Mês de Fevereiro de 2016

Transcrição

Mês de Fevereiro de 2016
Edição No 172 - FEVEREIRO.2016 - Ano X
Distribuição Gratuita
Microcefalia: Testemunho de uma mãe
Página 8
Veja também:
Concordâncias científicas
entre o Sudário de Turim
e o Sudário de Oviedo
Mensagem do
Papa francisco
para a quaresma
As aparições
de Nossa
Senhora
de Lourdes
Página 3
Jesus no Monte Gólgota
Santa do Mês:
Beata Piedade da Cruz
Ortiz Real (1842-1916)
Páginas 4 e 5
A luta pela castidade
Página 7
2
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Palavra de Deus
(Lucas 23,26-34)
26. Enquanto o conduziam,
detiveram um certo Simão de
Cirene, que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para
que a carregasse atrás de Jesus.
27. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres,
que batiam no peito e o lamentavam.
28. Voltando-se para elas, Jesus disse: Filhas de Jerusalém,
não choreis sobre mim, mas
chorai sobre vos mesmas e sobre vossos filhos.
29. Porque vira o dias em que
se dirá: Felizes as estéreis, os
ventres que não geraram e os
peitos que não amamentaram!
30. Então dirão aos montes:
Cai sobre nos! E aos outeiros:
Cobri-nos!
31. Porque, se eles fazem isto
ao lenho verde, que acontecera ao seco?
32. Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores
para serem mortos com Jesus.
33. Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o
crucificaram, como também
os ladroes, um a direita e outro a esquerda.
34. E Jesus dizia: Pai, perdoalhes; porque não sabem o que
fazem. Eles dividiram as suas
vestes e as sortearam.
Bíblia Ave Maria
ERRATAS DO NÚMERO
ANTERIOR:
Pedimos desculpas
por 3 erros:
1 - Na pg.2, o artigo sobre Nossa Senhora de Pontmain não
foi separado do artigo anterior (homilia do papa).
2 - A Festa da Epifania foi transferida para o segundo domingo após o Natal devido à supressão do feriado do dia 6 de
janeiro no nosso país e não por
causa da reforma litúrgica referida no artigo da pg.7.
3 - Os aniversariantes são de
janeiro e não dezembro. (pg.8)
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Jesus no Monte Gólgota
Eram cerca de onze horas e três
quartos, quando Jesus, arrastado
com a cruz para o lugar do suplício, caiu por terra e Simão foi expulso de lá. Os carrascos levantaram o Salvador aos arrancos
das cordas e desligaram os madeiros da cruz, jogando-os no
chão, um em cima do outro. Ai!
Que aspecto terrível apresentava
Jesus, em pé no lugar do suplício,
abatido, triste, coberto de feridas,
ensanguentado, pálido.
Os carrascos deitaram-nO
brutalmente por terra, dizendo em
tom de mofa: Ó rei dos judeus,
devemos tomar medida de teu trono? Mas Jesus deitou-se de livre
vontade sobre a cruz e se a fraqueza lhO tivesse permitido, os
carrascos não teriam tido necessidade de jogá-Lo por terra.
Estenderam-nO sobre a cruz e
marcaram nesta os lugares das
mãos e dos pês, enquanto os fariseus em redor riam e insultavam
o Divino Salvador.
Levantando-O novamente,
conduzira-nO amarrado uns setenta passos ao norte, descendo
a encosta do monte Calvário, a
uma fossa cavada na rocha, que
parecia uma cisterna ou adega;
Levantando o alçapão, empurraram-nO para dentro tão brutalmente, que se não fosse por auxílio divino, teria chegado ao fundo
duro da rocha com os joelhos esmagados. Ouvi-Lhe os gemidos
altos e agudos. Fecharam o alçapão e deixaram uma guarda. Segui-O nesses setenta passos; pareme e lembrar ainda de uma revelação sobrenatural de que os Anjos o socorreram, para que não
esmagasse os joelhos; mas a pobre Vitima gemia e chorava de
modo que cortava o coração. A
rocha amoleceu, ao contato dos
joelhos sagrados do Redentor.
Os carrascos começaram então os preparativos. Havia no centro do largo do suplício uma elevação circular, de talvez dois pés
de altura, para a qual se tinham
de subir alguns degraus: era o ponto mais alto do penedo do Calvá-
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Santa do Mês
Beata Piedade da Cruz
Ortiz Real (1842-1916)
rio. Nesse cume estavam cavando
a cinzel os buracos nos quais as
três cruzes deviam ser plantadas;
já tinham tomado medida para
isso na extremidade inferior das
cruzes.
Colocaram os troncos das cruzes dos ladrões à direita e à esquerda, sobre essa elevação; esses lenhos eram toscamente aparados e mais baixos do que a cruz
de Jesus; em cima haviam sido
cortados obliquamente. Os madeiros transversais, aos quais os
ladroes ainda estavam amarrados, foram depois ajustados um
pouco abaixo da extremidade superior dos troncos.
Os carrascos colocaram então
a cruz de Nosso Senhor no lugar
onde O queriam pregar, de modo
que a pudessem comodamente levantar e fazer entrar na escavação. Encaixaram os dois braços
da cruz no tronco, pregaram a
peca de madeira para os pés, abriram com uma verruma os furos
para os cravos e para o prego do
título, fincaram a martelo as cunhas sob os braços da cruz e fizeram cá e lá algumas cavidades no
tronco da cruz, para dar espaço
para a coroa de espinhos e as costas, de modo que o corpo ficasse
mais suportado pelos pés do que
pendurado pelas mãos, que podiam rasgar-se com o peso do corpo e para que Jesus sofresse maior martírio. Ainda fincaram em
cima por um madeiro transversal,
para servir de apoio as cordas,
com as quais queriam puxar e elevar a cruz e fizeram ainda outros
preparativos semelhantes.
(Do Livro Vida, Paixão e Glorificação
do Cordeiro de Deus - Beata Anna Catarina Emmerich, Clemente Brentano)
Nasceu em Bocairente, Valência (Espanha), no dia 12 de
Novembro de 1842, sendo batizada no dia seguinte com o nome
de Tomasa. Recebeu a Primeira
Comunhão aos dez anos, sacramento que despertou nela o desejo de pertencer do Senhor e
viver para Ele.
Completou a sua formação
humana e espiritual no Colégio
de Loreto, pedindo sucessivamente para ingressar no noviciado desse Instituto, mas seu pai,
considerando a situação política da época e a pouca idade da
menina, obrigou?a a voltar para
a casa.
Esta etapa da sua vida em Bocairente foi caracterizada por
três aspectos: o espírito de piedade e de oração, a sua dedicação a fazer o bem às crianças
pobres, aos idosos e aos doentes e o empenho em dar uma
resposta àquilo que sentira no
seu íntimo no dia da Primeira
Comunhão.
Tomasa, então, pensou que
podia realizar o sonho da sua
vida: consagrar-se ao Senhor
num convento de Carmelitas de
clausura em Valência. Contudo,
uma enfermidade a obrigou a
abandonar o noviciado e a voltar para a a casa paterna. Uma
vez restabelecida, tentou novamente entrar num convento de
clausura e, mais uma vez, aconteceu o mesmo fato. Depois destes acontecimentos, Tomasa intuiu que Deus não queria que ela
seguisse aquele caminho.
Pediu?lhe que lhe indicasse claramente a Sua vontade e, retirando-se em oração, recitava
assim: "Tua, meu Jesus, desejo
ser tua; porém, diz?me onde".
Tendo a certeza de sentir-se
chamada para uma vida de especial consagração, mas com a
dúvida de onde Deus a queria,
Tomasa dirigiu-se para Barcelona. Depois de muitas dificuldades, ali o Senhor respondeu à sua
busca vocacional, fazendo?a viver uma profunda experiência
mística, na qual o Coração de
Jesus, mostrando?lhe o seu lado
esquerdo ensanguentado, lhe
disse: "Olha como me deixaram
os homens com a sua ingratidão,
queres ajudar?me a levar esta
cruz?". Tomasa respondeu: "Senhor, se tens necessidade de
uma vítima e me queres, estou
aqui". Então, o Redentor
disse?lhe: "Funda, minha filha,
que sobre ti e sobre a tua Congregação concederei sempre
misericórdia".
Esta experiência foi determinante para Tomasa, dando?lhe
uma certeza tão grande que
nunca a cancelou da sua mente
e do seu coração. Daquele momento compreendeu que Deus
lhe pedia para dar vida a um
novo Instituto.
Depois de imensas dificuldades e tribulações, no dia 8 de Setembro de 1890, chegou para
ela a hora de Deus. Nascia na
Igreja a Congregação das Irmãs
Salesianas do Sagrado Coração
de Jesus na qual se devia amar,
servir e reparar, ver o rosto do
Senhor nas meninas órfãs, nas
jovens operárias, nos doentes,
nos idosos abandonados... e
ajudá?los a levar a cruz.
Madre Piedade expirou com
o crucifixo entre os lábios e na
santa paz de Deus, no dia 26 de
Fevereiro de 1916.
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Informativo da Comunidade Âmi - FEVEREIRO.2016
3
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2016
Prefiro a misericórdia ao sacrifício (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar
1. MARIA, ÍCONE DUMA IGREJA
QUE EVANGELIZA PORQUE EVANGELIZADA
Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para
que "a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus". (Misericordae Vultus, 17).
Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa "24
horas para o Senhor"*, quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética.
Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente
experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do
perdão de Deus. Maria, por ter acolhido a Boa Notícia
que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A
predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que
evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por
obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada - mesmo etimologicamente com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade
generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito
das relações conjugais e parentais.
2. A ALIANÇA DE DEUS COM OS HOMENS:
UMA HISTÓRIA DE MISERICÓRDIA
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais,
sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a
aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça
e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares - como no caso de Oseias (cf.
Os 1?2) - que melhor exprimem até que ponto Deus quer
ligar-se ao seu povo. Este drama de amor alcança o seu
ápice no Filho feito homem. N'Ele, Deus derrama a sua
misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d'Ele a
Misericórdia encarnada (cf. Misericordiae Vultus, 8). Na
realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é?o ao ponto de encarnar
aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu
pelo Shemá, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com
Israel: "Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é
único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças" (Dt
6, 4?5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para
ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.
Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no
qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai "a beleza do amor salvífico de
Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado"
(Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que "sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e
aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma
forma ou doutra, durante a catequese" (Ibid., 164). Então a Misericórdia "exprime o comportamento de Deus
para com o pecador, oferecendo?lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar"
(Misericordiae Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado,
Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu
afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se
perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim
poder finalmente comover o coração endurecido da sua
Esposa.
3. AS OBRAS DE MISERICÓRDIA
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz?lhe experimentar um amor fiel, tornando?o
assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre
sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se
na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do
próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas
recordam-nos que a nossa fé se traduz em atos concretos
e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no
corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso,
expressei o desejo de que "o povo cristão reflita, durante
o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência,
muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e
de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde
os pobres são os privilegiados da misericórdia divina" (Ibid.,
15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo "torna-se de
novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado,
desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e
assistido cuidadosamente por nós" (Ibid., 15). É o mistério
inaudito e escandaloso do prolongamento na história do
sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor
gratuito na presença da qual podemos apenas, como
Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por
causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6),
fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que
não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas
na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é
escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder,
não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em
si mesmo a consciência profunda de ser, ele também,
nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o
poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não
querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da
sua casa (cf. Lc 16, 20?21), sendo este figura de Cristo
que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a
possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez
não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um
soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco "sereis como Deus" (Gn 3, 5)
que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir
também formas sociais e políticas, como mostraram os
totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias
do pensamento único e da tecnociência que pretendem
tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem atualmente mostrá-lo
também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de
falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro,
que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e
as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los. Portanto a Quaresma deste
Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem,
finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à
escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio
das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos
e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados,
visitados, as obras espirituais tocam mais diretamente o
nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência
de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada,
também os "soberbos", os "poderosos" e os "ricos", de
que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceberse que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado,
morto e ressuscitado também por eles. Somente neste
amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor
infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante
os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece
sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos - por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu
coração - acabem por se condenar precipitando-se eles
mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como
para todos nós, as palavras veementes de Abraão: "Têm
Moisés e o Profetas; que os ouçam!" (Lc 16, 29). Esta
escuta ativa preparar-nos já da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar
a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à
conversão! Pedimo?lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-se a
humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
Vaticano, 4 de Outubro de 2015
Festa de S. Francisco de Assis
Francisco
*NOTA: 24 horas seguidas de adoração
com atendimento a confissões.
Oração (Do Livro "As 15 Orações de Santa Brígida")
Ó JESUS, médico celeste, que fostes elevado na Cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das Vossas, lembrai-Vos do abatimento em que Vos encontrastes
e das contusões que Vos infligiram em Vossos Sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser
comparada à Vossa. Da planta dos pés ate o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto, esquecido dos Vossos
sofrimentos, não Vos cansastes de suplicar a Vosso PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: "PAI, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem". Por
esta grande misericórdia e em memoria desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita
contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
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5
Concordâncias científicas entre o Sudário de Turim e o de Oviedo
O Sudário de Oviedo e uma
das relíquias mais importantes da Igreja Católica.
Atualmente esta guardado
na Câmara Santa da Catedral
de Oviedo (Espanha).
Segundo a tradição, o Sudário de Oviedo e a tela marcada por manchas de sangue
de um rosto masculino que
correspondem ao relato da
Paixão de Jesus Cristo. Este
pano envolveu apenas a cabeça do Messias no momento de sua sepultura, de acordo com as praticas hebraicas
tradicionais da época, enquanto o Santo Sudário venerado em Turim cobriu a totalidade de seu corpo.
O Sudário de Oviedo não
apresenta uma imagem como
o de Turim, mas a primeira
vista apenas está manchado
de sangue e exibe algumas
queimaduras de velas.
De forma retangular, ele é
um dos objetos fúnebres que
envolveram o Senhor, descritos por São João no Evangelho.
Esta preciosíssima peça e
o Sudário de Turim teriam sido
recolhidos pelo apóstolo São
João, que junto com São Pedro constatou que o sepulcro
de Jesus estava vazio.
Agora, estudando amostras do Sudário de Oviedo, o
grupo de investigação da Universidade Católica de Murcia
- UCAM, Espanha, descobriu
um grão de pólen que, segundo a palinóloga Marzia Boi, é
compatível com a espécie
botânica Helicrysum Sp. ,
identificada no Santo Sudário
de Turim. A descoberta foi
relatada com luxo de pormenores técnicos pela própria
Universidade.
Ficou descartado que o pólen fosse posterior ao enterro, pois se encontra colado ao
Santo Sudário de Oviedo superposto ao Véu da Verônica
Sobre o Véu da Verônica veja mais em "O Véu da Verônica:
Onde está, características surpreendentes"
Pólen identificado é da espécie botânica Helicrysum
existente no Santo Sudário de TTurim,
urim, foto UCAM
O Sudário de Oviedo envolveu apenas a
cabeça do Messias no momento de sua sepultura
sangue. Portanto, a flor foi
depositada na relíquia num
momento em que o sangue
ainda estava fresco, e não
acrescentada em algum momento posterior da história do
Sudário.
O dado permite demonstrar a autenticidade do Sudário de Oviedo, e desmentir a
suposição de um falso.
A investigação usou um
microscópio de varredura eletrônica de última geração,
adquirido pela UCAM para
analisar a relíquia em profundidade.
O achado não estava na linha original da investigação,
que visava pesquisar o material biológico humano. Foi
uma surpresa.
Segundo o Dr. Alfonso Sánchez Hermosilla, chefe da Seção de Histopatologia Forense do Instituto de Medicina
Legal de Murcia e diretor da
Equipe de Investigação do
Centro Espanhol de Sindonologia (EDICES), é mais uma
concordância de primeira linha que deve ser somada a
uma crescente lista de outras
no mesmo sentido verificadas
durante o estudo científico de
ambas as relíquias da Paixão
de Jesus de Nazaré. Investigações anteriores constataram diversas coincidências.
Por exemplo, as manchas
de sangue humano são do
mesmo grupo AB no Sudário
de Oviedo e no Santo Sudário
de Turim, como pôde constatar o estudo de Pierluigi Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade
de Turim.
Além do mais, as manchas
de sangue estão distribuídas
de modo matematicamente
igual nas duas relíquias, o
que só pode ser explicado
pelo fato de os dois lenços
terem coberto o mesmo rosto
num mesmo momento. O He-
Microscópio de varredura eletrônico utilizado, foto UCAM
licrysum é utilizado como cosmético no Oriente Médio há
milhares de anos. No primeiro século da era cristã usavam-no os judeus nos ungüentos para envolver os
cadáveres, não espantando
sua presença na mortalha
do cadáver do Homem do Sudário.
O Dr. Alfonso Sánchez Hermosillo, diretor do EDICES, explicou à agência ACI que "
este tipo de pólen tinha um
preço mais alto que o ouro e
demonstra que o cadáver recebeu o trato conferido a uma
pessoa muito influente e poderosa. Segundo os Evangelhos, utilizou-se uma quantidade importante e custosa de
mirra e óleos para envolver o
corpo de Jesus Cristo".
O Santo Sudário exibe impresso o rosto e o corpo maltratados de um homem que
coincide com a descrição de
Nosso Senhor Jesus Cristo .
Segundo a História da Igreja,
os primeiros cristãos levaram
consigo o Santo Sudário a fim
de preservá-lo da perseguição em Terra Santa.
De Jerusalém, o Sudário de
Turim passou através dos séculos por Edessa, Constantinopla, Atenas, Lirey, Chambéry, sendo finalmente levado
para Turim, onde se encontra
até hoje e onde foi objeto de
exigentes investigações.
A análise da procedência
dos 57 tipos de pólen identificados no Santo Sudário confirma esse trajeto descrito
pela Historia da Igreja.
Segundo Marzia Boi, a Helichrysum abunda no Sudário
de Turim (representa 29,1%
do pólen encontrado). Em segundo lugar vem a Cistaceae
com 8,2%, e sucessivamente
a Apiaceae com 4,2% e a Pistacia com 0,6%, informou o
site Vatican insider.
"Todas as plantas menci-
Concordâncias entre as manchas de sangue do
urim
Sudário de Oviedo e as manchas do Sudário de TTurim
onadas são de polinização entomófila: seu pólen se desloca com a ajuda de insetos, e
não do ar? isso mostra que
deve ter havido um contato
direto com as plantas ou com
os produtos de uso funerário.
Os pólens reconhecidos deixaram evidente que o tecido
foi provavelmente tratado
com óleos e ungüentos, assim
como o corpo envolvido".
Segundo a pesquisadora,
"são ingredientes dos ungüentos e óleos mais caros da
época, que foram extraordinariamente guardados no tecido".
O Sudário se encontra em
Oviedo desde o ano 812, ou
842, mede 84 + 54 centímetros e sua estrutura têxtil é a
mesma do Sudário de Turim.
"Tem a mesma composição, concretamente linho,
idêntica espessura das fibras,
tecidas a mão" mas "tecidas
de modo diferente: em espi-
ga para o Sudário de Turim, e
com trama octogonal (tafetá)
para o Sudário" de Oviedo,
explicou o Dr. Sánchez Hermosilla, citado por Vatican insider . No Sudário de Oviedo não
há nenhuma imagem como
no caso de Turim, mas somente manchas de sangue e
fluidos corpóreos.
Mas "o estudo morfológico das manchas presentes
nos dois anos manifestam
uma evidente semelhança",
disse Sánchez Hermosilla.
Segundo ele, o Sudário de
Oviedo "envolveu a face do
cadáver" antes que todo o
corpo fosse envolvido pelo
Sudário de Turim.
"Do ponto de vista da Medicina forense, aparece um
elevado número de concordâncias entre as lesões que
se registram na imagem de
Turim e as que podem ser
observadas no estudo criminalístico do Sudário de Ovie-
O Santo Sudário de Oviedo se encontra
na Câmara Santa da catedral da cidade
do. "Além do mais, todas essas lesões concordam com as
descobertas feitas pelo STURP
usando o computador analógico VP8", acrescentou.
Para o especialista espanhol, entre as evidências mais
importantes se destacam as
manchas de sangue provocadas pelos espinhos da coroa,
que "aparecem em ambas as
relíquias com grande semelhança nas distâncias entre
uma e outra".
Também a superfície "ocupada pelo nariz é muito similar em ambos os lençóis. Nos
dois sudários verifica-se ainda, no lado direito do nariz
uma zona inflamada com uma
superfície de 100 mm² no Sudário de Oviedo, e de 90 mm²
no Sudário de Turim".
Acrescente-se que uma
mancha na relíquia de Oviedo "parece compatível com
alguma das feridas causadas
pelo 'Flagrum Taxilatum' [o
flagelo usado para torturar o
Homem do Sudário] na parte
direita do pescoço, e também
concorda com algumas marcas do Sudário de Turim na
mesma região.
"Na região occipital aparecem manchas de sangue vital, quer dizer, derramadas
quando o condenado ainda
estava vivo, as quais se assemelham muito nas duas
mortalhas e parecem se relacionar com as lesões do
couro cabeludo, e além do
mais resultam estar de acordo com as lesões que produziria uma coroa de espinhos.
"Na altura da 7ª vértebra
cervical, ou vertebra prominens , no Sudário de Oviedo
há uma mancha com forma de
borboleta e que pode ter sido
causada pelos cabelos do cadáver molhado de sangue ainda fresco. Em ambos os lados
dessa mancha aparecem outras, causadas por fluidos ca-
davéricos, que são semelhantes nos dois Sudários."
Sánchez afirmou que no
Sudário de Oviedo há uma
mancha que poderia ter sido
resultado do orifício de saída
da lancetada e que tem seu
equivalente no Santo Sudário
de Turim, mas que teria passado despercebida pela sua
semelhança morfológica com
as manchas da flagelação.
Também há sinais indiretos
da lancetada, assim como
abundantes coágulos de fibrina. As reconstruções tridimensionais do rosto do Homem do
Sudário de Turim concordam
com as manchas na relíquia
de Oviedo.
"Depois de termos conhecido as proporções cranianas
em ambas as relíquias, e depois de feita a comparação,
depreende-se que concordam.
"O fato permitiu ao escultor Juan Manuel Miñarro López realizar uma reconstrução
do rosto do Homem do Sudário de Turim.
"Essa reconstrução é totalmente compatível com a face
do Homem do Sudário de Oviedo, não só pelas proporções
antropométricas, mas também pelas lesões traumáticas
que as duas apresentam.
"De fato, ficou também verificada a compatibilidade do
rosto uma vez esculpido, pois
foi colorido nas regiões anatômicas manchadas de sangue no Sudário de Oviedo, e
sobre elas foi posto um tecido tomando muito cuidado de
modo a encobri-lo, logo a seguir para verificar o resultado: as manchas exultantes
apareceram muito similares
às do pano de Oviedo", concluiu.
LUIS DUFAUR
FONTE (TEXTO E GRAVURAS): http://
cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br
6
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
SITE: www.comunidadeami.com.br
Informativo da Comunidade Âmi - FEVEREIRO.2016
A luta pela castidade
Conheça a história do rapaz que, assistindo às aulas do Padre Paulo Ricardo,
encontrou na Confissão o meio para vencer a luta contra a pornografia.
Travar uma luta contra a
pornografia, no contexto em
que vivemos, parece tarefa
impossível. A sensualidade
está, praticamente, em todas
as partes. Na TV, na internet,
nas revistas, nas vitrines, nos
outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e
na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e
sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas
pelos adolescentes e jovens
para que se desenvolvam o
auto-conhecimento, que não
há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo.
Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem
minuciosamente os atributos
do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito,
aqueles que procuram viver
de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de
imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude
da santa pureza encontram-se
separados por um muro, à primeira vista, intransponível.
Todavia, não o é.
Há poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que antes via
como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não deixar-se levar pelas tentações da
carne, sobretudo nas circunstâncias desta geração, é algo
quase heroico, ainda mais para
um jovem que durante anos
foi viciado na masturbação e
na pornografia. Sim, digo vício
porque o estrago causado por
essas duas práticas é realmente enorme. Por outro lado, assim como todo vício, a mastur-
bação e a pornografia também
possuem tratamento. E foi o
que encontrei nas aulas de
Doenças Espirituais do Padre
Paulo Ricardo. Mas antes de
contar como venci essa luta,
sinto-me no dever de explicar
como cheguei a ela. Ora, só se
pode remediar uma doença se
antes a conhecermos bem. Ou
então, corremos o risco de piorar o problema. Acredito que
esse testemunho servirá para
muitos jovens, ou, quem
sabe-, maridos que enfrentam
esse fardo terrível. E espero,
sinceramente, que todos possam se sentir encorajados à
batalha, pois sim, é possível
ser casto.
Descobri a masturbação na
minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora
estudasse desde o início do
ensino fundamental em um
colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas,
sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me
masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo
passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente,
não demorou muito para acontecer. Naquela época era o
único garoto virgem de minha
turma, todos os meus amigos
já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser
motivo de chacota entre eles.
Então, comecei a namorar.
Não era o primeiro namoro,
mas o primeiro no qual tinha
claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais
intensas e ousadas. Contudo,
não chegamos a consumar
nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes.
Todas essas experiências
contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual
eu vivia, por isso, eu "respirava" aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo,
mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias
passavam, ia me afundando
cada vez mais. Sempre queria
mais, não podia controlar. As
coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação
nas Missas e na confissão. Era
Deus começando a trabalhar.
Conheci um moça por
quem me apaixonei e decidi
pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no
entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo
tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim,
ela se converteu. Enquanto
isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o
casamento, tudo iria acabar
como num passe de mágica.
Ledo engano! Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais
intensas. Eu gastava horas e
horas à frente do computador
buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no
entanto, começou a chamar
minha atenção. Não só isso, a
me preocupar.
Decidi, então, lutar contra
todos aqueles desejos e estí-
mulos. Voltei a ir à Missa com
mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo
jeito. Confessava, mas logo
voltava a pecar. Era um ciclo
vicioso! Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças
Espirituais. Enxerguei toda a
minha miséria. Passei a ouvir
tudo que havia no site: cursos,
respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse
feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo,
mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a
assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois
além do pecado, lamentava
ter de mentir para minha esposa.
Finalmente, durante uma
viagem com minha mulher, já
não aguentando mais toda
aquela pressão, revelei a ela
meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou.
Apenas me amou, me abraçou
e chorou comigo. Disse que
me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me
deu um novo ânimo e, assim,
tomei o firme propósito de
abandonar de uma vez por todas aquele pecado. Coloquei
em prática todas as indicações
do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes
confessava-me somente uma
vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias.
Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em
meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e
rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete
versículos bíblicos todos os
dias.
Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros
pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula,
etc. Pude perceber como um
abismo leva a outro e como o
pecado é destruidor.
Mas, graças a Deus, estou
lutando, estou vivendo o bom
combate. Deus, através de
meus confessores, de minha
esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas
e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me
resgatou. Recentemente minha esposa e eu, recebemos
de Deus a graça de sermos
pais. Somos casados há três
anos. Deus nos deu este presente somente após minha
cura. Aguardamos confiantes
a chegada do fruto desta relação casta num lar em que Deus
está em primeiro lugar.
Por isso, agradeço de todo
meu coração ao Padre Paulo
Ricardo e a toda a sua equipe.
Foram os seus puxões de orelha e o seu jeito acolhedor que
me fizeram alcançar a libertação desses vícios e a construção de uma nova vida. Sei que
ainda tenho muitos defeitos e
outros pecados, mas sei que,
acima de tudo, Deus me ama.
E por esse amor Dele, seguirei
e lutarei rumo ao céu!
Paz em Cristo!
A pedido do autor, omitimos o seu
nome e o nome de sua esposa.
Fonte:
padrepauloricardo.org/blog
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
SITE: www.comunidadeami.com.br
Informativo da Comunidade Âmi - FEVEREIRO.2016
7
As aparições de Nossa Senhora de Lourdes
QUINTA-FEIRA, 11 FEVEREIRO:
PRIMEIRO ENCONTRO
Acompanhada de sua irmã e
de uma amiga, Bernadette vai à
Gruta de Massabielle, na
margem do Gave para recolher lenha, ramos secos e pequenos troncos. Enquanto se
descalçava para atravessar o
rio, ela ouve um ruído como de
vento, levanta sua cabeça para a
gruta: "Eu vi uma SENHORA VESTIDA de BRANCO: Ela usava um
vestido branco, um véu TAMBÉM
BRANCO, UM CINTURÃO AZUL e
uma rosa amarela em cada pé."
Faz o sinal da cruz e reza o rosário com a Senhora. Terminada a
oração a Senhora desaparece de
repente.
DOMINGO 14 FEVEREIRO:
ÁGUA BENTA
Bernadette sente uma força
interior que a impele de volta para
a gruta, apesar da proibição de
seus pais. Após a sua insistência,
sua mãe lhe dá permissão para
retornar. Após a primeira dezena do rosário, Bernadette vê aparecer a Senhora. Derrama água
benta. A Senhora sorri e acena
com a cabeça. Terminado o rosário, a Senhora desaparece.
QUINTA-FEIRA, 18 FEVEREIRO:
Pela primeira vez, a Senhora
fala. Bernadette oferece papel e
uma caneta e pede-lhe para escrever o seu nome. A senhora diz:
"Não é necessário", e acrescenta: "Eu não prometo fazer você
feliz neste mundo, mas no outro.
Gostaria de me fazer o favor de
vir aqui durante quinze dias?".
SEXTA-FEIRA, 19 FEVEREIRO:
APARIÇÃO CURTA E SILENCIOSA
Bernadette chegou à Gruta
com uma vela benta acesa. A partir do gesto nasceu o costume de
levar velas para acende-las diante da Gruta.
SÁBADO, 20 FEVEREIRO:
NO SILÊNCIO
A senhora lhe ensinou uma
oração pessoal. Após a visão, grande tristeza invade Bernadette.
DOMINGO, 21 FEVEREIRO:
"AQUERO"
No início da manhã, a senhora aparece para Bernadette, a
quem acompanham uma centena de pessoas. Então, ela é interrogado pelo delegado de polícia
Jacomet, que quer que diga o que
viu. Bernadette fala apenas
"aquero" (aquilo).
TERÇA-FEIRA, 23 FEVEREIRO:
O SEGREDO
Cercada por cerca de cento e
cinquenta pessoas, Bernadette
vai à Gruta. A aparição diz um segredo, uma confidência "só para
ela" pois só a ela concerne.
QUARTA-FEIRA, 24 FEVEREIRO:
PENITÊNCIA!
Mensagem da Senhora: "Penitência, Penitência, Penitência!
Ora a Deus pelos pecadores! Beija a terra em penitência pelos pecadores!"
QUINTA-FEIRA, 25 FEVEREIRO:
A FONTE
Três centenas de pessoas estão presentes. Bernadette conta. "Me disse para beber na fonte [...] não encontrei mais que um
pouco de água barrenta. Na quarta tentativa consegui beber? ME
MANDOU TAMBÉM QUE COMÊSSE HERVA QUE
HAVIA PERTO DA FONTE.
LOGO A VISÃO DESAPARECEU E
FUI EMBORA."* Comentavam:
"Sabes que as pessoas pensam
que estás louca por fazer tais coisas?", Bernardette só contesta.
"É PELOS PECADORES."
SÁBADO, 27 FEVEREIRO:
SILÊNCIO
Oitocentas pessoas. A Aparição permanece silenciosa. Bernardette bebe água do mananci-
Aud Contab
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al e faz os gestos habituais de penitência.
rá à Gruta? não sente dentro de
si o irresistível convite .
DOMINGO, 28 FEVEREIRO :
PENITÊNCIA
Mais de mil pessoas asistem
ao êxtase. Bernardette reza, beija a terra e se arrasta de joelhos
em sinal de penitência. Em seguida levam-na à casa do juiz Ribes
que lhe ameaça prender.
25 DE MARÇO :
O NOME QUE SE ESPERAVA!
Por fim a visão revela seu
nome? mas a roseira silvestre sobre a qual pousa os pés durante
as aparições não floresce.
Bernardette conta: "LEVANTOU OS OLHOS PARA O CÉU, JUNTANDO EM SINAL DE ORAÇÃO AS
MANOS QUE ESTAVAM ABERTAS
E ESTENDIDAS PARA O SOLO, E
ME DISSE QUE ELA ERA A IMACULADA CONCEIÇÃO." A jovem
vidente saiu correndo, repetindo
sem cessar, pelo caminho, aquelas palavras que não entende.
Palavras que comovem ao bom
pároco, já que Bernardette ignorava essa expressão teológica
que serve para nomear a Santíssima Virgen. Apenas quatro anos
antes, em 1854, o papa Pio IX
havia declarado aquela expressão como verdade de fé, um dogma.
SEGUNDA-FEIRA, 1 DE MARÇO:
PRIMEIRO MILAGRE
Se juntaram mais de mil e quinhentas pessoas e entre elas,
pela primeira vez, um sacerdote.
Durante a noite, Catalina Latapie, uma amiga de Lourdes, acorre à Gruta, molha seu braço destroncado na água da fonte e o
braço e a mão recuperam sua
agilidade.
TERÇA-FEIRA, 2 DE MARÇO:
MENSAGEM PARA
OS SACERDOTES
A multidão aumenta cada vez
mais. A Senhora lhe encarrega:
"Vai dizer aos sacerdotes que se
construa aquí uma capela e que
se venha en procissão." Bernardette o diz ao cura Peyramale,
pároco de Lourdes. Este só quer
saber uma coisa: o nome da Senhora. Exige, ainda, como prova,
ver florecer no inverno a roseira
silvestre da Gruta.
QUARTA FEIRA, 3 DE MARÇO:
UM SORRISO
Às sete horas, quando já existem três mil pessoas, Bernadette está caminhando em direção
à gruta? mas a Visão não aparece! Ao sair da escola, sente a chamada interior da Senhora? acorre à gruta e volta a perguntar seu
nome. A resposta é um sorriso. O
pároco Peyramale novamente
diz-lhe: "Se verdadeiramente a
Senhora quer uma capela, que
diga seu nome e faça florecer a
roseira da Gruta."
QUINTA-FEIRA, 4 DE MARÇO:
O povo cada vez mais numeroso (ao redor de oito mil pessoas) está esperando um milagre ao
finalizar os quinze dias. A visão
permanece silenciosa. O cura
Peyramale se mantém em sua
postura. Durante os vinte dias seguintes, Bernardette não acorre-
QUARTA-FEIRA, 7 DE ABRIL:
O MILAGRE DA VELA
Durante esta Aparição, Bernadette sustenta na mão sua vela
acesa, a chama encostava na pele
das mãos e saía entre seus dedos
sem queimá-la. Este fato é imediatamente constatado pelo médico, o doutor Douzous.
16 DE JULHO:
ÚLTIMA APARIÇÃO
Bernadette sente dentro de
si o apelo misterioso da Virgem e
vai até a gruta, mas o acesso a
ele foi proibido ea gruta, cercado.
Se dirige, pois, ao outro lado
do Gave, em frente à Gruta.
"ME PARECÍA QUE ESTAVA
DIANTE DA GRUTA, NA MESMA
DISTÂNCIA QUE DAS OUTRAS
VÊZES, NÃO VÍA MAIS QUE A VIRGEM, NUNCA A HAVIA VISTO TÃO
BELA!"
TRADUZIDO do site https://
lourdes?france.org
*NOTA: Bernadette ficou com
o rosto cheio de lama, porém, depois de algum tempo jorrou dali
como sinal uma fonte de água
através da qual Deus tem realizado inúmeras curas pela intercessão de Maria Santíssima.
SEJA UM COLABORADOR NA EVANGELIZAÇÃO
DA COMUNIDADE ÂMI!!!
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DE EVANGELIZAÇÃO ELIUD JOSÉ BORGES!!!
Agência: Caixa Ec. Fed. 0377 Op:003
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Agência: Caixa Ec. Fed. 0377 Op:013
c/p 115219-2 (Conta Poupança)
CURAS EM LOURDES
Em LOURDES já ocorreram
incontáveis milagres, impressionantes curas de idiotismo,
cegueira, paralisia... Sabemos
porém que a Igreja Católica é
muito prudente e cautelosa
para reconhecer oficialmente
alguma intervenção sobrenatural, assim, entre os numerosíssimos relatos de curas físicas
inexplicáveis, somente 69 foram reconhecidas oficialmente pela igreja. O sexagésimo
nono caso foi o da italiana
Danilla Castelli, mãe de 4 filhos, casada com um ginecologista. Foi curada em maio de
1989, quando tinha 43 anos.
Nascida em 1946, Danila
teve vida saldável até os 34
anos, quando começou então
a sofrer graves crises espontâneas de hipertensão. En 1982,
exames radiológicos e ultrasônicos evidenciaram um útero
fibromatoso. Danila foi submetida então a una histerectomia
e a uma anexectomía. Em noviembro de 1982 a uma remoção
parcial do pâncreas. Uma cintilografia confirma no ano seguinte a presenca de "feocromocitoma" (tumor que produz
catecolaminas) na região do
reto, bexiga e vagina.
Foram então realizadas várias cirurgias até 1988 sem nenhum resultado. Em maio de
1989, durante uma peregrinação a Lourdes, Danila se banhou nas piscinas do santuário e seus males físicos desapareceram sem explicação científica. Danila testemunhou
que enquanto estavam em Lourdes ocorreu uma cura espiritual e uma física: se marido conseguiu perdoar a certas pessoas a quem guardava rancor e
depois disso ela se sentiu curada fisicamente. Lembremos
que ao paralítico Jesus curou
primeiro espiritualmente perdoando-lhe seus pecados, e
somente depois fisicamente.
Isto nos mostra que o pecado é
pior que qualquer enfermidade física, pois a doença pode
levar à morte mas o pecado
pode levar à morte eterna no
inferno. Hoje Danila é voluntária em Lourdes.
Com algumas informações
de: https://lourdes?france.org
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Informativo da Comunidade Âmi - FEVEREIRO.2016
Microcefalia: Testemunho de uma mãe
Diante desse "surto" de
microcefalia, eu, como mãe
de uma criança com a "doença" gostaria de me pronunciar sobre isso. Não sobre a causa, mas sobre as
consequências.
Minha vontade é pegar na
mão de cada mãe que está
grávida ou que já está com
seu filhinho nos braços que
possui microcefalia, olhar
nos seus olhos e dizer:
"Olha, o Pai Celestial te
deu a oportunidade de saber
o verdadeiro sentido do amor
Ana Galvão e o filho Kalel, de 6 anos,
usam sorriso para se comunicar
incondicional, amor puro.
Não se desespere, não há
motivos para tristeza, angústia e questionamentos.
Ame seu filho. Pare de procurar culpados e motivos.
Não perca seu tempo buscando a cura física, aceite,
pois ele é espiritualmente
perfeito! Apenas ame seu filho. Fisioterapia, fono, terapia ocupacional, neuro, são
necessárias e vai fazer parte de seu dia a dia, mas "sem
neuras", por favor.
Viva cada momento, aprecie cada conquista: ame seu
filho. Encare como uma característica particular, peculiar, um "jeitinho" especial de
ser.
Ame seu filho. Sim, é provável que ele não ande, não
fale, não frequente a escola
e não seja convidado para as
festinhas infantis... E daí?
Você vai bastar no mundinho
dele. Você vai amar tanto
essa criaturinha que sequer
vai dizer que te ama... não
com palavras... Na verdade,
você vai sentir esse amor em
cada olhar, em cada sorriso.
E aí você vai descobrir que o
anjo que mora na sua casa
você o chama de filho."
Eu sou tão feliz pelos filhos que tenho, cada um especial... a sua maneira.
Ana Galvão
ANIVERSARIANTES FEVEREIRO
Júlio César Pereira ................................ 02
Ione da P. Calvo .................................... 02
Irma C. S. Fadel ..................................... 03
Shirley Maria R. dos Santos .................. 08
Maria Eliete Augusto de Sá .................. 10
Rinaldo P.G. Baroni ............................... 16
Celso Luis Sangali ................................. 17
Grace Van Den Berg Villanueva ........... 19
Luiz Carlos Ferreira ............................... 19
Felix Fernando Burda ........................... 22
Rosay Amâncio dos Santos ................... 22
Pe. Edilson de Lima .............................. 27
Helena Kodelski ................................... 28
Luiz Ismael de Souza ............................ 28
A TODOS OS ANIVERSARIANTES, DESEJAMOS MUITA PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!

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