QUANTA Lite™ GBM ELISA
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QUANTA Lite™ GBM ELISA
QUANTA Lite® GBM ELISA 708740 Para utilização em diagnóstico In Vitro Complexidade CLIA: Elevada Aplicação Diagnóstica O QUANTA Lite® GBM é um ensaio imunoenzimático (ELISA) para a detecção semi-quantitativa de anticorpos IgG da membrana basal glomerular (GBM) no soro humano. A presença de anticorpos GBM, pode ser utilizada em conjunto com as conclusões clínicas e outros testes de laboratório para ajudar no diagnóstico de doenças renais autoimunes como a síndroma de Goodpasture. Resumo e Explicação do teste Os autoanticorpos anti-GBM são reconhecidos por serem importantes na patogénese da glomerulonefrite progressiva rápida da síndroma de Goodpasture.1 Experiências de transferência passivas determinaram que os auto-anticorpos anti-GBM podem provocar lesões no órgão alvo.2 Quando a síndroma de Goodpasture não é tratada, pode seguir-se um percurso fulminante com rápida deterioração da função renal, muitas vezes acompanhada de hemorragia pulmonar grave. A identificação precoce destes doentes tem implicações importantes em termos de tratamento e prognóstico, pois a imunoterapia pode melhorar o resultado se for implementada numa fase inicial da doença. 1 Os ensaios para anti-GBM circulantes incluem a imunofluorescência indirecta,3 RIA4 e ELISA.5 A membrana basal glomerular é composta por muitas proteínas diferentes. Observou-se que muitos dos autoanticorpos de doentes com a síndroma de Goodpasture reagem com a região não-colagénica (NC1) da cadeia de colagénio 3(IV).6,7 Os ensaios ELISA que utilizam o antigénio específico 3(IV) demonstraram ser muito sensíveis e específicos relativamente à síndroma de Goodpasture.8,9 Raramente se encontram anti-GBM em indivíduos saudáveis e os doentes tratados ou em remissão, têm tendência para apresentar níveis baixos de anticorpos.6 Os doentes com síndroma de Goodpasture podem apresentar características clínicas comuns a certos tipos de vasculite autoimune. Por esta razão, sugere-se que a detecção de auto-anticorpos anti-GBM seja efectuada, juntamente com a análise dos anticorpos anti-neutrófilos citoplasmáticos (ANCA), como parte da análise serológica de doentes com suspeita de síndroma reno-pulmonar.9 Princípio do método O antigénio purificado 3(IV) GBM é ligado aos micropoços de uma placa de poliestireno sob condições que vão preservar o antigénio no seu estado nativo. Os controlos pré-diluídos e o soro diluído dos doentes são adicionados aos diferentes poços, permitindo que quaisquer anticorpos GBM presentes se liguem ao antigénio imobilizado. A amostra não ligada é lavada e adiciona-se um conjugado IgG anti-humano marcado a cada poço. Uma segunda incubação permite ao conjugado enzimático ligar-se a quaisquer anticorpos de doentes que tenham ficado agarrados aos micropoços. Depois da segunda lavagem para retirar o excesso de conjugado, a restante actividade das enzimas é medida adicionando um substrato cromogénico e medindo a intensidade da cor que se desenvolve. O ensaio pode ser avaliado por espectrometria, medindo e comparando a intensidade da cor desenvolvida nos poços do doente com a cor dos poços de controlo. Reagentes 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Placa ELISA de micropoços de poliestireno revestidos com antigénio purificado GBM (12-1 x 8 poços), com suporte em embalagem de protecção com dessecantes Controlo Negativo ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservante e soro humano sem anticorpos humanos anti GBM, pré-diluído, 1,2 ml Positivo Baixo GBM ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos anti GBM, pré-diluído, 1,2 ml Positivo Alto GBM ELISA, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano com anticorpos anti GBM, pré-diluído, 1,2 ml Diluente da amostra HRP, 1 frasco cor-de-rosa, contém solução tampão salina Tris, Tween 20, estabilizadores proteicos e conservante, 50 ml Solução de lavagem HRP, 1 frasco 40x concentrado, de cor vermelha com solução tampão salina Tris e Tween 20, 25 ml. As instruções de diluição encontram-se na Secção Método. Conjugado HRP HS IgG, (de cabra), IgG anti-humana, 1 frasco de cor purpúra com solução tampão, estabilizadores proteicos e conservante, 10 ml Cromogénio TMB, 1 frasco com estabilizadores, 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M, 1 frasco – incolor, 10 ml Advertências 1. 2. ADVERTÊNCIA: Este produto contém um químico (0,02% cloranfenicol) no diluente da amostra, nos controlos e no conjugado, considerado como cancerígeno no Estado da Califórnia. Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos deste produto foi testado e deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para anticorpos anti HIV, HBsAg e HCV. Contudo, nenhum teste pode garantir com certeza absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou outros agentes infecciosos. Assim, o Positivo Baixo GBM ELISA, o Positivo Alto GBM ELISA e o Controlo Negativo devem ser manipulados como se fossem material potencialmente infeccioso. 10 1 3. 4. 5. 6. 7. 8. A azida de sódio é utilizada como conservante. Este produto é venenoso e pode ser tóxico se for ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de sódio pode reagir com componentes de chumbo ou cobre das canalizações formando azidas metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar fora os restos de reagentes é necessário deixar correr água em quantidade abundante para evitar a formação destas substâncias. O conjugado HRP contém um químico diluído venenoso/corrosivo, que pode ser tóxico quando ingerido em grandes quantidades. Evitar o contacto com a pele e os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. O cromogénio TMB contém um produto irritante, que pode ser prejudicial quando inalado, ingerido ou absorvido pela pele. Evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele e os olhos para evitar lesões. A solução de paragem HRP consiste numa solução de ácido sulfúrico diluído. Evitar a exposição a bases, metais ou outros componentes que possam reagir com ácidos. O ácido sulfúrico é venenoso e corrosivo e pode ser tóxico se ingerido. Evitar o contacto com a pele ou os olhos para prevenir a ocorrência de queimaduras químicas. Usar equipamento de protecção apropriado para trabalhar com os reagentes. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos. Precauções 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Utilizar somente para diagnóstico In Vitro. A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode originar resultados inconsistentes. Uma lavagem incompleta ou inadequada e a aspiração insuficiente dos líquidos dos poços ELISA pode dar origem a imprecisão e/ou a uma elevada interferência de fundo. A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos de processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes por técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis. Uma grande variedade de factores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Entre eles devemos considerar a temperatura inicial dos reagentes, a temperatura ambiente, a precisão e a reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e aspiração dos poços ELISA, o fotómetro utilizado na leitura dos resultados e a duração das incubações dos testes durante o ensaio. Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para obter resultados precisos e reprodutíveis. O protocolo deve ser criteriosamente respeitado. Uma selagem inadequada da saqueta com tiras de micropoços e dessecantes pode provocar a degradação do antigénio e baixa precisão dos resultados. Absorvâncias demasiado baixas podem ser observadas depois de duas ou mais utilizações do mesmo frasco de conjugado HRP num determinado período de tempo. É importante cumprir todas as recomendações de preparação e manipulação do conjugado HRP para evitar estas ocorrências. A contaminação química do conjugado HRP pode surgir por limpeza insuficiente dos equipamentos e instrumentos utilizados. Resíduos dos agentes químicos comuns em laboratórios, tais como a formalina, lixívia, etanol ou detergentes provocam a degradação do conjugado HRP. Lavar bem todo o equipamento ou instrumentos após o uso de detergentes/desinfectantes químicos. Precauções particulares de conservação 1. 2. 3. Conservar todos os reagentes a 2-8º C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis até à data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no protocolo. As tiras dos micropoços revestidas com antigénios que não forem logo utilizadas, devem ser seladas na embalagem protectora original com dessecantes e conservadas a 2-8º C. O tampão de lavagem depois de diluído é estável durante uma semana a 2-8º C. Colheita da amostra Este procedimento deve ser efectuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de soro com contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis não devem ser utilizadas. Amostras ou soro muito hemolizados ou lipémicos devem ser evitados. Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A2 da CLSI recomenda as seguintes condições de armazenamento para as amostras: 1) Não armazenar as amostras à temperatura ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num prazo de 8 horas, guardar a amostra a 2-8º C. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48 horas, ou se houver transporte da amostra, congelar a –20º C ou a uma temperatura inferior. As amostras congeladas devem ser bem agitadas depois de descongelarem e antes de serem testadas. Procedimento Material fornecido 1 1 1 1 1 Placa de micropoços ELISA GBM (12-1 x 8 poços), com suporte 1,2 ml Controlo Negativo ELISA, pré-diluído 1,2 ml Positivo Baixo GBM ELISA, pré-diluído 1,2 ml Positivo Alto GBM ELISA, pré-diluído 50 ml Diluente da amostra HRP 2 1 1 1 1 25 ml Solução de lavagem HRP, 40x concentrado 10 ml Conjugado HRP HS IgG, (de cabra), IgG anti-humana 10 ml Cromogénio TMB 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M Material adicional necessário mas não fornecido Micropipetas de 5, 100, 200-300 e 500 µl Pontas descartáveis para as micropipetas Tubos de teste para diluições de amostras de doentes, volume de 4 ml Água destilada ou desionizada Recipiente de 1 L para Solução de lavagem HRP diluído Fotómetro para leitura da placa de micropoços, com capacidade de medição da densidade óptica de 450 nm (e 620 nm para leituras duplas de comprimento de onda) Método Antes de iniciar 1. 2. 3. 4. Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e ser bem misturados. Diluir a Solução de lavagem HRP 1:40, adicionando o conteúdo do frasco de Solução de lavagem HRP a 975 ml de água destilada ou desionizada. Se não for utilizada a placa toda durante este período, podem ser preparadas quantidades inferiores, adicionando 2,0 ml de concentrado a 78 ml de água destilada ou desionizada por cada 16 poços utilizados. A solução tampão diluída mantém-se estável durante uma semana a 2-8º C. Preparar uma diluição de 1:101 de cada amostra de doente, adicionando 5 µl de amostra a 500 µl de diluente da amostra HRP. As amostras diluídas devem ser usadas num prazo de 8 horas após a sua preparação. NÃO DILUIR o Positivo Baixo GBM ELISA, o Positivo Alto GBM ELISA e o Controlo Negativo ELISA. A determinação da presença ou ausência de GBM utilizando unidades arbitrárias requer o uso de dois poços para cada um dos três controlos, e um ou dois poços para cada amostra. Recomenda-se que as amostras sejam testadas em duplicado. Técnica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. ANTES DE INICIAR O TESTE, TODOS OS COMPONENTES DEVEM ENCONTRAR-SE À TEMPERATURA AMBIENTE (20-26º C). Coloque o número de tiras/micropoços necessários no suporte. Guarde imediatamente as tiras que não foram utilizadas na saqueta com dessecante, selando-a para minimizar a exposição ao vapor de água. Adicione 100 µl do Positivo Baixo GBM ELISA, do Positivo Alto GBM ELISA, do Controlo Negativo ELISA pré-diluídos e das amostras diluídas dos doentes aos poços. Tape os poços e efectue, numa superfície nivelada, a incubação durante 30 minutos à temperatura ambiente. A incubação inicia-se após a adição da última amostra. Lavagem: Aspire bem o conteúdo de cada poço. Adicione 200-300 µl de solução de lavagem HRP diluída a todos os poços e, em seguida, aspire. Repita esta sequência mais duas vezes num total de três lavagens. Depois da última lavagem, inverta a placa e coloque-a sobre papel absorvente para retirar qualquer líquido residual. É imprescindível esvaziar completamente os poços após cada passo do procedimento de lavagem. Mantenha a mesma sequência para a aspiração como aplicada na adição das amostras. Adicione 100 l do conjugado HRP HS IgG a cada poço. O conjugado deve ser removido dos frascos, usando condições padrão assépticas e boas práticas de laboratório. Retire do frasco apenas a quantidade necessária para o ensaio. PARA EVITAR UMA POTENCIAL CONTAMINAÇÃO MICROBIANA E/OU QUÍMICA, NUNCA DEVE VOLTAR A COLOCAR O CONJUGADO NÃO USADO NO FRASCO. Faça a incubação dos poços durante 30 minutos, como descrito no passo 2. Lavagem: Repita o passo 3. Adicione 100 µl do cromogénio TMB a cada poço e faça a incubação durante 30 min., no escuro e à temperatura ambiente. Adicione 100 µl de solução de paragem HRP a cada poço. Mantenha a mesma sequência e contagem de tempo na adição da Solução de paragem HRP, tal como efectuado para o Cromogénio TMB. Bata suavemente na placa para obter uma mistura homogénea nos poços. Determine a densidade óptica (DO) de cada poço a 450 nm num prazo de 1 hora após a paragem da reacção. Se desejar uma leitura bicromática, pode usar como referência um comprimento de onda de 620 nm. Controlo de qualidade 1. 2. 3. O Positivo Baixo GBM ELISA, o Positivo Alto GBM ELISA e o Controlo Negativo ELISA devem ser processados com todos os lotes de amostras para garantir que todos os reagentes e procedimentos actuam correctamente. Note que uma vez que o Positivo Baixo GBM ELISA, o Positivo Alto GBM ELISA e o Controlo Negativo ELISA se encontram pré-diluídos, estes não controlam o procedimento associado à diluição das amostras. Outros controlos podem ser testados de acordo com as directivas ou requerimentos locais e/ou nacionais ou de acordo com as disposições de organizações acreditadas. Outros controlos adequados podem ser preparados efectuando alíquotas de amostras de soro humano e conservando a <-20°C. 3 4. Para que os resultados dos testes possam ser considerados válidos, devem ser cumpridos todos os critérios a seguir definidos. Se algum não for cumprido, o teste deve ser considerado inválido e o ensaio repetido. a. A absorvância do Positivo Alto GBM ELISA pré-diluído deve ser superior à absorvância do Positivo Baixo GBM ELISA pré-diluído, que deve ser superior à absorvância do Controlo Negativo ELISA pré-diluído. b. O Positivo Alto GBM ELISA pré-diluído deve ter uma absorvância superior a 1,0, enquanto o Controlo Negativo ELISA pré-diluído não pode ter uma absorvância superior a 0,2. c. A absorvância do Positivo Baixo GBM ELISA deve ser mais do dobro da absorvância do Controlo Negativo ELISA, ou superior a 0,25. d. O Controlo Negativo ELISA e o Positivo Alto GBM ELISA servem para monitorizar falhas substanciais dos reagentes. O Positivo Alto GBM ELISA não consegue assegurar a precisão no ponto de decisão do ensaio. e. O utilizador deve recorrer ao documento C24-A da CLSI para obter instruções suplementares sobre as práticas do Controlo de Qualidade apropriadas. Cálculo dos resultados Em primeiro lugar é determinada a densidade óptica média (DO) para cada conjunto de duplicados. A reactividade de cada amostra pode ser calculada dividindo a DO média da amostra pela DO média do Positivo Baixo GBM ELISA. O resultado é multiplicado pelo número de unidades do Positivo Baixo GBM ELISA que se encontram no rótulo. Densidade óptica da amostra Valor da amostra = ———————————————————— x Positivo Baixo GBM ELISA (unidades) DO do Positivo Baixo GBM ELISA (unidades) A relação entre a reactividade e a quantidade de anticorpos presentes é não linear. Apesar de o aumento ou a diminuição das concentrações de anticorpos no doente se reflectirem num respectivo aumento ou diminuição da reactividade, a alteração não é proporcional (ou seja, a duplicação da concentração de anticorpos não duplica a reactividade). Se for necessária uma quantificação mais exacta dos anticorpos do doente, será necessário efectuar diluições em série das amostras do doente, e a última diluição com resultado positivo no ensaio deve ser reportada como sendo o título de anticorpos do doente. Interpretação dos resultados O teste ELISA é muito sensível à técnica aplicada e é capaz de detectar até pequenas diferenças nas populações de doentes. Os valores abaixo indicados são apenas valores sugeridos. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores de referência, com base nas suas técnicas, controlos, equipamentos e população de doentes e em função dos seus próprios procedimentos estabelecidos. A amostra pode ser classificada de negativa, fracamente positiva, moderadamente positiva ou fortemente positiva, de acordo com a tabela seguinte. Unidades 0 - 20 21 - 30 >30 Negativa Fracamente Positiva Moderada a Fortemente Positiva 1. 2. 3. Um resultado positivo indica a presença de anticorpos GBM e sugere a possibilidade de doenças renais autoimunes, como a síndroma de Goodpasture. Um resultado negativo indica a ausência de anticorpos GBM ou níveis abaixo do ponto de decisão do ensaio. Sugere-se que os resultados apresentados pelo laboratório devem incluir a declaração: “Os resultados apresentados foram obtidos com o dispositivo INOVA QUANTA Lite® GBM ELISA. Valores GBM obtidos através de métodos de ensaio de outros fabricantes não podem ser comparados." A magnitude dos níveis de IgG descritos não pode ser correlacionada com um título final”. Limitações do método 1. 2. 3. 4. 5. O título de anticorpos obtido a partir de amostras individuais não está necessariamente relacionado com a gravidade da doença, não devendo ser reportado como tal. Os anticorpos de doentes diferentes podem ter avidez diferente. Os valores obtidos através deste ensaio servem apenas para ajudar no diagnóstico. Cada médico deve interpretar os resultados de acordo com a história e os sinais clínicos do doente ou outros métodos de diagnóstico. Sempre que possível, deve ser efectuada uma biópsia renal e obtida a sua patologia. Só podem ser conseguidos resultados óptimos do teste se as instruções forem criteriosamente respeitadas. Usar unicamente, amostras recentes ou congeladas apenas uma vez (depois da descongelação). As amostras inadequadamente armazenadas ou submetidas a múltiplos ciclos de congelaçãodescongelação podem dar origem a resultados falsos. Resultados reprodutíveis dependem de uma pipetagem correcta, da observação dos períodos e temperatura de incubação, bem como da lavagem adequada das tiras de teste e mistura completa de todas as soluções preparadas. 4 6. 7. Não raspar o revestimento dos poços durante a lavagem e aspiração. Lavar e encher todos os micropoços sem interrupção. Ao proceder à lavagem, verificar se todos os poços contêm a mesma quantidade de solução de lavagem e se após a aspiração não ficam líquidos residuais nos poços. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além do soro. Valores esperados Intervalo de valores normais Foram testadas duzentas e quarenta e oito amostras aleatórias normais. Esta população era constituída por números aproximadamente iguais de indivíduos do sexo masculino e feminino, com idades entre os 15 e 69. Todos, à excepção de 2 (0,8%) obtiveram um valor inferior a 20 unidades GBM do ponto de decisão. As 2 amostras positivas apresentaram valores de 22 e 23 unidades. O resultado médio GBM foi de 4,5 unidades. Sensibilidade e Especificidade Relativa Quarenta amostras, incluindo 20 amostras aleatórias normais e 20 amostras submetidas a teste anti-GBM num laboratório de referência, foram testadas com o dispositivo QUANTA Lite® GBM ELISA e a dois outros testes ELISA de referência. Os resultados são apresentados em baixo. Referência ELISA #1 + - QUANTA LiteTM GBM ELISA + Sensibilidade relativa = 66,7% 12 6* Especificidade relativa = 100% 0 22 Eficiência Relativa = 85% *Duas das 6 amostras pertenciam à população normal, 3 das 4 amostras restantes foram consideradas negativas noutro teste ELISA de referência e uma amostra foi considerada limite. Doze amostras foram positivas e vinte e duas negativas nos dois testes e nenhuma amostra deu positiva ou negativa no teste ELISA de referência, QUANTA Lite® GBM ELISA. De seis amostras discrepantes, duas pertenciam a um grupo normal, três foram consideradas negativas e uma positiva limite noutro teste ELISA de referência. Os resultados apresentados foram obtidos comparativamente com outro teste ELISA GBM de referência. Para calcular a sensibilidade e especificidade, excluíram-se as amostras limite. Referência ELISA #2 + Limite - QUANTA LiteTM GBM ELISA + 11 1* Sensibilidade relativa = 91,7% 0 3** Especificidade relativa = 96,0% 1*** 24 Eficiência Relativa = 94,6% *Esta amostra foi fracamente positiva com a Referência GBM #2 e negativa com a Referência GBM #1. ** Uma destas três foi positiva e 2 foram negativas com a Referência GBM #1. *** Esta amostra foi também positiva com a Referência GBM #1. Relativamente à Referência ELISA #2, em ambos os dispositivos, havia 11 amostras positivas e 24 amostras negativas. Uma amostra QUANTA Lite® GBM ELISA foi considerada positiva, embora a Referência ELISA #2 tenha sido negativa. Esta amostra foi também positiva na Referência ELISA #1. Outra amostra QUANTA Lite® GBM ELISA foi negativa, embora a Referência ELISA #2 tenha sido positiva. A amostra foi considerada negativa na Referência GBM ELISA #1. De três amostras limite positivas, embora negativas com QUANTA Lite® GBM ELISA 2 foram negativas com a Referência ELISA #1 e apenas 1 foi positiva. Sensibilidade e Especificidade Clínica Autoanticorpos GBM em grupos com várias doenças Grupo Número Normais 248 Vasculite autoimune MPO positivo 15 PR-3 positivo 14 Doença do tecido conjuntivo 15 Síndroma de Goodpasture 25 Número de positivos 2 (%) (0,8) 0 0 0 25 (100) Precisão e Reprodutibilidade A precisão e reprodutibilidade do ensaio foram medidas, testando seis réplicas de cada tipo de amostra, negativa, fracamente positiva e fortemente positiva em seis ensaios distintos. O valor médio do resultado fortemente positivo foi 114,3 unidades, o fracamente positivo 25 unidades e o negativo 17,7 unidades. O desvio padrão e o coeficiente de variação para cada amostra encontram-se resumidos na tabela que se segue. Total Dentro do teste Entre testes Negativo DP 1,27 1,11 1,01 Fortemente positiva DP CV 4,05 3,5% 2,24 2,0% 3,65 3,3% CV 7,2% 6,3% 5,7% 5 Fracamente Positiva DP CV 0,87 3,5% 0,87 3,5% 0,65 2,6% Referências 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Peters, DK, et al. Treatment and prognosis in anti-basement membrane antibody-mediated nephritis. Transpl Proc, 14: 513, 1982. Lerner, RA, et al. The role of anti-glomerular basement membrane antibody in the pathogenesis of human glomerulonephritis. J Exp Med, 126: 989, 1967. McPhaul, JJ and Dixon, FJ. The presence of anti-glomerular basement membrane antibodies in peripheral blood. J Immunol, 103: 1168, 1969. Boman, C and Lockwood, CM. Clinical application of a radio-immunoassay for auto-antibodies to glomerular basement membrane. J Clin Lab Immunol, 17: 197, 1985. Wieslander J, et al. 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