o seis sigma como estratégia para a melhoria da

Transcrição

o seis sigma como estratégia para a melhoria da
Portal Unieducar
www.unieducar.org.br
e-learning
Seminário de Biodireito
O SEIS SIGMA COMO ESTRATÉGIA PARA A MELHORIA
DA
QUALIDADE
E
DA
LUCRATIVIDADE
EM
LABORATÓRIOS DE GENÉTICA FORENSE – A
IMPORTÂNCIA DO ÍNDICE DE PATERNIDADE / RAZÃO
DE VEROSSIMILHANÇA PARA A CREDIBILIDADE DO
TESTES DE DNA
Eduardo Ribeiro Paradela
Bacharel em Ciências Biológicas, Mestre em Biologia, Especialista em
Genética Forense, Educação (Metodologia e Didática do Ensino
Superior) e em Gestão Empresarial, Doutorando em Neurociências,
Membro da Sociedade Internacional de Genética Forense, Membro da
Sociedade Latino-Americana de Genética Forense, Perito Judicial
Membro da Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de
Janeiro, Consultor Científico do Laboratório VINGENE (Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO), Ex-Pesquisador
Associado do Instituto de Biologia da Florida International University
(Florida, EUA), Ex-Cientista Visitante do Setor de DNA do Laboratório
Criminal do Palm Beach County Sheriff´s Office (Florida, EUA).
Treinado nos EUA em: análises de regiões STR (STR MegaPlex
Training) por Virginia Division of Forensic Science e Palm Beach Count
Sheriff s Office; investigação de cenas de crime (Crime Scene
Update) pelo Palm Beach Community College e análises estatísticas
de genotipagens (The analysis of DNA profiles using statistical
frequencies to determine the occurrence of profiles in the general
population) pelo setor de DNA do Palm Beach Count Sheriff s Office. É
também Perito em Genética Forense do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo (TJESP) e Analista de Mercado do Instituto de
Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos); possui experiência
como professor universitário e pesquisador. Atua principalmente nas
seguintes áreas: identificação humana por DNA (cena de crime,
perícias judiciais e extrajudiciais, investigação de paternidade e
identidade genética) e estudos de polimorfismos de genes do sistema
HLA.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
1
André Luís dos Santos Figueiredo
Graduação em Biomedicina pela Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (1998) e mestrado em Morfologia pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (2004, Doutorando em Neurologia
(Neurociência) na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Atualmente é Professor Assistente da Faculdades de Medicina de
Petrópolis e Arthur de Sá Earp Neto, e da Universidade Severino
Sombra. Coordenador do Laboratório de Vínculo Genético da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Coordenador do
Laboratório de Citogenética Médica e Humana da Universidade
Severino Sombra, Perito Judicial da Associação de Peritos Judiciais do
Estado do Rio de Janeiro. Perito em Biomedicina e Genética Forense
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJESP), Diretor da
Empresa DNA Forense Peritos Associados e Análises Laboratoriais.
Membro da Associação Internacional de Genética Forense, Membro da
Sociedade latino-Americana de Genética Forense. Tem experiência na
área de Genética Humana e Forense com ênfase em Polimorfismo de
DNA, Vínculo Genético e Controle Genético de Placenta .
Resumo: O início do século XXI de destaca por uma grande
atenção das empresas para as novas abordagens da gestão da
qualidade, questão que passou a ganhar atenção especial nas últimas
décadas do século XX por conta da competição gerada pelo mercado
globalizado. O modelo Seis Sigma desperta interesse tanto no
ambiente acadêmico como no empresarial. Este programa possui
duas vertentes, o DMAIC (“Define”, “Measure”, “Analyse”, “Improve”
e “Control”) que tem foco na melhoria da qualidade em processos e o
DFSS (“Design for Six Sigma”) que lida com a qualidade em projeto
de produtos e serviços ou em reengenharia de processos. Os
laboratórios especializados em genética forense, em muitos casos,
poderiam se beneficiar da implantação de uma metodologia Seis
Sigma. Neste trabalho serão apresentados aspectos em que esta
ferramenta poderia contribuir para a melhoria dos serviços prestados
por estes estabelecimentos, gerando melhoria nos serviços, aumento
a lucratividade e evitando injustiças.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
2
Abstract: The beginning of the 21th century has been marked
by a great deal of attention from companies for new approaches to
quality management, an issue now gaining attention in the last
decades because of the competition generated by the global market.
The Six Sigma model arouses interest both in the academic
environment and in business. This program has two parts, the DMAIC
(Define, Measure, Analyze, Improve and Control) that is focused on
improving quality in processes and DFSS (Design for Six Sigma) that
deals with quality in design of products and services or reengineering
of processes. The laboratory specializing in forensic genetics, in many
cases, could get benefits from the deployment of a Six Sigma
methodology. This work will be presented ways in which this tool
could help improve the services provided by these establishments,
generating improvements in services, increase the profitability and
avoiding injustice.
1. INTRODUÇÃO
Em resposta às necessidades impostas pela globalização e para
melhor se adaptar a um ambiente cada vez mais competitivo, as
empresas estão buscando novas formas para aprimorar os seus
processos e produtos. O Seis Sigma é uma metodologia que objetiva
incrementar a qualidade por meio do aperfeiçoamento contínuo de
processos do negócio, eliminando sistematicamente falhas, erros,
defeitos e desperdício (TONINI e OLIVEIRA 2007).
Em laboratórios especializados em genética forense, a parte
técnico-especializada do negócio consiste em investigar o perfil
genético de amostras e comparar os perfis genéticos entre si visando
testar
as
hipóteses
de
existência
de
vínculo
genético,
etnia,
nacionalidade ou relação de pessoas com crimes (MELGAÇO et al.
2007a). A ocorrência de erros em laudos laboratoriais já foi reportada
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
3
na literatura especializada, sendo a falta de padronização de
metodologias uma de suas causas (MELGAÇO et al. 2007a, b).
As primeiras aplicações da genética forense, ramo da biologia
que utiliza técnicas de biologia molecular para traçar o perfil genético
de amostras, ocorreram na década de 1980 no Reino Unido e, desde
então, se espalharam por praticamente todo o mundo (JEFFREYS et
al. 1985a, b). Contudo, as metodologias variam de acordo com o
avanço tecnológico de cada região ou disponibilidade de recursos
laboratório (FIGUEIREDO e PARADELA 2006; SMARRA, PARADELA e
FIGUEIREDO 2006). No Brasil existem dezenas de laboratórios que
realizam
tais
exames,
não
havendo
na
rede
privada
uma
padronização absoluta de métodos. A disputa do mercado levou a
queda significativa nos preços dos exames e, no momento, diversos
laboratórios buscar a qualidade total, com serviços “Classe Mundial”,
reduzindo prazos, variando as formas de coleta oferecidas e
especializando suas equipes (SMARRA, PARADELA e FIGUEIREDO
2006).
Em investigações de vínculo genético, como por exemplo em
testes de paternidade e maternidade, o resultado de cada exame é
expresso através de um índice que indica estatisticamente a
probabilidade do parentesco analisado. Um índice de paternidade ou
maternidade de 99% representa chances de erro de 1 em cada 100
exames. Em análises para identificação humana ou de cenas crimes,
os resultados são também reportados estatisticamente (MELGAÇO et
al, 2007a; SMARRA, FIGUEIREDO e PARADELA 2006).
Atualmente,
diversas
organizações
empresariais
estão
aplicando o programa Seis Sigma em seus processos, de modo
especial no segmento de serviços, como financeiras, administradoras
de cartão de crédito, varejistas e hospitais. Pelos resultados obtidos
até o momento, as empresas que procuraram alcançar a melhoria
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
4
contínua nos processos administrativos apoiando-se no Seis Sigma
reduziram custos por meio da eliminação de erros, diminuíram o
tempo dos ciclos de atividades, aumentaram a produtividade e
melhoraram a qualidade dos processos (WATSON 2001).
As oportunidades de aprimoramento nos processos são as mais
variadas: tempo excessivo de espera; perdas de negócios e vendas;
erros de previsão; entregas incorretas; pagamentos fora dos prazos;
cobranças indevidas; emissão de notas fiscais erradas; pedidos
incorretos; estoques elevados; respostas impróprias; liberações
atrasadas de produtos; metas inconsistentes; erros de codificação;
identificação incorreta de mercado e público alvo e dados impróprios
de clientes, entre outros. Diante dessas oportunidades, a aplicação do
programa Seis Sigma representa um poderoso recurso para a
eliminação de erros, a diminuição de desperdícios e a conquista de
resultados que melhoram significativamente os processos. As metas
práticas da aplicação de um sistema Seis Sigma incluem, segundo
TONINI e OLIVEIRA (2007):
1. Reduzir a variabilidade devida a causas especiais para a
marca de 3,4 partes de defeito por milhão (ppm), ou seja, atingir
99,99966% de perfeição em todos os processos;
2. Adequar a capacidade do processo aos objetivos estipulados
pelos clientes.
De acordo com AGUIAR (2002), as principais mudanças obtidas
com a implantação do Seis Sigma são:
- A atuação da empresa volta-se principalmente para o
atendimento das necessidades dos clientes;
- Todo projeto ou meta a ser desenvolvido deve trazer um
retorno monetário, mesmo que mínimo;
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
5
- Todos os funcionários devem buscar o aperfeiçoamento na
condução de seu trabalho, além de procurar eliminar operações que
não agregam valor ao produto final;
- Os problemas da empresa são considerados problemas de
todos os seus funcionários;
- A forma de condução da solução de um problema é
padronizada em todos os setores da empresa.
Desta forma, a maioria dos laboratórios especializados em
genética forense não atende aos quesitos de qualidade almejados em
uma metodologia Seis Sigma, uma vez que as usuais chances de erro
reportadas em laudos de 1 em 100 (99, %) ou 1 em 1.000 (99,9%)
não estão em concordância com os objetivos básicos apresentados.
Abaixo, informações retiradas do website de um dos laboratórios de
teste de paternidade por análise de DNA mais antigos e respeitados
do país (www.gene.com.br, extraído em 28/11/2008):
99% : 99 acertos em 100 inclusões ou um erro em 100 –
INACEITÁVEL;
99,99% : 9.999 acertos em 10.000 inclusões ou um erro em
10.000: A maioria dos laboratórios se limita a este percentual,
considerando-o bom "o suficiente";
99,9999% : 999.999 acertos em 1 milhão de inclusões ou um
erro em 1 milhão - ÓTIMO
99,999999% : 99.999.999 acertos em 100 milhões de
inclusões – ALTÍSSIMO ÍNDICE.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
6
2- O MODELO SEIS SIGMA
O modelo Seis Sigma nasceu na empresa Motorola, na década
de 1980. Insatisfeito com o aumento de reclamações relativas às
falhas de produtos dentro do período de garantia, o engenheiro Bill
Smith imaginou um método em que fosse possível gerenciar por meio
da análise estatística constante dos números. A metodologia foi
denominada de "Nível Sigma", cuja escala vai do dois ao seis. O nível
dois
ficou
conhecido
como
a
etapa
onde
mais
defeitos
são
contabilizados. O nível seis, segundo o programa, é a etapa que mais
se aproxima da perfeição industrial. Ao aplicar o sistema em questão,
a
empresa
triplicou
a
produtividade
e
reduziu
os
custos
significativamente ao longo dos anos seguintes. Posteriormente,
através de Jack Welch, ex-presidente da General Electric (GE), a
solução se tornou conhecida no mundo inteiro. Ao implantar o Seis
Sigma na GE, J. Welch chegou a dizer que a metodologia "faria parte
do código genético da empresa". O trabalho envolvendo o Seis Sigma
resultou em substancial economia de recursos à empresa (TONINI e
OLIVEIRA 2007).
O sigma é uma letra grega usada na estatística e na
matemática para representar o desvio padrão. Isso nada mais é do
que a variação que um conjunto de dados sofre. Geralmente as letras
gregas são representativas de parâmetros não conhecidos, e é
exatamente isso que acontece com o sigma. Todavia, ele é estimado
através de uma amostra calculando-se o desvio padrão desta, sem
esquecer que está amostra deve ser significativa e não tendenciosa.
Para fins práticos, o desvio padrão quantifica a variabilidade existente
em um processo ou característica (Werkema 2004).
O nível de qualidade Sigma ou escala Sigma de qualidade é o
número de desvios padrão do processo, existentes entre a média do
processo e o limite de especificação. Na figura 1 pode-se observar
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
7
uma relação entre a capacidade de um processo e o número de
defeitos por milhão e na figura 2 é apresentada uma curva mostrando
o nível Sigma do processo e suas aplicações mais comuns, bem como
seu índice de defeitos.
O
DMAIC
(“Define”,
“Measure”,
“Analyse”,
“Improve”
e
“Control”), representado na figura 3, é uma versão do Seis Sigma
para melhoria de processos, que utiliza amplamente o ferramental
estatístico já tradicional de controle da qualidade em cinco fases bem
definidas (RECHULSKI E CARVALHO 2004):
1. DEFINIÇÃO (“Define”), direcionada a escolha de processoschave
que
afetam
as
expectativas
do
consumidor
e
cujos
desempenhos podem comprometer profundamente o alcance das
metas estratégicas;
2. MEDIÇÃO (“Measure”), avaliação da habilidade dos processos
atuais em fornecer os produtos de acordo com as exigências e
seleção das variáveis do processo a serem mais bem analisadas.
Entre as ferramentas estatísticas usadas neste momento estão:
Diagrama de Pareto (recurso gráfico utilizado para estabelecer uma
ordenação nas possíveis causas de problemas que devem ser
sanados. O diagrama torna visivelmente clara a relação açãobenefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado); Lista
de Verificação (permite uma coleta de dados organizada, facilitando
sua análise e interpretação); Histograma (trata-se de uma forma de
descrição gráfica de dados quantitativos, agrupados em classes de
freqüência);
Diagrama
de
Dispersão
(pode
ser
utilizado
para
identificar se existe uma tendência de variação conjunta (correlação)
entre duas ou mais variáveis); Gráfico Linear (permite que seja
avaliada a evolução de um conjunto de dados ao longo do tempo,
caso os dados sejam contínuos (série temporal)); Gráfico (Carta) de
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
8
Controle (permite avaliar se o comportamento de um processo, em
termos de variação, é (ou não) previsível. Neste gráfico o eixo
horizontal representa o tempo e, o vertical, o valor da característica
(pontos), que por sua vez ficam unidos por segmentos de reta);
Diagrama de Causa-e-Efeito (o diagrama de Causa e Efeito é também
conhecido como espinha de peixe ou Ishikawa, que foi um dos
pioneiros nas atividades de qualidade no Japão. Este diagrama
constitui uma técnica visual que interliga os resultados (efeitos) com
os fatores (causas)); Diagrama de Relações (permite a visualização
das relações de causa e efeito de um problema, a partir de um
conjunto de dados não numéricos. Sua utilização é recomendada
quando as relações entre as causas de um problema são complexas e
é necessário evidenciar que cada evento não é resultado de uma
causa única, porém de várias causas relacionadas);
3. ANÁLISE (“Analyse”), etapa onde os dados atuais do
processo são analisados para se determinar o desempenho e a
capacidade sigma do mesmo e são identificadas as causas raízes de
defeitos e seus impactos;
4. MELHORIA (“Improve”), momento onde são desenvolvidas
soluções para intervir no processo para reduzir significativamente os
níveis de defeitos;
5. CONTROLE (“Control”), controle estatístico do processo
através de medições e monitoramento para manter as melhorias no
desempenho. A metodologia DMAIC não prevê retroalimentação, ou
seja, um projeto bem aplicado não deve em nenhum momento
retornar às fases anteriores. Se o resultado financeiro do projeto não
for o esperado ou se o número de defeitos voltar a subir, é porque
não houve uma correta priorização das variáveis de entrada.
Figura 1: O nível de qualidade Sigma ou escala Sigma de
qualidade é o número de desvios padrão do processo. A figura abaixo
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
9
representa a relação entre a capacidade de um processo e o número
de defeitos por milhão.
Figura 2: curva mostrando o nível Sigma do processo e suas
aplicações mais comuns, bem como seu índice de defeitos.
Figura 3: O DMAIC (“Define”, “Measure”, “Analyse”, “Improve”
e “Control”), versão do Seis Sigma para melhoria de processo.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
10
A metodologia DFSS (“Design for Six Sigma”) é uma vertente
do Seis Sigma que lida com a qualidade no projeto de novos produtos
e pode ser aplicada para processos produtivos e de serviços que
precisam
ser
constituídos
de
forma
que,
ao
estarem
em
funcionamento, já atinjam o nível Seis Sigma. O DFSS também pode
ser aplicado em processos nos quais seu nível de desempenho esteja
tão baixo e o próprio processo esteja tão ruim que, quaisquer
esforços aplicados para se realizar um projeto DMAIC, não resultarão
em um processo de nível Seis Sigma. Ou seja, pode-se projetar um
novo produto ou serviço, ou re-projetar um produto ou serviço já
existente (RECHULSKI E CARVALHO 2004).
Durante a execução do programa Seis Sigma são usados
métodos estatísticos para a mensuração do progresso e do sucesso. A
escolha dos processos empresariais que devem ser melhorados é
fundamental. Os projetos são conduzidos por grupos de funcionários,
as equipes formadas são lideradas por “green-belts” que por sua vez
são assistidos pelos “black-belts”. Tais pessoas, os “black-belts”
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
11
("faixas pretas") dedicam 100% de seu tempo ao Seis Sigma.
Normalmente, os Black Belts conduzem os projetos que visam
oportunidades
de
aprimoramento
em
áreas
administrativas
e
serviços, melhorando:
- Tempo excessivo de espera
- Perdas de vendas
- Erros de previsão
- Entrega incorreta
- Pagamentos fora do prazo
- Cobranças incorretas
- Notas fiscais incorretas
- Pedidos incorretos
- Mídia incorreta
- Falta de resolução no primeiro contato
- Estoque elevado
- Liberação atrasada de produtos
- Metas inconsistentes
- Erros de codificação
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
12
- Identificação incorreta de mercado
- Erros nos materiais de publicidade
- Dados incorretos/faltantes
Uma empresa está em condições de obter sucesso com essa
estratégia Seis Sigma quando todos os seus processos alcançarem o
que ele qualifica como “Qualidade Classe Mundial”. Em BHOTE (1996)
são identificados quatro estágios de desenvolvimento para os
programas de qualidade empresarial:
- Estágio 1 - Inocência. A direção da instituição considera a
qualidade como um mal necessário, “os ossos do ofício”;
- Estágio 2 - Despertar. A direção admite que qualidade é
importante, mas insiste que seu custo é elevado e que não observa
claramente uma relação entre o investimento e o benefício;
- Estágio 3 - Compromisso e Implantação. A direção reconhece
que a qualidade agrega valor para os clientes e para a instituição,
então se compromete com uma profunda transformação e destina
recursos para treinamento e implantação;
- Estágio 4 - Classe Mundial. A direção formaliza a qualidade
como um dos valores mais importantes da instituição. Esse valor é
reconhecido e vivenciado por todos desde a alta direção até o “chão”
de fábrica.
Utilizando
os
princípios
supracitados,
a
FAE
Consulting
(empresa de consultoria empresarial) elaborou uma pesquisa com
clientes dos mais variados ramos de atividades. Os primeiros
resultados
apresentaram
algumas
tendências
e
observações
interessantes (BLAUTH 2003):
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
13
- 20% das empresas têm seus processos classificados no
estágio 1 “Inocência”. Essas empresas correm o sério risco de se
tornar cada dia menos competitivas no mercado;
- 70% têm seus processos classificados nos estágios 2 ou 3, o
que significa que estão engajadas em programas de qualidade. Sua
permanência
no
mercado
está
relacionada
com
o
grau
de
comprometimento com esses programas e busca do estágio 4
“Qualidade Classe Mundial”;
- 10% apenas das empresas têm seus processos classificados
no estágio 4 “Qualidade Classe Mundial” e estão em condições de
alcançar resultados com a estratégia Seis Sigma.
3- O PRODUTO EM UM LABORATORIO DE GENÉTICA
FORENSE
A dimensão da qualidade, a confiabilidade, tem se tornado cada
vez mais importante para os consumidores, pois, a falha de um
produto,
mesmo
que
prontamente
reparada
pelo
serviço
de
assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia,
causa, no mínimo, uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso
do produto por determinado tempo. Além disso, cada vez mais são
lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter
conseqüências drásticas para o consumidor, tais como aviões e
equipamentos hospitalares nos quais o funcionamento inadequado
pode significar até mesmo um risco de morte ao usuário. No produto
oriundo de análises laboratoriais de genética forense, pode-se
cometer injustiças a partir de erros como a identificação equivocada
de um corpo, de um criminoso ou a inclusão de vínculo familiar
inexistente.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
14
O produto, no ramo de atividades de laboratórios de análises
clínicas especializados em genética forense é a prestação de um
serviço laboratorial específico. Existe uma vasta literatura sobre o
processo de desenvolvimento de produto (CLARK e FUJIMOTO 1991;
PUGH 1991). O projeto de desenvolvimento de um produto e/ou
serviço corresponde a um conjunto de atividades sistemáticas
necessárias, desde identificação de uma necessidade do consumidor
ou mercado até a sua venda e serviços de pós-venda. Para delinear
as especificações no projeto de produto, o limite do design, deve-se
levar em consideração características, como: custo do produto,
cliente, processo, facilidade de manufatura, políticas de mercado,
manutenção,
patentes,
segurança
e
materiais.
Estes
aspectos
representam os vários requisitos no desenvolvimento do produto,
tornando este modelo de aplicação universal.
No Brasil, cerca de 25% dos registros não apresenta o nome do
PAI no documento (informações da socióloga Ana Liése Thurler,
publicadas na Gazeta do Povo - PR em 12 de outubro de 2008). Isto,
em adição ao grande número de crimes em metrópoles, constitui um
mercado a ser explorado pelas empresas do ramo estudado. Uma
regra básica da ciência é a reprodutibilidade dos experimentos e, no
caso das aplicações forenses da genética, isto requer padronização
(MELGAÇO et al. 2007a, SMARRA, PARADELA e FIGUEIREDO 2006).
Por razões de segurança do processo e reprodutibilidade internacional
dos resultados, a maioria dos laboratórios do setor emprega kits
comerciais
que
servem
para
analise
de
diversos
marcadores
genéticos, regiões da molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico),
de uma única vez (reações multiplex) através da reação em cadeia da
polimerase (PCR) [1]. Os dois principais vendedores de kits para os
supracitados fins são as empresas Promega Corporation e Applied
Biosystems. O preço médio da análise de uma amostra biológica é de
aproximadamente trinta dólares (estes valores não são válidos para
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
15
amostras post mortem e para misturas oriundas de abuso sexual,
onde há material da vítima e do(s) criminoso(s). Estas análises são
mais caras, pois demandam maior tempo de análise e gasto de
material).
O número de marcadores usados em um teste genético influi
diretamente na confiabilidade estatística dos resultados obtidos
(quanto
maior
a
quantidade
de
marcadores
analisados
e
a
variabilidade dos mesmos, maiores os graus obtidos, de acordo com
o tipo de investigação. Logo, menor a chance de erros). Todavia,
análises completas, irrefutáveis, fidedignas, acarretam custos.
4- JUSTIFICATIVA
Este TRABALHO se justifica pela necessidade de melhoria de
qualidade dos laboratórios brasileiros especializados em genética
forense, que precisam de tecnologias mais robustas e padronizadas
para atingir o nível de qualidade “Classe Mundial”. Os dados
recentemente publicados em MELGAÇO e colaboradores (2007a, b),
SMARRA, FIGUEIREDO e PARADELA (2006) e SMARRA, PARADELA e
FIGUEIREDO
(2006)
demonstram
que
não há
padronização
e
validação de metodologias em muitos laboratórios nacionais. Sendo o
Seis
Sigma
uma
ferramenta
muito
discutida
nos
ambientes
acadêmico e empresarial para melhoria dos processos e redução de
erros, é válido discutir o seu emprego em laboratórios de genética
forense.
5- DISCUSSÃO
Uma preocupação permanente na estratégia Seis Sigma é a
redução
da
quantidade
de
desperdício,
que
tecnicamente
é
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
16
denominada de “defeitos”. Na estratégia Seis Sigma, defeito é
qualquer desvio de uma característica que gere insatisfação ao
cliente, seja este externo ou interno (BLAUTH 2003). Em um
laboratório especializado em genética forense, a detecção de erro
durante a execução do serviço implica em retrabalho e, logicamente,
em custo. Os autores BERLITZ e HAUSSEN (2005), ao analisar a
aplicação do Seis Sigma em laboratórios de análises clínicas,
separaram os custos com falhas internas e externas. As primeiras
incluem o retrabalho, reteste, erros ou defeitos detectados ainda no
interior da empresa. As falhas externas refletem erros ou defeitos
detectados pelos clientes, ou seja, reclamações. O anexo I apresenta
manchetes e reportagens extraídas da Internet que demonstram o
custo das falhas externas, que podem ser ainda mais significativas se
forem levados em conta os prejuízos para a imagem da marca.
A estratégia do programa Seis Sigma consiste em monitorar o
processo, mantendo-o sob estabilidade e controle efetivo, atuando
sobre suas causas de variações, com o objetivo de reduzir o número
de defeitos nos produtos finais do processo até valores muito
próximos de zero. A métrica Sigma, dessa forma, demonstra o grau
no qual qualquer processo se desvia de sua meta, isto é, a
capacidade do processo em gerar produtos dentro das especificações
pré-definidas.
Um processo Seis Sigma é aquele que não produz mais que 3,4
defeitos por milhão de oportunidades, onde defeito é definido como
qualquer característica do produto fora das especificações percebidas
pelo cliente (WESTGARD 2001). Há situações onde dois ou mais
laboratórios de genética forense trabalham juntos para resolver
casos, podendo um repetir as análises do outro ou cada um trabalhar
com parte das amostras biológicas e, ao final, comparar os resultados
para
testar
laboratórios
a
hipótese
cometa
uma
investigada.
falha,
Supondo-se
todo
o
que
processo
um
pode
dos
ficar
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
17
comprometido. A aplicação da tecnologia do DNA em investigações
forenses cresceu rapidamente nos últimos 15 anos. Entretanto, as
evidências
de
DNA
que
não
são
apropriadamente
coletadas,
documentadas, reconhecidas e preservadas podem ser invalidadas
numa investigação criminal. Portanto, a coleta e preservação dessas
amostras precisam ser garantidas ou a comunidade forense não será
capaz de usar essa notável tecnologia para o interesse da justiça
(IWAMURA e MUÑOZ 2003; LEE e LADD 2001).
Em diversos países, há a aplicação de bancos de dados de DNA,
onde
os
laboratórios
credenciados
podem
comparar
amostras
analisadas internamente com outras pertencente a criminosos, cenas
de crime ou pessoas desaparecidas e seus familiares (PARADELA e
FIGUEIREDO 2006). Um erro simples dificultaria a identificação
correta de pessoas. A perfeita adequação entre qualidade e custos é
meta permanente do gerenciamento de processos, técnicos ou
administrativos, em laboratórios clínicos (BERLITZ e HAUSSEN 2005).
O Seis Sigma pode ser entendido como uma metodologia para reduzir
continuamente a variabilidade de um processo, considerando a
situação atual e a meta especificada
Alguns
laboratórios
executam
testes
de
proficiência
periodicamente. Os mesmos podem ser internos ou externos. No
segundo caso, utiliza-se organizações como o GITAD (Grupo IberoAmericano de Trabalhos em DNA) ou a ISFG (Sociedade Internacional
de Genética Forense), entre outros. Todavia, uma parte significativa
da rede privada de laboratórios não atende aos exames. Entre os
itens requeridos por tais associações estão: Os laudos técnicos devem
incluir as metodologias utilizadas e apresentar suas limitações; os
protocolos
e
notas
de
bancada
devem
estar
disponíveis;
as
credenciais dos técnicos devem ser apresentadas (deve-se ter
mestrado ou doutorado em genética e, no mínimo, três anos de
experiência comprovada na área); todas as atividades devem ser
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
18
monitoradas; os equipamentos e reagentes devem obedecer critérios
de
qualidade
e
ser
periodicamente
testados
(PARADELA
e
FIGUEIREDO 2007a, b). Naturalmente, tudo isto acarreta necessidade
de investimentos.
De fato, mesmo que uma empresa que utilize maquinaria
sofisticada e desenvolva processos automatizados, não representa
um padrão Seis Sigma se nela ainda existirem processos ineficientes
e pessoas descomprometidas. O objetivo prático do Seis Sigma é
instituir uma forma sistemática de reduzir a variabilidade dos
processos (TONINI e OLIVEIRA 2007).
Nos processos técnicos laboratoriais, produtos defeituosos
podem ser traduzidos por resultados fora das especificações, ou seja,
fora da variação máxima preconizada para a análise laboratorial em
questão e, conseqüentemente, sem correlação com a situação real
apresentada pela amostra analisada para o parâmetro em estudo
(BERLITZ e HAUSSEN, 2005). Cada processo tem dois componentes
básicos de variação: variação randômica (imprecisão) e variação
sistemática (inexatidão). Para detectar a ocorrência dessas variações,
os processos técnicos são monitorados pelo controle de qualidade
(CQ)
analítico,
características
que
de
CQ
desempenho
respectivamente
características
inclui
interno
como
(WESTGARD
geralmente
é
2001).
realizada
e
externo,
imprecisão
A
de
e
avaliando
inexatidão,
avaliação
forma
dessas
independente
(WESTGARD 2002.). A utilização da métrica Sigma, porém, permite a
transformação dessas características de desempenho em um dado
único, possibilitando:
-
Classificar
e
comparar
processos,
procedimentos
e
equipamentos distintos quanto a sua qualidade de performance,
customizando sistemas de monitoramento de desempenho (controle
estatístico do processo [CEP]);
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
19
- Padronizar procedimentos de escolha e validação de novos
métodos e processos;
- Estimar e monitorar variações de rendimento (eficiência)
associadas aos processos técnicos;
- Atuar sobre os possíveis defeitos do processo de análise,
minimizando erros e mantendo (ou aumentando) o índice de
satisfação dos clientes. Deve-se salientar que, via de regra, o produto
do
laboratório
clínico
(excluindo-se
as
questões
relativas
ao
atendimento) é o resultado da análise laboratorial processada e que,
basicamente, duas características nesse produto são percebidas pelo
cliente: resultados corretos e tempo de liberação do laudo.
O Seis Sigma utiliza a estatística descritiva e a inferencial para
que todas as decisões sejam baseadas em fatos comprováveis e
mensuráveis. Em seguida, conhecendo as características de um
processo, torna-se possível estabelecer novos padrões desejáveis de
comportamento (TONINI e OLIVEIRA 2007).
A
globalização
reforça
a
necessidade
de
cada
empresa
aprimorar seus processos e produtos para se manter competitiva e
atender às expectativas de um mercado dinâmico e de acionistas
cada vez mais exigentes que buscam maximizar seus lucros. A
grande maioria dos benefícios do Seis Sigma reside exatamente na
sua metodologia de implementação e no uso correto e "sábio" das
ferramentas e técnicas estatísticas que devem ser utilizadas. As
simplificações na aplicação da metodologia, como a redução do
número de pessoas treinadas e envolvidas no processo, podem
acarretar resultados decepcionantes, muito aquém do desempenho
que o Seis Sigma pode efetivamente propiciar (TONINI e OLIVEIRA
2007).
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
20
As organizações convivem, no setor produtivo, com falhas e
problemas de ordem geral que comprometem a qualidade final do seu
produto. Considerando as falhas expostas, o programa Seis Sigma
representa uma alternativa para a solução destas falhas e uma
garantia de qualidade no produto final. O treinamento direcionado
aos colaboradores, necessário à implantação do programa, atuaria
diretamente
nas
falhas
pessoais.
Reduziria
drasticamente
os
problemas relacionados a erros ou a descumprimento de normas,
dado a rigidez do controle de acompanhamento do programa.
Segundo BERLITZ e HAUSSEN (2005), a visão Seis Sigma da
qualidade constitui uma nova ferramenta para o laboratório clínico,
objetivando conjugar qualidade de desempenho de processos à
gestão de custos. Ainda de acordo com os autores, o raciocínio
envolvido no programa Seis Sigma não é simples de ser transposto
para o setor de medicina laboratorial, visto que o cliente usuário
muitas vezes não percebe as variações significativas nos resultados
laboratoriais. Para fins de erros aceitáveis nas determinações
laboratoriais são utilizadas referências na literatura que se baseiam
em diferentes abordagens, incluindo desde variação biológica e
performance técnica (teste de proficiência, por exemplo) até limites
arbitrários ou estado da arte.
6- CONCLUSÃO
Neste trabalho buscou-se enfatizar a eficácia e os benefícios
que seriam obtidos com a implementação de um programa Seis
Sigma em laboratórios de genética forense. Foram relatadas a
contribuição e as vantagens da utilização do programa, além do
processo de melhoria denominado DMAIC como modo de garantir as
conquistas obtidas. Contudo, não foi possível evidenciar, com
exemplos,
os
resultados
financeiros
que
seriam
obtidos
pelos
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
21
acionistas nem quantificar a satisfação dos clientes das empresas
neste setor que implementassem o Seis Sigma em seus processos,
uma vez que não há dados na literatura a sobre esta temática
específica. Certamente, esta é a limitação do trabalho, que poderá
ser corrigida em outras abordagens sobre o assunto. Entretanto, fica
a sugestão para implementação do Seis Sigma neste segmento
laboratorial como meio para reduzir erros e, logicamente, aumentar
os
lucros.
Eventuais
trabalhos
futuro
poderão
apresentar
os
resultados concretos deste tipo de empreendimento.
Referências bibliográficas
AGUIAR S. Integração das Ferramentas de Qualidade ao PDCA e ao
Programa Seis Sigma. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento
Gerencial, 2002.
BERLITZ FA; HAUSSEN ML. Seis Sigma no laboratório clínico: impacto
na gestão de performance analítica dos processos técnicos. Bras Patol
Med Lab. v. 41. n. 5. p. 301-12. 2005.
BLAUTH R. Seis Sigma: uma estratégia para melhorar resultados.
Revista FAE BUSINESS, n.5, abr. 2003.
BHOTE K. Qualidade de classe mundial. Rio de Janeiro. Qualitymark,
1996.
CLARK KB; FUJIMOTO T. Product Development Performance:
Strategy, Organization and, 409p. Management in the World Auto
Industry. Boston, Massachusetts, Harvard Business School Press,
1991.
Figueiredo ALS; Paradela ER. Tipagens por DNA: os testes são
99,99% confiáveis? In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, Nº 31 - Ano IX
[Internet]. Disponível em http://www.ambito-juridico.com.br. ISSN –
1518-0360. 2006.
IWAMURA ESM; MUÑOZ DR. Análise de DNA em medicina legal,
banco de dados e controle de qualidade. Saúde, Ética & Justiça, São
Paulo. 8(1/2):13-7. 2003
JEFFREYS AJ; BROOKFIELD JFY; SEMEONOFF R. Positive identification
of an immigration test-case using human DNA fingerprints. Nature, v.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
22
317,
p.818-9,
1985a.
JEFFREYS AJ; WILSON V; THEIN SL. Hipervariable minissatellite
regions of human DNA. Nature, v. 314, p. 67-73, 1985b.
LEE HC; LADD C. Preservation and Collection of Biological Evidence.
Croat Med J.; 42:225-8. 2001
Melgaço MCP; Figueiredo ALS; Paradela ER. Investigação de Vínculo
Genético por Análise do DNA: Os Dados Sempre Oferecem Suporte as
Conclusões? In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, Nº 35 – Ano X
[Internet]. Disponível em http://www.ambito-juridico.com.br. ISSN 1518-0360. 2007a.
Melgaço MCP; Figueiredo ALS; Paradela ER. Perícias em DNA: A Coisa
Certa Pode Ser Feita de Forma Errada? Um Estudo de Caso
Hipotético.
In:
Jus
Navigandi.
[Internet].
Disponível
em
http://jus2.uol.com.br/doutrina ISSN 1518-4862. 2007b.
PUGH, S. Total Design: Integrated Methods for Successful Product
Engineering. Addison-Wesley Publishing Company. 277p. 1991.
Paradela ER; Figueiredo ALS. Bancos de dados de DNA: Uma
ferramenta investigativa útil. .In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, No 35
–
Ano
X
[Internet].
Disponível
em
http://www.ambitojuridico.com.br. ISSN – 1518-0360. 2007a.
PARADELA ER; FIGUEIREDO ALS Bancos de dados de DNA: Uma
ferramenta investigativa útil. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 32,
[Internet]. Disponível em http://www.ambito-juridico.com.br. 2006.
RECHULSKI DK; CARVALHO MM. Programas de Qualidade Seis
Sigma: Características Distintivas dos Modelos DMAIC e DFSS. XI
SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de 2004.
SMARRA ALS; FIGUEIREDO ALS; PARADELA ER. A Confiabilidade dos
Testes de DNA. Revista Consultor Jurídico [Internet]. Disponível em
http://conjur.estadao.com.br/static/text/45325,1. ISSN 1809-2829,
2006.
SMARRA ALS; PARADELA ER; FIGUEIREDO ALS. A Genética Forense
no Brasil. Revista SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. No 51, 82-3,
ISSN/ISBN: 1676791. 2006.
TONINI AC; OLIVEIRA OJ. Seis Sigma: uma estratégia para melhoria
da qualidade e lucratividade. In: Gestão Empresarial: Sistemas e
Ferramentas (Oliveira OJ. Org). Editora Atlas SP, 2007.
WATSON GH. Cycles of learning: observations of Jack Welch. ASQ
Publication, Milwaukee, 1 (1): 45-58, 2001.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
23
WERKEMA MCC. Criando a Cultura Seis Sigma. Nova Lima, MG:
Werkema Ed., 2004.
WESTGARD
JO.
Basic
QualityCorporation, 2002.
QC
practices.
2a
ed.
Westgard
WESTGARD JO. Six Sigma Quality Design & Control. Westgard Quality
Corporation, 2001.
Nota:
[1] PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): reação utilizada para
fazer cópias de seqüências específicas do DNA. Esta tecnologia é a
mais usada na atualidade para genotipar amostras humanas.
INPA
INSTITUTO DE PESQUISAS APLICADAS
24