revista - Agrária

Transcrição

revista - Agrária
revista
EDIÇÃO I
07.201 5
Por trás de todo o trabalho
bem planejado, executado
e analisado, há pessoas
empenhadas e capacitadas.
Seja no campo ou atrás
do computador, a cadeia
produtiva da Agrária é
desempenho de uma
rede interligada por um
princípio fundamental: o
cooperativismo. Na edição
de estreia, a Revista Agrária
mostra que cooperados,
colaboradores e a
comunidade de Entre Rios são
partes interdependentes de
um processo único e bemsucedido.
GESTÃO E
DIVERSIFICAÇÃO
PESQUISA DE
SATISFAÇÃO
NOVIDADES NAS
GÔNDOLAS
FOTO
COOPERATIVA
Alternativas de
sustentabilidade para
a atividade agrícola
Leitores avaliam
Informativo e
apontam melhorias
Agrária Farinhas
lança campanha e
novas embalagens
Colaboradores e
cooperados enviam
imagens de geadas
A
EVOLUÇÃO
EDITORIAL
o longo de quase 16 anos, o Informativo Agrária
passou por uma série de reestruturações, condizentes
com diferentes momentos da Cooperativa. Nascido
em 1999, como uma ferramenta de comunicação
interdepartamental, o Informativo tornou-se um periódico mensal em agosto de 2004. A partir da edição
de novembro de 2005, além de contar com impressão
colorida, passou a responder como principal veículo
de comunicação com cooperados e colaboradores da
Agrária – função antes dividida com a Revista de Entre Rios, que se destinou especialmente à divulgação e
preservação da cultura suábio-brasileira.
Entre novembro de 2005 e junho de 2015, foram
publicadas 89 edições. As evoluções editoriais e físicas
visaram sempre atender e se adequar às demandas do leitor e da
Cooperativa. Após a última alteração gráfica, em junho de 2013,
em conformidade com a nova identidade visual, a assessoria de
comunicação e marketing percebeu que a demanda era mais
abrangente. Mais e mais, a ferramenta de comunicação ganha
em peso estratégico.
Percebeu-se que as 16 páginas eram, sem exceção, rapidamente preenchidas. Sobravam informações e faltava espaço.
A criação de um periódico com maior envergadura, tanto em
relação à abordagem dos assuntos quanto em alcance do público-alvo, tornava-se imperativa.
Ao longo de pouco mais de um ano, foi desenvolvido e implantado o projeto de reestruturação do Informativo, que resultou nesta nova Revista Agrária. Apesar das 36 páginas desta edição inaugural, o periódico terá normalmente 32. Com inovações, visual mais
leve e atrativo, baseado nos melhores exemplos do jornalismo, a
publicação atingirá, além dos cooperados e todos os colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores da Cooperativa.
A fim de viabilizar as alterações pretendidas, assim como
atender uma demanda latente de parceiros comerciais, também
se abriu espaço para anunciantes. O processo foi possibilitado
pelo emprego de esforços de diferentes áreas da Agrária, como
a gerência administrativa e financeira, em especial os departamentos financeiro, tributário, controladoria, serviços corporativos,
além da secretaria executiva, superintendência, diretoria e do próprio marketing.
Paralelamente a toda a reestruturação, foi aplicada a pesquisa de satisfação do Informativo. Ação prevista independentemente da reestruturação, mas que veio a calhar perfeitamente na onda de mudanças: algumas sugestões apontadas
por leitores já constam nesta primeira edição e outras serão
postas em prática ao longo dos próximos meses.
A comunicação periódica da Agrária com seus públicos-alvo,
em especial o cooperado e o colaborador, além de necessária, é
estratégica. A partir da Revista Agrária, a assessoria de comunicação e imprensa pretende fazer chegar as notícias mais
importantes aos respectivos destinatários de forma eficiente
e contundente.
Se por um lado haverá editorias mais leves, de entretenimento, envolvimento e engajamento, como a Foto Cooperativa e a Receita Especialíssima, por outro, assuntos técnicos,
como os relativos ao agronegócio dos cooperados e às unidades de negócios, poderão ser aprofundados da maneira
como merecem.
Esta edição número 1 da Revista Agrária inaugura uma
nova era. O Informativo Agrária não morreu, sumiu nem
“foi descontinuado”: ele simplesmente evoluiu, como um jovem talento que revela sua maturidade. E essa versão mais
moderna, interativa, diversificada, atrativa e abrangente
promete implementar na prática a experiência adquirida ao
longo da última década, a fim de honrar o próprio passado,
enquanto se pensa em um meio de comunicação cada vez
mais assertivo para o nosso leitor.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
Departamento de Marketing
Cooperativa Agrária Agroindustrial
ÍNDICE
Cooperados, colaboradores
e comunidade inseridos na
cadeia produtiva da Agrária
Gestão e
Diversificação
Alternativas para a
sustentabilidade da
atividade agrícola
Expediente
ESPECIAL
A força humana do
Cooperativismo
revista
REVISTA AGRÁRIA
ANO I | Edição 1 | Julho de 2015
Foto Cooperativa
Especial de Inverno
Pesquisa de Satisfação
do Informativo:
Avaliação de leitores e melhorias
implementadas na nova Revista
Novidades nas Gôndolas:
Agrária Farinhas lança
campanha e apresenta novas
embalagens
Projeto Excelência:
Feedback e comprometimento
pelo sucesso
De Olho:
Avaliação do primeiro semestre
de implantação
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E
IMPRENSA AGRÁRIA
A Revista Agrária tem por objetivo
divulgar fatos relevantes e pertinentes
à Cooperativa Agrária Agroindustrial. É
produzida e publicada mensalmente pela
equipe de jornalistas da assessoria de
comunicação e imprensa da Cooperativa.
Klaus Pettinger: [email protected]
Katrin Korpasch: [email protected]
Jornalista responsável e editor-chefe:
Klaus Pettinger
Matérias e fotos:
Katrin Korpasch e Klaus Pettinger
Diagramação e Direção de Arte:
Roberto Niczay - Prêmio Arkétipo
Agrocomunicação
www.arketipo.com.br
Impressão: Gráfica Positiva e Editora
Cascavel - PR.
Contato Publicitário: Guerreiro
Agromarketing: (44) 3026-4457
Tiragem: 2.000 Exemplares.
Distribuição gratuita.
Os pontos de vista expressos por pessoas
entrevistadas e/ou artigos assinados não
refletem necessariamente a opinião da
Agrária.
COOPERATIVA AGRÁRIA
AGROINDUSTRIAL
Fundação: 5 de maio de 1951
Endereço: Praça Nova Pátria
Colônia Vitória | Entre Rios
Guarapuava (PR) | CEP 85.139-400
Contato:[email protected]
(42) 3625-8008
Visite o nosso site: www.agraria.com.br
®TM
Marcas registradas de The Dow Chemical Company ou companhias afiliadas.
AGORA O PARANÁ
PODE CONTAR COM
VERDICT® R
• O graminicida mais eficiente contra o
milho RR voluntário em qualquer estágio
• Controla o capim-amargoso e o azevém
resistente ao glifosato
• Tradição da marca e confiabilidade,
20 anos de performance no campo
Consulte o seu revendedor ou cooperativa
para mais informações.
Revista Agrária
5
DIVERSIFICAÇÃO
Gestão e
diversifica
alternativas para a sustentabilidade da at
A
KATRIN KORPASCH
melhor gestão, a sucessão e possibilidades
de diversificação de atividades são questões recorrentes entre as inquietações de
produtores rurais. Manter a propriedade
sustentável em longo prazo, para que ela
permaneça um meio viável de produção de
renda para a geração atual e para a seguinte, é um desafio encarado no presente.
O planejamento do futuro é, de acordo
com o vice-presidente da Agrária, Manfred
Majowski, uma preocupação constantemente em pauta na Cooperativa. “Já houve
tentativas de diversificação que não obtiveram sucesso, há cooperados de diferentes
portes – de pequenos a grandes produtores
e, além disso, as propriedades estão sendo
cada vez mais divididas”, analisa. “Precisa-
6
Revista Agrária
mos encontrar alternativas a cada situação
para que nossa atividade permaneça viável”. Para discutir ideias, apresentar exemplos e ampliar o panorama sobre o tema, a
Agrária promoveu, em junho, o Seminário
de Gestão e Diversificação da Atividade
Agrícola. O evento contou com apresentações de projetos e iniciativas de sucesso das
cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal,
e da Sekita Agronegócios.
Na Castrolanda, aproximadamente
sete a cada dez cooperados diversificam
a atividade agrícola principalmente entre
agricultura, suinocultura, pecuária leiteira
e ovinocultura. Dos associados, 50% têm
duas fontes de renda no campo, 10% têm
três e 10% desenvolvem quatro atividades
na propriedade. O presidente da cooperativa, Frans Borg, afirma que, para os pequenos e médios produtores, principalmente a
suinocultura e bovinocultura de leite compreendem opções interessantes para agregar mais valor ao hectare da propriedade.
“O limitante, no momento, é o tamanho da
área. Então a produção de grãos precisa ser
complementada com uma atividade mais
intensiva, commodities agregam pouco”,
explica. “Com a pecuária leiteira, por exemplo, nossos cooperados conseguem rentabilidade até dez vezes maior por hectare”,
completa Borg, que ressalta ainda que,
entre o sistema de confinamento e semiconfinamento, o último têm gerado maior
margem e renda líquida aos associados.
Fotos: KK
DIVERSIFICAÇÃO
No dia 11 de junho, o Centro Cultural
Mathias Leh recebeu um público de
aproximadamente 200 cooperados
e familiares, além de colaboradores
da Agrária, para o Seminário de
Gestão e Diversificação da Atividade
Agrícola. O diretor financeiro da
Cooperativa, Arnaldo Stock, ressaltou
a presença de muitos jovens e
mulheres cooperadas. “Estamos
muito contentes com o número e a
qualidade do público, é muito bom
vermos também tantas mulheres e
jovens participando. São esses jovens
cooperados que darão continuidade
às atividades e a diversificação é
muito importante para o futuro que
eles vivenciarão”.
ação:
tividade agrícola
A integração entre produção de grãos
e pecuária também é a principal opção explorada pelos cooperados da Capal. A história da cooperativa teve início com a pecuária leiteira e suínos na década de 1960.
Com o tempo, as duas atividades passaram
a dividir importância com a agricultura, que
foi implantada de maneira mais expressiva
posteriormente. “Percebe-se, nitidamente,
que, além de tudo, o preço da terra sobe
muito. Então, as famílias que querem continuar no ramo, diversificam com suínos
ou leite para manter receita suficiente”,
explica o presidente Erik Bosch. “O milho,
hoje, quase não tem valor para nós. Agregar em carne ou em leite traz muito mais
retorno”, acrescenta.
SOCIEDADE E
CONDOMÍNIO
Opção discutida entre os cooperados da
Agrária, a formação de sociedades ou condomínios para a produção no campo teve
exemplos de benefícios e resultados apresentados durante o seminário. Melkstad é
um grupo de cinco famílias de cooperados
da Batavo que se uniram para rentabilizar
mais com a produção de leite. Para o presidente Renato Greidanus, que é um dos participantes do projeto, a grande vantagem
de atuar em sociedade é ganhar escala.
Além do ganho econômico direto, ter escala representa aumento de eficiência. “Com
isso, temos um prêmio por volume e também a possibilidade de especializar as atividades e a cadeia, aumentando a qualidade
do leite, baixando os custos de produção
e viabilizando melhor do que se a iniciativa fosse empreendida individualmente”,
expõe. Em conjunto, os participantes do
grupo Melkstadt fazem exclusivamente a
operação de produção de leite. Separadamente, cada um aplica sua especialidade
para somar esforços e integrar a cadeia.
“Quem tem especialidade maior na produção de grãos, por exemplo, pode se tornar o
fornecedor da forragem; quem tem a possibilidade de fazer a recria de animais atua
nesta área. Com isso, aproveitam-se potencialidades de cada sócio no processo”.
Outra opção, quando se fala em condomínio, é a unificação total. A Sekita Agronegócios é um exemplo de sociedade
bem sucedida neste modelo de atuação.
Nascidos no Paraná e produtores exclusivamente de grãos até a década de 1980,
Makoto Sekita, o irmão e o cunhado apostaram na diversificação de atividades e
união de esforços para crescer nas pequenas áreas adquiridas em Minas Gerais. “As
propriedades têm, em média, 80 hectares
e, se continuássemos plantando apenas
soja, não teríamos resultados”, explica o
agricultor. Hoje, com terras, plantio, máquinas, transportadora e beneficiamento
unificados, os 44 sócios estão entre os
maiores produtores brasileiros de cenoura,
beterraba e alho, além da produção leiteira. A empresa estudou possibilidades que
dessem o maior retorno na área que disponibilizavam. Em custos, cenoura e beterraba representam R$ 30 mil/ha e alho em
torno de R$70 mil/ha. “Mas o cálculo que
fazemos é que os resultados equivalem, na
produção de grãos, aos de uma área dez
vezes maior. Ou seja, 80 hectares de hortaliças dão rentabilidade de 800 hectares de
soja”, ressalta. “Se nós não tivéssemos nos
unido, não teríamos chegado até aqui. No
início, a unificação de toda a atividade
parecia, para alguns sócios, uma perda.
Mas esse sentimento foi anulado e hoje
crescemos muito mais do que previmos”,
comemora.
(esq. p/ dir.) Leonardo Garcia e Makoto Sekita, da Sekita Agronegócios, Renato Greidanus,
presidente da Batavo, Frans Borg, presidente da Castrolanda, e Erik Bosch, presidente da Capal,
apresentaram opções de gestão e diversificação
Revista Agrária
7
Fotos: Arquivo Sekita Agronegócios
DIVERSIFICAÇÃO
Makoto: o plantio do alho é realizado
manualmente, esse é um dos motivos do alto
custo de produção
A beterraba, assim como a cenoura e o alho,
são culturas irrigadas na Sekita
Já estar organizado em uma cooperativa
facilita o estabelecimento de condomínios.
Para o presidente da Capal, as atuais e novas gerações precisam valorizar o que já
foi conquistado em cooperação e apostar
nos benefícios da produção em sociedade.
“Além disso, há a possibilidade da própria
integração entre as cooperativas. A Capal,
por exemplo, tem sido convidada para muitos projetos pela Batavo e Castrolanda, o
que para nós e nossos cooperados é ótimo”,
resume Bosch.
GESTÃO
Buscar alternativas, ainda mais na situação econômica atual, é tido como imprescindível para a manutenção e crescimento da rentabilidade no campo. Para
que atuais e novas possibilidades gerem
resultados, a boa gestão das atividades no
campo tem sido cada vez mais enfatizada.
O estudo, planejamento e acompanhamento da produção e a visão do sistema
produtivo como um todo são integrantes
importantes para o sucesso.
A Sekita, por exemplo, implementou a
8
Revista Agrária
A produção de cenoura foi implementada pela Sekita em 1988
pecuária leiteira
visando,
principalmente, reduzir
custos de fertilização na produção
agrícola. Além de
atingir o objetivo
e gerar resultados
por si só com a
comercialização
de leite, os recursos provenientes
da integração de
agricultura e pecuária são utilizados
também para compostagem, geração de
energia através de biogás e produção de
milho e capim para silagem. “Para qualquer atividade que for implementada na
propriedade, o mais interessante é aproveitar o máximo de recursos que a fazenda apresenta e realizar esta integração”,
aconselha Makoto. “Eu nunca pensei que
me tornaria produtor de leite e hoje, além
das vantagens que esta atividade traz para
o sistema produtivo, com planejamento e
busca de informações, temos condições
de produzir mais leite do que a média”. Comandada pela filha Ana Paula e pelo genro
Leonardo Garcia, a produção de leite teve
um sistema de gestão próprio introduzido,
o que têm contribuído para os resultados
positivos. “Temos indicadores, registros,
Iniciando a atividade
leiteira com três animais em
lactação, em 2008, a Sekita
é, atualmente, o 6º maior
produtor de leite do Brasil.
dados e históricos. Com isso, tem-se um
controle e acompanhamento muito maior
da atividade. De perto ou longe, sabemos
o que ocorre no dia a dia da produção e, ao
invés de apagar fogo, conseguimos prever
situações”, explica Garcia.
Da mesma forma, o programa de gestão
técnica e econômica da produção de leite,
desenvolvido na Castrolanda, dá aos 27
participantes um panorama completo sobre sua atividade. Com a coleta de dados
mensais, a cooperativa mune o associado
com dados como eficiência, resultados
econômicos e técnicos, análise econômica
e composição de custos. Com essas informações, a tomada de decisões em relação
à atividade tem embasamento e assertividade. “Nem sempre os cooperados ficam
à vontade para disponibilizar todos os números, mas esta análise traz vários benefícios”, diz Borg. Planejamento, informações
e tecnologia são classificadas como parte
importante para que qualquer atual e nova
atividade tenham sucesso. “São questões
inerentes. Primeiro, é preciso visualizar o negócio, saber o que se pretende atingir e, a
partir daí, buscar o que existe de melhor em
termos de tecnologia e informação e tentar
adaptá-las à própria necessidade. Para ter
sucesso não é preciso tentar inventar nada
novo, mas conhecer algo que já existe e
adaptá-lo“, finaliza Greidanus, presidente
da Batavo.
DIVERSIFICAÇÃO
CASTROLANDA
BATAVO
CAPAL
SEKITA AGRONEGÓCIOS
Sede: Castro, Paraná
Fundação: 1951
Número de cooperados: 837
Principais atividades dos
cooperados que diversificam:
produção de grãos, pecuária
leiteira, suinocultura e ovinocultura
Percentual de cooperados que têm
duas ou mais atividades: 70%
Sede: Carambeí, Paraná
Fundação: 1925
Número de cooperados: 777
Principais atividades dos
cooperados que diversificam e
percentual de cooperados que
têm duas ou mais atividades,
não foi informado.
Sede: Arapoti, Paraná
Fundação: 1960
Número de cooperados: 2011
Principais atividades dos
cooperados que diversificam:
produção de grãos, pecuária
leiteira e suinocultura
Percentual de cooperados que têm
duas ou mais atividades: 60%
Sede: Rio Paranaíba, Minas Gerais
Fundação: 1990
Número de sócios: 44
Principais atividades: produção de
cenoura, beterraba, alho, milho, trigo,
soja e leite em uma área total de
aproximadamente 3600 hectares.
ficiente para criar um projeto e levar a Cooperativa a outras regiões. Mas o projeto está em
constante discussão, principalmente quando alguma oportunidade se apresenta. Em julho, por
exemplo, recebemos o vice-governador da Bahia,
que nos trouxe uma proposta de investimentos
em áreas para um grande projeto.
RA: Qual foi o resultado das demais possibilidades de diversificação?
A Revista Agrária conversou com o gerente agrícola da Cooperativa, André Spitzner,
sobre os projetos de gestão e diversificação
da atividade agrícola na Agrária. Confira!
RA: Em 2011 a Agrária apresentou aos cooperados os projetos de sustentabilidade.
Quais deles estão sendo realizados?
AS: A Cooperativa vem estudando vários projetos de sustentabilidade ao longo dos anos. Das
dez possibilidades discutidas com os cooperados, cinco estão em andamento, implantação
ou estruturação. As atividades de suinocultura
e bovinocultura de leite, nas quais já havia cooperados produzindo, estão tendo continuidade.
Outros dois projetos terão definições importantes neste mês. A horticultura está em fase de estruturação e será apresentada ao Conselho de
Administração. A ideia inicial, que envolvia apenas a produção de tomate, está se tornando
mais abrangente com a inclusão, principalmente, de cebola e batata. Este projeto avançará e,
a partir do momento em que houver uma área
representativa, implementaremos assistência
técnica especializada para fornecer suporte aos
cooperados. Já o projeto fundiário local, em
que a Agrária pôs um total de aproximadamente 1300 hectares de terras à venda com juros
de 2,5% ao ano e prazo de até 15 anos para
quitação, está em fase de análise dos fluxos
de caixa dos inscritos. Em breve, os cooperados
que apresentarem viabilidade para a compra
de uma ou mais áreas, serão chamados para
fechar o negócio.
No projeto Novas fronteiras, iniciativas e viagens
foram organizadas pela Agrária. Até agora, cooperados têm atuado de maneira isolada. Ainda
não houve uma demanda unificada forte o su-
AS: Na bovinocultura de corte, chegou-se à
conclusão de que, até para não criar uma sobreposição, indicaríamos a associação na Cooperaliança aos cooperados interessados. Esta cooperativa realiza um trabalho muito interessante
e bem feito, oferecendo estrutura especializada.
A ovinocultura, pela viabilidade questionável,
não se mostrou tão atrativa. O projeto relativo
a transportadoras foi estudado com a área de
logística da Agrária e, apesar de demonstrar-se
com alguns riscos, houve um momento bom de
financiamento de caminhões e alguns cooperados investiram no negócio e hoje estão prestando serviço para a Cooperativa. Na avicultura o
número mínimo de cooperados e volume de produção não foi alcançado, resultando no engavetamento do projeto. A iniciativa de condomínio
na produção agrícola, em princípio, não teve
muitos cooperados interessados. Mas acredito
que, principalmente estes dois últimos projetos,
ainda são possibilidades bastante interessantes
futuramente.
RA: Qual a avaliação do andamento
dos projetos de bovinocultura leiteira
e suinocultura?
AS: Para apoiar a produção de leite e suínos,
aprofundamos nosso relacionamento com as
cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal. Além
do know how que elas nos disponibilizam na
área, nossos cooperados comercializam a produção de carne e leite às Unidades de Beneficiamento de Leite e Unidade Industrial de Carnes. O papel da Agrária é dar suporte do ponto
de vista de gestão. Sabendo que precisamos
melhorar para oferecer todo o apoio que podemos, internamente estamos realizando uma
reestruturação no departamento de pecuária.
Ainda em julho, ele se torna um setor agregado
ao departamento comercial de grãos, que terá
um coordenador responsável por gerir tanto a
comercialização, quanto fomento e pecuária.
Optamos por esta mudança por verificamos
que, da forma que estava constituído, o coordenador de pecuária precisava ocupar boa parte
de seu tempo com questões administrativas
do departamento. Com a alteração, ele volta a
assumir a função de assistente técnico, tendo
disponibilidade muito maior para atender o cooperado, seja no escritório ou no campo. Assim,
pretendemos tornar a assistência na gestão das
atividades de leite e suínos mais efetiva.
RA: Qual é o posicionamento da Agrária em relação à gestão e diversificação
das atividades dos cooperados? Como
cooperados e Cooperativa podem, em
conjunto, fazer com que novos projetos
tenham sucesso?
AS: Discutir a sucessão e sustentabilidade da
atividade agrícola é extremamente importante. Já nos últimos anos, a produção de grãos
não tem deixado uma margem suficiente
para que os pequenos consigam adquirir mais
terras. A tendência é que os médios e grandes
continuem crescendo e que os pequenos apresentem dificuldades para se manter no ramo.
Nesse sentido, a Agrária dá apoio técnico e
econômico para a estruturação de novas atividades: temos o departamento de atendimento
ao cooperado para simular financeiramente a
entrada em uma nova atividade e, no aspecto
técnico, estudamos, buscamos tecnologia e informações. Mas a iniciativa tem que partir do
próprio cooperado. A Agrária definiu que, para
começar um projeto novo, o ponto de partida é
a demanda do cooperado. Sentimos que esta
posição é questionada, mas acreditamos que
o próprio cooperado deve optar pelo que pretende para seu futuro e de sua família. Temos
receio de tomar essa decisão por ele, é como
decidir por um filho o que ele deve ser. Se a
Agrária sentir uma demanda firme e real, ela
vai se preparar, buscar o domínio da tecnologia, caso ainda não a tenha, empreender um
esforço e estudar seriamente essa atividade,
estando ela ou não entre os dez projetos de sustentabilidade iniciais, mas a iniciativa tem que
vir do cooperado.
Revista Agrária
9
COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Leitores avaliam
Informativo
em Pesquisa de
Satisfação
Considerado estratégico na comunicação entre Agrária e seus públicos-alvo
para 91% dos leitores, o Informativo Agrária realizou pesquisa, com sugestões
já contempladas nesta edição da Revista
A
KLAUS PETTINGER
o todo, 138 pessoas responderam à Pesquisa de Satisfação sobre o Informativo
Agrária, realizada entre os dias 18 de
maio e 5 de junho. Colaboradores, fornecedores e cooperados expressaram opiniões a respeito de diferentes assuntos, desde a importância do periódico no processo
de comunicação até o grau de satisfação
quanto a determinados temas.
Diversas sugestões refletiram em
melhorias já empregadas nesta primeira
edição da Revista Agrária. A pesquisa era
uma demanda estratégica e passará a ser
realizada anualmente no novo periódico.
“Ficamos satisfeitos em saber que estamos no caminho certo, mesmos cientes de
que existem pontos importantes que podemos aprimorar”, observa o coordenador
de marketing da Agrária, Arival Cramer.
O aumento na quantidade de exemplares, no intuito de atingir o maior número possível de colaboradores, além da
implementação de assuntos antes não
abordados, são reflexo do atendimento
às demandas expressas na pesquisa. “Sabíamos que nem todos os colaboradores
tinham acesso ao Informativo. Pretendemos resolver isso com a tiragem de 2.000
exemplares e ações estratégicas junto aos
departamentos. Outra questão bastante
10
Revista Agrária
citada se referia a assuntos não abordados, como notícias sobre o agronegócio
nacional e internacional, algo imediatamente implementado. Agradecemos por
cada contribuição apontada na pesquisa”,
frisa o assessor de imprensa da Agrária,
Klaus Pettinger.
Além das respostas, houve cerca de 80
sugestões descritas pelos leitores, as
quais irão pautar o aprimoramento constante da Revista Agrária, ao longo das
próximas edições.
ESTRATÉGICO
Perguntados sobre o papel do Informativo no processo de comunicação entre
o leitor e a Agrária, 91% julgaram que o
periódico desempenha função “importante” ou “muito importante”. Entre colaboradores, o índice é de 92%, e entre
cooperados, de 89%. No cômputo geral,
7% demonstraram-se indiferentes, 2%
apontam-no como pouco relevante e 1%
considera-o irrelevante. Do total, 37% disseram ler o Informativo sempre, 51% quase sempre, 15% só quando algum assunto
lhes interessa e 1% não costuma ler.
COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
PAPEL DO INFORMATIVO NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE O LEITOR E A AGRÁRIA
7%
1%
1%
27%
64%
Muito importante
Muito importante
Importante
Importante
Indiferente
Indiferente
Pouco
importante
Pouco
importante
Irrelevante
Irrelevante
GRAU DE
SATISFAÇÃO
De uma forma geral, 77% dos leitores
estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”
com a forma como o Informativo trata
assuntos de interesse dos públicos-alvo,
contra 9% que se disseram “insatisfeitos”
ou “muito insatisfeitos” (11% demonstraram-se “indiferentes” e 3% não responderam esta questão). Neste quesito, observou-se maior demanda por divulgação de
assuntos como: “inovações”, “projetos novos ou em execução”; “ações internas dos
departamentos” e “novidades tecnológicas” (confira nas estatísticas da p. 12).
Por outro lado, “assuntos cotidianos
da Agrária” alcançou o maior índice:
85%, entre satisfeitos e muito satisfeitos.
Outros dois temas tiveram percepção
semelhante dos leitores: “agricultura (Gerência agrícola, FAPA, assistência técnica,
etc), com 81%, e “unidades de negócios
(Indústrias) e produtos da Agrária”, com
78% de satisfeitos e muito satisfeitos.
Quanto aos aspectos gerais do Informativo, os pontos mais bem avaliados
são a diagramação (disposição de textos
e imagens na página), com 91% de satisfeitos ou muito satisfeitos, periodicidade,
com 88%, qualidade do papel, com 92%,
e impressão, com 94% (veja as estatísticas completas na p. 12).
PÚBLICO PARTICIPANTE
Colaboradores
11885,5%
Cooperados
1913,8%
Fornecedores
Total de participantes:
10,7%
138
100%
Revista Agrária
11
COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
GRAU DE SATISFAÇÃO QUANTO ÀS MATÉRIAS PUBLICADAS SOBRE
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AGRICULTURA
GESTÃO
INTERNA E
COOPERATIVISMO
AÇÕES
INTERNAS DOS
DEPARTAMENTOS
SEGURANÇA
OCUPACIONAL
MEIO AMBIENTE
E SUSTENTABILIDADE
INOVAÇÕES
A Pesquisa de Satisfação do Informativo registrou a participação espontânea
de 118 colaboradores, 19 cooperados e
um fornecedor. Havia a possibilidade de
participação online (pelo Portal do Cooperado e Intranet), bem como pelo preenchimento de formulário anexo à edição de maio do Informativo.
PROJETOS NOVOS
OU EM
EXECUÇÃO
UNIDADES DE
NEGÓCIOS E
PRODUTOS
NOVIDADES
TECNOLÓGICAS
AGRONEGÓCIOS
(FORA DA
AGRÁRIA)
Muito importante
Pouco importante
Importante
Irrelevante
Indiferente
Sem resposta
COTIDIANO
DA AGRÁRIA
GRAU DE SATISFAÇÃO QUANTO A
12
Revista Agrária
CONTEÚDO
DAS NOTÍCIAS
DIAGRAMAÇÃO
56%
18%
PERIODICIDADE
QUALIDADE
DO PAPEL
6%
8%
10%
1%
1%
7%
13%
7%
VARIEDADE DE
ASSUNTOS
POR EDIÇÃO
2%
0%
1%
7%
10%
5%
3%
12%
30%
18%
23%
40%
QUALIDADE DA
IMPRESSÃO
13%
7%
3%
2%
38%
50%
20%
57%
60%
38%
54%
70%
68%
80%
70%
78%
90%
70%
100%
PRAZO DE
ENTREGA
MERCADO
Agrária
Farinhas
lança campanha e
apresenta novas
embalagens da
Especialíssima e
Bom Prato
L
KATRIN KORPASCH
ançada oficialmente no dia 23 de
junho, a nova campanha de marketing das farinhas domésticas da
Agrária é integrada por diversas
ações e divulgação em meios de
comunicação. Nas duas primeiras
semanas de julho, quem passou
por supermercados de 12 municípios da região de Guarapuava pôde
conferir ainda mais de perto as novidades. Durantes este período, as
embalagens
repaginadas
da Especialíssima e Bom
Prato
atraíram os olhares
dos consumidores, que receberam brindes e foram convidados a degustar receitas preparadas com os dois produtos.
De acordo com a analista de produtos e negócios, Rafaela Lacerda Silva da
Costa, a renovação da identidade visual é
a principal inovação que vêm chamando
a atenção na campanha. “Aproveitamos
esse momento para a modernização do
layout por que nosso consumidor já conhece e consegue diferenciar nossos produtos e para unir a percepção da nova
campanha às novas embalagens”.
Enquanto o comercial de rádio da
Bom Prato tem a participação de Cezar
Lima, morador de Entre Rios e que foi
campeão do programa Big Brother Brasil
15, as novidades da Especialíssima incluem a participação de Kiara Limberger,
da Kiara Cakes, e Zaelita Lopes, da Lopes
Panificação. Junto com bolos e pães que
são suas especialidades, ambas estão
presentes, por exemplo, nos comerciais
de televisão, cards colecionáveis de receitas, Fanpage no Facebook e Hotsite
do produto. “Além de utilizarem demais
farinhas industriais de nosso portfólio, as
principais delícias preparadas por Kiara
e Zaelita são feitas com Especialíssima”,
explica Rafaela. A auxiliar administrativa
Ana Szimanouski e a receita de seu Bolo
Especial de Morango também estão nos
materiais de divulgação da farinha. Ana
foi a vencedora do concurso de culinária
“Mãe que é especialíssima ganha prêmios”, promovido durante a Festa Mais
Doce da Cidade, em maio. Além de premiações, Ana foi escolhida para integrar
a campanha. “Desde criança eu gosto de
fazer bolos e de morango é a minha especialidade. Para ficarem saborosas, todas
as minhas receitas são feitas com a Especialíssima, em casa só usamos ela”, diz.
ESTRATÉGIAS E
POSICIONAMENTO
DE PRODUTOS
Desde a entrada em vigor da nova
campanha, a farinha Agrária deixou o
portfólio de produtos do moinho da Cooperativa. Especialíssima e Bom Prato
tiveram seu posicionamento de mercado
revisto e reforçado. A diretriz, estabelecida
com base em amplas análises e estudos,
evidencia os atributos de qualidade da
Especialíssima e economia proporcionada
Revista Agrária
13
CAMPANHA FARINHAS
pela Bom Prato. “O foco da Especialíssima
é a excelente qualidade. A campanha demonstra que ela é a farinha das melhores
receitas e, quem mais entende de cozinha,
usa e indica Especialíssima – desde quem
prepara receitas em casa até o ramo profissional”, resume Rafaela. “Já a Bom Prato
é nosso produto de combate, trazendo a
proposta de economia. Ela é perfeita para
preparar o pão de cada dia e as receitas
cotidianas pelo melhor preço”, explica a
analista. De acordo com o coordenador
comercial da Agrária Farinhas, Guilherme
Anizelli, a expectativa, oferecendo aos
consumidores um produto de alta performance e um de baixo preço, “é consolidar
ainda mais a qualidade da marca Especialíssima e atingir um volume maior de vendas da Bom Prato”.
CAMPANHA É APRESENTADA EM
ENCONTRO COM COLABORADORES
DA AGRÁRIA FARINHAS
Durante um encontro no moinho de trigo
da Agrária, a analista de negócios e produtos
da unidade, Rafaela Lacerda Silva da Costa,
apresentou a nova campanha aos colaboradores da unidade. “Nossos colaboradores
participam e contribuem com todo o processo do negócio, dos cuidados com a qualidade
na linha de produção à divulgação da marca.
Por isso é importantíssimo que eles conheçam, em primeira mão as novidades”, explica o coordenador do moinho de trigo, Rudolf
Gerber. Para Wanessa Martins e Anderson
Lass Santos, que trabalham na produção, a
iniciativa foi válida. “Foi muito interessante,
pois conhecendo as novidades já vamos começando a divulgar, comunicar as mudanças”, analisa Wanessa. “A apresentação das
novas estratégias foi bem esclarecedora e o
material de divulgação também ficou bem
interessante”, completa Anderson. Daniel
Charneski, também do setor de produção do
moinho concorda. “Estamos sempre acompanhando os produtos da Agrária Farinhas no
mercado. Trabalho no moinho fabricando a
farinha e a consumo em casa. É uma cadeia,
mantemos e atestamos a qualidade dos produtos para passarmos aos consumidores, incluindo a nós”.
Visite o hotsite e a Fanpage no Facebook. Acesse www.especialissima.com.br e
www.facebook.com/AgrariaFarinhas ou utilize os QR Codes abaixo:
As ações em pontos de vendas foram
realizadas entre 1º e 10 de julho em
supermercados de Entre Rios, Guarapuava,
Ivaiporã, Cantagalo, Ponta Grossa, Foz do
Jordão, União da Vitória, Imbituva, Cruz
Machado, Prudentópolis, Palmeira, São
Mateus do Sul e Pitanga.
Em 2014, a campanha da Especialíssima
contou com três chefes de cozinha que
utilizam a farinha das melhores receitas em
suas preparações. Neste ano, as referências
da gastronomia regional participantes são
Kiara e Zaelita. Além disso, a novidade é a
participação de quem prepara suas receitas com
Especialíssima em casa, para a família, como a
Ana. Afinal, quem mais entende de cozinha, usa
e indica Especialíssima – desde quem prepara
receitas em casa até o ramo profissional
14
Revista Agrária
ESPECIAL – COOPERATIVISMO
A FORÇA
HUMANA
do Cooperativismo
KATRIN KORPASCH e KLAUS PETTINGER
eu pai levava toda a safra em carroça, ao longo de 40 quilômetros, até a cidade vizinha,
onde a negociava em um centro comercial.
Não havia cooperativa, só alguns poucos se
associavam. Logo, vendíamos conforme o
preço que conseguíamos. A viagem de ida
durava cerca de quatro horas e fazíamos o
trajeto sempre que o dinheiro apertava. Aos
meus 12, 13 anos eu já ia junto com ele, até
que chegou a época em que tivemos que
fugir”. O relato, que poderia se enquadrar a
diversas realidades do agronegócio brasileiras, faz parte dos primeiros anos de vida do
pioneiro Johann Geier, no início da década
de 1940, em sua cidade natal: Obresch, na
extinta Iugoslávia.
Com a emigração ao Brasil, um fator
tornou-se fundamental no
estabelecimento e desenvolvimento do distrito de EnApós deixar a “Antiga
tre Rios: o cooperativismo.
Pátria”, em 1944, em
Neste cenário, o destino e
decorrência da Segunda
o trabalho árduo, dia após
Guerra Mundial, os
Suábios do Danúbio
dia, transformaram homens
encontraram refúgio na
e mulheres em símbolos de
Áustria, onde grande
um espírito de coletividaparte trabalhou para
de. “O plantio de milho era
famílias de agricultores.
Em 1951, a partir de prorealizado em sete ou oito
jeto da Ajuda Suíça para
hectares. De forma manual.
a Europa, com apoio do
Ao longo do terreno de 500
governo brasileiro, 500
metros de comprimento, eu
famílias vieram ao país
e fundaram as cinco
carregava sobre os ombros
colônias que formam o
um saco cheio de fertilizan-
“
distrito de Entre Rios, em
Guarapuava (PR).
te. Meu sogro seguia à frente para fazer os dos e de toda a Agrária. “Você precisa necessulcos na terra. Eu vinha atrás e jogava, passo sariamente consorciar os princípios cooperatia passo, o adubo, enquanto a minha cunhada, vistas com uma boa gestão, para garantir a
logo depois, lançava a semente de milho. Isso perpetuidade e os princípios, e não fugir da
se sucedia durante vários dias”, explica a pio- essência”, observa o superintendente da Agráneira Irma Geier, 83, esposa de Johann, que ria, Adam Stemmer.
Um formato de interesses múhoje, aos 88 anos, ainda
tuos, que no caso da Agrária conta
é um cooperado ativo.
A Cooperativa Agrária foi
com a fidelidade total do cooperado
Assim que se estaconstituída em 5 de maio
e possibilitou a superação de crises, o
beleceu, Geier foi emde 1951, com o intuito de
apoiar o desenvolvimento
crescimento sustentável, o desenvolpregado pela Agrária.
agrícola e social, bem
vimento de planejamentos estratégiSua função, porém, ia
como preservar a cultura
cos, o investimento social e educacioalém de trabalhar para
das famílias suábias
nal, bem como a preservação cultural
garantir o sustento dos
da comunidade. “Percebo que a
familiares. Durante dez
anos, o pioneiro acordava cedo para dirigir Agrária se preocupa com o futuro. No ano
equipamentos agrícolas comunitários: cada passado tivemos varias reuniões, propostas
colônia tinha apenas um trator e três colhei- de diversificações, ou seja, ela está fazendo
tadeiras. Ao lado de colegas de profissão, sua parte, pois sabe que está ficando cada vez
ele limpava e arava a terra de dezenas de mais difícil de adquirir novas áreas”, observa o
famílias, transportava árvores transformadas cooperado há dois anos, Christoph Ritter, 22.
No mês do Dia do Cooperativismo, coposteriormente em tábuas para as casas e
barracões e, ao final do ciclo, fazia a colheita. memorado mundialmente em 4 de julho, a
Assim como no trabalho de Geier, o espírito Revista Agrária traz matéria especial sobre
comunitário reinava e impulsionava o vaga- os elos que envolvem uma complexa rede
roso, sacrificante e, muitas vezes, temerário interrelacionada. A manutenção do espírito
cooperativista passa pelo olhar comum, com
desenvolvimento da colônia.
Seis décadas e meia depois, apesar de a possibilidade de crescimento individual.
muitas vezes desacreditado, o cooperativismo Sempre com o olhar para um negócio suslevou a colônia de suábios a se tornar referên- tentável para toda a cadeia produtiva. Concia de produtividade agrícola no Brasil e, em fira nas próximas páginas o apoio e incentivo
certa escala, mundialmente. A filosofia ainda dado pela Agrária a cooperados, colaboradoencontra ancoradouro na vida dos coopera- res e comunidade.
“A pesquisa é uma base
importantíssima para que
o cooperado comece o seu
trabalho com o pé direito”,
analisa o gerente agrícola,
André Spitzner.
PESQUISA
INFOS
Fluem ao
cooperado nos dias
de campo
regionalizados, de
verão e no
WinterShow, bem
como em reuniões
de divulgação dos
resultados da
pesquisa e no
cotidiano com
pesquisadores e
assistência técnica.
O cooperado da Agrária tem na FAPA (Fundação
Agrária de Pesquisa Agropecuária) a segurança
de iniciar sua produção sempre com materiais
testados e aprovados. Os ensaios desenvolvidos
na região de atuação da Agrária baseiam-se em
necessidades de cooperados (produtividade) e
das indústrias (qualidade). São oito áreas de
pesquisa e atualmente 12 pesquisadores. Todos
os produtos utilizados no campo são validados
antes de serem repassados para recomendação
dos agrônomos. “Temos produtividades que
crescem anualmente, com médias acima das
brasileiras de forma considerável”, observa o
coordenador da FAPA, Leandro Bren.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Sem vínculo comercial, a assistência técnica da Agrária conta
atualmente com 12 grupos de agrônomos. “A confiança
mútua é total e o agrônomo muitas vezes tem o papel de
amigo e isso faz com que o anseio pela produtividade se
realize”, observa o coordenador da assistência técnica, Leandro Bren. Os indicadores do departamento favorecem a busca
constante pelo aprimoramento profissional dos agrônomos.
“O agrônomo é contratado, treinado, monitorado e estimulado para que o cooperado ganhe dinheiro. Por isso, tentamos
ter um corpo funcional altamente preparado para prestar o
melhor serviço”, reforça André Spitzner. Da mesma forma, o
apoio diário do cooperado em monitorar a lavoura é fundamental para que todos os objetivos sejam atendidos.
16
Revista Agrária
Há casos em que o relacionamento
profissional entre agrônomos e
cooperados chega a mais de 30 anos,
o atendimento visa unicamente
apresentar e implementar os melhores
resultados observados na pesquisa.
“Visando a
sustentabilidade,
disponibilizamos assessoria
financeira e comercial e
atuamos como um canal
de comunicação entre os
produtores e a
administração da Agrária
em termos gerais. Por
atendê-los diretamente,
recebemos e levamos suas
demandas, sugestões e
questionamentos às
respectivas áreas”, ressalta
a coordenadora do
departamento, Elisabeth
Stader.
“Estamos alinhados para
fornecer insumos com preços
competitivos e qualidade
adequada, buscando
satisfação e sustentabilidade
para Cooperativa e
cooperados”, explica o
coordenador do
departamento de Insumos,
Bruno Dandolini.
ATENDIMENTO
O departamento de Atendimento ao Cooperado tem importância estratégica para o associado. Em termos de gestão, a área é a principal
interface do cooperado com a Cooperativa.
Acompanhando dados de custos de produção,
produtividade, rentabilidade e comercialização,
a equipe disponibiliza relatórios de fechamento
de safra e situação financeira. No departamento, também são elaborados, calculados e
analisados fluxo de caixa, projetos de custeios
agrícolas, securitizações e investimentos, bem
como projetados resultados com vendas de
grãos e novas atividades. Adicionalmente,
analistas e assistentes intermediam determinados aspectos com instituições financeiras e
governamentais. O Portal do Cooperado, gerenciado pelo Atendimento, possibilita o acesso ao
extrato financeiro, opções de vendas, opções
comercializadas, posição física do estoque,
movimentações por romaneio e solicitações de
recursos. “Também apoiamos as áreas de
insumos e comercialização de grãos por
intermediar o registro e análise de solicitações,
opções de vendas e reserva de insumos”, acrescenta Elisabeth.
A capacidade de
disponibilizar e certificar
100% da demanda dos
cooperados torna a
Unidade Sementes
estratégica na garantia da
qualidade produtiva,
desde o início do cultivo.
INSUMOS
No suprimento de produtos empregados na atividade
agrícola, o cooperado conta com o suporte de uma área
especializada. A equipe realiza a gestão do planejamento,
aquisição, recepção, armazenagem, expedição e monitoramento da qualidade dos produtos usados no campo. “As
reservas são efetuadas junto aos agrônomos da Cooperativa e com o suporte de informações técnicas da FAPA.
Assim, associa-se eficiência técnica à competitividade
comercial, maximizando, ao cooperado, o custo-benefício
dos produtos, princípios ativos e manejos”, ressalta. O
departamento também administra o fornecimento de
óleo diesel. “Estamos buscando melhorias no monitoramento da qualidade de todos os produtos através do
aumento de amostragens, análises, visitas, estabelecimento de padrões de qualidade (SLA) e classificação de
fornecedores”, acrescenta Bruno. “A fidelidade de nossos
cooperados nos permite realizar as compras de forma
organizada e centralizada, otimizando recursos, captando
oportunidades e estabelecendo relacionamentos
duradouros com os fornecedores”. Além dos próprios
cooperados e da Agrária, esta relação estende seus benefícios à comunidade através de projetos sociais e ambientais como Mata Verde, Atlas Ambiental, Reciclando e
Sempre Alerta, apoiados pelos fornecedores parceiros do
departamento de Insumos.
UNIDADE SEMENTES
“As sementes são produzidas em casa com o acompanhamento dos nossos técnicos: é uma questão de
qualidade”, frisa o gerente operacional, Oldir Frost,
que acrescenta: “A boa produtividade começa com
boa semente na hora do plantio”. Até 30 de junho
deste ano, a unidade contabilizava a entrega de 99%
de sementes de cevada e 70% das de trigo para a
safra de inverno 2015. Ao todo, foram solicitadas 34
cultivares diferentes: número que almeja-se reduzir
para garantir a qualidade do atendimento. Todas as
variedades disponíveis foram antes testadas e aprovadas pela FAPA, para então serem disponibilizadas para
multiplicação. Posteriormente, as sementes são beneficiadas e tratadas, de modo a atender as demandas
do cooperado e também a comercialização externa.
Revista Agrária
17
COMERCIALIZAÇÃO
O departamento comercial de grãos oferece opções, como venda
antecipada – em real ou dólar, contabilizando Chicago, prêmio e
câmbio; venda da produção armazenada na fazenda – embarque
direto; venda de lotes específicos e venda de lotes disponíveis. De
acordo com o especialista de mercado, Fernando Stoetzer, todas as
modalidades são efetuadas por opção de venda do cooperado, dando a
ele a vantagem de optar tanto pelo momento quanto pelo valor com
que deseja comercializar sua produção. “Os benefícios alcançados pela
área comercial são repassados ao produtor no momento da venda, pois
atuamos com preço de lote e não de balcão”, explica. “Assim, o cooperado sempre recebe o preço máximo praticado pelo mercado, não há
retenção de valor para posterior bonificação”, completa. Para auxiliar o
associado na tomada de decisão, diariamente o comercial de grãos
emite relatórios sobre o mercado, preços praticados na região e em
outras praças do Paraná e Brasil, perspectivas sobre o clima e referências
sobre o andamento das safras em outras áreas produtoras. “Estamos
trabalhando em outras formas de apoio e, em breve, os cooperados
terão à disposição, através do celular, cotações de mercado, câmbio,
notícias entre outras ferramentas”, ressalta.
A Cooperativa dispõe de uma estrutura
de apoio para a comercialização da
produção do cooperado, atendendo aos
requisitos de clientes internos e externos
e buscando a melhor remuneração
possível para proporcionar ao produtor a
rentabilidade máxima de sua atividade.
ARMAZENAGEM
A gerência operacional abarca áreas que incorporam em si mesmas a
metáfora dos elos de uma cadeia fechada de produção. Ao mesmo
tempo em que a Unidade Sementes pode ser visto como o início do
trabalho produtivo do cooperado, as Unidades Cereais representam seu
final. As sementes beneficiadas, tratadas e cerificadas no padrão de
qualidade da Agrária retornam, meses depois, multiplicadas em centenas
de milhares de toneladas, às unidades de armazenagem disponibilizadas
para escoar a safra da forma mais efetiva possível. “A Agrária está sempre
preocupada, pois a armazenagem é destinada tanto às indústrias
quando aos cooperados, que têm total preferência em época de safra”,
observa Frost. “Conhecemos pessoas que não eram cooperados e tinham
a preocupação quanto à entrega do produto, confiabilidade nas análises
e garantia de chegar e poder descarregar, além da própria comercialização. Hoje estas mesmas pessoas são cooperadas da Agrária”, reforça.
“A implementação destas
formas de gestão torna a
atividade dos cooperados mais
competitiva e alinhada à
missão e valores da Cooperativa
com profissionalização da
propriedade, redução de perdas
nos processos e capitalização
da empresa rural”, esclarece o
analista de gestão da qualidade
da Agrária Julio Alberto de
Campos.
CERTIFICAÇÕES
A cada safra, o mercado tem se
tornado mais exigente quanto à
qualidade dos produtos. Atendimento a demandas específicas e
propriedades rurais que cumprem
determinadas certificações são
possibilidades para manter a
competitividade, agregar valor à
produção, participar de mercados
especializados e usufruir de vantagens comerciais. Através do PACR
(Programa Agrária de Certificação
Rural), a Agrária assessora os
cooperados em cinco áreas de
certificação das propriedades
rurais: 5S Rural, Gerenciamento da
Rotina, Gestão Ambiental, Saúde e
Segurança Ocupacional e Gestão
de Pessoas. Para participar do
PACR, os cooperados podem
solicitar à gerência de Gente e
Gestão o diagnóstico e inclusão no
programa de uma ou mais áreas de
certificação. “Cada um tem requisitos próprios e as assessorias são
realizadas por equipes e com
ferramentas específicas”.
Tido como um dos maiores gargalos
do agronegócio nacional, a
armazenagem de grãos tem na
Agrária uma capacidade atual de
aproximadamente um milhão de
toneladas, somando-se as unidades
de Pinhão, Colônia Vitória e
Guarapuava – esta última iniciou
recentemente a ampliação para
280.000 t adicionais.
FALA
COOPERADO
Ser ‘cooperário’ (cooperado + funcionário)
permite ter uma visão de dois ângulos
diferentes da mesma organização. O
desafio é aproveitar este conhecimento
para o aprimoramento e melhorias nos
processos diários, visando satisfação dos
clientes internos e externos, rumo ao
crescimento da cooperativa. É imprescindível que o ‘cooperário’ esteja totalmente
alinhado com os princípios e valores da
Agrária, atuando com ética e humildade.”
No caso da nossa família, a Agrária é
fundamental: agrega valor à nossa produção, tem a pesquisa e assistência técnica
cedidas pela cooperativa e tudo isso é
indispensável. Especialmente no meu caso,
pois ainda sou novo e tenho pouca experiência. Atualmente, estudo na faculdade à
noite e ajudo n agricultura durante o dia. Já
inseri em nossa propriedade parte do
conhecimento que adquiri em sala de aula”.
Christoph Ritter, 22,
cooperado há dois anos e cursando o
último ano de agronomia.
Claudia Hertz, cooperada e
colaboradora do departamento
Atendimento ao Cooperado desde 2006
Lembro-me como a vizinhança era muito boa: quando chegava a
época de cobrir o telhado de uma casa ou barracão, todas vinham
ajudar. Crianças, jovens, adultos, todos formavam filas e passavam
as telhas de mão em mão. Em apenas meio dia, o telhado estava
coberto. Essa ajuda mútua sempre foi um diferencial”.
Irma Geier, 84, sobre o espírito de
cooperação vigente nos primeiros anos de
construção do distrito de Entre Rios, na
década de 1950.
O cooperativismo foi o suporte
principal ao longo dos 64 anos de
Entre Rios, tudo estava ligado a ele”.
Johann Geier, 88, colaborador
da Agrária nos primeiros dez anos de
fundação e até hoje cooperado ativo.
GESTÃO, RECONHECIMENTO
E CRESCIMENTO
A Agrária adota um modelo de gestão
comparável às melhores empresas do
mundo, propiciando o desenvolvimento
dos colaboradores nas melhores
práticas de gestão disponíveis”, enfatiza o gerente de Gente e Gestão da
Cooperativa, Mauro José Vanz. Periodicamente, os colaboradores recebem um
feedback de seu trabalho. A avaliação
de desempenho possibilita que cada
um conheça suas potencialidades e
pontos de melhoria, permitindo
adequações e consequente crescimento e ascensão em termos de carreira e
remuneração. “Também através do
modelo de recrutamento e seleção aberto
e democrático, possibilita-se que, no
decorrer do tempo se ascenda na carreira”,
comenta o gerente. Além de contar com a
participação nos resultados, o sistema de
remuneração da Agrária é estruturado de
forma técnica. Baseada na meritocracia e
utilizando a pesquisa salarial para determinar as tabelas de salários, a Cooperativa
visa remunerar seus colaboradores de
forma justa, considerando o mercado de
trabalho e os requisitos e responsabilidades de cada cargo.
OPORTUNIDADES
Outro destaque é o investimento da Agrária na capacitação e formação profissional de alta qualidade dos
colaboradores. “Apoiamos e incentivamos cursos e
treinamentos internos e externos, desde participações
em fóruns e congressos, até especializações, mestrados
e doutorados”, explica Mauro. Em 2014, foram iniciadas
as atividades da Agrária Universidade. Abrangendo
diversos módulos de educação corporativa, a universidade tem como objetivos a otimização do método de
capacitação atual, bem como o aprimoramento e retenção do conhecimento gerado. A estruturação tem previsão de conclusão em 2017, quando a Agrária Universidade entrará em plena operação.
MOTIVAÇÃO
Atuando em conjunto, a gerência de Gente e Gestão e o departamento de Marketing estruturaram um projeto de endomarketing que será lançado em agosto. O
objetivo é executar as ações voltadas aos colaboradores de forma mais estruturada.
“Visamos, através do projeto, promover um ambiente de trabalho motivador, seguro,
saudável e capaz de atrair e reter os melhores talentos e facilitar o atingimento das
metas do propósito estratégico da Agrária”, explica o analista de marketing e comunicação da Cooperativa, Rodrigo Roman. Para isso, o projeto é composto por um conjunto de ações divididas em sete programas estratégicos e sob o guarda chuva da marca
“Ser Agrária”: Mãos Dadas Pela Segurança, Bem-Estar, Inovação, Bem Informado,
Programa Crescer, Integração e Foco do Cliente.
20
Revista Agrária
FALA COLABORADOR
Desde o meu primeiro dia na Agrária, percebi o quão importante ela é para Entre
Rios e para Guarapuava. A preservação da cultura suábia deve-se aos esforços da
comunidade, juntamente com o apoio incondicional da Cooperativa e, para o
município, a importância econômica da Agrária é indiscutível. É bom poder fazer
parte de uma empresa sólida, que possui uma história tão fascinante de grandes
lutas, mas, principalmente, de grandes vitórias, e que não está parada no tempo,
mas tem os olhos voltados para o futuro. O que mais me emociona ao trabalhar
aqui é exatamente a inserção da Cooperativa na comunidade, ver que posso dar
continuidade ao trabalho de muitos pioneiros e, mesmo não sendo natural de
Entre Rios, me sentir parte dessa história. Diferentemente de outras empresas, aqui
nos sentimos parte da família, pois nos relacionamos emocionalmente com o
nosso trabalho. Trabalho aqui não falta, mas oportunidades de crescimento
profissional surgem a todo o momento. Para aproveitá-las, é preciso estar preparado, seja com o conhecimento em idiomas ou especializações em áreas específicas.”
Camila Cristina da Silva, departamento Comercial de Malte
Colaboradora da Agrária desde 2014
A Cooperativa Agrária sempre foi um modelo de organização e, desde a época de
minha graduação, sempre imaginei se poderia trabalhar aqui um dia. Como
colaborador, pude conhecer as grandes diferenças em relação a outras empresas.
A valorização do colaborador desde o primeiro dia de trabalho, as oportunidades
de evolução pessoal e profissional, o desenvolvimento de atividades e a melhoria
contínua dos processos com qualidade e respeito ao meio ambiente, as ações em
apoio à comunidade e instituições de caridade, as inovações na formação do
colaborador, no atendimento aos cooperados e o suporte às famílias, são fatores
notáveis desses diferenciais. A expressiva visibilidade do nome Agrária é, sem
dúvida, o reflexo das diversas atividades que a Cooperativa desenvolve em prol do
fortalecimento do cooperativismo e sua abrangência a todos que a mantém. É um
orgulho trabalhar nax Agrária e poder contribuir para que ela esteja sempre entre
as melhores empresas do Brasil.”
Andrey da Silva, departamento de Tecnologia da Informação
Colaborador da Agrária desde 2012
Ser cooperado é buscar produtividade e qualidade na produção agrícola com o
uso de recursos otimizados pela cadeia cooperativista. Ser colaborador é receber
esta produção e torná-la diferenciada no mercado agroindustrial no qual a
Cooperativa atua. Atingir este diferencial é o desafio contínuo quando se
assume um posto de colaborador na Agrária. Posso dizer que a visão da
organização quando se é, simultaneamente colaborador e cooperado, é muito
abrangente e auxilia a entender melhor os trâmites, iniciativas e estratégias
adotadas; não apenas em relação ao rumo e objetivos que a Cooperativa
pretende alcançar, mas também ao meio e recursos com os quais pretende
fazê-lo. A Agrária representa comprometimento, tanto com cliente quanto com
fornecedor. Desta forma, a parceria com colegas colaboradores e demais
cooperados é intrínseco às atividades que exerço.”
Cássia Fassbinder, cooperada desde 2010 e colaboradora do
departamento de Projetos desde 2011
Revista Agrária
21
COLABORANDO NA
CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA
22
VALÉRIO TOMASELLI
40 ANOS DE AGRÁRIA
MARIA DOLORES
SCHNEIDERS
35 ANOS DE AGRÁRIA
VALDOMIRO
CARLOS HANYCZ
35 ANOS DE AGRÁRIA
”Em 1970 eu tinha terminado o
segundo grau de agropecuária em São
Leopoldo (RS) e me indicaram para a
vaga de professor de agricultura do
Colégio Imperatriz. Na entrevista, o Sr.
Mathias (Leh, ex-presidente da Agrária)
me disse: quero que você trabalhe para
que os alunos tenham amor pela terra,
porque eles serão agricultores e desde
cedo eles têm de gostar desta área.
Assim, comecei a caminhada como
professor de técnicas agrícolas. No ano
seguinte fiz vestibular de matemática
na antiga Fafig (atual Unicentro) e me
formei. Como havia muitos alunos, dei
aula de agricultura e matemática. A
cooperativa sempre foi uma entidade
que nos via como participantes da
comunidade, não apenas colaboradores. Fazíamos festa de São João, Dia dos
Pais, joguei futebol pelo Entre Rios, no
qual fui técnico do time juvenil. Sou de
origem italiana, mas fui muito bem
aceito, fiz grandes amizades aqui. A
Agrária sempre teve a visão do todo, e a
fundação da pesquisa foi o marco
maior da visão da cooperativa, pois
oferece ao produtor a certeza do que se
precisa para ter sucesso no trabalho.
Hoje somos referência em produtividade e qualidade: eu admiro o trabalho
desses agricultores! Tanto eu quanto a
Aurea (Tomaselli, esposa e também
professora do Colégio) nos sentimos
parte de uma comunidade que é única.”
“Minha maior motivação é trabalhar
pela preservação da nossa história. Para
que tudo se mantenha com orgulho
pelas próximas gerações a cultura, a
tradição, o idioma, tudo o que nossos
pais e avós construíram. E até onde eu
puder contribuir para que isso se realize,
eu o farei. Comecei a trabalhar na
Agrária em fevereiro de 1978. Terminei
o segundo grau e o primeiro passo,
naquela época, era começar a trabalhar
na Agrária. Iniciei na Secretaria, que
então abrangia várias funções e
aprendi diversas coisas importantes.
Depois da Secretaria passei pelo
Jugendcenter como líder de jovens, e
posteriormente, a partir de 1991,
comecei a trabalhar efetivamente no
Museu. Acompanhamos muitas
evoluções na Agrária: quando entrei, a
maltaria, por exemplo, estava em
construção e agora veja no que ela se
transformou. Sempre quando há algo,
um prêmio novo conquistado pela
Agrária, nós temos orgulho, até porque
podemos falar disso no Museu, como se
fosse uma parte nossa e do nosso
trabalho. Também foi professora de
Heimatkunde (história suábia) e
adorava fazê-lo. Se apenas um pouco
do meu ensinamento ficou com o
aluno, estarei satisfeita, pois saberei
que alguma sementinha foi plantada”.
“Lembro bem quando entrei: foi em 7
de fevereiro de 1980. Por coincidência,
no dia 7 de fevereiro de 1995 passei
para a FAPA. Iniciei no departamento
técnico, que na época funcionava em
conjunto com a pesquisa. Primeiro fui
operador de máquinas, com o passar
do tempo comecei a mexer com
oficina e passei a mecânico de
veículos e, finalmente, a mecânico
agrícola, minha função atual. Sempre
gostei de invenções e ganhei o
apelido de “professor pardal”. Fomos
três vezes campeões do CCQ (Círculo
de Controle de Qualidade), criando
implementos, máquinas e ferramentas, que não se encontrava no
mercado, para atender nossas
necessidades. Gosto do que faço e isso
foi um dos motivos para estar aqui há
tanto tempo. Além, claro, da liberdade
que os pesquisadores e os diferentes
coordenadores ao longo do tempo me
deram para eu trabalhar e inventar
algumas coisas. A Agrária é realmente
um local muito bom para se
trabalhar”.
Revista Agrária
Obrigado!
OMUNIDAD
GERÊNCIA SOCIOCULTURAL
Através da gerência Sociocultural, a Agrária oferece
estrutura na área saúde, educação e cultura para a
comunidade de Entre Rios e região.
FUNDAÇÃO CULTURAL
SUÁBIO-BRASILEIRA
A Fundação Cultural Suábio-Brasileira atua para manter vivas as raízes e
identidade dos fundadores de Entre Rios e da Agrária. Para manter e
promover a cultura e história dos Suábios do Danúbio, a Fundação
coordena grupos culturais, escola de música, Museu Histórico, Rádio
Universitária Entre Rios, Revista Entre Rios, Jugendcenter e promove
eventos culturais. “A preservação da tradição permeia a vida da comunidade e da Cooperativa. A história de empenho e superação de nossos
pioneiros nos proporcionaram a oportunidade de chegar até o patamar
atual e alçar vôos mais altos, alcançando novos desafios e projetando o
futuro. É importantíssimo, e é missão da FCSB, manter e incentivar a
cultura suábia”, enfatiza a gerente sociocultural Viviane Schüssler.
FUNDAÇÃO
SEMMELWEIS
O
Hospital
e
a
Farmácia
Semmelweis atendem a comunidade de Entre Rios e pacientes de
Guarapuava e região. “Nosso objetivo é oferecer um ambiente tranquilo
e agradável para atendimentos e
consultas eletivas nas especialidades que possuímos – clínica médica,
pediatria, ginecologia e obstetrícia,
cardiologia e neurologia – e internamentos de baixa complexidade”,
ressalta a coordenadora da fundação, Andrea Milla Caus. Na instituição também são realizados diversos
exames complementares, casos de
urgência e emergência são estabilizados e encaminhados para hospitais de grande porte. Ao lado da
Agrária, a Fundação Semmelweis
conta com apoio da comunidade,
cooperados e colaboradores da
Cooperativa, além de empresas
parceiras.
COLÉGIO IMPERATRIZ
DONA LEOPOLDINA
Dedicado à formação integral dos alunos, o Colégio
Imperatriz oferece ensino de qualidade a toda a comunidade, através da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Médio, e de cursos técnico-profissionalizantes.
Entre os diferenciais da instituição está a presença do
ensino da língua alemã na grade curricular e o desenvolvimento de projetos e parcerias para a realização de
atividades esportivas, educacionais, sociais, culturais e
ambientais. “O colégio atende a um grupo de aproximadamente 500 famílias, que buscam uma formação sólida
e voltada aos objetivos acadêmicos e profissionais da
atualidade. Os pilares para esse desenvolvimento são
justamente a língua alemã, as atividades em diferentes
áreas e a perspectiva de construção cooperativa”, explica
o diretor da instituição, Luciano Egewarth.
ENTIDADES
MEIO AMBIENTE
A Agrária promove a preservação e
sustentabilidade ambiental através
de ações e projetos para redução do
impacto de suas atividades no meio
ambiente. Exemplos são as práticas
adotadas pelos cooperados no
campo e a correta gestão de resíduos, monitoramentos para economia
de recursos e investimentos destinados à redução de riscos ambientais e
de acidentes no complexo industrial
e administrativo. Além disso, a
Cooperativa investe em matriz
energética renovável e própria, apoia
operadores ecológicos na coleta
seletiva e participa de grupos e comitês para discussão da preservação e
gestão ambiental da região.
O comprometimento com a comunidade é um aspecto relevante
para a Cooperativa, visto que seus
pioneiros construíram, ao mesmo
tempo, Entre Rios. Hoje, parte do
apoio da Agrária aos moradores
dá-se através da Associação Comunitária Central do distrito. “O grupo,
que reúne a Cooperativa e os representantes das cinco colônias, dá
suporte para a realização de
eventos, paisagismo, melhorias
estruturais e defende os interesses
da comunidade por meio da
intermediação de negociações e
busca de recursos com instituições
governamentais”, afirma Sérgio
Cacilho, coordenador do departamento de Serviços Corporativos da
Agrária. Além disso, a Cooperativa
também apoia diversas entidades,
instituições e eventos beneficentes.
Internamente, os colaboradores
promovem o PAIS (Programa
Agrária de Integração Solidária),
que inclui um conjunto de ações
voluntárias, doações e campanhas
de arrecadação.
NÚMEROS
Ao todo, a Agrária investe,
por ano, cerca de
R$ 750 mil
em benefício direto à comunidade
R$ 212 milhões
pagos em impostos foram revertidos
indiretamente em prol da população
A Cooperativa emprega, de
forma direta, mais de
1.300pessoas
São mais de
200postos
de trabalho terceirizados, além
dos inúmeros empregos e renda
gerados ao longo da cadeia
produtiva
Feedback e
comprometimento
para alcançar o sucesso
KATRIN KORPASCH
m qualquer projeto, comprometimento e engajamento dos envolvidos são
essenciais para alcançar o sucesso.
No Projeto Excelência não é diferente. O envolvimento de usuários chave, usuários
líderes, analistas de TI e das próprias áreas da
Agrária têm deixado evidente a relevância do
processo de implantação do SAP. Quanto mais
engajada a equipe, mais sucesso terá o projeto.
Nesse sentido, a equipe de GMO (Gestão de
Mudança Organizacional) gerencia a abertura
para diálogo e a oportunidade de dar retorno em
relação ao trabalho que está sendo desenvolvido.
Ações que, através das entrevistas de engajamento e entrevistas das partes interessadas fomentam
envolvimento ainda maior no Projeto Excelência.
Internamente, usuários chave, usuários
líderes e analistas de TI, participaram das entrevistas de engajamento. “Nestas conversas,
foram abordados aspectos como a percepção
E
deles em relação à alocação no projeto e o seu
relacionamento com a área de origem, se periodicamente a implementação do SAP tem sido
discutida nos departamentos, por exemplo”, diz
o consultor Gustavo Pereira. Para ele, o processo
de mudança de um colaborador para uma área
que não é a de origem não é simples. “É interessante possibilitar este feedback para verificar se
a equipe sente que seu trabalho é reconhecido,
já que as atividades desenvolvidas por ela constituem o sucesso do Projeto Excelência”, analisa
Já o foco das entrevistas com as partes interessadas foi compreender as expectativas e
anseios das lideranças da Agrária em relação ao
projeto. “Através desta iniciativa buscamos facilitar o comprometimento e envolvimento, desde
formadores de opinião, coordenadores, gerentes
e diretoria. Procuramos visualizar a perspectiva
deles tanto em relação aos próximos passos do
projeto, quanto à Onda 01”, explica.
USUÁRIOS
CHAVE
APRESENTAM
BBP
No dia 29 de junho, foi realizado,
no Centro Cultural Mathias Leh,
o 1º Workshop de Processos da
Onda 02. Durante o encontro, os
usuários chave do Projeto Excelência apresentaram os macrofluxos dos processos no SAP e os
principais impactos organizacionais já mapeados das atividades
e áreas impactadas pela segunda onda do projeto. Os usuários
também comentaram as mudanças e melhorias que entram
em vigor a partir do Go Live, no
início de 2016.
Fertilizantes e Sementes
Revista Agrária
25
FOTO COOPERATIVA
ESPECIAL: O cotidiano
congelado da Agrária
KLAUS PETTINGER
O inverno iniciou oficialmente às 13h38 do dia 21 de junho, mas cinco dias antes
foram registradas as temperaturas mais baixas do ano, até o fechamento desta edição.
A estação meteorológica do Simepar/FAPA, localizado em Entre Rios, registrou mínima
de 0,2ºC entre 6h30 e 7h15 do dia 16 de junho. Colaboradores e cooperados da Agrária
não se intimidaram, esquentaram as lentes e capturaram o cotidiano da Cooperativa
sob a ótica congelada das geadas. O número de envios justificou a abertura de uma
página extra para a “Foto Cooperativa”.
Com a iminência de novos dias com geadas nas próximas semanas, prepare a
câmera, o olhar, as luvas e nos envie seu registro para o e-mail da assessoria de comunicação e imprensa da Agrária: [email protected]. Não se esqueça de enviar o
nome do autor da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês e
ano) em que foi registrada.
A geada em primeiro plano
com os campos de Entre Rios
ao fundo compõem o registro
da colaboradora Agatha dos
Santos (FAPA).
O caminho até a
Fundação Agrária de
Pesquisa Agropecuária
tornou-se um expositor
de belas paisagens,
como prova a imagem da
colaboradora Anna Betina
Stemmer (FAPA)
A colaboradora Emanuele
Ferreira Kriger (FAPA)
capturou a geada formada
na Praça Nova Pátria, em
frente ao prédio do antigo
museu histórico
A imagem bucólica da Chácara Lagoa Azul foi
eternizada pelas lentes do cooperado Rudolf Egles
A colaboradora
Lindsey Esteche
(Qualidade da Agrária
Óleo e Farelo) flagrou
o gramado em frente
à Indústria de Óleo
e Farelo de Soja, que
também amanheceu
com uma cobertura
esbranquiçada
A folha caída, prova da passagem do outono,
também congelou, conforme percebeu o
colaborador Andrey da Silva (TI)
26
Revista Agrária
FOTO COOPERATIVA
Foto Cooperativa já soma
37 contribuições publicadas
KLAUS PETTINGER
Contando com esta edição de julho, a Foto Cooperativa já
soma 37 imagens publicadas, tanto de colaboradores quanto
de cooperados. Todas as imagens estão automaticamente participando do concurso de fotografias a ser promovido no final
do ano pela assessoria de comunicação e imprensa. Participe e
concorra também. Os detalhes serão divulgados ao longo das
próximas edições.
A Foto Cooperativa é destinada a colaboradores e cooperados, com o intuito de estimular o senso de pertencimento em
relação à Agrária e seu cotidiano. Envie-nos seus registros pelo
e-mail da assessoria de comunicação e imprensa da Agrária:
[email protected]. Lembre-se de nos enviar o nome do autor
da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês
e ano) em que foi registrada.
Durante a assistência prestada em fazenda do cooperado
Helmuth Seitz, o colaborador Tiago José Bombardelli
(Assistência Técnica) registrou a colheita de feijão pós-milho
A Unidade Guarapuava, com
seus silos, a nova passarela e
a Indústria de Grits e Flakes,
está contempla na foto
do colaborador Gianlucas
Ferreira (Unidade Cereais de
Guarapuava)
A trainee Suelem Samara Werner enviou uma foto registrada
na Agrária Farinhas. Com apoio da auxiliar de qualidade
Marta Regina e da analista da qualidade Jessia Carneiro
de Mello, Suelem ministrou um treinamento de BPF (Boas
Práticas de Fabricação) aos colaboradores do moinho de
trigo. Para repassar as informações de maneira mais efetiva,
a trainee montou uma maquete, na qual os participantes
identificaram e corrigiram as situações de não conformidade.
O momento dos primeiros raios do
amanhecer está eternamente arquivado
na imagem da Unidade Vitória,
produzida pelo colaborador Newton
Fernandes (Manutenção)
Ao observar o anoitecer de Entre Rios, a
colaboradora Marina Stoetzer Echeverria
(Secretaria Executiva) decidiu guardar como
recordação o crepuscular jogo de luz e cores
Revista Agrária
27
DE OLHO
Grupo de Trabalho avalia
primeiro semestre do
“De Olho” na Agrária
O
“De Olho” conta com um grupo de trabalho (GT) composto por representantes das gerências da Cooperativa. A equipe discute
e analisa periodicamente o andamento do programa de observação comportamental e diferentes aspectos relacionados à
saúde e segurança ocupacional. Confira a avaliação dos membros do GT sobre os primeiros meses de implantação.
Na Agrária Farinhas, na medida em que as abordagens foram sendo realizadas, verificamos mudanças consideráveis no comportamento dos colaboradores. Com isso, iniciou-se um processo de conscientização e os resultados
apareceram a partir do momento em que passamos a atuar nos principais focos dos desvios identificados através do
programa. Já percebemos a mudança de postura dos colaboradores ao realizar os trabalhos com segurança, avaliar as situações e cumprir procedimentos. O controle completo dos desvios é algo que conseguiremos com plenitude em médio prazo.
Acredito que temos muito a evoluir, refinando as abordagens, tomando ações mais eficientes para a contenção dos desvios e
buscando, assim, o comprometimento de todos com a segurança.”
Marcio Iantas – supervisor do moinho de trigo
Através do ‘De Olho’, estamos tendo a oportunidade de intervir em situações de desvios antes que elas se tornem
um acidente. Desta forma, conseguimos maior envolvimento e participação dos colaboradores no que se refere à
segurança. O colaborador observado passa a se sentir mais responsável pela própria segurança e principalmente pela
de seus colegas de trabalho. A receptividade do programa tem sido ótima.”
Cleuzimar Rodrigues Lisboa – supervisor da unidade florestal
O ‘De olho’ é uma ferramenta muito boa e que acrescentou muito na minha forma de trabalhar, ajudando em
relação à percepção e identificação de condições e ações inseguras que antes passavam despercebidas. O programa
também mostrou um grande ganho devido à metodologia de abordagem, que instiga o observado a reconhecer o
desvio praticado de forma proativa, sem punições e imposições. Muitas vezes, a indicação da solução para o desvio parte do
próprio observado, revelando uma participação mais ativa, um acelerador do processo de conscientização de segurança.”
Vinícius Küster Machado – supervisor da indústria de óleo
Percebo a importância da observação e do acompanhamento das observações por elas ajudarem a corrigir
hábitos que causam impacto no dia a dia. São situações desde uma postura incorreta, imprudência pela pressa ou
a ansiedade de um problema a resolver, cansaço ou mesmo descuido. Muitas vezes, deixamos de lado pequenas
ações de prevenção. Sabendo do programa, os colaboradores estão mais atentos nas suas atitudes, e o principal objetivo
deve estar em ser sempre um bom exemplo.”
Yeda Woiciekowski – gerência Administrativa e Financeira
Estamos no início de uma longa caminhada e percebemos que segurança ainda não é um valor para muitos. Porém
já é possível destacar alguns resultados positivos do programa ‘De Olho’. Um exemplo é em relação aos dados
coletados desde a implantação da ferramenta, quando, na categoria ‘reação das pessoas’, tínhamos um índice de
desvios alto e, após quatro meses, ele foi significativamente reduzido. O observado não precisa reagir ao ver que o líder ou um
observador se aproxima, pois já está agindo de forma segura, está se conscientizando de que o maior favorecido por adotar
um comportamento seguro é ele mesmo e sua família. A partir daí, segurança passa a ser um valor para essa pessoa.”
Marcia Helena Mota de Arruda – coordenadora do Laboratório Central
Quando o programa foi implantado, pude perceber certa desconfiança dos lideres por tratar-se de uma sistemática
totalmente diferente do que estavam acostumados. Após um período de observações efetuadas tanto pelo gerente,
coordenador e supervisores de nossa gerência, os colaboradores mudaram suas atitudes com relação à segurança,
dentre as quais ressalto a utilização dos EPIs na unidade produtiva. Antes do ‘De Olho’, a preocupação principal dos colaboradores era utilizar e fiscalizar as BPF (Boas Práticas de Fabricação). No aspecto de segurança, a postura de ‘cuidar um do outro’ não
era adotada. Hoje, percebo que existe uma preocupação muito grande dos colaboradores. Eles orientam quem está entrando nas
instalações sobre equipamentos de proteção e, em trabalhos que oferecem riscos, buscam a orientação da supervisão. Tudo isso
demonstra que a cultura de segurança no trabalho está sendo construída. Para a consolidação efetiva, a postura das lideranças
nas observações deve continuar, melhorar e até ser intensificada. Acredito na melhoria contínua do programa.”
Roberto de Souza – supervisor da maltaria
28
Revista Agrária
FATOS E NOTAS
Show de
Sidney Magal em
prol do Hospital
Semmelweis
Continuam as vendas de ingressos para o show beneficente organizado pela Fundação Semmelweis,
em prol do único hospital localizado em Entre Rios.
Os pontos de venda são o Supermercado Superpão,
na Colônia Vitória, e o Supermercado Compre Mais,
em Guarapuava. Tendo o cantor Sidney Magal como
atração principal, o evento será realizado no dia 7 de
agosto, a partir das 20h, no Pahy Centro de Eventos.
O C-Dur Trio, de Entre Rios, abre o evento. As mesas,
que dispõem de oito lugares, são comercializadas
em três categorias, conforme a visão que proporcionam do palco. A realização do show tem o apoio
da Arkétipo Agrocomunicação, Superpão, Prefeitura
de Guarapuava, Donaubier, C-Dur Trio, Floricultura
Sonho Encantado, Restaurante Casa Vecchia, Petit
Bistrot e Freeway
Intercooperação
A diretoria, superintendência e membros do Conselho de Administração da
Agrária visitaram, entre 23 e 24 de junho, as cooperativas Batavo e Castrolanda, com o objetivo de conhecer projetos de diversificação. Além disso, realizaram apresentação na Fundação ABC sobre o case Agrária no que diz respeito
ao trabalho desenvolvido junto ao cooperado e à gestão profissional. “Fizemos
uma apresentação para cerca de 70 pessoas, incluindo as diretorias e conselheiros de administração das três cooperativas”, explica o vice-presidente,
Manfred Majowski. Visitas à Unidade Produtora de Leitões da Batavo, o Grupo
Melkstad, um condomínio de produtores de leite de Carambeí, e o frigorífico
da Unidade Industrial de Carnes, administrado pela Castrolanda, também estiveram no roteiro. “Foi bem interessante verificar como as cooperativas estão
trabalhando os projetos de diversificação e essas visitas geram importantes
aberturas de discussão para intercooperações”, frisa Majowski. As visitas foram realizadas em continuidade ao Seminário de Gestão e Diversificação da
atividade agrícola sediada pela Agrária em junho.
Fertilizantes Heringer
Uma Empresa de Soluções para Nutrição de Plantas
Uma linha completa, que
fornece ao agricultor desde
nutrientes quelatizados até
formulações multinutrientes
balanceadas e com elevada
concentração, permitindo
buscar altas produtividades.
Tecnologia que incorpora
substâncias húmicas com
micronutrientes às fórmulas
NPK, proporcionando melhor nutrição, vigor e
desenvolvimento radicular.
www.heringer.com.br 29
Revista Agrária
FATOS E NOTAS
Arraiá no Jugendcenter
O tradicional Arraiá do Jugendcenter foi realizado no último dia 4, com a presença de um bom público. O evento,
animado pela banda “Os Schilangueiros”, de Entre Rios, e
por DJ, contou com o acendimento da fogueira, premiação de sinhozinho e sinhazinha mais bem caracterizados e
venda de cachorro-quente, pipoca e quentão.
Almoço festeja 25 anos da ABSER
A Abser (Associação Beneficente das Senhoras de Entre
Rios) comemorou 25 anos de existência com almoço no
Clube da Colônia Samambaia, no dia 7 de junho. A associação foi constituída em 6 de junho de 1990 e tem como
principais objetivos promover a assistência social à população carente de Entre Rios, promover proteção à família,
à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, tal
como o amparo às crianças e adolescentes. Conheça mais
a fundo a associação pelo site: www.abser.org.br.
Visitas Agrária Malte
Em junho, Rafael Bruno Mattes, coordenador comercial da Agrária Malte, e
Evelaine Viviurka Cebulski, analista de
importação e exportação da unidade,
foram acompanhados por Franziska
Weyermann e Dominik Maldoner em
visitas realizadas a cervejarias e uma
destilaria nos estados da região Sul.
Dominik, mestre cervejeiro da Weyermann®, e Franziska que, junto com os
pais Sabine e Thomas, é proprietária da
maltaria alemã aproveitaram a estada
em Entre Rios para o Worshop de Cervejas Especiais, promovido pela Agrária Malte,
para conhecer clientes
de Santa Catarina, Rio
Grande do Sul e Paraná.
Recolhidos 6 t de “lixo eletrônico”
Ação ambiental “Coleta de Lixo
Eletrônico”, promovida pelo
Grupo Escoteiros de Entre Rios
(GEER), recolheu cerca de 6.000
kg de produtos inutilizados. A
campanha, realizada na Colônia
Vitória, entre 9 e 12 de junho, foi
uma iniciativa do SESCAP, em
parceria com o GEER e a Secretaria de Meio Ambiente de Guarapuava. Além da Colônia Vitória,
houve pontos de coleta no Calçadão da rua XV de Novembro
e na SUC Ambiental (ambas em
Guarapuava).
Gestão Agrária
Com o objetivo de conhecer o modelo de gestão da
qualidade e recursos humanos da Agrária, um grupo de
40 representantes de cooperativas do Mato Grosso do
Sul visitou a Agrária no dia 18 de junho. Os visitantes
fazem parte do Programa de Líderes de Cooperativas
desenvolvido pela OCBMS e SESCOOP/MS.
30
Revista Agrária
FATOS E NOTAS
Agrária e Weyermann® 10 anos
Concurso de cervejas
A entrega de um quadro comemorativo, em 12 de junho, simbolizou a homenagem da Agrária pelos dez anos de parceria
com a empresa alemã de maltes especiais, Weyermann®. Na
ocasião, o diretor financeiro, Arnaldo Stock, e o superintendente
da Cooperativa, Adam Stemmer, entregaram o presente a Franziska Weyermann, durante o Workshop de Cervejas Especiais.
Franziska é filha de Sabine e Thomas Kraus-Weyermann, proprietários e diretores da empresa. A parceria entre a cooperativa
e a empresa teve início em 2005, desde quando a cooperativa
é representante exclusiva da maltaria alemã na comercialização de maltes especiais e extratos de malte no
Brasil. Atualmente, a Agrária Malte também
mantém parceria com HVG, Lallemand, Crisp,
Dingemans, Charles Faram e Alpine Hops para
a comercialização de insumos direcionados à
produção cervejeira. Leia mais pelo QR-CODE:
Abertas às 10h do dia 25 de junho, as 200 vagas para o 1º Concurso Nacional de Cervejas Caseiras esgotaram-se em cerca de 5
minutos. Promovida em
parceria entre a Cooperativa Agrária e a Weyermann®, a competição
será realizada no dia 19
de setembro, em Campinas e elegerá as melhores
IPAs (India Pale Ale) tipo American IPA. Mais informações estão
disponíveis no site:
www.cervejascaseiras.com.br
Revista Agrária informa
Com o objetivo de publicar uma edição de lançamento especial, a Revista Agrária começou a ser distribuída, excepcionalmente, no dia 23 de julho. Em agosto, o prazo de início da distribuição retorna à data original: todo dia
15. Portanto, cooperados situados em Entre Rios e colaboradores devem receber a revista até por volta do dia 20
de cada mês. Leitores de outras cidades dependem da entrega do correio e têm prazo um pouco maior: em média,
cinco dias úteis a mais. Caso observe atraso no recebimento da sua Revista Agrária, por favor, comunique-nos pelo
e-mail: [email protected]. Obrigado.
Revista Agrária
31
AGRONEGÓCIO
USDA: índice de lavouras de soja
BRDE libera R$ 575 milhões
para cooperativas e cooperados
Foto: OCEPAR
A agência paranaense do Banco Regional
de
Desenvolvimento
do Extremo Sul (BRDE)
encerrou o primeiro semestre deste ano com
mais de R$ 800 milhões
contratados somente no
agronegócio, com linhas
de crédito para cooperativas e produtores rurais
cooperados. São R$ 575 milhões liberados a 14 cooperativas e mais de
R$ 250 milhões diretamente a agricultores.
A assinatura dos contratos de financiamento ocorreu no dia 14 de julho, em solenidade no gabinete do governador Beto Richa, em Curitiba, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e dirigentes das cooperativas, incluindo o diretor financeiro da
Agrária, Arnaldo Stock.
“O nosso estado tem o maior faturamento do cooperativismo brasileiro: são R$ 50,5 bilhões”, explicou o presidente do Sistema Ocepar,
João Paulo Koslovski. “Nessa nova fase das cooperativas agropecuárias, o forte é a agroindustrialização. Temos mais de 25 cooperativas
colocando produtos nas prateleiras dos supermercados, dando mais
estabilidade de preços e também maior tranquilidade ao cooperado”,
acrescentou. (Fonte: Paraná Cooperativo)
Melhores
& Maiores
A Cooperativa Agrária aparece
novamente com destaque no ranking
“Melhores & Maiores – as 1000 maiores
empresas do Brasil”. A edição especial
deste mês da Revista Exame traz os resultados referentes a 2014. No quesito
“Investimento”, a Agrária aparece na
71ª posição, assim como em 14ª Agrária
entre as maiores do agronegócio do Sul
do País. No cômputo geral, a Cooperativa aparece na 283ª colocação e em 52º
lugar entre os 400 maiores empresas do
agronegócio.
Campanha
Produtor
Solidário
O Sindicato Rural de Guarapuava
continua realizando mais uma edição
de sua campanha Produtor Solidário. As
doações podem ser entregues na sede
do Sindicato Rural (R: Afonso Botelho,
58, Trianon). Mais informações pelo telefone: (42) 3623-1115. (Fonte: Sindicato Rural de Guarapuava)
32
Revista Agrária
Equidade é
tema do Dia
Internacional do
Cooperativismo
A 93ª edição do Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado
em 4 de julho, levantou a bandeira
da equidade e justiça social. Sob o
tema “Escolha cooperativismo. Escolha equidade”, a data é promovida pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Em artigo enviado a
todas as cooperativas, o presidente
da Ocepar, João Paulo Koslovski enfatizou a importância crescente do
cooperativismo na promoção de desenvolvimento social e econômico
dos cooperados do Paraná e do país.
“A concentração de renda reduz as
oportunidades de desenvolvimento
dos jovens e restringe o acesso ao
trabalho de melhor qualificação”,
observou. “Mas as experiências
bem-sucedidas do cooperativismo
renovam nossas esperanças de que
podemos sim superar séculos de injustiças”, acrescentou. (Fonte: Paraná
Cooperativo)
Na segunda-feira (13), o USDA (Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos) apontou redução no índice de lavouras de soja em
boas ou excelentes condições no país. São 62% das lavouras em
boas/excelentes condições, contra 63% da semana anterior. No caso
do milho, o índice de lavouras em boas ou excelentes condições foi
mantido em 69%. (Fonte: Notícias Agrícolas)
Exportações de carne bovina
O faturamento com a exportação de carne bovina brasileira, no
primeiro semestre de 2015, atingiu US$ 2,7 bilhões, uma retração
de 18% em faturamento e 14% em volume. No período foram embarcadas 656 mil toneladas do produto. Os números devem-se, em
grande parte, à queda nas exportações para três grandes mercados:
Hong Kong, Rússia e Venezuela. (Fonte: SNA)
El Niño: maior em 50 anos
As previsões para o El Niño deste ano começaram a mudar na medida
em que o fenômeno vem ganhando força e, segundo informa o instituto norte-americano AccuWeather, esse pode ser o mais forte dos
últimos 50 anos. As últimas previsões indicam ainda que o fenômeno
poderia durar até o verão de 2016 na América do Sul e primavera do
ano que vem na América do Norte. (Fonte: Notícias Agrícolas)
INTERATIVIDADE
As matérias desta Revista Agrária contam
com QR-Codes ao lado e possibilitam a
leitura complementar das notícias. Para
acessá-las, basta utilizar qualquer leitor
gratuito de QR-Code, que pode ser instalado em celulares e tablets. Basta posicionar
seu aparelho sobre o código, que irá direcioná-lo ao site desejado, sem necessidade de digitar o endereço. Em caso de dúvidas, escreva-nos: [email protected].
FAPA informa próximos eventos TécnicoCientíficos Externos e Internos
Eventos técnico-científicos externos
30/07 a 4/08
35º Congresso Brasileiro de Ciência do Solo,
em Natal (RN).
3 a 6/08
8ª Congresso Brasileiro de Melhoramento
de Plantas, em Goiânia (GO).
10 a 14/08
Congresso Brasileiro de Fitopatologia,
em São Pedro (SP).
16 a 20/08
V Congresso Latino Americano de Analistas
de Alimentos, em Natal (RN).
Evento técnico-científico interno
31/08
Fonte: FAPA
Apresentação Estratégia para Controle
de Micotoxinas – Cooperados
Revista Agrária
33
INGREDIENTES:
3 gemas
200 g de manteiga sem sal
1 xícara de açúcar
1 colher (chá) de baunilha
Raspas de 1 limão
1 colher (sopa) de conhaque (opcional)
250 g de farinha de trigo Especialíssima
200 g de amido de milho
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
Recheio:
Doce de leite
1 xícara de coco ralado para polvilhar
1 colher (chá) de canela em pó
PREPARO:
Em uma tigela, misture a manteiga, as gemas, o açúcar, a baunilha, as raspas de limão e o conhaque. Em
seguida, adicione a farinha de trigo Especialíssima, o
amido de milho e o fermento em pó peneirados até
obter uma massa lisa e homogênea. Deixe descansar
por 30 minutos.
Em uma bancada enfarinhada, abra a massa com um
rolo até espessura próxima de 5 mm. Corte os discos
com a borda de um copo americano e asse-os em forno preaquecido até que estejam levemente dourados.
Retire do forno e deixe esfriar. Recheie os discos e cubra
com doce de leite. Depois, polvilhe os alfajores com canela e coco ralado.
Rendimento:
20 alfajores
Tempo de preparo:
50 minutos
34
Revista Agrária
Você pode ter
mais controle
sobre os fatores
de risco da
sua lavoura.
Comece bem, comece forte.
Proteção do
potencial produtivo
Ação contra
nematoides
Uniformidade
de stand com força
anti-stress
Controle de lagartas,
inclusive da Helicoverpa
TUGARÊ | CDM São Paulo
Parceiro ideal
para a soja Bt
Uma boa lavoura começa na
semente. CropStar é o tratamento
com tecnologia exclusiva que
combate os riscos da fase inicial,
protegendo seu investimento contra
pragas e promovendo mais vigor e
qualidade de stand. Para uma melhor
produtividade da sua lavoura,
assuma o controle, desde o início.
Melhor
arranque inicial
Também
no Tratamento
de Sementes
Industrial, uma
escolha mais prática.
ATENÇÃO
Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente.
Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo,
na bula e receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual.
Nunca permita a utilização do produto por menores de idade.
CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.
VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Uso exclusivamente agrícola.
www.bayercropscience.com.br 0800 011 5560
Soluções integradas para sementes.
0800 011 5560
35
www.seedgrowth.bayer.com.br
Revista Agrária
36
Revista Agrária

Documentos relacionados