edição 09 – set/2006
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edição 09 – set/2006
Correio da Umbanda Edição 9 - S e t e m b r o / 2 0 0 6 Prece-Po em a a C o s m e e D a m i ã o U m dia, j á h á m u it o t e m p o, q u ando o s ol da L ibe r dade não br ilh av a aq u i e nt ão, u m p obr e m e nino p r e t o q u e v iv ia p e lo c am inh o, e nc ont r ou alg o no c h ão. A br indo c om N u m Q u e s e r ia q u e ali e s t av a, p e r dido as s im no c am inh o? p ic u á m e io r ot o, u m v olu m e p e q u e nino no m e io s e de s t ac av a. m u it o c u idado, o ne g r inh o v iu e nt ão q u e aq u ilo q u e e le ac h ar a e r a o q u e e le m ais am av a, e r a u m a im ag e m de S ão C os m e e S ão D am ião. " V e nh am t odos , v e nh am v e r ! E u ac h e i ali no c h ão! V e nh am t odos , v e nh am v e r ! É S ão C os m e ! É S ão D am ião! A g or a o c ong á e s t á c om p le t o, j á não f alt a nada, não! " O T ião p u lav a e g r it av a c om a im ag e m na m ão: " É S ão C os m e ! É S ão D am ião! " p ov o f oi s e c h e g ando, u ns s or r indo, ou t r os c h or ando, p ois be m g r ande e r a a e m oção. E , dando g r aças a D e u s , a D ois D ois im p lor av am p r ot e ção. M as e m m e io a t ant a ale g r ia, c e s s a t oda a g r it ar ia, p ois e is q u e c h e g a na r u a alg u é m q u e t odos t e m iam . B ar bu do, m á c at adu r a, c om u m r e be nq u e na m ão, int im idando a t odo m u ndo, lá e s t av a o c aça-e s c r av o J oão, q u e ag ar r ou p e lo p e s c oço T ião, nos s o ne g r inh o, q u e , de s e s p e r ado, t e nt av a e nt ão s e liv r ar de s e u alg oz. A r r anc ando de s u a m ão a p r e c ios a im ag e m , q u e r e ndo m os t r ar v ant ag e m , J oão ar r e m e s s ou -a no c h ão e ao p ov o, h or r or izado c om t am anh a m alv ade z, g r it a c om ins e ns at e z: " E is onde e s t á s u a U m banda, s u a U m banda e s t á q u e br ada! S u a U m banda e s t á no c h ão! " E c om os p é s e s m ag av a aq u ilo q u e f or a a im ag e m e , c h ac oalh ando o ne g r inh o, r ia: " S u a U m banda e s t á no c h ão! " s ag r ada P or é m , c om m u it a c or ag e m , v ir a-lh e a f ac e o ne g r inh o, olh a nos olh os do v ilão e diz-lh e c om de s t e m or : " A U m banda não e s t á no c h ão. A U m banda t ão q u e r ida, U m banda de p az e am or , não p ode c air no c h ão. E s t a U m banda t ão am ada, e u t r ag o s e m p r e g u ar dada aq u i, aq u i no m e u c or ação! " Autor: Pai Ronaldo Linhares F onte: " M ensag ens e O raç õ es de U m b anda" , nú m ero 1 ( E d. M odus - Rio de J aneiro, RJ ) E nv iado p or Paulo C . L. V ic ente ( p auloc lv ic ente@ g m ail. c om ) T em p lo E sp iritualista S ol e E sp eranç a - C uritib a-PR C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 2 Benzimentos e Simpatias H á q u e m m aldiz e h á q u e m abe nçoa. Q u e m be nze abe nçoa. O s be nze dor e s s ão v e r dade ir os t r ans f or m ador e s v iv os , p ois dis s olv e m olh ado inc r u s t r ado na au r a das c r ianças . O be nzim e nt o é u m a p r oj e ção e t e r e oas t r al im p r e g nada da s u bs t â nc ia do be nze dor , at iv ando o c am p o e ne r g é t ic o c om balido ou p e r t u r bado do p ac ie " be nze dor e s of ic iais " , u s am a e le t r ot e r ap ia de p r oj e ção de ondas de t oda e s p s int e g r am t u m or e s , q u is t os ou e x c r e s c ê nc ias v ir u le nt as , no e nt ant o f r ac as s am e s t á ade r ido ao p e r is p í r it o, c u j a f aix a v ibr at ó r ia t r ans c e nde a int e r f e r ê nc ia dos ais . O s be nze dor e s , m alg r ado s e r de s e r v ir . A s u a f é e boa v ont ade t r no m u ndo oc u lt o, as q u ais p e ne t r am m alé f ic os ade r idos ao s e u c or p o e s p O s be nze dor e s q no lí q u ido, diag nos t ic am m e nt o c ie nt í f ic o, e s t ão u q u e a nat u r e za nos p r op o f lu ido do m au m e nt al e e m ot iv a nt e . O s m é dic os , é c ie oc u lt a, e de q u ando o t ó x ic o ap ar e lh os m at e r i- e m inc u lt os , ag e m e x c lu s iv am e nt e p e lo s e nt im e nt o c ar it at iv o ans f or m am -s e e m v e r dade ir as u s inas de f or ças c at alis adas na zona p s ic of í s ic a dos e nf e r m os e de s int e g r am os f lu idos ir it u al. u e u s am o c ar v ão nu m c op o d’ á g u a e , c onf or m e o s e u c om p or t am e nt o o q u e br ant o ou a p r olif e r ação de v e r m e s nas c r ianças , s e m c onh e c is ando de u m c at alizador ou c onde ns ador de e ne r g ias m u it o im p or t ant e ic ia. C om o s abe m os , o c ar v ão é u m c onde ns ador m ine r al adot ado p e la p r ó p r c a, q u e u t iliza p ar a f ins abs or v e nt e s , c om o nos c as os de dis p e p s ia, e x c e s s o de na f u nção de p u r if ic ar c e r t as á g u as e r e v e s t ir f ilt r os e s p e c iais . M as e le t am bé m t é r ic o e as t r alino, inf lu indo at r av é s do du p lo e t é r ic o do h om e m , p ois c ap t a e abs q u ic os e f or m as -p e ns am e nt os de baix o t e or v ibr at ó r io. ia C iê nc ia m é dig as e s , ou ainda ag e no p lano e or v e f lu idos p s í - *** O q u e ac ont e c e c om p e ns am e nt os m alig nos ou c ar g as e ne r g é t ic as de baix o p adr ão v ibr at ó r io e m anados p ar a p e s s oas e v ang e lizadas e de v ida c r is t ianizada? -E t am e nt e p g a m or t í f e f or ças de te ! s t as c ar g as s e c h oc am c om e la linh a de m e nor r e s is t ê nc r a c e nt u p lic ada. I nf e liz do e alt a v olt ag e m e s p ir it u al. J am as au r as de s t as p e s s oas ia à im p r u de nt e c r iat u r a q s p í r it o q u e ou s a p r oj e t ar ais e le s e r e ar t ic u la p ar a , r e f r at am -s e e u e os e nv iou , q o m al s obr e q u t e nt ar ou t r a op e r e t or nam im e diau e r e c e be a c ar alq u e r nú c le o de r ação s e m e lh an- D o L iv r o: M ag ia de R e de nção - R am at is Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviada p o r L eni W . S o c iedade F r ater nal C antinh E r ec h e u m e s m a@ s S avisc k i o da L uz im - R S t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 A tab aq u es X N u m a das div e r s as lis t as de u m m inh a at e nção e não p u de de ix ar de p r ov e it os o a t odos , p r inc ip alm e nt e p or lação do u s o de at abaq u e s c om o anim Página 3 A nimismo bandis t as na int e r ne t e m q u e p ar t ic ip o, u m t ó p ic o c h am ou p ar t ic ip ar da dis c u s s ão s obr e o as s u nt o, q u e f oi bas t ant e q u e f oi t r at ado c om m u it o r e s p e it o p e los int e g r ant e s : a r e is m o no m é diu m . S e g u e m inh a obs e r v ação: O u s o de ins t r u m e nt os não é e x c lu s iv o da U m banda. I nc lu s iv e p ode m os not ar o u s o de t am bor e s nas m ais div e r s as r e lig iõ e s , m u it as inc lu s iv e , de as p e c t os t ot alm e nt e dis t int os . N a U m banda e nos c u lt os de or ig e m af r ic ana, not am os o u s o dos at abaq u e s . O c onj u nt o de ins t r u m e nt os c ons ag r ados aos O r ix á s , f or m a, as s im c om o o c ong á e os as s e nt am e nt os nat u r ais , u m c am p o v ibr at ó r io ( c am p o de f or ça) , q u e g e r a e m ov im e nt a a e ne r g ia da c as a. L ó g ic o q u e ne m t odas as t e ndas de U m banda p os s u e m ins t r u m e nt os e m e s m o as s im t r abalh am e p r at ic am a c ar idade . P or is s o s ão m ais f r ac as ? N ão. D e v e m os le v ar e m c ont a o f u ndam e nt o e a f or m a de t r abalh o de c ada m e nt or e s p ir it u al. Q u ant o ao anim is m o, o m e s m os at abaq u e s . T ant o q u e e s s e f e nô m ins t r u m e nt os de p e r c u s s ão e m s e u s r e lig iõ e s , c om o p or e x e m p lo, nas ig q u e le f r e ne s í c r iado p e los p as t or e s t u do aq u ilo, c ae m , g r it am , c h or am e o p ode r á s e r p r e s e nc iado at é e m lu g ar e s q u e não u t ilizam e no é e s t u dado p e las linh as k ar de c is t as e e s s as não u s am t r abalh os e s p ir it u ais . N ot am os anim is m o t am bé m e m ou t r as r e j as e v ang é lic as , onde , le v ados p e la g r it ar ia e p or t odo ae ade p t os ( f á c il v e r is s o na t v ) , as p e s s oas , e nv olv idas p or e nt or t am -s e no c h ão. E não u s am at abaq u e s . E nt ão, o anim is m o e x is t e ? S im . É e x c lu s iv o da U m banda e de m ais r e lig iõ e s q u e u t ilizam t am bor e s ? N ão. C om o e v it ar : c abe ao dir ig e nt e e s p ir it u al e à s E nt idade s de c ada c as a c u idar dos f ilh os de -f é do t e r r e ir o, dando as de v idas or ie nt açõ e s , c om o int u it o de e v it ar q u e is s o ac ont e ça. 2 1 /0 8 /2 0 0 6 S andr o da C o sta Matto s O gã da A P E U A sso c iaç ã o de P esq uisas E sp ir ituais U b atub a S ã o P aulo / S P sc m-b io @ b o l. c o m. b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 C osme e D amiã o Página 4 T odos os m é diu ns daq u e la C as a de U m banda ag u ar dav am ans ios os o dia 2 7 de s e t e m br o de c ada ano, q u ando ac ont e c ia a f e s t a c h am ada de " C os m e e D am ião" . E nf e it av am t odo o t e r r e ir o c om bande ir olas e balõ e s c olor idos , c om p r av am m u it os doc e s e r e f r ig e r ant e s p ar a " ag r adar " as c r ianças . D e v e r ia s e r u m dia de f e s t a onde a ap ar e nt e inoc ê nc ia dos e s p í r it os q u e ali baix ar iam , aliado a t r adic ional ale g r ia q u e e le s c ons e g u iam p as s ar , t r ou x e s s e ale nt o a t odos os c ons u le nt e s . A p ó s a abe r t u r a da s e s s ão, at r av é s de c ant os ale g r e s , inic iar am as inc or p or açõ e s . A lg u ns m é diu ns , m e s m o ag indo c om o c r ianças , de m ons t r av am o e q u ilí br io e f ir m e za de s u a m e diu nidade , s e m f aze r ne nh u m e s t ar dalh aço. P ar a ou t r os , no e nt ant o e r a h or a de e x t r ap olar , c oloc ando p ar a f or a a c r iança m al r e s olv ida q u e g u ar dav a de nt r o de s i. U m de le s , o m é diu m m ais ant ig o da c as a, e m v e r dade ir a alg azar r a, c or r ia p e lo c h ão q u al c r iança e ng at inh ando e lit e r alm e nt e ag r e dindo alg u ns m é diu ns inc or p or ados . P u x av a o c abe lo de u m , be lis c av a ou t r o, at é q u e c h e g ou ao alv o, ou s e j a, o m é diu m c om q u e m de s e j av a u m ac e r t o de c ont as , p or c ont a de s u a v aidade . C om o e ne r g ias ig u ais s e af inizam e as c ont r á r ias s e r e p e le m , e le não e nc ont r ou r e s p os t a à s s u as ag r e s s õ e s m e s m o t e ndo lançado m ão de br inc ade ir as de m au g os t o. N o lado e s p ir it u al, o p r ot e t or da linh a de Y or i q u e de v e r ia t e r t r abalh ado c om aq u e le m é diu m , e q u e p or f alt a de af inidade v ibr at ó r ia não o f e z, bu s c av a au x í lio j u nt o a u m dos E x u s q u e r e alizav a a g u ar nição da C as a, p ar a q u e s e p u de s s e ac om odar o indis c ip linado t r abalh ador . S e não q u e r ia aj u dar , p e lo m e nos não int e r f e r is s e na t ar e f a dos ou t r os . I m e diat am e nt e f oi dado p e lo g u ia c h e f e , a or de m p ar a q u e s e e f e t u as s e alg o p r ior izando o at e ndim e nt o q u e v is av a a c ar idade e q u e não p ode r ia s e r p r e j u dic ada p e la m á c ondu t a de ap e nas u m m e m br o da c or r e nt e . N a t e nt at iv a de bag u nçar ou c h am ar a at e nção, o s u p os t o " c os m inh o" ac abou e s c or r e g ando o q u e r e s u lt ou nu m a t or ção e m s e u br aço. I m e diat am e nt e t e r m inou a br inc ade ir a e e le " de s inc or p or ou " . A o f inal do f e s t ou -s e c om o de balh o da noit e . D e u m t ant o ine x p e r ie at e ndim e nt o, ap c os t u m e , u m a s t a v e z a e s c olh nt e , m as s é r ia e ó s as " c r ianças " de s lig ar -s e dos ap ar e lh os m e diú nic os , m anip r e t a v e lh a p ar a ac ons e lh am e nt o da c or r e nt e e aná lis e do t r aida p e lo g u ia c h e f e f oi u m a das m é diu ns m ais j ov e ns da c as a, e s t u dios a: S ar av á ! Q u e N os s o S e nh or J e s u s C r is t o abe nçoe a t odos . P re tav lh o dos f ilh os dos m or t os , e m e nt o os m é " t odos os nos e lh a q u e j u nt o à s e nx e r g a os diu ns s e s os s e nt im f ic ou s e nt adinh a no s e u t oc o, obs e nt idade s , no p r é s t im o da c ar idade . dois lados e p ar a q u e m e s t á de s t e e nt r e g am ao t r abalh o. P ar a q u e s e nt os p os s u e m c or e s om " . r v av a at e nt a e m u it o c ont e nt e o t r abaC om o p r e t a v e lh a p e r t e nc e ao m u ndo lado, é f á c il ide nt if ic ar c om q u e s e nt iaibam c om o is s o s e dá , s aibam q u e N ão é p or q u e a s e s s ão e r a das c r ianças , q u e as ou t r as e nt idade s at u ant e s na c as a não e s t av am aq u i a p os t os , c oor de nando t u do. E nt r e as e nt idade s e s p ir it u ais q u e e s c olh e r am t r abalh ar na U m banda, e x is t e u m a s inc r onia de v ibr açõ e s onde t odos s e c om p or t am c om o p ar t ic ip ant e s de u m a or q u e s t r a. D a m e s m a f or m a s e e s p e r a q u e f u nc ione no lado m at e r ial onde os m é diu ns da c or r e nt e f or m am u m c onj u nt o e q u alq u e r ins t r u m e nt o q u e de s af inar , p r e j u dic a de alg u m a f or m a o c onc e r t o. A e ne r g ia c ondize nt e a e s t e s e s p í r it os q u e s e ap r e s e nt am na f or m a de c r ianças , t e m u m C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 C osme e D amiã o ( c ontinu aç ã o) Página 5 g r ande p ode r de ação. S ão c ons e lh e ir os e c u r ador e s , t r abalh ando c om a m ag ia dos e le m e nt os . P or s e ap r e s e nt ar e m ale g r e s e br inc alh õ e s , não q u e r dize r q u e não p os s am s e r le v ados a s é r io. P e lo c ont r á r io, at u am dando c ons u lt as e c om o as c r ianças , s ão s inc e r os e não om it e m à q u ilo q u e as p e s s oas t r aze m e s c ondido na alm a. S ó a f or m a de ap r e s e nt ação é de c r iança, alé m do q u e , at u ando no c e nt r o de f or ça lar í ng e o, af inam e s u av izam a v oz do m é diu m , dando a e la u m a c onot ação inf ant il. T odo o r e s t o q u e s e f ize r e m nom e de s t as e nt idade s , f ic a p or c ont a do m e diane ir o e de s u a c r iat iv idade . P or is s o m e u s f ilh os , p r e t a v e lh a p e de h u m ilde m e nt e a t odos os f ilh os , q u e p r oc u r e m t r abalh ar a c r iança e x is t e nt e e m c ada u m de v ó s , f aze ndo c om o e las f aze m , ou s e j a, não ar m aze ne m m á g oas na alm a. C r iança ao s e zang ar c h or am ing a na h or a, m as e m p ou c o t e m p o e s t á s or r indo nov am e nt e e e s q u e c e u t u do. C r iança não f az inim izade s p or q u e não ap r e nde u ainda a s e nt ir r aiv a e f az t u do c om ale g r ia. D iant e do G r ande P ai, s om os t odas c r ianças , p or is s o p r e c is am os ap r e nde r a t e r c or ação de c r iança t am bé m . E t e ndo o p ai q u e t e m os , de m ane ir a ne nh u m a p ode m os s e r m al c r iados , não é m e s m o? E as s im de s p e diu -s e , de ix ando a t odos p e ns at iv os : A o dir ig e nt e da c as a c ou be s e im p or m ais , c or t ando as ar e s t as dos m é diu ns s e m s e im p or t ar c om o t e m p o q u e ali e s t av am , p ois e x is t e m c r ianças q u e de m or am m ais p ar a c r e s c e r . E r a p r e c is o e du c ar , m e s m o q u e f os s e c om o f e z o E x u , p u x ando a or e lh a ou o t ap e t e q u ando ne c e s s á r io. A o m é diu m indis c ip linado, e nq u ant o c u r av a o br aço e le m br av a o m ot iv o da dor , t alv e z p u de s s e r e p e ns ar s obr e s e u s s e nt im e nt os e t e nt ar f aze r r e nas c e r a p u r e za da c r iança ador m e c ida q u e t odos g u ar dam os e m alg u m lu g ar . À c or r e nt e m e diú nic a, c abe r ia t e nt ar af inar be m , c ada q u al o s e u ins t r u m e nt o, p ar a q u e a or q u e s t r a do p lano f í s ic o p u de s s e s e h ar m onizar t ant o q u ant o a do p lano e s p ir it u al. H is t ó r ia c ont ada p or V ov ó B e nt a p u blic ada no liv r o C au s os de U m banda p e la E dit or a do C onh e c im e nt o Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviada p o r L eni W . S o c iedade F r ater nal C antinh E r ec h e u m e s m a@ s S avisc k i o da L uz im - R S t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 O s O r ix á s e a G r and e F r ater nid ad e U niv er sal O Página 6 q u e é a G r ande F r at e r nidade U niv e r s al? É a f r at e r nidade h ie r á r q u ic a e s p ir it u al c om p os t a dos s e r e s e t é r e os u nidos ao U M . O s e nv iados dos O r ix á s , os E loh im , os A r c anj os , os A nj os , os S ant os e S á bios s ão os F ilh os de O lu r u m -D e u s - j á libe r t os do c ic lo c ar nal. A U m banda F az p ar t e da G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, e os e s p í r it os q u e labit am s u a s e ar a aj u dam os v iv e nt e s da T e r r a a e nc ont r ar e m o c am inh o da lu z. na O obj e t iv o de s t a f r at e r nidade é m ant e r ac e s a a c h am a da s abe dor ia, do am or e do p ode r de O lu r u m -D e u s - na T e r r a, de s p e r t ando e m ant e ndo ac e s a a C h am a T r ina e m c ada c r iat u r a. P r e c oniza os e ns inam e nt os e s ot é r ic os e u m e s t u do s é r io s obr e os m is t é r ios do nos s o p lane t a e do u niv e r s o q u e nos c e r c a. É u m a c iê nc ia p ar a aq u e le s q u e " e s t ão p r ont os " p ar a r e c e bê -la, os q u e am am a v e r dade , os m í s t ic os , aq u e le s q u e ans e iam u m a ap r ox im ação m aior c om o C r iador . E s t a é a h or a de s t e s e ns inam e nt os s e r e m c om p r e e ndidos p or m u it os , a g r ande h or a do c onh e c im e nt o q u ando m u it os e s t ão p r e p ar ados p ar a r e c e bê -lo. A G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, p at r oc inou v á r ias e s c olas na T e r r a: a S ang h a do bu da, a c om u nidade e s s ê nia e m Q u m r an e a e s c ola de P it ag or as C r ot ona, e nc ont r av am -s e e nt r e as m ais r e m ot as . O u t r as e s c olas loc alizav am -s e nos H im alaias , no e x t r e m o or ie nt e e no E g it o, be m c om o na E u r op a e na A m é r ic a do S u l. U m a a u m a, e s t as e s c olas de m is t é r ios f or am de s t r u í das ou dis p e r s adas . S e m p r e q u e e s t as e s c olas e r am de s t r u í das , as e nt idade s q u e as p at r oc inav am , r e t ir av am s u as c h am as e s ant u á r ios s ag r ados p ar a s e u s r e t ir os no p lano e t é r e o, onde os ade p t os c ont inu am s e ndo t r e inados e nt r e as e nc ar naçõ e s e e m s e u s c or p os m ais s u t í s ( du r ant e o s ono ) p ar a q u e p os s am m ant e r o c onh e c im e nt o do D iv ino e div u lg á -los . A G r ande F r at e r nidade U niv e r s al, u m a e nt idade c ó s m ic a q u e não p e r t e nc e a ne nh u m a dou t r ina da T e r r a, m as s im , a t odas as m ais at u ais e c onh e c idas , q u e s e r v e m o p r op ó s it o div ino de e x p ans ão dos e ns inam e nt os , c om o a U m banda, a T e os of ia, A A g ny Y og a e A S u m m it L ig h t h ou s e . O " e x ot e r is m o" , ao c ont r á r io do " e m e nt os r e lig ios os de f á c il c om p r e e ns ão p e s c olas na v e r dade s ão as oit o m aior e s r t ianis m o, H indu is m o, C onf u c ionis m o, I s lam s ot e r is m o e ns ar a o e nt e ndim e lig iõ e s do m u is m o, T aoí s m C ada u m a de s t as oit o r e lig iõ e s r e p r e s e nt a e e c ons c iê nc ia div ina. C ada u m a de s t as q u alidade s da lação, r e e nc ar nação ap ó s r e e nc ar nação, onde as alm g iõ e s p ar a s e r e m p r e p ar adas e ap r e nde r e m as dif e r e 1 . daí s m o e A br aão. ção, D ir e g ó c ios , G da L e i, V ns m e as nt e ina u m dos nt e de D e u e nc ar nam s q u alidade J u daí s m o - 1 ° R aio, o A zu l, - O r aio da V ont ade nt e nde m os as f ac e t as da L e i C ó s m ic a. S ão as A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : ção, C ons t r u ção, F é , O be diê nc ia, A m or a D e u s ov e r no D iv ino, e ne r g ia, A c e it ação de S i, ag ir de it ó r ia, P e r dão e F inalização das obr ig açõ e s . E s t e r aio e s t á m ais r e lac ionado c om inado p e las e s c olas " e s t u da os e ns inae nt o do p ov o, " os não inic iados " . E s t as ndo, s ão e las : J u daí s m o, B u dis m o, C r is o, e Z or oas t r is m o. p r inc ip ais r aios - O r ix á s - da s s e ndo t r ans m it idas à p op u e m f am í lias de dif e r e nt e s r e lis do div ino. D iv ina, do P ode r D iv ino. A t r av é s do J u f u ndaçõ e s de nos s a r aiz no c or ação de L u z, P e r f e ição, V ont ade D iv ina, P r ot e e s u a le i, P ode r , C or ag e m , O r de m , N e A c or do c om a C ons c iê nc ia e A c e it ação Y e m anj á e os O r ix á s lig ados ao e le m e nt o à g u a. C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 7 Os Orixás e a Grande Fraternidade Universal (continuação) 2 . B u dis m o - 2 ° R aio, o A m ar e lo O u r o - O r aio dou r ado da s abe dor ia, do e nt e ndim e nt o, c om p r e e ns ão, dis c e r nim e nt o. E s t e c h ak r a f oi r e p r e s e nt ado p or G au t am a B u da q u e nos e ns inou a bu s c a da ilu m inação. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : I lu m inação, A u t o c ons c iê nc ia e m D e u s , H u m ildade , S abe dor ia, D is c r im inação e nt r e o be m abs olu t o, o be m r e lat iv o e a m aldade , D is c e r nim e nt o, I nt e lig ê nc ia e M e nt e abe r t a, A c e it ação do P lano D iv ino, R e s p e it o a I ndiv idu alidade do P r ó x im o. E s t e r aio r e lac iona-s e m ais c om O x alá e as v ibr açõ e s das C r ianças - I be j is . 3 . C r is t ianis m o - 3 ° R aio, o R os a - O e ns inam e nt o e do E s p í r it o na p u r if ic ação, os D e u s q u e t r aze m ao h om e m : V it ó r ia, A m or D nia, C r iat iv idade , M ag ne t is m o e s p ir it u al, C om a v ida, C ons c iê nc ia da V ont ade D iv ina, D is c ça, F ide lidade e O r g anização. R e lac iona-s e c om r aio do am or div ino. O s e r v ir do C r is t o C ó s m ic o no dois at u ando no ní v e l do c or ação. A s q u alidade s de iv ino, A bne g ação, B e le za - c onf or t o, G r aça, H ar m op aix ão, U nidade , A de s ão, C oe s ão, C om u nh ão c om ip lina, E du c ação do P r ó x im o, H one s t idade , C onf ian- O x alá e J e s u s . 4 . H indu í s m o - 4 ° R aio, o br anc o. O r aio da p u r e za a p u r if ic ação do nos s o c or p o, m e nt e e alm a, p ar a q u e p os s am os s e r o t e m p lo do E s p í r it o S ant o. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : P u r e za, P e r f e ição, A u t o dis c ip lina, M or alidade , E s p e r ança, V ida, E s p ir ais p os it iv as , A le g r ia, Ê x t as e E s p ir it u al, U nidade , P e r f e ição, S im e t r ia, G e om e t r ia, L e i, O r de m , C om e ns u r abilidade , " E m c im a é c om o e m baix o" , A r q u it e t u r a div ina, M olde de v ida, D e c is ão, P ie dade , D e v oção e H ar m onia. R e lac iona-s e m ais c om s e nv m e m c im e P ró x 5 . C olv im e : A le g nt o, R im o, O X ang ô . onf u c ionis m o - 5 ° R aio - o v e r de e s m e r alda. O r aio da V e r dade q nt o do p ode r de c u r a at r av é s do 3 ° olh o. A s q u alidade s de D e u s r ia, V e r dade , A bu ndâ nc ia, C iê nc ia, M é t odo, V ida, S aú de , C u r a, U e g e ne r ação, P r e c ip it ação dir e t a ou indir e t a do E s p í r it o p ar a a m be diê nc ia e R e s p e it o a L e i, V is ão D iv ina, F e lic idade , A bas t ança. u e c u r a. T q u e t r aze nidade , R at é r ia, R e R e lac iona-s e c om O x oc e . R e lac iona-s e c om X ang ô . R e ac iona-s e c om O balu aê - O m u lu e t oda a v ibr ação das alm as - p r e t os v e lh os . r az o de m ao h oe j u v e ne s s p e it o ao 6 . I s lam is m o - 6 ° R aio - o p ú r p u r a e dou r ado. O r aio do M inis t é r io e S e r v iço. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h om e m : P az, M inis t é r io e S e r v iço, F r at e r nidade e f am í lia, C e r t e za, F oc alização da V ont ade , E s p e r ança e F é no f u t u r o, J u s t iça, S at is f ação e P ac iê nc ia. 7 . T aoí s m o - 7 ° R aio - o V iole t a. O s e r ic ó r dia. O R aio de S aint G e r m ain, de m e m : L ibe r dade , J u s t iça, T ole r â nc ia, M is S ag r ado, A ção do f lu ir da L u z, E ne r g ia, D m u t ação da L e i da t r ans c e ndê nc ia, P r of e m o, G r at idão, D e dic ação, R e f le x ão e S e r v r aio da t r ans m u t ação e da libe r dade da j u s t iça e da m iK u an Y in. A s q u alidade s de D e u s q u e t r aze m ao h oe r ic ó r dia, P e r dão, R it u al de v ida, I nv oc ação do F og o ip lom ac ia, T at o, P os t u r a, C iê nc ia da A lq u im ia, T r ans c ia, . A m or , C om p aix ão e O r ação p ar a s e r v ir ao P r ó x iiço E s p ir it u al. C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 8 Os Orixás e a Grande Fraternidade Universal (continuação) s ão. A r e lação dos O r ix á s c om * * * os R aios C ó s m ic os é s om e nt e p ar a nos s a m e lh or c om p r e e n- H á q u e s e c ons ide r ar q u e t odos os O r ix á s v ibr am T odo e t odos e s t ão no U m . e m t odos os R aios , p ois o u m e s t á no V e m os as s im q u e c ada u m a das r e lig iõ e s f ac ilit a o de s e nv olv im e nt o da alm a e m de t e r m inadas dis c ip linas e as p e c t os de u m R aio - O r ix á - e s p e c í f ic o e s ob a r e g ê nc ia dos e nv iados dos O r ix á s e m p ar t ic u lar . C onc lu indo, t odas as r e lig iõ e s , r aios c ó s m ic os e or ix á s v ibr am int e ns am e nt e na U m banda p e la s u a u niv e r s alidade , s e ndo e la, a U m banda, a m ais u niv é r s ic a das dou t r inas m e diú nic as e x is t e nt e s na at u alidade da T e r r a. Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviado p o r N o r b er to P eix o to C h o up ana do C ab o c lo P er y P o r to A legr e - R S nor p e @ p or t ow e b. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 U ma H istó r ia . . . Página 9 N u m a e r a m u it o r e m ot a, q u ando p ar t e do g lobo t e r r e s t r e e s t e v e c obe r t o p or de ns as c am adas de g e lo, m u it os anim ais , não r e s is t iam ao f r io int e ns o e m or r e r am inde f e s os , p or não s u p or t ar e m e s t e c lim a. F oi e nt ão q u e u m s obr e v iv e r , c om e çou a t r o. E t odos j u nt os , be m ais t e m p o aq u e le inv e a g r ande s e u nir , a m u nidos . r no t e ne br m anada de p or c os e s p inh os , nu m a t e nt at iv a de s e p r ot e g e r e j u nt ar -s e m ais e m ais , as s im p odiam s e nt ir o c or p o u m do ou ag as alh av am -s e m u t u am e nt e , aq u e c iam -s e e nf r e nt ando p or os o. P or é m , v ida ing r at a, os e s p inh os de c ada u m c om e çar am a f e r ir os c om p anh e ir os m ais p r ó x im os , j u s t am e nt e aq u e le s q u e lh e s f or ne c iam c alor , aq u e le c alor v it al, q u e s t ão de v ida ou m or t e . E as s im af as t ar am -s e m ag oados , s of r idos . D is p e r s ar am -s e , p or não s u p or t ar e m m ais t e m p o os e s p inh os dos s e u s s e m e lh ant e s , doí am m u it o. M as e s s a não f oi a m e lh or s olu ção, af as t ados , s e p ar ados , log o c om e çar am a m or r e r de f r io, c ong e lados . O çõ e s , de m as o s p r oc os . A s q u e não m or r e r am , v t al f or m a q u e u nidos , u f ic ie nt e p ar a c onv iv e r s s im s u p or t ar am -s e , r e olt ar am a ap r ox im ar -s e , p ou c ada q u al c ons e r v av a u m a c s e m f e r ir , p ar a s obr e v iv e r s e s is t indo a long a e r a g lac ial, s c o a p ou c o, c om j e it o, c om p r e c au e r t a dis t anc ia u m do ou t r o, m í nim a, m m ag oar , s e m c au s ar danos r e c í obr e v iv e r am . P or q u e nó s não p ode m os nos u nir , nos aq u e c e r , p odando nos s os e s p inh os , r e s p e it ando as indiv idu alidade s e p e ns ando na im p or t â nc ia de u m a c onv iv ê nc ia e m g r u p o, e as s im r e s is t ir m os a t odos os " inv e r nos " q u e v ir ão. . . ??? A p r e nde m os a v oar c om o os p á s s ar os , e a nadar c om o os p e ix e s , q u ando ap r e nde r e m os a v iv e r c om o ir m ãos ??? Marco Boeing A s s ociaç ã o E s p irit u al is t a Mens ageiros d e A ru and a C u rit ib a-P R [email protected] C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 1 0 C é u ou I nf er no ? C erto hom em tev e um sonho. H av ia se enc ontrado c om um anj o q ue dissera ter ele m orrido e q ue tinha a op ortunidade de esc olher se p ref eriria f ic ar no c é u ou inf erno. O hom em p rim eiram ente p erg untou se p oderia v isitar am b os os lug ares antes de se dec idir, e o anj o c onc ordou. Ao c heg ar no inf erno, o hom em se surp reendeu. N ã o hav ia ruí nas, lag os de f og o, p elo c ontrá rio, hav ia lindos p ré dios, p raç as, j ardins, ruas de ouro. N o entanto nã o av istara ning ué m , até q ue o anj o o c onduz iu a um salã o enorm e, f eito de p edras p rec iosas, e no m eio, um a enorm e m esa c om todas as delic ias de c om idas j am ais im ag inadas, de p ratos j am ais f eitos, c om um arom a de dar á g ua na b oc a. O hom em disse p ara o anj o, m as isso é im p ossí v el, o inf erno é um lug ar m uito b onito p ara se v iv er, entã o p or q ue se c ham a inf erno? O anj o p ediu p ara q ue ele ag uardasse. Log todos q ue a ref eiç ã o estav a à m esa. C om eç aram v eis, tristes, olhos f undos e m uito m ag ras. " M as p ex iste tanta c om ida? " . Até q ue o diab o c seg uinte: V oc ê s terã o q ue se alim entar c om essa c o, o diab o ap arec eu, toc ou o sino p ara inf orm ar a a ap arec er m uitas p essoas de ap arê nc ias horrí or q ue elas estã o assim ? " , ele se p erg untav a, " se om eç ou a f alar: " O desaf io de hoj e é o olher de trê s m etros sem dob rar os b raç os" . " M ais isto é im p ossí v el de ser f eito! " D isse o hom em ao anj o. E entã o o hom em assistira durante horas aq uelas p essoas tentando se alim entar sem suc esso até q ue f inalm ente o tem p o ac ab ara e nenhum deles p udera se alim entar. " I sto realm ente é um a tortura, v iv erm os em um lug ar tã o b om e nã o p oderm os desf rutar. Por f av or, lev e-m e p ara c onhec er o c é u" . O anj o entã o sub iu c om ele até os c é us, onde m ais um a v ez aq uele hom em se surp reendera, p ois o lug ar inic ialm ente era idê ntic o ao inf erno: as m esm as p raç as, os m esm o p ré dios enorm es e m ag ní f ic os, os m esm o j ardins e f lores. E ntã o o anj o o lev ou a um salã o ig ual ao q ue f ora anteriorm ente onde as m esm as c oisas estav am lá e o enorm e b anq uete estav a serv ido. O " E u nã o entendo, disse o hom em , o c é u até ag ora é ig ual ao inf erno, q ual é a dif erenç a? " . silê nc io f oi interrom p ido p elo S er S up rem o q ue toc ara a c am p ainha c ham ando a todos p ara a ref eiç ã o. E lá ap arec eram hom ens altos, b onitos, rostos c orados, sorridentes e rob ustos. E o S er S up rem o f alou: " O desaf io de hoj e é o seg uinte: V oc ê s terã o q ue se alim entar c om essa c olher de trê s m etros sem dob rar os b raç os" . D esta v ez o hom em nã o se c ontev e, e se p erg untav a q ual é a ló g ic a, o c é u ser ig ual ao inf erno, e ainda ter os m esm os p rob lem as. . . F oi entã o q ue o hom em se surp reendeu! As p essoas c onseg uiram c om er. Pois ao inv é s de tentarem se serv ir, c ada um a delas serv ia ao seu c om p anheiro ao lado, q ue tam b é m serv ia a outro, até q ue todos se f artaram e term inaram a ref eiç ã o. Q uem p ode def inir se a nossa v ida é um c é u ou um inf erno, p ois aq ui m as situaç õ es, os m esm os p rob lem as, só q ue o q ue f ez a dif erenç a f oi a reaç eles. H á p essoas q ue v iv em num c é u e enc ontram p rob lem as p ara tudo, rec lam deu m uitas dif ic uldades e p or isso nã o é f eliz . E nq uanto outras em b ora v iv am b lem as, estã o sem p re disp ostos a aj udar aos outros e sem p re ac hando um b om Q uem f az da sua v ida um c é u ou um inf erno p ode ser v oc ê ! f oram dados as m esã o de c ada um sob re am de q ue a v ida lhe c om m uito m ais p rom otiv o p ara sorrir. Pense nisso! Autor desc onhec ido Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/ E nviado por N orberto Peix oto norp e@ p ortow eb . c om . b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 A nal isa Su a V id a Página 1 1 A m e lh or c ois a q u e v oc ê p ode dar ao inim ig o, é o s e u p e r dão, ao adv e r s á r io, s u a t ole r â nc ia, A o am ig o, s u a at e nção, ao f ilh o, bons e x e m p los , ao p ai, s u a c ons ide r ação, a m ãe , c om p or t am e nt o q u e a f aça s e nt ir or g u lh os a, a t odos os h om e ns , c ar idade , a v oc ê p r ó p r io, r e s p e it o. ( B e nj am in F r ank lin) S e a v ida t e m t e t r azido m ot iv os de abor r e c im e nt os , am ar g u r as e dor e s , at e nt a be m r e c ado q u e e la e s t á t e t r aze ndo. ao A nalis a c ada de t alh e . O bs e r v a os c am inh os de t u a alm a e de s c obr ir á s a c au s a dos e f e it os t ão de s ag r adá v e is aos t e u s s e nt idos . T e u s s e nt idos s ão c om o c r ianças , s ó ap r e c iam as c ois as boas , s abor os as , bonit as , s e m p e r c e be r q u e e s s as c ois as s at is f aze m o ap e t it e ag or a, p ode r ão s e r , e m dias v indou r os , a c au s a de dis s abor e s e am ar g u r as . H abit u as t e -t e a s ó s abor e ar p r at os r e q u int ados ou s abor os os , r e c u s ando os q u e t ê m as p e c t o de s ag r adá v e l, c u j o ar om a não c ondiz c om o t e u g os t o ap u r ado, e is t o f az de t i u m a c r iat u r a de s p r e p ar ada p ar a a v ida. É p r e c is o p r ov ar de t u do, de t u do e x p e r im e nt ar , olh ar e m p os s a c onh e c e r o r e al v alor de t u do o q u e e x is t e . t odas as dir e çõ e s p ar a q u e s e N os s o e g o não adm it e q u e o t r at e m de f or m a a m ac h u c ar s u a s e ns ibilidade , s u a v aidade . É p or is s o q u e c e r t as c ois as , à s v e ze s t olas , m as q u e nos ag r adam , t ê m t ant o p ode r de nos de c e p c ionar , de nos ar r as ar , q u ando não as c ons e g u im os . A f inal, q u e s om os nó s p ar a nos m e lindr ar m os p or t u do? Q u e m é r it o adq u ir im os p ar a s e r m os t r at ados c om o s e r e s p r iv ile g iados ? S e a t u a t aça c ont iv e r m e l, s or v a-o ale g r e m e nt e , m as s e m alar de . E s e e s t iv e r c h e ia de f e l, p r oc u r e ag ir da m e s m a f or m a, p ois t ant o u m p aladar c om o o ou t r o não t ê m a int e nção de t e p r e m iar ou c as t ig ar , m as s im , c om o c ont ing ê nc ias da v ida, de t e s t ar a t u a c ap ac idade de e nt e ndim e nt o e ac e it ação. A nalis a a v ida, m e u c om p anh e ir o, e de s c obr ir á s c ois as adm ir á v e is , dig nas de s e r e m p r e c iadas e c om p r e e ndidas . A lc ançar e m os , e nt ão, a p az e a ale g r ia de v iv e r . a- ( D e “ . . . A V e r dade e a V ida” , de C e ny r a P int o) Enviado por Sandra Ribeiro M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ [email protected] C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 R el ac ionamentos A mor osos ? Página 1 2 R e c e be m os alg u m as s olic it açõ e s de au x í lio p ar a a c om p r e e ns ão dos m ot iv os q u e os r e lac ionam e nt os am or os os não e s t ão " dando c e r t o" , ou p or q u e a p e s s oa e s t á s of r e ndo a at u ação ou at aq u e de e s p í r it os t r e v os os ou obs e s s or e s . A s p e s s oas ao f aze r e m a e x p lanação dos s e u s p r oble m as , inv ar iav e lm e nt e dize m e nt e nde r o p or q u e das c ois as , e ou v im os c ois as do t ip o: não H á c e r c a d e 2 a n o s c o n h e c i e c o m e c e i a n a m o r a r u m h o m e m , q u e s e d iz a p a ix o n a d o p o r m im , e m b o r a a in d a c a s a d o , e u a d o o o r o e le e n ã o t e n h o p r o b le m a s p e lo f a to d e le te r fa m ília ... N ã o s o u u m a m á p e s s o a , n ã o q u e r o f a z e r o m a l p r a n in g u é m ... O q u e e u fiz p r a m e r e c e r is to ? N ã o c o n s ig o e n te n d e r a im p lic â n c ia d a m in h a m u lh e r p a r a q u e e u to m e u m c h o p p c o m m e u s a m ig o s n u m b a r z in h o ... e u s e m p r e f iz is s o ... d e s d e m in h a é p o c a d e s o lt e ir o ... p o r q u e e la in s is t e e m m e m u d a r ? ? ? C om o é f á c il c oloc ar a " c u lp a" no ou t r o, não é v e r dade ? C om o é f á c il v e r c om o " nat u r al" , o q u e f aze m os e c om o abs u r do ou e r r ado o q u e os ou t r os f aze m , não é m e s m o? E s e nt ir iam p ar a " t om s e os e u m e s e ar p ar p e r g u nt o: c om o s e r á e s t iv e s s e m no lu g ar u m c h op p c om os am c e ir o ou p ar c e ir a f ize s q u e as p e s s oas q u e s e r e lac ionam c om alg u é m c as ado s e do c ô nj u g e t r aí do? C om o e s s as p e s s oas q u e s ae m de c as a ig os " , abandonando os c om p r om is s os as s u m idos , s e s e nt ir iam s e a m e s m a c ois a? S e m dú v ida, s ão t odas p e s s oas " boas " q u " v iv e r e m p az" , m as q u e t am bé m não f aze m be m p r e s u nços as . E g oí s t as p ois s ó p e ns am e m s e u p q u e t e m op inião de m as iado boa e lis onj e ir a s obr e S e r á q u e e las ac h v e m ap e nas a s i m e s m as na m e s m a f aix a de int e r e v ont ade não m ag oar á ou am ?S s s e de s e não " f aze m m al a ning u é m " , q u e s ó q u e r e m ne nh u m a ning u é m . S ão ap e nas e g oí s t as . . . e r ó p r io p r aze r e s at is f ação e p r e s u nços as p or s i m e s m os , im ode s t as , v aidos os . q u e at it u de s e g oí s t as , p r e s u nços as , int e r e s s e ir as , e s c u s as , e nv ole r á q u e p e ns am q u e não at r air ão c om p anh ias inv is í v e is q u e v ibr e m s ? S e r á q u e p e ns am q u e f aze r e m ap e nas o q u e de s e j am e s e nt e m r e s p e it ar á ning u é m ? O bs e s s or s ó s e ap r ox im a de nó s s e h ou v e r alg u m t ip o de af inidade . N ão f aze r o m al a ning u é m não é g ar ant ia de m ant e r m os e s p í r it os t r e v os os long e de nó s . N ão é s ó ó dio, r e v olt a, r aiv a q u e at r ae m obs e s s or . I ndolê nc ia, e g oí s m o, v olú p ia, de s r e s p e it o c om o s e nt im e nt o do p r ó x im o t am bé m at r ae m . ` E r os de U q u e ae s e os t e p r oble m e s s as p e s s oas ainda p e r g u nt am o q u e f ize r am p ar a " m e r e c e r is t o" . . . p r oc u r am os t e m banda, c ons ide r ando t u do u m a g r ande inj u s t iça; q u ando não af ir m am c at e g or ic am s p os a e s q u e c ida e m c as a, ou a m u lh e r do s e u am ant e e s t á f aze ndo m ac u m ba! ! ! C r r e ir os de U m banda f os s e m " T e ndas de M ilag r e s " e t iv e s s e m obr ig ação de r e s olv e as q u e e las m e s m as c r iar am . r r e ie nt e om o r os A í ou v e m u m " s abão" da e nt idade q u e f or am s e c ons u lt ar e ainda s ae m dize ndo q u e o t e r r e ir o não p r e s t a. . . e c ois as do t ip o: " V ou lá naq u e le p ai de s ant o q u e c obr a " X " r e ais p ar a de s - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 R el ac ionamentos A mor osos ? (continuação) Página 1 3 m anc h ar e s s e f e it iço. P ag o e m e liv r o dis t o! ! E s s a le ng a-le ng a de " or ai e v ig iai" não é p r á m im p ois não e s t ou f aze ndo nada de m ais . . . s ó q u e r o t e r u m a v ida nor m al, p ox a! " É m e u am ig o( a) . . . q u e p e na q u e p e ns e as s im , p ois o t al " p ai de s ant o" v ai c e r t am e nt e " r e s olv e r " o s e u p r oble m a, at r aindo m ais de s g r aça p ar a s u a v ida. M as t u do be m , né ? A f inal v oc ê s ó q u e r q u e a s u a m u lh e r c ale a boc a ou q u e o s e u am ant e lar g u e a m u lh e r e f am í lia de le , não é m e s m o? C as o v oc ê m u de de idé ia ou p e r c e ba q u e t u do ao inv é s de m e lh or ar e s e r e s olv e r , p ior ou e q u e ir a m e lh or ar -s e e t e nt ar ap r e nde r a r e s p e it ar a im p or t â nc ia de u m am or na v ida de t odos nó s , o r e s p e it o ao p r ó x im o, m e lh or ar -s e p ar a s e r u m ( a) bom ( a) m ar ido/ e s p os a e p ai/ m ãe de f am í lia, m e lh or ar -s e p ar a p ode r r e alm e nt e s e r f e liz, s e j a e m q u alq u e r as p e c t o de s u a v ida, le m br e s e daq u e le t e r r e ir o onde u m a e nt idade t e nt ou lh e m os t r ar is s o at r av é s daq u ilo q u e c ons ide r ou u m " s abão" , m as q u e na r e alidade f oi ap e nas u m c onv it e p ar a r e c e be r u m au x í lio, p ar a s e r u m a p e s s oa m e lh or , c ar idos a, at e nc ios a, am or os a e não e g oí s t a e int e r e s s e ir a. O nde a e nt idade t e nt ou m os t r ar a v oc ê q u e e m bor a v oc ê f os s e o p r inc ip al c au s ador da s u a inf e lic idade , h av ia u m a c h anc e de t u do m e lh or ar . . . h av e r ia u m p r e ço, é v e r dade , m as q u e não e r a u m p r e ço a s e r p ag o e m dinh e ir o, m as s im e m e m p e nh o p e s s oal s e u , e m de dic ação e e m h u m ildade p ar a r e c onh e c e r -s e im p e r f e it o. L e m br e -s e . . . v oc ê f oi u m dia a u m T e r r e ir o de U m banda, c u j a de nos au x iliar a ap r e nde r a s e r m os h u m ilde s e c ar idos os . N os am dor , m as t am bé m nos le m br ando c ons t ant e m e nt e q u e s om e nt e at r av e do am or c ons e g u ir e m os s e r p e s s oas m e lh or e s e f e lize s , p r op or c ú nic as de f aze r m os o be m a q u e m q u e r q u e s e j a, inc lu s iv e aq u e le ( a) t á nos " at r ap alh ando" . p r op os t a s e m p r e f oi e s e r á p ar ando nos m om e nt os de é s do r e s p e it o, da c ar idade ionando-nos op or t u nidade s q u e j u lg am os s e r q u e m e s - Mã e I assan A y p o r ê P er y C entr o E sp ir itualista C ab o c lo P er y N iter ó i - R J c ont at o@ c aboc lop e r y . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 L emb r anç as d e U m A pr end iz L e anos de e m f olg u v a c om m Página 1 4 m br o-m e q u e a U m banda s u r g iu e m m inh a v ida, q u ando e u c ont av a c om c e r c a de 5 idade , e m 1 9 5 9 . N aq u e la é p oc a, c om o q u alq u e r g u r i, p as s av a as t ar de s m e div e r t indo e dos c om am ig u inh os no c am p inh o de t e r r a de f r ont e à c as a de m inh a av ó , onde m or ae u s p ais . N ão p os s u í a, é c lar o, f or m ação r e lig ios a f or m al, e x c e t o aq u e la q u e m inh a av ó , q u e s e g u ia a U m banda, m e p as s av a t oda à noit e na f or m a de u m a or ação ao m e u anj o da g u ar da. E m bor a ne s s a t e nr a idade , r e c or do-m e de t odos os de t alh e s de c e r t a t ar de , q u ando p e r t o de 1 8 h or as , j á c om e çando a e s c u r e c e r , v olt e i p ar a c as a e não e nc ont r e i ning u é m . T iv e m e do, m as le m br e i-m e q u e m inh a av ó h av ia m e dit o q u e e s t ar ia na c as a de u m v izinh o, c ar inh os am e nt e ap e lidado de C h ar u t inh o, f u nção do “ m at a-r at os ” q u e s e m p r e c ar r e g av a na boc a. E lá f u i e u , s u p r ir m inh a ne c e s s idade de at e nção. E nt r e i at é os f u ndos da c as a, p e la c ozinh a e , ou v indo v oze s na s ala, p ar a lá m e dir ig i. D e v ia h av e r v int e e p ou c as p e s s oas , a m aior ia s e nt ada de u m lado da s ala, s e ndo q u e q u at r o de las , v e s t idas de br anc o e c om c olar e s c olor idos no p e s c oço e s t av am de p é . U m a de las , u m r ap az de nom e R u be ns , q u e e u s abia s e r m ot or is t a de am p or ou t r a, f r e q ü e nt av a a m inh a c as a e s e m p r e br inc av a c om ig o, f alav a p ar a os s e nt ados . M as não e r a o R u be ns q u e e u c onh e c ia. S u a v oz e s t av a dif e r e nt e , e m ais alt o do q u e r e alm e nt e e r a e e u v ia u m a lu m inos idade e s t r anh a e m s u a v olt a. de f alar , m as de alg u m a f or m a m inh a m ãe , q u e lá e s t av a ao lado de m inh a av ó , p e p r e s e nça. E la v e io f alar c om ig o, baix inh o, p ar a e u r e t or nar p ar a c as a e e s p e r ar p or N aq u e le m om be ns , anos m ais t ar E s s a e nt idade f alou m e le v ar am p ar a u m e nt o, o R u be ns f alou p ar a a m inh a m ãe q u e e u de v e r ia f ic ar . N ão e r a o R u de s ou be t r at ar -s e de u m a e nt idade , c onh e c ida p or T r anc a-R u a das A lm as . c om u m h om e m e u m a m u lh e r q u e e s t av am v e s t idos de br anc o e os dois c ant o da s ala, af as t ado dos de m ais . N e s s e c ant inh o, o m br anc o p as s ou a s e r u m v e a c ois as p ar a m im e r ia, m u a p ar a m im . A s c ois as q u e nos p e ns e i as s im , p ois e las O é diu m à m inh a f r e nt e s e c ont or c e u u m p ou c o e , aos m e u s lh o ne g r o, u m t ant o e nc u r v ado e c om u m s or r is o e nc ant ador it as de las não as c om p r e e ndia ap e s ar da t r adu ção q u e a m u P ai J os é m e dis s e r ap idam e nt e f or am p or m im e s q u e c idas s e c onf ir m ar am p as s ados c inc o anos e dis s o t am bé m m e r e f at o é q u e , a p ar t ir j u nt o. D e lic iav a-m e c om o am c ont r av a m e u s am ig u inh os P p r e e s p e r ando q u e naq u e le lam bu zar de dos e r os t os . r am bu lâ nc ia, v e z q u e e s t av am le m e p ar e c ia E le não p ar ou r c e be u m inh a lá . daq bie e dr dia u e nt e inh e le le dia, s e m p , m e s e nt ia o, M ar iazinh s v ie s s e m e re be a p q u e m inh a m e , c lar o, p e R os inh a. E u dé s s e m os av ar u br ó ia f r e q ü e nt ar o t e t ic ip av a de f u zar c as le v av a m e u s br inq u inc ar j u nt os , f or a as olh os , de . E le dizilh e r f azi. A om e c or do. r r e ir o, e u ia q u ando e ne dos , s e m balas p ar a Q u ando e le s c h e g av am , e r a c om o s e o t e r r e ir o s e ilu m inas s e e e nc h e s s e de f lor e s . F om om e nt os q u e ag or a, aos q u as e 4 9 anos , t r ag o c om ap r e ço no c or ação. M om e nt os de p az, p alav r as de â nim o, m u it a c onf r at e r nização e s e m p r e f ic av a a m e ns ag e m de q u ão im p or t ant e e r a p ode r aj u dar alg u é m , p or m í nim a q u e f os s e e s s a aj u da. B ons t e m p os aq u e le s . M e s m o q u ando c om e c e i a f r e q ü e nt ar a I g r e j a C at ó lic a, p ar a r e alizar a p r im e ir a c om u nh ão, c ont inu av a a ac om p anh ar m inh a av ó ao t e r r e ir o. O s anos p as s ar am e o t e r r e ir o m u dou -s e p ar a long e . M inh a av ó c ont inu av a c om s u afé e C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 L emb r anç as d e U m A pr end iz ( c o ntinu aç ã o ) s u as r e zas , m as não f r e q ü e nt av a m ais ne nh u m Página 1 5 t e r r e ir o. V olt e i a f r e q ü e nt ar u m t e r r e ir o s om e nt e e nt r e os 1 6 e 1 9 anos de idade . N e s s e í nt e r im , c onh e c i v á r ias r e lig iõ e s oc ide nt ais e or ie nt ais , s e m p r e bu s c ando alg o. A f as t e i-m e nov am e nt e do t e r r e ir o de U m banda, s ó r e t or nando e m r am 1 9 8 8 . T iv e m u it as e x p e r iê nc ias de v ida, m as aq u e las nos t e r r e ir os q u e e s t iv e s e m p r e m e m ar c am u it o. P or ou t r o lado, p e r c e bi q u t am e nt e o f lu x o de e ne r g ias de u t r as c ois as t am bé m , m as . . . , à s v e m e av a o t e r r e ir o da inf â nc ia, aq u r a, nos dias de h oj e e s t ão m e io q E e alg o s e p e r de u ne m a g ir a, a v e r as f or ze s t e nh o a im p r e s s e la ale g r ia e as liçõ e u e oblit e r adas . s s e s m as ão q s de anos t odos . p las m adas q u e aq u e le s e h u m ildade e C ont inu o s e nt indo p e r f e iu ando m e p e r m it e m e ou nt im e nt o f r at e r no q u e p e r c ar idade q u e ou v ia ou t r o- lam e nt o is s o, e m e s p e c ial q u ando v e j o dis p u t as e nt r e aq u e le s q u e , p e la p os ição q u e oc u p am , t e or ic am e nt e de v e r iam p r om ov e r a u nião e m U m banda, a de s p e it o de c onc e it os ou p r á t ic as r it u ais dif e r e nc iadas . Q u e r o c r e r q u e a L u z D iv ina c ont inu a r e f le t ida e é a m e s m a p ar a t odos ilu m inar . E nt ão, p e ço p e r dão aos ir m ãos , aos p ais e m ãe s de s ant o, aos inic iados e m ag os , aos O r ix á s , aos C aboc los , aos P r e t o-V e lh os e à s C r ianças , p ois s e i q u e ainda t e nh o m u it o q u e ap r e nde r e ap r e e nde r . P e ço p e r dão, p ois ainda não ap r e ndi a ac e it ar s ile nt e , e m bor a im p ot e nt e , de t e r m inadas p os t u r as , as s im c om o dis p u t as p e lo p ode r de nt r o da r e lig ião, a s obe r ba e nf á t ic a daq u e le s q u e s u p õ e de t e r c onh e c im e nt os h e r m é t ic os e a g anâ nc ia dos v e ndilh õ e s de m ilag r e s . E c r e io, p e lo andar da c ar r u ag e m , q u e ainda e s t ão long e de s e r de p u r adas . C is m as oc or r e r am e oc or r e m e m q u ais q u e r r e lig iõ e s ; não s e r ia dif e r e nt e e m U m banda. M as o q u e dó i m e s m o é v e r q u e m ing u am aq u e le s q u e ou v e m os m u r m ú r ios dos g u ias e p e r c e be m q u e a bas e de s s e t r abalh o m onu m e nt al e nv olv e ndo e nt idade s , e ne r g ias u niv e r s ais e nó s , ne s t e p lano de e x is t ê nc ia, s e p e r p e t u a na m á x im a: “ F aze r o be m , e não v e r a q u e m . . . ” . O c u r ios o é q u e , m çõ e s , ou ço as r is adas de E las m e le m br am q u e o “ nh os , m as s or r i, q u ando c de ap r e ndize s . e s m o ag or a, q u ando m P e dr inh o, M ar iazinh a e P ap ai do C é u ” não s ó s om h u m ildade , r e c onh e e de t e nh o e m m inh as le m br anças R os inh a m e c h am ando p ar a br inc e e nt r is t e c e p e los q u e s e p e r de m c e m os nos s a c ondição, não de m e e p onde r aar e c ant ar . p e los c am int or e s , m as R obs on S c iola ( B inh o) P ar tic ip ante da S ala @ @ U mb anda@ @ no P alT alk R io de J aneir o - R J s c iolabr @ y ah oo. c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 P er g u ntamos a R amatí s P E P o d e d o R G rtu fa . Is U N T A g a l, d e v o r s e m to n ã o –O e x t p re é in B r a s il re m a d e m tro te n s ific te m e v o ç c a d a d o u m ã o e a n a a la r g a o s s lg o , p u m b a Página 1 6 a t r a d iç ã o c a tó lic a , o r ig in á r ia p r e p o n d e r a n t e m e n t e d e a n t o s , c o m o s q u a is o s f ié is e s t a b e le c e m u m a r e la ç ã o r e s u m in d o u m a “ in t im id a d e ” c o m a s c o is a s d o S a g r a n d a ? R A M A T Í S – A f é c at ó lic a nos s ant os , alm as be ndit as e m ilag r e s , e r a c om u m aos p or t u g u e s e s q u e ap or t ar am no B r as il. O s lu s it anos ac os t u m ados à s “ r e zade ir as ” int e r m iná v e is , c om p r om e s s as aos s ant os p adr oe ir os , s e u s int e r c e s s or e s div inizados , ac r e dit av am q u e os s e u s p e didos e r am le v ados m ais r á p idos a D e u s . N a lu t a dos c onq u is t ador e s c ont r a os í ndios s e lv ag e ns e os ne g r os s e m alm a (*), p e la p r e s e r v ação da p ov oação dos t e r r it ó r ios , inv oc av am os s ant os g u e r r e ir os , c om o S ant o A nt onio, S ão J or g e , S ão S e bas t ião e S ão M ig u e l; c ont r a as doe nças de p e le , t u be r c u los e e h idr oe nc e f alia, e nt r e t ant as ou t r as doe nças da é p oc a q u e ac om e t iam s e u s f am iliar e s , r e iv indic av am ap oio dos c é u s at r av é s de ladainh as e au t of lag e laçõ e s a S ão R oq u e , S ão B r á s e S ão L á zar o; p ar a o c om p or t am e nt o das m u lh e r e s , e x ig iam a e las nas m is s as int e r m iná v e is or açõ e s aj oe lh adas à V ir g e m M ar ia, e m s u as ap ar içõ e s c om o N os s a S e nh or a das D or e s , da C onc e ição, do P ar t o, c ar ac t e r í s t ic a das f am í lias p at r iar c ais p or t u g u e s as q u e e le g iam a p u r e za de M ar ia c om o m ode lo de c om p or t am e nt o à s s u as m oçoilas e m at r onas . N a v e r dade , o c at olic is m o c olonial é p r of u ndam e nt e m á g ic o e m í s t ic o. M e s m ibindo as s u p e r s t içõ e s p ag ãs , t ax adas de h e r é t ic as e m p le na v ig ê nc ia inq u is it or dou t r iná r io não p r e g av a a ine x is t ê nc ia dos f e nô m e nos oc u lt os e m ilag r e ir os . D e m os c lé r ig os inc e nt iv av am e s s as p r á t ic as m á g ic as de ap e lo ao div ino p ar a s e c ons e m at e r iais , de s de q u e a int e r v e nção ao s obr e nat u r al na v ida dos c r e nt e s f os s e p I g r e j a e p or e la p at r oc inada. o o c le r o p r oial, o dis c u r s o ane ir a v e lada, g u ir be ne s s e s r op r ie dade da A s s im , os be nt inh os , f ig u r as , m e dalh as de s ant os de p ois de be nzidos p e los s ac e r dot e s e c oloc ados de baix o de t r av e s s e ir os e c olc h õ e s de t inh am p ode r e s m ir ac u los os . Q u ando c os t u r ados e m p e q u e no p e daço de p ano v ir av am am u le t os p ode r os os c ont r a as f or ças m alé f ic as do de m ô nio. T e r e m c as a u m v idr o de á g u a be nt a g ar ant ia p r ot e ção c ont r a os m au s e s p í r it os , bas t ando e s p ar g i-la nos c ant os e nt r e c â nt ic os . A s f it as c or t adas e abe nçoadas p e los p adr e s nas m is s as dom inic ais , s e am ar r adas na c int u r a do c r e nt e r e m ov iam dor e s , ne v r alg ias e p r oble m as de c olu na. P ar a as alm as alc ançar e m os c é u s , alé m da im p r e s c indí v e l e x t r e m a-u nção, q u ant o m ais v e las , nov e nas e ladainh as f ú ne br e s , m aior e s os p or t õ e s de e nt r ada do p ar aí s o s e m os t r ar iam . ` T odo o f as m adas , os s inos e p e la f u m aça ar om nos t e t os das c ap ção m á g ic a de q u O s ne g r os e ac om odados e m p f ic ar am t ot alm e nt e s e r v ando s u a r e lig N t e s e os m alg am br as ile ir c í nio m á g ic o do c at olic is m o s e c onf u ndia c om a m is s a dom inic al: as r e zas r it c am p â nu las , o alt ar c om os s os e p e daços de r ou p as dos s ant os , a p u r if ic ação á t ic a dos inc e ns ador e s , os anj os e q u e r u bins r e t r at ados na abó bada c e le s t ial e las , s ob os olh os int im idados dos c r e nt e s p e dint e s , e s t abe le c e m u m a f as c inae as lide r anças e c le s iais s e ap r ov e it am p ar a r e p r im ir , c onv e r t e r e at r air f ié is . í ndios das c idade é nas lat e r ais aos s u bm e t idos à r e lig ios idade or ig inal, s os dias at u ais , na u m e s p í r it os é ainda v is adas c om o e s p ir it is m o. E x is t e u m inf indá v e s , p r oibidos de f u ndos – os m ião do c onq u is e m p e r da da f é e nt r ar p e la p or t a p r inc ip al das ig r e j as , e r am e lh or e s lu g ar e s e r am da nobr e za br anc a – e t ador p or t u g u ê s , s e ndo c onv e r t idos m as p r e anc e s t r al. banda, e s s a r e lação de í v e l. D e f at o, a g r ande o e os s ant os c at ó lic os l nú m e r o de t e r r e ir os u m t r oc a m á g ic a e nt r e os c ons u le nt e s p e dinac e it ação das t r adiçõ e s af r o-am e r í ndias ap e ne t r ou int e ns am e nt e na alm a m í s t ic a do bandis t as e c e nt r os u niv e r s alis t as e m q u e C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 P er g u ntamos a R amatí s ( c o ntinu aç ã o ) Página 1 7 é p os s í v e l o e s t r e it am e nt o do c ont at o c om os e s p í r it os dos m or t os , c r iando u m a r e lação m á g ic or e lig ios a p e r s onalizada p e lo t r ans e m e diú nic o. N e la de s á g u a o c ar m a g r u p al q u e e nv olv e as indiv idu alidade s e nc ar nadas e de s e nc ar nadas e m bu s c a da r e de nção e s p ir it u al, p ois t odas e s t ão r e t idas no or be t e r r í c ola, im p e didas m om e nt ane am e nt e de alc ançar o p as s ap or t e c ó s m ic o q u e as le v ar á a nov as p ar ag e ns e s p ir it u ais . C om o dize m os p r e t os v e lh os e m s u as m e ns ag e ns s im p le s e de g r ande s abe dor ia: “ q uando a p edr a ap er ta no sap ato , h á q ue se p ar ar um p o uc o p ar a aliviar a do r no p é , p o dendo o f ilh o dep o is c o ntinuar na c aminh ada” . C ons ide r ando de f or m a am p la o m e diu nis m o, q u e não s e r e s t r ing e à u m banda, não v os de ix e is e ng anar , e is q u e as p r e c e s v e ladas , as p os t u r as s ile nc ios as e c om p u ng idas de m u it os e s p í r it as e e s p ir it u alis t as da “ N ov a E r a” , s ão r e c h e adas de p e didos í nt im os e s e c r e t os de ap e lo m at e r ialis t a, e m u it o e s c as s os no m e r e c im e nt o, de nt r o das le is de c au s a e e f e it o, e no r e s p e it o ao liv r e -ar bí t r io do p r ó x im o. N a r e lação indiv idu al c om o P lano E s p ir it u al s ão ine v it á v e is os m ane ir is m os e c ondic ionam e nt os m e nt ais ar r aig ados no inc ons c ie nt e , c om o p ode r e is de du zir p or v ó s ao av aliar v os s o p r ó p r io í nt im o. (*) – O s ne g r os e í ndios p as s ar am a t e r alm a, c onf or m e a I g r e j a C at ó lic a, a p ar t ir do ano de 1 7 4 1 , at r av é s da bu la p ap al I mmensa P asto r um, s e lada p e lo p ap a B e nt o X I V . D e c lar av a q u e e s s as r aças , ap e s ar de inf ié is , e r am r e c e p t iv as à c onv e r s ão c om o t odas as ou t r as . A ac e it ação das alm as dos ne g r os e í ndios s im boliza a im p os ição da e s p ir it u alidade br anc a do c at olic is m o s obr e as c onc e p çõ e s or ig inais dos e s c r av os e s ilv í c olas , q u e s e ap r e s e nt av am de f é inabalá v e l, p r of u ndam e nt e af e r r ados a s e u s m it os e r it u ais m ile nar e s , os q u ais f or am c om bat idos f e r r e nh am e nt e c om m u it os as s as s inat os q u e “ c ont r ibu í am ” p ar a os “ c é u s ” na e x t inção dos “ e nde m oniados ” da T e r r a, q u e não ac e it av am a c at e q u ização im p os t a. E s t e t e x t o f az p ar t e do liv r o “ A M I S S Ã O D A U M B A N D A ” , no p r e lo p e la E dit or a do C onh e c im e nt o, c om lançam e nt o e m br e v e , q u e o C O R R E I O D E U M B A N D A div u lg a e m p r im e ir a m ão p ar a a c om u nidade u m bandis t a. N o r b er to P eix o to C h o up ana do C ab o c lo P er y P o r to A legr e - R S nor p e @ p or t ow e b. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 V oc ê j á t á oc or r e ndo c ça a r e p as s ar m ot iv o, at iv ou M ac u mb eir o Página 1 8 s e s e nt iu inc om odado, de r e p e nt e , c om u m s e nt im e nt o de q u e alg o de e r r ado e s om alg u m a p e s s oa de s e u r e lac ionam e nt o? O inc ô m odo é t ant o, q u e v oc ê c om e m e nt alm e nt e as f is ionom ias de s s as p e s s oas e . . . , r e c onh e c e q u al de las , p or alg u m s u a s e ns ibilidade . Q u ando s e dá c ont a, v oc ê s e p e g a j á lig ando p ar a a c r iat u r a, q u e r e ndo s abe r o q u e e s t á h av e ndo. H oj e , e s s a c e na ac ont e c e u c om ig o. E q u ando e u lig u e i, m inh a am ig a m e c ont ou q u e t e v e u m m al-e s t ar , q u e e s t av a c om as de f e s as baix as e ac abou f aze ndo o q u e não de v ia. E v e ndo o e r r o e m q u e inc or r e r a, de s andou a c h or ar . E nq u ant o e u lh e f alav a, p e r c e bi q u e e la j á e s t av a m e lh or , inc lu s iv e t r at ando de s e u s ne g ó c ios c om o s ó c io. O f at o é q u e e s s e s ó c io p e r g u nt ou alg o e a r e s p os t a de la, q u e ou v i, f oi e s s a: - O B inh o e s t á lig ando p or q u e s e nt iu q u e alg o e s t av a e r r ado c om ig o. E le é m e io m ac u m be ir o! M ac u m be ir o. . . E u s e i q u e e la e s t av a br inc ando, p ois s e t r at a de u m a p e s s oa de m e nt e abe r t a e e s p ir it u alizada, m as s u a f ala m e f e z p e ns ar . A H u m anidade t e m m ais de 1 0 . 0 0 0 anos de c u lt u r a ac u m u lada at r av é s de inú m e r as c iv ilizaçõ e s , e nt r e t ant o, ainda não c ons e g u e c onv iv e r c om dons e s p ir it u ais c om o s e ndo da nat u r e za h u m ana. O m e do do de s c onh e c ido s u p lant a o de s e j o de ap r e nde r e p ar alis a o r ac ioc í nio das p e s s oas , m e s m o q u e e las não t e nh am c ons c iê nc ia dis s o. M e do ant ig o. D e s de as p r im e ir as c om u nidade s t r ibais , onde alg u m as m u lh e r e s af inadas c om s e u s dons e s p ir it u ais e p or s u as e v e nt u ais p r of e c ias , e r am r e v e r e nc iadas c om o a G r ande M ãe T e r r a. D e s de os c u lt os do D e u s q u e r e nas c e e m or r e p e la p r os p e r idade de s e u p ov o, s ac r if ic ado p ar a e v it ar a e x t inção daq u e le ag r u p am e nt o h u m ano, de v ido a p e r ig o de e x t inção p or c au s as da N at u r e za ou de c lãs r iv ais . D e s de os O r á c u los de D e u s e s e D e u s as q u e p r oc lam av am abu ndâ nc ia ou p e nú r ia. D e s de os M ag os , M ag as , D r u idas e S ac e r dot is as q u e c ons e r v av am o c onh e c im e nt o s e c r e t o e os M is t é r ios de s e u s D e u s e s e D e u s as . A f inal, p ar a q u e s e c u lt iv a e s s e m e do? T e m os de t e m e r os D e u s e s e D e u s as ou am á -los ? E le s nos am am ou g o u m a r e lig ião e a t om o c om o m inh a v e r dade p e s s oal, p or q u al m ot iv o de v de s de nh ar da r e lig ião de m e u v izinh o, de m e u am ig o, de m e u ir m ão? P or q u c ar o r it u al dif e r e nc iado q u e é p r at ic ando de nt r o de m inh a p r ó p r ia r e lig ião? D e Q u al f oi a m e ns ag e m q u e de ix e i e s c ap ar ? Q u al o ap r e ndizado q u e não p e r c e bé m não c ons ig o p e r c e be r p e la dor ? M ac u m be ir o. . . É f á c il r ot u lar m os nos s o ir m ão. . . ode iam ? S e e u s io s e r inc e nt iv ado a al m ot iv o de v o c r it iq u ê t e nh o m e do? bi p e lo am or e t am - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 M ac u mb eir o ( c ontinu aç ã o) Página 1 9 P r ot e s t ant e . . . É c om u m v e r m os nos ou t r os e r r os q u e s ão r e f le x os de nos s os p r ó p r ios e r r os . . . E v ang é lic o. . . É c ô m odo de s de nh ar m os da F é alh e ia. . . C at ó lic o. . . É s im p le s de s p r e zar m os a V ida q u e nos f oi dada. . . J u de u . . . Q u ant as r e lig iõ e s , q u ant os s í m bolos , q u ant as v e r dade s , q u ant os p r of e t as ainda s e r ão ne c e s s á r ios p ar a de s c obr ir m os alg o q u e a C os m olog ia j á af ir m a? A - S om os f ilh os das e s t r e las , lit e r alm e nt e . v ida, c om o a c onh e c e m os ne s t e p lane t a, não s e r ia p os s í v e l s e m as e s t r u t u r as à bas e de C ar bono. E e s s e c om p one nt e , o C ar bono, c h e g ou at é a T e r r a c om a e x p los ão de inc ont á v e is e s t r e las . S e m a m or t e de las , nos s a e x is t ê nc ia s e r ia im p os s í v e l. P lano D iv ino. S om os t odos ir m ãos ! ! ! R og o ao I nic iador , aos D e u s e s e D e u s as de t odos os t e m p os , aos O r ix á s , aos G u ias , aos A nj os e S ant os e a t odos q u e v e lam p or nos s o c r e s c im e nt o e ap r e ndizado, q u e c ont inu e m a t e r p ac iê nc ia p ar a or ie nt ar -nos à de s c obe r t a de q u e s om os ir m ãos . E de q u e de v e m os am ar u ns aos ou t r os . E de q u e c h e g ar á o dia e m q u e nu nc a m ais p r e c is ar e m os t e r m e do. R obs on S c iola ( B inh o) 2 9 /0 8 /2 0 0 3 P ar tic ip ante da S ala @ @ U mb anda@ @ no P alT alk R io de J aneir o - R J s c iolabr @ y ah oo. c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 F or mas P ensamentos Página 20 C ada p ensam ento def inido p roduz dois ef eitos: p rim eiro, um a v ib raç ã o radiante, dep ois um a f orm a f lutuante. Radiante = > O p ensam ento em itido lev a c onsig o o c ará ter c om q ue f oi em itido, tendendo a estim ular c om isso o rec ep tor q ue será inf luenc iado a p ensar da m esm a f orm a, se enc ontrando v ib raç ã o idê ntic a no seu c orp o m ental. F lutuante = > Porç ã o de v ib raç ã o q ue o c orp o m ental lanç a de si p ró p rio, m odelada p ela naturez a do p ensam ento, j untando m até ria da essê nc ia elem ental do p lano m ental. F orm a p ensam ento p ura e sim p les. Q uando f eita dos m elhores tip os de m até ria, será de g rande p oder e energ ia e p ode ser usada c om o ag ente m ais p oderosos q uando dirig ida p or v ontade f irm e e f orte. Q uando, no entanto, essa energ ia é dirig ida p or desej os e p aix õ es m esq uinhas, um a p orç ã o dele tam b é m é ex p ulsa, reunindo em torno de si essê nc ia elem ental do p lano astrall, c riando f orm asde-p ensam entos-de-desej o, de naturez a anim al. Am b as, c riam os elem entais artif ic iais, q ue se inc entiv ados tornam -se esp é c ies de c riaturas v iv as, entidades de intensa ativ idade, anim adas p ela idé ia q ue as g erou. C ada hom em g era em torno de si f orm as c arreg adas de sentim entos q ue f lutuam ao seu redor, p odendo desc arreg ar sob re si p ró p rio a q ualq uer m om entos essa energ ia. Alé m disso, serv e tam b é m c om o m ag neto p ara atrais a si as f orm as-p ensam entos de outros hom ens, idê ntic as as suas. C ada hom em deix a atrá s de si um a esteira de f orm as-p ensam entos q uando anda ao long o de um a rua, c am inhando assim uns no m ar de p ensam ento dos outros. Pensam entos am ig á v eis e sinc eros c riam e m anté m , o q ue é v irtualm nete um a " anj o-deg uarda" , sem p re ao lado da p essoa em q ue se p ensa, nã o im p ortando o q ue ela p ossa ser. O s p ensam entos de oraç õ es de m uitas m ã es, p or ex em p lo, tem dado assistê nc ia e p roteç ã o ao seu f ilho. U m p ensam ento trem endam ente ené rg ic o e c onc entrado, sej a de b ê nç ã o ou de m aldiç ã o, c ria a ex istê nc ia de um elem ental, q ue v em a ser, v irtualm ente, um a b ateria de ac um uladores v iv a, p rop ensa a ser desc arreg ada c onf orm e um a p rog ram aç ã o p ré v ia. C riará este p ensam ento, um artif ic ial c om tam anha f orç a, q ue se nã o c onseg uindo ex erc er sua f orç a sob re os ob j etiv os ou sob re seu c riador, p oderá tornar-se um dem ô nio errante, atraí do p or q ualq uer p essoa q ue m anif este idê ntic os sentim entos. T ais elem entais p roc uram p rolong ar sua v ida, alim entando-se c om o v am p iros da v italidade dos seres hum anos. O s m ag os neg ros da Atlâ ntida - " os senhores da f ac e esc ura" - esp ec ializ aram se neste tip o de elem entais artif ic iais, alg uns c onserv ando-se v iv os até hoj e. Ruí dos rep etidos af etam os c orp os m ental e astral, p rec isam ente c om o as p anc adas af etam o c orp o f í sic o. N o c orp o f í sic o o resultado é a dor; no c orp o astral, sig nif ic a irritab ilidade; no c orp o m ental, um a sensaç ã o de f adig a e inc ap ac idade de p ensar c laram ente. O C orp o Astral - ArthurE . Pow ell Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/ E nviada por L eni W . S avisck i S ociedade F raternal Cantinho da L uz - E r ec h im - R S e u m e s m a@ s t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 21 H omem L iv r o O U niv erso é um a im ensa liv raria. A T erra é ap enas um a de suas estantes. S om os os liv ros c oloc ados nela. D a m esm a m aneira q ue as p essoas c om p ram liv ros, ap enas p ela b elez a da c ap a, sem p esq uisarem o í ndic e e c onteú do do m esm o, m uitas p essoas av aliam os outros p ela ap arê nc ia ex terna, p ela c ap a f í sic a, sem c onsiderarem a p arte interna. O utras p roc uram m anc es p rof undos. liv ros c om tí tulos b om b á stic os, sensac ionalistas histó rias de terror ou ro- T am b é m é assim c om as p essoas: há aq uelas q ue b usc am m as alheios ou ap enas um rom anc e. sensac ionalism os b aratos, dra- S om os hom ens-liv ros lendo uns aos outros. Podem os f ic ar só na c ap a ou ap rof undarm os nossa leitura até as p á g inas v iv as do c oraç ã o. A c ap a p ode ser interessante, m as é no c onteú do q ue b rilha a essê nc ia do tex to. O c orp o p ode ter um a b ela p lá stic a, m as é o esp í rito q ue dá b rilho aos olhos. T am b é m p odem os ler nas p á g inas ex p erientes da v ida m uitos tex tos de sab edoria. D ep ende do q ue estam os b usc ando na estante. Podem os v er em c ada hom em -liv ro um tex to-esp í rito im p resso nas linhas do c orp o. D eus c oloc ou sua assinatura div ina ali, nas p á g inas do c oraç ã o, m as só q uem desc ob re isso. lê o interior S ó q uem v enc e as ilusõ es da c ap a e m erg ulha nas p á g inas da v ida í ntim a de alg ué m , desc ob re seu real v alor, hum ano e esp iritual. Q ue todos nó s p ossam os ser b ons leitores c onsc ientes. Q ue nas p á g inas de nossos c oraç õ es, p ossam os ler um a histó ria de am or p rof undo. Q ue em nossos esp í ritos p ossam os ler um a histó ria im ortal. E q ue, sendo hom ens-liv ros, nó s p ossam os ser leitura interessante e c riativ a nas v á rias estantes da liv raria-univ erso. A c ap a am assa e as f olhas p odem rasg ar. M as, ning ué m am assa ou rasg a as idé ias e sentim entos de um a c onsc iê nc ia im ortal. O q ue nã o f oi b em esc rito em m a ex istê nc ia ou alé m . . . um a v ida, p oderá ser b em esc rito m ais à f rente, em um a p ró x i- M as, c om toda c ertez a, será p ub lic ado p ela editora da v ida, na estante terrestre. . . . . . ou em q ualq uer outra estante p or aí . Autor desc onhec ido Enviado por Sandra Ribeiro M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ [email protected] C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 A U mb and a a C aminh o d a M atu r id ad e Página 22 A o f aze r u m a r e f le x ão s obr e a U m banda q u ando e s t am os as v é s p e r as de c om p le t ar 9 8 anos , c h e g u e i a alg u m as c onc lu s õ e s , u m as boas ou t r as ne m t ant o: A s b o a s : O s m é diu ns de U m banda h oj e e s t ão be m nov as , e a int e r ne t v e io nos aj u dar nis t o. inf or m ados , e bu s c am s e m p r e p or inf or m açõ e s A j u v e nt u de lit e r alm e nt e “ inv adiu ” nos s os t e r r e ir os . c om M u it os dir ig e nt e s e s t ão c ons e g u indo e nt e nde r a dif e r e nça e nt r e f u ndam e nt o e t r adição e is t o “ e nx u g ando” s e u s r it u ais . M ov im e nt os s é r ios , ide alizados p or p e s s oas s e r ias e s t ão s u r g indo e os u m bandis t as e s t ão p e r de ndo a v e r g onh a de as s u m ir s u a r e lig ião. N os s os t e r r e ir os t ê m O c ons e g u ido aj u dar a m u it a g e nt e a e nc ont r ar s e u c am inh o. o u tr o la d o : C ont inu am as dis p u t as abs u r das e nt r e as dit as “ g r ande s e s c olas ” e s e u s “ m e s t r e s ” p or e s p aço, p or q u e r e r e m s e t or nar “ donos da u m banda” , dis p u t as e s t as q u e m u it as v e ze s be ir am a baix ar ia. A q u s e t odos os c ip alm e nt e q u e s e ap r e ant idade abs u r da de “ p r of e s s or e s ” q u e m q u ando f alam os de c nde de nt r o do t e r r e ir c u r s os of e r e c idos s obr e u m banda, onde s e m p r e m e p e r g u nt o inis t r am e s t e s c u r s os r e alm e nt e t ê m c ondiçõ e s de f azê -lo, p r inu r s os c om o “ f or m ação de s ac e r dot e s ” , c ois a q u e s e m p r e s ou be o. A c r iação de m ov im e nt os c om c om o m as s a de m anobr a. c e m int e r e s s e s p ar t ic u lar e s , q u e u t ilizam u m bandis t as inc au t os A f r ac a ou ine x is t e nt e at u ação da m aior ia das f e de r açõ e s , q u e nada ou q u as e nada of e r e aos u m bandis t as , p r e oc u p ando-s e ap e nas c om a c obr ança das m e ns alidade s . O s u m bandis t as q u e ins is t e m e m t r aze r p ar a de nt r o de nos s os t e r r e ir os r it u ais e e le m e nt os q u e não f aze m p ar t e da U m banda, ap e nas p ar a “ s e r e m dif e r e nt e s ” , ou ainda m u it as v e ze s q u e r e ndo nos lig ar ao C andom blé , c om o s e f os s e m os p ar t e de le . D e p ois de p e ns ar m u it o s obr e is t o, c h e g u e i a u m a c onc lu s ão: S e r á q u e é m u it o dif í c il ir m os t e nt ando ac e r t ar e s t e s p ont os ne g at iv os , ap ar ar as ar e s t as e as s im t r abalh ar m os e m c onj u nt o p ar a q u e nos s a r e lig ião c r e s ça e s e j a c ada v e z m ais r e s p e it ada??? P ar a m u it os q u e v ão le r e s t a m e ns ag e m is t o é q u as e im p os s í v e l. . . inf e lizm e nt e . M ar c o B oe ing A s s oc iação E s p ir it u alis t a M e ns ag e ir os de A r u anda C u r it iba-P R m ar c o@ ic s . c u r it iba. or g . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 O q ue é ? É do olhar. M au O l h ad o o f eitiç o ou m á inf luê nc ia q ue c ertas p essoas ex erc em Página 23 sob re as outras p or m eio É c onseq ü ente da p roj eç ã o do raio v erm elho de naturez a p rim á ria e p enetrante, ac um ulado de f luidos noc iv os em torno da reg iã o oc ular de c ertas c riaturas. E la p oderá ser tã o aniq uilante ou of ensiv a, c onf orm e sej a o p otenc ial e o tem p o destes f luidos enf erm iç os ac um ulados no p erisp í rito desta p essoa. F unc iona c om o um a c arg a de v eneno, em m aior ou m enor q uantidade. O m au olhado p ode p arec er c oisa lendá ria, sup erstic iosa ou c rendic e, m as o seu p oder of ensiv o é c ap az de liq uidar p lantas, f lores, av es ou anim ais de p eq ueno p orte. A m ente hum ana é um a estaç ã o em issora. N a p essoa estig m atiz ada p elo m au olhado, a sub stâ nc ia m ental ex c ita-se f ac ilm ente, f az endo c om q ue os f luidos c onstritiv os, em c irc uito m ag né tic o, desc arreg uem -se sob re o ob j eto, ser ou p lanta de sua m ira. O m au olhado tam b é m p ode ser ac idental em c ertas p essoas inv ej osas ou enc ium adas q ue se enc oleriz am c om f ac ilidade. E las g eram um a c arg a f luí dic a neg ativ a, q ue p or lei de eq uilib rio v ib rató rio p rec isa ser desc arreg ada sob re alg o q ue atraia a atenç ã o ou desp erte um a im p ressã o v iolenta. O hom em é um a p oderosa usina v iv a e c riadora q uando sintoniz a-se c om a f req uê nc ia ang é lic a; m as destró i e inf elic ita q uando niv ela-se à s f aix as diab ó lic as da v ida inf erior. S endo assim , a c arg a m ac iç a do raio v erm elho p roj etado no m au olhado, rev este-se de energ ism o m ental, astral e eté reo do seu p ortador, e na sua desc arg a af eta o " dup lo eté ric o" de av es, p lantas ou seres, ali inc orp orando o f luido danoso, p roduz indo os ef eitos letá rg ic os op ressiv os, desarm ô nic os e até destrutiv os. O PO D E R D O M AU O LH AD O O p oeta j á diz ia: O s olhos sã o o esp elho da alm a. É nos olhos q ue se ac um ula, p artic ularm ente, o b om ou m au f luido m ental. A p roj eç ã o m o m au olhado nas c rianç as c ausa o " q ueb ranto" . N a esf era esp iritual c ham am -na " anem ia eté ric a" , p ois é o dup lo eté ric o da c rianç a q ue rec eb e o im p ac to do f luido do m au olhado, sof rendo a desv italiz aç ã o. O q ueb ranto, p ortanto, resulta do im p ac to m ental e astralino f luí dic o lanç ado p elos olhos de alg ué m , sendo tã o m ó rb ido ou inof ensiv o, c onf orm e sej a o p otenc ial e a naturez a p sí q uic a do seu autor. F I T A V E RM E LH A C O N T RA O M AU O LH AD O D e ac ordo c om os p rinc í p ios da c rom osof ia, c iê nc ia da c or, o v erm elho é a tonalidade de intensa v ib raç ã o no p lano f í sic o, q ue ex c ita e desta-se sob re q ualq uer outra c or e nos c ham a a atenç ã o. Por isso esta c or, f ix a-se c om f ac ilidade na retina hum ana. O s sem elhantes se atraem e c om o o raio q ue é lanç ado no m au olhado é o inf ra-v erm elho, será atraido naturalm ente p ela c or v erm elha. S endo assim , a f ita v erm elha, alé m de ab sorv er a em anaç ã o noc iv a do m au olhado, ainda desv ia o olhar noc iv o q ue dev eria ser lanç ado sob re o ob j eto, c rianç a, anim al ou p lanta. Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/ E nviada por L eni W . S avisck i S ociedade F raternal Cantinho da L uz - E rechim - R S eum esm a@ st. c om . b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 P ec ad o O r ig inal A hum anidade é essenc ialm ente dí sp ar em des e dif ic uldades q ue lhe sã o inerentes. Página 24 suas c arac terí stic as. C ada c riatura p ossui f ac ilida- A educ aç ã o e o m eio am b iente ex erc em inf luê nc ia no c om p ortam ento hum ano. M as c ertas tendê nc ias sã o inex p lic á v eis, no c ontex to de um a ú nic a ex istê nc ia. D entro do m esm o nú c leo f am iliar, há m arc antes dif erenç as de m oralidade e eq uilí b rio entre irm ã os. Alg um as c rianç as, desde a m ais tenra idade, dem onstram b oa í ndole. E q uilib radas e serenas, ac eitam c om tranq ü ilidade a disc ip lina e a orientaç ã o dos p ais. J á outras traz em a m arc a da reb eldia. I nstá v eis e dif í c eis, p or v ez es até c rué is, c onstituem um desaf io p ara a p ac iê nc ia dos f am iliares. A realidade é q ue os esp í ritos enc arnam inf initas v ez es, em seu c am inhar p ara a p erf eiç ã o. C ada q ual é herdeiro de si p ró p rio. Ao reenc arnar, o esp í rito traz c onsig o o q ue adq uiriu em suas p rec edentes ex istê nc ias. E ssa é a raz ã o p ela q ual os hom ens m ostram p endores b ons ou m aus, q ue neles p arec em inatos. V irtudes e v í c ios nã o sã o ob ras do ac aso. E les c onstituem o resultado de op ç õ es f eitas no p assado. Q uem se esf orç ou p ara b urilar o p ró p rio intelec to, hoj e p ossui av antaj ada intelig ê nc ia. Aq uele q ue g astou tem p o ap rim orando a sensib ilidade artí stic a disp õ e atualm ente de f ac ilidade no c am p o das artes. J á a c riatura q ue se p erm itiu m alb aratar os tesouros da v ida ressente-se de sua f alta. O ser q ue eleg eu o v í c io no p assado tem -no p resente em seu í ntim o. O s m aus p endores naturais sã o resq uí c ios de im p erf eiç õ es das q uais o esp í rito ainda nã o se desp oj ou. E is o v erdadeiro p ec ado orig inal. As leis hum anas, em b ora ainda f alí v eis e inj ustas, rep elem idé ia de p enaliz ar um hom em p elo q ue outro f ez . a C om o D eus é sob eranam ente j usto e b om , é inc oerente im ag inar q ue ele resp onsab iliz e uns p elas f altas de outros. C ada q ual se deb ate c om a heranç a q ue p rov idenc iou p ara si. Luz ou som b ra, f ac ilidades ou dif ic uldades, o q ue hoj e se v iv e é resultado do q ue se f ez no p reté rito. N ã o adianta c ulp ar ning ué m p elas dif ic uldades atuais. E m g eral, a rec ordaç ã o das v idas p assadas nã o é p ossí v el ou desej á v el. M as as tendê nc ias atuais ev idenc iam os p ontos c arentes de c orreç ã o, na ec onom ia da alm a. O ontem é p assado e nã o p ode ser m odif ic ado. M as hoj e estã o sendo lanç adas as b ases do f uturo. E ste é o m om ento de ref letir m aduram ente sob re o am anhã q ue v irá , e adotar m edidas p ara q ue ele sej a lum inoso. N ing ué m f ará o trab alho q ue lhe c om p ete. A nob rez a de c ará ter, a intelig ê nc ia, a p urez a, nada disso p ode ser im p rov isado. S e v oc ê desej a ser p ac í f ic o e b ondoso, p rec isa c riar o há b ito de ser assim . D iariam ente v oc ê é c onf rontado c om situaç õ es q ue ex ig em um p osic ionam ento. C om p ete ex c lusiv am ente a v oc ê op tar p or ser dig no ou indig no, c oraj oso ou c ov arde, g eneroso ou m esq uinho. M as saib a q ue está diariam ente lanç ando as sem entes de seu f uturo. Pense nisso. O E q uip e de Redaç ã o do M om ento E sp í rita, c om b ase no c ap í tulo I do liv ro E sp iritism o na sua ex p ressã o m ais sim p les e outros op ú sc ulos de K ardec , ed. F E B . http :/ / w w w . m om ento. org . b r/ E nviado por: A lex andre Moró s Centro de U mbanda Caboclo A rruda Curitiba - PR alex arrob @ hotm ail. c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 O r aç ã o d e O x al á Página 25 P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, c r iador do u niv e r s o, lançai as v os s as bê nçãos s obr e os t r abalh os q u e os v os s os f ilh os e m v os s o s ag r ado nom e v ão e x e c u t ar ne s t e t e r r e ir o, e m be ne f í c io dos s e u s ir m ãos e t am bé m v os s os f ilh os . P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, daí a p e r m is s ão aos e s p í r it os de lu z, s u p e r ior e s S ant os , O r ix á s e c h e f e s de f alang e s e s e u s c om andados , aos C aboc los e P r e t os V e t os do m ar , dos r ios , f ont e s e c ac h oe ir as , a t odos os e s p í r it os p u r os e p u r if ic ados , s obr e e s t e t e r r e ir o s u as ir r adiaçõ e s s alu t ar e s , s e u s f lu í dos r e g e ne r ador e s e m be ne f í c q u e aq u i v ê m e m bu s c a de alí v io s oc or r o e c u r a p ar a s u as dor e s m or ais e f í s ic as . e m aos A nj os , lh os , e s p í r iq u e lanc e m io daq u e le s O x alá , p ode r os o e c h e io de bondade , de r r am ai s obr e nó s os v os s os e f lú v ios , inf u ndindo t odos nó s a r e s ig nação, boa v ont ade p ar a de s e m p e nh ar m os be m a nos s a t ar e f a. A nj o de G u ar da, g u ias e p r ot e t or e s nos s os , de r r am ai a v os s a inf lu ê nc ia s obr e os m é diu ns aq u i p r e s e nt e s a f im de q u e p os s u í dos da v os s a e ne r g ia p os s am t r ans m it i-la aos ir m ãos ne c e s s it ados de am p ar o. E s p í r it os de lu z daí aos m é diu ns a v os s a f or ça p ar a q u e e le s a t r ans m it am q u e de la ne c e s s it e m . aos ir m ãos Q u e as e ne r g ias do u niv e r s o s ob ação dos e s p í r it os de lu z, g u ias e p r ot e t or e s , anj os de g u ar da, de r r am e m -s e lu m inos as , be né f ic as e f or t e s ne s t e am bie nt e , p u r if iq u e m -no, ilu m ine -o af as t ando os m au s e le m e nt os do e s p aço e da T e r r a. E s p í r it os s u p e r ior e s de f e nde i e s t e t e r r e ir o, im p e dindo a ap r ox im ação de e s p í r it os p e r t u r bador e s . P ai m is e r ic or dios o e j u s t o, lou v ado s e j a o v os s o s ant o nom e p ar a t odo o s e m p r e . A m é m E nv iado p or M ig u e l dos S ant os og u nh e o@ g m ail. c om P r ec e aos P r etos V el h os M e u s be ndit os P r e t os e P r e t as V e lh a. M e u s S ant os , g u ias e e s p í r it os p r ot e t or e s . M e s t r e s div inos da L inh a das A lm as . A be nçoai e s t a c as a e os m e u s p as s os . A p lac ai as f or ças dos nos s os inim ig os . M e u s q u e r idos P r e t os V e lh os , q u e a s u a c andu r a e bondade r e c aia s obr e nó c om o o v é u do div ino am or . M e u s P r e t os V e lh os , dai-nos a f é , a e s p e r ança e a f e lic idade . E u ador e i as A lm as ! S ar av á , m e u s P r e t os V e lh os . Enviado por Sandra Ribeiro M oderadora da Sal a @ @ U m banda@ @ no P al T al k Rio de J aneiro - RJ [email protected] C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 26 P er d oai as M inh as O f ensas E nq u ant o o c am bono aj e it av a u m a c ade ir a p ar a aq u e la s e nh or a s e nt ar -s e e m f r e nt e ao p r e t o v e lh o, N h ô B e ne dit o bat e ndo o p é no c h ão do t e r r e ir o, c ant ar olav a baix inh o e s u p r ia de f u m o o s e u c ac h im bo. E nt r e g e m idos e r e c lam açõ e s c om o m e nino q u e a s e r v ia de be ng ala, u m a v e z q u e e la m anc av a de u m a p e r na, a m u lh e r s e ac om odou , olh ando de s c onf iada p ar a o m é diu m inc or p or ado à s u a f r e nt e . -S ar av á zi f ia! C om o t á s u nc ê ? -M al, m u it o m al. J á e s t ou s of r e ndo dos ne r v os de t ant o andar e m m inh a p e r na e nf e r m a. -E -P c o, j á q u dor , m as oq u ois é e os e u é e é q u is s o q e x am e q u e s bu s c a de u m a c u r a p ar a e t e m s u a p e r na, zi f ia? u e e s p e r o q u e m e dig am aq u i, p or q u e os m é dic os m e f alam q u e é p s ic oló g is não ap r e s e nt am nada. A c h am de c e r t o q u e e s t ou lou c a, q u e inv e nt o e s s a e i q u ant o s of r im e nt o t e nh o p as s ado. -Z i f ia le m br a q u ando é q u e a dor c om e çou ? - N ão le m br o. . . C om o s e u m f ilm e s e abr is la p r im e ir a v e z u m a e s p é c ie de c L e m br ou do at aq u e de ne r v os q u t ão e de c om o o h av ia c h u t ado, e s e e m s u a m e nt e , ag or a de s e nh av a-s e o dia e m q u e s e nt iu p e ãim br a na p ant u r r ilh a e de s de e nt ão nu nc a m ais a dor c e s s ou . e t iv e r a ao c h e g ar e m c as a e e nc ont r ar u m " de s p ac h o" no p or s p alh ando o m at e r ial t odo p e la r u a. D e c r e nça e v ang é lic a, de s de nh av a e abom inav a e s t e t ip o de c ois a, im lo e r a obr a do de m ô nio, e m bor a ac r e dit as s e q u e p or s e r c r is t ã e t e m e nt e a D g ia. A lg u é m h av ia c oloc ado a m ac u m ba e m s u a p or t a. C om c e r t e za f or a s p or s e r ne g r a, de v ia s e r m ac u m be ir a. F e z u m v e r dade ir o e s c â ndalo e m t or p or de s p e dir a p obr e m oça q u e e r a inoc e nt e . ag inando q u e aq u ie u s is s o não a at inu a e m p r e g ada q u e , no dis s o, ac abando Z i f ia não de v ia t e r c h u t ado aq u e la of e r e nda. U ai, c om o v oc ê s abe dis s o s e não lh e c ont e i. . E h , e h zi f ia. N e g o v é io s abe de m u it as ou t r as c ois as q u e a f ilh a ainda não m e c ont ou . S abe inc lu s iv e q u e de p ois do ac ont e c ido, j u nt ou s e u s ir m ãos de f é lá s u a ig r e j a e no s ilê nc io da noit e , c oloc ar am f og o nu m a t e nda de U m banda m u it o h u m ilde q u e e x is t ia no bair r o. C lar o, e r am e le s q u e f aziam e s s as m ac u m bas q u e f ic av am lar g ando e m E q u e m lh e af ir m ou is s o? E q u e m h av e r ia de s e r , s e não e le s q u e lidav am c om e s s as c ois as ? U m t r a. s oc de s N e g o v é io p ode af ir m banda e não u m a c as a P or e x e m p lo, h oj e e s t á or r o p ar a s u as dor e s e ac r e dit á -la dis s o. ar c de m aq u c om nos s as p or t as . om t odas as le t r as q u e não f or am e le s p ois lá e r ac u m ba. A f ilh a p r e c is a ap r e nde r a dif e r e nc iar u i nu m a c as a de c ar idade onde s e p r at ic a a U m o p ode v e r ao s e u r e dor não e s t á e nc ont r ando A f ilh a p or ac as o não le m br a de t e r dif am ado alg u é m A h , f oi aq u e la de s g r açada, é ? no p as s ado? a u m T e m p lo de m a c ois a da ou banda, p e dindo nada q u e p os s a C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 P er d oai as M inh as O f ensas ( c ontinu aç ã o) D e s g r açada. . . p ois é ! E q u e m Página 27 a de s g r açou ? A f ilh a p r e c is a r e f le t ir s obr e is s o. A ant ig a noiv a de s e u m ar ido f oi du r am e nt e h u m ilh ada p e la s e nh or a at r av é s de u m a c alú nia q u e dif am ou a m oça e de p ois ainda r ou bou -lh e o noiv o am ado. E la, no lim it e de s e u de s e s p e r o, p r oc u r ou u m m ac u m be ir o de alu g u e l e r e s olv e u v ing ar -s e , t e nt ando e nf e it içar a t r aidor a. D e s g r açada f oi s u a at it u de q u e f e z de s abr oc h ar t oda e s s a de s g r ac e ir a na v ida de am bas . O u s e r á q u e a m ag ia da m oça t r aí da f oi p ior do q u e a c alú nia q u e s of r e u , le v ando-a m ais t ar de à s é r io p r oble m a m e nt al? É, m a. . . m as . . . A s du as e r r ar am . A m bas f ize r am m ag ia ne g r a. E u nu nc a f iz is s o, não m e m e t o c om e s s as c ois as . Z i f ia p r e c is a e nt e nde r q u e m ag ia s e f az p ar a o be m ou p ar a o m al e q u e , aq u e le f e it iço e nc ont r ado na p or t a de c as a, p ode s e r m e nos m alé f ic o do q u e alg u m as p alav r as dit as c om s e nt im e nt o de r aiv a, e m it idas p or u m e s p í r it o de g r ande p ode r m e nt al. - A c alú nia ag e c om o u m a lat a de t int a j og ada no v e nt ilador . V ai r e s p ing ar long e e p or m ais q u e t e nt e m lim p ar , s e m p r e v ai s obr ar alg u ns r e s p ing os p ar a le m br ar o f at o oc or r ido. A s p alav r as dit as , s ão e ne r g ias e m anadas no c os m o q u e f ic am e c oando e m not as s onor as , c onf or m e a v ibr ação q u e f or am e m it idas . D e s g r aça a p e s s oa at ing ida, m as c om o t u do ne s t e m u ndo de m e u D e u s t e m r e t or no c e r t o, ac aba de alg u m a f or m a v olt ando p ar a o e m is s or . P or t ant o f ilh a, q u ando v oc ê de t onou s e u p r im e ir o t ir o a g u e r r a inic iou . E c om o e m t oda g u e r r a, a lu t a não f oi s ó t e r r e na. M ov im e nt ar am -s e no m u ndo as t r al os af ins c om s u as e ne r g ias , int u indo-as ao r e v ide . V e j a be m c om o t u do s e c ons u m ou de m ane ir a abs u r da, p ois v oc ê q u e s e dizia s e g u idor a de J e s u s , inc e nt iv ou s e u s ir m ãos de c r e nça a q u e im ar e m u m t e m p lo de c ar idade q u e nada t inh a a v e r c om s u a ir a. – E nt ão q u e r dize r q u e e s s a dor é c as t ig o. -N ão, não é . E s e v oc ê é c r is t ã e le u a B í blia, de v e s abe r p e r f e it am e nt e q u e D e u s não c as t ig a s e u s f ilh os , p ois e le é bondos o e p e r f e it o. N ó s c olh e m os o q u e s e m e am os e a f ilh a p lant ou v e nt o, p or is s o e s t á ainda c olh e ndo t e m p e s t ade s . O f e it iço ou q u alq u e r t ip o de m ag ia ne g at iv a, s ó v ai s u r t ir o e f e it o de s e j ado na p e s s oa a q u al f oi e nde r e çado, s e e la e s t iv e r v ibr ando na m e s m a f aix a, ou s e j a, s e t iv e r e ne r g ia c ondize nt e c om o m al e nv iado. N aq u e le dia, s e e m v e z de c h u t ar e de s t ilar s u a r aiv a, t iv e s s e f e it o u m a or ação e r e c olh ido r e s p e it os am e nt e aq u ilo t u do, de v olv e ndo à nat u r e za, s e m j u lg am e nt os ne m r anc or e s , c om c e r t e za nada dis s o e s t ar ia na s u a p e r na. E nq u ant o e s s e diá log o s e dav a no f í s ic o, o m u ndo as t r al m ov im e nt av a s u as f or ças no s e nt ido de de s f aze r as am ar r as e ne r g é t ic as ne g at iv as q u e h av iam s e c alc if ic ado no t or noze lo da m u lh e r , alé m de s oc or r e r alg u ns e s p í r it os de s e nc ar nados e s of r e dor e s q u e p or af inidade a ac om p anh av am . A f ilh a p r e c is a u r g e nt e m e nt e t om ar u m a p r ov idê nc ia s e q u e r c u r ar a p e r na. P ode m e dize r e não im p or t a q u ant o c u s t a o t r abalh o p ois e u p ag o o q u e f or p r e c is o p ar a m e liv r ar da dor . E h , e h . . . s e m p r e a m oe da! N ão v ai h av e r t r abalh o ne nh u m e m e s m o q u e h ou v e s s e , na C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 28 P er d oai as M inh as O f ensas ( c ontinu aç ã o) U m banda não s e c obr a p e la c ar idade . O v e z a f ilh a não v ai ac h ar t ão f á c il as s im . q u e a f ilh a p r e c is a não c u s t a ne nh u m v int é m , m as t al- N ão im p or t a o q u e e u t e nh a q u e f aze r , q u e r o m e liv r ar da dor . S ó p r e c is a p e r doar q u e m lh e c au s ou a dor . A h , m as a c r iat u r a j á m or r e u e e u t e nh o m e do de s s as c ois as de e s p í r it o. . . M or r e u na c ar ne , f ilh a. C ont inu a v iv a no m u ndo e s p ir it u al e s of r e ndo ainda p e la m á g oa e t am bé m p e la c u lp a. E nt ão, c om o v ou p e dir p e r dão p ar a o e s p í r it o de u m m or t o? D a m e s m a f or m a q u e p e dir ia p ar a o e s p í r it o de u m v iv o. S im p le s m e nt e c om E u não s e i c om o f aze r is s o. P e g ando nas m ãos da m u lh e r , o bondos o p r e t o v e lh o e nv olv e u -a e m e nc os t ando s u a t e s t a na de la, c oloc ou e m e q u ilibr io t odos os s e u s c e nt r os v am e m t ot al de s alinh o, ac e s s ando as s im , s u as e m oçõ e s r e p r e s adas e e ndu anos de m á g oa e s of r im e nt o. A p r inc í p io as lá g r im as de s c iam de s e u s olh os do m é diu m q u e dav a p as s iv idade a e nt idade , de p ois j á m ais r e lac h ada, a m u m c onv u ls v o p r ant o q u e e s t r e m e c ia t odo s e u c or p o, f aze ndo-a s olu çar . o c or ação. s u a au r a de am or e de f or ças q u e e s t ar e c idas p e lo long os m olh ando as m ãos u lh e r de ix ou br ot ar I s s o f ilh a, c h or a. D e ix a e s s e p r ant o r e p r e s ado s air aí de de nt r o e lim p ar e s s a t r anq u e ir a t oda q u e v oc ê e s c onde no p e it o. L av a a s u a alm a c om as lá g r im as do ar r e p e ndim e nt o. P e e ne r g é t ic t am bé m zadas p e la c at ar s e do c h or o, a m u lh e r p os s ibilit ou q u e s e u c or p o as t r al af r ou x as s e os c or dõ e s os q u e a lig av am à q u e le s e r ao q u al s e lig ar a de f or m a ne g at iv a no p as s ado, c om o p os s ibilit ou q u e s e de s g r u das s e de le t odas aq u e las e ne r g ias de ns as , q u as e m at e r ialilo t e m p o q u e as m ant inh a c ons ig o. E s s e p r e t o v ai p e dir a f ilh a q u e ag or a p e ns e no C r iador e no S e u f ilh o J e s u s e r e ze j u nt o c om ig o aq u e la or ação q u e E le nos e ns inou q u ando andav a p e la t e r r a. M as p e ço q u e p e ns e m u it o be m e m c ada p alav r a da or ação. E r e zando o P ai N os s o, a m u lh e r c ont inu av a de ix ando q u e as lá g r im as lav m a. Q u ando o p r e t o v e lh o c h e g ou na f r as e " p e r doai as nos s as of e ns as , as s im c om m os aos nos s os de v e dor e s " a f e z r e p e t ir t r ê s v e ze s . E la c om p r e e nde u o r e c ado e ao f inal da or ação, c it ou o nom e da ant ig a r iv al, p e dindo p e r dão e p e r doando o s e u N e s s e m om e nt o ir r adiou -s e no am bie nt e as ar r e p e ndido, q u e at r av é s do am or e da s abe dor ia do de s e u c or ação. A o s e u lado, ac or dav a de u m p r e j u dic ado no p as s ado e q u e be ne f ic iada p e la lu p ar a s e r ag or a le v ada a u m h os p it al do m u ndo e s p as s e o nó aj oe e s p m s u a als p e r doalh ando-s e í r it o. t r al u m a e nor m e lu z ao r e dor daq u e le do p r e t o v e lh o, h av ia s ido t oc ada no m long o s ono, o e s p í r it o da m oça a q u e z do p e r dão, r e c e bia as e ne r g ias ne c ir it u al. D e s lig av a-s e ali, naq u e le m om e nt o, os laços do ó dio q u e p e r du r ar am ne s t a e nc ar nação m as q u e j á f or am t r azidos de ou t r os t e m p os . A p ó s a m u lh e r s e r e t ir ar j á s e m a dor na p e r na e c om t o, N h ô B e ne dit o c h am ou o c am boninh o, c oloc ou m ais u m e s p í r it o ais f u nm h av ia e s s á r ias p or long os anos a f e lic idade e s t am p ada e m s e u r os p ou c o de f u m o no c ac h im bo, de f u - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 P er d oai as M inh as O f ensas ( c ontinu aç ã o) m ou o m e nino e bat e ndo o p é no c h ão no e m balo dos at abaq u e s , f alou : A s dor e s do m u ndo ainda e x is t e m p or q é u m a dis p u t a. E m v e z de s e v e r e m c om o ir m g anh ando e s t ão s e m p r e s e m ag oando e de s s o c aix ão. Q u ant o p e s o de s ne c e s s á r io p ar a o lar a e le . P e r doar é libe r t ar -s e . u e os f ilh os ãos , s e v ê e e j e it o ar r u m e s p í r it o c ar r e da t e r r a ins is t e m m c om o c onc or r ando inim izade s g ar no alé m ! R e Página 29 e m ac h ar q u e a v ida e nt e s . E p e r de ndo ou q u e le v am j u nt o p ar a v idar o m al é s e at r e - P or q u e o c am boninh o c h or a? N h ô B e ne dit o, e s t ou c om r e m or s o p ois h oj e m e s m o br ig u e i c om m e u p ai p or q u e ac h o q u e e le g os t a m ais de m e u ir m ão do q u e de m im e e s t av a s e nt indo m u it a r aiv a de le . E h , e h zi f io. . . v e m c á r e zar o P ai N os s o j u nt o c om o ne g o v é io e e s q u e c e a r aiv a, p ois s e u c or açãozinh o é m u it o p e q u e no p ar a g u ar dar m á g oa de nt r o de le . E stá iluminada a no ssa b anda E stá c h eio de f lo r es no c o ngá P ai B enedito , ele vê tudo o q ue eu f aç o P ai B enedito , ilumine o s c aminh o s p o r o nde eu p asso . ( H is t ó r ia c ont ada p or V ov ó B e nt a) Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviada p o r L eni W . S o c iedade F r ater nal C antinh E r ec h e u m e s m a@ s S avisc k i o da L uz im - R S t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 N u m a r e u nião de de v e m dar ao f ilh os e v e l. C ons ide r av a q u e , e m r a, de v e r iam ac h ar u m t e O N ó d o A mor p ais nu m a e s c ola da p e r if e p e dia-lh e s q u e s e f ize s s bor a a m aior ia dos p ais e m p o p ar a s e de dic ar e e nt e r ia, a dir e e m p re s e m ãe s daq nde r as c Página 30 t or a r e s s alt av a o ap oio q u e os p ais nt e s o m á x im o de t e m p o p os s í u e la c om u nidade t r abalh as s e m f or ianças . M as a dir e t or a f ic ou m u it o s u r p r e e ndida q u ando u m p ai s e le v ant ou e e x p lic ou , c om s e u j e it o h u m ilde , q u e e le não t inh a t e m p o de f alar c om o f ilh o, ne m de v ê -lo, du r ant e a s e m ana, p or q u e q u ando e le s aia p ar a t r abalh ar e r a m u it o c e do e o f ilh o ainda e s t av a dor m indo. . . Q u ando v olt av a do t r abalh o j á e r a m u it o t ar de e o g ar ot o j á não e s t av a ac or dado. E x p lic ou , ainda q u e t inh a de t r abalh ar as s im p ar a p r ov e r o s u s t e nt o da f am í lia, m as t am bé m c ont ou q u e is s o o de ix av a ang u s t iado p or não t e r t e m p o p ar a o f ilh o e q u e t e nt av a s e r e dim ir indo be ij á -lo t odas as noit e s q u ando c h e g av a e m c as a. E , p ar a q u e o f ilh o s ou be s s e da s u a p r e s e nça, e le dav a u m nó na p ont a do le nçol q u e o c obr ia. I s s o ac ont e c ia r e lig ios am e nt e t odas as noit e s q u ando ia be ij á -lo. Q u ando o f ilh o ac or dav a e v ia o nó , s abia, at r av é s de le , q u e o p ai t inh a e s t ado ali e o h av ia be ij ado. O nó e r a o m e io de c om u nic ação e nt r e e le s . A dir e t or a e m oc ionou -s e c om aq u e la s ing e la h is t ó r ia e f ic ou s u r p r e s a q u ando c ons t at ou q u e o f ilh o de s s e p ai e r a u m dos m e lh or e s alu nos da e s c ola. O f at o f az-nos r e f le t ir s obr e as m u it as m ane ir as das p e s s oas s e f aze r e m p r e s e nt e s , de s e c om u nic ar e m c om os ou t r os . A q u e le p ai e nc ont r ou a s u a, q u e e r a s im p le s m as e f ic ie nt e . E o m ais im p or t ant e é q u e o f ilh o p e r c e bia, at r av é s do nó af e t iv o, o q u e o p ai e s t av a lh e dize ndo. P or v e ze p al q u e é a c om S im p le s g e s t os m ais do q u e p r e s , nos im p or t am os t ant o c om a f or m a de dize r as c ois as e e s q u e c e m os o p r inc iu nic ação at r av é s do s e nt im e nt o. c om o aq u e le be ij o e u m nó na p ont a do le nçol, v aliam p ar a aq u e le f ilh o, m u it o s e nt e s ou de s c u lp as v azias . É v alido q u e nos p r e oc u p am os c om e las s int am is s o. as p e s s oas , m as é im p or t ant e q u e e las s aibam , q u e P ar a q u e h aj a a c om u nic ação é p r e c is o q u e as p e s s oas “ ou çam ” a L ing u ag e m do nos s o c or ação, p ois , e m m at é r ia de af e t o, os s e nt im e nt os s e m p r e f alam m ais alt o q u e as p alav r as . É p or e s s a r azão q u e u m be ij o, r e v e s t ido do m ais p u r o af e t o, c u r a a dor de c abe ça, o ar r anh ão no j oe lh o, o m e do do e s c u r o. A s p e s s oas p ode m não e nt e nde r o s ig nif ic ado de m u it as p alav r as , m as s abe m r e g is t r ar u m g e s t o de am or . M e s m o q u e e s s e g e s t o s e j a ap e nas u m nó nu m le nçol. . . E nviado p o r : A lex andr e Mo r ó s C entr o de U mb anda C ab o c lo A r r uda C ur itib a - P R ale x ar r ob@ h ot m ail. c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 31 U mb and a é P az e A mor R e c e bí u m e -m ail m u it o t r is t e onde u m de t e r m inado j or nal indic av a u m c u lt o q u e p r of anav a c or p os nu m c e m it é r io c om o s e f os s e u m t r abalh o de U m banda ( o nom e do j or nal não v e m ao c as o) . E nt ão le m br e i de t ant os ou t r os c as os q u e m anc h ar am o nom e de nos s a r e lig ião p e r ant e a s oc ie dade , alé m de t e r s ido u m p r at o c h e io p ar a aq u e le s q u e c os t u m e ir am e nt e nos at ac am . P or é m , p ior do q u e is s o, é ac e it ar m os q u e e s s e s t ip os de c as as c ont inu e m f u nc ionando c om u m a p lac a no p or t ão indic ando q u e lá e x is t e u m a " T e nda de U m banda" . M u it os aliá s ap r ov e it am do c h am ado " r e s p e it o à div e r s idade " p ar a f aze r o q u e be m e nt e nde m e m nom e de u m a r e lig ião q u e , e m s u a e s s ê nc ia, é p u r am e nt e v olt ada à p r á t ic a da c ar idade e da e v olu ção do e s p í r it o. A t é q u ando v am os ac e it ar os v e ndilh õ e s da f é , e ng anando nos s o p ov o u s ando o F A L S O t í t u lo de P ai X , M ãe Y , q u e r e s olv e m de t u do e m s e t e dias , de s de q u e , é c lar o, u m " g or do" c h e q u e s e j a e nt r e g u e ? A liá s , m u it os s e q u e r p is ar am nu m t e r r e ir o de U m banda. E c ons e g u e m e ng anar ? S im . P or q u e ? S im p le s . A p op u lação e m g e r al de s c onh e c e o q u e é a v e r dade ir a r e lig ião u m bandis t a. Q u ando m u it o, ac h am q u e t u do é m ac u m ba. A t é q u ando v am os ac e it ar ap r ov e it ador e s , f e it ic e ir os e m ag os ne g r os q u e , p ar a s e r e m ac e it os , não m os t r am o q u e r e alm e nt e s ão, j á q u e é m ais f á c il e s t ar e s c ondido at r á s do nom e da U m banda? T u do m u ndo f az o q u e r e a U m banda é q u e le v a o nom e . O e é de ix lh os lh os E h or ar c de de q u e f aze r ? N o m í nim o. de v e m os nos u nir p ar a dar u m s t am os p r e s t e s a c om p le t ar 1 a de v e r dade ir os u m bandis t as lar o p ar a a s oc ie dade q u e s om C r is t o, q u e p r at ic a a c ar idade m ag ia-ne g r a. 0 0 bu os de s bas t a a t u do is s o. anos do nas c im e nt o da U m banda e m t e r r as br as ile ir as s c ar e m t odos os m e ios de div u lg ação p os s í v e is , p ar a de u m a r e lig ião ( não u m a s e it a) , bas e ada nos e v ang e int e r e s s ada e q u e não r e aliza, de f or m a alg u m a, t r aba- E is s o inde p e nde da linh a s e g u ida p e la ins t it u ição: U m banda B r anc a, M is t a, A ng ola, E s ot é r ic a, e t c . . . , p ois af inal de c ont as , a t odas nos s o h ino diz: U M B A N D A É P A Z E A M O R . S andr o da C o sta Matto s O gã da A P E U A sso c iaç ã o de P esq uisas E sp ir ituais U b atub a S ã o P aulo / S P sc m-b io @ b o l. c o m. b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 32 A s C r ianç as N a U mb and a M e s e le s t am s tr R e . S bé “D e J e ino ão E m s e ix ai v ir s u s , as s dos C é u r ê s , I be u as m á x a m im os p e q u e ninos , p or q u e de le s im c om o t odo e ns inam e nt o p or e le p s , q u e p ar a nó s u m bandis t as p ode s j í s , C u r u m ins . . . , e s p í r it os inf ant is q u e im as de “ am ar ao p r ó x im o e p r at ic ar é o R e ino dos C é u s as s ado nos t r az u m e r c h am ado de A r u abr açar am não s ó a c ar idade ” . ” . E s s a f r as e dit a p e lo a g r ande v e r dade . E s anda, e s t á r e p le t o de o C r is t o D iv ino, c om o N o m ê s de s e t e m br o, a m aior ia das t e ndas de U m banda r e aliza s e s s õ e s f e s t iv as p ar a h om e nag e ar e s s as c r ianças do as t r al, q u e s e m p r e p r e s e nt e s , aliv iam dor e s e ang ú s t ias , m u it as v e ze s ant ig as no c or ação daq u e le s q u e os p r oc u r am . A t r av é s de s or r is os e br inc ade ir as , nos m os t r am u m a f or m a s im p le s de t r abalh ar q u e e s c onde u m a g r ande s abe dor ia, p r ó p r ia daq u e le s q u e p os s u e m u m g r ande c onh e c im e nt o, p ois c om e s s a ale g r ia e le s p r ov oc am a c r iação de u m a e g r é g or a p os it iv a q u e e nv olv e a t odos os p r e s e nt e s , dis s ip ando as c ar g as ne g at iv as . A C iê nc ia e x p lic a e nt r e as L e is da F í s ic a q u e s p aço” . P ar t indo do m e s m o p r inc í p io, as e ne r g ias m au s p e ns am e nt os q u e af e t am o â m ag o das p e s ó dio e o c iú m e . A s s im , c om u m s im p le s g e s t o q u e m e nt â ne a, e le s p r e p ar am nos s a m e nt e e nos s o e s s e nt im e nt os ne g at i-v os q u e nos p r e j u dic am , p or ale e “ dois c or p os não oc u p am o m e s m o lu g ar no e os s e nt im e nt os bons não c oe x is t e m c om os s oas , p r ov oc ando a ir a, o r anc or , a inv e j a, o nos p r op or c iona f e lic idade , m e s m o q u e m op í r it o p ar a s u bs -t it u ir e m nos s os c or açõ e s os g r ia, am or e p az. V iv a as c r ianças de A r u anda! S ar av á a t oda a I be j ada! J or nal U m banda B r anc a nº 1 7 S e t e m br o/ 2 0 0 6 S andr o da C o sta Matto s O gã da A P E U A sso c iaç ã o de P esq uisas E sp ir ituais U b atub a S ã o P aulo / S P sc m-b io @ b o l. c o m. b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 33 P r ec e aos I b ej is C osm e e D am iã o, luz eiros esp í ritos da c orte de O x alá , am ados b enf eitores, q ueridos g uias, nó s v os im p loram os a v ossa p roteç ã o, f orç a, saú de e resig naç ã o p ara q ue p ossam os c um p rir c om os desí g nios de Pai. D ai-nos sem p re os f luidos de p az , am or aleg ria e f elic idade q ue v os sã o p ec uliares. C urai nossos m ales, f ortalec endo-se nosso c orp o m aterial p rop orc ionando aos nos-sos esp í ritos as satisf aç õ es q ue lhes sej am ag radá v eis. Proteg ei-nos e a nossos f am iliares; p roteg ei tam b é m , a todas as c rianc inhas p ara q ue tenham c ada dia, um a v ida m elhor, sob o p rism a m aterial. Q ue v ossos f luidos sac rossantos, rec aiam m ente v os f az em os. S arav á C osm e e D am iã o! S arav á I b ej ada! sob re nossas c ab eç as, é o p edido q ue hum ilde- J ornal U m b anda B ranc a nº 1 7 - S etem b ro/ 2 0 0 6 O r aç ã o d e Sã o C osme e Sã o D amiã o D eus de b ondade e m iseric ó rdia, p erm iti q ue p ela interseç ã o dos g loriosos m á rtires, S ã o C osm e e S ã o D am iã o, e p elos m artí rios q ue p assaram estes santos, p or am or de nosso S enhor J esus C risto, p elos c rué is torm entos q ue os f iz eram sof rer nas m ã os e nos p é s, p elas c adeias c om q ue os ataram , p elo m ar sag rado em q ue os lanç aram , p elo anj o do S enhor q ue os liv rou de m orrerem af og ados, p elo c á rc ere em q ue os p renderam , p elas c ruz es q ue os c ruc if ic aram , p elas p edras c om q ue os lap idaram , p elas q uatorz e setas q ue os f lec haram , p elo p rec ioso sang ue q ue c orreu de suas c ab eç as p ela dec ap itaç ã o e p ela m orte heró ic a q ue tiv eram em honra de J esus S alv ador, p ossam os nó s hum ildes p esc adores, alc anç ar a g ló ria do c é u. A v ó s im p loram os, ó g loriosos m á rtires S ã o C osm e e S ã o D am iã o, p erm iti q ue, p ela inv oc aç ã o de v ossos nom es e p ela v eneraç ã o de v ossas santas relí q uias, p ossam os nos inc luir entre a m ultip lic idade e p rodí g ios das c uras instantâ neas de enf erm idades g rav es e desesp eradoras q ue p ratic astes, c om o sem p re o f iz este em nom e do S enhor, tanto assim q ue p or estes g randes m ilag res, f ostes p ela santa m adre ig rej a insc ritos na lista daq ueles santos c uj a inv oc aç ã o é ob rig ató ria p ara todos os sac erdotes na c eleb raç ã o da m issa. Assim , c onc edei-nos o dom de m erec erm os a g raç a em nossos p edidos e serm os ef ic az m ente assistidos p or v ó s em nossas enf erm idades, tanto do c orp o c om o da alm a, p roc urando im itar-v os f ielm ente nas v irtudes de q ue f ostes v iv os m odelos. Assim S ej a! S andro da Costa Mattos O gã da A PE U A ssociaç ã o de Pesq uisas E spirituais U batuba S ã o Paulo/ S P scm-bio@ bol. com. br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 34 M inh a C asa: “ A r u and a” S om os f ilh os da noit e ! S om os f ilh os da dor ! S om os f ilh os do p r e c onc e it o! S om os f ilh os do de s c as o! S om os f ilh os da não inc lu s ão s oc ial! E x p at r iados q u e f om os de nos s a “ M ãe Á f r ic a” , e x p at r iados c ont inu am os p or m u it o t e m p o ne s t a T e r r a “ B r as il” ! S om os f ilh os da s e nzala! S om os f ilh os do bat u q u e ! S om os f ilh os da c ap oe ir a! S om os f ilh os da c or r e nt e ! S om os f ilh os da c h ibat a! om os f ilh os do t r onc o! G r it am os p or libe r dade ! G r it am os p or ig u aldade ! G r it am os p or f r at e r nidade ! G r it am os p or j u s t iça s oc ial! G r it am os p or dir e it os ig u ais ! L ou v am os a nat u r e za c ant ando a nos s a f é or ando aos nos s os O r ix á s , p ar a q u e u m dia h aj a p az na m e nt e e no c or ação dos h om e ns ! F ize m os e f aze m os p ar t e de s s a H is t ó r ia e c ont am os nos s a h is t ó r ia dize ndo be m S ou p r e t o m e u p ai! S ou br anc o! S ou o am e r í ndio q u e aq u i ainda v iv e ! alt o: M inh a c as a é e m A r u anda! M as , s ou B r as il p or q u e s ou f ilh o da U m banda q u e e m s e u s e io m e ac olh e u e no s e u am or m e e m balou ! S alv e P ai O x alá ! S ar av á o C aboc lo das 7 E nc r u zilh adas ! S ar av á P ai A nt onio! S ar av á M ãe da P ie dade ! S ar av á U m banda! S ar av á aos f ilh os de f é ! M e ns ag e m p s ic og r af ada e m “ N h á B ar bina” P r e t a-v e lh a de L u anda 2 2 / 0 9 / 2 0 0 6 p or M ar ia L M é diu m do T e m p lo A C ant inh o de P ai C m ar ialu zia2 0 0 u zia N as c im e nt o. C am inh o da P az ip r iano - R J / P E 2 @ y ah oo. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 N a V er d ad e Q u em F az o M al ? Página 35 N as lide s de u m t e r r e ir o de U m banda, h á u m a linh a de t r abalh o m u it o p ou c o e nt e ndida at é os dias de h oj e . É a linh a dos E x u s e P om bag ir as q u e p e j or at iv am e nt e r e c e be r am a alc u nh a de “ de m ô nios ” ou daq u e le s q u e s ão os r e s p ons á v e is dir e t os p or t oda p r á t ic a do m al. O t e r m o “ de m ô nio” é v oc abu lá r io m ile nar . N a G r é c ia A nt ig a e nc ont r am os s e u s ig nif ic ado a t r adu zir -s e p or “ G ê nio” ou “ E s p í r it o” . P or t ant o, E x u e P om bag ir a s ão E s p í r it os e m e v olu ção e bu s c am e s s a e v olu ção c om a c ons c iê nc ia de s p e r t a at r av é s das e x p e r iê nc ias p r ó p r ias . A s s im , c om o t odas as de m ais E nt idade s q u e m ilit am na E g r é g or a da U m banda e s s a linh a de t r abalh o t e m f u nçõ e s e s p e c í f ic as a e x e r c e r . E e m bor a as t e nh a de v e m s e r r e c e bidos nas s e s s õ e s e m q u e t r abalh am a olh os v is t os dos f ilh os do t e r r e ir o e da as s is t ê nc ia c om o m e s m o r e s p e it o das de m ais e nt idade s das ou t r as linh as . M u it os ne m s e ap e r c e be m q u e os t r abalh os de u m E x u e de u m a P om bag ir a s ão c ons t ant e s , c om e çando be m ant e s de u m a s e s s ão ou g ir a, c ont inu ando du r ant e a m e s m a e s e p r olong ando ap ó s e nc e r r am e nt o das at iv idade s do p lano m at e r ial. S e r r e s p ons á v e l p e la s e g u r ança de u m t e r r e ir o e dos f ilh os do m e s m o é t ar e f a q u e r e q u e r m u it a de s t r e za p or q u e m u it os f ilh os q u ando dão e x p ans ão as s u as t e ndê nc ias s e m p r e ale g am q u e é p or c ont a da e ne r g ia de s s as E nt idade s q u e p os s u e m ao s e u lado e e s q u e c e m q u e o liv r e ar bí t r io é p at r im ô nio de t odos . N u nc a u m E x u ou P om bag ir a ir á ag ir indo de e nc ont r o a L e i ou de s r e s p e it ando o liv r e ar bí t r io de q u e m q u e r q u e s e j a! N u nc a ir ão p r at ic ar o m al s e e s t ão nu m a linh a de f r e nt e p ar a c om bat ê -lo c om o u m a g r ande p olí c ia de c h oq u e ne u t r alizando as inv e s t idas das t r e v as na lu z. S im , m e u s am ig os ! E x u é u m p ont o de lu z nas t r e v as ! E q u ant as t r e v as e le s ainda t e m q u e c om bat e r ? I s s o s e m f alar nas t r e v as da ig nor â nc ia q u e e x is t e e m m u it as m e nt e s h u m anas q u e s e m c onh e c e r e m , ale g am q u e p or nó s f aze r m os p ar t e da e s q u e r da s om os m au s . S om os à e s q u e r da, s im ! I s s o s e m nor e s e ne m p ior e s . Q u ando m e r e f ir o à de é a c ont r ap ar t ida da dir e it a. S ó p ar a g at iv o no c am p o da e le t r ic idade ? S abe g e r ar e ne r g ia m e u s f ilh os ! s om e s q u dar u oq u br a de dú v ida. P or é m e s s e f at o não nos t or na m e e r da q u e r o q u e f iq u e be m c lar o q u e e s s a p olar idam e x e m p lo: q u e s e r ia do p ó lo p os it iv o s e m o ne e ac ont e c e r ia? N ão e x is t ir ia c or r e nt e e lé t r ic a p ar a P or t ant o, E x u e P om bag ir a s ão à e s q u e r da no t r abalh o da dir e it a. H á e nt idade s q u e t e nt am e H á s im ! E s s e s s ão os c h am ados r e c e be m bu s c am s e e nv olv e r c om s e j os . E s s e s e s t ar ão s e m p r e à dis não s e r u m ne g ó c io q u e a p r im e ir e long o p r azo t r ar á c ons e q ü ê nc ias ng anar os f ilh os de f é s e p as s ando p or e s s e s t r abalh ador e s ? q u iu m bas q u e ac os t u m ados a de t e r m inados de s p ac h os q u e t odos os as s u nt os p ar a g ar ant ir a m anu t e nção dos s e u s de p os ição da s u a c lie nt e la, p or q u e p ar a e le s nada m ais e x is t e a a v is t a p ode p ar e c e r r e nt os o e p r aze r os o, p or é m q u e a m é dio f u ne s t as p ar a am bas à s p ar t e s . C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 N a V er d ad e Q u em F az o M al ? ( c ontinu aç ã o) E nt ão m e u s f ilh os e U m banda não f az o m al! P dade e s c u t e m o c ons e lh o a r e s p os t a q u e ir ão r e c e be L ar oiê E x u ! Página 36 nt e ndam de u m a v e z p or t odas q u e E x u e P om bag ir a no t r abalh o de r oc u r e m c om p r e e nde r e s s a linh a de t r abalh o e s e t iv e r e m a op or t u nide s s e s g u ar diõ e s . C om c e r t e za m u it os de v oc ê s v ão s e e s p ant ar c om r. S ar av á T r anc a R u a das A lm as ! E x u é M oj ibá ! S ar av á M ar ia M olam bo das S e t e S aias ! Mar ia P adilh a das 7 E nc r uz ilh adas! “ E entã o meu f ilh o em q ual E nc r uz ilh ada ir emo s no s enc o ntr ar ? ” “ E m q ual delas vo u te b usc ar ? ” M e ns ag e m r e c e bida e m 0 2 de s e t e m br o de 2 0 0 6 , à s 0 7 : 3 0 , p or M ar ia L u zia N as c im e nt o, m é diu m do T e m p lo A C am inh o da P az C ant inh o de P ai C ip r iano – R J h t t p : / / w w w . c am inh odap az. c om . br / m ar ialu zia2 0 0 2 @ y ah oo. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 37 Sete Saias U m p it é u zinh o! A s s im c h am ar iam aq u e la j ov e m de t r aços de lic ados , c or p o m iú do e long os c abe los ne g r os c ac h e ados , s e o bor dé u onde t r abalh av a s e loc alizas s e nas t e r r as do B r as il. M e ados de 1 . 8 5 0 , P ar is . N os s alõ e s r e f inados u m a nov a m odalidade de dança, q u e m ais t ar de s e c h am ar ia “ c an c an” , t om av a c ont a e c om e la as v e de t e s c onq u is t av am s u c e s s o e a p r e f e r ê nc ia dos lor de s f r anc e s e s . L u dov ic e r a a m e nina p r e f e r ida de M adam e C e le s t q u e a u s av a c om o c h am ar is c o p ar a at r air os h om e ns at é o loc al q u e , dis f ar çado de C lu be A r is t oc r á t ic o, e s c ondia f ino p r os t í bu lo nos f u ndos do p r é dio. A R ou e n. p oc a q u dam e C m e nina L u dov ic h av ia c h e g ado a p ou c o t e D e s am p ar ada p e la or f andade , f oi t r azida p e e nc ant ado c om a be le za da m e nina, a ne e le s t a t r oc o de alg u m as noit adas de div e r s N o balc L u dov ic , ap ó s dade q u e f as c dos s e ndo im p ão, f ic av a s e m alg u m t r e inam inav a aos h om e didas de m os m p o de or u m “ g oc iou ão no c u m a c idade zinh a do int e r ior c h am ada c olp or t e u r ” , e s p é c ie de m as c at e da é c om o j á e r a de s e u c os t u m e , c om M aabar é . p r e e m de s t aq u e a bailar iana m ais v is t os a. L e nt o p ar a q u e s obr e s s aí s e , alé m da be le za e e ns , c u j as e s p os as e s c ondiam s e u s c or p os t r ar -s e alé m das c ane las , p e la e du c ação da é u g ar q u e log o c ou be a s t ont e ant e , a s e ns u aliat r á s de long os v e s t ip oc a. M adam e C e le s t e ap e s ar de s e r a “ m ait r e s s e ” do c abar é , t inh a u m bom c or ação e a m e nina L u dov ic log o c aiu nas s u as g r aças p e la ing e nu idade q u as e inf ant il q u e de m ons t r av a, nos s e u s de ze s s e t e anos . A lt as q u ant ias c om e çar am a s e r of e r t adas p ar a t e r a c om p anh ia de L u dov ic , m as c onf or m e lh e h av ia p r om e t ido M adam e C e le s t , e la t r abalh ar ia no loc al s om e nt e c om o bailar ina, at é q u e t iv e s s e adq u ir ido s u a m aior idade . da da na. p ar A lg u ns h om e ns e nlou q u noit e aos s e u s ap os e nt os . " m ait r e s s e " , as q u ais c om e A t it u de q u e obr ig ou m adam a p r ot e g ê -la. e c idos e bê bados , obr ig av am a m L og o, o c iú m e s das ou t r as v e de t e çar am a inc e nt iv ar os v is it ant e s a e C e le s t a af as t ar p or alg u m t e m p Q u ando os ar e s s e aq u ie t ar am , L u dov ic u m v e s t ido c or de r os a, c om lindos babados r e r os t o q u as e ang e lic al. C om u m a f lor no c abe lo e do s e u c or p o e s g u io, c ont e m p lav a a p lat é ia e m s olic it av am q u e e la j og as s e a f lor do c abe lo a u c om e la, u m a m ú s ic a q u e f os s e . E nq u ant o t odos de lir av am , abr iu -s e p e la v is ão de u m c av alh e ir o c u j o olh ar a s or r iu e r e t ir ando o c h ap é u a s au dou . M e s r ic a a ne g ó c ios , ou s ou c onh e c e r a noit e P le s t . adam e a r e c olh e s s e f e z not ar p e x ig ir e m a c om p o a linda v e de t e r L u dov ic c e do e la p r e f e r ê nc ia anh ia da m e nide s e u balc ão, r e t or nou a bailar , e x ibindo s u a be le za de nt r o de ndados , c u j a s im p lic idade c om binav am c om s e u u m lindo s or r is o m ar ot o, r e q u e br ando e s alt it ande lí r io c om s u a s im p le s p r e s e nça. A os g r it os , m dos p r e s e nt e s q u e p ode r ia p e lo m e nos bailar a p or t a do s alão e os olh os de L u dov ic f or am at r aí dos inc e ndiou . P ar alis ado p e la be le za daq u e le s olh os , e le m o s e ndo u m f or as t e ir o na c idade , p ois v ie r a da A m é ar is ie ns e e p or indic ação f oi ao s alão de M adam e C e - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 38 Sete Saias ( c ontinu aç ã o) A c os t u m ado q u e e s t av a aos “ s alons ” da A m é t ão ang e lic al. E la, p r e s a p e lo m ag ne t is m o daq u e le bailou c om o s e f os s e u m a p lu m a ao v e nt o, c om aq s u a f r ag ilidade . O lh os nos olh os , c or açõ e s p alp it ant e q u e aq u ilo e r a u m r e e nc ont r o de du as alm as am ant e r ic a, nu nc a h av ia e nc ont r ado ne le s u m r os t o s or r is o, im p e ns adam e nt e j og ou -lh e a f lor e u e le h om e m alt o e f or t e , e m c ont r as t e c om s e u m a ale g r ia int r adu t í v e l f ize r am -nos c r e r s . S ob o e s p ant o de alg u ns e adm ir ação de ou t r os , o e nle v o os le v ou a e s q u e c e r do r e s t o do m u ndo, at é q u e m adam e de lic adam e nt e a t r ou x e de v olt a ao balc ão p ar a c ont inu ar c om s e u t r abalh o. N o dia s e g u int e L u dov ic não am anh e c e u e m s e u q u ar t o. H av ia f u g ido c om S e nt indo-s e t r aí da e t am bé m p r e oc u p ada c om o be m e s t ar da m e nina, m adam e C s e u s h om e ns de c onf iança at r á s do c as al c om or de m de t r aze r L u dov ic de v olt a. A aos f u g it iv os f or a da c idade , r e s u lt ou nu m ac ide nt e f at al p ar a L u dov ic q u e m or r e u e lo p e s o da c ar r u ag e m e m q u e da no de s p e nh ade ir o. A balada p lh a, ac abou e m p v ic u m e nt e r r o de t é r io, u m a v e z q u de L u dov ic f lor e s e la t r ag é dia, m adam e C e le s t q u e am av a aq u e r of u nda de p r e s s ão p e lo r e m or s o, ac h ando-s e lu x o, p ag ando alt a s om a à I g r e j a, p ar a q u e t iv e e la e r a c ons ide r ada u m a “ m u lh e r da v ida” . P e s u as lá g r im as . O f or as t e ir o v olt ou à s u a t e r r a, m as de ix ou e m P banh ados p e la s au dade de t ão br e v e s , m as m á g ic os c h am av a inc e s s ant e m e nt e p e la m or t e . E m v e z de la, s q u e não c ons e g u ia s e de s p r e nde r do p lano t e r r e no e h om e m . la m e nina c om o s c u lp ada. D e u ao c e s s e dir e it o a u m or long os anos , le o f or as t e ir o. e le s t m andou p e r s e g u ição s m ag ada p e - e f os s e s u a f ior p o de L u dolu g ar no c e m iv ou ao t ú m u lo ar is u m p e daço de s u a alm a. E s e u s dias m om e nt os , f ize r am de le u m s of r e dor q u e e u de s e s p e r o at r aiu o e s p í r it o de L u dov ic q u e t am bé m bu s c av a a p r e s e nça de s e u S e nt indo e nlou q u e c e r , o f or as t e ir o bu s c ou a aj u da de u m X am ã q u e e nc am inh ou o e s p í r it o de L u dov ic e t r at ou do c or p o e da alm a daq u e le h om e m . C om a p r om e s s a de nov o r e e nc ont r o nu m a p r ó x im a v ida, e le s de s p e dir am -s e , s e g u indo c ada u m s u a c am inh ada. E e m c ada v ida, h á de t e r , e m alg u m lu g ar o e nc ont r o de olh ar e s q u e s e r e c onh e c e r ão e f ar ão dois c or açõ e s p alp it ar m ais f or t e . A s s im s e r á , at é q u e p e lo r e s g at e de c ar m as p e nde nt e s , am bos p os s am , s ob as bê nçãos dos c é u s , dar e m -s e as m ãos e s e g u ir e m o m e s m o c am inh o, as s inalando as s im , q u e t u do e s t á e s c r it o nas e s t r e las . M adam e C e le s t q u e ainda p or long os anos , p ag ou alt os im p os t os aos c of r e s p ar is ie ns e s p ar a p ode r m ant e r as p or t as de s e u s alão abe r t as , ao m e s m o t e m p o e m q u e p e r m it ia a p r olif e r ação da p r os t it u ição, c u idav a das r ap ar ig as c om o s e f os s e m s u as f ilh as . M or r e u idos a, c h am ando p or L u dov ic , c u j a p r e s e nça e s p ir it u al s e f e z not ar ao lado de s e u c or p o q u e s e de s lig av a e nt r e as dor e s lac inant e s de u m c â nc e r . B r as il, ano 2 0 0 6 . S u a g ar g alh ada s e f e z e c oar no t e r r e ir o. B aix av a P om ba G ir a S e t e S aias e c om s e u bailado ale g r e , e nc h ia o am bie nt e e nq u ant o lim p av a s e u ap ar e lh o. V ie r a f aze r c ar idade nas t r ilh as da L u z. C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 39 Sete Saias ( c ontinu aç ã o) M adam e C e le s t e m c or p o as t r al, oc u p av a o c or p o f í s ic o de q u e m p ar a j u nt as t e r m inar u m a m is s ão inac abada. f or a e m P ar is , L u dov ic , A g or a, u s ando as m e s m as e ne r g ias q u e u m dia de p r av ar am m u it os s e r e s , t r abalh am na c u r a e no r e e q u ilí br io, p ar a r e c oloc ar c ada t ij olo no de v ido lu g ar da g r andios a c ons t r u ção c h am ada U niv e r s o. S alv e P om bag ir a( * ) S e t e S aias . . . S alv e s e u ax é e s u a f or ça. . . S e t e s aias , s e t e r í t m os e s e t e c or e s , I a ah , ah , ah ! S alv e t odos os E x u s . ( * ) E x u f e m inino. P sic o gr af ado e E nviado p o r L eni W . S avisc k i S o c iedade F r ater nal C antinh o da L uz E r ec h im - R S e u m e s m a@ s t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Sob r e C ob r anç a d e C onsu l tas na U mb and a Página 40 L e m br o-m e de q u ando f u nde i o C E C P , u m dos m é diu ns f u ndador e s s u g e r iu q u e e s t abe le c ê s s e m os u m a q u ant ia p ar a q u e os m é diu ns da C as a p ag as s e m m e ns alm e nt e v is ando aj u dar na m anu t e nção f í s ic a da m e s m a. E m bor a t e nh a f ic ado c ons t r ang ida na oc as ião, ac abe i p or ac e it ar , p ois v i q u e r e alm e nt e ir ia p r e c is ar de t oda aj u da p os s í v e l, p ois c ons t r u ir a o C e nt r o c om r e c u r s os p r ó p r ios , s e m nu nc a h av e r r e c e bido q u alq u e r t ip o de aj u da f inanc e ir a. C onf e s s o q u da P r e t a V e lh a q u e m anding a, não c ar r o t e r r e ir o não e r a m e s e m p r e t iv e dif ic u ldade s c om r e lação a e s t a q u e s t ão. T alv e z p or q u e ou v i t e nh o a h onr a de t r abalh ar , V ov ó M ar ia C ong a, q u e “ q u e m não p ode c om a e g a p at u á ” . S ó q u e m e c ons c ie nt ize i q u e h av ia c r iado u m a ins t it u ição p ú blic a, e u , m as de t odos . T ão log o t iv e c ondiçõ e s , c r ie i u m a c ant ina q u e au x ilia f or t e m e nt e nas de s p e s as de nos s a C as a at é os dias de h oj e . c om te m ! H oj e o nos s o t e r r e ir o “ s e p ag a” , ou s e j a, t odas as de s p e s as de m anu t e nção s ão p ag as o dinh e ir o ar r e c adado das m e ns alidade s dos m é diu ns e da c ant ina. S olu ção m ais dif í c il e de m or ada? C e r t am e nt e ! M as a c e r t a! N ão s e p ode m is t u r ar o s ag r ado c om o p r of ano. U m banda é C ar idade e C ar idade não é dar o q u e e s t á s obr ando, m as div idir o q u e s e Q u ando t e m os a g r aça de r e c e be r e m nos s o t e m p lo s ag r ado, ou s e j a, e m nos s os c or p os , as v ibr açõ e s de nos s os g u ias e m e nt or e s , de v e m os t e r e s s e t e m p lo lim p o e liv r e de c ont am inaçõ e s t e r r e nas . c om A m e diu nidade é g r aça div ina p ar a a q u e im a de nos s o c ar m a, não p ode s e r m ac u lada t r oc as , c om v e nda, ou m e r c ant ilização da f é ! C os t u v alor , ou u m q u e f aço e m f az t r oc a, log m o ou v ir p a e s m ola m e u te rre o, não é U e s s oas dize r e m q u e não v ê e m nada de m ais e m s e c obr ar u m p e q u e no nas c ons u lt as . . . e q u e j á q u e na U m banda não s e p ode c obr ar , e nt ão “ o ir o não é U m banda” ? E u r e s p ondo: o q u e v oc ê f az não é c ar idade , v oc ê m banda! V oc ê e s t á m ac u lando os nos s os g u ias e m e nt or e s s im ! V oc ê e s t á m ac u lando o nom e da U m banda! V oc ê e s t á m e r c ant ilizando a f é ! V oc ê e s t á t r oc ando p or alg u ns ní q u e is a p alav r a do p r e t o v e lh o, a e ne r g ia de c aboc lo e is t o m e u am ig o, N Ã O É U M B A N D A ! É p ap e l do dir ig e nt e , au x iliado p or s e u s f ilh os , bu s c ar os r e c u r s os m at e r iais p ar a a m anu t e nção de s u a C as a, e m ní v e l t am bé m m at e r ial e nu nc a bu s c ar no e s p ir it u al e s s e s r e c u r s os . N ão v e r nada de m ais e m s e c obr ar u m p e q u e no v alor p ar a au x í lio nas de s p e s as é na r e alidade e x im ir -s e do c om p r om is s o e nq u ant o m é diu m do c om p r om e t im e nt o c om a m anu t e nção da C as a q u e é de le t am bé m . M as , e u não int e r f ir o no q u ant o c ada m é diu m e s t á e nv olv ido e c om p r om is s ado c om a N os s a C as a, p or is s o no C E C P a m e ns alidade não é obr ig at ó r ia! P ag a q u e m q u e r e q u ant o q u e r e p ode ! C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 41 Sob r e C ob r anç a d e C onsu l tas na U mb and a (continuação) P or ou t r o lado a as s is t ê nc ia t am bé m “ não v e r nada de m ais ” e m p ag ar p e q u e na q u ant ia p e la c ons u lt a q u e t e r á , dá a e la o “ p ode r ” de e x ig ir p e la q u alidade de r e s u lt ados q u e e s t ão e x c lu s iv am e nt e e m ní v e l e s p ir it u al. É c om o q u ando c om p r am os u m p r odu t o, p as s am os a s e r donos de le e p ode m os e x ig ir r e s u lt ados . da u m S abe m os q u e a e s p ir it u alidade não f u nc iona as s im , t u do de p e nde do m e r e c im e nt o de c ae não do v alor p ag o na c ons u lt a. A e s p ir it u alidade s u p e r ior não e s t á a v e nda! A p ag a t am bé m s e r v e p ar a j og ar p ar a o g u ia ou p ar a a C as a a r e s p ons abilidade de s e u s at os e s c u s os ! “ T o p ag ando. . . q u e r o r e s u lt ados ! ” E m s u m a, não s e m is t u r a a ne c e s s idade m at e r ial c om C abe a m im m e u s f ilh os de u m á s , e u não t om o c u m a t e s ou r e ir a q u ,e ac onh e c u a e s p ir it u al! S ão á g u a e ó le o! nq u ant o dir ig e nt e a r e s p ons abilidade p r inc ip al, e m bor a is s o não e x im a os o-r e s p ons abilidade , m as nu nc a s e r ão obr ig ados a c ont r ibu ir ! N U N C A ! A lie c im e nt o de q u e m p ag a m e ns alidade , de q u e m f az doaçõ e s , e t c . . . E x is t e ida de t u do o q u e diz r e s p e it o a e s s a p ar t e . N ão p ode m os “ j og ar ” p ar a os nos s os am ados g u ias a r e s p ons abilidade p or nos s as de s p e s as m at e r iais , e s t abe le c e ndo q u alq u e r v alor p ar a e s t e m om e nt o de g r aça e g ló r ia. E nt ão “ não t e m nada de m ais ” e x p ô -los a nos s a m e s q u inh e z? E le s não p r e c is am de t e m p los bonit os , q u e m p r e c is a s om os nó s ! E le s p r e c is am q u e s e te m ! de m é diu ns q u e de s e j e m v e r dade ir am e nt e f aze r c ar idade , ou s e j a, div idir o N ing u é m r e c e be t r at am e nt o dif e r e nc iado e m do de c ont r ibu ir s e j a f ilh o ou c ons u le nt e ! N os s a C as a p or h av e r c ont r ibu í do ou de ix a- É f u ndam e nt al a c lar e za de p r op ó s it os e int e nçõ e s ! A inda não f ic ou c lar o o q u e é U m banda? “ É a m anif e s t ação do e s p í r it o p ar a a C ar idade ” C aboc lo das 7 E nc r u zilh adas p or oc as ião da anu nc iação da U m banda no p lano f í s ic o. E o q u e é c ar idade ? É div idir o q u e s e t e m . “ Q u e m não p ode c om a m anding a, não c ar r e g a p at u á ” , s e não t e m c ondiçõ e s m at e r iais de abr ir t e r r e ir o, c e r t am e nt e não t e m e s p ir it u ais t am bé m ! P or q u e m e s m o p as s ando p or inú m e r as dif ic u ldade s , nada j u s t if ic a c obr ar p e las c ons u lt as ! E daq u e le q u e p re c ondiçõ c obr ar p s abe bas e ada e m q u e af ir m o is s o? P or q q u e r e ú ne as c ondiçõ e s e s p ir it u ais . E le s c is am os de m u it o. M u it o ap r e ndizado e h e s ( m at e r iais e e s p ir it u ais ) p ar a abr ir m os e las c ons u lt as . S ó q u e não é U m banda! u e p r u m u m a e s p ir it u alidade s u p e r ior t r abalh a e m f av or e c is am de t ão p ou c o p ar a t r abalh ar . . . nó s é ildade ! A c e it ar o f at o de q u e não r e u nim os t e r r e ir o é m u it o dif í c il. . . é m ais f á c il abr ir e Mã e I assan A y C entr o E sp ir itualista C ab N c ont at o@ c aboc lop e p o rê o c lo iter ó ry .c P er y P er y i-R J om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 42 P r atic and o a C u r a d as A titu d es E f e t iv am e nt e a c u r a das at it u de s : C om e ça q u ando de c idim os olh ar p ar a os nos s os m e dos , c u lp as , r aiv as e dor e s c om p aix ão e s e m j u lg am e nt o. c om - É o p r oc e s s o de abandonar p e ns am e nt os e at it u de s c h e ios de dor , m e do ou c u lp a. D e s t e m odo ap e nas o am or p e r m ane c e . N os aj u da a nos t or nar m os c alm os e a ou v ir a nos s a or ie nt ação int e r ior . N os diz q u e nos s os s e nt im e nt os de m al-e s t ar ou m á g oa, p az ou ale g r ia, não s ão c au s ados p or p e s s oas ou e v e nt os f or a de nó s m e s m os , m as s om e nt e p e la nos s a p r ó p r ia e s c olh a de p e ns am e nt os e at it u de s s obr e aq u e le s e v e nt os ou p e s s oas . D e p e nde de u m a f ont e de A m or m aior do q u e nos s os s e r e s indiv idu ais e q u e é a f or ça c u r at iv a m ais im p or t ant e no m u ndo. A f ir m a q u e s om os r e s p ons á v e is p e los nos s os p e ns am e nt os e p or q u alq u e r t ip o de s e nt im e nt os q u e e x p e r im e nt am os . N os le m br a q u e a p e r c e p ção é u m e s p e lh o do q u e e s t á e m nos s a m e nt e . N os aj u da a nos v e r c om o s e r e s e s p ir it u ais ao inv é s de f í s ic os . A r e c onh e c e r q u e o p r op ó s it o do nos s o c or p o é a c om u nic ação e o p r op ó s it o da c om u nic ação é a u nião. A f ir m a q u e p ode m os t e r a p az int e r ior c om o nos s a ú nic a m e t a q u ando ap r e nde r m os o p e r dão. A c u r a das at it u de s é a c u r a da m e nt e . N e s t a c u r a e x p e r im e nt am os a u nião c om os ou t r os a p ar t ir de c ada e s c olh a q u e f aze m os . P ar a r e alizar m os p le nam e nt e e s t a u nião ap r e nde m os a t oc ar c om q ü e nt e m e nt e t oc am os c om r aiv a, m e do e ó dio. am or aq u ilo q u e f r e - E s t e é u m p r oc e s s o at iv o e , p ar a q u e p os s am os u t ilizar a m e nt e de f or m a c u r at iv a, é ne c e s s á r io u m a m u dança de p e r c e p ção, r e c onh e c e ndo q u e t e m os o p ode r de e s c olh e r a c ada ins t ant e . O p r é -r e q u is it o m ais im p or t ant e p ar a dar m os s u p or t e na ap lic ação da c u r a das at it u de s p ar a ou t r as p e s s oas é p r at ic á -la e m nos s as p r ó p r ias v idas . S om e nt e o q u e v ê m da nos s a p r ó p r ia e x p e r iê nc ia p ode de m ons t r ar q u e e s c olh e m os e v e m os as c ois as de f or m a dif e r e nt e . D e ou t r o m odo e s t ar e m os p r e g ando u m c h av ão v azio. N os s a de m ons t r ação p e s s oal da c u r a das at it u de s , e v ide nc iada p or nos s a p r ó p r ia p az int e r ior , é o m ais p ode r os o e ns inam e nt o q u e p ode m os of e r e c e r aos ou t r os . M anu al do F ac ilit ador E nv iado p or M ar ia L u zia N as c im e nt o m é diu m do T e m p lo A C am inh o da P az C ant inh o de P ai C ip r iano – R J m ar ialu zia2 0 0 2 @ y ah oo. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 43 M ed itaç ã o A tenc iosa T rata-se se um a té c nic a sim p les de desenc adear um estado de relax am ento p rof undo de c orp o e m ente. À m edida q ue a m ente se aq uieta ¾ e p erm anec e desp erta ¾ v oc ê v ai se b enef ic iar de um estado de c onsc iê nc ia m ais p rof undo e tranq ü ilo. 1 . Antes de c om eç ar, enc ontre um 2 . S ente-se e f ec he os olhos. loc al silenc ioso em q ue nã o v á ser p ertub ado. 3 . C onc entre-se na resp iraç ã o, m as insp ire e ex p ire norm alm ente. N ã o tente c ontrolar ou alterar a resp iraç ã o delib eradam ente. Ap enas ob serv e. 4 . Ao ob serv ar a resp iraç ã o, v ai v er q ue ela m uda. H av erá v ariaç õ es na v eloc idade, no ritm o e na p rof undidade, e p ode ser q ue ela p are p or um m om ento. N ã o tente p rov oc ar nenhum a alteraç ã o. N ov am ente, ap enas ob serv e. 5 . Pode ser q ue v oc ê se desc onc entre de v ez em q uando, p ensando em outras c oisas ou p restando atenç ã o aos ruí dos ex ternos. S e isso ac ontec er, desv ie a atenç ã o p ara a resp iraç ã o. 6 . S e durante a m editaç ã o v oc ê p erc eb er q ue está se c onc entrando em tativ a, sim p lesm ente v olte a p restar atenç ã o na resp iraç ã o. alg um sentim ento ou ex p ec - 7 . Pratiq ue esta té c nic a durante q uinz e m inutos. Ao f inal, m antenha os olhos f ec hados e p erm aneç a relax ado p or dois ou trê s m inutos. S aia do estado de m editaç ã o g radualm ente, ab ra os olhos e assum a sua rotina. S ug iro a p rá tic a da m editaç ã o atenc iosa duas v ez es ao dia, de m anhã e no f inal da tarde. S e estiv er irritado ou ag itado, p ode p ratic á -la p or alg uns m inutos no m eio do dia p ara rec up erar o eix o. N a p rá tic a da m editaç ã o v oc ê v ai p or um a de trê s ex p eriê nc ias. M as dev e resistir à tentaç ã o de av aliar a ex p eriê nc ia ou sua c ap ac idade de seg uir as instruç õ es, p orq ue as trê s reaç õ es sã o " c orretas" . V oc ê p ode se sentir entediado ou inq uieto, e a m ente v ai se enc her de p ensam entos. I sso sig nif ic a q ue em oç õ es p rof undas estã o sendo lib eradas. S e relax ar e c ontinuar a m editar, v ai elim inar essas inf luê nc ias do c orp o e da m ente. V oc ê p ode c air no sono. S e isso ac ontec er durante a m editaç ã o, é do de m ais horas de desc anso. V oc ê p ode entrar no interv alo dos p ensam entos. . . alé m do som sinal de q ue v oc ê anda p rec isan- e da resp iraç ã o. S e desc ansar o suf ic iente, m antiv er a b oa saú de e dev otar-se todos os dias à m editaç ã o, v oc ê v ai c onseg uir um c ontato sig nif ic ativ o c om o self . V ai p oder se c om unic ar c om a m ente c ó sm ic a, a v oz q ue f ala sem p alav ras e q ue está sem p re p resente nos interv alos entre um p ensam ento e outro. E ssa é a sua intelig ê nc ia sup erior ilim itada. , seu g ê nio sup rem o e v erdadeiro, q ue, p or sua v ez , ref lete a sab edoria do univ erso. T udo estará a seu alc anc e se c onf iar na sab edoria interior. D o liv ro: S aú de Perf eita D r. D eep ak C hop ra - E ditora B est S eller. Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto A legre - R S http: / / w w w . choupanadocaboclopery. blogspot. com/ E nviado por N orberto Peix oto norp e@ p ortow eb . c om . b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 A d aptaç ã o d o C r ed o par a a U mb and a E e m Página 44 C r e io e m D e u s P ai t odo p ode r os o J e s u s C r is t o , V os s o f ilh o N os s o S e nh or C r e io na S ag r ada L e i de U m banda N os s ag r ados O r ix á s N os anj os e ar c anj os , N o g lor ios o S ão M ig u e l, p at r ono de s t a c as a C r e io na h u m ildade dos p r e t os N a c or ag e m dos c aboc los N a lu z do p ov o C ig ano N a ale g r ia das C r ianças e na as t ú c ia de E x u C r e io na L u z q u e t u do alc ança C r e io na f or ça da p r e c e , q u e nos f or t ale c e a c ada dia N a c ar idade p u r a e de s int e r e s s ada. N a e ne r g ia m aior do U niv e r s o, A m é m . A u t or a: J ac q u e line C abr al C . E . C aboc lo B oiade ir o da P e dr e ir a R io de J ane ir o P onto d e F or tal ec imento Q u ando e u e s t ou t r is t e E u r e zo e lou v o a J e s u s S e e u t e nh o m e do F aço o s inal da c r u z E u s ou t ão f r á g il C om o t odo m u ndo é D e nt r o de m im o q u e c ar r e g o é m u it a f é T e nh o u m a f or ça q u e ning u é m s abe o q u e é M as e s s a f or ça é de J e s u s de N azar é P ont o t r azido p e la e nt idade s do t e r r e ir o C ant inh o de M ãe O x u m – S ão G onçalo/ R J E nv iado p or J ac q u e line A t h ay de c ig anaj ac k ie @ h ot m ail. c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 O Página 45 Q u e é a U mb and a U m banda é f or ça! U m banda é f é ! U m banda é r aça! U m banda é am or ! U m banda é h u m ildade ! U m banda é s im p lic idade de c or ação! U m banda é ale g r ia! U m banda é lu z q u e ilu m ina os c am inh os de f ilh os de f é . U m banda é m is c ig e nação, é a t r oc a da c u lt u r a dos p ov os e das r aças . U m banda é v ida e m abu ndâ nc ia e r e s p e it a a v ida e m t odos os s e u s R e inos . U m banda é m ag ia. É a m ag ia br anc a, é a m ag ia do am or . U m banda é a m anif e s t ação da f é do c u lt o ao ile t r ado. U m banda é a m anif e s t ação de D e u s at r av é s da s u a c r iação. U m banda é t u do is s o e m u it o m ais . É f og o, é á g u a, é t e r r a, é ar . É a m e lodia dos v e nt os , E p ar r e i I ans ã! É o r ibom bar dos t r ov õ e s , K aô K abe s ilé ! É o c ant o da c ac h oe ir a, O r aie ie u O x u m ! É o c h e ir o da m at a v ir g e m , O k e O x os s i! É a lu z do lu ar de p r at a, O doiá I e m anj á ! É o r aio do s ol a nos aq u e c e r , O g u nh ê ! U m banda é e ne r g ia q u e v ibr a na m ãe nat u r e za é a f or ça da T e r r a, A t ot ó ! S ar av á S e nh or O m u lú ! A U m banda é E s t r e la M at u t ina! A U m banda é a lu z de O x alá E x p lic ar a U m banda é q u as e q u e im p os s í v e l. . . S e nt ir a U m banda é e s s e nc ial. m e ns ag e m m é diu m P ai F ir m ino do C ong o p s ic og r af ada e m 1 2 / 0 8 / 2 0 0 5 , p or M ar ia L u zia N as c im e nt o, do T e m p lo A C am inh o da P az C ant inh o de P ai C ip r iano - R J m ar ialu zia2 0 0 2 @ y ah oo. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 46 Soma, M u l tipl ic aç ã o ou Su b tr aç ã o é u m O C om p anh e ir is m o, or iu ndo da s olidar ie dade dos s e nt im e nt os m ais im p or t ant e s na v ida dos f ilh os de f é . E q u ando nos r e f e r im os a is t o, não e s t am os q u e r e ndo lim it ar s ó ao e s p aço f í s ic o ou a ir m ãos q u e f r e q ü e nt e m u m a m e s m a c as a, t e m p lo ou t e r r e ir o. A lu z m e u s f ilh os é u m a s ó , p or é m , ir r adia p ar a v á r ios loc ais ao m e s m o t e m p o s e m p e r de r a s u a u nidade , a s u a e s s ê nc ia, a s u a be le za e a s u a c ondição de lu z. A s olidar ie dade aliv ia as dor e s alh e ias , m as t am bé m , t r az u m nov o s e nt ido ao v iv e r de q u e m a p r at ic a. – o de q u e onde q u e r q u e u m f ilh o de f é e s t e j a e le e nc ont r ar á u m a e x t e ns ão de s i m e s m o. A s olidar ie dade é e x e r c í c io de s om a q u e s e t r ans f or m a e m m u lt ip lic ação! N e g o v e lh o f ic a t r is t e q u ando obs e r v a ainda nos t e m p os de h oj e , f ilh os q u e s ó de s e j am c ont abilizar a s u bt r ação, c om m e do de s e r e m e s q u e c idos ou p as s ados p ar a t r á s . A c r e dit o q u e e s s e s f ilh os e s q u e c e m de q u ant os E s p í r it os e s t ão ao s e u lado lh e s au x iliando, p ois s ozinh o ning u é m v ai a lu g ar ne nh u m ! E nt ão m e u s f ilh os s e a U m banda nos e ns ina o v alor da c ar idade s e j am os p ar c e ir os da v ida e as s im , de s s a f or m a, nu nc a e s t ar e m os s olit á r ios ! A s olidar ie dade f az f ilh o c r e s c e r c ada v e z m ais p ar a Z am bi e t r az e s p e r ança p ar a os q u e de la c om p ar t ilh am ! N ar u ê m e u P ai! P at oc or i O g u m ! O g u nh ê ! m e ns ag e m P ai F ir m ino do C ong o p s ic og r af ada e m 1 4 de s e t e m br o de 2 0 0 6 , à s 1 7 : 0 0 , p or M ar ia L u zia N as c im e nt o, m é diu m do T e m p lo A C am inh o da P az C ant inh o de P ai C ip r iano - R J m ar ialu zia2 0 0 2 @ y ah oo. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 47 Q u em T em O u v id os d e O u v ir -S ar av á m e u f ilh o. C h e g a aq u i p e r t o da ne g r a v e lh a, p ois p r e c is am os c onv e r s ar . -S alv e m inh a m ãe . -P or q u e e s t as lá g r im as r olando e m M inh a boa m ãe p r e t a, e u do dos e x c lu í dos . M inh a v ida s e e m m im , p e la f alt a de au dição. P s oas , de c onv e r s ar , de t r oc ar idé s e u r os t o e e s t e ap e r t o no s e u c or ação? j á não s u p or t o m ais m e u f ar do. E s t ou c ans ado de v iv e r t or na dia a dia, m ais v azia e j á não s u p or t o o s ilê nc io q u or q u e j u s t am e nt e e u , q u e g os t o t ant o de c onv iv e r c om ias , f u i c as t ig ado a f ic ar s u r do no m e lh or t e m p o de m inh A h , m e u f ilh o. E nt ão c ons ide r a u m c onc e de ? no m u ne s e f az as p e s a v ida? c as t ig o a p e q u e na lim it ação q u e a p r e s e nt e v ida lh e D e v e s e r is s o m e s m o m inh a m ãe . C as t ig o div ino de alg o q u e e u t e nh a f e it o e de s ag r adado à E le , p ois s e m t e r doe nça ne nh u m a, s im p le s m e nt e f u i e ns u r de c e ndo e o p ou c o q u e ou ço é c om e s t e ap ar e lh o, o q u al c ons ide r o h u m ilh ant e t e r q u e u s á -lo. N e g r a v e lh a v e ze s de ix ou de ou q u e s e p ar a os dois r ar os t am p õ e s q u e q u e du r ant e as v idas no f í s ic o ex p er enc io u de t u do u m p ou c o e q u e m u it as v ir o q u e p r e c is av a p ar a ou v ir s om e nt e o q u e q u e r ia, p as s ou a t ê nu e linh a m u ndos c om m u it a c u lp a e p r e c is ou de m u it o e s f or ço e boa v ont ade p ar a t ih av ia c r iado no s e u c or p o e s p ir it u al. H oj e , m e u f ilh o, ne g r a v e lh a e m u it os ou t r os e s p í r it os q u e v iv e m aq u i no m u ndo dos m or t os , andam os de c h ou p ana e m c h ou p ana da f ac e da T e r r a, t e nt ando abr ir os ou v idos de m u it os q u e c om nó s no p as s ado, s e f aze m de s u r dos p ar a p e r m ane c e r na om is s ão. V ou c onf e s s ar do c om a boa v ont ade de , o nos s o de s p e r t am g u e m de s t e lado c om m at e r ialis m o. q u e é t ar e f a dif í c il e s s a, p ois s ó dos f ilh os e nc ar nados . N os s a m e nt o à s L e is q u e bu r lam os u m s e u s ou v idos t am p ados p e la iné p ode m os c ont ar c om is s ão de " ac or dar " as dia, t e nt ando e v it ar q u r c ia, p e la p r e g u iça, p e a int u ição e s obr e t u m e nt e s é , na v e r dae ou t r os t ant os c h e la c om odidade , p e lo S e lh e inc om oda a s u r de z dos s e nt idos f í s ic os , ne g r a v e lh a ac ons e lh a a abr ir a au dição p ar a o m u ndo e s p ir it u al, c om o e s t á f aze ndo ag or a f ilh o. P e r c e be u ac as o, q u e e s t ando aq u i c om ig o e m de s dobr am e nt o s onam bú lic o, t e u s s e nt idos s e f aze m p e r f e it os ? P ar a alg u é m q u e no p as s ado e s m u do, p e la p r e g u iça de t r abalh ar e g anh h oj e m e u f ilh o, a lim it ação q u e a v ida lh e nos s o g r ande P ai j am ais c as t ig a a q u e m t r ó i ou am aldiçoa. A r ador , e m e x p u ls a s e nt idos T u do is s lição q u e bor a am aq u e le m f í s ic os s o é m ot iv m olav ar o p im p õ q u e r q a na be ir a das e s t r adas , f ing indo-s e de s u r dor ó p r io p ão, ap e s ar do c or p o p e r f e it o e s au dá v e l, e é p e q u e na e lh e g ar ant o q u e não é c as t ig o. O u e s e j a. E le s om e nt e abe nçoa e c r ia, nu nc a de s - a v ida lh e c onf e r e é p ar a s u a p r ó p r ia e v olu ção e de v e ag ir c om o bá ls am o c u ar g o. N ão f aça dis s o u m m ar t í r io ne m m ot iv o p ar a r e v olt a. N ão s e m ar g inalize , e ndig o q u e ins is t e e m h abit ar e s t e c or p o, e v e j a q u e e x is t e ne le , m ais q u at r o au dá v e is alé m da int e lig ê nc ia e t odo p ot e nc ial t r azido de ou t r as e x p e r iê nc ias . o p ar a s u p e r ar u m a de f ic iê nc ia a q u e v oc ê m e s m o s e im p u t ou . Q u ant as v e ze s os am ig os e s p ir it u ais q u e lh e g u iav am naq u e la v ida r e lap s a, t e nt ar am av i- C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Q u em T em O u v id os d e O u v ir ( c ontinu aç ã o) s ar das c ons e q ü ê nc ias de s e u s at os im p e ns ados e não obt iv e r am v oc ê f ing ia s e r s u r do. Página 48 ê x it o, p ois p ar a e le s t am bé m A c alm a s e u c or ação f ilh o am ado. A q u ie t a s u a c ons c iê nc ia e e s c u t a ag or a t u do aq u ilo q u e t ant os s e p r oí be m de ou v ir . E s c u t a a v oz int e r ior q u e lh e c h am a de v olt a ao c am inh o da r e s p ons abilidade , da h u m ildade e da ac e it ação. T alv e z e s t e j a s u r do ao p lano f í s ic o p ar a q u e p os s a j u s t am e nt e , e s c u t ar -s e a s i p r ó p r io. U s e t odos os ou t r os s e nt idos e v iv a m e u f ilh o, na p le nit u de q u e a v ida m e r e c e , não e s q u e c e ndo q u e s e não e x is t ir o p r inc ip al s e nt ido da v ida de nt r o de u m s e r , q u e é o " am or " , ne nh u m ou t r o t e m im p or t â nc ia alg u m a. E ne g r a v e lh a f inaliza dize ndo ao f ilh o q u e ne s t a e nc ar nação à v os s o p e dido, s om e nt e ou v ir á o q u e r e alm e nt e p r e c is a e do q u e r e alm e nt e p ode r á t ir ar p r ov e it o . M ov im e q u e ainda v iv os do. E p ar a s u a q u e f or m a os ac nt a p or t ant o, s u as m ãos e dir e c iona s e u olh ar e s u a p alav r a e m f av or daq u e le s j á m or r e r am , ine r t e s e m s e u s le it os c olh e ndo o f r u t o am ar g o do p lant io im p e ns af e lic idade f u t u r a, t e nh a c e r t e za q u e m u it os ou v idos e s c u t am e s t a m ú s ic a s u av e or de s da c ar idade . V olt a ao s e u c or p o m e u f ilh o e ou ça o s e u c or ação q u e g u ar dar á de nt r o de le , alé m de m inh as p alav r as , t odo am or q u e e s t e s am ig os " m or t os " de dic am a v oc ê ap os t ando na s u a e v olu ção. V á e m p az m e u f ilh o, c om as bê nçãos de Z am bi. H is t ó r ia de V ov ó B e nt a Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviada p o r L eni W . S o c iedade F r ater nal C antinh E r ec h e u m e s m a@ s S avisc k i o da L uz im - R S t . c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 A F oc oc a Página 49 C ar t a do E dit or , " C or r e io F r at e r no do A B C " nº 3 8 7 de abr il de 2 0 0 3 . E s t a ar m a aniq u ila q u alq u e r or g anização s oc ial, p or m ais be m aj u s t ada q u e p os s a s e r . E la s u r g e nos am bie nt e s de im p r ov is o. N ão s e s abe de onde e la v e m e nu nc a t e m p at e r nidade . O f ic ialm e nt e não e x is t e . S u a t r inc h e ir a de lu t a é s e m p r e a c lande s t inidade . Q u ando at ac a, f e r e , ag r ide , de s anim a e de s t r ó i. N e nh u m g r u p o s oc ial e s t á liv r e da f of oc a. q u ando e la m e dr a dif ic ilm e nt e s e r á e x t int a p or q u e q u ando as p r ov idê nc ias c om bat iv as c h e g am , e la j á f e z o e s t r ag o q u e q u e r ia. . . E Q u e m adm inis t r a ne c e s s it a t e r s u as ant e nas v ig ilant e s p ar a f lag r ar as f of oc as e m or ig e ns , a f im de não dar c h anc e de av anço. s u as É inc r í v e l, m as o s e r h u m ano e s t á s e m p r e p r ont o p ar a c u idar da v ida alh e ia. E s t e f oi u m v í c io q u e f oi ins t it u c ionalizado, p ois at é as naçõ e s j á e s t ão f of oc ando. U m a e s p í r it a, h om e c om o no c dê nc ia. A o q h is t or inh a s obr e f of oc a: N u m a c idade do int e r ior L ou r e nço e nc ont r ou u m dir ig e nt e e m ilibado, t r abalh ador e m u it o q u e r ido. T odo m u ndo q u e r ia ou v i-lo u m p ou c o m ais e nt r o e s p í r it a is s o e r a im p os s í v e l, as p e s s oas s e p r op u nh am av is t á -lo e m s u a r e s iu e , e le diz: - I s s o m e s m o p as s e lá e m c as a! T om ar e m os u m c af e zinh o e f alar e m os m al dos ou t r os . L ou r e nço f ic ou p r e oc u p ado e q u is s abe r do c idadão o p or q u ê de s s a r e s p os t a e o dir ig e nt e c om p le t ou : - O lh a m e u f ilh o, o m aior p e r ig o q u e a h u m anidade e nf r e nt a é o e x e r c í c io da lí ng u a. A lí ng u a é u m ins t r u m e nt o p e r ig os í s s im o, q u ando m al ap lic ado. D e u s , c onh e c e ndo os p e r ig os da lí ng u a, e nc e r r ou -a nu m a c av e r na ( a boc a) e c oloc ou u m a g r ade ( os de nt e s ) . O h om e m , no e nt ant o, ig nor a t u do is s o e , ant e q u alq u e r de s lize de s e u s e m e lh ant e , libe r a a lí ng u a e c e ns u r a o inf e liz, s e m dó , indu zindo as p e s s oas a f of oc ar e m c om ig o, f ic o m ais t r anq ü ilo, p or q u e as f of oc as q u e ou ço t e r m inam e m m im e não v ão c au s ar à f r e nt e de s g os t os , t e r r í v e is c r is e s , inim izade s e q u e m s abe at é c r im e s . . . A r r e m at ando e s t e br e v e c om e nt á r io e nc aix o ant iq ü í s s im o p r ov é r bio c h inê s q u e diz: " A nt e s de c oloc ar a lí ng u a e m m ov im e nt o v e r if iq u e s e a m e nt e e s t á e ng r e nada" . . . Mensagem divulgada na lista da C h o up ana do C ab o c lo P er y - P o r to A legr e - R S h ttp : / / w w w . c h o up anado c ab o c lo p er y . b lo gsp o t. c o m/ E nviado p o r N o r b er to P eix o to C h o up ana do C ab o c lo P er y P o r to A legr e - R S nor p e @ p or t ow e b. c om . br C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista P a u l o : boa noit e a t odos . É u m p r aze r a g e nt e e s t ar f aze ndo m ais e s s a e de c e a p r e s e nça de t odos . A g r ade c e m os ao S í lv io, ao S andr o e ao S idne t indo f aze r e s s a e nt r e v is t a. E s p e r am os t e r u m bom bat e -p ap o. C onh e c e r e s p ir it u al do S ilv io. U m p ou c o da v ida do S andr o t am bé m , p or q u e am bas Página 50 nt r e v is t a. A g e nt e ag r ay , q u e e s t ão nos p e r m iu m p ou c o m ais da v ida e s t ão lig adas . M a r c o : g os t ar ia de ag r ade c e r , v oc ê t e r ac e it ado nos at e nde r . V oc ê e ao S andr o q u e f oi o int e r m e diá r io. Q u e r o dize r q u e a g e nt e e s t á m u it o f e liz e m e s t ar c onh e c e ndo p e s s oas nov as na U m banda. S aindo u m p ou c o daq u e la c ois a u s u al, p or q u e s e m p r e as m e s m as p e s s oas q u e e s t ão f alando, s e m p r e as m e s m as p e s s oas q u e e s t ão dando op inião. C om e s s e t r abalh o q u e a g e nt e t e m f e it o a g e nt e t e m c onh e c ido m u it a g e nt e bac ana, m u it a g e nt e q u e t e m idé ias boas . S ó p or is s o j á e s t á v ale ndo a p e na. Q u e r o dize r q u e a nos s a e nt r e v is t a v ai s e r m ais u m bat e p ap o, s e m f or m alidade s , u m a boa c onv e r s a de am ig os . I nc lu s iv e s e o S andr o e o S idne y q u is e r e m , e m alg u m m om e nt o, dar s u a op inião, f aze r alg u m c om e nt á r io, s e r ão m u it o be m v indos . A g e nt e t e m u m a p au t a p r é -e s t abe le c ida, q u e é a m e s m a q u e a g e nt e f az p ar a t odo m u ndo, m as c onf or m e as r e s p os t a v ão s u r g indo, c om c e r t e za v ão ap ar e c e ndo m ais p e r g u nt as . S i l v i o : ant e s m ais nada e u g os t ar ia de ag r ade c e r e s t a op or t u nidade , ag r ade c e r p e la p or t a q u e e s t á s e ndo abe r t a. Q u e é m ais u m v í nc u lo q u e s e e s t abe le c e , p ar a q u e h aj a e s s e e lo de c onf r at e r nização e nt r e os u m bandis t as , de t odas as p ar t e s de s s e B r as il, q u e é u m p aí s e s s e nc ialm e nt e C at ó lic o. O br ig ado p or t u do e m e c oloc o a dis p os ição. M a r c o : p ar a c om e çar e u g os t ar ia q u e v oc ê f alas s e u m p ou c o da s u a h is t ó r ia de nt r o da U m banda. C om o v oc ê c om e çou , q u e m t e le v ou p ar a U m banda? C ont e u m p ou q u inh o da s u a v ida, u m r e s u m o da s u a v ida u m bandis t a p ar a a g e nt e . S i l v i o : a m inh a h is t ó r ia de nt r o de s t e s e g m e nt o m e diú nic o, t e v e iní c io nos p r im ó r dios da m inh a e x is t ê nc ia. Q u ando e u e r a ainda m u it o m e nino, m e u s p ais t iv e r am a inf e lic idade de s e de s q u it ar , e p or v ias de s s e s f at os e u ac abe i indo p ar a nu m or f anat o. F ic a aq u i e m S ant a I s abe l, no int e r ior de S ão P au lo. E r a u m a f aze ndo onde t inh a u m or f anat o. N e s s e or f anat o, de t e m p os e m t e m p os , ac ont e c iam alg u m as s e s s õ e s de m e s a br anc a, q u e e r am m inis t r adas p or p e s s oas q u e f aziam p ar t e da dir e ção e alg u ns m ant e ne dor e s da ins t it u ição. N ó s c om o alu nos , c om o int e r nos , é r am os obr ig ados a e s t ar p r e s e nt e s à q u e las s e s s õ e s . M e u s p r im e ir os c ont at os c om e çar am p or v olt a dos m e u s q u at r o anos de idade . A í , de p ois dos de z anos , e u s aí do or f anat o, v im p ar a S ão P au lo e m e t or ne i C at ó lic o. P as s e i a f r e q ü e nt ar as s idu am e nt e a I g r e j a de D om B os c o, no B om R e t ir o e a I g r e j a do S ag r ado C or ação de J e s u s , nos C am p os E lí s e os . D e p ois e u m e m u de i p ar a o bair r o do T u c u r u v i, e m S ão P au lo, onde e u c om e c e i p ar t ic ip ar das I g r e j as de S ant a J oana D ar c no J ar dim F r ança e p os t e r ior m e nt e na I g r e j a M e nino J e s u s . N e s s a I g r e j a e u c onh e c i u m g r u p o de r ap aze s , p r of it e nt e s do c at olic is m o, q u e m e le v ar am p ar a c ong r e g ar o g r u p o de F ilh os de M ar ia. O c or r e q u e , c om t u do is s o, alg u m a c ois a m e de s p e r t av a a c u r ios idade , p r o lado do e nt e ndim e nt o. . . E u bu s c av a e nt e nde r alg u m a c ois a da e s p ir it u alidade e m s i. E u não m e c ont e nt av a ap e nas c om o q u e e r a e ns inado na I g r e j a. A lias , e u q u e s t ionav a m u it as c ois as . E s s a q u e s t ão de c é u , inf e r no, p u r g at ó r io, e alg u ns dog m as q u e de ix av am u m a int e r r og ação na m inh a m e nt e e q u e e u bu s q u e i e nt e nde r at r av é s do E s p ir it is m o. I nic ialm e nt e c om e c e i f r e q ü e nt ar . . . E u de v ia t e r u ns doze anos de idade . . . U m a t e nda de U m banda q u e f ic av a na A v e nida Á g u a F r ia, no m e s m o bair r o, q u e s e c h am av a T e nda de U m banda C aboc lo B or or ó . F r e q ü e nt av a c om o as s is t e nt e . D e p ois e u m e m u de i p ar a V ila F or m os a, onde e u c om e c e i a f r e q ü e nt ar as I g r e j as de S ão B e ne dit o da V it ó r ias e de N os s a S e nh or a do S ag r ado C or ação. C ont u do c ont inu av am aq u e las dú v idas e , v e z p or ou t r a, e u m e ar v or av a e nt r ar nu m a t e nda de U m banda e c om o as s is t e nt e obs e r v ar . M e c oloc av a m ais na p os ição de obs e r v ador . E s t abe le c ia u m p ar â m e t r o e nt r e aq u ilo q u e e la e ns inado na I g r e j a C at ó lic a e aq u ilo q u e e u e s t av a p r e s e nc iando ali, in lo c o . P ar t ic ip e i c om o as s is t e nt e t am bé m , nu - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 51 m a ant ig a t e nda de U m banda, f ic av a no bair r o do C anindé , na é p oc a e m q u e ainda e x is t iam aq u e las lag oas f or m adas p e la v azant e do r io T ie t ê . A li f oi onde e u f iz o p r im e ir o c ont at o c om o P ai J oão de A r u anda, q u e p os t e r ior m e nt e v e io a s e r u m dos int e g r ant e s da m inh a c or oa m e diú nic a. D e p ois , na V ila F or m os a, f r e q ü e nt ando a I g r e j a e u r e p e nt inam e nt e , c om e c e i a t e r p r oble m as ap ar e nt e m e nt e de s aú de . O u v ia v oze s , v ia v u lt os , p e r dia os s e nt idos , v iv ia p e r t u r bado, ne r v os o, e nf im , u m a s é r ie de s int om as q u e f aziam c om e u não e nt e nde s s e o q u e e s t av a ac ont e c e ndo. F u i le v ado ao m é dic o, p or q u e a e s s a alt u r a e u m or av a c om u m a t ia. E la m e le v ou a m é dic o e f or am f e it os v á r ios e x am e s , p or q u e e le t inh a a s u s p e it a q u e e u f os s e e p ilé t ic o. C ont u do os e x am e s , t ant o de e le t r oe nc e f alog r am a, c om o ou t r os e x am e s e s p e c ializados , ne g at iv ar am . N ada de anor m al ac ont e c ia no m e u c é r e br o, ne m no m e u c am p o ne u r oló g ic o. U m be lo dia, e u ainda g ar ot o, t inh a q u inze anos de idade , e s t av a c om os c ole g as e p e r c e bi q u e os s int om as iam c om e çar . T e nt e i c or r e r p ar a c as a m as não de u t e m p o. A I g r e j a da V ila F or m os a t inh a u m p adr e q u e g os t av a m u it o de m im . F u i m e ac ons e lh ar c om e le e e le f alou : olh a is s o aí é f alt a de v oc ê s e p e nit e nc iar c om C r is t o. C om c e r t e za s ão inf lu ê nc ia ne g at iv as . E u p as s e i a f aze r as p e nit ê nc ias m as os s int om as não de s ap ar e c iam . N e s s e dia q u e e u e s t av a c om os m e u s am ig os , e u t e nt e i c or r e r p ar a c as a e não de u t e m p o. C aí de nt r o de u m a v ale t a, p or q u e naq u e la é p oc a a V ila F or m os a e r a u m a bair r o ainda e m f or m ação, c om r u as de t e r r a, v ale t as a c é u abe r t o. Q u ando e u de i p or m im , e u e s t av a de nt r o de c as a c om u m a p or ção de p e s s oas ao m e u r e dor e u m a s e nh or a j á de u m a c e r t a idade , c om r am os de f olh as na m ão, u m a e s p anh ola, e e la m e dis s e : m e nino j á t e dis s e r am q u e v oc ê é m é diu m , q u e v oc ê não t e m doe nça alg u m a. T u do q u e v oc ê p r e c is a é s e de s e nv olv e r . M e diant e aq u e la af ir m at iv a e u c om o C at ó lic o, ne g u e i. N u nc a s ou be e ne m q u e r o s e r . E la m e ac ons e lh ou q u e e u f os s e at é a c as a q u e e la dir ig ia, q u e p or c oinc idê nc ia e r a u m C e nt r o E s p í r it a K ar de c is t a, m as e u m e de s int e r e s s e i. O t e m p o f oi p as s ando, os s int om as s e ag r av ando, e u v e ndo c ada v e z m ais p e s s oas q u e e u t inh a c e r t e za abs olu t a q u e t inh am m or r ido. A p ar e c iam p ar a m im e e u e nt r av a e m de s e s p e r o. E m ou t r os m om e nt os e u p e r dia a m inh a c ons c iê nc ia e c aia e m q u alq u e r lu g ar . C h e g u e i a c air e m p le na av e nida S ão J oão. U m ô nibu s v e io e f r e ou e m c im a de m im . S ó f iq u e i s abe ndo dis s o, de p ois no p r ont o s oc or r o, onde v olt a e m e ia e u ia p ar ar . Q u ando e u r e c obr av a a c ons c iê nc ia e u e s t av a c om s or o na v e ia, ox ig ê nio e t odo f u r ado de inj e çõ e s . O s m é dic os m e ac ons e lh av am a p r oc u r ar u m a p s iq u iat r ia. P as s ado t e m p o, nu m a noit e de inv e r no, e u não t inh a ne nh u m p r og r am a p ar a f aze r p or q u e c om q u inze anos a g e nt e q u e r e s t ar c om o c ole g u inh as , c om as nam or adinh as e t al. C om o e não t inh a nada p ar a f aze r e u de c idi dar u m p u lo no C e nt r o de s s a s e nh or a. C h am av a-s e dona B r í g ida G onzale s M inat i. L á c h e g ando, e r a u m C e nt r o be m h u m ilde , c h ão de t e r r a bat ida, f e it o de m ade ir a, c obe r t o de u m a f or m a r ú s t ic a, c om zinc o. T inh a u m a m e s a, e u e nt r e i e m e s e nt e i nu m banq u inh o q u e f ic av a do lado e x t e r no. D e p ois q u e c om e çar am os t r abalh os , e u f iq u e i as s u s t ado p or q u e ap ag ar am -s e as lu ze s , f ic ou ap e nas u m q u adr o onde ap ar e c ia a im ag e m de J e s u s C r is t o ilu m inada. E u q u e r ia s air , m as f u i im p e dido e ali t iv e q u e f ic ar . D u r ant e o t r ans c u r s o dos t r abalh os , nov am e nt e v ie r am aq u e le s s int om as e e u ap ag u e i. E u s e nt ia m u it a f alt a de ar , e r a u m a c ois a h or r í v e l, u m a f alt a de ar , u m de s e s p e r o. D e p ois de ac abado aq u e le t r ans e ine s p e r ado, p or q u e e u f u i t om ado p or u m e s p í r it o, a E nt idade q u e c h e f iav a a m e s a m e ale r t ou : olh a, na v e r dade q u e m e s t av a t e c au s ando t odo e s s e m al e r a u m am ig o s e u , q u e m or r e u af og ado no R io de J ane ir o. E le de s c obr iu e m v oc e os c anais p e los q u ais e le p ode r ia s e c om u nic ar , ou s e j a, o af lor am e nt o da m inh a m e diu nidade at r av é s de u m de s e nv olv im e nt o e s p ont â ne o q u e oc or r e u nos m e u s c h ak r as . É ló g ic o q u e at é e nt ão e m não e nt e ndia nada dis s o e m e v i as s u s t ado, m as e le f alou : ag or a v oc ê p ode f ic ar s os s e g ado, p or q u e e le j á f oi e nc am inh ado. N o c as o de c is m a, a g e nt e s abe , e x is t e m aq u e las s e s s õ e s de de s obs e s s ão, de dou t r ina, onde s e e nc am inh am e s p í r it os q u e e s t ão t ot alm e nt e p e r didos , alie nados , p ar a os de v idos lu g ar e s , no p lano e s p ir it u al, onde e le s v ão s e r aliv iados das s u as h ip ot é t ic as dor e s e v ão r e c e be r or ie nt ação s obr e a s u a r e al v ida. D e p ois dis s o, a E nt idade dis s e q u e e u de v e r ia f r e q ü e nt ar u m ins t it u ição, onde e u m e s e nt is s e be m , p r á q u e e u p u de s s e de s e nv olv e r e s s e s dons . F oi lá m e s m o a c as a e s c olh ida. C om e c e i a f r e q ü e nt ar c om o as s is t e nt e , C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 52 não p ar t ic ip ando da m e s a. N aq u e las m inh as ida a C e nt r o q u e c h am av a-s e C e nt r o E s p í r it a C h e f e B r og ot á , alí e u ande i f olh e ando alg u ns liv r os de A llan K ar de c , o L iv r o dos E s p í r it os , L iv r o dos M é diu ns , e nf im aq u e la lit e r at u r a bá s ic a, q u e nos dá o e nt e ndim e nt o q u e é ne c e s s á r io p ar a inic iar ne s s a s e nda. E u c om e c e i a f aze r u m c om p ar at iv o e nt r e aq u ilo q u e m e e r a e ns inado na I g r e j a C at ó lic a e o q u e e u e s t av a obt e ndo de c onh e c im e nt o as s oc iados a u m a c iê nc ia, p or q u e o E s p ir it is m o na v e r dade é u m a c iê nc ia. A lí e u obt iv e r e s p os t as ló g ic as p ar a o q u e e u bu s c av a j á h á m u it o t e m p o e r e s olv i m e c onv e r t e r a dou t r ina ou ao E s p ir it is m o. F u i f r e q ü e nt ando, u m be lo dia f u i c onv idado p e lo G u ia C h e f e , o C h e f e B r og ot á , p as s e i a f aze r p ar t e da m e s a. S ó q u e E nt idade s da linh ag e m k ar de c is t a, v inh am p ou c as . P ou c as m anif e s t av am -s e at r av é s do m e u dom . C om e çar am a ap ar e c e r E nt idade s da linh a de U m banda. P e la p s ic of onia, u m be lo dia m anif e s t ou s e o C aboc lo U bat u ba. E nt r e as s u as dir e t r ize s e le af ir m ou q u e t inh a u m a m is s ão a s e r c u m p r ida c om ig o. N ão p ar a aq u e la oc as ião é ló g ic o, p or q u e e u ainda e r a u m m e nino, m as q u e e u de v e r ia m e p r e p ar ar p ar a no f u t u r o, f u ndar u m a c as a onde a g e nt e ir ia p r at ic ar a c ar idade e dif u ndir os e ns inam e nt os do c r is t ianis m o. F oi as s im q u e e u ing r e s s e i no e s p ir it is m o, onde e s t ou at é h oj e . M a r c o : a g e nt e v ê m u it o nos T e r r e ir os e e u s ou c ont r a is s o, aq u e la h is t ó r ia as s im : olh a v oc ê t e m m e diu nidade , v oc ê t e m q u e s e de s e nv olv e r , s e não s u a v ida v ai p ar a t r á s . S e não s u a v ida nà o v ai m e lh or ar . V oc ê e s t á p as s ando p or e s s e s p r oble m as p or q u e v oc ê não de s e nv olv e s u a m e diu nidade . A m inh a p e r g u nt a é a s e g u int e : e o nos s o liv r e -ar bí t r io, não é r e s p e it ado p e la e s p ir it u alidade ? O q u e v oc ê ac h a de s s as p r e s s õ e s q u e os dir ig e nt e s f aze m nas p e s s oas , q u ant o ao de s e nv olv im e nt o. S e r á q u e v ale a p e na t e r u m a p e s s oa a s u a c or r e nt e p or m e do de q u e e la p r e c is e de s e nv olv e r , c as o c ont r á r io v ai ac ont e c e r alg u m a c ois a c om e la? V oc ê p ode m e dar s u a op inião s obr e is s o? S i l v i o : na v e r dade e u não c ons ide r o is s o u m s of r im e nt o. D ou p ar a e s s a s it u ação u m ou t r o nom e . C h am a-s e c h am am e nt o. É u m a f or m a q u e os e s p í r it os e nc ont r am , de c h am ar o indiv í du o p ar a o c u m p r im e nt o de u m a m is s ão, q u e t odos nó s s abe m os , j á f oi ac or dada ant e s de le v ir e nc ar nar aq u i na t e r r a, ant e s de le nas c e r . E le não t e r ia u m a ou t r a f or m a de s abe r , a não s e r q u e de s de o be r ço, e le j á int e g r as s e e s s a s e ar a de lu z de c ar idade , c h am ada U m banda ou E s p ir it is m o, não im p or t a, onde q u e r q u e h aj a m e diu nidade . L ó g ic o q u e os e s p í r it os r e s p e it am nos s o liv r e -ar bí t r io, m as o c om p r om is s o t e m q u e s e r av is ado. F u lano v oc ê t e m u m c om p r om is s o e ag or a c h e g ou o m om e nt o. A m e diu nidade af lor a s e m q u e o indiv í du o t e nh a c onh e c im e nt o. N ão é u m a c ois a as s im q u e . . . A h e u não q u e r o, v ou p as s ar u m a c h av e na m inh a m e diu nidade e e la não v ai e x is t ir . C h e g ou u m de t e r m inado m om e nt o, e la v e m a t ona, e o indiv í du o, aí s im q u e e le v ai c oloc ar o liv r e -ar bí t r io, na dir e ção q u e m ais lh e int e r e s s ar . E le p ode m u it o be m t e r s e u s c h ak r as at iv ados e não c u m p r ir a c ar idade , não c u m p r ir o c om p r om is s o. I s s o, nu m dos c u r s os q u e e u c os t u m o m inis t r ar , na as s oc iação e s p í r it a q u e e u dir ij o, alias , A s s oc iação de P e s q u is as E s p ir it u ais U bat u ba, q u e é o T e m p lo de U m banda B r anc a do C aboc lo U bat u ba, e u c os t u m o dize r q u e o indiv í du o q u e é ale r t ado a r e s p e it o do af lor am e nt o do dom m e diú nic o e não c u m p r e , e le v ai s e r c om o u m alu no r e p e t e nt e , q u e t e v e a op or t u nidade de ir a e s c ola m as não p r oc u r ou ap r e nde r nada de ú t il. E u ac h o q u e é u m g r ande e r r o o dir ig e nt e t e nt ar c onq u is t ar m ais u m a p e s s oa p ar a a s u a c or r e nt e m e diú nic a at r av é s do im p é r io do t e r r or , ou s e j a, f alando de s s a c ons e q ü ê nc ias dr á s t ic as q u e o indiv í du o p ode s of r e r , p or não p ar t ic ip ar da m e diu nidade . E u não ac r e dit o nis s o não. E u ac h o q u e s e a p e s s oa q u is e r , e la t e m o dir e it o de s e g u ir o c om p r om is s o q u e j á f oi f ir m ado ant e s de la nas c e r . S e e la não q u is e r , e m u m a ou t r a oc as ião, e m ou t r a e nc ar nação e la v ir á e at é q u e u m dia e la v ai ac abar t e ndo a c ons c iê nc ia, p or q u e m e diu nidade s e m c ons c iê nc ia não t e m v alor alg u m . E aí e la v ai e nt e nde r de s s a ne c e s s idade , q u e é u m a f or m a, é u m a op or t u nidade q u e é dada, de la s e de p u r ar , c r e s c e r e s p ir it u alm e nt e , au x iliar os s e u s s e m e lh ant e s e au x iliar t am bé m as s u as E nt idade s , p or q u e os e s p í r it os c r e s c e m t am bé m c om a g e nt e . C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista M a r c o : S andr o, S í lv io, s ó p ar a v oc ê s c onh e c e r e m a p e s s oa q u e s t á s e ndo r e alizada a e nt r e v is t a, e u dig o q u e e la é u m a ir m ã q p o. E la é do R io de J ane ir o, não da c ap it al, de A r ar u am a, e la A s s e m a, no dia q u e f ize m os o r it u al de c as am e nt o. A de ndé m t ando o S ilv io, q u e é o dir ig e nt e da A P E U , e m S ão P au lo. E s t á t o e f ilh o de le t am bé m . e v u e é u . D e le Página 53 ai e s t ar e nt r ando na s ala onde e u v im c onh e c e r a p ou c o t e m m bandis t a. E la e s t e v e aq u i na e ndé m a g e nt e e s t á e nt r e v is e o S andr o q u e é f ilh o de s an- M a r c o : v oc ê j á f alou q u e nu m a das p r im e ir as m anif e s t açõ e s de E nt idade f oi dit o a v oc ê q u e f u t u r am e nt e v oc ê de v e r ia abr ir u m a c as a de U m banda. C om o v oc ê e nc ar ou is s o? Q u al f oi s u a r e ação? C om o v oc ê t r abalh ou is s o, de p ois de s s a r e v e lação? S i l v i o : c onf or m e e u dis s e ant e r ior m e nt e , t u do de p e nde u dos p ar â m e t r os q u e f or am e s t abe le c idos e nt r e os e ns inam e nt os q u e e u r e c e bi at r av é s do c at olic is m o e do e s p ir it is m o. A lit e r at u r a m e aj u dou bas t ant e . F oi q u ando e u f iz a op ção. I s s o oc or r e u e m 1 9 6 2 . C om e c e i a t r abalh ar , m e de dic ar e e u t iv e t am bé m . . . É ló g ic o q u e de v ido as m anif e s t açõ e s v inc u ladas a U m banda e u t iv e q u e m e af as t ar das m e s as k ar de c is t as , at é p or q u e a m inh a m is s ão j á e s t av a dir e c ionada p ar a e s s e s e g m e nt o. E nt ão ing r e s s e i nu m a T e nda de U m banda c h am ada T e nda de U m banda P ai D om ing os , q u e e r a dir ig ida p e lo s au dos o P ai A nt ô nio V ale nt im . A q u e la f oi u m a t e nda e m q u e , e nq u ant o e le v iv e u , f u nc ionou e m t or no de 5 0 anos inint e r r u p t am e nt e . E r am t r abalh os f e it os de t e r ça, q u int a e dom ing o. F oi at r av é s de le q u e e u c om e c e i a r e c e be r os e ns inam e nt os , a m inh a p r e p ar ação, p ar a u m dia p ode r as s u m ir c om o lí de r de u m a e nt idade de s s e g ê ne r o. F iz p ar t e t am bé m , de alg u m as ou t r as ins t it u içõ e s , de alg u ns ou t r os T e r r e ir os , m as m u it o m ais c om o u m as s is t e nt e , u m e x p e c t ador , q u e ia na c ondição de obs e r v ador p ar a p ode r e s t abe le c e r u m c om p ar at iv o e s e p ar ar o j oio do t r ig o. E u s abia q u e lá na f r e nt e e u de v e r ia f u ndar o T e m p lo do C aboc lo U bat u ba e p ar a is s o e u t e r ia q u e t e r alg u m a c ois a p ar a m e bas e ar , q u e s e r v is s e c om o r it u al, c om o a dou t r ina, c om o t u do aq u ilo a q u e u m a c as a s e p r e nde p ar a p ode r inic iar as s u as at iv idade s . É ló g ic o q u e de p ois o p r ó p r io m e nt or da or g anização v ai m oldando a c as a a s u a m ane ir a, da f or m a c om o e le g os t a. I s s o f oi e m 1 9 6 2 , aí e u f u i p as s ando p or div e r s as c as as , o T e m p lo do P ai D om ing os , c om o p as s ar do t e m p o c om e çou a t e r p r oble m as , p or q u e o dir ig e nt e f ic ou doe nt e , não t inh a m ais q u e m as s u m is s e e e u f u i c onv idado a t oc ar a c as a, m ais e u não t inh a c ondiçõ e s , p or q u e t e r ça, q u int a, dom ing o, e u na é p oc a e r a banc á r io e ainda e s t u dav a a noit e . T iv e q u e m e af as t ar . E m 1 9 8 1 , e u e s t av a f aze ndo a f ac u ldade de c iê nc ias c ont á be is e t inh a au la de s e g u nda a s á bado. F oi q u ando e u r e s olv i f u ndar a c as a do C aboc lo U bat u ba, ap oiado p or u m g r u p o de f am iliar e s , p e s s oas am ig as da g e nt e . F azia s e s s õ e s inic ialm e nt e aos s á bados . V inh a nu m a c or r e r ia dana da f ac u ldade , de onde e u s aia p or v olt a das c inc o e m e ia da t ar de , c h e g av a e m c as a, j ant á v am os , não t inh a ainda u m e s p aço f í s ic o e nt ão a g e nt e u t ilizav a a c ozinh a da m inh a c as a. A li a g e nt e j ant av a r ap idam e nt e , de s oc u p av a a m e s a s obr e a m e s m a m e s a e r a c oloc ada u m a t oalh a, e la e r a p os t a nu m c ant o e ali a g e nt e c oloc av a u m as im ag e ns , r e p r e s e nt ando o C ong á e f oi onde nó s t iv e m os o iní c io ne s s a nos s a m is s ão, q u e c om o dir ig e nt e , j á v e m du r ando 2 5 anos . P a u l o : S ilv io e u g os de libe r dade r e lig ios é p oc a q u ando v oc ê c onv iv ê nc ia c om as t ar ia de f aze r u m a p e r g u nt a. É u m a c u r ios idade . A g e nt e e s t á nu m a é p oc a a, de m u it a inf or m ação. C om o o T e r r e ir os de U m banda e r am t r at ados ne s s a c om e çou ? C om o e r a a c onv iv ê nc ia c om a p olí c ia, c om as au t or idade s , e a ou t r as r e lig iõ e s ? S i l v i o : é e v ide nt e q u e j á t ic á v am os a U m banda, m a g e nt e v ê h oj e t e m u m g e nt e f az, e m bor a não c h av ia u m a c as c om aq u ou ou t r o s e onh e ça s e u s e r t a p e r s e g u ição e a dis e le r e c e io, p or q u e não e g m e nt o q u e s e p r e oc u p f u ndam e nt os . E r a u m a c r im raq a e q u e inação e r a im u e s t ão de u m m e s t ar c r it ic s t ão s oc ial. R p e r ant e . N ó s e g m e nt o. ando aq u ilo e alm e nt e a s p r aC om o q u e a s oc ie - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 54 dade abom inav a, t alv e z p or inf lu ê nc ia da I g r e j a C at ó lic a, q u e c om o e u dis s e no c om e ço, e u e r a ins t r u í do a r e j e it ar e s s a dou t r ina p or q u e m e e r a dit o q u e s e t r at av a de u m s e g m e nt o diabó lic o. I nc lu s iv e , m e u f ilh o m e le m br ou . Q u ando e u e r a m e nino, e u c h e g u e i a j og ar p e dr as nu m t e lh ado de u m T e r r e ir o, p or q u e e u e r a ins t r u í do q u e aq u ilo ali e r a o de m ô nio. E nt ão na m inh a m e nt e de g ar ot o e u q u e r ia ap e dr e j ar o de m ô nio. P ar a v oc ê v e r c om o é q u e s ão as c ois as . E de p ois . . . P or is s o q u e não s e p ode dize r : de s s a á g u a não be be r e i. H oj e , g r aças a D e u s , aí j á s e p as s ar am 4 4 anos , q u e e u f aço p ar t e de s s a m is s ão, e e s p e r o s ó de ix á -la o dia q u e D e u s f ize r o c h am am e nt o. Q u e v á p ar a o p lano e s p ir it u al e dê c ont inu idade lá , p or q u e e s t ou m u it o f e liz. M as naq u e la é p oc a, e r a m u it o c om p lic ado. P r at ic ar a U m banda t inh a q u e s e r u m a c ois a f e it a na s u r dina, e s c ondidinh o, c om u m g r u p o de p e s s oas c onf iá v e is int e g r ando a c or r e nt e de m é diu ns ou p ar t ic ip ando de u m a c onc e nt r ação p ar t ic u lar . N ó s at é p ar a ir m os a u m C e nt r o ou u m T e m p lo de U m banda, na h or a de e nt r ar , t í nh am os q u e olh ar p ar a os lados p ar a v e r s e não t inh a alg u m c onh e c ido ou alg u é m da p olí c ia, q u e p u de s s e nos ag r e dir , p or q u e h av ia m u it o dis s o. P e s s oas q u e e nt r av am no C e nt r o e e r am r e t ir ados de lá a c ac e t adas , iam p r e s as . A p olí c ia p e r s e g u ia m u it o os T e r r e ir os . O s c lie nt e s ne m t ant o, m as e r a u m a q u e s t ão de or de m p ú blic a. E r a c ons ide r ada c om o s e f os s e u m a c ont r av e nção, v oc ê p r at ic ar a s u a r e lig ios idade . M a r c o : q u ais s ão as E nt idade s q u e f aze m v ar e s s e t r abalh o adiant e ? p ar t e da s u a c or oa, q u e t e as s is t e m e t e aj u dam a le - S i l v i o : a p r im e ir a E nt idade de U m banda, q u e s e m anif e s t ou at r av é s da p s ic of onia, p e lo m e u dom de inc or p or ação, c h am a-s e C aboc lo. . . N a v e r dade o nom e de le é J u m bant am , m as na oc as ião e nt e nde r am Z u m bant am e at é h oj e nó s o c h am am os de Z u m bant am . É u m C aboc lo q u e t r abalh a na v ibr at ó r ia de O x alá . P os t e r ior m e nt e v e io o C aboc lo U bat u ba q u e , e s s e s im é o q u e e u t inh a o c om p r om is s o c om e le , de f u ndar a c as a. N a v ibr at ó r ia de O x os s e t r abalh o c om o C aboc lo A r ac aia e c om o C aboc lo Á g u ia B r anc a. N a linh a de O g u m , c om O g u m C ar aj á s , q u e t am bé m é u m í ndio. T r abalh o na L inh a de Y or im á , P r e t os -V e lh os , c om P ai J oão de A r u anda, c om o e u f ale i, q u e de p ois v e io a int e g r ar m inh a c or oa. E o P ai M at ias . E nt r e os E r ê s , m anif e s t a-s e o J oãozinh o da P r aia. T r abalh o c om o B oiade ir o da J u r e m a e u m B oiade ir o s e r t ane j o c h am ado J u v ê nc io. T r abalh o c om B aiano S e v e r ino. C om X ang ô das S e t e Q u e das da C ac h oe ir a, q u e p or s inal f oi u m a E nt idade q u e m e ac om p anh ou dir e t am e nt e aí do E s t ado do P ar aná . N u m a oc as iãoe m q u e e u f u i v is it ar V ila V e lh a e p as s ando ali p e lo R io do P ap ag aios , r e s olv i. . . A lg u m a f or ça m e indu ziu a e nt r ar naq u e le r io. E u de p ar e i c om u m a c ac h oe ir a onde e u f iz u m a lav ag e m de c abe ça. Q u ando e u r e t or ne i p ar a S ão P au lo, e s s a E nt idade m anif e s t ou e dis s e q u e f oi ali q u e e la de c idiu f aze r p ar t e de s s a L e g ião q u e s e m anif e s t a at r av é s de s s e dom q u e D e u s m e p e r m it iu t e r . N a e s q u e r da t r abalh o c om o E x ú das S e t e P or t as , é u m E x ú de L e i q u e , p or c u r ios idade , não be be , não f u m a, não adm it e m at ança, s ó p r at ic a a c ar idade . T r abalh o t am bé m c om o E x ú C or c u nda, e s s e m u it o r ar am e nt e , e le é u m a e s p é c ie de au x iliar do E x ú das S e t e P or t as . É o g u ar dião da c as a onde e u lide r o. M a r c o : S ilv io, v oc ê c it ou no c om e ço, a U m banda br anc a. V oc ê u s a e s s a de nom inação da s u a c as a? É e s s a q u e de nom inação q u e t e m a U m banda q u e v oc ê p r at ic a? S e é , p or q u e v oc ê u s a e s s a de nom inação? S i l v i o : nó s adot am os e s s a nom e nc lat u r a, m as o int u it o não é dif e r e nc iar a U m banda de ap e nas p ar a m os t r ar q u e é u m a U m banda onde e x is t e alg u m as p r á t ic as q u e s ão dif e r e O f u ndam e nt o, a bu s c a, o obj e t iv o é o m e s m o, e m q u alq u e r T e r r e ir o. A ú nic a c ois a q u m ar c ant e é nó s lá não adot am os o u s o de f u m o, de be bida, não s e t r abalh a c om de s p ac s e t r abalh a c om m at ança, m as de f or m a alg u m a, j am ais . I s s o é u m a c ois a q u e nó s s e m m inam os . M as is s o não q u e r dize r q u e nó s s om os os donos da v e r dade , p e lo c ont r á r nada. É nc iadas . e é m ais h os , não p r e aboio, ainda C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 55 t e m os m u it o q u e ap r e nde r . C ada u m t e m a s u a e s t r ada p ar a s e g u ir . N o c om e ço nó s t am bé m p r at ic á v am os t u do is s o, m e nos a m at ança. M at ança não. P or q u e e r a a e s c ola q u e e u t inh a t ido. C om o e u f ale i, q u e e u p ar t ic ip e i de v á r ios C e nt r os , c om o e s p e c t ador , onde e u p r oc u r av a s e p ar ar o j oio do t r ig o. A q u ilo q u e e u ac h av a q u e não t inh a nada de m ais e u adot av a. E nt r e t ant o, o p r ó p r io C aboc lo U bat u ba, de p ois q u e nó s de ix am os o â m bit o da c ozinh a da nos s a c as a e q u e f oi c ons t r u í do o p r é dio onde at é h oj e f u nc iona a A P E U , de p ois de f u ndam e nt ada aq u e la c as a o C aboc lo f alou : ag or a aq u i é a m inh a c as a, lá e r a a c as a do m e u ap ar e lh o ou do m e u c av alo. A q u i é a m inh a c as a, na m inh a c as a, as r e g r as s e r ão e s s as . E le e s t abe le c e u as r e g r as . A s s im v e m s e ndo e nu nc a h ou v e u m a c ont e s t ação de E nt idade ne nh u m a. Q u ant as e q u ant as E nt idade s q u e t inh am o h á bit o de f u m ar e m ou t r os T e r r e ir os , m anif e s t av am ali e e nt e ndiam p e r f e it am e nt e , não c ont e s t av am , não c r iav am ne nh u m a e s p é c ie de p r oble m a. A t é p or q u e e s s e é u m s u bt e r f ú g io q u e não im p e de a E nt idade de p r at ic ar a c ar idade . M a r c o : g os t ar ia de s abe r s u a op inião s obr e as f e de r açõ e s q u e e x is t e m de r ada? p or aí ? A s u a c as a é f e - S i l v i o : no c om e ço a c as a f oi f e de r ada. F oi as s oc iada a F e de r ação U m bandis t a do E s t ado de S ão P au lo, q u e e r a e nt ão p r e s idida p e lo s au dos o A lf r e do C os t a M ou r a. E r a u m a c as a c o-ir m ã da F e de r ação E s p í r it a do E s t ado de S ão P au lo. O q u e e de s p e r t ou a at e nção, p ar a e s s e v inc u lam e nt o a f e de r ação f oi a s e r ie dade c om e la e r a c ondu zida. I nc lu s iv e e u m e s m o, p ar a p ode r r e c e be r a au t or ização, aq u e le c e r t if ic ado q u e t oda f e de r ação dá , e u f u i obr ig ado a p as s ar p or u m e x am e c r it e r ios o. D e ze s s e is dir ig e nt e s v ide nt e s q u e c om p u nh am o c or p o e x am inador da f e de r ação, f ize r am u m a e nt r e v is t a c om ig o, de p ois c om as m inh as E nt idade s . E las t iv e r am q u e c onv e r s ar c om e le s . I nc lu s iv e h av ia u m q u e e r a au t oc onh e c e dor do idiom a Y or u bá , e c onv e r s ou e m Y or u bá c om o P r e t o-v e lh o P ai J oão. C om os C aboc los e T u p i-g u ar ani. I nc lu s iv e no N h ang at ú , q u e é o T u p i ant ig o. D e p ois do f ale c im e nt o do S e u M ou r a, a f e de r ação p as s ou p ar a ou t r as m ãos . A t é a p r ó p r ia r azão s oc ial f oi m odif ic ada. D e ix ou de s e r F e de r ação de U m banda do E s t ado de S ão P au lo e p as s ou a s e c h am ar F e de r ação de U m banda e C andom blé , p or q u e aí e le s j á e s t av am m ais int e r e s s ados m e s m o e m au f e r ir lu c r o. Q u alq u e r t ip o de T e r r e ir o q u e c h e g as s e e q u is e s s e s e f iliar , e le s ac e it av am . J á não e x is t ia m ais e s s e e x am e p ar a v e r a p r of ic iê nc ia do indiv í du o q u e q u e r ia as s u m ir a lide r ança de u m a c as a. O int e r e s s e f ic ou m ais v olt ado m e s m o, p ar a a p ar t e m at e r ial. C om is s o e u m e de s g os t e i. A t é na é p oc a do S e u M ou r a, e u c h e g u e i, c om o c onv idado a f aze r p ar t e do c ons e lh o s u p e r ior da f e de r ação. D e p ois , m e diant e a t odos e s s e s c ont r at e m p os , e u ac abe i de s v inc u lando a ins t it u ição. C onv oq u e i u m a as s e m blé ia de s ó c ios , c om o p r e s ide nt e adm inis t r at iv o e f u ndador . A as s e m blé ia ac h ou p or be m , q u e de v e r í am os r e dig ir u m a nov a c ar t a e s t at u t á r ia. A s s im f oi f e it o, p u blic ado no diá r io of ic ial e a c as a s e libe r t ou de s s e v í nc u lo f e de r at iv o e at é h oj e a g e nt e anda c om as nos s as p r ó p r ias p e r nas . M a r c o : c om o s e dá a e nt r ada de u m nov o int e g r ant e na s u a c or r e nt e m e diú nic a? Q u ais s ão os r e q u is it os ? C om o é f e it o e s s e ing r e s s o, e s s a ac e it ação de u m nov o int e g r ant e ? S i l v i o : M ar c o, ant e s de q u alq u e r ou t r a m e dida, o indiv í du o t e m q u e p as s ar p e lo c r iv o do m e nt or da c as a, o C aboc lo U bat u ba. E le é q u e v ai av aliar o g r au de m e diu nidade e o t ip o de m e diu nidade . P or q u e e x is t e u m a c onf u s ão m u it o g r ande de dir ig e nt e s q u e q u e r e m s im p le s m e nt e v e r a s u a g ir a c h e ia de e le m e nt os e não t e m aq u e la av aliação. Q u al é o t ip o de m e diu nidade ? O indiv í du o f ic a alí as v e ze s , u m t e m p ão, as v e ze s anos s e ndo t r at ado c om o m é diu m de inc or p or ação, q u ando o dom de le é u m dom int u it iv o ou u m dom de v idê nc ia ou de q u alq u e r ou t r a m anif e s t ação. E nt ão p ar a e v it ar e s s as c ois as o C aboc lo é q u e f az e s s a av aliação, não e u e nq u ant o dir ig e nt e . E x is t e u m p r azo de adap t ação onde o indiv í du o t e m q u e f r e q ü e nt ar c om o as s is t e nt e , p ar a q u e e le s e f am iliar ize c om o r it u al da c as a, c om as p e s s oas q u e int e g r am a c as a, de t al f or m a C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 56 q u e no m om e nt o e m q u e e le f or ac e it o de nt r o da e ng ir a e le j á v á s e s e nt ir à v ont ade . P or q u e é t e r r í v e l a p e s s oa e s t ar de nt r o de u m a e ng ir a e não c onh e c e r ning u é m . N ão s abe ne m o nom e da p e s s oa q u e e s t á ao s e u lado. É u m a s it u ação q u e c ons t r ang e . O t e m p o g ir a e m t or no de alg u ns m e s e s . D e p e nde do g r au m e diú nic o de c ada indiv í du o. S e é u m a p e s s oa q u e j á t e m u m c e r t o g r au de de s e nv olv im e nt o, j á f or p or e x e m p lo alg u é m q u e v e io de u m a c as a q u e f e c h ou ou q u e e le m u dou , não t e m m ais c om o f r e q ü e nt ar , e nt ão a g e nt e t e m q u e e s t abe le c e r e s s e s c r it é r ios . Q u ando s ão m é diu ns t ot alm e nt e le ig os q u e não c onh e c e m nada, e s s e s t e m q u e f ic ar u m p ou c o m ais . É as s im q u e a g e nt e f az. E c om t u do is s o, ainda e x is t e m os c ont r at e m p os . I s s o é nor m al e m q u alq u e r T e r r e ir o de U m banda, q u e m dize r q u e não, não e s t á s e ndo m u it o c or r e t o na af ir m ação. M a r c o : a g e nt e s abe de idé ias e de int e r e v e ndo j u nt as p or q u e g e nt e de c om o s ão c c as a t e m p ar a e s s e c q u e onde t e m s s e s é r e al. P s ão p e ns am e ondu zidos e s s onf lit os ? m ais de du as p e s s oas j u nt as a p os r inc ip alm e nt e , au m e nt a e s s e r is c o q nt os e c abe ças dif e r e nt e s . G os t ar ia e s c onf lit os , q u ando e le s oc or r e m . Q s ibilidade de u m c onf lit o u ant o m ais e s t ão c onv iq u e v oc ê f alas s e p ar a a u al é a or ie nt ação q u e a S i l v i o : nor m alm e nt e os c onf lit os s e at é m m ais a q u e s t õ e s não indiv idu ais , m as lig adas m e s m o a lit u r g ia, a p r ó p r ia m e diu nidade , e a f alt a de e nt e ndim e nt o e de alc anc e de alg u ns . M u it o r ar am e nt e , no c as o da c as a q u e e u dir ij o, m u it o r ar am e nt e ac ont e c e p or q u e s t õ e s de inv e j a, q u e é o q u e a g e nt e m ais v ê p r olif e r ar . N ão é t ant o is s o, m as e x is t e . N ão v ou dize r q u e não e x is t e p or q u e e u e s t ar ia s e ndo m e nt ir os o e ar r og ant e . A lg u m as v e ze s u m m é diu m e le t e m u m a de t e r m inada r e ação, p or q u e ainda não t om ou c onh e c im e nt o da v e r dade , da s u a p r ó p r ia g r adu ação m e diú nic a, do t e m p o q u e c ada u m t e m p ar a f r u t if ic ar a s u a m e diu nidade . A lg u ns t e m u m a f ac ilidade m aior , s e de s e nv olv e m m u it o m ais r ap idam e nt e , ou t r os de m or am u m p ou c o m ais . A lé m de t e r a or ie nt ação e as de t e r m inaçõ e s dos s e nh or e s do C ar m a, q u e s ão aq u e le s q u e c om andam e s s e s dons , ainda t e m a q u e s t ão da de dic ação. O indiv í du o é c om o u m alu no nu m a e s c ola. O alu no q u e s e e m p e nh a m ais t ir a as m e lh or e s not as , c ons e q u e nt e m e nt e não é r e p r ov ado e s e g u e adiant e . A q u e le q u e não f az as liçõ e s de c as a, v ai f ic ando. C h e g ar as v ias de f at o nu nc a ac ont e c e u na m inh a c as a, m as alg u m a c ois a s e m p r e ac ont e c e . N ão e nt e ndi is s o, não e nt e ndi aq u ilo. P or q u e o g u ia t al não s e m anif e s t ou ? S e r á q u e e u de v o obr ig ação? E s s as c ois as as s im q u e f aze m p ar t e do dia-a-dia de q u alq u e r T e r r e ir o. N ó s p ar a r e s olv e r m os q u e s t õ e s q u e t e nde m p ar a o lado p e s s oal s e m p r e c h am am os os m é diu ns q u e não c oinc ide c om o dia de s e s s ão, dia de t r abalh os e ali t e m os u m a c onv e r s a f r anc a, m u it o abe r t a, m u it o m adu r a e g r aças a D e u s o c ons e ns o s e m p r e t e m s aí do v e nc e dor . M a r c o : e x is t e u m r e g im e nt o int e r no na s u a c as a? U m alg u m a c ois a ne s s e s e nt ido na A P E U ? r e g u lam e nt o, u m liv r o de r e g r as ? E x is t e S i l v i o : is s o é im p r e s c indí v e l. N ão e x is t e ins t it u ição, s e j a e la j u r í dic a ou de q u e e s p é c ie f or q u e não s e p au t e nu m r e g u lam e nt o. N ó s aq u i no nos s o p aí s t e m os q u e obe de c e r a c ar t a m ag na. T odos s e g m e nt os m ilit ar e s t e m s e u s r e g u lam e nt os . U m t im e de f u t e bol t e m s e u r e g u lam e nt o. U m a ins t it u ição r e lig ios a t am bé m h av e r ia de t e r , p r inc ip alm e nt e p or q u e nó s não t e m os u m ó r g ão c e nt r alizador e e u ac h o at é q u e s e j a im p os s í v e l q u e is s o v e nh a a ac ont e c e r , de v ido a div e r g ê nc ia e a div e r s if ic ação de e nt e ndim e nt o de alg u ns lí de r e s e t am bé m de alg u m as E nt idade s . T e m t e m p los q u e s ão dir ig idos p or C aboc los de O x os s e , ou t r o é p or u m P r e t o-v e lh o, ou t r o é p or u m B aiano. N ão t e m c om o t odos e le s s e niv e lar e m . P or f alt a de s s e ó r g ão c e nt r alizador e de s s a dir e t r iz ú nic a, c om o ac ont e c e e m ou t r as r e lig iõ e s , a e x e m p lo do c at olic is m o q u e t e m u m p ode r c e nt r al q u e é o P ap a. N ó s t e m os q u e t e r u m r e g u lam e nt o. E s s e r e g u lam e nt o e u f aço q u e s t ão q u e s e j a s e g u ido a r is c a. C om o e u e x -au dit or e u t e nh o aq u e le h á bit o de q u e r e r q u e as c ois as s e j am t o- C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 57 das nor m at izadas e s e g u idas p ar a q u e s aia a c ont e nt o. M a u m T e q u du r c o : de nt r o de s s e c ont e x t o, de t e m é diu m ? C om o v oc ê ac h a q u e r r e ir o? A f inal e le v ai s e r u m bandis e e le p as s a de nt r o do T e r r e ir o. Q u t a de s s e m é diu m ? r u o m ta al m r e g u lam e nt o, q u al a s u a op inião s obr e a c ondu t a de é diu m de v e s e c om p or t ar t ant o f or a q u ant o de nt r o do 2 4 h or as p or dia, não ap e nas aq u e las 4 h or as , 5 h or as de v e s e r , não c om o r e g r a, m as c om o or ie nt ação a c on- S i l v i o : ant e s de m ais nada o m é diu m t e m q u e s e as s u m ir c om o u m c r is t ão. C om o c r is t ão e le de v e s e g u ir os e ns inam e nt os do c r is t ianis m o. O nde s u a m á x im a diz r e s p e it o ao am or ao p r ó x im o. P or t ant o e le de v e t e r s e m p r e e m m e nt e q u e e le v e io a t e r r a p ar a s e r v ir o s e u p r ó x im o. N ão ap e nas p ar a s e r v ir a s i p r ó p r io. C om o v oc ê dis s e o m é diu m de v e s e r m é diu m 2 4 h or as p or dia. S e r m é diu m 2 4 h or as p or dia, nó s não p ode m os as s oc iar c om s e r f aná t ic o. E x is t e u m a g r ande dis t â nc ia e nt r e t e r c ons c iê nc ia do s e u de v e r e ag ir p or u m a f é c e g a, p or u m a f é indu zida. N ó s ali p r oc u r am os c ons c ie nt izar o indiv í du o, le v á -lo a e s t abe le c e r u m a r e f or m a í nt im a, q u e f ic a a c r it é r io do s e u liv r e -ar bí t r io. A g e nt e não v ai f ic ar diu t u r nam e nt e , c u idando de e s p aços de c ada u m . S ão dados os e ns inos e p r oc u r am os de s p e r t ar e s s a c ons c ie nt ização. C ada u m de v e p r oc u r ar s e g u ir o c am inh o da bondade , do am or , da c ar idade e do be m s e r v ir . M a r c o : e x is t e m t r abalh os e x c lu s iv os p ar a de s e nv olv im e nt o do m é diu ns na A P E U ? S i l v i o : j á h ou v e no p as s ado, q u ando a g e nt e t inh a u m g r u p o, at é r azoá v e l, de p e s s oas q u e int e g r av am as c or r e nt e m e diú nic as , m as h oj e c om o e u lim it e i a q u ant idade de p e s s oas no g r u p o, at é p or q u e as dim e ns õ e s f í s ic as da nos s a c as a não c olabor am ne s s e s e nt ido, não t e m s ido f e it o s e s s õ e s e s p e c í f ic as p ar a de s e nv olv im e nt o. I s s o oc or r e du r ant e o p r ó p r io t r abalh o r e g u lar . E nq u ant o alg u m as E nt idade s at e nde m ao p ú blic o, nos p as s e s e nas c ons u lt as , ou t r as e s t ão ali c u idando de alg u ns m é diu ns q u e e s t ão e m de s e nv olv im e nt o, e f aze ndo c om q u e a c ois a ac ont e ça de u m a f or m a s u av e , s e m ne nh u m a e s p é c ie de obr ig ação m ais f or çada, p or q u e o im p or t ant e é q u e o indiv í du o s aiba s e dar p ar a a m e diu nidade . N ão adiant a a a g e nt e f ic ar . . . A h , e u v ou t e de s e nv olv e r , v ou f aze r is s o e aq u ilo. Q u e m t e m q u e p r oc u r ar de s e nv olv e r , inic ialm e nt e , é o p r ó p r io m é diu m . S e e le não e s t iv e r a f im , nada dis s o v ai ac ont e c e r . E nt ão, a g e nt e não t e m m ais u m dia e s p e c í f ic o, at é p or q u e , alé m dos t r abalh os e s p ir it u ais , a g e nt e t e m ou t r as p r e oc u p açõ e s , e u dou c u r s os no T e r r e ir o, e u t am bé m e s c r e v o liv r os u m bandis t as , as s im c om o m e u f ilh o, e a g e nt e t e m ou t r as oc u p açõ e s . M as at é aq u i, t á dando t u do c e r t inh o. P a u l o : e u ac h o q u e e s t u dar é im p r e s c indí v e l. A t e or ia t e m q u e andar j u nt o c om a p r á t ic a. D u r ant e m e u ap r e ndizado, h ou v e u m p e r í odo onde li m u it os liv r os k ar de c is t as , e u t iv e a op r ot u nidade de f aze r u m C O E M , de nt r o de u m g r u p o de U m banda. O m at e r ial q u e f oi u s ado, q u e s e r v iu c om o r e f e r ê nc ia ne s t e c u r s o f oi o m at e r ial k ar de c is t a. F oi m u it o bom p or q u e a g e nt e s e g u ia aq u e le r ot e ir o e de p ois f azia u m a analog ia, f azia u m a as s oc iação c om a U m banda e c om o q u e e r a p r at ic ado de nt r o daq u ilo q u e o g r u p o e nt e ndia c om o ade q u ado. G os t ar ia de ou v ir a s u a op inião, s obr e a U m banda s e u t ilizar de alg u m as ou t r as inf or m açõ e s . B e be r e m alg u m as ou t r as f ont e s c om o e u j á dis s e nu m a ou t r a e nt r e v is t a. C om o f oi e s s e c as o. S i l v i o : aq u i no nos s o c as o, nó s u s am os c om o bas e , p r inc ip alm e nt e p ar a o e nt e ndim e nt o do f at or m e diú nic o, o e ns ino bá s ic o k ar de c is t a. P r inc ip alm e nt e as q u e s t õ e s lig adas ao e s t ilo m e diú nic o. O m é diu m de v e c onh e c e r . E u t e nh o v is t o ne s s e s 4 4 anos de j or nada at r av é s da U m banda q u e , s ão p ou c os os dir ig e nt e s q u e s e p r e oc u p am c om o e s t abe le c im e nt o da m e diu nidade onde e x is t e u m a v ibr ação m ais f or t e e q u e de v e s e r e x p lor ada p e lo m é diu m . T u do is s o o k ar de c is m o nos e ns ina. É ló g ic o q u e nó s não t e m os q u e f aze r da U m banda, u m C e nt r o k ar de c is t a. U m ban- C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 58 da é U m banda, k ar de c is m o é k ar de c is m o e ou t r o s e g m e nt o é ou t r o s e g m e nt o. M as e x is t e u m a c ois a c om u m e nt r e os dois q u e é m e diu nidade , q u e e s t á p r e s e nt e na U m banda, q u e e s t á p r e s e nt e no C at im bó , e s t á p r e s e nt e no C andom blé , no k ar de c is m o, e nf im , e m n s e g m e nt os . N ó s não p ode m os de s p r e zar e s s e e ns ino bá s ic o q u e o k ar de c is m o nos of e r e c e . A g or a, as q u e s t õ e s lig adas a U m banda p r op r iam e nt e dit a, p or is s o q u e e u s e p ar o. E u e ns ino, m as de f or m a s e p ar ada. P ar a is s o e u t e nh o u m c u r s o q u e e u le c iono, q u e é o c u r s o de inic iação e ap e r f e içoam e nt o m e diú nic o, c om du r ação de u m ano. P os t e r ior m e nt e , p ar a aq u e le s q u e j á f ize r am e s s e p r im e ir o c u r s o, t e m c u r s o bá s ic o de U m banda, ní v e is 1 e 2 , onde o indiv í du o v ai s e at e r m ais ao c onh e c im e nt o das c ois as q u e f aze m p ar t e , q u e s ão ine r e nt e s da U m banda, ou s e j a: r it u ais , obr ig açõ e s , c onh e c im e nt o de L inh as , E nt idade s , u m a g am a q u e é inf indá v e l. M as , t e aq u e le c onh e c im e nt o q u e s e r v e de iní c io, de p r im e ir o p as s o, p ar a q u e t odos nó s p os s am os dar c ont inu idade ne s s a s e nda, de bu s c a de e nt e ndim e nt o. M a r c o : os c u r s os q u e v oc ê m inis t r a s ão c u r s os e x c lu s iv os p ar a as p e s s oas da s u a c as a ou s ão abe r t os ao p ú blic o? S i l v i o : os c u r s os q u e s ão of e r e c idos p e la A P E U , alé m de s e r e m int e ir am e nt e g r at u it os , alias t u do na m inh a ins t it u ição é g r at u it o, nó s não v iv e m os da U m banda, m as v iv e m os p ar a a U m banda, p ar a s obr e v iv e r a g e nt e t e m ou t r as at iv idade s . O s c u r s os s ão g r at u it os e f r anq u e ados a q u ais q u e r p e s s oas , inc lu s iv e ne s t e c u r s o q u e e u e s t ou le c ionando ag or a, e x is t e m p e s s oas q u e f aze m p ar t e de ou t r a ins t it u ição, inc lu s iv e o p r ó p r io dir ig e nt e . J á t e nh o le c ionado p ar a v á r ios dir ig e nt e s de ou t r as c as as q u e t e m p ou c o c onh e c im e nt o ou q u e não t iv e r am a op or t u nidade q u e a g e nt e t e v e . E nt ão a g e nt e v ai p as s ando, s e m ne nh u m c ons t r ang im e nt o. E u c os t u m o f alar q u e a U m banda é u m f u nil, onde a g e nt e e nt r a p e la boc a m ais e s t r e it a e q u ant o m ais s e ap r of u nda, m ais s e am p lia o c onh e c im e nt o q u e s e t e m a obt e r . T odos nó s ne s s e c u r s o, ac abam os ap r e nde ndo u ns c om os ou t r os . E u at é g os t o bas t ant e q u ando o alu no é p ar t ic ip at iv o, q u ando e le int e r ag e e c oloc a s it u açõ e s , q u e a g e nt e t e m q u e bu s c ar r e s p os t as . P or q u e t am bé m , t e nh o a op or t u nidade de ap r e nde r u m p ou q u inh o m ais . R e g i n a ( de ndé m ) : boa noit e S ilv io m u it o p r aze r , boa noit e M ar c o, P au lo. V oc ê de p e s s oa da c or r e nt e . A g e nt e s abe q u e nó s não e s c olh e m os nada. Q u e m e s onde nó s v am os s ão nos s os G u ias e os G u ias da c as a e s c olh e m q u e m v ai e t e c t ado is s o, aí s e abr e o e s p aço? A p e s s oa c om e ça os c u r s os , c om e ça a f r e q m o c ons u le nt e e t e m c h anc e de p ar t ic ip ar de s s a c or r e nt e ? O u s ó s e h ou v e r as s im ? f e c h ou o nú m e r o c olh e a c as a p ar a nt r ar . E s e f or de ü e nt ar a c as a c ov ag a v am os dize r S i l v i o : R e g ina v oc ê é de A r ar u am a e e u s ou do R io de J ane ir o m e s m o, nas c ido na L ap a. S ó q u e e u f u i c r iado aq u i e m S ão P au lo, onde e s t ou h á m u it os anos , m as t e nh o m e u s f am iliar e s , e nt ão v e z p or ou t r a e u dou u m p u linh o p e lo nos s o e s t ado. A c h o q u e o q u e ac ont e c e u f oi q u e v oc ê não e nt e nde u be m a m inh a c oloc ação. N ó s não f e c h am os , não im p e dim os q u e ning u é m f aça p ar t e . É q u e h oj e a g e nt e t e m m ais c r it é r ios . É dif e r e nt e . S e os O r ix á s m e e nc am inh ar e m u m de t e r m inado nú m e r o de p e s s oas q u e de v e m f aze r p ar t e , c om o o e s p aço f í s ic o é p e q u e no, nó s t e m os ou t r os dias , p ode m os e s t abe le c e r s e s s õ e s e m ou t r os dias . J á ac ont e c e u . É q u e nos s o e s p aço é p e q u e no m e s m o. A lé m dis s o nó s não e s t am os p r e oc u p ados c om q u ant idade , a g e nt e t e m q u e s e r m ais v olt ado p ar a a q u alidade . V oc ê h á de c onc or dar c om ig o. P or q u e e u t e nh o v is t o m u it os T e r r e ir os p or aí onde e x is t e m c e nt e nas de p e s s oas nu m a e ng ir a, m as q u e q u ando v oc ê f ir m a a v idê nc ia, v oc ê v ê p ou c as p e s s oas r e alm e nt e m anif e s t adas . E x is t e o im p é r io do anim is m o. P ar a e v it ar e s s e t ip o de c ois a a g e nt e e s t á t e ndo m ais c u idado c om o ing r e s s o de p e s s oas na nos s a e ng ir a. N ão q u e nó s f e c h am os . N ão f e c h am os . Q u ando as p e s s oas v ê e m , o g r au de e x ig ê nc ia da c as a, m u it os ac abam indo p ar a ou t r os T e r r e ir os onde não t e m t ant o c r it é r io as s im . M as s e a C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 59 p e s s oas ac e it ar as nos s as c ondiçõ e s . . . E u s ou bas t ant e e x ig e nt e . E u s e m p r e f alo: p e s s oal, e u e s t ou a 4 4 anos ne s s a s e nda, não e s t ou aq u i p ar a br inc ar de U m banda, e u j á t e nh o q u as e 6 0 anos e ac h o q u e j á p as s e i de s s a f as e de v iv e r da u t op ia. A g e nt e t e m q u e v iv e r da r e alidade e a r e alidade u m bandis t a e x ig e de dic ação, e x ig e r e nú nc ia q u e é a c ois a m ais dif í c il de s e c ons e g u ir . E x ig e q u e o indiv í du o s e dis p a do or g u lh o, da v aidade , q u e t am bé m s ão m ale s q u e f ic am ar r aig ados aos nos s os e s p í r it os . T u do is s o v ai r e du ndar e m obs t á c u los p ar a o nos s o bom de s e nv olv im e nt o. A t é p ar a q u e as p e s s oas c om p ar e c e m a c as a, p os s am s e r ag r ac iadas c om at e ndim e nt o e c om r e s u lt ados p os it iv os . M a r c o : j á q u e nó s e s t am os f alando s obr e c u r s os m inis t r ados e u g os t ar ia da s u a op inião s obr e u m a c ois a. E u r e c e bo p e r iodic am e nt e u m j or nal q u e é e dit ado aí e m S ão P au lo, q u e t r at a s obr e U m banda. E u m e as s u s t o c ada v e z m ais p or q u e h oj e j á s ão t r ê s p á g inas int e ir as do j or nal of e r e c e ndo c u r s os . O q u e m e as s u s t a é q u e e x is t e m u m bandis t as e ns inando j og ar bú zios . C h e g u e i ao c ú m u lo de v e r u m c u r s o de be nzim e nt o. O q u e é p ior , c u r s o p ar a f or m ação de p ai de s ant o, de s ac e r dot e de T e r r e ir o. E u g os t ar ia da s u a op inião s obr e is s o p or q u e m u it as v e ze s e u q u e s t iono e s s as c ois as nas lis t as da q u ais e u p ar t ic ip o. O S andr o t am bé m p ar t ic ip a de alg u m as e e m alg u m as c onv e r s as . A s v e ze s e u t e nh o a im p r e s s ão q u e e u e s t ou f or a da r e alidade , p or q u e as p e s s oas de f e nde m is s o abe r t am e nt e . S i l v i o : e u c onv e r s o m u it o c om m e u f ilh o q u e é O g ã A labê da m inh a c as a. V oc ê t e m bas t ant e c ont at o c om e le e s abe a f or m a c om o e le p e ns a, bas t ant e s e m e lh ant e a m inh a. E u ac h o q u e t u do is s o é u m m odis m o, alias u m op or t u nis m o. C om o e u dis s e , c om ig o oc or r e u a de c lar ação de q u e e u t e r ia u m a m is s ão a c u m p r ir , e u e r a ainda u m m e nino. Q u e m m e c oloc ou ne s s e c am inh o f or am os O r ix á s , f oi a m inh a E nt idade q u e at é h oj e e s t á ao m e u lado. E u não f r e q ü e nt e i ne nh u m c u r s o. E u bu s q u e i c onh e c im e nt o p or m im m e s m o. N ão f oi at r av é s de c u r s o. E u ac h o q u e nada dis s o é v á lido. E ns inar a j og ar t ar ô , f aze r le it u r a de r u nas , f or m ar p ai de s ant o, f or m ar og ãs , nada dis s o, no m e u m odo de v e r , m u it o p ar t ic u lar , t e m v alia. E u ac h o q u e as p e s s oas , t e m q u e de s e nv olv e r os s e u s dons , p or or de m do p lano e s p ir it u al, não p or or de m de u m a v aidade , de u m a s at is f ação int e r ior . A lé m dis s o e x is t e a m aior c h ag a de t odas , q u e é o dinh e ir o. E s t ão at r á s do dinh e ir o e não de f or m ar e s s e ou aq u e le . F or m ar m ag os , c om o e u t e nh o v is t o aí . U m a q u ant idade im e ns a de m ag os . N u nc a v i t ant o m ag o na m inh a v ida. E u f ic o abis m ado e t e m h or a q u e e u f alo m e u D e u s , s e r á q u e e u f or a do c ont e x t o da U m banda. N ão é p os s í v e l q u e is s o s e j a c h am ado de U m banda. E u não c las s if ic o ne nh u m de s s e s c u r s os c om o u m a r am if ic ação da U m banda. C las s if ic o c om o s e f os s e u m a c as a c om e r c ial. P or q u e o e ns ino t e m q u e s e r u m a c ois a p as s ada de g r aça. D aí de g r aça o q u e de g r aça r e c e be s t e . D e u s m e de u a op or t u nidade de ap r e nde r , e nt ão e u p as s o e s s e ap r e ndizado a f r e nt e s e m c obr ar nada. A p e s s oa f ic ar v iv e ndo dis s o. E u c onc or do c ont ig o, ac h o q u e s e v oc ê e s t á f or a do c ont e x t o e u t am bé m e s t ou . E s t ou t e nt ando e nt e nde r q u e U m banda é e s s a. S e é q u e a g e nt e p ode c h am ar de U m banda. A s p e s s oas não t e m p r e p ar o, não t e m t e m p o h á bil. A q u e le m e u dir ig e nt e q u e e u dis s e t oc ou a c as a p or 5 0 anos s e g u idos , não e r a u m a p e s s oa de g r au c u lt u r al e le v ado, e le t inh a o ant ig o c u r s o p r im á r io, m as t inh a u m c onh e c im e nt o e s p e t ac u lar da e s p ir it u alidade . E u ap r e ndi c om e le q u e a g e nt e t e m q u e e ns inar p or am or a C r is t o, p or am or a c ar idade , p or am or a D e u s e p or am or nó s m e s m os . N ão f aze r dis s o u m m e io de s u bs is t ê nc ia. E u t am bé m ap r e ndi c om e le q u e c ic lo de f or m ação de u m P ai de S ant o ou D ir ig e nt e , não im p or t a a nom e nc lat u r a, e le s ó s e f e c h a p ó s 2 1 anos de at iv idade s e q ü e nt e s , da p r á t ic a m e diú nic a. S a n d ro : p ar e c e c m ais p r e V ou f aze boa noit e M ar c o, boa noit e P au lo, boa noit e D e u r s o p r of is s ionalizant e . E u e s c r e v i aq u i ( no c h at oc u p a não é a p e s s oa ir f aze r o c u r s o. N ing u é m r u m c u r s o de m ag ia p or q u e e u q u e r o ap r e nde r ndé m . C om o e u s e m p r e no p alt alk ) e o P au lo de v ai f aze r o c u r s o p or q u e a t r abalh ar c om m ag ia. f alo nas u r is ada. q u e r ap r N ão. E le lis t as : O q u e e nde r . v ai f a- C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 ze r u m c u r s o p or q u e e le q u e m ais de z alu nos q u e t am bé m linh a. D aq u i a p ou c o e s t á ig u q u e r é o dip lom a, não q u e r e m E ntr ev ista r s e f or m ar e daq u i a não v ão lá p ar a de p ois al a e s c ola de c om p u ne m u s ar aq u ilo q u e e trê s m p r at ic t ação. le s f or Página 60 e s e s e le m ont a a e s c ola de le . A í v ai ar m ag ia. T am bé m p ar a m ont ar e s c oB as t a t e r o dip lom a. O q u e a t u r m a am ap r e nde r . S i l v i o : nó s , p ar t ic ip ando de u m c ong r e s s o u m bandis t a de ac ont e c e u aq u i e m S ão P au lo, no ano p as s ado, t iv e m os a inf e lic idade de ou v ir u m p ale s t r ant e dize ndo q u e t u do t e m q u e s e r c obr ado p or q u e nó s v am os c e de r a nos s a m at é r ia p ar a u m a de t e r m inada E nt idade . A E nt idade não c obr a u m a of e r e nda, e nt ão o m é diu m t am bé m t e m o dir e it o de c obr ar . E u f iq u e i r e p u g nado c om aq u e la af ir m at iv a e c om bat o. E u dig o p ar a o m e u f ilh o: a g e nt e abr e j or nais de U m banda e s ó t e m anú nc ios de e s c olas of e r e c e ndo c u r s os . I s s o é m u it o p e r ig os o p ar a nos s a r e lig ião. A t é e s t ão t e nt ando de t u r p ar as dir e t r ize s da U m banda, c r iando O r ix á s q u e nu nc a e x is t ir am . S ão inv e nc ionic e s . C ada u m inv e nt a a s u a p r ó p r ia r e lig ião e s e e s c onde at r á s do nom e da U m banda. É is s o q u e e s t á ac ont e c e ndo. E nó s q u e s om os u m bandis t as au t ê nt ic os , q u e lu t am os p e la bande ir a br anc a de O x alá , t e m os q u e e s t ar at e nt os a is s o e não p e r m it ir q u e as nos s as c as as s e j am c ont am inadas p or p e s s oas q u e v e nh am c om e s s as idé ias j á c onc e bidas ou indu zidas p or e s s e s e s p e r t alh õ e s . M a r c o : c om o f oi a ida do s e u f ilh o p ar a a U m banda? F oi p or u m a op ção s u a ou v oc ê de ix ou e le a v ont ade p ar a s e g u ir o c am inh o q u e q u is e s s e ? S e o S andr o q u is e r r e s p onde r t am bé m f iq u e a v ont ade . G os t ar ia da r e s p os t a dos dois . S i l v i o : na v e r dade não é s ó o S andr o q u e p ar t ic ip a. O S idne y , m e u f ilh o c açu la, alias e u t e nh o e le dois s ó , t am bé m , e le t oc a at abaq u e . O S andr o é o A labê , é o e nc ar r e g ado dos ins t r u m e nt os , da p ar t e ins t r u m e nt al da c as a. I s s o é u m a r e u nião p r og r am ada p e lo p lano e s p ir it u al p or q u e a m inh a e s p os a t am bé m j á e r a m é diu m q u ando e u a c onh e c i. N ó s j á e s t am os c as ados a 3 9 anos e q u ando e u c om e c e i nam or á -la e la t inh a 1 2 e e u t inh a 1 5 , e s t av a no c om e ço da m inh a m e diu nidade e e la j á e r a m é diu m , j á t r abalh av a c om a M ãe M ar ia. O m e u f ale c ido s og r o f oi dir ig e nt e de U m banda. A m inh a s og r a at é h oj e p ar t ic ip a do T e r r e ir o onde e u dir ij o, e s t á c om 8 2 anos , é u m a m é diu m v ide nt e e s p e t ac u lar e t am bé m t e m alg u m as E nt idade s na s u a v ibr at ó r ia. O g r u p o f am iliar f oi r e u nido p e lo p lano e s p ir it u al, t alv e z at é e m f u nção de s s e c om p r om is s o q u e e u j á t inh a, e m bor a na oc as ião e u não s ou be s s e , e s p e r e i 1 9 anos p ar a p ode r dar iní c io c om o c om andant e de u m a c as a. O S andr o nas c e u de nt r o da U m banda. E m ais , nas c e u de v ido a U m banda, p or q u e s e não f os s e e s s e P r e t o-v e lh o q u e t e f ale i, P ai S e t e Q u e das da C ac h oe ir a q u e m e ac om p anh ou do R io dos P ap ag aios , e u não t e r ia o S andr o e o S idne y p or q u e ant e s de am bos nas c e r e m e u e m inh a e s p os a p as s am os p or u m s of r im e nt o m u it o int e ns o q u ando g e r am os t r ê s f ilh os q u e nas c e r am v iv os e de p ois v ie r am a f ale c e r . N ó s c ont inu á v am os s e m ne nh u m at é q u e a E nt idade o X ang ô das S e t e Q u e das da C ac h oe ir a q u e t r abalh a na f alang e de Q u e ng u e lê s e m anif e s t ou e m m im de p ois de e u t e r ido aí ao R io dos P ap ag aios , no P ar aná , e le é q u e f alou p ar a a m inh a e s p os a q u e e u t inh a u m p r oble m a q u e e s t av a af e t ando as c r ianças e q u e e le ir ia m e e nc am inh ar p ar a u m m é dic o q u e ir ia r e s olv e r e s s a s it u ação. E s t e m é dic o ir ia dize r o q u e e u t inh a p or q u e os ou t r os q u e e u t inh a p as s ado não t iv e r am a c om p e t ê nc ia. E ac ont e c e u t u do e x at am e nt e c om o e le or ie nt ou . E g r aças a D e u s h oj e e u e s t ou aq u i c om dois f ilh os m ar av ilh os os , o S andr o é bió log o, o S idne y é u m adm inis t r ador de e m p r e s as . P e s s oas be m e nc am inh adas , m e ninos s e m v í c ios , h oj e c as ados , j á m e de r am ne t os , e q u e c ont inu am f ir m e s ali na s u a m is s ão de s e r v ir a U m banda de nt r o da m e diu nidade e s p e c í f ic a q u e lh e s f oi ou t or g ada p e lo p lano e s p ir it u al, q u e é a m e diu nidade m u s ic is t a. A í e nt r a aq u e la q u e s t ão q u e e u f ale i: não é p or q u e o indiv í du o e nt r ou p ar a u m a c or r e nt e q u e e le v ai s e r u m m é diu m de inc or p or ação. S a n d r o : e u c om p le t e i ag or a e s t e ano, g r aças a D e u s , 2 1 anos q u e e u e s t ou de nt r o da c as a do C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 61 C aboc lo U bat u ba. T e nh o 3 2 anos de v ida e 2 1 de nt r o da e ng ir a s e m p r e t oc ando at abaq u e . E u s ó t e nh o a ag r ade c e r aos O r ix á s e a U m banda. S i l v i o : o ing r e s s o de le é u m a c ois a inat a. É h e r e dit á r io. N ão f or çam os , f oi p or op ção de le . O m e u ou t r o f ilh o t am bé m . E u s e m p r e t iv e e m m e nt e o s e g u int e : c ada u m t e m q u e s e g u ir a e s t r ada na q u al m e lh or s e s e nt e . O C aboc lo U bat u ba diz a r e s p e it o de s s a q u e s t ão, u m dia p e r g u nt ar am p ar a e le p or q u e e x is t e t ant as r e lig iõ e s . E le s abiam e nt e r e s p onde u q u e s e t odo m u ndo andar na m e s m a e s t r ada, c h e g a o m om e nt o q u e ning u é m c ons e g u e dar u m p as s o de t ão c ong e s t ionado q u e f ic a. P ar a s e c h e g ar a D e u s nó s t e m os v á r ias op çõ e s , v á r ios c am inh os , o im p or t ant e é q u e s e j am c am inh os do be m , c am inh o onde nos m os t r am c om o s e g u i-lo de f or m a a alc ançar m os a lu z. S a n d r o : e u e s t av a le m br ando c om o f oi q u e e u inic ie i. E u ainda p e q u e nininh o f ic av a na as s is t ê nc ia bat e ndo e m c im a do banc o e nq u ant o o O g ã bat ia o at abaq u e . A s v e ze s f alt av a o O g ã da c as a. E u nu nc a e s q u e ço u m a v e z q u e não t inh a ne nh u m O g ã e e r a u m a g ir a de B aiano. A í o S e v e r ino inc or p or ado no m e u p ai p e r g u nt ou s e t inh a alg u é m q u e s ou be s s e t oc ar . T odos f alar am o S andr o. E u de v ia t e r u ns 9 anos de idade . A í m e c oloc ar am no at abaq u e , e le p r e p ar ou m inh a m ão ali na h or a. C oloc ar am u m banq u inh o p ar a e u f ic ar e c im a p or q u e e u não alc ançav a o at abaq u e e e le p e diu p ar a e u t oc ar u m bar r av e nt o, q u as e m or r i aq u e la noit e , m as de u t u do c e r t o. C om is s o a t u r m a p e r g u nt av a: o S andr o não v ai e nt r ar . E u f ic av a ali na as s is t ê nc ia bat u c ando, at é q u e u m dia c h e g u e i p ar a m inh a m ãe e dis s e : m ãe q u e r o e nt r ar p r á g ir a, q u e r o e nt r ar h oj e , s e u U bat u ba f alou q u e e u p os s o e nt r ar , q u e e u t e nh o m is s ão, q u e r o e nt r ar h oj e . E la ar r u m ou r ap idinh o u m a r ou p a br anc a p ar a m im . M e u p ai ne m s abia de nada. Q u ando e le c om e çou a s e s s ão e u f iq u e i lá e m c as a as s is t indo t e le v is ão. F u i p ar a lá no m e io do t r abalh o, s e u U bat u ba inc or p or ado v e io, m e c r u zou , m e p r e p ar ou c om o O g ã e q u ando s e u U bat u ba s u biu , m e u p ai olh ou p ar a o at abaq u e de f alou : o q u e v oc ê e s t á f aze ndo aq u i de nt r o. E de lá e u nu nc a m ais s aí e p r e t e ndo nu nc a m ais s air . S ilv io : O m é diu ns P e m ba, e s t abe le u m indiv S andr o m e nc ionou u m a c ois a im p or t ant e . V oc ê p e r g u nt ou a r e s p e it o do ing r e s s o na e ng ir a. E x is t e e s s e r it u al, e s s e c r u zam e nt o na L e i de P e m ba, onde o C aboc lo c om e le f ir m a alg u ns s inais e m c h ak r as p r inc ip ais do indiv í du o, aí s im , de p ois dis s o é q u e c ido o v í nc u lo da p e s s oa c om a c as a e c om t odo o g r u p o m e diú nic o. É c om o s e f os í du o ac e it o nu m a nov a f am í lia. C a r o l i n e ( a f ilh a do M ar c o - f alou u m boa P au lo? p ou c o) : oi P au lo, oi S ilv io. T á t u do be m de a é s e P au lo? A N e lm a t á M a r c o : a p r e oc u p ação de la é s e a N e lm a e s t á boa. S ilv io e u t r ou x e e la aq u i p ar a v oc ê s c onh e c e r e m . E s s a é m inh a p e q u e na, t e m t r ê s anos . V ou t e f aze r u m a p e r g u nt a p or q u e a g e nt e t e m c onv e r s ado c om as p e s s oas e à s v e ze s alg u m as p e s s oas t e m u m a c e r t a r e s is t ê nc ia a c r ianças de nt r o do T e r r e ir o. É c lar o q u e a c r iança não v ai p ar t ic ip ar de t u do, p r inc ip alm e nt e alg u ns t r abalh os q u e s ão f e it os , m as e u s ã c ons c iê nc ia não v e j o p r oble m a e m c r iança e s t ar no T e r r e ir o, t ant o q u e a m inh a t e m t r ê s anos e p ar t ic ip a at iv am e nt e do T e r r e ir o. V oc ê f alou S andr o q u e v oc ê t inh a 9 anos . E u t e nh o u m m e nino q u e é t it u lar no at abaq u e e t e m 1 1 anos . O nt e m p ar a m inh a s u r p r e s a, o nos s o at abaq u e ir o p r inc ip al não e s t av a m u it o be m e e m alg u ns m om e nt o e le t oc ou s ozinh o. E u t e nh o du as m e ninas de 1 1 anos , q u e os p ais p ar t ic ip am da c or r e nt e . E las t inh am m u it a v ont ade de p ar t ic ip ar , e nt ão h oj e e las aj u dam a c am bone ar , m u it as v e ze s c om u m a de dic ação q u e a g e nt e não v ê e m alg u ns adu lt os . E t e m a m inh a de t r ê s anos q u e e s t á lá de nt r o o t e m p o t odo. A g e nt e j á de t e c t ou q u e e m alg u ns m om e nt os e la e s t á m e diu nizada, não inc or p or ada, m as c om u m a e ne r g ia. C lar o q u e a g e nt e t e m t odo u m c u idado e as E nt idade s t e m t odo u m C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 62 c u idado c om is s o, p e la q u e s t ão da idade . E la v ai no T e r r e ir o de s de os v int e dias . A F á t im a m inh a e s p os a e s t á aq u i do lado e m e le m br ou q u e a C ar ol v ai p ar a o T e r r e ir o de s de a s u a c onc e p ção p or q u e du r ant e a g r av ide z a F á t im a t r abalh ou os nov e m e s e s s e m f alt ar u m t r abalh o. I nc lu s iv e q u at r o dias ant e s da C ar ol nas c e r e la e s t av a na g ir a e c h e g ou inc lu s iv e a t r abalh ar c om o S e u V e lu do q u e é o g u ar dião q u e t r abalh a c om e la, c lar o q u e p ou p ada de m u it a c ois a p e las p r ó p r ias e nt idade s , m as t r abalh ou nor m alm e nt e . E la nas c e u de nt r o do T e r r e ir o e nt ão p ar a e la é u m p r aze r e nor m e c h e g ar o s á bado e e la s abe r q u e é o dia de e la ir p ar a o T e r r e ir o. T iv e m os q u e f aze r a r ou p a de la. E u g os t ar ia da s u a op inião s obr e is s o, at é p or q u e s e a g e nt e não t iv e r c r iança no T e r r e ir o, q u al v ai s e r o nos s o f u t u r o? S i l v i o : be ndit o o T e r r e ir o q u e t e m c r ianças p ar t ic ip ando. R e p r e s e nt a a p u r e za, a inoc ê nc ia, o r e c om e ço. A c r iança é u m e s p í r it o q u e e s t á c h e g ando p ar a u m a nov a odis s é ia de c onh e c im e nt os , p r ov açõ e s . P ar a u m a de p u r ação, q u e f az p ar t e do c ont e x t o nat u r al de t odos os e s p í r it os , s e r e s da c r iação div ina. O p r ó p r io C r is t o nos e ns inou . V oc ê q u e e u s e m p r e e s t ou c it ando e ns inam e nt os do nos s o m e s t r e m aior , o g r ande P ai O x alá . E le nos e ns inou : de ix ai v ir a m im as c r ianc inh as . P or q u e a U m banda não v ai de ix ar c h e g ar a e la as c r ianc inh as . E s s a f or ça q u e e s t á m u it o m ais p r ó x im a do m u ndo e s p ir it u al, p e lo f at o de t e r c h e g ado r e c e nt e m e nt e aq u i ne s t e p lane t a de p r ov açõ e s e e x p iaçõ e s , q u e p ode s e r v ir de p ont e de lig ação e nt r e nó s adu lt os dit os c onh e c e dor e s da v e r dade , m as q u e na r e alidade ainda de s c onh e c e m os , p ode s e r v ir de p ont e de s s e c ont at o e nt r e nó s adu lt os e e s s e m u ndo da e s p ir it u alidade , m u ndo abe nçoado. O C aboc lo U bat u ba s e m p r e diz q u e a f or ça m aior nu m T e r r e ir o e s t á j u s t am e nt e ne s t e s e r inoc e nt e p or q u e ainda não s e e nv olv e u c om e s s e s v í c ios q u e nó s c ar r e g am os : a inv e j a, o or g u lh o, a p r e p ot ê nc ia, a v aidade . T odas e s s as f alh as q u e f aze m p ar t e da nos s a e x is t ê nc ia e q u e nó s t e m os q u e p r oc u r ar c or r ig ir . A c r iança é a p u r e za. E le s e m p r e diz: a c r iança de nt r o da e ng ir a s ig nif ic a be nção. N a R e v is t a E s p ir it u al de U m banda, v oc ê v ai v e r q u e t e m u m a f e s t a e m h om e nag e m a C aboc la J u r e m a, q u e nó s f aze m os aq u i t odos os anos , no s á bado de ale lu ia, p or q u e c oinc ide c om a r e s s u r r e ição do C r is t o. A C aboc la J u r e m a a g e nt e s abe q u e r e p r e s e nt a o c u idado c om aq u ilo q u e e s t á nas c e ndo. N as t r ibos as C aboc las é q u e c u idav am dos c u r u m ins , das c r ianc inh as . A m inh a ne t a I as m in c om ap e nas dois aninh os f e z q u e s t ão q u e c oloc as s e u m a s ainh a br anc a e u m a c am is e t inh a v e r de p ar a e la p ar t ic ip ar de s s a e ng ir a. F oi a c ois a m ais linda. C om o v oc ê dis s e , e la p e la s u a p r ó p r ia v ont ade c r iou u m a e g r é g or a de f é im e ns a de nt r o da e ng ir a e t odo m u ndo s e e s p e lh ou naq u e la c ondu t a. C ois a linh a. P ar abé ns o T e r r e ir o q u e t e m c r iança, q u e abr e as s u as p or t as p ar a e s s a nov a v ida, p ar a e s s e e s p í r it o r e c é m c h e g ado. T alv e z s e j a ne le , am anh ã, e s t ar á a nos s a s alv ação. T e m os q u e abr ir as p or t as e r e c e bê -los . A liá s is s o é u m a or de m do p r ó p r io P ai O x alá . M a r c o : S ilv io m e f ala u m p ou c o de c om o v oc ê v ê e s s e s t ão p r op ag ados s e g r e dos de U m banda. V oc ê ac h a q u e a U m banda t e m t ant o s e g r e do as s im ? S i l v i o : de p e nde do p ont o de v is t a. O q u e é c h am ado de s e g r e do? E x is t e m alg u ns f u ndam e nt os q u e a g e nt e e nt e nde q u e de v e m s e r r e v e lados p ar a aq u e le s q u e t e m u m g r au m aior de c onh e c im e nt o, de t e m p o de de dic ação. N ão adiant a v oc ê e ns inar p ar a u m ne ó f it o c e r t os r it u ais , c e r t as obr ig açõ e s e c e r t os c am inh os q u e e le de v e s e g u ir p or q u e e le não v ai e s t ar p r e p ar ado. S e f or is s o o s e g r e do e u c onc or do q u e e x is t a. S ão s e g r e dos q u e s ão r e v e lados c ada u m a s e u t e m p o. P or q u e as s im é na nos s a p r ó p r ia v ida. V oc ê não v ai c om o p r of e s s or , e ns inar u m a c r ianc inh a q u e e nt r ou ont e m na e s c ola, e s t á m al e m al ap r e nde ndo o ae iou , v oc ê não v ai e ns iná -la a f aze r u m a e q u ação do s e g u ndo g r au . E la v ai t e r q u e s e p r e p ar ar at é c h e g ar naq u e le p ont o de r e c e be r e s s e e ns inam e nt o. I s s o s im , p ar a alg u ns , e nq u ant o não e s t á au t or izado, s ão t r at ados de s e g r e dos . A g or a ou t r as c ois as q u e , ao inv é s da g e nt e c h am ar de s e g r e dos , p ode m os c h am ar de m is t é r ios . M u it os s ão m is t é r ios , m is t e r ios os , p or q u e s ão c r iaçõ e s da m e nt e das p e s s oas . T e m g e nt e q u e não s abe r e s p onde r a de t e r m inada q u e s t ão, e nt ão c om o e v as iv a e le diz, is t o é s e g r e do, não C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 63 p ode s e r r e v e lado. I s s o é m u it o c om u m , não s ó na U m banda, m as e m ou t r os s e g m e nt os r e lig ios os a g e nt e t am bé m p r e s e nc ia as p e s s oas s aindo p e la t ang e nt e at r av é s de s s as af ir m at iv as . M a r c o : e u e s c r e v i u m ar t ig o e e u f alo is s o. O t al de s e g r e do é u m a de s c u lp a ou p or q u e não s abe ou p or q u e não q u e r r e v e lar e q u e r m ant e r o p ode r . S e ndo de t e nt or de alg u m s e g r e do, e le t e m s e m p r e alg u é m at r á s de le . M a r c o : v oc ê ac r e dit a q u e t e m u m t e m p o p ar a a p e s s oa p r at ic ar a s u a m e diu nidade ? A t é q u ando v oc ê ac h a q u e u m dir ig e nt e ou m é diu m de v e p r at ic ar a U m banda, de v e e s t ar na U m banda? S i l v i o : c om o f oi dit o no p r inc í p io, c ada u m t e m o s e u t e m p o onde a m e diu nidade af lor a, at é no c u r s o e u dig o g e nt e a m e diu nidade f u nc iona c om o m ilh o de p ip oc a. U m a v e z r om p ida a p ip oc a e la j am ais v olt a a t om ar a f or m a de u m g r ão de m ilh o. N u nc a m ais . U m a v e z af lor ada a m e diu nidade o indiv í du o v ai s e r u m m é diu m at é o ú lt im o s u s p ir o. É ló g ic o q u e nó s c onh e c e m os q u e e x is t e u m a c u r v a de s s a m anif e s t ação. E nt e nde m os q u e o m e lh or p e r í odo p ar a q u e e la af lor e é j u s t am e nt e a j u v e nt u de q u ando as e ne r g ias e s t ão m u it o m ais int e ns as . D e p ois e la v ai nu m c r e s c e nt e , p as s a aq u e la f as e do e nt u s ias m o q u e é nat u r al do s e r h u m ano e at ing e a s u a m at u r idade p le na q u e é du r ant e a m e ia idade . D e p ois a m e diu nidade c om e ça a e nt r ar nu m de c lí nio. N ão do dom p r op r iam e nt e , m as do e x e r c í c io, p or q u e is s o é nat u r al. U m a á r v or e q u ando f ic a v e lh a, v ai dim inu indo a q u ant idade de f r u t os at é c h e g ar o m om e nt o e m q u e e la v ai t e r u m a nov a f or m a de nt r o da nat u r e za. I s s o oc or r e c om a g e nt e t am bé m , m as não q u e r dize r q u e e x is t e u m a r e g r a e s t abe le c ida. E m alg u ns a m e diu nidade s e m anif e s t a de f or m a p r e c oc e e u ac abe i de dize r q u e a m inh a e s p os a c om 1 2 anos j á t r abalh av a de s e nv olv ida. C om 1 0 anos de idade f oi a p r im e ir a m anif e s t ação de u m e s p í r it o at r av é s da s u a m e diu nidade . E x is t e m alg u m as ou t r as c r ianças . . . E u t iv e na m inh a e ng ir a, no p as s ado, u m a m e nina, S andr inh a, q u e inc or p or av a u m E r ê c h am ado A r c ov e r de , q u e e r a da L inh a de T u p ãzinh o q u e t r abalh av a q u e e r a u m a c ois a f ant á s t ic a. N ing u é m c ons e g u ia olh ar p ar a e la e v e r a m e nina. V ia a E nt idade . T e m alg u ns q u e t e q u e c om e çar m ais t ar de . O c h am am e nt o v e m de f or m a u m p ou c o at r as ada, m as v e m . T odos nó s t e m os o nos s o m om e nt o, não e x is t e u m a f ó r m u la p r ont a, u m t e m p o de t e r m inado p ar a t oda a h u m anidade , c ada u m t e m o s e u t e m p o, c ada u m t e m a s u a c ar g a e o s e u c ar m a p ar a c u m p r ir , m as e s s a c u r v a e la é f at o c ons t at ado. O p r ó p r io C h ic o X av ie r q u ando e s t av a na s u a m e ia idade , at e ndia u m a im e ns idão de p e s s oas , m u it a g e nt e . J á no s e u f inal, de v ido a p r e c ar ie dade de s aú de e le f oi r e s t r ing indo. P as s ou a at e nde r m e nos at é p or q u e a m anif e s t ação do e s p í r it o e la de p e nde do c or p o f í s ic o do indiv í du o, de e ne r g ias q u e e m ane m do p r ó p r io m é diu m , de u m ac e r v o de r e c u r s os q u e de v ido a idade , v ai s e r e s t r ing indo. P a u l o : e u t e nh o o s e g u int e p e ns am e nt o s obr e a m is s ão m e diú nic a. E u ac h o q u e e m f u nção das nos s as ne c e s s idade s de r e s g at e , a g e nt e t e m a op or t u nidade , onde ant e s de e nc ar nar a g e nt e r e c e be de c om u m ac or do, p ode e t e m a op or t u nidade de s t a m is s ão. C h e g ando aq u i, a g e nt e o liv r e -ar bí t r io de c u m p r ir is s o q u e f oi ac or dado ant e r ior m e nt e ou não. E m c u m p r indo c om am or , c om f é , c om de dic ação, a g e nt e t e c ondiçõ e s de p r at ic ar a nos s a m e diu nidade . S e a g e nt e op t ar p or não f aze r o de s e nv olv im e nt o, e v e nt u alm e nt e e m alg u m m om e nt o h av e r á u m a c obr ança. N ão ac r e dit o q u e as E nt idade s q u e nos as s is t e m , q u e v ão t r abalh ar c onos c o, v ão nos p r e j u dic ar , m as nó s c om o ins t r u m e nt os v am os e s t ar dis p oní v e is p ar a s e r m os as s e diados . E u g os t ar ia de ou v ir s u a op inião s obr e e s s e dile m a: liv r e -ar bí t r io e c u m p r im e nt o do c om p r om is s o q u e f oi as s u m ido. S i l v i o : a r e s p e it o do c u m p r im e nt o ou não, v oc ê ac abou de dize r f ic a a c r it é r io do liv r e -ar bí t r io. E u j á f ale i ant e r ior m e nt e q u e o m é diu m é c h am ado, de u m a f or m a ou de ou t r a. O u o indiv í du o v ai p e lo am or ou v ai p e la dor . É c om o s e as E nt idade s balanças s e m ou ac or das s e m , f u lano c h e - C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 64 g ou o s e u t e m p o. A q u e le c om p r om is s o q u e f oi f ir m ado ant e s , t e m q u e s e r inic iado ag or a. M as , c om o nó s t e m os o liv r e -ar bí t r io, o indiv í du o p ode ou não s e e nv olv e r c om e s s a s u a t ar e f a, q u e j á e s t av a ac e r t ada, alias m u it os p e de m p ar a nas c e r as s u m indo o c om p r om is s o de c h e g ar aq u i e p r at ic ar o be m a p ar t ir de u m de t e r m inado t e m p o e não c u m p r e m . E u c om p ar o e s s e indiv í du o c om o alu no r e p e t e nt e , aq u e le q u e t e v e a c h anc e de ir p ar a a e s c ola e não q u is e s t u dar . E le v ai s e at r as ar na s u a e v olu ção. O s ou t r os v ão adiant e e e le v ai f ic ar . O nos s o m e nt or o C aboc lo U bat u ba, s e m p r e diz: p e s s oal, o m é diu m t e o dir e it o de e s c olh e r p ar a q u e lado e le q u e r andar . N ó s t e m os o c h am ado liv r e -ar bí t r io, m as e le t am bé m dá u m ale r t a: o m é diu m p ar ado é c om o u m a c as a abandonada. E nq u ant o t e m h abit ant e na c as a a c as a é c u idada, é v ar r ida, é lav ada, é p int ada, é f e it a m anu t e nção. A p ar t ir do m om e nt o q u e e la de ix a de t e r u m m or ador , e f ic a a r e v e lia do t e m p o, as bar at as , os r at os , m e ndig os , bandidos , t odo m u ndo v ai inv adir e f aze r o q u e q u e r . A s v e ze s e le t am bé m t e c e u m c om p ar at iv o c om o j ar dim . E le diz q u e o m é diu m p ar ado é c om o u m j ar dim abandonado. E nq u ant o o j ar dim e s t á be m c u idado, e s t á dando f lor e s , of e r e c e ndo o de m e lh or p ar a nó s . A p ar t ir do m om e nt o q u e e le é e s q u e c ido, a e r v a daninh a t om a c ont a. O im p or t ant e é q u e ant e s de s s e indiv í du o s e ne g ar a s e g u ir e s s e c om p r om is s o, e le s e j a c ons c ie nt izado do q u e p ode ou não ac ont e c e r c om e le . N ão dize r m os p ar a o c andidat o a m é diu m , q u e s e e le não de r c u m p r im e nt o a m is s ão e le v ai s e r c as t ig ado p or e s s e ou aq u e le O r ix á , p or e s s a ou aq u e la E nt idade . N a v e r dade q u e m s e c as t ig a é e le p r ó p r io p e la s u a ne g at iv a de as s u m ir a r e s p ons abilidade q u e j á e s t av a t r at ada m u it o ant e s do s e u e nc ar ne aq u i na T e r r a. M a r c o : v oc ê ac T r ans f or m açõ e s p ode r e s de p ois m a de at u ar , de h aq de de u dir ig u e a f u nção de u m dir ig e nt e s of r e c ondu t a, de f or m a de c ondu zir o m t e m p o. V oc ê e nq u ant o dir ig e nt e ir a c as a e m f u nção de nov os c onh t r ans f or m açõ t r abalh o, at é j á h á m u it o t e e c im e nt os ou e s de m p c om o p as s ar do t e m p o? u m a c e r t a de le g ação de p o, v oc ê m u dou a s u a f or or or ie nt ação e s p ir it u al? S i l v i o : is s o é u m a t r aj e t ó r ia nat u r al. O s p r ó p r ios f iló s of os j á diziam : s ó não m u da de op inião aq u e le q u e é t ot alm e nt e lou c o. A g e nt e q u e t e m u m c é r e br o nor m al, e q u e t e m o p ode r de dis c e r nim e nt o q u e D e u s nos de u , de v ido a nos s a nor m alidade m e nt al, nó s v am os s e m p r e e s t ar p r oc u r ando m e lh or ar a p e r f or m anc e da nos s a c as a, dos nos s os m é diu ns e nos s a. I s s o ac ont e c e e m t odos os s e t or e s onde o s e r h u m ano e s t á p r e s e nt e . N u m a e m p r e s a, nu m a e s c ola, s e m p r e e s t am os bu s c ando nov os c am inh os . A lias , e s s e nos s o bat e -p ap o aq u i, s ó e s t á s e ndo p e r m it ido p or q u e o h om e m m u dou de op inião. P or q u e a g e nt e s abe q u e lá nos p r im ó r dios , a c om u nic ação do h om e m e r a f e it a at r av é s de t oq u e s de t am bor e s . U m a t r ibo bat ia aq u i e a de lá r e s p ondia. O u e nt ão o h om e m das c av e r nas , s e c om u nic av a at r av é s de g r u nh idos . E t u do is s o v e m nu m c r e s c e nt e , nu a bu s c a de e v olu ção, at é q u e a g e nt e p u de s s e c h e g ar ne s s a f ac ilidade q u e nos é p e r m it ida, de c om u nic ação at r av é s da int e r ne t . T u do is s o é c it ado p ar a c onf ir m ar o q u e e u e s t ou dize ndo. N ó s m odif ic am os m u it as c ois as . E u dis s e ao p r inc í p io da e nt r e v is t a, q u e q u ando e u f u nde i a c as a do C aboc lo U bat u ba, e u f u nde i bas e ado nos r it u ais q u e e u c onh e c ia. D e p ois e le f oi m odif ic ando, f oi m oldando a c as a de ac or do c om a s u a ne c e s s idade , de ac or do c om q u e e le e nt e ndia q u e e r a o m e lh or . E as s im é f e it o. N ó s p r e c is am os de c am inh ar p ar a a f r e nt e , não p ode m os e s t ac ar no t e m p o p or q u e s e não os ou t r os av ançam e nó s v am os f ic ar p ar a t r á s . Q u e m f ic a p ar a t r á s m or r e . M a r c o : e u g os t ar ia de s abe r a s u a e x p e c t at iv a q u ant o a c ont inu idade do s e u g r u p o, e m f u nção do s e u af as t am e nt o, p e lo m ot iv o q u e f or . S e v oc ê j á t e m p e s s oas p r e p ar adas ? S e v oc ê j á e s t á p r e p ar ando p e s s oas p ar a q u e dê e m e s s a c ont inu idade ? S i l v i o : at u alm e nt e no g r u p o de m é diu ns q u e inc or p or am e u ainda não p e ns e i ne s s a p os s ibilidade . M as o m e u f ilh o S andr o, e s s e s im . E u t e nh o p r oc u r ado p as s ar p ar a e le t odo c onh e c im e nt o. A lias , e le p or s í s ó , j á é u m a p e s s oa q u e g os t a m u it o do t e m a, é u m e s t u dios o, p ar t ic ip a c om a C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 g e te dic m e de E ntr ev ista nt e de s s e s e nc ont r os , c ong r e s s os , onde ap e s ar alg u m as p e s s oas q u e le v am alg u ns t e m as p ar a a q u e no m om e nt o e m q u e e u f or c h am ado de u f ilh o S andr o de v e r á as s u m ir as r é de as da c as q u e é a M ãe P e q u e na da c as a. de m u s e re m v olt a p a, c om it a c ois a q u e é dis c u t idos q u e ar a o m u ndo r a as s is t ê nc ia Página 65 de s c ar t á v e l, ainda e x is v ale m a p e na. T u do ine al da e s p ir it u alidade , o da m inh a m u lh e r a C le i- S a n d r o : a m inh a m ãe e s t á na f r e nt e , e la é a M ãe P e q u e na da c as a, e la é q u e r e c e be a C aboc la I ndir a q u e é q u e m au x ilia o C aboc lo U bat u ba. É q u e e u c om o g os t o de e s t u dar m u it o e g os t o m u it o de p e s q u is ar , o m e u p ai s e m p r e f ala de m im e e u t am bé m j á aj u de i alg u m as v e ze s q u e e le f ic ou doe nt e , é t odo m u ndo u nido. M e u p ai j á t e v e alg u ns e nf ar t e s . . . L e m br o u m a v e z q u e e le p as s ou m al a p ou c os m inu t os de inic iar a s e s s ão. J á e s t av a de r ou p a br anc a e c om e çou a s e nt ir dor no p e it o. T iv e r am q u e c or r e r c om e le p ar a o h os p it al e e le f alou : e u não v ou p or q u e t e m g e nt e p ar a s e r at e ndida e e s t á c h e io de g e nt e q u e v ê m de long e . E u f ale i: não p ai, p ode ir q u e e u t oc o a s e s s ão. E e le dis s e q u e c onf iav a e m m im e de ix ou a c as a na m inh a m ão e f oi p ar a o I ns t it u t o do C or ação. A g e nt e f e z o t r abalh o, v oc ê s abe q u e e u s ou O g ã e u não inc or p or o E nt idade , não s e i s e u m dia p ar a f r e nt e is s o v e nh a a ac ont e c e r m as ne s s e s 2 1 anos q u e e u e s t ou na c as a is s o nu nc a a ac ont e c e u , ac h o e nt ão q u e p r ov av e lm e nt e v ai s e r dif í c il. M as c om aj u da dos ou t r os ir m ãos da c as a, dos m é diu ns c or oados , a g e nt e f e z o t r abalh o, at e nde u o p e s s oal q u e e s t av a lá , f ize r am u m a linda c or r e nt e e m f av or do m e u p ai e p ou c os m inu t os de p ois a c or r e nt e a g e nt e r e c e be u a lig ação da m inh a m ãe q u e e s t av a c om e le no h os p it al, f alando q u e e le j á t inh a s aí do da U T I e q u e e s t av a t u do be m e q u e ia p as s ar aq u e la noit e no h os p it al, m as no dia s e g u int e v olt ar ia p ar a c as a. E u q u e r o de ix ar be m c lar o q u e m inh a m ãe e s t á na m inh a f r e nt e , q u e t e m m é diu ns be m p r e p ar ados , m as q u e q u ando p r e c is ar e u e s t ou a dis p os ição. M a r c o : c om o v oc ê e s t á v e ndo a U m banda as v é s p e r as de e s t ar c om p le t ando os 1 0 0 anos do s e u anú nc io of ic ial p or m e io do C aboc lo das S e t e E nc r u zilh adas ? S i l v i o : é u m m om e nt o de lic ado. E s t am os as p or t as do c e nt e ná r io da U m banda e a g e nt e c om e ça a v e r q u e e x is t e m p e s s oas p r e oc u p adas e m de t u r p ar a s u a v e r dade , e x is t e m p e s s oas q u e e s t ão q u e r e ndo f aze r c om q u e a U m banda c r ie g r u p os dis s ide nt e s . E s s a dis s idê nc ia p ode t e nt ar m as c ar ar u m p ou c o aq u e la U m banda q u e f oi c r iada p e lo C aboc lo das S e t e E nc r u zilh adas , q u e alias , é e m c im a de la q u e a g e nt e c ondu z a nos s a c as a. É a U m banda q u e v is a a p r á t ic a do be m , da c ar idade , da e le v ação do indiv í du o e nq u ant o e s p í r it o. N ó s t e m os q u e abr ir os nos s os olh os p ar a q u e e s s as de t e r m inaçõ e s não s e j am m anc h adas , não s ig am p or c am inh os ou t r os q u e le v e m os p r of it e nt e s da nos s a r e lig ião q u e é linda, é m ar av ilh os a, p ar a o abis m o. E u dig o s e m p r e q u e a U m banda não é s ó u m a r e lig ião. E la é r e lig ião p or q u e c ondu z o h om e m a D e u s . R e lig ião, v e m de r e lig ar e , r e lig ar o h om e m a D e u s . E la é u m a f ilos of ia p or q u e e s t á m oldada e m c im a de u m a dou t r ina c r is t ã, u m a dou t r ina do am or . A m ai a D e u s , am ai a s i p r ó p r io e am ai o s e u p r ó x im o. F oi a m á x im a q u e J e s u s nos de ix ou . E u dig o q u e a U m banda é u m a ar t e p or q u e de nt r o da U m banda v oc ê t e m u m r it u al lindo, m ar av ilh os o. S e p r at ic ado de f or m a h u m ilde , s e t or na u m c am inh o abe r t o p ar a nos c ondu zir p ar a a lu z m aior q u e é a lu z de D e u s . E dig o q u e a U m banda é c iê nc ia, p or q u e at r av é s da c iê nc ia e s p ir it u al, nó s t e m os v is t o m u it as e m u it as c u r as ac ont e c e r e m no s e io da U m banda. Q u ando u m P r e t o-v e lh o m inis t r a u m c h á de u m a e r v a q u alq u e r q u e as v e ze s a g e nt e e s t á p is ando e m c im a t odo dia e não c onh e c e a f or ça, não c onh e c e os c om p one nt e s daq u e la e r v a. A s v e ze s e le nos m anda t om ar u m a c h á de de t e r m inada e r v a p ar a u m a e nf e r m idade e a e nf e r m idade s im p le s m e nt e s e dis s ip a. S e a g e nt e f or analis ar v ai v e r q u e não h ou v e m ilag r e ne nh u m , aq u ilo é s im p le s m e nt e a ap lic ação de u m a c iê nc ia. É u m a c iê nc ia q u e nó s aq u i q u e nos ac h am os os c u lt os , os dou t os do c onh e c im e nt o não t í nh am os ac e s s o. E os E s p í r it os , no c as o do P r e t o-v e lh o, q u e é t ido na v is ão de alg u ns ou t r os c om o e s p í r it os at r as ados , af r ic anos q u e não t iv e r am ac e s s o a ne nh u m c onh e c im e nt o lit e r á r io, ne nh u m c onh e c im e nt o c ie n- C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 E ntr ev ista Página 66 t í f ic o, e s s e m os t r a a c iê nc ia v e r dade ir a q u e e x is t e na U m banda. N ada é m ilag r e , t u do é c iê nc ia. E u q u e r o dize r a t odos os u m bandis t as , q u e p r oc u r e m p r at ic ar a U m banda de f or m a v e r dade ir a, c om bas t ant e h u m ildade . O m é diu m de v e p r oc u r ar im it ar a r e lv a. D iant e dos ar v or e dos f r ondos os e la e nc ar a as t e m p e s t ade s e v ê os ar v or e dos t om bar e m . E la s im p le s m e nt e na s u a h u m ildade s e c u r v a p ar a de p ois q u ando v ie r a bonança, s e e r g u e r m aj e s t os am e nt e . I s s o t u do é s im bolizado p e la h u m ildade . É is s o q u e nó s t e m os q u e t e r , a f or ça m aior de u m m é diu m e s t á na h u m ildade . T e ndo h u m ildade e le v ai r e c onh e c e r s e u s p r ó p r ios e r r os , lim it açõ e s , v ai p as s ar a s e ac e it ar e ac e it ar aq u ilo q u e v e m de p lanos q u e e s t ão ac im a do s e u g r au de e le v ação, do s e u g r au de c onh e c im e nt o e p r oc u r ar abr açar e s s a m ão ac olh e dor a p ar a q u e e le p os s a c am inh ar s e m p r e e m f r e nt e . E u p ar abe nizo aq u e le s q u e f aze m p ar t e de s s a r e lig ião, h u m ilde , ainda inc om p r e e ndida, t ac h ada c om o r e lig ião diabó lic a, r e lig ião de lu ná t ic os , r e lig ião de inc u lt os , não im p or t a. N ão im p or t a q u al é o adj e t iv o q u e c oloc am p ar a nos c las s if ic ar . O q u e im p or t a na v e r dade é nó s t e r m os a c ons c iê nc ia de q u e e s t am os no c am inh o c e r t o p r at ic ando o be m e j am ais , e m t e m p o alg u m , f aze r m os do nos s o dom , u m a f or m a de g anh ar a nos s a v ida, p or q u e não s om os m e r c e ná r ios de D e u s , s om os s e u s f ilh os , s e u s s e r v idor e s , e de v e m os e s t ar s e m p r e c om a bande ir a br anc a da U m banda de s f r aldada o m ais alt o p os s í v e l, p ar a q u e t odos v e j am q u e e s s e c am inh o é u m c am inh o s im p le s c om o f oi o c am inh o do p r ó p r io C r is t o, q u e não t inh a t e m p los e q u e p r e g av a nas ar e ias , p r e g av a nas p r aças , e m c im a de bar c o, e m q u alq u e r lu g ar onde h ou v e s s e p e s s oas r e u nidas e m bu s c a de u m nov o e nt e ndim e nt o. M a r c o : e u q u e r o t e ag r ade c e r p or s e dis p or a e s t ar aq u i c om a g e nt e no dom ing o à noit e , s air do t e u de s c ans o, e s t ar aq u i r e s p onde ndo as nos s as p e r g u nt as e t e ndo e s t ar nos dando e s t a op or t u nidade de t e c onh e c e r , ap e s ar da g e nt e j á t e r u m c ont at o c om o S andr o. D e p ode r e s t ar c onh e c e ndo v oc ê c om o dir ig e nt e e c om o p e s s oa. Q u e r o dize r q u e ant e r ior m e nt e e u j á t inh a u m a v ont ade m u it o g r ande ir at é S ão P au lo p ar a c onh e c e r a t u a c as a t e c onh e c e r . A g or a t e dig o q u e e s s a v ont ade f ic ou m aior ainda. P r ov av e lm e nt e f inal do ano ou ano q u e v e m a g e nt e de v e ir ao R io de J ane ir o, e de v e m os f ic ar u ns dias e m S ão P au lo. U m dos m e u s obj e t iv os e m S ão P au lo é c onh e c e r v oc ê a a t u a c as a. E s t ou t e ag r ade c e ndo p e la e nt r e v is t a e p or e s t e v í nc u lo q u e a g e nt e ac abou c r iando, de idé ias p ar e c idas s obr e a U m banda. C om o e u c onv e r s e i c om o P au lo, ac r e dit o q u e a g e nt e ac e r t ou nov am e nt e , a g e nt e t e m dado s or t e p or q u e a g e nt e t e m ac e r t ado e m e nt r e v is t ar e c onv e r s ar c om p e s s oas q u e t e m u m p e ns am e nt o lim p o s obr e a U m banda. A c h o q u e is s o não é p or ac as o. T e m u m a c e r t a c ondu ção de alg u é m aí de c im a q u e de v e e s t ar nos indu zindo e a g e nt e ac aba t e ndo e s s e e nc ont r o c om p e s s oas q u e nos f aze m be m , q u e nos t r aze m alg u m a c ois a de p os it iv o. M u it o obr ig ado m e s m o. P a u l o : S ilv io, S andr o, S idne i, a g e nt e ag r ade c e m u it o. A g e nt e ac aba s e r e p e t indo, e nt ão e u r e p e t ir p or q u e é o m e u s e nt im e nt o no m om e nt o. E s s e p r oj e t o do j or nal e s t á s e ndo m u it o bac ana p or q u e a g e nt e ac aba t e ndo a op or t u nidade de c onh e c e r p e s s oas de be m . F or m ar laços e am izade at r av é s da m ane ir a de p e ns ar , daq u ilo q u e a g e nt e ac r e dit a q u e é o c or r e t o, r e s p e it ando a op inião dos ou t r os . E u f ic o m u it o f e liz. A g r ade ço m u it o a op or t u nidade , onde a g e nt e p ode c onh e c e r m ais da s u a v ida e s p ir it u al. P u de m os ap r e nde r u m p ou c o. É s e m p r e m u it o bom . É g r at if ic ant e p or q u e a U m banda é m ar av ilh os a e e la nos dá e s s a op or t u nidade . P ar t e de s s e p r oj e t o é f e it o p ar a r e t r ibu ir u m p ou c o do m u it o q u e a g e nt e j á r e c e be u du r ant e a v iv ê nc ia na U m banda. E a U m banda r e t r ibu i a g e nt e nov am e nt e at r av é s do c ont at o c om p e s s oas de be m c om o v oc ê s . A g e nt e ag r ade c e e e s p e r am os q u e a g e nt e p os s a e s t r e it ar os laços de am izade , de c onv iv ê nc ia, e q u e u m dia a g e nt e p os s a s e c onh e c e r p e s s oalm e nt e p ar a a g e nt e t r oc ar u m abr aço e p ar a q u e a g e nt e p os s a v ir a c onh e c e r a c as a de v oc ê s . S e u m dia e s t iv e r e m e m C u r it iba p or f av or nos p r oc u r e m p ar a q u e a g e nt e p os s a c onv iv e r u m p ou c o m ais , m u it o obr ig ado. S i l v i o : P au lo, M ar c o, a nos s a ir m ã R e g ina q u e t am bé m f e z u m a p ar t e da e nt r e v is t a. E u q u e r ia C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 20 0 6 Página 67 E ntr ev ista ant e s de m ais nada ag r ade c e r p e la op or t u nidade q u e nos f oi dada de div u lg ar o nos s o t r abalh o e s p ir it u al, div u lg ar a c as a do C aboc lo U bat u ba, q u e e u c oloc o a dis p os ição dos s e nh or e s . F ic a de s de j á f e it o o c onv it e : v e nh am s e r ão be m r e c e bidos . N ão dia c e r t o não. V e m q u ando p u de r , q u ando h ou v e r a c h anc e . E u t e nh o u m ir m ão q u e m or a aí e m C u r it iba, no bair r o do J u v e v ê , R u a N ic olau M ae de . H á m u it os anos q u e e u não v ou a C u r it iba m as , as s im q u e e u t iv e r u m a c h anc e v ou ap r ov e it ar p ar a f aze r as du as c ois as , C onh e c ê -los e v is it ar o m e u ir m ão, m inh a c u nh ada, m inh as s obr inh as , o p e s s oal da f am í lia q u e m or a aí e m C u r it iba. E u q u e r o dize r q u e e s s e t r abalh o q u e v oc ê s e s t ão c ondu zindo, at r av é s de s s e j or nal, r e alm e nt e o C or r e io da U m banda não é f r u t o do ac as o, is s o é u m a m is s ão q u e v oc ê s c om c e r t e za as s u m ir am ant e s de v ir p ar a c á , p ar a dar c u m p r im e nt o a m e diu nidade e a e s s e c onh e c im e nt o t odo. É u m a p or t a q u e s e abr e p ar a q u e a U m banda p os s a int e r ag ir , p ar a q u e a U m banda p os s a e s t abe le c e r c ont at os e nt r e as s u as p r ó p r ias c as as . Q u e ac abe c om aq u e la dis p u t a q u e e x is t ia e q u e ainda e x is t e e nt r e T e r r e ir os , p or q u e o u m bandis t a ainda t e m a idé ia de q u e a c as a de le é s e m p r e a m e lh or . E nt ão at r av é s de s s e s m e ios de c om u nic ação as p e s s oas v ão p ode r f aze r u m a aná lis e s obr e . . . É c om o ac ont e c e u c om ig o no c om e ço, e u t iv e q u e e s t abe le c e r p ar â m e t r os e nt r e o q u e e u s e g u ia e o q u e e u t inh a c om o op ção p ar a s e g u ir . É at r av é s de s s as c oloc açõ e s dos dir ig e nt e s de T e m p los , das p e s s oas q u e p ar t ic ip am , q u e am am a U m banda, q u e t odos nó s v am os abs or v e ndo nov os c onh e c im e nt os . E v oc ê s s ão u m c am inh o abe r t o p ar a q u e a g e nt e obt e nh a s u c e s s o ne s s a nos s a nov a bu s c a. P ar abé ns , obr ig ado m e s m o, de c or ação. O C aboc lo U bat u ba e s p e r a r e c e bê -los de br aços abe r t os . E u , m e u s f am iliar e s , m e u s f ilh os da c as a, t odos , t e nh a a c e r t e za, e s t ar e m os s e m p r e dis p os t os a dar as m ãos p ar a p e s s oas q u e t e m u m a f or m a de v e r a U m banda, u m a f or m a de v e r e s s a nos s a c am inh ada c om o c or ação lim p o, c om a m e nt e lim p a, c om u m a v ida de s c om p r om is s ada c om a c or r u p ção e s p ir it u al. S a n d r o : t am bé m q u e r ia ag r ade c e r e s s a op or t u nidade q u e v oc ê s nos de r am , de m e u p ai f alar u m p ou c o s obr e a v ida de le e s obr e a c as a do C aboc lo U bat u ba. A p or t a da A P E U e s t á abe r t a. O br ig ado p ar a v oc ê , p ar a o P au lo e a g e nt e s e f ala. S i l v i o : q u e r o ag r ade c e r m ais u m a v e z p e la op or t u nidade , ag r ade c e r a g e nt e p u de s s e e s t abe le c e r e s s e c ont at o. É u m a nov a am izade q u e e s t á m e u abr aço, o ax é do C aboc lo U bat u ba, o ax é da U m banda e q u e e s s e lh o a s e r s e g u ido p or t odos os m e ios de c om u nic ação da U m banda. Q u nais p os s am , no am anh ã, bu s c ar p as s ar inf or m açõ e s , c om a s e r ie dade do. O br ig ado m e s m o, de c or ação. Q u e D e u s os abe nçoe . E u m dia a g e p ode r c onc r e t izar e s s e ap e r t o de m ão. D e u s p or p e r m it ir q u e a s u r g indo. D e ix ar aq u i o s e u p r oj e t o s e j a o e s p e e t odas as r e v is t as , j or q u e v oc ê s v e m p as s annt e v ai, s e D e u s q u is e r , E s t a e n t r e v is t a f o i r e a liz a d a e m 0 6 / 0 8 / 2 0 0 6 e n t r e 2 0 : 3 0 e 2 3 : 0 0 h o r a s A p a u t a f o i p r e p a r a d a p e lo M a r c o e p o r m im ( P a u lo ) . F iz e m o s a e n t r e v is t a v ia in t e r n e t, u s a n d o o p a lt a lk ( w w w . p a lt a lk .c o m ) . U s a m o s u m a s a la p r iv a d a e t e m p o r á r ia q u e c r ia m o s a o in ic ia r . Silvio, Sandro e Sidney C. Mattos P ar ticip ante s Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba Sã o P au lo/ SP sc m -b io@ b ol.c om .b r R eg ina C. V . J ardim M oderadora da S al a @ @ Um ban da@ @ n o Pal T al k R io de J aneiro/ R J rc vj ardim @ velox m ail.c om .b r Marc o B oeing Associação Espiritual ista M en sag eiros de Aruan da Cu ritib a/ P R m arc o@ ic s.c u ritib a.org .b r P au lo C. L . V ic ente T em pl o Espiritual ista S ol e Esperan ça Cu ritib a/ P R p au loc lvic ente@ g m ail.c om C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 2 0 0 6 Página 6 8 Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda Fundado em 5 de dezembro de 2003 R ua M arc í l i o D i as , 4 33 - B ai rro A l t o - C uri t i ba-P R D i ri g ent es : M arc o B oei ng e Fá t i ma B oei ng m a r c o @ ic s .c u r it ib a .o r g .b r Os trabalhos são realizados aos sábados, a partir das 16 horas P r o g r a m a ç ã o h a b it u a l: p a s s e s n a L in h a d e C a b o c lo s , a t e n d i m e n t o n a L i n h a p r e t o s -v e l h o s a t e n d im e n t o d a L in h a d e E x ú s d e a c o r d o c o m c a le n d á r io : c h a m a d a s n a s lin h a s d e X a n g ô , O g u m , Y e m a n já , I a n s ã e O x u m Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba T em plo de U m b anda B ranca do C ab oclo U b atub a Fundado em 1 7 J a r d im de j anei ro de 1 9 8 1 R u a R o m ild o F in o z z i, 1 3 7 C a t a r i n a ( Z o n a L e s t e ) – S ã o P a u l o / S P - C E P 0 3 9 1 0 -0 4 0 D i ri g ent e es p i ri t ual : S i l v i o F. C os t a M at t os E m a i l p a r a c o n t a t o : s c m -b i o @ b o l . c o m . b r S e s s õ e s à s s e x t a s -f e i r a s a p a r t i r d a s 2 0 : 3 0 h s . – A t e n d i m e n t o g r a t u i t o C en tro de Um ban da C abocl o Arruda R ua B andei rant es D i as C ort es , 1 6 6 J ardi m S oc i al - C uri t i ba - P R D i ri g ent e: E dw ard J ames H arri s on ( J i mmy ) e d w a r d ja m e s h a r r is o n @ y a h o o .c o m .b r U m ban da E soté ric a. Os trabalhos são realizados à s q u in tas-f eiras, a partir das 2 0 horas. P r i m e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a a u x i l i a r S e g u n d a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e P r e t o s -v e l h o s T e r c e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d o O r i e n t e Q u a r t a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e C a b o c l o s P a r a le la m e n t e a s g ir a s s ã o r e a liz a d a s s e s s õ e s d e a p o m e t r ia C en tro Espiritual ista C abocl o Pery Fundado em 23 de s et embro de 1 9 9 8 R ua 21 , Q uadra 30, L ot e 1 0 L ot eament o M arav i s t a - I t ai p u - N i t eró i -R J h t t p : / / w w w .c a b o c lo p e r y .c o m .b r D i ri g ent e: M ã e I as s an A y p orê P ery c o n t a t o @ c a b o c lo p e r y .c o m .b r C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 2 0 0 6 C h oupan a do C abocl o Pery Página 6 9 Fundada em 13 de maio de 2006 R ua A nt unes R ib as , 29 7 - B air r o J ar dim I t ú - P or t o A l eg r e - R S C as inh a de madeir a, az ul , j anel as b r anc as , c om c oq ueir o na f r ent e. h t t p : / / w w w .c h o u p a n a d o c a b o c lo p e r y .b lo g s p o t .c o m / C o n t a t o : s a r a v a @ p o r t o w e b .c o m .b r ( 5 1 ) 9 9 1 8 1 8 2 7 D i ri g ent e E s p i ri t ual : N orbert o P ei x ot o H orários e dias de aten dim en to S ábados: c aridade pú blic a – passes e c on su ltas- , sessõ es q u in zen ais: 2 9 / 0 7 - 12 / 0 8 2 6/ 0 8 - 0 9 / 0 9 - 2 3 / 0 9 - 0 7 / 10 - 2 1/ 10 - 0 4 / 11 - 18 / 11 - 0 2 / 12 - 16/ 12 15 : 3 0 h - palestra u n iv ersalista 16: 0 0 h - abertu ra sessão de c aridade 17 : 3 0 h - en c erram en to S eg u n das-f eiras: c orren te de c u ra e desobsessão do sr. P en a B ran c a apom etria e orien te, aten dim en to sem an al, som en te c om m arc aç ão n as c on su ltas por E n tidade m an if estada. S ociedade F raternal C antinh o da L uz R ua G abri el A . G omes , 22 B ai rro Fri nap e - C E P 9 9 . 7 00-000 E rec h i m - R S E m a il p a r a c o n t a t o c a n t in h o d a lu z @ y a h o o . c o m . b r Templo a Caminho da Paz - Cant inho de Pai Cipr iano Fundado em 20 de j anei ro de 2001 R ua P omp i l h o de A l buq uerq ue, nº 236 B ai rro E nc ant ado - R i o de J anei ro - R J h t t p : / / w w w . c a m in h o d a p a z . c o m . b r D i ri g ent e: A rmando C arv al h o Fernandes E m a il p a r a c o n t a t o : p a ic ip r ia n o @ u o l.c o m .b r S e s s õ e s a s t e r ç a s e q u in t a s a s 2 0 : 0 0 e a o s s á b a d o s a s 1 8 : 0 0 P a r a v e r d e t a lh e s e n t r e n o s it e e c liq u e n o lin k c a le n d á r io s T em plo Espiritualista S ol e Esperança Fundado em 1 7 de j anei ro de 1 9 8 0 h t t p : / / s o le e s p e r a n c a .z 6 .c o m .b r D i ri g ent es : M ag al i O k azak i e M as s at ak e O k azak i ( E duardo) r e v e m a 1 @ t e r r a .c o m .b r Os trabalhos são realizados aos sábados P rog ram aç ão habitu al: P asses n a lin ha C aboc los e c on su ltas n a lin ha P retos-V elhos. S eg u n do a n ec essidade é f eita c ham ada espec ial n a L in ha do Orien te. M en salm en te, n o sábado m ais pró x im o da lu a c heia, g ira n a L in ha da Q u im ban da. C o r r e io d a U m b and a - E d iç ã o 9 - S e t e m b r o / 2 0 0 6 N o P e -M -P Expediente m e : Correio da Umbanda r io d ic id a d e : ens al ou bimes t ral dep endendo do mat erial ex is t ent e rimeira ediç ã o: 0 1 / 0 1 / 2 0 0 6 F o rm a to : - el et rô nic o ( P D F - p ara s er l ido c om F ox it P D F R eader ou A dobe A c robat R eader) - nã o h av erá imp res s ã o em p ap el - c ada l eit or p oderá imp rimir s u as ediç õ es de ac ordo c om a s u a nec es s idade e c onv eniê nc ia C o n tr ib u iç õ e s : - j á dev em es t ar dig it adas , p ref erenc ial ment e, no f ormat o do w ord ( . doc ) - dev em c ont er nome do au t or - dev em c ont er nome do ag ru p ament o ou ins t it u iç ã o a q u e p ert enc e - dev em c ont er nome, endereç o, p á g ina na int ernet ( s e ex is t ent e) do T emp l o onde o ag ru p ament o at u a - ao ex t rair inf ormaç õ es de ou t ras p u bl ic aç õ es ou s it es na int ernet dev em s er menc ionadas s u as f ont es , c omo ref erê nc ias bibl iog rá f ic as - dev em s er env iadas p ara c orreiodau mbanda@ g mail . c om F o r m a d e d iv u lg a ç ã o : - env io de email a c ont at o nos ag ru p ament os , p ara rep as s e p os t erior - dow nl oad a p art ir de s it es l ig ados a Umbanda, onde f or p ermit ida h os p edag em F a z p a r te d o p r o p ó s it o d o C o r r e io d a U m b a n d a : - Comp art il h ar inf ormaç õ es s obre a Umbanda - Comp art il h ar v iv ê nc ias na Umbanda - Us ar de bom s ens o ao arg u ment ar e ex p or ent endiment o e op iniã o - Q u e c ada art ig o a s er div u l g ado dev a ref l et ir a op iniã o de c ada au t or, e nã o rep res ent ar a op iniã o de ag ru p ament o, t emp l o ou ins t it u iç ã o - Q u e a p art ir das inf ormaç õ es div u l g adas os l eit ores p os s am ref l et ir, t irar s u as c onc l u s õ es e f il t rando aq u il o q u e ac h arem adeq u ado, p os s am enriq u ec er s eu c onh ec iment o - E s t imu l ar a c onc ó rdia e a u niã o, a c onv erg ê nc ia g radu al e p ac í f ic a e o res p eit o a div ers idade - A p rox imar a c omu nidade Umbandis t a. P ara is s o, ao f inal de c ada ediç ã o, s erá div u l g ado nome, ag ru p ament o e t emp l o ou ins t it u iç ã o a q u e p ert enc e, at u a ou at ou c ada au t or dos art ig os div u l g ados . N Ã O F A Z P A R T E D O P R O P Ó S IT O d o C o r r e io d a U m b a n d a : - p romoç ã o p es s oal , de ag ru p ament o, de T emp l o ou I ns t it u iç ã o - div u l g aç ã o de inf ormaç õ es q u e nã o dig am res p eit o a Umbanda - c odif ic aç ã o, u nif ormiz aç ã o ou imp os iç ã o de p rá t ic as , rit os ou el ement os dou t riná rios - imp os iç ã o de ent endiment o ou op iniã o - div u l g aç ã o p ol í t ic a - c es s ã o de es p aç o de div u l g aç ã o at rav é s de p at roc í nio Página 7 0