Cisticercose e outros cestódeos.

Transcrição

Cisticercose e outros cestódeos.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
I tit t d
Instituto
de V
Veterinária
t i á i
Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública
CESTÓDEOS DE IMPORTÂNCIA
NA MEDICINA VETERÍNÁRIA
Adivaldo Henrique da Fonseca
Prof Titular de Doenças Parasitárias
Prof.
[[email protected]]
Alguns fatos e números interessantes referente aos cestódeos de importância
Veterinária
Vermes achatados; ausência completa de tubo digestivo; hermafrotidas; corpo segmentado
constituido de: 1) Cabeça (Scolex), 2) pescosso e 3) Cadeia de segmentos ou proglotes
(=Strobilo) .
Alguns
g
números interessantes
Taenia saginata
g
T. solium
Comprimento
4 m (até 25)
2,5 m (até 5)
Num. Proglotes
Até 2.000
Até 1.000
O
Ovos
por proglotes
l t
Até 80.000
80 000
Até 50.000
50 000
Proglotes maduros por dia
Até 12
Até 8
Cysticercus bovis
C. cellulosae
Bovinos
Suinos, Homem
Cisticercose Humana: T. solium + T. saginata; T. multiceps; T. hydatigena; T. ovis e
T. taeniformis
Gênero Taenia
Colo
Escolece (1-2 mm)
Morfologia
Verme Adulto
Estróbilo
Adultos
Hosp.
Final
T saginata
T.
Larva
Hosp. Intermediário
Local da larva
Homem Cysticercus bovis
Bovinos
Músculos
T. solium
Homem C. cellulosae
Sunios, Homem
Músculos
T multiceps
T.
Cão
Coenurus cerebralis
Ovinos e Bovinos
SNC
T. hydatigena
Cão
Cysticercus taenuicollis
Ovinos, Bov. e Suinos
Peritoneo
T ovis
T.
i
Cã
Cão
C ti
Cysticercus
ovis
i
O i
Ovinos
M
Musculos
l
T. serialis
Cão
Coenuros serialis
Coelhos
Tecido conectivo
T. taeniformis
f
Gato
Cysticercus
y
ffasciolaris
Camundongo
g e Rato
Fígado
g
Echinococcus
granulosus
Cão
Cisto hidático
Ovinos, Homem
Fígado e Pulmão
Cysticercus
Cisto cheio de líquido, contendo um único scolex invaginado
Coenurus
Cisto cheio de líquido, contendo numerosos scolex invaginados
Hidátide
Grande cisto cheio de scolex livres ou na parede. (Epitelio germinativo)
Cysticercus larvas em hospedeiro vertebrado Cysticercoide larva em hospedeiro invertebrado
Outros cestódeos em animais domésticos de importância na Medicina
Veterinária
Ruminantes
Moniezia, Tisanosoma
Equinos
Anoplocephala
Aves
Raillietina; Hymenolepis; Davainea; outros
Cães
Dipylidium; Echinococcus
Duas
Entidades mórbidas
Teníase
Cisticercose
Taenia solium
Cysticercus cellulosae
Taenia Saginata
Cysticercus bovis
Histórico
•1500 aC
C
P i
Papirus
Ebers
Eb
•384 aC
Aristóteles: CC = lepra suína
•1550
1550
Paranoli: CC humana
•1855-60
Leuckart, Küchenmeister, Haubner
SISTEMÁTICA
Filo Platyhelminthes
Classe Cestoda
Ordem Cyclophylidea
Família Taeniidae
Gênero Taenia
Morfologia
Rostelo
Coroa de ganchos
Ventosas
Escolece
Gênero Taenia
Morfologia
Estróbilo/Proglotes
Gênero Taenia
Útero
Vaso deferente
Testículos
Poro genital
Ovários
Vagina
Glândulas vitelinas
Morfologia
g
Proglotes Maduras
Gênero Taenia
Morfologia
Poro genital
Útero
Proglotes Grávidas
Gênero Taenia
Morfologia
Embrióforo
b óo o
Ovos
30-40 μ m
Embrião
Hexacanto
Gênero Taenia
Formas larvares
Cisticerco
Gênero Taenia
Espécies e Hospedeiros
T. saginata
Bovinos
Homem
Verme Adulto
4 - 12 metros
t
(1000 a 2000 proglotes)
Cysticercus bovis
Gênero Taenia
Espécies e Hospedeiros
T.. solium
Suínos
Homem
Verme Adulto
2 - 5 metros
(700 a 900 proglotes)
Cysticercus cellulosae
Ciclo Evolutivo
T. saginata
g
(8-9/dia)
80.000 ovos
Ciclo Evolutivo
T. solium
(5/dia)
(30.000 a
50.000)
(Homem, macaco
cão e gato)
T. solium/T.
/ saginata
g
Morfologia diferencial
Escolece
T. saginata
g
T. solium
T. solium/T.
/ saginata
g
Morfologia diferencial
Proglote Madura
T saginata
T.
T solium
T.
T. solium/T.
/ saginata
g
Morfologia diferencial
Proglote Grávida
T. saginata
T. solium
Teníase
Sinais Clínicos
•Reações tóxico-alérgicas
•Apetite excessivo
•Náuseas
Náuseas e vômitos
•Dores abdominais
•Astenia
A t i
•Perda de peso
•Prurido anal
Teníase
Diagnóstico Parasitológico
Métodos
Tamização
Pesquisa de ovos
Rotina
Fita Gomada
Teníase
Diagnóstico Parasitológico
Genérico
Específico
p
Cisticercose
Animal
Bovina
Suína
http://www.bremenspethospital.com/images/haber/372ec2cab
http://www
bremenspethospital com/images/haber/372ec2cab
3b047eda3e9cf33c4b0223b.bmp
http://3.bp.blogspot.com/_Z__1irJh2sU/STNU7PcBYBI/AAAAAAAAAJg/7ev4QU1
tZBE/s320/life+cycle.jpg
Cisticercose
Diagnóstico/Conseqüências
Bovina
Masseter
ç
Coração
Língua
11-5:
5 congelamento/salga
6-20: conserva
> 20: descarte
Cisticercose
Diagnóstico/Conseqüências
Suína
Masseter
Coração
Língua
Faringe
Esôfago
Diafragma
Salga/banha
Graxaria
Cisticercose
Humana – T. solium
Muscular
ou
Subcutânea
Cisticercose
Humana – T. solium
Ocular
Cisticercose
Humana – T. solium
Cerebral
Epidemiologia
p
g
Situação
ç Brasileira
•Doenças
Doenças das quais não se tem informações
sobre a ocorrência: – cisticercose bovina
Cisticercose suína: 8 focos
Fonte: Depto de Defesa Animal – Ministério da Agrigultura,
Pecuária e Abastecimento (maio de 2003)
Epidemiologia
p
g
Situação Brasileira
Epidemiologia
p
g
Situação
ç Brasileira
Neurocisticercose
•7,5% - internações Neurológicas HC/USP
•Estados com elevada prevalência: SP, MG, PR, GO.
Fonte: Takayanagui & Leite, 2001
Epidemiologia
p
g
Situação Brasileira
Epidemiologia
p
g
Situação Brasileira
Teníase/Cisticercose
/
Controle
Si
Situação
ã Brasileira
B
il i = E
Europa ocidental
id
l – final
fi l séc.
é XIX
OMS 1993
De 90 enfermidades
Infecciosas e Parasitárias
Cisticercose: erradicável
independente de
desenvolvimento
dese
o
e to tecnológico
tec o óg co
Miocárdio. Processo: Cisticercose cardíaca. Corte histológico de miocárdio da região do
septo interventricular, onde observa-se à direita cisticerco viável, com a superfície
pregueada característica deste parasita.
http://www.fmtm.br/instpub/fmtm/patge/dip0037.htm
Coração. Processo: Cisticercose. Calcificação. Lesão exsudativa esquerda. Orgão fixado em
formol e aberto por corte sagital, mostrando no terço superior do septo interventricular corte
de formação cística (seta)
http://www.fmtm.br/instpub/fmtm/patge/dip0037.htm
Controle/Erradicação
/
ç
Proposta OPAS/OMS
1. Longo Prazo
Legislação
Saneamento Ambiental
Educação Sanitária
Modernização dos criatórios animais
Inspeção de carnes
Controle/Erradicação
/
ç
P
Proposta
t OPAS/OMS
2. Curto Prazo
Identificação das áreas endêmicas
T t
Tratamento
t em massa d
da população
l ã
Principais grupos de substâncias anti-helmínticas disponíveis no
mercado brasileiro.
brasileiro
Helmintos
Grupo
Nematódeos
Imidotiazóis
Levamizole, Tetramizole e Pirantel
Benzimidazóis
Tiabendazol, fenbendazol, oxfendazol, albendazol e
sulfoxido de albendazole, febantel.
Avermectinas
Ivermectin, doramectim, abamectim
Milbemicinas
Milbemicina
Salicilamidas
Nitroscanato, closantel
Organofosforados
Diclorvos, triclorfon
Salicilamidas
Nitroxil, rafoxanida, closantel, clorsulon
Benzimidazóis
Tricabendazol, albendazole, netobimim
Salicilamidas
Niclosamida, praziquantel, arecolina
Trematodeos
Cestódeos
Químico
Drogas

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