III Simulado - Universitário
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III Simulado - Universitário
III Simulado Universitário Interno 1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) u lizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer par cipante do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro par cipante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua iden ficação pessoal; 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são rela vas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b) as questões de número 1 a 5 são rela vas à área de Língua Estrangeira; c) as questões de número 46 a 90 são rela vas à área de Matemá ca e suas Tecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO -RESPOSTA. Ele não poderá ser subs tuído. 6. Para cada uma das questões obje vas, são apresentadas 5 opções, iden ficadas com as letras A , B , CC , DD e E . Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de nta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, defini vamente, seu CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de iden ficação de sala. 10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Como amenizar a violência urbana no Brasil”, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Os números da violência urbana no Brasil no século XXI Nos últimos 20 anos, o número de assassinatos em nosso país cresceu 237%. Recente pesquisa divulgada pela ONU indicou que, todos os anos, 40 000 pessoas perdem suas vidas no Brasil vítimas da violência, representando 11% das vítimas de todo o planeta. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil registra a segunda maior taxa de mortalidade por agressão do mundo, estando atrás apenas da Colômbia, nação mergulhada em uma guerra civil há mais de 30 anos. Apesar desses números assustadores, o Brasil possui, em média, um policial para cada 304 habitantes, índice comparável ao de democracias europeias e ao dos Estados Unidos. Ainda assim, há a insegurança do cidadão comum, que acabou incentivando o surgimento de milhares de novas empresas de segurança privada, inclusive empresas clandestinas. Hoje, existe um grande debate na sociedade sobre o uso ou não das Forças Armadas no combate à violência urbana. Porém, as Forças Armadas não têm poder de polícia, ou seja, não devem ser empregadas em funções de segurança pública ou no combate aos movimentos sociais e ao crime organizado, até porque não possuem armamentos nem treinamento para ações em áreas urbanas. Não podemos confundir, jamais, os conceitos de segurança pública e de defesa nacional. Disponível em: http://tinyurl.com/za6tlfq (adaptado). TEXTO II A criminalidade, cada vez mais banalizada entre nós, vem adquirindo proporções verdadeiramente alarmantes. Embora não seja um problema apenas dos grandes centros urbanos, é, nas cidades, onde presenciamos o crescimento das práticas delituosas de forma acentuada. Isso é ocasionado por uma forte presença de fatores predisponentes. O Estado, em busca de combater a criminalidade, tem dado prioridade às seguintes formas de ataque: aumentar penas e reaparelhar a polícia, além da construção de novas penitenciárias, visando suprir a demanda de detentos. A adoção de referidas políticas conservadoras e/ou autoritárias para combater as questões relativas à segurança pública pode ser mais um motivo de preocupação, haja vista que violência desnecessária pode e, frequentemente, gera mais violência. Disponível em: http://tinyurl.com/hjpjjtt (adaptado). TEXTO III Mudanças que podem acabar com a violência no Brasil 1. Desarmamento: essa é uma ação viável, mas não adianta apenas desarmar aqueles que agem dentro da legalidade se, atualmente, mais da metade das 16 milhões de armas de fogo não registradas circulam pelo país. 2. Combater o tráfico de drogas de forma efetiva: no Brasil, isso é um verdadeiro gerador de violência. 3. Mudança nas leis: o crescimento da criminalidade também diz respeito aos governantes e às leis arcaicas que sobrevivem até hoje. O cidadão comum está descrente e poucos são os que ainda confiam no Judiciário Disponível em: http://tinyurl.com/hy3rof6. Aceso em: 18 abr. 2016. LC - 2o dia | Página 2 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 45 Questões de 1 a 5 (opção inglês) QUESTÃO 1 Disponível em: www.ethnos.gr. Acesso em: 3 abr. 2016. Uma mesma palavra pode ter diversos significados. Com eles, formam-se várias expressões. Conforme o cartoon acima, o uso do vocábulo “state” por parte de um membro do ISIS (sigla em inglês para “Estado Islâmico do Iraque e da Síria”) remete, provavelmente, AA à condição de tensão constante na qual a Europa vive, hoje, em função de ataques terroristas. BB à luta por condições melhores de trabalho para os muçulmanos que imigraram para a Europa. CC à intenção de criar um território autônomo totalmente governado por leis muçulmanas radicais. DD a uma cruel organização terrorista que pratica atentados em várias partes do mundo ocidental. EE à tentativa do Estado islâmico de destruir a estrutura de governo vigente no continente europeu. QUESTÃO 2 Zika virus introduced to Brazil during 2013 Confederations Cup Football tournament The Zika virus was probably introduced into South America during a football tournament in 2013 when supporters from a French Polynesian national team visited the north-east of Brazil, the epicentre of the epidemic which has affected at least 30,000 people, a study has found. A genetic analysis of the virus from different regions around the world has pointed to a single introduction between May and December 2013 from French Polynesia, where an outbreak was taking grip for the first time during 2013 and 2014. Scientists believe that a football tournament known as the Confederations Cup, which took place in June 2013, could have been the catalyst for the Brazilian outbreak, the biggest the world has known, following a significant increase in air passengers from French Polynesia. The researchers point to a match between the French Polynesian national team of Tahiti and Uruguay which was played at a stadium in Recife in the north-eastern region of Brazil, near the epicentre of the epidemic, which has also seen an unprecedented increase in the number of cases of babies born with microcephaly – the small-brain congenital disorder linked with Zika. Disponível em: http://www.independent.co.uk. Acesso em: 3 abr. 2016. As primeiras notícias sobre uma epidemia do vírus da zika no Brasil surgiram em meados de 2015. Uma nova pesquisa leva a crer que o vírus chegou ao país bem antes disso. Com base no texto acima, o zika vírus AA apresenta diversas variantes genéticas, o que impede os pesquisadores de identificar com precisão a procedência do vírus que chegou ao Brasil no ano de 2014. BB provocou o primeiro surto em escala global no ano de 2013, quando começou a produzir inúmeros casos de microcefalia entre os bebês na Polinésia Francesa. CC realizou sua primeira “aparição” em 2013, quando provocou uma epidemia na Polinésia Francesa, sendo, na ocasião, confundido com o vírus da gripe comum. DD foi, muito provavelmente, trazido por torcedores da Polinésia Francesa que, segundo os pesquisadores, vieram assistir à partida de futebol entre Uruguai e Taiti. EE aportou no Brasil entre maio e dezembro de 2013, trazido, provavelmente, por membros de uma companhia aérea que fazia a rota entre a Polinésia Francesa e o Brasil. LC - 2o dia | Página 3 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4 Apple still doesn’t know how FBI hacked San Bernardino terrorist’s iPhone without their help The FBI’s announcement that it mysteriously hacked into an iPhone is a public setback for Apple Inc., as consumers learned that they can’t keep the government out of even an encrypted device that U.S. officials had claimed was impossible to crack. Apple, meanwhile, remains in the dark about how to restore the security of its flagship product. The government said it was able to break into an iPhone used by a gunman in a mass shooting in California, but it didn’t say how. That puzzled Apple software engineers — and outside experts — about how the FBI broke the digital locks on the phone without Apple’s help. It also complicated Apple’s job repairing flaws that jeopardize its software. A few clues have emerged. A senior law enforcement official told The Associated Press that the FBI managed to defeat an Apple security feature that threatened to delete the phone’s contents if the FBI failed to enter the correct passcode combination after 10 tries. That allowed the government to repeatedly and continuously test passcodes in what’s known as a brute-force attack until the right code is entered and the phone is unlocked. Disponível em: http://www.foxnews.com. Acesso em: 3 abr. 2016. Em dezembro de 2015, pessoas armadas entraram em um edifício em São Bernardino, na Califórnia, mataram 14 pessoas e deixaram outros 17 feridos. O FBI tentou fazer a Apple contribuir com as investigações ao abrir o iPhone de um dos envolvidos no ataque. Entretanto, a empresa se negou a seguir as solicitações da agência de segurança. De acordo com o texto, o FBI AA ganhou judicialmente uma causa contra a empresa Apple, forçando-a a “quebrar”, imediatamente, o sigilo existente em seus aparelhos iPhone. BB processou, individualmente, todos os engenheiros de software da Apple, exigindo que eles revelassem como a confidencialidade era mantida no iPhone. CC desenvolveu um sistema inovador de “desencriptação” que neutralizou todos os recursos de segurança instalados pelos engenheiros de software da Apple. DD utilizou um método conhecido como “força bruta”, no qual o equipamento é completamente desmontado e seus dispositivos de segurança são desativados. EE desabilitou uma característica de segurança do iPhone que ameaçava deletar o conteúdo do aparelho depois de 10 tentativas incorretas de inserção da senha. LC - 2o dia | Página 4 Disponível em: mindblowingresources.blogspot.com. Acesso em: 3 abr. 2016 (adaptado). A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se manifesta na adolescência ou no início da idade adulta. A campanha acima tem como propósito AA exigir que as autoridades de saúde se comprometam a garantir o tratamento para portadores de esquizofrenia. BB promover uma mudança de perspectiva das pessoas no que se refere à forma como elas lidam com a esquizofrenia. CC divulgar um movimento que tenta convencer as pessoas a não internar os pacientes com esquizofrenia. DD arrecadar fundos para uma organização não governamental que oferece tratamento para a esquizofrenia. EE conscientizar as pessoas para que elas sejam capazes de identificar os primeiros sinais de esquizofrenia. QUESTÃO 5 Walk on And love Is not the easy thing The only baggage That you can bring And love is not the easy thing The only baggage you can bring Is all that you can’t leave behind And if the darkness is to keep us apart And if the daylight feels like it’s a long way off And if your glass heart should crack And for a second you turn back Oh no, be strong Walk on Walk on What you got, they can’t steal it No they can’t even feel it Walk on Walk on Stay safe tonight You’re packing a suitcase for a place None of us has been A place that has to be believed To be seen You could have flown away A singing bird In an open cage Who will only fly Only fly for freedom Walk on Walk on What you got You can’t deny it Can’t sell it or buy it Walk on Walk on You stay safe tonight And I know it aches How your heart it breaks You can only take so much Walk on Walk on Home Hard to know what it is If you never had one Home I can’t say where it is But I know I’m going Home That’s where the hurt is And I know it aches And your heart it breaks You can only take so much Walk on Leave it behind You’ve got to leave it behind All that you fashion All that you make All that you build All that you break All that you measure All that you feel All this you can leave behind All that you reason It’s only time And I’ll never fill up all my mind All that you sense All that you scheme All you dress up And all that you see All you create All that you wreck All that you hate U2 Aung San Suu Kyi é uma ativista birmanesa que foi sentenciada à prisão domiciliar em 1989 por protestar contra o governo de seu país. No começo daquele ano, enquanto caminhava com alguns de seus partidários, os soldados bloquearam o seu caminho e apontaram suas armas para ela, que continuou seguindo em frente, apesar das ordens para parar. Os soldados ameaçaram atirar nela, mas não o fizeram. Na letra da canção acima transcrita, o autor AA admite que Aung San Suu Kyi tem todo o direito de esmorecer perante todas as dificuldades. BB implora para que Aung San Suu Kyi fuja para o exílio e passe a lutar por seu país a distância. CC reconhece que Aung San Suu Kyi poderia ter fugido, mas preferiu ficar e lutar pela liberdade. DD sugere que Aung San Suu Kyi deixe de lado a sutileza e enfrente com coragem seus inimigos. EE clama para que Aung San Suu Kyi abandone a luta contra o autoritarismo e tente viver em paz. LC - 2o dia | Página 5 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 45 Questões de 1 a 5 (opção espanhol) QUESTÃO 1 Los norteamericanos y la crisis ¿Cómo están pasando los norteamericanos la crisis? Pues mal, muy mal. Excepto los banqueros y similares, que vuelven a ganar dinero a espuertas, con “bonus” que van de los cientos de miles a los millones de dólares, pese a que Obama había prometido eliminarlos, y no lo ha hecho. En otra “postal” les hablaré de ello, pues se lo merece. En esta, paso a hablarles de algo más urgente: de los norteamericanos que intentan que la crisis no les ahogue. Y voy a hacerlo con un ejemplo, que es como mejor se entienden las cosas, el de Byan Lawtor, comandante de una pequeña línea aérea, Express-Jet Airlines, que, como casi todas, se vio hace un ano en el dilema de reducir drásticamente los sueldos de sus empleados o dejar sus aparatos en tierra. UECE, 2010 (adaptado). De acordo com as primeiras linhas do texto, os banqueiros norte-americanos AA estão ganhando dinheiro em demasia. BB são os que mais padecem com a crise. CC desconsideram os pedidos do presidente. DD conseguem pequenos ganhos. EE tentam fazer com que a crise não os afogue. QUESTÃO 2 El imponente mausoleo de Néstor Kirchner Uno de los pocos detalles que decoran el mausoleo del ex mandatario Néstor Kirchner inaugurado este jueves, un año después de su muerte, es una fotografía suya de un inocente niño con 9 años bajo el lema: “Cuando sea grande quiero ser presidente”. Decenas de ‘peregrinos K’ se agolparon este jueves a las puertas del cementerio de Río Gallegos, la ciudad natal del ex mandatario, para ser los primeros en acceder al monumental mausoleo, al que poco antes se trasladó el féretro de Kirchner en una ceremonia íntima, encabezada por su viuda, la presidenta Cristina Fernández. UECE, 2012.1 (adaptado). De acordo com o texto, Cristina Fernández AA dedicou ao seu marido a frase “Cuando sea grande quiero ser presidente”. BB é a atual presidente da Argentina. CC ausentou-se da cerimônia de traslado do féretro do ex-presidente. DD manifestou-se contra a construção do faraônico mausoléu. EE juntou-se a dezenas de peregrinos à porta do cemitério. LC - 2o dia | Página 6 QUESTÃO 3 Leonardo “se asoma” tras una pared de Florencia La batalla de Anghiari ha sido durante 500 años una batalla perdida. Se sabe que, en 1503, Leonardo Da Vinci (1452-1519) recibió de la república de Florencia el encargo de pintar un fresco que recreara la victoria de los florentinos sobre las tropas milanesas a mediados del siglo XV. Incluso se sabe que el pintor renacentista ejecutó el trabajo y, de hecho, en el museo del Louvre de París existe una copia realizada por Rubens (1577-1640) basándose en grabados de la época. Al original, sin embargo, se lo tragó la tierra. O, mejor dicho, la pared. Un equipo de expertos acaba de asegurar que los rumores de que La batalla de Anghiari se encontraba oculta tras un muro del Salón de los Quinientos del palacio Vecchio tienen toda la pinta de ser ciertos. Al parecer hay restos de la misma pintura negra que utilizó Da Vinci para pintar la Mona Lisa y el San Juan Bautista. UECE, 2012.1 (adaptado). Quando o autor do texto diz “La batalla de Anghiari” (linha 01), refere-se AA ao ataque das tropas milanesas à cidade de Florência. BB ao ano de 1503, data dessa violenta batalha. CC a um afresco pintado por Leonardo Da Vinci. DD a uma tela recriando a vitória das tropas de Milão. EE a uma batalha perdida há mais de 500 anos. QUESTÃO 4 Como afrontan por ahí la crisis Suecia ha decidido cerrar su Consulado General en Nueva York, pese a vivir 30.000 suecos en el área metropolitana, que en adelante tendrán que renovar sus pasaportes y realizar las gestiones con su país a través de su Embajada en Washington. ¿Causa? La imaginable: la dichosa crisis. El cierre del consulado neoyorquino significará un ahorro de cinco millones de dólares, al que hay que añadir el producto de la venta de la residencia del embajador ante Naciones Unidas, que se irá a vivir a la actual residencia del cónsul. “Cuestión de prioridades”, dicen los austeros suecos. UECE, 2009.2 (adaptado). Com a leitura do texto, deduz-se que AA a quantidade de suecos que vivem em várias cidades dos Estados Unidos é de 30 000, segundo os dados da Embaixada. BB os suecos que moram em Nova Iorque não precisam sair dessa cidade para renovar seus passaportes. CC a Embaixada da Suécia nos Estados Unidos continua em Washington. DD o cônsul sueco continuará morando em uma residência junto às Nações Unidas. EE a causa do fechamento do Consulado Geral Sueco, em Nova Iorque, é inimaginável. QUESTÃO 5 Poco antes del amanecer, Kate despertó sobresaltada, porque creyó haber oído un ruido muy cercano. “Debo haberlo soñado”, murmuró, dando media vuelta en su litera. Trató de calcular cuánto rato había dormido. Imaginó que había tenido una pesadilla. Le crujían los huesos, le dolían los músculos, le daban calambres. Le pesaban sus sesenta y siete años bien vividos; tenía el esqueleto aporreado por el viaje. “Estoy muy vieja para este estilo de vida…”, pensó por primera vez la escritora, pero enseguida se retractó, convencida de que no valía la pena vivir de ninguna otra manera. Sufría más por la inmovilidad de la noche que por la fatiga del día; las horas dentro de la tienda pasaban con una lentitud agobiante. En ese instante volvió a percibir el ruido que la había despertado. No pudo identificarlo, pero le parecieron rascaduras o arañazos. UECE, 2007.2 (adaptado). O autor conta em seu relato que Kate AA escutou um ruído próximo, que pareciam raspagens ou arranhaduras. BB acordou assustada porque tivera um sonho muito desagradável. CC entendeu que sua idade não se conciliava com aquele estilo de vida. DD viu um rato que fazia um estranho ruído na loja. EE observou que muitos ratos fizeram o barulho onde ela se encontrava. Questões de 6 a 45 QUESTÃO 6 O olhar também precisa aprender a enxergar Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador lá do interior do país, levou seu filho até a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mão do pai, disse a ele: “Pai, me ajuda a olhar”. Pode parecer uma espécie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensação de faltarem não só palavras mas também capacidade para entender o que é que estava se passando ali. Agora, imagine o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepção? Só com auxílio mesmo. Não quer dizer que a gente não se emocione apenas por ser exposto a um clássico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente pode ver melhor se entender a lógica da criação. FISCHER, L. A. Folha de S. Paulo Com base na leitura, podemos inferir que o principal objetivo do autor é mostrar que AA o belo natural e o belo artístico, por inexistirem, provocam distintas reações de nossa percepção. BB a educação do olhar leva a uma percepção compreensiva das coisas belas. CC o belo artístico é tanto mais intenso quanto mais espelhe o belo natural. DD a lógica da criação artística é a mesma que rege o funcionamento da natureza. EE a educação do olhar devolve ao adulto a espontaneidade da percepção dos mais velhos. QUESTÃO 7 Chocolate amargo previne ataques cardíacos, diz estudo Pesquisadores na Austrália descobriram que comer diariamente um pedaço de chocolate amargo ao longo de dez anos pode prevenir infartes e também reduzir “significativamente” os riscos em pacientes com problemas cardiovasculares. O estudo, feito com pouco mais de dois mil australianos na Universidade Monash, em Melbourne, e publicado no British Medical Journal, mostrou que o consumo de cem gramas de chocolate com percentuais de 70% ou mais de cacau é uma medida eficiente para reduzir possíveis problemas no coração. “Nossa descoberta indica que o chocolate amargo pode prover uma alternativa, ou ser usado como uma droga complementar em pessoas com alto risco de doenças coronarianas”, afirmou Ella Zomer, pesquisadora líder do grupo. Todos os modelos utilizados foram baseados nos fatores de risco clássico, variando desde pessoas com pressão alta, a colesterol alto e obesidade. As projeções de mortes prováveis e outras ocorrências não fatais tiveram uma notável diferença entre os que comeram o chocolate amargo e os que não comeram. “Um dos chamarizes desse estudo é que é uma dieta alternativa que chama a atenção de muita gente”, afirmou Chris Reid, um dos pesquisadores. Chocolates com alto percentual de cacau contém antioxidantes chamados polifenóis, que ajudam a manter os vasos sanguíneos dilatados e, consequentemente, reduzem a pressão sanguínea e melhoram a circulação. Outros alimentos que também contêm os oxidantes são frutas coloridas, como maça, chá verde e mirtilo (ou blueberries, em inglês). Mas especialistas alertam que o consumo excessivo de chocolate amargo pode levar à obesidade, fator que é um dos líderes nas causas de doenças cardiovasculares. “Não estamos sugerindo que o grupo de alto risco use o chocolate amargo como sua única medida preventiva, mas sim com uma combinação de escolhas sensatas, como fazer exercício também”, disse Reid. Doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% de todas as mortes ao redor do mundo, de acordo com a Organização Internacional de Saúde. France-Presse. Disponível em: http://tinyurl.com/znkcvps. Considerando a função social das informações geradas nos sistemas de informação e comunicação, subentende-se que o texto em análise, ao tratar do chocolate amargo como uma das maneiras de prevenir doenças coronarianas, AA reforça a capacidade da OMS de divulgar os percentuais de doenças cardiovasculares pelo mundo. BB destaca a importância de o tratamento ser fundamentado no consumo do chocolate rico em cacau. CC valoriza as qualidades do cacau na possibilidade de manutenção dos vasos sanguíneos dilatados. DD ressalta a importância dos estudos, especialmente na Austrália, pois é um país com muitos doentes cardíacos. EE revela a superioridade das pesquisas realizadas na Austrália, onde se encontram as maiores autoridades no assunto. LC - 2o dia | Página 7 QUESTÃO 8 QUESTÃO 9 Como sabemos, o Parnasianismo se inspira em temas clássicos para tratar da beleza e do rigor da perfeição formal. Considerando essa informação, marque o item cuja escultura representa esse pensamento. A sua grande paixão, o seu fraco era a Maria do Carmo, a menina de seus olhos, a afilhadinha; queria um bem extraordinário à rapariga e tratava-a com um carinho lânguido de amante apaixonado no supremo grau do amor incondicional. Criara-a desde pequena, era como se fosse pai, tinha direitos sobre ela; podia mesmo beijá-la sem malícia, já se deixa ver nas faces, na testa, nos braços e até, por que não? na boca. Às vezes, quando Maria voltava da Escola Normal, ele mandava-a sentar-se na rede, a seu lado. A pequena guardava os livros e lá ia, sem fazer beiço, deitar-se com o padrinho, amarfanhando o rico vestidinho de cretone passado a ferro pela manhã. Obedecia-lhe cegamente, nunca lhe dissera uma palavra áspera; ao contrário, eram carinhos, cafunés no alto da cabeça, cócegas, histórias de alma do outro mundo e gracinhas para ele rir... Tinha sempre um sorriso fresco e luminoso para o seu padrinho. E João da Mata sentia um bem-estar incomparável, uma delícia, um gozo inefável ante aquele esplêndido tipo de cearense morena, olhos cor de azeitona onde boiava uma névoa de ingenuidade, cabelos compridos descendo até a altura dos quadris, desmanchando-se em ondas de seda finíssima... AA BB BOURGEOIS, L. Aranha gigante “Maman”. AMARAL, T. do. Abaporu. CAMINHA, A. A normalista. CC O Atomium foi construído em 1958, em Bruxelas, no âmbito da Expo 58. Com 103 metros de altura, o Atomium representa um cristal elementar de ferro ampliado 165 mil milhões de vezes, com tubos que ligam as 9 partes, formando 8 vértices. DD Pirâmide de vidro, museu do Louvre. EE Vênus de Milo. LC - 2o dia | Página 8 Sobre a visão artística que envolve o momento em que foi escrito o romance em questão, podemos depreender que AA a visão da vida é bastante determinista e mecanicista. O homem é um animal preso a forças superiores de ordem biológica e geográfica. BB devido ao egocentrismo, o escritor naturalista se interessa por temas de caráter filosófico e introspectivo. CC o escritor naturalista exalta o objeto de desejo, adora-o tanto que chega a se distanciar dele. DD há uma necessidade de se apontar a falha de caráter dos personagens, como a inveja, a vaidade exacerbada e a cobiça. EE o estudo do homem natural, submetido às leis físico-químicas, é desconsiderado. Logo, analisa-se o homem, cujo caráter é incorruptível. QUESTÃO 10 Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d’amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm’lo de maldade, Nem são livres p’ra morrer... Prende-os a mesma corrente – Férrea, lúgubre serpente – Nas roscas da escravidão. E assim roubados à morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoite... Irrisão!... Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas línguas, foram importantes na constituição do português do Brasil porque AA promoveram uma língua acessível a falantes de origens distintas, como o africano, o indígena e o europeu. BB guardaram uma relação de identidade entre os falantes do português do Brasil e os do português de Portugal. CC tornaram a língua do Brasil mais complexa do que as línguas de outros países que também tiveram colonização portuguesa. DD deixaram marcas da história vivida pela nação, como a colonização e a imigração. EE transformaram, em um só idioma, línguas diferentes, como as africanas, as indígenas e as europeias. QUESTÃO 12 ALVES, C. O navio negreiro – tragédia no mar (fragmento). Nesse fragmento do poema, AA o poeta se vale do recurso ao paralelismo de construção apenas na primeira estrofe. BB o eu poemático aborda o problema da escravidão segundo um jogo de intensas oposições. CC os animais evocados – leão, jaguar e serpente – têm, respectivamente, sentidos denotativo, denotativo e metafórico. DD o tom geral assumido pelo poeta revela um misto de emoção, vigor e resignação diante da escravidão. EE os versos são constituídos alternadamente por sete e oito sílabas poéticas. QUESTÃO 11 A forte presença de palavras indígenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. E viu a Rita baiana, que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braços nus, para dançar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a em sua cama de prata, a cujo refulgir os meneios da mestiça melhor se acentuavam, cheios de uma graça irresistível, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraíso, com muito de serpente e muito de mulher. Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite em que se não toma pé e nunca se encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida, soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar com os quadris (...). AZEVEDO, A. O cortiço. 9ª ed. São Paulo. Ática, 1970. p. 56-7 (fragmento). Analisando o trecho acima, da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo, podemos perceber que AA a descrição do fragmento enaltece, de forma idealizada, os elementos espaciais em detrimento da sensualidade de Rita Baiana. BB a ausência de sugestões sensoriais dá ao fragmento um caráter romântico. CC há muitas sugestões sensoriais confirmadas por meio de verbos de ação e de substantivos e adjetivos que ratificam a sensualidade de Rita. DD evidencia um caráter subjetivo e cheio de idealização, uma vez que a mulher é descrita com riqueza de detalhes. EE há presença de características realistas importantes, como a presença da natureza, a ambição e o ciúme romântico, de tom sentimental. LC - 2o dia | Página 9 QUESTÃO 13 Grupo Corpo une música contemporânea e artes cênicas Rodrigo Pederneiras e Lenine falam da companhia de dança e de como foi trabalharem juntos Se não lhe importa o escravo Que a seus pés queixas deponha, Cobrindo assim de vergonha A face dos anjos seus, Em delírio inefável, Praticando a caridade, Nesta hora a mocidade Corrige o erro de Deus! BARRETO, T. A escravidão. O Metrópolis recebeu em seu estúdio Rodrigo Pederneiras, o coreógrafo do Grupo Corpo, uma companhia de dança com 21 bailarinos, que produz espetáculos onde música e artes cênicas se fundem. Além dele, o programa também recebeu o cantor e compositor Lenine, que já trabalhou com o grupo. Rodrigo e Lenine estiveram juntos na trilha de Breu e a criação rendeu uma grande amizade, além de admiração mútua. “A experiência, para mim, foi muito louca, de visualizar a música. Pela primeira vez, eu vi música. Eu vi a minha música”, diz o compositor. Ainda segundo ele, os corpos dos personagens se movem de acordo com os acordes de suas canções. “Este tipo de link que ele [Rodrigo] criou com o corpo me deu a oportunidade de ver tridimensionalmente música”, completa. Disponível em: http://tinyurl.com/j6edo4d A dança contemporânea, surgida no final da década de 1950, traz como proposições técnicas e estéticas AA um diálogo com várias práticas corporais e linguagens artísticas diversas. BB uma ausência de rigor técnico pautado na referência da dança clássica e moderna. CC o afugentamento da arte da dança em relação ao cotidiano. DD o desfavorecimento da singularidade do intérprete e de seu potencial de movimento. EE a despreocupação com as demais linguagens artísticas que podem auxiliar a dança. QUESTÃO 14 A escravidão Se é Deus quem deixa o mundo Sob o peso que o oprime, Se ele consente esse crime, Que se chama escravidão, Para fazer homens livres, Para arrancá-los do abismo, Existe um patriotismo Maior que a religião. LC - 2o dia | Página 10 Considerando a temática abordada no poema, é possível identificar que ele se enquadra no movimento romântico AA condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com o poema Navio Negreiro, aborda a questão da escravidão no Brasil. BB indianista, a exemplo de Gonçalves Dias que, com o poema I – Juca Pirama, analisa a condição dos excluídos socialmente. CC ultrarromântico, a exemplo de Fagundes Varela que, com o poema Cântico do Calvário, mostra o sofrimento do negro no Brasil. DD condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com o poema Vozes d’África, exalta a força e a simpatia dos negros africanos. EE ultrarromântico, a exemplo de Casimiro de Abreu que, com o poema Meus oito anos, recorda a escravidão que conhecera na infância. QUESTÃO 15 Profundamente (...) Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo Minha avó Meu avô Totônio Rodrigues Tomásia Rosa Onde estão todos eles? — Estavam todos dormindo Estão todos deitados Dormindo Profundamente. BANDEIRA, M. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 81 (fragmento). O sentido conotativo da linguagem deriva, em geral, do deslocamento das palavras para contextos linguísticos inesperados ou imprevisíveis, produzindo, assim, novos significativos e efeitos de sentido. No trecho do poema de Manuel Bandeira, é possível identificar uma palavra que adquiriu um sentido conotativo no seguinte verso: AA “Não pude ver o fim da festa de São João”. BB “Porque adormeci”. CC “– Estavam todos dormindo”. DD “Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo”. EE “Onde estão todos eles?”. QUESTÃO 16 Não, não vá embora Não, não vá embora Não, não vá embora Não, não vá embora MAIA, T. Você. Disponível em: http://www.consicencia.org/a_gregia_arte_grega. Acesso em: 3 abr. 2016. Entre as muitas funções da arte, é possível citar a de registrar cenas cotidianas e feitos de grande valor histórico, como guerras ou conquistas. As cerâmicas gregas, como o vaso apresentado na foto anterior, assumem o valor cronístico de AA analisar aspectos históricos de um povo registrando cenas heroicas extraídas das grandes guerras. BB representar liricamente cenas religiosas como forma de caracterizar o teocentrismo presente entre os gregos. CC registrar um momento associado à agricultura, com soldados punindo camponeses por uma colheita insatisfatória. DD catalogar um momento religioso, que era o sacrifício de escravos como forma de homenagear os deuses. EE guardar para a posteridade cenas de batalhas, em que a força dos soldados é desqualificada. QUESTÃO 17 Uma campanha governamental do primeiro semestre de 2011 utilizou a seguinte frase: Brasil + Brasileiro Nesse enunciado, pode-se interpretar o sinal + de duas maneiras, pois é plausível a ele duas possíveis circunstâncias de AA intensidade e modo. BB tempo e modo. CC causa e condição. DD conformidade e finalidade. EE adição e intensidade. O eu lírico, na composição musical acima, uma das mais lembradas da carreira de Tim Maia (1942-1998), vale-se do tom comovente e injuntivo, condizente com a função AA metalinguística. BB referencial. CC fática. DD poética. EE conativa. QUESTÃO 19 Ô ZÉ LELÉ! NUM FICA AI PARADO! FAIZ ARGUMA COISA! SOUZA, M. de. [Chico Bento]. O Globo, Rio de Janeiro, Segundo Caderno, 19 dez. 2008, p. 7. O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela AA transcrição da fala característica de áreas rurais. BB redução do nome José para Zé, comum nas comunidades rurais. CC emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial. DD escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos. EE utilização da palavra coisa, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas. QUESTÃO 18 Você Você, É algo assim, É tudo pra mim, É como eu sonhava, Baby. Sou feliz agora, Não, não vá embora Não Não não não não não Não, não não LC - 2o dia | Página 11 QUESTÃO 20 TEXTO I Formosa Formosa, qual pincel em tela fina debuxar jamais pôde ou nunca ousara; formosa, qual jamais desabrochara Na primavera a rosa purpurina; Formosa, qual se a própria mão divina lhe alinhara o contorno e a firma rara; formosa, qual jamais no céu brilhara Astro gentil, estrela peregrina; formosa, qual se a natureza e a arte, dando as mãos em seus dons, em seus louvores, jamais soube imitar no todo ou em parte; mulher celeste, oh! anjo de primores! Quem pode ver-te, sem querer amar-te? Quem pode amar-te, sem morrer de amores?! MONTEIRO, M. In: FARACO, S. (Org.). Livro dos sonetos: 1500-1900 (poetas portugueses e brasileiros). Porto Alegre: L&PM, 1996. QUESTÃO 21 Pronominais TEXTO II Cantada Você é mais bonita que uma bola prateada de papel de cigarro Você é mais bonita que uma poça d’água límpida num lugar escondido Você é mais bonita que uma zebra que um filhote de onça que um Boeing 707 em pleno ar Você é mais bonita que um jardim florido em frente ao mar em Ipanema Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobrás de noite mais bonita que Ursula Andress que o Palácio da Alvorada mais bonita que a alvorada que o mar azul-safira da República Dominicana Olha, você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro em maio e quase tão bonita quanto a Revolução Cubana GULLAR, F. Dentro da noite veloz. LC - 2o dia | Página 12 Os poetas Maciel Monteiro, do século XIX, e Ferreira Gullar, contemporâneo, escolhem o mesmo tema para compor seus poemas: a beleza da mulher amada. No entanto, o distanciamento temporal dos dois autores revela uma grande diferença nas maneiras de olhar a figura feminina e de construir seus textos. Essa diferença reside no fato de Maciel Monteiro AA usar vocabulário raro para mostrar o caráter divino da beleza feminina e Ferreira Gullar preferir termos coloquiais para mostrar que a beleza feminina pode ser revelada na banalidade. BB seguir regras redigidas de métrica e rima para enaltecer a figura feminina e Ferreira Gullar preferir a liberdade formal para construir a imagem distanciada da beleza da mulher amada. CC utilizar recursos de linguagem incomuns para compor a forma poética que escolhe a fim de enaltecer a mulher amada e Ferreira Gullar ser coerente à liberdade formal para descrever sua figura feminina. DD escolher uma forma tradicional, construindo um ideal distanciado de beleza, e Ferreira Gullar criar certo humor ao aliar a figura feminina ao contexto político a qual pertence. EE eleger elementos considerados de alto valor, como a natureza e a arte, para compor a imagem feminina e Ferreira Gullar utilizar imagens consideradas menores que, ao invés de enaltecer, acabam diminuindo a beleza da mulher. Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido. Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro ANDRADE, O. de. In: Poesia pau-brasil. A respeito desse poema, é possível considerar que AA no texto, encontramos exemplos do português tanto no seu uso padrão quanto no seu uso coloquial. BB para manifestar sua tendência à coloquialidade, o texto ignora completamente procedimentos do português-padrão. CC ao adotar a norma culta como mecanismo de julgamento estilístico, o texto implicitamente condena o analfabetismo. DD o uso do português-padrão, no primeiro verso, em contraste com a adoção da linguagem coloquial, no último, insinua a superioridade daquele sobre este. EE a coexistência da norma culta com a linguagem coloquial não indica a diversidade dos usos do português no Brasil. Texto para as questões 22 e 23. Geni e o Zepelim De tudo que é nego torto Do mangue e do cais do porto Ela já foi namorada O seu corpo é dos errantes Dos cegos, dos retirantes É de quem não tem mais nada Dá-se assim desde menina Na garagem, na cantina Atrás do tanque, no mato É a rainha dos detentos Das loucas, dos lazarentos Dos moleques do internato E também vai amiúde Co’os velhinhos sem saúde E as viúvas sem porvir Ela é um poço de bondade E é por isso que a cidade Vive sempre a repetir Joga pedra na Geni Joga pedra na Geni Ela é feita pra apanhar Ela é boa de cuspir Ela dá pra qualquer um Maldita Geni (...) BUARQUE, C. Geni e o Zepelim (fragmento). QUESTÃO 22 A partir do início do fragmento selecionado acima, uma série de versos consecutivos vai caracterizando a personagem Geni em uma mesma direção semântica e segundo uma mesma lógica, até que um determinado verso provoca uma ruptura significativa nessa trajetória, criando uma intensa oposição de sentido no poema. Esse verso é AA “Dá-se assim desde menina”. BB “É a rainha dos detentos”. CC “Ela é um poço de bondade”. DD “Joga pedra na Geni”. EE “Ela dá pra qualquer um”. QUESTÃO 23 Geni é construída aos moldes AA parnasianos. BB românticos. CC realistas. DD árcades. EE simbolistas. QUESTÃO 24 A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. ASSIS, M. de. Pai contra mãe. In: Relíquias da casa velha. Obra completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1959, vol. II, p. 639. Podemos deduzir do texto que AA o discurso é de caráter dissertativo. O enunciador mostra-se favorável à instituição da escravidão. BB o discurso é de caráter narrativo. O narrador, em terceira pessoa, mostra-se favorável à instituição da escravidão. CC o discurso mescla elementos narrativos e descritivos, mas não há sinais de discurso dissertativo, pois o enunciador mostra-se neutro quanto ao tema da abolição da escravatura. DD o discurso mescla elementos narrativos, descritivos e dissertativos para abordar o tema da escravidão como uma instituição necessária. EE o discurso dissertativo vale-se da descrição e, em menor escala, da narração para denunciar a escravidão como uma instituição que degrada o ser humano escravizado e também a sociedade escravocrata. LC - 2o dia | Página 13 QUESTÃO 25 Meus inimigos, Que hoje falam mal de mim, Vão dizer que nunca viram Uma pessoa tão boa assim. TEXTO I ROSA, N. Fita amarela. Noel Rosa (1910-1937) foi um compositor, cantor e violonista brasileiro. Um dos mais importantes artistas da história da música popular brasileira. Em pouco tempo de vida, compôs mais de 300 músicas, entre sambas, marchinhas e canções. Entre suas músicas, destacam-se Com que roupa, seu primeiro sucesso, Conversa de Botequim, Feitiço da vila e Fita amarela. Ficou conhecido como “O poeta da vila”. (...) Disponível em: http://www.e-biografias.net/noel_rosa/. Acesso em: 3 abr. 2016. TEXTO II Fita amarela Quero que o sol Não invada o meu caixão Para a minha pobre alma Não morrer de insolação. Quando eu morrer, Não quero choro nem vela, Quero uma fita amarela Gravada com o nome dela. Se existe alma, Se há outra encarnação, Eu queria que a mulata Sapateasse no meu caixão. Não quero flores, Nem coroa com espinho, Só quero choro de flauta, Violão e cavaquinho. Estou contente, Consolado por saber Que as morenas tão formosas A terra um dia vai comer. Não tenho herdeiros, Não possuo um só vintém, Eu vivi devendo a todos Mas não paguei a ninguém. LC - 2o dia | Página 14 Noel Rosa desenvolveu, na composição musical anterior, temática referente ao AA fim da vida do eu lírico, eivada de bons atributos. BB caráter afetivo da flauta, do violão e do cavaquinho para o eu lírico. CC tom misterioso e simbolista do eu lírico em face da morte que se avizinhava. DD seu falecimento hipotético, revelador de desejos pouco condizentes com os de um mocinho de trama romântica. EE pessimismo da personagem realista machadiana Brás Cubas e sua desolação por não ter deixado herdeiros. QUESTÃO 26 Para Graciliano, o roceiro pobre é um outro, enigmático, impermeável. Não há solução fácil para uma tentativa de incorporação dessa figura no campo da ficção. É lidando com o impasse, ao invés de fáceis soluções, que Graciliano vai criar Vidas Secas, elaborando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constituição de narrador em que narrador e criaturas se tocam, mas não se identificam. Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre, a despeito de aparecer idealizado em certos aspectos, ainda é visto como um ser humano de segunda categoria, simples demais, incapaz de ter pensamentos demasiadamente complexos. O que Vidas Secas faz é, com pretenso não envolvimento da voz que controla a narrativa, dar conta de uma riqueza humana de que essas pessoas seriam plenamente capazes. BUENO, L. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n.° 2, 2001, p. 254. No texto, verifica-se que o autor utiliza AA linguagem predominantemente formal para problematizar, na composição de Vidas Secas, a relação entre o escritor e o personagem popular. BB linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor. CC linguagem coloquial para narrar coerentemente uma história que apresenta o roceiro pobre de forma pitoresca. DD linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário em prosa para analisar determinado momento da literatura brasileira. EE linguagem regionalista para transmitir informações sobre literatura, valendo-se de coloquialismo para facilitar o entendimento do texto. QUESTÃO 27 Estima-se que eles sejam 400 mil só em São Paulo, 240 mil deles “indocumentados”, nome dado àqueles que estão em situação irregular. Falam espanhol, guarani, quíchua ou aimará, língua dos Andes bolivianos e peruanos. Muitos vieram, em travessias “clandestinas”, direto para oficinas de costura da região central de São Paulo. Em um mesmo espaço, eles comem, dormem e trabalham — às vezes, 16h por dia. Eles formam a comunidade latino-americana que vive em São Paulo, onde predominam os bolivianos, paraguaios, peruanos, colombianos, chilenos… Trabalhando e dormindo em espaços apertados e não ventilados, comendo precariamente, eles formam o caldo de cultura para doenças como a tuberculose. A Pastoral do Migrante estima que 20 em cada mil deles possam estar com a doença, o dobro da incidência da região central de São Paulo. Folha de S. Paulo, 16 mar. 2003, p. C7. Escolha a alternativa que apresenta a solução mais adequada para o problema descrito no texto. AA Legalizar a situação desse grande contingente de estrangeiros na cidade, a fim de que eles possam trabalhar regularmente e, assim, exigir seus direitos, para dispor de melhores condições de vida. BB Proibir a entrada de estrangeiros sem documentos, a fim de diminuir a exploração dessa mão de obra altamente desqualificada e poder eliminar os focos da doença. CC Sendo a presença de um grande número de imigrantes ilegais um dos fatores que contribuem com o aumento da doença, obrigá-los a se vacinarem quando chegam ao país é a única solução. DD Combater os focos da doença, impedindo que os moradores de rua possam se deslocar por todos os outros bairros da cidade, limitando sua área de circulação. EE Proibir as indústrias de empregarem trabalhadores sem documentos, para estimular esse contingente de estrangeiros a procurar legalizar sua situação no país. (...) A chegada de um filho é – definitivamente – o momento mais lindo e mágico na vida de uma mulher. Mas não deixamos de ser nós mesmas para nos tornarmos mães. A dualidade “mulher” precisa coexistir e é para isso que estamos aqui, para ajudá-la a desbravar esse novo e delicioso universo. Conte com a gente. Beijos. Lilian Gaino Dorighello. Mãe de Olívia, 1 ano, e Gerente-Geral da Plataforma Mulher e Mãe (adaptado). O texto Marinheira de primeira viagem é um artigo publicado na revista Crescer, direcionada aos pais com filhos pequenos. Acerca da linguagem desse gênero textual e compreendendoo Fomo uma ferramenta deLQWHUDomR social, é possível identificar que AA deve trazer marcas de informalidade sempre que buscar a persuasão ao leitor. BB pode valer-se de jargões e gírias quando trouxer opiniões pessoais do editor. CC pode ser coloquial, com transgressões gramaticais, quando for direcionada a mães de primeira viagem. DD deve ser sempre culta e formal, uma vez que o artigo traz opiniões institucionais. EE deve ser moldada de acordo com o público-alvo, mas sem fugir muito da norma-padrão. QUESTÃO 29 QUESTÃO 28 Marinheira de primeira viagem Como boa mãe de primeira viagem que sou, tenho vivido entre conflitos e emoções. Viver tudo isso, trabalhando na Mulher e Mãe, é sem sombra de dúvida um privilégio. Uma plataforma de comunicação completa para mulheres que, como eu, estão sentindo na pele as delícias e os conflitos de uma vida nova e com múltiplos papéis. Como fica a vida da profissional, da esposa, da dona de casa, da mulher... depois do nascimento de um filho? Meu casamento será o mesmo? Meus amigos continuarão ao meu lado? Pois é. São muitos questionamentos e inquietudes, mas a Mulher e Mãe está aqui para te dar a mão e te fazer companhia não só durante a estada na maternidade, por meio da revista e do canal de TV, mas também pelos próximos anos em nossa rede social. CARAVAGGIO. A deposição de Cristo. Disponível em: http://tinyurl.com/hdvggo8. Acesso em: 4 abr. 2016. A obra A deposição de Cristo, do pintor italiano Caravaggio, revela influência da arte barroca principalmente pelo(a) AA presença da perspectiva valorizando elementos ao fundo da imagem. BB contorno diáfano sugerindo a vaguidade típica também do impressionismo. CC jogo de luz e sombra que destaca o aspecto dramático da composição artística. DD uso equilibrado, simétrico e racional das cores e das formas na composição de teor renascentista. EE forte apelo da cor, em que predomina tons intermediários entre o branco e o preto. LC - 2o dia | Página 15 QUESTÃO 30 QUESTÃO 32 Pau de dois bicos O trecho “mas preferimos adiantar o anúncio” sugere que uma AA campanha de conscientização sobre a preservação da água é importante. BB oposição se estabeleceu entre o adiantamento do anúncio e a necessidade de preservação da água. CC decisão arbitrária dos criadores da campanha publicitária ocorreu para criar o anúncio. DD questão como a preservação da água é urgente e, por isso, não se pode perder tempo. EE atitude simples, como a da CESAN, pode ser muito significativa, quando se trata de água. QUESTÃO 31 Seio de Minas Eu nasci no celeiro da arte, No berço mineiro. Sou do campo da serra, Onde impera o minério de ferro. Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele. – Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos? – Achas então que sou rato? Não tenho asas e não voo como tu? Rato, eu? Essa é boa!... A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele. Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera. – Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? – E quem te disse que sou ave? - retruca o cínico - sou muito bom bicho de pelo, como tu, não vês? – Mas voas!... – Voo de mentira, por fingimento... – Mas tem asas! – Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pelo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa... O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo. Moral da estória: O segredo de certos homens está nesta política do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco! LOBATO, J. B. M. Fábulas. 45. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993, p. 49. Eu carrego comigo no sangue Um dom verdadeiro, De cantar melodias de Minas No Brasil inteiro. Sou das Minas de ouro, Das montanhas Gerais, Eu sou filha dos montes, Das estradas reais. Meu caminho primeiro Vi brotar dessa fonte, Sou do seio de Minas, Nesse estado um diamante. FERNANDES, P. Seio de Minas. Na composição musical contemporânea em análise, com fortes indícios do bucolismo árcade, ocorre antropomorfização (prosopopeia) em AA “Eu carrego comigo no sangue”. BB “Nesse estado um diamante”. CC “Eu sou filha dos montes”. DD “Eu nasci no celeiro da arte”. EE “Sou das Minas de ouro”. LC - 2o dia | Página 16 SASSÁ. Jornal de Londrina, Londrina, 23 jul. 2010, p. 2. A charge de Sassá refere-se a um problema que afeta a cidade de Londrina e muitas outras cidades brasileiras: o risco de contrair doenças transmitidas pelas pombas que vivem na região urbana. O que permite ao morcego, da fábula, e à pomba, da charge, disfarçarem sua condição é AA o fato de suplicarem pela vida e pela misericórdia de seus inimigos. BB a postura corporal, visto que um imita o comportamento do outro. CC o uso de recursos argumentativos presentes na fala. DD a confiança na consciência ambiental dos interlocutores. EE a esperteza simbolicamente atribuída a esses animais. QUESTÃO 33 QUESTÃO 34 (…) Aclamado como o país de maior diversidade biológica do mundo, o Brasil tem sua riqueza natural constantemente ameaçada. Um exemplo dessa situação é o desmatamento da Amazônia (…). Na região, a atividade agrícola de forma não sustentável continua e a extração madeireira tende a aumentar na medida em que os estoques da Ásia se esgotam. Relatório elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, ligada à Presidência da República, indica que 80% da produção madeireira da Amazônia provêm da exploração ilegal. Existem 22 madeireiras estrangeiras conhecidas em operação na região e há pouca fiscalização sobre sua produção e área de exploração. Esses dados refletem o descontrole da região por parte das autoridades. O pior é que o desperdício da madeira gira entre 60% e 70%. Um outro agravante é o fato de o governo desenvolver megaprojetos de infraestrutura para a Amazônia que causam degradação ambiental sem trazer benefícios para os habitantes da região. INPE. CPTEC, 2003. Com base no que foi exposto no texto, pode-se inferir que AA apesar de o governo estar desenvolvendo uma política de ocupação econômica adequada às realidades da Amazônia, isso não está impedindo que haja devastação florestal naquela região. BB a implantação, nas últimas décadas, com o apoio do governo, de estradas de ferro e hidroelétricas na Amazônia não provocou grandes desastres ecológicos, mas sim grandes benefícios para sua população. CC a atividade agrícola desenvolvida em Rondônia por migrantes provenientes da região Sul não provocou grandes problemas ambientais no território desse estado, pois as técnicas utilizadas para o plantio não apresentavam caráter predatório. DD os países desenvolvidos, pressionados por organizações internacionais de defesa do meio ambiente, deixaram de importar madeira, o que determinou que essa matéria-prima tivesse queda de preço e, consequentemente, deixasse de ser produzida, em larga escala, na Amazônia. EE é possível que a Amazônia possa vir a ser objeto de uma ocupação econômica desprovida de caráter predatório, desde que esta seja desenvolvida de forma sustentável, ou seja, de forma interativa com o quadro natural da região. Movimento dos olhos A neurociência descobriu que estamos sempre movimentando os olhos para compor em nosso cérebro as imagens que vemos. Além disso, segundo o especialista Giovanni Mileo, diversos estudos neurolinguísticos comprovam que, ao movimentar os olhos, ativamos regiões cerebrais específicas. Principais movimentos oculares Para cima, à direita – Toda vez que uma pessoa olha nessa direção está ativando o cérebro a criar imagens. Para cima, à esquerda – Esse movimento dos olhos faz o cérebro resgatar arquivos visuais na memória. Ao fazer uma abstração, o ser humano, invariavelmente, olha para cima. Experimente fazer uma conta matemática mentalmente e perceba como seus olhos movimentam-se para cima. Para o lado esquerdo – Este movimento, como se olhássemos na direção do ouvido, ativa os arquivos de memória ligados à audição. Utilizamos este movimento dos olhos para lembrar de músicas ou sons que ouvimos no passado. Para o lado direito – Olhando nessa direção, estimulamos nosso cérebro a criar novos sons. Os músicos utilizam com frequência este movimento ao comporem novas músicas e ao prepararem novos arranjos musicais. Para baixo, à direta – Com este movimento, estimulamos uma conversa mental com nós mesmos. Para baixo, à esquerda – Ao olhar nessa direção, remoemos sentimentos. Lembramos de coisas que nos fazem sofrer e, enquanto continuamos olhando nesta direção, estamos alimentando a melancolia. Mudando o movimento dos olhos para cima, interrompemos este processo. Para baixo – O movimento dos olhos como se olhássemos para a ponta do nariz ativa os nossos sentidos olfativos. Por isso, enólogos, ao degustarem vinhos, olham para a ponta do nariz. PEASE, Alla e Bárbara. Trad. Márcia Oliveira. Desvendando os segredos da linguagem corporal. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. Reconhecendo o movimento dos olhos como parte do processo de comunicação por meio da linguagem corporal, podemos inferir que, ao olhar para cima, AA fazemos uma abstração. É o movimento que executamos ao fazermos uma conta matemática mentalmente. BB estamos resgatando arquivos visuais na memória como parte da resolução de problemas associados à percepção olfativa. CC revelamos o desejo de estabelecer uma conversa mental com nós mesmos. DD estimulamos nosso cérebro a produzir sons. Trata-se de um reflexo comum entre músicos arranjadores. EE estamos revelando nosso lado abstrato e acionando em nosso cérebro nossos principais órgãos sensoriais. LC - 2o dia | Página 17 QUESTÃO 35 QUESTÃO 37 Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: — “Cê vai, ocê fique, você nunca volte!” ROSA, G. In: Primeiras estórias. QUINO. Manolito. A partir da leitura do conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa, podemos perceber que AA a personagem da mãe, através de sua fala, estabelece um tratamento em grau crescente de informalidade. BB a repetição do pronome de tratamento tem por objetivo reiterar a proximidade física do casal. CC o tratamento que a mãe dá ao marido nessa fala incorpora a distância em que este se colocaria em relação à família. DD há uma clara intenção de mistificar o diálogo . EE o texto foi criado sob a égide do respeito ao padrão culto formal da língua. Manolito está relatando à Mafalda o seu sucesso com a Matemática. No decorrer da conversação, percebemos que ele AA não entendeu a pergunta feita por Mafalda. BB repetiu a informação dada em nome da clareza e da concisão do pensamento. CC credita seu sucesso na Matemática também às outras disciplinas. DD repetiu a informação dada para esquivar-se de fornecer informações negativas. EE só deu informações para as quais tinha adequada evidência. QUESTÃO 36 QUESTÃO 38 Cogito Vaso grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que o suspendia Então, e, ora repleta ora esvasada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois... Mas, o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. OLIVEIRA, A. de. Vaso grego. Analisando os aspectos formais e temáticos do texto anterior, podemos perceber que há nele as seguintes características da estética parnasiana: AA Preciosismo vocabular e valorização de elementos exóticos. BB Reflexão subjetiva da vida. CC Subjetividade e emoção. DD Gosto pelo noturno e pelo onírico. EE Exagero no culto ao conteúdo em detrimento da forma. LC - 2o dia | Página 18 eu sou como eu sou pronome pessoal intransferível do homem que iniciei na medida do impossível eu sou como eu sou agora sem grandes segredos dantes sem novos secretos dentes nesta hora eu sou como eu sou presente desferrolhado indecente feito um pedaço de mim eu sou como eu sou vidente e vivo tranquilamente todas as horas do fim. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/tor.html. Acesso em: 5 fev. 2012. Na estruturação do texto, destaca-se AA o emprego recorrente de cacofonias e neologismos. BB o apelo ao desrespeito das normas gramaticais. CC a apresentação de ideias de forma denotativa. DD a utilização de um léxico simples e a valorização do prosaico. EE a inversão sintática e o uso de arcaísmos. QUESTÃO 39 QUESTÃO 40 Ilusões da vida TEXTO I Quem passou pela vida em branca nuvem, E em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça, Quem passou pela vida e não sofreu; Foi espectro de homem, não foi homem, Só passou pela vida, não viveu. OTAVIANO, F. In: SECCHIN, A. C. Roteiro da poesia brasileira – Romantismo. São Paulo: Global, 2007. O poema acima pertence à estética romântica porque AA sugere que o leitor, para ser feliz, viva alienado e distante da realidade. BB são explícitas as referências a alguns cânones do catolicismo. CC expõe os problemas sociais que afetavam a sociedade da época. DD nele se percebe a vassalagem amorosa, isto é, a submissão do homem em relação à mulher. EE sugere que é importante viver, de forma intensa e profunda, as experiências da existência humana. QUESTÃO 41 TEXTO II Vai passar Nessa avenida um samba popular Cada paralelepípedo da velha cidade Essa noite vai se arrepiar (...) Um tempo, página infeliz da nossa história, Passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações (...) Meu Deus, vem olhar Vem ver de perto uma cidade a cantar A evolução da liberdade Até o dia clarear! Ai, que vida boa, ô lerê, Ai, que vida boa, ô lará, O estandarte do sanatório geral Vai passar... BUARQUE, C. Vai passar. No que se refere aos valores sociais relacionados ao padrão de beleza, os textos anteriores mantêm uma relação de AA complementação. BB oposição. CC ratificação. DD equivalência. EE semelhança. No texto acima, além da função poética da linguagem, podemos apontar, também, AA a conativa, na expressão “vem olhar”. BB a fática, no repetido verbo “passar”. CC a metalinguística, no tom autoexplicativo da canção. DD a referencial, na natureza objetiva do relato. EE a expressiva, no predomínio da primeira pessoa. LC - 2o dia | Página 19 QUESTÃO 42 QUESTÃO 43 Sesta A Martins de Almeida A família mineira está quentando sol sentada no chão calada e feliz. O filho mais moço olha para o céu, para o sol não, para o cacho de bananas. Disponível em: http://www.monica.com.br/index.hmt A fala da mãe no último quadro revela a presença da variante linguística AA diatópica, pela presença de regionalismos. BB diafásica, pela situação comunicativa de contexto familiar. CC diacrônica, pelo uso de vocabulário arcaico. DD diastrática, pelo predomínio de gírias e jargões. EE regional, pela recorrência a um vocabulário típico do sul do Brasil. Corta ele, pai. O pai corta o cacho e distribui pra todos. A família mineira está comendo banana. A filha mais velha coça uma pereba bem acima do joelho. A saia não esconde a coxa morena sólida construída. mas ninguém repara. Os olhos se perdem na linha ondulada do horizonte próximo (a cerca da horta). A família mineira olha para dentro. QUESTÃO 44 Abyssus Bela e traidora! Beijas e assassinas... Quem te vê não tem forças que te oponha: Ama-te, e dorme no teu seio, e sonha, E, quando acorda, acorda feito em ruínas... Seduzes, e convidas, e fascinas, Como o abismo que, pérfido, a medonha Fauce apresenta flórida e risonha, Tapetada de rosas e boninas. ANDRADE, C. D. de. Sesta. A respeito dos aspectos formais, no poema de Drummond, há utilização de AA linguagem coloquial, com o intuito de expressar o atraso cultural das pessoas que vivem no interior. BB linguagem descritiva, com o intuito de construir uma imagem sarcástica a respeito das personagens. CC jogo lúdico com palavras, a fim de demonstrar o experimentalismo estético típico da primeira fase do Modernismo brasileiro. DD métrica regular e formal, para ser condizente com a posição tradicional das personagens retratadas. EE linguagem prosaica, para referir-se tanto à retratação da temática do cotidiano quanto à maneira simples e informal como é tratada pelo poeta. LC - 2o dia | Página 20 O viajor, vendo as flores, fatigado Foge o sol, e, deixando a estrada poenta, Avança incauto... Súbito, esbroado, Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, Vacila e grita, luta e se ensanguenta, E rola, e tomba, e se espedaça, e morre... Abyssus: abismo, em latim. BILAC, O. In: Poesias (Sarças de Fogo), 18. Considerando a leitura do poema, podemos inferir que AA o título confirma a ideia de uma mulher florida, risonha e delicada como as rosas citadas no poema. BB uma associação insólita entre beleza e traição é a base para a construção do soneto que é elaborado a partir de uma comparação apresentada na segunda estrofe. CC a mulher descrita no soneto, apresenta características homogêneas que confirmam a doçura e a sagacidade típicas da figura feminina descrita no Parnasianismo. DD o poema sugere que a mulher e o abismo são diferentes, pois enquanto este destrói, aquela está sempre pronta a servir, a beijar e amar. EE a última estrofe representa a enorme satisfação do homem que encontra a mulher amada. QUESTÃO 45 Anotações Toada do amor E o amor sempre nessa toada! briga perdoa perdoa briga. Não se deve xingar a vida, a gente vive, depois esquece. Só o amor volta para brigar, para perdoar, amor cachorro bandido trem. Mas, se não fosse ele, também que graça que a vida tinha? Mariquita, dá cá o pito, no teu pito está o infinito. O poema supracitado foi publicado em 1930, na obra inaugural de Drummond, Alguma poesia. Ele apresenta temática idílica, constando uma ratificação da exaltação do amor, ainda que não idealizado, e aos moldes estéticos modernistas, constituindo-se de AA forma fixa e medida nova. BB uso de esquema rimático rico. CC versos predominantemente brancos. DD resquícios notadamente parnasianos. EE sisudez estética, sobretudo no desfecho. LC - 2o dia | Página 21 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 46 a 90 QUESTÃO 46 Conta-se que Tales de Mileto se ofereceu para determinar a altura da pirâmide de Quéops, sem escalar o monumento. Segundo a lenda, a prova ter-se-ia realizado na presença do Faraó Amasis. Tales espetou, perpendicularmente ao chão, a sua bengala e mediu as sombras da bengala e da pirâmide, como mostra a figura abaixo. Após alguns cálculos rápidos, Tales obteve a resposta desejada. Em que se baseou o raciocínio de Tales? AA Área do triângulo. BB Lei dos senos. CC Relações métricas no círculo. DD Teorema da bissetriz interna. EE Semelhança de triângulos. QUESTÃO 47 A prefeitura de uma cidade mandou colocar, em uma de suas praças, uma estátua em homenagem a Tiradentes. A praça possui o formato de um triângulo, com todos os lados de medidas diferentes, limitada pelas ruas 1, 2 e 3 e representada na figura a seguir por um triângulo ABC. A lateral da praça, que está de frente para a rua 1, é a maior das três laterais. A estátua foi instalada num ponto tal que a distância para cada esquina da praça é a mesma. MT - 2o dia | Página 22 Deste modo, a estátua estará localizada AA no incentro do triângulo ABC. BB no ortocentro do triângulo ABC. CC no baricentro do triângulo ABC. DD no circuncentro do triângulo ABC. EE no ponto médio do lado AC. QUESTÃO 48 No jogo mostrado na figura abaixo, uma bolinha desloca-se somente de duas formas: ao longo de linhas retas ou por arcos de circunferências centradas no ponto O e raios variando de 1 a 8. Durante o jogo, a bolinha que estiver no ponto P deverá realizar a seguinte sequência de movimentos: 2 unidades no mesmo sentido utilizado para ir do ponto O até o ponto A e, no sentido anti-horário, um arco de circunferência cujo ângulo central é 120°. Sabe-se que os diâmetros representados dividem as circunferências em arcos menores de mesma medida. Após a sequência de movimentos descrita, a bolinha estará no ponto AA B. BB D. CC E. DD F. EE G. QUESTÃO 49 Em um certo instante, uma caixa-d’água está com um volume de líquido correspondente a um terço de sua capacidade total. Ao retirarmos 80 litros de água, o volume de água restante na caixa corresponde a um quarto de sua capacidade total. Nesse último instante, o volume de água, em litros, necessário para encher totalmente a caixa-d’água é AA 760. BB 750. CC 740. DD 730. EE 720. QUESTÃO 50 Em uma creche, temos crianças de 2 a 12 anos de idade que foram separadas em uma tabela por classe de idade. Idades 2 4 6 8 10 4 6 8 10 12 Frequência 5 10 14 8 3 Podemos afirmar que a média de idade, nessa creche, é de AA 6 anos. BB 6 anos e 6 meses. CC 6 anos e 8 meses. DD 6 anos, 8 meses e 4 dias. EE 6 anos, 8 meses e 12 dias. QUESTÃO 51 O Departamento de Comércio Exterior do Banco Central possui 30 funcionários com a seguinte distribuição salarial em reais: Determine a área da região destacada em preto. (Use π = 3,14) AA 50,24 m2 BB 25,12 m2 CC 12,56 m2 DD 100,48 m2 EE 200,96 m2 QUESTÃO 53 Um aluno do curso de Mecânica, do IFPE, recebeu o desenho de uma peça, fez as devidas medições e, a partir de sua escala, fabricou a peça. Se a largura da peça no desenho tinha 1,5 mm e a largura da peça já fabricada tinha 45 cm, qual a escala do desenho? AA 1 : 3 BB 1 : 30 CC 1 : 300 DD 1 : 3 000 EE 1 : 30 000 Nº de funcionários Salários em R$ 10 2 000,00 12 3 600,00 5 4 000,00 QUESTÃO 54 3 6 000,00 Na mecânica clássica, podemos considerar que o centro de massa de um corpo é o ponto onde toda sua massa se concentra. Este ponto pode ser no centro geométrico (centroide), que ocorre caso o corpo seja homogêneo. Porém, se o corpo não for homogêneo, o centro de massa pode estar em qualquer ponto. Vamos supor, por exemplo, que estes pontos pertençam a um plano α. Admitamos, ainda, conhecidas as coordenadas de A, B e C em relação a um sistema cartesiano ortogonal pertencente ao plano α. A figura a seguir representa uma borboleta com excelente simetria, onde os pontos A(4, 5), B(2, 2) e C(6, 2) são vértices de um triângulo. Quantos funcionários que recebem R$ 3 600,00 devem ser demitidos para que a mediana desta distribuição de salários seja de R$ 2 800,00? AA 7 BB 8 CC 10 DD 11 EE 12 QUESTÃO 52 O fenômeno conhecido como agroglifo, figuras geométricas ou grandes círculos, repetiu-se em 2013 na cidade de Ipuaçu, no oeste do estado de Santa Catarina. Moradores avistaram dois desenhos em formatos diferentes e maiores que os do ano passado. Segundo os moradores, o fenômeno acontece na cidade desde 2008, sempre nesta época do ano, e atrai curiosos e especialistas. Disponível em: http://tinyurl.com/gm3u9lo. Acesso em: 10 ago. 2014 (adaptado). Suponha que uma das figuras encontradas na cidade de Ipuaçu seja a representada a seguir, formada por um círculo maior e dois semicírculos menores, cujas dimensões estão indicadas na figura. Considerando que o centro de massa dessa borboleta se encontra sobre o ponto de intersecção das medianas desse triângulo, as coordenadas desse ponto serão AA (6, 4). BB (6, 3). CC (4, 3). DD (4, 6). EE (3, 3). MT - 2o dia | Página 23 QUESTÃO 55 QUESTÃO 58 Duas grandezas positivas x e y são inversamente proporcionais quando existe uma correspondência bijetiva entre os valores de x e os valores de y e um número constante positivo k tal que, se o valor y é o correspondente do valor x, então y . x = k. Nestas condições, se o valor y = 6 é o correspondente ao valor x = 25, então o valor y, que corresponde ao valor x = 15, é AA 8. BB 10. CC 12. DD 14. EE 16. Para cortar um tronco reto de eucalipto em 6 partes, o madeireiro Josué faz 5 cortes. Ele leva meia hora para fazer todos os cortes, e todos são feitos sempre da mesma maneira. Quanto tempo Josué levará para cortar outro tronco igual em 9 pedaços? AA 40 minutos BB 44 minutos CC 45 minutos DD 48 minutos EE 54 minutos QUESTÃO 56 Uma gráfica irá produzir um material publicitário de forma circular com raio 15 cm. Para isso, utiliza uma folha de papel no formato 1,10 m de largura por 1,20 m de comprimento. Como não é possível reaproveitar o restante do papel nesse projeto, a quantidade máxima do produto por folha é AA 12. BB 16. CC 20. DD 24. EE 28. Qual deve ser a altitude do balão para que sua distância ao topo do prédio seja de 10 km? QUESTÃO 59 QUESTÃO 60 AA 6 km BB 6 200 m CC 11 200 m DD 4 km EE 5 km QUESTÃO 57 Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal com 5 degraus, de forma que o mais baixo e o mais alto tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura a seguir. Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser AA 144. BB 180. CC 210. DD 225. EE 240. MT - 2o dia | Página 24 Já que em determinadas situações e também para algumas pessoas “tempo é dinheiro”, uma ação na Bolsa de Valores apresentou a seguinte evolução: nos primeiros 30 minutos do pregão, o seu preço, para ser comprada, passou de R$ 12,00 para R$ 12,75. Um investidor comprou 1000 dessas ações ao preço de R$ 12,00 no início do pregão e vendeu todas elas após 18 minutos. Supondo que a variação desse preço tenha ocorrido igualmente distribuída nos 30 minutos iniciais do pregão, o lucro bruto alcançado por esse investidor, em 18 minutos, foi de AA R$ 900,00. BB R$ 750,00. CC R$ 450,00. DD R$ 325,00. EE R$ 250,00. QUESTÃO 61 QUESTÃO 63 O pioneiro do abstracionismo nas artes plásticas, Wassily Kandisnky, nasceu em Moscou, em 1866. Optou, inicialmente, pela música, o que refletiu em seu trabalho como pintor, conferindo-lhe noções essenciais de harmonia. A figura a seguir, adaptada de um quadro de Kandisnky, apresenta um triângulo ABC retângulo em A. O emblema de um super-herói tem a forma pentagonal, como representado na figura abaixo. A área do emblema é AA . BB . CC . DD . EE . Sabendo-se que a diferença entre os ângulos x e y é 60°, o valor de sen x + sen y é AA . BB . CC . DD . EE . QUESTÃO 62 Uma pessoa compra um terreno de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura. Ela deseja construir uma casa e estabelece ao arquiteto contratado pelo projeto certas condições: l. A área destinada ao lazer deve ter 200 m2; ll. A área interna da casa mais a área de lazer devem ultrapassar 50% da área total do terreno; III.O custo da construção da casa deve ser menor que R$ 450.000,00. QUESTÃO 64 Deseja-se fazer um furo em uma placa triangular ABC, como mostra a figura a seguir. O centro do furo é o encontro das bissetrizes dos ângulos do triângulo. Sendo AB = 60 cm, AC = 80 cm e BC = 105 cm, qual deverá ser a medida do segmento BD? AA 36 cm BB 45 cm CC 48 cm DD 54 cm EE 55 cm Sabendo que o metro quadrado construído custa R$ 1.500,00, a área interna da casa que o arquiteto irá projetar será AA entre 400 m2 e 500 m2. BB entre 300 m2 e 400 m2. CC maior que 500 m2. DD entre 200 m2 e 300 m2. EE menor que 200 m2. MT - 2o dia | Página 25 QUESTÃO 65 QUESTÃO 67 Um marceneiro muito talentoso deseja construir uma escada trapezoidal com cinco degraus, de forma que os pontos M, N e P dividem o lado AD em quatro partes iguais e os pontos R, S e T dividem o lado BC também em quatro partes iguais. Em um processo seletivo para contratação de estagiários, foram aplicadas duas provas: uma de Conhecimentos Gerais e outra de Conhecimentos Específicos, valendo de 0 a 10 pontos cada prova. A média foi calculada, utilizando-se peso 2 para a primeira prova e peso 3 para a segunda prova. Essa média é denominada ponderada e é calculada segundo a expressão . Se NS = 70 cm, então DC + MR + PT + AB é igual a AA 350 cm. BB 330 cm. CC 280 cm. DD 260 cm. EE 240 cm. QUESTÃO 66 A tabela abaixo indica o gasto de água, em m3 por minuto, de uma torneira (aberta), em função do quanto seu registro está aberto, em voltas, para duas posições do registro. Um candidato, que obteve média 5,2, solicitou o valor de suas notas em cada prova. Ele recebeu a seguinte resposta: a nota na prova de Conhecimentos Específicos foi 50% maior que a nota da prova de Conhecimentos Gerais. Considerando a fórmula citada e as informações fornecidas ao candidato, calcule a média aritmética simples das notas que o candidato obteve em cada prova. AA 4,5 BB 5,0 CC 5,2 DD 5,4 EE 6,0 QUESTÃO 68 Uma escala de temperaturas foi feita com base nas temperaturas máxima e mínima em Nova Iguaçu. A correspondência com a escala Celsius é afim e sabemos o seguinte: Abertura da torneira (volta) Gasto de água por minuto (m3) 0,02 1 0,03 Disponível em: www.sabesp.com.br (adaptado). Sabe-se que o gráfico do gasto em função da abertura é uma reta, e que o gasto de água, por minuto, quando a torneira está totalmente aberta, é de 0,034 m3. Portanto, é correto afirmar que essa torneira estará totalmente aberta quando houver um giro no seu registro de abertura de 1 volta completa e mais AA de volta. BB de volta. CC de volta. DD de volta. EE de volta. MT - 2o dia | Página 26 ºN ºC 0 18 100 43 Em que temperatura ferve a água na escala N? AA 100º BB 126º CC 148º DD 226º EE 328º QUESTÃO 69 Um encanador X cobra por cada serviço feito um valor fixo de 100 reais mais 50 reais por hora de trabalho. Um outro encanador Y cobra um valor fixo de 80 reais mais 60 reais por hora de trabalho. Em quantas horas de trabalho, é indiferente a escolha do encanador em relação ao valor pago? AA 1 hora BB 2 horas CC 3 horas DD 4 horas EE 5 horas QUESTÃO 70 Em um grupo de 6 pessoas, considerando apenas idades inteiras, a média das idades é 17 anos, a mediana é 16,5 anos e a moda é 16 anos. Se uma pessoa de 24 anos se juntar ao grupo, a média e a mediana das idades do grupo passarão a ser, respectivamente, AA 17 anos e 17 anos. BB 18 anos e 17 anos. CC 18 anos e 16,5 anos. DD 20,5 anos e 16,5 anos. EE 20,5 anos e 20,25 anos. QUESTÃO 71 O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos, produzindo mais do que o necessário para alimentar sua população. Entretanto, grande parte da produção é desperdiçada. O gráfico abaixo mostra o percentual do desperdício de frutas nas feiras do estado de São Paulo. O custo total, desde a contratação do engenheiro ao término da construção, em reais, foi AA 11 900. BB 12 900. CC 13 510. DD 15 900. EE 16 200. QUESTÃO 73 O preço de venda de uma mercadoria é obtido através da expressão 5p – 7, em que p é a quantidade de produtos vendidos. Já o preço de custo para produzi-la é obtido através da expressão 2p + 11, em que p é a quantidade de produtos produzidos. A quantidade mínima de itens produzidos e vendidos para que não se tenha prejuízo é AA 4. BB 5. CC 6. DD 7. EE 8. QUESTÃO 74 Disponível em: http://www.youtube.com/watch?uwXcErXvp1E. Acesso em: 10 set. 2014 (adaptado). Considerando os dados do gráfico, a média aritmética, a moda e a mediana são, respectivamente, AA 28,625; 25 e 40; 25,5. BB 28,625; 25 e 40; 26. CC 28,625; 40; 26. DD 20,5; 25 e 40; 25,5. EE 20,5; 40; 25,5. Considere a posição da escada na figura a seguir. QUESTÃO 72 O proprietário de um terreno precisa, urgentemente, mandar murá-lo. Para saber quanto gastará com a obra, contrata, com custo de 500 reais, um engenheiro para desenhar a planta do terreno. A poligonal ABCDEA, no gráfico a seguir, representa o terreno em questão. Nesse contexto, sabe-se que I. a planta foi feita na escala 1: 500, ou seja, para cada medida na figura, temos 500 vezes na realidade. II. o metro linear do muro construído tem um custo de 100 reais. III.para melhor entendimento orçamentário, o engenheiro fez Sabendo que h = 200 cm, o comprimento da escada corresponde a AA 50 . BB 53 . CC 55 . DD 56 . EE 59 . MT - 2o dia | Página 27 QUESTÃO 75 O Triângulo das Bermudas é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale, na Flórida, e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais se popularizaram explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais. Um dos casos mais famosos de desaparecimento de aeronaves é o chamado voo 19, que desapareceu no dia 5 de dezembro de 1945 após enviar seu último relatório de posição. Depois disso, não houve mais comunicação entre a aeronave e as três torres de comando, representadas no plano cartesiano a seguir pelos pontos A, B e C. AA . BB 2 . CC 3 . DD 4 . EE 5 . QUESTÃO 77 A geometria analítica é de extrema importância na engenharia civil, pois, para todo projeto de estrutura, áreas, planos, ângulos, paredes perpendiculares, precisa-se fazer cálculos usando a geometria, para que assim tudo saia correto. Para a realização da construção de uma ponte, uma equipe de engenheiros, adotando um sistema cartesiano de coordenadas, assinalou os pontos A(2m+1, 2), B(–6, –5) e C(0, 1) como sendo os locais para a colocação de três pilares de sustentação dessa ponte. Sabendo que a obra só será realizada se os três pilares juntos estiverem alinhados perfeitamente, o valor de m para que a realização da obra seja concluída será AA –1. BB –0,5. CC 0,5. DD 1. EE 0. QUESTÃO 78 Sabendo que a última posição informada pela aeronave foi um ponto equidistante das três antenas, a coordenada desse ponto é AA (50, 30). BB (30 ,50). CC (30, 30). DD (50, 50). EE (60, 30). No comércio, é comumente utilizado o salário mensal comissionado. Além de um valor fixo, o vendedor tem um incentivo, geralmente um percentual sobre as vendas. Considere um vendedor que tenha salário comissionado, sendo sua comissão dada pelo percentual do total de vendas que realizar no período. O gráfico a seguir expressa o valor total de seu salário, em reais, em função do total de vendas realizadas, também em reais. QUESTÃO 76 Um dos conceitos básicos que vimos na geometria é que a menor distância entre dois pontos é dada por um segmento de reta. Contudo, na geometria analítica, esses pontos recebem coordenadas no plano cartesiano e por meio dessas coordenadas podemos encontrar o valor da distância entre dois pontos. Portanto, compreender a expressão algébrica para o cálculo da distância entre dois pontos colabora para uma compreensão fidedigna de outros conceitos da geometria analítica. Com base nos seus conhecimentos, suponha que um ponto material móvel P(1 + t, 2t – 1), que desloca-se no plano cartesiano, e suas coordenadas variam em função do tempo t (t ≥0). A distância percorrida por esse ponto material móvel, em unidades de comprimento, entre o ponto A(t = 0) e o ponto B(t = 3), é MT - 2o dia | Página 28 Qual o valor percentual da sua comissão? AA 2,0% BB 5,0% CC 16,7% DD 27,7% EE 50,0% QUESTÃO 79 QUESTÃO 81 A tabela seguinte mostra o número de ovos postos, por semana, pelas galinhas de um sítio. O professor Michel aplicou duas provas a seus alunos e divulgou as notas por meio do gráfico mostrado abaixo. Semana Número de galinhas (x) Número de ovos (y) 1ª 2 11 2ª 3 18 3ª 4 25 4ª 5 32 Considerando-se esses dados, é correto afirmar que os pares ordenados (x, y) satisfazem a relação AA y = 4x + 3. BB y = 6x – 1. CC y = 7x – 3. DD y = 5x + 7. EE y = 3x – 4 QUESTÃO 80 Em busca de novas ondas Por exemplo, o aluno A obteve notas 9 e 8 nas provas 1 e 2, respectivamente; já o aluno B obteve notas 3 e 2. Para um aluno ser aprovado, a média aritmética de suas notas deve ser igual a 6 ou maior do que 6. Qual dos gráficos a seguir representa a região correspondente às notas de aprovação? AA BB CC DD Jornal Folha de São Paulo, 17 fev. 2016. Um laboratório de pesquisa será construído nessa região. Sabendo que esse laboratório deve ser equidistante dos espelhos e do interferômetro e que os espelhos e o interferômetro formam um triângulo retângulo, então o local exato dessa construção é AA o incentro do triângulo. BB o baricentro do triângulo. CC o ortocentro do triângulo. DD o circuncentro do triângulo. EE o ponto médio da base média oposta à hipotenusa. EE MT - 2o dia | Página 29 QUESTÃO 82 Uma caixa cúbica teve todas as suas faces envolvidas por ripas transversais, como mostra a figura abaixo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um recém-nascido é considerado microcéfalo quando possui o raio R da circunferência da cabeça tal que (Use π = 3) AA R ≤ 32. BB R ≤ 16. CC R ≤ 5,33. DD R > 5,33. EE R ≥ 5,38. QUESTÃO 84 Sabendo que cada ripa transversal funciona como uma diagonal da face e que, ao todo, foram usados 96 dm de ripa, o volume dessa caixa, em decímetros cúbicos, é AA 32 . BB 64 . CC 128 . DD 192 . EE 256 . QUESTÃO 83 Estudos apontam maior taxa de microcefalia em ‘era pré zika’ País teria ao menos 6.000 casos da má-formação por ano, mais do que as estatísticas oficiais Relação entre zika e microcefalia Prevalência do vírus como causa da má-formação ainda é incerta *Segundo a OMS Fonte: Ministério da Saúde; dados de 12 fev. Jornal Folha de São Paulo, 15 fev. 2016. MT - 2o dia | Página 30 Na tentativa de calcular a área de um terreno quadrado, um topógrafo conseguiu determinar as coordenadas de dois de seus vértices (R e T) não consecutivos, mostrados na planta baixa a seguir. Sabendo-se que as coordenadas dos pontos estão em decâmetros (dam), pode-se afirmar que o topógrafo obteve para a área do terreno AA 400 m2 BB 900 m2. CC 1 600 m2. DD 2 500 m2. EE 3 600 m2. QUESTÃO 85 Quatro antenas de TV (A, B, C e D) estão dispostas em um terreno plano de tal maneira a formarem um quadrado. As antenas A e B possuem, respectivamente, as coordenadas (1, 3) e (–1, 1) e são vértices consecutivos do polígono. A medida de uma das diagonais do quadrado vale, em unidades de comprimento, AA 4 . BB 2. CC 4. DD 3 . EE 2 . QUESTÃO 86 QUESTÃO 90 Um motorista de táxi cobra, para cada corrida, uma taxa fixa de R$ 5,00 e mais R$ 2,00 por quilômetro rodado. O valor total arrecadado (R) em um dia é função da quantidade total (x) de quilômetros percorridos e calculado por meio da função R(x) = ax + b, em que a é o preço cobrado por quilômetro e b a taxa fixa recebida por corrida. Se, em um dia, o taxista realizou 10 corridas e arrecadou R$ 410,00, então a média de quilômetros rodados por corrida foi de AA 14. BB 16. CC 18. DD 20. EE 24. Técnicos tomam três bastões cilíndricos de mesmo raio r, que são fixados com solda, formando um conjunto. Eles querem introduzir esse conjunto em um furo cilíndrico de uma outra peça, com formato exposto na figura abaixo, de modo que não haja folga. QUESTÃO 87 Manuel, Antônio e Joaquim começam a pintar, no mesmo instante, três muros iguais de 60 metros de comprimento, um muro para cada um. Nos 10 primeiros minutos de trabalho, Manuel pinta 2 metros; Antônio, 3 metros e Joaquim, 5 metros. Quem termina a sua parte, imediatamente passa a ajudar os outros, até que os três juntos terminem todo o trabalho, cada um mantendo o seu ritmo até o final. Quanto tempo levou para o trabalho ser feito? AA 3 horas BB 4 horas CC 5 horas DD 6 horas EE 7 horas QUESTÃO 88 Qual deve ser o raio desse furo cilíndrico? AA BB CC DD EE Um omelete feito com 2 ovos e 30 gramas de queijo contém 280 calorias, enquanto um omelete feito com 3 ovos e 10 gramas de queijo contém, também, 280 calorias. O número de calorias contido em um ovo é AA 10 vezes mais que em 1 g de queijo. BB 20 vezes mais que em 1 g de queijo. CC 15 vezes mais que em 1 g de queijo. DD 30 vezes mais que em 1 g de queijo. EE 5 vezes mais que em 1 g de queijo. QUESTÃO 89 Uma melancia de massa 10 kg contém 99% de água. Após deixá-la aberta durante algum tempo, um agricultor verificou que alguma água tinha evaporado, deixando-a com 98% de água. Após a evaporação, a nova massa da melancia, em quilos (kg), é igual a AA 5. BB 6. CC 7. DD 8. EE 9. MT - 2o dia | Página 31 OSG.: 2932/16 Pat/Rev.: Ger/Car