Projeto Curricular
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Projeto Curricular
PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA Ano Letivo 2015-2016 Índice 2 Introdução ................................................................................................................................................. 3 Estrutura organizativa do Colégio D. Pedro V ........................................................................................ 4 Recursos Humanos ........................................................................................................................... 4 Recursos Físicos................................................................................................................................ 6 Organização Curricular ............................................................................................................................ 7 Calendário Escolar ............................................................................................................................ 7 Horário de Funcionamento do Estabelecimento de Educação e Ensino ...................................... 8 Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Pré-escolar ...................................... 8 Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Primeiro ciclo.................................. 9 Matriz curricular/Cargas Curriculares ........................................................................................... 9 Temática do Projeto Curricular de Escola ............................................................................................ 13 Competências Gerais .............................................................................................................................. 14 Avaliação ................................................................................................................................................. 21 Bibliografia .............................................................................................................................................. 30 Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Introdução O Projeto Curricular de Escola, doravante designado PCE, é o documento que operacionaliza o Projeto Educativo do Colégio D. Pedro V, respeitando as orientações curriculares nacionais, atendendo à especificidade do meio onde nos encontramos e às suas necessidades, no âmbito do estabelecido no Decreto-lei nº 152/2013, de 4 de novembro que consagra a autonomia e a flexibilidade da gestão do currículo. Mais do que estabelecer orientações e definir metas, o PCE observa e enquadra o currículo como um todo, conferindo-lhe substância fundamental para reforçar a noção da necessidade formativa orientada para o desenvolvimento integrado e global da criança. Ora, esta visão, consubstanciada no Projeto Educativo, sob o tema “A Escola e o Meio: uma forma de Ser, Saber e Construir” visa a construção de um saber sustentado por aprendizagens dinâmicas, articuladas com outros saberes, outras práticas. O conhecimento não é estanque, evolui, desenvolve-se em partilhas, em tentativas, em ações. Fundamental é não ficarmos pelo intento, mas procurar o conhecimento, procurar evoluir, não num só campo, porque isso seria redutor, mas em vários domínios, o tal caráter abrangente, dinâmico, global que devemos promover junto das crianças, motivando-as, orientando-as, estimulando a sua curiosidade, a sua visão e perspicácia. Para além de auxiliar na planificação e cumprimento do Projeto Curricular de Grupo/sala, este documento visa orientar as práticas educativas, constituindo o mote principal para a operacionalização do Projeto Educativo. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 3 Estrutura organizativa do Colégio D. Pedro V Recursos Humanos 4 Corpo docente Pré-Escolar Nome Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Cargo/Função Diretor Pedagógico Sala - Drª Cristina Antunes Educadora de infância 1 Drª Maria José Soares Educadora de infância 2 Drª Corina Lopes Educadora de infância 3 Drª Alexandra Brandão Educadora de infância 4 Nome Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Cargo/Função Diretor Pedagógico Sala/Ano - Drª Jacinta Machado Professora de 1º Ciclo 3º ano Drª Madalena Rodrigues Professora de 1º Ciclo 2º ano Drª Juliana Rocha Professora de 1º Ciclo 1º ano Drª Leonor Soares Professora de 1º Ciclo 4º ano Corpo docente Primeiro Ciclo Atividades de Enriquecimento Curricular - responsáveis Nome Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Cargo/Função Diretor Pedagógico Drª Fabíola Lopes Professora de Inglês Dr. Fernando Pinto Professor de Expressão musical Dr. Rui Lemos Professor de Educação Física Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Corpo não docente – Pré-escolar Nome Cátia Pinto Cargo/Função Auxiliar de ação educativa Sala/Ano 1 Elvira da Luz Raimundo Auxiliar de ação educativa 2 Maria Conceição Pereira Auxiliar de ação educativa 3 Helena Coelho Auxiliar de ação educativa 4 Sameiro Ferreira Auxiliar de ação educativa Dormitório Corpo não docente – Primeiro ciclo Nome Lucinda Cerqueira Cargo/Função Auxiliar de ação educativa Mónica Ferreira Animadora sociocultural Sílvia Henriques Auxiliar de ação educativa Atividades Extracurriculares - responsáveis Nome Atividade extracurricular Cláudio Karaté Arte Total Ballet Profª Ana Maria, Prof. Camarinha e Prof. Daniel Academia Musical D. Pedro V Márcia Sobral Dança com Imaginação Rui Lemos Escolinha de Futebol D. Pedro V Gymtónico Natação Artigym Ginástica acrobática Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 5 ALUNOS (dados relativos ao ano escolar 2015/2016) Tabela- População escolar discente Pré-escolar 100 1º Ciclo 90 Recursos Físicos Numa descrição sumária, podemos dizer que existem os seguintes espaços do ensino básico: Jardim de Infância a) Quatro salas equipadas com material pedagógico diversificado e apropriado para as diferentes idades; b) Três instalações sanitárias; c) Ginásio (comum aos alunos do Ensino Básico); d) Sala multiusos; e) Duas áreas ao ar livre sendo uma equipada com brinquedos vários e outra um recinto livre para exercício de jogos tradicionais e/ou criativos; f) Um refeitório com 135 lugares g) Uma sala de convívio Primeiro Ciclo do Ensino Básico a) Quatro salas de aula polivalentes (distribuídas pelo edifício principal, que possui elevador); b) Uma sala equipada para Educação Visual e Tecnológica; c) Duas salas para o uso exclusivo dos Professores, com W.C. privativos; d) Uma área de recreio ao ar livre; e) Um terraço de uso livre; f) Uma área de recreio no interior; g) Um refeitório com 135 lugares. h) Uma sala de convívio; i) Ginásio (comum aos alunos do Ensino Básico). Para que as crianças usufruam de todos os meios pedagógicos dispomos de: a) b) c) d) e) f) Todo o material didático requerido pelas disciplinas mais específicas; Televisores e vídeos; Projetores multimédia Equipamento áudio; Um amplificador de som; Computadores pessoais. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 6 Organização Curricular Calendário Escolar O calendário escolar do ano letivo 2015-2016 foi definido pelo Ministério da Educação e Ciência, através do Despacho 7104-A/2015, de 26 de junho, muito embora o Colégio D. Pedro V disponha de autonomia pedagógica (Decreto Lei nº 152/2013 – 4 de novembro), permitindolhe ajustar e gerir a calendarização das atividades pedagógicas, concretamente em relação ao início e termo das mesmas. Calendário Escolar Ano Períodos e Interrupções Início Termo Pré-escolar: 2015 1º Período 1 de setembro 18 de dezembro 1º Ciclo: 15 de setembro 2016 Interrupção do Natal 18 de dezembro 31 de dezembro inclusive 2º Período 04 de janeiro 18 de março Interrupção do Carnaval 08 de fevereiro 10 de fevereiro inclusive Interrupção da Páscoa 21 de março 1 de abril inclusive 3º Período 4 de abril Pré-escolar – 17 de Junho 1º ciclo – 9 junho Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 7 Horário de Funcionamento do Estabelecimento de Educação e Ensino EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR: Em relação à educação pré-escolar o horário de funcionamento é o seguinte: Das 8hOO às 18hOO (horário normal) Das 18hOO às 19hOO (prolongamento de horário) PRIMEIRO CICLO: No que concerne o 1° CEB, a escola tem o seguinte horário: Das 9hOO às 17h30, de segunda a sexta-feira. O ATL (Atividades de tempos livres) é gratuito até às 17:30 horas, passando a regime tributável até às 19 horas. No que se refere à componente educativa do pré- escolar, funciona das 9h às 12h e das 14h às 16h. O Primeiro Ciclo funciona das 9h às 12:30h e das 14h às 16:00. Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Pré-escolar Sala Dia Hora Sala 1 4ª feira 12 – 13 horas Sala 2 4ª feira 12 – 13 horas Sala 3 4ª feira 12 – 13 horas Sala 4 4ª feira 12 – 13 horas Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 8 Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Primeiro ciclo Ano Dia Hora 1º ano Primeiras e terceiras quintas- 16:15 H – 16:45 H 9 feiras de cada mês 2º ano Primeiras e terceiras terças- 16:05 H – 16:35 H feiras de cada mês 3º ano Primeiras e terceiras terças- 16:15 H – 16:45 H feiras de cada mês 4º ano Primeiras e terceiras quintas- 16:15 H – 16:45 H feiras de cada mês Relativamente à componente de apoio à família, é assegurada pelas auxiliares de ação educativa em regime de rotatividade. Esta componente funciona com o seguinte horário: das 8h às 9h; das 12h às 14h e das 16h às 18h, havendo prolongamento de horário até às 19h. A organização da componente social é da responsabilidade da equipa pedagógica, da qual fazem parte as Docentes, sob supervisão do Diretor Pedagógico. Desta forma, o papel desta equipa é o de orientação e coordenação da componente de apoio à família e nas formas como se articula com a componente curricular. Organizar esta componente deve merecer uma cuidadosa reflexão, tendo como condição mais importante garantir um atendimento de qualidade, bem como proporcionar atividades diversificadas e enriquecedoras. Matriz Curricular/Cargas Curriculares A reorganização curricular definida pelo Decreto-lei nº 176/2014, de 12 de dezembro, obrigou a diversos ajustes no Primeiro Ciclo do Ensino Básico, como a obrigatoriedade do Apoio ao Estudo ou a introdução da Oferta Complementar. Para além disso, a reformulação curricular que este Ciclo tem vindo a sofrer levou o Colégio a adotar 3 horas de Inglês, no 3º ano do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, devido ao caráter obrigatório que esta disciplina passou a ter, através do Decreto-lei acima mencionado. Assim, discrimina-se no quadro abaixo a matriz curricular vigente no Primeiro ciclo do Ensino Básico do Colégio D. Pedro V. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Componentes do Currículo Carga horária Português 8 Horas Matemática 8 Horas Estudo do Meio 3 Horas Expressões Artísticas e Físico-motoras 3 Horas Oferta complementar 1 Horas Apoio ao Estudo 2 Horas 10 Inglês 2 Horas * Educação Moral e Religiosa (catequese) 1 Horas Total 28 Horas *Nos primeiro, segundo e quarto anos. No terceiro ano a disciplina de Inglês tem a carga horária de 3 horas semanais. Português – 1º Ciclo A remodelação curricular, na Língua Portuguesa, efetuada a partir do Decreto-lei nº 139/2012, de 5 de julho, agrupou as Metas Curriculares em quatro domínios de referência: leitura, escrita, educação literária e gramática, visando uma melhor articulação e operacionalização entre as metas curriculares e os programas, tornando-os mais exequíveis. Segundo o mesmo documento, o ensino da Língua Materna deve proporcionar a observação das ocorrências de natureza linguística e literária, a sua problematização deve estar adequada ao nível de ensino, de forma clara, permitindo a exercitação por parte do aluno, contribuindo, desta forma, para a maior eficácia do ensino de Português em Portugal. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Matemática – 1º Ciclo A última Revisão da Estrutura Curricular, legitimada no Decreto-lei n.º 139/2012 de 5 de julho, bem como no Despacho n.º 5306/2012 de 18 de Abril, visa melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, através de uma cultura de rigor e de excelência desde o Ensino Básico. De acordo com o documento exarado pelo Ministério da Educação, o Programa, “o desenvolvimento da compreensão - que resulta da ampliação contínua e gradual de uma complexa rede de regras, procedimentos, factos, conceitos e relações que podem ser mobilizados, de forma flexível, em diversos contextos - deve ocupar o centro das preocupações das escolas e dos professores, com vista a melhorar a qualidade da aprendizagem da Matemática no nosso país. Estudo do Meio- 1º Ciclo Com o Estudo do Meio os alunos irão aprofundar o seu conhecimento da Natureza e da Sociedade, cabendo aos professores proporcionar-lhes os instrumentos e as técnicas necessárias para que eles possam construir o seu próprio saber de forma sistematizada. Expressões Artísticas e Físico-Motoras – 1º Ciclo Integram a Expressão e Educação Musical, a Atividade Física e Desportiva, a Expressão Plástica e a Expressão Dramática. Pretende-se desenvolver a criatividade e imaginação dos alunos, já demasiado presa e dependente a manuais estereotipados e, através de jogos diversos, potenciar o seu crescimento integral. Oferta Complementar – 1º Ciclo A Oferta Complementar, uma das novas componentes do Currículo no 1.º Ciclo do Ensino Básico, tem como objetivo o desenvolvimento de atividades, integrando ações que promovam, de forma transversal, a Educação para a Cidadania e componentes de trabalho com as Tecnologias de Informação e Comunicação. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 11 Inglês – 1º Ciclo Desde 2011 que esta disciplina tem vindo a ser objeto de avaliações ministeriais, visando o aprofundamento do conhecimento, oral e escrito da língua inglesa, devido ao impacto que tem no mundo atual. Durante os últimos anos, muito embora tivesse caráter opcional, a maioria das crianças a frequentar o 1º Ciclo do Ensino Básico, frequentou, igualmente, as aulas deste idioma. Todavia, no último ano letivo, através do Decreto-Lei nº 176/2014, de 12 de dezembro, a disciplina de Inglês passa a ter caráter obrigatório, a partir do 3º ano, adivinhando-se o prolongamento desta medida para todo o 1º Ciclo. Catequese – 1º Ciclo O Colégio D. Pedro V é uma instituição assumidamente cristã. Nesse sentido, a Educação Moral e Religiosa, orientada para a atividade extracurricular de catequese permite, no 3º ano, que os alunos realizem a Primeira Comunhão. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 12 Temática do Projeto Curricular de Escola “A Escola e o meio: uma forma de ser, saber e construir” A transformação dos paradigmas sociológicos permitiu a abrangência teórico-concetual de novas problemáticas sociais escolares, passando-se a considerar cada vez mais a comunidade educativa e, dentro dela, o aluno enquanto sujeito ativo e integrante do seu próprio processo educativo. Assim, enquadrado numa “cultura organizacional escolar” produzida de forma participada pelos diferentes atores, nas relações que mantêm uns com os outros, nos diferentes espaços e momentos e com os próprios saberes, o aluno, constitui-se um sujeito (co)autor da sua escolaridade. Nesta dinâmica relacional de aprendizagem, o aluno é também alvo de uma nova socialização escolar, que resulta de estratégias individuais e familiares de correspondência às solicitações institucionais, nomeadamente dos diversos professores, com vista à ordem social e escolar (Abrantes, 2011), fundamentais para o bem-estar e para qualquer experiência escolar significativa. Parece relevante a ideia de que a escola não tem acompanhado as transformações sociais e culturais, sobretudo porque assenta em suposições e quadros teóricos desfasados com a realidade. A sociedade alterou-se e a escola, os responsáveis pela sua regeneração e adaptação não tem acompanhado à mesma velocidade as mudanças. Todavia, tal não quer dizer que a escola deve acompanhar sistematicamente a mudança, somente porque ela existe ou porque se deve adaptar às alterações geracionais. Pelo contrário, a escola é também símbolo de uma cultura, de um conjunto de valores comuns, transversais do ponto de vista geracional. Se, por um lado, deve caminhar para a mudança, para o progresso, para o avanço civilizacional e tecnológico, por outro, deve difundir a cultura, os valores, a personalidade da sociedade que representa. Deixar-se adulterar por outros sistemas que não são representativos da maneira de ser de um povo, desvirtuar a sua educação e personalidade pode levar à perda de identidade. Os alunos devem sentir-se completos, sentir que a escola pretende o seu bem, o seu desenvolvimento equilibrado e integral, não olhar para a escola como uma seca ou local de mera passagem. Nesse sentido, é fundamental a colaboração das famílias, incentivando os seus educandos para o estudo, para a preparação ativa e integrada da sua vida futura, enquanto cidadãos responsáveis. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 13 Competências Gerais A formulação das competências a alcançar no final da escolaridade básica tem como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e princípios que a seguir se enunciam: A construção e a tomada de consciência da Identidade pessoal e social. A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica. O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas 14 pertenças e opções. A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão. O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo. O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo. A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do património natural e cultural. A valorização das dimensões relacionais de aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros. À luz destes princípios, equacionaram-se as competências necessárias à qualidade de vida pessoal e social do indivíduo, a promover gradualmente ao longo da educação pré-escolar e primeiro ciclo: Não podemos esquecer que a “educação pré-escolar é hoje a primeira etapa da educação básica, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança e tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lei Quadro da Educação Pré - Escolar, lei nº 5/97, artº 2º). No âmbito do diploma mencionado anteriormente, são também definidos os objetivos específicos da educação pré-escolar: Criar na criança o sentimento de que a escola é um local de múltiplas aprendizagens; Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Socializar, ensinando a estabelecer relações com os outros, através do desenvolvimento linguístico e do respeito pela pluralidade das culturas, do sentido da liberdade e da responsabilidade na perspetiva de uma educação para a cidadania; Promover o desenvolvimento das capacidades intelectuais da criança, incutindo hábitos e atitudes que favoreçam uma aprendizagem ativa; Desenvolver na criança as capacidades de sentir, agir, refletir e imaginar; Contribuir para a estabilidade e segurança afetivas da criança; Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança; Assegurar a participação permanente das famílias no processo educativo. A educação pré-escolar é entendida como o conjunto de serviços prestados às crianças dos três aos seis anos de idade em contextos formais e prestados por pessoal profissional, preocupados explicitamente em promover atividades e experiências nos domínios do desenvolvimento, da socialização e da instrução. Pesquisas efetuadas no decorrer dos anos, quer no campo da psicologia, quer no campo da pedagogia, mostram como são importantes os primeiros anos de vida de uma criança, já que eles correspondem à fase de maior desenvolvimento das suas capacidades, constatando-se que as deficiências de aproveitamento das suas potencialidades produzem atrasos no desenvolvimento, que depois serão difíceis de compensar. Assim, pode-se afirmar que, do jardim-de-infância se espera uma ação diversificada, integradora e global com um conteúdo específico, próprio, rico e vasto, que se centra em atividades múltiplas de índole essencialmente qualitativa e formativa. Esta ação expressa-se, designadamente no âmbito da liberdade, da criatividade e da sociabilidade, concretizando-se no plano psicomotor, afetivo e intelectual, bem como, na aquisição de hábitos e de normas. Os quadros de incidência do desenvolvimento global expressos nos domínios referidos, constituem o sentido da função educativa que cabe aos jardins-de-infância. Não se trata do ensino formal, muito menos da antecipação do processo de aprendizagem inerente a uma fase seguinte. Na verdade, a educação pré-escolar promove o desenvolvimento integral da criança, Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 15 permitindo-lhe a aquisição de capacidades que serão fundamentais para todas as suas aprendizagens futuras. A educação de infância privilegia também a relação com os pais e a participação dos mesmos no processo educativo das crianças. Assim sendo, ao ter em conta as características de classe social dos pais, do grupo de vizinhança e da comunidade, esta organização educativa pretende proporcionar um conjunto de experiências enriquecedoras, as quais darão à criança aptidões requeridas em todo o seu processo de aprendizagem e crescimento pessoal. A educação pré-escolar será assim uma educação que, ao inscrever-se no quadro do desenvolvimento integral do indivíduo, contribui para desenvolver as faculdades cognitivas, psicomotoras, sócio afetivas, bem como as que decorrem das vivências em sociedade: opiniões pessoais, desenvolvimento do sentido de responsabilidade moral e social, sentido critico, entre outras. As orientações curriculares para a educação de infância não existem fora de contextos históricos, sociais e culturais, pelo que a eficiência educativa forçará à aproximação das diferentes dimensões e contextos da criança. É com base nestas orientações que o trabalho é estruturado, planeado e desenvolvido. Este documento constitui um referencial para os educadores e uma informação para os pais, pois visa melhorar a intervenção pedagógica e, em simultâneo, permite uma explicitação às famílias de todo o trabalho desenvolvido no jardimde-infância. Deste modo, a família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos que contribuem para a educação da mesma criança, tornando-se necessária uma relação forte entre estes dois sistemas. A colaboração entre eles deve ser cada vez mais estreita e atenta, revestindo-se de várias formas e níveis. Posteriormente, o Ministério da Educação publicou as Metas de Aprendizagem para o Ensino do Pré-Escolar. A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 16 de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no jardim-de-infância e que exigem uma intervenção intencional do educador. 17 Formação Pessoal e Social (a) Conhecimento do Mundo (b) Motora Dramática Expressões Plástica Expressão e Comunicação (c) Domínios Musical Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Matemática Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e organização interna têm algumas especificidades, ao adotar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma sequência das aprendizagens que, neste caso, visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar e o ensino básico. Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode esquecer que na prática dos jardins-de-infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir, na sua apresentação. As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes: Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas com os seus conteúdos. Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adotada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que presidiu à elaboração destas metas. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 18 Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita. Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos. Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História). Acrescentou-se ainda: Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação básica e que, dada a sua importância atual, será, com vantagem, iniciada precocemente Objetivos Pedagógicos: Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas. Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; Desenvolver a expressão e a comunicação através das linguagens múltiplas como meio de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo. Sensibilizar para as questões éticas e morais suscitadas pelo mundo dos heróis. Promover aprendizagens diversificadas e enriquecedoras tendo como ponto de partida o saber das crianças; Promover o interesse pela literatura infantil, tendo como ponto de partida a fantasia e o imaginário subjacentes à mesma Proporcionar aprendizagens significativas partindo dos reais interesses das crianças Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 19 Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, sensibilizando-a para a importância de ajudar o outro. 20 Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Avaliação Avaliar na Educação Pré-Escolar pressupõe, para nós, enquanto grupo de Educadores de Infância, analisar e refletir sobre as Orientações Curriculares que constituem uma referência comum para todos os educadores da Rede Nacional de Educação Pré-Escolar e se destinam à organização da componente educativa e que não sendo um programa se diferenciam de conceções de currículo, por serem mais gerais e abrangentes dado que incluem a possibilidade de fundamentar diversas opções educativas e portanto vários currículos. A Avaliação será de natureza qualitativa / formativa sendo os processos e resultados avaliados em função do desenvolvimento da criança e da metodologia utilizada. Assim a avaliação deverá ser: Individualizada, centrando-se na evolução de cada criança, tendo em conta as suas características individuais; Um elemento chave no processo educativo, tornando-se um suporte fundamental na reorientação e planificação; Deve adequar-se ao contexto em que ocorre e deve pressupor a participação de todos os intervenientes de modo a tornar-se um elemento regulador da atividade educativa. Instrumentos de Avaliação Os instrumentos de avaliação devem referenciar as competências a adquirir: Competências para a Educação Pré-Escolar; Ficha de avaliação diagnostica; Ficha de Observação e Avaliação; Ficha de Avaliação do Desenvolvimento das Crianças. Portefólios das crianças Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 21 Portefólio Individual da Criança Os portefólios individuais das crianças são instrumentos de documentação e avaliação contínua do desenvolvimento das crianças nas diferentes áreas curriculares. Os portfólios individuais possibilitam observar como as crianças são diferentes, devido à ênfase dada aos processos de aprendizagem e não só aos produtos finais permitindo, deste modo ao docente, definir objetivos de acordo com o desenvolvimento de cada criança, promovendo a diferenciação pedagógica. PIP Esta escala de avaliação permite ao docente avaliar o ambiente educativo (organização do espaço e materiais), a rotina diária, a interação adulto-criança e a interação adulto-adulto. Deste modo, este instrumento permite avaliar a qualidade dos contextos de educação préescolar, identificar as necessidades de formação das educadoras de infância e de outros profissionais que trabalhem com crianças pequenas. Metas de aprendizagem As múltiplas inteligências de Garner e a escala de envolvimento são um importante contributo para orientar a minha observação, pois estas “representam os conteúdos naturais do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças,” (Parente, 1996, p.27) e quando o adulto consegue identificar os momentos e circunstâncias em que elas ocorrem consegue planificar as suas observações e documentá-las melhor. Na página seguinte destaca-se um quadro integrando as áreas de conteúdo a desenvolver, tendo em consideração, não só as competências traçadas, como também as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 22 Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação das competências traçadas serão expressos de uma forma descritiva, possibilitando uma leitura global, clara e compreensiva do desempenho da criança nas diversas 23 áreas de conteúdo. ÁREAS DE CONTEÚDO Competências Formação Pessoal e Social Interpessoais Motora -manual -pedal Expressão e Comunicação CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Expressão Expressão Dramática Expressão Plástica Expressão Musical Linguagem e Abordagem à Escrita Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Matemática 24 Conhecimento do Mundo meio social e familiar Assim, as competências essenciais devem ser definidas em torno dos quatro grandes domínios: compreensão e expressão orais; compreensão e expressão escritas; leitura; e funcionamento da língua. Domínios Competências Conhecimento Ser capaz de conhecer os aspetos elementares da gramática da língua, como forma explícito da de desenvolver as competências linguísticas e comunicativas (oralmente e por língua (uso escrito). funcional) Ser capaz de identificar os principais aspetos da estrutura e funcionamento da língua, a partir de contextos funcionais (situações concretas de comunicação que obriguem a usos diversos e à consciencialização da necessidade da existência de regras/normas). Domínios Competências Compreensão Ser capaz de ser um ouvinte atento, captando pequenos enunciados orais, oral/Expressão seguindo instruções. Oral (Ouvir / Saber escutar produções do património oral. Falar) Ser capaz de compreender, progressivamente, enunciados orais de curta duração, sobretudo os do seu quotidiano ou do património oral. Ser capaz de reter informação, relativamente ao que foi ouvido. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 Saber expressar-se de forma clara e audível. Saber interagir, assumindo o papel de interlocutor. Saber fazer uso de vocabulário adequado às situações comunicativas criadas, seguindo instruções/ indicações precisas. Modalidades de Avaliação Avaliar é fundamental para melhor conhecer, corrigir, adequar e projetar. A avaliação será descritiva, contínua e sistemática, envolvendo todos os intervenientes em momentos regulares e oportunos. Assim, a avaliação, para além dos objetivos pré-definidos, constam: a observação direta/indireta da criança; o registo individual de desempenho; a elaboração de registos gráficos elaborados pelas crianças; reflexões conjuntas; a avaliação diagnóstica; a ficha de acompanhamento /avaliação da atividade; a ficha individual de avaliação. Todos estes registos de observação e reflexão terão como sustentabilidade alguns instrumentos de avaliação: 1º Ciclo De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, a avaliação da aprendizagem abrange as modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação das competências essenciais e transversais serão expressos através de uma terminologia comum, possibilitando uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho: Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 25 Níveis Competências Essenciais Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bastante Excelente Competências Transversais -Manifesta desinteresse e falta de empenhamento pela Não adquire as aprendizagem. competências definidas; -Não interioriza atitudes e valores fundamentais e uma Revela grandes falhas ao correta socialização. nível da compreensão, -Não participa nem coopera aplicação e análise. na vida cívica de forma crítica e responsável. -Não conhece, aplica, nem seleciona técnicas de estudo. -Não revela autonomia. -Manifesta sentido de responsabilidade, interesse e Revela ainda dificuldades na empenhamento. aquisição das aprendizagens -Interioriza algumas atitudes elementares a nível de e valores fundamentais a conceitos e factos. uma correta socialização. -Participa e coopera na vida Revela algumas dificuldades cívica de forma crítica e e/ou incorreções na responsável. compreensão, aplicação e -Conhece, aplica e seleciona análise. diversas técnicas de estudo. -Revela pouca autonomia. -Manifesta muito interesse e empenho na vida escolar. Adquire com facilidade as -Interioriza atitudes e valores aprendizagens elementares a fundamentais a uma correta nível de conceitos e factos. socialização. -Participa e coopera na vida Revela facilidade ao nível de cívica de forma crítica e compreensão, aplicação e responsável e revela síntese. iniciativa. -Conhece, aplica e seleciona diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo. -Revela muito interesse e empenho na vida escolar. Desenvolve com facilidade -Interioriza atitudes e valores os conhecimentos fundamentais a uma correta adquiridos. socialização, aplicando-os. -Conhece, aplica e seleciona Compreende e aplica com diversas técnicas de estudo, facilidade e originalidade os Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 26 conhecimentos a novas situações. adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo. -Trata, pesquisa, organiza e Revela bastante facilidade ao produz informação em nível da análise, síntese. função de tarefas orientadoras, de forma autónoma. -Revela muita autonomia. Modalidades de Avaliação Existem 3 tipos de avaliação: a diagnóstica, a formativa e a sumativa. Em todas elas devem ser respeitadas as competências essenciais e transversais definidas pelo Conselho Pedagógico para cada ano de escolaridade, tendo sempre em vista o perfil desejável do aluno no final do 1.º ciclo. A avaliação diagnóstica identifica as aprendizagens e competências que o aluno possui numa determinada área antes de se iniciar/reiniciar uma atividade educativa. A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação. É da responsabilidade dos professores titulares e coadjuvantes, em diálogo com os Alunos, Encarregados de Educação e Serviço de Psicologia e Terapia da Fala. Compete ao Conselho Pedagógico, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos existentes com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos. A avaliação sumativa consiste na criação de uma síntese das informações recolhidas, no fim de cada período letivo, sobre o desenvolvimento das aprendizagens e das competências definidas para cada área curricular, no quadro do projeto curricular de turma respetivo. A informação resultante da avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular de turma e expressa-se de forma descritiva, de acordo com uma ficha de avaliação elaborada e aprovada em conselho escolar. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 27 Sempre que se realiza uma avaliação sumativa cabe ao professor titular de turma, em articulação com o conselho escolar, reanalisar o projeto curricular de turma, com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano letivo seguinte 28 Frequência da Avaliação Foram definidas em Conselho Pedagógico as seguintes regras de base que determinam o processo de avaliação sumativa ao nível das competências essenciais. Serão realizadas duas fichas de avaliação e uma prova global por período, nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio. Comunicação e Divulgação do Projeto A comunicação e divulgação de qualquer projeto curricular, junto da comunidade são muito importantes. Assim sendo, para divulgar o nosso trabalho, propomo-nos fazer uma Festa final de Ano com os trabalhos realizados. Elaboraremos convites que serão entregues não só a todos os que irão participar no projeto, assim como, aos pais, e à comunidade envolvente. Na elaboração da Festa, propriamente dita, pretende-se que toda a equipa participe, especialmente as crianças. Toda a planificação relativa à festa será decidida em reuniões com a equipa pedagógica. Avaliação do Projeto Curricular de Escola A avaliação constitui um elemento fundamental a ter em atenção na construção de um Projeto Curricular, esta deverá estar presente em todas as fases da sua elaboração e concretização. A avaliação dá um panorama geral do desenrolar de um projeto e permite a reflexão/ reformulação das atitudes de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem. O educador/ professor enquanto principal promotor do desenvolvimento global da criança, avalia para poder refletir sobre a sua atuação enquanto docente e sobre as aprendizagens das crianças/ alunos. Avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. Neste sentido, a avaliação é um suporte do planeamento e será sempre feita de uma forma contínua, recorrendo-se à observação, registos e comunicação e à partilha com outros adultos que Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 também têm responsabilidades na sua educação nomeadamente, colegas, auxiliares de ação educativa e, também, os pais. No que se refere ao nosso Projeto Curricular, a avaliação está presente ao longo do processo, no final de cada atividade integradora. Assim, planificamos uma avaliação diferenciada, contínua e formativa. Esta avaliação permite-nos sistematizar os passos que já foram dados, refletir quais as mudanças a serem efetuadas e escolher o melhor caminho a percorrer para alcançar os objetivos do Projeto. Para sabermos se os objetivos propostos foram ou não alcançados, propomo-nos a realizar uma avaliação final e sumativa. Pretendemos também reunir ao longo do ano, analisando os dados que vão sendo recolhidos com base nos trabalhos das crianças e nos registos de observação feitos pelo educador durante as várias fases do projeto. Esta avaliação sumativa poderá ir de encontro ou não com os objetivos gerais e conteúdos programáticos do próprio projeto. Se por acaso esta avaliação não constituir um considerável grau de satisfação, servirá para a tomada de novas decisões, novos passos, novas experiências e aprendizagens. No entanto, constituirá, mesmo assim, bases para uma reflexão e para a planificação de um novo ponto de partida. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 29 Bibliografia Alonso, M.ª L. (1996). Desenvolvimento curricular e metodologia de ensino. Manual de apoio ao desenvolvimento de Projetos Curriculares Integrados. Braga: IEC, Universidade do Minho (texto policopiado, 59 pp.) Homann, M., e Weikart, D. (1997). Educar a criança. (p.129) Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Katz, L. e Chard, S. (1997). A Abordagem de projeto na educação de infância. (p.27) Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Ministério de Educação (1997). “Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar”. Lisboa: Departamento de Educação Básica: Núcleo de Educação Pré- Escolar. Oliveira-Formosinho J. (1996). Contextualização do modelo curricular High/Scope no âmbito do Projeto. In M. A. Zabalza (Org.), Calidad en la Education infantil (pp. 145-175). Madrid: Narcea, S.A de Ediciones. Oliveira-Formosinho, J. e Azevedo, A. (2001). A qualidade no quatidiano no Jardim de Infância: As experiências de aprendizagens das crianças. In J. Oliveira-Formosinho e J. Formosinho (Org.), Associação criança: Um contexto de formação em contexto (181-197). Braga: Livraria Minho. Oliveira-Formosinho, J. (2001). A visão de qualidade da Associação Criança: Contributos para uma definição. In J. Oliveira-Formosinho e J. Formosinho (Org.), Associação criança: Um contexto de formação em contexto (pp. 166-174). Braga: Livraria Minho. Oliveira-Formosinho, J., e Formosinho, J. (2001). Associação Criança: Uma comunidade de apoio ao desenvolvimento sustentado na educação de infância. In J. Oliveira-Formosinho e J. Formosinho (Org.), Associação criança: Um contexto de formação em contexto (pp. 27-61). Braga: Livraria Minho. Pascal, C., e Bertram, T. (1998). Avaliação e desenvolvimento da qualidade nos estabelecimentos de educação pré-escolar – Um programa de desenvolvimento profissional. EEL/DEB/ associação Criança: Projeto DQP. Lisboa: DEB. Vygotsky, L.S. (1995). Interacción entre aprendizaje y desarrollo. In M. Cole, V. John Steiner, S. Scrigner e C. Souberman (Eds.). El Desarrollo de los processios psicológicos superiores (pp. 123-140). Barcelona: Libergraf. Zabalza, M. A. (1998). Calidad en la Education infantil. . Madrid: Narcea, S.A de Ediciones. Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907 30
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