Falta de remédio para HIV causa protestos 2 Brasil: Falta de

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Falta de remédio para HIV causa protestos 2 Brasil: Falta de
Falta de remédio para HIV causa protestos
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Brasil: Falta de antirretrovirais gera protestos em sete estados brasileiros
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Falta de remédios contra aids causa protestos
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Falta de remédios contra aids causa protestos
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Falta de remédio para HIV causa protestos
Falta de remédio para HIV causa protestos
335 words
29 April 2010
Gazeta do Povo
GPOVO
Portuguese
(c) 2010 Rede Paranaense de Comunicação. Todos os direitos reservados.
Portadores do vírus da aids e representantes de ONGs realizaram, ontem, protesto contra a falta de
remédios para tratamento da doença na rede pública em sete estados brasileiros. Um dos medicamentos
usados para controle da enfermidade, o Abacavir, está em falta. Para suprir essa lacuna, o Ministério da
Saúde lançou, no fim de 2009, norma técnica avisando quais tratamentos poderiam substituir o Abacavir,
levando em conta as especificidades de cada paciente. As manifestações ocorreram em São Paulo, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão, Pernambuco, Ceará e Paraíba.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o medicamento, cuja responsabilidade de compra
é do governo federal, está em falta no Paraná. No entanto, não houve reclamações ontem, apesar dos 9 mil
enfermos que se tratam com retrovirais no estado. “Estamos apoiando as manifestações, mas não houve
mobilização local”, explica Silmara da Conceição Ribas, Secretária da Rede Nacio­nal de Pessoas Vivendo
com HIV/Aids em Curitiba. Outros medicamentos, como a nevirapina, têm fornecimento regular, enquanto a
Sesa admite um baixo estoque de lamivudina. Silmara também diz desconhecer a falta desses remédios até
o momento.
Em decisão conjunta com seus médicos, muitos pacientes não concordam em substituir um tratamento que
está dando certo por outro com resultados desconhecidos. Médica infectologista da coordenação de
Doenças Sexualmente Trans­missíveis/Aids de Curitiba, Maria Esther Graf afirma que, apesar de situação
lamentável, a troca de medicamento não causa prejuízo ao tratamento. “O ideal seria não faltar o remédio,
mas os pacientes que tenho acompanhado tiveram boa resposta com a troca de remédios”, diz.
A coordenadora do Departa­men­to de DST-Aids e Hepatites Virais, Mariangela Simão, explicou que o
Abacavir – cuja falta já era prevista por problemas na apresentação de documentos da empresa ganhadora
da licitação – chegou ao país e deverá estar disponível nos estados na próxima semana. “Até vulcão
colaborou para atraso. Mas agora tudo está resolvido”, disse o ministro José Gomes Temporão.
Document GPOVO00020100429e64t00029
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Brasil: Falta de antirretrovirais gera protestos em sete estados brasileiros
Brasil: Falta de antirretrovirais gera protestos em sete estados brasileiros
447 words
28 April 2010
Agência Lusa - Serviço Internacional
LUSASI
Portuguese
Copyright(c) Agência Lusa .
Rio de Janeiro, 28 abr (Lusa) - A falta de medicamentos antirretrovirais para o tratamento da Sida gerou
hoje protestos de diversas organizações e seropositivos em sete estados brasileiros.
A carência de medicamentos destinados ao combate à doença começou a verificar-se em dezembro de
2009, segundo as mesmas organizações.
A falta de pelo menos quatro medicamentos do cocktail contra a Sida, inclusive de uma droga utilizada por
crianças, levou hoje a manifestações, chamadas de "Tolerância Zero", no Rio de Janeiro, em Porto Alegre,
São Luís do Maranhão, Recife, Fortaleza e João Pessoa.
"Mais uma vez, pessoas que vivem com VIH /Sida sofrem com a falta de medicamentos", crítica o Fórum de
ONGs-Aids do Estado de São Paulo de onde partiu a mobilização.
Além do Abacavir e da Lamivudina, cujo falta no mercado foi denunciada recentemente, há também
carência, segundo o Ministério da Saúde, de Nevirapina e de AZT, a associação entre Lamivudina e
Zidovudina.
As ONG brasileiras envolvidas dizem que também há falta de abastecimento do Efavirenz.
A situação já deveria ter ficado normalizada em fevereiro, segundo as autoridades sanitárias.
O programa nacional de combate à Sida do Governo brasileiro é considerado um dos melhores do mundo
por organismos internacionais. De 1980 a 2007, foram notificados mais de 470 mil casos da doença no
Brasil.
Em comunicado, o Fórum de ONGs-Aids do Estado de São Paulo "lamenta que ainda não tenha sido
solucionado o problema e pediu providências junto ao Ministério Público Federal".
Segundo Rodrigo Pinheiro, Presidente do Fórum Ongs-Aids, "é inadmissível que um programa, até então
exemplar no tratamento da Sida, que investe cada vez mais recursos na produção nacional, a exemplo do
que é destinado a Farmanguinhos (fábrica da Fiocruz) para a fabricação de antirretrovirais, nos faça viver
com o fantasma do racionamento e do desabastecimento".
O representante do fórum, acrescenta que a carência de medicamentos coloca em risco a vida de centenas
de brasileiros que utilizam o Abacavir e a Lamivudina, o que gera a "incerteza e a dúvida em mais de
200.000 pessoas em tratamento e que dependem desses e dos demais medicamentos anti-Sida no Brasil".
"É uma vergonha vivermos este pesadelo", critica Rodrigo Pinheiro.
Com a falta dos medicamentos, as entregas passaram a ser fracionadas, sobrecarregando a logística dos
programas estaduais, noticia a Agência Estado.
A explicação para a falta do fornecimento desses medicamentos, segundo o Ministério da Saúde, advém de
problemas na assinatura de contratos com laboratórios públicos dos estados.
Admite-se que a situação seja normalizada em maio.
FO.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico***
Lusa/fim
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Falta de remédios contra aids causa protestos
GERAL
Falta de remédios contra aids causa protestos
AE
481 words
28 April 2010
AE Noticiário
AENOTI
Portuguese
Copyright - Agência Estado © 2010 - Todos os direitos reservados.
A falta de pelo menos quatro medicamentos do coquetel contra a aids, inclusive de droga utilizada por
crianças, leva hoje movimentos sociais que defendem portadores do HIV a realizar manifestações em
diferentes Estados.
Além do abacavir e da lamivudina, cujo desabastecimento foi informado recentemente, estão em falta,
segundo o Ministério da Saúde, a nevirapina e a associação entre lamivudina e zidovudina (AZT).
Organizações não-governamentais (ONGs) que defendem os pacientes apontam ainda desabastecimento
do efavirenz, o que o ministério diz desconhecer. O programa nacional de combate à aids é considerado
um dos melhores do mundo por organismos internacionais.
Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, problemas na assinatura de
contratos com laboratórios públicos dos Estados explicam o desabastecimento da lamivudina e da
zidovudina, usados por 172 mil pessoas. No caso da nevirapina e do abacavir, utilizados por 4,1 mil, entre
elas 400 crianças, o nó foi em um contrato internacional em que o governo adquire as drogas de um
laboratório indiano por meio do Unicef, órgão das Nações Unidas para a infância, diz o ministério.
“É o desmanche de um programa considerado referência. E o presidente Lula ainda quer fazer acordos de
cooperação para a produção de drogas com outros países. A falta de remédios pode aumentar a resistência
ao HIV”, disse William Amaral, secretário do fórum de ONGs no Rio de Janeiro.
No Estado, a lamivudina distribuída para pessoas com hepatite foi remanejada para quem vive com o HIV.
“Pela quarta ou quinta vez na década, somos obrigados a sair às ruas para exigir sobriedade das gestões
federal e estaduais”, disse Luiz Alberto Volpe, que vive com o HIV e preside a ONG Hipupiara.
Defesa
“Houve um atraso no fechamento dos contratos entre o ministério e as primeiras parcelas, que chegariam
entre fevereiro e março, só estão chegando agora”, disse Rogério Scapini, responsável pela logística de
medicamentos e insumos do departamento, sobre o caso da lamivudina e associações.
Com a falta, as entregas passaram a ser fracionadas, sobrecarregando a logística dos programas
estaduais. “Houve um mix de problemas, tanto de um como de outro”, disse o técnico, quando questionado
se os problemas eram do ministério ou dos laboratórios. A situação deve ser normalizada nos próximos
dias. A associação dos laboratórios não comentou. O “mix de problemas”, afirmou Scapini, também explica
os atrasos de nevirapina e abacavir, “parte do Ministério da Saúde, parte do Unicef, da Anvisa e do
produtor”. A situação deve ser normalizada em meados de maio.
Em resposta, o Unicef destacou que os problemas foram do laboratório e decorrentes do fechamento do
espaço aéreo europeu. Já o gerente-geral do laboratório indiano, Balaji Subramaniam, disse que o atraso é
da alçada do governo e do Unicef. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
1.41.1.2010.04.28.-18.GR
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Falta de remédios contra aids causa protestos
VIDA& - REMÉDIOS
Falta de remédios contra aids causa protestos
Fabiane Leite
489 words
28 April 2010
O Estado de São Paulo
ESTADO
Portuguese
Copyright - Agência Estado © 2010 - Todos os direitos reservados ONGs realizam atos em vários Estados. Ministério da Saúde aponta problemas na assinatura de contratos
A falta de pelo menos quatro medicamentos do coquetel contra a aids, inclusive de droga utilizada por
crianças, leva hoje movimentos sociais que defendem portadores do HIV a realizar manifestações em
diferentes Estados.
Além do abacavir e da lamivudina, cujo desabastecimento foi informado recentemente, estão em falta,
segundo o Ministério da Saúde, a nevirapina e a associação entre lamivudina e zidovudina (AZT).
Organizações não governamentais que defendem os pacientes apontam ainda desabastecimento do
efavirenz, o que o ministério diz desconhecer. O programa nacional de combate à aids é considerado um
dos melhores do mundo por organismos internacionais.
Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, problemas na assinatura de
contratos com laboratórios públicos dos Estados explicam o desabastecimento da lamivudina e da
zidovudina, usados por 172 mil pessoas. No caso da nevirapina e do abacavir, utilizados por 4,1 mil, entre
elas 400 crianças, o nó foi em um contrato internacional em que o governo adquire as drogas de um
laboratório indiano por meio do Unicef, órgão das Nações Unidas para a infância, diz o ministério.
“É o desmanche de um programa considerado referência. E o presidente Lula ainda quer fazer acordos de
cooperação para a produção de drogas com outros países. A falta de remédios pode aumentar a resistência
ao HIV”, disse William Amaral, secretário do fórum de ONGs no Rio.
No Estado, a lamivudina distribuída para pessoas com hepatite foi remanejada para quem vive com o HIV.
“Pela quarta ou quinta vez na década, somos obrigados a sair às ruas para exigir sobriedade das gestões
federal e estaduais”, disse Luiz Alberto Volpe, que vive com o HIV e preside a ONG Hipupiara.
“Houve um atraso no fechamento dos contratos entre o ministério e as primeiras parcelas, que chegariam
entre fevereiro e março, só estão chegando agora”, disse Rogério Scapini, responsável pela logística de
medicamentos e insumos do departamento, sobre o caso da lamivudina e associações.
Com a falta, as entregas passaram a ser fracionadas, sobrecarregando a logística dos programas
estaduais. “Houve um mix de problemas, tanto de um como de outro”, disse o técnico, quando questionado
se os problemas eram do ministério ou dos laboratórios. A situação deve ser normalizada nos próximos
dias. A associação dos laboratórios não comentou. O “mix de problemas”, afirmou Scapini, também explica
os atrasos de nevirapina e abacavir, “parte do Ministério da Saúde, parte do Unicef, da Anvisa e do
produtor”. A situação deve ser normalizada em meados de maio.
Em resposta, o Unicef destacou que os problemas foram do laboratório e decorrentes do fechamento do
espaço aéreo europeu. Já o gerente-geral do laboratório indiano, Balaji Subramaniam, disse que o atraso é
da alçada do governo e do Unicef.
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