PPC - Engenharia Mecânica

Transcrição

PPC - Engenharia Mecânica
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
ENGENHARIA MECÂNICA
Ibirubá, RS, Brasil
Agosto / 2014
Curso de Engenharia Mecânica – IFRS/Câmpus Ibirubá
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO
GRANDE DO SUL
Câmpus Ibirubá
Projeto Pedagógico do Curso Superior em Engenharia Mecânica
Modalidade Bacharelado Presencial
Diretor Geral do IFRS - Câmpus Ibirubá – Migacir Trindade Duarte Flôres
Diretor de Ensino – Monica Giacomini
Ibirubá – Agosto de 2014
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Tipo: Curso Superior
Grau/Modalidade: Bacharelado/Presencial
Denominação: Engenharia Mecânica
Habilitação: Engenheiro Mecânico
Local de oferta: IFRS - Câmpus Ibirubá
Primeira oferta do curso: 2015/01
Turno de funcionamento: Integral: Manhã, Tarde e Noite
Número de vagas: 40 vagas anuais
Periodicidade de oferta: Anual
Regime de funcionamento do curso: Semestral
Carga horária total: 4050 horas
Regime de matrícula: Disciplinar
Mantida: IFRS – Câmpus Ibirubá
Tempo de integralização: Mínimo de 10 semestres e máximo de 20 Semestres.
Coordenação do Curso: Bruno Conti Franco
(54) 3324-8116 – [email protected]
Corpo dirigente do Câmpus Ibirubá:
Diretor Geral Pro Tempore do IFRS Câmpus Ibirubá – Migacir Trindade Duarte
Flôres
(54) 3324-8100 – [email protected]
Diretor de Ensino do IFRS Câmpus Ibirubá – Monica Giacomini
(54) 3324-8100 – [email protected]
Data: Agosto de 2014
EQUIPE DE TRABALHO

Adriana Martins da Silva

Bruno Conti Franco

Felipe Leite Silva

Giácomo Gai Soares

Juliano Elesbão Rathke

Luciano Machado Cirino

Marcele Neutzling Rickes

Maria Inês Simon

Ronaldo Cesar Tremarin

Ivo Mai

Sandra Rejane Zorzo Peringer
ENDEREÇO: Rua Profª. Nelsi Ribas Fritsch, 1111 | Bairro Esperança | CEP: 98200000 | Ibirubá/RS
DATA: Agosto de 2014
SUMÁRIO
1
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 9
1.1
Caracterização do Câmpus................................................................................ 9
2
ATOS LEGAIS DO CURSO ................................................................................. 12
3
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 12
4
OBJETIVOS........................................................................................................... 17
5
4.1
Objetivo Geral ................................................................................................. 17
4.2
Objetivos Específicos ..................................................................................... 17
PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO ............................................................ 18
5.1
Competências e habilidades ............................................................................ 18
6
ATUAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................................... 19
7
GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO .................................................................. 19
8
7.1
Coordenação ................................................................................................... 20
7.2
Núcleo Docente Estruturante .......................................................................... 20
7.3
Colegiado do curso ......................................................................................... 21
PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................. 21
8.1
Estrutura curricular ......................................................................................... 21
8.2
Disciplinas obrigatórias .................................................................................. 22
8.3
Disciplinas optativas ....................................................................................... 22
8.4
Estágio Curricular Obrigatório ....................................................................... 22
8.5
Atividades complementares ............................................................................ 23
8.5.1 Orientações ao Coordenador do curso: ............................................................... 24
8.5.2 Orientações aos acadêmicos (as): ........................................................................ 24
8.6
Trabalho de conclusão de curso (TCC) .......................................................... 25
8.7
Pré-requisitos .................................................................................................. 26
8.8
Matriz Curricular das disciplinas obrigatórias ................................................ 27
8.9
Relação de disciplinas optativas ..................................................................... 32
8.10
Ementas e Bibliografias das Disciplinas Obrigatórias ................................ 33
8.10.1 Primeiro Semestre.............................................................................................. 33
8.10.2 Segundo Semestre.............................................................................................. 40
8.10.3 Terceiro Semestre .............................................................................................. 48
8.10.4 Quarto Semestre ................................................................................................ 55
8.10.5 Quinto Semestre ................................................................................................ 61
8.10.6 Sexto Semestre................................................................................................... 67
8.10.7 Sétimo Semestre ................................................................................................ 73
8.10.8 Oitavo Semestre ................................................................................................. 79
8.10.9 Nono Semestre ................................................................................................... 86
8.10.10 Décimo Semestre ............................................................................................. 92
8.11
9
Ementas e Bibliografias das Disciplinas Optativas ..................................... 94
10
REQUISITOS DE INGRESSO............................................................................ 104
APROVEITAMENTO
DE
ESTUDOS
E
CERTIFICAÇÃO
DE
CONHECIMENTOS .............................................................................................................. 105
11
FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA .................................................... 105
12
INTERDISCIPLINARIDADE ......................................................................... 106
13
TEMAS TRANSVERSAIS .............................................................................. 108
13.1
Educação Ambiental ................................................................................. 110
13.2
Educação em Direitos Humanos ............................................................... 111
13.3
A Educação das Relações Étnico-Raciais ................................................. 111
14
METODOLOGIA ............................................................................................. 112
15
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................... 113
15.1
Expressão dos resultados ........................................................................... 115
15.2
Recuperação da aprendizagem .................................................................. 116
16
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ............................ 117
17
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA.................................. 118
17.1
Biblioteca .................................................................................................. 118
17.2
Laboratórios .............................................................................................. 119
17.2.1 Máquinas e Ferramentas ................................................................................. 119
17.2.2 Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos ................................................................ 119
17.2.3 Desenho Técnico .............................................................................................. 119
17.2.4 Soldagem .......................................................................................................... 120
17.2.5 Instalações Elétricas ......................................................................................... 120
17.2.6 Máquinas Elétricas ........................................................................................... 121
17.2.7 Informática ....................................................................................................... 121
17.2.8 Ensino de Matemática...................................................................................... 121
17.2.9 Ensino de Física ................................................................................................ 121
18
PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................... 122
18.1
Apoio psicopedagógico ............................................................................. 126
19
ACESSIBILIDADE ......................................................................................... 127
20
CERTIFICADOS E DIPLOMAS ..................................................................... 128
20.1
Expedição de Documentos Acadêmicos ................................................... 128
21
CASOS OMISSOS ........................................................................................... 128
22
Referências Bibliográficas ................................................................................ 130
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Carga horária máxima por atividade complementar .................................. 25
Quadro 2 – Corpo Docente ......................................................................................... 123
Quadro 3 - Apoio Pedagógico .................................................................................... 124
Quadro 4 – Técnicos Administrativos ........................................................................ 125
9
1
APRESENTAÇÃO
Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados pela Lei
11.892/2008, constituem um novo modelo de instituição de educação profissional e
tecnológica que visa responder às demandas crescentes por formação profissional, por difusão
de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos locais.
Os Institutos Federais deverão destinar metade das vagas para o Ensino Médio
integrado ao Ensino Profissional, como forma de oferecer a população, possibilidades de
formação nessa etapa de escolarização. A outra metade será destinada à Educação Superior,
distribuída entre os cursos de Engenharias e cursos Superiores de Tecnologia (30% das
vagas), os 20% restantes devem ser oferecidos em forma de cursos de Licenciatura, uma vez
que o Brasil apresenta grande déficit de professores em Física, Química, Matemática e
Biologia.
Através da Lei Nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que em seu artigo 7º, inciso VI,
alínea c, estabelece como objetivo dos Institutos Federais, “ministrar em nível de educação
superior cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia”.
Juntamente com estes dispositivos legais o curso estará amparado por Resolução
própria do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul – IFRS.
Uma das preocupações centrais deste projeto é o desenvolvimento tecnológico da
região além de suprir a carência de mão de obra qualificada na região.
1.1
Caracterização do Câmpus
A Escola Técnica Alto Jacuí (ETAJ), criada em 1989, teve sua origem na Escola
Municipal Agrícola de 5ª a 8ª séries, com pré-qualificação em Agropecuária. Parte da
infraestrutura, equipamentos e mobiliários são do Projeto SEMPTEC/MEC e Prefeitura
Municipal de Ibirubá.
Em 1995, foi implantado, pela Prefeitura Municipal de Ibirubá, o Ensino Médio e
Técnico em Agropecuária. Convênio com SEMTEC/MEC com recursos para ampliação do
espaço físico e mobiliário.
10
A Fundação Ibirubense de Educação e Tecnologia - FUNDIBETEC, criada em 1998,
encaminhou a carta consulta ao PROEP/MEC, para a criação de um centro regional de
educação profissional. Em maio de 1999 foi aprovada a carta consulta, em outubro de 1999
foi encaminhado o projeto que foi aprovado e em dezembro de 1999 foi assinado o convênio
nº 199/99, contemplando recursos para a construção de 2.240m², ampliação de 180m² e
reformas, num total de R$ 887.000,00 e em equipamentos, mobiliários e infraestrutura R$
1.167.000,00, totalizando o investimento de R$ 2.054.000,00.
Em 2002, com a inauguração da ETAJ e aprovação dos cursos técnicos pelo Conselho
Estadual de Educação, a Escola Municipal de Ensino Médio e Técnico em Agropecuária
cessou suas atividades, transferindo os alunos, espaço físico e setores experimentais para a
ETAJ.
Em 2003, iniciaram oficialmente todos os cursos na ETAJ. A Escola Técnica Alto
Jacuí, realizou uma pesquisa na região do Alto Jacuí sobre as necessidades e interesses por
áreas de formação profissional. Foram contempladas as áreas de Agropecuária, Indústria,
Gestão e Informática.
Em 06 de Julho de 2009, foi criado o Câmpus Avançado de Ibirubá, a partir da
federalização da Escola Técnica Alto Jacuí (ETAJ). Para tornar possível a federalização, o
município de Ibirubá doou ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) todo o complexo
de mais de cinco mil metros quadrados de área, incluindo as construções. Cerca de 99
hectares totalizam a área doada pelo município, pela Fundação e pela Cooperativa Agrícola
Mista General Osório Ltda/Cotribá.
No Diário Oficial da União, de 30 de novembro de 2009, foi publicada a assinatura do
Termo de Compromisso, com vistas à implantação do Núcleo Avançado do Instituto Federal
de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, em Ibirubá, mediante incorporação
do objeto do Convênio n 198/1999/PROEP.
Em janeiro de 2010 ocorreu à assinatura do convênio com a Prefeitura Municipal de
Ibirubá, o IFRS e a FUNDIBETEC para manter os professores em sala de aula e apoio
pedagógico ao IFRS - Núcleo Avançado Ibirubá até 30 de Julho de 2010. Em fevereiro de
2010 ocorreu a inauguração do IFRS Núcleo Avançado Ibirubá. No segundo semestre de
2010 o IFRS - Câmpus Avançado Ibirubá assume efetivamente suas atividades letivas com
cinco turmas em andamento:
I.
Curso Técnico em Agropecuária (2º ano - diurno) concomitante ao ensino médio
externo.
11
II.
Curso Técnico em Agropecuária (3º ano - diurno) concomitante ao ensino médio
externo.
III.
Curso Técnico em Eletromecânica (3º ano - diurno) concomitante ao ensino médio
externo.
IV.
Curso Técnico em Sistemas de Informação (3º ano - diurno) concomitante ao ensino
médio externo.
V.
Curso Técnico em Eletromecânica - subsequente ao ensino médio;
No ano de 2011, foram criadas novas turmas dos cursos técnicos nas áreas de
Informática, Agropecuária, Mecânica, Eletrotécnica e Eletromecânica. Atualmente o Câmpus
Ibirubá oferece os seguintes cursos:
I.
Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio: (para alunos que completaram o ensino
fundamental)
a) Técnico em Agropecuária;
b) Técnico em Informática;
c) Técnico em Mecânica.
II.
Ensino Técnico Subsequente ao Ensino Médio: (para alunos que completaram o
ensino médio)
a) Técnico em Eletrotécnica;
b) Técnico em Mecânica.
III.
Curso Superior:
a) Agronomia;
b) Licenciatura em Matemática;
c) Tecnologia em Produção de Grãos.
IV.
PRONATEC: cursos nas modalidades: Concomitante, Formação Continuada e
Programa Mulheres Mil.
12
2
ATOS LEGAIS DO CURSO
Este Projeto Pedagógico foi discutido e criado pela Comissão responsável pela
elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica do IFRS – Câmpus
Ibirubá ao longo de 2014, na composição que segue, conforme Portaria nº 110/2014.
3

Adriana Martins da Silva;

Bruno Conti Franco;

Felipe Leite Silva;

Giácomo Gai Soares;

Juliano Elesbão Rathke;

Luciano Machado Cirino;

Marcele Neutzling Rickes;

Marcine Floriano Prediger;

Maria Inês Simon;

Ronaldo Cesar Tremarin;

Ivo Mai;

Sandra Rejane Zorzo Peringer.
JUSTIFICATIVA
Este projeto de curso se insere dentro dos objetivos dos Institutos Federais, construída no
âmbito da Lei Federal 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que instituiu os Institutos Federais
de Educação Ciência e Tecnologia.
O documento com propostas para modernização da educação em engenharia no Brasil,
elaborado pelo Instituto Euvaldo Lodi – Núcleo Central/IEL-NC –, e pelo Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial – Departamento Nacional – Senai-DN, publicado no ano de 2006,
é fruto de uma ampla discussão, desde o ano de 2004, com o apoio da Confederação Nacional
das Indústrias – CNI –, e de outros parceiros, desde a academia à indústria, dentre eles
13
representantes da Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC, CNPq, Capes, Finep. Esse
documento, além de um conjunto de ações para melhoria e modernização dos cursos de
engenharia já existentes, aponta também na direção da necessidade de implantação de novos
cursos de engenharia no país.
O Brasil enfrenta hoje um grande desafio que é retomar o crescimento de forma
sustentável. Sem uma boa quantidade de engenheiros bem formados e capazes de se atualizar
constantemente, o país não será capaz de fazer frente ao desafio de incorporar tecnologia na
velocidade necessária para se tornar competitivo. Simultaneamente a essa necessidade urgente
de incorporar tecnologia industrial, o Brasil enfrenta hoje outro desafio vital para a retomada
do crescimento, que também depende de engenheiros, tendo em vista a necessidade de
ampliar e modernizar a infraestrutura de áreas tradicionais que necessitam da engenharia.
Sem reformar e construir portos, aeroportos, armazéns, ferrovias, estradas, escolas,
creches, hospitais e anéis rodoviários nas grandes metrópoles, além de novas usinas e redes de
transmissão elétrica, qualquer tentativa de crescimento econômico será inviabilizada. Além
disso, é grande o déficit nacional em habitação, saneamento básico, saúde e inclusão digital,
todas áreas que dependem muito das engenharias.
Sobre este cenário já deficitário, o IBGE prevê um aumento de 40 milhões de novos
brasileiros nas próximas três décadas. O crescimento exigirá novas ampliações da
infraestrutura, o ordenamento da ocupação e uso dos espaços terrestres e das águas, o
monitoramento das mudanças climáticas e dos demais fatores de impacto ambiental como
poluição, produção, tratamento e destino de rejeitos, efluentes, emanações gasosas,
irradiações eletromagnéticas, suspensões, entre outros. O problema que o Brasil terá de
enfrentar para superar esses desafios é tanto qualitativo quanto quantitativo. Embora o País
tenha ilhas de excelência dentro das engenharias, ainda apresenta um número de engenheiros
por habitante muito reduzido, quando comparados ao dos países desenvolvidos que vêm
alcançando percentuais de crescimento acelerado.
Segundo estimativa do Confea (2005), o Brasil tem cerca de 550 mil engenheiros, o que
equivale a seis para cada mil pessoas economicamente ativas. A estes se somam 20 mil novos
engenheiros que se formam a cada ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para
cada mil trabalhadores e a França, para cada 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil
engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja, nesse último caso,
quatro vezes mais que o Brasil, com um agravante: no Brasil quase metade dos engenheiros
opta pela Engenharia Civil, enquanto nesses países é grande o percentual que opta pelas
modalidades intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia. É um quadro difícil de reverter
14
no curto prazo já que o País também possui um percentual pequeno da sua população entre 18
e 24 anos na Universidade: cerca de 10%, contra mais de 80% nos EUA e na Coréia do Sul,
mais de 50% na França e mais de 20% em vizinhos como Argentina, Equador, Costa Rica e
Venezuela. Aqui apenas 13% dos formandos de cursos de educação superior são engenheiros,
na Coréia do Sul, o percentual é de 27,4%.
Os engenheiros e tecnólogos são personagens-chave no processo de transformar
conhecimento em inovação e atores imprescindíveis na implementação dessas inovações nos
sistemas produtivos. As empresas que mais crescem no mundo hoje têm na engenharia e na
inovação seus pilares de sustentação. Nas últimas décadas, o país quase conseguiu
universalizar o acesso à educação fundamental, hoje frequentada por mais de 95% da
população entre 7 e 14 anos. Manteve-se baixo, porém, o acesso à educação de nível médio –
só 35% das pessoas entre 15 e 17 anos estão matriculadas – e baixíssimo o acesso ao nível
superior.
A crescente demanda do mercado de trabalho por profissionais cada vez mais
capacitados levou o governo, inclusive, a facilitar a abertura de novos cursos para ampliar as
vagas disponíveis. Com isso, o número de matrículas cresceu de forma explosiva: a taxa
média anual de crescimento das matrículas em cursos de graduação, que foi de 1,07% entre
1983 e 1993, saltou para 9,5% entre 1993 e 2003. Só em 2002, o número total de matrículas
cresceu quase 15%. No número de vagas ofertadas no vestibular a expansão foi mais
espetacular: o aumento chegou a mais de 25% em 2000 e 2002, ficou em 16% em 2001 e 13%
em 2003.
Expandir as matrículas dos atuais 10% da população entre 18 e 25 anos para 30%, em
uma década, significa incorporar à educação superior uma parcela expressiva da população.
Até agora, a oferta de novas vagas e cursos cresceu, principalmente, na área de ciências
humanas. Com isso, em 2003, quase 69% dos graduados no Brasil se formaram em ciências
sociais, negócios, direito e educação, enquanto as áreas de engenharia – que exigem mais
investimentos, mas são essenciais para a modernização tecnológica do País – representaram
13,2% dos formandos.
Nesse sentido o IFRS Câmpus Ibirubá pretende atender os municípios que compõem os
Coredes Alto Jacuí e Produção os quais juntos compreende 495278 pessoas, oferecendo
Curso de Engenharia Mecânica, qual vem de encontro com a vocação da região.
Contando com 62.821 habitantes em 2010, o município mais populoso do Corede Alto
Jacuí é Cruz Alta. Em seguida, destacam-se os Municípios de Ibirubá e Não-Me-Toque. Em
conjunto, esses três municípios abrigam 63% da população do Corede.
15
Como característica marcante, comum aos dois Coredes, destaca-se a estreita relação
entre a indústria e a agropecuária. No Corede Produção, as atividades industriais a jusante da
agropecuária (agroindústrias) é mais significativa, e sua força está expressa na Fabricação de
Produtos Alimentícios, responsável por 65,7% do valor das saídas industriais.
Já no Corede Alto Jacuí, as atividades industriais a montante da agropecuária são
dominantes. Se consideradas em conjunto, as participações das atividades de produção de
máquinas e equipamentos para a agricultura, irrigação agrícola e adubos e fertilizantes, tem-se
40,5% do valor das saídas industriais da região. Portanto, é possível dizer que a matriz
produtiva industrial do Corede Alto Jacuí é mais dependente dos elos da cadeia do
agronegócio situados antes da porteira da propriedade rural, dentre os quais desponta a
produção de máquinas e implementos agrícolas.
Quase a metade dos empregos industriais do Corede Produção corresponde à Fabricação
de produtos Alimentícios. Em seguida, destacam se a Fabricação de Máquinas e
Equipamentos e a Fabricação de Produtos de Metal
como as divisões industriais mais
importantes na região.
No Corede Alto Jacuí, as divisões de Fabricação de máquinas e equipamentos (3.818
empregos), Fabricação de produtos de metal (139 empregos) e Metalurgia (44 empregos)
respondem por aproximadamente 67% do estoque de empregos industriais.
A maior participação dos Coredes Alto Jacuí e Produção no emprego industrial gaúcho é
verificada nas atividades de Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola (54%),
Preparação do leite (32%), Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e
pecuária (28%) e Fabricação de estruturas metálicas (20%). Em conjunto, essas regiões
respondem por 3,8% do emprego estadual das Indústrias Extrativas e de Transformação
(26.394 empregos).
A última versão disponível do Cadastro das Indústrias, Fornecedores e Serviços
(FIERGS, 2013) aponta a existência de quatro estabelecimentos industriais de grande porte na
AP Pré-Colheita, localizados em Não-Me-Toque (Stara e Jan), Passo Fundo (Semeato) e
Ibirubá (Vence Tudo). Segundo a pesquisa, os estabelecimentos de médio porte da atividade
estão situados nos Municípios de Passo Fundo (Kuhn), Ibirubá (AGCO e Indutar), Carazinho
(Semeato) e Marau (GSI). (1)
A pesquisa da FIERGS (2013) permite a visualização do emprego da atividade e outras
características, por empresa (Quadro 6). Contrastando com a AP Colheita, onde ocorreu um
processo de aquisições das grandes empresas nacionais pelas multinacionais John Deere
16
(Horizontina) e AGCO (Santa Rosa), as empresas da AP Pré-Colheita continuam sendo
dominantemente constituídas de capital nacional.
Encaixam-se nesse perfil as maiores empresas da aglomeração (Stara, Semeato, Jan).Nos
últimos anos, ocorreu a aquisição de duas empresas locais por grupos internacionais. A
primeira se deu em 2005, quando a fábrica de semeadeiras e plantadeiras pertencente à
Metasa (Passo Fundo) foi comprada pelo grupo francês Kuhn. A segunda ocorreu em 2007,
com a compra pela AGCO da Sfil (Ibirubá), fabricante de implementos agrícolas.
Outro aspecto a assinalar é que as principais empresas da aglomeração, cuja origem é a
fabricação de bens finais para atividades de pré-colheita, diversificaram seu portfólio nos
últimos anos e passaram a ofertar produtos para as atividades de colheita e pós-colheita. A
Stara, por exemplo, anunciou recentemente um acordo de transferência de tecnologia com o
grupo italiano Argo Tractors, para viabilizar a instalação de uma linha de produção de
tratores. Esse era um dos poucos produtos do segmento não ofertados pela empresa (STARA,
2013).
Esta capacidade produtiva e de interação entre os diferentes setores, faz com que essa
região, com seus produtos, alcance mercados que outrora não eram sequer cogitados, em
todos os continentes, trazendo divisas e reconhecimento da capacidade empreendedora, sendo
cerca de uma centena de indústrias de todos os portes com capacidade de absorção de mão de
obra qualificada na área da Engenharia Mecânica.
Pode-se considerar ainda que o Estado do Rio Grande do Sul está passando por um
incremento industrial, como, por exemplo, nos polos Metal Mecânico da região da serra (2°
maior polo metal mecânico do Brasil), Petroquímico e Automobilístico na Grande Porto
Alegre (localização da montadora GM, AGCO, MWM e outras) e Naval em Rio Grande,
todos carentes de mão de obra especializada.
Assim sendo, a necessidade de formar profissionais na área de Engenharia Mecânica
deve-se ao constante desenvolvimento industrial e tecnológico da região do Alto Jacuí, na
perspectiva de acompanhar as mudanças ocasionadas pelos efeitos da globalização e dos
avanços tecnológicos sensíveis aos anseios da comunidade estudantil. O projeto tem caráter
inovador, pois leva em conta o perfil do novo engenheiro que o mercado demanda. Mais do
que nunca, é necessário que o engenheiro tenha iniciativa, criatividade, espírito empreendedor
e capacidade de atualização constante.
17
4
OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Proporcionar a formação de profissionais capazes de compreender o processo de
construção do conhecimento científico e tecnológico, buscando inovação e evolução
tecnológicas orientada pela ação na sociedade em geral e no mundo do trabalho, conscientes
da busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida das populações, de acordo com
princípios éticos, humanos, sociais e ambientais.
4.2
Objetivos Específicos
O curso de Engenharia Mecânica do Câmpus Ibirubá do IFRS propõe como objetivos
específicos:
I.
Proporcionar uma formação que desenvolva habilidades e competências exigidas
no mundo do trabalho atual, tais como: liderança, trabalho em equipe, gerenciamento do
tempo e de recursos, relacionamento interpessoal e gestão de conflitos.
II.
Formar profissionais com competência técnica e científica, buscando a
compreensão teórica e experimental dos fenômenos físicos e sua aplicabilidade na Engenharia
Mecânica;
III.
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento do espírito crítico, cooperativo e
empreendedor, para que no exercício de sua futura profissão busque a autonomia e a criação
de novas oportunidades no mundo do trabalho;
IV.
Fortalecer a educação profissional da região, buscando desenvolver atividades
voltadas para a solução de problemas e demanda de profissionais da área;
V.
Viabilizar projetos interdisciplinares, relacionando a Engenharia Mecânica com
outras áreas do conhecimento, promovendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão;
VI.
Formar profissionais críticos reflexivos, conscientes de seus direitos e suas
responsabilidades, para que possam atuar com compromisso ético e como (re) construtores da
sociedade.
VII.
Estimular a construção de métodos
e procedimentos que aperfeiçoem
equipamentos, processos e sistemas que busquem uma intervenção consciente e ética das
questões ambientais, sociais e econômicas;
18
5
PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
O profissional egresso do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica deverá
demonstrar uma formação técnica, baseada nos princípios da cientificidade dos
conhecimentos historicamente construídos, de forma ética, crítica e criativa na identificação,
análise e solução de problemas relativos a produtos, processos e serviços, conscientes do
impacto de sua atuação profissional na sociedade, sob o ponto de vista político, econômico,
social, cultural e ambiental, contribuindo com sua prática profissional na (re) construção
histórica numa perspectiva problematizada e contextualizada.
5.1
Competências e habilidades
O perfil delineado deve propiciar o desdobramento das seguintes competências e
habilidades:
I.
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II.
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III.
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV.
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar ferramentas e técnicas;
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
Avaliar o impacto das atividades de engenharia no contexto social e ambiental;
XIII.
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV.
Assumir a postura de permanente busca de atuação profissional;
XV.
Assumir uma postura empreendedora diante dos desafios técnicos, científicos e
mercadológicos do mundo globalizado.
19
6
ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O Engenheiro Mecânico é habilitado para trabalhar em indústrias de base (mecânica,
metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, plásticos e outros) e em indústrias de produtos
ao consumidor (alimentos, eletrodomésticos, brinquedos etc); na produção de veículos; no
setor de instalações (geração de energia, refrigeração e climatização etc); em indústrias que
produzem máquinas e equipamentos e em empresas prestadoras de serviços; em institutos e
centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria e outros.
7
GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO
No IFRS, Câmpus Ibirubá, os cursos são organizados através de uma construção
coletiva, composta pelos docentes do curso, Coordenação de Ensino, Coordenação de Curso e
Direção do Câmpus, buscando atender os objetivos do Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI e do Projeto Pedagógico Institucional – PPI, documentos que normatizam
a instituição.
Para o desenvolvimento das finalidades propostas, o Instituto Federal do Rio Grande
do Sul propõe os objetivos que seguem:
I.
Ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma
de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação
de jovens e adultos;
II.
Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os
níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
III.
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas
e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV.
Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da
educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos
sociais e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e
tecnológicos;
V.
Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda, e
à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e
regional;
VI.
Ministrar em nível de educação superior:
20
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica,
com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências
e matemática, e para a educação profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à
formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento;
e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam
para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com
vista ao processo de geração e inovação tecnológica.
7.1
Coordenação
O curso de Graduação em Engenharia Mecânica possui uma coordenação composta
por um coordenador e um coordenador adjunto, que juntamente com a direção do Câmpus,
são responsáveis pela sua gestão acadêmica. Na ausência do coordenador, seu adjunto assume
as atribuições do cargo.
7.2
Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante – NDE, normatizado pela Resolução CONAES nº 1,
de 17 de junho de 2010, e respectivo Parecer nº 4, de 17 de junho de 2010, “constitui-se de
um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo
de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso" e segue a
Resolução nº 003, de 11 de julho de 2012 do IFRS – Câmpus Ibirubá.
Entre as atribuições acadêmicas deste grupo está:
I.
II.
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
III.
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo de trabalho e afinadas com
as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
21
IV.
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
graduação.
A renovação do Núcleo ocorre de acordo com a resolução específica que normatiza e
regulamenta tal núcleo.
7.3
Colegiado do curso
No IFRS câmpus Ibirubá, o colegiado é regulamentado pela Resolução nº 004, de 11
de julho de 2012 do IFRS – Câmpus Ibirubá, que propõe a composição do colegiado como
um órgão normativo e consultivo de cada Curso que tem por finalidade acompanhar a
implementação do projeto pedagógico, avaliar alterações dos currículos plenos, discutir temas
ligados ao Curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, observando-se as
políticas e normas do IFRS.
8
PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1
Estrutura curricular
O curso é presencial, em regime semestral, executado em turno integral com
disciplinas predominantemente à noite nas dependências do IFRS – Câmpus Ibirubá, em salas
de aulas e em laboratórios. Poderão também ser oferecidas algumas disciplinas obrigatórias e
optativas nos turnos da manhã e da tarde. A Engenharia Mecânica do IFRS – Ibirubá possui
um núcleo de conteúdos gerais, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de
conteúdos específicos, no sentido de delinear o seu perfil profissional, as suas
intencionalidades e seus compromissos.
O objetivo do núcleo geral é contemplar disciplinas que darão o embasamento
necessário para permitir uma flexibilidade de adequação à evolução das tecnologias exigidas
ao longo do curso. São as disciplinas básicas e fundamentais da área de ciências exatas e da
terra.
O núcleo dos conteúdos profissionalizantes tem o objetivo de oferecer disciplinas com
cunho de aprofundamento nas áreas correlatas à Engenharia Mecânica e que garantam a
mobilidade por outras áreas do conhecimento. São disciplinas que abordam sistemas
mecânicos, térmicos e fluídos, além de outras relacionadas à gestão de processos industriais
ou voltadas ao meio ambiente.
22
Já o núcleo específico objetiva o aprofundamento dos conteúdos destinados à
caracterizar a modalidade de Engenharia Mecânica. Estes conteúdos constituem-se em
conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas.
A organização do currículo do curso de Engenharia Mecânica prevê um conjunto de
disciplinas obrigatórias, optativas, atividades complementares, um trabalho de conclusão e um
estágio curricular obrigatório voltado ao desenvolvimento das habilidades compreendidas
pelo perfil do profissional.
8.2
Disciplinas obrigatórias
As disciplinas obrigatórias constituem-se em um leque de disciplinas que compõem a
carga horária de formação mínima exigida para o Engenheiro Mecânico, embasadas na
resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 e divididas nos três núcleos do curso
(básico, profissionalizante e específico).
8.3
Disciplinas optativas
As disciplinas optativas constam de um leque de opções para o aprofundamento do
aluno em uma ou mais áreas da Engenharia Mecânica, conforme o seu interesse ao longo do
curso, além da oferta da disciplina de LIBRAS.
As disciplinas Optativas serão oferecidas sempre no 9º semestre e eventualmente em
outros semestres, a partir de avaliação e determinação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
e do colegiado do curso. Das disciplinas elencadas no item 8.9 o aluno obrigatoriamente
deverá cursar no mínimo 99 horas.
8.4
Estágio Curricular Obrigatório
Com o objetivo de inserir o aluno a prática de sua profissão, ao concluir no mínimo
80% da carga horária total do curso, o aluno já terá condições de realizar atividades de estágio
(embora o curso esteja formatado de forma que, preferencialmente, o estágio seja realizado no
10° semestre), respeitando-se o tempo de integralização do curso. As atividades de estágio
deverão ser pertinentes ao perfil delineado pelo aluno visando a sua formação profissional. O
aluno deverá cumprir no mínimo 264 horas de estágio curricular obrigatório.
23
8.5
Atividades complementares
As atividades complementares se constituem como componentes curriculares
enriquecedores e implementadores do próprio perfil do egresso, sem que se confundam com
estágio curricular obrigatório. O conjunto de atividades complementares envolve um amplo
leque de experiências de ensino, pesquisa, extensão e de natureza histórico-cultural que o
aluno poderá escolher ao longo do curso, considerando a regulamentação e critérios
estabelecidos pelo curso. Cada aluno deverá totalizar 90 h de atividades complementares
acadêmico-técnico-científico até a conclusão do Trabalho de Conclusão do Curso - TCC.
Para incentivar a realização de atividades complementares de pesquisa e extensão, o
curso promove eventos como à Semana Acadêmica da Engenharia Mecânica. Esta semana é
organizada pelos alunos com o auxílio dos professores e da coordenação do curso. Nela são
promovidas palestras externas, além de minicursos e outras atividades voltadas à formação de
grupos de pesquisa/extensão.
Para cumprimento destas horas são aceitas tanto atividades realizadas dentro da
Instituição quanto outras externas, caracterizadas como acadêmico-científicas. Como, por
exemplo, visitas técnicas, palestras e participação em congressos e/ou seminários.
As
Atividades Complementares serão aceitas somente quando realizadas a partir da data de
ingresso do acadêmico no curso e desde que este esteja regularmente matriculado.
Recomenda-se ao coordenador do curso respeitar a autonomia do aluno na condução
de sua formação, avaliando criteriosamente os relatórios de atividades de modo a validar
somente os que atendam aos critérios explicitados nestas orientações e aos objetivos do curso.
Para as Atividades Complementares serem reconhecidas, estas deverão ser validadas
pela coordenação do curso. Esta validação deve ser requerida pelo acadêmico junto ao setor
de Registros Escolares do Câmpus Ibirubá, acompanhada da cópia dos certificados de
participação, devidamente identificados e com a programação/carga horária do evento. A
Setor de Registros Escolares deverá encaminhar o requerimento, com os respectivos
certificados, à Coordenação do curso para análise. Após esta análise, o coordenador decidirá
pela validação ou não do requerimento, informando o Setor de Registros Escolares. Em caso
de aceitação da documentação, o Setor de Registros Escolares deverá fazer o registro no
histórico do aluno, dar ciência ao mesmo sobre a decisão e arquivar os documentos
comprobatórios.
24
8.5.1
Orientações ao Coordenador do curso:
O coordenador do curso, em conjunto com seus professores, deverá elaborar divulgar e
orientar atividades que considerem relevantes para o cumprimento dessas horas; supervisionar
e acompanhar o desenvolvimento das Atividades Complementares; sugerir atividades
complementares relacionadas à área de abrangência do curso; orientar o aluno quanto à
pontuação das atividades complementares; analisar e validar as atividades semestrais
juntamente com os documentos comprobatórios.
8.5.2
I.
II.
Orientações aos acadêmicos (as):
Informar-se sobre as atividades oferecidas dentro ou fora da Instituição;
Inscrever-se nos programas e participar efetivamente destes;
III.
Providenciar e controlar a documentação que comprove a sua participação;
IV.
Encaminhar
requerimento
de
solicitação
de
validação
das
Atividades
Complementares, anexando documentos comprobatórios junto ao setor de Registros Escolares
da Instituição.
V.
Apresentar ao coordenador do curso a documentação comprobatória das atividades
realizadas, através de requerimento junto ao setor de Registros Escolares da Instituição;
VI.
Cumprir efetivamente a carga horária de atividades complementares estipulada no
Projeto Pedagógico do Curso- PPC;
25
Quadro 1 – Carga horária máxima por atividade complementar
Atividades Complementares
8.6
Carga Horária
Máxima por
Atividade
Visita técnica
20
Participação e organização de eventos
40
Participação em entidades
estudantil (por semestre)
20
de
representação
Monitorias ou Participação em projetos de pesquisa
e extensão (por semestre)
60
Atividades artísticas e culturais
20
Publicação de resumos em anais de eventos
científicos
30
Apresentação de trabalhos em eventos científicos
40
Publicação de artigos em periódicos; capítulo de
livros.
60
Participação
em
seminários,
simpósios,
convenções, conferências, palestras, congressos,
jornadas, fóruns, debates, workshops
60
Participação em cursos (oficinas, treinamentos,
capacitações)
60
Ministrar cursos
60
Estágio extra-curricular
60
Atividade profissional na área
60
Trabalho de conclusão de curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) estará sujeito ao cumprimento das normas
gerais do IFRS para trabalhos desta natureza, bem como às normas propostas pelo Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do curso.
A aprovação do aluno em todas as disciplinas obrigatórias e optativas do curso,
exceto o estágio obrigatório e as atividades complementares, será o pré-requisito exigido para
a matrícula no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
26
Nesta ocasião o aluno deverá mostrar os conhecimentos e habilidades obtidos em um
trabalho de boa qualidade técnica e científica. Destaca-se que a conclusão e aprovação do
TCC também é requisito obrigatório para a diplomação do aluno como Engenheiro Mecânico.
Assim, em caso de reprovação do estudante no TCC, o mesmo deverá refazer o trabalho.
8.7
Pré-requisitos
Entende-se por pré-requisito uma ou mais disciplinas que devem ser cursadas, com
aprovação, para viabilizar a matrícula em outra(s). A aprovação em todos os pré-requisitos
previstos na matriz curricular é indispensável para a efetivação da matrícula nas disciplinas
que assim exigirem.
8.8
Semestre
Matriz Curricular das disciplinas obrigatórias
SIGLA
Carga Horária
Semestral
CH(h)¹
Componente Curricular
Pré Requisitos
(PRÉ-REQ)
Núcleo de Conteúdos
1° Semestre
1
1
1
1
1
1
1
DTEC
QGER
ALGA
IEME
LPTE
FMAT
METR
Desenho Técnico
Química Geral
Álgebra Linear e Geometria Analitica
Introdução a Engenharia Mecânica
Leitura e Produção de Texto
Fundamentos de Matemática
Metrologia
Total Semestral
66
66
66
33
33
66
66
396
Básico
Básico
Básico
Específico
Básico
Básico
Profissionalizante
2° Semestre
2
2
2
2
2
2
2
2
CALC-I
CTMA
PENG
MCIE
DACO
EBAS
AENG
EENG
Cálculo I
66
FMAT
Ciência e Tecnologia dos Materiais
66
QGER
Programação para Engenharia
66
Metodologia Cientifica
33
Desenho Assistido por Computador (CAD)
66
DTEC
Estatística Básica
33
FMAT
Administração para Engenharia
33
Economia para Engenharia
33
396
Total Semestral
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente curricular em horas-relógio.
Básico
Básico
Profissionalizante
Básico
Básico
Básico
Básico
Básico
Curso de Engenharia Mecânica – IFRS/Câmpus Ibirubá
20
28
Semestre
SIGLA
Carga Horária
Semestral
CH(h)¹
Componente Curricular
Pré Requisitos
(PRÉ-REQ)
Núcleo de Conteúdos
3° Semestre
3
3
3
3
3
3
3
CALC-II
FGEX-I
SQUA
USIN
MMET
ESTR
ELET-I
Cálculo II
Física Geral e Experimental I
Sistemas de Qualidade
Usinagem
Materiais Metálicos
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Eletricidade I
Total Semestral
66
66
66
66
66
33
33
396
CALC-I
FMAT
EBAS
METR
CTMA
FMAT
Básico
Básico
Profissionalizante
Específico
Profissionalizante
Profissionalizante
Profissionalizante
4° Semestre
4
4
4
4
4
4
CALC-III
FGEX-II
MCPO
FUND
MDMA
MGER
Cálculo III
Física Geral e Experimental II
Materiais cerâmicos e poliméricos
Fundição
Mecanismos e Dinâmica de Máquinas
Mecânica Geral
66
CALC-II
66
FGEX-I
66
CTMA
66
MMET
66
FGEX-I
66
FGEX-I
396
Total Semestral
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente curricular em horas-relógio.
Básico
Básico
Específico
Específico
Específico
Básico
29
Semestre
SIGLA
Carga Horária
Semestral
CH(h)¹
Componente Curricular
Pré Requisitos
(PRÉ-REQ)
Núcleo de Conteúdos
5° Semestre
5
5
5
5
5
5
CMEC
CALC-IV
MSOL-I
TERM
FGEX-III
ELET-II
Conformação Mecânica
Cálculo IV
Mecânica dos Sólidos I
Termodinâmica
Física Geral e Experimental III
Eletricidade II
Total Semestral
66
66
66
66
66
66
396
MMET
CALC-III
MGER
FGEX-II
CALC-II
ELET-I
Específico
Básico
Básico
Profissionalizante
Básico
Específico
6° Semestre
6
6
6
6
6
6
CNUM
TCAL
MSOL-II
EMAQ-I
MECF
DCRI
Cálculo Numérico
Transferência de calor
Mecânica dos Sólidos II
Elementos de Máquinas I
Mecânica dos Fluídos
Dinâmica do Corpo Rígido
66
CALC-IV e PENG
66
TERM
66
MSOL-I
66
MGER
66
TERM
66
CALC-III
396
Total Semestral
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente curricular em horas-relógio.
Profissionalizante
Específico
Básico
Específico
Específico
Específico
30
Semestre
SIGLA
Carga Horária
Semestral
CH(h)¹
Componente Curricular
Pré Requisitos
(PRÉ-REQ)
Núcleo de Conteúdos
7° Semestre
7
7
7
7
7
7
EADI
SHPN
MAQF
MTER-I
EMAQ-II
MACO
Eletrônica Analógica e Digital
Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
Máquinas de Fluxo
Máquinas Térmicas I
Elementos de máquinas II
Manufatura Assistida por Computador (CAM)
Total Semestral
66
66
66
66
66
66
396
ELET-I
MECF
TCAL
EMAQ-I
USIN
Profissionalizante
Específico
Profissionalizante
Específico
Específico
Específico
8° Semestre
8
8
8
8
8
8
8
AAIN
HCSC
INST
RACO
MTER-II
GPRO
EACO
Acionamentos e Automação Industrial
66
ELET-II
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
33
Instrumentação
33
METR e EADI
Refrigeração e Ar Condicionado
66
TCAL
Máquinas Térmicas II
66
MTER-I
Gerenciamento de Projetos
66
Engenharia Assistida por Computador (CAE)
66
DACO e MSOL-II
396
Total Semestral
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente curricular em horas-relógio.
Específico
Básico
Específico
Específico
Específico
Específico
Básico
31
Semestre
SIGLA
Carga Horária
Semestral
CH(h)¹
Componente Curricular
Pré Requisitos
(PRÉ-REQ)
Núcleo de Conteúdos
9° Semestre
9
9
9
9
9
9
PMEC
GATL
VMEC
SOLD
MIND
Disciplinas Optativas
Projeto Mecânico
Gestão Ambiental e Tecnologias Limpas na Indústria
Vibrações Mecânicas
Soldagem
Manutenção Industrial
Total Semestral
99
66
33
66
66
66
396
GPRO e EACO
FGEX-III
MMET
EMAQ-II e ELET-II
Específico
Específico
Básico
Específico
Específico
Específico
10° Semestre
10
ECUR
Estágio Curricular
264
10
TCC
Trabalho de conclusão do curso
132
Total Semestral
Total
Ter cursado 80% das
disciplinas do curso (2880 Específico
horas)
Ter cursado todas as
disciplinas obrigatórias e Específico
optativas
396
3960
Atividades Complementares
90
ENADE²
Total Geral
4050
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente curricular em horas-relógio.
²
Componente curricular obrigatório, nos termos da Lei n° 10.861/2004.
8.9
Relação de disciplinas optativas
Carga Horária
SIGLA
Componente Curricular
Semestral
CH(h)¹
L
Libras
33
MF
Matemática Financeira
66
IAS
Introdução a Análise e Séries
66
MM
Modelagem Matemática
33
VC
Variáveis Complexas
66
GPIN
Gestão de Processos Industriais
66
GPES
Gestão de Pessoas
33
CPE1
Máquinas e Implementos Agrícolas
33
CPE7
Mecanização Agrícola
66
FARE
Fontes Alternativas e Renováveis de Energia
66
¹ A carga horária semestral – CH(h) corresponde a carga horária total do componente
curricular em horas-relógio.
Curso de Engenharia Mecânica – IFRS/Câmpus Ibirubá
20
33
8.10 Ementas e Bibliografias das Disciplinas Obrigatórias
8.10.1 Primeiro Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ REQ
CH (h)
DTEC
DESENHO TÉCNICO
---
66
EMENTA
Padronização em Desenho Técnico. Vistas Ortográficas. Perspectivas em Desenho
Técnico. Utilização de Escalas. Normas de Cotagem. Cortes e Secções. Omissão de Cortes.
Vistas Auxiliares. Rotação de Detalhes Oblíquos. Desenho de Conjuntos Mecânicos.
Tolerância dimensional e tolerância geométrica. Indicação de estados de superfície.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CRUZ, M. D. Desenho Técnico para Mecânica. 1 ed. São Paulo: Érica, 2010.
SILVA, A. RIBEIRO; C. T.; DIAS J.; SOUSA, L. Desenho Técnico Moderno. São Paulo, SP:
LTC, 2006.
STRAUHS, F. R. Desenho Técnico. Curitiba: Base Editorial, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABNT - Normas para o Desenho Técnico. Porto Alegre: Editora Globo, 1977.
ABNT/SENAI. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. SENAI-DTE-DTMD. São Paulo.
BACHMANN; FORBERG. Desenho Técnico. Porto Alegre: Editora Globo,1977.
BORNANCINI, J. C. M. et al. Desenho Técnico Básico. Vol. 01 e 02. Livraria Sulina, 1981.
CARVALHO, B. A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Editora ao Livro Técnico S/A.
1976.
34
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
QGER
QUIMICA GERAL
---
66
EMENTA
Estrutura Atômica. Tabela Periódica. Ligações Químicas. Estrutura cristalina em
materiais metálicos. Reações de oxi-redução. Reações de Combustão. Química de fluídos
refrigerantes e óleos lubrificantes.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
RUSSEL,J.B. Química geral. 2ª ed. Makron Books, São Paulo,2002.
BRADY,J.E.; RUSSEL,J.B.; HOLUM. Química - a matéria e suas transformações. 3a
edição, Rio de Janeiro,2002.
BRADY, J.E. ; HUMISTON, G.E. Química geral. 2 ed. Rio de Janeiro, LTC, 1986, 2v.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BROWN, LEMAY, BURSTEN. Química, a ciência central. 9ª edição, São Paulo,Printice
Hall,2005.
EBBING,D.D.Química geral. 1ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 1998.
KOTZ,J.C. ; TREICHEL,P. Química e reações químicas, 3ª edição, Rio de Janeiro,
LTC,1998.
MAHAN, B.M. ; MYIERS, R.J. Química, um curso universitário. 4ª edição, São Paulo
Edgard Blücher,1993.
MURRY, J.M. ; FAY, R.C. Chemistry. Prentice Hall, New Jersey, 1998.
35
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
ALGA
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
---
66
EMENTA
Matrizes, determinantes e sistemas de equações lineares. Vetores. Produtos escalares e
vetoriais. Funções com valores vetoriais. Campos Vetoriais. Espaços vetoriais. Espaços com
produto interno. Transformações lineares com aplicações. Autovalores e autovetores. Álgebra
vetorial. Dependência linear. Geometria analítica no espaço: estudo da reta e do plano. Curvas
cônicas: parábola, elipse e hipérbole. Quádricas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v 1.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
OLIVEIRA, Ivan de Camargo; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: um tratamento
vetorial. São Paulo: Pearson, 2004.
POOLE, D. Álgebra linear. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1987.
WINTERLE, Paulo; STEINBRUCH, Alfredo. Geometria Analítica: um tratamento vetorial.
Rio de Janeiro: Pearson, 2006.
36
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
IEME
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA MECÂNICA
---
33
EMENTA
Introdução ao curso de engenharia mecânica: Os Institutos Federais e o curso de
Engenharia Mecânica, legislação e ética profissional, a influência da tecnologia sobre o meio
ambiente, apresentação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia Mecânica. A
ética profissional e os direitos humanos dentro do mundo de trabalho da engenharia mecânica.
Introdução às práticas laboratoriais: Metrologia, Usinagem, Processos de conformação
mecânica, Processos de Soldagem, Máquinas térmicas, Termotécnica, Materiais mecânicos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAZZO, W. A., PEREIRA, L. T. V., Introdução à engenharia mecânica. Ed. UFSC, 3ª
edição, 1993.
FREIRE, J. M., Instrumentos e ferramentas manuais: fundamentos de tecnologia,
Interciência, 1989.
VAN VLACK, L. H., Princípios de ciências e tecnologia dos materiais, Ed. Edgard Blucher,
1970.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
WAINER, E., Soldagem, processos e metalurgia, Edgard Blucher, 1992
STONE, R., Introduction to internal combustion engine, Society of Automotive Engineers,
1999.
FROTA, A. B., SCHIFFER, S. R., Manual de Conforto Térmico, Studio Nobel, 1995.
DOSSAT, R. J. Princípios de refrigeração 2ª edição, São Paulo Ed. Hemus, 1980.
MILLER, R. MILLER, M. R. Refrigeração e Ar Condicionado. 1ª edição, São Paulo, Editora
LTC, 2008.
37
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
LPTE
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
---
33
EMENTA
Análise e interpretação de textos de diferentes gêneros, enfatizando-se os da área
específica do curso. Produção textual. Coerência e coesão. Organização sintática. Semântica do
discurso. Aspectos argumentativos do texto. A linguagem culta/padrão da língua portuguesa.
Aspectos introdutórios da elaboração de projetos e de textos científicos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa: atualizada pelo novo acordo ortográfico.
36ed. São Paulo: Editora Lucerna, 2009.
INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo, Ed.
Scipione,1998.
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais
normas da ABNT. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2009. (Séries
Princípios; 206)
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo:
Parábola. 2004 (Leitura e Produção de textos técnicos e acadêmicos, 1).
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo:
Parábola. 2004 (Leitura e Produção de textos técnicos e acadêmicos, 2).
SCHLITTLER, J. M. M. Manual prático de redação oficial. 2.ed. Campinas: Servanda, 2010.
SERAFINI, M. T. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1994.
38
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
FMAT
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
---
66
EMENTA
Polinômios: Potenciação e radiciação, polinômios, produtos notáveis e fatoração,
equações polinomiais. Funções: Funções polinomiais, racionais, modulares, exponenciais,
logarítmicas e trigonométricas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DEMANA, F. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Addison Wesley Brasil, 2008.
MEDEIROS, Valéria Zuma (coord.). et. al. Pré-cálculo. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage
Learning, 2013.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 1.
IEZZI, Gelson. et. al. Fundamentos de Matemática Elementar - vol. 1: Conjuntos, Funções.
9. ed. São Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, Gelson. et. al. Fundamentos de Matemática Elementar - vol. 2: Logaritmos. 9. ed.
São Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar - vol. 3: Trigonometria. 9. ed. São
Paulo: Atual, 2013.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar - vol. 6: Complexos, Polinômios,
Equações. 7. ed. São Paulo: Atual, 2013.
39
SIGLA
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PRÉ-REQ
CH (h)
METR
METROLOGIA
---
66
EMENTA
Medição com paquímetro, micrômetro relógio comparador. Erro de medição.
Rastreabilidade. Calibração. Determinação da incerteza do resultado na medição com estes
instrumentos. Medição mecânica e óptica de cilindro, de furo e de roscas (passo, diâmetro de
flanco e ângulo de flanco). Controle de instrumentos de medição: paquímetro, micrômetro,
relógio comparador, blocos-padrão e calibrador com limites. Medição de rodas dentadas e
engrenagens: passo, espessura de dente, concentricidade e engrenamento.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FIGLIOLA, Richard S.; BEASLEY, Donald E. Teoria e projeto para medições mecânicas.
Rio de Janeiro: LTC, 2007.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
ALBERTAZZI, Armando; SOUZA, André Roberto de. Fundamentos de metrologia
científica e industrial. Barueri: Manole, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos
de medidas. 2.ed. São Paulo: LTC , 2010. v.1
BEGA, Egídio Alberto (org.). Instrumentação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2006.
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5.ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
SOISSON, Harold E. Instrumentação industrial. 2.ed. São Paulo: Hemus, 1991.
SUGA, Nobuo. Metrologia Dimensional - A Ciência da Medição – São Paulo: Mitutoyo.
40
8.10.2 Segundo Semestre
SIGLA
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PRÉ-REQ
CH (h)
CALC-I
CÁLCULO I
FMAT
66
EMENTA
Limite e Continuidade: Definição e propriedades de limite. Teorema do confronto.
Limites fundamentais. Limites envolvendo infinito. Assíntotas. Continuidade de funções reais.
Teorema do valor intermediário.
Derivada: Reta tangente. Definição da derivada. Regras básicas de derivação. Derivada
das funções elementares. Regra da cadeia. Derivada das funções implícitas. Derivada da função
inversa. Derivadas de ordem superior. Taxas de variação. Diferencial e aplicações. Teorema do
valor intermediário, de Rolle e do valor médio. Crescimento e decrescimento de uma função.
Concavidade e pontos de inflexão. Problemas de maximização e minimização. Formas
indeterminadas - Regras de L'Hôpital.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 1 e 2.
FLEMMING, D. M. & GONÇALVES, M. B. Cálculo A e B. São Paulo: Makron Books. 2006.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1 e 2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v 1 e 2.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
v1 e 2.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SWOKOWSKI, Earl. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994. v. 1 e 2.
THOMAS, George B. Weir, Maurice D. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 1 e 2.
41
SIGLA
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PRÉ-REQ
CH (h)
CTMA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
QGER
66
EMENTA
Importância da seleção de materiais para aplicações industriais. Aplicação dos materiais
metálicos e não metálicos no cotidiano. Estrutura atômica e estrutura cristalina dos materiais.
Influência do meio no comportamento dos materiais. Análise da degradação dos materiais.
Propriedades mecânicas, elétricas e magnéticas dos materiais. Diagramas de fases. Análise
metalográfica. Ensaios mecânicos (tração, compressão, torção, flexão, fadiga) Performance
requerida dos materiais e a aplicação envolvida. Ensaios não destrutivos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ASKELAND, Donald R; Phulé, Pradeep P. Ciência e engenharia dos materiais. Tradução
Vertice Translate e All Tasks. São Paulo. Cengage Learning, 2008.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008.
CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São
Paulo: Blucher, 2008.
BRANCO, Carlos A. G. M. Mecânica dos materiais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1998.
GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Blücher,2007.
42
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
PENG
PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA
---
66
EMENTA
Introdução à Programação: aplicações dos computadores. Introdução à organização de
computadores. Soluções de problemas usando o computador. Processo de desenvolvimento de
programas de computador. Lógica Computacional. Algoritmos. Modelos de programação.
Introdução a uma linguagem de programação. Tipos de dados (entradas e saídas de dados),
operadores e expressões. Comandos de controle de fluxo (decisões e repetições). Estruturas de
dados homogêneos e heterogêneos. Funções. Portabilidade de programas. Técnicas de bom
estilo de propagação. Projeto de aplicação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
LOPES, Anita. Introdução a Programação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
MORAES, Celso Roberto. Estruturas de Dados e Algoritmos - Uma Abordagem Didática.
São Paulo: Berkeley Brasil, 2001.
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes. Fundamentos da programação de computadores:
algoritmos, PASCAL, C/C++ (padrão ANSI) e JAVA. - 3. ed. - São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARAUJO, J. Dominando a linguagem C. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.
DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J. Como programar em C. Rio de Janeiro: Makron Books,
2007.
FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e
estruturas de dados. - 3. ed. - São Paulo: Prentice Hall, 2005.
MEDINA, Marco e Fertig, Cristina. Algoritmos e Programação - Teoria e Prática. Ed.
Novatec, 2005.
VILARIM, Gilvan de Oliveira. Algoritmos: Programação para Iniciantes. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna, 2004.
43
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MCIE
METODOLOGIA CIENTÍFICA
---
33
EMENTA
Ciência e conhecimento. Método científico: conceito, histórico e processos. Os métodos
de pesquisa. Os tipos de pesquisa. Normas técnicas de apresentação e elaboração de trabalhos
acadêmicos conforme a ABNT e o Manual de Formatação de Trabalhos do IFRS. Elaboração e
apresentação de projeto de pesquisa, relatório, resumo e artigo científico. Elaboração de
documentos: Requerimento; Curriculum Vitae; Carta Comercial; Procuração; Ata; E-mail e
Relatório Técnico..
REFERÊNCIAS BÁSICAS
IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 4° ed. São
Paulo: Atlas, 2001. 288 p.
KÖCHE, JOSÉ CARLOS. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada. Brasília: Scala, 2005. 106p.
NARDI, E.L.; SANTOS, R. dos. Pesquisa: teoria e prática. Porto Alegre: EST Edições, 2003
136p.
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para pesquisa e desenvolvimento: aplicada a novas
tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
SERAFINI, M. T. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1994.
44
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
DACO DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR (CAD)
PRÉ-REQ
CH (h)
DTEC
66
EMENTA
Introdução ao CAD. Emprego de Comandos de Extrusão. Emprego de Comandos de
Revolução. Emprego de Comandos de Varredura. Modelagem 3D de montagens e
detalhamento. O desenho e os processos de fabricação. Desenho de elementos de união.
Desenho de elementos de transmissão.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FIALHO, Arivelto B. Solidworks office premium 2009: teoria e prática no desenvolvimento
de produtos industriais: plataforma para projetos CAD/CAE/CAM. São Paulo: Érica, 2008.
PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: Pro-Tec, 1996.
SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FISCHER, Ulrich et al. Manual de tecnologia metal mecânica. São Paulo: Edgard Blucher,
2008.
FRENCH, Thomas E. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Globo, 1999.
LEAKE, James; BORGERSON, Jacob. Manual de desenho técnico para engenharia:
desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MANFE, Giovanni; POZZA Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. São Paulo:
Hemus,2004. 3v.
VENDITTI, Marcus Vinicius R. Desenho Técnico sem Prancheta com AutoCAD 2010.
Florianópolis/SC: Visualbooks, 2010.
45
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
EBAS
ESTATISTICA BÁSICA
FMAT
33
EMENTA
Conceitos fundamentais de estatística. Tabelas e gráficos. Teoria elementar de
probabilidade. Variáveis e modelos de distribuição (Normal, t de student, binomial, poissan,
qui-quadrado). Técnicas de amostragens.· Testes de hipóteses paramétricos e não paramétricos.
Correlação e regressão. Introdução a Análise de variâncias. Interpretação de dados estatísticos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
264p.
DANTE, L. R. Matemática, Contexto e Aplicações. VU. São Paulo, Editora Ática, 2003.
FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A. Estatística aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BIANCHINNI, E. e PACCOLA, H. Curso de Matemática. VU. São Paulo, Editora Moderna,
1998.
GIOVANNI, J. R. , CASTRUCCI, B. , GIOVANNI Jr, J. R. A Conquista da Matemática,
Vol. 6 e 7, Editora FTD, São Paulo, 1998.
IEZZI, G., ET all, Matemática Ciência e Aplicações, Vol. 2, Atual Editora, São Paulo, 2001.
SPEIGEL, M. R. Org. et. al. Estatística e Probabilidade. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, P. A. L. Probabilidade & Estatística. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 1999.
46
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
AENG
ADMINISTRAÇÃO PARA ENGENHARIA
---
33
EMENTA
Estruturas
organizacionais
e
funções
administrativas.
Cultura organizacional,
competências individuais e organizacionais, modelos e processos de gestão de pessoas, o fator
humano e suas dimensões. Sistema de informações gerenciais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral de administração. São Paulo: Makron Books,
2003.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana
à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2.ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração da produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2006.
MOREIRA, Daniel A.. Administração da produção e operações. Ponta Grossa: Pioneira
Thomson Learning, 2008.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3°
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
47
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
EENG
ECONOMIA PARA ENGENHARIA
---
33
EMENTA
Microeconomia: Conceitos econômicos básicos e relações entre as variáveis
econômicas. Estruturas de mercado. Oferta e demanda em mercados concorrenciais.
Elasticidades. Equilíbrio do mercado. Teoria da Produção e de Custos. Macroeconomia:
Fundamentos e conceituação da análise macroeconômica. Os instrumentos da política
macroeconômica. Comércio internacional.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Manual de economia. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
BLANCHARD, Oliver. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
BLANK, Leland; TARQUIN, Anthony; Engenharia Econômica. 6. ed. São Paulo: McGrawHill, 2008.
SAMANEZ, Carlos Patricio. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson. 2009.
THOMPSON, A. A. JR; FORMBY, J.P. Microeconomia da firma: teoria e prática. 6. ed. Rio
de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998.
48
8.10.3 Terceiro Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CALC-II
CÁLCULO II
CALC-I
66
EMENTA
Conceito e propriedades da integral indefinida. Técnicas de integração: substituição e
partes. Integração de funções racionais por frações parciais. Integração por substituição
trigonométrica. Conceito e propriedades da integral definida. Teorema fundamental do cálculo.
Cálculo de áreas, de volumes e de comprimento de arco.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 1 e 2.
FLEMMING, D. M. & GONÇALVES, M. B. Cálculo A e B. São Paulo: Makron Books. 2006.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1 e 2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
v.1, 2 e 3.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
v. 1 e 2.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SWOKOWSKI, Earl. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994. v. 1 e 2.
THOMAS, George B. Weir, Maurice D. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 1 e 2.
49
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
FGEX-I
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I
FMAT
66
EMENTA
Notação científica, Vetores e escalares, Incertezas nas medidas físicas e número de
algarismos significativos. Análise dimensional. MOVIMENTO RETILÍNEO: Deslocamento.
Velocidade e aceleração. Movimento com aceleração constante. Queda livre. MOVIMENTO
NO PLANO: Posição e deslocamento. Velocidade e aceleração. Movimento com aceleração
constante. Movimento do projétil. Movimento circular. Movimento relativo. LEIS DE
NEWTON: Força e a primeira lei. Segunda Lei de Newton do movimento. Terceira Lei de
Newton do movimento. Efeitos de sistemas de referência não inercial. Lei de Hooke. Força de
Atrito. Aplicações das Leis de Newton. CONSERVAÇÃO DE ENERGIA E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO: Trabalho, Potência, Rendimento. Conservação da Energia Mecânica.
Sistemas dissipativos. Conservação da quantidade de movimento e colisões. ROTAÇÃO DE
CORPOS RÍGIDOS: Movimento de corpos rígidos. Rotação em torno de um eixo. Energia
cinética de rotação. Inércia à rotação. Cinemática da rotação (rolamento). Torque. Dinâmica da
rotação. Precessão.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários:
Mecânica. AMGH Editora Ltda. Porto Alegre: 2012.
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Volume 1: Mecânica.
9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Trad. Trieste Freire Ricci e Maria Helena Gravina. 11. Ed.
Porto Alegre: Bookmann, 2011.
KELLER, F. J. et al. Física. São Paulo: Pearson, 1999. V 1.
ROZENBERG, L. M. Problemas de física. São Paulo: Nobel, 1969.
SERWAY, R. A.: JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. São Paulo: Editora Thomson, 2004,
v.1.
YOUNG, H. D. & FREEDMAN, R. A. Física I. 12. Ed. São Paulo: Pearson, 2008.
50
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
SQUA
SISTEMAS DE QUALIDADE
EBAS
66
EMENTA
Conceitos básicos. Evolução histórica do conceito de qualidade. Princípios e
fundamentos da qualidade. Sistemas de certificação e avaliação: normas ISO 9001 e 14001,
OHSAS 18001 e SA8000. Programas regionais da qualidade. Modelos de excelência - prêmios
da qualidade. Programas participativos: programa 5S. Círculos de controle da qualidade.
Implantação de sistemas de gestão da qualidade: conceitos básicos. Estratégias de implantação.
Planos de implantação. Auditorias da qualidade. Estrutura para implantação de sistemas da
qualidade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. Nova Lima: INDG,
2004.
JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da
qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000: manual de implementação: versão 2000. 6.ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; MIGUEL, Paulo Augusto C., GEROLAMO, Mateus
Cecílio. Gestão da qualidade ISO 9001:2008. São Paulo: Atlas, 2007.
CARVALHO, Pedro Carlos de. Programa 5S e a qualidade total. 4.ed. São Paulo: Alínea,
2006.
CARVALHO, Marly Monteiro; PALADINI, Edson Pacheco (Coord.). Gestão da qualidade:
teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
LIN, Chih Cheng; MELO FILHO, Leonel Del Rey de. QFD: desdobramento da função
qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São Paulo: Edgard Blucher. 2007.
MARSHALL JUNIOR, Isnard. Gestão da qualidade. 2.ed. São Paulo: FGV, 2006.
51
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
USIN
USINAGEM
METR
66
EMENTA
Conceituação, geometria das ferramentas de corte, mecanismo de formação do cavaco,
materiais usados nas ferramentas, força e potência de usinagem, usinabilidade, fluidos de corte,
falhas e desgastes das ferramentas, curva de vida de uma ferramenta, determinação das
condições econômicas de usinagem. Parâmetros de corte. Generalidades, classificação,
aplicação, nomenclatura, funcionamento, conservação e acessórios de máquinas operatrizes
convencionais: furadeiras, tornos, plainas, brochadeiras, fresadoras, serras, mandriladeiras,
dentadoras, retificadoras, brunidoras, afiadoras. Processos de Ajustagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo Lemos.
Tecnologia da usinagem dos materiais. 6. ed. São Paulo: Artliber, 2008.
FERRARESI, Dino. Usinagem dos metais. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
SANTOS, Sandro Cardoso; SALES, Wisley Falco. Aspectos tribológicos da usinagem dos
materiais. São Paulo: Artliber, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GORGON, Tadeo Victor. Manual de cálculo dos tempos da usinagem dos metais. São
Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia Editora, 1981.
MACHADO, Alisson Rocha et al. Teoria da usinagem dos materiais. São Paulo: Blucher,
2009.
NOVASKI, Olívio. Custos de usinagem. Campinas: UNICAMP, 1991.
SANTOS, Aldeci Vieira dos et al. Usinagem em altíssimas velocidades: como os conceitos
HSM/HSC podem revolucionar a indústria metal-mecânica. São Paulo: Érica, 2003.
WITTE, Horst. Máquinas ferramentas: elementos básicos de máquinas e técnicas de
construção: funções, princípios e técnicas de acionamento em máquinas-ferramenta. São
Paulo: Hemus, 1998.
52
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MMET
MATERIAIS METÁLICOS
CTMA
66
EMENTA
Curvas de transformação de fase e tratamentos térmicos e termoquímicos. Estruturas
dos materiais: perlita, ferrita, cementita, martensita e bainita. Análise de diagramas de
transformação isotérmicos e de resfriamento contínuo. Tratamentos térmicos utilizados para
produzir ferrita e perlita. Temperabilidade dos aços e revenimento em aços. Aços inoxidáveis,
aços
ferramenta
e
ferros
fundidos.
Métodos
de
endurecimento
superficial
.
Galvanização/cromagem (eletrometalurgia).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. São Paulo: Edgard
Blücher, 2008.
COURTNEY, TH. Mechanical behavior of material. McGraw-Hill Series on Materials
Science and Engineering, 1990.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 17. ed. São Paulo:
Érica, 2006
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDERSON, T. Fracture mechanics: fundamentals and Applications. CRC Press, 1993.
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de
Janeiro: LTC, 2008
DOWLING, Norman E. Mechanical behavior of materials: engineering methods for
deformation, fracture, and fatigue. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, c2007.
JANSSEN, M.; ZUIDEMA, J.; WANHILL, R. J. H. Fracture mechanics. The Netherlands:
VSSD, 2006
MEYERS, Marc André; CHAWLA, Krishan Kumar. Mechanical behavior of materials.
Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
53
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
ESTR
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
---
33
EMENTA
Ergonomia: introdução, conceitos, abrangência e aplicação. Ergonomia do Processo.
Ergonomia do Produto. Ergonomia Cognitiva. Gestão da Saúde e Segurança. Intervenção
Ergonômica. Organização do Trabalho. Segurança do Trabalho. A Base Legal da Saúde e
Segurança do Trabalho. Acidentes de Trabalho. Programa de Gerenciamento de Riscos.
Avaliação e Medidas de Controle dos Riscos. Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual.
Equipamentos de Proteção Contra Incêndio. Programas Legais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem
holística. São Paulo: Atlas, 2012.
KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho
ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 4. ed. São Paulo:
LTr, 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CAMPOS, Armando; TAVARES, José da Cunha; LIMA, Valter. Prevenção e controle de risco
em máquinas, equipamentos e instalações. 6. ed. São Paulo: Senac, 2012.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo:
LTr, 2008.
MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares (Orgs). Higiene e
segurança do trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e
controle dos riscos ambientais. 4. ed. São Paulo: LTr, 2013.
SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no trabalho: uma revolução em andamento. Rio de JaneirO[S.l.]: SENAC Nacional-Sesc Nacional, 2003.
54
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
ELET-I
ELETRICIDADE I
FMAT
33
EMENTA
Eletrostática: Carga elétrica; campo elétrico; potencial elétrico. Grandezas Elétricas:
Potência e Energia Elétrica. Dispositivos de circuitos elétricos: resistores, capacitores e
indutores. Eletrodinâmica: Corrente e resistência; análise de circuitos elétricos em corrente
contínua; Eletromagnetismo: Campo magnético; a indução magnética; aplicações do
eletromagnetismo. Atividades de Laboratório.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2012.
GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. 571 p.
WOLSKI, Belmiro. Eletromagnetismo. Curitiba, PR: Base Editorial, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de
eletricidade e eletrônica. 24. ed. São Paulo, SP: Érica, 1998.
CRUZ, Eduardo. Eletricidade aplicada em corrente contínua. 2. ed. São Paulo: Érica, 2012.
262 p.
JOHNSON, David E.; HILBURN, John L.; JOHNSON, Johnny R. Fundamentos de análise
de circuítos elétricos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MENDONÇA, Roberlam Gonçalves de; SILVA, Rui Vagner Rodrigues. Eletricidade básica.
Curitiba, PR: Editora do Livro Técnico, 2010.
55
8.10.4 Quarto Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CALC-III
CÁLCULO III
CALC-II
66
EMENTA
Definição e exemplos de funções de várias variáveis. Gráficos, curvas de nível e
superfícies de nível. Limite e continuidade. Derivadas parciais. Regra da cadeia. Derivada
direcional. Vetor gradiente. Integrais duplas. Mudança de variáveis em integrais duplas.
coordenadas polares. Integrais triplas. Mudança de variáveis em integrais triplas - coordenadas
cilíndricas e esféricas. Integrais impróprias. Aplicações.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 1 e 2.
FLEMMING, D. M. & GONÇALVES, M. B. Cálculo B e C. São Paulo: Makron Books. 2006.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1 e 2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
v.1, 2 e 3.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
v. 1 e 2.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SWOKOWSKI, Earl. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994. v. 1 e 2.
THOMAS, George B. Weir, Maurice D. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 1 e 2.
56
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
FGEX-II
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II
FGEX-I
66
EMENTA
Os estados da matéria. Pressão. Hidrostática. Princípio de Arquimedes. Dinâmica dos
fluídos. Aplicações da equação de Bernoulli. Fluídos reais, viscosidade, turbulência.
Temperatura, termômetros. Calorimetria. Dilatação Térmica. Gases ideais. Equação de estado.
Gases reais, equação de Van der Waals. Visão microscópica dos gases, pressão. Interpretação
da temperatura. Distribuição de velocidade nos gases. Distribuição de Maxwell-Boltzmann.
Colisões e fenômenos de transporte. Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da
termodinâmica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários:
Relatividade, Oscilações, Ondas e Calor. AMGH Editora Ltda. Porto Alegre: 2012.
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Volume 2:
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HEWITT, P. G. Física Conceitual. Trad. Trieste Freire Ricci e Maria Helena Gravina. 11. Ed.
Porto Alegre: Bookmann, 2011.
KELLER, F. J. et al. Física. São Paulo: Pearson, 1999. v 2.
OLIVEIRA, M. J. de. Termodinâmica. São Paulo: Livraria da Física, 2004. v. único
SERWAY, R. A.: JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. São Paulo: Editora Thomson, 2004,
v.2.
YOUNG, H. D. & FREEDMAN, R. A. Física II. 12. Ed. São Paulo: Pearson, 2008.
57
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MCPO
MATERIAIS CERÂMICOS E POLIMÉRICOS
CTMA
66
EMENTA
Materiais cerâmicos e poliméricos. Origem das matérias primas cerâmicas e
poliméricas. Materiais cerâmicos tradicionais e avançados. Materiais vítreos. Materiais
compósitos. Processos de fabricação de polímeros e cerâmicos.
EFERÊNCIAS BÁSICAS
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
LESKO, Jim. Design industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
LIMA, Marco A. M. Introdução aos materiais e processos para designers. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Ed. 70, [s.d.].
CARDOSO, Rafael. Uma introdução a historia do design. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos. São Paulo: Associação Brasileira de Metais,
1988.
HESKETT, John. Desenho industrial. 2 ed. Rio de Janeiro: Jose Olympio, [1998].
LOBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São
Paulo: Edgard Blucher, 2000.
58
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
FUND
FUNDIÇÃO
MMET
66
EMENTA
Introdução à siderurgia. Características físicas dos metais líquidos na fundição.
Processos de fundição. Técnicas de moldagem. Fusão dos metais. Fundição dos principais
metais para obtenção de peças. Projetos de peças. Metalurgia do Pó. Processos especiais.
EFERÊNCIAS BÁSICAS
SIEGEL, Miguel. Fundição. ed. 14ª, São Paulo: ABM, 1984, 1.1 a 26.11 p.
GUESSER, W. L. Propriedades Mecânicas dos Ferros Fundidos. São Paulo, Blucher, 2009.
BEELEY, Peter. Foundry Technology. Ed. Butterworth Heinemann, 2ª ed., 2001, 699p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BALDAM, R. L. Fundição – Processos e Tecnologias Correlatas. 1 ed. Erica, 2013.
METALS HANDBOOK. Melting and Casting. Ohio: American Society for Metals, V. 15,
1996, 760 p.
BRADASCHIA, Clóvis. Fundição de Ligas Não Ferrosas. São Paulo: ABM, 1989, 155 p.
CAPELLO, Edoardo. Tecnologia de la Fundición. Barcelona: Gustavo Gili, 1966, 493p.
CAMPOS FILHO, Mauricio Prates; DAVIES, Graeme John. Solidificação e fundição de
metais e suas ligas. São Paulo: LTC/EDUSP, 1978, 246 p.
59
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MDMA
MECANISMOS E DINÂMICA DE MÁQUINAS
FGEX-I
66
EMENTA
Conceitos, definições e classificação dos mecanismos. Manivela-biela. Garfo escocês.
Quatro barras. Cames. Juntas cardan e homocinética. Engrenagens. Alavanca articulada.
Cinemática. Análise estática de sistemas articulados. Análise dinâmica de sistemas articulados.
Acelerações em mecanismos de barras. Notação de centro instantâneo de velocidades. Método
dos trabalhos virtuais para cálculo dos esforços ou velocidades em mecanismos ou máquinas.
Balanceamento e vibrações em máquinas
EFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferdinand Pierre et al. Mecânica vetorial para engenheiros. Porto Alegre: AMGH,
2012.
HIBBELER, R. C.; RITTER, Jorge (trad.). Dinâmica: mecânica para engenharia. São Paulo:
Pearson, 2011.
NORTON, Robert L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. Porto Alegre: McGraw-Hill,
2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DOUGHTY, S. Mechanics of machines. New York: Wiley International, 1988.
JUVINALL,R.C.; MARSHEK, K.M. Fundamentals of machine component design. 2 ed.
New York: John Wiley, 1991.
MABIE, H.H.; Ocvirk, F.W. Dinâmica das Máquinas, ISBN 85-216-0088-7, 1980.
NORTON, Robert L. Design of machinery: an introduction to the synthesis and analysis of
mechanisms and machines. 4. ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2008.
SHAMES, Irving H.; FARIA, Marco Túlio Corrêa de (trad.). Dinâmica: mecânica para
engenharia. São Paulo: Prentice Hall, 2003
60
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MGER
MECÂNICA GERAL
FGEX-I
66
EMENTA
Princípios Gerais. Vetor-Força (Forças) e vetor-Posição. Equilíbrio de Partículas.
Sistema de Forças Baricentro e carregamento distribuído. Momentos de inércia de figuras
planas. Equivalentes. Equilíbrio de Corpos Rígidos. Análise Estrutural. Centro de Gravidade.
Treliças. Força axial e cortante. Solicitações internas: esforço normal e cortante. Momento
fletor e torçor. Diagramas de esforços. Momento de inércia
EFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferdinad P.; JOHNSTON JR, E.Russel; MAZUREK, David; EISENBERG, Elliot R.,
Mecânica Vetorial para Engenheiros – ESTÁTICA, 9.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2012.
HIBBELER, R.C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
MERIAM, J. L. Mecânica – Estática. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BEER, Ferninand P.JOHNSTON JR, E. Russel; DEWOLF.; MAZUREK, David F., Mecânica
dos Materiais. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
HIBBELER, R.C. Análise das estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
HIBBELER, R.C. Resistência dos materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson, 2010.
POPOV, Egor P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC. V.3.
61
8.10.5 Quinto Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CMEC
CONFORMAÇÃO MECÂNICA
MMET
66
EMENTA
Tecnologia e processos de conformação e moldagem. Atrito e lubrificação.Cálculo dos
esforços de conformação. Processos de conformação mecânica. Efeito da temperatura e
velocidade de deformação. Métodos analíticos aplicados à conformação mecânica. Tensões e
deformações (em Conformação Mecânica). Extrusão. Trefilação. Forjamento. Laminação.
Corte e dobra. Repuxo. Processos de fabricação de vasos de pressão. Máquinas e equipamentos
necessários em cada processo de fabricação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
HELMAM, H. &, CETLIN, P.R. Fundamentos da conformação mecânica dos metais.
Atrliber, 2005.
RIZZO, Ernandes Marcos da Silveira. Processos de laminação dos aços: uma introdução.
São Paulo: ABM, 2007.
SCHAEFFER, L. Conformação mecânica. Imprensa Livre. Porto Alegre, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma Introdução. 5ed. LTC, São
Paulo, 2002.
RIZZO, Ernandes Marcos da Silveira. Introdução aos processos de lingotamento dos aços.
ABM 2013.
SANGUINETTI FERREIRA, R.A. Conformação plástica: fundamentos metalúrgicos e
mecânicos. Universitária UFPE, 2006.
SCHAEFFER, Lirio. Conformação de chapas metálicas. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2004.
SILVA, André Luiz V. da Costa; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais. São Paulo:
Blucher, 2006.
62
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CALC-IV
CÁLCULO IV
CALC-III
66
EMENTA
Sequências. Séries infinitas - critérios de convergência. Séries de potências. Séries de
Taylor. Séries de Fourier. Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais
lineares de segunda ordem. Equações diferenciais de ordem superior. Transformada de
Laplace.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 2.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v. 4.
ZILL, Dennis G. & CULLEN, Michael R. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 2001. v. 1 e 2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ÁVILA, Geraldo. Introdução à análise matemática. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1999.
BOYCE, W. E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 2.
THOMAS, George B. Weir, Maurice D. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 2.
ZILL, D. G. Equações Diferenciais com aplicações em modelagem. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
63
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MSOL-I
MECÂNICA DOS SÓLIDOS I
MGER
66
EMENTA
Introdução à Mecânica dos Sólidos. Solicitações internas. Esforço axial. Flexão
Simples. Solicitações Compostas; Cisalhamento em vigas. Tensões e deformações. Solicitações
estáticas e dinâmicas; Ensaios de compressão, de Tração, de Cisalhamento. Critérios de falha.
Coeficiente de segurança. Elasticidade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3° ed. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008
HIBBELER, R. C.. Resistência dos materiais. 7° ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 17° ed. São Paulo:
Érica, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARRIVABENE,V. Resistência dos materiais. Ed. Markron Books,1994.
CRAIG JR., R.R. Mecânica dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
GERE, James M.; PAIVA, Luiz Fernando de Castro. Mecânica dos materiais. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003.
NASH, W.A. Resistência dos materiais. São Paulo: MAKRON, 1990.
POPOV, Egor P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
64
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
TERM
TERMODINÂMICA
FGEX-II
66
EMENTA
Conceitos básicos de termodinâmica. Sistema termodinâmico. Comportamento
termodinâmico de uma substancia simples. Tabelas de propriedades termodinâmicas. Equilíbrio
termodinâmico. Equilíbrio de fases numa substância pura.
Gás ideal.
Processos
termodinâmicos. Energia, trabalho e calor. Equação do balanço de energia. Conservação de
massa e o volume de controle. Análise da massa e da energia de volumes de controle. Entalpia.
Bocais. Ciclos termodinâmicos fundamentais. Ciclos de potência. Ciclos a vapor e combinados.
Ciclos frigoríficos. Ciclos motores. Segunda Lei da Termodinâmica. Relações termodinâmicas.
Soluções e misturas. Misturas compostas por gases e um vapor. Terceira lei da termodinâmica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BORGNAKKE, C. Sonntag, R.E. Fundamentos da termodinâmica (tradução da 7. ed
Americana). São Paulo, Edgar Blucher, 2009.
LUIZ, Adir M. Termodinâmica: teoria e problemas resolvidos. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
SONNTAG, R. E. & Borgnakke, C. Introdução à termodinâmica para engenharia. Rio de
Janeiro. LTC, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
LEVENSPIEL, Octave. Termodinâmica amistosa para engenheiros. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002.
MORAN, Michael J. SHAPIRO, Howard N. Princípios de termodinâmica para engenharia.
6° ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
POTTER, Merle C.; SCOTT, Elaine P. Termodinâmica. São Paulo: Cengage Learning, 2006.
SCHMIDT, Frank. W., HENDERSON, Robert E.; WOLGEMUTH, Carl H. Introdução às
ciências térmicas. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
65
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
FGEX-III
FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III
CALC-II
66
EMENTA
Movimento harmônico simples. Relação com o movimento circular. Oscilador
harmônico simples. Pêndulo Físico. Movimento Harmônico amortecido e forçado. Ondas.
Fenômenos Ondulatórios. Superposição de oscilações e Ondas estacionárias. Oscilações
forçadas. Ondas progressivas. Som, intensidade e nível sonoro. Cordas e tubos sonoros. Efeito
Döppler. Ondas de choque. Corrente elétrica: Densidade de corrente, resistência e lei de Ohm.
Resistência e temperatura, supercondutores e semicondutores. Energia dissipada em um
condutor. Campo magnético: Campo de indução magnética. Força magnética sobre um
condutor com corrente. Espiras e bobinas. Movimento de partículas no campo magnético. Lei
de Biot-Savart. Lei de Ampére. Indução eletromagnética: Lei de Faraday. Gerador de corrente
alternada. Forma geral da lei de Faraday. Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas e luz:
Equação de onda eletromagnética.
Espectro eletromagnético. Ondas eletromagnéticas em
meios materiais. A luz e a física quântica. Efeito fotoelétrico e suas aplicações. O átomo de
hidrogênio e a luz.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários:
Relatividade, Oscilações, Ondas e Calor. AMGH Editora Ltda. Porto Alegre: 2012.
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Volume
3:Eletromagnetismo. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.2.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários: Ótica e
Física Moderna. AMGH Editora Ltda. Porto Alegre: 2012.
BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para Universitários:
Eletricidade e Magnetismo. AMGH Editora Ltda. Porto Alegre: 2012.
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Volume 2:
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HALLIDAY, D. RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, Volume 4: Óptica e
Física Moderna. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
PERUZZO, J. Experimentos de Física Básica: Eletromagnetismo, Física Moderna e
Ciências Espaciais. 1. Ed. São Paulo: Livraria da Física, 2013.
66
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
ELET-II
ELETRICIDADE II
ELET-I
66
EMENTA
Circuitos em corrente alternada: análise de circuitos resistivos, capacitivos, indutivos,
série e paralelo, reatância capacitiva, reatância indutiva, impedância. Circuitos trifásicos:
seqüência de fase, representação fasorial, circuitos trifásicos em estrela e triângulo, valores de
fase e de linha, cálculo e análise de circuitos trifásicos. Potência em circuitos de corrente
alternada: potência ativa, reativa, aparente, fator de potência, correção de fator de potência,
medição de potência, potências em circuitos trifásicos. Transformadores: Características
construtivas de um transformador, funcionamento, relação de tensão e corrente, noções básicas
de um autotransformador. Máquinas elétricas: Conceitos básicos de máquinas de indução,
síncronas e de corrente contínua, ligações de máquinas elétricas.
Instalações elétricas
industriais: condutores, fios, cabos e emendas; simbologias e diagramas, Normas, práticas de
instalações elétricas. Dispositivos de proteção: fusíveis, disjuntores termomagnéticos, disjuntor
motor, disjuntor diferencial residual. Luminotécnica: conceitos básicos, tipos de lâmpadas,
cálculo luminotécnico (Método dos Lumens).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2012.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais: teoria & prática.
Curitiba, PR: Base Editorial, 2010.
MACIEL, Ednilson Soares; CORAIOLA, José Alberto. Transformadores e motores de
indução. Curitiba, PR: Base Editorial, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
B ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente alternada. 2. ed.
São Paulo, SP: Érica, 2007.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008.
MACIEL, Ednilson Soares; CORAIOLA, José Alberto. Máquinas elétricas. Curitiba: Base
Editorial, 2010.
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2012.
WALENIA, Paulo Sérgio. Projetos elétricos industriais. Curitiba, PR: Base Editorial, 2010.
67
8.10.6 Sexto Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CNUM
CÁLCULO NUMÉRICO
CALC-IV e PENG
66
EMENTA
Erros. Solução de equações algébricas e transcendentes. Solução de equações
polinomiais. Solução de sistemas e equações lineares. Interpolação e diferenciação. Ajuste de
curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais. Estudo de construção
de algoritmos e implementação em linguagem de Programação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARROSO, Magali Maria de Araújo. et al. Cálculo Numérico. 2. ed. São Paulo: Harbra,
1987.
BURDEN, Richard L. & FAIRES, J. Douglas. Análise Numérica. São Paulo: Cengage
Learning, 2013.
SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken. Cálculo
Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARENALES, S. H. de V.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Thomson, 2008.
BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antônio Carlos de; HETEM JUNIOR, Annibal. Cálculo
Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
CUNHA, M. C. C. Métodos Numéricos. São Paulo: UNICAMP, 2003.
ROQUE, W. L. Introdução ao Cálculo Numérico: Um texto Integrado com DERIVE. São
Paulo: ATLAS, 2000.
SCHERER, Claudio. Métodos Computacionais da Física. 2. ed. São Paulo: Livraria da
Física, 2010.
68
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
TCAL
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
TERM
66
EMENTA
Introdução à transferência de calor e de massa. Conceitos básicos: escalas de
temperatura, dilatação térmica, energia e calor. Condução unidimensional e bidimensional em
regime permanente. Condução transiente. Introdução à convecção. Convecção externa, interna
e livre. Processos e propriedades da radiação térmica. Troca radiativa entre superfícies. Balanço
térmico envolvendo convecção e radiação. Balanço térmico envolvendo condução, convecção e
radiação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEJAN, Adrian. Transferência de calor. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
ÇENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2009.
INCROPERA, Frank P. Et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
KREITH, Frank, BOHN, Mark S. Princípios de Transferência de Calor. São Paulo: Cengage,
2003.
KERN Donald Q. Processos de transmissão de calor. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1987.
MORAN, Michael J. Et al. Introdução à engenharia de sistemas térmicos. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
ÖZISIK, M. Necati. Transferência de calor. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
POTTER, Merle C., SCOTT, Elaine P. Ciências térmicas: termodinâmica, mecânica dos
fluidos e transmissão de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
69
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MSOL-II
MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
MSOL-I
66
EMENTA
Análise de tensões. Teorias estruturais. Análise de flexão de vigas. Torção. Métodos
clássicos de análise de vigas. Métodos de solução de problemas estaticamente indeterminados.
Introdução à análise limite em vigas. Princípios energéticos. Flambagem de colunas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferninand P.; JOHNSTON JR, E. Russel; DEWOLF.; MAZUREK, David F, Mecânica
dos Materiais. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3° ed. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008
POPOV, Egor P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BEER, Ferdinad P. JOHNSTON JR, E.Russel; MAZUREK, David; EISENBERG, Elliot R.,
Mecânica Vetorial para Engenheiros – ESTÀTICA, 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2012.
HIBBELER, R.C.; Estática: mecânica para engenharia. 12. Ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC. V.3.
PORTELA, Artur; SILVA, Arlindo. Mecânica dos materiais. Brasília: Universidade de
Brasília, 2006.
TIMOSHENKO, Gere. Mecânica dos sólidos I. Rio de Janeiro: LTC , 1994.
70
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
EMAQ-I
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
MGER
66
EMENTA
Métodos de análise e dimensionamento de componentes ou sistemas de máquinas sob o
ponto de vista da transmissão de potencias e esforços e das características específicas de cada
componente. Eixos e Árvores. Transmissão por polias e correias. Chavetas e Estrias e Outras
Uniões com o Cubo. Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos, Helicoidais e Cônicas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CUNHA, Lamartine Bezerra. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
NIEMANN, G. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v. 1
NISBETT, J. Keith; BUDYNAS, Richard G. Elementos de Máquinas de Shigley. 8. ed. São
Paulo: McGraw Hill. 2011.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
UBBEL. Heinrich. Manual da construção de máquinas. 13.ed. São Paulo: Hemus, 2004. v.2.
NIEMANN, G. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v. 2
NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Bookman, 2004.
PARETO, Luis. Formulário técnico: elementos de maquinas. São Paulo: Hemus, 2003.
COLLINS, Jack. Projeto mecânico de elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
71
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MECF
MECÂNICA DOS FLUÍDOS
TERM
66
EMENTA
Conceitos Fundamentais. Hidrostática. Número de Reynolds. Equação de NavierStokes. Equação de Bernoulli. Dinâmica do Escoamento. Regime laminar e turbulento de
escoamento. Camada limite. Escoamento de canalizações. Perda de carga em acessórios de
canalizações. Cálculo de canalizações. Escoamento isométrico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
FOX, Robert W. Introdução à mecânica dos fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MUNSON, Bruce Roy et al. Fundamentos da mecânica dos fluidos. 4. ed. São Paulo:
EdgardBlücher, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação,
ondas e termodinãmica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.2.
INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P. Fundamentos de transferência de calor e de
massa. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LINSINGEN, Irlan Von. Fundamentos de sistemas hidráulicos. 3. ed. Florianópolis: UFSC,
2008.
POTTER, Merle C., SCOTT, Elaine P. Ciências térmicas: termodinâmica, mecânica dos
fluidos e transmissão de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2009.
72
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
DCRI
DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO
CALC-III
66
EMENTA
Cinemática de corpos rígidos no espaço: velocidade angular, relação entre derivadas de
vetores em referenciais distintos, aceleração angular, velocidade e aceleração, relação entre
velocidades e acelerações de dois pontos fixos em um corpo rígido, velocidade e aceleração de
um ponto que se move em relação a um corpo rígido, rotação sem deslizamento, sistemas de
corpos rígidos: restrições e vínculos. Dinâmica de Corpos Rígidos no Espaço: Quantidade de
movimento linear, quantidade de movimento angular, tensor de inércia, energia cinética. Caso
particular da rotação em torno de um ponto fixo. Dinâmica de Corpos Rígidos no Plano:
equações de movimento particularizadas para duas dimensões, modelagem e simulação da
dinâmica de mecanismos planos. Equações de Lagrange.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR, Russel.; CORNWELL, Phillip J.; Dinâmica: Mecânica
Vetorial para Engenheiros. 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2012.
HIBBELER, R.C; Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
BORESI, Arthur P.; SCHMIDT, Richard J. Dinâmica. São Paulo: Cengage. 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
NELSON,E.W.; BEST, Charles L.; MCLEAN, W.G., POTTER. Engenharia Mecânica:
Dinâmica. Porto Alegre: Bookman, 2013.
THORNTON, Stephen T.; MARION, Jerry B.; Dinâmica Clássica de Partículas e Sistemas.
Tradução 5. ed.. São Paulo: Cengage. 2012.
TENENBAUM, Roberto A. Dinâmica Aplicada. 3. ed. São Paulo: Manole. 2009.
NORTON, Robert L. Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos. Porto Alegre: Bookman.
2010.
73
8.10.7 Sétimo Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
EADI
ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL
ELET-I
66
EMENTA
Teoria de semicondutores. Diodos: estruturas retificadoras básicas, diodo Zener.
Transistor de junção bipolar: polarização, reta de carga, aplicações (transistor como chave,
como fonte de corrente e como amplificador). Reguladores de tensão. Amplificadores
operacionais: circuitos básicos com amplificadores operacionais (inversor, não-inversor, buffer,
somador, subtrator e comparador). Desenho e simulação de circuitos eletrônicos por
computador. Sistemas de numeração: decimal, hexadecimal, binário e octal. Portas lógicas.
Circuitos combinacionais típicos. Mapa de Karnaught. Conversão analógica–digital e digitalanalógica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
PERTENCE JUNIOR, Antonio. Amplificadores operacionais e filtros ativos: teoria,
projetos, aplicações e laboratório. 5. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1996. 359 p. ISBN
8534604983
URBANETZ JUNIOR, Jair; MAIA, José da Silva. Eletrônica aplicada. Curitiba, PR: Base
Editorial. 2010.
WIDMER, N. S.; TOCCI, R. J. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 10ª Ed. Rio de
Janeiro: Prentice Hall, 2007. 830 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOYLESTAD, R.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8ª Ed.
Prentice Hall, 2004. 649 p.
CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan V. Elementos de eletrônica digital. 32. ed.
São Paulo, SP: Érica, 2001.
FREITAS, Marcos Antônio Arantes de; MENDONÇA, Roberlam Gonçalves de. Eletrônica
básica. Curitiba, PR: Editora do Livro Técnico, 2010.
MALVINO, A P. Eletrônica. v.1 7ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. p 672.
MALVINO, A P. Eletrônica. v.2 7ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. p 576.
74
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
SHPN
SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ELET-I
66
EMENTA
Contextualização da Hidráulica e Pneumática. Produção e Distribuição de Ar
Comprimido. Válvulas de Controle Direcional. Elementos Auxiliares Pneumáticos. Atuadores
Pneumáticos.
Projeto do Sistema de Processamento de Informações na Pneumática. Circuitos
Eletropneumáticos. Acessórios e Componentes Hidráulicos. Bombas Hidráulicas. Válvulas
Hidráulicas. Atuadores Hidráulicos. Acumuladores Hidráulicos. Circuitos Hidráulicos Básicos.
Sistemas Eletro-hidráulicos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise
de circuitos. 5. ed. São Paulo: Érica, 2007.
LINSINGEN, Irlan Von. Fundamentos de sistemas hidráulicos. 3. ed. Florianópolis: UFSC,
2008.
MEIXNER, H., KOBLER, R. Introdução à Pneumática. FESTO DIDACTIC, 1986.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BONACORSO, Nelso Gauze; NOLL, Valdir. Automação eletropneumática. 11. ed. São
Paulo: Érica, 2008.
BOLLMANN, Arno. Fundamentos da automação industrial pneutrônica. São Paulo:
ABPH, 1997.
FOX, Robert W. Introdução à mecânica dos fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 2:
gravitação, ondas e termodinânica. 8. ed. Rio Janeiro: LTC, 2009.
MUNSON, Bruce Roy et al. Fundamentos da mecânica dos fluidos. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2004.
75
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MAQF
MÁQUINAS DE FLUXO
MECF
66
EMENTA
Equação fundamental de máquinas de fluxo, perdas de energia nas máquinas de fluxo,
semelhanças e grandezas adimensionais, cavitação e choque sônico, turbinas hidráulicas,
geradores de fluxo, associação de geradores em série e paralelo, máquinas de deslocamento
positivo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
HENN, Érico Antonio Lopes. Máquinas de fluido. Santa Maria: UFSM, 2006.
MACINTYRE, A. Joseph. Máquinas motrizes hidráulicas. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois,1983.
PFLEIDERER, Carl; PETERMANN, H. Máquinas de fluxo. Rio de Janeiro: LTC, 1979.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FOX, Robert W. Introdução à mecânica dos fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
LINSINGEN, Irlan Von. Fundamentos de sistemas hidráulicos. 3. ed. Florianópolis: UFSC,
2008.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Ventilação industrial e controle da poluição. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1990.
MUNSON, Bruce Roy et al. Fundamentos da mecânica dos fluidos. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2004.
SILVA, Napoleão F. Bombas alternativas industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Interciência, 2007.
76
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MTER-I
MÁQUINAS TÉRMICAS I
TCAL
66
EMENTA
Geradores de vapor: tipos e características. Geradores industriais. Acessórios de
controle e de segurança:. Combustíveis e combustão. Fornalhas e equipamentos de combustão.
Tiragem. Normas de projeto e de inspeção. Fornecimento de Calor nos Sistemas Industriais.
Rendimento Térmico. Tratamento da Água de Alimentação. Utilização Distribuição de Vapor.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAZZO, Edson. Geração de vapor. 2.ed. Florianópolis: UFSC, 1995.
MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:
FUNDACENTRO, 1991.
TORREIRA Raul P. Geradores de vapor. São Paulo: Melhoramentos, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Regulamentadora nº 13.
Caldeiras e Vasos de pressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE
NORMAS
TÉCNICAS.
Caldeira
estacionária
aquotubular e flamotubular a vapor: NBR 11096. Rio de Janeiro: ABNT, 1990.
GARCIA, Roberto. Combustão e combustíveis. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.
PERA, Hildo. Geradores de vapor de água (caldeiras). São Paulo: USP, 1972.
SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus; VAN WYLEN, Gordon J. Fundamentos da
Termodinâmica. 7.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
77
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
EMAQ-II
ELEMENTOS DE MÁQUINAS II
EMAQ-I
66
EMENTA
Métodos de análise e dimensionamento de componentes ou sistemas de máquinas sob o
ponto de vista da resistência aos esforços aplicados, da rigidez, da estabilidade e de
características específicas de cada componente. Dimensionamento de Uniões por Parafusos.
Parafusos de Acionamento. Dimensionamento de Uniões Soldadas. Molas. Mancais de
Rolamento. Cabos de Aço. Lubrificantes.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
COLLINS, Jack A. Projeto mecânico de elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
CUNHA, Lamartine Bezerra da. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. v.3.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DUBBEL. Heinrich. Manual da construção de máquinas. 13.ed. São Paulo:Hemus, 2004. 2v.
NIEMANN, Gustav. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. v. 2
NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
PARETO, Luis. Formulário técnico: elementos de maquinas. São Paulo: Hemus, 2003.
BINI, Edson; PUGLIESI, Marcio; RABELLO, Ivone Dare. Tolerânicas, rolamentos e
engrenagens. São Paulo: Hemus, 2007.
78
SIGLA
MACO
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ CH (h)
MANUFATURA ASSISTIDA POR COMPUTADOR
(CAM)
USIN
66
EMENTA
História e evolução das máquinas CNC. Conceitos de usinagem CNC. Centros de
usinagem e torno CNC. Programação em linguagem ISO. Sistemas de coordenadas: Absolutas
e incrementais. Estruturas e características do programa CNC. Ponto zero e ponto de referência,
funções preparatórias de deslocamento. Funções de interpolação linear e circular. Ciclos fixos
de usinagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASSANIGA, Fernando Aparecido. Fácil programação do controle numérico: FANUC.
Sorocaba: CNC Tecnologia, 2005.
SILVA, Sidnei Domingues da. CNC: programação de comandos numéricos computadorizados:
torneamento. 8. ed. rev. atual. São Paulo: Érica, 2009.
SOUZA, Adriano Fagali de; ULBRICH, Cristiane Brasil Lima. Engenharia integrada por
computador e sistemas CAD/CAM/CNC: princípios e aplicações. São Paulo: Artliber, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
INSTITUTO DE PESQUISAS ORGANIZATÓRIAS. Comando numérico CNC: técnica
operacional : torneamento : programação e operação. São Paulo: EPU, 1985.
LAZZARIS, Rogério Antônio. Torno e centro de usinagem CNC. Jaraguá do Sul: SENAI,
2008.
MACHADO, Alisson Rocha et al. Teoria da usinagem dos materiais. São Paulo: Blucher,
2009.
FITZPATRICK, Michael; Introdução à Usinagem com CNC. São Paulo: McGraw-Hill,
2013.
ROMI. Manual de operação CNC, comando Fanuc. São Paulo: ROMI, 2002.
79
8.10.8 Oitavo Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
AAIN
ACIONAMENTOS E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ELET-II
66
EMENTA
Máquinas elétricas: Conceitos básicos de máquinas de indução, síncronas e de corrente
contínua, ligações de máquinas elétricas, motores de passo, servomotor. Conexão dos
enrolamentos e acionamento de motores de indução: configuração em estrela (Y); configuração
em triângulo (delta); configuração série-paralela. Dispositivos elétricos: dispositivos elétricos
de acionamento; dispositivos elétricos de proteção; classificação dos dispositivos de
acionamento e proteção; fusíveis; relés de sobrecarga, relés de partida, relés de proteção e relés
temporizadores; contatores; e disjuntores. Diagramas de comando: esquemas elétricos e
simbologia; partida direta; partida estrela-triângulo; e partida com chave compensadora.
Chaves de partida eletrônicas: Soft-Starters; inversor de frequência; conversores com
controle escalar; conversores com controle vetorial; formas de variação de velocidade em um
inversor de frequência. Automação industrial: sensores industriais; Controladores Lógicos
Programáveis, noções de controladores industriais (PID).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAPELLI, A.. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos. 2. ed.
São Paulo: Érica, 2007.
FRANCHI, C. M.. Acionamentos elétricos. 4. ed. São Paulo: Érica, 2012.
SANTOS, Winderson Eugenio dos. Controladores lógicos programáveis (CLPs). Curitiba,
PR: Base Editorial, 2010. 160 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BONACORSO, N. G., NOLL, V.. Automação eletropneumática. 12. ed. São Paulo: Érica,
2013.
THOMAZINI, D., ALBUQUERQUE, P. U. B.. Sensores industriais: fundamentos e
aplicações. 8. ed. São Paulo: Érica, 2011
CAMARGO, V. L. A.. Elementos de automação. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
FITZGERALD, A. E., KINGSLEY, C., UMANS, S. D.. Máquinas elétricas. 6. ed. São Paulo:
Bookman, 2006.
GEORGINI, Marcelo. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas
sequenciais com PLCs. 9. ed. São Paulo: Érica, 2007.
80
SIGLA
HCSC
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
---
33
HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E
CIDADANIA
EMENTA
Cultura e processos sociais: senso comum e desnaturalização. As origens da Sociologia
e do Positivismo. Os clássicos da Sociologia: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. As
Teorias Sociológicas na compreensão do presente. Instituições Sociais e Ideologia. Cultura e
Cidadania. Ética e indiferença. Moral e ética no comportamento social e profissional. Educação
das relações étnico-raciais e direitos humanos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 2ed. São Paulo, SP: Editora Ática, 1999.
LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: das origens a Max Weber.
Petrópolis: Vozes, 2005.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CASTRO, Ana Maria de; DIAS, Edmundo F.. Introdução ao pensamento sociológico:
Durkheim/Weber/Marx/Parsons. Rio de Janeiro: Centauro: 2001.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 28 ed. São Paulo, SP: Ática, 2010.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo, SP: Atlas, 2004.
81
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
INST
INSTRUMENTAÇÃO
METR e EADI
33
EMENTA
Conceitos de instrumentação. Fundamentos de estatística, incerteza de medidas e sua
propagação. Conceitos de eletrônica analógica e eletrônica digital. Sinais e ruído. Medidores de
grandezas elétricas. Medição de temperatura. Procedimentos experimentais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. 2.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2010.
BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos
de medidas. 2.ed. São Paulo: LTC , 2010. v.1
FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial: conceitos, aplicações e análises.
6. ed. São Paulo: Érica, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALBERTAZZI, Armando; SOUZA, André Roberto de. Fundamentos de metrologia
científica e industrial. Barueri: Manole, 2008.
BEGA, Egídio Alberto (org.). Instrumentação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2006.
BOLTON, Willian. Mecatrônica: uma abordagem multidisciplinar. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2010.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOISSON, Harold E. Instrumentação industrial. 2.ed. São Paulo: Hemus. 1991.
82
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
RACO
REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO
TCAL
66
EMENTA
Fundamentos de refrigeração, psicrometria, refrigeração mecânica por meio de gases,
refrigeração mecânica por compressão de vapores, ciclo de compressão por estágios, sistemas
não convencionais de produção de frio, fluidos refrigerantes, carga térmica de refrigeração e ar
condicionado, componentes de um sistema de refrigeração, componentes de um sistema de ar
condicionado.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
COSTA, Ennio Cruz da. Refrigeração. São Paulo: Edgard Blücher,1994.
CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1985.
TORREIRA, Raul P. Elementos básicos de ar condicionado. São Paulo: RPA, 1983.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ÇENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2009.
MILLER, R. MILLER, M. R. Refrigeração e Ar Condicionado. 1ª edição, São Paulo, Editora
LTC, 2008.
MOREIRA, José R. Simões. Fundamentos e aplicações da psicrometria. São Paulo: RPA,
1999.
SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus; VAN WYLEN, Gordon J. Fundamentos da
Termodinâmica. 7.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
STOECKER, Wilbert F.; JABARDO, J. M. Saiz. Refrigeração industrial. 2. ed. São Paulo;
Edgard Blucher, 2007.
83
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MTER-II
MÁQUINAS TÉRMICAS II
MTER-I
66
EMENTA
Motores de Combustão Interna: Generalidades. Componentes e Aplicações. Ciclos
termodinâmicos. Diagramas para misturas combustíveis / ar. Câmaras de Combustão.
Combustíveis de Origem vegetais para motores diesel. Propriedades. Especificações. Bombas
injetoras. Sistemas de alimentação. Arrefecimento. Amortecedores de vibração. Válvulas.
Comandos. Materiais. Lubrificação. Filtros. Sistemas de partida. Silenciadores.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRUNETTI, Franco, Motores de Combustão Interna. São Paulo: Blucher. 2012. v.1. e v.2.
PENIDO FILHO, Paulo. Os motores de combustão interna: para cursos de máquinas
térmicas, engenheiros, técnicos e mecânicos em geral que se interessam por motores. Belo
Horizonte: Lemi, 1996. v.2.
TAYLOR Charles F. Análise dos motores de combustão interna. São Paulo:Edgard Blucher,
1988. v.1.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOYCE, M. P. Gas turbine engineering handbook. 3.ed. Boston: Gulf Professional, 2001.
GIACOSA, Dante. Motores endotérmicos. 3.ed. Madrid: Dossat, 1986.
OBERT, Edward F. Motores de combustão interna. Porto Alegre: Editora Globo, 1971.
SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus; VAN WYLEN, Gordon J. Fundamentos da
Termodinâmica. 7.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
STONE, Richard. Introduction to internal combustion engines. 3.ed. Warrendale: Society of
Automotive Engineers, 1999.
84
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
GPRO
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
---
66
EMENTA
Definição de Projeto. Evolução da Gerência de Projetos. Estrutura Analítica de Projetos
(EAP). Diagrama de Gantt. Diagrama PERT/CPM. Caminho crítico. Custos. Cronogramas
Físico e Financeiro. Alocação de recursos humanos e financeiros. Controle do Projeto.
Ferramentas computacionais para Gerência de Projetos. Análise de Gerência de Projetos
Tecnológicos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
10.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LOPEZ, Ricardo Aldabó. Gerenciamento de projetos: procedimento básico e etapas
essenciais. 2.ed. São Paulo: Artliber, 2006.
VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CAVALIERI, Adriane (coord.). Como se tornar um profissional em gerenciamento de
projetos: livro base de preparação para certificação PMP. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2005.
CLELAND, David I.; IRELAND, Lewis R. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Reichmann
& Affonso, 2002.
KEELING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.
MAXIMILIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
KERZNER, Harold; SALADIS, Frank P. O que os Executivos Precisam Saber sobre
Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman. 2011.
85
SIGLA
EACO
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
ENGENHARIA ASSISTIDA POR COMPUTADOR
DACO e
(CAE)
MSOL-II
CH (h)
66
EMENTA
Análise de controle lógico. Formulação abstrata. Formulação de método dos elementos
finitos. Matemática discreta. Métodos variacionais. Problemas de valor de contorno. Análise de
sensibilidade. Condições e critérios de otimilidade. Função penalidade e barreira. Modelagem
computacional em engenharia. Modelos de otimização para o projeto de engenharia. Tipos de
programação. Variáveis de projeto
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3° ed. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2011
CHWIF, Leonardo; MEDINA, Afonso C. Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria
& aplicações. 3. ed. São Paulo: Ed. do Autor, c2010.
TICKOO, Sham. NX 8.5 for Designers. Purdue University Calumet, USA.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BEER, Ferninand P.; JOHNSTON JR, E. Russel; DEWOLF.; MAZUREK, David F, Mecânica
dos Materiais. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
BEER, Ferdinad P. JOHNSTON JR, E.Russel; MAZUREK, David; EISENBERG, Elliot R.,
Mecânica Vetorial para Engenheiros – ESTÀTICA, 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2012.
HIBBELER, R. C.. Resistência dos materiais. 7° ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 17° ed. São Paulo:
Érica, 2006.
POPOV, Egor P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
86
8.10.9 Nono Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
---
DISCIPLINAS OPTATIVAS
----
99
EMENTA
As disciplinas Optativas serão oferecidas sempre no 9º semestre e eventualmente em
outros semestres, a partir de avaliação e determinação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e
do colegiado do curso.
87
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
PMEC
PROJETO MECÂNICO
GPRO e EACO
66
EMENTA
Normas e sistemáticas do projeto mecânico industrial. Arquitetura mecânica, concepção
a partir de critérios de funcionalidade do produto. Documentação técnica de um projeto.
Desenhos de montagem final. Detalhes construtivos. Análise do valor no desenvolvimento de
projeto. Método de sistematização da criatividade no projeto. Problemas de segurança dos
projetos. Integração do projeto com a fabricação e testes com assistência de computadores.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, J. Keith; Elementos de Máquinas de Shigley - Projeto de
Engenharia Mecânica. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
STEMMER, Caspar Erich. Projeto e construção de máquinas. Porto Alegre: Globo, 1980.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
NIEMANN, G. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.1.
NIEMANN, G. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.2.
NIEMANN, G. Elementos de máquinas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.3.
PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas. São Paulo: Pro-Tec, 1990.
SHIGLEY, Joseph Edward. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 1984. v.1.
SHIGLEY, Joseph Edward. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 1984. v.2.
88
SIGLA
GATL
COMPONENTE CURRICULAR
GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIAS
LIMPAS NA INDUSTRIA
PRÉ-REQ
CH (h)
---
33
EMENTA
Legislação ambiental, Matriz energética brasileira e mundial, Aspectos e impactos
ambientais (EIA – RIMA), Gerenciamento ambiental na indústria (tratamento de efluentes
sólidos, líquidos e atmosféricos). Técnicas e benefícios de um programa de minimização de
resíduos, caracterização e mudanças tecnológicas, visando sua prevenção à poluição. Técnicas
e sistemas de reaproveitamento e reuso de resíduos. Análise de Ciclo de Vida de Produtos e de
Processos Ambientais, desenvolvimento, implementação e avaliação de projetos de produção
mais limpa, processos de tratamentos e disposição final de resíduos sólidos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Gestão ambiental: para o desenvolvimento sustentável. Rio
de Janeiro: THEX, 2008.
MENEGAT, R., ALMEIDA, G. (Org.). Desenvolvimento sustentável e gestão ambiental nas
cidades: estratégias a partir de Porto Alegre. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS,
2004.
SHIGUNOV NETO, A., CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão
ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
SOUZA, R. S. de. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão
do meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
HAMES, V. S., Agir – percepção da gestão ambiental. EMBRAPA. São Paulo, Editora
Globo, 2004.
ANDRADE, R. O. B. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento
sustentável. 2ed. São Paulo: Makron Brooks, 2002.
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004.
CHEHEBE, J. R. B. Análise do Ciclo de Vida de Produtos: Ferramenta Gerencial da ISO
14000. Rio de Janeiro: Qualitymark,1998.
89
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
VMEC
VIBRAÇÕES MECÂNICAS
FGEX-III
66
EMENTA
Definições (período, frequência, velocidade angular, movimento periódico e harmônico,
graus de liberdade, frequência natural). Modelagem matemática das vibrações simulação
numérica. Representação vetorial da equação de vibrações. Vibrações livres não amortecidas
longitudinais e torcionais. Sistemas mecânicos equivalentes. Determinação da frequência
angular natural. Método inercial. Método energético. Amortecimento. Vibrações livres
amortecidas longitudinais e torcionais. Decremento logarítmo. Vibrações por exitação
harmônica permanente em sistemas com um grau de liberdade: Vibrações forçadas sem e com
amortecimento. Desbalanceamento rotativo. Movimento da base. Transmissão de vibrações.
Sistemas de múltiplos graus de liberdade: Sistemas com dois graus de liberdade.
Representação matricial através de matriz de massa e rigidez.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, Márcio Tadeu de. Vibrações mecânicas para engenheiros. 2.ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 1990.
BALACHANDRAN, B. MAGRAB, E. B. Vibrações Mecânicas. São Paulo: Cegage
Learning, 2011.
RAO, S. Vibrações Mecânicas. 4. Ed. São Paulo: 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007.
v.2.
BRANNAN, J.; BOYCE, W. Equações diferenciais. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; JUNIOR, José Sotelo; Introdução às Vibrações Mecânicas.
São Paulo: Blucher. 2006.
SOTELO JÚNIOR, José; FRANÇA, Luis Novaes Ferreira. Introdução às vibrações
mecânicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2006.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1.
90
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
SOLD
SOLDAGEM
MMET
66
EMENTA
Métodos de união dos metais. Definições de soldagem. Formação da junta. Tipos de
processos de soldagem. Histórico da soldagem. Segurança em soldagem. Terminologia e
simbologia. Soldagem com eletrodo revestido. Fontes para soldagem a arco. Soldagem
MIG/MAG e com arame tubular. Metalurgia da soldagem. Ensaios destrutivos e nãodestrutivos. Soldagem TIG. Soldagem por resistência. Normas e qualificação. Técnicas de
soldagem. Consequências nas propriedades mecânicas e metalográficas das juntas soldadas.
Soldagem oxiacetilênica: Soldas de chapas de aço ao carbono. Brasagem e soldabrasagem:
técnicas empregadas. Soldagem com eletrodos revestidos: soldas de chapas de aço carbono.
Soldagem Mig/Mag: Soldas de chapas ao carbono. Soldagem Tig: Solda prática de alumínio e
aço.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
SCOTTI, Américo; PONOMAREV, Vladimir. Soldagem mig mag. São Paulo: Artliber, 2008.
MARQUES, Paulo Vilani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre Queiroz.
Soldagem: fundamentos e tecnologia. 2. ed.. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte; MELO, Fábio D.H. Soldagem: processos e
metalurgia. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1992.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CALLISTER JÚNIOR, Willian D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. 7.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: processos de fabricação e tratamento. 2. ed.
São Paulo: McGraw Hill, 1987. 2v.
CHIAVERINI, Vicente. Tratamentos térmicos das ligas metálicas. São Paulo: ABM. 2003.
PARIS, Aleir Fontana de. Tecnologia de soldagem de ferros fundidos. Santa Maria: UFSM,
2003.
REIS, Ruhan Pablo; SCOTTI, Américo. Fundamentos e prática da soldagem a plasma. São
Paulo: Artliber, 2007.
91
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MIND
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
EMAQ-II e ELET-II
66
EMENTA
Ideias e conceitos básicos da manutenção. Manutenção: corretiva não planejada,
Corretiva planejada, preventiva periódica, preditiva, detectiva. Engenharia de manutenção.
Formas de organização dos serviços de manutenção nas empresas. Procedimentos de PCM.
Conceitos de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Qualidade na manutenção.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
LAFRAIA, João Ricardo Barusso; PINTO, Alan Kardec.
Gestão Estratégica e
Confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2009.
PEREIRA, Mario Jorge. Técnicas avançadas de manutenção. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2010.
VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM: planejamento e controle da manutenção. 2. ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2008.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
PEREIRA, Mario Jorge. Engenharia de manutenção: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2009.
SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção centrada na confiabilidade. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2009.
FERREIRA, L. A. Uma introdução à manutenção. [s.l.]: Publindustria, 2008.
BRANCO FILHO, Gil. Indicadores e índices de manutenção. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2006.
BRANCO FILHO, Gil. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
92
8.10.10 Décimo Semestre
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
ECOB
ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO
PRÉ-REQ
CH (h)
Ter cursado 80% das
disciplinas do curso (2880
264
horas)
EMENTA
O estágio deverá abordar uma ou mais áreas de conhecimento do curso e suas atividades
deverão respeitar a legislação pertinente. O estágio Supervisionado terá carga horária mínima
de 264 horas de atividades
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BASTOS, L. da R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a Elaboração de
Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertação e Monografias. São Paulo, Editora
LTC, 1995.
DIEZ, C. L. F., HORN, G. B. Orientações para elaboração de projetos e monografias.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GIL, A. C. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
METRING, R. A. Pesquisas científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá
Editora, 2009.
SALOMON, D. V. Como fazer monografia. 11ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
TRIVINÕS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas,
1987.
93
SIGLA
TCC
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE Ter cursado todas as disciplinas
CURSO
obrigatórias e optativas
132
EMENTA
Desenvolvimento de um projeto e elaboração de uma monografia com base nos
conhecimentos construídos ao longo do curso.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BASTOS, L. da R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a Elaboração de
Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertação e Monografias. São Paulo, Editora
LTC, 1995.
DIEZ, C. L. F., HORN, G. B. Orientações para elaboração de projetos e monografias.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GIL, A. C. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
METRING, R. A. Pesquisas científicas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá
Editora, 2009.
SALOMON, D. V. Como fazer monografia. 11ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
TRIVINÕS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas,
1987.
94
8.11 Ementas e Bibliografias das Disciplinas Optativas
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
L
LIBRAS
---
33
EMENTA
Língua Brasileira de Sinais. A cultura surda. A surdez. O papel social das LIBRAS.
Legislação e surdez. As Libras e a educação bilíngüe. Prática como componente curricular.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira – O
mundo do surdo em LIBRAS / educação. São Paulo: CNPq - Fundação Vitae - Fapesp - Capes:
Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2004.
CARVALHO, R. E. Educação inclusiva com os pontos nos “is”. Porto Alegre: Mediação,
2004.
QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Saberes e prática da inclusão. Brasília: MEC,
2004. V. 4, 5, 6 e 8. (Educação infantil)
FELIPE, T. A.; MONTEIRO, M. S. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor
instrutor – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001.
LOPES, M. C. Surdez e educação. Belo Horizonte: Autêntica. 2007.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos.
Porto Alegre: Artes Médicas. 2004.
SKILIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. v.
1 e 2.
95
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MF
MATEMÁTICA FINANCEIRA
---
66
EMENTA
Porcentagem.
Juros
simples.
Descontos
Simples.
Juros
Compostos.
Taxas:
Proporcional, equivalente, nominal, efetiva, real e aparente. Equivalência de capitais. Séries
financeiras. Taxa real de juros. Índices econômicos: Amortização de empréstimos, Sistema de
Amortização SAC, Price e Americano. Planilhas financeiras. Análise de alternativas de
investimento, estabelecendo critérios econômicos de decisão.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PUCCINI, A. de L. Matemática Financeira Objetiva e Aplicada. 9. ed. São Paulo: Elsevier Campus, 2011.
TEIXEIRA, J. Matemática financeira. São Paulo: Makron Books, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRUNI, A. L. Matemática financeira: com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2004.
FRANCISCO, W. de. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1991.
SPINELLI, W. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Ática, 1992.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ZIMA, P. Fundamentos de matemática financeira. São Paulo: McGraw Hill, 1985.
96
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
IAS
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE SÉRIES
---
66
EMENTA
Evolução do conceito de número, conjuntos numéricos naturais, inteiros, racionais,
irracionais, reais e complexos, de maneira formalizada. Seqüências e séries de números reais:
limites, tipos e convergência.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ÁVILA, G. Introdução à Análise Matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
_______. Análise matemática para licenciatura. 3. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher,
2006.
LIMA, E. L. Curso de análise. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 2000. v. 1.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BURDEN, Richard L. Análise numérica. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BARTLE. R. G. Elementos de Análise Real. Rio de Janeiro: Elsevier, 1983.
FIGUEIREDO, D. G. Análise 1. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
LIMA, E. L. Análise Real. 11. ed. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA,
2001. v. 1.
RODRIGUES, J. A. Curso de Análise Matemática. São Paulo: Principia Editora, 2008.
97
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
MM
MODELAGEM MATEMÁTICA
---
33
EMENTA
Caracterização da Modelagem Matemática como método de pesquisa científico e como
metodologia de ensino. Elaboração de projetos de modelagem matemática dirigidos para o
Ensino Fundamental e Médio. Construção de modelos matemáticos de diversos fenômenos
incluindo implementação de simulação numérica e análise de resultados. Análise de problemas
de mecânica, biologia, química, eletricidade, ciências médicas, etc., através de equações
diferenciais ordinárias.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, L. M. W. Modelagem Matemática e Formação de Professores. In: V ANPEdSUL, 2004, Curitiba. Anais do V Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Curitiba:
Universidade Católica do Paraná, 2004.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. São Paulo: Contexto, 2009.
BEAN, Dale. O que é modelagem Matemática? In: Educação Matemática em revista. Ano 8,
nº 9/10, São Paulo, abril, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOYCE, W. E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
D’ AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: um programa. In: Educação Matemática em revista.
Ano 1, nº 1, São Paulo, abril, 1993.
SVIERCOSKI, R. F. Matemática aplicada às ciências agrárias: análise de dados e modelos.
Viçosa: UFV, 2008.
ZILL, D. G. & CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Makron Books,
2008. v. 1.
ZILL, D. G. Equações Diferenciais com aplicações em modelagem. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
98
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
VC
VARIÁVEIS COMPLEXAS
---
66
EMENTA
Números complexos incluindo operações, representação geométrica, valor absoluto e
desigualdades. Teorema de Moivre. Domínio e imagem de funções complexas. Função
exponencial e função logarítmica. Limites. Derivadas. Condições de Cauchy-Riemann.
Funções analíticas e funções inteiras. Pontos de singulares. Integral de uma função complexa.
Funções harmônicas e harmônicas conjugadas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Complexos, Polinômios, Equações. 7.
ed. São Paulo: Atual, 2005. v. 6.
SOARES, Marcio G. Cálculo em uma variável complexa. 5. ed. Coleção Matemática
Universitária. Rio de Janeiro: IMPA, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2000. v. 2.
CHURCHILL, R. V. Variáveis Complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1975.
LINS NETO, Alcides. Funções de uma variável complexa. Projeto Euclides. Rio de Janeiro:
IMPA, 2005.
SHOKRANIAN, Salahoddin. Variável Complexa 1. Brasília: UnB, 2002.
SPIEGEL, M. R. Variáveis complexas. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.
99
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
GPIN
GESTÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
---
66
EMENTA
Considerações sobre planejamento de produtos e processo, estratégias de produção,
estruturação da produção. Métodos de planejamento e controle da produção. Ordens de
produção. Seqüenciamento e cargas de máquinas. Controle de estoques. Controle dos níveis de
produção. PERT. JIT, Kanban, Kaizen, MRP. Conceitos básicos, sistemas de certificação e
avaliação, programas participativos, implantação de sistemas de gestão da qualidade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque
estratégico. São Paulo: Atlas, 1995.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração de produção e operações. 8 ed. São Paulo: Ed.
Pioneira, 2001.
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de bens e
serviços. S. Paulo: Atlas, 1995
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades
para pequenas e médias empresas. São Paulo: ed. Atlas, 2000.
CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e
desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global com base
na experiência Italiana. 2°ed.- São Paulo: ed. Atlas, 2001.
CORREA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. - Administração de Produção e Operações Manufatura e Serviços: uma Abordagem Estratégica. 2ª Edição. Editora Atlas, 2006.
GOLDRATT, Eliyahu M. Meta: um processo de melhoria contínua. 2 ed. Editora
Nobel,2003.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração de Produção e Operações. Editora CENGAGE,
2008.
100
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
GPES
GESTÃO DE PESSOAS
---
33
EMENTA
A gestão de pessoas nas organizações, treinamento e desenvolvimento, avaliação de
desempenho, remuneração, administração das relações com o funcionário. Efeito da gestão de
pessoas no desempenho de processos industrial.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pearson, 2008
VALLS, Á. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2004.
GIL, ANTONIO CARLOS. Gestão de Pessoas - Enfoque nos Papéis Profissionais. São
Paulo: Atlas, 2007.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARAUJO, L.C.G. GARCIA, A.A. Gestão de pessoas: estratégias e integração
organizacional. 2ª ed. São Paulo, Atlas, 2009.
RIBEIRO, A.de L. Gestão de pessoas. S.P.: Saraiva, 2006
FLEURY, M.T. L. (vários autores). As pessoas na organização. São Paulo, Ed. Gente, 2002
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. e notas de Mário da Gama Kury. Brasília: Unb,
1989.
CHAUÍ, M. de S. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
CREA. O Código de Ética Profissional. São Paulo: 2010..
DE LIBERAL. M. M. C. Um Olhar sobre ética e cidadania. Vol 1. Editora Mackenzie, 2002.
101
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CPE1
MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS
---
33
EMENTA
Motores e sistemas dos motores das máquinas agrícolas, constituintes, funcionamento e
construção dos equipamentos agrícolas (materiais para construção, durabilidade e resistência).
Ferramentas agrícolas. Sistema de alimentação, arrefecimento e lubrificação; Mecanismos de
transmissão. Condições de equilíbrio e transferência de peso de tratores; Pneus; Manutenção de
tratores; Operação e cuidados com tratores agrícolas;
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas, Editado pelo autor, 2007.
PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda Fácil Editora. 252 p. 2001.
SILVEIRA, G. M. da. Os cuidados com o trator. Ed. Aprenda Fácil Editora, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C.
Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999.
400p.
MORAES, A. G. de; REIS, J. C. de O.; BRAGA, M. A. B. Breve história da ciência
moderna: das máquinas do mundo ao universo-máquina. São Paulo: Jorge Zahar, 2004.
136 p. V.2.
102
SIGLA
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
CPE7
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
---
66
EMENTA
Máquinas para a semeadura, colheita e condução das culturas. Regulagem das máquinas
e equipamento. Planejamento operacional e econômica em mecanização agrícola. Segurança e
ergonomia em máquinas agrícolas;
REFERÊNCIAS BÁSICAS
RIPOLI, T.C.C.; MOLINA JÚNIOR, W.F.; RIPOLI, M.L.C. Manual prático do agricultor:
máquinas agrícolas. 1 ed. Piracicaba: ESALQ/USP, 2005. v.1. 192 p.
PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda Fácil Editora. 252 p. 2001.
ANDREI. E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. ampl. São Paulo.
Andrei, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
EMBRAPA. Manual de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos. 74p. Ed Embrapa.
REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C.
Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999.
400p.
PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Viçosa: Aprenda Fácil. 2001. 252p.
SILVEIRA, G. M. O preparo do solo – implementos corretos. Rio de Janeiro: Editora Globo,
1988. 243p.
103
SIGLA
FARE
COMPONENTE CURRICULAR
PRÉ-REQ
CH (h)
---
66
FONTES ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
DE ENERGIA
EMENTA
Energia solar térmica, energia solar fotovoltaica, energia eólica, energia geotérmica,
energia da biomassa e energia das marés: princípios de funcionamento e parâmetros de projeto.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
MAREK, W., Energia Alternativa - Solar, Eólica, Hidrelétrica e de Biocombustíveis,
Editora Publifolha, 1ª Edição, 2008.
ACIOLI, J.L. Fontes De Energia. Universidade Federal Da Bahia, 1994.
REIS, B. Dos, FADIGAS, E.A., CARVALHO, C. E., Energia, Recursos Naturais E A
Prática Do Desenvolvimento Sustentável, Editora Manole, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FRAIDENRAICH, N; LYRA, F. Energia Solar – Fundamentos e Tecnologias de Conversão
Heliotermoelétrica e Fotovoltaica. Editora Da Ufpe. Recife, 1995.
WOLFANG, P. Energia Solar e Fontes Alternativas. Hemus Livraria Editora Limitada São
Paulo, 1978.
NOGUEIRA, L. A. H., Dendroenergia: Fundamentos E Aplicações , 2ª Edição, Editora
Interciência, 2003.
MULLER,A. C. Hidrelétricas, Meio Ambiente E Desenvolvimento,Makron Books, São
Paulo, 1995.
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004
104
9
REQUISITOS DE INGRESSO
Poderão ingressar no curso alunos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente, independente de formação específica.
O acesso ao Curso de Graduação em Engenharia Mecânica será realizado por meio de:
I.
50% das vagas através do SISU *;
II.
50% das vagas através de processo seletivo unificado do IFRS, que deverá ser
regulamentado por edital público amplamente divulgado.
* Conforme Resoluções do Consup Nº 088/2012 e Nº 061/2013 - homologada pela Nº
67/2013.
Tendo sido classificado, o candidato deverá realizar todas as etapas da matrícula, nas
datas estabelecidas pelo Calendário Acadêmico, sob pena de perder sua vaga.
Quando o número de candidatos classificados não preencher as vagas fixadas pela
Instituição e constantes do Edital do Processo Seletivo, poderá ser aberto processo seletivo
complementar, desde que haja prévia autorização. O Edital do Processo Seletivo
complementar definirá a forma de classificação dos candidatos no caso da ocorrência de
empate.
Na existência de vagas remanescentes, a partir do segundo semestre letivo, são
previstas as seguintes possibilidades de acesso, de acordo com a Resolução nº 189 do Consup,
de 22 de dezembro de 2010:
Transferência Interna para alunos no mesmo Câmpus ou entre os Câmpus do IFRS,
para o mesmo curso, eixo tecnológico ou área;
Transferência externa, para semestre compatível, destinada a alunos provenientes de
instituição de ensino superior pública ou privada; para o mesmo curso, eixo tecnológico ou
área;
Ingresso de diplomados para alunos que concluíram cursos superiores, observados os
requisitos curriculares. As solicitações de ingresso de diplomado deverão ter início somente
após a conclusão dos processos de transferência.
As solicitações referentes a estas formas de acesso serão analisadas pela Coordenação
de Curso e seu deferimento poderá ser concedido mediante a possibilidade de adaptação
curricular, quando necessária.
O Curso adota regime semestral de matrícula por disciplina. A matrícula consiste no
ato formal de ingresso no curso, não havendo renovação automática. No primeiro semestre do
105
Curso, deverão ser cursadas, obrigatoriamente, todas as disciplinas e os documentos exigidos
bem como o cronograma serão descritos em edital próprio.
10 APROVEITAMENTO
DE
ESTUDOS
E
CERTIFICAÇÃO
DE
CONHECIMENTOS
Os critérios de aproveitamento de estudos e certificação de conhecimentos anteriores
serão realizados conforme legislação específica do IFRS, de acordo com a Resolução 83/2010
do Conselho Superior e do Regulamento da Organização dos Cursos Superiores do IFRS –
Câmpus Ibirubá, dentro dos prazos estipulados no Calendário Acadêmico.
11 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
Conforme determinação legal, estabelecida na LDB, será exigida frequência mínima
de 75% do total da carga horária letiva para a aprovação. O aluno que ultrapassar o percentual
de 25% de faltas em uma determinada disciplina será considerado reprovado na mesma. O
controle de frequência é realizado pelo professor em sala de aula, através de registro de
presenças e faltas nos diários de classe e atualização do SIA – Sistema de Informações
Acadêmicas. O aluno poderá justificar as faltas, de acordo com as regulamentações, desde
que o pedido seja devidamente protocolado junto ao Setor Pedagógico do Câmpus.
De acordo com a Instrução Normativa nº 06/2010, da Pró-Reitoria de Ensino, os
documentos aceitos para fins de abono de faltas são:
I.
Atestado de Serviço Militar;
II.
Gestação – a partir do 8º mês e durante 03 meses a estudante em estado de gravidez
ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, Lei Nº 6.602, de 17 de abril
de 1975. O início e o fim do afastamento serão determinados por atestado médico.
Os documentos aceitos para fins de justificativa de faltas são:
I.
Atestados: médico, dentista, psicólogo, psiquiatra, etc, devendo constar o respectivo
Registro Profissional;
II.
III.
Atestado de óbito de parente próximo: pai, mãe, irmãos, filhos, avós;
Convocação para participação em eventos do Instituto Federal, conforme Instrução
Normativa nº 06/2010, da Pró-Reitoria de Ensino.
106
12 INTERDISCIPLINARIDADE
A partir dos novos desafios e necessidades colocadas pelas empresas, o Engenheiro
Mecânico precisou desenvolver novas competências para enfrentar tais situações. Pasa e
Santos (2001) afirmam que o Engenheiro Mecânico necessitava ter um perfil no qual o
conhecimento técnico superasse os demais conhecimentos. Era necessário “saber fazer”,
conhecer a máquina e as particularidades de cada estágio da produção. Entretanto, hoje este
profissional precisa aliar o conhecimento técnico e teórico-conceitual a capacidade de pensar
como empreendedor e gestor de processos.
Neste sentido, observa-se a necessidade de um profissional com uma visão mais
ampla, alicerçado nos conhecimentos de base de um engenheiro, mas com olhar sistêmico do
processo produtivo. Acredita-se na formação de um Engenheiro Mecânico que consiga
perceber os problemas de forma global, não fragmentada, necessitando de conhecimentos
mais amplos que o permitam não apenas atuar na área técnica, mas também nas áreas
estratégicas de grandes companhias.
Para se formar um profissional com este perfil, a instituição precisa fornecer aos
educandos subsídios para que a desfragmentação dos conhecimentos seja uma realidade, a
partir de ações interdisciplinares realizadas durante o processo ensino-aprendizado. Tal
desfragmentação do trabalho e do conhecimento é uma condição para que o homem recupere
a visão de totalidade do saber e do fazer e reencontre, assim, a satisfação no trabalho e no
estudo.
Diante disso, trabalhar com uma perspectiva integradora pode ajudar na construção de
competências e habilidades condizentes com perfil do novo engenheiro. Além disso,
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia as tendências atuais
vêm indicando cursos com estruturas flexíveis que permitem ao futuro profissional a atuação
em diversas áreas do conhecimento. Sobre isso as diretrizes apostam que a base para essa
formação diversificada está na integração com a filosofia, a valorização do ser humano,
preservação do meio ambiente, integração social e política do profissional, possibilidade de
articulação direta com a pós-graduação e forte vinculação entre teoria e prática. (BRASIL,
2001)
Essas novas concepções rompem com a antiga ideia de currículo, compreendido como
matriz curricular e substitui esse conceito por um conjunto de aprendizagens e experiências
desenvolvidas num programa de estudos integradores. (BRASIL/CNE/CES, 2001). Sobre essa
ideia, Fazenda, (1995) destaca que tais propostas curriculares integradoras surgiram nos anos
60, e se apresentam, hoje, no meio educacional brasileiro, como uma práxis desejável e, até
107
certo ponto, imprescindível nas salas de aula e nas instituições de ensino como um todo, pois
é inadmissível que continuemos a trabalhar isoladamente cada fatia do conhecimento, num
mundo globalizado, ligado por redes e mais redes de comunicação, de trocas, de parcerias.
O documento construído pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria
com IEL e SENAI, em 2006, aponta que as atividades do engenheiro envolvem, cada vez
mais, serviços integrados de tecnologia, abrangendo não só os aspectos técnicos, mas também
suas possíveis implicações em termos econômicos, sociais e ambientais. As exigências de
qualidade e de redução dos custos, assim como as barreiras técnicas crescentes no comércio
internacional, levam a um esforço crescente de normalização e padronização. As funções do
engenheiro têm cada vez mais interfaces com outras áreas, dentro e fora da empresa, exigindo
um leque de conhecimentos mais amplos e uma capacidade de análise mais profunda sobre a
realidade social, legal, ambiental e econômica, além de mais habilidade para a comunicação e
o trabalho em equipe.
Sobre isso Masetto (2007) destaca que:
A íntima relação entre estrutura, processamento, propriedades e
desempenho é a base da ciência de Engenharia de Materiais moderna, e um
Engenheiro Mecânico preparado para os desafios de uma sociedade cada vez
mais inovadora deve dominar os aspectos básicos desta relação: as soluções
tradicionais são abandonadas, mudando o conceito do projeto mecânico e de
sua fabricação. Exemplos contundentes são encontrados nas indústrias
automobilística e aeroespacial, em que mudanças de material possibilitam
novas formas de produção, economias de processo e melhor desempenho de
componentes dos conjuntos mecânicos. (p. 78)
Segundo Von Linsingen (2006), isso justificaria uma mudança na forma de ensinar
disciplinas das áreas de ciências e engenharias, que deveria incorporar às tradicionais
preocupações disciplinares dos cursos de engenharia (dentre as quais, aquelas ligadas à busca
pela eficiência e pela produtividade do trabalho são as mais paradigmáticas) um conjunto de
variáveis distintas, como, por exemplo, a importância de problemas locais ou questões
cotidianas. Para Fazenda (1997) a interdisciplinaridade é compreendida como abertura ao
diálogo com o próprio conhecimento e se caracteriza pela “articulação entre teorias, conceitos
e ideias, em constante diálogo entre si [...] que nos conduz a um exercício de conhecimento: o
perguntar e o duvidar” ( p. 28).
Frente a isso, surge a necessidade do professor repensar a sua postura e desenvolver
competências para ‘construir pontes’ entre os conteúdos das disciplinas que leciona, com os
de outras disciplinas do projeto curricular do curso. Desse modo, essas competências não são
somente técnicas, mas envolvem “toda uma revisão, e mesmo construção, de atitudes, o que
108
não poderia ser desvinculado de transformações em suas próprias identidades profissionais”
(GARCIA, 2005, p. 4).
Masetto (2003) enfatiza que há necessidade do professor buscar informações sobre as
demais disciplinas e que seria importante analisar a possibilidade de integração das disciplinas
lecionadas no mesmo período e dos períodos anteriores ou posteriores, pois os “assuntos
podem se complementar, temas poderiam não se repetir e experiências profissionais poderiam
ser exploradas conjuntamente” (p. 48).
Nesse sentido, os objetivos de trabalhar as disciplinas de forma integradas são:
compartilhar experiências entre os professores; dar as disciplinas um caráter inovador; definir
ações integradas a serem formalizadas nos planos de ensino e nos planejamentos das
disciplinas; construir boas propostas para o programa de iniciação científica da instituição e
para a semana temática do curso, fornecer aos alunos uma visão ampla do que o cerca,
contribuindo para que o mesmo possa olhar os problemas de forma sistêmica.
Diante disso, destaca-se que as ações interdisciplinares no Curso de Engenharia
Mecânica do IFRS Câmpus Ibirubá serão desenvolvidas por meio de projetos integradores e
pelo fato de que as disciplinas do curso foram estruturadas de forma que as diferentes áreas do
conhecimento se cruzam dentro das próprias disciplinas. Para fortalecer este aspecto, soma-se
o fato de que muitas destas disciplinas serão dadas em colegiado, por dois ou mais
professores. Isto permitirá, além da interdisciplinaridade por meio dos conteúdos previstos em
cada disciplina, também uma interdisciplinaridade proporcionada pelos diferentes pontos de
vista e diferentes vivências dos docentes envolvidos em cada disciplina. Quanto aos Projetos
Integradores, estes estão previstos como disciplinas do oitavo e nono semestre nas disciplinas
de Gerenciamento de Projetos e Projeto Mecânico. Os procedimentos metodológicos que irão
direcionar as ações interdisciplinares no Curso de Engenharia Mecânica do IFRS Câmpus
Ibirubá e embasarão a prática pedagógica serão descritos no plano de ensino da disciplina e
discutidos pelo colegiado do curso.
13 TEMAS TRANSVERSAIS
A discussão em âmbito escolar a respeito de um conjunto de proposições temáticas de
relevância cultural e histórico-social foi inserida nos Padrões Curriculares Nacionais
(PCNs/MEC) sob o nome de Temas Transversais. Estes temas expressam valores construídos
ao longo de gerações e se mostram essenciais ao aprimoramento da vivência democrática,
sendo um chamamento à reflexão e debate político.
109
Em documento datado de 1997, o Ministério da Educação propõe eixos temáticos para
desenvolvimento da discussão: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Trabalho e
Consumo, Saúde e Orientação Sexual. Além destes temas, outros podem ser propostos de
acordo com o contexto e relevância. Os critérios utilizados para esta escolha se relacionam à
urgência social e à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica. São temas
que envolvem um aprender sobre a realidade, a partir do contexto local e nacional, a fim de
que possam se estabelecer outros patamares de intervenção social. Nesta perspectiva,
(...) Por tratarem de questões sociais, os Temas Transversais têm
natureza diferente das áreas convencionais. Sua complexidade faz com que
nenhuma das áreas, isoladamente, seja suficiente para abordá-los. Ao
contrário, a problemática dos Temas Transversais atravessa os diferentes
campos do conhecimento (BRASIL, PCN-MEC, 1997, p.29).
Assim, os temas transversais oportunizam uma articulação do conhecimento das
diferentes disciplinas, em que um mesmo tema é tratado por diferentes campos do saber.
Atuam como eixo unificador, no qual as disciplinas se organizam por um conjunto de
assuntos que abordam temáticas sociais. Há questões urgentes que precisam ser trabalhadas
no meio educacional que não têm sido totalmente contempladas pelas disciplinas curriculares,
como a violência, a saúde, o uso de recursos naturais, os preconceitos. (BRASIL, 1997)
Os temas transversais, portanto, articulam conteúdos de caráter social, que precisam ser
incluídos no currículo de forma transversal, no interior das várias disciplinas, visando
contribuir para uma formação humanística e a superação da alienação e das diferenças.
Sendo a transversalidade um princípio teórico e metodológico que implica em
consequências práticas, a proposta do IFRS Câmpus Ibirubá inscreve-se na perspectiva de
articular propostas de ensino que favoreçam a discussão dos seguintes temas: Educação
Ambiental e Princípios da Defesa Civil (Lei 12.608/2012), Direitos Humanos e Relações
Étnico-Raciais. Os temas a serem tratados no presente Plano encontram-se embasados na
legislação vigente. Dessa forma, contamos com o comprometimento dos gestores, professores
e servidores que compõem a Instituição, sendo de responsabilidade dos professores
planejarem junto com seus pares e equipes interdisciplinares ações voltadas às referidas
temáticas no espaço educativo.
Essas temáticas serão abordadas nas disciplinas Introdução à Engenharia Mecânica,
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, Gestão Ambiental e Tecnologias Limpas na
Indústria no Curso de Engenharia Mecânica do IFRS Câmpus Ibirubá.
110
13.1 Educação Ambiental
A Política Nacional de Educação Ambiental (EA) é regulamentada pela Lei n° 9.795, de
27 de abril de 1999 e o Decreto n° 4.281, de 25 de Julho de 2002, que propõe a construção de
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que são voltadas para a
discussão sobre sustentabilidade, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não formal.
A necessidade de universalização de práticas educativas que respondam aos desafios do
cotidiano coloca a Educação Ambiental como espaço privilegiado para a problematização das
relações sociais no contexto da sociedade capitalista. Entende-se que na promoção da
educação formal, seja ela de Ensino Médio, Técnico ou Superior, cabe pensarmos
detidamente em metodologias que dêem conta da temática ambiental, seja em relação ao
manejo de tecnologias, à melhoria do nível técnico das práticas de produção, e, especialmente,
na promoção de valores éticos e melhoria da qualidade de vida das populações.
No 1º artigo da Lei 9795/99 explica-se que a EA se constitui pelos “processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Entretanto, muitas vezes
a Educação Ambiental fica restrita a noções de conservação, integrada a disciplinas do Eixo
temático de Ciências da Natureza.
Ao extrapolar a visão conservacionista de EA, abre-se espaço para compreender que
práticas não corroboram para a valorização da vida, sejam elas de caráter biológico,
econômico, social, cultural ou de outra ordem. Por isso são cabíveis as discussões sobre
trabalho, consumo, saúde, direitos humanos, relações étnico-raciais e outras temáticas que se
mostram pertinentes aos contextos locais.
Diante disso, o Curso de Engenharia Mecânica dedica-se, em linhas gerais, a projetar,
dimensionar e supervisionar equipamentos, sistemas e processos industriais, levando em
consideração a relação destas ações com o meio ambiente, dentro de uma visão de
sustentabilidade e preservação dos recursos naturais. Portanto, melhorar a produtividade, usar
de modo eficiente os recursos, planejar todos os passos desde o recebimento das matériasprimas até a colocação dos produtos no mercado é tarefa do Engenheiro Mecânico. Compete a
ele especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o
meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados de matemática, física, ciências
humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da
engenharia.
111
Nesse sentido, a crescente preocupação ambiental e as consequentes pressões advindas
daí, nos parecem ser o principal fator contemporâneo que surge no sentido de forçar/obrigar
uma mudança de postura dos profissionais de engenharia. Em muitas obras de engenharia o
estudo do impacto ambiental é condição obrigatória para sua concretização, sendo as
exigências neste sentido a cada dia são maiores e mais rígidas. Diante disso, surge a
necessidade de uma postura que rompe com a visão disciplinar, superando ainda o simples
somar de especialidades para solução de um problema e passa a existir a necessidade da busca
de soluções que ultrapassem os limites das disciplinas. Como um importante elemento deste
jogo, o engenheiro se vê obrigado a atuar/pensar/agir de acordo com as novas regras
apresentadas pela sociedade globalizada e que, não são as tradicionais regras que aprendeu na
escola, e sim, regras que equilibrem as necessidades humanas e o respeito ao meio ambiente,
ou seja regras interdisciplinares.
13.2 Educação em Direitos Humanos
A Resolução N° 1, de 30 de maios de 2012, estabelece as Diretrizes Nacionais para
Educação em Direitos Humanos e tem como finalidade promover a educação e a
transformação social.
Em conformidade com o com o Art. 3º a Educação em Direitos Humanos fundamenta-se
nos seguintes princípios:
I.
II.
Dignidade Humana;
Igualdade de Direitos,
III.
Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV.
Laicidade do Estado;
V.
VI.
VII.
Democratização na Educação;
Transversalidade, vivência e globalidade;
Sustentabilidade socioambiental.
A temática da Educação em Direitos Humanos, como eixo transversal, visa promover
reflexões no espaço educativo relativas às práticas democráticas que levem a construção de
uma sociedade menos injusta, desigual e ampliem a visão de direitos humanos.
13.3 A Educação das Relações Étnico-Raciais
A Educação das Relações Étnico-Raciais é regulamentada pela Lei n° 10.639/03 que
estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas nas
escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio, o parecer do CNE/CP 03/2004
que detalha os direitos e obrigações dos entes federados ante a implementação da lei e a
112
resolução CNE/CP Nº 01 de 17 de Julho de 2004 que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
No âmbito dos Institutos Federais, tais ações vêm sendo desenvolvidas com as políticas
voltadas para a afirmação da diversidade cultural, através do Núcleo de Estudos AfroBrasileiros e Indígenas (NEABI) que desenvolve atividades que tratam dessa temática. Desse
modo, partindo da fundamentação da Legislação, compreende-se que esse eixo temático, além
de ser desenvolvido em ações pelo NEABI, também deve fazer parte dos conteúdos e
atividades curriculares em todas as modalidades de ensino (estando portanto, previsto nas
ementas das disciplinas), bem como em eventos do curso, como a semana acadêmica.
14 METODOLOGIA
O programa do curso de Engenharia Mecânica apresenta três núcleos de conteúdos:
Básico, Específico e Profissionalizante. Estão interligados de forma a proporcionar situações
de aprendizagem em que os estudantes possam aprimorar e desenvolver habilidades de forma
contextualizada.
Os procedimentos metodológicos visarão contemplar as diferentes situações de ensino
aprendizagem, considerando as seguintes características didáticas:
I.
Coleta de informações: atividades para o desenvolvimento individual e coletivo,
objetivando conhecer as noções e experiências construídas pelos estudantes em relação aos
conhecimentos técnicos e científicos da profissão e sua inserção na sociedade;
II.
Investigação e pesquisa: atividades para o desenvolvimento individual e coletivo,
objetivando a investigação dos conteúdos e saberes essenciais do programa do curso, aqueles
que o estudante deverá dispor como alicerce para construir novas aprendizagens
(conhecimentos físicos e matemáticos), complementando com itens da interdisciplinaridade,
através de disciplinas integradoras como: Gerenciamento de Projetos, Projeto Mecânico,
Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso;
III.
Fixação e contextualização: atividades para o desenvolvimento individual e coletivo,
objetivando o protagonismo dos estudantes, observando aspectos como a contextualização
dos conteúdos, a linguagem e uso de diferentes habilidades operatórias, proporcionando
vivência prática com os fenômenos físicos. Envolverá a fabricação de protótipos e recursos de
informática para a aquisição e tratamento de dados, bem como para a confecção de relatórios,
modelagem e detalhamento de projetos, análises computacionais de movimento e resistência
mecânica.
113
IV.
Fortalecimento da cooperação: atividades socializadoras para o desenvolvimento
individual e coletivo, visando à importância da cooperação para a construção significativa de
novos conhecimentos e sua aplicabilidade;
V.
Avaliação significativa da aprendizagem: atividades em que os estudantes irão
demonstrar suas aprendizagens instrumentalizando processos de avaliação do desempenho
individual e coletivo.
Os espaços de aprendizagem serão diversificados, considerando as especificidades de
cada componente curricular, bem como a visão multidisciplinar entre os núcleos de conteúdos
do programa do curso, contemplando as seguintes situações didáticas:
I.
II.
III.
Seminários integradores;
Trabalhos de campo;
Visitas técnicas relacionadas a diferentes ambientes organizacionais de atuação do
engenheiro;
IV.
V.
VI.
Eventos científicos;
Trabalhos em equipe;
Práticas em laboratórios específicos;
VII.
Grupos de monitoria;
VIII.
Grupos de pesquisa;
IX.
X.
XI.
Palestras técnicas;
Semana Acadêmica do curso;
Integração com os demais cursos da instituição.
O curso contará com o apoio e mediação da Supervisão Pedagógica, que em trabalho
conjunto com a coordenação, proporcionará espaços para reflexão da prática pedagógica,
acompanhamento no processo de planejamento do ensino e na elaboração dos instrumentos de
avaliação teóricos e práticos.
15 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliar significa mudar o ensino, a forma de ver a aprendizagem, as concepções do
que é ensinar e aprender. Por melhores que sejam as informações obtidas com a avaliação,
elas serão ineficientes se não levarem à mudança, ao redirecionamento das relações e das
ações didáticas. A avaliação não pode se limitar à mera apreciação sobre o desenvolvimento e
a aprendizagem dos alunos.
Ela deve levar a uma revisão dos componentes curriculares selecionados, do método
utilizado, das atividades realizadas e das relações estabelecidas em sala de aula. A avaliação
114
deve voltar-se também para as práticas de sala de aula, para a escola e para a forma de
organização do trabalho pedagógico; ou seja, deve envolver todos os agentes escolares.
A avaliação da aprendizagem é entendida como um componente de diagnóstico e de
reorientação do ensino e da aprendizagem, numa perspectiva de compreensão da prática
docente e da trajetória acadêmica do aluno. Assim, para o diagnóstico e reorientação da
aprendizagem, a análise de informações e o juízo de qualidade acerca dessas informações
visam a identificar os conhecimentos prévios dos estudantes, com o objetivo de decidir como
organizar, planejar e executar as atividades de ensino, bem como reconhecer o modo como os
conhecimentos vão sendo reconstruídos pelos mesmos.
A avaliação do rendimento escolar do estudante, em cada disciplina ou bloco de
componentes curriculares, é realizada no decurso do período letivo, que será semestral,
podendo ser materializada através dos seguintes instrumentos avaliativos:
XII.
Resolução de problemas em atividades de grupo;
XIII.
Avaliações escritas individuais;
XIV.
Desempenho nas aulas práticas;
XV.
XVI.
XVII.
XVIII.
XIX.
XX.
Seminários;
Trabalhos de pesquisa bibliográfica;
Levantamento de dados a campo;
Condução de ensaios e experimentos;
Relatórios de visitas técnicas;
Projetos interdisciplinares.
Assim, em termos práticos, a avaliação se constitui como um processo contínuo e
dinâmico, que tem início dentro de cada disciplina e se completa a partir de atividades e
práticas interdisciplinares não apenas entre os componentes curriculares, mas também entre
outras atividades realizadas pelos alunos, como projetos de ensino, pesquisa e extensão,
estágio e atividades complementares. O processo de avaliação deve oportunizar o
acompanhamento, diagnóstico e avaliação do desenvolvimento das competências pretendidas
para o egresso do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica.
No plano de ensino de cada disciplina, a ser entregue pelo professor nos prazos
previstos em normativa do Câmpus, serão detalhados os instrumentos de avaliação, bem como
os critérios específicos que conduzirão aos resultados finais.
115
15.1 Expressão dos resultados
A avaliação atinge dois focos distintos, específicos e intimamente relacionados: o
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Câmpus Ibirubá
como um todo; o acadêmico no seu desempenho.
A avaliação do desempenho do acadêmico é contínua, cumulativa e sistemática,
integral e orientadora. Integra-se à metodologia, uma vez que é valorizada a dimensão
formativa do processo educacional, constituído por disciplinas que compõem os semestres.
A metodologia, por sua vez, fundamenta-se no desenvolvimento de habilidades,
capacidades e conhecimentos técnicos, tanto teóricos, quanto práticos, com a finalidade de
proporcionar ao aluno condições que visam o desenvolvimento das competências almejadas
pelo Curso. São propostas através de diferentes situações teóricas e/ou práticas,
interdisciplinares ou não, desencadeadas por desafios, problemas, projetos e pesquisas que
favoreçam o aluno no desempenho profissional e a sua inserção na sociedade com ética e
cidadania.
A avaliação do rendimento escolar do acadêmico, em cada disciplina, é realizada no
decurso do período letivo, mediante exercícios, trabalhos, testes, provas, seminários,
relatórios ou outras modalidades de aferição da aprendizagem.
O Sistema de Avaliação é individualizado por disciplina, da seguinte forma:
I.
Resultados: expressos em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez);
II.
Médias Finais: apuradas após a conclusão da disciplina;
III.
Número de avaliações: no mínimo três avaliações por semestre em cada uma das
disciplinas. A média da disciplina é obtida através da fórmula:
Em que:
 N  N 2  N3 
Md   1

3


Md é a Média Disciplina;
N 1 é a Nota 1 ;
N 2 é a Nota 2;
N 3 é a Nota 3.
IV.
Aprovação: acadêmico que atingir nota igual ou superior a 7,0 e frequência igual ou
superior a 75% na disciplina;
V.
Exame: acadêmico que atingir nota inferior a 7,0;
116
VI.
Aprovação após Exame:
Em que:
 Md .6  Ne.4 
Mf  

10


Md é a Média da disciplina;
Ne é a Nota do Exame;
Mf é a Média Final.
Se Mf for igual ou superior a 5,0 o acadêmico estará aprovado.
As avaliações substitutivas deverão ser realizadas pelo próprio docente da disciplina
ou componente curricular, sendo realizada em horário previamente acordado entre o professor
e o acadêmico interessado.
O acadêmico reprovado pode prosseguir seus estudos, matriculando-se nas disciplinas
da sequência recomendada, e nas disciplinas em que foi reprovado, atendidos os prérequisitos curriculares e a não coincidência de horários.
As disciplinas do Curso de Engenharia Mecânica são oferecidas conforme sequência
da matriz curricular em vigor no turno integral e eventualmente aos sábados pela manhã.
Levada em conta a natureza de cada disciplina, o exame semestral pode ser escrito,
prático ou oral, ou ainda, utilizada outra forma de avaliação, desde que divulgada a forma
pertinente pelo professor, a quem cabe estabelecer o peso das questões e/ou trabalhos
propostos.
O acadêmico poderá solicitar revisão do resultado do exame final até dois dias úteis
após a publicação do mesmo pela Coordenação de Ensino, através de requerimento
fundamentado, dirigido à chefia do Setor. A partir do recebimento do referido pedido, o
Coordenação de Ensino tem até dois dias úteis para realização de Banca e divulgação do
Parecer.
15.2 Recuperação da aprendizagem
A recuperação da aprendizagem será realizada ao longo do semestre e ficará a cargo
do professor responsável pela disciplina. Os momentos de recuperação, considerando que o
curso prevê um processo avaliativo contínuo e dinâmico, serão variados e ocorrerão ao longo
da disciplina, em momentos de correção de atividades e avaliações, discussões de resultados,
revisões e retomadas de conteúdo.
117
Ao longo do semestre, todos os professores do curso ofertarão um horário de
atendimento extraclasse, conforme informação contida nos Planos de Trabalho docente. Neste
horário, os professores estarão à disposição dos alunos para a realização dos estudos
orientados. Entende-se por estudos orientados o processo didático-pedagógico que visa
oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno a fim de superar dificuldades ao
longo do processo de ensino e aprendizagem.
O professor pode indicar ao aluno sua presença nos estudos orientados sempre que
diagnosticadas dificuldades durante o processo regular de construção/apropriação do
conhecimento pelo aluno. Convém ressaltar, no entanto, que o momento de estudos
orientados não corresponde a uma nova aula, tampouco serão abordados novos
conhecimentos ao longo dos estudos orientados, mas um momento de atendimento que
compreende um horário que os alunos podem realizar diferentes atividades, trazendo suas
dúvidas e no qual o professor deverá pensar em novas estratégias e abordagens de ensino
sempre que se fizerem necessárias, visando suprir as dificuldades dos alunos.
16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O processo avaliativo do Curso seguirá as diretrizes e princípios recomendados pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que define: “A avaliação da
formação acadêmica e profissional é entendida como uma atividade estruturada que permite a
apreensão da qualidade do Curso no contexto da realidade institucional, no sentido de formar
cidadãos conscientes e profissionais responsáveis e capazes de realizar transformações
sociais”.
A lei 10.861 de 14 de abril de 2004 institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior- SINAES com o objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação
das instituições de Educação Superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico
de seus estudantes conforme o art. 1º da referida lei.
A avaliação do Curso será permanente e terá ênfase na dimensão qualitativa dos
processos aplicados. Ela se organiza em dois blocos que, interpostos, diagnosticam e ajudam
na promoção do aprimoramento do Curso. São eles:
I.
II.
A autoavaliação do Curso;
A avaliação externa do Curso.
Para cumprir tal determinação, a autoavaliação no Instituto Federal do Rio Grande do
Sul-IFRS Câmpus Ibirubá, é realizada através do trabalho da CPA – comissão Própria de
Avaliação, juntamente com a SPA- Subcomissão Própria de Avaliação do referido Câmpus.
118
São organizadas ações administrativas que permitem os acadêmicos avaliar a instituição, o
curso e se autoavaliar por meio de em um questionário online com questões abertas e
fechadas, localizado no site da instituição.
Um instrumento online é aplicado à comunidade interna, alunos de todas as
modalidades, servidores técnicos administrativos e docentes. A avaliação referente à
instituição como um todo é aplicada aos alunos, servidores técnicos administrativos e
docentes, os alunos realizam a avaliação do curso e uma auto-avaliação de seu desempenho
acadêmico na instituição. Também há um questionário aberto, impresso, que é aplicado à
comunidade externa.
A avaliação da instituição é anual e os dados coletados são analisados pela SPA que é
composta por alunos, servidores técnicos administrativos e docentes que contribuem para a
construção de um relatório, que depois de confeccionado é exposto no site do câmpus. Os
dados são apresentados em reunião para a comunidade interna e externa e contribuem para a
reflexão e desenvolvimento de ações em prol da aprendizagem e permanência dos estudantes.
As avaliações do PPC serão realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo
Colegiado do Curso contando com a participação de docentes, técnico administrativos e
discentes. É importante que o estudante compreenda a importância do PPC na sua formação e
seja estimulado a participar dos seus processos de avaliação.
O ENADE será um instrumento aliado, que somará ao processo de avaliação discente
no sentido de acompanhar as aprendizagens dos alunos. Seu resultado deverá ser analisado
pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado do curso, norteando a necessidade de
alterações no processo ensino e aprendizagem.
17 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA
O curso de Engenharia Mecânica conta com toda a estrutura de uso comum disponível
na instituição.
17.1 Biblioteca
O IFRS - Câmpus Ibirubá conta com uma biblioteca com acervo de Livros e
Periódicos que atende todos os cursos: superiores, técnicos e o ensino médio.
119
17.2 Laboratórios
17.2.1 Máquinas e Ferramentas
No Laboratório de Máquinas e Ferramentas são desenvolvidas as aulas práticas
relativas à usinagem de peças e correlatos.
Recursos didáticos:
I.
II.
Tornos horizontais;
Furadeira de bancada;
III.
Furadeira de coordenadas;
IV.
Fresadora ferramenteira;
V.
Fresadora universal;
VI.
Motoesmerilhadoras;
VII.
VIII.
Lixadeira;
IX.
Retificadora;
X.
Morsas.
Centro de Usinagem Vertical - CNC
17.2.2 Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
No Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos são desenvolvidas as aulas
práticas relativas a acionamentos hidráulicos e pneumáticos.
Recursos didáticos:
I.
II.
Bancadas didáticas (Pneumática e Hidráulica);
Bomba hidráulica e reservatório de óleo;
III.
Cilindros pneumáticos e hidráulicos;
IV.
Compressores e reservatórios de ar comprimido;
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
Fontes de alimentação;
Manômetros;
Sensores de proximidade;
Temporizadores;
Válvulas de diversos tipos;
17.2.3 Desenho Técnico
Na sala de Desenho Técnico os alunos desenvolvem os conhecimentos associados aos
elementos básicos do desenho geométrico, as normas e padrões do desenho técnico, desenho
120
projetivo, cotagem e escalas, cortes, vistas auxiliares, desenho arquitetônico, planta baixa e
layout.
Recursos didáticos:
I.
II.
Quadro branco;
III.
Trinta e cinco pranchetas com régua paralela;
Gabaritos, moldes, modelos, compassos, réguas e livros pertinentes.
17.2.4 Soldagem
No Laboratório de Soldagem são desenvolvidas as aulas práticas relativas à soldagem
de peças e correlatos.
Recursos didáticos:
I.
II.
Fontes convencionais para soldagem com Eletrodos Revestidos;
Fontes Multiprocesso para soldagem MIG/MAG, TIG e Eletrodo Revestido;
III.
Fonte para soldagem TIG (CC e CA) e Eletrodo Revestido;
IV.
Fontes Convencionais para soldagem MIG/MAG;
V.
VI.
Conjunto para solda oxi-acetilênica;
VII.
Fonte para corte plasma
VIII.
Guilhotina para chapas metálicas;
IX.
Furadeira de bancada;
X.
Motoesmerilhadoras;
Estufa para eletrodos revestidos.
17.2.5 Instalações Elétricas
No laboratório de Instalações Elétricas são desenvolvidas as atividades práticas que
envolvem a execução de instalações elétricas prediais como a instalação de interruptores,
lâmpadas e tomadas. São utilizadas pranchetas didáticas, instrumentos de medição e
protótipos de redes de energia tornando as atividades práticas próximas da realidade
profissional.
Recursos didáticos:
I.
II.
Quadro branco;
Quatro boxes para a simulação de instalações elétricas prediais;
III.
Pranchetas com componentes elétricos diversos;
IV.
Rede de distribuição primária de energia em modelo reduzido;
V.
VI.
Rede de distribuição secundária de energia em modelo reduzido;
Medidores de energia monofásicos e trifásicos;
121
VII.
VIII.
Instrumentos de medição analógicos e digitais;
Ferramentas em geral.
17.2.6 Máquinas Elétricas
No Laboratório de Máquinas Elétricas são desenvolvidas as aulas práticas relativas ao
acionamento, proteção e aplicação das máquinas elétricas de corrente contínua e alternada.
Recursos didáticos:
I.
II.
Instrumentos de medição de corrente, tensão e potência elétrica;
Motores de corrente alternada e corrente contínua;
III.
Medidores de rotação;
IV.
Fontes de energia em corrente alternada e contínua;
V.
Ferramentas em geral.
17.2.7 Informática
No Câmpus Ibirubá, atualmente, existem três laboratórios de informática de uso
comum dos cursos. O curso de Engenharia Mecânica do IFRS – Ibirubá utiliza estes
laboratórios de informática que possuem softwares específicos, computadores, lousa digital e
data show. Para atividades de Educação A Distância a Instituição conta com um Ambiente
Virtual de Aprendizagem através da plataforma Moodle.
17.2.8 Ensino de Matemática
O Laboratório de Ensino de Matemática está equipado e instalado, sendo um espaço
de criação e de ensino, dando suporte às aulas do curso de Engenharia Mecânica e demais
cursos do Câmpus.
Este laboratório conta com materiais didáticos e mobília adequada para o
desenvolvimento de práticas de ensino, atividades de pesquisa e de extensão ligadas a esta
área de conhecimento. Este ambiente possui ainda materiais confeccionados pelos professores
e pelos alunos do curso. Possui também seis computadores com acesso a internet, sendo mais
um espaço para pesquisa.
17.2.9 Ensino de Física
O Câmpus não dispõe atualmente de local físico específico para o funcionamento do
Laboratório de Ensino de Física. Alguns equipamentos existentes no Câmpus estão abrigados
em uma sala de aula. As aulas práticas quando realizadas são feitas com materiais alternativos
122
na própria sala de aula. Há em andamento uma solicitação de reforma de espaço e adequação
para laboratório que depende de licitação de projetos e de reforma.
18 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O corpo docente que compõe o quadro de trabalho do IFRS - Câmpus Ibirubá é
formado por profissionais com formação qualificada para construir as referencias de formação
dos profissionais de Engenharia Mecânica. Abaixo estão listados todos os docentes que, direta
ou indiretamente, estarão envolvidos na formação humana e profissional dos acadêmicos.
123
Quadro 2 – Corpo Docente
Servidor
André Ricardo Dierings
Formação
Licenciatura Plena em
Matemática
Titulação
Especialização em Física, ênfase em
Laboratório.
Mestrado em Modelagem
Matemática
Angéli Cervi Gabbi
Licenciatura em Matemática
Bruno Conti Franco
Engenharia Mecânica
Cláudio Javier Almirón
Engenharia Metalúrgica
Edimilson Antonio Bravo
Porto
Graduação em Química
Fabiane Beatriz Sestari
Licenciatura em Matemática
com Habilitação em Física
Mestrado em Ensino de Física
Felipe Leite Silva
Engenharia Mecânica
Mestrando em Engenharia
Fernando Beltrame
Engenharia Elétrica
Flávio Roberto Andara
Engenharia Mecânica
Giácomo Gai Soares
Engenharia Mecânica
Ivo Mai
Licenciatura em Física
Mestrado em Ensino de Física
Juceli da Silva
Licenciatura em Ciências
Sociais
Mestrado em Administração
Juliano Elesbão Rathke
Engenharia Elétrica
Mestre em Engenharia Elétrica;
Doutorando em Engenharia Elétrica
Luciano Machado Cirino
Engenharia Mecânica
Mestrado em Engenharia Mecânica
Mônica Giacomini
Licenciatura em Matemática
Mestrado em Modelagem
Matemática.
Paula Gaida Winch
Licenciatura em Letras
Português – Inglês
Mestrado em Educação
Rafael Scapini
Engenharia Elétrica
Ramone Tramontini
Licenciatura em Matemática
Raquel Lorensini Alberti
Graduação em Ciências
Econômicas
Roger Luis Hoff Lavarda
Graduação em Ciências da
Computação
Mestrando em Engenharia
Mestre em Materiais; Doutorando
em Materiais.
Especialização em Metodologia do
Ensino de Química
Mestre em Engenharia Elétrica;
Doutorando em Engenharia Elétrica
Mestrando em Engenharia da
Produção
Especialista em Educação;
Mestrando em Projetos e Processos
de Fabricação Mecânica
Mestrado em Engenharia Elétrica;
Doutorando em Engenharia Elétrica
Mestrado em Modelagem
Matemática.
Mestrado em Economia Rural;
Doutorado em Desenvolvimento
Rural.
Especialização em Engenharia de
Sistemas
124
Servidor
Formação
Titulação
Especialização em Mídias na
Educação
Mestrado em Engenharia de Minas,
Metalúrgica e de Materiais;
Doutorando em Engenharia
Mecânica.
Rodrigo Farias Gama
Licenciatura em Matemática
Ronaldo Cesar Tremarin
Engenharia de Materiais
Paula Gaida Winch
Graduação em Letras
Português Inglês
Mestrado em Educação
Sandra Rejane Zorzo
Peringer
Licenciatura em Matemática
Mestrado em Engenharia da
Produção
Fonte: Departamento de Recursos Humanos do IFRS - Câmpus Ibirubá.
Quadro 3 - Apoio Pedagógico
Servidor
Andréia Teixeira Inocente
Suzana Ferreira da Rosa
Monica Giacomini
Cargo
Pedagoga
Coordenadora de
Ensino
Diretora de Ensino
Formação
Especialista em Supervisão Escolar
Doutorado em Engenharia Florestal
Mestrado em Modelagem
Matemática
Pedagogia;
Maria Inês Simon
Pedagoga – Orientação
Educacional
Especialização Orientação
Educacional;
Especialização Gestão Escolar.
Marcele Neutzling Rickes
Técnico em Assuntos
Educacionais
Licenciatura em Pedagogia Anos
Iniciais
Especialização em Psicopedagogia
Fonte: Departamento de Recursos Humanos do IFRS - Câmpus Ibirubá.
O corpo técnico-administrativo, em consonância com o quadro docente, é composto
por profissionais com formação qualificada para o desenvolvimento dos trabalhos necessários
na formação dos profissionais de Engenharia Mecânica.
125
Quadro 4 – Técnicos Administrativos
Servidor
Alessandra Medianeira
Vargas da Silva
Cargo
Assistente de alunos
Titulacao
Tecnico (nivel medio completo)
Aline Terra Silveira
Bibliotecário/Documentalista Graduacao (nivel superior completo)
Ana Paula de Almeida
Assistente Social
Andre Luiz Marcondes
Assistente em Administração Nivel medio
Andre Marek
Assistente em Administração Graduacao (nivel superior completo)
Andréia Teixeira Inocente
Pedagogo - área supervisão
escolar
Especializacao nivel superior
Especializacao nivel superior
Aurelio Ricardo Batu
Técnico em Tecnologia da
Maica
Informação
Cristiane Brauner
Auxiliar em Administração
Especializacao nivel superior
Dionei Schwaab Brandt
Auxiliar em Administração
Graduacao (nivel superior completo)
Eduarda Coro Mattioni
Assistente em Administração Tecnico (nivel medio completo)
Eduardo Fernandes
Técnico em Tecnologia da
Antunes
Informação
Elisangela Siqueira
Auxiliar em Administração
Nivel medio
Administrador
Especializacao nivel superior
Fabiano Giacomazzi de
Almeida
Fabio Rosa da Silveira
Técnico laboratório - área
mecânica
Fernando de Oliveira Leao Técnico em Audiovisual
Jerry Cenise Marques
Jovani Jose Alberti
Karina Doninelli
Laura Gotleib da Rosa
Graduacao (nivel superior completo)
Tecnico (nivel medio completo)
Tecnico (nivel medio completo)
Especializacao nivel superior
Assistente em Administração Nivel medio
Técnico laboratório - área
mecânica
Auxiliar em Administração
Analista de Tecnologia da
Informação
Graduacao (nivel superior completo)
Tecnico (nivel medio completo)
Especializacao nivel superior
126
Servidor
Luiz Felipe Kopper da
Silva
Magali Teresinha da Silva
Marcele Neutzling Rickes
Cargo
Titulacao
Assistente em Administração Tecnico (nivel medio completo)
Contador
Técnico em Assuntos
Educacionais
Especializacao nivel superior
Especializacao nivel superior
Marcine Floriano Prediger Assistente em Administração Graduacao (nivel superior completo)
Maria Ines Simon
Mauricio Lopes Lima
Pedagogo
Técnico em Assuntos
Educacionais
Especializacao nivel superior
Mestrado
Miridiane Wayhs
Assistente em Administração Graduacao (nivel superior completo)
Moises Atilio Hoffmann
Auxiliar em Administração
Paulo Ricardo de Pietro
dos Santos
Nivel medio
Assistente em Administração Nivel medio
Rejane Paris Marques
Auxiliar de biblioteca
Graduacao (nivel superior completo)
Vanessa Soares de Castro
Psicólogo
Graduacao (nivel superior completo)
Fonte: Departamento de Recursos Humanos do IFRS - Câmpus Ibirubá.
18.1 Apoio psicopedagógico
As atividades deste apoio correspondem a ações de natureza interdisciplinar que
reconheçam as diferentes formas de aprender e favoreçam o processo de aprendizagem,
integrando ensino, pesquisa e extensão. Buscam promover também uma ação articulada entre
o conhecimento científico, o saber popular e a relação de saberes construídos pelo sujeito em
seus contatos estabelecidos com o local de origem e demais vínculos vividos, percebidos e
concebidos que o tornam uma pessoa autora, construtora de sua história e de conhecimentos,
que está eticamente situada em seu contexto social.
A aprendizagem é um dos principais objetivos de toda e qualquer prática pedagógica,
e a compreensão do que se entende por aprender é fundamental na construção de uma
proposta de educação, já que esse processo não se encerra com a conclusão do curso. Um
sujeito autônomo no processo de aprendizagem durante sua formação torna-se mais autônomo
no processo de viver e definir os rumos de sua vida pessoal e profissional.
Neste sentido, entende-se a necessidade do trabalho psicopedagógico atuando com o
objetivo de mediar o processo ensino-aprendizagem. Esse acompanhamento é de caráter
avaliativo e não diagnóstico, conduzindo reflexões coletivas e individuais com os sujeitos,
participando de propostas que objetivem o desenvolvimento do equilíbrio emocional, da
127
competência profissional e das relações interpessoais, considerando o desenvolvimento do
aluno em sua trajetória no curso superior.
O acompanhamento do aluno de forma a conduzi-lo a avaliar sua postura diante dos
conhecimentos construídos e da tomada de decisão oportunizará o desenvolvimento de sua
autonomia e a gestão do seu processo de aprendizagem de forma significativa e
comprometida.
Já o acompanhamento docente visa assessorar na dinamização dos processos e práticas
pedagógicas para que essas sejam consoantes com os princípios da instituição. Também são
desenvolvidas para auxiliar os docentes nas questões relativas às dimensões didáticopedagógicas, assessorando os coordenadores de cursos nos processos de (re) construção de
práticas gestoras.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Computação, no que diz respeito à atuação profissional, “A Computação
permeia praticamente todas as atividades humanas, incluindo trabalho, lazer, saúde, educação
e comunicação, cabendo aos profissionais da Área a responsabilidade pelo desenvolvimento
de soluções, ferramentas e processos coerentes com valores éticos e interesse social, e que
também busquem o bem-estar do homem e o avanço tecnológico”, considera-se importante
que o processo ensino aprendizagem seja acompanhado de forma sistemática.
Para atender a estas especificidades, o Câmpus disponibiliza acompanhamento aos
alunos e professores, contando com os seguintes profissionais: duas Pedagogas, uma
Psicóloga, dois Assistentes de Alunos, dois Técnicos em Assuntos Educacionais e uma
Assistente Social.
19 ACESSIBILIDADE
A acessibilidade aos Portadores de Necessidades Especiais demanda adaptações
arquitetônicas e pedagógicas específicas. Em relação à estrutura arquitetônica, o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Câmpus Ibirubá dispõe,
em suas instalações, de rampas de acesso.
Em relação à estrutura pedagógica, conforme a diversidade da demanda, o curso se
utilizará dos diversos recursos que garantam as condições necessárias para o processo de
ensino-aprendizagem, bem como ao acesso e participação dos Portadores de Necessidades
128
Especiais às práticas educativas, fazendo com que estes tenham seus direitos respeitados
enquanto cidadãos.
O IFRS conta também com o NAPNE, Núcleo de Atendimento à Pessoas com
Necessidades Especificas que tem por objetivo principal incentivar, mediar e facilitar os
processos de inclusão educacional e profissionalizante de pessoas com necessidades
educacionais específicas na instituição, contemplando e implementando, dessa forma, as
Políticas Nacionais de Educação Inclusiva.
20 CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Cumpridas todas as exigências previstas, ao final do Curso, os acadêmicos poderão
participar da cerimônia oficial de colação de grau, ou optar pela formatura em gabinete, que
são atos jurídicos de concessão do título profissional.
A formatura, presidida pelo Reitor (a), Direção Geral do Câmpus, Coordenação do
Curso ou seu(s) representante(s), consta da assinatura da Ata oficial pelo(s) formando(s), após
o juramento público. Acontece em data e local pré-estabelecido pela instituição, obedecido ao
regulamento oficial quanto à colação de grau, aprovado pelos órgãos superiores da instituição.
20.1 Expedição de Documentos Acadêmicos
A Coordenadoria de Registros Escolares e o Departamento Pedagógico são
responsáveis pela expedição de documentos oficiais de caráter acadêmico, mediante
solicitação antecipada. Todo documento será expedido conforme as regulamentações vigentes
no IFRS.
21 CASOS OMISSOS
Os casos omissos serão resolvidos pela direção, Coordenação de Ensino e
coordenação do curso ou colegiado de curso.
Este Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica entrará em vigor a partir
de sua aprovação pelo Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul.
129
Ibirubá, 27 de Agosto de 2014.
__________________________________________________
Migacir Trindade Duarte Flôres
Diretora-Geral "Pro-Tempore" do IFRS- Câmpus Ibirubá
130
22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANDAU, Vera. (org.). Rumo a uma nova Didática. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
FAZENDA. Ivani Catarina. A Pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento. 2ª.ed. Campinas: Papirus, 1997.
FAZENDA, Ivani C. A. (1995) - Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 3ª.
ed. São Paulo: Loyola, 119p.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia
da
autonomia,
saberes
necessários
à
prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARCIA, Joe. Ensaio sobre interdisciplinaridade e formação de professores.
Universidade Tuiuti do Paraná. Disponível em <www.sieduca.com.br/2005/2005/artigos/A42.> Acesso em maio 2010.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Educação e Realidade,
1993.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1989.
MASETTO, Marcos Tarciso. (org.). Ensino de Engenharia: Técnicas para otimização
das aulas. São Paulo: Avercamp, 2007.
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário.
São Paulo: Summus, 2003.
VON LINSINGEN, I. CTS na educação tecnológica: tensões e desafios. Memorias del
I Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnología, Sociedad y Innovación CTS+I, México
D.F, 2006.
ZABALA, Antoni. A prática educativa - Como ensinar. São Paulo: Artmed, 2002.

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