TESOURO DE ANTONINIANOS DE BEJA In memoriam

Transcrição

TESOURO DE ANTONINIANOS DE BEJA In memoriam
GACETA NUMISMATICA
180
MARZO 2011
TESOURO DE ANTONINIANOS DE BEJA1
In memoriam Antonino Manuel
ANTONINO POIARES
Circunstâncias do achado
Tendo sido abalroado pelas lâminas de um tractor que procedia no
outono de 2001 ao alqueive do respectivo latifúndio num monte perto de
Cuba, distrito de Beja, o contentor de barro que durante séculos havia
guardado aquele tesouro monetário de 261 peças desfez-se em bocados
permitindo que, acto contínuo, um significativo número de pequenas moedas
se espalhassem à superfície e voltassem, de novo, a ver a luz do sol, passados
que foram quase dois mil anos. Quando alguns dias mais tarde um pastor das
redondezas na faina rotineira de encaminhar as suas cabras e as suas ovelhas
para o pasto da encosta fronteiriça passou pelo local do enterramento não
queria acreditar no que os seus olhos viam. Baixou-se, de imediato, para
apanhar as primeiras peças redondinhas espalhadas à superfície, queria ter a
certeza de que não estava a sonhar. A maior parte das moedas estavam
envoltas numa compacta e resistente camada de terra – os célebres barros de
Beja que no dizer de muita gente são piores que grude - tornando
completamente impossível a sua correcta identificação e classificação, facto
que nos iria obrigar futuramente a um longo e cansativo trabalho de electrólise
em laboratório, com todos os inconvenientes que, por vezes, daí podem advir,
e cujos vestígios, para nosso desgosto, algumas peças revelam.
Enquanto corria em direcção ao rebanho que se tinha distanciado, o
nosso pastor, já com meia dúzia de espécimes no bolso, ia dando voltas à
imaginação para descobrir a melhor maneira de, no dia seguinte, sem falta, ir
buscar os restantes numismas sem que ninguém se apercebesse disso. Tendo
nós tido conhecimento do insólito achado algumas semanas depois, por
interposta pessoa que não o pastor, acabaríamos um pouco às cegas e
precipitadamente pela aquisição do tesouro após uma rápida observação de
meia dúzia de espécimes com o campo mais decifrável, que nos revelaram,
sem quaisquer dificuldades, a sua paternidade romana. As razões dessa
1
De entre as entidades que, numa perspectiva científica, tornaram possível a
concretização deste trabalho, queremos destacar, ao mesmo tempo que lhe queremos
manifestar o nosso profundo reconhecimento:
- Dr. António Marques de Faria, a estrela polar de tudo o que de correcto ficou
escrito. E também à A.N.E., particularmente ao seu presidente Senhor Josep Pellicer
i Bru, pela gentileza com que sempre acolheu os textos que enviámos para
publicação na Gaceta Numismática.
9
precipitação, ou talvez melhor dessa ansiedade, foram resumidamente as três
seguintes que passo a enumerar. Primeira, o facto de se tratar, coisa
desconhecida entre nós, de um tesouro integral, portanto de um valor
histórico-numismático a ter em consideração. Segunda, evitar a sua dispersão,
como várias vezes tem acontecido, pois há coleccionadores a quem só
interessam as peças em bom estado de conservação, desprezando as restantes.
Terceira e última razão foi a de contrariar uma sempre tentadora emigração
para museus estrangeiros, que gente responsável devia evitar mas que
continua surrealisticamente a fazer vista grossa.
Composição e data do enterramento
Constituem o tesouro de Beja, na sua totalidade, 261 peças
correspondentes a nove príncipes do Império Central e a dois príncipes do
Império Gaulês, abrangendo cinco oficinas monetárias (Quadro I): 254
antoninianos e 7 denários (1 de Galieno, 1 de Aureliano e 5 de Severina). A
moeda mais antiga é um antoniniano de Valeriano batido na ceca de Roma
no ano de 254, a mais recente é um aurelianus com o busto de Probo,
datável de 276 e pertencente à 1.ª emissão de Roma (quadro1). O terminus
post quem deste depósito será portanto o ano de 276, e esta, a priori, parece
também ser a data em que o enterramento se concretizou. Se quanto às
causas que motivaram o enterramento tudo se teria processado de acordo
com os costumes da época, pois na Antiguidade os depósitos bancários eram
ainda muito raros, e quando se tinha um pecúlio significativo o mais
aconselhável, por motivos óbvios, era enterrá-lo2 o mais depressa possível
não fosse o diabo tecê-las, e este estava sempre a espreitar atrás da porta, o
mesmo já não podemos dizer quanto ao facto de os sucessivos locatários e
presumíveis herdeiros da villa nunca terem sentido a necessidade de
recuperar, ao longo dos tempos, esse valioso património, pois esta villa, de
acordo com os dados de que dispomos e que divulgamos mais à frente, ainda
tinha vida, no mínimo, cerca de cento e vinte anos após a ocultação do
respectivo tesouro.
Como este tesouro monetário, na realidade, não tivesse resultado de
uma escavação programada mas sim de uma actividade marginal
completamente alheia à investigação arqueológica, o que poderá parecer
insólito ou intrigante aconteceu. Limitamo-nos, com toda a clareza, a narrar
os factos. Misturadas com o tesouro de Beja e com ele formando um único
conjunto segundo as informações posteriormente prestadas pelo indivíduo
que se propôs a dispensar-nos o aludido tesouro, vinham mais três moedas
de bronze do séc. IV que, no nosso ponto de vista, serão completamente
2
Sénec, De Vita Beata , XXV, 2 : ”thesaurus alte obrutus quem non eruas nisi fuerit
necesse“
10
alheias ao depósito monetário em apreço. O interregno anómalo e também
intrigante de 44 anos que separa a última moeda do Tesouro de Beja (ano de
276) da moeda mais antiga do miniconjunto do séc. IV (ano de 320),
constitui, no nosso entender, um dado mais que suficiente para que se ponha
de parte a ideia peregrina de haver qualquer grau de parentesco entre os dois
grupos de moedas. Pensamos até não ser pura ficção admitir que durante o
arroteamento daquele latifúndio ao longo de vários séculos um outro
tesouro3, mais recente e menos numeroso, aí enterrado posteriormente, tenha
ele também sido destruído e espalhado, e que três das suas moedas tivessem
sido arrastadas para junto do depósito que nos propusemos estudar e com
este, simultaneamente, tenham sido encontradas pelo referido pastor. Outra
hipótese, mas talvez menos verosímil no nosso entender, seria admitir que
um dia alguém, gente da villa ou forasteiros, tivesse perdido essas três ou até
talvez mais moedas nos terrenos do latifúndio tendo-se a charrua ou arado
encarregado, um dia, de as arrastar para as imediações do contentor do nosso
tesouro e aí terem permanecido até à chegada do dito pastor.
A classificação das peças do miniconjunto do séc. IV, e que
decidimos, por razões óbvias, não incluir na catalogação do nosso trabalho é
a seguinte: 1 follis de Crispo, CAESARVM NOSTRORVM, da ceca de
Aquileia, datável de 320-321 ( R.I.C. – Aq.-70 ) : 1 AE-3 de Valente,
SECVRITAS REIPVBLICAE, da ceca de Alexandria, datável de 364-367 (
R.I.C.- 3-b ); e 1 AE- 2 de Teodósio I , GLORIA ROMANORVM, da ceca
de Cartago e datável de 392-395, ( R.I.C.- Nic. 46 a-C ).
3
Segundo fontes orais dignas de algum crédito, há cerca de duas dezenas de anos, era prática
corrente, em pesquisa de superfície, serem recolhidas a seguir ao alqueive de alguns
latifúndios dos arredores de Beja numerosos bronzes dos séculos III e IV.
11
Quadro 1 - Composição do tesouro de Beja, em função das cecas
Roma
Imp. Central :
Valeriano (253-60)
Galieno (253-68)
Salonina
Cláudio II (268-70)
Divo Cláudio
Quintilo (270)
Aureliano (270-75)
Severina
Tácito (275-76)
Probo (276-82)
Imp. Gaulês :
Vitorino (268-70)
Tétrico I (270-73)
Total
1
106
8
79
4
12
2
5
1
1
219
Milão
Síscia
2
Cízico
5
1
6
4
1
6
13
Treves
Imitaçoes
3
2
2
11
1
5
2
2
4
14
Total
1
116
9
102
6
12
4
5
1
1
2
2
261
Estrutura do depósito monetário
Passou a ser prática corrente entre os estudiosos desta área da
numismática, após a publicação dos Trésors Monétaires IX, proceder-se à
divisão dos depósitos monetários escondidos no reinado de Probo –
independentemente da sua variabilidade individual – em dois grupos
principais (Quadro 2) que passamos a enunciar. O grupo A que se
caracterizaria essencialmente por apresentar muito poucas peças anteriores
ao ano de 253, um número de moedas pouco representativo dos anos 253 a
269 (reinados de Valeriano, de Galieno e de Póstumo) e uma fraca
representação também de Cláudio II e Vitorino. Os depósitos deste grupo
seriam, na realidade, ainda marcados por uma grande concentração de
moedas de Tétrico entre as quais costuma predominar uma elevada
percentagem de amoedações irregulares. Diferentemente, o grupo B deve
apresentar como características fundamentais as seguintes: um pequeníssimo
número de numismas cunhados antes de 253, um entesouramento volumoso
de espécies dos reinados de Valeriano e Galieno, entesouramento esse que
deve começar a baixar com Cláudio II, para sofrer uma desaceleração
violenta com Vitorino e Tétrico.
Tudo faz supor que os tesouros do grupo A serão, a maior parte das
vezes, conjuntos formados entre os reinados de Tétrico e de Probo e num
espaço de tempo muito curto. Daí a justificação do aparecimento neles de
12
grandes quantidades de imitações de radiados cujo ponto culminante de
produção viria a ter lugar logo a seguir à polémica reforma monetária de
Aureliano de 274 e ao encerramento das cecas da Gália. Em contrapartida,
os conjuntos do grupo B revelam-se como autênticos entesouramentos
organizados paulatina e criteriosamente ao longo de algumas décadas e
quase sempre incluem um pequeno número de aureliani, seleccionados em
função da perfeição do seu módulo, da arte do seu relevo, do rigor do seu
peso e da qualidade da sua lei. A representação neste grupo B, por sua vez,
quase insignificante de imitações ou de numerário irregular só poderá
revelar, quanto a nós, a vontade do respectivo aforrador em evitar um
numerário de baixa qualidade. O depósito de Beja, pelas características
extrínsecas e intrínsecas do seu numerário, faz, no nosso entender, e como
mais à frente iremos tentar demonstrar mais detalhadamente, parte integrante
deste último grupo, ou seja, do grupo dos conjuntos de entesouramento.
Quadro 2 : Estrutura de depósitos enterrados durante o reinado de Probo (276-282)
Antes
de
253
ValeLeliariano
no*
Póstumo*
Galien
Mário
o
*
Vitorino
Tétrico
Cláudio
Divo
Cláu.
Quin
tilo
Aureliano
Tácito
Pro
bo
Imitações
Grupo
A-%
média
0,01
4,17
0,35
0,03
7,81
81,1
6,05
0,17
0,06
0,01 0,03
61,7
Grupo
B-%
média
2,52
35,3
11,08
0,64
10,58
13,9 20,09
1,38
1,14
1,06
1,48
4,2
Brains
%
0,12
26,91
4,27
0,3
20,18 26,13 19,36
1,05
0,44
0,14
1,1
4,42
Beja
%
0 a)
47,13
0
0
0,77
4,6
3,44
0,38 0,38
0,77
37,17
*- Estes imperadores não se encontram representados no tesouro de Beja.
a) A moeda mais antiga de Beja reporta-se ao ano de 254 .
13
5,36
As emissões de Galieno e Cláudio das cecas de Roma e Milão
De entre as diversas cecas do Império que abasteciam de numerário
o mercado lusitano entre 254 e 276, Roma é a Casa da Moeda que, de entre
todas, deve ser considerada pela sua regularidade e grau de frequência, a
mais importante. Desde o ano de 261, primeiro ano de governo de Galieno
até ao ano de 276 provável data do enterramento do tesouro alentejano exceptuando, evidentemente, os anos intermédios de 262 (Sízico), de 264
(Síscia), de 271 (Síscia), e de 273 (Treves) – são as emissões das laboriosas
officinae da capital do Império que, ano a ano, hão de permitir que os
circuitos comerciais da Lusitânia funcionem sem qualquer espécie de
sobressaltos de capital. O hiato na importação de antoninianos verificado no
período de 254 a 261 por parte da província da Lusitânia e expresso no
nosso Quadro n.º 9, teria resultado, no nosso entender, de uma fase de “crise
política” por que teria passado a ceca de Roma entre os anos de 253-260,
cuja produção, nessa altura, de acordo com as estatísticas de Callu não teria
ido além dos 50% da sua congénere de Colónia4 recentemente criada por
razões militares.
Para que possamos verificar até que ponto o tesouro de Beja se
aproxima ou se afasta em termos de estrutura monetária dos outros tesouros
seus contemporâneos, também estes da área dos entesouramentos, torna-se
indispensável confrontá-lo com alguns conjuntos de referência ingleses, caso
do Cunetio e do Normanby, os quais não só pelo volume do seu numerário
(mais de 75.000 peças) como também pelas datas do respectivo
enterramento, respectivamente 275 e 290, (o enterramento do depósito
português – ano de 276 – apresenta um cronologia muito próxima da do
Cunetio) constituem paradigmas inquestionáveis da forma como evoluíram
os stoques monetários, nas cecas do Império, ao longo das décadas de 60, 70
e 80 do séc. III. Decidimos ainda, quando o achássemos oportuno,
estabelecer algumas comparações também com o tesouro francês de Brains,
na Bretanha, enterrado em 282, um tesouro tal como o português de origem
continental.
A divisão das cunhagens de Galieno da ceca de Roma em três
períodos cronológicos (Quadro 3), o primeiro englobando as amoedações da
1.ª à 4.ª emissão, o segundo constituído pelas moedas do Sétimo Consulado e
o terceiro período a que correspondem as moedas do Bestiário, permite-nos
aferir não só da capacidade de produção da ceca de Roma em determinados
momentos da sua laboração como ainda do volume de peças que daí saíam
em direcção a determinados pontos do império para satisfação de exigências
que podiam ser de carácter militar, económico , religioso ou administrativo.
4
“ ... os antoninianos dos anos 253-260, constatamos que o contingente de Colónia é o dobro
de Roma, (1065 contra 515 ). ... “ (a tradução é nossa), J.P. Callu, “ La politique monétaire ...à
311 “ pg. 272.
14
Em relação a Beja as exigências deveriam ser sobretudo de carácter
económico, ligadas a bens de consumo, exportação muito provavelmente de
azeite, e o transporte do numerário poderia muito bem ser feito Guadiana
acima até Mértola ou mesmo, algumas vezes, até ao Cerro Furado,
assentamento inicialmente indígena e posteriormente romanizado como o
atestam moedas da República, hispano-romanas e romanas imperiais achadas
neste local: denários da República, asses de Gades, semisses de Ilipense,
duas Pax Iulia e um AE4 de Constâncio, SPES REIPVBLICE ( sic) , RIC
213 . As relações comerciais da Lusitânia com o Império, nesta altura, não se
limitariam apenas à civitas de Beja, achados aleatórios de antoninianos
noutras regiões do actual território português5 provam que também estas
regiões, cada uma delas dispondo dos produtos que aquele mercado estava
interessado em adquirir, participavam nesse movimento comercial colectivo.
Quadro 3 - As emissões de Galieno cunhadas na ceca de Roma
Beja
Da 1.ª à 4.ª emissão
%
"Sétimo consulado
%
"Bestiário"
%
Total
%
19
16,67
59
51,75
36
31,58
114
100
Brains
Cunetio
Normanby
123
14,4
389
45,4
344
40,2
856
100
3214
28,9
5158
46,4
2737
24,7
11109
100
430
8,3
2904
55,9
1858
35,8
5192
100
Frequência
Média
17,06
49,86
33,08
100
As semelhanças em termos de percentagens entre o tesouro francês
de Brains e o de Beja, em tempos de Galieno, são evidentes, com valores
5
A relação de antoninianos que se segue (cada um deles poderá corresponder a um hipotético
tesouro de radiados cuja dimensão se desconhece) e as respectivas localidades onde foram
encontrados são um testemunho documental de que as trocas comerciais, no séc. III, entre a
Lusitânia Ocidental e o Império não se limitavam apenas à civitas de Beja, como à primeira
vista poderá supor-se, mas que outrossim se estenderiam a vários outros pontos da Lusitânia
Ocidental. Foram encontrados radiados em Baleizão, um AEQVITAS AVGG de Carino, RIC
238 e um CONCORDIA MILITVM de Maximiano, RIC 595; em Ferreira do Alentejo um
INVICTVS de Vitorino, RIC 114; em Viana do Alentejo um ROMAE AETERNAE de
Salonina, RIC 67-C; em Benavila um MARS VLTOR de Cláudio II, RIC 67; em Ponte de
Sor um SOLI INVICTO de Probo (IMP C M AVR PROBVS P AVG (sic) ), RIC 203; em
Setúbal um FELICITAS SAECVLI de Tácito, RIC 184, e um PAX AVG de Galieno, RIC 256
– S; em Muge um VIRTVS AVG de Galieno, RIC 325 - S; em Alcobaça um ANNONA AVG
de Cláudio II, RIC 18, e um VENVS FELIX de Severina, RIC 6.
15
muito próximos em relação ao primeiro período ou seja o período que
engloba as amoedações da 1ª à 4.ª emissão, 14,4 % para o de Beja e 16,67 %
para o conjunto francês, tornando-se, todavia, menos notórias as
semelhanças nos dois períodos subsequentes, tanto no do Sétimo Consulado
como no do Bestiário.
As cunhagens de Galieno conhecidas vulgarmente pela denominação
de Sétimo Consulado correspondem por ordem cronológica à sua 5.ª emissão
e tiveram como pano de fundo o ano de 266, pico da produção da ceca de
Roma para todos os tesouros a que nos temos vindo a referir, para o de Beja,
para o Normanbay, para o Cunetio e para o de Brains. Cada um destes dois
primeiros tesouros, importa salientar esse aspecto, importou mais numerário
no ano de 266 – 51,75 % e 55,9 % respectivamente - que é o ano da
fabricação do Sétimo Consulado, do que nos restantes sete anos de governo
de Galieno, facto que nos ajuda a aceitar perfeitamente o funcionamento das
doze officinae utilizadas pela casa da moeda de Roma nessa altura. Os dois
restantes tesouros, o de Brains e o Cunetio também não andaram muito longe
destes valores, com 45,4% de numerário para o primeiro e 46,4 % para o
segundo. Razões políticas e económicas teriam estado na base dessa
produção excepcional.
No que concerne ao 1º período do reinado de Galieno, isto é, de 260
a 265, em termos percentuais o tesouro português com 16,67%, está muito
mais próximo do tesouro francês, 14,4, do que de qualquer dos tesouros
ingleses.
Quanto ao segundo e terceiro período das emissões de Galieno da
casa da Moeda de Roma, o depósito monetário de Beja, por sua vez,
acompanha muito de perto a evolução dos stoques dos outros três restantes
tesouros como o demonstram uma acentuada subida de produção no Sétimo
Consulado, seguida de uma descida de produção para quase metade na
amoedação do Bestiário, (não acompanhada, todavia, pelo depósito de
Brains) amoedações estas, cuja nota dominante é o abaixamento de peso e a
alteração da liga dos radiados.
A representação, em termos globais, do depósito português, das
amoedações de Galieno da Casa da Moeda de Milão (Quadro 4), inaugurada
no Verão de 258, é, com efeito, não só muito pobre como também tardia pois
vem a verificar-se apenas nos dois últimos anos do reinado de Galieno, isto
é, cerca de oito anos após a entrada em funcionamento da referida Casa da
Moeda. Esta representação, no depósito de Beja, resume-se exclusivamente a
duas moedas, a mais antiga datável de 266-267 e integrada na 7.ª emissão
daquela ceca, a mais recente cunhada em 267 e fazendo parte da 8.ª e última
emissão do governo de Galieno, período em que o ritmo de fabricação desta
Casa da Moeda acelera duma maneira muito significativa, tendo passado de
2 para 3 o número das suas officinae. A existência destes desgarrados
16
antoninianos no tesouro alentejano é, no nosso entender, mais um dado a
corroborar a tese de que a produção, na ceca de Milão, havia, em termos
quantitativos, aumentado significativamente a partir de 266-267. De entre os
tesouros que temos vindo a referir, é o de Cunetio aquele que, através das
suas 2604 peças, poderá reflectir com maior exactidão a evolução da
frequência relativa das amoedações da ceca de Milão.
Quadro 4 -As emissões de Galieno da ceca de Milão
1.ª emissão
%
2.ª emissão
%
3.ª emissão
%
4.ª emissão
%
4.ª ou 5.ª em.
%
5.ª emissão
%
6.ª emissâo
%
6.ª ou 7.ªem.
%
7.ª emissão
%
7.ª ou 8.ª em.
%
8.ª emissão
%
Cunetio
(275)*
232
8,9
167
6,4
737
28,4
216
8,3
9
0,3
270
10,4
98
3,8
45
1,7
315
12,4
__
515
19,8
Total
2604
%
100
* Data de enterramento dos tesouros
Brains
(282)*
2
1,5
4
3
27
20,2
12
9
__
Beja
(276)*
__
11
8,2
7
5,2
__
__
22
16,4
1
0,7
48
35,8
1
50
__
30
7,6
15
3,8
4
1
62
15,7
__
1
50
191
48,2
134
100
2
100
396
100
__
__
__
__
__
__
Normanby
(290)*
4
1,0
3
0,8
53
13,3
34
8,6
__
A tessitura, em termos evolutivos, das emissões romanas de Cláudio
II do tesouro de Beja, (Quadro 5), com excepção da 1.ª emissão de que não
17
possuímos qualquer exemplar, é muito semelhante às dos restantes depósitos
monetários nossos conhecidos enterrados no período de 270-290. É notória,
quanto à evolução do volume das respectivas emissões da casa da moeda de
Roma, uma produção maciça sobretudo em relação à 2.ª emissão, expressa
aliás tanto no depósito português como nos restantes, seguindo-se uma
quebra que nalguns tesouros quase que se aproxima dos 50.% na 3.ª, e com
uma 4.ª e última emissão, talvez devido à morte do imperador, limitada a
valores praticamente residuais.
Alguns radiados das amoedações romanas de Cláudio II são muitas
vezes de má qualidade, com discos irregulares, pesos médios inferiores aos
das restantes cecas, e um teor de prata, segundo alguns estudiosos, a rondar
os 3%.
Os pesos médios dos antoninianos do tesouro de Beja em relação às
várias casas da Moeda do Império é o seguinte: casa da Moeda de Roma
2,75 gr., Milão 2,88 gr., Síscia 3,05 gr. e Cízico 2,25. A média ponderal
desta última ceca tornar-se-á irrelevante na mediada em que foi obtida a
partir de 2 exemplares apenas.
Quadro 5 - As emissões de Cláudio II da ceca de Roma
2.ª emissão
2.ª ou 3.ª
emissão
3.ª emissão
4.ª emissão
45 56,96
%
5
24
30,38%
5
6,33%
79
100%
Brains(282)* 268 49,90 163 30,40% 65
%
12,10%
41
7,60%
537
100%
Cunetio (275)* 988 55,70 278 15,70%
%
291
16,40%
217
12,20%
1774
100%
971 22,40% 810
18,70%
379
8,70% 4339 100%
Beja (276)*
Normanby
(290)*
2179 50,20
%
6,33%
Frequência
51,00%
18,91%
media*
* Data de enterramento dos tesouros
20,73%
18
9,36%
Total
100%
No que concerne às três emissões milanesas do reinado de Cláudio II
(a 1ª. de 268, a 2ª. de 269 e a 3.ª de 269, sempre com três officinae), também
o tesouro de Beja tal como aconteceu com todos os outros que têm vindo a
ser referidos (Quadro 6), denuncia, de emissão para emissão, uma gradual
retracção na importação de numerário daquela oficina monetária.
Quadro 6 - As emissões de Cláudio II da ceca de Milão
1.ª emissão
(268)
Beja (276)*
2.ª emissão
(269)
3.ª emissão
(269)
Total
1
3
0
4
Brains (282)*
45
39
9
93
Cunetio (275)*
130
100
4
234
210
38
457
Normanby (290)* 209
* Data de enterramento dos tesouros
Quanto à total ausência de qualquer moeda da 3.ª emissão milanesa
no depósito alentejano, emissão que teria tido lugar em meados do ano de
269, é muito provável que esse facto possa ser, em princípio, explicado com
a saída, nessa altura, de grandes volumes de numerário para fazer face não só
às despesas originadas pela guerra contra o Império Gaulês, mas também às
campanhas de recuperação da Hispania e de uma parte do sul da Gália.
No que toca à recuperação da Hispania, tal tentativa, parece não ter
correspondido por completo aos desígnios de Cláudio II se tivermos em
linha de conta que é a partir dessa campanha militar que paradoxalmente
começam a circular no Conventus Pacensis, segundo o nosso tesouro,
amoedações datáveis de 269 oriundas do espaço galo-romano – Casa da
Moeda de Treves com o busto de Vitorino. As afirmações com que às vezes
deparamos aqui e ali de que em 269 a Hispânia teria voltado a ficar
subordinada ao Império Central parecem-nos, portanto, não ser muito
consistentes.
A casa da Moeda de Milão cujo início de funcionamento teria
acontecido no Verão de 258, foi encerrada no Outono de 269 e só voltou a
ser activada com a aclamação de Quintilo em Setembro de 270.
19
As emissões monetárias de Vitorino e de Tétrico da ceca de Treves
Do império galo-romano apenas dois imperadores se encontram
representados no tesouro de Beja, precisamente os dois últimos, Vitorino e
Tétrico I, com dois radiados cada um da ceca de Treves; da parte do
usurpador Póstumo, o mentor da secessão e cujo governo se estendeu por
cerca de 9 anos, não há sequer um único exemplar. Daqui poderíamos
inferir, embora com algumas reservas, que as relações económicas do sul da
província da Lusitânia com o império galo-romano além de terem durado
muito pouco tempo, só teriam começado a verificar-se já na fase de declínio
daquela região autónoma. Futuros achados poderão, eventualmente, vir a
clarificar esta interessante tese sobre as relações da Lusitânia ocidental com
o dissidente Império Galo-Romano.
Um hiato relativamente longo correspondente aos 7 anos que vão do
ano de 254 até ao ano de 261 do reinado conjunto dos imperadores Valeriano
e Galieno, e outros três hiatos cronologicamente mais curtos respeitantes aos
anos de 265 (Galieno), 272 (Aureliano) e 274 (Tétrico I, Império GaloRomano ) revelam-nos, segundo o Quadro 9, quatro momentos precisos em
que o aforrador de Beja se alheou do seu tesouro. Numerário de baixa
qualidade, resfriamento nas relações comerciais, crise político-social entre a
província da Lusitânia e o Império, são acontecimentos que podem muito
bem estar na base dos hiatos atrás referidos.
Quadro 9 - Cecas que circularam no Conventus Pacensis entre 254 e 276
Valeriano
(253-260)
Galieno
(260-268)
Cláudio II
(268-270)
254 Roma 261 Roma
268 Roma, Milão
255
262 Síscia
256
263 Roma
269 Roma, Milão,
Sízico, Treves
(Vitorino)
270 Roma, Treves
(Vitorino)
257
264 Síscia
258
259
265
266 Roma, Milão, Síscia
267 Roma, Milão
260
Quintilo
(270)
Aureliano
(270-275)
Tácito
(275-276)
270 Roma Mi- 270 Roma, Síscia 276 Roma
lão
271 Sízico
272
Probo (276282)
273 Treves, (Tétrico)
274
276 Roma
275 Roma (Severina)
20
No que concerne ao reinado de Vitorino (Quadro 7) não é fácil
encontrar uma justificação para a pobreza franciscana do seu numerário. Em
relação à 5.ª emissão ainda há uma hipotética justificação, não nos custando
muito aceitar a ideia de que o aforrador teria desistido de incluir no seu
conjunto moedas da 5.ª emissão de Vitorino por havê-las considerado sem a
qualidade que ele consideraria razoável, pois estas além de serem mais leves
que as das emissões anteriores (média cerca de 2,40 gr. contra 2,80gr.),
apresentavam também um título muito baixo (1,5 – 1,7 % para uma média de
2,8 % ).
Em relação ao numerário do último príncipe do império galo-romano
do nosso estudo, Tétrico I, a representação em exclusivo e preferencial da 5.ª
emissão (Quadro 8) poderá ter resultado do facto desta emissão de radiados
apresentar um peso médio mais elevado e por consequência mais atraente
que o das emissões anteriores (média de 2,85 gr. contra 2,50). O peso médio
dos dois exemplares da 5.ª emissão (Quadro 8) de Tétrico I do depósito de
Beja é de 3,27 gr., eram portanto moedas de encher o olho como se costuma
dizer.
A tese que continua a ter alguns defensores de que, além da Galia e
da Britania, Póstumo controlaria também a Península Ibérica, em suma, toda
a “pars occidentalis,“ talvez não seja tão consistente como à primeira vista
poderá parecer se quisermos ter a paciência de dar algum crédito às fontes
numismáticas. Recorramos a outros tesouros achados em território
peninsular, até aqui não referidos, para reflectirmos um pouco melhor acerca
desse hipotético controlo. Comecemos pelo tesouro do Cerro de la
Encantada, Múrcia, Espanha. Este tesouro com 205 peças, e não
fragmentado, aspecto que reputamos de primordial importância,
apresentando uma estrutura interna muito semelhante ao de Beja,
participando de todas as características inerentes ao grupo B, e com um
enterramento no reinado de Probo à semelhança do depósito português,
também ele, tal como acontece com o de Beja, não apresenta uma única
moeda de Póstumo, o mais ilustre dos “trinta tiranos” e cujo governo durou,
é bom sublinhar este aspecto, cerca de dez anos.
Como se explica então, e atrevemo-nos a acrescentar, não só durante
o reinado de Póstumo mas também nos restantes imperadores dissidentes,
esse tal domínio sobre a Hispania se as moedas do Império galo-romano são
tão escassas nos tesouros da Península?
Muito embora estejamos, com efeito, perante um depósito monetário
fragmentado e cujas informações por isso mesmo tenham de ser
interpretadas com certas reservas, também o volumoso tesouro português de
Porto Carro, nas imediações de Torrão, não apresenta, à semelhança dos
tesouros anteriores, um único radiado do reinado de Póstumo. Dos três
principais usurpadores que governaram o império galo-romano apenas
21
Vitorino se encontra representado em Porto Carro e mesmo assim em termos
muito humildes, com apenas um desgarrado antoniniano.
As relações comerciais e concomitantemente políticas da província
da Lusitânia, ou, com mais precisão, do conventus pacensis com o império
gaulês durante os dez anos do reinado do imperador independentista, se
realmente chegaram a existir, ter-nos-iam deixado, pelo menos em termos
monetários, um eco muito tímido.
Quadro 7- As emissões de Vitorino da ceca de Treves
Vitorino
Beja
( 276)*
Brains
(282)*
Cunetio Normanb
(275)*
y
(290)*
Treves, 1ª emis.
0
3
21
9
Treves, 2ª emis.
1
36
376
251
Treves, 3ª emis.
1
383
3758
3175
Treves, 4ª emis.
0
3
94
39
Treves, 5ª emis.
0
105
402
2522
Total
2
530
4651
6011
Quadro 8 - As emissões de Tétrico I da ceca de Treves
Treves, 1ª e 2.ª emis.
Treves , 3.ª emis.
Treves , 4.ª emis.
Treves , 5.ª emis.
Treves - Total
a) Apenas Tétrico I
* Data de enterramento dos tesouros
22
Beja a)
(276)*
Brains
(282)*
Cunetio
(275)*
0
2
15
Normanb
y
(290)*
111
0
24
195
1285
0
268
1523
9411
2
172
346
1596
2
466
2079
12403
Algumas moedas menos vulgares
Não conseguimos detectar, no universo das moedas de Beja, um
único reverso que possamos considerar totalmente desconhecido ou original.
O que nos aconteceu efectivamente foi deparar com uns quantos reversos
onde um ou outro elemento do conjunto tipológico atraiçoa o padrão, ou
porque esse elemento se encontra ausente, ou porque esse elemento foi
substituído por outro diferente, ou ainda porque as suas dimensões se
encontram substancialmente ampliadas ou reduzidas etc. etc. Há, na
realidade, algumas peças, neste trabalho, com estas características que
podem ser facilmente detectadas no catálogo em virtude de serem
apresentadas, às vezes, com letras ou números em negro. Moedas como estas
são na gíria dos coleccionadores conhecidas pelo nome de variantes. Quanto
aos anversos dos radiados, portanto a face correspondente ao busto ou à
cabeça do imperador, já há algumas coisas a dizer embora de somenos
importância. Uma dessas peças é por exemplo o radiado n.º 107 do catálogo,
cujo busto atribuído a Cláudio II pela respectiva legenda circular nos parece
não ter semelhanças absolutamente nenhumas com os restantes bustos desse
mesmo imperador exibidos neste trabalho. Nem com os de Cláudio II, nem
com nenhum dos restantes imperadores. As mesmas observações fazemo-las
também em relação ao antoniniano n.º 133.
Das 261 peças que, na sua totalidade, compõem este conjunto de
Beja apenas 7 são denários, 1 de Galieno - SECURIT PERPET – (var.); 1 de
Aureliano – VICTORIA AVG – (var.); e 5 com o busto de Severina da
tipologia da VENVS FELIX. Os denários de Aureliano e da sua mulher, que
possuímos, exibem um excelente estado de conservação. Também o relevo e
a nitidez dos de Severina nos levam a pensar terem sido moedas cunhadas
com cunhos muito novos. Tanto o denário de Aureliano como o de Galieno
podem considerar-se peças pouco vulgares na medida em que são variantes
tanto dos espécimes exibidas pelo Cunetio como dos exibidos pelo
Normanby, os quais, por sua vez, não vão além de 1 exemplar referenciado
por cada catálogo. Podemos concluir, sem medo de errar muito, que esta
representação tão baixa de denários documentada pelo depósito de Beja,
2,68%, é uma prova muito forte de que eram já neste período emissões de
numerário em vias de extinção.
Entre os antoninianos, no entanto, também se encontram algumas
moedas que, em virtude do reduzido número de exemplares catalogados,
merecem também a nossa atenção. De entre eles queremos destacar
particularmente as seguintes:
- n.º 72: MARTI PACIF, Marte 4b, cunhagem irregular com a
titulatura GALLIENVS AVG, referenciada pelo M.I.R., com um só
exemplar e ignorada, cremos, pelos outros catálogos.
23
- n.º 98 : VICTORIA GM, 2.ª emissão de Roma de Cláudio II. Tratase de uma peça rara. Tanto o Cunetio (n.º 1942) como o Normanby (n.º720)
só apresentam 1 exemplar cada um. Quanto ao tesouro de Brains,
desconhece esta peça.
- n.º 113: GENIVS EXERCI, 3.ª emissão de Roma, do imperador
Cláudio II. O tradicional altar onde o Génio, geralmente sacrifica, segurando
uma pátera, aparece, nesta peça, substituído por um grande pote? sem asas,
ânfora ?, pequeno pormenor que torna a peça, de certo modo, inédita.
- n.º 135: TEMPORVM FELI, 3.ª emissão de Síscia, de Cláudio II,
moeda desconhecida do Normanby e do Cunetio. Apenas referenciada,
segundo supomos, pelo Alfoldi IV, 25.
- n.º 136: VBERITAS AVG, 4.ª emissão de Siscia de Cláudio II, a
Uberitas segura não a tradicional bolsa mas, parece-nos, um grande odre de
ovelha velha. O busto deste radiado também não é o do tradicional Cláudio
Gótico, é bastante diferente.
- n.º 138: VICTOR GERMAN, 3.ª emissão de Cízico, de Cláudio II,
são conhecidos somente 5 exemplares, 3 no La Venera, 1 no Alföldi , pg.
67, e outro no RIC, n.º 247. - n.º 165: CONCORDIA MILI, 1ª emissão da
casa da Moeda de Síscia, de Aureliano . O Normanby exibe um exemplar,
tanto o Cunetio como o tesouro de Brains desconhecem este antoniniano.
- n.º166: PM TR PT PP / COS, 2.ª emissão de Cízico do imperador
Aureliano, com a efígie B1. O catálogo conhecido pelo nome de La Venera
faz referência também a este antoniniano, apresentando um único exemplar
com o n.º 10071, mas com a efígie D2. No Cabinet des Médailles de Paris,
existe também um exemplar mas com a particularidade de exibir um busto
ligeiramente diferente tanto do de Beja como do La Venera, isto é, com
vestígios de paludamentum sobre o ombro esquerdo. São, em suma, três
curiosas variantes de uma mesma tipologia.
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24
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5, part 1, Harold Mattingly, M.A., London. Lx. Janeiro de 2009
25
" UM TESOURO DE ANTONINIANOS DE BEJA”
CATÁLOGO
I IMPÉRIO CENTRAL
VALERIANO e GALIENO ( 253-260)
( Reinado conjunto )
VALERIANO
N.º de REVERSO : descrição da legenda EFÍGIE MARCA
catalog
MONET.
PESO N.º
BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMPL.
/
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE ROMA
ANTONINIANOS
2.ª emissão ( Normanby ), Primavera a fins de 254.
( ou 5.ª emissão, meados de 257 a começos do
Verão de 258, segundo " T. M." t. XIX-2000 .)
IMP C P LIC VALERIANVS P F
AVG
1
ORIENS AVGG Sol 2
D1 - - // -
3,1
1
NORM. 7
RIC. 106
GALIENO (260-268)
N.º de
catalog
REVERSO:
descrição da legenda
EFÍGIE MARCA
MONET.
26
PESO N.º
BIBLIOG.
gr. EXEMPL.
/
PESO
MÉD.
PESOS
CASA DA MOEDA DE ROMA
2.ª emissão, ano de 261; 6
officinae.
GALLIENVS AVG
2
3
Pax [a]VG
Pax 1
VICTORIA AVG III
Vitória 3a
A1
V - // -
2,83
B1
T - // -
2,19 2 / 2,51 NORM. 88
RIC. 256
2,89
1 CUN. cf. 949
RIC cf 305
A1
- - / / - 2,66 2/ 2,9 NORM.142
RIC. 159
- -// - 3,21
3 / NORM.136
2,83 RIC.cf 226
- V // - 2,46
1 NORM. 134
RIC. cf . 226
- V // - 2,32
1 NORM. 135
RIC. cf 226
- T // - 3,79
1 NORM. cf 124
RIC. cf 227
S - // - 2,5
1 NORM. 109
RIC. 227
- S // - 2,36
1 NORM. 112
RIC. 227
T - // - 3,08
1 NORM. 119
RIC. 256
3,14
3.ª emissão , ano de 263, 6
officinae.
GALLIENVS AVG
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
A[equitas] AVG
Aequitas 1
LAETITIA AVG
Laetitia 1
[laeti]TIA AVG
Laetitia 1
LAETITI[a] A[vg]
Laetitia 1
[l]IBERAL AVG
Liberalitas 1
LIB[era]L AVG
Liberalitas 1.
LIBERAL AVG
Liberalitas 1.
Pax AVG
Pax 1
P[r]OVID [av]G
Providentia 1
VIRTVS [av]G
Virtus 1
VIRTVS AVG
Virtus 1
A1
A1
B1
B1
B1
B1
B1
A1
- - / / - 2,58
1
B1
- VI // - 3,01
1
A1
- VI // - 3,49
1
E2
- - // -
1
NORM. 106
RIC. cf 270
NORM. 146
RIC. 325
NORM. 145
RIC.325
SALONINA AVG
16
VENVS VICTRIX
Vénus 2
27
2,77
NORM.
CUN. 1112
2,42; 2,85.
5.ª emissão, conhecida por Sétimo Consulado, ano de 266;
9 e depois 12 officinae.
GALLIENVS AVG
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
[abun]DANTIA AVG
Abundantia 1
ABVNDA[nti]A AVG
Abundantia 1
AB[und]ANTIA AVG
Abundântia 1
AETE[rnitas] [a]VG
Sol 2
AET[ern]ITAS AVG
Sol 2
CONSERVAT PIETAT
Imperador 6a
FIDES [mili]TVM
Fides 3.
FORTVNA RED[vx]
Fortuna 2
[fortu]NA REDVX
Fortuna 2
[indulgent]IA AVG
Indulgentia 2
[iovi] CONSERVAT
Júpiter 1
IOVI PROPVG[nat]
Júpiter 5
[liber]TAS AVG
Libertas 1c
[orien]S AVG
Sol 3
ORIENS AVG
Sol 3
A1
- - / / - 2,63
1
A1
B-//-
2,54
B1
B - // -
2,93
A1
Γ-/ / -
2,77
B1
Γ -/ / -
2,77
A1
- - / / ? 3,53
1
A1
- - / / - 2,37
1
A1
- S // - 2,39
6/
2,70
A1
- XII // - 2,36
A1
-XI // -
2,05
A1
N - // -
2,23 3 / 2,51
A1
XI - // -
1,86 3 / 2,19
A1
XI / / -
2,82
A1
Z - // -
2,79
1
1
A1
X - // - 2,83
1
A1
∆ - // -
3,4
1
NORM. 199
RIC. 252
A1
∆ - // - 3,08
1
A1
- - // -
1
NORM.206
RIC. 256
NORM. 262
3/
2,33
1
5/
2,49
1
1
1
NORM. 185
RIC. 157
NORM. 181
2,5; 1,94.
RIC 157
NORM. 182
RIC. 157
NORM. 187 2,41; 2,01; 2,78 ;
RIC.160
2,50.
NORM. 188
RIC.160
NORM. 276
CUN. 1302
RIC. 171a
NORM. 253
RIC. 192a
NORM. 217 2,73; 3,08; 2,18;
RIC. cf.193
3,40; 2,39.
La Venera
n.º 3290
NORM. 267
RIC. 206
NORM.255
2,93 ; 2,37.
RIC. 210
NORM.270
2,49 ;2,21.
RIC. 214
MIR. 644a
NORM. cf.272
NORM. 230
RIC. 249
NORM. 235
RIC. 249
IMP GALLIENVS AVG
32
PAX AETERNA AVG
Pax 1
GALLIENVS AVG
33
34
PAX AVG
Pax 1
[p]ROVID [avg]
28
2,2
Providentia 2.
35
SECURIT PERPET
Securitas 2
36
V[beri]TAS AVG
Uberitas 1.
VBERITAS AVG
Uberitas 1
VICT[o]RIA A[e]T
Vitória 1
RIC. 267
A1
- H // -
3,31 8/2,67 NORM.244
RIC. 280
1,96; 2,75; 3,27;
1,87; 1,95;3,31;
2,92.
A1
- ε // -
A1
--//-
2,60; 2,22 ;
2,23;1,95; 2,03.
1,97; 1,95.
A1
Z - // -
2,11 6 / 2,19 NORM.209
RIC 287
3,6 3 / 2,51 NORM.214
RIC. 287
2,3
2 / NORM.238
2,50 RIC 297
E2
- ∆ // -
2,32 3 / 2,11 NORM.287
RIC. 5
- H // - 2,8
1 NORM.289
RIC. cf. 31
1,91;;2,10.
GALLIENVS AVG
37
38
2,63.
SALONINA AVG
39
40
[fec]VNDITAS AVG
Fecunditas 1
[v]ENVS VICTRI[x]
Vénus 2
E2
COR SALONINA AVG
41
[fecundit]AS AVG
Fecunditas 1
E2
- ∆ // -
1,62
1
NORM.284
RIC. 5a
B 1*
-- //-
1,57
1
NORM. cf. 3 89
CUN. 1425 var.
DENÁRIO
IMP GALLIENVS AVG
42
SECURI[t] [per]PET
Securitas 2
6ª emissão, conhecida por Bestiário, ano de 267-268; 12
officinae.
ANTONINIANOS
GALLIENVS AVG
43
44
45
[an]NONA
Annona 1a
APOLLINI CON[s] [a]VG Centauro
2
APOLLINI CONS AVG
Grifo 1
A1
- - // -
A1
--//Z
A1
- - // ∆
29
3,1
1
NORM. 382
CUN. cf 1961
3,12
1 NORM. 340
RIC. 163
2,8 3/2,59 NORM. 321
RIC. 166
2,48; 2,50.
IMP GALLIENVS AVG
46
[apollini] CONS AVG
Grifo 1
A1
--//∆
2,87 2/2,61 NORM. 316
RIC 165
2,35
A1
- - / / Z 2,96 2/2,77. NORM.340
RIC. 163
- - / / H 2,32 4/2,61 NORM.345
RIC 164
- - / / Γ 3,27
1 NORM. 310
RIC. cf. 181
2,58
GALLIENVS AVG
47
48
49
[apollini] CONS AVG
Centauro 2.
APOLLIN[i] [cons] [avg]
Centauro 1
[d]I[anae] CONS AUG
Antílope 1
A1
A1
2,45; 2,78; 2,9
IMP GALLIENVS AVG
A1
- -// ε
2,46 4/2,38 NORM.323 2,76; 2,47; 1,83
RIC. 176
[dian]AE CONS AVG
Gazela 1
[dianae] CONS A[vg]
Gazela 1
DIANAE CONS [av)G
Gazela 1
DIANAE CONS AVG
Gazela 2
[dianae] [co]NS AVG
Veado 2
[dianae] [co]NS AVG
Corça 1
D[ianae] CONS AVG
Veado 1
DIAN[ae] [cons] [a]VG Antílope
2.
[iovi] [con]S AVG
Cabra 2
A1
--//?
1,46
[libe]RO P CONS AVG
Tigre 1
NEPTVNO CONS AVG
Hipocampo 1
SOLI CONS AVG.
Pégaso 2
A1
50
[dian]AE CONS AVG
Corça 1.
51
GALLIENVS AVG
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
A1
A1
A1
A1
A1
A1
A1
A1
B1
A1
NORM. 371
RIC. 181
- - // ? 2,53
1 NORM. 371
RIC. 181
- - / / XII 2,93 3/3,01 NORM.366
RIC. 181
- - / / XI 2,83
1 NORM. 360
RIC.181
- - / / X 2,62
1 NORM. 358
RIC. 179
- -/ / ε 3,14
1 NORM. 327
RIC.177
- - / / X 2,64
1 NORM. 354
RIC. 179
- - / / Γ 2,52
1 NORM. 315
CUN. 1347
- - / / S 2,12
1 NORM 333
RIC. 207
- - // B
1
2,61 3/2,52 NORM.305
RIC. 230
- - // N 3,71
1 NORM.
CUN. 1393
- - // A 3,28
1 NORM. 302
RIC. 283
30
2,82; 3,29.
2,77; 2,17.
COR SALONINA AVG
63
IVNONI CONS [aug]
Capreolus 1
E2
- -// ∆
2,43
2 / NORM.378
2,50 RIC. 16
2,56
CASA DA MOEDA DE MILÃO
7.ª emissão , ano de 266-267 ; 3
officinae .
GALLIENVS AVG
64
[pr]OVID AVG
Providentia 2b.
A1
- - // MT 2,33
1
NORM. 484
RIC. cf. 509
A1
- - // MS 3,52
1
NORM. 501
RIC. 513
1
NORM. 526
CUN. 1808
8.ª emissão , ano de 267 , 3
oficinas.
GALLIENVS AVG
65
SECVR TENPO
Securitas 2
CASA DA MOEDA DE SÍSCIA
1.ª emissão ; ano 262-264.
GALLIENVS AVG
66
SPES P[vblica]
Spes 1
A1
--//-
A1
- - // -
2,81
3.ª emissão ; ano de 264-266.
GALLIENVS AVG
67
68
PAX AVG
Pax 1
PAX [au]G
Pax 1
B1
2,84 2/2,75 NORM.538
CUN. 1821
- - / / - 2,32
1 NORM. 539
CUN. 1822
SALONINA AUG
69
[piet]AS AV[g]
Pietas 4
E2
- - // -
31
3,81
1
NORM. 542
CUN. 1825
2,66
4.ª emissão ; ano de 266-267.
GALLIENVS AVG
70
PAX AVG
Pax 1
A1
S I // -
3,05
1
NORM. 544
CUN. 1827
CUNHAGENS IRREGULARES - IMITAÇÕES
GALLIENVS AVG
71
72
73
74
FELICITAS AVG
Felicitas 1
[m]ARTI PACIF
Marte 4 b
MARTI [pacifero]
Marte 4
[marti] PACIFERO
Marte 4
CLÁUDIO II (268-270)
N.º de REVERSO: descrição da
catálo legenda.
go
A1
- - // -
2,32
1
A1
-- // -
2,83
1
A1
- - // -
1,94
1
A1
A - // -
2,82
1
CABE MARCA
ÇA/ MONET.
BUST
O
MIR, 36
n.º 475-f
NORM. MIR. ZF 76
NORM. 1629
NORM.
1627
PESO N.º BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE ROMA
ANTONINIANOS
2.ª emissão , fins do ano de 268 princípios de 269 ; 12
officinae.
IMP C CLAVDIVS AVG
75
76
77
78
79
[aequit]AS AVG
Aequitas 1 .
ANNONA AVG
Annona 1a
ANNON[a] AVG
Annona 1a
FELIC[ita]S AVG
Felicitas 1
[fel]ICITAS AVG
Felicitas 1
B1
- - // -
D2
- - // -
B1
- - // -
A1
- - // -
B1
- - // -
32
2,34 3/2,36 NORM. 651
RIC. 14
2,67 2/2,70 NORM.638
RIC. 18
3,3 4/3,13 NORM.637
RIC. 18
2,43 2/2,49 NORM.623
RIC, 32
2,97 2/2,46 NORM.624
RIC. 32
2,58; ;2,16.
2,73
2,93; ;2,81; ;3,48
2,54
1,95
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
[f]ELICITAS A[vg]
Felicitas 1
[fid]ES EXER[ci]
Fides 2b.
[fides] EXERCI
Fides 2a
G[e]NIVS AVG.
Genius 2a
GENIVS EXERCI
Genius 1a
GENIVS [e]XERCI
Genius 1a
[io]VI STATO[ri]
Júpiter 2
LIBERALITAS AVG
Liberalitas 1.
L[i]B[ert] [a]VG
Libertas 1
[mars] VLTOR
Mars 2b
MARS V[lto]R
Mars 2b.
PM TR P [ll cos p p ]
Imperador 5
[provid]ENT AVG
Providentia 3
[s]ALVS AVG
Salus 1
VBER(it]AS AVG
Uberitas 1
VICTORIA AVG
Victoria 1
VICTORIA [avg]
Victoria 1
VICTORIA AVG
Victoria 1
A1
- B // - 2,83
B1
- - // -
2,61
B1
- - // -
2,71
B1
- Γ // - 2,67
D1
- - // -
3,36
B1
- - // -
2,55
D2
- - // -
3,3
B1
- - // -
3,7
B1
- - // -
3,3
B1
- H // - 2,65
D2
- - // -
2,43
B1
- - // -
3,23
A1
- XII // - 2,54
B1
- - // -
2,27
D2
- - // -
2,54
B1
A - // -
3,01
A1
A - // -
3,2
B1
- - // -
3,35
33
1
NORM. 628
RIC. cf. 32
3/2,74 NORM.689
CUN.2006
2/2,3 NORM.cf.
690
CUN. cf.
2010
1 NORM. 635
RIC. 45
1 NORM. 660
RIC. 48
2/2,74 NORM.659
RIC. 48
3/3,1 NORM.596
RIC. 52
2/3,5 NORM.599
RIC. 57
1 NORM.684
RIC. 62
1 NORM. 672
RIC. 66
1 NORM. 669
RIC. 66
1 NORM. 603
RIC. 10
1 NORM. 709
RIC. 91
1 NORM. 606
RIC. 98
1 NORM.cf
587
CUN.cf. 2112
1 NORM. 621
RIC. cf.104
1 NORM. 620
RIC. cf.104
3 / 2,97 NORM. 616
RIC. 104
3,39; 2,22
1,93
2,92
2,5; 3,5
4,1
2,65; 2,90
98
VICTORI[a] GM
Victoria
[ CUN.: 1.ª emis.; NORM. : 2.ª ou
3.ª emis.] La Venera I: 2.ª emiss.:
Vitória, de pé, à esq., entre dois
prisioneiros, ajoe-lhados e
amarrados, a qual segura com a
mão dt. um es-cudo assente no
chão e com a esquerda uma
palma trans-versal.
99 VIRTVS AVG
Virtus 4b .
100 VIRTVS [avg]
Virtus 4b
101 [virtus] AVG
Virtus 4b
A1
--// -
2,67
1
D2
- - // -
1,84
1
B1
- - // -
Z
- - // -
B1
- - // -
B1
--/-
A1
-X // -
A1
- S // -
3,12
A1
- - // -
4,05
Z/D2
- - // -
4,31
D2
- - // -
3,19
B1
- S // -
2,23
A1
- Z // -
2,69
La Venera I, 6205
- 6206
NORM. 645
RIC. 109
2,63 3 / 2,81 NORM.643
RIC. 109
3,91
1 NORM.cf. 643
RIC. cf 109
3,45 ; 2,34
2.ª ou 3.ª emissão , ano 268-269 ; 12
officinae .
IMP [C] CLAVDIVS AVG
102 GE[nivs] [a]VG
Genius 1a
103 I[ovi] [vi]CTORI
Júpiter 1
104 LIBERT AVG
Libertas 1a
2,25
1
NORM 728
CUN. cf. 1958
2,43 2 / 2,37 NORM.676 2,32
RIC. 54
2,94
1 NORM. 787
CUN. 2084
3.ª emissão, ano 269 ; 12
officinae .
IMP CLAVDIVS AVG
105 AEQVITAS AVG
Aequitas 1
106 [aeqvit]AS AVG
Aequitas 1.
107 [a]EQVITAS AVG
Aequitas 1
108 [a]EQVITA[s] [avg]
Aequitas 1
109 [aeqvita]S AVG
Aequitas 1
110 [genius] EXERCI
Genius 1a
34
3 / NORM.855
2,35 RIC. 15
1 NORM. 852
RIC. 15
1 NORM-cf. 852
RIC cf. 15
1 NORM.cf 854
RIC cf 15
1 NORM. 856
RIC. 15
1 NORM. 864
RIC. 49
1,44 ; 2,61
111
[ge]NIVS E[xerci]
Genius 1a
A1
- - // -
1,84
1
NORM. 861
RIC. 49
112
GEN[ivs] [avg]
Genius 2a
A1
- - // -
1,97
1
NORM. 630
RIC. 45
A1
- - // -
3,05
1
NORM. cf. 658
RIC. cf. 48
[io]VI VICTO[r]I
Júpiter 1
[l]IBE[r]T AVG
Libertas 1
B1
- N // - 3,63 2/3,05 NORM.878
RIC. 55
- X // - 2,73
1 NORM. 884
RIC. 63
LI[bert] AVG
Libertas 1
[mars] [v]LTOR
Mars 2b
B1
- X // -
2,91
1
A1
- - // -
2,37
1
MARS VLTOR
Mars 2b
[pro]VID AVG
Providentia 3
A1
- H // -
2,2
1
A1
- XII // - 2,29
1
B1
- XII // - 2,36
1
IMP C CLAVDIVS AVG
113
GENIVS EXERCI
Genius 2 b
IMP CLAVDIVS AVG
114
115
116
117
118
119
120 PROVID AVG
Providentia 3
121 PROVIDENT AVG
Providentia 3
122 [provid]ENT AV[g]
Providentia 3
123 [victo]RIA AVG
Victoria 1
124 VIRTVS A[vg]
Virtus 4b
A1
A1
D1
A1
A1
NORM. 885
RIC. 63
NORM. 868
RIC. 67
NORM. 873
RIC. 67
NORM. 897
RIC. 88
NORM. cf.898
RIC. cf. 88
- XII // - 3,05
1 NORM. 905
RIC. 92
- XII // - 2,98
1 NORM. 907
RIC. 92
- - // - 3,14
1 NORM. 823
RIC. 105
- ε // - 3 2/2,43 NORM.850
RIC. 110
4.ª emissão, ano 270 ; 12
officinae.
IMP CLAVDIVS AVG
125 AETER[nit] [av]G
Sol 2
D1
- N // -
35
1,74
1
2,48
NORM. cf. 971
RIC. cf.16
1,85
126 [aeter n]IT AVG
Sol 2
127 MARTI PAC[i]F
Marte 1b
128 PROVID[e]NT AVG
Providentia 2b
A1
A1
A1
N - // -
2,15
1
NORM. 968
RIC. 16
X - // - 2,61
1 NORM. 980
RIC. 72
-S // - 2,39 2/2,45 NORM.945
RIC. 94
2,51
CASA DA MOEDA DE MILÃO
1.ª emissão , ano 268 ;3 officinae.
IMP CLAVDIVS PF AVG
129 S[p]E[s] [pub]LICA
Spes 1
D2
- - // P
2,69
1
D2
- - // S
3,35
1
D2
- - // T
B1
- I // -
3,15
1
B1
- - // -
3,24
1
B1
- - // -
2,73
1
NORM. 1004
RIC. 168
2.ª emissão, ano de 269 , 3
officinae.
IMP CLAVDIVS PF AVG
130 FIDES M[ili]T
Fides 1
131 PAX AVG
Pax 4
NORM. 1025
RIC. 149
2,61 2/2,95 NORM.1031
RIC 157
CASA DA MOEDA DE SÍSCIA
3.ª emissão A , ano de 269, efígie
pequena.
IMP CLAVDIVS AVG
132 [laetiti]A AVG
Laetitia 3
133 [pro]VIDEN AVG
Providentia 2
NORM. 1074
CUN. 2288
NORM.1095
CUN.
3.ª emissâo B , ano de 269
IMP CLAVDIVS AVG
134 PAX AVG
Pax 1
36
NORM. 1094
CUN. 2306
3,28
4.ª emissão, ano 269.
IMP CLAVDIVS AVG
135 [te]MPORVM FELI
Felicitas 1
136 V[b]ERITAS AVG
Uberitas 1a
137 [vbe]RITAS AV[g]
Uberitas 1
B1
- P // -
2,91
1
NORM.Alföldi IV, 25
NORM.cf.1103
CUN.
NORM. 1102
CUN. 2311
B1
- T // -
2,7
1
B1
- - // -
3,59
1
D1
- - // -
2,34
1
La VENERA I
n.º 9906-9909
A1
N - // -
2,15
1
NORM. cf. 968
RIC. cf. 16
CASA DA MOEDA DE CíZICO
3.ª emissão, fins de 269
IMP CLAVDIVS P F AVG
138 VICTOR GERMAN
Troféu
IMP CLAVDIVS AVG
139 [a]ETERN[it] [aug]
Sol 2
DIVO CLAUDIO
CASA DA MOEDA DE ROMA
Nº de REVERSO: descrição da
catálo legenda.
go
140 CONSECRA[tio]
Águia 2
141 CONSECRATIO
Altar 1a
EFÍGI MARCA
E MONET.
A1
- - // -
A1
- - // -
PESO
gr.
1,57
BIBLIOG.
1
NORM. 1115
RIC.266
Aureli 3 / 2,79 NORM 1110
ano?
RIC. 261
3,18
CASA DA MOEDA DE CÍZICO ( Reinado de Aureliano, segundo Rome
XIII )
142 CONSECRATIO
Águia 2
A1/ .. - - // -
37
3,64
PESOS
1
2 pontos
NORM.cf.1145
RIC. cf. 266
2,6 ; 2,61
143 CONSECRATIO
Águia 2
A1
- - // -
3,99
1
NORM. 1145
RIC. 266
2,39
1
NORM. 1841?
1
CUNHAGENS IRREGULARES - IMITAÇÕES
( chamadas também minimi )
DIVO CLAUDIO
144 [... ] ONAIA
Annona 1a?
145 [a]NNON[a] A[vg]
A1
- // -
A1
- ∆ // -
2
146 CONSECRATIO
Águia 2
147 C[onsecra]TIO
Águia 2.
148 CO[nsec]RATIO
Águia 2
149 CONS[ecratio]
Águia 2
150 CONS[ecratio]
Altar 1a
Z
- - // -
1,61
Z
- - // -
2,16
A1
- - // -
1,81
A1
- - // -
2,11
A1
- - // -
1,68
A1
- - // -
2,77
Recunhada
1 NORM. 1835?
CUN. 2314?
1 NORM. 1835?
RIC. 2314?
2 / 2,40 NORM.1835
CUN. 2314
1 NORM.-1835?
Cun.-2314?
3 / 2,14 NORM.1829
CUN. 2313
2,99
2,03; 2,71
IMP CLAVDIVS AVG
151
[con]SECRATIO
Altar 1b
1
NORM. 1868
CUN
QUINTILO (270)
N.º de REVERSO: descrição da
catálo legenda
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO N.º BIBLIOG.
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE ROMA
Emissão do ano de 270 ; 12
officinae.
IMP CM AVR CL QVINTILLVS AVG
152 [a]ETERNIT AVG
Sol 2
D1
N - // -
38
2,98
1
NORM. 1185
RIC. 7
PESOS
153 [apol]LINI CON[s]
Apolo 2
154 CONCORDIA A[vg]
Concordia 4
155 PAX AVGVSTI
Pax 1
Z
- H // - 2,84
1
Z
--/?
2,08
1
D1
- ∆ // -
3,18
1
156 PAX AVGVS[ti]
Pax 1
D1
A - // -
3,19
1
157 VICTORIA AVG
Vitória 8
158 [vi]RT[us] AVG
Virtus 4b
D1
- Γ // - 3,34 4/2,68 NORM.1152 2,82 ;2,35 ;2,2
RIC. 33
1 NORM.cf1212
- - // - 2,1
CUN. cf 2135
159 [vi]RTVS AVG
Virtus 1
D1
D1
- B // -
NORM. 1182
RIC 9
NORM. 1161
RIC. 13
NORM.cf.1146
RIC. cf. 26
NORM. 1146
RIC. 26
2,8
1
NORM. 1149
RIC. 35
3,05
1
NORM. 1224
RIC. 52
CASA DA MOEDA DE MILÃO
2.ª emissão , Outubro do ano de
270.
IMP QVINTILLVS AVG
160 [fi]D[es] MILIT
Fides 1
D2 - - // S
AURELIANO (270-275)
N.º de REVERSO : descrição da
catálo legenda .
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO N.º BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE ROMA
1.ª emissão, Outubro - Dezembro de 270 , em 12 officinae , segundo Callu, 1969,
pg 232.
IMP CL DOM AVRELIANVS AVG
161
[victori]A AVG
Vitória 8
D1
- Γ // - 2,46
39
1
NORM.cf.1239
RIC cf. 39
DENÁRIOS
11.ª emissão, início de 275 a Setembro de 275;
6 officinae.
IMP AVRELIANVS AVG
162 VICTORIA AVG ; Vitória 2 ( La
B1*
VENERA II / 1 ) =
Vitória,em andamento, à esq, com
uma coroa na mão dt. e uma
palma transversal na esq ; à sua
frente, um prisioneiro ajoelhado.
- - // A
2,52
1
La VENERA II / 1
n.º 1497-1501
SEVERINA AVG
12.ª emissão, Setembro a Outubro de 275; 6 officinae - ROME X - ; V - Atelier de Rome pg. 6 da Web.
11.ª emissão, inícios de 275 a Setembro de 275, segundo La Venera II
/1
163 VENVS FELIX
Vénus 9
E3
- - // ε
164 VENVS FELIX
Vénus 9
E3
- - // Γ
D1
- T // -
2,8 4 / 2,55 La VENERA 2,98,;2,37; 2,04
II / 1 n.º
1510-1511
2,49
1
La VENERA II / 1
n.º 1504-1506
CASA DA MOEDA DE SÍSCIA
ANTONINIANOS
1.ª emissão , ano de 270 .
IMP C AVRELIANVS AVG
165 C[onco]RDIA MILI
Concordia 3.
CASA DA MOEDA DE CÍZICO
2.ª emissão ,início do ano de 271, 2
officinae .
40
2,52
1
NORM. 1270
RIC 192
IMP AVRELIANVS AVG ( . )
166 PM TR PT P P
Leão 2
B1
- - //
COS
3,5
1
La VENERA II / 1
n.º 10071
TÁCITO (275-76)
N.º de REVERSO : descrição da
catálo legenda
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO
N.º
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
BIBLIOG. PESOS
CASA DA MOEDA DE ROMA
2.ª emissão, começos do ano 276, 5.ª officina
IMP CM CL TACITVS AVG
167 SPES PVBLICA
Spes 1
D1
- - //
XXIε
3,4
1
La VENERA II. 2/ 154
RIC. 94
PROBO (276-82)
N.º de REVERSO : descrição da
catálo legenda .
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO N.º BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE ROMA
1.ª emissão , ano de 276 ; 3.ª officina. ( segundo Rome V, que apresenta as mesmas referências
para a marca monetária)
- XX I Γ // - )
IMP CM AVR PROBVS AVG
168 AEQVITAS AVG
Aequitas 1..
B1
- - //
XXIΓ
II - IMPÉRIO GALO-ROMANO
(260-274)
41
4,26
1
NORM
RIC. 150F
VITORINO (269-71)
N.º de REVERSO : descrição da
catálo legenda
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO N.º BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMP
L.
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE TREVES
2.ª emissão, ano de 269.
IMP C PIAV VICTORINVS PF AVG
169 FIDES MILIT[v]M
Fides 1
D1
- - // -
1,89
1
NORM. 1403
CUN. 2522
D1
* - // - 3,98
1
NORM. 1409
CUN 2534/9
3.ª emissão, 2.ª fase, ano de 270.
IMP C VICTVRINVS PF AVG
170 [in]VI[ctvs]
Sol 3b
TÉTRICO I (271-274)
Nº de REVERSO : descrição da
catálo legenda
go
EFÍGI MARCA
E MONET.
PESO N.º BIBLIOG. PESOS
gr. EXEMP
L./
PESO
MÉD.
CASA DA MOEDA DE TREVES
5.ª emissão A, ano de 273-274.
IMP TETRICVS PF AVG
171
HIL[ar]ITAS AVGG
Hilaritas 1
B1
- - // -
2,69
1
NORM. 1489
CUN. 2648
D1
- - // -
3,85
1
NORM. 1485
CUN. 2618
5.ª emissão, ano de 273-274
IMP C TETRICVS PF AVG
172 VIRTVS AVGG
Roma 3
42
CÓDIGO DAS ALEGORIAS DOS REVERSOS
Abundantia
1.- Abundantia à dt., de pé, despejando uma cornucópia com as duas mãos.
Aequitas
1.- Aequitas à esq., de pé, com balança na mão dt. e cornucópia na esq.
Águia
2.- Águia à esq., de pé, com a cabeça virada à dt.
Altar
1.a.- Altar iluminado, e decorado com caixões.
1.b.- Altar iluminado, e decorado com uma grinalda.
Annona
1.a - Annona, à esq., de pé, com uma espiga na mão dt. e uma cornucópia
na esq; o pé dt. Da A. repousa sobre a proa de um barco.
Antílope
1.- Antílope caminhando, à esq.
2.- Antílope caminhando, à dt.
Apolo
2.- Apolo à esq., de pé, segurando um ramo de oliveira na mão dt., e na esq.
uma lira que se encontra em cima de uma rocha .
Cabra
2.- Cabra, em andamento, à dt.
Capreolus
1.- Capreolus , cabrito-montês em andamento, à esq.
Centauro
1.- Centauro, em andamento, à esq., com um globo na mão dt., e um leme
sobre o ombro esq.
2.- Centauro, em andamento, à dt., fazendo apontaria com arco e flecha .
Concordia
3 – Concordia, à esq., de pé, segurando um estandarte vertical em cada
mão4.- Concordia, à esq., de pé, despejando uma pátera sobre um altar com
a mão dt.; na mão esq. tem uma cornucópia.
Corça
1.- Corça, à dt., em pé, com a cabeça virada à esq.
Fecunditas
1.- Fecunditas, à esq., de pé, com pátera na mão dt. e cornucópia na esq.;
junto de si, à sua dt., uma criança, em pé, estendendo-lhe os braços.
Felicitas
1.- Felicitas, à esq., de pé, segurando um grande caduceu vertical com a
mão dt., e uma cornucópia com a esq.
Fides
1.- Fides, à esq., de pé, com um estandarte vertical em cada mão.
43
2a –Fides, à esq., de pé, cabeça virada à dt., com um estandarte vertical na
mão dt., e um estandarte transversal na esq.
2b – Fides, à esq., de pé, cabeça virada à esq., com um estandarte vertical na
mão dt., e um ceptro transversal na esq.
3.- Fides, à esq., de pé, segurando um estandarte vertical com a mão dt. e
uma lança vertical com a esq.
Fortuna
2.- Fortuna, à esq., de pé, com um leme na mão dt., e uma cornucópia na
esq.
Gazela
1.- Gazela, à esq., caminhando .
2 – Gazela, à dt., caminhando.
Genius
1a.- Genius, à esq., de pé, com uma pátera na mão dt., e uma cornucópia na
esq.
2a.- Genius, à esq., de pé, com uma pátera na mão dt., e uma cornucópia na
esq., sacrificando em frente de um altar.
2b - Genius, à esq., de pé, com uma pátera na mão dt., e uma cornucópia na
esq., sacrificando junto de um grande vaso, tipo ânfora sem asas.
Grifo
1.- Grifo, à esq., caminhando.
Hilaritas
1.- Hilaritas, à esq., de pé, segurando uma palma vertical, assente no
chão, com a mão dt., e cornucópia na mão esq.
Hipocampo
1.- Hipocampo, à dt.
Imperador
5.- Imperador com toga, à esq., de pé, com ramo de oliveira na mão dt., e
um pequeno ceptro na esq.
6a – Imperador, à esq., de pé, levantando uma mulher ajoelhada, e
segurando um grande ceptro vertical com a mão esq.
Indulgentia
2- Indulgentia, à esq.,de pé, com o cotovelo esq. apoiado numa coluna, uma
vara na mão dt. e cornucópia na esq.; no chão, à sua dt., uma roda .
Júpiter
1.- Júpiter, à esq., de pé, com raio na mão dt., e ceptro vertical na esq.
2.- Júpiter, à esq., de pé, com a cabeça à dt., ceptro vertical na mão dt. e um
raio virado para baixo na esq.
5.- Júpiter, à esq., com a cabeça à dt., caminhando com a capa solta ao
vento, e brandindo um raio com a mão dt.
44
Laetitia
1.- Laetitia ,à esq., de pé, com uma bolsa/coroa na mão dt., e uma âncora
na esq.
3.- Laetitia , à esq., de pé, com uma bolsa/coroa na mão dt., e cornucópia
na esq.
Leão
2.- Leão caminhando , à dt.
Liberalitas
1.- Liberalitas, à esq., de pé, com uma tessera na mão dt., e uma cornucópia
na esq.
Libertas
1 – Libertas , à esq., de pé, segurando um pileus na mão dt. e um grande
ceptro vertical na esq.
1a – Libertas , à esq., de pé, segurando um pileus na mão dt. e um grande
ceptro transversal na esq.
1c- Libertas, à esq., de pé, segurando um pileus na mão dt. , e um pequeno
ceptro transversal na esq.
Marte
1b – Marte , à esq., marchando, com um ramo de oliveira na mão dt., e
segurando na esq. um pequeno escudo e uma lança transversal com a ponta
virada para cima .
2b – Marte, à dt., marchando, com uma lança na mão dt. apontada para a
frente, e um troféu sobre o ombro esq.
4 – Marte , à esq., de pé, com ramo de oliveira na mão dt. , e uma lança
vertical na esq.; tocando o chão, encostado à sua perna esq., um escudo .
4b - Marte , à esq., de pé, com ramo de oliveira na mão dt., e uma lança
vertical na esq. ; tocando o chão , encostado à sua perna dt,, um escudo .
Pax
1 – Pax , à esq., de pé, com um ramo de oliveira ( por vezes, com azeitonas
agarradas e outras caindo) na mão dt., e um grande ceptro transversal na
esq.
4 – Pax , à esq., correndo, com um ramo de oliveira na mão dt., e um grande
ceptro transversal na esq.
Pégaso
2 – Pégaso, à dt., cabriolando.
Pietas
4 – Pietas , à esq., de pé, com véu, sacrificando com a mão dt. sobre um
altar, e com a esq. segurando uma caixa de perfumes .
Providentia
1 – Providentia, à esq., de pé, com um globo na mão dt. e um grande ceptro
transversal na esq.
45
2 – Providentia, à esq., de pé, com uma vara na mão dt., e uma cornucópia
na esq.; no chão, à sua dt., um globo.
2b –Providentia , à esq., de pé, com uma vara na mão dt. e um grande
ceptro vertical na esq.; no chão, à sua dt., um globo.
3 – Providentia , à esq., de pé, o cotovelo esq. apoiado numa coluna, com
uma vara na mão dt., e uma cornucópia na esq.; no chão, do seu lado dt.,
um globo.
Roma
3 – Roma , à esq., de pé , segurando um escudo, assente no chão, com a mão
dt., e uma comprida lança vertical na mão esq.
Salus
1 - Salus, à esq., de pé, com pátera na mão dt., dando de comer a uma
serpente que se ergue de um pequeno altar; na mão esq. S. segura um
comprido ceptro vertical.
Securitas
2 – Securitas , à esq., de pé, pernas cruzadas, o cotovelo esq. apoiado numa
coluna , e segurando um grande ceptro vertical com a mão dt.
Sol
2 - Sol, à esq., de pé, a mão dt. levantada, e segurando um globo com a esq.
3 – Sol, à esq., em andamento, a mão dt. levantada, e segurando um chicote
com a esq.; a capa flutuando ao vento, atrás de si.
3b – Como 3, mas a capa é-nos sugerida por dois pequenos arcos de círculo
paralelos.
Spes
1 – Spes , à esq., caminhando, com uma flor na mão dt., e levantando a
bainha do seu vestido com a esq.
Tigre
1 – Tigre fêmea, à esq., caminhando.
Troféu
1 – Troféu de guerra, com um cativo de cada lado, sentado e amarrado.
Uberitas
1 – Uberitas, à esq., de pé, com uma bolsa na mão dt., e uma cornucópia na
esq.
1a - Como 1, mas a bolsa é enorme, assemelhando-se a um odre de ovelha
velha.
Veado
1 - Veado, à esq., caminhando, com as patas traseiras vistas de frente.
2 – Veado, à dt., caminhando.
Vénus
2 – Vénus, à esq., de pé, com um elmo na mão dt., e uma lança vertical na
esq.; do seu lado dt., assente no chão e encostado à perna, um escudo .
46
9 – Vénus, à esq., de pé, com um Cupido na mão dt.,e segurando um grande
ceptro vertical na esq
Virtus
1 – Virtus, à esq., de pé, segurando com a mão dt. um escudo que assenta
no chão, e uma comprida lança vertical na mão esq.
4b – Virtus, à esq., de pé, com um ramo de oliveira na mão dt., e uma lança
vertical na esq.; encostado à perna , do seu lado dt., um escudo .
Vitória
1 – Vitória, à esq., de pé, com uma palma encostada ao ombro esq., e
segurando uma coroa com a mão dt..
2 – Vitória, à esq., de pé, amparando um escudo assente no chão com a mão
dt, e com a esq. segurando uma palma encostada ao ombro ou ao braço
esq..
2.b – Vitória, à dt,, segurando uma vara com a mão dt., uma palma
encostada ao seu ombro esq, e com um cativo sentado , de cada lado .
3.a –Vitória, à esq., correndo, com uma palma encostada ao ombro esq., e
uma coroa na mão dt.
8 –Vitória, à dt., correndo, com uma palma transversal ao ombro esq., e uma
coroa na mão dt.
9 -Vitória, à esq., correndo, com uma palma transversal na mão esq., e
segurando uma coroa com a mão dt.; a Vitória afasta com o pé dt. um cativo
que se encontra à sua frente, ajoelhado e maniatado.
ABREVIATURAS
As principais abreviaturas usadas desenvolvem-se do seguinte modo :
BIBLIOG.
CUN.
DT.
ESQ.
EXEMPL.
GR.
La Venera
Venera
MÉD.
MIR.
Romani
MONET.
NORM.
RIC
Coinage
T. M.
VAR.
bibliografia
Cunetio
direita
esquerda
exemplar
Grama
Ripostiglio della
47
médio
Moneta Imperii
monetária
Normanby
Roman Imperial
Trésors Monétaires
Variante.
CÓDIGO DAS EFÍGIES
Dos IMPERADORES, sempre à
dt. :
D1 - Busto radiado, drapeado e
com couraça, visto de frente.
A1 – Cabeça ou busto nu .
D2 - Busto radiado, drapeado e
com couraça, visto de lado .
B1 - Busto radiado com couraça,
visto de frente.
B2 - Busto radiado com couraça,
visto de lado .
Z - Busto indeterminado.
Das IMPERATRIZES, sempre à
dt. :
C1 - Busto radiado e drapeado,
visto de frente.
C2 - Busto radiado e drapeado,
visto de lado.
E2 - Busto com diadema ,
drapeado, e com crescente atrás,
visto de frente.
E3 - Busto com diadema,
drapeado, visto de frente
O asterisco * significa que o imperador se encontra laureado, nos denários.
48
FOTOS DO TESOURO DE BEJA
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