. Para a recuperação desta energia, os gases passam por um turbo expansor para geração de energia elétrica e a seguir são utilizados como fonte de calor para produção de vapor em uma caldeira de recuperação de calor. A caldeira possui uma seção quadrada de aproximadamente 3 m por 3 m e uma altura de aproximadamente 30 m. Os gases entram pela base da caldeira, trocando calor com as serpentinas de superaquecimento de vapor, duas seções de evaporadores, onde ocorre a geração do vapor e uma serpentina de pré-aquecimento da água localizada no topo da caldeira, denominada economizador. Após o economizador os gases são enviados para uma chaminé. A montante da caldeira existe uma válvula de duas vias que permite o desvio total ou parcial dos gases para a chaminé. Vaso acumulador BV-1 Economizador BV-2 BV-3 BV-4 Evaporadores BV-5 Superaquecedor Figura-1: Detalhe da caldeira de recuperação A caldeira é projetada para uma vazão de gás de 183 t/h, que entra na caldeira com uma temperatura da ordem de 540 C e sai para a chaminé a 260 C. Entretanto, quando a vazão de gás é superior a 85% da vazão de projeto a caldeira apresenta vibração e ruído. Na primeira avaliação, efetuou-se uma medição geral de freqüência ao longo de toda a caldeira, e como mostra o gráfico da figura-2 as freqüências de maior intensidade estavam abaixo de 200 Hz. Observou-se que a vibração e ruído eram mais intensos na região superior da caldeira. A vibração da chapa de cobertura das tubulações de entrada e saída do economizador era tão intensa que não permitia o acoplamento do acelerômetro de base magnética. A rigidez desta chapa foi alterada instalando nervuras em toda a sua 3 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos extensão. A vibração e o ruído oriundos desta chapa foram eliminados. Entretanto, continuou a ocorrer vibração e ruído ao longo da caldeira para vazão de gás superior a 85 % da vazão de projeto. Frequências medidas ao longo da caldeira 12 mm/s 10 8 6 4 2 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Hz Figura-2: Intensidade das freqüências medidas ao longo da caldeira Nas figuras 3 e 4 são mostradas as intensidades das freqüências medidas em função da vazão de gás através da caldeira. Quando a vazão de gás é pequena a caldeira não apresenta vibração ou ruído e as freqüências medidas ao longo de toda a caldeira são de baixa intensidade como mostra a figura-3. Com o aumento da vazão surgem então vibração e ruído e duas freqüências se destacam entre 60 e 80 Hz, como mostra a figura-4. Estas freqüências apresentam maior intensidade na região do evaporador. Vazão de 52 % da vazão de projeto 2 mm/s 1,5 1 0,5 0 0 20 40 60 80 100 Hz 120 140 160 180 200 Figura-3: Intensidade das freqüências medidas ao longo da caldeira Vazão de 90% da vazão de projeto mm/s 40 30 20 10 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 (Hz) Figura-4: Freqüências medidas na região do evaporador entre as BV´s 1 e 2 4 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 2- Critério de projeto para análise da vibração induzida pelo fluxo De acordo com a memória de cálculo de projeto, as serpentinas do superaquecedores, evaporadores e economizador foram verificadas quanto à vibração induzida por vórtices, ressonância acústica e excitação por fluxo turbulento. As dimensões básicas utilizadas para estimar as freqüências excitadoras são mostradas na figura 5. A freqüência de emissão de vórtices devido ao fluxo de gases através do feixe de tubos é dada pela expressão: S ⋅V f e = 12 , (1) d onde: V é a velocidade média do gás na área de passagem entre os tubos, d o diâmetro externo do tubo e S número de Strouhal obtido das figuras K1 e K2 [(1)Ganapathy-appendix K] SL ST fluxo W d Figura-5: Dimensões básicas para avaliação das freqüências excitadoras A freqüência de ressonância acústica é determinada pela expressão: V fa = S , λ (2) VS = k ⋅ g ⋅ R ⋅ T é a velocidade do som , sendo g constante gravitacional, k = Cp Cv 2 ⋅W é a razão entre calor específico, R constante dos gases, T a temperatura e λ = n o comprimento de onda, obtido para o primeiro modo, ou seja, n = 1. A freqüência decorrente de turbulência é estimada pela seguinte da expressão: 2 12 ⋅ V ⋅ d d ft = 3.05 1 − + 2.8 (3) S L ⋅ ST ST Para determinação da freqüência natural, para o primeiro modo de vibração, os tubos foram considerados como vigas engastadas na extremidade, independente da geometria real da serpentina. A viga engastada pode ser considerada um modelo adequado para os tubos das serpentinas dos superaquecedores, entretanto, é bastante grosseiro para representar os tubos das serpentinas dos evaporadores, como pode ser verificado na figura 6. A freqüência natural dos tubos é determinada pela expressão: 5 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos E⋅I ⋅g (4) M e L4 π Para o primeiro modo ( n = 1 ) C1 = 22.37 . I = (d o4 − d i4 ) momento de inércia, L 64 comprimento do tubo, E módulo de elasticidade e M e a massa equivalente do tubo π por unidade de comprimento, inclui: a massa do tubo M t = ρ ⋅ A ⋅ (d o2 − d i2 ) , a 4 massa do fluido interna ao tubo, a massa de fluido externa deslocada pelo tubo e a massa da fuligem depositada na superfície do tubo [(1)Ganapathy-appendix K] fn = Cn 2 ⋅π Serpentinas do superaquecedor e economizador Serpentinas do evaporador Figura-6: Detalhes das serpentinas O critério para avaliação da provável ocorrência de vibração é apresentado a seguir: 1 f 1- Se < e < 3 poderá ocorrer vibração dos tubos, entretanto, se a diferença entre 3 fn f e e f n for inferior a 20% é quase certo que a vibração ocorrerá. 1 fe < < 2 poderá ocorrer ressonância acústica, entretanto, se a diferença 2- Se 2 fa entre f e e f a for inferior a 20% ondas acústicas poderão ser excitadas. Dados experimentais mostram que este tipo de vibração normalmente ocorre entre 40 e 100 Hz e raramente é observada quando a largura do duto é inferior a 6.7 m. f 3- Se 0.8 < a < 1.2 é provável que os tubos serão excitados pela turbulência. A ft S S excitação por turbulência somente é esperada quando L > 1.5 ou T > 1.5 . d d De acordo com os dados da memória de cálculo é provável a ocorrência de excitação dos tubos por turbulência e por emissão de vórtices. As relações entre as freqüências estão dentro das faixas assinaladas acima, a diferença entre as freqüências é superior a 20% e a razão entre espaçamento e diâmetro dos tubos é superior a 1,5. O critério adotado pelo projeto se limita a verificação da primeira freqüência natural de cada seção da caldeira, que correspondem aos modos de vibração de maior amplitude e maior energia. Estas freqüências estão entre 20 e 30 Hz, entretanto, a caldeira apresentou instabilidade (vibração e ruído) pela excitação de outros modos, na faixa de 60 a 80 Hz como mostra a figura-4. 6 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 3- Análise de vibração por fluxo através da medida de freqüência Quando um feixe de tubos é submetido a um fluxo perpendicular, a resposta em freqüência exibe muitas freqüências naturais associadas aos vários modos de vibração desta estrutura. Para velocidade do fluxo abaixo de um dado valor limite, turbulência ou emissão de vórtices são os principais mecanismos de excitação. Neste caso ocorre a excitação de uma faixa larga de freqüências, todas com baixa energia. A instabilidade (vibração ou ruído excessivo) ocorre normalmente em uma freqüência bem definida [(5)Chen ]e com energia elevada associada a um determinado modo de vibração da estrutura. Desta forma, a velocidade crítica de fluxo pode ser definida como a velocidade de fluxo na qual a resposta em freqüência com uma banda relativamente larga passa para uma resposta de banda estreita. A instabilidade da caldeira causada pelo fluxo de gases esta bem definida pelas medidas de freqüência apresentadas nas figuras 3 e 4. Para velocidades baixas, como mostra a figura 3, tem-se uma banda larga de freqüências de baixa energia. Por outro lado, observa-se na figura 4 que com aumento da velocidade duas freqüências de energia elevada se destacam. O fluxo excita a estrutura através de uma banda de freqüências cuja freqüência principal pode ser determinada através das expressões (1) e (3). Estas freqüências dependem da velocidade do fluxo. Para uma determinada velocidade, pode ocorrer a ressonância quando a freqüência de excitação aproximar-se de uma das freqüências naturais da estrutura. Entretanto, diferente do que ocorre com máquinas rotativas, o aumento da velocidade não é seguido a uma redução da amplitude de vibração. Ao atingir a ressonância o fluxo passa a excitar com uma freqüência constante para uma faixa de velocidade. Na ressonância a estrutura estabelece a freqüência do fluxo, como mostrado na figura 7. Freqüência Freqüência natural da estrutura Freqüência do fluxo calculada Freqüência medida do fluxo Velocidade do fluxo Figura-7: freqüência de excitação na ressonância Para identificar qual o componente da caldeira que apresenta uma freqüência natural próxima da freqüência medida considerou-se três possibilidades. 7 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos A primeira seria medir, através de acelerômetros, a resposta da caldeira a um pulso. Sendo então possível obter a resposta em freqüência de toda a caldeira. Isto só era possível de ser feito com a caldeira fora de operação, o que não era interessante. A segunda seria obter a resposta em freqüência de um modelo da caldeira em elementos finitos. O que se mostrou inviável, por se tratar de um equipamento de grande porte. A terceira seria utilizar a técnica de identificação de fonte de ruído através do mapeamento da intensidade sonora. Com esta técnica pode-se identificar a região da fonte de vibração e ruído com a caldeira em operação e então, elaborar um modelo de elementos finitos apenas da região de interesse, para identificar o componente responsável pela vibração excessiva da caldeira. 4- Identificação da fonte de ruído Medidas de intensidade sonora são realizadas em cada ponto, cobrindo a faixa de freqüências e 0 a 10kHz. A instrumentação consta do analisador espectral B&K2144 e sonda de intensidade sonora B&K 3547. Foram realizadas inicialmente medidas em 26 pontos, escolhidos arbitrariamente, nas plataformas de acesso aos ramonadores da caldeira. Essas medidas permitiram definir a faixa freqüência de interesse para a analise, bem como a localização da malha de medição. Uma medição típica, deste conjunto de dados é apresentada na figura 8, referindo-se ao espectro de intensidade sonora de um ponto de medição. Todas as medidas de intensidade sonora referem-se a unidade W/m2. I [dB] 80 60 40 I [dB] 20 0 0,1 1 10 100 1000 10000 Figura-8: Espectro de intensidade sonora do ponto 6 Foi observado que os maiores picos dos espectros de intensidade sonora nos pontos de medição, encontram-se em torno da freqüência de 63Hz. Decidiu-se assim, verificar as intensidades sonoras de todos os 26 pontos iniciais de medição, no valor de freqüência de 63Hz. As maiores intensidades sonoras em 63Hz localizam-se na região que vai do evaporador primário ao economizador, decaindo de forma acentuada daí para diante. Decide-se, portanto, definir uma grade fina de pontos de medição abrangendo esta região. A grade de medições possui passo de 370mm na direção horizontal e 400mm na direção vertical, compreendendo ao todo 320 pontos, distribuídos em 32 linhas e 10 colunas. O mapa de intensidade sonora é mostrado na figura 9. Comparando o mapa de intensidades sonoras com a distribuição geométrica dos pontos de medição (figura 9), observa-se que as maiores intensidades sonoras 8 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos ocorrem na região dos evaporadores, correspondentes às extremidade das serpentinas. Figura-9: distribuição de intensidade sonora 5- Resposta da caldeira a um pulso Aproveitando a oportunidade em que a caldeira saiu de operação para inspeção em atendimento a NR-13, efetuou-se a medição de freqüência das serpentinas dos evaporadores. Embora não tenha sido possível um levantamento mais abrangente das freqüências das várias seções da caldeira, as medidas efetuadas apenas nos pontos próximos às BV´s foram suficientes para identificação da origem das vibrações e ruídos observados na caldeira. Nas figura 10 e 11 são apresentadas as medidas de freqüência das serpentinas dos evaporadores nos planos horizontal e vertical, enquanto na figura 12 tem-se as medidas de freqüência da parede lateral da seção de evaporação. Observa-se que as serpentinas dos evaporadores apresentam três bandas significativas de freqüências. A primeira banda entre 15 hz e 35 Hz, uma segunda banda entre 55 Hz e 85 Hz e uma terceira banda entre 125 Hz e 165 Hz. Estas bandas são bem definidas no plano horizontal. Na parede do evaporador as freqüências obtidas não são significativas. Apresentam um nível energético muito baixo, provavelmente pelo efeito amortecedor ou absorvedor do isolamento da caldeira e pela maior rigidez desta estrutura composta por tubos interligados por aletas contínuas. 9 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos freqüências nas serpentinas dos evaporadores no plano horizontal velocidade (mm/s) 6 5 4 3 2 1 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 freqüência (Hz) Figura-10: Resposta em freqüência das serpentinas do evaporador no plano horizontal freqüências nas serpentinas dos evaporadores no plano vertical 14 velocidade (mm/s) 12 10 8 6 4 2 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 freqüência (Hz) Figura-11: Resposta em freqüência das serpentinas do evaporador no plano vertical freqüências nas paredes dos evaporadores velocidade (mm/s) 2 1,5 1 0,5 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 freqüência (Hz) Figura-12: Resposta em freqüência das paredes laterais do evaporador Comparando as freqüências medidas na parada com as freqüências registradas com o equipamento em operação, mostrada na figura 4, verifica-se que o fluxo de gás através dos tubos resulta numa banda de freqüência de excitação que atua fortemente na segunda banda de freqüências das serpentinas entre 65 Hz e 75 Hz. A ação sobre a 10 Sair 6ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos terceira banda de freqüências, 130 Hz e 150 Hz, é menos intensa. A primeira banda de freqüências mais baixas não é excitada, como previsto pela verificação do projeto. 6-Conclusão O mapeamento da fonte de ruído aponta como elemento gerador da instabilidade as serpentinas do evaporador. Esta conclusão foi confirmada através da medição da resposta em freqüência. Para determinar qual o modo de vibração da serpentina que esta sendo excitado recomendamos a modelagem da mesma através de elementos finitos. Após identificação do modo, alterar vínculos da estrutura com a instalação de chicanas de concreto, por ser um excelente material de amortecimento ou absorção de vibração. Referências bibliográficas (1)Ganapathy, V. Applied Heat transfer-appendix K – PennWell Publishing Company – Tulsa, Oklahoma. (2)Standards of the Tubular Exchanger Manufaturers Association (TEMA), Seventh Edition, Section 6 (3)ALSTOM Energy Sustems SHG – memórias de cálculo de projeto (4)Blevins, R. D. – Flow-induced vibration – Van Nostrand Reinhold Company-1977 (5)Chen, Shoei-Sheng – Flow-induced vibration of circular cylindrical structures Hemisphere Publishing Corporation – New York-1987 11