Um sistema de vigilância e alerta de ondas de calor com efeitos na
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Um sistema de vigilância e alerta de ondas de calor com efeitos na
Meteorologia D Um sistema de vigilância de calor com efeitos o índice ícaro e alerta de ondas mortalidade: na r PAULO JORGE NOGUEIRA BALTASAR NUNES CARLOS MATIAS DIAS JOSÉ MARINHO FALCÃO Desde Maio de 1999 está execução alerta de ondas de calor lância e sobre os no em óbitos. Este sistema de âmbito de linha de uma e um das sistema de feitas vigi repercussões suas vigilância/alerta insere-se investigação desenvolvida no a Análise três dias fornecidas diariamente Previsão do e possível tornou-se cutir-se e na Tempo pelo Centro de Meteorologia do Instituto de prever ondas de calor que possam reper- mortalidade da população. Observatório Nacional de Saúde do Instituto Nacional de Jorge, designada por projecto ÍCARO, Saúde Dr. Ricardo e foi implementado em parceria com o Instituto de Meteo Introdução rologia. conhe exequibilidade deste sistema de alerta resultou do adquirido em trabalhos anteriores sobre a relação entre temperaturas excessivas e mortalidade e da possibi A cimento dispor de informação meteorológicas observadas lidade de em veis e Assim, com base para estabelecer talidade para a a nos previstas. entre temperaturas de Lisboa, criou-se altas um e mor índice, ícaro, D é licenciado em Probabilidades e Estatística, Probabilidades e Estatística, Observatório Nacional de Saúde do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Baltasar Nunes é licenciado em Estatística e Investigação Opera de cional, Observatório Nacional de Saúde do Instituto Nacional Paulo Jorge Nogueira mestre em Saúde Dr. Ricardo Jorge. em Epide Carlos Matias Dias é médico de saúde pública, mestre de Saúde do Instituto Nacional de Nacional Observatório miologia, Saúde Dr. Ricardo Jorge. José Marinho Falcão é licenciado em Medicina, mestre em Epide director do Obser miologia, assistente graduado de Saúde Pública, Saúde Dr. vatório Nacional de Saúde do Instituto Nacional de Ricardo de recorrente entre et episódios a descrição de uma temperaturas elevadas em associação mortalidade e ai, 1996). São inúmeros de ondas de calor os exemplos grandes cidades estabelece uma rela e mortalidade máximas entre causal temperaturas ção áreas bem definidas onde se humana. o de Maio a Setem que é calculado diariamente e bro. Com base nas observações previsões da temperatura índice e (Kalkstein ou modelos estatísticos desenvolvidos relação região tempo útil sobre variá É clara positiva Em Portugal ocorreram nas últimas décadas duas ondas de calor separadas por dez anos, uma em Junho de 1981 e outra em Julho de 1991. As conse quências da onda de calor de 1981 foram abordadas em Falcão, Castro e Falcão (1988), onde a relação entre essa onda e a mortalidade no distrito de Lisboa apontada como Garcia, Nogueira e era altamente Falcão provável. Agora, (1999) é um em facto que a onda de calor de 1981 está associada positivamente com um excesso de mortalidade observada, quantifi cada em cerca de 1900 mortes para todo o país, aquém do avançado diferenças regionais. número que fica devido a em 1988, Um tão elevado número de óbitos num período tão limitado de tempo, sendo clara a sua relação com o e existindo evidências de que excesso de temperatura Jorge. 79 VOLUME TEMÁTICO: I. 1999 Meteorologia D parte desses óbitos seria evitável [Falcão, Castro e Falcão (1988)], impunha que se desenvolvessem modelos de previsão das ondas de calor com estrutura cussões severas na Em Nunes intervir adequadamente. reper saúde, por forma que se pudesse Como tal, com base nos conhecimentos empíricos da onda de calor de 1981 e na literatura, foram desen volvidos modelos estatísticos no Observatório Nacio nal de Saúde (ONSA) do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo função do número de óbitos C uma com prováveis consequên constante. e Canto (1) e na a as o processo de recente, ou seja, um modelo que necessite do número de óbitos que ocorreram na passado mortes no não é facilmente operacionalizável. Então, do ponto de vista prático, parece fundamental véspera olhar para o modelo como possuindo na sua essência duas componentes. Uma componente centrada no efeito provocado pelo excesso de calor no processo excluindo suspeitas fundadas e a outra de calor uma relação entre o mortalidade, o ponto de partida construção de um modelo matemá tico para essa relação. A construção desse modelo permite estabelecer que variáveis climatéricas conduzem a uma boa previsão excesso fundamental foi e a da mortalidade associada temperaturas elevadas a esclarecer, desse modo, qual a natureza e da relação calor-óbitos. Além disso, centrada na estrutura corrente Ora, restringido ondas de as existência de previsões a três dias das e concomitante mortalidade permite avançar na construção do índice ícaro e de um sis tema de vigilância e alerta nele baseado. O modelo descrito em Nunes e Canto e Castro (1998) baseia-se numa covariável, função da tos segue com calor, aproximadamente valor médio e a anos o este período, mortalidade não o e se processo de óbi distribuição normal, estáveis ao longo do uma variância tempo, que podem estimar-se talidade dos do interesse ao distrito de Lisboa, afasta da estacionariedade. Isto é, de necessário era do mecanismo anual da mortali estrutura período de Maio a Setembro e ao é possível verificar que durante ícaro O índice Perante métodos (1998) r\t relevante; (2) é difícil conhecer de óbitos e Castro estamos processo de óbitos. Material e se prescindir desse processo: apenas interessados no período de Verão detecção do fenómeno das ondas de calor, não dade perante uma onda de calor cias na mortalidade. 1 ) mais uma observações e tem duas razões para aliadas Partindo destes modelos foi possível construir um índice que de forma simples indica se estamos nos para a implementação de um sistema de vigilância/ alerta que tem de dar respostas diariamente, exis sendo técnicas de regressão dinâmica que propu seram como preditores do número de óbitos diários funções matemáticas da temperatura máxima diária observada. dependência - porque existia aí a preocupação de modelar o meca nismo da mortalidade ao longo de todo ano. Mas, Jorge, descritos em Nunes e Canto e Castro (1998) e Nunes, Canto e Castro e Falcão (1998), usando metodologias de séries temporais a de dia (/ erros das no com os dados da mor mais recentes. Existem duas estimativas possíveis do número de o número de óbitos esperados sem o efeito do calor (do processo conhecido) e o número de óbitos óbitos: esperados com o efeito do calor. A partir destas duas estimativas definiu-se o índice ícaro: a ondas de calor índice ícaro = Número de óbitos esperados C°m ° efeit0 do calor -, _ Número de óbitos sem . _ , esperados efeito do calor tempe máxima diária, que se designou por sobretérmica acumulada (STA). Esta .covariável é catga dada pelo número de dias a que a temperatura ratura máxima diária se encontra acima dos 32°C, um valor sugerido pela literatura [Garcia, Nogueira e Falcão (1999)], ponderados pelo excesso da temperatura máxima acima dos mesmos 32°C. O modelo toma a seguinte forma: No numerador da fracção deste índice, o número de óbitos esperados com o efeito do calor é o número de óbitos estimado pelo modelo da relação temperatura- mortalidade a partir das temperaturas observadas e previstas. No denominador fica o número médio de óbitos esperados durante o Verão na ausência de ondas de calor, como foi descrito acima. Assim, este índice pode ser também interpretado incremento estimado de óbitos devido a efei do calor, ponderado pelo número médio de óbitos esperados quando não existe efeito do calor. O índice está delineado de forma que seja zero sem pre que não exista qualquer efeito do calor na mor como o K = onde a C + Y: + «)>, f + , e,a + a = C + aSTA, + , n, representa o número de óbitos no dia /, STA térmica acumulada observada no dia sobrecarga anterior 80 aSTA:l (t - 1), r\i um processo constituído por uma tos talidade. REVISTA PORTUGUESA Dl SAÍ DE PÚBLICA Para exemplificar facilitar comportamento do índice ícaro o discussão, utilizaram-se a sua talidade de 1981 e de 1991 obtidos a os dados da e em partir da base cada dia, em vez das respectivas estimativas obti das através do modelo. mor de dados da mortalidade do Instituto Nacional de Estatística de Maio a Setembro e as respectivas temperaturas. Resultados aderência do índice, e consequente mente do modelo, à realidade, apresenta-se o índice As ícaro uma está real. sido calculado Para aferir a calculado retrospectivamente das ondas de calor O índice índice ícaro ícaro, e também usando o índice o real é calculado durante cada com a ícaro fórmula do de 1981 da diariamente, 1981 (Figura 1), quer (Figura 2). Incluem-se número de óbitos observados Figura 1 Comparação para a onda de calor com o índice ícaro real observado Figuras 1 e 2 apresentam o índice ícaro tal como implementado correntemente e tal como teria previsão do sistema e ta quer na onda de calor de onda de calor de 1991 também dois traçados, um implementado 1 1 índice ícaro Limite inferior Limite ' ■o na superior II real c : xx x xxc . — Nm Figura 2 Comparação o — — t^ r- r^ t^ r NNMrin 1991 da para a onda de calor de real observado previsão do sistema implementado com índice-ícaro índice ícaro Limite inferior Limite ■o superior II real B VOLUME TEMÁTICO: 1. 1999 XI Meteorologia D superior inferior, correspondentes e outro limites aos de 95% de confiança para o processo de mortes sem efeitos de onda de calor, acrescentando-se em cada caso o valor do índice ícaro real. E visível que o índice se adapta à onda de calor de 1981, funcionando bem tanto na sua detecção como determinação da na sua amplitude. excesso perturbações em Julho correspondência em termos de óbitos. duas pequenas Em 1991 existe o índice onda de calor ícaro detecta, facto, aos mente, não se esses níveis claro falso alarme um qual a sua seve em em termos de Agosto de acompanhou o previsto pelo Lim. inf. em 0,93 avaliação. ícaro modelo. ícaro um temperaturas previstas e no respectivo é elaborado diariamente desde Maio de relatório do índice um Os vinte ícaro, previsões para o próprio dia e e os traçados corres seguintes, para pondentes aos limites de 95% de confiança; Os traçados baseline correspondentes à situação Os valores do índice as ícaro como termo de na mortalidade; real atingidos durante e 1991, que servem ondas de calor de 1981 comparação. informações temperaturas observadas e previstas. informação existente para os três últimos confiança e as Com base na dias, respeitantes mente no próprio às previsões, relatório um é emitido automatica em curso e Lim. inf. = - comentário consoante a que 0,31*—» Efeito nulo sobre a mortali - como tendo base dia e observações da tempe nas nos das possíveis ajustes mais do que uma vez por dia. informação contida A ção Civil e no relatório do índice ícaro é Serviço Nacional de Protec à Autoridade Nacional de Saúde para enviada diariamente uma ao eventual intervenção. Discussão vigilância e alerta que aqui se apre de não ser certamente perfeito, parece senta, apesar ter a sensibilidade necessária para funcionar bem em O sistema de situações de risco reais. Em termos de especificidade, isto é, na sua capacidade para evitar falsos alarmes, à a um índice ícaro igual confiança igual a zero. a de ser perfeito. Mas, claramente, num sis pode sacrificar-se a sensibilidade de alerta não especificidade. A ocorrência de falsos alarmes alerta não é denote uma trabalho, como se boa parece mostrar uma detectar todas conhecimento na num sistema de problema grave desde que o sistema muito boa sensibilidade. De facto, o um ícaro, implementado descreve neste capacidade de ondas de calor de que temos avaliar a severidade do seu impacto as e mortalidade. Convém tornar claro que que acompanha o índice a ser o de mortes uma sem intervalo de o confiança ícaro, intervenção do calor continua Um limite inferior do intervalo de 95% de 0,31 corresponde longe tema uma dade. * consideradas depreende, a primeira e implicam quaisquer proce se com do índice pode originar procedimentos As situações previstas são quatro, diversos. operacionalizadas através do limite inferior de 95% de confiança para o índice ícaro, da seguinte forma: situação ser próprio previsões meteorológicas está sobre valores para os dez dias mais recentes, nomeadamente o índice ícaro propriamente dito, os respectivos limites de 95% de Existem ainda Possível alerta de onda de calor -» as dois dias de inexistência de efeitos de calor 3. a dois valores mais recentes do índice incluindo os 2. e Provável efeito sobre segunda situações dimentos especiais. Por sua vez, a terceira situa ção implica uma atenção especial, que passa pelo diálogo estreito entre o ONSA e o Centro de Aná lise e Previsão do Tempo (CAPT) no sentido de avaliar a possível evolução meteorológica para os dias seguintes. Esta situação, bem como a seguinte, já com a possibilidade de onda de calor em avalia ção, podem implicar ainda a actualização das previ decisão sobre 1. -> dos dias. sões do índice ícaro (v. Apêndice). Neste relatório são apresentados os elementos consi derados pertinentes, que incluem: 1999 > situações podem Estas ratura índice 0,93 <- não número de óbitos observados não nas Lim. inf. Como facilmente a o Com base mortatidade. Julho, 1991, onde Relatório do índice significativo Efeito não -► mortatidade. cada em o verificaram óbitos. Existe < 0,31 que não têm sobrestimando mas 0.3 1 a «- atribuindo-se ao con graus de severidade crescente, em junto dos três dias a maior severidade observada índice aponta para valores seme verificados em Junho de 1981, mas, feliz ridade. De lhantes uma sobre Lim. inf. < Em Julho existe de mortalidade que é anteci pequeno índice mas sobrestimado. Existem ainda pado pelo um -0.31 no intervalo de sempre que existe processo de óbitos, confiança do efeitos do calor. processo Provavelmente, existe variação suplementar devida à incerteza REVISTA PORTUGUESA III S \l Hl: asso- PÚBLICA ciada mecanismo de ocorrência de ao óbitos devidos são demasiado dessa calor; ao raras de excesso as ideia uma ícaro, 1995. tal como uma fonte mos valores, pois suplementar é calculado diariamente, tem de variação para os três últi embora e bibliográficas (1996) Bulletin of lhe 1519-1528. ai. et — The Philadelfta hot weather - health development and application, Summer American Meteorological Society. 77 : 7 : FALCÃO, J. M. (1999) Onda de calor de Junho de 1981 em Portugal : efeitos na morta lidade. Revista Portuguesa de Saúde Pública. Volume temático: 1 GARCIA, A. C; NOGUEIRA, P. J.; - (1999). Efeitos J. M.; CASTRO, M. J.; FALCÃO, M. L. M. onda de calor na mortalidade da população de Lisboa. Saúde em Números. 3 : 2 (1988) 10-12. FALCÃO, vigilân partimos modelo de que o dois os para do sistema de implementação ícaro, cia/alerta são respectivas temperaturas as apenas previsões para o dia corrente dias que se lhe seguem. Em termos da KALKSTEIN, L. S., watch/warning system variação. O índice Referências D ondas de calor entanto, para que tenhamos no de — uma Não morrer de calor!... NUNES, B.; CANTO E CASTRO, L. Será uma questão de habituação? In MIRANDA, M. S.; PEREIRA, Estatística : a diversidade na unidade. Lisboa: Socie I., ed. lit. dade Portuguesa de Estatística. Edições Salamandra. 1998, 457— térmica acumulada até ao dia sobrecarga ter relevante este não é anterior, particularmente os dados em consideração, já que que pos aspecto suímos são previsões a três dias e é nesses dados refira à se que temos de basear ou não. a decisão de lançar junto da população gerado pelo sistema baseado A decisão de intervir um alerta ícaro terá de ter em conta, por um um a partir no lado, alerta de — -463. Efeitos FALCÃO, J. M. do excesso de calor na mortalidade : modelos de previsão. Lisboa: Observatório Nacional de Saúde. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, 1998. Documento interno (não publicado). NUNES, B.; CANTO E CASTRO, L.; — índice relativa a especificidade do índice, com os consequen receios e pânicos que uma intervenção pode falta de tes lado, gerar, e, por outro a sua consequente potencial ganho No entanto, lho um gerar existência de um a e sistema de alerta descrito neste traba o pode devida boa sensibilidade de vidas humanas. calor falso alarme, isto é, alertar para a possível excesso de mortalidade ele não e se verificar; não o faz, que exista de facto uma onda de calor. porém, Portanto, não existe um alerta baseado no índice ícaro sem que existam temperaturas máximas do ar é esse o elemento essencial do modelo elevadas, D Summary A WATCHAVARNING SYSTEM OF HEAT WAVES AND THEIR EFFECTS ON MORTALITY: THE ICARUS INDEX sem pois da relação calor-mortalidade. Assim, a existência de falsos alarmes que dêem ori gem a intervenções não acarreta inconvenientes para a população, porque o calor está presente, mesmo contribuir para sobre efeito As o imperfeições O facto de com anos e consciencialização base em dados da temperatura regiões do país. vigilância e alerta ícaro de outras sistema de o sua perigo dessas situações. do índice ícaro carecem de investi e o gação adicional de outros a podendo de passos VOLUME no TEMÁTICO: aperfeiçoamento I. 1999 o deste sistema. May 1999 a watch/warning system of heat waves and on mortality is being executed. This watch/warn ing system was one of the consequences from a research line of Observatório Nacional de Saúde of the Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, callcd Projecto ícaro, and jointly with Instituto de Meteorologia. exis was implc- mented Feasibility of this warning system was based on acquired knowledge on the relationship between excessive temperatures and mortality and on the availability of meteorological vari ables both observed and predicted. So, with base on models developed to establish the relationship between Lisbon, conhecimento tir já implementado põe e da cidadãos dos ao científico adquirido serviço encetar o adicionalmente estimulando saúde pública, no terreno Since their effects high temperatures an index was and mortality, for the district of created, the Icarus index, which is cal- daily from May to September. With the observed and days predicted daily maximum temperatures provided by Centro de Análise e Previsão do Tempo of Instituto de Meteorologia it became possible to predict heat waves that may have an impact on population's mortality. culated the three Meteorologia D Apêndice Relatório do índice sfC' 1 ícaro do dia 15 de Julho de 1999 INSTITUTO DE METEOROLOGIA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE A ÇME-ír* DR. RICARDO JORGE rj6swrtMof*rrtrwl*I*r* CAPT ma t- Centro de Análise e Previsãso do Tempo v_.A.L\^- índice ícaro índice de efeito do calor Relatório diário: quinta-feira, na mortalidade 15 de Julho de 1990 índice ícaro Limite inferior* Limite superior* Baseline LI baseline LS baseline Data 7-7-1999 8-7-1999 9-7-1999 10-7-1999 11-7-1999 12-7-1999 13-7-1999 14-7-1999 15-7-1999 16-7-1999 Comentário: Efeito não ^4 índice ícaro Limite inferior* 0,24 0,60 0,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,00 -0,07 0,29 0,41 -0,31 -0,31 -0,31 -0,31 -0,31 -0,19 -0,31 significativo sobre a mortalidade nos próximos Limite superior* Temp. máxima 0,55 36 0,91 37 1,03 0,31 0,31 0,31 0,31 0,31 0,43 0,31 36 (°C) 30 24 24 28 32 33 30 três dias. REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA