verissimo

Transcrição

verissimo
A Revista da
Nº 107 - ANO
XXII - 2009
Nº 107 - ANO XXII - 2009
VERISSIMO
ACOMPANHE,
NAS PÁGINAS
14 A 17, A
ENTREVISTA
EXCLUSIVA COM
O ESCRITOR QUE
TEM HUMOR
DE SOBRA
FATTO STAMPA
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ABRACAF CONTÉM
PALAVRA
14
ABRACAF ENTREVISTA
MENESTREL DO
COTIDIANO
E
scritor, cartunista, tradutor, roteirista de
televisão, jornalista, publicitário e até
músico. Luis Fernando Verissimo tem na
comunicação seu oxigênio. Tornou-se
bastante conhecido por suas crônicas e
textos de humor, que circulam nas principais publicações brasileiras e arrancam sorrisos até dos mais
carrancudos. Filho do famoso escritor Erico Verissimo, ele conversou com exclusividade com a Revista
Una e falou sobre cultura, política e automóvel.
Luis Fernando Verissimo escreve quase diariamente. Justamente por isso, acha que muitas vezes
soa superficial. Mas não se pode negar que não lhe
falta inspiração para contar em suas crônicas relatos de coisas que viveu, que ouviu ou que inventou.
Em sua casa em Porto Alegre ele tem um escritório
na parte dos fundos, em que consegue escrever com
tranquilidade. Os telefonemas são filtrados pela esposa Lúcia, para que ele possa ter paz no processo
de criação.
Muitos consideram Verissimo tímido, mas a
inteligência com que responde às perguntas não dá
brecha para ficar pensando muito nisso. Ele se mostra, no fundo, humilde. Garante que não tem nada
publicado à altura de colocá-lo na Academia Brasileira de Letras, mas seus textos circulam nos principais jornais do país, por internet ou por relatos nas
mesas de bar.
ESCRITOR, JORNALISTA E MÚSICO
(JAMAIS SE SEPARA DE SEU
SAXOFONE), LUIS FERNANDO
VERISSIMO MANTÉM COLUNAS
NOS PRINCIPAIS JORNAIS. AUTOR
DE VÁRIOS LIVROS, ELE TEM A
MARCA DO BOM HUMOR
Q
ual deve ser o papel
do humor num país
como o Brasil?
Não sei se o humor tem um papel
específico. O humor pode ser crítico, e neste caso se parece com
outras formas de crítica, só que
feita de uma maneira mais atraente, ou pode ser apenas divertido,
e aí tem uma função terapêutica.
Depois de todo o trabalho
que realizou, o senhor acha
que vale a pena fazer rir,
afinal?
Para mim valeu a pena. Não sei
se os leitores concordam.
Nascido em 26 de setembro de 1936, Luis
Fernando Verissimo tem mais de 60 títulos publicados.
Criou personagens que estão marcados na memória
do brasileiro, como o Analista de Bagé, a Velhinha
de Taubaté, As Cobras, Família Brasil, Dorinha e Ed
Mort, que acabou virando filme em que o ator Paulo
Betti interpretava o detetive particular trapalhão.
Verissimo passou a infância e adolescência
nos Estados Unidos. Como seu pai Erico era professor
na Universidade de Berkeley, ele acabou estudando
em San Francisco, Los Angeles e Washington. Aos
14 anos, já mostrava que levava jeito para a arte
de escrever: criou com a irmã Clarissa o jornal “O
Patentino”, que era pendurado no banheiro da casa
e contava as notícias da família.
Desde então, não parou de escrever mais.
Mas seu primeiro livro, uma coletânea de textos, foi
lançado apenas em 1973 e se chamava O Popular.
Mas além das crônicas, Luis Fernando Verissimo também se dedicava a escrever sobre duas outras paixões: as cidades que conheceu e o futebol. Fez guias
e textos sobre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paris,
Nova York, Roma, Madri e Tóquio.
Já no futebol, além da paixão pelo Internacional de Porto Alegre, seu time de coração, cobriu
as Copas do Mundo de 1986 a 2002. Também se
dedica à música, tocando saxofone no Jazz 6 – ele,
inclusive, possui CDs lançados.
Entrevista
O escritor Luis Fernando
Verissimo conversa com
exclusividade sobre sua
carreira, carros e cultura
Jaguar te considera uma
“fábrica de fazer humor”.
Como funciona o seu processo de criação? Como é
sua rotina como escritor?
Eu não sou muito organizado no
trabalho. Os prazos de entrega
do material para a imprensa determinam uma certa rotina, mas
muitas coisas outras influem na
produção, até se você dormiu
bem na noite anterior ou não
ou se está bem ou mal disposto.
Quer dizer, não é nada parecido
com uma fábrica.
As suas virtudes como um
grande escritor todo mundo
conhece. Se fosse um crítico
de literatura, que defeito
apontaria em Luis Fernando
Verissimo?
Se fosse um crítico de literatura,
não sei se me ocuparia de Luis
REVISTA UNA - 14
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Associação Brasileira dos
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REVISTA UNA - 15
22
ABRACAF INDÚSTRIA
A MAIOR
DO
A maior fábrica
do mundo
Conheça a Fiat, em Betim,
que com investimentos
teve sua capacidade de
produção ampliada
FÁBRICA
DA FIAT
EM BETIM
ATINGE A
CAPACIDADE
DE PRODUZIR
800 MIL
VEÍCULOS
POR ANO
3
mil carro
s por dia
éa
capacidad
e
produção atual de
da fábri
ca
da Fiat em
Betim
O
cupando uma área
total equivalente a 18
vezes o tamanho do
estádio do Mineirão, a
fábrica da Fiat, em Betim (MG),
irá se tornar a maior do mundo
quando todas as obras forem concretizadas e os investimentos de
R$ 5 bilhões até o próximo ano
forem totalmente usados. “Temos
a maior fábrica do mundo, não
só da Fiat. É a mais complexa
também, com 12 modelos e 57
versões”, orgulha-se C. Belini,
presidente da Fiat.
S
1
MILAN BABIC/CROATIAN TOURIST BOARD
3
JURAJ KOPAC/CROATIAN TOURIST BOARD
eparada da Itália apenas pelo Mar Adriático, a Croácia já
foi lar de gregos, romanos, franceses, húngaros, austríacos, bizantinos e turcos. Terra de intensa disputa por conta
de sua localização estratégica entre Oriente e Ocidente, o
país deixa para trás o passado de guerras e mostra um potencial turístico enorme, graças à união entre uma história
rica e uma paisagem exuberante.
É impossível falar da Croácia sem lembrar de suas 1.185 ilhas. A
cada verão novos turistas aparecem para conferir o charme de suas praias.
Em Brac, na cidade de Bol, a praia Zlatni Rat é a mais encantadora. A tradução literal de seu nome é “cabo dourado”. Tudo porque é uma espécie de
ponta de areia que invade o mar, com águas cristalinas para os dois lados.
É muito frequentada e famosa pela prática
de esportes náuticos.
1 Korcula, que tem a tradição
Outra famosa ilha é Hvar, que já
milenar da dança de espadas
é considerada a “nova Ibiza” da Europa. É
2 O Parque Nacional dos Lagos
a que possui a melhor estrutura turística da
Plitvice, um dos lugares mais belos da
Croácia, que fica próximo a Zagreb
Croácia e atrai pessoas de todas as partes,
além de famosos como a top model brasilei3 ”Se realmente querem encontrar
o paraíso na terra, é preciso ir a
ra Adriana Lima e a atriz Gwyneth Paltrow.
Dubrovnik”, disse o escritor George
Lá está o luxuoso Adriana Hotel, de estilo
Bernard Shaw, ganhador do Prêmio
Nobel
em 1925. Essa cidade cercada
moderno. Ele possui uma vista incrível da
de muros é realmente um dos
marina e da parte histórica da cidade.
principais cartões-postais da Croácia
2
soldados foram
milhares de
numa
Em 1635,
o Rei Luís XIII
para ajudar
que
para Paris,
m croatas
eles estava
batalha. Entre
de várias cores
cos lenços,
no pescoço.
usavam pitores
, amarrados
e tipos de tecidos termo “gravata” surgiu
eo
a
pegou
A moda
ica da palavr
da pronún
justamente
se escreve
como
é
que
“hrvat”,
língua deles.
“croata” na
IVO PERVAN/CROATIAN TOURIST BOARD
E HISTÓRIA RIQUÍSSIMA
JURAJ KOPAC/CROATIAN TOURIST BOARD
PRAIAS MARAVILHOSAS
C. Belini, presidente da Fiat
No alto da página, à esquerda, temos uma
vista aérea da fábrica da Fiat em Betim.
Acima está a Sala Virtual do Centro Estilo,
o único fora da Itália. Já abaixo e ao lado
estão fotos da linha de montagem da Fiat,
que mostra toda tecnologia envolvida na
produção de automóveis
REVISTA UNA - 23
Você sabia?
SER DESCOBERTA PELAS
Esses investimentos
no Brasil ajudarão a aumentar a produtividade da fábrica, que tem capacidade
para fazer 800 mil veículos
por ano. Também haverá um
grande salto tecnológico em
todas as etapas do processo
de desenvolvimento, do design
aos protótipos, além de permitir
a contínua adoção de inovações
na gama Fiat. “Nós estamos investindo na modernização tecnológica e apostando no Brasil”,
avisa Belini.
Nós temos a maior fábrica do
mundo, não apenas da Fiat. É a
mais complexa também, com 12
modelos e 57 versões.
REVISTA UNA - 22
ABRACAF VIAGEM
A CROÁCIA COMEÇA A
MUNDO
36
A admirável Croácia
País das ilhas paradisíacas
e história riquíssima começa
a ser descoberto para o
turismo pelos europeus
REVISTA UNA - 36
21
Consultoria internacional - Entrevista com Adrian Moss
26
Fusões - Veja como ficará o novo mundo do automóvel
30
32
REVISTA UNA - 6
Concessionária - Conheça a Jelta, de Teresina
Vip - A arte de fumar charutos
Presidente: Luiz Romero C. Farias.
Vice-presidentes: Guido Benedito
Viviani, Arthur Bruno O. Schwambach,
Adriano Ruston Capucci, Ivan Ribeiro
Costa e Ivo Luiz Roveda.
Diretores: Augusto Dias Brandão,
Carlos Milton Buffoni Filho, Celso
Antonio Menegaz, Elton Doeler,
Fernando Pontes, Hélcio Cardoso de
Matos Sobrinho, Henrique B. Menezes
Jr., José Carlos Dourado A. Jr., João
Maurício Martins Normanha, Marcelo
Pizzani, Márcio Cardoso, Marco Aurélio
Leta, Mário Sérgio Moreira Franco,
Maurício de Souza Queiroz e Paulo
Fernando Q. Figueiredo Jr.
Conselho de ex-presidentes:
Edmo Mendonça Pinheiro, Rubens
da Silva Carvalho, Flávio Antonio
Meneghetti, José Maurício Andreta Jr.
REVISTA UNA - Projeto, criação
e execução: Fatto Comunicação
360º - www.fattostampa.com.br 11 5507-5590. Coordenação
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responsável - MTB: 31056) - r.nottoli@
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Renato Prado. Repórter: Paulo Favero.
Copydesk: Juliana Nottoli. Fotos:
George Gargiulo, Kenji Honda e Studio
Cerri. Assistentes de arte: Andréa
Souza e Renata Azevedo. Estagiária:
Gabrielle Ribeiro.
A Revista UNA não se responsabiliza pelas
DO PRESIDENTE
E la nave va!
e
POR LUIZ ROMERO FARIAS
nquanto a onda de pessimismo varria o mundo, alcançando a indústria automobilística, particularmente afetando empresas americanas que são verdadeiros ícones mundiais, num gesto ousado,
marcado pelo arrojo e pela visão de futuro, a Fiat assumiu o
volante da Chrysler, provocando frisson na economia globalizada. Essa inovadora ação empresarial mobilizou, inclusive, a Suprema Corte dos Estados
Unidos, que, ao fim e ao cabo, manteve aceso o sinal verde para a operação,
dissipando tensões e temores.
Tensões e temores naturais, pois essa iniciativa caiu como uma bomba
num dos mais pujantes mercados de veículos do mundo. Certamente perguntaram
os mais tradicionalistas: “Como uma empresa italiana pode comprar a americaníssima Chrysler?”. Esqueceram-se, certamente, de que a Fiat tem a expertise na produção de carros de baixo custo e baixo consumo de combustíveis,
avançando sempre em alta tecnologia da produção de motores e componentes,
além do design mundialmente reconhecido através de grifes como Maserati,
Ferrari, Alfa Romeo, etc. Tudo que a América precisa, neste momento, para
responder a grandes problemas: poluir menos e reduzir sua impressionante
conta de combustível.
Comprovando as opiniões sobre sua excepcional acuidade empresarial,
Sergio Marchionne, chairman da Fiat, conduziu com rapidez, precisão e obstinação esse estratégico movimento Milão-Detroit. Bravo! A ele e a toda sua
equipe, nossos parabéns!
A Rede brasileira de concessionários Fiat é composta por 526 pontos
de vendas distribuídos por todas as regiões do País, auferindo um faturamento anual de aproximadamente R$ 25 bilhões. Somados a isso, a excelência
funcional de nossos colaboradores e a experiência de mercado transformam
nossa Rede em uma máquina de vendas à altura dessa nova aliança.
Até porque, em termos de arrojo e ousadia, este é o nosso campo. Não
é por acaso que somos a Rede campeã, por sete vezes, no ranking das revendas
no Brasil.
opiniões emitidas nos artigos assinados.
Permitida a reprodução das matérias desde
mergulhar com entusiasmo, segurança e investimentos já realizados, confe-
que citada a fonte.
Uma onda de otimismo invade nossa praia. Nossa disposição é de nela
rindo um sabor ainda mais latinoamericano à união Fiat/Chrysler.
REVISTA UNA - 7
Conheça o novo modelo da FIAT
que irá trazer ainda mais resultados
para o seu negócio.
O cartão Fiat Itaucard representou no ano de 2008
5% das vendas do varejo das concessionárias Fiat.
Apenas com ele o cliente acumula bônus de até R$ 5.000,00
para comprar um Fiat 0 km. E sua concessionária só tem a ganhar.
ABRACAF EXPRESS
velocidade
retorno
showroom
F ERRARI APR E S E NTA M ODE L O
A L FA RO M EO N A A RG EN T IN A
Equipada com um motor V12 com mais de 700 cavalos de potência, a Ferrari apresentou o superesportivo 599XX, carro baseado na versão de produção do
cupê 599 GTB Fiorano. Essa máquina foi desenvolvida especialmente para as pistas de corrida e traz vários elementos usados na Fórmula 1. A Ferrari explica
que fez alterações na transmissão de seis marchas
para ajustar os engates e dar mais agilidade na troca
de marchas. Outra novidade é a alteração no modelo
aerodinâmico, que aumenta a força de sustentação
negativa quando o veículo atinge altas velocidades.
No seu retorno à Argentina, a Alfa Romeo escolheu
o modelo MiTo como seu cartão de visitas. O carro,
eleito o mais bonito de 2008 pelo jornal italiano La
Repubblica, chega ao mercado com um motor turbo
1.4 T-Jet, com 157 cavalos de potência, e caixa de
transmissão de seis marchas. Quem está assumindo o
comando das operações da Alfa Romeo na Argentina
é o Centro Milano. Outros veículos também devem
aparecer no mercado argentino em breve, como o
159 (sedã e perua), o hatch 147, os cupês GT e Brera, além do conversível Spider.
onononno
C
om a união de Fiat e Chrysler, a montadora italiana passa a ter uma gama de veículos bem
mais ampla e poderá desembarcar nos Estados
Unidos com um showroom de fazer inveja a
qualquer marca. A Revista Una fez um exercício de
futurologia e mostra o que pode ter numa concessionária
norteamericana.
Mito
Fiat 500
Pequeno, simpático, com fantástico
design e tecnologia
de ponta. Tem tudo
para se dar bem.
A menina dos olhos da Fiat.
Conquistou diversos prêmios de
design e “carro do ano”.
Ram
Essa pickup de grande porte, com tração nas
quatro rodas, tem grande aceitação no exterior.
aniversário
FESTA DE 50 ANOS
Apresentado pela primeira vez no Salão de
Paris em 1959, a Ferrari
comemora 50 anos do
lançamento do 250 GT
SWB, um dos esportivos
mais marcantes de sua
história. Ele foi o primeiro carro da montadora a
ser equipado com freios
a disco de série. O desenho do carro foi feito pelo
conceituado estúdio Pininfarina.
REVISTA UNA - 10
SEBRING CONVERSÍVEL
recorde
A versão conversível do sedã
é um luxo só. O teto retrátil se
esconde no porta-malas.
O CRES C IM EN T O D A F IAT
Com a saída de um Novo Palio 2010, a Fiat Automóveis alcançou a
marca de 10 milhões de veículos produzidos na sua fábrica de Betim. As
operações tiveram início em junho de 1976 e desde então a produção da
montadora cresceu vertiginosamente. Só para se ter uma ideia, 63.756
unidades do Fiat 147 foram produzidas em 1977. Em 2008, com uma
gama bem mais ampla, saíram da linha de montagem 713.248 veículos.
10
18,8
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hogdaeso1
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a.6
Viper SRT 10
Esse belo esportivo da
Dodge agora faz parte
do showroom da Fiat.
REVISTA UNA - 11
ABRACAF EXPRESS
curiosidade
PAPA USA FI AT NA I TÁLI A
AS CO RES PR E FE R I DAS DOS B RA S IL EIRO S
A escolha da cor de um automóvel leva meses de pesquisa e testes
para se chegar à tonalidade ideal. E isso também se reflete na escolha do cliente. Em 2008, a cor preferida para os carros de passageiros foi o prata, com 36,32% das vendas. Em seguida ficou o
preto (28,37%) e o cinza (22,39%). Entre os comerciais leves,
prata e preto também dominaram, mas a terceira colocação
ficou com o branco, com 27,59%. Os dados são da Jato do Brasil.
Agora, se levar em conta todos os veículos, contando também caminhões e motos, o preto
dominou, com 33,19%. Já a cor
mais rejeitada foi o rosa, com
apenas 0,000212% das escolhas dos clientes.
visita
ESTREITANDO LAÇOS
A Abracaf recebeu representantes da
Abrac (Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet). A foto abaixo
mostra os participantes. Da esquerda
para direita estão W. Gil de Oliveira
Filho (Assessor de Pós-Venda e coordenador da Interbrac), Márcio Cardoso,
Flávio Meneghetti, Armando Boscardin
(Presidente), Júlio César Lopes (Assessor
econômico) e Olga Stow (Gerente administrativa e financeira). Os presentes
estreitaram laços e conversaram sobre
estrutura interna e relacionamento com
a montadora.
O Papa Bento XVI, em visita na Itália, utilizou um Fiat Ducato especial, que foi cedido pela montadora italiana para a Defesa Civil
do país. Pintado de branco, o carro tem o logotipo da Defesa Civil e
bancos acolchoados em couro. Tem capacidade para sete pessoas
e possui avançados sistemas de segurança.
novidade
FIAT APRESENTA NOVO SEDICI
A Fiat lançou na Itália o novo Sedici, com mudanças no
estilo e na motorização do veículo. O veículo possui uma forte
personalidade estética e é um SUV que se dá bem em terrenos
off-road e também na cidade, por ser compacto e resistente.
Na parte mecânica, a novidade fica por conta dos motores
homologados Euro 5 (gasolina 1.6 16V de 120 cv e diesel
2.0 16V Multijet de 135 cv), que respeitam os limites estabelecidos para emissões de CO2. “Com esse novo veículo,
a gama de produtos Fiat adquire consistência e atualidade,
graças ao design coerente e afinado com o mundo off-road”,
diz Roberto Giolito, Diretor de Estilo da Fiat & Abarth.
De 12 a 14 de setembro
será realizado em Brasília o XIX Congresso Fenabrave, principal evento
do setor de distribuição
do Brasil. “O evento está
evoluindo a cada ano.
Nesta edição esperamos
reunir 3 mil distribuidores
de veículos, que poderão
se informar sobre as últimas tendências do setor
e criar novas oportunidades de negócios”, explica
Sérgio Reze, presidente
da Fenabrave.
As inscrições para participar do evento já estão
abertas e informações
podem ser obtidas no site
http://www.congressofenabrave.com.br/.
solidariedade
500 NO FESTI VA L DE CA N N E S
7 mi
foi o valo
r (em US
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2
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s sobre
a Aids
REVISTA UNA - 12
evento
parceria
Numa colaboração entre a Fiat e o estilista
italiano Renzo Rosso, a montadora italiana
lançou o exclusivo 500 C a diesel, equipado com um potente motor 1.4 de 100
cv. O avant-première do veículo ocorreu
na 62ª edição do Festival de Cinema de
Cannes. A intenção era ajudar a campanha beneficente da AmFAR (Associação
Americana de Pesquisa para a Aids), que
conta com padrinhos ilustres, como Bill Clinton e Sharon Stone. Neste evento de gala,
a presença do Fiat 500 ajudou a arrecadar
ainda mais contribuições, que em 2008 foi
de US$ 7 milhões. A cor do 500 C a diesel,
o verde, foi escolhida para reforçar a preocupação ambiental.
REVISTA UNA - 13
ABRACAF ENTREVISTA
menestrel do
cotidiano
E
scritor, cartunista, tradutor, roteirista de
televisão, jornalista, publicitário e até
músico. Luis Fernando Verissimo tem na
comunicação seu oxigênio. Tornou-se
bastante conhecido por suas crônicas e
textos de humor, que circulam nas principais publicações brasileiras e arrancam sorrisos até dos mais
carrancudos. Filho do famoso escritor Erico Verissimo, ele conversou com exclusividade com a Revista
Una e falou sobre cultura, política e automóvel.
Luis Fernando Verissimo escreve quase diariamente. Justamente por isso, acha que muitas vezes
soa superficial. Mas não se pode negar que não lhe
falta inspiração para contar em suas crônicas relatos de coisas que viveu, que ouviu ou que inventou.
Em sua casa em Porto Alegre ele tem um escritório
na parte dos fundos, em que consegue escrever com
tranquilidade. Os telefonemas são filtrados pela esposa Lúcia, para que ele possa ter paz no processo
de criação.
Muitos consideram Verissimo tímido, mas a
inteligência com que responde às perguntas não dá
brecha para ficar pensando muito nisso. Ele se mostra, no fundo, humilde. Garante que não tem nada
publicado à altura de colocá-lo na Academia Brasileira de Letras, mas seus textos circulam nos principais jornais do país, por internet ou por relatos nas
mesas de bar.
REVISTA UNA - 14
Escritor, jornalista e músico
(jamais se separa de seu
saxofone), Luis Fernando
Verissimo mantém colunas
nos principais jornais. Autor
de vários livros, ele tem a
marca do bom humor
Nascido em 26 de setembro de 1936, Luis
Fernando Verissimo tem mais de 60 títulos publicados.
Criou personagens que estão marcados na memória
do brasileiro, como o Analista de Bagé, a Velhinha
de Taubaté, As Cobras, Família Brasil, Dorinha e Ed
Mort, que acabou virando filme em que o ator Paulo
Betti interpretava o detetive particular trapalhão.
Verissimo passou a infância e adolescência
nos Estados Unidos. Como seu pai Erico era professor
na Universidade de Berkeley, ele acabou estudando
em São Francisco, Los Angeles e Washington. Aos
14 anos, já mostrava que levava jeito para a arte
de escrever: criou com a irmã Clarissa o jornal “O
Patentino”, que era pendurado no banheiro da casa
e contava as notícias da família.
Desde então, não parou de escrever mais.
Mas seu primeiro livro, uma coletânea de textos, foi
lançado apenas em 1973 e se chamava O Popular.
Além das crônicas, Luis Fernando Verissimo também
se dedicava a escrever sobre duas outras paixões: as
cidades que conheceu e o futebol. Fez guias e textos
sobre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paris, Nova York,
Roma, Madri e Tóquio.
Já no futebol, além da paixão pelo Internacional de Porto Alegre, seu time de coração, cobriu
as Copas do Mundo de 1986 a 2002. Também se
dedica à música, tocando saxofone no Jazz 6 – ele,
inclusive, possui CDs lançados.
Q
ual deve ser o papel
do humor num país
como o Brasil?
Não sei se o humor tem um papel
específico. O humor pode ser crítico, e neste caso se parece com
outras formas de crítica, só que
feita de uma maneira mais atraente, ou pode ser apenas divertido,
e aí tem uma função terapêutica.
Depois de todo o trabalho
que realizou, o senhor acha
que vale a pena fazer rir,
afinal?
Para mim valeu a pena. Não sei
se os leitores concordam.
Jaguar te considera uma
“fábrica de fazer humor”.
Como funciona o seu processo de criação? Como é
sua rotina como escritor?
Eu não sou muito organizado no
trabalho. Os prazos de entrega
do material para a imprensa determinam uma certa rotina, mas
muitas coisas outras influem na
produção, até se você dormiu
bem na noite anterior ou não
ou se está bem ou mal disposto.
Quer dizer, não é nada parecido
com uma fábrica.
As suas virtudes como um
grande escritor todo mundo
conhece. Se fosse um crítico
de literatura, que defeito
apontaria em Luis Fernando
Verissimo?
Se fosse um crítico de literatura,
não sei se me ocuparia de Luis
+
REVISTA UNA - 15
ABRACAF ENTREVISTA
biblioteca
Sexo na
Cabeça
Ed. Objetiva
2002
4ª Edição
Fernando Verissimo. Acho que
me consideram mais no ramo do
entretenimento.
Quais autores o senhor gosta de ler? Tem algum livro
de cabeceira?
Infelizmente, tenho lido pouco por
prazer. A gente acaba perdendo
muito tempo com jornais e revistas
e leituras sobre política, história,
etc. e não acompanha a ficção.
No passado li muito Graham Greene, Saul Bellow, John dos Passos,
Nabokov, Scott Fitzgerald, Evelyn
Waugh, os cronistas brasileiros,
Clarice Lispector, Erico Verissimo. Atualmente, quando dá, leio
Rubem Fonseca, Moacyr Scliar e
John Le Carré. Mas tenho pilhas
de livros na cabeceira.
Que livro de outro escritor o
senhor daria tudo para ter
escrito?
REVISTA UNA - 16
Acho que “O grande Gatsby”, do
Scott Fitzgerald.
dependerá de saber distribuir
essa riqueza.
Como o senhor se relaciona
com as novas tecnologias?
Mais ou menos. Uso o computador como uma máquina de escrever com memória, uso o e-mail e
o Google, e só. Não frequento
muito a Internet.
Qual foi o seu primeiro carro?
Tem boas lembranças dele?
Foi um Fusca. Viajamos muito nele
e não tenho queixas.
Quem é o personagem
mais caricaturável da política brasileira?
O Lula, claro.
Como é, afinal, o Brasil dos
seus sonhos?
É o Brasil mais justo que todos os
políticos prometem, mas ainda
não saiu do discurso.
Quando o Brasil vai ser um
país rico e feliz?
Rico ele já é. A felicidade
O automóvel é um instrumento de liberdade?
O automóvel é o que a gente faz
dele. A peça mais importante de
qualquer carro é o motorista.
De que político brasileiro
você não compraria um carro usado?
Difícil é escolher um de quem se
compraria o carro.
Se o senhor tivesse que escrever uma crônica sobre
o automóvel qual seria o
título?
Vruuuum!
As Mentiras
que os Homens
Contam
Ed. Objetiva
2000
25ª Edição
Banquete
com os
deuses
Ed. Objetiva
2002
Todas as
Histórias do
Analista de
Bagé
L&PM
1997
Ed Mort
e outras
histórias
L&PM
1979
bom humor
Certas cidades não conseguem se livrar da reputação injusta que, por alguma razão, possuem.
Algumas das pessoas mais sensíveis e menos grossas que eu conheço vêm de Bagé, assim como
algumas das menos afetadas são de Pelotas. Mas
não adianta. Estas histórias do psicanalista de
Bagé são provavelmente apócrifas (como diria o
próprio analista de Bagé, história apócrifa é mentira bem-educada), mas, pensando bem, ele não
poderia vir de outro lugar.
Pues, diz que o divã no consultório do analista
de Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os
pacientes de bombacha e pé no chão.
- Buenas. Vá entrando e se abanque, índio velho.
- O senhor quer que eu deite logo no divã?
- Bom, se o amigo quiser dançar uma marca, antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente
estendido e charlando que nem china da fronteira,
pra não perder tempo nem dinheiro.
- Certo, certo. Eu...
- Aceita um mate?
- Um quê? Ah, não. Obrigado.
- Pos desembucha.
- Antes, eu queria saber. O senhor é freudiano?
- Sou e sustento. Mais ortodoxo que reclame de
xarope.
- Certo. Bem. Acho que o meu problema é com a
minha mãe.
- Outro...
- Outro?
- Complexo de Édipo. Dá mais que pereba em
moleque.
- E o senhor acha...
- Eu acho uma pôca vergonha...
- Mas...
- Vai te metê na zona e deixa a velha em paz,
tchê!
Texto do livro O analista de Bagé
REVISTA UNA - 17
CLUBE ABRACAF
A força
da Rede
Lélio Ramos, Luiz Romero e C. Belini
o
2º Prêmio Qualitas Concessionárias reuniu representantes de
toda a Rede Fiat, com presença
do presidente da Fiat na América Latina, C. Belini, do diretor comercial, Lélio Ramos, e do presidente da
Abracaf, Luiz Romero. O evento foi
realizado no Parque de Exposições da
Gameleira, em Belo Horizonte.
Crise foi uma palavra proibida no evento realizado pela Fiat para
homenagear as 24 melhores concessionárias da Rede em qualidade no
atendimento, três de cada uma das
oito regionais no País. E havia muitos
motivos para que a festa fosse alegre:
os números de vendas do primeiro trimestre confirmaram que a Fiat manteve a liderança absoluta em vendas.
REVISTA UNA - 18
“Isso mostra que nossas
concessionárias estão cumprindo sua
missão de manter a boa qualidade
no atendimento e fidelizando seus
clientes. É por isso que temos a melhor
Rede de Concessionárias do Brasil”,
destacou Lélio Ramos, ao dar as boas
vindas aos quase 800 participantes.
E acrescentou: “Estamos entre as três
melhores marcas em atendimento no
Brasil. Nossa meta é ser a primeira”.
O presidente da Abracaf,
Luiz Romero, era um dos mais entusiastas da noite. E não era para menos. A festa era dos concessionários,
premiando os que mais se destacaram
no ano passado. “Estamos iniciando,
do nosso lado, um novo capítulo na
toada da Abracaf. Temos, como base
sólida, a experiência acumulada pela
entidade nas gestões passadas. Estou
absolutamente certo de que esta parceria, entre fábrica e Rede, é a melhor
estrada para continuarmos sendo reconhecidos como a melhor Rede de
Concessionárias do País”.
O presidente Bellini encerrou a cerimônia, reafirmando o compromisso da Fiat em trabalhar para
manter a liderança. “A sensação que
estamos sentindo é a de um piloto de
Fórmula 1 na chuva, que não sabe
qual curva vai encontrar pela frente.
Nosso planejamento é feito semanalmente e estamos preparados para
qualquer alteração”, destacou.
Premiação por Regional
Belo Horizonte: Automax,
Venture e Curvel
São Paulo Capital: Itavema
(ABC), Sinal (Rudge Ramos) e
Paulimar (São Caetano)
São Paulo Interior: Maggi,
Viviani e Luiza
Rio de Janeiro: Podium,
Portovel e MVC (São Mateus)
Porto Alegre: Ritmo, Unita e
Cordial
Recife: Saman, Cambuí e
Cavepe
Brasília: Cevel, Viale e Ravel
Curitiba: Fipal (Cascavel),
Grandourados e Maxicar
Guido Viviani recebeu o prêmio das mãos
de Edison Mazzucatto, da Fiat (à esquerda)
REVISTA UNA - 19
CLUBE ABRACAF
Recofiat gaúcha
o
s concessionários do Rio
Grande do Sul se reuniram
em Porto Alegre para participar da 96ª Recofiat da
região. Além da maioria
dos concessionários do estado,
estiveram presentes também Virgílio Araújo A. da Silva (Gerente
de Peças e Acessórios e Marketing de Pós-vendas da Fiat), Fabio
Meira e Edivaldo Reche (Regional
Fiat), Marcos Martins e Marcelo
A
maioria dos executivos da
Fiat participou da formatura dos alunos da Academia Abracaf. Eles foram
homenageados na sede da
montadora, em Betim. “O prestígio que a Fiat nos deu, com toda
diretoria presente, mostra que estamos no caminho certo”, comen-
REVISTA UNA - 20
G. Silva (Banco Itaú), Fabiane
Wigner (Isvor Fiat) e Paulo Almeida (Abracaf), entre outros.
“Foi uma reunião muito
boa. Tivemos a participação em
massa dos concessionários e discutimos muitos assuntos interessantes. Eu acho que essa Recofiat
reforça a união dos dealers do
Rio Grande do Sul e fortalece a
Rede”, comentou o presidente da
Recofiat, Emerson Soca da Silva,
da Via Porto, de Porto Alegre.
Ele explicou que a palestra com Virgílio Araújo Silva foi
muito boa e deu subsídios para os
presentes. “Também debatemos
sobre a questão do CSI, sobre
peças e tivemos uma ótima conversa com o Fabio Meira, que nos
perguntou o que estávamos precisando”, disse. A próxima Recofiat
foi marcada para 6 de agosto,
novamente em Porto Alegre.
Aula Final
tou Celso Menegaz, diretor da
Abracaf e grande incentivador
do programa.
Do lado da Fiat estavam
presentes o presidente Belini, o
diretor comercial Lélio Ramos,
além de Edison Mazzucatto, Hilário Soldatelli, Francelino Schiling
Neto, Antonio Sérgio, João Cia-
co, Marco Antonio Lage, Cristiane
Paixão e Virgílio Araújo da Silva.
“É um programa extremamente
importante, pois estamos formando o futuro da Rede, preparando
os sucessores de forma abrangente, e olhando as perspectivas de
futuro, que serão bem diferentes”,
afirmou Belini.
Consultoria
internacional
O INGLÊS ADRIAN MOSS ESTEVE NO BRASIL A PEDIDO DA ABRACAF, VISITOU AS
CONCESSIONÁRIAS FIORI E CRESAUTO E AGORA IRÁ FAZER UM RELATÓRIO SOBRE OS
SISTEMAS USADOS PELA REDE. CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA.
Como foi sua visita ao Brasil?
Eu gostei bastante. Estive muito ocupado com a Abracaf e encontrei pessoas interessantes. Também fiquei
impressionado com as concessionárias que visitei e
com os sistemas que elas usam. O Fernando Rolim
me deu uma apresentação detalhada sobre o mercado automobilístico brasileiro. Foi muito informativa e
deu os subsídios que eu precisava. As apresentações
do Dealer.net foram igualmente boas, fornecendo
um alto nível de informação para compreender as
características e os benefícios do sistema.
Qual foi sua impressão da Abracaf?
Está claro que a Abracaf e a Rede de Concessionárias Fiat são extremamente organizadas e conseguem
maximizar suas oportunidades de negócio. Nossas
visitas às concessionárias demonstraram como elas
são eficazes nas vendas de seguros para carros Fiat,
maximizando o trabalho nas oficinas e providenciando peças para o mercado. As visitas aos dealers e
a discussão com os representantes automotivos demonstraram que o setor automobilístico no Brasil está
em mãos seguras e continuará a florescer.
O que mais te chamou atenção?
O mercado brasileiro é original e continuará a se desenvolver na direção da economia local e da melhor
prática no negócio. Um dos aspectos originais do
mercado é o domínio de quatro montadoras principais (Fiat, VW, GM/Chevrolet e Ford) e a ênfase específica em carros pequenos. É igualmente provável
que, com o mercado se desenvolvendo e a economia
mundial se recuperando, existirá um aumento na demanda para valores mais elevados, como veículos
luxuosos maiores.
Quais são os desafios?
O desafio para os dealers no Brasil é similar àquele
encontrado em todos os países desenvolvidos: continuar a vender carros num momento em que a economia internacional está enfrentando muitos desafios.
A dedução fiscal a curto prazo permitiu a venda de
carros em um momento em que o mercado enfrenta
dificuldades. Outros mercados na América do Norte
e Europa tiveram um declínio nas vendas desde setembro 2008.
O que se pode fazer?
É provável que no futuro os dealers precisarão dar
ênfase cada vez maior no Pós-Venda para assegurar
de que possam continuar a atrair um número grande
de clientes. Na minha opinião, um desafio importante será a necessidade de garantir que as vendas
dos carros continuem aos níveis atuais. Em outros
países, as vendas não foram tão fortes e isso coloca
uma pressão considerável na Rede de Concessionárias. Acho que os dealers precisarão aperfeiçoar seu
Pós-Venda e Setor de Peças para contribuir com a
rentabilidade do negócio e se proteger contra uma
possível queda nas vendas de veículos.
Quais serão seus próximos passos?
Terminamos um relatório detalhado da viagem e enviamos para a Abracaf. Como parte do conteúdo do
relatório nós empreendemos uma pesquisa adicional com detalhes fornecidos durante essa viagem. O
objetivo é assegurar de que nós compreendemos o
mercado tanto quanto possível. O relatório esboça
nossas recomendações para a Abracaf em seu DMS
futuro e estratégia da Tecnologia da Informação
para seus dealers.
REVISTA UNA - 21
ABRACAF INDÚSTRIA
A MAIOR
DO
FÁBRICA
DA FIAT
EM BETIM
ATINGE A
CAPACIDADE
DE PRODUZIR
800 MIL
VEÍCULOS
POR ANO
REVISTA UNA - 22
O
cupando uma área
total equivalente a 18
vezes o tamanho do
estádio do Mineirão, a
fábrica da Fiat, em Betim (MG),
irá se tornar a maior do mundo
quando todas as obras forem concretizadas e os investimentos de
R$ 5 bilhões até o próximo ano
forem totalmente usados. “Temos
a maior fábrica do mundo, não
só da Fiat. É a mais complexa
também, com 12 modelos e 57
versões”, orgulha-se C. Belini,
presidente da Fiat.
MUNDO
3
mil carro
s por dia
éa
capacid
ade atua
l de
produçã
o da fáb
ri
ca
da Fiat e
m Betim
Esses investimentos
no Brasil ajudarão a aumentar a produtividade da fábrica, que tem capacidade
para fazer 800 mil veículos
por ano. Também haverá um
grande salto tecnológico em
todas as etapas do processo
de desenvolvimento, do design
aos protótipos, além de permitir
a contínua adoção de inovações
na gama Fiat. “Nós estamos investindo na modernização tecnológica e apostando no Brasil”,
avisa Belini.
Nós temos a maior fábrica do
mundo, não apenas da Fiat. É a
mais complexa também, com 12
modelos e 57 versões.
C. Belini, presidente da Fiat
No alto da página, à esquerda, temos uma
vista aérea da fábrica da Fiat em Betim.
Acima está a Sala Virtual do Centro Estilo,
o único fora da Itália. Já abaixo e ao lado
estão fotos da linha de montagem da Fiat,
que mostra toda tecnologia envolvida na
produção de automóveis
REVISTA UNA - 23
FATTO STAMPA
ABRACAF INDÚSTRIA
O mercado brasileiro tem potencial para crescer ainda mais
A liderança da Fiat no Brasil nos últimos sete
anos não ocorreu por acaso. Tudo foi meticulosamente
pensado para que a montadora crescesse junto com
a venda de veículos no país. A montadora italiana
apostou no Brasil e agora colhe os frutos. “Em 2008,
a Fiat alcançou o maior resultado de sua história no
Brasil. Nossa capacidade de produção foi expandida
para 800 mil carros por ano em Betim”, explica Belini, presidente da Fiat.
Esse sucesso fez com que, no ano passado, a
Fiat vendesse mais carros no Brasil do que na própria
Itália. “É vista com bons olhos a potência do nosso
mercado. O time da Fiasa é considerado de primeira
linha, principalmente por conta de nossa capacidade
de reação e inovação”, diz.
Um dos exemplos que é sempre citado é o
nosso índice de automóvel per capita. No Brasil, o
valor é baixo, cerca de 1 carro para cada 8 habitantes, quando na Europa Ocidental a proporção é 1,5 e
nos Estados Unidos é 1,2. “A Itália vê o Brasil com um
potencial muito grande. Para atingirmos o índice da
Europa, precisamos ter um crescimento substancial.
Precisaríamos chegar a 100 milhões de automóveis,
quando temos atualmente 25 milhões de carros nas
ruas”, lembra Belini.
Percorrendo a fábrica de Betim percebe-se
que o lema “estamos em obra” faz sentido. A ampliação da fábrica implica em maior produtividade e
em novos lançamentos. “Em 2009 teremos 20 lançamentos no total. Queremos conquistar a liderança em
resultados e ser o primeiro lugar do Brasil no atendimento em Vendas e Pós-Vendas”, conclui Lélio Ramos,
Diretor Comercial da Fiat.
Fábio D’Amico
é o diretor
industrial da
Fiat Automóveis
e um dos
principais
responsáveis
pelo significativo
salto da
produção de
veículos na
fábrica, que é
hoje a gigante
de Betim.
A Abracom
e o Itaú acreditam
que o diferente faz
a diferença na hora
de vender.
Aproveite e saia na
frente com o Plano 30.
O melhor do Plano 30 são as condições diferenciadas que ele
proporciona aos seus clientes: a parcela e o prazo na medida certa.
Por isso o Plano 30 foi feito para você e seus clientes!
Números de fazer inveja
14 mil funcionários diretos
7 mil funcionários indiretos
3.000 carros por dia
2.250.000 m2 de área
1 carro a cada 20 segundos
178 fábricas no mundo do Grupo Fiat
16 fábricas e 8 centros de pesquisa e
desenvolvimento no Brasil do Grupo Fiat
REVISTA UNA - 24
UMA EMPRESA DOS CONCESSIONÁRIOS FIAT
REVISTA UNA - 25
ABRACAF NEGÓCIOS
Embarque no novo mundo do
automóvel
o
mundo do automóvel
nunca mais será o mesmo. A atual crise mundial está mudando o
mapa da produção de
automóveis. E o principal motivo dessa grande mudança
é a impressionante derrocada de
duas gigantes de Detroit, a General Motors e a Chrysler – ambas em
concordata e estendendo o chapéu
para o governo de Washington. A
primeira peça movida nesse tabuleiro foi a rápida investida da Fiat, que
em um lance de pura visão empresarial associou-se à Chrysler, demonstrando o quanto vale a força de sua
tecnologia. Assim, a gigante montadora americana passou a ser gerida
por um conselho de nove diretores,
sob o comando de Sergio Marchionne
– o líder italiano dessa importante
mudança no planeta automóvel.
Entretanto, esse primeiro movimento não muda o mapa mundial
da produção de veículos. É certo que
o jogo de forças passa a ser liderado
por países que sempre foram periferia no mapa global das montadoras.
Ou seja: marcas poderosas, que dominaram o mercado por mais de um
século, começam a ceder lugar para
novos players. O Japão, atual líder de
produção, desbancou os Estados Unidos e já sabe que ficará na frente por
pouco tempo. A temível China tomará
o posto ainda este ano. Assim, a capital do automóvel passará a ser Xangai
e não mais Detroit.
No meio dessa dança de
cadeiras, as marcas disputam cada
centímetro de um mercado mundial
que vem encolhendo (de 70 para cerca de 55 milhões) nos últimos anos. A
Fiat, que detém a oitava posição do
ranking e está em destaque na mídia
mundial por sua incrível estratégia
“contra a corrente”, fica com 20% do
capital da Chrysler, com possibilidade
de ampliar a participação para 35%.
A Chrysler vai se beneficiar dos conhecimentos da Fiat em
A CHRYSLER TERÁ
ACESSO À REDE DE
DISTRIBUIÇÃO DA FIAT NA
AMÉRICA LATINA
gestão empresarial para reverter o
negócio e ter acesso à rede de distribuição internacional da Fiat com
foco especial na América Latina e
Rússia. “Temos a intenção de construir novos veículos baseados na
cultura de inovação da Chrysler e
na tecnologia da Fiat. Nosso conhecimento vai expandir o portfólio de
nossos produtos tanto para a América do Norte como para o exterior”,
disse Marchionne.
A Fiat não pagará nenhum
centavo pela participação na Chrysler, que já recebeu um crédito de
emergência de US$ 4 bilhões do governo dos Estados Unidos. Em troca,
a montadora italiana dará acesso
a plataformas de veículos eficientes
em combustível, caixa de câmbio e
componentes que serão produzidos
nas fábricas da Chrysler.
A Fiat retirou-se da concorrência de compra da Opel alemã,
unidade europeia da GM. As negociações foram interrompidas depois
que negociadores norteamericanos
teriam pedido cerca de US$ 500
milhões a mais. O presidente da
Fiat, Sergio Marchionne, comentou
não estar pronto para expor sua
empresa a um risco excessivamente
alto. “Dada a natureza do próprio
processo, a Fiat não foi capaz de ter
acesso pleno aos registros financeiros da Opel para determinar a condição financeira dela com precisão
e então fazer uma proposta de fusão
apropriada”, observou.
Mas o inquieto e arrojado executivo da Fiat com certeza
vai continuar sua busca por outros
parceiros. Marchionne tem o firme
propósito de elevar a produção
do Grupo Fiat, entendendo que é
preciso superar o volume de 5 milhões de unidades por ano para
ser competitivo. Enquanto trata de
redesenhar a nova organização da
Chrysler, o executivo da Fiat arma
seus próximos lances para consolidar outras alianças.
Com a Chrysler, a Fiat avança para a produção de 4 milhões de
unidades por ano. Outro milhão deverá buscar na Europa. Será que a
PSA Peugeot Citroën estaria na alça
de mira de Sergio Marchionne?
Mudan
ça no
mapa:
Xanga
i
será a
nova
capital
do
automó
vel
Nós agora pretendemos
estabelecer um novo
paradigma sobre como as
companhias automotivas
podem operar lucrativamente
daqui para frente.
Sergio Marchionne, presidente da Fiat
OS MAIORES PRODUTORES DE VEÍCULOS LEVES
1998
2008
1º EUA - 11.634.570
1º Japão - 10.661.608
2º Japão - 9.322.269
2º EUA - 8.498.154
3 º Alemanha - 4.811.116
3º China - 7.320.685
4 º França - 2.914.215
4º Alemanha - 5.427.833
5º Espanha - 2.734.093
5º Coreia do Sul - 3.739.313
6º Canadá - 2.521.754
6º Brasil - 2.856.654
7º Reino Unido - 1.941.825
7º Espanha - 2.486.241
8º Coreia do Sul - 1.902.972
8º França - 2.483.084
9º Itália - 1.656.026
9º México - 2.104.327
10º México - 1.397.256
10º Índia - 2.055.105
11º Brasil - 1.375.897
11º Canadá - 2.038.941
Fonte: CSM South America
REVISTA UNA - 26
REVISTA UNA - 27
ABRACAF NEGÓCIOS
re O
cor
de
primeiro quadrimestre de 2009
foi o melhor da história das
vendas no mercado interno de
automóveis e comerciais leves, com
866,9 mil unidades. No mesmo período de 2008 foram emplacadas
866,2 mil unidades (639,7 mil em
2007 e 520,8 mil em 2006). Há
quem atribua o bom resultado recente das vendas não apenas à redução
do IPI concedida pelo governo, mas
também aos descontos que as montadoras ofereceram nas promoções e
ao esforço da rede de distribuição.
A renúncia fiscal foi um dos fatores que conteve a crise. Ao antecipar as
vendas, a indústria automobilística vendeu muito, chegando ao recorde do
primeiro quadrimestre. Mas, como a renda está crescendo mais devagar que
o crédito, o limite de endividamento é o grande risco do futuro crescimento.
As medidas do governo, aliadas às
ações ousadas e competitivas da nossa
indústria, trouxeram o mercado de volta
a uma curva ascendente. Hoje, nosso
país e a China são os únicos do mundo
com forte crescimento da sua indústria
automobilística e isso aponta para
o alcance de mais um recorde de
vendas em 2009.
Luiz Romero, presidente
da Abracaf
Joel Leite, diretor da Agência AutoInforme
O recorde de crescimento das vendas no primeiro quadrimestre do ano foi
resultado das medidas rápidas e bem focadas do governo Lula. A redução do IPI
e a entrada firme do Banco do Brasil colocando dinheiro no mercado foram os
principais motivos que abafaram a crise no setor automobilístico brasileiro.
S. Stéfani, diretor e editor da AutoData.
Celso Ming, analista econômico do jornal O Estado de S. Paulo
Os resultados podem ser
considerados positivos se
comparados aos últimos meses
de 2008 e início de 2009.
Ainda que o setor não cresça
nada neste ano, o resultado já
terá sido positivo.
Sérgio Reze, presidente da Fenabrave
“O crédito
voltando aos
patamares précrise e a redução
do IPI contribuíram
para a elevação
das vendas de
veículos. Daqui em
diante, o impacto
da redução do
imposto será
menor”.
Letícia Costa, presidente da Booz & Company,
durante seminário AutoData
REVISTA UNA - 28
“Apesar do esforço de parte
da imprensa e da opinião
pública – que por maldade ou
incompetência tentou empurrar
o Brasil para o fundo do poço
–, o mercado reagiu, o governo
interveio e o consumidor não
foi fulminado pela crise do
medo made in USA. Aviso
aos pessimistas de plantão:
‘Que nunca mais duvidem
da capacidade de reação e
da confiança do consumidor
brasileiro’”.
“O IPI teve um papel
importante no
estímulo à indústria,
especialmente na virada
do ano, quando os
estoques estavam em
patamar muito elevado”.
“Nós soubemos
aproveitar com
alguma habilidade
as oportunidades
surgidas”.
Delfim Netto
Jackson Schneider, presidente da Anfavea
REVISTA UNA - 29
GALERIA ABRACAF - JESUS TAJRA
Jesus Tajra é o dealer
do grupo Jelta, que
possui concessionárias
em Teresina e Parnaíba,
no Piauí, e Caxias, no
Maranhão. Acabou
de lançar o livro “Até
Parece que foi Ontem”,
sobre a Constituinte. Ao
lado do filho José Elias
Tajra Sobrinho, ele foi o
responsável pela seção
de fotos nesta edição.
Temos nossos
showrooms bem
localizados e
estamos há 13
anos na liderança
do mercado aqui
na região
REVISTA UNA - 30
REVISTA UNA - 31
ABRACAF VIP
ÍCONE DE ESTILO
P
ara o inesquecível escritor Victor Hugo, o prazer de fumar
um bom charuto tinha o poder
de transformar pensamentos em
sonhos. Marca registrada da elite intelectual e de personalidades
como, Winston Churchill, Mário
de Andrade, Tom Jobim, Michael
Schumacher e Demi Moore, o prazer das baforadas é um verdadeiro
ritual. Atualmente, o consumo global é de 15 bilhões de unidades/
ano. Para acompanhar o precioso
hábito, a Revista Una preparou
algumas dicas especiais para você.
OBJETO DE DESEJO
“Escolha um Corona de determinado tamanho, de preferência não muito grande. Adquira três unidades de
diferentes procedências, Cuba, República Dominicana e Brasil e defina qual lhe agradou mais”, sugere Beto
Ranieri, da Tabacaria Ranieri, uma das mais conceituadas do ramo.
Acender um ‘puro’ (Havana) é uma operação que não permite a participação de terceiros. É algo
pessoal entre o seu charuto e você. O ideal é fumar nos clubes.
Se apagar, não se preocupe.
O charuto Vegas Robaina
Atualmente fala-se muito na ca-
Deve-se manter um intervalo de,
Don Alejandro e o vinho do
chaça como acompanhamento.
pelo menos, 30 segundos entre
Porto Tawny 20 anos foram
Cachaças mais doces com cha-
uma baforada e outra. Um ritmo
feitos um para o outro. E o
rutos mais apimentados, cacha-
rápido faz com que a fumaça
charuto Cohiba Esplendidos
ças envelhecidas com os ‘puros’
chegue quente demais, tornando
é o parceiro ideal para o sa-
mais encorpados e cachaças pu-
o charuto amargo.
boroso cognac Hennessy.
ras com charutos mais suaves.
A
tenção caçadores de emoções: aqui é
permitido sonhar acordado! A Wraith
B120, da Confederate Motors, foi inspirada nas motos dos anos 30, construída
em fibras de carbono, alumínio e titânio.
Seu motor ultrapassa os 260 km/h. Gostou? Então corra, pois a supermáquina é para poucos e rápidos. O
modelo é uma edição superlimitada, vendida a US$
80 mil apenas nos Estados Unidos.
250
é o núm
ero
de unid
ades
que se
rão
vendid
as
FICHA TÉCNICA
Motor - V2 de 4 fases
Câmbio - 6 marchas
Potência - 125 cavalos
Peso - 177 kg
Preço - US$ 80 mil
Montecristo é
A Romeo y Julieta possui grande variedade: são mais de
Um dos charutos mais disputados do momento é
50. O problema em relação a essa grande diversidade é
o Cohiba Gran Reserva Cosecha 2003, já que
que nem todos têm a mesma qualidade. O mais consumido
apenas 5 mil caixas foram produzidas para o
é o Churchill.
mundo. Tem cinco anos de envelhecimento.
das exportações
Não existe (quase) nada tão fascinante como degustar um charu-
A origem dos charutos é incerta. Mas sabe-se
cubanas de
to ouvindo a boa música cubana. A Revista Una indica Buena
que o plantio da Nicotiana tabacum começou
charutos.
Vista Social Club, com Ibrahim Ferrer e Rubén González.
com os Maias.
uma das marcas
mais vendidas.
O tamanho 4
representa 1/5
REVISTA UNA - 32
Batizada de moto
esqueleto, a B120
alia traços primitivos
à alta tecnologia.
Resultado: leveza e
bom desempenho.
REVISTA UNA - 33
ABRACAF VIP
A INCRÍVEL VOLTA AO MUNDO
i
magine você dar a volta ao
mundo a bordo de um avião de
luxo. Agora imagine conhecer
as pirâmides de Gizé, no Egito;
o Taj Mahal, na Índia; a noite
high tech de Hong Kong; fazer safáris fotográficos no Quênia e na
Tanzânia; além de outros ‘points’
paradisíacos. Apenas oito passageiros embarcam num jato Gulfstream 4, na Califórnia, e partem
para essa incrível e exclusivíssima
viagem de luxo. O pacote de 21
dias custa US$ 144,5 mil por pessoa e o próximo grupo já embarca
dia 15 de outubro.
No ar os passageiros terão à disposição carta de vinhos,
menu exclusivo, kit amenities e so-
fás para relaxar ou assistir filmes.
Em terra, todas as hospedagens
serão realizadas nos melhores hotéis, evidentemente. Guiado por
Ken Jillsom, presidente e fundador
do Safari Air, todos os detalhes são
cuidadosamente planejados.
Cada trecho de voo ocorre durante o dia e em curto espaço
de tempo, para diminuir o desconforto de longas viagens. Cada assento possui sua própria janela e
a viagem toda funciona no sistema
all-inclusive. Da Califórnia o avião
parte para Quebec, depois Edimburgo, Cairo, Monte Kilimanjaro,
Quênia e Tanzânia, Índia, Hong
Kong, Guam, Havaí e finalmente a
chegada na Califórnia.
VEM AÍ A ‘FERRARILAND’
C
om inauguração prevista para o próximo
ano, o Ferrari World Abu Dhabi será o
maior parque temático indoor do mundo.
Ele ficará debaixo de uma gigantesca cobertura no formato de um carro de Fórmula 1 da Ferrari (que só pode ser observado pelo alto,
graças às suas grandes dimensões) e
contará com mais de 20 atrações,
sendo que a principal delas é a
montanha-russa mais rápida
do mundo, perfeita para os
amantes da velocidade.
O Ferrari World está sendo construído em um espaço de 2.500 hectares na
ilha de Yas, em Dubai, nos
Emirados Árabes Unidos. Serão 80 mil metros quadrados,
que contarão ainda com cinemas,
lojas, teatros e restaurantes.
Foto ao lado
mostra como está
o andamento das
obras do Ferrari
World Abu Dhabi.
Acima, imagem
computadorizada
traz detalhes de
como ficará o
projeto final
O MENOR COMPUTADOR
I
REVISTA UNA - 34
ncrível como a tecnologia é capaz de diminuir o tamanho dos aparelhos eletrônicos. O mais novo lançamento da CompuLab, o Fit-PC2 (veja foto ao lado),
é o menor computador do mundo.
Medindo impressionantes 115×101x27 mm e
pesando cerca de 370 gramas (ou menor que um CD),
o dispositivo é feito de alumínio que ajuda a diminuir o
calor, já que não usa ventoinha, o que também reduz
drasticamente a emissão de ruídos.
Embora seja compacta, a máquina possui
configuração bastante interessante. Além de tudo, o
Fit-PC2 também permite acesso via controle remoto e
possui baixo consumo de energia, aproximadamente
6W, quando está trabalhando com o Windows XP ou
o Linux. Nos Estados Unidos, essa novidade está sendo
vendida por US$ 360.
REVISTA UNA - 35
?
a
Você sabi
A CROÁCIA COMEÇA A
SER DESCOBERTA PELAS
E HISTÓRIA RIQUÍSSIMA
S
1
MILAN BABIC/CROATIAN TOURIST BOARD
3
REVISTA UNA - 36
JURAJ KOPAC/CROATIAN TOURIST BOARD
eparada da Itália apenas pelo Mar Adriático, a Croácia já
foi lar de gregos, romanos, franceses, húngaros, austríacos, bizantinos e turcos. Terra de intensa disputa por conta
de sua localização estratégica entre Oriente e Ocidente, o
país deixa para trás o passado de guerras e mostra um potencial turístico enorme, graças à união entre uma história
rica e uma paisagem exuberante.
É impossível falar da Croácia sem lembrar de suas 1.185 ilhas. A
cada verão novos turistas aparecem para conferir o charme de suas praias.
Em Brac, na cidade de Bol, a praia Zlatni Rat é a mais encantadora. A tradução literal de seu nome é “cabo dourado”. Tudo porque é uma espécie de
ponta de areia que invade o mar, com águas cristalinas para os dois lados.
É muito frequentada e famosa pela prática
de esportes náuticos.
1 Korcula, que tem a tradição
Outra famosa ilha é Hvar, que já
milenar da dança de espadas
é considerada a “nova Ibiza” da Europa. É
2 O Parque Nacional dos Lagos
a que possui a melhor estrutura turística da
Plitvice, um dos lugares mais belos da
Croácia, que fica próximo a Zagreb
Croácia e atrai pessoas de todas as partes,
além de famosos como a top model brasilei3 ”Se realmente querem encontrar
o paraíso na terra, é preciso ir a
ra Adriana Lima e a atriz Gwyneth Paltrow.
Dubrovnik”, disse o escritor George
Lá está o luxuoso Adriana Hotel, de estilo
Bernard Shaw, ganhador do Prêmio
Nobel em 1925. Essa cidade cercada
moderno. Ele possui uma vista incrível da
de muros é realmente um dos
marina e da parte histórica da cidade.
principais cartões-postais da Croácia
JURAJ KOPAC/CROATIAN TOURIST BOARD
PRAIAS MARAVILHOSAS
2
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Em 1635
Rei Luís XIII
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“croata” n
IVO PERVAN/CROATIAN TOURIST BOARD
ABRACAF VIAGEM
ABRACAF ALMANAQUE
DINHEIRO NA MÃO
Muitas pessoas não têm o costume de lavar as mãos
para se alimentar depois de segurar dinheiro. Pesquisas
recentes apontam que a quantidade de micróbios em
uma nota de R$ 1 é cerca de 247,25 por centímetro
quadrado. Deste número alarmante, 42% são do tipo estafilococo, que pode causar inflamações nos ouvidos e intoxicação alimentar. Especialistas recomendam
que o ideal antes de qualquer refeição é esfregar as mãos com sabão durante
um minuto e em alguns casos, lavar as mãos com álcool durante três minutos.
Além disso, prefira notas plásticas, evite que o dinheiro caia no chão e aumente
a frequência de substituição do dinheiro circulado.
MUNDO DA VELOCIDADE
DICA DE LEITURA
admiFã de Guimarães Rosa e
ritor
esc
o
,
rado por José Saramago
de
ba
moçambicano Mia Couto aca
”, obra
lançar “O fio das missangas
as inndo
que reúne 29 contos uni
abrigar
finitas vidas que podem se
um texto
em cada ser humano. Com
condende intensidade ficcional e
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sação formal raras na lite
uma
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contemporânea, ele apr
r.
ula
carga poética bastante sing
Wilson Fittipaldi Jr. foi o primeiro piloto brasileiro a liderar um Grande
Prêmio do Brasil de F-1. Isso aconteceu em 1972, quando Tigrão, como era
apelidado, liderou as primeiras voltas da corrida daquele ano. Mas, infelizmente, ela não era válida para o campeonato. Outra curiosidade do mundo
da velocidade ocorreu um ano depois. Em 1973, a Ford contratou Emerson
Fittipaldi e Jackie Stewart, os melhores pilotos
do mundo daquela época, para fazer uma
dupla em uma prova de turismo. Pilotando o Ford Capri nos 1.000
km de Nurburgring, eles não foram bem e acabaram abandonando a corrida. Para piorar, a
BMW levou o campeonato.
R
VIAGEM AO FUNDO DO MA
submadesenvolveu nos Estados Unidos um
O Instituto Oceanográfico Woods Hole
nos, o
chegar à área mais profunda dos ocea
rino-robô. A embarcação conseguiu
do na
ntra
mil metros de profundidade e é enco
Challenger Deep, que tem mais de 11
ajuda de
submarino Nereus é operado com a
Fossa das Marianas, no Pacífico. O
de ter o
por pilotos a bordo de um navio, além
cabos de fibra óptica e à distância
explonte
o este, nós agora podemos virtualme
modo automático. “Com um robô com
Andy Bowen, diretor do projeto.
rar qualquer parte do oceano”, disse
REVISTA UNA - 38
INFORME PUBLICITÁRIO
O BRASIL TEM O
CONFIANÇA E
OTIMISMO
P
assados seis meses, olhamos o ano de 2009 com otimismo
para a economia brasileira, para o mercado de automóveis.
É muito bom olhar para esse primeiro semestre e ver com
que competência o Brasil levou sua economia à frente. O Brasil – que
teve a importante sensibilidade de fomentar a cadeia produtiva de
veículos, devido ao seu importante papel para a economia de uma nação
– e a China foram os únicos países que registraram crescimento na venda
de automóveis novos comparado às vendas do mesmo período anterior.
Com a forte atuação do Governo Brasileiro, adotando medidas
para incentivar o crédito no País, com a redução do IPI, o fato
memorável da redução da taxa de juros para um patamar menor que 2
dígitos (os menores juros reais dos últimos 30 anos), estamos superando
os efeitos provocados pela crise mundial. A economia brasileira já
aponta para um cenário de evolução positiva para este segundo semestre.
O Brasil não é mais um País do futuro – é um País do
presente, uma grande nação, um grande mercado. Nós, do Banco
Fiat, acreditamos na força desse País. Estamos juntos nesse
caminho de promover o crédito para os brasileiros – a exemplo
disso, retomamos, recentemente, os planos de financiamento com
72 meses, com parcelas menores e ainda mais atrativas para os
consumidores. E estamos sempre juntos da Fiat Automóveis e da Rede
de Concessionários, com a grande missão de criarmos e oferecermos
alternativas inovadoras em financiamento de veículos.
Neste contexto, o Banco Fiat se posiciona de forma a
reconhecer as oportunidades, com o forte propósito de manter
o pioneirismo em serviços de financiamento que confere aos
parceiros da Rede de Concessionários Fiat condições de destaque
perante a concorrência.
Bons negócios.
Marco Bonomi
Diretor Presidente
do Banco Fiat
REVISTA UNA - 40
ITAÚ UNIBANCO ACREDITA
NO CRESCIMENTO DO PAÍS
O
Itaú Unibanco deu mais uma prova de
confiança no Brasil. O banco foi a primeira instituição a restabelecer sua linha
de crédito em até 72 meses para a compra de
automóveis zero quilômetro, com apenas 20% de
entrada. Isso mostra que acredita na economia
brasileira, na política adotada pelo Governo Federal e em suas ações de incentivo ao crédito.
“A redução das taxas de juros, aliada
aos positivos sinais que temos visto na economia,
permitem a retomada do alongamento dos prazos e consequente redução do valor das prestações. Acreditamos que podemos fazer mais para
aumentar as vendas, que já estão próximas dos
níveis de 2008”, afirma Marco Bonomi, diretor
presidente do Banco Fiat e vice-presidente executivo do Itaú Unibanco.
Não faltam motivos para que o banco
GANHA
MAIOR CRÉDITO
PRÊMIO DE
PARA
R$ 1CRESCER
MILHÃO
seja o principal financiador de automóveis do País. O
Itaú Unibanco sabe que confiar no Brasil é fazer mais
pelo País e pelos brasileiros. O prazo ficou maior, a
prestação menor e isso deixa o cliente mais perto de
realizar o sonho do carro novo. Bom para os clientes
e bom para os concessionários. “As medidas tomadas
pelo Governo em meio à crise surtiram o efeito desejado, contribuindo para esta retomada, e confirmam que
os fundamentos da economia são sólidos e nos permitem confiar no futuro”, diz Bonomi.
Crédito ágil e com qualidade
O processo de aprovação de crédito na operação de veículos está baseado em modelos de pontuação que permitem rápida aprovação das propostas de crédito dos clientes, em ambiente de Internet, com segurança e eficiência.
“A previsão é que a nossa carteira cresça em torno de
15% neste ano. Podemos até obter um resultado melhor
em função desse anúncio, que deverá refletir positivamente no incremento dos negócios”, conclui Marco Bonomi.
A ampliação do
crédito é mais
uma prova de
que o mercado
está reagindo
no Brasil. E a
volta desse plano
de 72 meses
possibilita ao
cliente parcelas
menores para
pagar, facilitando
o fechamento do
negócio.
Isso veio em boa
hora, pois os
clientes estavam
usando recursos
próprios e
agora voltarão a
financiar em 72
meses. Foi ótimo
e nos ajuda a
fazer com que
o cliente fique
menos cético
sobre os rumos
da economia.
O Banco Fiat
sai de novo na
frente, mostrando
agilidade com
esse plano, que
é uma opção a
mais para buscar
o cliente com
menor poder de
compra. Ele pode
parcelar em 72
meses e isso não
compromete tanto
a sua renda.
Adriano Capucci,
da Dijave
Celso Menegaz,
da Guaracar
Hélcio C. de Matos Sobrinho,
da Cavepe
INFORME PUBLICITÁRIO
Procura-se:
empresas e profissionais inovadores
Carlos Arruda - Professor e Coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral
A
s empresas mais sintonizadas com o futuro e as
novas perspectivas de mercado estão, constantemente, incorporando novos conceitos, valores
e estratégias em suas gestões, o que não só as coloca à
frente nos seus segmentos de mercado como amplia seus
horizontes de negócios. Assim, entre as perspectivas futuras
das organizações, cresce, cada vez mais, a preocupação
com a inovação e a sua capacidade de inovar, ao lado de
outras estratégias como o desenvolvimento de lideranças ou
a inserção de conceitos como
sustentabilidade e responsabilidade social ao negócio.
Nesse contexto, os
executivos têm feito diversas
indagações: como inovar? Em
que inovar além da introdução
de novos processos, produtos e
tecnologias? Como preservar a
capacidade de inovação das
empresas? Como tornar inovação um processo sustentável?
Como combinar o resultado de
curto prazo com investimentos em inovações que prometem
– mas não garantem – resultados futuros?
Inovar é um esforço coletivo de transformar ideias,
oportunidades e problemas em algo diferenciado. Isto é o
que Schumpeter chamou de “combinações novas”. Ou seja,
devemos nos perguntar, todos os dias, o que deveríamos
fazer que nós não sabemos que devemos fazer. É preciso
travar uma busca constante pelo novo e, para isso, muitas
vezes, é necessário repensar a forma de se conceber o próprio negócio, desconstruindo os velhos conceitos para que
se possa perceber as novas perspectivas.
Porém, inovar não é tão simples quanto possa pa-
REVISTA UNA - 42
recer. Apesar de se ter consciência da sua importância, são
poucas as empresas que têm inovação como uma estratégia
ou como um processo em seu dia-a-dia. Dessa forma, essa
questão representa hoje um dos maiores desafios das organizações, pois a maioria delas foi concebida para gerar
resultados de curto prazo buscando, sempre que possível,
mais eficiência e evitando incertezas e riscos.
Já a busca pela inovação acontece no sentido contrário, pois se trata de um desafio
de longo prazo que, geralmente, pressupõe lidar com o desconhecido e envolve investimentos
que podem não gerar retornos
imediatos. Nesse sentido, as
empresas precisam implementar uma cultura pró-inovação,
devendo inclusive ser concebida
como um dos objetivos estratégicos da organização.
Em outras palavras, as
lideranças precisam criar ambientes propícios à criação de
ideias, nos quais se reduzam
ao máximo restrições que possam impedir ou inibir a criatividade individual. Tais ambientes devem fazer com que os
funcionários se sintam instigados e livres para gerar novos
conhecimentos, sempre em busca de inovações e sem medo
de punições ou repreensões.
Outro passo importante é fazer com que o processo de inovação torne-se organizacional. Ele deve fazer parte da gestão da empresa como um todo e não ser apenas
uma iniciativa individual que se concentra na mão de um ou
mais indivíduos “iluminados” ou “criativos”. Esta é a fórmula
para o fracasso. Inovação requer diversidade, aprendizado
e muito trabalho em equipe.
O
confiança E crescimento
Banco Fiat acredita na
economia brasileira e
nas ações do Governo
para combater a crise. Medidas
foram tomadas com sabedoria pelo
Governo e o mercado vem reagindo.
O crédito aos poucos está
voltando, os juros estão baixando.
Os sinais são de um crescimento
para o próximo semestre.
Esse crescimento é
demonstrado pela confiança do
consumidor brasileiro, que
continua comprando – as famílias
consumiram 0,7% mais no primeiro
trimestre deste ano do que no
quarto trimestre de 2008.
Outro sinal significativo
da retomada da economia é
a melhora nos índices de
inadimplência. Os indicadores eram
preocupantes até o início deste
ano, mas o Banco Fiat tomou uma
série de medidas e já percebemos
uma inflexão nessa curva.
E tem mais. O Banco
Fiat assume seu compromisso com
a Fiat Automóveis, a Rede de
Concessionários, os clientes
financiados e o País. Nossa
instituição foi a primeira a
restabelecer, recentemente, sua
linha de crédito em até 72 meses
para a compra de automóveis 0Km.
Isso demonstra mais uma vez a
confiança que temos na economia
brasileira e nas medidas tomadas
pelo Governo Federal para
incentivo ao crédito. Acredito
que no terceiro trimestre haverá
um aumento do volume de crédito
no País.
A missão do Banco Fiat
sempre foi e continua sendo
oferecer a solução adequada
a cada cliente, para que ele
tenha a melhor oportunidade de
satisfazer o seu desejo de levar
um Fiat para casa.
Temos o importante
compromisso de criar os
melhores produtos e serviços em
financiamentos, proporcionando
meios para o concessionário
ampliar seu relacionamento
com o cliente e rentabilizar
ainda mais os seus negócios.
Sustentabilidade é o nome desse
negócio.
Luís Otávio Matias
Diretor Executivo
Banco Fiat
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REVISTA UNA - 43
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essa conquista aos que são movidos pela nossa qualidade.

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