Inovação:

Transcrição

Inovação:
2014 / EDIÇÃO 11
Inovação
Sistema BIS™ VISTA evolui
para monitoramento bilateral
Págs. 6 e 7
Mercado
AC Camargo Cancer Center:
aos 60 anos, entre os três
maiores do mundo
Págs. 12 e 13
Experiência Clínica
LigaSure™: tecnologia
de ponta na selagem de
vasos no Triângulo Mineiro
Págs. 16 e 17
Inovação:
Onyx™: sistema
embólico líquido
traz novo rumo
para o tratamento
de doenças
vasculares
Págs. 8 e 9
EDITORIAL
A capacidade da Covidien em desenvolver soluções inovadoras
permite que nossas linhas de produtos estejam em constante
evolução. Por um lado, contamos com equipes de pesquisa e
desenvolvimento altamente capacitadas e dedicadas, sempre com
foco no aperfeiçoamento dos nossos produtos. Mas não se esgotam
na empresa as possibilidades de ir além: a experiência de médicos
e demais profissionais de saúde é um pilar fundamental deste
processo.
Nesta edição, é possível constatar vários exemplos de como a
experiência clínica, em diversas instituições do Brasil, coloca
nossos produtos à prova, nas situações mais exigentes, e como essa
situação contribui não apenas para a assistência aos pacientes, mas
também para o aumento de conhecimento sobre as doenças e as
tecnologias empregadas para curá-las.
O potencial do mercado de saúde no Brasil é outro foco desta
edição, na qual temos a satisfação de anunciar o início da produção
de grampeadores da Covidien no Brasil. A intenção é clara: agregar
tecnologia a produtos utilizados em larga escala no país, ampliando
o acesso da população à saúde.
SOBRE A COVIDIEN
4
I nova ç ã o 1
6
I nova ç ã o 2
8
E x peri ê ncia C l í nica 1
10
mercado
12
E x peri ê ncia C l í nica 2
14
E x peri ê ncia C l í nica 3
15
E x peri ê ncia C l í nica 4
16
PA C E
18
EVENTOS
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EXPEDIENTE
Boa leitura!
Ermano Marchetti Moraes
Vice-presidente e gerente-geral da Covidien no Brasil
Covidien
Av. Jornalista Roberto Marinho, 85 - 11º andar
Cidade Monções, São Paulo, SP, CEP 04576-010
www.covidien.com.br
Coordenação-Geral
Alessandra Oncala do Valle
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Suporte-Geral
Aline Jácomo
Cirlene Coscov
Jornalista Responsável
Alessandra Alves
Letra Delta Editora e
Comunicação
MTB 24.628
Colaboraram nesta edição
Ana Claudia Andreo
Andrea Dourado
Angela Freitas
Bruna Vieira
Depto. Regulatórios
Fabiane Rosa
Fabio Mir
Genova Bernucci
Leonardo Grotto
Marcelo Lima
Marcos Manara
Paulo Placido
Sandra Regina Alves
Editoração
Carolina Mestriner
Clayton Oliveira
Fabiano Castro
Richard Blumel
Valéria Bordo Vega
VRA+ Comunicação
Sobre a covidien
Covidien passa a produzir grampeadores
para cirurgia aberta no Brasil
A Covidien estabelece um novo marco de presença
no Brasil e em breve passará a localmente produzir
grampeadores lineares para cirurgias abertas. Dois
produtos da linha GIA™ passarão a ser fabricados na
unidade da empresa São Sebastião do Paraíso, região
sudeste de Minas Gerais.
A decisão da Covidien em nacionalizar a fabricação desses
itens está relacionada à grande demanda por cirurgias
abertas em todo o território nacional. Ao optar
pela produção local, a fabricante de equipamentos
insere-se em um mercado de alto potencial e contribui
para democratizar o acesso à saúde da população brasileira.
“Grande parte dos procedimentos cirúrgicos realizados
no Sistema Único de Saúde (SUS) são cirurgias abertas e a
legislação vigente privilegia em 20% os fabricantes locais
nos processos de concorrência. Ampliar nossa participação
nesse segmento é uma das estratégias para potencializar
as oportunidades do mercado local”, explica Ermano
Marchetti Moraes, vice-presidente e gerente-geral da
Covidien no Brasil.
Os grampeadores recarregáveis GIA™ utilizam duas
linhas duplas espaçadas de grampos de titânio que,
simultaneamente, cortam e dividem o tecido em duas
partes. Os grampeadores e as recargas estão disponíveis
nos tamanhos 60 mm, 80 mm e 100 mm para acomodar
várias espessuras de tecido e podem ser recarregados até
sete vezes, para um total de oito disparos por instrumento.
Inicialmente, a produção nacional vai concentrar-se nas
apresentações de 60 mm e 80 mm.
4
Apenas em 2014, esta é a segunda ação da Covidien com
foco em produção local, já que, no início do ano, a empresa
consolidou a aquisição da WEM® Equipamentos Eletrônicos,
fabricante de geradores, produtos descartáveis e acessórios
para eletrocirurgia, localizada em Ribeirão Preto (SP).
A Covidien em números
38 mil colaboradores no mundo.
50 mil produtos diferentes.
70 países têm operações
da Covidien.
150 países utilizam produtos
da Covidien.
10,2 bilhões de dólares de
faturamento em 2013.
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INOVAÇÃO 1
Sistema BIS™ VISTA: agora, com
monitoramento bi-hemisférico
A tecnologia BIS™ VISTA, da Covidien, já se consolidou no
mercado como um importante instrumento para auxiliar
os anestesiologistas cirúrgicos a manterem o nível ideal
de sedação ao longo dos procedimentos, assegurando
processos mais seguros. A tecnologia bispectral da
Covidien surgiu para vencer o relevante desafio de analisar
objetivamente o nível de consciência do paciente. Agora,
o BIS™ VISTA evolui e passa a oferecer monitoramento
bi-hemisférico.
O sistema BIS™ VISTA Bilateral e o sensor BIS™ Bilateral
oferecem a capacidade de avaliação dos hemisférios
cerebrais por meio de recursos adicionais para um
monitoramento avançado. Os novos recursos incluem
monitoração cerebral de quatro canais, indicador de
assimetria e matriz espectral de densidade (Density Spectral
Array – DSA).
O DSA é um recurso de eletroencefalografia (EEG) usado
para transmitir a frequência e a distribuição de potência do
sinal do EEG ao longo do tempo. As faixas de frequência
que predominam são descritas em espectros de cores, pelos
quais cores “quentes” (vermelho, laranja etc.) indicam
frequências mais dominantes e cores “frias” (verde, azul
etc.) indicam as menos dominantes.
Outros dois recursos do novo BIS™ VISTA Bilateral são
soluções de revisão de parâmetros visiológicos – a Spectral
Edge Frequency (SEF) e o Asymmetry Indicator (ASYM).
A SEF é um tradicional parâmetro de EEG exibido tanto
numérica quanto graficamente (por meio de uma linha
branca), relativo tanto ao hemisfério esquerdo quanto
ao direito do cérebro. É a frequência sob a qual 95% da
atividade daquele lado do cérebro reside. A SEF varia à
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medida que o sinal de EEG muda de uma faixa de frequência
para outra.
Já o indicador de assimetria (ASYM) quantifica as diferenças
hemisféricas em relação ao total de atividade de EEG. Esse
indicador é uma forma simplificada de visualizar as diferenças
de atividades registradas no mostrador de DSA, entre os
hemisférios esquerdo e direito.
Entre os principais benefícios do sistema BIS™ estão
a economia na administração de drogas anestésicas,
a redução do tempo de permanência nos serviços de
recuperação pós-anestésica e a redução do risco do
despertar intraoperatório. Com a incorporação do
monitoramento bi-hemisférico, o sistema BIS™ reforça sua
contribuição para a segurança do paciente, ampliando a
qualidade da assistência nas instituições de saúde.
Objetividade e segurança
A principal inovação introduzida pela tecnologia BIS™ foi a
incorporação de uma escala objetiva do nível de consciência
do paciente, por meio de um novo parâmetro, que retira
o processo do estágio de subjetividade da análise do nível
de consciência para uma avaliação objetiva, sustentada por
sofisticados algoritmos.
Com a tecnologia BIS™, as equipes de cirurgia,
particularmente os anestesiologistas, passam a contar com
uma escala numérica de 0 a 100, para medir o nível de
consciência do paciente. Para chegar a esse fornecimento
objetivo de dados, um monitor capta o sinal de EEG bruto
obtido por meio de um conjunto de sensores. Os algoritmos
da tecnologia BIS™ incorporados neste monitor processam
o sinal e calculam este número entre 0 e 100, sendo que 100
indica que o paciente está completamente acordado enquanto
0 sinaliza ausência de atividade cerebral.
Além de quantificar um processo que, anteriormente, era feito
de maneira subjetiva, o algoritmo da tecnologia BIS™ analisa
de forma avançada os sinais de EEG, proporcionando ao
anestesiologista uma melhor compreensão sobre as respostas
do cérebro submetido às drogas utilizadas nos procedimentos
anestésicos.
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INOVAÇÃO 2
Onyx™: vantagem de tempo,
poder de controle
Com histórico de mais de 200 mil unidades vendidas, o
sistema embólico líquido Onyx™, da Covidien, conquista
confiança para várias indicações.
Os procedimentos de embolização determinaram um
novo rumo para o tratamento de doenças vasculares nas
últimas décadas. Apoiada pelo advento das intervenções
cirúrgicas guiadas por imagem, a técnica ampliou as
possibilidades de tratamento. Um poderoso aliado veio
agregar desempenho e segurança à técnica de embolização:
o sistema embólico líquido Onyx™, desenvolvido pela
Covidien.
O sistema embólico líquido Onyx™ é um copolímero
projetado para oferecer total penetração e completa
oclusão de lesões vasculares. Pode ser utilizado tanto na
embolização pré-cirúrgica de malformações arteriovenosas
cerebrais e periféricas e tumores hipervasculares.
Composto por etileno vinil álcool copolímero (EVOH),
solvente dimetilsulfóxido (DMSO) e pó de tântalo
micronizado, o líquido sofre uma espécie de precipitação
quando entra em contato com o sangue ou com uma
solução salina. Nesse processo, é formada uma esponja
polimérica, sendo que a solidificação ocorre inicialmente
na parede externa, mantendo o centro em estado líquido. É
justamente esse mecanismo que permite o fechamento das
lesões já que, ao entrar em contato com o sangue, o líquido
solidifica-se e oclui os vasos malformados.
A utilização do Onyx™ pode ser realizada via cateter ou
pela punção direta. Além do tratamento mais eficaz, a
técnica por embolização apoiada em um sistema líquido
embólico minimiza os riscos associados às cirurgias abertas
(sangramentos importantes, ressecções indesejadas etc.),
além de possibilitar a melhor evolução no pós-operatório
com o menor tempo de internação hospitalar.
Médicos aprovam
Com penetração consolidada no mercado, o
Onyx™ já atingiu um histórico de mais de 200 mil
unidades vendidas, com um registro de segurança
altamente significativo (taxa CER de 0,1% no
mundo todo). Para facilitar o acesso de cirurgiões
vasculares, neurocirurgiões e radiologistas
intervencionistas ao uso do Onyx™, a Covidien
estruturou um programa completo de capacitação.
“A iniciativa de capacitar os profissionais médicos
reforça o compromisso da Covidien com a
disseminação da técnica e de seus benefícios”.
“A empresa não se limita a pesquisar, desenvolver
e produzir soluções de alto conteúdo inovador,
como é o caso do Onyx™, mas vai além,
consolidando-se como a maior provedora de
soluções para embolização do mercado de saúde”,
acrescenta.
Diferenciais do Onyx™
• Oferece precisão no controle de injeção da solução
• Possibilita excelente visibilidade durante a injeção,
com a possibilidade de controle angiográfico
durante o procedimento
• Pode ser realizada em mais de uma sessão
de tratamento
• Disponível em diferentes formulações, na concentração
6%, 6,5% ou 8%
• Adapta-se às necessidades de cada caso clínico, podendo ser aplicado via cateter
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Experiência Clínica 1
Por que a angioplastia de carótida
pode ser uma importante alternativa?
A aterosclerose de
carótida caracteriza-se pelo acúmulo de
gordura nessa artéria,
responsável por levar
sangue ao cérebro.
Essa deposição de
gordura tanto pode
Dr. Saadi
levar à obstrução do
Cirurgião Cardiovascular
vaso quanto liberar
partículas para o
cérebro, ocasionando um acidente vascular cerebral. Há três
formas de se tratar a doença: tratamento clínico, cirurgia
convencional e angioplastia, com a utilização de stents.
O tratamento clínico é utilizado com todos os pacientes,
inclusive os assintomáticos, e é baseado na utilização de
medicamentos e mudança de hábitos (dieta pobre em
gorduras, abandono do tabagismo e do sedentarismo, entre
outros). A cirurgia convencional é um procedimento seguro
e bastante consolidado. É feita com incisão no pescoço para
retirada da placa de gordura e finalizada com a sutura da
carótida. Essa modalidade é indicada especialmente para
pacientes em estágio avançado da doença ou com sintomas,
como acidente isquêmico transitório.
Uma nova abordagem cirúrgica tem sido utilizada nos
últimos anos: a angioplastia de carótida, cujo primeiro
procedimento foi realizado em 1994. Por meio de uma
punção na virilha, é introduzida uma guia para a colocação
de um stent no local da obstrução. O procedimento
minimamente invasivo é guiado por imagens e tem sido
indicado para diversos perfis: pacientes que já passaram pela
cirurgia convencional e desenvolveram outra obstrução;
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aqueles que apresentam a bifurcação da carótida muito alta,
dificultando o acesso; os que já sofreram outros procedimentos
na região do pescoço, como radioterapia, o que pode levar à
formação de fibroses. Também se recomenda a angioplastia para
pacientes cuja condição clínica possa aumentar o risco para a
cirurgia aberta, como idosos, pessoas com doenças cardíacas ou
pulmonares graves etc.
Dr. Eduardo Saadi, professor de Cirurgia Cardiovascular da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Hospital de
Clínicas de Porto Alegre e coordenador do serviço de Cirurgia
Cardiovascular e do Centro de Aorta do Hospital Mãe de
Deus, é um dos principais especialistas no tema, no Brasil.
Desde 2011, seu grupo já realizou 53 angioplastias de carótida,
com excelentes resultados. “Tivemos sucesso absoluto em
todos os procedimentos, nenhum óbito, sendo que todos
os pacientes operados eram sintomáticos e, portanto,
apresentavam risco aumentado para a cirurgia”, comenta Dr.
Saadi.
Além do aperfeiçoamento da técnica por parte dos cirurgiões,
Dr. Saadi destaca um importante fator de sucesso nessa
casuística – a utilização de um filtro de proteção embólica,
que reduz significativamente o risco de deslocamento da placa
de gordura durante o procedimento. Como se trata de uma
técnica ainda recente, Dr. Saadi acredita que exista grande
potencial de crescimento. “O implante de stents representa
uma alternativa viável à cirurgia convencional, portanto, em
centros com profissionais treinados, podemos ter os mesmos
resultados ou até melhores, com um procedimento menos
invasivo”, acrescenta Dr. Saadi. “Cada local deve conhecer os
resultados de ambos os procedimentos no seu meio e não
somente baseado em dados da literatura que podem não
refletir a realidade local”, conclui.
Spider FX™ e Protégé™ RX
A Covidien dispõe de duas soluções para o procedimento de
angioplastia de carótida: o filtro de proteção embólica Spider
FX™ e o stent Protégé™ RX. O filtro Spider FX™ retém a placa
de gordura durante o procedimento minimamente invasivo,
evitando que ela atinja o cérebro, causando um acidente vascular
cerebral.
O stent Protégé™ RX é colocado no vaso durante o procedimento
e oferece alguns diferenciais, como o sistema GPS com marcas
em tântalo para maior radiopacidade e o sistema EX.P.R.T, que
minimiza a possibilidade de jumping durante a colocação.
A Covidien também dispõe de uma completa linha de stents
para utilização periférica, como o Everflex™, para aplicação
femoral superficial, oferecido em diversos tamanhos
(de 20 mm a 200 mm), com reduzida taxa de fratura. Com
seu grande portfólio, a Covidien oferece soluções tanto para
cirurgia cardiovascular como também neurologia e radiologia
intervencionista.
11
MERCADO
A.C.Camargo Cancer Center: entre os três
maiores centros oncológicos do mundo
Fundado há 61 anos,
o A.C.Camargo é
uma das primeiras
referências quando se
pensa em Oncologia
no Brasil. Desde
sua fundação, a
instituição tem sua
Dr. Ademar Lopes
atuação alicerçada
Cirurgião Oncologista
em quatro pilares:
prevenção, tratamento, ensino e pesquisa do câncer.
A alta especialização, fazendo da instituição uma referência
internacional no câncer, culminou em 2013 com o
lançamento da marca A.C.Camargo Cancer Center, sendo
a primeira a utilizar essa denominação fora dos Estados
Unidos e da Europa.
A origem do hospital remonta a 1934, quando Dr. Antônio
Cândido de Camargo, professor da Faculdade de Medicina
de São Paulo, criou a Associação Paulista de Combate ao
Câncer (APCC), embrião do Hospital do Câncer. Para
que a APCC pudesse estabelecer-se, era necessário capital.
Um primeiro estímulo veio em 1943, pelas mãos do
Comendador Giuseppe Martinelli, empreendedor italiano
radicado no Brasil e paciente do cirurgião Dr. Antônio
Prudente, discípulo do fundador da APCC.
Campanhas junto à população permitiram a arrecadação
de mais recursos, com decisiva participação da jornalista
Carmen Prudente, esposa de Antônio Prudente e
fundadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer. A
primeira Clínica de Tumores funcionou de 1946 a 1953,
no ambulatório do Hospital Santa Cruz. A inauguração
do Hospital do Câncer em sua atual localização, no bairro da
Liberdade, aconteceu em abril de 1953.
Atualmente com 460 leitos, o A.C.Camargo Cancer Center
iniciou sua expansão física em 2006, quando tinha 171 leitos.
Nessa época, já era, como desde sua criação, a instituição que
mais atendia pacientes com câncer no País: 5.500 novos casos
a cada ano. Nestes oito anos, triplicou o número de leitos,
chegando aos atuais 460 leitos e 22 mil novos pacientes a cada
ano. Hoje é a terceira instituição internacional de câncer,
atrás do Memorial Sloan- Kettering Cancer Center de NY e do
M.D.Anderson Cancer Center de Houston.
No mesmo quarteirão onde está sua sede, à rua Prof. Antônio
Prudente, adquiriu recentemente terrenos para a instalação de
uma nova torre, a ser inaugurada em dois anos. Outros leitos
serão erguidos em sua planta atual, ultrapassando em 2018 a
marca de mil leitos.
A evolução no tratamento do câncer
Nestas seis décadas, o A.C.Camargo tem contribuído para
transformar o tratamento do câncer no Brasil. Como explica
Dr. Ademar Lopes, cirurgião oncologista e vice-presidente
da instituição, a abordagem do tratamento dessa doença tem
evoluído constantemente. Um dos exemplos é o câncer de
mama, o mais frequente entre as mulheres brasileiras. “No
fim do século 19, Dr. William Stewart Halsted introduziu a
mastectomia radical como tratamento padrão desse tipo de
câncer, com a retirada total da mama e de músculos peitorais.
O procedimento manteve-se como técnica de escolha até
meados dos anos 1980”, lembra Dr. Ademar.
Nesse período, com o avanço dos medicamentos, o
procedimento se modificou, adotando-se a retirada do
quadrante da mama que continha a lesão, seguida da biópsia
do linfonodo sentinela e do tratamento por quimioterapia e
radioterapia. “Foi uma evolução gigantesca, tanto em termos
de prognóstico quanto dos aspectos estéticos e psicológicos
da paciente”, comenta Dr. Ademar. “Nas próximas décadas,
é provável que vejamos o desaparecimento da cirurgia
tradicional para o tratamento do câncer de mama, com
terapias apoiadas em técnicas minimamente invasivas que
eliminarão tumores por meio de punção”, prevê o médico.
Outro tipo de câncer cujo tratamento evoluiu drasticamente
nas últimas duas décadas foi o carcinoma peritoneal, que há
20 anos era tratado basicamente por quimioterapia, sendo
o procedimento cirúrgico utilizado apenas para a realização
da biópsia. “Hoje, a cirurgia tem um papel determinante
nesse tipo de tratamento, que começou a ser realizado de
forma pioneira no Brasil em 2001. O acesso cirúrgico permite
pesquisar toda a cavidade peritoneal do paciente, retirar as
lesões visíveis e utilizar a quimioterapia diretamente no local,
melhorando significativamente o prognóstico”, afirma Dr.
Ademar.
profissionais altamente capacitados, educados e eficientes.
Atualmente, o hospital utiliza grampeadores, trocateres,
clipadores, fio V-Loc™ e trocater balão para robótica, além
dos cateteres para diálise palíndrome da Covidien e de ser
a maior base instalada privada brasileira para os seladores
de vasos Force Triad™ e um dos primeiros com a tecnologia
ultrassônica para dissecção de tecidos Sonicison™.
Pioneiro na utilização de bombas para alimentação enteral,
hoje o hospital utiliza apenas produtos da Covidien para
este fim, além de contar com o sistema de prevenção SCD
Express™ da Covidien (compressores, perneiras e meias)
para casos com risco de trombose venosa profunda. Nos
Centros Cirúrgicos, o hospital conta com monitorização de
consciência durante a anestesia, com um monitor BIS™ por
e alguns leitos de UTI estão equipados com ventiladores
Puritan Benetti™ 840.
Como hospital dedicado à formação de especialistas, o
A.C.Camargo mantém-se aberto a parcerias que possam
agregar conhecimento aos médicos que se especializam na
instituição. Um terço dos oncologistas atuantes no Brasil fez
sua especialização no A.C.Camargo.
Os produtos da Covidien, na avaliação da instituição, atendem
às normas de padronização, um fator que vem estimulando
o hospital a aumentar, consideravelmente, a aquisição
de produtos da marca, inclusive pelo grande interesse da
fornecedora em atender às suas demandas, sempre com
Foto: LaloDeAlmeida_A.C.Camargo
12
13
Experiência Clínica 2
Experiência Clínica 3
Saúde pública: mais qualidade de vida e
redução de custos no tratamento de varizes
Ampliando a qualidade da saúde
pública no interior do Brasil
A ablação por radiofrequência
é um tratamento
minimamente invasivo
cada vez mais utilizado no
tratamento de veias varicosas.
De forma simplificada, o
processo pode ser entendido
pelo aumento da temperatura
Dr. Luiz Baldini
no interior da veia, causando
Chefe do Serviço de Cirurgia
seu total fechamento, evitando
Vascular na AME Piracicaba (SP)
que o sangue fique represado
nas extremidades, favorecendo o retorno venoso e reduzindo
o surgimento de varizes.
A técnica tem conquistado espaço no ambiente da saúde
pública brasileira graças a alguns benefícios facilmente
identificáveis: aumento da qualidade de vida dos pacientes,
redução do período de convalescência, maior produtividade
dos serviços de cirurgia vascular, além da redução de custos
com curativos utilizados continuamente em pacientes graves
tratados clinicamente.
Um exemplo dessa incorporação de tecnologia está na
cidade de Piracicaba (SP). A experiência com ablação por
radiofrequência entre pacientes do Sistema Único de Saúde
começou pelo Ambulatório Médico de Especialidades
(AME) da cidade, ainda em 2013. “Com a introdução do
novo procedimento, o ambulatório passou a ter condições
adequadas para realizar as cirurgias de safena no próprio
local, sem a necessidade de transferir esses pacientes para
hospitais de maior porte”, comenta Dr. Luiz Baldini, chefe do
serviço de Cirurgia Vascular na instituição.
14
da Covidien em suas cirurgias. “Conheço bastante os
grampeadores e o LigaSure™. São produtos excelentes.”
Os benefícios para a população e para o sistema de saúde
local foram evidentes e os resultados apareceram em pouco
tempo. Com a tecnologia de ablação por radiofrequência,
o ambulatório mais que dobrou a quantidade de pacientes
submetidos à correção do problema, reduzindo a fila de
espera para tratamento e agregando muito mais qualidade
de vida ao grupo. A experiência foi tão bem-sucedida que se
estendeu para o âmbito da Secretaria da Saúde do município,
que investiu em equipamentos para realizar o procedimento
também no Ambulatório de Feridas da cidade.
A solução utilizada nos dois serviços é o Procedimento
Venefit™, da Covidien, formado por um gerador de alta
frequência e pelo cateter ClosureFAST™. Segundo Dr.
Baldini, um dos desafios para aumentar ainda mais o acesso
da população a esse tipo de procedimento é a qualificação
de profissionais. Por isso, além de pesquisar e desenvolver
a solução tecnológica, a Covidien também se empenha na
estruturação de cursos para médicos. “Temos potencial para
incluir mais pacientes neste cenário, com benefícios tanto do
ponto de vista de saúde quanto de otimização de recursos,
e essa parceria na capacitação clínica contribui para essa
evolução”, conclui Dr. Baldini.
Dr. Luiz Baldini Neto é graduado pela Universidade de Campinas
(UNICAMP), onde realizou residência em cirurgia-geral, Cirurgia Vascular
e Angiorradiologia, além de Cirurgia Endovascular. Possui título de
especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia
e Cirurgia Vascular (SBACV), título de especialista em Angiorradiologia
e Cirurgia Endovascular pela SBACV; cumpriu estágio em Cirurgia
Endovascular no Hospital Montefiore Medical – New York (EUA).
Dr. José Carlos Pitangueiras
Diretor Geral do Hospital Geral
Clériston Andrade
Dr. Ricardo Torres
Cirurgião-Chefe
Com apoio da Covidien, o Hospital Clériston Andrade
realiza a primeira cirurgia por videolaparoscopia pelo SUS
em Feira de Santana.
A Covidien, em parceria com o governo estadual da Bahia,
viabilizou a realização da primeira cirurgia de cólon
videolaparoscópica pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
em Feira de Santana. O procedimento, feito em maio, no
Hospital Geral Clériston Andrade, facilita a recuperação
do paciente, minimiza riscos, reduz o tempo de internação
e afasta a necessidade de uma grande incisão. Para o
hospital, diminui o custo pós-operatório com analgésicos,
demanda menos uso de sangue e hemoderivados e reduz
significativamente o tempo de internação hospitalar.
Na cirurgia convencional, o paciente precisa ficar internado
por um período de quatro a sete dias e corre mais riscos
por conta da incisão cirúrgica. Com esse procedimento, já
utilizado em larga escala nos hospitais privados, o governo
estadual e a Covidien pretendem levar mais qualidade de
vida aos pacientes atendidos pelo SUS. “O procedimento
foi um sucesso. Estamos providenciando uma sala para que
tenhamos sempre essas cirurgias aos sábados. Nosso desejo
é realizá-las semanalmente. Quando as cirurgias forem
menores, podemos fazer duas no mesmo dia”, completa
Dr. José Carlos Pitangueiras, diretor-geral do Hospital
Geral Clériston Andrade.
“Esse projeto é sensacional e o importante é o atendimento
dado pelo pessoal da Covidien na Bahia. Se surgir um
problema, eles resolvem prontamente. Isso, com certeza, é
mais um motivo para estreitarmos essa parceria”, completa
Dr. Pitangueiras.
O cirurgião Ricardo Torres, chefe da equipe responsável
pelo procedimento, comemorou o resultado da cirurgia,
realizada em um paciente do sexo masculino, de 65 anos,
com diagnóstico de tumores no intestino grosso. “A cirurgia
transcorreu de forma extremamente tranquila. Foi um
sucesso”, avalia Dr. Ricardo, que utiliza os equipamentos
15
Experiência Clínica 4
LigaSure™: tecnologia de ponta na selagem de vasos
Linha reduz sangramento, tempo de cirurgia, dor e riscos nos procedimentos cirúrgicos.
oclusão permanente de vasos. Sua tecnologia substitui a
maioria das ferramentas hemostáticas porque não apenas
liga os vasos de até 7 mm, mas também funde suas paredes
para criar um selo permanente. A vedação suporta sete
vezes a pressão sanguínea sistólica normal, reduzindo o
risco de ferimentos gerais, ginecológicos, urológicos e em
procedimentos laparoscópicos.
Dr. Sindeval José da Silva
Cirurgião Univ. Federal de Uberlândia
Dr. Sávio Moraes
Cirurgião Univ. Federal de Uberlândia
Foi-se o tempo em que os médicos precisavam cauterizar
os vasos com bisturi elétrico. Graças ao LigaSure™,
tecnologia desenvolvida pela Covidien, uma combinação
de pressão e energia criam uma fusão de vasos que permite
uma selagem perfeita.
Os cirurgiões de cabeça e pescoço Sindeval José da Silva e
Sávio de Moraes, da Universidade Federal de Uberlândia,
por exemplo, utilizam esse recurso em seus procedimentos
de tireoide e laringe, representando um grande avanço nas
cirurgias de cabeça e pescoço.
“Uso essa tecnologia há mais de três anos. Com ela,
o sangramento é muito menor, quase desprezível. O
LigaSure™ faz com que fique mais fácil identificar as
estruturas e, por isso, tenho usado muito esse equipamento
em tireoidectomia e em esvaziamento cervical, nos casos
de tumor de parótida”, avalia Dr. Sindeval. “Essa tecnologia
diminui o tempo de cirurgia, a dor é menor e o inchaço
também”, completa.
O sistema de selagem de vasos LigaSure™ oferece algo
que nenhuma outra ferramenta eletrocirúrgica consegue:
16
Além dos benefícios para os médicos, esse recurso é um
grande avanço para os pacientes, que se recuperam mais
rapidamente e têm menos traumas no pós-operatório,
reduzindo, inclusive, o tempo de internação. Dr. Sindeval,
que também realiza cirurgias pelo método convencional
na Universidade Federal de Uberlândia, destaca que esse
recurso é amplamente utilizado em cirurgias maiores e mais
complexas, porém, durante as aulas, o procedimento ainda
engloba a utilização de fios para ligar os vasos e o bisturi
convencional.
não ter de fazer ligadura de vasos. Com isso, ganho muito
tempo cirúrgico. Não poderia cauterizar pequenos vasos de
nervos, especialmente, o nervo laríngeo. Então tenho que
ligá-los individualmente. Com a selagem, posso fazer isso
muito melhor do que com bisturi elétrico comum e ligaduras
convencionais”, explica Dr. Sávio, que faz de 100 a 150
tireoidectomias por ano. “Antes, eu levava mais de
45 minutos para fazer essa cirurgia. Agora, faço com menos
de 30 minutos”, completa.
“Por ano, fazemos entre 150 e 200 procedimentos utilizando
o LigaSure™. Apenas na universidade não utilizamos essa
tecnologia, então optamos pelo método convencional com
bisturi elétrico”, adiciona Dr. Sávio.
Uma outra tecnologia presente na gama de produtos
LigaSure™ é o TissueFect™, que une tecidos utilizando o
próprio colágeno presente na pele. Ele vem de uma mudança
no sistema de selagem de vasos, levada ao segmento dos
tecidos. Por meio da plataforma de energia ForceTriad™
energy platform, controlada pelo TissueFect™, os cirurgiões
agora podem fundir vasos linfáticos e pulmonares, tecidos.
Seu tempo de selagem varia de dois a quatro segundos em
grande parte dos procedimentos cirúrgicos.
“Praticamente, não faço uma parotidectomia sem essa
tecnologia da Covidien. Nessa cirurgia, eu trabalho
diretamente dissecando o nervo facial e, nesse caso, é
excepcional trabalhar com o LigaSure™”, completa Dr. Sávio
de Moraes, que já realizou quase 500 procedimentos ao lado
do Dr. Sindeval utilizando esse recurso inovador.
Os instrumentos da linha LigaSure™ permitem que os
cirurgiões terminem o processo de selagem dos vasos muito
mais rapidamente, pois suspendem a geração de energia
assim que o ciclo de selagem está completo. Na comparação
com as suturas tradicionais, reduz a perda de sangue e tem
uma aplicação de sucesso em procedimentos colorretais,
ginecológicos e urológicos.
“O grande benefício, para mim, é a facilidade técnica de
17
PACE
EVENTOS
A importância do treinamento no
combate ao acidente vascular cerebral
Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS),
mais de cinco milhões de
pessoas morrem todos os anos
vítimas de acidente vascular
cerebral (AVC), também
conhecido como derrame.
Dados do Ministério da Saúde
apontam que, no Brasil, esse
índice é de aproximadamente
Professor Dr. Gelson Luis Koppe
Professor da Pontifícia Universidade
100 mil casos por ano.
Católica do Paraná
Reconhecer e tratar
rapidamente um AVC é um importante desafio da saúde
pública no Brasil. O treinamento de profissionais médicos
para essa função é uma das iniciativas que têm contribuído
para mitigar as consequências do AVC na nossa sociedade.
Esse tem sido um dos focos de atuação do Professor
Dr. Gelson Luis Koppe, responsável pelo serviço de
Radiologia Intervencionista dos hospitais Cajuru, Vita
Curitiba, Santa Cruz e Nações, além de professor da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
PróximoS EventoS
VIII Simpósio Sul-americano do Aparelho Digestivo
14 a 16 de agosto, Dall Onder Grande Hotel - Bento Gonçalves (RS)
13º Congresso Paranaense de Medicina Intensiva
20 a 22 de agosto, Hotel Deville – Maringá (PR)
9º Congresso Unimed de Auditoria em Saúde
20 a 23 de agosto, Expo Unimed – Curitiba (PR)
Programa de Educação Continuada em Oncologia Gastrointestinal (PECOGI)
21 a 23 de agosto, Hospital A.C.Camargo – São Paulo (SP)
Nefro USP 2014
21 a 23 de agosto, Centro de Convenções Rebouças (SP)
Meeting Boas Práticas de Enfermagem em Terapia Nutricional
30 de agosto, Hospital do Coração (SP)
cateterismo superseletivo nos vasos cerebrais, navegando até
chegar ao vaso ocluído e ultrapassando o trombo.
Nessa fase, é que se libera o sistema SOLITAIRE™ FR e,
após alguns minutos de espera, o dispositivo é retirado
com aspiração concomitante do trombo e, assim, é
restaurado o fluxo sanguíneo para a área isquêmica. Para
tal uso, é fundamental o treinamento de especialistas com
experiência no diagnóstico das doenças cerebrovasculares,
na interpretação de exames de neuroimagem e em
neurorradiologia intervencionista.
Uma parceria com a Covidien tem possibilitado a formação
e a reciclagem de profissionais médicos no tratamento
minimamente invasivo do AVC, permitindo que um número
crescente de médicos se familiarize com a utilização do
Dispositivo de Revascularização SOLITAIRE™ FR, indicado
para o tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico.
“Esse tipo de treinamento tem sido realizado em suínos,
baseado no fato de que a espécie é anatomicamente similar à
humana, com sistema arterial intracraniano tortuoso, o que
permite adequada capacitação do profissional na navegação e
liberação do produto. Associado a isso, a reação da agregação
plaquetária provocada pelo dispositivo no endotélio é
o mais próximo que temos das reações que ocorrem no
humano quando em um AVC agudo”, comenta Dr. Gelson.
Essas reações não são passíveis de serem reproduzidas no
treinamento in vitro.
No tratamento endovascular do AVC agudo, por resgate do
trombo (coágulo), o neurorradiologista faz uso do acesso
natural ao cérebro por meio dos vasos sanguíneos. Um
microcateter (de até meio milímetro) é introduzido por um
Graças a essa iniciativa, nos últimos 12 meses, foram
treinados 18 médicos na nova técnica. Em 2015, além
desses treinamentos para profissionais médicos, a Covidien
promoverá diversas ações focadas no assunto AVC.
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Covidien lança produtos e
apresenta conceitos
na Hospitalar 2014
A Feira Hospitalar é o maior evento do segmento de
equipamentos médicos da América Latina e, como acontece
tradicionalmente, a Covidien foi uma das empresas de
destaque na edição deste ano. Além de mostrar seu extenso
portfólio, a Covidien destacou duas novas tecnologias. Uma
delas foi a PillCam, pequena pílula equipada com câmera para
visualizar a mucosa do trato digestivo de forma minimamente
invasiva, e o Sonicision™, primeiro dispositivo de dissecção
ultrassônica sem fio do mercado.
Outro destaque deste ano foi o portfólio da WEM®, fabricante
de geradores, produtos descartáveis e acessórios para
eletrocirurgia, adquirida pela Covidien no início deste ano.
Mais uma vez, a Covidien reservou um espaço exclusivo
de seu estande para mostrar a Unidade Móvel Educacional
Covidien (UMEC), que completou um ano de atividades.
Desde o lançamento do projeto, 21 instituições entre hospitais
e universidades foram visitadas, em mais de 20 cidades
brasileiras. Mais de 16 mil participantes assistiram às 687
aulas ministradas e foram percorridos mais de 14 mil km até o
início da Feira.
Visite nosso novo website:
III Congresso de Cir. Robótica Min. Invasiva
4 a 6 de setembro, Hospital Albert Einstein – São Paulo (SP)
63º Congresso Brasileiro de Coloproctologia
17 a 20 de setembro, Royal Tulip Alvorada – Brasília (DF)
Sobracil 2014
24 a 29 de setembro
Centro Sul – Florianópolis (SC)
XXVII Congresso Brasileiro de Nefrologia
24 a 27 de setembro, Expominas – Belo Horizonte (MG)
CONBRASS – Congresso Brasileiro de Auditoria em Sistemas de Saúde
16 e 17 de outubro, Hotel Braston – São Paulo (SP)
XII SIBRAD – Simpósio Brasileiro de Atenção Domiciliar
22 a 24 de outubro, Hospital Albert Einstein – São Paulo (SP)
Programa de Educação Continuada em Oncologia Gastrointestinal (PECOGI)
31 de outubro, Hospital A.C.Camargo – São Paulo (SP)
CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA INTENSIVA
5 a 8 de novembro, Goiânia (GO)
Fórum Internacional de Transplantes do Aparelho Digestivo (FITX)
12 a 14 de novembro, Centro de Convenções Rebouças (SP)
Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT)
19 a 22 de novembro, Centro de Convenções Sulamérica – Rio de Janeiro (RJ)
XVI Congresso da SBCBM – Bariátrica
25 a 29 de novembro, Centro de Convenções Sulamérica – Rio de Janeiro (RJ)
covidien.com.br
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Produção no Brasil
Linha de Grampeadores para Cirurgia Aberta
A Covidien acredita e investe no mercado brasileiro e, a partir deste mês, passará a
produzir localmente grampeadores para cirurgias abertas.
Este é um investimento importante e reforça a presença da
marca Covidien no Brasil!
Fábrica São Sebastião do Paraíso - MG
Grampeador GIA™
COVIDIEN, COVIDIEN com o logo, o logo da Covidien e positive results for life são marcas comerciais da Covidien AG registradas nos EUA e
internacionalmente. Outras marcas são marcas comerciais de uma empresa da Covidien ou marcas registradas de seus respectivos detentores
usadas sob licença. ©2014 Covidien. Todos os direitos reservados.
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M. Luz 06/2014.
Tel.: 11 - 2187.6200
Fax: 11 - 2187.6375
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