o uso de habilidades em um centro de ciências para alunos de

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o uso de habilidades em um centro de ciências para alunos de
O USO DE HABILIDADES EM UM CENTRO DE CIÊNCIAS PARA
ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL:
SUAS AUTOAVALIAÇÕES
Danielle Samagaia Correa1 - USP
Vanessa Alvares dos Santos2 - USP
Jéssica Araújo Silva Borges3 - USP
Marcela Elena Fejes4 - USP
Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e Práticas
Agência Financiadora: Fapesp
Resumo
Fomentar espaços para que jovens possam interagir com conceitos científicos e desenvolver
habilidades é um desafio na área da educação. Existem muitas propostas e metodologias que
visam o ensino aprendizagem podendo ser adequadas dentro do ambiente escolar regular.
Porém algumas dificuldades na implementação podem ser encontradas, como a falta de
informação, planejamento, formação ou de espaço e assim nem todas as disciplinas ou escolas
contemplam ou aderem novas propostas. Os Parâmetros Curriculares que norteiam os
documentos oficiais da educação orientam a importância do aprendizado de habilidades e
competências na formação do aluno. O Centro Aprendiz de Pesquisador (CAP), um centro de
ciências sediado na Universidade de São Paulo, propõe o desenvolvimento de habilidades a
partir de atividades do tipo Learning Skills for Science (LSS). A proposta do CAP oferece um
roteiro de atividades nas diversas áreas das ciências em que os alunos têm a possibilidade de
investigar diversas situações problemas que dificilmente acontecem na rotina escolar. Esta
pesquisa teve como objetivo analisar as habilidades trabalhadas e desenvolvidas pelos alunos
a partir de suas próprias autoavaliações. Foram selecionadas oito escolas com 596 alunos
entre 11 a 13 anos que participaram ativamente. Os resultados conseguem identificar quais
1
Mestranda em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática. Universidade Federal do ABC. Bacharel
e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Santa Cecília - Brasil. Pós-graduada em Gestão Ambiental:
Universidade São Judas. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e
Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail:[email protected]
2 Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Santa Cecília - Brasil. Pós-graduada em Gestão
Ambiental: Centro Universitário SENAC. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de
Capacitação
e
Pesquisas
em Meio
Ambiente
da
Universidade
de
São
Paulo.
Email:[email protected]
3 Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Metodista de São Paulo - Brasil. Pesquisadora do
Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de
São Paulo. E-mail: [email protected]
4 Doutora em Ciências Químicas:Universidad de Buenos Aires-Argentina: Pesquisadora do Núcleo de Educação
e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected]
ISSN 2176-1396
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são as habilidades que os alunos possuem mais facilidades e as que demonstram um pouco
mais de dificuldades ao longo da (s) visita (s). O CAP é um dos únicos centros de ciências do
Brasil que propõe este tipo de dinâmica e isso o difere de outros centros. Desse modo o foco
do centro são as habilidades, pois compreendem também parte importante para a formação
social do aluno.
Palavras-chave: habilidade e competência, Centro Aprendiz de Pesquisador, autoavaliações.
Introdução
Fomentar espaços em que os jovens possam interagir com conceitos científicos, assim
como, com os métodos específicos da ciência é um dos desafios dos parâmetros escolares no
mundo inteiro (FEJES e GOUW, 2012).
A educação em Ciências como preocupação fundamental, com ênfase no ensinoaprendizagem das Ciências é cada vez mais valorizada (BRASIL, 1998) e apresenta-se como
parte de uma educação geral para todos os cidadãos.
No Brasil, instâncias oficiais de diversos níveis governamentais fomentam a produção
e publicação de documentos sobre diversos aspectos pedagógicos e atitudinais no processo de
ensino aprendizagem, com o objetivo de promover mudanças em diversos níveis
(PIETRI,2007). Alguns documentos dão ênfase aos termos “competência e habilidade”, como
no caso dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Currículo do Estado de São Paulo e Diretrizes
e Bases da Educação. Tais termos não aparecem conceituados efetivamente nestes
documentos, eles aparecem exemplificados e associados a um conjunto de informações, ou
seja, implícitos. Os termos não estão restritos apenas aos documentos oficiais, eles aparecem
também nas avaliações de desempenho, de acordo com Brasil (2008), como no caso do PISA,
SAEB, SARESP e ENEM onde se utilizam os termos para designar as propostas de suas
avaliações.
Alguns autores como Both (2001) e Araújo (2012) conceituam o termo habilidade
como elemento (s) da (s) competência (s) que estão relacionadas aos aspectos cognitivos,
motores e atitudinais. Konrath, Tarouco e Behar (2009) descrevem que as habilidades devem
ser desenvolvidas na busca de competências. Deste modo Moretto (2002) cita exemplos de
habilidade, como: identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações,
analisar situações problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular.
Cachapuz (2005) argumenta que a ênfase das novas propostas curriculares trata de
ajudar a grande maioria da população a tomar consciência das complexas relações entre
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ciência e sociedade, de modo a permiti-lhes participar da tomada de decisões e, em definitivo,
considerar a ciência como parte da cultura do nosso tempo.
Krasilchik (2000) afirma que embora o processo de ensino-aprendizagem tenha
importância na escola em geral, no ensino das disciplinas científicas tem consequências
específicas que compõem vários elementos curriculares. Torna-se portanto, fundamental,
trabalhar as habilidades e competências necessárias dentro de cada disciplina para o
desenvolvimento deste processo na educação básica.
As pesquisas em ensino de ciências têm procurado propostas metodológicas que
viabilizem a formação do conhecimento científico (NEVES et al, 2011). Nessa perspectiva,
Ovigli (2011) ressalta que os museus e centros de ciências contribuem muito para o processo
de educação, por possuírem características muito particulares que os distinguem de outras
instâncias educativas – como é o caso do ensino regular. Black (1990) expõe, por exemplo,
que a última tendência em centros de ciências é a aplicação de um espaço de aprendizagem
que envolva: as habilidades cognitivas, motoras, atitudinais e que proporcione oportunidades
de manipulação de conceitos concretos e abstratos.
Valentino (2000) sugere que aprender a resolver problemas em uma variedade de
contextos promove o desenvolvimento de uma capacidade geral na resolução de problemas
que podem ser transferidas para novos contextos e por tanto uma proposta que privilegie esta
situação deve ser considerada.
Uma aproximação que pode ser feita é criar espaços que possam incorporar
metodologias participativas, de investigação a partir de situações-problema, onde os alunos
possam experimentar e eventualmente avaliar as habilidades utilizadas. Pensando nessa linha
o Núcleo de Educação e Divulgação do Cepema (NED) da Universidade de São Paulo (USP)
criou e implementou um centro de ciências que chamou de Centro Aprendiz de Pesquisador
(CAP).
A proposta do CAP oferece um roteiro de atividades nas diversas áreas das ciências
em que os alunos têm a possibilidade de investigar diversas situações problemas que
dificilmente acontecem na rotina escolar. Desde 2013, alunos de escolas da rede municipal da
Baixada Santista, visitam este espaço universitário onde fundamentalmente conseguem usar e
desenvolver habilidades, além de ter a possibilidade de conhecer um ambiente de pesquisa.
As atividades propostas no CAP se apoiam nos trabalhos relacionados com a importância de
desenvolver habilidades em ciências, LSS (Learning Skills for Sciences). Fejes e Gouw
(2012) descrevem que as atividades do tipo LSS favorecem o processo de ensino
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aprendizagem e também conscientizam os alunos que o desenvolvimento de habilidades não
está restrito a disciplina de ciências, mas há uma integração das ciências e suas inter-relações
cotidianas.
Esta pesquisa teve como objetivo a análise das habilidades que os alunos conseguiram
autoavaliar durante o desenvolvimento das atividades propostas do CAP durante suas visitas.
Também foram identificadas quais habilidades que os alunos apresentaram mais dificuldade e
como estas dificuldades foram mudando ao longo das visitas de cada grupo.
Metodologia
A pesquisa aconteceu em quatro etapas: 1ª Elaboração dos questionários de
autoavaliação para os alunos visitantes, 2ª Preparação e implementação da visita dos alunos,
3ª Aplicação dos questionários e tabulação dos dados, 4º Tratamento dos dados e análise dos
resultados.
A primeira etapa da pesquisa consistiu na escolha das habilidades que seriam
trabalhadas propostas pelas atividades do CAP e favoreceu elaborar um questionário
estruturado para a coleta de dados fundamentado na autoavaliação (figura 1). O questionário
tem como intuito subsidiar a análise quali-quantitativa, conforme descrito por Bogdan e
Biklen (1994).
A autoavaliação é uma das estratégias da pesquisa como instrumento de reflexão.
Nesta pesquisa a autoavaliação segue o modelo de rubrica (ANDRADE,2000) - este modelo
permite escolher vários critérios a serem avaliados. No caso, a autoavaliação permite que os
alunos consigam respondê-la facilmente, após analisar o seu grau de performance na
realização das diversas atividades. Durante cada visita é aplicado aos alunos uma
autoavaliação do aprendizado. Fejes e Gouw (2012) explicam que o modelo de avaliação de
rubricas permite analisar como os alunos avaliam sua conduta durante todo um processo de
ensino-aprendizagem de forma metacognitiva.
Tabela 1 - Questionário sobre habilidades da autoavaliação
Lista de habilidades
1. Entender o que foi pedido para fazer:
2. Observar:
3. Medir e usar unidades de medidas:
4. Classificar ou organizar:
5. Desenhar ou organizar:
6.Analisar os dados:
7.Comparar:
8. Registrar dados na folha:
Consegui
Totalmente
Razoavelmente
Tive
dificuldades
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9.Discutir os resultados com os colegas do
grupo:
10. Levantar hipóteses:
Fonte: Dados organizados pelos autores, com base nos anais do evento.
Como os resultados do Projeto Piloto de 2013, realizado em uma das escolas
municipais foi bem-sucedido, em 2014 optou-se por continuar as 3 visitas com os alunos dos
sextos anos da mesma escola e ampliou-se então o projeto para receber os sextos anos das
demais escolas municipais; porém, ampliando para receber somente visitas pontuais
inicialmente de outras escolas. As escolas são apresentadas pelas siglas UME, que significa
Unidade Municipal Escolar. A faixa etária da pesquisa limitou-se a alunos dos sextos anos do
ensino fundamental. Na segunda etapa da pesquisa foram escolhidas as oito escolas da rede
municipal de uma cidade da Baixada Santista para participar das visitas ao CAP. Essa
definição aconteceu em combinação com a Secretaria de Educação do município e para isto
foram convocadas as diretoras e assessoras pedagógicas de todas as escolas para uma
apresentação do CAP. Nessa reunião se planejou realizar uma experiência prática de uma das
atividades para entender a dinâmica do CAP.
A dinâmica do CAP tanto para as visitas pontuais como para as visitas contínuas
funcionou da mesma maneira; sendo que, os alunos conseguiram realizar quatro atividades
por visita. A dinâmica da visita consistiu em vários momentos): 1) recepção: quando os
alunos chegam recebem uma explicação sobre o que é o Cepema e se discute o conceito de
pesquisa/investigação com eles; eles são logo conduzidos para uma sala onde recebem
instruções sobre: a instituição, se explica o porquê da visita, se comenta sobre a dinâmica das
atividades sendo comentado que os alunos deverão registrar as atividades realizadas e fazer
uma autoavaliação ao final da visita; 2) reagrupamento: em grupos de até quatro pessoas para
poder realizar as diversas atividades seguindo uma ordem pré-determinada que eles mesmos
conseguem verificar nos cronogramas expostos,
A aplicação da autoavaliação após o desenvolvimento das quatro atividades do dia, faz
parte da terceira etapa da pesquisa, assim como os questionários tabulados.
A quarta etapa da pesquisa foi o tratamento dos dados. Tabulados inicialmente
buscou-se apresentar os resultados a partir de porcentagem. Foram comparados os dados entre
as UMES de 1 a 7 e também os resultados dos mesmos alunos da UME 8 ao longo de três
visitas.
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Resultados
As habilidades escolhidas foram: 1) Entender o que foi pedido para fazer, 2) Observar,
3) Medir e usar unidades de medida, 4) Classificar, 5) Desenhar, 6) Analisar os dados, 7)
Comparar, 8) Registrar os dados, 9) Discutir os resultados com o colega e 10) Levantar
hipóteses. Foram analisados os setecentos e cinquenta e seis questionários de autoavaliação
respondidos pelos alunos sobre as habilidades que utilizaram nas atividades propostas e deste
modo foi possível tabulação e logo a construção de gráficos dos resultados que se encontram
nas figuras 2 e 3 abaixo.
As figuras 2 e 3 apresentam um panorama das visitas de diferentes escolas o que
demonstra referenciar de modo geral as habilidades que os alunos desenvolveram com mais
facilidade e as habilidades que os alunos apresentaram dificuldades. Os dados podem ser
comparados e também associados com o perfil da cada escola
A Figura 2, contêm os resultados por habilidade das visitas pontuais das sete escolas
na qual os alunos fizeram uma única visita ao CAP. A UME 1, totalizou 68 alunos; a UME 2
totalizou 109 alunos; a UME 3 participaram 18 alunos; a UME 4 participaram 75 alunos; a
UME 5 participaram 73 alunos; a UME 6 participaram 84 alunos; e a UME 7 participaram 72
alunos. Os dados apresentados em gráficos estão por escola e foram considerados todos os
sextos anos de cada escola, como dados da unidade escolar. Os alunos em geral demonstraram
um bom desempenho segundo suas autoavaliações nas habilidades de: entender o que foi
pedido para fazer, observar, medir e usar unidades de medida e registrar os dados. As
habilidades de desenhar, comparar e levantar hipóteses demonstraram que os alunos sentiram
algumas dificuldades em utilizar as mesmas. Apenas os alunos da UME 1, 3 e 6 sentiram mais
dificuldade em três habilidades, sendo que a UME 1 e 6 apresentaram dificuldades em
classificar, analisar os dados e levantar hipóteses e a UME 3 em desenhar, classificar e
levantar hipóteses. Os alunos que obtiveram dificuldades ao utilizar algumas habilidades
necessitaram da ajuda parcial ou total do colega ou mediador presente na atividade.
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Figura 1 - Gráficos das visitas pontuais (nº de alunos %) com as habilidades realizadas pelos alunos de 7 UME’s.
Fonte: As autoras.
Na UME 8, participaram ao todo 97 alunos e sendo que a maioria dos alunos
conseguiram fazer 3 visitas que foram analisadas separadamente. Na mesma percebe-se uma
progressão ao longo delas especialmente nas habilidades de: entender o que foi pedido para
fazer, medir e usar unidades de medida, classificar e organizar, comparar, discutir os
resultados com os colegas (figura 3). As habilidades nas quais os alunos sentiram dificuldades
foram desenhar e levantar hipóteses, necessitando da ajuda do mediador da atividade. Na
habilidade registrar dados houve uma oscilação nas autoavaliações.
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Figura 2 - Gráficos das habilidades realizadas durante três visitas da UME 8 (nº de alunos %).
Fonte: As autoras.
Os dados da figura 3, permitem analisar mais detalhadamente o desempenho do aluno
ao longo das visitas, podendo ser coletivamente como está explicitado na figura acima, ou
individualmente. Deste modo a proposta das visitas contínuas permitem, na medida que as
análises são feitas, cruzar os dados com o tipo de habilidade desenvolvida, com a atividade e
o desempenho do aluno; além de permitir o levantamento das dificuldades e facilidades ou
evolução do aluno. Permite então também, estabelecer conexões entre o desempenho do aluno
tanto no centro com a escola e vice – versa.
Scherz et al (2010) asseguram que a abordagem LSS é parte integrante de uma boa
educação científica, além de auxiliar a integração de habilidades de aprendizagem no ensino
de conteúdos científicos porque permite aprofundar em diversos aspectos metodológicos que
geralmente não se aplicam em sala de aula. Assim como as atividades elencadas por Scherz, e
Spektor-Levy (2005) do tipo LSS, o CAP oferece também atividades para facilitar
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oportunidades de aprendizagem e por outro lado a autoavaliação permite que o
desenvolvimento das diversas atividades uno tome consciência de como ele consegue
desenvolver as habilidades ao longo do da avaliação de como os alunos estão se
autoavaliando. De acordo com Fejes e Gouw (2012) o nível de conhecimento sobre a ciência
pode ser melhorado através da inclusão e participação do aluno na avaliação do seu próprio
saber científico, de forma que ele atue como o sujeito ativo neste processo de aprendizagem,
resultando no desenvolvimento também da habilidade.
Considerações Finais
Os resultados apresentados demonstram que o Centro Aprendiz de Pesquisador (CAP)
permite que alunos possam usar e desenvolver habilidades. Essas habilidades como observar,
medir, desenhar, comparar, entre outras pesquisadas neste estudo são instigadas através de
atividades investigativas que possuem roteiros estruturados e explicativos, além de exercícios
práticos nas quais os alunos registram em sua folha de resposta os dados ou resultados. A
autoavaliação como instrumento de reflexão do aluno sobre a sua aprendizagem, o aluno
autoavalia como foi o seu desempenho diante das habilidades propostas no centro ao longo da
visita, fazendo associações entre as atividades realizadas e tentando descobrir quando ele
utilizou as diversas habilidades. O CAP é um dos únicos centros de ciências do Brasil que
propõe este tipo de dinâmica em que se focaliza nas habilidades e se obriga a autoavaliar
sobre elas. Ele pretende ser uma extensão da escola, onde os alunos podem visitar, praticar e
vivenciar experiências dentro de uma universidade complementando as atividades curriculares
normais.
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