PPP - centro estadual de educação profissional agrícola da lapa

Transcrição

PPP - centro estadual de educação profissional agrícola da lapa
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
– Versão preliminar
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
INTEGRADO
LAPA
2010
1
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
SUMÁRIO:
Apresentação
Identificação
Objetivos Gerais
Marco Situacional
Marco Cenceitual
Marco Operacional
Referência Bibliográfica
Planejamento Artes
Planejamento Biologia
Planejamento Educ. Física
Planejamento Filosofia
Planejamento Física
Planejamento Geografia
Planejamento História
Planejamento Língua Portug.
Planejamento Matemática
Planejamento Química
Planejamento Sociologia
Planejamento Língua Inglesa
Planejamento Adm e Ex.Rural
Planejamento Agroindústria
Planejamento Fund.Agroecol.
Planejamento Horticultura
Planejamento Infraest. Rural
Planejamento Prod. Animal
Planejamento Prod. Vegetal
Planejamento Solos
Planejamento Espanhol - CELEM
Planejamento Estágio
4
6
16
17
22
33
47
49
57
67
74
81
89
108
117
141
151
157
163
170
175
185
189
193
201
211
218
222
238
2
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO
A elaboração do Projeto Político Pedagógico permite ao Centro
Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa, construir um plano de
trabalho priorizando e garantindo, ensino com qualidade, com a valorização da
realidade da localidade inserida, considerando a diversidade populacional no
contexto educacional, social e cultural. Utilizando-se, de várias reuniões
realizadas com pais de educandos, educadores, educandos, comunidade em
geral, equipe pedagógica e administrativa, possibilitou visualizar um conjunto de
ações educacionais em prol do atendimento ao educando, da prática educativa e
intervenções que visem à promoção do ser humano.
O Projeto Político Pedagógico é um processo democrático no qual
professores, funcionários, alunos assumem a importância e o comprometimento
das ações desenvolvidas no contexto escolar demonstrando diferentes momentos
como: compreensão da relação social, educacional, a integração e participação
Uma proposta educativa que estabelece uma visão de sociedade onde se insere
os paradigmas educacionais,a organização escolar como um todo,a missão da
escola como construtora de cidadania.Deve apontar as necessidades sociais de
acordo com o momento histórico que vive a sociedade e a importância desse
contexto social em movimento de aprendizagem no âmbito da relação do homem
com o mundo e na objetivação do homem com o mundo do trabalho.efetiva da
sociedade escolar, tendo como suporte a relação teoria e prática.O presente
Projeto Político Pedagógico promove a interação das disciplinas em uma
percepção do conhecimento democrático e qualitativo,tendo como foco o
aluno,um ser autônomo,totalizante,incluso e que possui relação dialética com o
mundo.
A participação de todos no diagnóstico real, oportunizou a troca de
saberes, compondo um processo gerador de conseqüência, tendo como princípio
que a educação faz parte do processo em construção e apropriação do
3
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
conhecimento, aplicados na transformação da realidade, em ambiente saudável,
formando os cidadãos integrados com os fatos e atos da sociedade.
A Proposta Pedagógica cumpre, também, o delineamento da direção a ser
dada ao processo educativo, pois, é através dele, que buscamos a articulação do
saber, do conhecimento, da vivência, da comunidade, do meio ambiente.
Buscamos na sua realização, criar no ambiente escolar reservado a educação
dos adolescentes, um espaço onde lhes assegure a possibilidade de
desenvolvimento de sua personalidade, oportunizando a formação do cidadão,
visando o resgate da dignidade humana e não permite excluir ninguém dos
exercícios de seus direitos e da cidadania exigindo com isso um trabalho voltado
para a equipe da comunidade escolar.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa elaborou
ações conjuntas com toda a sociedade escolar, esta proposta pedagógica,
embasada em princípios legais e referenciando os propósitos da Lei 9.394/96 da
Educação Nacional e pela superação da dualidade estrutural presente na
sociedade com a implementação de um Projeto Político Pedagógico integrado
que permita ao tratar de modo indissociável a ciência, a cultura, a tecnologia e o
trabalho, uma formação integral, posto que agregue elementos fundantes da vida
em sociedade, enaltecendo a qualidade de ensino e a realidade da comunidade
envolvida, orientando as ações educacionais.
Independente de todos os empecilhos há avanços significativos em relação
aos estudos e reflexões na construção do Projeto Político Pedagógico. Toda
equipe de nosso Estabelecimento de Ensino participou ativamente e com
entusiasmo nas discussões referente ao mesmo. Acreditando que o Projeto
Político Pedagógico construído coletivamente de forma colaborativa, estabelecerá
novos paradigmas, práticas pedagógicas inovadoras, troca de experiências, que
irão contribuir para uma educação de qualidade. Além de discutir sobre a
realidade dos nossos educandos, promoveu a integração de todos os
profissionais. Considerando uma instituição onde prevaleça à paixão e o amor
profissional, a abordagem fundamental na superação do paradigma da
4
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
fragmentação, do individualismo, buscando caminhos alternativos que alicercem
uma ação relevante, significativa e competente, é o que idealizamos.
IDENTIFICAÇÃO
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa está
localizado na Rodovia do Xisto km 194, Br 476, em uma área de 16 alqueires e 11
litros e 285,08 metros quadrados e tem como mantenedor o Governo do Estado,
iniciou suas atividades em 15 de março de 2004, com duas turmas de 1º Ano do
Curso Técnico em Agropecuária - Integrado , totalizando 81 (oitenta e um) alunos.
Sendo o primeiro Diretor Geral o Professor Roberto Albach, Direção Auxiliar a
Professora Rosecleia Camargo Pinto, Diretor da Unidade Didático Produtiva
(UDP) o Engenheiro Agrônomo Julio Arilton Pierin, e como Secretário Eloy Budek
Murbach.
Atualmente oferece curso Técnico em Agropecuária - Integrado, totalizando
aproximadamente 170 alunos oriundos da zona urbana e rural do Município da
Lapa e outras localidades vizinhas, os quais freqüentam aulas em período
integral, em regime de internato e semi-internato e desenvolvem atividades
didático-produtivas, através de programas relacionados à horticultura, fruticultura,
milho, feijão e soja; na pecuária: suinocultura, cunicultura, caprinocultura,
ovinocultura, bovinocultura, avicultura (corte/postura) e outros programas como
revitalização da mata ciliar, além de cursos técnicos.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa –
Ensino Médio Profissionalizante Integrado (Código: 01255), situada na
localidade rural denominada “Colônia Virmond”, no Município da Lapa
(Código: 1330), Estado do Paraná, é mantida pelo Governo Estadual,
pertencente ao Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Sul
(Código 03), funciona sob a: Resolução nº. 1024/06 (12/04/2006), reconhecida
pela Resolução 3252/07 (13/09/2007) e com Renovação de Credenciamento
5
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
sob Parecer CEE/CEB nº 272/10 e também sob Ato Administrativo de
Aprovação do Regimento Escolar número 170/04 de 03/05/2004 e pelo
parecer número 079/04 de 03/05/2004.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa segue o
calendário escolar e os dias letivos correspondem ao ano civil, obedecendo à
carga horária de 800 horas de atividades escolares (mínimo de 200 dias letivos),
atualmente nosso colégio consta com 04 turmas em período integral com o
seguinte horário das aulas:
1ª aula – 07:45 às 08:35
2ª aula – 08:35 às 09:25
3ª aula – 09:25 às 10:15
Intervalo – 10:15 às 10:25
4ª aula – 10:25 às 11:15
5ª aula – 11:15 às 12:05
Intervalo de almoço – 12:00 às 13:15
1ª aula – 13:15 às 14:05
2ª aula – 14:05 às 14:55
3ª aula – 14:55 às 15:45
Intervalo – 15:45 às 16:00
4ª aula – 16:00 às 16:50
5ª aula – 16:50 às 17:40
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa, oferta o
Curso de Técnico em Agropecuária - Integrado, em período integral, funciona em
04 salas de aula. Consta em cada sala de aula: aproximadamente 45 carteiras,
mesa e cadeira para o professor e televisão 29”, dois vídeos/DVD sendo volante,
ou seja, conforme a necessidade das turmas é colocado na sala de aula.
Referente aos ambientes pedagógicos possui: Sala de Apoio Pedagógico,
Biblioteca, Auditório, Refeitório.
Em relação aos dados do imóvel, do Centro Estadual de Educação
Profissional Agrícola da Lapa, compõem o seguinte:
6
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Certidão de Propriedade: Registro de imóveis Nº 32.608 livro 100 fls. Nº 3-AH de
19 de outubro de 1971. Área pertencente ao ISEP e incorporado ao ESTADO DO
PARANÁ em 07 de abril de 2009.
Prova de direito de uso do prédio – Termo de Transferência de Imóvel nº
010/2009, Protocolo nº 07.621.957-5 – Pasta nº 0076.
Planta de Localização: Planta situação.
Planta baixa - Croqui do prédio
Laudo do corpo de bombeiros - extintores em pontos estratégicos do prédio
conforme utilização de cada área.
Alvará de licença - Declaração do Departamento de Viação, obras e urbanismo
atestando a perfeita condição de uso do prédio, sem nenhum problema estrutural,
elétrica ou hidráulica.
Laudo da Vigilância Sanitária – Licença nº 429 de 16 de setembro de 2009.
Banheiro para os alunos
BWC masculino 5,6 m² (1 vaso e 1 lavatório)
BWC feminino 5,6 m² (1 vaso e 1 lavatório)
Banheiro para os alunos no corredor central
BWC masculino 12 m² (3 mictórios, 2 vasos, 1 vaso p/ portador de deficiência, 4
lavatórios)
BWC feminino 12m2 (2 vasos, 1 vaso p/ portador de deficiência, 3 lavatórios)
Banheiros para alunos Internos próximo aos alojamentos contendo:
BWC masculino A= 12,5 m² (4 vasos sanitários, 5 lavatórios, 3 mictórios)
BWC feminino A- 12,5 m² (4 vasos sanitários, 5 lavatórios)
BWC feminino 50 m² (3 vasos sanitários, 5 chuveiros comuns, 10 lavatórios)
Número de bebedouros: 01 bebedouro
Linha de acesso à rede internacional de informações:
1 linha fixa com ADSL - Proinfo
1 rede Fibra Ótica - PRDigital
Infra-estrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidade
especiais:
7
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Serão adaptados os 2 vasos sanitários e 2 chuveiros, distribuídos no banheiro
central e próximo às salas de aula.
Serão construídas, em futuro próximo, rampas de acesso ao prédio.
Equipamentos de informática:
Total de 36 terminais de computadores, 7 impressoras e 2 scaner.
Alunos
30 terminais de computador
1 impressora.
Sala dos professores hora atividade
2 terminais de computador
1 impressora
Sala da orientação e supervisão
1 computador
1 impressora
Sala da coordenação
Não possui
Laboratórios
30 terminais de computadores
1 impressora
Secretaria
2 terminais de computador
2 computador
3 impressora
2 scaner
Cozinha e lavanderia
Cozinha com 30 m²
Refeitório 120 m²
Despensa 16 m²
Lavanderia 17,5 m²
Rouparia 17 m²
Sala economata 13,5 m²; e
8
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Depósito de material de limpeza 12,5 m² em separado no prédio.
Outras dependências existentes no prédio
Varanda 83,20 m²
Circulação 408,00 m²
Auditório 80 m²
Foyer 20 m²
Área de Lavagem dos utensílios de cozinha: 28 m²
Área total construída: 1924,43 m²
Número de ambientes pedagógicos: 18 ambientes
Ambientes pedagógicos
Sala dos professores 30 m²
Sala Hora Atividade 16 m²
Orientação 16 m²
Direção = 16 m²
Sala aula 1 = 90 m²
Sala aula 2 = 90 m²
Sala aula 3 = 90 m²
Sala aula 4 = 90 m²
Sala 5 = 45 m² alojamento
Sala 6 = 45 m² alojamento
Sala 7 = 45 m² alojamento
Sala 8 = 45 m² alojamento
Laboratório de informática = 120 m²
Laboratório de ciências = 25 m²
Em relação ao corpo docente e técnico administrativo, no colégio compõem
o seguinte quadro:
DIRETOR GERAL
EROS BERG FERREIRA DO AMARAL
VICE-DIRETOR
ROBERTO ALBACH
DIRETOR DA UNIDADE DIDÁTICO PRODUTIVA
9
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
LUIS HENRIQUE RIBAS
SECRETÁRIO
ELOY BUDEK MURBACH
COORDENADORES DE CURSO
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA e JOSÉ LUIZ DE CASTRO
EQUIPE PEDAGÓGICA
DRAUDI MARIA ALBACH HOFFMANN, MARIA CRISTINA BAGGIO, MARIA DE
LOURDES MAGALHÃES VITALI e SOELI DE FÁTIMA DE OLIVEIRA MURBACH.
COORDENADORES DE ESTÁGIO
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT e HEITOR VIDAL LEONARDI
VETERINÁRIOS DA UNIDADE DIDÁTICO PRODUTIVA
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT e PATRÍCIA MARCATTI LIMA
AGRONÔMO DA UNIDADE DIDÁTICO PRODUTIVA
NELSON MARIO LEONARDI
PROFESSORES
1º SÉRIE “A” e “B”
DISCIPLINA
ADM. EXT. RURAL
BIOLOGIA
ED. FÍSICA
FILOSOFIA
FILOSOFIA
FÍSICA
FUND. DA AGROECO.
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
HORTICULTURA
INGLES
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
PROD. VEGETAL
PROD. ANIMAL
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
SOLOS
1º “A”
1º “B”
AULAS
2
2
2
2
AULAS
2
2
2
2
2
2
2
3
2
3
3
3
4
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
3
3
3
4
2
2
2
PROFESSOR (a)
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
LUIS HENRIQUE STAHLKE
MICHELE DUDA
MARCELO HACKBART
ELIZABETH MARIA TETER LIPSKI
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
JULIANE PACHECO CORDEIRO
MÁRCIA REGINA HOPATA MENDES
LEONI TEREZINHA SUZUKI
EDILENE ZIETEK VIEIRA
MIRIAN KLEINSCHMIDT BILL
SIMONE S. ALMEIDA BATISTA
LEONI TEREZINHA SUZUKI
PATRÍCIA MARCATTI LIMA
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
MICHELE DUDA
LEONI TEREZINHA SUZUKI
AULAS PRÁTICAS BIPARTIDAS
DISCIPLINA
HORTICULTURA
1º “A”
2
1º “B”
2
PROFESSOR (a)
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
10
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PRODUÇÃO ANIMAL
2
2
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
PRODUÇÃO VEGETAL
2
2
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
ORIENTADOR DE
5
5
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
ESTÁGIO
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
2º SÉRIE “A”
DISCIPLINA
2º “A”
AGROINDUSTRIA
BIOLOGIA
ED. FÍSICA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
HORTICULTURA
INGLES
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
SOLOS
ADM EXT. RURAL
ZOOTECNIA
CRIAÇÕES
MECANIZAÇÃO
CULTURAS
TOPOGRAFIA
INFORMÁTICA
AULAS
2
2
2
2
2
2
2
2
4
4
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
PROFESSOR (a)
PATRÍCIA MARCATTI LIMA
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
LEILA APª GONÇALVES GUIMARÃES
SIMONE S. ALMEIDA BATISTA
JULIANE PACHECO CORDEIRO
MÁRCIA REGINA HOPATA MENDES
NELSON MARIO LEONARDI
EDILENE ZIETEK VIEIRA
MIRIAN KLEINSCHMIDT BILL
SIMONE S. ALMEIDA BATISTA
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
MICHELE DUDA
LEONI TEREZINHA SUZUKI
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
PATRÍCIA MARCATTI LIMA
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
NELSON MARIO LEONARDI
NELSON MARIO LEONARDI
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
AULAS PRÁTICAS BIPARTIDAS
DISCIPLINA
HORTICULTURA
CRIAÇÕES
MECANIZAÇÃO
TOPOGRAFIA
AGROINDUSTRIA
ORIENTADOR DE
2º “A”
2
1
1
1
1
2
PROFESSOR (a)
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
ANDREA FIGUEIREDO ARANTES
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
ESTÁGIO
PRÁTICA
5
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
AGROPECUÁRIA
3º SÉRIE “A”
DISCIPLINA
3º “A”
PROFESSOR (a)
11
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
AGROINDUSTRIA
BIOLOGIA
ED. FÍSICA
FÍSICA
AGROECOLOGIA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
HORTICULTURA
INGLES
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
QUÍMICA
ZOOTECNIA
CRIAÇÕES
CULTURAS
IRRIGAÇÃO DRE.
CONSTRU. INST. R.
EXTEN. RURAL
FRUTICULTURA
AULAS
2
3
2
2
2
2
2
2
2
4
4
2
2
3
3
2
2
2
2
PATRÍCIA MARCATTI LIMA
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
LEILA APª GONÇALVES GUIMARÃES
ELIZABETH MARIA TETER LIPSKI
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
JULIANE PACHECO CORDEIRO
MÁRCIA REGINA HOPATA MENDES
NELSON MARIO LEONARDI
EDILENE ZIETEK VIEIRA
MIRIAN KLEINSCHMIDT BILL
SIMONE S. ALMEIDA BATISTA
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
PATRÍCIA MARCATTI LIMA
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
NELSON MARIO LEONARDI
LEONI TEREZINHA SUZUKI
LUIS HENRIQUE AGULHAM CIT
FERNANDA BAUMEL SZCZYPIOR
LEONI TEREZINHA SUZUKI
AULAS PRÁTICAS BIPARTIDAS
DISCIPLINA
HORTICULTURA
CRIAÇÕES
CONSTRUÇÕES
PRATIC.AGROPECUARIA
AGROINDUSTRIA
ORIENTADOR ESTÁGIO
PRÁTIC.AGROPECUÁRIA
3º “A”
1
1
1
2
1
2
3
PROFESSOR (a)
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
JOSÉ LUIZ DE CASTRO
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
MARIA CRISTINA LAUS PEREIRA
GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT
FUNCIONÁRIOS:
Nome dos Funcionários Efetivos
Ademir Jose Amaral de Ramos
Anita Liebl M. Ribeiro
Antonio Benedito F. dos Santos
Antonio Moreira Ribeiro
Carine Martins Alves
Dione do Rocio da Silva
Dioney Hornung Teter
Edilaine Ap. Murawski
Eridon Moreira Ribeiro
Fábio Assumpção da Silva
Janete Aparecida de Paula
Jose Carlos Goll de Campos
Jose Luiz de Liz Mendes
Função
Aux. de Administ. de Internato
Inspetor de Alunos
Vigia
Trabalhador de Campo
Trabalhador de Campo
Lavadeira
Almoxarife
Aux. de Administ. de Internato
Trabalhador de Campo
Aux. de Administ. de Internato
Cozinheira
Motorista
Motorista
12
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Marcelo Tschoeke
Marco Antonio Tissian Paloma
Maria Emidia da Cruz Ramos
Marli Rodrigues Koga
Sandra Knaut Duda
Telma Tom Fantin
Wilmara Nentwig
Téc. em Agropecuária
Aux. de Administ. de Internato
Cat. Func. Aux. Serviços Gerais
Cozinheira
Aux. de Administ. de Internato
Aux. de Administ. de Internato
Tec. em Contabilidade
Nome do Funcionário Temporário
Antonio Wilson R. Hoffmann
Benedito de Jesus Alves
Claudete Ap. de Melo – PRED
Dalberto Hoffmann
Dionete do Rocio dos S. Ramos
Ivonete do Perpétuo Duarte dos Santos
Marcelo dos Santos
Paulo César Kedzierski
Sebastião Colaço - CLAD
Tereza de Luz Abreu Koga
Waldecir Antonio Cardoso Maciel
Waldomiro Barbosa Pinto
Função
Trabalhador de Campo
Trabalhador de Campo
Cozinheira
Trabalhador de Campo
Lavadeira
Trabalhador de Campo
Trabalhador de Campo
Tratorista
Vigia
Cat. Func. Aux. Serviços Gerais
Trabalhador de Campo
Almoxarife
OBJETIVOS GERAIS
•
Desenvolver Proposta de Formação humana Integrada, voltada para o
desenvolvimento da pessoa humana enquanto integralidade de forma a
deslocar o foco de uma formação voltada para o mercado de trabalho para
o mundo do trabalho, tendo como dimensões indissociáveis o Trabalho, a
ciência, a cultura e a tecnologia;
•
Articular conhecimento básico, específico e científico a partir dos
processos de trabalho e da prática social, concebidos enquanto “lócus” de
definição dos conteúdos que devem compor o programa, articulando os
conhecimentos
oriundos
da
prática
social
(tácitos
e
populares),
contemplando as diversas áreas cujos conhecimentos contribuem para a
13
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
formação profissional, das formas de gestão e organização do trabalho,
contemplando os conteúdos científicos, tecnológicos, sócio-históricos e das
linguagens;
Formar alunos dentro dos princípios norteadores e de suas funções e
ações pedagógicas conforme as Diretrizes Curriculares da Educação,
como:
a) Os Princípios Éticos da Autonomia, da responsabilidade e do respeito ao
Bem Comum;
b) Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do
exercício da Criatividade e do respeito à ordem Democrática;
•
Valorizar e articular os diferentes atores do processo educativo, tanto a
equipe
discente
como
a
docente,
na
construção
das propostas
pedagógicas, enaltecendo-os suas competências técnicas, possibilitandoos serem capaz de identificar e valorizar suas próprias competências de
observar, de regular, de terem postura reflexiva, inovadora e de aprender
com os outros e com as suas próprias experiências, ou seja, sua formação
histórica - critica.
MARCO SITUACIONAL
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa desenvolve
ações educativas de integração com práticas agropecuárias, com vistas a
subsidiar a comunidade local na produção e comercialização de produtos
agropecuários. Sendo a Lapa um Município essencialmente agrícola com
prósperas atividades agropecuárias, o “Colégio Agrícola da Lapa” é de vital
importância para a comunidade e para a cidade, pois proporciona aos nossos
jovens um vasto conhecimento sobre o manejo do solo, agropecuária e Ensino
Médio Profissionalizante voltado para essas áreas, preparando o aluno para
trabalhar em sua propriedade, comunidade, e cidade de origem sem precisar sair
14
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
do seu município e ir para grandes cidades. Com isso o Centro vem de encontro
ao anseio da população, através dele espera-se melhorar a economia do
Município com qualidade de vida, fazendo com que a comunidade local e cidades
vizinhas sejam beneficiadas, visto que ambas vivem da agricultura.
O Município da Lapa possui uma área de 2.125 km², é um dos dez
maiores em extensão no nosso Estado, sua origem encontra-se na
passagem dos tropeiros que vinham do Rio Grande do Sul para vender o
gado em Sorocaba, pois nos seus arredores foi instalado um Registro,
nada mais que um posto fiscal para cobrar imposto das mercadorias que
aqui
passavam.
Nestas
imediações,
os
primeiros
moradores
se
aventuravam em fixar residência dedicando-se, especialmente à agricultura
e à pecuária. Estas atividades constituem, ainda, a base da economia do
município, que praticamente não possui indústrias. O Centro Estadual de
Educação Profissional Agrícola da Lapa, busca a transformação do
educando, através do processo participativo através de estratégias que
visam à construção, orientação e motivação em prol da qualidade de
ensino.
Sendo uma instituição educacional e social, com gestão escolar
democrática organizada no espaço coletivo com reflexão e análise contínuas das
práticas pedagógicas, sociais, escolares, para que todos os educadores,
gestores, comunidade, educandos, participem de maneira democrática e
construtiva.
A razão da existência do “Colégio Agrícola da Lapa” é o educando. E é
para ele que devemos fornecer uma educação com qualidade, responsabilizandose pelo processo de aplicação da conscientização e criticidade dos cidadãos.
Baseado na Constituição Federal (1988) e na Lei de Diretrizes e bases da
Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelecem que a educação seja direito de
todos.
Através de capacitação contínua o corpo docente da escola,
busca
a
transformar
e
aprimorar
a
qualidade
técnica,
para
desempenhar seu papel com dignidade e estabelecendo elos de
15
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
compromisso
com
o
educando
perante
seu
processo
de
aprendizagem.
Em relação ao processo educacional, ao analisar os dados estatísticos de
rendimento escolar obtemos as seguintes informações: no ano letivo de 2007, a
taxa de aprovação foi de 91,50%, sendo a taxa de reprovação de 8,5% e a taxa
de abandono de 0%. No ano letivo de 2008, a taxa de aprovação foi de 98%,
sendo a taxa de reprovação de 2% e a taxa de abandono de 0%. No ano letivo de
2009, a taxa de aprovação foi de 94,5%, sendo a taxa de reprovação de 4,5% e a
taxa de abandono de 1%. Considerando estes dados, visualizamos a qualidade
de ensino com a diferença de 5% de melhora na taxa de aprovação, mas também
obtemos outra informação foi aumento aproximado de 1% na taxa de abandono,
que devidamente registrado em documento pelo responsável do aluno,
transcorrido por motivos familiares e de saúde, levantados através destes dados.
Transformando o processo educacional em um processo dinâmico e
coerente, baseado na concepção de uma proposta com ações educativas
voltadas a integração às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e a
tecnologia, conduzindo ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida
produtiva (Artigo 39 – Capitulo III – Da Educação Profissional – Lei de Diretrizes e
Bases).
A
educação
profissional
busca
diversificar
programas
e
cursos
profissionais, atendendo novas áreas e elevando seus níveis de formação. As
empresas passam a exigir trabalhadores cada vez mais qualificados. As
destrezas manuais se agregam novas tecnologias relacionadas com a inovação, a
criatividade no trabalho e a autonomia na tomada de decisão.
A educação profissional tem como proposta uma formação de qualidade,
enfatizando ações educativas integradas com práticas agropecuárias em vistas a
subsidiar a comunidade local na produção, comercialização de produtos
agropecuários, bem como, propiciar aos educandos o acesso às inovações
tecnológicas requeridas na atualidade, para a formação plena do técnico.
O objetivo principal da independência do ensino tecnológico é a maior
flexibilidade na escolha da profissionalização permitindo ao cidadão buscar uma
16
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
oportunidade de se qualificar por meio de um curso técnico, buscando o
conhecimento para a vida produtiva.
Neste contexto, atendendo a demanda existente na região Sul do Paraná e
demais regiões do País, insere-se este estabelecimento de ensino, como difusora
de tecnologia e instrumento de profissionalização voltada ao meio agropecuário.
Os interpéres que passa o setor da agropecuária são generalizadas, e a
agricultura familiar que está inserida neste contexto não é diferente, pelo
contrário, é um dos segmentos mais atingidos pela liberação das importações e
pelo ingresso do Brasil no Mercosul.
Face ao exposto há uma necessidade premente de tornar a atividade mais
produtiva e eficaz, oferecendo às famílias do meio rural uma melhoria no aspecto
sócio-econômico e poder de competitividade do seu produto frente aos paises
vizinhos, mantendo este produtor no meio rural, pois é menos dispendioso manter
um produtor rural ajustado ao seu meio ambiente de trabalho, do que mantê-lo
desajustado no meio urbano.
Este Centro, pela sua estrutura em área e instalações, oferece condições
para implantação do curso proposto, oferecendo assim a possibilidade de
diversificação da propriedade rural, proporcionando condições para que os
educandos permaneçam na propriedade ou através do processo de construção
do
Conhecimento:
adquiram
condições
concretas
de
profissionais
para
desenvolver os trabalhos de um Técnico em Agropecuária.
A clientela deste curso é oriunda da zona urbana e rural da Lapa e outras
localidades vizinhas como Antonio Olinto, Araucária, Contenda, Balsa Nova,
Quitandinha e outras que se fizeram presente ao longo dos anos de
funcionamento deste, que apresentam a base econômica na agricultura e
pecuária. A maioria dos alunos são filhos de pequenos produtores rurais, que
residem em propriedades próprias e procuram a educação profissional com o
objetivo de conduzir-se ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida
produtiva. Tornando-se empreendedores do campo, capacitados para organizar
ou gerenciar na área do agronegócio.
17
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A maioria das famílias possuem renda familiar entre um a três salários
mínimos, ou quando comercializam seus produtos, não possuindo uma renda fixa.
Referente à profissão dos pais, se classificam como agricultores, autônomos,
aposentados, servidores públicos e outros, cujo grau de instrução varia entre o
Ensino Fundamental e Médio. Assim sendo, o nosso alunado é de adolescentes e
adultos de médio poder sócio-econômico-político.
A maioria pretende cursar uma faculdade na área de ciências agrárias e
outros.
Baseando-se no levantamento de dados, buscando a realidade de nossa
Comunidade Escolar, diagnosticamos que a faixa etária de nossos educandos
varia entre 13 a 18 anos, estes distribuídos em três séries distintas: 1ª a 3ª série
sendo para 2010 (duas turma de 1ª série, uma turma de 2ª, uma turma de 3ª) do
Curso Técnico em Agropecuária – Ensino Médio Integrado. A maioria da clientela
não interrompeu seus estudos e moram com seus pais e são dependentes dos
mesmos.
Os pais estão sempre presentes no “Colégio Agrícola”, participando de
reuniões, eventos e confraternizações melhorando com isso a auto-estima e o
rendimento escolar dos filhos.
Dentro das dificuldades que os nossos educandos encontram para estudar,
relaciona-se a algum déficit de aprendizagem, horário das aulas.
O trabalho aqui desenvolvido vem sendo aprimorado cotidianamente e
construído com esforço e comprometimento por parte de todos os educadores,
numa concepção de SOCIEDADE DE TODOS E COM TODOS. A construção de
uma proposta onde é primordial o envolvimento da comunidade vem sendo
trabalhada há bastante tempo. Desde o início de seu funcionamento (2004), vem
proporcionado condições básicas informativas para as famílias dos alunos, e com
isto fazendo ao mesmo tempo um trabalho de envolvimento participativo. Todas
as atividades realizadas são atreladas à vida escolar dos alunos, principalmente
com referência a freqüência dos mesmos às aulas, bem como acompanhamento
do processo ensino aprendizagem.
18
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa vem
buscando da melhor maneira possível acompanhar a proposta da SEED através
da e orientações do Núcleo Regional da Área Metropolitana Sul, vem trabalhando
e construindo-se a cada dia, com atos e atitudes que influenciam na
personalidade dos educandos, positivamente, pois os futuros cidadãos e
profissionais que estamos preparando irão atuar numa sociedade realista e não
imaginária.
Temos uma preocupação com as mudanças vividas pela sociedade
trabalhando harmonicamente num principal e único ponto: O educando e seu
futuro como cidadão brasileiro consciente e preparado para viver a plena
cidadania.
A igualdade de direitos significa que a cidadania deve ser exercida por
todos os membros da sociedade, convivendo com a diversidade e a diferença,
combatendo a exclusão social, destacando o compromisso com a qualidade dos
serviços prestados à população e democratizar o acesso a esses programas.
MARCO CONCEITUAL
O Ensino Médio Integrado representa uma construção
social e
histórica
gestores
e
formação
de
políticos
humana
professores,
que
têm
integral,
pesquisadores,
como
horizonte
fundamentada
a
na
integração entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura
e
que
se
constitui
como
direito
igualitário
dos
adolescentes, jovens e adultos de todas as classes
sociais, rompendo com a dualidade estrutural entre
Educação Geral e Formação Profissional. “(MOURA,
2010)”.
19
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa busca
a transformação do educando, através do processo participativo, os
preceitos filosóficos que envolvem a ação escolar e direcionam o educando
a interpretar e transformar a sociedade.
Concebendo a educação como um instrumento para a autonomia crítica e
para a libertação humana, devem-se possibilitar aos alunos oportunidades que os
transformem em cidadãos possuidores de uma mentalidade crítica, com
responsabilidade, criatividade, coerência e afetividade, despertando-se para o
conhecimento e a valorização do espaço social ao qual pertencemos.
“As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas na
interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como
consciência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do
contexto escolarização, através de ações inter e intra-subjetivas; as diversas
experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente
escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para
a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar
ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores
indispensáveis à vida cidadã.”
(Parecer n º 04/98 – Ministério da Educação e do Desporto – Conselho
Nacional de Educação)
Com esse intuito, o Centro precisa adquirir uma postura de conhecimento,
estruturar-se
dinamicamente,
proporcionar
reflexões
e
mudanças
de
comportamento, além de estimular transformações na sociedade.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa
mantém dentro de sua gestão, compromisso com um trabalho de qualidade
e de interação com a comunidade. Prioriza o aluno e sua família, incentiva
uma maior participação e engajamento democrático de todos os segmentos
da comunidade. Trata-se de um fazer coletivo em que se busca a
coerência entre o pensar e fazer, e que tem como missão assegurar um
ensino de qualidade, o respeito e o incentivo ao indivíduo e a participação
da comunidade na escola formando cidadãos na transformação social.
20
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A nova legislação (Decreto 5.154/04) que revogou o Decreto 2.208/97
concebeu propostas curriculares considerando a necessária articulação entre as
diferentes dimensões do trabalho de formação profissional técnica de nível médio,
enfatizando o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, como princípios
fundantes da organização curricular integrada ao ensino médio. A concepção de
Educação Profissional assume um compromisso com a formação humana dos
alunos, a qual requer a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e
históricos sociais. Esta concepção incorpora a categoria trabalho e reconhece sua
dimensão educativa, princípio este que considera o homem em sua totalidade
histórica, e a articulação entre o trabalho manual e intelectual a partir do processo
produtivo contemporâneo, com todas as contradições daí decorrentes para os
processos de formação humana no e para o trabalho. como aponta KUENZER.
.
... a finalidade da escola que unifica cultura e trabalho é a
formação de homens desenvolvidos multilateralmente que
articulem sua capacidade produtiva às capacidades de
pensar,estudar,de dirigir ou de controlar quem dirige.
(KUENZER,1998.p.126)
As novas propostas para o currículo integrado aprovados pelo Parecer
1095/03, mais o Plano de Expansão dos Cursos de Educação Profissional –
Parecer 1028/03 aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, iniciaram-se no
Paraná em 2004 com a implantação de cursos de educação profissional técnica
de nível médio, com organização curricular integrada ao ensino médio.
No entanto, assumimos uma política da Educação Profissional tendo o
trabalho como principio educativo, principio este que considera o homem em sua
totalidade histórica e a articulação entre trabalho manual e intelectual,implica
desenvolver um percurso educativo em que estejam presentes e articuladas teoria
e prática contemplando a concepção de organização curricular integrada no
processo produtivo contemporâneo.
Os consideráveis avanços na forma de propiciar a função da
instituição escolar têm contribuído, consideravelmente, para a maneira
21
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
como ela se organiza frente às necessidades educacionais de qualquer
aluno. Trata-se de um desafio que pode ser contornado se o referido
currículo tiver as características de generalidade e flexibilidade que
permitam, a cada escola, elaborar seu próprio projeto curricular, com
ênfase no desenvolvimento de seus educandos. Além de aprenderem os
conteúdos básicos estabelecidos e de progredirem ao longo de sua
escolaridade – construindo e se apropriando do conhecimento – é
importante, também, que eles desenvolvam as capacidades críticas e
reflexivas.
Quando da integração em uma sociedade, necessita-se compreender
a relação do homem com os outros homens e com a natureza. Através da
comunicação, não como mero instrumento de trabalho, mas como
instrumento de trabalho que conduz à socialização. É um processo
contínuo e lento, medidas necessárias visando à melhoria da sociedade
escolar, bem como participação de todos os cidadãos.
O
método
utilizado
para
a
efetivação
da
aprendizagem
dos
conhecimentos deve, necessariamente, favorecer a inserção do aluno no
dia – a – dia das questões sociais e profissionais, propiciando o
desenvolvimento de capacidades, de modos a favorecer a compreensão e
a
intervenção
nos
fenômenos
educacionais
na
apropriação
do
conhecimento. Possibilitando aos alunos usufruírem das manifestações
culturais
universais
no
processo
de
aquisição.
Assim,
trabalhando
diversificadas metodologias, utilização de diversos materiais, respeito ao
ritmo de cada aluno e seus procedimentos.
O conceito de inclusão, hoje muito difundido no meio educacional,
como um termo que expressa a necessidade de mudanças efetivas na
estrutura do sistema de ensino brasileiro, rumo a uma escola mais
acolhedora e mais aberta ao universo das diferenças.
O conhecimento desenvolve o processo ensino
aprendizagem de forma com que os conceitos sejam
apreendidos como sistema de relações de uma
22
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
totalidade concreta que se pretende, o currículo
integrado
organiza
o
explicar/compreender.
A
integração exige que a relação entre conhecimentos
gerais e específicos seja construída continuamente ao
longo da formação, sob os eixos do trabalho, da
ciência, da cultura e da tecnologia (RAMOS, 2005).
O conceito de inclusão, hoje muito difundido no meio educacional,
como um termo que expressa a necessidade de mudanças efetivas na
estrutura do sistema de ensino brasileiro, rumo a uma escola mais
acolhedora e mais aberta ao universo das diferenças.
Refere-se à formação dos sujeitos humanos em sua dimensão
múltipla e totalizadora. Neste sentido é uma escola inclusiva, aberta ao
universo das possibilidades humanas.
O nosso atual texto constitucional (1988) igualmente consagra, no Art. 205
a educação como direito de todos e dever do Estado e da Família. Já no Art. 206
– podemos destacar princípios eminentemente e democrático, cujo sentido é
nortear a educação, tal como a igualdade de condições não só para o acesso,
mas, também, para a permanência na escola; a liberdade de aprender, ensinar e
divulgar o pensamento; o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; a
coexistência de instituições públicas e privadas; a existência de ensino público.
Colégio, uma instituição educacional e social, com gestão escolar
democrática organizada no espaço coletivo com reflexão e análise contínuas das
práticas pedagógicas, sociais, escolares, para que todos os educadores,
gestores, comunidade, educandos, participem de maneira democrática e
construtiva.
Segundo Paulo Freire que associava cidadania e autonomia. No seu
discurso, ele afirma que “o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um
imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”.
É importante relacionar neste processo de retomada do “pedagógico”
por parte de todos e as contribuições para a superação dos impasses no
processo de aprendizagem. Oportunizando o surgimento de propostas
23
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
educacionais que atendam as diferenças dentro do espaço escolar e na
sociedade.
Criando um ambiente acolhedor, onde todos tenham o direito de
opinar e participar, sendo a maioria dos alunos interno uma vez seu lar,
com convívio familiar, assim devemos aprimorar a integração e interrelação pessoal. É pegar a realidade na qual o aluno está inserido e fazê-lo
entender essa realidade, e dentro de seu conhecimento decidir se está
certo ou não, transformando sua prática social e não se adaptar ao mundo.
O Colégio tem a função social de preparar os alunos, depois de
formados exerçam um trabalho agro negócio, mas com bases teóricas para
continuar estudando na área de seu interesse. Inserindo o indivíduo no
meio capacitando-o para o desenvolvimento de relações mútuas e
cooperativas, que visem o bem estar do todo em conjunto com o seu
habitat, preparando-o para o mercado de trabalho por meio de transmissão
de conhecimentos elaborados. Preparar o indivíduo levando em conta os
saberes
do
aluno
trazido
por
sua
vivência
incluindo
os
saberes
sistematizados, conduzindo-o para o mundo globalizado e capitalista como
um cidadão critico e conhecedor de seus direitos e deveres.
A organização formal da democracia com os devidos procedimentos que
garantem a efetivação do princípio, nos procedimentos eficazes e contínuos,
sustentando as relações humanas. Assim, a gestão democrática é o processo
político através do qual a comunidade escolar discute, delibera e planeja,
controlam e avaliam, é um conjunto de ações voltadas ao desenvolvimento da
própria escola, através do diálogo e participação efetiva de todos os segmentos
da comunidade escolar, respeito a normas coletivamente construídas para
processo de tomadas de decisão e a garantia de amplo acesso às informações
aos sujeitos da escola.
A Gestão participativa (participação da família, da sociedade, dos alunos,
funcionários e professores na melhor condição dos trabalhos escolares.). Cada
um tem seu papel fundamental dentro da formação do aluno, e cada um de nos
somos gestores de nossas ações dentro da escola onde seguimos uma
24
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
hierarquia. Na Democracia a coordenação dos trabalhos desenvolvidos na
comunidade escolar, a qualidade do ensino e vida dos indivíduos que compõem
essa comunidade dependem diretamente da eficácia desta gestão. Tema
bastante complexo é preciso que o gestor possa gerir, escutando as sugestões,
mas após acatem as decisões;
Na avaliação interpreta-se os dados da aprendizagem e de seus
próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo
de aprendizagem dos alunos, bem como registrar em documentos próprios,
a fim de serem asseguradas à regularidade e a autenticidade da vida
escolar do aluno.
Tratar sobre instrumentos de avaliação implica, antes de definir seu
conceito, refletir sobre os três processos que compõem o processo educativo
(ensino, aprendizagem e avaliação). Para isso é preciso também se recorrer aos
fundamentos basilares, ou seja, às concepções de homem, sociedade, trabalho,
educação, escola, entre outras, para que possamos entender porque ainda não
avançamos o suficiente nesta questão e propormos meios que atendam às
condições reais de cada sistema de ensino, garantindo-se, porém a qualidade do
processo educativo e mais propriamente da avaliação.
Além desses fundamentos é preciso também recorrer às concepções de
disciplina,
método
e
metodologia
para
melhor
entender
que,
quando
selecionamos um conteúdo a ser ensinado e posteriormente avaliado estamos
demonstrando um posicionamento diante do mundo, uma opção histórica, política
pedagógica.
Definir instrumentos de avaliação como os meios e recursos utilizados
para se alcançar um determinado fim, de acordo com os encaminhamentos
metodológicos e em função dos conteúdos e critérios estabelecidos para tal. O
importante é destacar que este fim não é a aquisição pura e simples de
conhecimento, mas o seu processo de construção e as ações a que conduz os
alunos ou aprendizes em relação a uma prática social, tendo em vista a própria
condição humana.
25
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Não existem poucos instrumentos de avaliação, o que existe talvez,
seja a sua inadequação quanto ao uso. Muitas vezes os professores
utilizam estratégias e técnicas de ensino sem perceber que, ao mesmo
tempo em que se dão os encaminhamentos para efetivá-las, a avaliação já
pode estar acontecendo sem que seja preciso primeiro aplicar a técnica
para ao seu final avaliá-la. Recai-se então sempre no mesmo problema: a
falta de critérios para avaliar e, por que não dizer, para planejar também.
Uma vez que a avaliação é processual e levando em conta a Deliberação
nº 007/99, a recuperação de estudos também deve estar implícita e evidente ao
longo do processo avaliativo enquanto parte articulada do plano de ação. A
avaliação global tem por objetivo diagnosticar a situação da realidade escolar,
visando a sua melhoria; é diagnóstica, processual e dinâmica.
A avaliação deve ter caráter participativo e formativo, dando a possibilidade
de examinar o que se sabe e o que não se sabe, para continuar e reorientar o
ensino e a aprendizagem e quais as ações a serem empreendidas. O que se
espera é que o aluno e professor possam interagir para conquista do
conhecimento.
Como a SEED estabelece, como regra para a aprovação o aluno deve
obter 24 pontos em quatro bimestre, sendo média final 6,0 o aluno que não atingir
esta média em uma ou mais matérias não deve ser aprovado, seguindo para o
Conselho de Classe. A avaliação deve ser feita durante o bimestre uma avaliação
escrita ou oral, trabalhos escritos ou para serem apresentados em sala de aula e
uma nota pelo desempenho do aluno durante as aulas teóricas e práticas. A
recuperação de conteúdo deve ser paralela após cada avaliação. Mecanismo
pertinente e necessário que serve de parâmetro para acompanhamento do
desenvolvimento do aluno e desempenho da sala de aula. Sistema de avaliação o
aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, desde sala de aula, como no
ambiente físico e outros.
O Conselho de Classe é a mais importante das instâncias colegiadas da
escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de dinamizar o coletivo
escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de
26
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
escolarização. É um espaço prioritário da discussão pedagógica. O fundamental é
compreender que o Conselho de Classe é muito mais complexo que a simples
retrospectiva do comportamento e notas do aluno no decorrer do período, e que,
neste espaço, tornam-se possíveis às mudanças ainda que pequenas e
gradativas, mas se sigam uma mesma direção. Se expressa aqui, a
intencionalidade do ato educativo, que requer competência profissional, reflexão
crítica sobre a prática, comprometimento com a aprendizagem do aluno, sem que
isso signifique, como afirma Paulo Freire, excluir a “afetividade e a alegria” do
processo educativo.
Momento, em que os professores podem estudar o perfil do aluno dentro
do contexto escolar tendo uma função diagnóstica e envolvendo a presença do
aluno e dos pais para acompanhar as ações conjuntas com intuito de melhorar o
seu aprendizado. No conselho de classe deverá ter a participação dos alunos
interessados bem como de seus pais. Os professores devem ter autonomia em
suas decisões. Participação dos pais nos conselhos de classes é gratificante, com
os alunos que tenham dificuldades educacionais convocar os pais para
participarem do conselho, juntos tomar decisões em prol do aluno e a participação
dos funcionários no conselho de classe.
O Conselho de Classe é o momento em que a equipe pedagógica, direção
e professores se reúnem para discutirem possíveis soluções aos problemas
cotidianos enfrentados e melhores práticas educativas a serem desenvolvidas em
sala de aula;
Buscando melhor desempenho escolar, as Pedagogas do Internato
desenvolvem um trabalho de grupo de estudos e acompanhamento pedagógico
com os alunos internos, verificando o desempenho escolar dos mesmos e
acompanhando-os semanalmente. Nesses encontros os alunos têm oportunidade
de desenvolver o gosto pela leitura, à criticidade, a criatividade, a socialização, o
gosto pelo esporte e a auto-estima, aprendendo a valorizar-se como ser humano.
Esse trabalho é realizado através de aulas de Reforço Escolar, em contraturno, no horário noturno, durante quatro horas semanais, divididos em dois dias,
auxiliando os alunos com dificuldades nessa área.
27
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Centro faz encaminhamentos dos alunos com dificuldades de
relacionamento, emocionais e outros a profissionais especializados como:
psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, neurologista, etc.
Os professores aproveitam também a hora atividade para sanar
dificuldades de alunos e fazer contato com os pais dos mesmos, procurando
ajudá-los orientando-os quanto às dificuldades dos filhos.
A presença crescente na rede regular de ensino de alunos com
necessidades especiais de aprendizagem exigem antes de tudo uma mudança de
atitude não só dos professores, mas de toda a comunidade escolar, promovendo
a inclusão educacional.
As políticas públicas educacionais compreendem a forma de gestão, a
formação dos educadores, o sistema de avaliação, a organização curricular
(conteúdos estruturantes e específicos, interdisciplinaridade) são fortemente
associada à idéia de mudança, educar sob inspiração da ética não é transmitir
valores morais, mas criar as condições para que as identidades se constituam
pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à
igualdade a fim de que orientem suas condutas por valores que respondem às
exigências de seu tempo.
A organização curricular, de acordo com as Diretrizes Curriculares
do Estado do Paraná para o ensino fundamental e ensino médio, abrangerá
duas grandes categorias de conteúdos: estruturantes e específicos.
Paulo Freire, professor, filósofo procurou durante sua vida não só perceber
os problemas educativos da sociedade brasileira e mundial, mas propôs uma
prática educativa para resolvê-los. Em seu livro Pedagogia da Autonomia,
pequeno em tamanho, mas gigante em esperança e otimismo que condena as
mentalidades fatalistas que se conformam com a ideologia estática. Segundo o
autor, educar é construir, é liberar o ser humano das cadeias do determinismo
neoliberal, reconhecendo que é um tempo de possibilidades. É um ensinar a
pensar certo com quem fala com a força do testemunho. É um ato comunicante,
co-participado, de modo algum produto de uma mente burocratizada. No
28
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
entanto toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo
que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática.
Na síntese, há uma única afirmação, a mudança é possível. Paulo Freire
coloca que aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e aventura
do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina. Vamos redescobrir
com esperança de transformar e a alegria de transmitir com consciência o saber
evolutivo do aprender.
Diante desse contexto pedagógico, propõe-se fundamentalmente a
analisar a possibilidade da escola de romper com conceitos e condutas
estereotipadas pela atuação educacional perante as dificuldades de
aprendizagem.
Processos
educativos
que
conduza
o
educando
a
aprendizagem, com ações desenvolvidas na realidade, conjuntura esta do
coletivo escolar, isto é, o conteúdo e o método adequado ao educando e
ao educador, nada adianta demagogia pedagógica se não houver
conhecimento profundo da ação a ser desenvolvida.
No
qual,
educação
sempre
foi
definida
como:
Processo
de
desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do
ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.
(Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e J. E. M. M. Editores Ltda.
1986).
A Educação Profissional deve articular os conhecimentos oriundos da
prática social (tácitos e populares) e conhecimentos científicos, de modo a
relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos processos de construção e
difusão do conhecimento. Articulando conhecimento básico e do conhecimento
especifico a partir dos processos de trabalho e da prática social. Conteúdos que
devem
compor
o
programa,
contemplando
as
diversas
áreas,
cujos
conhecimentos contribuem para a formação profissional e cidadã derivada do
perfil profissional, esta articulação dos conhecimentos que permitam a
participação no trabalho e nas relações sociais, privilegiando conteúdos
demandados pelo exercício da ética e da cidadania.
29
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O cumprimento destes princípios demanda a compreensão das seguintes
dimensões teórico-metodológicas: Tomar o trabalho como principio educativo,
articulando ciência, cultura, tecnologia e sociedade. A organização curricular deve
promover a universalização dos bens científicos, culturais e artísticos tomando o
trabalho como eixo articulador dos conteúdos. O tratamento metodológico
privilegiará a relação teoria / prática e parte / totalidade. Os conteúdos que
compõem cada percurso formativo deverão ser organizados de modo a integrar
as dimensões disciplinar e interdisciplinar.
Considerando as relações entre ciência, cultura e sociedade, e
compreendendo a cultura como um dos solos e as relações sociais como
eixo definidor dos conteúdos, além do conhecimento que compõe as áreas
do conhecimento.
MARCO OPERACIONAL
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa
desenvolve harmoniosamente nos jovens os aspectos biopsicosocial e
intelectual, procurando fazer amadurecer neles o sentido de liberdade, o
espírito
de
iniciativa,
a
personalidade
em
contexto
comunitário,
a
necessidade de proteção de nosso solo pátrio, de conservação de nossa
flora e fauna, da exploração racional da Agropecuária, visando maior
produtividade, padronização, qualidade e quantidade para alimentação do
nosso povo e produção geral de riquezas.
Ao despertar o interesse pelo setor primário da economia, através da
vivência dos problemas reais da Agropecuária, proporcionando um constante
aprimoramento da formação profissional. Buscando a auto-suficiência do
Estabelecimento através da produção agropecuária, obtida na Fazenda-Escola.
Desenvolvendo a educação profissional, integrada às diferentes formas de
30
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
educação,
trabalho,
ciência
e
tecnologia,
conduzindo
ao
permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Contribuindo para o desenvolvimento social, profissional e pessoal de seus
educando, através de ações educativas, culturais e de apoio, voltadas para
formação/especialização de pessoal qualificado para uma melhor inserção na
realidade do meio rural. Propicia a melhoria da qualidade da produção e de
qualidade de vida do homem do campo, através de ações voltadas para a
agropecuária sustentada nas pequenas e médias propriedades.
Ao estabelecer parcerias com as instituições públicas e privadas, segundo
os critérios da SEED, com a finalidade de buscar recursos financeiros e humanos,
bem como inovações e recursos tecnológicos necessários para a efetivação da
proposta pedagógica.
Paulo Freire coloca que aprender é uma descoberta criadora, com abertura
ao risco e aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina.
Vamos redescobrir com esperança de transformar e a alegria de transmitir com
consciência o saber evolutivo do aprender. Como nossa instituição é de formação
de ensino técnico profissionalizante ela está intimamente ligada à questão do
trabalho, pois dos bancos escolares a maioria vai para o mercado de trabalho, ou
seja, estamos formando profissionais. Assim fazemos uma maior integração da
parte técnica com a base comum, para que o aluno possa ser mais bem
preparado para o trabalho.
A educação é um fator essencial para admissão em um trabalho de
qualidade e a melhoria do mesmo está diretamente relacionada com a aquisição
da Educação. Tem uma correlação porque o aluno possui uma quantia de aulas
práticas e aprendem em sala de aula, para poder exercer no futuro. Estão
relacionados, pois um depende do outro, como forma de formação do educando.
31
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Em relação à Fazenda-Escola, com área total de 37 hectares, esta oferece
suporte para ensino/aprendizagem nas aulas práticas do curso Técnico em
Agropecuária Integrado, bem como alimentos de boa qualidade aos alunos,
fornecimento de matéria-prima para aulas das disciplinas curriculares, redução de
gastos através da obtenção de renda própria com a venda dos excedentes
(produtos da horta/agroindústria/animais/culturas). Na Unidade Didática Produtiva
da Fazenda Escola se produz culturas de milho, de inverno e de verão, estufa e
produção de mudas e na Pecuária destacam-se a avicultura, cunicultura,
ovinocultura, caprinocultura, suinocultura, bovinocultura, piscicultura, apicultura
entre outros.
O novo educador é um profissional em constante mudança, pronto para
transformar os anseios de seus educandos. O professor desempenha um papel
fundamental como mediador, orientador, deve demonstrar-se o intermediário
entre o conhecimento acumulado e o interesse e a necessidade do educando. Ao
mesmo tempo, que o professor desperta e sacia a curiosidade de seu educando,
aprende com este. Daí a necessidade do dinamismo, criatividade e estar aberto
às mudanças principalmente no mundo globalizado em que vivem nossos
adolescentes de hoje, estas rodeadas pela tecnologia, e cheias de expectativas
em relação ao conhecimento, daí a necessidade do educador formar pessoas
preparadas para essa nova realidade.
Procurar adequar o conteúdo da teoria com a prática e aproveitar os
momentos do “Colégio Agrícola”, para outras disciplinas. O educador deve
correlacionar o conhecimento teórico, com a vida cotidiana do aluno, explicandolhe onde poderá aplicar na prática. Na medida do possível pode realizar aulas
práticas, mas para isso deve haver investimento e melhora na estrutura e
equipamento para a realização destas. A teoria e a prática devem estar
interligadas para que as ações não corram os riscos de ficar só no papel.
O conhecimento tácito deve ser prioridade nas disciplinas técnicas,
oportunidade para o aluno a união da teoria com a prática. E a base comum deve
colaborar contextualizando o assunto. É essencial, melhorar a qualidade do
profissional para o mercado de trabalho.
32
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Os consideráveis avanços na forma de conceber a função da escola têm
contribuído, consideravelmente, para a maneira como ela se organiza frente às
necessidades educacionais de qualquer aluno.
A
Diversidade
Cultural
deve
ser
entendida
como
forma
de
enriquecimento do conhecimento, buscar estímulos para que os alunos
exponham as experiências e o seu conhecimento empírico diante dos
colegas sem se sentirem ridicularizados. Integração da base comum com a
técnica, levar a comunidade e a família dos educando para participar da
vida escolar. Tornar a educação mais atrativa. Transformar todas as
discussões dos cursos em prática.
Domínio de turma em manter atenção e conter a evasão escolar, a
indisciplina, a inclusão, a violência e a fofoca.
Acompanhar a velocidade das pesquisas e informações, ainda mais
no ramo da agropecuária, onde o agro negócio está muito veloz. Os
professores deverão se atualizar o currículo sempre priorizando as culturas
regionais e as criações regionais.
Para nós educadores escolares o maior desafio educacional é o
enfrentamento das situações, por muitas vezes tentamos resolver, mas
falta apoio, um respaldo.
Diante desta perspectiva, propõe um trabalho articulado dos elementos que
compõem a comunidade escolar, para a formação de cidadãos autônomos,
críticos, conscientes e devidamente instrumentalizados para atuar na sociedade e
enfrentar os desafios da vida.
Para que isso seja possível, nosso instrumento para realização do nosso
compromisso com a educação como processo de inserção no mundo da vida, de
formação de convicções, afetos, motivações, significações, valores e desejos
onde os processos de ensino-aprendizagem são concebidos, segundo Marques
(1990:134), como “processos encadeados de aquisição de competência
lingüística, cognoscitiva e de ação integrativa”.
33
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A interdisciplinaridade deve estar presente aproveitando as visitar técnicas
para que os alunos possam desenvolver temas em outras disciplinas, além das
profissionalizantes.
Criação de atividades esportivas (formação de equipes para corridas de
rua e participação em campeonatos para todos os tipos de esportes) recreativas,
culturais
(semana
agropecuária,
com
atividades
relacionadas
ao
ramo
agropecuário e não apenas gincanas), visitas técnicas, palestras, dias de campo
envolvendo a família, entre outros. As atividades devem se estender o todo o
processo escolar, como uma extensão de suas casas, que os alunos
compreendessem e cuidassem do patrimônio como fosse sua casa. É necessário
desde que não fuja ao objetivo principal da mediação da aprendizagem e a
elaboração do conhecimento técnico, necessário para seu futuro.
Realizamos bimestralmente reuniões com os pais de alunos, e quando
houver necessidade, conscientizando-os das reais necessidades dos filhos sobre
aprendizagem, rendimento escolar, disciplina, Regulamento do Internato,
problemas de saúde, alimentação adequada, apresentando juntamente com os
pais, soluções para a melhoria do Centro e das dificuldades apresentadas pelos
alunos.
Mantém parcerias com outros segmentos da sociedade como: Palestras
Educativas para pais e alunos, Campanhas de Higiene, Exposição de Trabalhos
Técnicos e outros. participação em Feiras fora da Escola, envolvendo a
Comunidade em geral, isto é, Promoção de Eventos Comemorativos que
propõem maior integração entre o Centro e a Comunidade, no qual, contamos
com Grupo de Dança Gaúcha, apresentações de alunos, gincana recreativa /
cultural, onde toda a comunidade é convidada a assistir.
O aniversário do “Colégio Agrícola” é comemorado com um grande Evento
onde toda a comunidade participa juntamente com autoridades locais e da SEED.
São realizados também ações entre amigos com a APMF e a comunidade escolar
e outros.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa possui o
Jornal Informativo “Plantando Idéias”, que é mensal, patrocinado pela comunidade
34
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
local, com distribuição gratuita, onde mostra as atividades desenvolvidas pelo
Centro, notícias, eventos importantes, elevando e enaltecendo a Instituição.
O processo educativo que conduz o educando a aprendizagem, com ações
desenvolvidas na realidade, conjuntura esta do coletivo escolar, isto é, o conteúdo
e o método adequado ao educando e ao educador, nada adianta demagogia
pedagógica se não houver conhecimento profundo da ação a ser desenvolvida. O
trabalho pedagógico deve estar voltado para os alunos, com compreensão do
mundo que os rodeia e o pleno desenvolvimento do educando e sua qualificação
para o trabalho, seu preparo para o exercício da cidadania.
O planejamento das atividades, de um modo a chegar a um
consenso ao que vem a ser o mais interessante, no intuito de resgatar o
aluno, a eficiência do trabalho, qualidade do trabalho desenvolvido,
qualidade educacional. A melhoria no corpo docente interno da escola e do
pessoal das aulas práticas, precisa todos rezarem o mesmo catecismo,
porque às vezes professores, pedagogos, direção e funcionários seguem a
mesma cartilha, ou até pior hoje uma amanhã outra. Todos nós fazemos
parte do trabalho pedagógico, estamos envolvidos indiretamente com todo
o processo educacional.
Os professores estatutários terão seu trabalho acompanhado pela
avaliação de desempenho realizada semestralmente pela SEED. Além disso, a
escola propõe um instrumento de avaliação a todos os professores (estatutários,
contratados) a ser organizado pela coordenação pedagógica, sinalizando:
assiduidade,
participação,
em
compromissos
propostos
pelo
Colégio,
pontualidade na entrega de documentos, índices de aprovação.
O processo de formação continuada dos educadores do “Colégio
Agrícola” seguirá a programação dada pela Secretaria Estadual de
Educação, composta de:
•
Grupos de Estudos;
•
Eventos no CETEPAR – Centro de Excelência em Tecnologia
Educacional do Paraná;
•
Cursos específicos por área ou modalidade de ensino;
35
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Hora Atividade, disposta pela LDB 9394/96 e calculada na base de
20% da carga horária do professor;
•
Participação dos professores no Projeto Folhas;
•
Participação dos professores e pedagogos do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE;
•
Participação do NRE Itinerante;
•
O.A.C. (Objeto de Aprendizagem Colaborativo) sob orientação da
equipe do CRTE/NRE – A.M. Sul;
•
Uso dos livros da Biblioteca do professor, Temas Paranaense,
reuniões pedagógicas;
A Associação de Pais, Mestres e Funcionário - APMF do Centro Estadual
de Educação Profissional Agrícola da Lapa é o órgão que gerencia aos recursos
financeiros na forma de convênios como:
- PDDE – Programa Dinheiro Direta na Escola
- Eventos realizados pela própria A.P.M.F.
- Outros Recursos
São repassados diretamente para a A.P.M.F. Com objetivos já definidos e
depositados em conta específica. A A.P.M.F. é regida por Estatuto próprio e entre
suas finalidades, cumpre a de angariar recursos para a manutenção e aquisição
de benfeitorias para a escola. Todos os recursos financeiros recebidos e
arrecadados são registrados em livro próprio e também através da prestação de
contas no caso da verba – PDDE e outros recursos. Com respaldo e aprovação
do Conselho Escolar e outras instâncias colegiadas.
Tratar sobre instrumentos de avaliação implica, antes de definir seu
conceito, refletir sobre os três processos que compõem o processo educativo
(ensino, aprendizagem e avaliação). Para isso é preciso também recorrer-se aos
fundamentos basilares, ou seja, às concepções de homem, sociedade, trabalho,
educação, escola, entre outras, para que possamos entender porque ainda não
avançamos o suficiente nesta questão e propormos meios que atendam às
36
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
condições reais de cada sistema de ensino, garantindo-se, porém a qualidade do
processo educativo e mais propriamente da avaliação.
Além desses fundamentos é preciso também recorrer às concepções de
disciplina,
método
e
metodologia
para
melhor
entender
que,
quando
selecionamos um conteúdo a ser ensinado e posteriormente avaliado estamos
demonstrando um posicionamento diante do mundo, uma opção histórica, política
pedagógica.
Definir instrumentos de avaliação como os meios e recursos utilizados
para se alcançar determinado fim, de acordo com os encaminhamentos
metodológicos e em função dos conteúdos e critérios estabelecidos para tal. O
importante é destacar que este fim não é a aquisição pura e simples de
conhecimento, mas o seu processo de construção e as ações a que conduz os
alunos ou aprendizes em relação a uma prática social, tendo em vista a própria
condição humana.
Não existem poucos instrumentos de avaliação, o que existe talvez, seja a
sua inadequação quanto ao uso. Muitas vezes os professores utilizam estratégias
e técnicas de ensino sem perceber que, ao mesmo tempo em que se dão os
encaminhamentos para efetivá-las, a avaliação já pode estar acontecendo sem
que seja preciso primeiro aplicar a técnica para ao seu final avaliá-la. Recai-se
então sempre no mesmo problema: a falta de critérios para avaliar e, por que não
dizer, para planejar também.
Aqui deve ficar clara a intencionalidade do trabalho educativo, tendo em
vista os conceitos fundamentais do campo de conhecimento de cada disciplina e
os elementos culturais próprios da comunidade em que professor e alunos estão
inseridos, considerando sua dimensão histórica e a possibilidade para os sujeitos
envolvidos de transformação de si mesmo e da realidade, a partir do
conhecimento dominado. Lembrar também que os objetivos a serem alcançados
relacionam-se com os conteúdos e não com as atividades realizadas, pois estas
são meios para se avaliar o rendimento escolar. (SEED/CGE, 2008)
Quanto ao plano de trabalho docente é orientar os professores e
pedagogos
a
manter
a
unidade
da
avaliação,
pois,
uma
vez
37
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
explicitados/formulados os critérios de avaliação, é possível estabelecer os
instrumentos
de
avaliação
que
serão
utilizados
de
acordo
com
os
encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e objetivos
propostos. Percebe-se aqui que a “trama” do planejamento fica bem articulada.
Uma vez que a avaliação é processual e levando em conta a Deliberação
nº. 007/99, a recuperação de estudos também deve estar implícita e evidente ao
longo do processo avaliativo enquanto parte articulada do plano de ação.
A avaliação global tem por objetivo diagnosticar a situação da realidade
escolar, visando a sua melhoria; é diagnóstica, processual e dinâmica.
As práticas participativas da gestão surgem da necessidade do
comprometimento de todos os envolvidos no processo visando o desempenho
global da escola para o seu sucesso. Cada um deverá cumprir a sua parte no
todo.
Na avaliação educacional deve-se considerar a história do processo
pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola,
através da observação dos trabalhos e seus registros (sonoros, visuais e
audiovisuais) deve-se também promover situações de auto-avaliação que só irá
contribuir para um melhor desenvolvimento do aluno, além de valorizá-lo, pode
também ser feito através de imagens, dramatizações, composições musicais e
pequenos textos ou falas.
A instituição escolar tem um sério compromisso com o acesso ao
saber historicamente acumulado, instrumento indispensável à formação e
ao exercício da cidadania.
Assim o Centro Estadual de Educação
Profissional Agrícola da Lapa oportunizou a efetivação na proposta
curricular as diretrizes do:
•
Estudos sobre o estado do Paraná, conforme a Lei nº
13.381/01;
•
Agenda 21 Escolar, Inclusão e Cultura Afro-brasileira,
conforme Lei nº 10.639 de 09/01/03.
38
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O apoio de professores e da equipe pedagógica proporciona um
atendimento para os educandos que apresentam dificuldade na aprendizagem,
com:
•
atendimento individual sanando a defasagem na aprendizagem
conforme a dificuldade, despertando o interesse para a
aprendizagem, sendo utilizados materiais concretos;
•
desenvolvimento satisfatório no processo ensino aprendizagem;
•
melhor rendimento e aproveitamento do professor em suas
aulas;
•
diminuição das dificuldades na aprendizagem na escola.
Assim, às necessidades dos educandos, o direito à educação, irá
promover a conquista da cidadania, e conseqüentemente, a construção de
um sistema educacional mais justo e democrático, investindo na plena
realização humana.
Na avaliação, interpreta-se os dados da aprendizagem e de seus próprios
trabalhos, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como registrar em documentos próprios, a fim de
serem asseguradas à regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
Promover a elaboração de projetos auxilia na formação integral do cidadão,
proporcionando
oportunidade
para
todos
e
enaltecendo
as
atividades
educacionais ofertadas no Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da
Lapa.
Programas integrados como:
•
FERA COM CIÊNCIA – é o Festival de Arte da Rede Estudantil
– FERA, considerado que as diversas atividades desenvolvidas
estabelecem
diálogos
com
conteúdos
estruturantes
e
específicos de várias disciplinas propiciando o aprendizado pela
Arte e o Programa de Educação Com Ciências, se constitui
numa atividade pedagógica complementar e interativa, na qual
os sujeitos do processo ensino e de aprendizagem – alunos e
39
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
professore – podem expor publicamente suas produções
planejadas e executadas no cotidiano escolar;
•
Portal educacional Dia-a-Dia Educação pode colaborar com o
professor desde o seu planejamento até a realização das suas
ações pedagógicas, por meio dos “Ambientes Pedagógicos
Colaborativos/
Objetos
de
Aprendizagem
Colaborativa”
(APCs/OACs);
•
Jogos Colegiados;
•
CELEM;
•
Palestras Educativas;
•
Programa Segundo Tempo - Com a finalidade de proporcionar
contra-turno escolar, de caráter complementar, com intuito de
colaborar para o bem estar bio-psico-social dos adolescentes,
principalmente em situação de internato. Valorizando a pessoa
humana, fortalecendo a cooperação, disciplina, conhecimento,
oficinas lúdicas entre outras atividades educativas, esportivas,
culturais, sociais e de lazer, resgatando a cidadania. O
delineamento da direção a ser dada ao processo de inclusão de
adolescentes,
através
da
articulação
do
saber,
do
conhecimento, da vivência, da escola, da comunidade, do meio
ambiente. Permitindo a realização de um espaço onde se lhes
assegure a possibilidade de desenvolvimento global da
personalidade, oportunizando a formação do cidadão.
•
Semana
Cultural
–
promover
atividades
culturais,
que
desenvolvam o conhecimento, habilidades artísticas permitindo
simultaneamente a integração de todos os membros da
comunidade escolar.
•
Semana Agropecuária do Centro Estadual de Educação
Profissional Agrícola da Lapa, tem o intuito de proporcionar a
integração entre os alunos, desenvolvendo um vínculo de
40
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
proximidade e laços afetivos entre educadores/alunos e
comunidade
em
geral,
oportunizando
informações
e
conhecimentos, através de atividades educativas, culturais e
esportivas. Promove momentos com palestras informativas nas
áreas de agropecuária e outros temas, estabelecendo parcerias
com empresas e profissionais da área. Dentro da programação,
está também incluindo uma gincana cultural e campeonatos
esportivos.
•
Educação do Campo – projeto de desenvolvimento do campo,
valorizando sua diversidade sociocultural do campo com
discussões e conteúdos envolvendo a realidade no qual a
escola esta inserida. Propicia um repensar das aulas, da prática
social dos professores, dos alunos e da comunidade. É uma
alternativa metodológica do processo de apropriação e
construção de conhecimentos que só gerais pedagógicos e de
cada área. Baseado e orientado pelas Diretrizes Curriculares da
Educação do Campo do Estado do Paraná.
•
Programa Paraná Digital – implantação de laboratório de
informática conectada por meio de fibra ótica.
•
TV Paulo Freire – com intuito de produzir programas educativos
transmitidos via satélite, Web e multimídia a partir de conteúdos
pedagógicos. Enfatiza a importância de a escola assimilar na
sua cultura, de forma crítica, a linguagem da televisão como
aliada do processo ensino-aprendizagem.
O processo de avaliação do Centro Estadual de Educação Profissional
Agrícola da Lapa visa à melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem, pela
diminuição dos índices de reprovação e evasão escolar.
Hamilton Werneck (1998 p.13) - crê que ensinamos demais e os
alunos aprendem de menos e cada vez menos! Aprendem menos porque
os assuntos são a cada dia mais desinteressantes, mais desligados da
41
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
realidade dos fatos e objetivos mais distantes da realidade da vida dos
adolescentes.
Diante desta perspectiva, esta Proposta Pedagógica propõe um trabalho
articulado dos elementos que compõem a comunidade escolar, para a formação
de cidadãos autônomos, críticos, conscientes e devidamente instrumentalizados
para atuar na sociedade e enfrentar os desafios da vida.
Para que isso seja possível, elaboramos o que hoje se configura no
presente Proposta Pedagógica, que vem a ser nosso instrumento para realização
do nosso compromisso com a educação como processo de inserção no mundo da
vida, de formação de convicções, afetos, motivações, significações, valores e
desejos onde os processos de ensino-aprendizagem são concebidos, segundo
Marques (1990:134), como “processos encadeados de aquisição de competência
lingüística, cognoscitiva e de ação integrativa”.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa elabora e
cumpre o calendário escolar de acordo com as normas estabelecidas pela
Secretaria Estadual de Educação e normatizadas pela LDB 9394/96 que prevê a
exigência de 800 horas distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. Na
elaboração de seu calendário o colégio também preverá o disposto na mesma
LDB, em seu artigo 67, Capitulo V, de que educadores devem ter “períodos
reservado os estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga de trabalho”.
Diante de todo envolvimento na construção da Proposta Política
Pedagógica, a meta principal da escola é desenvolver através de estudos
currículos abertos e flexíveis, desenhados a partir dos princípios reais das
comunidades envolvidas, com ênfase no ajustamento da prática com a teoria,
priorizando a educação como um todo, com estes assegurar a continuidade e a
permanência do educando na escola.
A avaliação global e tem por objetivo diagnosticar a situação da
aprendizagem do educando, visando a sua melhoria; é contínua e contextual, é
diagnóstica investigativa, processual e dinâmica coletiva e compartilhada. As
práticas participativas da gestão surgem da necessidade do comprometimento de
42
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
todos os envolvidos no processo visando o desempenho global da escola para o
seu sucesso. Cada um deverá cumprir a sua parte no todo.
De acordo com a L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases), o Projeto Político
Pedagógico passa a ser visto como instrumento de ajuste ao processo avaliativo
de hoje: um documento político, exigido formalmente, que faz parte do conjunto
da política educacional. O Projeto Político-Pedagógico é um documento essencial
para o bom andamento de toda escola. Ele é o norteador de todo o trabalho
desenvolvido pelos profissionais que atuam no estabelecimento. O processo de
reflexão para a elaboração do Projeto Político-Pedagógico passou por
permanente articulação, momentos (vários) de muita discussão e reflexão coletiva
entre todos os segmentos do nosso Centro de Educação.
Refletimos para compreendermos os princípios e conceitos do novo
paradigma curricular expressos na LDB e nas Diretrizes Curriculares Estaduais.
Avaliamos a nossa prática pedagógica sob um novo olhar o que se faz e com
quais objetivos se faz. Assim tivemos um parâmetro de como estamos, para saber
o que precisamos mudar. Ninguém muda se não tem consciência do que precisa
mudar.
Após esse momento, partimos para planejar as nossas ações e nossas
intenções e concluímos que o educando deve sair do Centro apto para se inserir
na vida cidadã, como indivíduos independentes e críticos, que saibam analisar,
interpretar dados, compreender e atuar em seu entorno social, continuar seus
estudos e posteriormente com condições de iniciar a vida profissional.
O acompanhamento na execução e a avaliação do Projeto Político
Pedagógico serão feito com a participação coletiva de todos os sujeitos do
processo educativo: Pedagogos, Diretores, Professores, Funcionários, Pais,
Alunos e pelo Conselho Escolar, para construir uma visão global da realidade e
dos compromissos coletivos, numa sociedade democrática, justa e igualitária.
O Projeto Político-Pedagógico será avaliado anualmente, pois ele alicerça
o trabalho pedagógico escolar enquanto o processo de avaliação contínua nunca
é pronto e acabado, necessita de reformulações e ajustes sempre que for
43
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
necessário, pois é ele que define as ações educativas que norteia a prática
pedagógica como um todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-
CARVALHO, Rosita Edler. Adaptações Curriculares e as Propostas de
Educação para Todos, Curitiba-Pr. Texto de Workshop: 1998.
-
FRANCO, CIAVATTA. A formação integrada: a escola e o trabalho como
lugares memória e identidade. In: FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATTA, maria;
RAMOS, Marise. Ensino Médio Integrado: concepções e contradições,
São Paulo: Cortez, 2005.
-
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996.
-
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA e outros – Ensino Médio Integrado:
Concepção e contradições, São Paulo: Cortez 2005.
-
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador cidadão
produtivo ou o ser humano emancipaneiro, pp 45-60,2003.
-
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, M (Orgs) Ensino Médio: Ciência,
Cultura e Trabalho. Brasília, MEC, SEMTEC, 2004 a.
-
GOVERNO DO PARANÁ – SEED. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental e Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.
-
GRAMSCI, A. – Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
-
GUTIERREZ, Gustavo e CATANI, Afrânio. Participação e Gestão Escolar:
Conceitos e Potencialidades. São Paulo: Cortez, 1998.
-
KUENZER, Acácia, Garcia Sandra R.O. As políticas de Educação
Profissional para os que vivem no mundo do trabalho: formar para a
inclusão
subordinada.
Disponível
em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/det/módulos/conteúdo.php?conteudo=99. Acesso
31 de março de 2010.
44
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
MOLL, Jaqueline. Alfabetização Possível: reinventando o ensinar e o
aprender, Porto Alegre: Mediação, 1996.
-
MOURA, Dante Henrique. Educação Básica e Educação Profissional:
dualidade
histórica
e
Perspectiva
de
Integração.
Disponível
em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/pdf. Acesso em 10 de abril de
2010.
-
OLIVEIRA, Gislaine de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação
num enfoque psicopedagógico, Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
-
ORIENTAÇÕES E CURSOS DA SEED – Secretaria de Estado da Educação.
-
ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E REUNIÕES - Núcleo Escritório
Regional - Área Metropolitana Sul.
-
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento de Problemas de Aprendizagem. 3ª
Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
-
PARANÁ/SEED/DET – Diretrizes Curriculares da educação Profissional –
Fundamentos Políticos e Pedagógicos, Curitiba, 2006.
-
RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do Currículo
Integrado. In: FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise.
Ensino Médio Integrado: concepções e contradições. São Paulo: Cortez,
2005.
-
SANIANI, Nereide – Educação escolar brasileira em tempos neoliberais –
Curitiba: Debatextos, 1997.
-
SASSAKI, Romeu Sazumi. Inclusão/ Construindo uma sociedade para
todos, Rio de Janeiro: WVA, 1997.
-
SPÓSITO, Marilia Pontes. Sistemas de Ensino e Gestão Democrática. S/D.
-
WERNECK, Hamilton. Ensinamos Demais, Aprendemos de Menos,
Petrópolis-RJ, 12ª Edição: Editora Vozes, 1998.
-
VIGOTSKY, L.S. – A Formação Social da Mente – São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
45
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
ARTE
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
46
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Na introdução dos fundamentos teórico-metodológicos serão abordadas
as formas de como a arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de
ensino e como as pessoas se defrontam com o problema de conceituar a arte. Os
conceitos que serão tratados neste documento relacionam-se com os estudos dos
conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia a
compreensão dos assuntos do cotidiano.
Compreender o papel da teoria estética não é concebê-la como uma
definição, mas sim como uma referência para o pensar à arte e o seu ensino, que
gera conhecimento articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-históricos.
A articulação dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado,
aliados à práxis no ensino de arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da
disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os
conteúdos são relacionados a partir de uma análise histórica, com base num
projeto de sociedade que visa à superação das desigualdades e injustiças, vindo
a constituir-se em uma abordagem fundamental para a compreensão desta
disciplina.
A linguagem, na construção do conhecimento em arte, passa a ser
compreendida como o elo de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em
suas diversas produções e manifestações artísticas. Entende-se que ao se
apropriar dos elementos básicos ou formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz
de refletir, de interpretar e de se posicionar diante do objeto de estudo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação Artística propõe-se a criar nos indivíduos não tanto um amor
problemático isolado por belas artes e belas obras, mas, sobretudo uma
consciência exigente e ativa em relação ao meio ambiente, quer dizer em relação
ao panorama e à qualidade da vida cotidiana desses indivíduos.
A Educação Artística propõe-se a criar nos indivíduos não tanto aptidões
artísticas
específicas,
mas
sobre
tudo
um
desenvolvimento
global
da
47
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
personalidade, através de formas as mais diversificadas e complementares
possíveis de atividades expressivas criativas e sensibilizadoras.
OBJETIVOS
Desenvolver
o
educando
frente
a
uma
sociedade
constituída
historicamente e em constante transformação através do ensino de arte.
As diferentes formas de pensar no ensino da arte como conseqüência do
momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações socioculturais,
econômicas e políticas.
Conhecer as mais diversas formas de expressão nas diferentes culturas;
Expressar e representar idéias, emoções, sensações;
Preparar o educando para sua integração na comunidade, despertando-o
profissionalmente;
Adquirir hábitos de disciplina e concentração nos trabalhos escolares e na
vida.
METODOLOGIA
As Linguagens Artísticas devem possibilitar a educação estética que dará
ao aluno as condições de traduzir a leitura da realidade, o conhecimento e a
compreensão do mundo humano que se quer expressar e refletir.
É necessário no processo de ensino e de aprendizagem o
desenvolvimento de no ensino de arte, entendida nestas diretrizes como a
articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa
disciplina. Nessa proposta, pretende-se que os alunos possam criar formas
singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo.
48
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,
econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão
de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na
investigação desse objeto.
Em arte, a pratica pedagógica contemplará as Artes Visuais, a Dança, a
Música e o Teatro; tendo uma organização semelhante entre os níveis e
modalidades de educação básica adotando como referência as relações
estabelecidas entre a arte e a sociedade.
Para o ensino fundamental as formas de relação da arte com a sociedade
serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a
cultura e da arte com a linguagem e para o ensino médio, a partir de um
aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior na associação da arte e
conhecimento da arte e trabalho criador e da arte e ideologia.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e somativa onde os objetivos específicos de
cada conteúdo serão avaliados, de forma integrada e contínua. Visará,
basicamente diagnosticar o interesse, a participação e a habilidade do educando
no tratamento dos temas e atividades sugeridas.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação, prova escrita, trabalhos
práticos em sala de aula, pesquisas e apresentações, individualmente ou em
grupo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Linguagens da Arte:
− Música,
−
Teatro,
−
Dança
−
Artes visuais.
− Música:
49
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
− Estrutura sintática (modalidades de organização musical);
− Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e
tímbricas;
− Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);
− Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos,
etc.);
− Textura
sonora
(melodias
acompanhadas,
polifonias,
poliritmia,
pontilhismo, etc);
− Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e
fruição de músicas;
− Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do
quotidiano,
paisagens
sonoras,
instrumentos
musicais
-acústico,
eletroacústico, eletrônicos e novas mídias);
− História da música;
− Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
− A interação da música com as outras linguagens da arte;
− A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências.
− Teatro:
− Introdução à história do teatro;
− Personagem;
− Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
− Ação;
− Espaço cênico;
− Representação;
− Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e
adereços;
50
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− Jogos teatrais;
− Roteiro;
− Enredo;
− Gêneros;
− Técnicas;
− Dança:
− Movimento corporal;
− Tempo;
− Espaço;
− Ponto de apoio;
− Salto e queda;
− Rotação;
− Formação;
− Deslocamento;
− Sonoplastia;
− Coreografia;
− Gêneros;
− Técnicas;
− Artes visuais:
− Ponto;
− Linha;
− Superfície;
− Textura;
− Volume;
− Luz;
− Cor;
− Composição
figurativa,
abstrata,
figura-fundo,
bidimensional,
tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas;
51
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,
divulgação e conservação das obras de arte;
− Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos
padrões de valorização);
− Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação;
− Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São
Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.
São Paulo: Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas:
Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura
Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
52
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira
na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas.
São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
BOAL, Augusto. Jogos para Atores e não Atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
BARBOSA, A.M.B. A Imagem no Ensino da Arte: Anos Oitenta e Novos
Tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido: Outra História da Musica. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
GOMBRICH, E.H. Arte e Ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
53
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
BIOLOGIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
54
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de Biologia, posto que permita o conhecimento do mundo por
meio de observações, problematizações, experimentações e descobertas que
possam auxiliar posteriormente na resolução de situações-problema, desperta
o interesse para tudo o que nos cerca.
O progresso da Biologia ampliando a compreensão do mundo vivo permite
que o aluno perceba as formas de interação entre o homem e o meio e entre este
e os demais seres vivos, as conquistas tecnológicas e os novos ramos em que a
ciência se divide, dessa forma, contribui sensivelmente na aproximação do aluno
à natureza e às questões do cotidiano.
O fenômeno vida em toda sua diversidade é o objeto de estudo da
Biologia, caracterizando assim processos integrados desde o nível molecular
microscópico até a grande teia da biosfera. As diferentes formas de vida não
podem ser definidas ou delimitadas por um simples conceito e estão sujeitas a
transformações que ocorrem ao longo do tempo e espaço. Cabe à Biologia
investigar e levantar dados possíveis sobre o fenômeno vida, de modo a sintetizálos, interpretá-los e torná-los compreensíveis ao homem, à medida que a ciência
não tem respostas definitivas para tudo, assim sendo pode ser questionada e
transformada.
OBJETIVOS GERAIS
 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais.
 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do ambiente.
 Questionar a realidade, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e
verificando sua adequação.
55
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
 Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio
da natureza e ao homem.
 Saber utilizar conceitos científicos.
 Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ações críticas e
cooperativas para a construção coletiva do conhecimento.
METODOLOGIA
A sociedade atual tem se defrontado com um volume de informações muito
maior do que em épocas anteriores. Essas informações tornam-se indispensáveis
para a vida diária. A realização de tarefas corriqueiras, incorporações ao mundo
de trabalho, a interpretação e avaliação de informações cientificas veiculadas pela
mídia e o posicionamento individual em relação a questões de natureza ética e
ambiental retratam o momento em que vivemos e precisamos estar bem
informados e atualizados.
Com os avanços da ciência ligada à tecnologia, há a interferência no nosso
cotidiano, lembrando os recentes sucessos alcançados pela Engenharia Genética
e suas profundas aplicações em varias áreas da atividade humana.
É dentro desse contexto que devemos atuar hoje, incentivando os alunos a
observar em seu cotidiano os fenômenos biológicos que ocorrem em sua volta,
sendo naturais ou provocados pelo homem.
A exploração dos conhecimentos prévios, os debates, as conversas
permitem resgatar os conhecimentos dos alunos, bem como fazê-los perceber
que a aprendizagem é um processo contínuo e, estimulá-los a buscar explicações
para fenômenos que observam. Dessa maneira, os alunos assumem um papel
mais ativo em sua aprendizagem, vivenciando seus próprios descobrimentos,
elaborando hipóteses e debatendo-as entre si.
Os conhecimentos poderão ser ampliados por meio de
consultas e pesquisas a serem feitas pelos alunos em fontes variadas,
como:
livros,
jornais,
Internet,
etc;
entrevistas
com
familiares
ou
56
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
autoridades
competentes,
apresentação
de
trabalhos,
debates,
experimentos, aulas de laboratório, aulas expositivas, seminários e
palestras, excursões, caminhadas ecológicas (passeios) audiovisuais,
jogos (gincanas, corridas, etc), trilhas, palavras cruzadas, histórias em
quadrinhos, exercícios em quadro negro, confecção de livretos e cartazes.
Referenciando a construção do conhecimento biológico, e
na construção de modelos interpretativos do fenômeno VIDA. São
apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como
base estrutural para o currículo de biologia no ensino médio, sendo parte
da Ciência como construção humana, assim definidos: Organização dos
Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade: relações ecológicas,
modificações evolutivas e variabilidade genética; e Implicações dos
avanços biológicos no fenômeno VIDA. Desta forma é capaz de relacionar
os conteúdos específicos e estruturantes entre si e com outras áreas de
conhecimento.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação na disciplina de Biologia possui como premissa
inicial à investigação do potencial do educando, de seu interesse e de sua
prontidão, se possível, diariamente.
Essa investigação inicial permite identificar seu legado cultural, sua posição
filosófica, sue domínio das ciências, enfim, os modos de viver.
A partir desta realidade diagnosticada, fica mais eficiente construir com os
educandos os conhecimentos, as habilidades e os hábitos, domínios sobre os
conteúdos e aprimorar seu desenvolvimento como ser humano evidenciando a
solidariedade, a auto-estima e a interação.
Nosso processo de avaliação contínua terá como estratégia, não apenas a
prova escrita, mas também a participação, a colaboração, o trabalho em grupo,
exercícios em sala, trabalhos de pesquisa, entre outras.
57
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A avaliação não pode ser um ato isolado, ela está intrinsecamente ligada
às metodologias utilizadas pelo professor, com os conteúdos contextualizados a
partir da realidade do educando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-
Origem da vida;
-
Evolução;
-
Formas de organização dos seres vivos;
-
Metabolismo, reprodução e adaptação;
-
Tipos celulares procariontes e eucariontes;
− Citologia:
-
Bioquímica celular;
-
Célula e estruturas celulares;
-
Osmose;
-
Difusão;
-
Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
-
Síntese de proteínas;
-
Mitose e Meiose;
−
Gametogênese;
−
Tipos de Reprodução;
−
Embriologia:
-
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
-
Anexos embrionários;
-
Embriologia animal comparada;
-
Aspectos da sexualidade humana;
-
Substâncias teratogênicas;
-
Fertilização in vitro;
-
Aborto;
− Histologia:
-
Animal e vegetal;
-
Principais tipos de tecidos e suas funções;
58
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− Fisiologia e Anatomia:
-
Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo
humano;
− Vírus:
−
-
estrutura morfológica;
-
ciclo de vida;
-
aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera:
-
Estrutura dos moneras;
-
Reprodução;
-
Nutrição;
-
Metabolismo celular energético;
-
Fotossíntese.
-
Quimiossíntese;
-
Respiração;
-
Fermentação;
-
Controle do metabolismo pelos gens;
-
Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
-
Doenças causadas por bactérias;
-
Emprego na indústria;
-
Armas biológicas;
− Reino Protista:
-
Reprodução e nutrição;
-
Algas e protozoários,
-
aspectos evolutivos;
-
Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;
-
Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de
água, coleta, destinação e tratamento de esgoto;
-
Doenças causadas por protozoários;
-
Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
59
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− Reino Fungi:
-
Estrutura e organização dos fungos;
-
Reprodução e nutrição;
-
Tipos de fungos, líquens, emprego nas indústrias e aspectos econômicos
e ambientais;
−
-
Doenças causadas por fungos;
-
Emprego na indústria de alimentos, medicamentos e cosméticos.
Reino Plantae:
-
Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
-
Relações dos seres humanos com os vegetais;
-
Desmatamento;
-
Agricultura;
-
Plantas medicinais;
-
Indústria;
-
Biopirataria de princípios ativos;
− Reino Animália:
-
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
− Ecologia:
−
-
Conceitos básicos;
-
O processo desordenado de ocupação do solo e a degradação ambiental;
-
Impacto das práticas de monocultura no equilíbrio entre as espécies;
Componentes abióticos e bióticos;
Cadeias e teia alimentar:
−
-
Fluxo de energia e matéria;
-
Estudo das cadeiras alimentares;
-
Preservação e conservação da biodiversidade;
− Biosfera;
− Estudo dos Biomas:
-
Principais características e implicações ambientais;
− Ecossistema:
60
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Dinâmica das populações;
-
Ecossistemas aquáticos e terrestre;
-
A conservação e preservação dos ecossistemas;
− Relações ecológicas:
-
As relações ecológicas e os ecossistemas;
-
Relações entre o homem e o ambiente;
-
Implicações do desequilíbrio ambiental;
-
Os resíduos do processo produtivo da área da agropecuária e o destino
adequado.
-
Introdução de espécies exóticas - possíveis e invasoras;
-
Noções de ervas daninhas: características morfológicas e fisiológicas,
formas de controle;
−
Monocultura e o impacto ecológico.
Genética:
-
Leis e tipos de herança genética;
-
Conceitos básicos da hereditariedade;
−
Projeto GENOMA;
−
Clonagem;
−
Transgenia;
−
Bioética;
−
Biotecnologia;
-
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em
Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da
dinâmica da vida;
-
Noções de doenças e pragas agrícolas, importância e danos na
agricultura;
-
Noções de ervas daninhas: características morfológicas e fisiológicas,
formas de controle.
61
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A
questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1.
In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São
Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo:
FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes
abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.
Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1,
n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo:
Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole,
1990.
62
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa
Um,2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX.
V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade
Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros
didáticos. In: ROMANOWSKI, J.
et al (orgs). Conhecimento local e
conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba:
Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
63
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
64
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
No contexto da prática do ensino da educação física, recai
uma
ênfase
nas
dimensões
tradicionais
com
enfoques
biológicos,
mecânicos ou na dimensão psicológica.
Na concepção histórico-crítica de educação pretendia-se o resgate do
compromisso social da ação pedagógica da educação física. Vislumbrava-se a
perspectiva de mudança e transformação de uma sociedade fundamentada em
valores individuais para uma sociedade mais igualitária.
A importância da dimensão social da Educação Física possibilita a
consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano como
expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma do
homem se relacionar com o mundo.
Portanto, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa uma
reflexão sobre a insuficiência do atual modelo de ensino, o qual muitas vezes não
contempla a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas.
As diretrizes apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo, buscam
superar as concepções fundadas nas lógicas instrumentais, anatomia funcional e
esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-metodológicas fundadas,
principalmente, no modelo de inspiração positivista, originário das ciências da
Natureza.
Educação Física permite as abordagens biológicas, antropológicas,
sociológicas,
psicológicas,
filosóficas e
políticas das práticas corporais,
justamente por sua constituição interdisciplinar.
Também engloba desafios
educacionais contemporâneos: culturas afro-brasileiras, indígenas e africanas (Lei
nº 11645/08); política nacional de educação ambiental (Lei nº 9.759/99); educação
sexual e prevenção à AIDS e DST (Lei nº 11.733/97 e 11.734/97); sistema
nacional de política sobre drogas (Lei nº 11.343/06) previstos na Lei nº 10.639/03
e deliberação do CEE/PR, práticas estas que possibilitam a relação com o
contexto histórico, político, econômico e social na qual o educando está inserido.
65
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre
as necessidades atuais de ensino perante os alunos,na superação de
contradições e na valorização da educação.Por isso,é de fundamental importância
considerar
os
contextos
e
experiências
de
diferentes
regiões,escolas,professores,alunos e da comunidade.
Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que
permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade ,ou seja,na relação
com as múltiplas dimensões da vida humana,tratadas tanto pelas ciências
humanas sociais,da saúde e da natureza.
Desenvolver-se-ão os elementos articuladores dos conteúdos estruturantes
da
educação
básica
e
os
desafios
educacionais
contemporâneos,
integrados/interligados às práticas corporais, oportunizando a contextualização,
alargando a compreensão dos mesmos e ampliando as possibilidades de
intervenção pedagógica. Tais elementos articuladores estão presentes na
exposição dos conteúdos de forma permeada aos conteúdos estruturantes,
separados por ano.
No qual o ensino da Educação Física aborda os seguintes temas:
•
Condicionamento físico;
•
Esporte e educação física para todos;
•
Exercícios físicos;
•
Treinamento precoce e suas implicações;
•
Exercício físico e saúde;
•
Riscos e intolerâncias a exercícios;
•
Exercícios físicos e esportes;
•
Atividades rítmicas, jogos, danças e brincadeiras;
•
Sistemas de jogos e práticas em: atletismo, futebol, handebol, tênis de mesa,
basquetebol, voleibol e xadrez.
66
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
OBJETIVOS GERAIS
•
Consolidar os hábitos e costumes da prática de exercícios físicos de forma
regular:
•
Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da
personalidade do aluno através da prática esportiva em geral.
•
Favorecer a consolidação das etapas do desenvolvimento físico e mental por
meio do beneficio biopsiquicos, fisiológicos e sociais que advem da pratica da
educação física, desportiva e especializada.
•
Cultivar hábitos de formação moral, cívica e comunitária reconhecendo os
valores do passado e do presente; gosto artístico, respeito pelo folclore e
tradições, bem como, o espírito de união e integração nacional.
•
Incorporar aos estudos e pratica da educação física a relação entre as
atividades físicas e desportivas adquiridas nas aulas.
•
Adotar a pratica da atividade física como um aspecto básico na promoção da
saúde e melhoria da qualidade de vida.
•
Consolidar um novo entendimento em relação ao movimento humano como
expressão da identidade corporal, como pratica social e como uma forma do
homem se relacionar com o mundo.
•
Propiciar aos alunos uma leitura do fenômeno esportivo com vistas à
compreensão de sua complexidade social, histórica e política.
•
Conhecer e partilhar experiências que viabilizem a reflexão, inserção critica do
mundo, reconhecendo suas inúmeras possibilidades de significação e
representação.
•
Considerar possibilidades de recriação.
•
Intensificar a curiosidade, o interesse na realização de atividades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Condicionamento físico;
•
Esporte e educação física para todos;
•
Coletivos;
67
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Individuais;
•
Radicais;
•
Fundamentos Técnicos;
•
Regras;
•
Táticas;
•
Análise crítica das regras;
•
Origem e História;
•
Para quem e a quem serve;
•
Modelos de sociedade que os reproduziram;
•
Incorporação na sociedade brasileira;
•
O esporte como fenômeno natural;
•
O esporte na sociedade capitalista:
•
Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
•
Massificação do esporte;
•
Exercícios físicos;
•
Aptidão física: definição e conceitos;
•
Atletismo;
•
Vôlei
•
Basquete
•
Futsal;
•
Futebol de campo;
•
Handebol;
•
Ginástica:
•
Ginástica artísticas/olímpica;
•
Ginástica de academia;
•
Ginástica Geral;
•
Lutas:
•
Lutas com aproximação;
•
Lutas que mantém à distância;
68
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Lutas com instrumento mediador;
•
Capoeira;
•
Atividades rítmicas;
•
Atividades recreativas:
•
Brincadeiras;
•
Gincanas;
•
Cultura dos povos tradicionais;
•
Jogos e brincadeiras;
•
Jogos de tabuleiro;
•
Jogos dramáticos;
•
Jogos Cooperativos;
•
Dança:
•
Danças;
•
Folclóricas;
•
Danças de Salão;
•
Danças de rua:
•
Qualidade de vida:
•
Higiene e saúde;
•
Corpo Humano e Sexualidade;
•
Primeiros Socorros:
•
Acidentes e doenças do trabalho;
•
Caminhadas;
•
Alimentação;
•
Avaliação Calórica dos alimentos;
•
Índice de massa corporal;
•
Obesidade;
•
Bulimia;
•
Anorexia;
•
Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências;
69
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Padrões de beleza e saúde;
•
Treinamento precoce e suas implicações;
•
Exercício físico e saúde ;
•
Riscos e intolerâncias a exercícios;
•
Exercícios físicos e esportes;
•
Organização desportiva;
METODOLOGIA
Organização e sistematização de praticas corporais que possibilitam a
comunicação e o dialogo com diferentes culturas.
Delimitar questões sobre as quais se deva pensar com mais rigor; registro
escrito das atividades cotidianas.
Superar concepções fundadas nas lógicas instrumentais, anatômico funcional
e esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-metodológicas, fundadas
principalmente, no modelo de inspiração positivista originário das ciências da
natureza.
•
Interativa, atingindo as necessidades de toda turma, superando as
ideologias tidas como verdadeiras e as normas e regras sociais
estabelecidas.
•
Individualizado e socializado.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conteúdos deve estar vinculada ao Projeto Político
Pedagógico com os objetivos e metodologia adotada pelo corpo docente.Os
critérios de avaliação devem ser estabelecidos,considerando o comprometimento
e envolvimento dos alunos no processo educativo se dará através da
compreensão do aluno sobre o que foi proposto e conceito produzido através das
discussões, avaliação diagnóstica, identificando lacunas no processo ensinoaprendizagem será um processo contínuo, permanente e cumulativo.
70
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
BIBLIOGRAFIA:
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra,
1995.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação
básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria da Inclusão
Educacional. 2002
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se
conta. 2.ed. Campinas: Papirus, 1991.
DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações
para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GOVERNO DO PARANÁ – SEED. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para o Ensino Fundamental e Médio. Julho/2006.
71
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
FILOSOFIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
72
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
“A vida sem reflexão não merece ser vivida.”
Sócrates
Esta disciplina tem como proposta trabalhar com os alunos as idéias e os
textos dos filósofos, cuja abordagem sobre o mundo é diferente daquela
empreendida pelas demais formas de saber (mito, religião, senso comum,
ciência), “outro olhar” sobre o mundo e sobre si mesmo.
A filosofia exerce um trabalho de pensamento por meio do qual se faz a
crítica do estabelecido, introduzindo por excelência o questionamento e a dúvida
em todos os setores do saber e agir humano.
A filosofia já fazia parte do chamado curso de arte, oferecido pelos jesuítas
aos estudantes que concluíam o primeiro nível de letras humana. Apenas alguns
colégios dispunham desse curso, voltado exclusivamente para a elite do Brasil
Colônia.
Mesmo após a expulsão dos jesuítas, por Pombal, no século XVIII,
perdurou no império e na república o ensino da filosofia aristotélica-tomista, e a
educação permaneceu elitista, livresca, desfocada da realidade brasileira. Com a
criação dos cursos jurídicos no Brasil, na década de 20 do século XIX, a filosofia
passou a ser disciplina obrigatória do ensino médio, como pré-requisito para o
ingresso ao curso superior, reforçando o caráter propedêutico que sempre marcou
o secundário.
No século XX a reforma de 1915 tornou a filosofia disciplina facultativa. Em
1932, Francisco Campos tentou reverter este quadro, conhecido pela sua atuação
no movimento escola novista, aliava seus esforços aos de figuras importantes da
pedagogia brasileira, tais como o sociólogo Fernando de Azevedo e o filósofo
Anísio Teixeira. A escola nova coloca-se como tendência renovadora diante da
situação econômica do Brasil: com a crise do modelo agro exportador e início da
industrialização, surgiram à necessidade de melhorar a escolarização, sobretudo
para os segmentos urbanos.
73
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Daí o cuidado de Francisco Campos em introduzir lógica, sociologia e
história da filosofia no currículo escolar. Com a reforma Capanema, em 1942, o
ensino secundário dividiu-se em ginásio (com quatro anos) e o colegial (com três
anos). Nesse contexto a filosofia ressurgiu como disciplina obrigatória.
Em 1961 foi promulgada nossa primeira lei de diretrizes e bases, a lei de nº
4.024, segundo a qual o ensino de filosofia perdia a obrigatoriedade, tornando-se
disciplina complementar.
Com o golpe militar de 1964 restringiu-se mais o campo de ensino de
filosofia, que se tornou disciplina optativa em 1968, para finalmente ser extinta
pela lei 5.692/71.
A imposição vertical da nova lei, que incluía a disciplina de moral e cívica
com claro teor de doutrinação política, levaram muitos a justificar a extinção do
curso de filosofia com intenção explícita de se evitar o desenvolvimento do
pensamento crítico.
A extinção da filosofia no 2º grau se fez num contexto mais amplo,
desprestigiada na universidade e com perseguição aos professores.
A lei 5.692/71 não atingiu o objetivo que anunciará como principal: a
profissionalização, mas, sem dúvida, conseguiu deteriorar ainda mais a qualidade
da escola pública.
Em 1982, a lei 7.044, permitiu a reinserção da filosofia no currículo, a
critério do estabelecimento de ensino,
Com a promulgação da lei 9.394/96, um inciso faz referência explícita à
filosofia e outros lhe dizem respeito de alguma forma.
Hoje o ensino de filosofia é obrigatório em todo o ensino médio.
Especificamente no Estado do Paraná a Assembléia Legislativa aprovou
em 07 de novembro de 2008 a Deliberação nº 03/08, a qual disciplina Normas
Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a inclusão obrigatória
das disciplinas de Filosofia e Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio nas
instituições do Sistema de Ensino do Paraná.
74
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a capacidade humana de pensar, de pensar bem, de pensar
melhor, de forma coerente e crítica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Educar o aluno para a inteligibilidade e, portanto, para autonomia
intelectual.
 Compreender a passagem do senso comum para o bom senso, e para a
consciência filosófica.
 Superar o saber ingênuo e não-crítico ao desacomodar os indivíduos do
já feito e já sabido, ampliando os horizontes para além da mentalidade científica,
tecnocrática, pragmática, imediatista, a fim de recuperar a dimensão humana,
quando alienada.
METODOLOGIA
Condução do trabalho de forma dialógica e participativa.
Valer-se do debate filosófico como um momento privilegiado onde o rigor
filosófico surge aliado ao prazer de pensar (da doxa a episteme).
Portanto, o debate não deve se constituir como uma competição de idéias
nem um espaço para quem fala mais alto, apareça. Mas como um espaço para o
exercício da autonomia, moral e intelectual, coletivo e individual.
Essa prática requer que os alunos sejam intrigados, suscitando a dúvida, a
produção
de
interferências
e
a
articulação
de
teoria
e
experiência
(vivência/prática).
O conhecimento não pode ser tratado como algo pronto, acabado e
absolutizado,
mas como
processo
construído
e
aberto
que
deve
ser
problematizado. Portanto, é fundamental, que o material contemple as diferentes
concepções filosóficas, para que o aluno perceba como cada concepção aborda
os temas estudados, e, de posse deste saber, possa construir as suas questões
e conceitos. Assim:
75
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
“ Não se ensina Filosofia mas filosofar”, já dizia Kant, pois a Filosofia não é um
conjunto de idéias que assimilamos automaticamente. Porém, deve-se considerar:
- a reflexão filosófica é uma das principais finalidades da Filosofia;
-
como
qualquer
outra
disciplina,
determinados
conteúdos
devem
ser
memorizados e compreendidos, como, por exemplo, uma terminologia específica;
- pensamento crítico não se constrói sem domínio de conteúdo, pois se corre o
risco de mero espontaneísmo, o que pode acontecer com a indevida apropriação
do estágio kantiano.
Para alcançar a reflexão crítica, o aluno deve se apropriar de referencial
teórico do tema estudado com muito rigor, indo até a raiz da questão em pauta e
verificando todas as vertentes possíveis num todo articulado.
As aulas de Filosofia devem levar ao desenvolvimento do pensamento
crítico, procurando aliar as vivências aos problemas filosóficos, através dos
instrumentos que lhes dão sustentação: os textos filosóficos, pois a crítica não
vem de discussões vazias, de oposições gratuitas, mas da capacidade em
reformular questões e objeções com o pensamento ordenado e sistematizado.
O ensino de Filosofia visa contribuir para a formação de um cidadão
consciente e crítico no seu contexto histórico-social, através da apropriação de
um conhecimento mais global, produzido nas atividades práticas dos homens.
Nesse sentido, através de uma análise radical, rigorosa e de conjunto, pretendese construir ou aguçar a capacidade de percepção da lógica que norteia as
relações dos homens com os outros homens e com a natureza, levando o cidadão
à reflexão permanente do seu próprio existir.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
− Mito e filosofia:
− Saber místico;
− Saber filosófico;
− Relação mito e filosofia;
− Atualidade do mito;
76
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− O que é Filosofia?
− Teoria do conhecimento:
− Possibilidade do conhecimento;
− As formas de conhecimento;
− O problema da verdade;
− A questão do método;
− Conhecimento e lógica;
− Ética
−
Ética e moral;
−
Pluralidade;
−
Ética;
−
Ética e violência;
−
Razão, desejo e vontade;
−
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
− Filosofia Política:
−
Relações entre comunidade e poder;
−
Liberdade e igualdade política;
−
Política e Ideologia;
−
Esfera pública e privada;
−
Cidadania formal e/ou participativa;
− Filosofia da Ciência:
−
−
Concepções de ciência;
−
A questão do método científico;
−
Contribuições e limites da ciência;
−
Ciência e ideologia;
−
Ciência e ética;
Estética:
−
Natureza da arte;
−
Filosofia e arte;
77
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto,
etc.;
−
Estética e sociedade;
−
Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
−
Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
−
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989,
125p. (Col. Primeiros Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em
Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels.
São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política.
São Paulo, Brasil Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo/Uma nova
visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed.
TCHÊ, 1985, série Nova Política.
78
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
FÍSICA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
79
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evoluções
cósmicas, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que
compõem a matéria, ao mesmo tempo em que permite desenvolver novas fontes
de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.
Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para a formação de
uma cultura científica efetiva, que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para
tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo
histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de
expressão e produção humanas. É necessário também que essa cultura em
Física inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos,
técnicos ou tecnológicos, do cotidiano doméstico, social e profissional.
Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do
universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz, portanto de
transcender nossos limites temporais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter
mais prático, a Física revela também uma dimensão filosófica, com uma beleza e
importância que não devem ser subestimadas no processo educativo. Para que
esses objetivos se transformem em linhas orientadas para a organização do
ensino da Física no Ensino Médio, é indispensável traduzi-los em termos de
competências e habilidades, superando a prática tradicional.
OBJETIVOS GERAIS
REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
* Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação de aparelhos.
80
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
* Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas e
discursiva entre si.
* Expressar-se corretamente usando a linguagem física adequada e elementos de
sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o
conhecimento aprendido, através de tal linguagem.
* Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias científicas.
INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO
* Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,
compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
* Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
* Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
* Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar
previsões. Articular conhecimento físico como conhecimentos de outras áreas do
saber científico.
CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL
* Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
* Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento
científico.
* Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia./
81
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
* Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão
da cultura humana.
* Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam
aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
EMENTA: A produção do conhecimento físico: macro e micro física. Movimento,
Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade,
tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade
para a compreensão do universo físico.
CONTEÚDOS:
−
−
−
Movimento:
-
História e campo de estudo da Física;
-
Momentum e Inércia;
-
Conservação de quantidade de movimento;
-
Variação da quantidade de movimento (impulso);
-
2ª Lei de Newton;
-
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;
-
Gravidade;
-
Energia e o princípio da conservação da energia;
-
Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
Fluídos:
-
Massa específica;
-
Pressão em um fluido;
-
Princípio de Arquimedes;
-
Viscosidade;
-
Peso aparente;
-
Empuxo;
Oscilações:
-
Ondas mecânicas;
82
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
-
Fenômenos ondulatórios;
-
Refração;
-
Reflexão;
-
Difração;
-
Interferência;
-
Efeito Dopller;
-
Ressonância;
-
Superposição de ondas;
Termodinâmica:
-
Lei zero da termodinâmica;
-
Temperatura;
-
Termômetros e escalas termométricas;
-
Equilíbrio térmico;
-
Lei dos gases ideais;
-
Teorias cinética dos gases;
-
Propriedades térmicas e dilatação dos materiais:
-
Dilatação térmica;
-
Coeficiente de dilatação térmica;
-
Transferência de energia térmica:
-
Condução;
-
Convecção e radiação;
-
Diagrama de fases;
-
2ª Lei da Termodinâmica:
-
Máquinas térmicas;
-
Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo
de Carnot;
-
Processos reversíveis e irreversíveis;
-
Entropia;
-
3ª Lei da Termodinâmica:
-
Entropia;
-
Entropia e probabilidade;
83
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Eletromagnetismo:
-
Carga elétrica;
-
Entropia;
-
Entropia e probabilidade;
-
Força magnética:
-
Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais;
-
Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
-
Equações de Maxwell:
-
Lei de Coulomb;
-
Lei de Faraday;
-
Lei de Lenz;
-
Força de Lorenz;
-
Indução eletromagnética;
-
Transformação de energia;
-
Campo eletromagnético;
-
Ondas eletromagnéticas.
-
Elementos de um circuito elétrico: Corrente elétrica;
-
Capacitores;
-
Resistores e combinação de resistores;
-
Leis de Ohm;
-
Leis de Kirchhoff;
-
Diferença de potencial;
-
Geradores;
-
Luz:
-
Dualidade onda – Partícula;
-
Fenômenos Luminosos:
-
Refração; difração; reflexão; interferência; absorção e espalhamento;
-
Formação de imagens e instrumentos óticos.
.
84
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
METODOLOGIA
A ciência não deve ser apresentada como um conjunto de verdades
acumulada, mas sim como resultado de uma concepção mais dinâmica, segundo
a qual as teorias aceitem as dúvidas, onde análises qualitativas são tão
necessárias quanto as quantitativas. Sem desprezar as conquistas que a ciência
nos proporcionou, é possível ensinar a física tornando-a mais próxima da vida do
estudante.
A Física, na medida do possível, deve ser apresentada sem pretensão de
tornar todos os estudantes especialistas na área, porém possibilitando ao aluno
desenvolvimento de sua capacidade de compreender e manipular de forma
adequada o mundo que nos rodeia.
Os conteúdos devem ser trabalhados levando em conta o conhecimento
prévio dos estudantes e sua relação com os fatos do cotidiano como também as
experiências por eles vividas.
Procedimentos utilizados:
•
Aulas expositivas;
•
Brainstroming;
•
Aulas experimentais;
•
Apresentação de trabalhos e debates;
•
Seminários e palestras;
•
Visitas técnicas;
•
Recursos audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de
vista instrumental.Do ponto de vista
quantitativo o professor deve orientar-se
pelo estabelecido no regimento escolar.Quanto aos critérios ,deve-se verificar:
85
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino
e aprendizagem planejada;
•
A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
•
A compreensão de conceitos físicos presentes em texto não científicos;
•
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as
leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento
que envolva os conhecimentos de física.
•
Relatório de filmes e aulas experimentais;
•
Listas de exercícios;
•
Apresentação de trabalhos;
•
Testes objetivos e subjetivos;
•
Participação em sala de aula;
•
Produção de textos
BIBLIOGRAFIA
1. Anjos, I. G. Física. Editora Horizonte
2. Chaves, A Física. Rio de Janeiro: Reichmann e Afonso Editores, 2.000.
3. Toledo, R. N. Fundamentos da Física. Editora Moderna.
4. Bonjorno, R. A. ; Bonjorno, J. R.; Bonjorno, V.; Ramos, C. M. Editora FTD.
5. Governo do Estado do Paraná – SEED. Diretrizes Curriculares de Física
para o Ensino Fundamental e Médio. Julho/2006.
86
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
GEOGRAFIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
87
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia enquanto ciência preocupa-se com a compreensão das
relações entre a sociedade e a natureza, onde o espaço é o resultado das
relações sociais, o que justifica a construção de lugares diferentes, pois esta
construção se dá de maneira histórica e mediada pelo trabalho e pela cultura.
O objetivo da ciência geográfica é, portanto, o da compreensão da
organização do espaço, sendo que o ensino deve possibilitar ao aluno, a
observação dos diferentes espaços e sua representação. A observação do
espaço pelo aluno, pode começar pelo próprio espaço de seu entorno que pode
ser a sua casa, seu bairro ou sua escola. Segundo Antunes:
Já ao observar a organização espacial da escola, a criança pode
perceber que a divisão do espaço corresponde uma divisão do trabalho.
Existe um espaço determinado para a direção, os professores, os
serviços de cozinha, limpeza, e assim por diante. (...) Ao mesmo tempo,
fazendo uma análise destes locais os alunos começam, a perceber que
existe uma relação entre a construção física, sua disposição espacial e
sua finalidade. As crianças podem, também observar e desenhar os
espaços de outras escolas.
Assim, na escola quanto mais ricas forem as atividades em que o aluno
seja levado a observar o seu entorno, e, relacioná-lo com espaços distantes, tanto
melhor será o trabalho desenvolvido com o objetivo da compreensão de como se
constroem esses espaços. Este trabalho deve trazer a formação de conceitos
relacionados à construção da relação espaço/temporal e sua representação, que
são fundamentais no raciocínio geográfico.
Ao observar o lugar em que vive e ao fazer relação com espaços maiores,
o aluno estará se colocando como sujeito participante das transformações
ocorridas nesse espaço, e, até em outros. No entanto, o professor é quem deve
levá-lo a essas descobertas, através de atividades de reflexão.
88
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Através da reflexão, o aluno também deve ser levado a compreender a
espacialidade das coisas e dos fenômenos como fazendo parte de um processo
histórico. Por isso, é de grande importância trabalhar os conceitos da Geografia.
A formação de conceitos na Geografia se faz necessária para a leitura e
compreensão do espaço geográfico, e, que são as categorias de análise da
Geografia:
natureza,
sociedade,
paisagem,
território,
lugar,
além
da
representação espacial através de mapas e imagens.
Pensando em Geografia, então, o que ensinar? Parece um tanto óbvia a
pergunta sobre o que ensinar em Geografia, seja qual for à concepção teórica
que se tenha. Claro que a Geografia é a ciência do “espaço”. Mas, que espaço é
esse? Com certeza, responderíamos sem precisar pensar: o “espaço geográfico”.
Porém, nem todos têm em mente de forma clara, sobre o papel dessa disciplina.
Principalmente se indagarmos as pessoas que não estão mais na escola. Muitas
delas vão resumir que estudar Geografia é aprender a utilizar mapas, conhecer
lugares ou aprender sobre o Brasil. Não que a disciplina não trate desses
assuntos, mas o que se quer provocar aqui, é: nós professores estamos convictos
do que devemos ensinar em Geografia? Temos clareza a respeito de que saberes
ensinamos? Outras perguntas podem se somar a estas, como: como posso
querer “ensinar uma disciplina se não compreendo seu papel no currículo? Como
compreender seus objetivos políticos-pedagógicos? Como saber qual sua
importância na formação de alunos/sujeitos. Com certeza essa é a inquietação de
muitos educadores".
Para nortear o pensamento pedagógico em busca de compreensão da
especificidade da Geografia, Cavalcanti propõe,
Uma das propostas de se conceber a especificidade da Geografia que me
parece bastante rica e que encaminha uma outra abordagem de conteúdo nas
aulas dessa disciplina é a de que sua perspectiva é a de responder perguntas:
onde e por que nesse lugar? (Foucher 1989). Essa idéia é esclarecedora dos
objetivos da Geografia porque orienta trabalhos para acentuar uma perspectiva
particular dessa disciplina, que é a localização. Além disso, é uma abordagem
89
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
interessante porque destaca a necessidade de se justificar essa localização, ou
seja, ir além da descrição de aspectos (da estrutura padrão) dos legares e buscar
sua significação – para isso são necessárias referências teóricas conceituais.
Para entender a significação dos lugares, outro aspecto a acrescentar é a
preocupação com a seguinte questão: como é este lugar? Com a referência
destas três perguntas, pode-se estruturar um determinado conteúdo geográfico, o
que certamente obriga a considerar em conjunto os convencionais aspectos
físicos, humanos, econômicos, que poderiam ser recolocados sob formas mais
complexas e globalizantes, como aspectos culturais, ambientais, geopolíticos.
Ao respondermos essas questões levantamos aspectos que a Geografia
trabalha como a localização e descrição, os aspectos culturais, sociais, naturais e
históricos, assim como as relações econômicas e políticas do lugar com o mundo,
o que exige pesquisa e investigação. Estamos estudando o espaço geográfico,
que nas palavras de Milton Santos (1996), “este espaço é composto de
materialidade (natural e construída) e de relações sociais, políticas, econômicas e
culturais”. Nesta obra o autor define espaço geográfico como sistemas de objetos
mais sistemas de ações. Para ele, os objetos são a materialidade, “tudo o que
existe na superfície da Terra, toda herança da história natural e da ação humana
que se objetivou. [...] isso que se cria fora do homem e se torna instrumento
material de sua vida, em ambos os casos uma exterioridade” p.59. Ainda em suas
palavras, “As ações resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas
necessidades: materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais,
afetivas é que conduzem os homens a agir e levam a função [que] vão
desembocar nos objetos. Realizadas através de formas sociais, elas próprias
conduzem à criação e ao uso de objetos, formas geográficas”. p. 64.
Esta definição de espaço geográfico está relacionada a uma concepção de
Geografia enquanto ciência e disciplina escolar, na qual os saberes por ela
veiculados permitam que o aluno desenvolva uma leitura crítica do mundo atual,
que compreenda as relações sócio-espaciais deste período histórico do
capitalismo que quer a globalização econômica e, com ela, a fragmentação do
espaço.
90
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O que dá a identidade da Geografia é, portanto, essa característica em
relação à investigação que essa disciplina faz para compreender o espaço em
que se vive e se relaciona. Portanto, o objetivo geral da Geografia é o de
alfabetizar o aluno para a leitura do espaço geográfico. Este é o papel na
educação e é o que garante sua identidade. Como Pereira (1994) diz,
(...), os conteúdos com os quais trabalha uma disciplina são os veículos
de sua identidade. Porém, o que deve determinar tanto os conteúdos,
quanto sua seqüência não é apenas sua lógica interna, mas uma
definição clara acerca do papel da disciplina no ensino e a sua
materialização pedagógica adequada às diferentes faixas etárias,
precedida, por pressuposto, do enquadramento da contribuição da
geografia para o conhecimento científico como um todo.
Para ler o espaço geográfico é necessário que se estabeleça uma
organização a partir do objetivo geral que se propõe para essa disciplina. Os
conteúdos a serem propostos deverão contemplar os objetivos específicos. È a
partir dos objetivos específicos que se elenca os conteúdos, e não o contrário.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender que o espaço geográfico é produto de uma organização
socioeconômica que se transforma a partir de uma história constituída por
contradições e conflitos que se resolvem e se repõe continuamente;
Analisar os diversos aspectos da sociedade e do espaço geográfico, o
urbano, o rural, as paisagens naturais, as personagens sociais, os contrastes
regionais, etc., de forma que fiquem evidente a interdependência e a globalização
desses aspectos ou partes de uma mesma realidade;
Avaliar criticamente a realidade social e ambiental nos níveis local, regional e
nacional, como forma de posicionamento ativo em relação ao seu meio.
METODOLOGIA
Em relação à metodologia de ensino, esta é determinada sempre tomando
como referência o objetivo geral da disciplina, que é a leitura do espaço
91
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
geográfico. Quando não perdemos de vista onde queremos chegar com nosso
aluno, fica fácil elaborar metas relacionadas com os objetivos específicos de cada
conteúdo. Se queremos que nosso aluno seja capaz de ler o mundo, devemos
buscar maneiras diversas através dos conteúdos tratados para que possa atingir
o objetivo proposto. Sempre teremos em mente aquelas questões levantadas por
Cavalcanti: onde e por que esse lugar? Como é esse lugar?
Para a metodologia, é necessário que o professor conheça as posturas
teóricas-práticas das escolas pedagógicas, como, a escola tradicional, a escolanova, a tecnicista, a histórico-crítica, etc. Isso implica a reconhecer os contextos
históricos nos quais cada escola se formou. Assim, o professor será capaz de
reconhecer em sua prática na qual ele se insere, para, sustentar sua prática ou
reformulá-la.
Compreender as escolas pedagógicas em seus contextos históricos, assim
como a trajetória do saber geográfico e sua transformação em ciência, colabora
com a visão de que currículo estamos aplicando, ou melhor, que currículo,
querem que seja aplicado por nós. Vimos, na história da Geografia que essa
disciplina era vista como instrumento de conhecimento do território inimigo para a
eficácia do ataque, os romanos se valeram desses conhecimentos. O espaço vital
de Ratzel, fez os alemães se lançarem em busca da partilha da África
tardiamente, o que provocou a Primeira Guerra Mundial. O que será que nos
reserva hoje a Geografia, em termos políticos? Que tipo de cidadão será formado
nas escolas?
Em se tratando de currículo, o que temos visto, nos últimos anos, são
tentativas, muitas vezes equivocadas ao se elaborar um currículo que em nada
tem a ver com a realidade da educação como um todo, o que não dizer, em suas
particularidades. Muitas vezes não se pensa no aluno que chega em nossas
escolas, outras vezes não se pensa nas condições de trabalho dos professores,
outras ainda, não se pensa nas diversidades regionais de um país de proporções
continentais. Para Kramer,
Uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar. Toda proposta
pedagógica é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta
92
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
pedagógica tem uma história que precisa ser contada. Toda proposta
pedagógica tem uma aposta. E mais: [...] Uma aposta porque, sendo
parte de uma dada postura política pública, contém um projeto político de
sociedade e um conceito de cidadania, de educação e de cultura.
Não se constroem propostas de projetos políticos pedagógicos a partir de
poucas cabeças. Muito menos se essas poucas cabeças pensantes estão longe
da prática escolar, apenas teorizando. A discussão tem que ser de ordem
nacional e regional. É necessário pensar nas particularidades dos lugares, e das
pessoas que vivem nesses lugares. Todos têm de ser convidados à reflexão, para
a elaboração de um currículo que contemple as ansiedades de uma educação de
qualidade. Kramer,
Como podem os professores se tornar construtores de conhecimento
quando são reduzidos a executores de propostas e projetos de cuja
elaboração não participam e que são chamados apenas a implantar? (...)
além de condições materiais concretas que assegurem processos de
mudança, é preciso que os professores tenham acesso ao conhecimento
produzido na área de educação e a cultura em geral, para repensarem
sua prática se reconstruírem como cidadão e atuarem como sujeitos da
produção de conhecimento.
A clareza sobre as relações entre os objetivos, os conteúdos e a
metodologia, é fundamental para um trabalho consistente e produtivo. O aluno
não consegue compreender as relações sócio-espaciais que se estabelecem
entre os diferentes espaços nas diversas escalas, se para o professor também
não estiver claro, o que ele quer com o ensino da Geografia. Vale lembrar, que o
que não tem significação, é pouco ou não é absorvido.
Ao levar a Geografia para a sala de aula, devemos pensar na melhor forma
de atingir nosso aluno. Como iremos fazer nosso aluno interessar-se pelos
conteúdos e como chegará às compreensões que queremos, enfim como fará
essa leitura do espaço geográfico é nosso grande desafio.
O primeiro passo para se pensar num planejamento, é ter clareza dos
fundamentos que balizam a disciplina de Geografia. Precisamos ter claros os
objetivos que nos propomos alcançar. Certo do que queremos de nosso aluno, o
93
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
próximo passo é pensar nas estratégias de ensino que vão nos orientar, assim
como os recursos que utilizaremos para desenvolvimento do tema abordado.
Em nossa metodologia podemos utilizar diferentes linguagens para
alcançarmos os objetivos. Através de diferentes linguagens, será possível tornar a
aula interessante e instigante para nosso aluno. Devemos levá-los a querer mais,
querer descobrir os “porquês” daquilo que está estudando. Quanto mais
diversificadas as formas de fazermos nossos alunos olharem o mundo a sua
volta, mais teremos certeza de que estamos no caminho certo. Nunca devemos
esquecer que a tecnologia muitas vezes tira a atenção da sala de aula, porque
parece que é mais interessante. Nosso aluno convive com um mundo coberto de
informações e imagens que ao seu ver pode até substituir o saber escolar. Nós,
professores sabemos que não, que nunca poderemos ser substituídos, pois é na
interação de professor e aluno que a aprendizagem ocorre.
Podemos utilizar diversas linguagens como:
−
Texto: didático, jornalístico, poético, literário, etc.
−
Imagens: fotografias, charges, figuras, desenhos, etc.
−
Filmes: documentários, ficção, reportagens, etc.
−
Mapas, gráficos e tabelas;
−
Aula de campo.
TEXTOS
Ao escolhermos um texto didático para trabalharmos em sala de aula,
devemos ser criteriosos. Aparentemente podemos utilizar um texto que tenha uma
leitura de fácil compreensão, mas não podemos deixar de nos atentar para alguns
aspectos. Um desses aspectos se refere à identidade do autor do texto. Pois
sabemos que toda escrita tem uma intenção, e, não podemos negligenciar isso.
Se o texto for de cunho geográfico, é importantíssimo saber qual a concepção
teórica do autor, para não cairmos no erro de ensinar conceitos ultrapassados que
já não dão mais conta de explicar o espaço geográfico.
94
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A abordagem que o texto traz, também é importante. Devemos saber se é
um recorte ou uma problematização, para podermos melhor explorar, bem como
as relações estabelecidas entre o texto e o conteúdo.
A Geografia estuda o espaço, portanto, ao se apresentar um texto sobre
um conteúdo geográfico, faz-se necessário à espacialização do tema abordado no
texto. Outro aspecto seria o da escala que está o tema estudado. È importante
fazer esse recorte para ajudar na compreensão por parte do aluno.
Como mostrado acima, a forma como se apresentam os conceitos também
merecem atenção, pois o erro conceitual leva a uma apreensão distorcida da
realidade. O mesmo podemos dizer das informações contidas no texto, que
devem ser corretas e atualizadas.
Um texto rico em formas de problematização pode ser um importante
aliado do professor. A problematização contribui para o levantamento de
hipóteses que poderão ser investigadas pelo aluno e comprovadas. Este é um
bom exercício de reflexão.
Um texto descontextualizado, não interessa nem a nós, o que dirá, ao
aluno. Procurar um texto cujo tema esteja próximo à realidade do aluno é garantir
a certeza de que haverá interesse por parte dos mesmos em conhecê-lo. Com um
texto contextualizado, partir para a reflexão não será tarefa das mais difíceis.
IMAGENS
A linguagem documental da fotografia representa uma dada realidade em
um determinado momento. Ao construí-la, o fotógrafo conhece o tema que está
sendo registrado e tem um olhar direcionado para o objeto que deseja
representar. Portanto, a imagem presente na fotografia expressa a intenção do
autor do que se deseja transmitir e promover. Ao utilizarmos uma fotografia
pertinente a um conteúdo em sala de aula, estaremos desenvolvendo no aluno o
exercício da observação, da percepção da realidade presente na fotografia e a
sensibilidade. Podemos explorar culturalmente a fotografia e levá-lo a fazer uma
95
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
leitura e interpretação tanto do espaço representado na fotografia, como das
relações históricas materializadas nesse espaço.
Em relação às charges, vale lembrar que esta já é, geralmente uma crítica
a algum acontecimento,
pessoa ou situação. O que podemos explorar numa
charge é a interpretação que o aluno pode fazer dela e, também, se houver
possibilidade poderá espacializar o fenômeno representado.
O desenho é a representação espontânea do aluno. A partir dele podemos
perceber como nosso aluno percebe os diferentes espaços, com os quais se
relaciona. A utilização dessa linguagem é muito rica de possibilidades a serem
exploradas.
Para a sala de aula tanto podemos levar desenhos de outras
crianças para a interpretação, como pedir para que o façam. Uma forma muito
interessante de trabalho é pedir para que façam o trajeto casa/escola e que
depois, façam o relato do caminho. Pode-se também, pedir para que troquem o
desenho com o colega, e que tentem uns analisarem os dos outros.
FILMES
A utilização de filmes nas escolas como um dos recursos audiovisuais não
é algo tão novo. Cada vez mais vemos as escolas se equiparem com um recurso
até certo ponto caro, que muitas vezes acaba sendo mal utilizado. Porém nas
palavras de Barbosa (1999, p. 109),
Há quem veja nesses meios uma solução prática para a dinamização
das atividades escolares. Para outros, é apenas uma solução mais
imediata para a carência e eventual ou mais duradoura de professores
nas escolas, sobretudo na rede pública. Coloca-se um vídeo-cassete
para funcionar e ... pronto! Todos os problemas estão resolvidos (?).
Incluindo-se os que competem aos governos – estaduais e municipais –
pouco empenhados na contratação de docentes para atender às
demandas da “comunidade escolar”
O uso desse recurso didático pode até causar um certo desconforto por
parte dos professores. Como, infelizmente esse recurso acaba se prestando como
96
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
entretenimento sem nenhuma preocupação didática por alguns docentes, há uma
certa mitificação de que “ tem professor que passa um filme para não ter que dar
aula”. É uma constatação triste, mas que acontece em nosso meio escolar.
Assim, para aqueles que realmente estão com uma proposta didática para esse
recurso bem fundamentada, fica um certo descrédito. Ou acontece que muitos
alunos não querem assistir o que o professor propõe, preferindo os filmes do
momento, aqueles mais divulgados pela mídia. Mas difícil ainda é conseguir fazer
com que um aluno se interesse pelo documentário.
Não vamos aqui ficar arrolando sobre as limitações que envolvem esse
recurso audiovisual. O que procuraremos é incutir a idéia de que precisamos
trazer esse recurso para nosso auxílio, e, uma de nossas tarefas é torná-lo não só
um prazer mas, um hábito assistir a filmes significantes.
O filme não pode ser utilizado como ilustração da aula nem como reforço.
Seu papel é o de provocar uma situação de aprendizagem para alunos e
professores. Como Barbosa (1999), diz: “A imagem cinematográfica precisa estar
a serviço da investigação e da crítica a respeito da sociedade em que vivemos.”
Uma característica muito própria dos filmes e que pode ser uma vantagem
na utilização de imagens é que o filme é uma imagem em movimento. Estando
em movimento, parece que está mais próximo da realidade.
Temos que ser criteriosos na escolha de um filme, para não correr o risco
de mostrar falsas realidades, porque ao se produzir um filme, muitas vezes não
há muito rigor nas escolhas dos cenários, pois não devemos esquecer que o
cinema é uma empresa, e, como tal para reduzir custos, pode cometer algum
absurdo de locação.
Outro critério para a escolha de um filme, além autenticidade das
paisagens apresentadas, são os erros históricos que muitas vezes passam
desapercebidos. O filme pode ser o ponto de vista de um autor, pode ser,
portanto, uma subjetividade do autor, mas nunca haver falhas históricas
grotescas, como muitas vezes observamos. Principalmente se o filme se passa
97
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
fora do país de criação e produção. Quem nunca viu um filme estrangeiro em que
se referem à capital brasileira como São Paulo ou Rio de Janeiro? Ou mostrando
o carnaval carioca com mulatas dançando rumba? Erros de localização
geográfica ofende a nós professores.
Devemos também fugir de filmes que trazem figuras estereotipadas, que
muitas vezes não acrescentam nada de bom para nosso aluno, ou mensagens de
violência, com filmes em que os bandidos sempre se dão bem.
Porém um dos pontos mais importantes na escolha de um filme, que
dependendo do assunto pode se tornar enriquecedor, é o compromisso político do
filme. Basta lembrar dos filmes em que os americanos invadem o Vietnã e ainda
posam de bons moços. Até o Iraque já tem sido alvo da indústria cinematográfica
americana. Nesses casos podemos utilizar o filme para fazer uma crítica à
pretensa hegemonia e dominação dos americanos em vários lugares do mundo.
Quando analisamos um filme com todos os critérios, percebendo seus
limites e suas possibilidades, seu uso torna-se muito rico na construção do
conhecimento, trazendo a crítica e a reflexão para o interior da sala de aula.
GRÁFICOS E TABELAS
A leitura e a interpretação de gráficos e tabelas deve levar em
consideração a etapa cognitiva do aluno. Este tipo de procedimento também
envolve a utilização de símbolos e a interpretação de legendas. Além disso,
propicia um trabalho interdisciplinar com a Matemática, pois, a partir da
compreensão dos números, o aluno poderá observar, registrar, comparar,
quantificar e analisar os dados apresentados. Para elaborar um gráfico ou uma
tabela é necessário estabelecer critérios de agrupamentos e quantificação, como,
por exemplo, definir que cada quadrado corresponde a um aluno, ou dois alunos,
etc.
AULA DE CAMPO
Um recurso muito importante, mas pouco explorado pelos professores, é a
aula de campo. As limitações parecem ser inúmeras: a dificuldade de acesso para
98
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
o local onde a aula se desenvolverá, assim como a saída com um grande número
de alunos da escola, muitas vezes sem apoio de ninguém. Mas, o que torna a
maior dificuldade enfrentada seria a insegurança de desenvolver um trabalho
desse tipo. Realmente fazer uma aula de campo não é nada fácil. Principalmente
se não houver um planejamento.
A prática de trabalho de uma aula de campo, pode adquirir um importante
significado pedagógico, independente do estágio de aprendizagem na qual se
encontra o aluno. A observação, o registro das informações e a busca de fontes
que expliquem a configuração espacial do espaço estudado, é um excelente
exercício para a compreensão das relações da sociedade com e entre o meio no
qual vive.
Para fazer um planejamento de uma aula de campo, o primeiro passo é
definir com clareza os objetivos que se pretende alcançar, que podem ser: a
observação de determinados elementos, exercícios de descrição, como se dá
representação espacial, etc. Assim como também podem ser objetivos
comportamentais ou afetivos (cooperação, amizade, entrosamento do grupo), ou
todos juntos numa mesma aula. Ao escolher o trajeto, como por exemplo, um
trecho de malha urbana, é fundamental percorrê-lo previamente, para determinar
o tempo gasto para concluir o percurso com a turma, a fim de organizar a saída
da escola em seu horário de funcionamento e evitar maiores aborrecimentos. É
importante também levantar as fontes e informações que serão relevantes para o
grupo no reconhecimento do espaço visitado. Como a centralidade da área, o
caráter histórico, as características físicas do trecho, a concentração de funções,
entre outros. Para orientar o grupo, o professor previamente deve listar os
elementos que considera necessário para o grupo observar, deixando alguns para
o próprio aluno perceber. O professor deve chamar a atenção ou provocar
questionamentos em relação à apropriação realizada pela sociedade do espaço
natural que havia ali (sítio urbano), e os motivos dessa apropriação. Deve também
chamar a atenção para a funcionalidade dos espaços levando em consideração o
momento histórico em que foram construídos, assim como, levá-los a refletir
99
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
sobre as funções desses espaços na atualidade. Enfim, as possibilidades de um
trabalho com percurso é inesgotável e depende, em grande parte do professor
para sensibilizar e estimular o aluno para ser um investigador primeiramente, para
depois se tornar um leitor do espaço geográfico e, por fim, fazer a síntese de tudo
que compreendeu.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ao pensarmos nos conteúdos a serem abordados, temos que levar em
conta algumas considerações:
-
não há conteúdo inocente;
-
será sempre uma escolha política;
-
é necessário conhecer a história da ciência e da disciplina;
-
será sempre uma escolha histórica.
Quando pegamos um livro didático de Geografia de trinta anos atrás,
percebemos que a seleção de conteúdos era bem diferente que as seleções
atuais. Apesar de já haver alguns livros com uma tênue proposta crítica, a grande
maioria trazia a Geografia sistematizada de forma tradicional, ou seja, uma
Geografia descritiva. A Geografia da época era um reflexo dos tempos de
Ditadura militar, e os conteúdos eram acríticos, não mostrando a realidade. Os
conteúdos serviam, então, para mostrar um Brasil que não existia fora dos livros,
sem problemas de ordem econômica ou social. A questão ambiental, nem era
cogitada. O que se mostrava era um levantamento descritivo das paisagens
brasileiras “intocadas”. Da população, só se mostrava sua constituição primeira
em brancos, negros e índios. Não se falava de racismo e preconceito, nem do
problema da terra e dos índios. Violência urbana “não existia”. Era um verdadeiro
inventário das riquezas naturais daquele Brasil que “crescia” e se “desenvolvia”.
Ninguém ousava modificar esse quadro. Não na imprensa escrita, as editoras
eram vigiadas constantemente. Só era permitido escrever o que “eles” queriam.
Mas, o que esse relatório tem com nossa discussão? Tudo, pois como dito
100
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
anteriormente, não há escolhas que não sejam dotadas de ideologia política. A
escolha realizada terá sempre relação com o momento histórico que se vive e
toda a produção literária desse momento. Naquele período político havia muitas
inquietações e tentativas riquíssimas de reverter o quadro político nacional. Tanto
nos movimentos clandestinos, como dos teóricos que por vezes, por se
posicionarem, eram exilados, na melhor das hipóteses, ou desaparecidos. As
notícias que chegaram à mídia, na maior parte das vezes, e, claro que depois de
algum tempo, era sempre sobre os artistas de um modo geral, principalmente os
músicos.
Percebemos como cada período histórico produz a literatura e o
pensamento que condizem com as forças políticas desse momento.
Para que a prática pedagógica seja eficiente e as propostas sejam
alcançadas, é preciso conhecimento e planejamento. O conhecimento das
concepções da disciplina, o conhecimento do conteúdo, e o conhecimento de
como planejar o trabalho escolar.
Para planejar, o professor necessita contemplar a realidade do seu aluno,
conhecendo-o do ponto de vista social, cultural e econômico, ou seja, conhecê-lo
como sujeito. Apenas partir da realidade do aluno, não é o bastante para tornar o
conteúdo significativo e interessante. É preciso colocar esta realidade em
relações mais amplas, com o próximo e o distante, no tempo e no espaço, ou
seja, abordar o conteúdo de um ponto de vista histórico e cultural.
Os encaminhamentos metodológicos devem ser diversificados, com
atividades que exijam pesquisa, leitura, interpretação, análise, investigação, além
de uma abordagem contemporânea dos conteúdos, relacionando-os com
problemáticas do presente, o que os tornará ainda mais significativos para os
alunos. Para auxiliar nessa tarefa e repensarmos nossa prática pedagógica,
podemos levantar alguns questionamentos importantes:
•
Como devemos ensinar Geografia?
•
Como nós professores, aprendemos Geografia (na Educação Básica e
101
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Ensino Superior)?
•
Como nosso aluno apreende os conceitos geográficos?
•
Qual a relação entre a aprendizagem da Geografia e a concepção de
ensino do professor?
•
O que devemos ensinar em Geografia?
Todas as perguntas são de extrema importância para o trabalho docente. A
partir da seleção dos conteúdos, vamos abordar as demais questões no decorrer
de nosso caminho. Os conteúdos possuem uma dimensão geográfica da
realidade que identificam o campo de estudos da Geografia e que, a partir de
seus desdobramentos em conteúdos pontuais garantam a abordagem do objeto
de estudo desta disciplina, em toda sua complexidade.
Os conteúdos não devem ser entendidos como isolados entre si e sem
comunicação. Na verdade, são dimensões geográficas da realidade e, como tal,
cada um transita pela área do conhecimento dos outros e dialoga com eles. Esses
conteúdos são grandes temas que podem e devem ser desdobrados em
conteúdos mais pontuais e relacionais.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
−
A formação e transformação das paisagens;
−
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
 A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico;
 A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
 A revolução técnicocientífica – informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
 Espaço rural e a modernização da agricultura;
 O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
102
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
 A circulação de mão – de - obra, do capital, das mercadorias e das
informações;
 Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
 As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
 A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
 A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos;
 Os movimentos migratórios e suas motivações;
 As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
 O comércio e as implicações socioespaciais;
 As diversas regionalizações do espaço geográfico;
 As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
 Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios
marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc);
 Mobilidade urbana e transporte;
 Infra-estrutura de transporte para homens e produtos do mundo rural;
 Apropriação do espaço rural e urbano e distribuição desigual de serviços e
infra estrutura rural e urbana;
 Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;
 Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das
populações;
 Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais;
 A apropriação de tecnologias de produção entre ricos e pobres: as diferenças
no processo de apropriação;
 A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
 Fim do estado de bem-estar social e o neoliberalismo;
103
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
 Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
 Regionalização do espaço mundial;
 Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
 Movimentos sociais e reordenação do espaço rural e urbano;
 Conflitos rurais e a estrutura fundiária;
 Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual
de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do
inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões
Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,
1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In:
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de
Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
104
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e
o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N.
N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa.
São Paulo: Contexto, 2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,
2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as
legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e
ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28,
2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno.
Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a
metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia
moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F.
A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
105
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote,
1992.
SOUZA,
M.
J.
L.
O
território:
sobre
espaço
e
poder,
autonomia
e
desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas.
Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In
VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense.
Curitiba:Vicentina, 1982.
106
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
HISTÓRIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
107
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A História é uma ciência e um conhecimento que está em constante
construção, ou seja, não resulta do desenvolvimento de um método que esgote o
que há de saber sobre objetivos no passado, mas das sucessivas indagações que
as gerações posteriores fazem, através de novos métodos de pesquisa e
concepções teóricas que tornam o saber possível de novas e diferentes
interpretações. Dessa forma história tem uma história, e a disposição dessa lógica
é fundamental para que o aluno compreenda e perceba que o conhecimento está
em constante evolução.
A cada nova descoberta, os enfoques podem mudar, até mesmo naqueles
assuntos então entendidos estudados até exaustão, pois a experiência humana
no tempo contém uma fonte inesgotável de informações. O estudo da história,
tanto no âmbito de ciência quanto da educação, torna-se um recorte do enorme
universo de dados e idéias disponíveis, impossibilitando estudar toda a história,
traduzindo desse modo às concepções e finalidades das ações praticadas pelo
sujeito. Ainda que na seqüência tradicional da História Geral, tais recortes possam
expressar as origens e desenvolvimento da civilizações européias, atendendo
dessa maneira finalidades educativas, ideológicas refletindo os objetivos e
projetos de representação do passado, construção de identidades, estabelecidos
por diferentes sujeitos coletivos ao longo do tempo. Assim deixar o aluno à mercê
da compreensão da história através de tais recortes não é certo, pois tratam com
sentido fechado, ao contrário deverá ser estimulado a compreender esses
fenômenos de amplo efeito sobre diferentes recortes, para que através de tal
prática seja detentor de um conhecimento mais aprofundado, podendo inclusive
interpretar o sentido geral no tempo. Pois se persistido na ação anterior a história
parecerá um mosaico de lógicas isoladas, com profundidade questionável,
tornando o conhecimento em fragmentado e obsoleto, distanciando do verdadeiro
objetivo, qual seja, através de suas concepções, agir no sentido de transformar, o
meio e a si próprio, através da intervenção pró-ativa, com uma atitude crítica,
reflexiva e criativa. Tal objetivo somente será alcançado se a história for
108
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
trabalhada em uma visão dialética, preparando o aluno para esse ambiente de
constante evolução.
A História é expressão de um conhecimento vital, inerente a todos que
permite as pessoas orientarem-se pautando-se em uma reflexão sobre si
mesmas, grupos e sociedades, ressaltando que sua função não é simplificar o
conhecimento
histórico
científico,
mas
sim
subsidiar
a
elaboração
do
conhecimento de finalidade educativo e dialogar tais conhecimentos com outros
também importantes e necessários. A busca é identificar e colaborar para a
construção desse aluno como ser histórico, que terá consciência de seu papel
enquanto agente da história percebendo dessa forma o momento de interferir
nela, tanto como governante ou governado, representante ou representado.
Enfim, busca-se superar o paradigma da história eurocêntrica, para
concepção da história humanista mundial, sem supremacias quanto ao estudo
com visão de dominantes sobre dominados, e sim sobre o olho técnico quanto à
forma definida no momento de como o fato histórico será estudado, não em
relação a fundamentações de bases definidas, mas quanto ao referencial
histórico.
Diversidade Cultural
A dimensão cultural amplia possibilidades de explicação do passado e a
construção de novas interpretações históricas na escola. Amplia a abordagem da
História na escola, contribui com novas leituras e interpretações do passado e
valoriza diferentes fontes e métodos de pesquisa.
Por isso, não podemos deixar de citar a diversidade e pluralidade cultural
sem trabalhar a disciplina de história. Precisamos lembrar também que o Brasil é
rico em diferenças (étnicas, religiosa, cultural, política e psico-social) e
precisamos abordar os conteúdos valorizando o indivíduo e conscientizando-o de
sua importância na sociedade em que está inserido.
Educação do campo
109
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O que se percebe em relação à educação do campo é que ela é trabalhada a
partir de um currículo essencialmente urbano e, geralmente, deslocada das
necessidades e da realidade do campo. É urgente discutir a educação do campo,
uma vez que ela deve abordar conteúdos de extrema importância entre os
debates sobre diversificação de produtos, a utilização de recursos naturais, a
agroecologia, as sementes crioulas, a questão agrária, trabalhadores assalariados
rurais, a pesca ecologicamente sustentável, entre outros.
Portanto, valorizar a cultura dos povos do campo significa criar vínculos
com a comunidade, gerando um sentimento de pertencer ao lugar ao grupo
social. Precisamos criar uma identidade sócio-cultural que leva o aluno a
compreender o mundo e transformá-lo.
Cultura Afro-descendente
Povos europeus disputam terras pelo mundo em busca de novas
conquistas e riquezas.
Diante da nova conquista, surge a necessidade de mão de obra escrava,
tornando-se a base da economia na época, principalmente no Brasil.
Por isso torna-se necessário aumentar o conhecimento sobre as tradições
e os costumes oriundo da África, despertar a consciência crítica, frente ao grave
problema social advindo do preconceito racial e mudar os hábitos discriminatórios
ainda enraizados em nossa sociedade.
Faz-se necessário, portanto, resgatas as tradições culturais para que todos
conheçam sua origem, suas contribuições na sociedade local e brasileira e para
que possam sentir-se enfim valorizados.
História do Paraná
A história regional está vinculada à realidade do aluno e por esse motivo
faz-se necessário o estudo da História do Paraná.
110
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Estado do Paraná por sua vez, apresenta um contexto histórico
riquíssimo em detalhes que devem ser conhecidos, explorados e estudados por
todos.
Cabe a nós, profissionais da educação, aproximar essa realidade ao aluno
para que o mesmo sinta-se como um contribuinte ativo da sociedade.
O ensino de História visa contribuir para a formação do indivíduo na
tomada de decisões diversas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo,
avaliação de eventos passados e projeção de intenções para momentos
posteriores. O indivíduo, ao agir, atribui sentidos ao tempo e à sua ação dentro
dele. Ao propiciar e mediar informações, idéias e conceitos históricos aos alunos,
o ensino de História permite que esses atribuam sentido ao tempo e à História de
forma mais coerente e significativa no mundo contemporâneo. Esses saberes
também possibilitam ao educando incorporar a cientificidade e a intersubjetividade
que afetam a construção do conhecimento histórico, bem como auxiliam a refletir
e discutir os saberes oriundos das diferentes instâncias sociais. A exposição
dessa lógica é fundamental para o aluno compreender esse princípio e perceber
que o conhecimento está em constante construção.
O ensino de história deve acontecer, portanto, para que cada ser, ao
conhecer os fatos históricos, suas concepções, possa agir no sentido de
transformar, a natureza e a si próprio, intervindo, melhorando, agindo de forma a
tornar-se um cidadão crítico, reflexivo, analítico, criativo. A história deve ser
trabalhada dentro de uma perspectiva dialética, preparando o aluno para
relacionar-se consigo mesmo, e com a sociedade e com o novo mundo do
trabalho, tecnologicamente mais avançado, em rápida e constante transformação.
À medida que esse sujeito é personagem da sociedade democrática, é
imprescindível que ele tenha uma formação teórica, técnica e humana para
assumir a condição de representante e de governante que contribui também para
uma condição consciente e atuante de representante e governado, na busca, da
melhor forma, de uma sociedade transformadora. Na concepção de sujeito
111
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
histórico, o cidadão pode avaliar sobre sua ação na história, de modo a
determinar a melhor de interferir nela.
O ensino de história não se opõe ao conhecimento que o aluno traz, mas
deve adicionar crescentes graus de racionalidade e diálogo a esse conhecimento,
tendo por referencia o conhecimento científico. Mesmo numa concepção e prática
tradicional, a escola seja uma instituição que reproduz e simplifica o
conhecimento especifico – o escolar – apesar o ensino de história não se opõe ao
conhecimento que o aluno traz, mas de suas limitações à história visa contribuir
para a construção do conhecimento e respeito ao outro, à diversidade
estimulando o diálogo e ações colaborativas, na busca de construir um cidadão
que efetivamente se torne critico e analítico, na busca pela melhoria da sociedade
em que vive.
OBJETIVO GERAL
O estudo da história tem por objetivo desenvolver no aluno as capacidades
de analisar, relacionar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar,
como também hábitos de estudo, atenção, responsabilidade e cooperação.
Oportunizar aos estudantes formularem idéias históricas próprias e
expressá-las por meio de narrativas históricas, através do confronto metodológico
das interpretações historiográficas e de documentos históricos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Incentivar o aluno a analisar o período histórico, possibilitando fazer
relações com presente, passado e futuro;
- Visualizar no cenário mundial o nascimento e a ruptura de sistemas
econômicos, sociais, políticos, religiosos e ideológicos;
-
Oportunizar
a
compreensão
dos
processos
de
formação
e
transformação das sociedades;
- Redimensionar o presente em processos contínuos e nas relações que
mantém com o passado.
112
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- A Construção do sujeito histórico;
-
A produção do conhecimento histórico;
-
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
-
O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
-
O Estado nos mundos antigo e medieval;
-
Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade:
mulheres, plebeus e escravos;
-
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e outros;
-
Crise da sociedade contemporânea: a crise entre o mundo árabe e o
ocidental;
-
Formação da sociedade colonial Brasileira;
-
A construção do trabalho assalariado;
-
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e
estadunidense;
-
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
-
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séc. XVIII e XIX);
-
Os sujeitos, a revoltas e as guerras;
-
O socialismo, a crise do socialismo real e a prevalência do domínio
Americano;
-
Urbanização e industrialização;
-
Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
-
Novas potências econômicas e suas consequências (papel da China, Índia e
Brasil);
-
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
-
Cultura e religiosidade;
-
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
-
O Estado Imperialista e sua crise;
113
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
O neocolonialismo;
-
Urbanização e industrialização no Brasil;
-
O trabalho na sociedade contemporânea;
-
Relações de poder e violência no Estado;
-
Urbanização e industrialização no Paraná;
-
Urbanização e industrialização no século XIX;
-
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?;
-
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
e os impactos no meio
rural;
-
O processo brasileiro de urbanização..
-
Globalização e neoliberalismo.
-
A crise do neoliberalismo
-
Perspectiva da polaridade do Estado Americano.
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio
de
Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história
através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes
acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,
2000.
114
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas
Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação
em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho,
2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São
Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens.
2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense,
1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e
Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004
115
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
DE
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
116
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
DIMENSÃO HISTÓRICA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
O Estado de Direito garante a todos os cidadãos a igualdade perante as
leis, porém sabemos que, historicamente, em nosso país, há um descompasso
entre o que a lei propõe e a realidade vivida pela sociedade, incluídos, aí, os
processos de educação.
É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública,
deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem
interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em
instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter
voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos
e tensões.
A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes
das classes menos favorecidas. A conseqüência foi à instalação do conflito entre
a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes privilegiadas, e a
linguagem das camadas populares.
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil
iniciou-se com a educação jesuítica. Nesse período, não havia uma educação
institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que
visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da Igreja.
Evidenciava-se, já na constituição da escola e do ensino no Brasil, que o
acesso à educação letrada era determinante na estrutura social, fazendo com que
os colégios fossem destinados aos filhos da elite colonial. As primeiras práticas
pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que tinham acesso
a uma escolarização mais prolongada.
Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às
escolas de ler e escrever, mantida pelos jesuítas. Nos cursos chamados
secundários, as aulas eram de gramática latina e retórica, além do estudo de
grandes autores clássicos.
No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O
português era a língua das transações comerciais, dos documentos legais. A
117
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
interação entre colonizados e colonizadores resultou na constituição da Língua
Geral (tupi-guarani). A partir do século XVIII essa situação de bilingüismo passou
a não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que precisava manter a
colônia e, para isso, a unificação e padronização lingüística constituíram-se
fatores de relevância.
A fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal
tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua
Geral. No ano seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido
literatura em língua indígena, foram expulsos do Brasil.
A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por
mudanças estruturais. Toda a organização foi substituída por aulas régias
ministradas por profissionais de várias áreas (nomeados por indicação política ou
religiosa). Essas aulas atendiam a uma parcela reduzida da elite colonial que se
preparava para estudos posteriores na Europa.
Dentro dessas medidas, em 1772, foi criado o subsídio literário, um
imposto que insidia sobre a carne, o vinho e a cachaça, e que era direcionado
para a manutenção dos ensinos primário e secundário. A intenção era modernizar
a educação, tornando o ensino laico e colocando-o a serviço dos interesses da
Coroa Portuguesa. No entanto, a falta de infra-estrutura e de professores
especializados acabou por gerar uma lacuna, que as aulas régias tentaram
preencher. Além disso, a escolarização sofria interferência da educação clássica
e europeizaste. Tal situação permaneceu até 1808, com a vinda da família real ao
Brasil.
Com a corte no Rio de Janeiro, foram instaladas as primeiras instituições
de ensino superior no Brasil, eram faculdades voltadas para a formação da
burocracia estatal que emergia. Essas instituições de ensino, portanto,
privilegiaram as camadas superiores da sociedade, as classes populares, que
precisavam do ensino primário para aprender a ler e escrever a língua portuguesa
continuaram negligenciadas.
Ainda no final do século XIX e com o advento da República, a preocupação
com a nascente industrialização influenciou a estrutura curricular. Houve, então, a
118
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
necessidade de rever o acesso ao ensino para atender às necessidades da
industrialização.
O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871,
data em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de
Português.
Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da
língua nacional.
A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi
retomada, depois, pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a
necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar o
falar brasileiro.
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até
meados do século XX.
No contexto da expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa
não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas
necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a
presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes dos até então
admitidos na escola.
Nesse contexto, que foi também a consolidação da ditadura militar, a
pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço era adequada ao
contexto autoritário que cercava a reflexão e a crítica no ambiente escolar,
impondo uma formação acrítica e passiva.
A Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o
ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho.
Nessa visão de ensino, continua a valer a tese que privilegia o aluno
oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do trabalho pedagógico
afastava o aluno vindo das classes menos favorecidas, da norma culta da língua
portuguesa.
A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei n.
5692/71, no primeiro grau, Comunicação e Expressão e Comunicação em Língua
Portuguesa nas quatro últimas séries. Na década de 70, além disso, outras
119
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
teorias a respeito da linguagem passaram a ser debatidas, entre elas: a
Sociolingüística, a Análise do Discurso, a Semântica e a Lingüística Textual.
Dessas teorias resultou o questionamento sobre a autoridade e a eficácia
das aulas de gramática no ensino.
As únicas inovações era o trabalho sistemático com a produção de texto e
a leitura entendida como um ato mecânico. O ensino de Língua Portuguesa
fundamentava-se, então em exercícios estruturais, técnicas de redação e
treinamento de habilidades de leitura.
Com relação à literatura, até meados do século XX a leitura do texto
literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir a norma culta da língua,
com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos,
morais e cívicos.
Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,
com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário, que
direcionava e limitava as leituras dos alunos. Ainda na década de 70, houve uma
tentativa de rompimento com essas práticas.
Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um aumento
de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e
pesquisadores. Ganham força às discussões sobre o currículo escolar e sobre o
papel da educação na transformação social, política e econômica da sociedade
brasileira.
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em
torno da natureza sociológica da linguagem.
Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do final da década de 1990, também
fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção
interacionista levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e
escrita.
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
Educação Básica brasileira as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino;
120
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos
professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase
à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva
e produtiva.
Para alcançar tal objetivo, é importante pensar sobre a metodologia. É
tarefa de a escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas
sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los
nas diversas esferas de interação.
Dessa forma, será possível a inserção de todos os que freqüentam a
escola pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e
políticos de forma ativa, marcando assim, suas vozes no contexto em que
estiverem inseridos.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também
nas contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Convivemos com o índice crescente de analfabetismo
funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo
desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por
meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do
aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura,
oralidade e escrita.
O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é
instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é
direito para todos os cidadãos. Para que isto se concretize, o estudante precisa
conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua, como a
norma culta.
121
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva
nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina
de língua, busca:
•
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso;
•
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas;
•
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos;
•
Aprofundar a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade
estética;
•
Aprimorar os conhecimentos lingüísticos.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no
período escolar, mas se estende por toda a vida.
PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA.
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto
maior o contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais
possibilidades se tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões
de mundo.
Oralidade
Se a escola, constitucionalmente, é democrática e garante a socialização
do conhecimento, devem, então, acolher alguns independentemente de origem
quanto à variação lingüística de que dispõem para sua expressão e compreensão
do mundo.
O professor precisa ter clareza de que tanto à norma padrão quanto as
outras variedades, embora apresentem diferenças entre si, são igualmente
lógicas e bem estruturadas.
Escrita
122
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção
acontece determinam o texto. Além disso, cada gênero discursivo tem suas
peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo variam conforme se produza
um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico. Essas e
outras composições precisam circular na sala de aula em ações de uso, e não a
partir de conceitos e definições de diferentes modelos de textos. A possibilidade
da criação, no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o próprio
conceito de gênero discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a
autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer.
Leitura
Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus conhecimentos
prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o
constituem.
No ato de leitura, um texto leva a outro e orienta para uma política de
singularização do leitor que, convocado pelo texto, participa da elaboração dos
significados, confrontando-o com o próprio saber, com a sua experiência de vida.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se
reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão
dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.
Literatura
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social.
A função psicológica permite ao homem a fuga da realidade, mergulhando
num mundo de fantasias, o que lhe possibilita momentos de reflexão, identificação
e catarse.
A função social, por sua vez, é a forma como a literatura retrata os diversos
segmentos da sociedade, é a representação social e humana.
123
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O ensino da literatura deve partir dos pressupostos teóricos da Estética da
Recepção e da Teoria do Efeito, visto que essas teorias buscam formar um leitor
capaz de sentir e de expressar o que sentiu, com condições de reconhecer, nas
aulas de literatura, um envolvimento de subjetividades que se expressam pela
tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente na prática
de leitura. A escola, portanto, deve trabalhar a literatura em sua dimensão
estética.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na
recepção que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação.
O texto traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de
mundo, as experiências de vida, as ideologias, as crenças, os valores, etc., que o
leitor carrega consigo.
ANÁLISE LINGUÍSTICA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS
Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da
linguagem, que assimilam pelas interações cotidianas e usam na observação das
regularidades, similaridades e diferenças dos elementos lingüísticos empregados
em seus discursos.
O trabalho de reflexão lingüística a ser realizado com esses alunos deve
voltar-se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,
sintaxe, semântica e estilística; variedades lingüísticas; as relações e diferenças
entre língua oral e língua escrita, querem no nível fonológico-ortográfico, quer no
nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o
sistema lingüístico.
A prática de análise lingüística constitui um trabalho no qual o aluno
percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo
autor, tendo em vista o seu interlocutor.
Assim, o trabalho com a gramática deixa de ser visto a partir de exercícios
tradicionais e passa a implicar que o aluno compreenda o que seja um bom texto,
como é organizado.
124
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Ressalta-se que os conhecimentos prévios e o grau de desenvolvimento
cognitivo e lingüístico dos alunos precisam ser considerados pelo professor na
seleção/escolha dos conteúdos específicos a serem trabalhados em sala de aula.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma
disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no diaa-dia da sala de aula.
Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem
como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o
Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso
como prática social.
A língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso,
serão considerados os gêneros discursivos que circulam socialmente, com
especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.
Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema, a forma
composicional e o estilo.
As marcas lingüísticas também devem ser abordadas no trabalho com os
gêneros, para que o aluno compreenda os usos da língua e os sentidos
estabelecidos pela escolha de um ou de outro elemento lingüístico.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O aprimoramento lingüístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos que
circulam
socialmente,
identificando
neles
o
não
dito,
o
pressuposto,
instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no
contexto de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e
singularidade discursiva.
Prática da Oralidade
As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com
fluência em situações formais; adequar à linguagem conforme as circunstâncias;
125
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e
aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.
O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que,
gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade lingüística
padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades
de trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos.
No que concerne à literatura oral, valoriza-se a potência dos textos
literários como Arte, os quais produzem oportunidade de considerar seus
estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Sugere-se que o
professor, primeiramente, selecione os objetivos que pretende com o gênero oral
escolhido, por exemplo: na proposição de um seminário, na participação em um
debate, na dramatização de um texto, ao narrar um fato (real ou fictício).
Além disso, pode-se analisar a linguagem em uso em outras esferas
sociais, como: em programas televisivos, em programas radiofônicos, no discurso
do poder em suas diferentes instâncias: público, privado, enfim, nas mais diversas
realizações do discurso oral.
Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirá tanto a partir da sua fala
quanto da fala do outro, sobre:
•
o conteúdo temático do texto oral;
•
elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos
gêneros usados em diferentes esferas sociais;
•
a unidade de sentido do texto oral;
•
os argumentos utilizados;
•
o papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
•
observância da relação entre os participantes para adequar o
discurso ao interlocutor;
•
as marcas lingüístico-enunciativas do gênero oral selecionado para
estudo.
126
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A Prática da Escrita
O exercício da escrita leva em conta a relação entre o uso e o aprendizado
da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os
gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o texto como
uma forma de atuar, de agir no mundo. Escreve-se e fala-se para convencer,
vender, negar, instruir, etc.
É desejável que as atividades com a escrita se realizem de modo
interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de sua
produção.
Há diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de aula para
aprimorar a prática da escrita, como por exemplo: convite, bilhete, carta, cartaz,
notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatórios, resultado de
pesquisa, resumos, resenhas, solicitações, requerimentos, crônica, conto, poema,
relatos de experiência, receitas. Destaca-se a importância de realizar atividades
com os gêneros digitais, como: e-mail, blog, chat, lista de discussão, fórum de
discussão, dentre outros, experienciando usos efetivos da linguagem escrita na
esfera digital.
Na prática de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, o aluno
perceberá que reformulação da escrita não é motivo para constrangimento. O ato
de revisar e reformular é antes de tudo um processo que permite ao locutor refletir
sobre seus pontos de vista, sua criatividade, seu imaginário.
Durante a produção de texto, o estudante aumenta seu universo referencial
e aprimora sua competência de escrita, apreende as exigências dessa
manifestação lingüística e o seu sistema de organização próprio. Ao analisar seu
texto conforme as intenções e as condições de sua produção, o aluno adquire a
necessária autonomia para avaliá-lo.
Prática da Leitura
A leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse
contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como coprodutor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita
127
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico, nas suas
experiências e na sua vivência sócio-cultural.
No processo de leitura, também é preciso considerar as linguagens nãoverbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens
digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo
cotidiano.
Somente uma leitura aprofundada, em que o aluno é capaz de enxergar os
implícitos, permite que ele depreenda as reais intenções que cada texto traz.
Dependendo da esfera social e do gênero discursivo, as possibilidades de
leitura são mais restritas. Desse modo, para o encaminhamento da prática da
leitura, é preciso considerar o texto que se quer trabalhar e, então, planejar as
atividades.
Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de aula,
as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas deles e as
sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então, oferecer textos cada
vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.
Literatura
A proposta de trabalho divide-se em cinco etapas e cabe ao professor
delimitar o tempo de aplicação de cada uma delas:
•
determinação do horizonte de expectativa do aluno/leitor;
•
atendimento ao horizonte de expectativas;
•
ruptura do horizonte de expectativas;
•
questionamento do horizonte de expectativas;
•
ampliação do horizonte de expectativas.
Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças
entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto
pela leitura, há a preocupação, por parte do professor, em garantir o estudo das
Escolas Literárias. Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o
aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem
128
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, lingüísticos, de
mundo. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de
ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas dos alunos.
As aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às
necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas idéias e as
relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.
Análise Lingüística
A análise lingüística é uma prática didática complementar às práticas de
leitura, oralidade e escrita, fazem parte do letramento escolar. Essa prática abre
espaço para as atividades de reflexão dos recursos lingüísticos e seus efeitos de
sentido nos textos.
Partindo desse pressuposto, faz-se necessário deter-se um pouco nas
diferentes formas de entender as estruturas de uma língua e, conseqüentemente,
as gramáticas que procuram sistematizá-la.
Considerando a interlocução como ponto de partida para o trabalho com o
texto, os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Daí a
importância de considerar não somente a gramática normativa, mas também as
outras, como a descritiva, a internalizada e, em especial, a reflexiva no processo
de ensino de Língua Portuguesa.
Tendo em vista que o estudo/reflexão da análise lingüística acontece por
meio
das
práticas de
oralidade,
leitura
e
escrita,
propõem-se
alguns
encaminhamentos:
Oralidade:
•
as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto
de uso;
•
os procedimentos e as marcas lingüísticas típicas da conversação;
•
as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a
fala formal e a informal;
129
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e a
coerência do texto.
Leitura:
•
as particularidades do texto em registro formal e informal;
•
a repetição de palavras e o efeito produzido;
•
o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento;
•
léxico;
•
progressão referencial no texto;
•
os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das
vozes que falam no texto.
Escrita:
Através dos textos dos alunos o professor pode selecionar atividades que
reflitam e analisam os aspectos:
•
discursivos;
•
textuais;
•
estruturais;
•
normativos.
Definida a intenção para o trabalho com a Língua Portuguesa, o aluno
também pode passar a fazer demandas, elaborar perguntas, considerar
hipóteses, questionar-se, ampliando sua capacidade lingüístico-discursiva em
atividades de uso da língua.
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura sejam
um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao
desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado
período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um
conceito. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor deve usar a
130
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada
conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Sob essa perspectiva, as Diretrizes recomendam:
•
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situações. O aluno também deve se
posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive,
como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de
suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado
esperado.
•
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam
para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações
dialógicas entre textos, relações de causa e conseqüência entre as
partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos
no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos
variados, a localização das informações tanto explícitas quanto
implícitas, o argumento principal, entre outros. O professor pode
propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades
que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
•
Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo
de produção, nunca como produto final. No momento da refacção
textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do texto
foi alcançada, se há relação entre as partes do texto, se há
necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário
substituir parágrafos, idéias ou conectivos.
•
Análise Lingüística: os elementos lingüísticos usados nos diferentes
gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e
contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos
no interior do texto.
131
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e reflete sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que
lhes permite o aperfeiçoamento lingüístico constante, o letramento.
Para que as propostas das Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa e
Literatura se efetivem na sala de aula, é imprescindível a participação pró-ativa do
professor, respeitando as diferenças e promovendo uma ação pedagógica de
qualidade a todos os alunos.
ANEXOS:
CONTEÚDOS
BÁSICOS
DA
DISCIPLINA
DE
LÍNGUA
PORTUGUESA
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio Regular
ou Integrado.
Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros
conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de
sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e
sistematizado.
Na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, o Conteúdo Estruturante é o
Discurso como prática social, a partir dele, advém os conteúdos básicos: os
gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.
A tabela sugerida na DCEB de gêneros contempla uma diversidade de
esferas sociais, buscando atender a diferentes realidades. Os gêneros precisam
ser retomados em diferentes séries com um nível maior de complexidade. Para
selecionar os conteúdos específicos, é fundamental considerar o objetivo
pretendido e o gênero. Destaca-se, ainda, que ao escolher um gênero nem
sempre todas as práticas serão abordadas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
−
Oralidade:
−
Coerência global;
132
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Unidade temática de cada gênero oral;
−
Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições
pronominais, sinônimos, etc.);
−
Intencionalidade dos textos;
−
As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
−
Adequação
ao
evento
de
fala:
casual,
espontâneo,
profissional,
institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da
língua dados os ambientes discursivos);
−
Elementos com posicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
−
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal
e a informal;
−
Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
−
Participação e cooperação;
−
Turnos de fala;
−
Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
−
Observância
da
relação
entre
os
participantes
(conhecidos,
desconhecidos, nível social, formação, etc.);
−
Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
−
Ampla variedade X modalidade única;
−
Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação
cênica) X sinais gráficos;
−
Prosódia e entonação X sinais gráficos;
−
Frases mais curtas X frases mais longas;
−
Redundância X concisão;
−
Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do
verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura
improvisada, dos cantadores e repentistas;
−
Leitura:
133
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma
colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento
prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por
meio do diálogo e da interação;
−
Intertextualidade;
−
A análise do texto para a compreensão de maneira global e não
fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a
integralidade da obra literária);
−
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes
objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação,
produzir outros textos, revisar, etc;
−
Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
−
Finalidade;
−
Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes
no texto;
−
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
−
Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo
veiculado,
possíveis
interlocutores,
assunto,
fonte,
papéis
sociais
representados, intencionalidade e valor estético;
−
Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da
enunciação e sua relevância na progressão textual;
−
A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
−
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
−
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
−
Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;
−
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
134
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
−
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
−
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
sequênciação do texto;
−
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos
do texto, estilo com posicional e natureza do gênero discursivo;
−
Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;
−
Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e
ampliem seu horizonte de expectativas);
−
Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento
(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
−
O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua
leitura;
−
Escrita:
−
Unidade temática;
−
Escrita como ação / interferência no mundo;
−
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
−
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
−
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação
pública, privada, cotidiana, solene, etc);
−
Relevância do interlocutor na produção de texto;
−
Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial,
recorrêncial e seqüencial);
−
Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais, intertextuais;
−
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
−
Elementos com posicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
−
Fonologia;
135
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Morfologia;
−
Sintaxe;
−
Semântica;
−
Estilística;
−
Pontuação;
−
Elementos de coesão e coerência;
−
Marcadores de progressão textual;
−
Operadores argumentativos;
−
Função das conjunções, sequênciação, etc;
- Análise lingüística:
-
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es);
-
A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
-
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
-
O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em
relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras, por exemplo,
felizmente,
comovedoramente,
principalmente,
provavelmente,
obrigatoriamente, etc.);
-
Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na
construção do texto;
-
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
-
A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos
adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;
-
A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
-
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
-
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
-
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
136
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito,
itálico, sublinhando, parênteses, etc;
-
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequênciação do texto;
-
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo com posicional e natureza do gênero discursivo;
-
A elipse na seqüência do texto;
-
A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/
indeterminado; ativo/passivo) e a relação com as intenções do texto;
-
O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da
frase;
-
Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos
adjuntos;
-
Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,
ambigüidade, exagero, expressividade, etc);
-
As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes
gêneros;
−
-
As particularidades lingüísticas do texto literário;
-
As variações lingüísticas e fala no mundo rural, as diferentes formas de expressão;
Literatura:
-
A literatura como expressão da sociedade;
-
A literatura e o processo histórico;
-
Processo de desenvolvimento literário no Brasil;
-
Literatura Colonial;
-
Literatura Nacional.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
137
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua
Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa
Barbosa (org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ,
2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:
Ática, 1991.
BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à
sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs).
Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,
1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba:
Criar, 2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Lingüística textual: uma introdução.
São Paulo: Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto
inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João
W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
138
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.
(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas,
SP: Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo:
Contexto, 1990.
_____. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática,
2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com a experiência – notas sobre seu papel na
formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A:
SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da
educação básica: língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
139
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO DE ENSINO
MATEMÁTICA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
140
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A matemática como ciência exata, faz parte da ciência humana. Permeia
todas as áreas do conhecimento, disponibilizando ao indivíduo o exercício de sua
capacidade cognitiva. Desenvolve, portanto, a capacidade de compreender o
mundo físico, social e cultural.
Em busca do equilíbrio para suprir suas necessidades cotidianas, é dever
habilitar o aluno para aprofundar conhecimentos anteriores, acrescentando
conceitos novos e desenvolver mecanismos para ele analisar, explicar, prever e
interferir, buscando competências para continuar aprendendo valores que
permitam o exercício pleno da cidadania.
A História da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que
vieram a compor a matemática que se conhece hoje. Com objetos rudimentares
com pedras, gravetos e desenhos compunham uma linguagem matemática
demonstrada nas operações que realizavam.
Hoje vemos que o estudo da Educação Matemática, ainda encontra-se em
processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática
pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o
ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Assim a finalidade da
Educação Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da
própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, valores, atitudes de natureza diversa, visando a formação integral
do ser humano.
A Educação Matemática dá condições ao professor de Matemática para
desenvolver-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre sua prática, além de
tornar-se uns educadores matemáticos e pesquisadores, que vivencia sua própria
formação continuada.
Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática
docente, o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao
estudante ser um conhecedor desse objeto.
141
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Ao final do Ensino Médio o educando deverá ter adquirido o “domínio dos
princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna”, conforme
previsão na LDB.
A condução de um aprendizado com essas pretensões formativas mais do
que o conhecimento científico e pedagógico acumulado nas didáticas específicas
da área, depende do conjunto de práticas bem como de novas diretrizes
estabelecidas no âmbito escolar, ou seja, de uma compreensão amplamente
partilhada no sentido do processo educativo.
Para que esse processo se efetive deve-se tratar como conteúdo do
aprendizado matemático, científico e tecnológico, elementos de domínio vivencial
dos educandos, da escola e da comunidade imediata, sem delimitar o alcance do
conteúdo tratado, mas dar significado ao aprendizado, desde seu início,
garantindo um diálogo efetivo.
Neste sentido a escola deve ser capaz de propiciar condições para que o
aluno, nela inserido, possa compreender os mecanismos e interesses que
permeiam estas ciências.
A visão fragmentada de ciência não atende um mundo globalmente
interligado, no qual fenômenos biológicos, psicológicos, químicos, físicos, são
todos interdependentes e que as pesquisas realizadas nestes campos e utilizadas
nas criações tecnológicas, devem vir de encontro à preservação do meio, às
condições sociais satisfatórias e à realização do próprio indivíduo, num processo
de respeito do homem com a natureza.
Cabe, portanto ao Ensino Médio e aos professores estabelecer
mecanismos para que tal processo se efetive para que a prática da cidadania
tendo como estruturas básicas à ética, a estética e a sensibilidade, contribuam
para a formação e humanização do educando e não só o tecnicismo.
A Matemática do Ensino Médio deve ser democratizada para dar sua
contribuição na formação do cidadão e para isso no ensino-aprendizagem serão
desenvolvidas metodologias que enfatizam a resolução de problemas, a
comprovação de resultados, a justificativa, a argumentação, a criatividade, a
142
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na
própria capacidade para enfrentar desafios.
As ações pedagógicas desta área serão relacionadas de maneira que
propiciem ao educando a inserção social, valorizando a ética, a formação de
atitudes, a solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade e vontade
de divulgar o próprio pensamento com eficiência e igualdade nas condições de
argumentação.
O planejamento das atividades pedagógicas deve partir da análise e
reflexão do corpo docente, sem perder de vista as necessidades e a realidade do
educando. As características deste é que devem nortear as metodologias e os
conteúdos a serem desenvolvidos.
As ações pedagógicas devem proporcionar a integração de todas as áreas
do conhecimento sem que os conteúdos sejam trabalhados isoladamente como
se as informações ou caminhos, onde nenhum ponto é privilegiado em relação ao
outro, nem subordinado, de forma única a qualquer um, nem devem ser vistos
como únicos, levando-se em conta sua relevância e contribuição para o
desenvolvimento integral.
Sendo um compromisso o acesso ao saber historicamente acumulado, é
de instrumento indispensável à formação e oportunizar a aprendizagem,
propiciando o desenvolvimento e realização de temas que podem ser
desenvolvidos referentes ao nosso Estado do Paraná (lei nº 13.381/01), História e
Cultura Afro (Lei nº 10.639/03), Meio Ambiente (Lei nº 9.795/95) entre outros
fenômenos sociais e culturais, que possibilitem aos educandos usufruírem dessas
manifestações universais no processo de aquisição de conhecimento. Assim,
trabalhando de forma diversificada utilizando metodologias e diversos recursos
materiais, respeitando o ritmo de cada educando e seus procedimentos,
construiremos um sistema educacional justo e democrático, investindo na plena
realização humana.
143
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
OBJETIVO GERAL
O estudo da matemática no ensino médio tem por objetivo desenvolver no
aluno as capacidades de analisar, relacionar, comparar, conceituar, representar,
abstrair
e
generalizar,
como
também
hábitos
de
estudo,
atenção,
responsabilidade e cooperação.
Ao estudar a matemática, o aluno deverá ter a possibilidade de:
 Adquirir conhecimentos básicos para que possa fazer uma
perfeita integração com o meio em que vive;
 Desenvolver os conhecimentos matemáticos que já possui,
aproveitando a bagagem cultural já adquirida;
 Dominar
os conceitos matemáticos necessários ao
estudo das demais disciplinas do ensino médio, como Física,
Química e Biologia;
 Aplicar os conhecimentos aqui adquiridos em estudos
posteriores, bem como em sua vida pessoal e profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Demonstrar domínio da linguagem matemática:
-
Desenvolver a capacidade de comunicação, pela leitura,
interpretação e utilização de textos, tabelas, gráficos e expressões
matemáticas.
II – Investigação e compreensão:
-
Identificar o problema (compreender enunciados, formular
questões).
-
Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao
problema;
-
Formular hipóteses e prever resultados;
-
Interpretar e criticar resultados dentro do contexto da
situação;
-
Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos;
144
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a
modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades;
-
Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
III – Percepção sócio-cultural e histórica:
-
Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na
interpretação e intervenção no real;
-
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações
reais e outras áreas do conhecimento;
-
Relacionar etapas da matemática com a evolução da
humanidade;
-
Utilizar adequadamente as calculadoras e os computadores,
conhecendo as suas potencialidades e limitações;
-
Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
METODOLOGIA
Na busca de um aprendizado ativo e interativo utilizam-se várias
estratégias, onde o diálogo deve ser constante e efetivo: o aluno é instigado a
participar e questionar, valorizando-se as atividades coletivas que propiciem a
discussão e a elaboração conjunta de idéias.
Tendo como ponto de partida o universo vivencial comum entre professor e
alunos, que sejam eles vindouros da vivencia ou da mídia escrita ou falada, o
aprendizado torna-se significativo, fazendo uso de conhecimentos práticos, de
caráter interdisciplinar.
As aulas expositivas são utilizadas como um momento de diálogo, de
exercício da criatividade e de trabalho coletivo para a elaboração do
conhecimento. Com o uso de vários recursos didáticos como livros didáticos,
programas de computador, televisor multimeios, Paraná Digital entre outros, como
material de apoio.
Com todos os recursos disponíveis, procuramos fazer com que os alunos
ampliem sua autonomia e capacidade de comunicação e argumentação, a
145
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
resolução de problemas é uma estratégia onde o aluno aprende a consultar,
experimentar, organizar dados e sistematizar resultados.
Aspectos da história da matemática são abordados procurando não
somente ilustrar o desenvolvimento e a evolução dos conceitos estudados, mas
também atingindo questões de origem social como a cultura Afro, Indígena, do
campo e do meio ambiente.
Estamos convictos de que o papel do professor de matemática deve ser o
de líder-mediador entre o aluno (que traz conhecimentos não sistematizados,
vinculados à realidade) e o conhecimento da matemática como ciência (conteúdo
e processos sistematizados).
A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode-se dar perspectiva mais
ampla e articulando conhecimento das diversas culturas (afro, indígena, campo) e
procurar identificá-los como formas culturais diferentes, cuja assimilação é
essencial para que produza novos conhecimentos, assim devendo retorná-los
sempre que necessário. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos
envolvem explicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos,
interesse e condutas.
A postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento em
Matemática mediante as configurações curriculares, que promove a organização
de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de
forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas,
partindo do enriquecimento e das construções de novas relações culturais,
sociais, econômicas, morais, etc.
RECURSOS DIDÁTICOS
A organização dos recursos didáticos e os devidos procedimentos que
garantam a efetivação da aprendizagem dos conteúdos poderão ser ampliados
por meio de apresentação de trabalhos, debates, experimentos, aulas no
laboratório de informática, aulas expositivas utilizando a TV Pendrive, seminários
146
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
e palestras da TV escola e TV Paulo Freire, exercícios no quadro negro,
confecção de livretos e cartazes.
-
CONTEÚDO ESTRUTURANTES;
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as
relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
Noções de desenho técnico:
-
Conjunto de números reais e noções de números complexos;
-
Matrizes;
-
Determinantes;
-
Sistemas Lineares;
-
Polinômios;
-
Função afim;
-
Função quadrática;
-
Função exponencial;
-
Função logarítmica;
-
Função trigonométrica;
-
Função modular;
-
Progressão Aritmética;
-
Progressão Geométrica;
-
Geometria Plana;
-
Geometria Espacial;
-
Geometria Analítica;
-
Noções Básicas de geometria não-euclidiana;
-
Análise Combinatória;
-
Binômio de Newton;
-
Probabilidades;
-
Estatística;
−
Matemática Financeira:
−
Grandezas e Proporcionais;
147
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
−
Juros e descontos simples;
−
Juros e descontos compostos;
−
Câmbio;
−
Razão e proporção;
−
Regra de três simples e composta;
−
Porcentagem;
Noções de estatística:
−
População e amostra;
−
Medidas de posição e dispersão;
−
Noções de delineamento experimental;
−
Noções de desenho técnico;
−
Normas Brasileiras aplicadas ao desenho técnico;
−
Projeções Ortogonais;
−
Cortes e representações ortogonais;
−
Instrumental;
−
Escalas, linhas e cotas;
−
Perspectiva (vista);
−
Dimensões e notações;
−
Gabaritos;
−
Estudo de Lay – out;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o caminho percorrido pelo aluno para
chegar aos resultados, mesmo que estes não estejam corretos.
O processo avaliativo deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento de seu
raciocínio lógico e uma ampliação de suas idéias e conceitos.
A avaliação deve observar o processo de construção do conhecimento
utilizado pelo aluno, os erros devem ser observados para analisar o caminho
trilhado pelo aluno.
A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem. Deve ser
feita de diversas formas, utilizando métodos variados (provas, trabalhos,
148
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
exercícios, etc.). Entretanto, deve-se garantir que realmente haja uma apropriação
de conteúdos, por parte do aluno, privilegiando as relações entre os vários eixos:
números, operações, medidas e geometria.
A avaliação assume um caráter formativo, favorecedor do progresso
pessoal e da autonomia do aluno, integrada ao processo de ensinoaprendizagem, para permitir ao aluno consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e ao professor controlar e melhorar suas práticas.
O progresso do aluno será avaliado, abrangendo os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes.
O processo avaliativo terá características que permitam ao professor obter
informações sobre:
•
Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;
•
A capacidade para aplicar os conhecimentos na resolução de
problemas do cotidiano, de matemática e de outras disciplinas;
•
A capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar
idéias;
•
As habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir e
fracionar;
•
A atitude em relação à matemática, em particular a sua confiança
em fazer matemática, a perseverança e o cuidado na realização das
tarefas e a cooperação nos trabalhos em grupo.
Avaliação, segundo a concepção de Educação Matemática adotada, tem o
papel de mediação no processo de ensino, aprendizagem, ou seja, ensino,
aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente.
BIBLIOGRAFIA
ANDRINI, Álvaro. Praticando a matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil,
2002.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
149
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FDT,
2002.
LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:
SEED/DEPG, 1992.
GOVERNO DO PARANÁ-SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o
Ensino Fundamental e Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.
150
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
QUÍMICA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
151
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Das características do ser humano, duas se sobressaem: a curiosidade
e a necessidade em descobrir como funciona a natureza. Diante disso utilizase o recurso da observação, no entanto, não é suficiente apenas esse método
para se chegar a uma conclusão correta sobre determinado objeto de estudo e
então o ser humano recorre à investigação e à representação dos fenômenos
naturais. A interpretação lógica dos resultados de pesquisas e experimentos
tem sido um dos pilares do conhecimento científico.
A química , desde os mais remotos tempos, já foi praticada como
técnica antes de ser reconhecida como ciência. Os alquimistas da Idade
Média foram os herdeiros dos conhecimentos antigos, mas foi preciso esperar
o século XVII e, sobretudo o século XVIII para se ver o advento da química
moderna.
O químico se interessa por aquelas interações entre objetos que dependem da
própria matéria que os constitui.
O químico moderno pode trabalhar com máquinas e instrumentos
extremamente avançados, que permitem o manuseio de átomos, como
acontece nas pesquisas em nanotecnologia.
A Química é um dos vários instrumentos que interligam as pessoas com
tudo aquilo que está ocorrendo no mundo neste exato momento.
O químico trabalha em equipe, com cientistas de várias outras áreas,
tais como biólogos, médicos, engenheiros, ecologistas, geógrafos e
historiadores, pois hoje praticamente não há limites para as interligações entre
as várias ciências.
OBJETIVOS GERAIS
Dar ao aluno perceber que Química não tem relação com magia,
tornando clara a interdependência entre teoria e prática: mostrar ao aluno que,
152
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
em muitas ocasiões, os conteúdos da disciplina estão ligados à sua vivência
cotidiana.
Dar oportunidade ao aluno de tornar-se “cientista”, como estilo de vida,
independente da profissão que venha a exercer futuramente, isto é, ajudá-lo a
desenvolver as seguintes características:
- Ter conhecimento geral da matéria, um conhecimento que lhe dê
suporte para ir além, diante de qualquer necessidade que apareça.
- Ter visão crítica do mundo e da sociedade para a qual vai trabalhar,
sobretudo com formação ética.
- Tomar o gosto pela pesquisa. E para isso levar ao aluno temas
desafiadores, curiosos.
- Possibilitar ao aluno que vivencie alguns aspectos pertinentes a
educação ambiental, não só no que tange ao viés ecológico, mas também no
que diz respeito à melhora de sua qualidade de vida, à convivência em
sociedade, à reafirmação de valores (atualmente deixados em segundo
plano), enfim dar-lhe alguma noção de ética e responsabilidade para com sua
própria vida e a de seus semelhantes.
METODOLOGIA
 Aulas expositivas dialogadas;
 trabalhos em grupo, realizados em sala de aula;
 utilização de material áudio visual, quando se tratar de filme com tema
pertinente ao atendimento de objetivos da disciplina;
 realização de exercícios, em sala de aula, sob orientação do (a) professor (a);
 trabalhos de pesquisa, utilizando
literatura específica, livros didáticos,
Internet, entrevistas e/ ou palestras com profissionais locais e das redondezas;
 eventual exposição dos trabalhos realizados.
153
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e energia
*Mistura, substâncias simples e compostas
*Modelos atômicos
*Elementos químicos, número atômico e massa atômica
(isotopia, isobaria, isotonia)
*Configuração eletrônica
*Classificação periódica moderna
*Propriedades periódicas e aperiódicas
Ligações químicas
*Iônica
*Covalente
*Metálica
*Polaridade das ligações
*Polaridade das moléculas
*Número de oxidação
Funções inorgânicas (noções gerais)
*Ácidos
*Bases
*Sais
*Óxidos
*Cálculo do nox
*Nomenclatura de ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos
154
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Reações químicas
*Tipos de reações
*Equação química
*Balanceamento de equações químicas
Mol
Misturas
*Misturas heterogêneas
*Misturas homogêneas/soluções
*Concentrações das soluções
(comum, molar, molal, normal, etc.)
Estudo dos gases
*As transformações gasosas e suas leis
Química Orgânica
*O átomo de carbono (estudo)
*Funções orgânicas
*Grupos funcionais
Estudo das funções orgânicas
*Hidrocarbonetos
*Álcoois
*Fenóis
*Éteres
*Aldeídos
*Cetonas
*Ácidos carboxílicos
155
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
*Ésteres
*Aminas
*Amidas
*Haletos orgânicos
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio
de interações recíprocas no dia a dia , no transcorrer da própria aula e não
apenas de modo pontual, portanto sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
 Provas discursivas;
 provas objetivas;
 trabalhos em grupo;
 trabalhos de pesquisa.
A recuperação de conteúdos será feita paralelamente ao desenvolvimento
dos mesmos.
OBS.: A postura do professor frente às turmas tanto quanto o
desenvolvimento dos alunos serão avaliados constantemente, no decorrer de
cada bimestre, através do aumento do conhecimento dos alunos, a ser
demonstrado nos resultados das avaliações supracitadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEMBO, A. Química: realidade e contexto. São Paulo: ÁTICA, 1999, volumes 1,
2 e 3.
Química / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
USBERCO, J. e SALVADOR, E. Química.2.ed. São Paulo: SARAIVA, 1996,
volumes 1, 2 e 3.
156
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
GOVERNO DO PARANÁ – SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o
Ensino Fundamental e Médio. Julho/2006
157
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
SOCIOLOGIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
158
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,
tem contribuído para ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria
condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,
consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para
indivíduos e coletividades. Como saber “científico” afirmou-se no contexto do
desenvolvimento
e
consolidação
do
capitalismo,
sendo
assim,
traz
a
especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade
capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única
forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de
posicionamentos (políticos) diferenciados, o que confirma o princípio de que não
existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
Sendo assim, a sociologia, no presente, tem o papel histórico que vai muito
além da leitura e explicações teóricas da sociedade. É
tarefa
primordial
do
conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas
direcionadas à transformação social, bem como é tarefa inadiável da escola e da
sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas
sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações
sociais.
Diante disso pode-se dizer que a sociologia deve oportunizar a ampliação
da compreensão da vida cotidiana, da visão de mundo e do horizonte de
expectativas nas relações com os diversos grupos sociais, valorizando o aprender
a aprender, o aprender a ser e o aprender a conviver. Desta forma o aluno deverá
159
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
se perceber como cidadão, dotado de capacidade de interpretar e interferir nos
rumos da sociedade atual.
OBJETIVO GERAL
Estimular o interesse e a curiosidade pela análise objetivada sociedade,
despertando, assim, a consciência crítica sobre os fenômenos sociais que
permeiam as relações humanas nos diversos níveis.
METODOLOGIA
Aprender
a
pensar
sobre
a
sociedade
em
que
vivemos,
e
conseqüentemente a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo
numa atitude ativa e participativa. O ensino de sociologia pressupõe metodologias
que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado e onde ele seja
constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir novos saberes.
No ensino de sociologia é fundamental a utilização de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos propostos,
buscando sempre a problematização, para construir o conhecimento a partir da
prática do aluno, do cotidiano de comunidade na qual está inserido.
Em sociologia mais que informar, pretende-se um ensino comprometido
com o desenvolvimento das capacidades de observar, comparar, analisar, refletir,
argumentar, explicar, pesquisar, interpretar, experimentar e descrever. Para tanto
nas aulas de sociologia serão utilizados a exposição, a leitura e esclarecimento do
significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a
análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica, seminários, debates,
trabalhos em grupos, e o uso de recursos áudios-visuais, especialmente em
vídeos e filmes, visando sempre ajudar os alunos a compreender mais bem
determinada teoria ou conceito, além de ajudá-los a desenvolver o raciocínio
sociológico.
160
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
−
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
−
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
−
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
−
Processo de Socialização;
−
Instituições sociais: familiares; escolares; religiosas;
−
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
−
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
−
Diversidade cultural;
−
Identidade;
−
Indústria cultural;
−
Meios de comunicação de massa;
−
Sociedade de consumo;
−
Indústria cultural no Brasil;
−
Questões de gênero;
−
Cultura afrobrasileira e africana;
−
Culturas indígenas;
−
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
−
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
−
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
−
Globalização e neoliberalismo;
−
Relações de trabalho;
−
Trabalho no Brasil;
−
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
−
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
−
Estado no Brasil;
−
Conceitos de poder;
−
Conceitos de ideologia;
161
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Conceitos de dominação e legitimidade;
−
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
−
Direitos: civis, políticos e sociais;
−
Direitos humanos;
−
Conceito de cidadania;
−
Movimentos sociais;
−
Movimentos Sociais no Brasil;
−
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
−
A questão das ONGs.;
−
Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização
(desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,
capital humano, reforma trabalhista);
−
Organização Internacional do Trabalho;
−
Neoliberalismo;
−
Relações de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;
−
Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas
cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,
padrões de dominação e violência.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São
Paulo: Expressão Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
162
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro.
Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos
Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
163
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
DE
LÍNGUA INGLESA
ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
164
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O conhecimento em Língua Estrangeira Moderna conforme a LDB,
recupera a importância que durante muito tempo lhe foi negada, ela adquire a
configuração de disciplina como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da
formação do indivíduo.
Há um conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante
aproximar-se de várias culturas, e, consequentemente, propiciam sua integração
com o mundo globalizado.
A inserção em uma grande área-linguagem e códigos, a Língua Estrangeira
Moderna assume a sua função intrínseca que, durante muito tempo, esteve
camuflada, a de ser veículo fundamental na comunicação entre os homens. Pelo
seu caráter de sistema simbólico, como qualquer linguagem, ela funciona como
meio para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, as diferentes formas de
pensar, de criar, de sentir, de agir e de conhecer a realidade (Murrie, 1998 pp4-5)
o que propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e ao mesmo tempo,
mais sólida.
É fundamental conferir ao ensino escolar de Língua Estrangeira um caráter
que, além de capacitar o aluno, leve-o a compreender e produzir enunciados
corretos no novo idioma, com a possibilidade de atingir um nível de competência
lingüística capaz de permitir-lhe o acesso a informações de vários tipos, ao
mesmo tempo em que contribua para sua formação geral enquanto cidadão.
É imprescindível restituir ao Ensino Fundamental e Médio, o seu papel de
formador. Para tanto é preciso reconsiderar, de maneira geral, a concepção de
Ensino e, em particular, a de Ensino da Língua Estrangeira Moderna.
O conteúdo de Língua Inglesa aqui apresentada tem como intuito oferecer
ao aluno uma opção de gramática inglesa, de todo o modo, bastante prático e
fácil, está dividido em unidades didáticas sempre em formas de textos atuais,
exercícios de fixação, conversação e trechos curtos, elaboração de frases curtas,
proporcionando ao aluno conhecer também nomes sem tradução de produtos
agropecuários, levando o aluno a dar resposta rápida do que aprendeu como
165
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
também oferecer- lhe questões de vestibular para que possam inteirar- se do
próximo passo depois do Ensino Médio Técnico.
Os alunos carregam pouca bagagem quando terminam seus estudos, é por
isso que propõe-se um trabalho mais demorado com textos em Inglês, para que
ao menos saiba ler com sucesso, sabendo reconhecer, por exemplo, informações
essenciais de um artigo curto de jornal, de uma publicidade, de uma página de
instrução de um produto importado, etc. Para isso é fundamental que o aluno
tenha diante de si, diferentes textos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Aprendizagem de uma Língua Estrangeira, junto com o Português, é um
direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na
Declaração
Universal
dos
Direitos
Lingüísticos,
publicado
pelo
Centro
Internacional Escarre para Minorias Éticas e Nações (Ciemen) e pelo PEN- Clube
Internacional a Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a percepção
do aluno como ser humano e como cidadão.
Nessa proposta, tenta-se colocar os pontos que parecem essenciais no
ensino de Língua Estrangeira, para que possa se tornar base real de
conhecimento para o aluno e não uma prática inútil de algumas frases num outro
idioma.
O Inglês é um idioma de fundamental importância no mundo globalizado de
hoje, um dos principais veículos de comunicação nos meios diplomáticos, no
comércio mundial, no turismo, na tecnologia. Por isso é de suma importância
conhecer a Língua Inglesa para não se sentir isolado no mundo globalizado de
hoje.
OBJETIVOS GERAIS:
Ampliar o universo de conhecimento do aluno, a fim de facilitar sua
interação com o seu meio e com o mundo, e desta forma conhecer as identidades
dos outros e preservar a sua.
166
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Criar possibilidades de tornar o aluno interculturalmente competente, isto é,
capaz de refletir sobre a sua própria cultura e a do outro.
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais Línguas lhe possibilita o
acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.
Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em
situações diversas, ou seja, passiveis de transformações sociais.
Perceber o papel da linguagem na sociedade como possibilidade de
acesso à informação, de conhecer e expressar modos de entender o mundo,
como forma de construir significados.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para aumentar o conhecimento do aluno em Língua Inglesa, trabalhar-se-á
mais demoradamente com textos, diálogos, para que eles saibam enfrentar uma
situação de leitura com algum sucesso, sabendo reconhecer as informações
contidas no mesmo em diferentes tipos de situação.
A pratica da Leitura e escrita deve ser de acordo com a realidade e
habilidade de cada um. Trabalhando também em grupos para o melhor
entrosamento entre eles e assim um ajudará o outro a melhorar seus
conhecimentos no Inglês.
RECURSOS DIDÁTICOS
Livros didáticos, quadro-negro, giz, jornais, revistas, colagem de imagens e
palavras, atividades lúdicas, etc.
AVALIAÇÃO:
Será feita a avaliação diagnóstica, respeitando as diferenças individuais, a
participação em sala de aula, compreensão e interpretação de textos, leitura e
escrita e no coletivo. O quanto ele aprendeu e melhorou seu conhecimento
durante as aulas dadas.
167
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:
O discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Vocabulário, leitura, escrita, compreensão do idioma e sua importância no
mundo de hoje.
- Leitura:
−
Tema do texto;
−
Interlocutor;Finalidade do texto;
−
Aceitabilidade do texto;
−
Informatividade;
−
Situacionalidade;
−
Intertextualidade;
−
Temporalidade;
−
Referência textual;
−
Partículas conectivas do texto;
−
Discurso direto e indireto;
−
Elementos composicionais do gênero;
−
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
−
Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
−
Polissemia;
−
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
−
−
Léxico;
Escrita:
−
Tema do texto;
−
Interlocutor;
−
Finalidade do texto;
−
Aceitabilidade do texto;
−
Informatividade;
−
Situacionalidade;
168
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
−
Intertextualidade;
−
Temporalidade;
−
Referência textual;
−
Partículas conectivas do texto;
−
Discurso direto e indireto;
−
Elementos composicionais do gênero;
−
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
−
Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
−
Polissemia;
−
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função as classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
−
−
Acentuação gráfica;
−
Ortografia;
−
Concordância verbal/nominal;
Oralidade:
−
Conteúdo temático;
−
Finalidade;
−
Aceitabilidade do texto;
−
Informatividade;
−
Papel do locutor e interlocutor;
−
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
−
Adequação do discurso ao gênero;
−
Turnos de fala;
−
Variações linguísticas;
−
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, petição, semântica;
−
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
−
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
169
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
Campinas: Pontes, 2002.
AMOS, Eduardo. Graded Englisch. Moderna.
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C. M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais
e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
ANDREOTTI,
V.;
JORDÃO,
C.M.;
GIMENEZ,
T.
(org.)
Perspectivas
educacionais e
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAYNHAM, M. Literacy practices: investigating literacy in social contexts.
BAYNHAM, M. Literacy practices: investigating literacy in social contexts. London:
Longman, 1995.
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des
(re)construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de línguas estrangeiras:
construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001
BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1996.
BRAHIM, A.C.S.M. Pedagogia crítica, letramento crítico e leitura crítica. Texto
e Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura de língua inglesa.
Campinas: Unicamp, 2001. Dissertação (Mestrado).
Campinas: Pontes,2002.
CERDEIRA,Cleide Bocardo. SANTOS, Patrícia Senne. English ith fun. Moderna.
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
170
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Governo do Estado do Paraná – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Voume II, 2008.
LIBERATO, Wilson. Compact English – Graded exercises and text. Ática.
London: Longman, 1995.
MARQUES,Amadeu. Basic English. Graded exercises and text. Ática.
171
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO e
EXTENSÃO RURAL
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
172
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
EMENTA
O conteúdo de Administração deverá proporcionar ao aluno conhecimentos
que facilitará a administração da propriedade em que irá trabalhar ou em casos de
supervisões ou chefias, a disciplina lhe dará noções de recursos humanos, e
administração geral, promovendo assim um profissional eficaz e capaz de se
relacionar com pessoas de todos os níveis culturais.
O conteúdo de Extensão Rural se faz necessária porque ela proporcionará
ao aluno base, para compreender diferentes tipos de comunicação, formas de
liderança, como se comportar em público, e ser lideres de opiniões dentro do
meio rural.
A disciplina de Extensão Rural deve apresentar ao aluno temas para
entendimento de como funcionam os métodos de comunicação, levantamentos de
problemáticas sociais, relações inter pessoais.
OBJETIVOS
A disciplina Administração e Extensão Rural têm objetivo de dar
competências aos alunos para que eles possam compreender os aspectos
econômicos básicos que envolvem a relação entre produtores e consumidores de
produtos agropecuários e agroindustriais.
CONTEÚDOS:
− Definição e conceitos de administração;
− Conceito de organização;
− Tipos de organização;
− Fatores de produção;
− Fundamentos e técnicas de planejamento;
− Noções sobre produção e produtividade;
− Planejamento, organização, direção, controle, tomada de decisão;
− Conceito de custos , receitas e lucro na administração rural;
− Custo fixo e variável na administração rural;
173
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
− Análise de resultados na administração rural;
− Relação custo-benefício na administração rural;
− Capital de giro na administração rural;
− Ponto de equilíbrio na administração rural;
− Fluxo de caixa na administração rural;
− Definição de contabilidade na administração rural;
− Registros contábeis na administração rural;
− Livro caixa na administração rural;
− Controle de estoques na administração rural;
− Estrutura de mercado;
− Política governamental de crédito agrícola;
− Preço, produtos, praça, promoção, propaganda;
− Mecanismos de comercialização;
− Conceito de extensão rural;
− Organizações sociais;
− Cooperativismo;
− Sustentabilidade da propriedade agropecuária;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Correspondência Comercial
•
Introdução a Gestão Rural
•
Tipos de comercialização
•
Conceitos na área financeira
•
Planilhas de gerenciamento de produção
•
Recursos Humanos
•
Legislação Trabalhista
•
Cálculo de Direitos Trabalhista
•
Política Agrícola
174
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Linhas de Créditos
•
Financiamentos
•
Planejamento Rural
•
Organização Rural
•
Direção Rural
•
Controle Rural
•
Custos Fixos
•
Depreciação
•
Juros sobre o capital fixo
•
Seguro
•
Mão-de-obra
•
Impostos
•
Custos Variáveis
•
Receitas
•
Introdução a Economia Rural
•
Tipos de Economias
•
Interpretação de índices agropecuários
•
Elaboração de projetos administrativos
•
Elaboração de planilhas eletrônicas para administração rural
•
Conceito
•
Objetivos
•
Princípios
•
Aspectos metodológicos da Comunicação
•
Modelo – SONCAS
•
Teoria de Aprendizagem
•
Princípios Gerais da Percepção
•
Criação de Mensagens de Extensão
•
Processo de Comunicação
•
Modelo FMCRE
175
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Comunicação Inter pessoal
•
Métodos de Extensão
•
Métodos Individuais
•
Métodos Grupais
•
Métodos Massais
•
Líderes de Opiniões
•
Métodos de Motivações
•
SONCAS
•
PSAI
•
Metodologia para ações de Comunicação Coletiva
•
Princípios Gerais
•
Regras
•
Diferentes tipos de Suportes
•
Reuniões Participativas
•
Fase de Expressão
•
Fase de Exposição
•
Fase de Argumentação e Debate
•
Gestão de Objeções.
METODOLOGIA
O Professor de Administração e Economia Rural deve ser o lider-mediador
entre o aluno e o conhecimento da Administração e Economia rural.
•
Aulas expositivas dialogadas;
•
Trabalhos em grupos realizados em sala de aula;
•
Utilização de Tv e vídeo para apresentar problemas de administração.
•
Pesquisas realizadas pelos alunos de tópicos históricos.
176
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e
abrange não somente o desempenho do aluno, mas também a atuação do
professor e a estrutura e funcionamento da escola e do sistema de ensino.
A avaliação do aluno é imprescindível que seja contínua, pode se dar em
todos os momentos da atividade pedagógica ao longo de cada bimestre:
•
Provas escritas;
•
Trabalhos em grupos;
•
Exercícios a serem resolvidos em sala de aula e em casa;
•
Trabalhos de pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SENAR/PR. Trabalhador na Administração Rural Nível Médio. Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural. Administração Regional do Estado do
Paraná – SENAR – PR. Curitiba 1998. 86 p.
SIMM, Edgar Trio; CASSOL, Elemar Antonino, et.al. Grande Manual Globo:
Agricultura, pecuária, receituário industrial. Editora Globo, Porto Alegre,
RS 1979. 313 p.
MAIA, Dicezar. Apostila de Extensão Rural. Curso de Zootecnia. PUC-PR. 2002.
Curitiba – Pr.
177
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
AGROINDUSTRIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
178
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
EMENTA
Trata da indústria rural – importância sócio-econômica; microbiologia de
alimentos, fundamentos de higiene, limpeza e sanitização nas agroindústrias,
fabricação de produtos de higiene e limpeza, conservação e armazenamento de
produtos agroindustriais, embalagens para alimentos, tecnologia de produtos de
origem vegetal, tecnologia de produtos de origem animal, instalações,
equipamentos e utensílios, tratamento de efluentes, controle de qualidade,
legislações vigentes.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
-
Priorizar, na formação do educando como cidadão, o desenvolvimento
global de sua personalidade e potencialidades;
-
Proporcionar condições adequadas e necessárias ao desenvolvimento do
educando no meio em que vive, fazendo-o participar das atividades da
família e da comunidade;
-
Formar profissionais aptos a exercerem atividades específicas no trabalho,
com habilitação e qualificação correspondentes aos níveis técnico e básico;
-
Proporcionar ao educando conhecimentos teóricos e práticos que o
capacitará a estabelecer um plano de trabalho capaz de aproveitar, pela
conservação ou industrialização, os produtos e sub-produtos da terra, da
agricultura e da pecuária;
-
Estimular o educando ao empreendedorismo rural, o qual poderá criar
pequenas indústrias rurais e lucrativas, transformando-as em economia
para si e para sua família.
-
Entender o que é uma Agroindústria e sua importância sócio-econômica;
-
Perceber a importância da Microbiologia em nossa vida diária e na
fabricação de alimentos;
-
Planejar, orientar e monitorar o programa de higiene e sanitização na
agroindústria, indicando e aplicando os produtos e processos mais
apropriados para higiene;
179
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Planejar, orientar, avaliar e acompanhar o processo de conservação e
armazenamento da matéria-prima e produtos agroindustriais;
-
Entender o que são aditivos e conhecer os principais aditivos utilizados na
fabricação de alimentos;
-
Conhecer a importância e os tipos de embalagens utilizadas na
conservação de alimentos;
-
Verificar os aspectos fisiológicos que envolvem o desenvolvimento de
frutas e hortaliças;
-
Conhecer a tecnologia de processamento e conservação de frutas,
hortaliças e, também, temperos;
-
Conhecer as normas para instalações agroindustriais;
-
Conhecer
os
principais
equipamentos
e
utensílios
utilizados
em
agroindústrias de vegetais, laticínios e carnes;
-
Conhecer métodos para efetuar o controle de qualidade na produção
agroindustrial;
-
Interpretar legislações vigentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 - Agroindústria
-
Definição;
-
O sistema Agroindustrial;
-
Tipos de Agroindústrias;
-
Importância sócio-econômica das Agroindústrias.
2 - Microbiologia de Alimentos
-
Microorganismos nos alimentos: aspectos históricos;
-
Definição de microorganismos;
-
Tipos e formas de microorganismos;
-
Multiplicação de microorganismos-condições favoráveis: nutrientes, água,
temperatura, oxigênio e acidez;
180
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Localização dos microorganismos: terra, ar, chão (piso), água, homem,
superfícies de plantas e animais, matérias-primas cruas, roedores, insetos
e pássaros, superfícies de utensílios e de equipamentos;
-
Contaminação cruzada;
-
Microorganismos úteis e prejudiciais,
-
Principais microorganismos patogênicos em alimentos.
3 - Fundamentos de Higiene, Limpeza e Sanitização nas Agroindústrias.
-
Pré-limpeza e limpeza: métodos físico, químico e combinado;
-
Substâncias detergentes: detergentes alcalinos, ácidos, clorados e
enzimáticos;
-
Sanitização: térmica e química;
-
Sanitizantes químicos: clorados, quaternários de amônio, iodo ou iodoforo,
irradiação UV, água quente;
-
Programas de limpeza e sanitização.
4 - Boas Práticas de Fabricação em Agroindústrias
-
Definição de boas práticas de fabricação;
-
Higiene pessoal;
-
Instalações e higiene das instalações e utensílios;
-
Controle integrado de pragas;
-
Transporte;
-
Visitantes.
5 - Fabricação de Produtos de Higiene e Limpeza
-
Sabões;
-
Detergentes.
6 - Principais Métodos de Conservação de Alimentos
-
Conservação com utilização do frio: Refrigeração, congelamento;
181
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Conservação
com
emprego
do
calor:
pasteurização,
esterilização,
defumação;
-
Conservação pela exclusão de umidade: secagem, desidratação;
-
Conservação pelo uso do açúcar e do sal: açucaragem e salga;
-
Acidificação.
7 - Aditivos
-
Definição;
-
Principais aditivos utilizados em alimentos: corantes, flavorizantes,
conservantes, antioxidantes, estabilizantes, espessantes, edulcorantes,
acidulantes, umectantes, antiumectantes.
-
Legislação.
8 - Embalagens para Alimentos
-
Histórico;
-
Funções;
-
Embalagem primária, secundária e terciária;
-
Materiais e tipos de embalagens;
-
Embalagens metálicas, plásticas, vidro,
-
Embalagens celulósicas: cartão e papelão ondulado;
-
Embalagens convertidas;
-
Tecnologia de envase;
-
Shelf-Life: vida de prateleira;
-
Rotulagem: legislação;
-
Reciclagem de embalagens.
9 - Tecnologia de Frutas e Hortaliças
-
Aspectos fisiológicos do desenvolvimento de frutos: formação e
crescimento, maturação, amadurecimento, senescência;
-
Fatores pré-colheita, colheita e pós-colheita;
-
Frutos climatéricos e não-climatéricos.
182
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
10 - Processamento de Frutas e Hortaliças
-
Geléias, geleiadas, doces, frutas cristalizadas e em calda;
-
Desidratação de frutas, hortaliças e temperos;
-
Hortaliças minimamente processadas;
-
Conservas;
-
Sucos de frutas;
-
Principais equipamentos e utensílios utilizados.
11 - Tecnologia de Laticínios
11.1. - O Leite
-
Considerações sobre o leite: aspectos sócio-econômicos, valor nutritivo,
composição, fatores que influenciam na qualidade e quantidade do leite de
um animal;
-
Ordenha higiênica do leite: ordenhas manual e mecânica, instalações,
equipamentos e utensílios utilizados;
-
Flora microbiana do leite: cuidados higiênicos;
-
Provas higiênicas do leite;
-
Tratamento do leite: resfriamento, filtração, pasteurização, esterilização;
-
Transporte e distribuição do leite;
-
Tipos de leite: A, B e C, leite em pó.
-
Aproveitamento do leite ácido.
-
Equipamentos e utensílios: usos e higienização.
11.2. - Industrialização do Leite
-
Fabricação de queijos: história, fluxograma geral da fabricação de queijos;
-
Tipos de queijos: minas frescal, mussarela, nozinho, queijo de pescoço,
requeijão fundido, requeijão cremoso, queijo quark, queijo petit suisse,
ricota;
-
Principais defeitos em queijos: estufamento, putrefação, problemas na
casca, de sabor, de corpo e textura, de cor;
-
Fabricação de manteiga;
183
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Fabricação de iogurte;
-
Fabricação de doce de leite pastoso e em pedaços;
-
Fabricação de leite condensado;
-
Defeitos em doces: cor, textura, sabor;
-
Aproveitamento de soro de leite.
12 - Tecnologia de carnes e derivados
-
Introdução: importância sócio-econômica da tecnologia de carnes,
composição química da carne, valor nutritivo;
-
Transformação do músculo em carne;
-
Carnes tipo PSE e DFD;
-
Carne bovina: abate, cortes do animal e processamento;
-
Carne suína: abate, cortes do animal e processamento;
-
Abate de aves e processamento de produtos avícolas;
-
Processamento de pescados;
-
Produção de carne seca: charque;
-
Resíduos e subprodutos da indústria cárnea;
-
Equipamentos e utensílios: usos e higienização.
13 - Tecnologia de Embutidos
-
Defumação;
-
Tecnologia dos embutidos frescos, fermentados crus, cozidos e/ou
defumados: lingüiça e salame;
-
Tecnologia de embutidos emulsionados: salsicha, mortadela e presunto;
-
Produção de bacon, hambúrgueres e lombo defumado;
-
Equipamentos e utensílios: usos e higienização.
14 - Controle de Qualidade em Agroindústrias
-
Definição de controle de qualidade;
-
BPF: Boas Práticas de Fabricação;
-
APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle;
-
5 S’s.
184
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
15 - Legislações
-
Estudo de legislações referentes a agroindústrias de laticínios;
-
Estudo de legislações referentes a agroindústrias de carnes e embutidos.
METODOLOGIA
-
Aulas expositivo – dialogadas;
-
Trabalhos de pesquisa, utilizando literatura específica, livros didáticos, sites
da Internet;
-
Seminários em grupos e/ou individuais realizados em sala de aula;
-
Utilização de material áudio visual, como filmes relacionados com os
objetivos da disciplina, quadro negro, retroprojetor, projetor de slides e
projetor multimídia;
-
Análise de rótulos de alimentos;
-
Dinâmicas de grupo;
-
Aulas práticas;
-
Visitas técnicas em empresas e propriedades rurais.
AVALIAÇÃO
-
Provas discursivas;
-
Provas objetivas;
-
Trabalhos de pesquisa em grupos e individuais;
-
Seminários;
-
Relatórios de aulas práticas;
-
Participação do aluno.
BIBLIOGRAFIA
Fort, C.A.; et al. Grande Manual Globo de Agricultura, Pecuária e Receituário
Industrial, vol 6 Porto Alegre, Ed Globo, 1979
MURARO, Adão O.; et al. Grande Manual Globo de Agricultura, Pecuária e
Receituário Industrial, vol 4 Porto Alegre, Ed Globo, 1979
185
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
SIMM, Edgar I..; et al. Grande Manual Globo de Agricultura, Pecuária e
Receituário Industrial, vol 1 Porto Alegre, Ed Globo, 1979
DUMMAR, Maria L. R.; et al. Produtor de Leite e Derivados, Instituto Centro de
Ensino Tecnológico – CENTEC, Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, Ministério
da Ciência e Tecnologia, 2004.
DUMMAR, Maria L. R.; et al. Produtor de Condimentos, Instituto Centro de Ensino
Tecnológico – CENTEC, Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, Ministério da
Ciência e Tecnologia, 2004.
DUMMAR, Maria L. R.; et al. Processamento de Pescado, Instituto Centro de
Ensino Tecnológico – CENTEC, Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, Ministério
da Ciência e Tecnologia, 2004.
CASAGRANDE, Alice, Desidratação de Frutas e Vegetais, Curitiba EMATER,
2000.
AGUIRRE, José M. de ; et al., Desidratação de Frutas e Hortalizas, Campinas,
ITAL, 2002
SILVA, Carlos A.B.da, et al.; Projetos de Empreendimentos Agroindustriais,
Produtos de Origem Animal, Vinosa, UFV, 2003.
SZTAJN, Mônica, Trabalhador no Preparo Caseiro de Embutidos e Defumados.
Curitiba, SENAR PR, 1995.
SZTAJN, Mônica, Trabalhador na Produção de Conservas Vegetais, Compotas,
Frutas Cristalizadas e Desidratadas. Curitiba, SENAR PR, 2004.
SZTAJN, Mônica, Trabalhador na Produção de Derivados de Leite. Curitiba,
SENAR PR, 2004.
BRAGA, Beatrice P. Processamento Artesanal da Carne Suína, Curitiba,
EMATER – PR, 1992.
HORST, José A.; et al. Trabalhador na Bovinocultura de Leite, Curitiba, SENARPR, 2004
PAULS, Hans W., et al., Resfriamento do Leite, Curitiba, EMATER PR, 1999.
PFAU, Luiz A., et al.; Qualidade do Leite – Análises Módulo I Curitiba EMATER
PR, 2001.
186
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PFAU, Oscar R., et al.; Trabalhador na Manipulação de Carnes e Derivados
Curitiba SENAR PR, 2003.
GUEDES, Luiz C., Como Iniciar uma Indústria de Compotas de Frutas, Rio de
Janeiro, Schulze, 1982.
HENKE, Ewerson E. ; et al. Microbiologia I, Apostila Teórica, Medianeira, CEFETPR 1995.
PAUPÉRIO, Lizabeti de F.F., Fabricação Artesanal de Produtos de Limpeza,
Curitiba, EMATER – PR 1998.
SOLER, MÁRCIA p. et al.; Frutas: Compotas, Doce em Massa, Geléias e Frutas
Cristalizadas para Micro e Pequena Empresa. Campinas, ITAL 1995.
BEHMER, Manuel L.A., Como Aproveitar Bem o Leite no Sítio ou Chácara. São
Paulo, Nobel 2003.
Treinamento de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, Ponta Grossa,
Vigilância Sanitária, 2004.
Sites:
www.anvisa.com.br
www.agricultura.com.br
187
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
FUNDAMENTOS de
AGROECOLOGIA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
188
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
EMENTA
Trata da Agroecologia – conceitos e importância, biodiversidade,
agricultura sustentável, agricultura orgânica, controle biológico de pragas e
doenças, bioindicadores de acidez de solo, biocorretores de acidez do solo,
recursos naturais renováveis e não renováveis, processos de conversão de
sistemas produtivos convencionais em sistemas agroecológicos, principais
correntes das agriculturas alternativas como: Biodinâmica, Orgânica e Biológicas.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O objetivo da disciplina de Agroecologia é proporcionar subsídios aos
alunos, para que com senso crítico possam recomendar e acompanhar a
produção de alimentos que utilizem cada vez menos produtos químicos, portanto,
seja “mais saudável”.
•
Repassar informações, exercitando técnicas de produção de alimentos que
possam minimizar os efeitos maléficos sobre o planeta.
•
Promover o conhecimento da Biodiversidade, dando condições da visão da
flexibilidade produtiva, buscando maior nível de satisfação e retorno de
investimentos;
•
Desenvolver projetos de cada sistema produtivo, priorizando aqueles de
interesse econômico crescente, com a finalidade de proporcionar
experiência mercadológica, conceituando a agricultura orgânica e sua
importância no bem estar da humanidade.
•
Promover o senso de análise crítica, de reconhecimento do processo e do
momento produtivo, para tornar o educando um agente vislumbrador de
possibilidades explorativas econômicas, com a real perspicácia de riscos e
modismos criatórios, tendo a visão geral do aproveitamento dos recursos
renováveis e não-renováveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Agroecologia: definição
•
Principais conceitos e terminologia
189
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Produção de vegetais livres de agrotóxicos, produção de leite “verde”
•
Biodiversidade: ecossistemas regionais, principais problemas ambientais,
recursos naturais e agricultura sustentável
•
Agricultura Orgânica:

Conceito

Certificação

Métodos de Produção
•
Adubação Orgânica: adubação direta, compostagem e vermicompostagem
•
Manejo de dejetos e proteção de mananciais
•
Controle biológicos de pragas e doenças
•
Bioindicadores de acidez de solo
•
Biocorretores de acidez de solo
•
Recursos naturais: renováveis e não renováveis
•
Utilização racional dos recursos naturais
•
Processos de conversão de sistemas produtivos convencionais em
sistemas agroecológicos.
METODOLOGIA
•
Aula expositiva
•
Dinâmica em grupos: desenvolvimento de projetos
•
Condução de pesquisa mercadológica
•
Vídeos técnicos
•
Visitas a produtores que utilizam agricultura orgânica
•
Aulas práticas culminando com o desenvolvimento de plantio orgânico
AVALIAÇÃO
•
Avaliação teórica prática de conteúdos específicos;
•
Avaliação interpessoal no desenvolvimento de projetos;
•
Avaliação continuada, com base na contextualização.
190
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
A nota de cada atividade estará relacionada com o grau de dificuldade de
execução desta, sendo que a nota final será o somatório de no mínimo
quatro notas parciais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LITTLE, Paul, Probio : dez anos de atuação, Ministério do Meio Ambiente,
Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Brasília, MMA, 2006
COSTA, Larissa. Cadernos de Educação Ambiental – água para a Vida, Água
para todos, Brasília, WWF – Brasil, 2006
CAMPOS, João B., et al., Unidades de Conservação : ações para a valorização
da biodiversidade, Curitiba, Instituto Ambiental do Paraná , 2006
MALAVOLTA, E., at al., Nutrição Mineral e Adubação de Plantas Cultivadas, São
Paulo, Pioneira, 1973
MARIA, José, 4º Encontro da Jornada de Agroecologia – Caderno da Jornada de
Agroecologia, Cascavel, 2005
MILHOMENS, Allan, Consumo Sustentavel – Manual da Educacao, Brasilia,
IDEC, 2005
Sites:
www.sna.gov.br
www.agricultura.com.br
191
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
HORTICULTURA
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
192
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLIA
Proporcionar ao aluno subsídios para capacitá-lo ao exercício da profissão
de Técnico em Agropecuária, tornando-o um cidadão crítico e empreendedor
capaz de ser um agente modificador do meio em que vive.
Repassar
informações
exercitando
técnicas
de
formação
agrícola
proporcionado o conhecimento necessário para embasar as ações que ocorrem
no eixo produtivo. Promover o conhecimento do mercado através da análise do
nicho econômico que vise à flexibilidade produtiva buscando maior nível de
satisfação e retorno de investimento sem agredir o meio ambiente.
Desenvolver projetos de cada sistema produtivo, priorizando aqueles de
interesse econômico crescente com a finalidade de proporcionar experiência
mercadológica.
Promover o senso de análise crítica de reconhecimento do processo e do
momento produtivo, para tornar o educando capaz de perceber as possibilidades
de exploração econômica e ter criticidade suficiente para analisar os riscos e
modismos agrícolas.
EMENTA
A disciplina de agricultura deve proporcionar ao estudante a visão geral das
culturas de nossa região, e as técnicas para obter alta produtividade de acordo
com as necessidades anatômicas e fisiológicas das plantas cultivadas, bem como
a segurança no manuseio dos defensivos agrícolas e a boa utilização dos
maquinários, tendo bom rendimento no trabalho rural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Horticultura
- Implantação da horta
- Irrigação
- Solo
- Adubação
193
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- Compostagem
- Olericultura orgânica
- Cultivares
- Pragas e doenças
-Tratos culturais
Principais Olerículas
- Alface, berinjela, cebola, cenoura, couve-flor, morango, pimentão, pepino,
repolho, alho, abóbora.
- Importância socioeconômica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendadas.
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnicas.
- Plasticultura
- Aspectos Econômicos e Comercias
- Gestão Agrícola, Planejamento, Organização, Direção, Controle.
Olerículas de Grande Porte
- Batatinha
194
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- Cebola
- Tomate
- Importância socioeconômica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendadas
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas.
AVALIAÇÃO
•
Avaliação teórica pratica de conteúdos específicos;
•
Avaliação inter pessoal no desenvolvimento de projetos;
•
Avaliação continuada, com base na contextualização.
A nota de cada atividade estará relacionada com o grau de dificuldade de
execução desta, sendo que a nota final será a somatória das notas parciais.
METODOLOGIA
A disciplina será trabalhada em aulas expositivas, com auxílio do retro
projetor e vídeos. Na apresentação dos vídeos será feita uma analise e discussão
do conteúdo com a participação dos alunos. Será utilizada dinâmica de grupo
objetivando um maior entrosamento e participação dos alunos para a fixação dos
conteúdos.
Para um melhor aprofundamento da teoria da disciplina serão feitas visitas
técnicas nas diversas lavouras onde se buscara demonstrar na prática os
conteúdos aplicados em sala de aula.
195
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
BIBLIOGRAFIA
PUZZI, Domingos, Manual de Armazenamento de grãos: Armazéns e Silos, São
Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
HERTWIG, Kurtvon, Manual de Herbicidas Desfolhantes, Dessecantes e
Fitorregulares, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
EPSTEIN, Emanuel, Nutrição Mineral das Plantas – princípios e perspectivas, São
Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
TOLEDO, Francisco Ferraz, Manual das Sementes, São Paulo, Ed. Agronômica
Ceres, 1977.
Sistemas de produção de Milho e Feijão, Embrapa Paraná.
Vários, Grande Manual o Globo, vol. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979.
GALLI, Ferdinando, Manual de Fitopatologia, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres,
1978.
MARICONI, Francisco, Inseticidas – e seu emprego no combate as pragas, vol. 1,
2, São Paulo, Ed. Nobel, 1977.
Vários, Manual de Inseticidas, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
GALLO, Domingos, Manual de Entomologia Agrícola, São Paulo, Ed. Agronômica
Ceres, 1978.
196
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
INFRAESTRUTURA
RURAL
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
197
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O constante aumento da população mundial requer, cada vez mais, o
aumento da produção de alimentos, de forma mais rápida e mais econômica. A
disciplina de Infraestrutura Rural no Centro Estadual de educação Profissional
Agrícola da Lapa, proporcionará aos estudantes a visão geral de como aproveitar
os recursos hídricos, topográficos, mecânicos e estruturais disponíveis na
propriedade, bem como subsídios de como corrigir a falta destes recursos,
disponibilizando ao sistema de produção, as condições necessárias à
produtividade.
O emprego de métodos alternativos na captação da água, bem como o
reaproveitamento das águas utilizadas ser estimulado pelos técnicos, com
embasamento científico, sem esquecer do principal objetivo da irrigação e
drenagem, que é proporcionar as condições necessárias á produção, sem elevar
custos em demasia, ou provocar impactos ambientais de larga escala, permitindo
a exploração de áreas, até então consideradas inférteis ou inaproveitadas.
Caberão a estes alunos, como futuros profissionais da área, orientar,
conduzir e disseminar os processos e técnicas de irrigação e drenagem que mais
se adaptem às condições climatológicas, socioeconômicas e culturais da região
onde irão desempenhar sua função técnica. Desta forma, a abrangência da
disciplina de irrigação e drenagem deve ser ampla, incentivando o senso crítico e
a visualização do processo produtivo como um todo, inserido nas bases legais da
produção e da utilização dos recursos empregados nestas práticas.
O conteúdo de topografia se faz necessária porque ela proporcionará ao
aluno base, para compreender futuras disciplinas e também alguns manejos
preservação ambiental. A disciplina de topografia deve apresentar ao aluno temas
para entendimento de como funcionam os levantamentos topográficos, para com
isso, ele ter atos e atitudes conscientes em manejo do solo, e também
construções rurais.
198
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O conteúdo de mecanização agrícola tem por objetivo dar competências
aos alunos para que eles possam compreender os aspectos básicos de direção,
manutenção e regulagem em máquinas utilizadas na mecanização agrícola.
Esta disciplina apresentará conceitos técnicos de construções e instalações
agropecuarias com uma vasta abrangência de conhecimentos.
OBJETIVOS
•
Repassar informações, exercitando técnicas de irrigação e drenagem que
podem
ser
utilizadas
nas
propriedades
rurais,
proporcionando
o
conhecimento necessário para alavancar as ações que ocorrem em todo o
eixo produtivo;
•
Promover o conhecimento do aproveitamento racional de recursos
destinados a produção, através da análise do ambiente no qual será
implantado o processo, utilizando-se da flexibilidade produtiva, para melhor
indicar o método a ser seguido, sempre buscando maior nível de satisfação
e retorno de investimentos;
•
Desenvolver projetos de obras de irrigação e drenagem, priorizando
aqueles de interesse econômico crescente, com a finalidade de
proporcionar experiência mercadológica;
•
Promover o senso de análise crítica, de reconhecimento do processo e do
momento produtivo, para tornar o educando um agente vislumbrador de
possibilidades explorativas econômicas, buscando alternativas mais
ecológicas na utilização dos recursos hídricos /ou captação destes
recursos, no processo produtivo;
•
Dar conhecimento aos alunos para que eles possam compreender os
aspectos básicos da topografia, compreendendo assim uma carta
topográfica, entendimentos de alguns mapas etc.;
•
Dar competências aos alunos para que eles possam compreender os
aspectos básicos de direção, manutenção e regulagem em máquinas
utilizadas na mecanização agrícola;
199
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Propiciar princípios técnicos de infra-estrutura rural.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
•
Irrigação e drenagem:
•
Técnicas de captação e condução da água para irrigação.
•
Equipamentos e métodos de irrigação.
•
Importância, tipos de
drenos, ambientes drenados, salinização
e
dessalinização.
•
Hidroponia e fertiirrigação;
•
Técnicas de prevenção dos problemas ambientais causados pela
drenagem e pela irrigação.
Topografia:
•
Generalidades
•
Introdução e Definição;
•
Instrumentos
•
Serviços
•
Planimetria
1. Cálculo de área utilizando o sistema do perímetro.
2. Aulas de campo para determinação de medidas e cálculos.
3. Medidas
4. Alinhamento.
•
Levantamento Planimétricos
•
Triangulação
•
Técnicas de Conservação de solo, utilizando recursos topográficos
•
Medição de Linhas irregulares (sinuosas).
•
Levantamento com teodolito.
•
Orientação (pela bússola e pelo sol)
•
Altimetria
200
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Métodos de nivelamento.
Mecanização agrícola:
Produção Vegetal:
•
Normas de segurança.
•
No trator.
•
Na manutenção
•
Na operação
•
Na Condução
•
Instrumentos e comandos de operação.
•
Lubrificantes e tipos de lubrificantes.
•
Fatores de escolha do trator
•
Fator técnico
•
Fator econômico.
•
Fator Agrícola
•
Planejamento do uso de máquinas agrícolas.
•
Bitolas
•
Implementos
•
Tipos
•
Funções
•
Utilização
•
Cuidados com equipamentos na entressafra.
•
Máquinas para Ensilagem
•
Cálculos para determinação de silagem.
•
Tamanhos de Silos trincheiras
•
Semeadoras - Plantadoras
•
Componentes gerais da semeadora
•
Componentes gerais da plantadora
201
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Profundidade das sementes
•
Distribuição e dosagens.
•
Manutenção no final da safra.
•
Colhedora;
•
Componentes gerais.
•
Regulagens e operações.
•
Perdas nas colheitas.
•
Componentes e regulagens para diversas culturas
•
Cálculos de horas trabalhadas
•
Eficiência
•
Infra-estrutura rural
•
Fundamentos e operacionalização de obras fitotécnicas e zootécnicas;
•
Confecção de plantas de obras fitotécnicas e zootécnicas;
•
Projetos agropecuários, paisagísticos e agro-industriais;
•
Tratamento de madeira;
•
Legislação pertinente;
•
Uso de softwares de construções e instalações rurais.
METODOLOGIA
•
Aula expositiva
•
Dinâmica em grupos: desenvolvimento de projetos
•
Condução de pesquisa mercadológica
•
Vídeos técnicos
•
Visitas técnicas.
AVALIAÇÃO
•
Avaliação teórica prática de conteúdos específicos;
•
Avaliação inter pessoal no desenvolvimento de projetos;
202
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Avaliação continuada, com base na contextualização.
A nota de cada atividade estará relacionada com o grau de dificuldade de
execução desta, sendo que a nota final será o somatório de no mínimo quatro
notas parciais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Irrigação e Drenagem:
Manual de Irrigação – Embrapa , 2002
Irrigação no Cerrado – Embrapa , 2001
PROVARZEAS , Emater , 1998
Sites ;
www.robertoaraujo.com.br – equipamento para irrigação
www.wmbrapacerrado.gov.br
www.sna.gov.br
Topografia:
PARANÁ, Secretaria da agricultura e do Abastecimento. Manual técnico de
subprograma de manejo e conservação do solo. 2 ed. Curitiba, 1994. 372p.
SIMM, Edgar Trio; CASSOL, Elemar Antonino, et.al. Grande Manual Globo:
Agricultura, pecuária, receituário industrial. Editora globo, Porto Alegre, RS
1979. 313 p.
SILVA, José Carlos Caldasso. Calagem: como fazer para melhorar a fertilidade
da terra e aumentar seus lucros. Emater – Pr.
SILVA, José Carlos Caldasso. Amostra de terra como tirar corretamente para
análise. Emater – Pr.
LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. Editora oficina de textos.
São Paulo-SP , 2002. 174 p.
Mecanização Agrícola:
PAULI, Ivanir; ZOLA, Alain Carneiro; HAEITMANN Filho, Mario. Mecanização
Agrícola: módulo I. Curitiba 2000. 36 p.
203
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
ALVES, Osmar; BASSO, Domingos Carlos; et.al. Trabalhador na operação e na
manutenção de tratores agrícola. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Administração Regional do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2004. 116
p.
SENAR / PR. Trabalhador na operação de implementos agrícola: semeadeira
e plantadeira. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração Regional
do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2002. 54 p.
SENAR / PR. Trabalhador na operação de implementos agrícola: arado de
aiveca. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração Regional do
Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2002. 24 p.
SENAR
/
PR.
Trabalhador
na
operação
de
implementos
agrícola:
escarificador, subsolador e cultivador. Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural. Administração Regional do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba
2002. 36 p.
SENAR / PR. Trabalhador na operação de implementos agrícola: arados de
discos fixos e reversíveis. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Administração Regional do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2002. 36 p.
SENAR / PR. Trabalhador na operação de implementos agrícola: grade
aradora e grade niveladora. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Administração Regional do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2002. 24 p.
SENAR / PR. Trabalhador na operação de implementos agrícola: bitolas,
lastração
e
acoplamentos.
Serviço
Nacional
de
Aprendizagem
Rural.
Administração Regional do Estado do Paraná – SENAR – PR. Curitiba 2002. 54 p.
CARNEIRO, Orlando. Construções Rurais. 12ª ed. São Paulo: Nobel, 1985. 719
p.3 exemplares.
GUIA DO TÉCNICO AGROPECUARIA. Construções e Instalações Rurais.
Campinas: ICEA, 1982. 158P.
204
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
PRODUÇÃO
ANIMAL
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
205
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
EMENTA
A agropecuária encontra-se hoje como uma das principais atividades do
país e do estado do Paraná, e vem ao longo dos anos, produzindo uma grande
diversidade de técnicas para a melhor condução da cultura, visando atingir
melhores resultados na produção. Assim, como a grande variação observada
durante o ano, no que tange ao preço dos produtos agrícolas e zootécnicos,
criando um comércio paralelo de grande alcance, em que os pequenos produtores
desembocam sua produção.
Todos os fatores, tornam-se de grande importância quando propomos
preparar profissionais que atuem em todos estes espaços, com visão suficiente
para interferir nos processos, atingindo os melhores resultados possíveis para a
situação do momento.
O crescimento regional da agropecuária é algo a se considerar, o
crescimento tecnológico não pode deixar de acompanhar o crescimento produtivo
e crescimento demográfico regional, ficando a cargo do Centro Estadual de
Educação Profissional Agrícola da Lapa, a responsabilidade de fornecer subsídios
educacionais necessários para que a mão-de-obra seja a melhor possível e que
tenha condições de acompanhar o crescimento proposto da agropecuária
estadual e nacional.
METODOLOGIA
Como forma de instigar a curiosidade dos alunos, as
metodologias citadas a seguir, serão usadas nas aulas possibilitando ao educando a
assimilação dos conteúdos.
-
Aulas expositivas-dialogadas;
-
Trabalhos individuais e em grupo, realizados em sala de aula;
-
Utilização de material audiovisual, através da utilização de quadro-
negro, retroprojetor, projetor multimídia e filmes que tenham correlação
com os conteúdos apresentados;
206
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Trabalhos de pesquisa, utilizando literatura específica, livros
didáticos, sites da internet;
-
Eventuais viagens a propriedades com atividades agropecuárias,
exposições, eventos e outros;
-
Dinâmica em grupos: desenvolvimento de projetos;
-
Condução de pesquisa mercadológica;
-
Vídeos técnicos;
-
Visitas a sistemas criatórios;
-
Aulas práticas culminando com o desenvolvimento dos projetos de
criatórios.
OBJETIVO GERAL
• Formar e capacitar profissionais para atuarem na produção,
desenvolvimento e extensão, assim, como em políticas públicas e
privadas
ligadas
com
a
questão
agropecuária.
Atendendo
às
perspectivas de mercado regional do Paraná e mais especificamente da
Lapa, e outros de abrangência pecuária em todo o país.
OBETIVOS ESPECÍFICOS
 Aprofundar questões teóricas e práticas ligadas com as atividades
agropecuárias;
 Propiciar a formação de profissionais para o desenvolvimento de
atividades científicas e técnicas ligadas à agropecuária, junto aos
poderes públicos e privados;
 Formar técnicos para atuarem em vários setores do empreendimento
agropecuário
como:
produção,
planejamento,
comercialização
acompanhamento,
e
marketing,
pesquisa,
armazenamento,
degustação, projetos, industrialização e beneficiamento;
207
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
 Analisar, diagnosticar e propor alternativas para questões ligadas à
agropecuária, tendo sempre como ponto referencial o estudo da
problemática regional;
 Qualificar e requalificar profissionais para atuarem em áreas
agropecuárias do Paraná e outros estados que possuem desenvolvimento
agropecuário;
 Repassar
informações,
exercitando
técnicas
de
formação,
proporcionando o conhecimento necessário para alavancar as ações que
ocorrem em todo o eixo produtivo;
 Promover o conhecimento do Mercado, através da análise do nicho
econômico, que vise a flexibilidade produtiva, buscando maior nível de
satisfação e retorno de investimentos;
 Desenvolver projetos de cada sistema produtivo, priorizando aqueles
de interesse econômico crescente, com a finalidade de proporcionar
experiência mercadológica;
 Promover o senso de análise crítica, de reconhecimento do processo e
do momento produtivo, para tornar o educando um agente vislumbrador
de possibilidades explorativas econômicas, com a real perspicácia de
riscos e modismos criatórios.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
-
Definição de Zootecnia;
-
Animais domésticos: domesticação, definição e espécies;
-
Estudo dos animais domésticos;
-
Importância sócio-econômica dos animais domésticos;
-
Contenção, sujeição ou imobilização dos animais domésticos:
definição, métodos e técnicas.
-
Taxonomia zootécnica;
-
Atributos étnicos;
208
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Influência do meio ambiente sobre os animais de interesse zootécnico
(bioclimatologia);
-
Ezoognose.
-
Sistemas de criação;
-
Noções de melhoramento animal;
-
Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse
zootécnico:
sistema
esquelético
(osteologia)
e
sistema
muscular
(miologia);
-
Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse
zootécnico: sistema cardiovascular;
-
Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse
zootécnico: sistema respiratório;
-
Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse
zootécnico: sistema urinário;
-
Anatomia e Fisiologia do sistema reprodutor masculino dos animais
de interesse zootécnico;
-
Anatomia e Fisiologia do sistema reprodutor dos animais de interesse
zootécnico;
-
Tipos de Monta: natural, artificial. Vantagens e desvantagens de cada
tipo;
-
Colheita e análise de sêmen: técnicas mais usadas, vantagens e
desvantagens;
-
Inseminação Artificial: definição e objetivos, técnicas mais usadas
nas diferentes espécies, métodos, conservação do sêmen (durabilidade
do sêmen nas diferentes espécies de animais de interesse zootécnico);
-
Transferência de embriões: definição, técnicas, usos e objetivos;
-
Anatomia
e
Fisiologia
do
sistema
digestório
dos
animais
e
Fisiologia
do
sistema
digestório
dos
animais
monogástricos;
-
Anatomia
poligástricos;
-
Problemas causados nos mono e poligástricos pela má alimentação;
209
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-
Alimentação dos animais domésticos: importância, diferença entre as
espécies;
-
Classificação e composição dos alimentos usados na alimentação
animal: análise química e medidas de valor dos alimentos;
-
Estudo dos nutrientes: definição e classificação;
-
Carboidratos: definição, função e classificação;
-
Proteínas: definição, função e classificação;
-
Lipídios: definição, função e classificação;
-
Vitaminas e minerais: definição, função e classificação;
-
Água;
-
Aditivos: definição e função;
-
Balanceamento de rações;
-
Epidemiologia: definição e atribuições;
-
Farmacologia: definição e atribuições, classificação dos tipos de
fármacos, aplicação e emprego dos fármacos nos animais;
-
Desinfecção: definição e usos;
-
Desinfetantes: definição, tipos (composição química) e usos;
-
Defesa Sanitária Animal: definição e atribuições, função e órgão
competente, principais doenças animais de notificação obrigatória;
Pequenas Criações: - definição
- Nicho econômico
- Sistemas Produtivos: classificação;
Cunicultura: criação de coelhos: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas
Criação de chinchilas: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
210
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Minhocultura e vermicompostagem: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Ranicultura: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Piscicultura: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração: tanques e açudes
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Helicicultura: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Apicultura: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração: formação de colméias
Criação de abelha rainha
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Avicultura: criação de aves ornamentais: - principais espécies exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas
Criação de codornas: - principais linhagens exploradas.
- sistemas de exploração: Produção de matrizes e Produção de ovos
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Noções de mercado e planejamento de produção, sistema mercadológico,
composição de preços, renda agregada;
211
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Avicultura: Avicultura de Corte: - principais linhagens exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Avicultura de Postura: - principais linhagens exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas
- produção de Matrizes;
Ovinocultura: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Caprinocultura: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Suinocultura: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Bovinocultura de Corte: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Bubalinocultura: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Bovinocultura de Leite: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
212
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Eqüinocultura: - principais raças exploradas
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Criações exóticas: jacaré, capivara e avestruz: - principais espécies e linhagens
exploradas;
- sistemas de exploração - manejo
- produtos comercializáveis
- mercado e vantagens econômicas;
Controle sanitário das criações, sistema Famacha, Padrão racial e melhoramento
genético.
AVALIAÇÃO
Avaliação teórica prática de conteúdos específicos;
Avaliação interpessoal no desenvolvimento de projetos;
Avaliação continuada, com base na contextualização.
A nota de cada atividade estará relacionada com o grau de dificuldade de
execução desta, sendo que a nota final será o somatório de no mínimo quatro
notas parciais.
Apresentação de trabalhos na forma de seminários;
Participação nas aulas teóricas;
Provas escritas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAFEZ , E.S.E. , Reprodução Animal, Editora Manole, SP 1988
ANDRIGUETTO , Nutrição Animal
PINHEIRO MACHADO , L.C., Pastoreio Racional Voisin, Ed 5 Continentes
BUFARAD , Gilberto , ALCANTARA, Paulo B., Plantas Forrageiras – Gramíneas
e Leguminosas
213
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
DEGASPERI , Sylvio A.R. , Bovinocultura Leiteira – Manejo , UFPR , 1979 ;
PIEKARSKI , Paulo R.B. , Bovinocultura Leiteira – Alimentação , UFPR , 1983;
DECONTO , José R., Bovinocultura de Corte , UFPR , 1987;
NASCIMENTO et col, Importância do Búfalo para a Pecuária Brasileira , 1986 ;
SANTOS, Paulo J., Manual Prático da Bubalinocultura, 1994;
SANTOS, José Q. , Eqüinocultura, Cooperativa de Livros Didáticos – UFPR 2002
FERREIRA , Elvino A. Criação de Eqüinos , Editora SAI – 1999
COTTA , Tadeu, Produção de Carne de Frango – Editora UFLA, 1999
RABELLO , Celio , Desempenho das Carcaças Híbridas de Frango de Corte –
SCI Poulth , 2004
VIEIRA , Marcio I., Criação de Coelhos, Ed. Campinas SP , 1984
VIEIRA , Marcio I., Criação de Minhocas, Ed. Campinas SP , 1984
CIFFONI, Elza M.G., SOTOMAIOR, Cristina S. Caprinocultura de Corte ,
Capripar, ed VI , 2004
VIDEOS :
Inseminação Artificial em Suínos
Criação de Suínos Sistema Plain Air
Criação de Caprinos em Confinamento
Como Criar Codornas para Produção de Matrizes
Como criar Codornas para Produção de Ovos
Alternativas de Negócios Agropecuários
Como criar chinchilas
Como criar minhocas
Cria e recria de rãs
Ovinos deslanados
Aves ornamentais - pavões e faisões
O frango pesadão
Como iniciar seu apiário
Manejo de colméia
Inseminação artificial e transferência de embriões na bovinocultura
Manejo de Gado de Leite
214
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Jersey , a pequena grande raça
SITES :
www.sna.gov.br
www.saudeanimal.com.br
www.capritec.com.br
www.embrapa.gov.br/gadodecorte
www.embrapa.gov.br/suínos
215
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
PRODUÇÃO
VEGETAL
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
216
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.
Proporcionar ao aluno subsídios para capacitá-lo ao exercício da profissão
de Técnico em Agropecuária, tornando-o um cidadão crítico e empreendedor
capaz de ser um agente modificador do meio em que vive. Repassar informações
exercitando técnicas de formação agrícola proporcionado o conhecimento
necessário para embasar as ações que ocorrem no eixo produtivo. Promover o
conhecimento do mercado através da análise do nicho econômico que vise à
flexibilidade produtiva buscando maior nível de satisfação e retorno de
investimento sem agredir o meio ambiente. Desenvolver projetos de cada sistema
produtivo, priorizando aqueles de interesse econômico crescente com a finalidade
de proporcionar experiência mercadológica. Promover o senso de análise crítica
de reconhecimento do processo e do momento produtivo, para tornar o educando
capaz de perceber as possibilidades de exploração econômica e ter criticidade
suficiente para analisar os riscos e modismos agrícolas.
EMENTA
A disciplina de agricultura deve proporcionar ao estudante a visão geral das
culturas de nossa região, e as técnicas para obter alta produtividade de acordo
com as necessidades anatômicas e fisiológicas das plantas cultivadas, bem como
a segurança no manuseio dos defensivos agrícolas e a boa utilização dos
maquinários, tendo bom rendimento no trabalho rural.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Principais culturas de interesse econômico e social. Importância socioeconômico;
Técnicas de plantio, tratos culturais, colheita e armazenamento das principais
culturas;
cultura
de
interesse
bioenergético:
cana-de-açúcar,
girassol
e
oleaginosas em geral.
- Agronegócios
- Cooperativismo
- Pragas e doenças ( insetário e herbário )
217
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- Agrotóxicos
- Segurança no Trabalho Rural
- Visitas técnicas.
- CULTURA - milho
- Importância sócio-economica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendada.
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnicas.
PRAGAS E DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS
-morfologia dos insetos
-Importância na agricultura
-Hábitos alimentares
-Prejuízos e benefícios
-Agentes Patógenos descrição
-Nematoides
-Parasitismo
-Fungos
-Bactérias
218
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
-Vírus
-Medidas de controle
- CULTURA - arroz
- Importância sócio-economica- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendada.
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnicas.
- CULTURA - TRIGO - TRITICALE - CEVADA
- Importância sócio-economica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendada.
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
219
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnica.
- CULTURA - SOJA
- Importância sócio-economica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendada.
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnicas.
- CULTURA - FEIJÃO
- Importância sócio-economica
- Classificação botânica
- Morfologia da planta
- Variedades recomendada.
220
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
- Época de plantio
- Técnicas de preparo do solo
- Adubação e calagem
- Plantio
- Densidade
- Lotação por área
- Tratos culturais
- Pragas, doenças e ervas daninhas
- Colheita
- Beneficiamento e armazenagem
- Comercialização e transporte
- Visitas técnicas.
ADMINISTRAÇÃO RURAL
Gestão Geral
Planejamento Agropecuário
Organização básica da propriedade
Direção, Organização
AVALIAÇÃO
- Avaliação teórica pratica de conteúdos específicos;
- Avaliação interpessoal no desenvolvimento de projetos;
- Avaliação continuada, com base na contextualização.
A nota de cada atividade estará relacionada com o grau de dificuldade de
execução desta, sendo que a nota final será a somatória das notas parciais.
METODOLOGIA
A disciplina será trabalhada em aulas expositivas, com auxílio do retro
projetor e vídeos. Na apresentação dos vídeos será feita uma analise e discussão
do conteúdo com a participação dos alunos. Será utilizada dinâmica de grupo
221
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
objetivando um maior entrosamento e participação dos alunos para a fixação dos
conteúdos.
Para um melhor aprofundamento da teoria da disciplina serão feitas visitas
técnicas nas diversas lavouras onde se buscara demonstrar na prática os
conteúdos aplicados em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PUZZI, Domingos, Manual de Armazenamento de grãos: Armazéns e Silos, São
Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
HERTWIG, Kurtvon, Manual de Herbicidas Desfolhantes, Dessecantes e
Fitorregulares, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
EPSTEIN, Emanuel, Nutrição Mineral das Plantas – princípios e perspectivas, São
Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
TOLEDO, Francisco Ferraz, Manual das Sementes, São Paulo, Ed. Agronômica
Ceres, 1977.
Sistemas de produção de Milho e Feijão, Embrapa Paraná.
Vários, Grande Manual o Globo, vol. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979.
GALLI, Ferdinando, Manual de Fitopatologia, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres,
1978.
MARICONI, Francisco, Inseticidas – e seu emprego no combate as pragas, vol. 1,
2, São Paulo, Ed. Nobel, 1977.
Vários, Manual de Inseticidas, São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1977.
GALLO, Domingos, Manual de Entomologia Agrícola, São Paulo, Ed. Agronômica
Ceres, 1978.
222
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANEJAMENTO
SOLOS
ENSINO MEDIO PROFISSIONAL
LAPA
2010
223
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
EMENTA
A disciplina de solos se faz necessária porque ela proporcionará ao aluno
consciência para preservação ambiental a partir do solo entendendo como
funciona o seu sistema, promovendo assim atos de cidadania, formando cidadãos
consciente.
A disciplina de solos deve apresentar ao aluno temas para entendimento
de como funciona os sistemas dos solos, para com isso, ele ter atos e atitudes
racionais para manejo do solo.
OBJETIVO
A disciplina de solos tem objetivo de dar conhecimento aos alunos para
que eles possam compreender os aspectos básicos da geologia e tipos de solos
para com isso, saber manejar o solo de forma competente.
METODOLOGIA
O professor será o lider-mediador entre o aluno e o conhecimento da
Solos, proporcionando através de:
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Trabalhos em grupos realizados em sala de aula;
• Utilização de Tv e vídeo para apresentar problemas de Solos.
• Pesquisas realizadas pelos alunos de tópicos históricos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Gênese, morfologia e propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
Relação
solo-água-clima-planta;
Adubação
e
correção;
Práticas
conservacionistas; Noções de irrigação e drenagem; Noções de topografia,
leituras de mapas, equipamentos e instrumentos topográficos; Legislação de uso
e manejo do solo.
Formação do Solo.
1. Diferenças de solo e terra.
224
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
2. Fatores que influenciam na formação do solo.
Composição do solo.
• Propriedades do solo
1. Composição química
2. Composição física
3. Matéria orgânica
4. Cor
5. Textura
6. Consistencia.
• Tipos de solos
1. Latossolo
2. Argisolo
3. Neossólico
4. Cambissolo
5. Nitossolo
6. Gleissolo
7. Espodossolo
8. Organossolo.
• Importância do solo
1. Filtragem.
2. Alimentação
3. Sustentação
4. Abrigo.
5. Regulação térmica
6. Produção.
• PH
• Amostras de solos
• Análises de solos
• Interpretação de análise de solo
• Calagem
225
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
• Degradação do solo
1. Formas de degradação
2. Causas da degradação do solo.
• Conservação do solo
• Técnicas de recuperação do solo.
• Técnicas preventivas de degradação do solo
• Fertilidade do solo.
1. Tipos de adubos.
2. Fontes de adubos.
3. Quantidades a serem usadas.
4. Aplicação de fertilizantes.
• Nutrição Vegetal.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem e abrange
não somente o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a
estrutura e funcionamento da escola e do sistema de ensino.
A avaliação do aluno é imprescindível que seja contínua, pode se dar em
todos os momentos da atividade pedagógica ao longo de cada bimestre:
• Provas Escritas;
• Trabalhos em grupos;
• Exercícios a serem resolvidos em sala de aula e em casa;
• Trabalhos de pesquisa;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
PARANÁ, Secretaria da agricultura e do Abastecimento. Manual técnico de
subprograma de manejo e conservação do solo. 2 ed. Curitiba, 1994.
372p.
226
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
SIMM, Edgar Trio; CASSOL, Elemar Antonino, et.al. Grande Manual Globo:
Agricultura, pecuária, receituário industrial. Editora globo, Porto Alegre,
RS 1979. 313 p.
SILVA, José Carlos Caldasso. Calagem: como fazer para melhorar a fertilidade
da terra e aumentar seus lucros. Emater – Pr.
SILVA, José Carlos Caldasso. Amostra de terra como tirar corretamente para
análise. Emater – Pr.
LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. Editora oficina de textos.
São Paulo-SP , 2002. 174 p.
227
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
ESPANHÓL
Lapa – Pr
2009
228
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das Línguas
Estrangeiras Modernas (doravante LEM), as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica (doravante DCE) para Língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as
propostas curriculares e os métados de ensino são instigados a atender às expectativas e
demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos
historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008, p. 38).
Face a isto, observa-se que “na atualidade, vem ocorrendo modificações
significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos lingüísticos no
que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI, 2005, S/P).
A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera,
a importância que a aprendizagem de Línguas estrangeiras
Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano
quanto à compreensão de valores sociais e a aquisição de
conhecimento sobre outras culturas (SUED/SEED, 2008).
O ensino de LEM, se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver
a competência comunicativa (lingüística, textual, discursiva e sociocultural), ou
seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade
de realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação.
Contudo,
um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico
façam o uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao
exercício de uma mera pratica de formas lingüísticas
descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno
numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa
através do comprometimento mútuo (DCE, 2008, p. 57).
229
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Reitera-se a importância que a habilidade de compreensão e expressão
oral tem no ensino e aprendizagem de LEM oportunizando ao aluno a
possibilidade de compreender e expressar-se observando os princípios da
gramática e dos elementos culturais.
Também explorar-se-á a habilidade de compreensão leitora visando à
interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de
diferentes gêneros textuais.
2 CONTEÚDOS
Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as
discussões pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo
estruturante, bem como nos conteúdos básicos, propostos pelas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica para LEM.
A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso
como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais do
texto, discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das
práticas discursivas.
Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279), são definidos
como “tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera
de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo
temático, o estilo e a construção composicional.
Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática
social [grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação”. Sendo assim,
são definidos como textos orais ou escritos materializados
em
situações
comunicativas
recorrentes
[portanto]
organizam nossa fala e escrita assim como a gramática
organiza as formas lingüísticas (MARCUSCHI, 2006, P. 35).
230
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Não cabe mais à escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou
na LEM: é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais.
Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura e
escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o
indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que
utilizará.
Com relação às práticas da oralidade, percebe-se a necessidade de
trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na
qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios
interesses.
Diante disto, Marcuschi (2001) argumenta que,
o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a
contribuição da fala na formação cultural e na preservação
de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas
em que a escrita já entrou de forma decisiva (...) Dedicar-se
ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para
esclarecer
aspectos
relativos
ao
preconceito
e
à
discriminação lingüística, bem como suas formas de
disseminação (MARCUSCHI, 2001, p. 83).
O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “tem como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos (...) é aprender a expressar
idéias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. (...) também é importante que
o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo” (DCE,
2008, p. 66).
Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de
LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a
publicidade da televisão e da rádio, por exemplo.
No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial
da utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a aquisição do
231
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais das quais o
aluno interage.
De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva,
na medida em que os alunos reconheçam que os textos são
representações da realidade, são construções sociais, eles
terão uma posição mais crítica em relação a tais textos.
Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo
de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de
significados (DCE, 2008, p. 65).
Koch e Elias (2007, p. 37), apontam para o fato da leitura ser “uma atividade
de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso
considerar que, nessa atividade, alem das pistas e sinalizações que o texto oferece,
entram em jogo os conhecimentos do leitor”.
Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que
estes são construídos de um determindo modo e com uma certa função dentro de
um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando
que,
a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente
estáveis de estruturação e é por essa razão que,
cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são
incontáveis às vezes em que não somente lemos textos
diversos, como também produzidos ou ouvimos enunciados
(KOCH; ELIAS, 2007, p. 101).
Para Foucambert (2008, p. 25), “não se pode mais esquecer que, ao aprender
o mecanismo da leitura, conquista-se também um instrumento de comunicação”.
No que tange as práticas da escrita, “não se pode esquecer que ela deve ser
vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa” (DCE, 2008, p. 66).
232
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais
desenvolverão no aluno,
A possibilidade ou necessidade de usar a língua como
forma de comunicação, de interlocução em situações na
qual expressão escrita se apresente como uma resposta a
um desejo ou uma necessidade de comunicação, de
interação, e que o aluno tenha, pois, objetivos para escrever
e destinatários (leitores) para quem escrever (SOARES,
1999 apud WOGINSKI, 2008, p. 63).
No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo
menos parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita
para forçar-se também à adequação comunicativo-discursivo do texto.
Conforme Koch e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos
armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras
atividades em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são
concebidos pela ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais,
histórica culturalmente constituídas, portanto,
para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar
“modelos”
que
possui
sobre
práticas
comunicativas
configuradas em textos, levando em conta elementos que
entram em sua composição (modo de organização), além
de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de
veiculação (KOCH; ELIAS, 2009, p. 43).
A elaboração de atividades que envolvam a diversidade dos gêneros
textuais, como a (re)produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete
certamente atenderão a demanda das práticas lingüísticas da escrita, bem como
oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos lingüísticos que envolvem o
processo da escrita.
233
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
Portanto, é necessário considerar “o que os alunos precisam aprender sobre a
ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, p. 65).
3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia referente à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, está
pautada na seguinte afirmação de que,
o trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte
do entendimento do papel das línguas nas sociedades
como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o
mundo e de construir significados (DCE, 2008, p. 63).
Dessa forma, os procedimentos teórico-metodológicos possibilitarão
atender as necessidades do aluno enfatizado em demasia os aspectos e as
experiências cotidianas.
Logo, “o ponto de partida da aula de Língua estrangeira Moderna será o texto,
verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso” (DCE, 2008, p. 63), bem
como afirma Marcuschi (2003, p. 22), de que “é impossível se comunicar verbalmente
a não ser por gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por
algum texto”. Portanto, a principal ferramenta de ensino é justamente a
funcionalidade da língua de estudo na qual o aluno é conduzido a vivenciar
situações concretas (reais) de fala e escrita e a desempenhar funções lingüísticas
a partir do uso de textos.
Assim, as práticas do ensino de LEM estarão subsidiadas pela apropriação
dos,
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisandas a função do gênero estudado, sua composição,
a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a
234
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si (DCE, 2008, p. 61).
Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizam textos para
o desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção escrita. No
entanto, o que se abordava a partir do uso desses textos eram os aspectos
concebendo-a como código e desconsiderando-a enquanto discurso.
Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais,
obtém-se textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para
atender determinadas necessidades da sala de aula como a exploração de algum
aspecto gramatical, por exemplo.
Com relação à “escolarização dos gêneros”, Kleiman (1998) refere-se ao fato
de que ao “escolarizar” esses gêneros, certamente servirão de pretexto para o
ensino do código da língua sem atrelar-se aos aspectos discursivos como a
definição do gênero, bem como as práticas discursivas pertinentes a este:
oralidade, leitura e escrita.
No que se refere a didatização de gêneros textuais, Woginski (2008, p. 63),
reitera que,
devemos lembrar, de que o uso e o manejo de gênero
textual, qualquer que seja ele, deve provocar no aluno a
curiosidade e a busca pela expressão, atribuição e
(re)construção de sentidos com os textos. [grifo do
autos]
O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às
Literaturas de Língua Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito
ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos
literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo.
Sobre a questão do potencial didático dos gêneros textuais do domínio
literário, observa-se que
235
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência
e a apreciação do uso da linguagem em suas diferentes
manifestações, já que aquela apresentada à linguagem em
um contexto autêntico, em registros e dialetos variados,
dentro de um marco social (MACKAY, 1982 apud
WOGINSKI, 2004, s/p).
As DCE (2008, p. 67) demonstram que “ao apresentar textos literários aos
alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os textos e os
perceba como pratica social de uma sociedade em um determinado contexto
sociocultural”.
De acordo com Woginski (2008, p. 64), fundamentalmente nos estudos de LopesRossi (2006), “o trabalho com os gêneros desenvolvidos através de projetos
pedagógicos é ideal para melhorar a apropriação das características típicas dos
gêneros”.
Assim sendo, é necessário que estes projetos pedagógicos sejam
organizados em “módulos didáticos” objetivando a aquisição da língua-alvo
partindo do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme
abaixo:
a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar
o gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base
uma necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou
oral, bem como discutir e conhecer as propriedades discursivas,
temáticas (o que geralmente é dito nesses mesmos gêneros),
estilísticas (o que geralmente é registrado como marca enunciativa do
produtor desses gêneros, o que é utilizado como recurso lingüístico e a
analise lingüística: recursos gramaticais, lexicais e recursos nãoverbais) e composicionais (como geralmente é organizado esse gênero,
qual a sua característica e a sua seqüência tipológica) do gênero
selecionado;
b) módulo didático de produção escrita, no qual aluno e professor
poderão planejar a produção e coletar informações para a primeira
236
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
versão da escrita do texto. Na seqüência revisar e re-escrever o texto
produzido em colaboração (aluno e professor) e por fim a produção final
procurando aproximá-lo daqueles gêneros que circulam na sociedade;
c) módulo didático de divulgação ao publico, no qual aluno e professor
poderão indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido,
bem como realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de
aula e se possível da escola.
As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se
caracterizar como uma seqüência didática a qual é definida como “um conjunto de
atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual
oral ou escrito” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p. 97).
Salienta-se que as atividades elaboradas para o ensino de LEM, deverão
ser desenvolvidas em três etapas:
a) etapa de pré-leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos
prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática,
construir hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser
tratados a partir do texto, antes mesmo da leitura;
b) etapa de leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as
hipóteses anteriormente apresentadas;
c) etapa de pós-leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de
leitura e expressão escrita, bem como atividades que explorem a
compreensão e expressão oral e a elaboração de atividades variadas,
não necessariamente ligadas aos elementos gramaticais.
Por último, salienta-se que na aula de Língua Estrangeira Moderna o
aspecto cultural deverá caracterizar-se como pratica e habito no processo de
aquisição de uma LEM, pois segundo Giovannini (1996) citado por Woginski
(2004, s/p), “uma língua desvinculada de sua cultura converte-se em um instrumento
estéril e carente de significados.” Portanto, ensinar os elementos culturais que regem
uma língua e esses articulados aos próprios elementos lingüísticos dessa língua
favorecem alem da aquisição da língua, também a aquisição do modo de viver
daqueles que a falam.
237
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
4 AVALIAÇÃO
A avaliação do rendimento escolar será ampla e continua no sentido de
revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem
como, de proceder à apuração para fins de aprovação:
a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das
experiências educacionais vivenciadas;
b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das
dificuldades do aluno no processo de aprendizagem.
Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas
formas de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnostico
das dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá
abranger:
a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referencia aos conteúdos
básicos da disciplina de LEM;
b) Avaliação de Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estândard da
língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das
variedades lingüísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua)
a partir dos conteúdos básicos da disciplina de LEM;
c)
Atividades Avaliativa – trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos
individualmente e/ou em grupos como recurso para a fixação dos
conteúdos básicos da disciplina de LEM;
d) Atividades Extraclasse – trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter
pratico, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos
conteúdos básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação
dos estudos da língua-alvo e de acordo como o Plano de trabalho Docente.
Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das
atividades avaliativas e das atividades extraclasse de cada (bimestre, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico) será atribuída uma media (bimestral) e
posteriormente, uma media anual a cada aluno.
Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008,
238
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
6.11 A avaliação da aprendizagem terá os registros de
notas expressos em uma escala de 0,0 (zero virgula zera) a
10,0 (dez virgula zero). (...) 6.16 Os alunos do CELEM que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas
letivas e a media anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula
zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo
(SUED/SEED, 2008, p. 5).
Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação,
a
seleção
de
conteúdos,
os
encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação
elucidam
a intencionalidade
do ensino,
enquanto
a
diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação
possibilita
aos
estudantes
variadas
oportunidades
e
maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008, p.
33).
Por fim, de acordo com as DCE (2008, p. 32), “os instrumentos de avaliação
devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas
que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”.
5 REFERÊCIAS
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ___. Estética da criação verbal. São
Paulo: Martins Fontes, 1952. p. 279-326.
BAZERMAN, C.; DIONISIO, A. P.; HOFFNAGEL, J. C. Gêneros Textuais,
Tipificação e Interação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 165 p. (Tradução e
adaptação de Judith Chambliss Hoffnagel).
CORACINI, M. J. F. F. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua
materna e língua estrangeira. Campinas (SP): Pontes, 1995. 141 p.
239
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E.L. (orgs.) Gêneros textuais: Teoria e
Pratica. Londrina: Moriá, 2004. 191 p.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e
a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas (SP): Mercado das Letras, 2004.
p. 95-128. (Tradução de Roxane Helena Rodrigues Rojo e Glaís Sales Cordeiro)
DOMANSKI, C. T.; LIMA, E. de. Analise de materiais didáticos em Língua
Espanhola: a inserção dos Gêneros Textuais reportagem e entrevista. In: Anais.
IV Encontro de Iniciação Científica e IV Mostra de Pós-Graduação. Faculdade
Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio
magnético (CD_ROOM), 2004. 05 p.
____. Língua estrangeira: leitura e escrita – produção de materiais didáticos. In:
____. Produção e avaliação de materiais didáticos em língua materna e
estrangeira, Curitiba (PR): Ibpex, 2008. Cap. 5. p. 87-107.
GAYDECZKA, B. As pesquisas a respeito de gêneros discursivos no Brasil e suas
aplicações ao ensino. In: KARWOSKI, A.; VAZ BONI, V. de F. C. (orgs.)
Tendências Contemporâneas no ensino de línguas. União da Vitória (PR):
Kaygangue, 2006. p. 84-103.
GUIMARÃES, A. M. de M.; MACHADO, A. R.; COUTINHO, A. (orgs.) O
interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e metodológicas.
Campinas (SP): Mercado das Letras, 2007. 288 p.
KARWOSKI, A.; GAYDECZKA, B.; BRITO, H. S. (orgs.) Gêneros Textuais:
reflexões e ensino. 2. ed. Ver. E ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. 185 p.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São
Paulo: Contexto, 2009. 220 p.
____. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2007.
216 p.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. 3. ed. São Paulo: Contexto,
2000. 124 p.
LOPES-ROSSI, M. A. G. Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de
textos, In: KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (orgs.) Gêneros
240
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
textuais: reflexões e ensino. 2. ed. Ver. E ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna,
2006. p. 73-84.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, analise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
____. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.;
MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.) Gêneros Textuais & Ensino. 2. ed.
Fio de Janeiro: Lucerna, 2003. p. 19-36.
____. Oralidade e o Ensino de Língua: uma Questão Pouco “Falada”. In:
DIONISIO, A. P.; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos
olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. Cap. 1. p. 19-32.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. 88 p. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diaadia/arquivos/File/diretrizes_20
09/lem.pdf> Acesso em 01 de setembro de 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Instrução Normativa nº 019/2009. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEM).
Curitiba,
2008.
22
p.
Disponível
em:
<http://www.diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/File/Instrucao_2008/Instrucao_019_C
ELEM.pdf> Acesso em 01 de setembro de 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM).
Curitiba, 2008. 01 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2. ed.
Curitiba: SEED-PR, 2006. 256 p.
WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões sobre as
dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas
estradeiras. In: Anais. 8º Encontro de Iniciação Científica e 8ª Mostra de PósGraduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciência e Letras (FAFIUV). União da
Vitória (PR): Meio magnético (CD_ROOM), 2008. p. 56-66.
241
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
____. Lingüística aplicada ao ensino de espanhol como língua estrangeira – a
interlingua – interface espanhol e inglês: um estudo de caso com falantes da
língua portuguesa. In: Anais. V Encontro de Iniciação Cientifica e V Mostra de
Pós-Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV).
União da Vitória (PR): Meio magnético (CD_ROOM), 2005. 07 p.
____. Conto literário: ferramenta de aproximação didática no ensino da língua
espanhola. In: Anais. IV Encontro de Iniciação Cientifica e IV Mostra de PósGraduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União
da Vitória (PR): Meio magnético (CD_ROOM), 2004. 05 p.
242
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
PLANO DE ESTÁGIO:
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Lapa – Paraná
2010
243
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
1. Identificação da Instituição de Ensino:

Nome do Estabelecimento: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL AGRÍCOLA DA LAPA

Entidade
mantenedora:
SECRETARIA
DE
ESTADO
DA
EDUCAÇÃO

Endereço: RODOVIA DO XISTO, KM 194, BR 476, CxP 194,
COLÔNIA VIRMOND

Município: LAPA - PARANÁ

NRE: ÁREA METROPOLITANA SUL
1.1 Identificação do curso:
Habilitação: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Eixo Tecnológico: RECURSOS NATURAIS
Carga horária total: 4960 horas, sendo:
Do curso:
Do estágio:
4800 horas
160 horas
1.2 Coordenação de Estágio:

Nome dos professores: GRACIANE TUCHINSKI DIOGO CIT e
NELSON MARIO LEONARDI

Ano letivo: 2010
2. Justificativa
O Estágio Profissional Supervisionado é uma atividade curricular, um ato
educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a
integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um
recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os desafios
profissionais e a formação teórica-prática adquiridas nos estabelecimentos de
ensino, oportunizando a formação de profissionais com percepção crítica da
realidade e capacidade de análise das relações técnicas de trabalho.
244
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a
serem
executadas
devem
estar
devidamente
adequadas
às
exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do
educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.
O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está
presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o
entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida
profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular
conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento ominilateral.
Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos tenham acesso às
conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na
legislação vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria
natureza do eixo tecnológico Recursos Naturais, do qual faz parte o Curso
Técnico em Agropecuária. Deve ser planejado, executado e avaliado de acordo
com o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando os
dispositivos da legislação específica, quais sejam:
•
A Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
•
A Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
•
A Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
•
O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças
e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho e a;
•
Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.
245
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agropecuária,
Forma Integrada e Subseqüente, deverá ser realizado através da execução de
atividades
inerentes
aos
conteúdos
teórico-práticos
desenvolvidos
nas
séries/semestres cursadas ou em curso pelo aluno.
O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios
dos Alunos do Curso Técnico em Agropecuária.
3. Objetivos do Estágio
3.1. Objetivo Geral do Estágio
Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do
trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do
educando.
3.2. Objetivos Específicos do Estágio
•
Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas à área da
agropecuária no mundo do trabalho;
•
Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência
do curso;
•
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas;
•
Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos
setores do campo de estágio.
4. Locais de Realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde que
qualificados para este fim, conforme legislação vigente:
•
Empresas agropecuárias públicas e privadas;
•
Propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por
profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;
246
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Cooperativas e associações ligadas à produção agropecuária;
•
Órgãos de pesquisa e extensão rural;
•
Colégios agrícolas;
•
Instituições de ensino;
•
Secretarias municipais;
•
Comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades da
cidade.
5. Distribuição da Carga Horária
A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou 133
horas, sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as áreas da
agricultura e pecuária, subdividida da seguinte forma:
•
Sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda série e;
•
80 horas\aula – 67 horas na terceira série.
6. Atividades do Estágio
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em
situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à agropecuária,
listadas abaixo:
247
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Agricultura: manejo e comercialização de culturas agrícolas (do início ao
final da cultura) em sistemas agroecológicos e convencionais;
•
Horticultura: manejo e comercialização de culturas olerícolas, frutíferas,
silvícolas e paisagismo em sistemas agroecológicos e convencionais;
•
Solos:
coleta,
acompanhamento
de
análise
de
solos
e
práticas
conservacionistas;
•
Infra-estrutura
rural:
regulagem
equipamentos
rurais,
manutenção
e
manutenção
de
de
máquinas
e
instalações agropecuárias
e
agroindustriais, acompanhamento da elaboração de projetos zootécnicos e
agrícolas;
•
Agroindústria: processamento, comercialização de produtos de origem
animal e vegetal e gerenciamento de resíduos;
•
Produção animal: manejos (alimentar, reprodutivo, sanitário e ambiental) e
comercialização em sistemas agroecológicos e convencionais.
7. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previsto no Projeto Político-Pedagógico, Plano de Curso e descrito no
Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do
estágio nas condições estabelecidas no Plano de Estágio, observado:
•
Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e
concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07,
para a formalização do Termo de Convênio será necessário à prévia e
expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;
•
Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com
seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando
248
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
•
Submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente
com o Projeto Político-Pedagógico;
•
Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;
•
Celebrar Termo de Compromisso com o educando se for ele maior de 18
anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade
contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal,
se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou
público;
•
Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente
com o Projeto Político Pedagógico;
•
Contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades;
•
Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;
•
Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do
estágio previstas
no Plano de Estágio e firmadas no Termo de
Cooperação Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador de estágio;
•
Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de
estágio;
•
Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando
houver descumprimento das normas pela Unidade concedente;
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas
de um dia às cinco horas do outro dia;
249
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
d) perigosas, insalubres ou penosas.
8. Atribuições do Coordenador de Estágio
•
Buscar e contatar parceria junto ás Instituições Públicas e Privadas
visando à abertura de campo de para o estágio;
•
Firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso
junto à Direção do Estabelecimento e o ente concedente;
•
Coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;
•
Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o
cronograma de distribuições de alunos nos campos de estágios;
•
Manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo
estágio
procurando
dinamizar e
aperfeiçoar as condições de
funcionamento do estágio;
•
Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;
•
Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o
cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade,
compromisso e desempenho pedagógico;
•
Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio,
reuniões de avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo
conceitos de acordo com o sistema de avaliação;
•
Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);
•
Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso
nas empresas;
•
Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e
Normas do estágio;
•
Acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação,
supervisão e avaliação de sua execução;
•
Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;
250
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão
realizados os estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;
•
Entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.
9. Professor Orientador de Estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor
orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
10. Compete ao Professor Orientador
•
Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente
relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos
riscos, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e
químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de
trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a
instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
•
Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades,
em prazo não superior a 6 (seis) meses;
•
Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e
instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;
•
Esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente
do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;
•
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
•
Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório;
•
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
•
Elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;
•
Conhecer o campo de atuação do estágio;
251
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;
•
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação
técnica e Termo de Compromisso;
•
Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos
aprendidos à prática pedagógica;
•
Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio,
relatórios e demais atividades pertinentes;
•
Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao
local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre
outros;
•
Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário
determinado pelos Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;
•
Propor alternativas operacionais para realização do estágio;
•
Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa
científica e produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas
ABNT, coordenar o desenvolvimento das mesmas;motivar o interesse do
aluno para a realização do estágio e mostrar a importância do mesmo para
o exercício profissional;
•
Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e
apresentação de relatórios do mesmo;
•
Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas
no estágio;
•
Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades
dos estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de
estágio, as fichas de acompanhamento das atividades, avaliação e
freqüências;
•
Comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações
do estágio;
•
Levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades
que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;
252
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e
Coordenação de estágio;
•
Manter o registro de classe com freqüência e avaliações em dia.
11. Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar
com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão
parte
concedente
de
estágio,
os
dotados
de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização
profissional.
Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de
Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente, e estará
criada a condição legal e necessária para a realização do estágio curricular
supervisionado na organização concedente de estágio.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar
das
atividades,
durante
a
execução
do
estágio
curricular
supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar ao
aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo
vedadas algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e
também 405 e 406 da CLT).
Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios
relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não
caracterizando vínculo empregatício.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento
de
profissionais
especializados
aos
estagiários
com
necessidades educativas especiais.
253
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
A documentação referente ao estágio deverá ser mantida a disposição
para eventual fiscalização. A oferta de estágio
pela parte concedente será
efetivada mediante:
•
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
•
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
•
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso
do estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das
atividades de estágio;
•
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no
Termo de Compromisso de Estágio e no caso de estágio obrigatório, a
responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais,
poderá, alternativamente, ser assumida pela mantenedora/instituição de
ensino;
•
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
•
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;
•
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
•
Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento
de ensino;
•
Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de
estágio;
•
Preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de
Estágio;
254
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na
empresa;
•
Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
•
Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
•
Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de
estágio;
•
Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio.
12. Atribuições do Estagiário
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
•
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
•
A concordância da instituição de ensino;
•
A concordância da parte concedente;
•
O estágio não pode comprometer a freqüência às aulas e o cumprimento
dos demais compromissos escolares;
•
No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra
forma de contraprestação acordada;
•
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
•
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares;
•
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte
concedente do estágio;
255
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar
paralelamente o estágio não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado.
12.1 Antes da realização do estágio, o estagiário deve:
•
Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;
•
Elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor
Orientador do Estágio;
•
Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
•
Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
•
Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de
Estágio.
12.2
Durante a realização:
•
Conhecer a organização da Unidade Concedente;
•
Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga
horária no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;
•
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
•
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
•
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
•
Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado
com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente;
•
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
•
Ter postura e ética profissional;
•
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder pelos danos pessoais e materiais causados.
12.3
•
Depois da realização:
Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;
256
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
•
Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da
realização do Estágio assinados e em tempo hábil;
•
Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;
•
Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela
Coordenação de Estágio;
•
Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação de Relatório de
Estágio .
13. Forma de Acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades
agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou
experiência na área.
Três
profissionais
da
área
estarão
envolvidos
no
processo
de
encaminhamento:
1 - Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local de
realização do Estágio.
2 - Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano
Individual de Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o
estagiário e deverá ser instrumento de base ao Supervisor do local de realização
do Estágio.
3 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do
Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o plano
estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar
formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o
257
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito
do trabalho e no desenvolvimento sustentável.
14. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um
processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação
à proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
•
Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada pelo
Professor Orientador;
•
Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;
•
Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio
Profissional Supervisionado;
•
Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio.
O Relatório de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas
a serem definidas pela Coordenação de Estágio.
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é
expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez
vírgula zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula
zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela
Coordenação de Estágio.
Será considerado reprovado o aluno que:
•
Não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período
letivo;
•
Aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final;
258
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
AGRÍCOLA DA LAPA
LAPA
PARANÁ
Rodovia do Xisto Km 194, BR. 476, cx.p. 194 - CEP 83750 - 000
Telefone: 3622-5914 e-mail: [email protected]
15. Anexos
* OBS.: O Plano de Estágio dos estabelecimentos de ensino que ofertam
Cursos Técnicos devem ser analisados pelo Núcleo Regional de Educação
que emitirá parecer próprio (Ofício Circular n° 047/2004 – DEP/SEED).
259

Documentos relacionados