Novembro - Arquidiocese Sorocaba

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Novembro - Arquidiocese Sorocaba
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Novembro / 2015
www.arquidiocesesorocaba.org.br
e-mail: [email protected] Informativo mensal da Igreja Católica em Sorocaba e Região | Novembro 2015 | ano 13 | nº 204 Distribuição Gratuita
Diretório Catequético
Arquidiocesano é lançado
Após dois anos de visitas às 57 Paróquias da Arquidiocese de Sorocaba,
o Diretório Catequético foi lançado e será um orientativo para todas as
pessoas envolvidas na missão de Evangelizar através dos sacramentos da
Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma). Veja na página 9.
Semana
Teológica
Santuário de
Aparecidinha
Formação
para agentes
Instituto de Teologia João Paulo II
debate a encíclica Laudato Sí
Dia da Padroeira reúne
milhares de fiéis
Pastoral Carcerária
recebe inscrições
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Novembro / 2015
A Palavra do Pastor
Ano da Misericórdia
misericórdia.
A Igreja, a quem JeDom Eduardo Benes
sus confiou o ministério da
Sales Rodrigues
Arcebispo Metropolitano
misericórdia, está sendo
de Sorocaba
convocada pelo Santo Padre,
o Papa Francisco, a viver
palavra jubileu é de origem
intensamente o “Jubileu exhebraica, derivada do vo- traordinário da misericórdia”, de
cábulo yobel, a trombeta 08 de dezembro, dia da Imaculada
com a qual se abria, no dia da ex- Conceição, até o dia 20 de Novempiação (Yon Kippur), de 50 em 50 bro de 2016, solenidade litúrgica
anos, um tempo de reconciliação e de Jesus Cristo, Rei do Universo.
de renovação dos laços de justiça
O Papa Francisco quer assim
e de fraternidade no interior da que toda a Igreja celebre os 50 anos
sociedade no Antigo Testamento de conclusão do Concílio Vaticano
(Lv 25, 8-66). Do desejo de recon- II na contemplação do mistério
ciliação com Deus e da expiação da misericórdia, relembrando as
dos pecados - celebrados no Yon palavras do papa João XXIII em
Kippur - decorriam obrigações sua abertura: “Nos nossos dias, a
em relação ao próximo que de- Esposa de Cristo prefere usar mais
viam traduzir a sinceridade dos o remédio da misericórdia que o
sacrifícios oferecidos. A verdade da severidade ... A Igreja Católica,
é que em Israel as propostas de levantando por meio deste Concírenovação da vida social jamais lio Ecumênico o facho da verdade
se concretizaram, ou seja, o Ano religiosa, deseja mostrar-se mãe
Jubilar não aconteceu de fato pro- amorosa de todos, benigna, pacienduzindo os frutos dele esperados. te, cheia de misericórdia e bondade
Na sinagoga de Nazaré Jesus com os filhos dela separados”.
lê o texto de Isaías (61,1-3) e se
E nos ensina que o mistério
proclama o ungido por Deus para de amor da Trindade Santa se
realizar as promessas de um tempo revela a nós como misericórdia.
novo, “o ano da graça do Senhor”. “Misericórdia: é a palavra que
Agora chegou o tempo de um Jubi- revela o mistério da Santíssima
leu definitivo que se realizará pela Trindade. Misericórdia: é o ato
concretização do reino de Deus, último e supremo pelo qual Deus
cujos sinais são a pregação de vem ao nosso encontro. MiseriJesus e os prodígios de libertação córdia: é a lei fundamental que
que Ele realiza (Lc 4,16-21). Jesus mora no coração de cada pessoa,
consuma sua missão, expiando quando vê com olhos sinceros o
nossos pecados, ao oferecer-se irmão que encontra no caminho da
ao Pai na cruz por nós. Esse foi o vida. Misericórdia: é o caminho
dia da grande expiação quando o que une Deus e o homem, porque
sangue do Cordeiro foi derramado nos abre o coração à esperança
pela nossa salvação. Ressuscitado, de sermos amados para sempre,
Jesus nos dá o Espírito Santo como apesar da limitação do nosso
penhor de Vida Plena e como luz e pecado” - “É próprio de Deus
força para sermos sinais da mise- usar de misericórdia e, nisto, se
ricórdia do Pai que, através d’Ele, manifesta de modo especial a sua
foi derramada sobre a humanidade. onipotência”. (Santo Tomás na S.
Através da história, a todas as Teológica. II-II, q. 30, a. 4).
gerações e a cada pessoa, o Pai
E nos oferece a razão porque
oferece generosamente perdão e proclamou este jubileu: “Há mo-
A
mentos em que somos chamados,
de maneira ainda mais intensa, a
fixar o olhar na misericórdia, para
nos tornarmos nós mesmos sinal
eficaz do agir do Pai. Foi por isso
que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como
tempo favorável para a Igreja, a
fim de se tornar mais forte e eficaz
o testemunho dos crentes” - a experiência da misericórdia se revela
verdadeira quando nos deixamos
conduzir pela palavra de Jesus:
“sede misericordiosos com o Pai
é misericordioso” (Lc 6,36).
O Ano jubilar será vivido, pois,
em duas dimensões:
1. Entrar no mistério da misericórdia – este é o significado de
passar pela Porta Santa – e fazer a
experiência do perdão através da
peregrinação e do sacramento da
reconciliação, colocando-se nas
condições espirituais para receber
as indulgências.
2. Empenhar-se na prática
das obras de misericórdia imitando o amor misericordioso
do Pai que nos acolhe e perdoa
generosamente.
Como Igreja somos convidados a banhar-nos na misericórdia
do Pai e manifestá-la aos outros,
irradiando-a através das obras de
misericórdia, obedientes à palavra
de Jesus: “Sede misericordiosos
com o Pai é misericordioso”.
Aproximemo-nos das fontes da
misericórdia levando muitos outros pelo nosso testemunho a
também se deixarem tomar pela
misericórdia infinita de nosso
Deus e Pai: “A Igreja vive uma
vida autêntica quando professa e
proclama a misericórdia, o mais
admirável atributo do Criador e
do Redentor, e quando aproxima
os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais
ela é depositária e dispensadora”.
(João Paulo II, em Dives in Misericórdia, 13).
E X P E D I E N T E
-Publicação Oficial da Arquidiocese
de Sorocaba - Edição mensal
Nº 204 - Tiragem: 21 mil exemplares
Falando de Deus
O Bom Cultivo
Amigo(a) leitor(a)
Você já pode ter lido ou até ouvido a história abaixo.
Mesmo assim, vou transcrevê-la com o intuito de valorizar o
ser humano, nosso próximo, o qual também nos auxilia nas
vitórias e conquistas.
Conta-se que...“um agricultor de milho só plantava grãos
premiados. Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava uma fita azul de produtor do melhor milho da região. Um
dia, um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho. O repórter descobriu
que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com
seus vizinhos. “- Como você pode dar ao luxo de compartilhar
sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles
também entram na competição de milhos e competem com o
seu todos os anos? - perguntou o repórter.
Calmamente, respondeu o fazendeiro: “- Não sabia o senhor,
que o vento apanha o pólen do milho maduro e espalha-o de
campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior,
a polinização degradará continuamente a qualidade do meu
milho. Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus
vizinhos a cultivar milho bom”.
Leito(a) amigo(a), assim acontece, sem dúvida, com
nossas vidas. Se escolhemos viver em paz, devemos ajudar
nossos vizinhos a viverem em paz. Se escolhemos viver bem
precisamos ajudar os outros a bem viverem. Se queremos ser
felizes, devemos mostrar aos outros o caminho para encontrarem também a felicidade. Nunca esqueçamos que o bem-estar
de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
O compartilhamento das sementes não ajudou a todos? E
porque, então permanecemos arraigados ao egocentrismo que
pouco a pouco nos escraviza?
O destemor pela concorrência não foi profícuo para todos
os concorrentes? Alguém saiu perdendo? E porque, então,
teimosamente, nos fechamos, nos encarceramos dentro de nós
mesmos, temendo perdas se partilharmos o que temos?
Com certeza, partilha é fruto de nosso amor também para
com Deus. Se amamos Deus devemos também amar nosso
próximo. Pode ser difícil aceitar o “compartilhar” como demonstrou o fazendeiro. Todavia, analisando os resultados todos
se beneficiaram com a partilha. Assim, Deus se mostra conosco
partilhando todos os bons frutos.
Sejamos mais altruístas; os benefícios retornarão para as
nossas próprias vidas!
Elenil Gardim Machado da Silva Gobbo
[email protected]
Diretor Geral - D. Eduardo Benes de Sales
Rodrigues | Diretor Responsável - Diácono
José da Cruz | Conselho Editorial - D. Eduardo Benes de Sales Rodrigues - Diácono
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Novembro / 2015
A
Arquidiocese pode receber bispo
coadjutor nos próximos meses
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Arquidiocese de Sorocaba pode vir a receber nos próximos meses, até o final do ano ou mesmo início de
2016, um bispo coadjutor. A informação é confirmada
pelo arcebispo metropolitano de Sorocaba, dom Eduardo
Benes de Sales Rodrigues, que ao mesmo tempo classifica a
possibilidade como altamente desejável e muito bem-vinda.
Esse novo bispo coadjutor viria, inclusive, com direito
à sucessão, pela linha que vem sendo adotada pela Santa
Sé pelo que se sabe, visto que dom Eduardo Benes, como
quarto bispo e segundo arcebispo de Sorocaba, ao completar 75 anos de idade no dia 25 de junho do ano que vem
pelo Código de Direito Canônico deve colocar seu cargo
à disposição da Santa Sé, tornando-se arcebispo emérito.
Dom Eduardo Benes, aliás, não esconde satisfação em
poder contar com um bispo coadjutor neste período que
antecede sua chegada à idade-limite de 75 anos, se assim
entender o papa Francisco. “A chegada de um bispo coadjutor com direito à sucessão facilita bastante o trabalho
de transição”, reconhece o arcebispo.
Dez anos de Arcebispado
Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues está à frente
do Arcebispado de Sorocaba há dez anos, desde 4 de julho
de 2005, na sucessão de dom José Lambert. Na hipótese do
papa Francisco confirmar a nomeação de um novo bispo
coadjutor para Sorocaba proximamente, a sucessão de dom
Eduardo Benes ao completar 75 anos de idade no ano que
vem seria praticamente automática naquela data. Porém, se a
Santa Sé entender não ser oportuna, por uma razão ou outra,
a vinda desse bispo codjutor agora, dom Eduardo Benes
segue em frente e, ao completar a idade limite, escreve ao
papa Francisco colocando à disposição da Santa Sé o cargo
de arcebispo metropolitano de Sorocaba, como estabelece
Dom Eduardo com Dom José Lambert na posse em 2005
Canôn do Código de Direito Canônico. Porém, continua
no cargo até que o Sumo Pontífice escolha e proceda a
nomeação de nosso futuro terceiro arcebispo.
Na história eclesiástica de Sorocaba, aliás, já tivemos
bispo coadjutor com direito à sucessão em duas oportunidades, porém com o diferencial de que ambos o foram
juntamente com a incumbência de serem também bispo
administrador apostólico ‘sede plena’, em vista da idade
avançada de dom José Carlos de Aguirre (ainda não havia
a obrigatoriedade da idade-limite de 75 anos) no caso de
dom José Melhado Campos e do estado de saúde deste na
vinda de dom José Lambert como coadjutor em janeiro de
1980 - o que não é o caso na sucessão de dom Eduardo
Benes de Sales Rodrigues.
Colaboração: José Benedito
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Coroação da Mãe Rainha Três vezes admirável marca
abertura do ano zero do segundo centenário schoesntatiano
I
niciando o ano zero do segundo centenário schoesntatiano, a Celebração da Santa Missa de Coroação da Imagem
Peregrina Diocesana da Arquidiocese de Sorocaba, junto
a todas as imagens do movimento Mãe Rainha (as Capelas),
que aconteceu na tarde do domingo 18 de outubro às 15h na
Paróquia São Bento em Sorocaba, foi presidida por Padre
Ricardo Cirino Vaz, assistente eclesial do movimento Mãe
Rainha, e Padre João Alfredo Pires de Campos, pároco
anfitrião. No serviço do altar estavam os diáconos João
Silva - Paróquia de Cristo Rei, Oswaldo Furtado - Paróquia
Nossa Senhora Aparecida e Davi Claro - Paróquia de São
Guilherme, além de seminaristas, acólitos e cerimoniários.
Tal devoção se iniciou em 18 de Outubro 1914, na cidade
alemã de Schoenstatt, e por este motivo todo dia 18 de outubro
Paróquias de
Votorantim se
reúnem para Missa
da Mãe Rainha
Também no dia 18 de outubro, todas as paróquias da
cidade de Votorantim estiveram reunidas na comunidade
Cristo Rei para a Missa da Mãe Rainha. Padre Dirceu
Sudário de Freitas da Paróquia Nossa Senhora Consolata
presidiu a Santa Missa e no serviço do altar estavam os
diáconos Wilson, José da Cruz e Diácono Laerte, juntamente com o Seminarista Bruno que hoje atua na Paróquia
Nossa Senhora Aparecida.
A procissão de entrada ao canto de “Mãe admirável,
óh Mãe Peregrina” teve a participação de todas as zeladoras levando suas capelinhas em procissão e com rosas
nas mãos. Na procissão da Bíblia, cinco fitas de cores
diferentes representaram os Cinco continentes, diversos
povos e uma só palavra.
Em sua homilia Padre Dirceu, acolheu a todos os
presentes, de forma especial a Coordenadora do Movimento
da Cidade Célia Regina (foto), destacou em sua bela reflexão
que Maria foi feliz em servir. “A exemplo de Maria que nos
deu Jesus através do seu sim e nos revelou a vida no serviço
com gratuidade, e como a palavra nos disse: ‘A boca fala do
que o coração está cheio’, nós também como cristãos devemos nos policiar em nossas palavras, atitudes de reclamar, e
dizer que tudo vai muito difícil hoje em dia e não são atitudes
de verdadeiros cristãos que conhecem a palavra de Deus e
creem no evangelho. Nosso lugar é ao lado de Jesus, esse
lugar foi conquistado por Maria por isso ela é chamada cheia
de graça, esse lugar está reservado para todos nós, basta que
nos abramos para o poder de Deus e sua ação e seu plano em
é celebrada a Coroação da Imagem Peregrina e das Capelas,
das quais, a entronização, momento marcante da Celebração
foi feita nesta missa por todas as Zeladoras Missionárias da
cidade de Sorocaba. Esta celebração é “o brilho da coroa no
dia da Aliança do Amor”, segundo Padre Ricardo.
Colaboração: Pascom Cristo Rei
nossas vidas, pois a vontade de Deus é para nosso bem,
e na comunidade é que somos chamados a ser serviço,
generoso exemplo de Maria”, disse.
Padre Dirceu também destacou a perseverança das
zeladoras que muitas vezes enfrentam dificuldades com a
visita e motivou a cada uma superar com fé e testemunhar
o amor a Cristo no caminhar. Outro momento de destaque
foi a renovação do compromisso e a coroação que teve
homenagem especial realizada por um grupo de jovens.
Célia Regina Bueno Cassiano, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, é a coordenadora do
Movimento da Mãe Rainha. Ela participa do Movimento
há 12 anos e há dois anos é a Coordenadora na cidade.
“Se nossos parentes e vizinhos chegam a nossa casa e se
aproximam com fé do Santuário Lar, então este torna-se
também para eles um lugar de graças. O Pai e Fundador
Pe. José Kentenich convida-nos a abrir nosso Santuário,
a oferecê-lo a nossos irmãos necessitados. Quando um
pobre bate a nossa porta e pede-nos algo de comer,
nenhum de nós vai negar. O mesmo havemos de fazer,
quando alguém busca ajuda espiritual. E o melhor que se
pode oferecer é colocá-lo em contato com a Mãe Rainha
em nosso Santuário Lar”, comenta ela.
Colaboração Renata Miranda (Pascom Consolata)
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Paróquia São Benedito e Santa Teresinha
festeja 15 anos de instalação
A
Paróquia São Benedito e Santa Teresinha de Cerquilho comemorou 15 anos de sua instalação Paroquial no último dia 1° de outubro com a presença
estimada de 2.000 fieis. Para agradecer e louvar por esta
data especial foram realizadas várias festividades, sob a
supervisão do Pároco Pe. José Amaro da Silva. Entre os
dias 27 de setembro a 5 de outubro foi realizada a Novena
em devoção aos Santos Padroeiros da Paróquia com a
presença de todas as pastorais. As missas foram celebradas
pelos Padres que passaram pela Paróquia entre eles Pe.
Edson, Pe. Edmilson, Pe. João Alfredo, Pe. Ricardo, Pe.
William e Pe. Washington.
Já no dia 1º de outubro, dia de Santa Teresinha e data da
instalação paroquial, foi celebrada uma linda e emocionante
missa com a benção e distribuição de rosas na Igreja nova,
ainda em construção, para coroar esta data significativa com
a participação de todos da comunidade, bem como do Pároco
da São José, Pe. William de Almeida enquanto concelebrante
e também do Diácono Adilson. O encerramento religioso foi
no dia 5 de outubro com a missa em louvor a São Benedito
presidida pelo Arcebispo Dom Eduardo Benes de Sales. Coroando esse momento único vivenciado pelo povo de Deus,
no dia 3 de outubro foi realizado um jantar dançante organizado pelos membros da paróquia, ficando a surpresa da noite
por conta da valsa que os membros das diversas pastorais da
comunidade dançaram em homenagem aos santos padroeiros.
Colaboração: Victor Bertola
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Notas
Paróquia Nossa Senhora de
Fátima prepara a Festa de Jubileu
Instituto de Teologia João
Paulo II convida para a
Semana Teológica 2015
Acontece de 10 a 12 de novembro, no Instituto de
Teologia João Paulo II a Semana Teológica com o tema
“Um chamado à Ecologia a partir da encíclica Laudato
Sí - Papa Francisco”.
No dia 10 a abertura será com Me. Pe. João Carlos
Alampe falando sobre o tema “A criação geme em dores
de parto” (Rm 8,22). “A raiz humana da crise ecológica”
será a palestra ministrada no dia 11 por Dom Eduardo
Benes de Sales Rodrigues e, no terceiro e último dia, a
engenheira ambiental Natália Zanetti aborda as “perspectivas e ações no cuidado do meio ambiente”.
As palestras serão sempre às 19h30 no próprio
Instituto que fica à Avenida Dr. Eugênio Salerno, 60.
Informações: (15) 3321-2555.
Primeiro Encontro
“Totus Tuus”
Este Encontro visa apresentar aos participantes o
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem
Maria, de São Luiz Maria Grignion de Montfort. O Encontro será no Centro Arquidiocesano de Pastoral no dia
5 de dezembro, das 14h às 18h30 e haverá missa com o
Padre Alex. “Esse livrinho de ouro, como é chamado, já
influenciou na conversão e na vida de muitos santos, que
chegaram de modo reto, seguro e sem desvios a atingir
o “estado de homem feito e estatura de maturidade de
Cristo” (Efe 4, 13). Dentre as muitas riquezas espirituais
da nossa fé e da nossa Igreja, convidamos a todos para
conhecer esta preciosa joia”.
Informações e inscrições: (15) 3243-8429 ou 9-96921770 / 9-9190-2683.
A Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Melges - terá
em novembro a Festa do Jubileu, completando 25 anos de
instalação, sendo o Pároco atual o Pe. Marcos de Carvalho.
A programação terá início no dia 20 de Novembro com a presença do Padre José Antonio Leite – Reitor do Seminário e do
Santuário de Aparecidinha - que já passou pela paróquia como
pároco. O tema a ser abordado será a ‘Criação da Paróquia’.
No dia 21 de Novembro será a vez do Pe. Reinaldo Barbosa
- Pároco da Santa Rosália - que irá abordar o tema “Os desafios
da Área Norte na década de 90 e a criação de novas paróquias
desmembradas da Nossa Senhora de Fátima”. Na sequência no dia
22 estará presente o Padre Adelar Piccin - Paróquia Rosa Mística que abordará “os desafios pastorais no início do segundo milênio”.
No dia 23 a grande Festa com a presença do Arcebispo Dom
Eduardo Benes de Sales Rodrigues, Padre Marcos e o Diácono
Lecy, quando o tema será as construções paroquiais das igrejas
de Santo André, São Pedro e Mãe dos Homens.
A paróquia fica à Rua Francisco Loureiro, 415 – Vila Melges. Informações: 3232-9554.
24ª Festa em louvor
a Santa Bárbara
A Comunidade Santa Bárbara, pertencente à Paróquia Santo
Antônio convida através do Pároco Frei Gilberto, o Vigário Frei Vanilton e o Diácono Toninho, para a 24ª festa em louvor a padroeira
que será de 25 de novembro a 05 de dezembro. Haverá quermesse
nos dias 28 e 29 de novembro após a Santa Missa. O tema será
“Santa Bárbara nos convida a servir e viver na Fé”.
A Comunidade fica à Rua Luiz Geraldo Franco de Mendonça, 138 - Jd Estrela. Confira a programação:
25/11 - 20h - celebrante: Frei Gilberto; tema: “Testemunhareis
vossa fé!”;
26/11 - 20h - celebrante: Frei Vanilton; tema: “Comprometer-se com o Evangelho!”;
27/11 - 20h - celebrante: Pe. Washington; tema: “Santa Bárbara, ajudai-nos a viver a Palavra!”;
28/11 - 18h - celebrante: Pe. Daguinho, tema: “Oração: Base
da fé!”;
29/11 - 18h - celebrante: Frei Gilberto, tema: “Santa Bárbara,
renovai nossa esperança!”;
30/11 - 20h - celebrante: Pe. Arari (Kojak), tema: “Atendendo
o chamado de Deus”;
01/12 - 20h - celebrante: Pe. Fábio, tema: “Encantamento com
a Santíssima Trindade”;
02/12 - 20 h - celebrante: Pe. Eduardo, tema: “Buscando graças
através da humildade”;
03/12 - 20 h - celebrante: Diácono Toninho, tema: “Pensar,
amar e viver como Jesus viveu”;
04/12 - Missa Solene às 20h com Frei Gilberto, tema: “Santa
Bárbara vê com os olhos da fé!”.
05/12 - Missa de ação de graças às 18h.
Festa em louvor a Santa
Catarina de Alexandria
A paróquia Santa Catarina de Alexandria convida
para a festa da padroeira que acontecerá de 20 a 25 de
novembro. A programação começa com a Santa Missa
às 19h no dia 20 na Comunidade São João Batista –
Distrito Rio Turvo com quermesse. No dia 21 a Santa
Missa será na Matriz às 19h com quermesse no Salão
Paroquial “irmã Maria Inês Masa Minoura”. Haverá
também show de prêmios.
Já no dia 22 será a Cavalgada saindo do Distrito Rio
Turvo até a Igreja Matriz às 10h com a Santa Missa, haverá almoço no salão paroquial com convites individuais
sendo vendidos a R$15,00 (crianças pagam R$7,00).
E no dia 25, a Missa será às 19h30, presidida por
Dom Eduardo Benes e o então administrador paroquial
padre Felipe Augusto Bacher Pasquini será empossado
como pároco.
Novembro / 2015
O
Festa da fé na Paróquia
Nossa Senhora Aparecida no Cajuru
utubro mês de festa e em especial mês de recordarmos a importância do papel da mulher em
nossa sociedade bem como aprender com Cristo
a pureza e sinceridade de fé sob o espelho das crianças.
Mês de rezarmos por elas e com elas, e quem mais especial que Maria para orientar e abrilhantar esta festa em
Cristo Jesus. Durante nove dias Nossa Mãe esteve com os
apóstolos e neste ano durante nove dias se deu a Novena
da Padroeira na Paróquia Nossa Senhora Aparecida do
Cajuru, sob as orientações de seu administrador e agora
pároco Padre Elton Carlos.
Entre os dias 03 e 11 de outubro a festa contou com
a participação de diversos padres e em especial com a
presença de nosso Bispo Dom Eduardo Benes. As missas realizadas a noite tiveram massiva participação da
comunidade e uma liturgia riquíssima em detalhes nos
relembrando nossa Mãe e o amor de Cristo. Nos momentos de entrada da Palavra de Deus jovens meninas vestidas
de Nossa Senhora recordavam a importância de ouvir e
por em prática estas mesmas palavras. “Pensava comigo:
é a Mãe trazendo a Palavra de Deus, e pela Mãe somos
levados até Cristo”, dizia Pe. Alex Kit em suas reflexões.
Nas palavras da pequenina Lorena, de apenas 5 anos,
um pedido especial ao aproximar-se da jovem que fazia
o papel da Mãe Aparecida: “Nossa Senhora cura-me por
favor”, mostrava no primeiro dia que o amor da Mãe já
refletia o amor do Pai nos corações.
Durante os nove dias, além de comoção e intensa demonstração de fé e louvor, houve também as pequenas quermesses
no Salão Paroquial com preços acessíveis, como o pastel a
R$ 2,00. “É a Mãe Aparecida acolhendo a seus filhos na
casa do Pai. Estudamos e concordamos que festa tão especial
deve acolher a todos e promover, sobretudo a integração da
comunidade. Coração de mãe é grande e generoso”, explicou
a coordenadora das quermesses Marisa Marin.
Na noite do dia 11 de outubro após a missa, iniciada
às 19h, houve a 2ª Noite da Família com a disponibilização de diversos jogos de diversão para família, comidas
típicas e o já tradicional Show de Palhaços com os artistas
da própria comunidade no papel dos saltimbancos Parrinha e Pirulito, que entreteu crianças, jovens e adultos
em divertidas brincadeiras com muita alegria, música e
distribuição de doces.
No dia 12 de outubro, a festa começou às 6h da manhã
com o terço e após o café da Padroeira, durante todo o
dia, foram celebrados momentos marianos e em especial
os sacramentos da confissão e do batismo contando com
a presença de nove crianças, culminando às 15h com a
Cerimônia de Coroação de Nossa Senhora Aparecida, coordenada pelo seminarista Rogério Silva e logo na sequência
a Santa Missa celebrada pelo Pe. Elton. Como ponto chave,
destacou-se o sacramento da Eucaristia e a Consagração do
País a Nossa Mãe Aparecida, além do já tradicionalíssimo:
“Viva” com soltura de fogos de artifício.
A festa de outubro continuou na comunidade com o Tríduo
7
Sidney Cardoso
de São Galvão, nos dias 22 a 25, contando também com a distribuição das Pílulas de São Galvão. Ainda no dia 27 de outubro
às 20h na Paróquia houve a Cerimônia de Posse do Pároco Pe.
Elton com a presença do Bispo Dom Eduardo Benes.
A todos os paroquianos ficam os agradecimentos pela
participação e o convite para as festividades do ano que
vem ao qual comemoraremos os 10 anos de instituição
da Paróquia.
Texto: Antídio Neto / Pascom Cajuru
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Novembro / 2015
Santuário de Aparecidinha recebe 8 mil
devotos de Nossa Senhora no dia da padroeira
N
a segunda-feira dia 12 de outubro foi solenemente
festejado o dia da Rainha e Padroeira do Brasil no
Santuário de Aparecidinha. Cerca de 8.000 mil fiéis
compareceram ao Santuário no decorrer das 9 Missas que
foram celebradas ao longo do dia. Também nesta data se
completou 298 anos que a imagem foi encontrada nas águas
do Rio Paraíba pelos três pescadores. Muitas pessoas de
Sorocaba e região vieram proclamar Maria como Bendita
(Lucas 1,48), seja em procissões e caminhadas, ou de carro,
mas o mais importante foi que Maria acompanhou cada
filho e filha que participou da grande festa.
Às 6h da manhã, Padre José Antonio presidiu a primeira Santa Missa solene no interior da Igreja antiga. Já
às 7h30, padre Manoel e padre Wilson Bizoni vieram em
carreata junto com a Paróquia Santa Rita de Cássia celebrando outra Missa, dessa vez no Largo Antonio José da
Silva, a praça em frente à Matriz Santuário. Às 9h Padre
Tadeu chegou com o povo da Catedral Metropolitana
Nossa Senhora da Ponte também em carreata.
Às 10h30, uma grande procissão trouxe os devotos das
Paróquias Santa Maria dos Anjos e São Gaspar Bertoni
saindo do Parque Vitória Regia às 6h da manhã para seguir em procissão até o Éden, onde se encontraram com
os fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Piedade e as três
Paróquias juntas caminharam até Aparecidinha. Foram em
torno de 12 quilômetros até o Santuário. Na chegada as
três Paróquias participaram da Santa Missa presidida pelo
Pe. Roberto (Paróquia São Gaspar Bertoni) e concelebrada
por Pe. Fausto (Paróquia Santa Maria dos Anjos) e o Pe.
Ricardinho (Paróquia Nossa Senhora da Piedade).
O Arcebispo Metropolitano Dom Eduardo Benes de
Sales Rodrigues presidiu a missa das 12h, também em ação
de graças pelos 21 anos de fundação da Universidade de
Sorocaba (UNISO), juntamente com a Fundação Dom
Aguirre que comemorava seu 52º aniversário e o colégio
Dom Aguirre que celebrava o seu 31º ano de fundação, com
a presença de funcionários. Padre Rubens Damalzo da Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Votorantim celebrou às
13h30 e às 15h o Padre Kojak juntamente com os membros
da Paróquia Nossa Senhora do Povo de Brigadeiro Tobias estas três Missas foram celebradas dentro da Igreja antiga.
Às 16h30 Padre Carlinhos e a Paróquia Rainha da Paz celebraram uma Missa campal e terminando o grande dia, o Pe. José
Antonio encerrou a Santa Missa no interior do antigo Santuário
juntamente com o Coral Vozes de Maria e todos que serviam
ao altar, paroquianos do Santuário de Aparecidinha. A Pastoral
dos Surdos, também prestigiou a festa, levando a comunhão da
Palavra de Deus aos irmãos surdos através da LIBRAS.
No Casarão Paroquial ao lado do Santuário antigo,
foram vendidos pastéis, doces, sorvetes, artigos e também
o bolo de Nossa Senhora. Esse bolo é feito todo dia 12 de
outubro com cerca de 150 medalhinhas personalizadas
do Santuário de Aparecidinha sendo um sinal de fé para
quem as encontra. Em torno de 200 pessoas ajudaram
para que a festa acontecesse.
Colaboração: Ricardo Rocha
Comunidade do Santuário celebra Santa Margarida Maria Alacoque
Dia 16 de outubro foi celebrado dia de Santa Margarida Maria
Alacoque, padroeira da comunidade no Iporanga II. A programação contou com um tríduo, com celebrações da Palavra. Na terça
quem celebrou foi o José Moraes; na quarta a celebrante Vanisse
e na quinta o Diácono José Antonio. Na Sexta-feira, dia da Santa,
houve uma procissão com a imagem da Padroeira e do Sagrado
Coração de Jesus do qual Santa Margarida foi fiel. A procissão
saiu da frente da casa de uma paroquiana com os fieis cantando e
rezando. Chegando às 19h30 na Capela dedicada a Santa, o Padre
José Antonio celebrou a Santa Missa festiva com a presença do
Diácono José Antonio.
Santa Margarida Maria Alacoque recebeu a comunhão aos
nove anos e aos 22 a confirmação de sua vocação. Margarida
vestiu o hábito religioso das monjas da Ordem da Visitação de
Santa Maria em Paray-le-Monial. Faleceu em 17 de Outubro de
1690, aos 43 anos de idade. Foi canonizada pelo Papa Bento XV
em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para
não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.
Ricardo Rocha
Novembro / 2015
E
Diretório Arquidiocesano é
lançado no Retiro da Catequese
stiveram reunidos perto de 600 catequistas no
dia 18 de outubro no Salão São Vicente de Paulo
juntamente com o coordenador arquidiocesano
da Catequese Padre Flávio Miguel e o arcebispo Dom
Eduardo Benes de Sales Rodrigues para um momento de
importância ímpar para a Pastoral Bíblico-Catequética: a
entrega solene do Diretório Catequético Arquidiocesano.
A assembleia iniciou-se com a reza do terço e seguida da
Santa Missa presidida por Dom Eduardo, tendo os Diáconos
Antonio Tamiozo e José da Cruz no serviço do altar. Ao
término da mesma Pe. Flávio homenageou sua mãe, D. Vicentina, sua primeira catequista, bem como D. Nilda Vanazzi
Pereira da Rocha, sua filha Marilda e seu filho Guilherme
(in memoriam), pois eles foram seus primeiros catequistas
na ocasião de sua infância e adolescência na Catedral.
Em sua homilia Dom Eduardo ressaltou duas ações
próprias do Cristão, em especial de um Catequista, primeiro a Esperança, de que nas horas ou períodos difíceis
nunca estamos sozinhos, Jesus Cristo está conosco na
caminhada e na missão que Deus nos confiou. Como segundo ponto, o Arcebispo colocou a Alegria do Evangelho
como a Força dessa presença do Senhor junto ao cristão.
“O Cristão nunca deve em seus trabalhos Pastorais, cair
no desânimo, pois por mais difícil que seja e que hajam
obstáculos, a Alegria do Evangelho deve nos dar entusiasmo, superando as dificuldades”.
É essencial que todos os arquidiocesanos, da nossa Igreja
Particular de Sorocaba, participem com a Catequese dessa
alegria, pois o Diretório será um orientativo para todas as
pessoas envolvidas na missão de Evangelizar através dos sacramentos da Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma).
Estamos todos felizes, pois esse Documento foi elaborado com a participação dos mais de 3.000 catequistas
que temos, além do clero, diáconos e religiosas, tendo
a frente o nosso coordenador da catequese Pe. Flávio e
9
HILENAIR MEDEIROS
nosso querido arcebispo D. Eduardo. Foram dois anos de
visitas às 57 Paróquias de nossa Arquidiocese, coletando
opiniões, dificuldades e anseios ouvidos e refletidos.
Este dia 18 de outubro de 2015 ficará como um
marco de suma importância na história da Catequese na
Arquidiocese de Sorocaba. Claro que não é algo perfeito e acabado, mas sim é um ponto de partida para que
melhores momentos e desenvolvimento da missão que
sempre teremos pela frente para enfrentar.
Nesta assembleia padre Flávio procurou dirimir algumas
dúvidas e enfatizou que: “Todo conteúdo aqui apresentado é
um subsídio de apoio para os catequistas e deve se adaptar às
variadas realidades sociais, geográficas e culturais das nossas
paróquias” (cf. Diretório Arquidiocesano de Catequese pág.10).
Dentre os 20 pontos refletidos com os catequistas na
Assembleia na Nota Explicativa distribuída a todos, ressal-
tamos alguns: “O Documento presente propõe orientações
para a catequese em toda Arquidiocese de Sorocaba, não
visando uma uniformização, mas procurando criar uma comunhão de todas as paróquias com seus respectivos pastores
em sua ação evangelizadora, incentivando a comunhão e
uma espiritualidade de diocesaniedade” (pág. 12).
Padre Flávio antes de entregar o Diretório aos coordenadores paroquiais fez uma solene entrega a Nossa
Senhora consagrando a ela todos os esforços feitos para
sua confecção, pedindo a Mãe de Jesus que encaminhe
a catequese arquidiocesana. Façamos o que nos propõe
os dizeres da capa do Diretório: “Seguindo os passos de
Jesus – o mais fascinante Projeto de Vida”.
Colaboração: Maria Angela Guenka – Secretária
da Equipe Arquidiocesana de Catequese
10
Novembro / 2015
A Integralidade em um
Plano de Pastoral (Parte IV)
Por padre Samuel Soares
Na série sobre o Plano Pastoral, a
terceira parte abordou a ‘Anúncio
Kerigmático’ e a ‘Catequese’. Esta é
a quarta e última parte, dedicada aos
elementos da Igreja articulados no
Plano de Missão e Pastoral.
VIDA SACRAMENTAL
A missão e Pastoral da Igreja nos levam a
um encontro com Jesus Cristo, Filho de Deus,
que nos permite encontramos com Ele, por que
Ele é a fonte e Cume de nossa Vida Cristã. Os
Sacramentos não podem ser apêndice em um
Plano de Pastoral, pelo contrario tanto a vida
devocional como a sacramental encontram sua
verdadeira demissão de nossa vida cristã, sendo
que Igreja nos assinala e que a Encíclica Sacramentum Caritatis nos indica a fé que deve ser
crida, celebrada e vivida, pois, o que cremos,
o celebramos na Liturgia e o que celebramos
levamos da vida. A Eucaristia é a fonte, centro
e cume de nossa vida Cristã e eclesial.
AÇÃO SOCIAL
A Pastoral Social, não pode ser uma ilha e as
ações da Paróquia não podem converter-se em
uma ONG da Igreja Particular. É por isso que
cobra a importância do sistemático e integral
do SINE, pois permite articular nos Planos de
Pastoral, toda a Dimensão social, como fruto da
Evangelização. A transformação social é fruto
da Evangelização e não o contrário. Por tanto,
implica que seja não somente assistencial, mas
também promocional e estrutural.
ENVOLVIMENTO APOSTÓLICO
Aparecida nos assinala que como batizados
somos discípulos-missionários. O Papa emérito
Bento XVI enfatiza a necessidade de ser missionário como fruto de nossa condição de discípulos. É por isso que os planos de pastorais não
devem prescindir destas realidades, é dizer que
deve formar discípulos para projetar apóstolos.
O SINE existe para articular em nossos Planos de
Pastoral a Identidade Cristã e a Projeção Cristã.
Aqui está a carta de navegação do SINE, e por
onde, todo o Plano de Pastoral se este quer ser
fiel à essência da Igreja que é Evangelizar.
SETORES E MINISTÉRIOS
O padre Navarro assinala o Plano Diocesano
de Missão e Pastoral Integral sobre a necessidade do “marco territorial integral, e em situações
especiais para cada ação especifica: Paróquia
divida em Setores geográficos, com visita
integral permanente, articulando e integrando
tudo”. É justamente o que o SINE oferece aos
Planos de pastoral, contudo, comporta uma
grande riqueza e a setorização da Paróquia para
a visita integral permanente, articular e integrar
tudo. Não se pode esquecer que a setorização é
também nos proposta pelo Santo Padre o Papa
Francisco na Evangelli Gaudium.
CONSELHO DE PASTORAL PAROQUIAL
Desde Concílio Vaticano II encontramos toda
a renovação pastoral, a qual nos insita a compreender a riqueza da Igreja Particular, e olhar
a Diocese como marco comum de comunhão e
missão. É por isso, a necessidade de assumir a
Missão e Pastoral da Igreja desde os Planos de
Pastoral diocesano. O anterior significa que os
planos de pastoral devem enriquecer e fortalecer
o Conselho de Pastoral Paroquial. E o conselho,
deve estar formado, como sabiamente nos disse
o padre Navarro, com os responsáveis pelos setores e responsáveis pelos ministérios. Os quais,
com o Pároco e a Cabeça estão impulsionando,
animando e coordenado tudo, superando uma
Pastoral de manutenção para ser uma comunidade Paroquial Missionária. Com o SINE,
os planos de pastoral, tornam possíveis que as
Paróquias a partir dos Conselhos de Pastoral
Paroquial tornem possível “Ir a todos, dando
tudo, articulando tudo de forma íntegra e integradora”, como dizia o padre Navarro.
CONCLUSÃO
A Missão e Pastoral da Igreja, não é algo
optativa e nem facultativa dos batizados, é
Vocação dos Discípulos-Missionários do Senhor Jesus. É por isso que a Igreja Particular
deve oferecer através dos Planos de Pastoral,
o caminho, o processo para cada uma as Paróquias se tornarem uma Paróquia Evangelizada
e Evangelizadora, possa chegar a todos os integrantes da Paróquia, dando tudo e tendo todos
apostolicamente comprometidos; e fazer que
seja integral e integradora. E isto permite que
a Paróquia sempre esteja em estado permanente
de Missão. Não haverá luz e alegria em nossas
vidas se não caminhamos pela vocação de ser
Discípulos-Missionários. A saída missionária de
nossa Igreja e a instauração do Reino de Deus
a partir dos valores do Evangelho é a garantia
de uma autêntica alegria e de uma vida plena.
Novembro / 2015
Coração Missionário
Por Padre Evandro Luis Zanardo Paulim
“Neste mês de novembro eu irei à África (Angola –
Luanda) conhecer um pouco da rica missão da Igreja.
meu primo frei Alisson Zanetti está lá em missão há
três anos. Na minha ordenação duas palavras brotaram
em meu coração: Amazônia e África. Na Amazônia fiz
uma pequena missão de oito meses na prelazia de Coari Médio Solimões. Agora vou conhecer essa árdua missão
em terras africanas.
Vou com um coração aberto para troca de experiências culturais e de fé, levo na minha bagagem a terapia de
família que encanta meu ministério. Chegando a Luanda
vamos dirigir quilômetros em busca de comunidades
pequenas e bem desprovidas, algumas paróquias estão
doando seus cálices e ambulas que não usam mais para
doarmos às comunidades que não tem nada de objetos
litúrgicos. Estou fazendo uma campanha pra levarmos
um pouco de dinheiro para ajudarmos na questão humanitária: qualidade de água, dar a quem passa uma vida
a espera de um milagre da partilha e quando não morre
nessa espera.
A minha expectativa é um pouco exagerada como um
bom italiano, mas o meu desejo é de encontro. Encontro
com um Cristo pobre, sofredor, que passa fome, que esta
a margem de tantas riquezas naturais de seu país e pelo
egoísmo morrem a mercê da seca. Este Cristo sorridente
que leva a esperança até o último suspiro é o que quero
celebrar, abraçar e ser abraçado. Me encantar de novo
com o ser humano e levar na minha aljava uma moeda de
troca: sorriso, abraço, oração, eucaristia e fé. Poder ser
mãos estendidas ao meu primo incansável missionário
que dá colo e coração a este povo de fé.
Conto com a compreensão da paróquia Santa Maria
Madalena de que me ausentarei por 11 dias das minhas
férias e peço a homens e mulheres de boa vontade que
rezem por mim. Como sou filho desta Arquidiocese, será
também uma missão de igrejas irmãs, tão pedidas nos
documentos da Igreja e pouco postas em prática. Que
Jesus o grande missionário do Pai nos abençoe, amém”.
Novena de
Nossa Senhora
Aparecida em Boituva
Do dia 03 a 11 de outubro aconteceu na Igreja Matriz da
Paróquia São Roque de Boituva às 15h a Novena de Nossa
Senhora Aparecida igual a que acontece na Basílica de Aparecida. Graças a Deus a igreja esteve lotada todos os dias com a
participação de centenas de fiéis. Durante a Novena foram arrecadados 647,25kg de alimentos que foram repassados para os
Vicentinos e para o Lar São Vicente de Paula de nossa cidade.
A Novena foi conduzida todos os dias pelo Pároco Pe. Edson
Roberto Daros. Entre os momentos marcantes da novena está a
entrada da imagem conduzida por fiéis onde os participantes eram
abençoados por um manto que passava sobre suas cabeças, e, outro
ponto marcante foi a Adoração do Santíssimo Sacramento onde a
emoção e fé estavam estampadas no rosto de todos.
O dia 12, dia de Nossa Senhora Aparecida, foi marcado pela
a procissão que saiu da Matriz de São Roque, onde milhares de
pessoas participaram e conduziram a Imagem até a capela do
bairro Água Branca, onde foi realizada a Santa Missa.
Colaboração: Maurício Brandt
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Dia Nacional
da Coleta de
Alimentos chega
a 10 ª edição
Voluntários estão mobilizados para arrecadação do Dia Nacional da Coleta de Alimentos que
será dia 7 de novembro em 300 mercados do País
nas 56 cidades participantes, e em Sorocaba cinco
lojas participarão. Já confirmaram a adesão ao gesto: Coop Árvore Grande, Coop Itavuvu, Carrefour
Campolim, Carrefour Sônia Maria e Wallmart.
A Coleta surgiu em 2006 e se repete anualmente, contando exclusivamente com voluntários
que fazem um trabalho de formiguinha, abordando os clientes e convidando-os a doar os alimentos não perecíveis mais usados pelas instituições
que receberão os donativos. A Coleta conta com
diversas parcerias: desde os supermercados até
os Bancos de Alimentos que recebem as doações.
A campanha é promovida pela Donum, em
conjunto com a Companhia das Obras (CdO),
organização não governamental que iniciou o Dia
da Coleta Nacional de Alimentos no Brasil há dez
anos. O crescimento da Coleta tornou necessária
a criação de uma ONG específica para cuidar
deste gesto, que ganhou o nome Donum – do
latim doar-se.
12
Novembro / 2015
Artigo
“Em casa que
falta o Pão... Falta
Cristo no Cristão!”
M
ês passado, dia das Crianças; comecinho deste
mês, dia dos Finados. E foi isto que me levou a
pensar na distância entre o início e o fim desta
vida terrena. No que cremos? Mais nas crianças ou mais
nos idosos ou nos doentes terminais? Nos idosos?
Nossa sociedade e cultura atuais estão divididas,
nisto não tenho dúvidas, mas também não duvido de que
as crianças são mais paparicadas que os idosos. Até eu
ajo assim, claro, com meus netos e com as crianças que
atravessam a minha vida. Criança é tudo de bom!
Não comentemos as crianças desamparadas, abandonadas, largadas na rua, filhos de pais drogados e irresponsáveis, maltratadas, doentes, sem a oportunidade de um
tratamento, ou de um futuro aguardado com ansiedade.
Tudo isto é privado de muitas crianças.
Todavia, também fico com os idosos, particularmente
os doentes, ou os incapazes de ganhar sua subsistência.
Vivem das merrecas das aposentadorias. Já tive oportunidade de observar tragédias com isto; durante muito tempo
em minha vida olhei para pessoas incapacitadas e doentes,
vivendo com pouco, e morrendo por estes minguados
dinheiros que recebiam.
Se as crianças são o futuro, os idosos construíram o presente destas crianças. Foi o futuro delas, fizeram e deram suas
contribuições e suas vidas. Se viveram mais, via de regra,
também contribuíram mais. E aqui vem o problema: idosos
são descartáveis, já que não produzem mais? Além de tudo,
ainda gastam dinheiro da Previdência Social com suas aposentadorias, mesmo que lamentáveis na maioria das vezes.
O IBGE nos informa que se espera uma pessoa economicamente ativa para algo próximo a vinte dependentes acima de 65 anos nos próximos 5 anos. E em 2010
havia 5.800.000 pessoas com idades entre 60-69 anos,
e 4.900.000 pessoas com mais de 70 anos de idade. E a
incidência está aumentando. E estas pessoas, vão viver
com o quê? Vão viver do quê? Vão viver como?
Os governos falam, reclamam no “rombo” das
Previdências Sociais; o povo reclama da dimensão da
aposentadoria e da quantidade de dinheiro que vai do seu
bolso para a Previdência. Afinal, quem tem razão? Há um
ditado velho que responde isto: “Em casa em que falta o
pão, todos reclamam e ninguém tem razão”.
A culpa é do comunismo socialista, dizem os capitalistas; os socialistas afirmam que a culpa cabe ao
capitalismo. E há o meio-termo, ou meios-termos. Sem
me envolver com políticos e sistemas de governo, estou
com a maioria dos cristãos, e com o Papa Francisco: a
culpa é dos seres humanos, que mais pensam em si do
que nos seus próximos.
O Papa fala, os governos aplaudem, o povão fica pasmo com tanta delicadeza e sensatez, mas... nada acontece!
O Papa fala que as crianças e os idosos não podem ser
esquecidos, nunca! E? Nada acontece! O Papa João Paulo
II não largou o seu papado quando as pessoas diziam que
ele estava velho e doente; ele provou com a sua vida, muito dolorida, que o velho e o doente não são descartáveis.
A mudança começa com a conversão verdadeira. Cada
ação de cada um pode modificar o seu ambiente. E todos
juntos, modificarão e implantarão o Reino da Justiça, o
Reino de Deus. Quanto cada um de nós está praticando
o acolhimento dos idosos, principalmente os da sua família? Não estamos sendo belicosos por causa de rusgas
familiares, e da atenção aos nossos pais idosos? E com
isso nos afastamos de nossas responsabilidades cristãs
com os idosos?
A vida, como a vivemos biologicamente, acaba. Deixamos um legado para a posteridade, legado bom ou mau,
mas deixamos. Não se leva nada no caixão. Esperamos
nós, que somos católicos, cristãos, que nossas almas
permaneçam eternas, cheias de amor que aprendemos
a acumular em nossas existências. E tudo termina com
a resposta a três questões que Jesus nos faz em seus
Evangelhos: “Quem sou eu no dizer dos homens?” (Mc
8,27) e “e vocês, que dizem que eu sou?” (Mt 16,15); e,
finalmente, “darás a vida por mim?” (Jo 13,38). Talvez
falte Cristo nos cristãos de hoje...
Gilson L. Delgado
Arquidiocese de Sorocaba
e-mail: [email protected]
13
Novembro / 2015
P
“Não existe debate sobre Gênero apenas do ponto de
vista teológico, os argumentos são simplesmente
filosóficos, racionais”, afirma padre José Eduardo
adre José Eduardo de Oliveira e Silva, sacerdote da
Diocese de Osasco - Pároco da Igreja São Domingos,
doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Romana
da Santa Cruz e Professor de Teologia Moral no Instituto de
Teologia João Paulo II, ministrou uma Palestra ao Presbitério
de Sorocaba em um encontro realizado no Seminário da Aparecidinha, abordando a Ideologia de Gênero.
Acompanhando de perto a questão desde o seu início, Padre
Eduardo aprofundou sua pesquisa e encontrou nos ideais Marxistas a Filosofia que deu base para a questão da Ideologia de
Gênero, que tentou ser inserido no Plano Nacional de Educação
onde o Estado jogou para os Municípios a responsabilidade da
elaboração do plano que trazia essa proposta, mas que graças a
forte ação de uma frente que tem em sua base Igrejas Cristãs e
outras instituições, a Ideologia de Gênero acabou sendo retirada
do PNE em 98% dos municípios. “Eles não se conformaram
com a derrota no Legislativo e agora estão atacando na base,
onde estamos perdendo espaço por falta de maior participação
e comprometimento de todos nós”, frisou.
Padre José Eduardo apelou aos Párocos para que em suas
paróquias se organizem, criem grupos de discussão e debate
com a comunidade escolar, para combater essa Cultura nefasta
que vem de cima para baixo. “Essas ações em nossas paróquias
seriam uma ótima estratégia, porque elas estão exatamente
na base, onde o Sistema está tentando corromper”, finalizou.
O conto do gênero
Para ele, o grande problema é que o foco do debate vem
sendo, de maneira estratégica, desviado para temas que não
estão no âmbito da ideologia de Gênero, tratando-se de um
deslocamento para sabotar o discurso.
A Ideologia de Gênero, segundo ele, consiste em um esvaziamento Jurídico do conceito de Homem e de Mulher. “Para
eles, a ideia de “identidade sexual” é apenas um dado físico,
corporal. Não implica em nenhuma identidade. A verdadeira
identidade é o “gênero”, construído arbitrariamente. Todavia,
este “gênero” não se torna uma categoria coletiva. É totalmente
individual e, portanto, indefinível em termos coletivos. Por
exemplo, alguém poderia se declarar gay. Para os ideólogos de
gênero isso já é uma imposição social, pois a definição de gay
seria sempre relativa a uma condição masculina ou feminina,
mormente estabelecida. Gênero, ao contrário, é auto referencial,
totalmente arbitrário. Os ideólogos de gênero, às escondidas,
devem rir às pencas das feministas. Como defender as mulheres,
se elas não são mulheres?”, questiona.
Padre José Eduardo afirma que os grupos que defendem
a Ideologia de Gênero em nome dos direitos homossexuais,
estão equivocados e caíram em um golpe, já que, ganhando um
status jurídico, a Ideologia de Gênero, não haverá mais sentido
se falar em Homem e Mulher e nem em homossexual e falar-se-ia apenas de Gênero, ou seja, essa identidade que cada um
criaria para si. “Para defender a identidade homossexual, estão
usando uma ideologia que destrói qualquer identidade sexual e,
por isso, também a família, ou qualquer tipo de família, como
eles mesmos gostam de dizer”.
E nem haveria sequer motivos, para combater a discriminação porque ela não mais existiria. “Vejam bem o que é
a homossexualidade, um homem relacionar-se sexualmente
com outro homem. Todavia, para a ideologia de gênero, o
‘Homem 1’ não é homem, e o ‘Homem 2’ também não. Nas
leis contra a discriminação, eles querem discriminar alguns que
consideram mais discriminados, mas pela ideologia de gênero,
não há mais sentido em diferenciar condições e papéis porque
tudo se vulnerabiliza. Acho que literalmente eles caíram no
conto do Gênero”.
“Pessoalmente, tenho explicado a muitas pessoas a gravidade da situação nestes termos: 1) querem nos impor uma
ideologia absurda pela via legislativa; 2) querem fazê-lo às
custas do desconhecimento da população, o que é inadmissível num Estado democrático de direito; 3) e querem utilizar
a escola como um laboratório, expondo nossas crianças à
desconstrução de sua própria personalidade. Numa discussão democrática, não importa se o interlocutor é religioso
ou não. O Estado é laico, não laicista, anti-religioso. Seria
muito divertido, se não fosse puro preconceito – e às vezes,
verdadeiro discurso de ódio anti-religioso –, a insistência com
a qual alguns mencionam a Bíblia, os dogmas, os preceitos...
como se nós estivéssemos o tempo todo alegando argumentos
teológicos. Como se pode ver acima, nossos argumentos são
simplesmente filosóficos, racionais”, finaliza.
14
U
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Professores são
homenageados com Missa Festiva
ma Missa Especial em Votorantim reuniu as cinco
Paróquias para celebrar o dia dos Professores,
com a presença de Padre Carlos Meira (Paróquia
Consolata), Padre Rubens Dalmazo (Paróquia Nossa
Senhora do Carmo), Padre Dirceu Sudário de Freitas (Paróquia Consolata) e Padre João Carlos Alampe (Paróquia
São João Batista e Imaculada Conceição), e o Diácono
José da Cruz no serviço do altar.
O Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro,
homenageia uma das mais importantes e vitais profissões
da sociedade. Inicialmente Padre Carlos acolheu a todos
e leu um texto sobre a origem do dia do professor que se
deve ao fato de, em uma data de 15 de outubro, o Imperador Dom Pedro I ter instituído um decreto que criou
o Ensino Elementar no Brasil, em 1827, com a criação
das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos
e cidades do país. Além disso, o decreto estabeleceu a
regulamentação dos conteúdos a serem ministrados e as
condições trabalhistas dos professores.
Tempos depois, mais precisamente no ano de 1947, o
professor paulista Salomão Becker, em conjunto com três
outros profissionais da área, teve a ideia de criar nessa
data um dia de confraternização em homenagem aos professores e também em razão da necessidade de uma pausa
no segundo semestre, até então muito sobrecarregado de
aulas. Mais tarde, em 1963, a data foi oficializada pela
lei Decreto Federal 52.682, que, em seu Art. 3º, diz que
“para comemorar condignamente o dia do professor, os
estabelecimentos de ensino farão promover solenidades,
em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo delas participar os alunos e as famílias”.
Padre Carlos falou também sobre Santa Tereza D’Ávila
a Padroeira dos Professores, cujo dia também foi celebrado. Santa Tereza se tornou e é reconhecida como Doutora
da Igreja, uma mulher de atitude que ousou sonhar em
Deus. “Devemos traduzir nossos sonhos em feitos, nossas
palavras em obras, nossas aspirações em ações”, dizia ela.
Santa Tereza D’Ávila ou Santa Tereza de Jesus foi uma
das primeiras mulheres a aprender a ler, uma espanhola
que queria ter o pensamento livre em uma época em que
as mulheres não tinham voz. Mulher de personalidade
notável, expressiva, cheia de vida; de vontade forte, alegre,
inesquecível. Santa Tereza deixou muitos escritos.
Também para homenagear a Padroeira dos professores
teve uma procissão de entrada onde os profissionais da área
de ensino entraram com a Imagem da Santa.
A homilia conduzida pelo Padre João Carlos Alampe
falou sobre a primeira missão do professor que é ser luz
no mundo, ele é chamado a formar e informar, a fazer do
barro um bom tijolo, uma boa telha, algo que seja útil para
a sociedade. “Ai de uma nação cujo professor é descartável. Cultura significa Evolução. Há três atividades que
não são apenas uma profissão, mas sim Missão dada por
Deus: o Magistério, a Medicina e o Sacerdócio”.
No momento do ofertório professores entraram com
os símbolos que remetem a profissão como o Diário de
Classe, Dicionários, livros didáticos e demais, oferecendo a Deus esse dom. Ao final as crianças do coral
prestaram uma homenagem cantando uma bela canção
que fala sobre o Dom do Ensino e as maravilhas desta
profissão. Os professores foram abençoados e receberam
lembrancinhas, e, a assembleia junto aos Padres rezou
uma ave-maria por todos.
A professora aposentada Regina Célia Alexandre, da
Paróquia São José, é participante da Liturgia e trabalhou 26
anos nas redes pública e privada. “A minha escolha profissional foi um Sim a um projeto de vida, desenvolvendo um
dom que Deus me deu, partilhar o saber com aqueles a quem
o foram confiados. Não se trata de uma profissão fácil, mas
muito gratificante em exercer durante toda a vida”.
Colaboração: Pascom Consolata
Novembro / 2015
Igreja Matriz
Nossa Senhora Mãe dos
Homens completa 265 anos
N
o dia 9 de outubro a comunidade portofelicense comemorou os 265 anos da Igreja Matriz de Nossa Senhora
Mãe dos Homens. Inaugurada em 1750 esta igreja
substituiu a primeira capela de Araritaguaba, primeiro nome
de Porto Feliz, que era dedicada a Nossa Senhora da Penha. O
motivo da mudança da invocação de sua padroeira, de Nossa
Senhora da Penha para Nossa Senhora Mãe dos Homens, teve
a influência do carmelita Frei Angelo de Siqueira.
Construída no Século XVIII, a base de taipa de pilão e pau a pique,
passou ao longo dos seus 265 anos por grandes reformas e restaurações,
graças ao zelo e empenho dos párocos e da população que sempre
trabalhou e ainda trabalha para preservar esta que é uma das mais
imponentes igrejas do Estado de São Paulo. É a segunda Paróquia
mais antiga da Arquidiocese de Sorocaba (a primeira é a Catedral
Metropolitana Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba que data de 1646).
Ao entrar nesta Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora
Mãe dos Homens, o fiel visitante estará num ambiente de Espiritualidade Cristã, de Arte Litúrgica e de História do nosso
povo. Neste espaço sagrado, tantas gerações buscaram forças,
estímulos e sabedoria para viver a vida na sua dimensão humana
e cristã. Os altares laterais, assim como o Altar-Mor, todos em
estilo original abrem espaços para acolher imagens que retratam
a arte e a cultura cristã que foram preservadas ao longo do tempo.
No nicho central está a majestosa e bela imagem da atual
Padroeira de Porto Feliz, Nossa Senhora Mãe dos Homens, e
acima do nicho, dentro de uma proteção de vidro, encontra-se
a imagem de Nossa Senhora da Penha.
Nos painéis, o pintor Bruno di Giusti à esquerda de quem
entra, na Capela junto ao Presbitério, um “retrato vivo” do que
foi a história das Monções, sempre unida à fé do nosso povo e
na devoção a Nossa Senhora.
Os azulejos monocrômicos, que revestiram as capelas
laterais, apresentam a história de Porto Feliz e da Igreja Matriz
de Nossa Senhora Mãe dos Homens, assim como os afrescos,
retratam momentos marcantes da vida da Virgem Maria.
Todos que nela adentram são atraídos pela riqueza de detalhes históricos e religiosos nela contemplados, principalmente
a imagem bicentenária de Nossa Senhora Mãe dos Homens.
Por Pascom Mãe dos Homens
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Ser presença de Cristo no mundo dos cárceres
é a missão da Pastoral Carcerária
Novembro / 2015
O
grande objetivo da Pastoral Carcerária é a Evangelização e promoção da dignidade humana
por meio da presença da Igreja nos cárceres.
Anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, colaborar para
que os direitos humanos sejam garantidos, promover a
inclusão social da pessoa presa e motivar a criação de
políticas públicas que zelam pelo respeito aos Direitos
Humanos, são alguns outros aspectos dessa missão. Todo
o trabalho é realizado em parceria com organismos dos
poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.
O início dessa História
No Brasil, embora a existência de grupos de visitação
perca-se no tempo, a Pastoral Carcerária como um serviço
organizado da CNBB deu passos decisivos a partir de 1986,
quando se realizou a primeira reunião nacional de que se
tem notícia.
Com o lema: “Cristo Liberta de todas as
Prisões”, a Campanha da Fraternidade sobre os presos de
1997 representou um marco na vida da Pastoral Carcerária,
pois a partir daí começou a expansão por todo o Brasil. Já
em 2009, novamente a Pastoral teve importante papel sugerindo o tema da segurança pública para a Campanha da
Fraternidade, pela política de segurança pública repressiva
e retributiva, para trazer os cristãos e a sociedade em geral
a assumir juntos o compromisso com a paz.
Presença na Arquidiocese de Sorocaba
Seguindo o início dos trabalhos da Pastoral
Estadual em 1997, Irmã Maria de Fátima das Irmãs Dominicanas na época instaladas na Vila Helena começou
a atuação na Arquidiocese de Sorocaba. Nessa mesma
época foi registrada a primeira ata em 19 de maio de
1997. Depois assume a Irmã Sueli e dois anos depois, já
em 1999, assume padre Rubens da Silva Dalmazo. “Na
mesma época em que se discutia a CF de 1997, Dom José
Lambert foi convidado para celebrar na penitenciária e
me convidou para ir como segurança, eu já era diácono.
Foi uma celebração para mais de mil presos e de lá para
cá eu não sai mais desse trabalho, já são 15 anos de padre
e 15 anos de Pastoral Carcerária”, diz padre Rubens.
Atualmente são celebradas uma quinta-feira por
mês em cada um dos pavilhões Missas e Celebração da
Palavra, com 50 a 60 participantes em média nas Penitenciárias Dr. Danilo Pinheiro e Dr. Antônio de Souza
Neto. Sempre tem a reza do terço, aconselhamento e
confissão para a Comunhão conforme os que desejam
participar, além dos momentos ecumênicos que são as
reuniões semestrais com os outros credos.
“Um caso marcante foi de um preso que veio numa
transferência para cá para uma reaproximação familiar e
já conhecia a realidade da Pastoral Carcerária no presídio
anterior onde ele estava. Ele se aproximou de mim e pediu
para se confessar para se reaproximar da Igreja, dando
continuidade a esse trabalho da pastoral, e pediu também
o acompanhamento mensal ou sempre que possível. Esse
processo durou quase dois anos, com a família e a abertura
que a Direção deu a ele com o regime semiaberto que era
bastante importante para ele. Nesse dia ele se confessou e
comungou durante a missa. Vieram os agentes penitenciários e o levaram de volta até a cela, mas para dar a ele a
notícia não só do semiaberto, mas que ele havia ganhado
a liberdade”, conta Pe. Rubens.
Dentre as orientações aos agentes da Pastoral, a primeira delas é conquistar a amizade do preso, conhecê-lo
e chamá-lo pelo nome. “As religiões são valorizadas
dentro de um presídio, pois cria-se vínculo de confiança
com os presos, eles reencontram um sentido para a vida
e muitos querem se regenerar e se reintegrar à sociedade
que ainda necessita de muita estrutura. A melhor forma de
recuperação, ainda é um trabalho digno”, diz ele.
Uma grande conquista da Pastoral foi o credenciamento
dos membros atuantes, onde os mesmos recebem uma cédula de identificação que possibilita a entrada, conforme o
Decreto nº44.395, de 10 de novembro de 1999, que também
regulamenta as revista para as visitas, que muitas vezes causam constrangimento e impedem que haja o engajamento de
novos candidatos para trabalhar por essa Pastoral.
Existe o Conselho Comunitário Penitenciário, chamado Conselho de Comunidade, que são porta voz do Juiz,
somando forças com um grupo de psicólogos, assistentes
sociais e lideranças religiosas, da qual a Pastoral faz
parte, para acompanhamento dos casos. A finalidade é
assegurar a vida e a integridade física do preso, onde
visitam as celas. Este Conselho de Comunidade se reúne uma vez ao mês, somando forças com a Direção das
Instituições Penitenciárias.
Curso para novos agentes
Aqueles que desejarem fazer parte da Pastoral
Carcerária haverá no dia 06 de dezembro de 2015
um encontro das 7h30 às 16h na Paróquia São João
Batista – Votorantim. Mais informações: e-mail:
[email protected] ou Whatsapp: (15)
9-9815-5747. Ou ainda na secretaria da Paróquia
Nossa Senhora do Carmo: Rua Manoel de Oliveira
Cardoso, 350 – Jardim Tatiana – Votorantim –SP.

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