Relatório de Atividades

Transcrição

Relatório de Atividades
LIGA SOLIDÁRIA
Relatório de Atividades 2007
Sede: Rua Capote Valente, 1332 - Pinheiros
cep: 05409-003 - São Paulo - SP
tel. : (11) 3873.2911 fax: (11) 3862.0679
www.ligasolidaria.org.br - [email protected]
Relatório
de Atividades
2007
02
Nossos Parceiros
04
Equipe
06
Apresentação
07
Princípios Organizacionais
08
Abrangência
10
Trabalho Desenvolvido
32
Sustentabilidade
34
Gestão Financeira
DIVULGAÇÃO
Índice
38
Voluntariado
40
Conheça quem colabora com a Liga
44
Como Colaborar
46
Prêmios e Registros Oficiais
48
Contatos
50
Informações sobre parcerias
e contribuições
Nossos Parceiros
Fundação prada de assistência social
2
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
3
Equipe
ORIENTADOR ESPIRITUAL
CONSELHO FISCAL
EQUIPE TÉCNICA
Dom Odilo Scherer
Arcebispo Metropolitano de São Paulo
Titulares:
ASSISTENTE ECLESIÁSTICO
Fábio Whitaker Vidigal
Superintendente
Alvino de Souza e Silva
[email protected]
Monsenhor Dario Benedito Bevilacqua
Carlos Antônio Rossi Rosa
Rosiane Pecora
DIRETORAS EXECUTIVA
(Gestão 2006 – 2009)
Suplentes:
Presidente
Maria Luiza d’Orey Espírito Santo
1ª Vice-Presidente
Ana Carolina Monteiro de Barros
Matarazzo
2ª Vice-Presidente
Maria Stella Moura Abreu Barroso de
Siqueira
3ª Vice Presidente
Maria Rita Tostes da Costa Bueno
Diretora Secretária
Katalin Willy
Diretora Financeira
Rosalu Ferraz Fladt Queiroz
Diretora Executiva
Maria Dulce Müller Carioba Sigrist
Maria Helena Rodrigues Netto Figueiredo
João da Cruz Vicente de Azevedo
Carlos Lopes Craide
Luiz Otávio Reis de Magalhães
DIRETORAS VOLUNTÁRIAS
Antonina Vaz Guimarães Leme
Elizabeth Wells Thompson Scalamadré
Feliciana Toledo Carvalho Dias
Giselda Maria Botelho Junqueira Nani
Margot Joan Naegeli Prada
Margot Leopoldo e Silva de Carvalho
Maria Apparecida Monteiro da Silva Diniz
Maria de Lourdes Lopes Dias Soares
Maria de Lourdes Netto Velloso
Maria Lúcia Madureira Padula
CONSELHO EXECUTIVO
Maria Luiza Guedes da Silva Carvalho
José Eduardo Dias Soares
Reynaldo Quartim Barbosa Figueiredo
Mônica Zender Etchenique
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Marina Assumpção Lassance
Liga Solidária - Relatório 2007
Captação de Recursos
Marcia Pastore
[email protected]
Comunicação
Alessandra Batista
[email protected]
Financeiro
Idio Fernandes
[email protected]
Informática
Gilmar Pereira da Silva
[email protected]
Suprimentos
Wilson Alencar Figueiredo
[email protected]
Voluntariado
Priscila Rodrigues
[email protected]
Diretor Educandário Dom Duarte
Mario Martini
[email protected]
Coordenadora de Espiritualidade
Lucy Maria Gregori de Lima
[email protected]
Coordenadora Administrativa dos
CEI’s – Centros de Educação Infantil
Satiko Motoyama Narita
[email protected]
Jurídico
Hamilton Chacon
[email protected]
Coordenadora Pedagógica dos CEI´s
– Centros de Educação Infantil
Nancy Coutinho
[email protected]
Recursos Humanos
Daniel Rocha
[email protected]
Gestora dos Colégios Santa Amália
Mirza Laranja
[email protected]
Liga Solidária - Relatório 2007
5
Princípios Organizacionais
Apresentação
Reflexão, Compreensão e Ação
2007 foi rico em reflexões, profundas compreensões
e importantes ações.
Constatamos, em primeiro lugar, que apesar de
um trabalho importante com atendimento técnico
e competente a 3.200 pessoas diretamente, a Liga
ainda era pouco percebida pelo seu trabalho social
eficiente e profissional. Diante da imperiosa necessidade de ser melhor conhecida como entidade pluralista, que atende a diversos segmentos da sociedade,
tomou a decisão de procurar o apoio de especialistas
em comunicação para desenvolver a marca “Liga Solidária”, que de forma simples e direta representa o
sentido amplo de sua atuação. E isto sem abrir mão
da força de seu nome tradicional, que há 85 anos
permanece como referência em trabalho social na
cidade de São Paulo.
A nova marca facilita também o acesso aos mais diversos setores onde atua, sejam as provedoras de
recursos, regulares e potenciais, sejam nossos colaboradores voluntários ou não, seja o nosso público-alvo.
Foram atualizados e profissionalizados os departamentos de voluntariado e de comunicação facilitando o entendimento exterior e interior do processo
social da Liga.
Considerando de suma importância o papel sóciopolítico do Terceiro Setor, nos envolvemos no Fórum
de Educação Infantil (FEI) que defende, entre outros
itens, período integral de 10 horas para as crianças
dos CEI’s garantindo uma jornada completa de trabalho para as mães.
Buscando ampliar a organização interna dos CEI’s
- Centro de Educação Infantil, antes denominados
creches, estamos em processo de implantação de
uma unidade, paradoxalmente diversificada e não
engessada, de métodos e pensamentos administrativos e pedagógicos. Estendemos a eles por meio do
Programa Crescer, a mesma política nutricional já
implantada em todos os programas da Liga.
6
Como resultado da transferência da creche São Cesário, estamos inaugurando dois novos CEI’s no Complexo Educacional Educandário Dom Duarte (EDD),
localizado no Jardim Educandário, com o dobro de
crianças, perfazendo assim um atendimento de 670
crianças no EDD e 920 no total da Liga.
No final de 2007 deu-se a municipalização dos Abrigos e aumento do convênio o que viabilizou a continuação desse programa referencial, mas que corria
o risco de acabar.
Nos impressiona a demanda de 2.000 crianças da
comunidade para participarem do Programa Socioeducativo I.D.E.A.L que educa e alimenta crianças
durante as 4 horas que não estão na escola, tirandoas da rua. Agora nos resta o desafio da viabilização
desta necessidade.
Crescendo com a crítica de um parceiro, o Programa
Qualificação Profissional investiu este ano numa
avaliação permanente de seu processo educacional e
na empregabilidade de seus alunos dando um salto
qualitativo ao seu trabalho.
Fruto da imersão e aprendizado nos vários programas sociais realizados no EDD, surgiu a proposta
de criação de um Fórum de Reflexão para discutir o potencial deste espaço. Serão convidados a
participar, lideranças comunitárias, educadores do
EDD e parceiros da sociedade civil e acadêmica.
Contamos com o programa Religar, que se abre
para a comunidade através da Ação Família,
(1053 famílias), para nos ajudar na compreensão do
nosso papel de educadores que se propõe a conscientizar estas pessoas de seu valor e de sua dignidade.
Toda essas ações foram produto, sem dúvida, da
compreensão, reflexão e ação, mas também de uma
dedicação e generosidade de todos os envolvidos
neste processo.
Liga Solidária - Relatório 2007
Missão
Contribuir com ações socioeducativas para
conscientizar crianças, jovens e adultos de sua
dignidade e de seu potencial transformador.
Visão
Procurar excelência nos trabalhos sociais desenvolvidos,
pela eficácia e ética na gestão, pela qualidade
e viabilidade econômica dos seus projetos, por meio
de parcerias estratégicas. Otimizar o patrimônio, assegurando
consistência com a demanda social. Compartilhar, em rede,
conhecimento educacional.
Valores
• Princípios Cristãos
• Ética
• Sustentabilidade
• Credibilidade
• Qualidade
• Responsabilidade
Liga Solidária - Relatório 2007
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Abrangência
Abrigo Solidário IV
Jd. Rosa Maria
20 crianças e jovens
de 0 a 18 anos
Abrigo Solidário V
Pinheiros
20 crianças e jovens
de 0 a 18 anos
A Liga Solidária é uma organização social sem
fins lucrativos, criada há 85 anos por D. Duar­
te Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São
Paulo, e um grupo de senhoras católicas.
CEI Casa da Infância do
Menino Jesus
Ipiranga
180 crianças
de 4 a 6 anos
CEI Santo Antônio
Saúde
66 crianças
de 4 meses a 3 anos
CEI Primavera
Inicialmente, este grupo tinha o objetivo de se
dedicar aos problemas que diretamente interessavam à criança, à juventude e à mulher. CEI Primeiros Passos
Jd. Educandário
200 crianças
de 1 a 3 anos
CEI São Cesário
Tatuapé
94 crianças
de 3 a 6 anos
Programa Religar
Jd. Educandário
180 crianças
de 4 a 6 anos
Jd. Educandário
1600 pessoas
Adultos e suas famílias
Programa
Qualificação Profissional
Atualmente, a Liga Solidária desenvolve programas
sociais de educação e cidadania para crianças,
jovens e adultos em situação de risco social.
Jd. Educandário
150 jovens
de 15 a 18 anos
São 3.000 pessoas beneficiadas diretamente
e cerca de 12.000 pessoas indiretamente.
E.D.D.
Programa Crescer
Jd. Educandário
586 mil refeições servidas / ano
De todo o atendimento social realizado pela Liga,
88% é desenvolvido no Complexo Educacional
Educandário Dom Duarte (EDD), localizado no
Jardim Educandário. Abrigo Solidário I, II e III
Jd. Educandário
20 crianças e jovens
de 0 a 18 anos (cada abrigo)
Programa I.D.E.A.L.
Jd. Educandário
370 crianças e jovens
de 6 a 15 anos
O Jardim Educandário é um dos 27 bairros
do distrito Raposo Tavares, situado na periferia
da zona oeste do município de São Paulo. O
distrito Raposo Tavares tem 90.638 habitantes,
dos quais 15 mil estão distribuídos nas regiões
de alta e muito alta vulnerabilidade (5, 6)1.
A Liga desenvolve ações sociais em mais 4 bairros de São Paulo: Tatuapé, Saúde, Ipiranga e
Pinheiros.
1
Conforme descrição do nível de vulnerabilidade medida pelo Índice Paulista de
Vulnerabilidade Social da Fundação SEADE, 2004
8
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
9
Trabalho Desenvolvido
A Liga Solidária desenvolve um trabalho que nasce da crença de que a educação
é, por excelência, o meio de construção e de expressão da verdadeira cidadania,
com programas sociais de educação e cidadania para crianças, jovens e adultos
em situação de risco social. Seu projeto educacional é voltado para a construção
gradual do conhecimento e preparo para o trabalho, em sintonia com os
Parâmetros Curriculares Nacionais, com os Referenciais Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil e com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Eixos de trabalho
• Abrigo a crianças e adolescentes órfãos ou em situação de risco social;
• Acompanhamento pós-desabrigamento;
• Atendimento em período integral, educação e alimentação para bebês e
crianças;
• Educação continuada com suporte escolar;
• Formação profissional;
• Atendimento psicossocial;
• Fortalecimento do convívio social de famílias com alto grau de
vulnerabilidade social;
• Programa de inclusão e melhoria de auto-estima para a Terceira Idade;
• Alfabetização de jovens e adultos;
• Prevenção à violência doméstica, abuso e exploração sexual contra
a criança e o adolescente;
• Acompanhamento dos indicadores de saúde e informação sobre conceitos
nutricionais básicos.
Estrutura do Atendimento Social
A Liga Solidária realiza atendimento social, em:
• 5 CEI’s (Centros de Educação Infantil)
• 5 Abrigos
• 8 Programas Socioeducativos
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Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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CEI´s - Centros de Educação Infantil
Objetivo:
O que é:
Espaço de educação que oferece atendimento em
período integral, com atividades que favorecem o
desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social das crianças, com 5 refeições supervisionadas
por nutricionistas. Investe na parceria com as famílias das crianças e na formação continuada da
equipe de funcionários. O atendimento diferenciado
de 10 horas diárias permite a inserção das famílias
das crianças no mercado de trabalho.
•
Garantir às crianças experiências afetivas e estimulantes, geradoras do autoconhecimento, do
ser, do conhecer, do conviver e do fazer, respeitando os Referenciais Curriculares Nacionais
para a educação infantil.
•
São cinco Centros de Educação Infantil em São
Paulo:
• CEI Primeiros Passos e CEI Primavera, no
Jardim Educandário
• CEI Santo Antonio, na Saúde
• CEI São Cesário, no Tatuapé
• CEI Casa da Infância do Menino Jesus, no
Ipiranga
Inovações:
•
Encontros mensais técnico-pedagógicos para
reflexão conjunta sobre as competências básicas dos envolvidos no processo educacional
de 780 crianças respeitando demandas e necessidades de cada um dos grupos;
•
Capacitação mensal dos gestores para o fortalecimento da proposta de atendimento às
famílias;
•
Participação como membro diretivo do F.E.I. –
Fórum de Educação Infantil – um movimento
articulado da sociedade civil na luta das políticas públicas. Como membro do F.E.I., participou de vários movimentos populares tais como:
alterações de itens de portarias publicadas, por
considerá-los inadequados ou impraticáveis,
melhoria na qualidade e quantidade da distribuição dos alimentos nos CEI’s.
Realizações:
Origem do
Investimento Social
Público beneficiado: 720 crianças
65%
Convênio
12
Readequação dos convênios e melhoria da eficiência;
•
Participação na palestra “Educação e Inovação”, com Bernardo Toro, no I Congresso Internacional
de Inovação em Educação - São José dos Campos – SP;
•
Implantação do Projeto Nutrição Infantil pelo Programa Crescer, que levou os conceitos da educação nutricional para a promoção da alimentação saudável no espaço escolar, aos 5 Centros de
Educação Infantil da Liga Solidária;
•
Durante o ano foram realizados eventos envolvendo as crianças e suas famílias, cujo objetivo foi o
fortalecimento da parceria escola-família. O maior evento foi a Festa Junina;
•
Festa do Dia das Crianças, evento que reuniu as crianças dos 5 CEI’s, dos Abrigos e do Programa
I.D.E.A.L. no Teatro do Educandário, com apresentação de palhaços e muitas brincadeiras. Todas
as crianças participaram de um almoço após o evento, e receberam saquinhos surpresa.
Faixa etária: de 4 meses a 6 anos
35%
Contrapartida
Liga
•
Convênio: Secretaria Municipal de Educação
Custo médio mensal: R$228,00 por criança
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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Abrigos Solidários
O que é:
O destino de 23 crianças e jovens
desabrigados no ano de 2007 foi:
Atendimento em regime residencial a crianças e jovens em situação de risco pessoal e/
ou social, cujos direitos básicos foram violados ou ameaçados.
48%
A Liga Solidária, atenta ao futuro dos jovens
de 18 anos em situação de desabrigamento
e sem vínculos familiares, desenvolve uma
ação complementar ao abrigo, denominada
Núcleo Solidário.
Voltaram para as famílias
35%
Objetivos:
•
Promover o restabelecimento dos vínculos familiares e a participação das crianças e dos adolescentes na vida da comunidade, por meio do acolhimento em
ações pedagógicas;
Priorizar a adoção na impossibilidade da
volta à família;
•
Acompanhar o processo de autonomia dos jovens após o desabrigamento.
•
São 5 Abrigos Solidários: três localizados no
Jardim Educandário, um no Jardim Rosa Maria
e um em Pinheiros*.
5%
61%
Contrapartida
Liga
Instituto
Camargo Corrêa
Participação da equipe de profissionais do
abrigo em seminários e palestras sobre a
questão do abrigamento, com o objetivo de
discutir estratégias e conceitos para a integração dos jovens na comunidade, refletir sobre práticas do atendimento em abrigos, capacitar os profissionais envolvidos e melhorar
seu desempenho no trabalho:
Adoção
*Em dezembro de 2007, a pedido da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, a
Liga assumiu em caráter emergencial o gerenciamento do Abrigo Pinheiros, com 20 crianças e adolescentes, que em 2008 passa a fazer parte definitivamente da estrutura da Liga.
Público beneficiado: 100 crianças e jovens de
ambos os sexos, em 5 abrigos
Faixa etária: de 0 a 18 anos
e Desenvolvimento Social
34%
•
Outros*
Convênio: Secretaria Estadual de Assistência
Convênio
Estreitamento do relacionamento com as famílias: atendimento individualizado às famílias, em visitas domiciliares, culminando em
grandes vitórias de aproximação de famílias e
crianças abrigadas.
*(Encaminhados a outras instituições, paradeiro ignorado, optou em morar sozinho ao completar 18 anos)
•
Origem do
Investimento Social
•
Programa Núcleo Solidário
13%
4%
Realizações:
- I Seminário Pró-Convivência Familiar e
Comunitária do Distrito Federal;
- IV Conferência Regional e V Conferência
Lúdica da Criança e do Adolescente do
Butantã;
- I Encontro Municipal de Abrigos de
Crianças e Adolescentes promovido pelo
CMDCA/SP;
- Seminário sobre o Sistema Único da
Assistência Social (SUAS);
- Programa Abrigar do Instituto Camargo
Corrêa;
- Rede Nossas Crianças da Fundação Abrinq;
- Encontros de Abrigos da Região Oeste;
- Núcleo da Criança e Adolescente da PUC
(NCA – PUC/SP).
•
Avaliação do trabalho realizado pelos educadores, com a observação da evolução de
cada criança quanto ao rendimento escolar,
relacionamento interpessoal e capacidade de
transmitir emoções.
Núcleos Solidários
São a concretização do início da vida autônoma
dos jovens, que estão em processo de desabrigamento. Em 2007, 8 jovens oriundos dos abrigos
da Liga que criaram vínculos entre si constituíram 3 núcleos. Sob orientação dos profissionais
da Liga cada jovem residente no núcleo passa a
mobilizar-se em direção à sua autonomia, por
meio de ações como: busca do próprio sustento; identificação de uma casa para ser alugada;
estabelecimento de um contrato de aluguel com
os devidos compromissos; estímulo para a organização de uma poupança individual; estabelecimento de acordo mútuo entre os participantes;
gerenciamento dos contratos estabelecidos; administração da economia doméstica; fortalecimento de vínculos sociais na comunidade em
que o Núcleo encontra-se localizado, dentre outros.
Parceria Financeira: Instituto Camargo Corrêa
Custo médio mensal: R$2.257,00
por criança/jovem abrigado
Demanda: 60 crianças/adolescentes
em lista de espera por ano
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Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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Programa I.D.E.A.L.
(I=Informação, D=Desenvolvimento, E=Educação, A=Artes, L=Lazer)
Realizações:
•
•
O que é:
Complementação à educação formal pa­
ra crianças e jovens, em períodos de 4 horas. O programa tem seu diferencial na capacitação continuada dos “educadores de
referência”, que mantêm os projetos Qualidade de Vida e Cultura da Paz, por meio de
leitura, escrita e brincadeiras, com todos
os grupos atendidos. O educador de referência conhece as dificuldades e capacidades de cada criança, e transmite aos outros professores tais percepções, para que estes possam realizar atendimentos
personalizados, a fim de contribuir com o fortalecimento da identidade da criança. Educadores ministram oficinas de culinária, capoeira, teatro, ballet,
música, artes e informática.
Origem do
Investimento Social
•
•
•
•
Objetivo:
•
Promover o desenvolvimento das capacidades
bioló­­gicas, psíquicas e sociais das crianças e jovens, por meio da educação, para a formação de
indivíduos conscientes, responsáveis por suas
escolhas, e capazes de modificar o meio em que
vivem.
•
•
Promoção do envolvimento das famílias na
educação de seus filhos;
Estímulo do desenvolvimento das habilidades e competências, legitimando atitudes positivas frente à aquisição do conhecimento;
Acompanhamento aos estudos;
Incentivo à conquista gradual da autonomia;
Desenvolvimento de hábitos e atitudes para
uma convivência social saudável das crianças e jovens, respeitando diferenças e incentivando a compartilhar diferentes modos de
sentir, pensar e agir;
Valorização do saber cultural da comunidade beneficiada, conhecimento de suas raízes,
resgate da memória coletiva por meio de diferentes linguagens (teatro, dança, capoeira,
artes plásticas);
Valorização do meio ambiente, cuidando do
planeta e conquistando qualidade de vida;
Aquisição de hábitos saudáveis de higiene e
de prevenção, em relação à saúde;
•
•
•
•
•
Incentivo e organização de práticas esportivas;
Garantia do espaço para brincar;
Validação de encontros quinzenais com as famílias, no projeto de construção da participação
dos responsáveis na educação dos filhos, por
meio de técnicas de psicodrama, teatro, etc;
Passeios realizados: MASP – Concerto Sinfônico da Banda do Exército, VII Festa Nacional
do Índio em Bertioga, Teatro Aliança Francesa, Instituto Unibanco, Parque Aquático Triângulo Azul, Museu da Marinha;
Realização de diversas apresentações culturais
durante o ano, como peças de teatro, ballet, coral, capoeira e pintura.
Após os eventos realizados, crianças, jovens e
educadores se reúnem para discutir sobre o
evento e trocar experiências vivenciadas, como
forma de avaliação. A partir destas avaliações as
atividades são revistas e aprimoradas.
Público beneficiado: 370 crianças e jovens
Faixa etária: de 6 a 15 anos
35%
Convênio
Convênio: Secretaria Municipal de Assistência
62%
Contrapartida
Liga
e Desenvolvimento Social
Custo médio mensal: R$ 257,00 por criança/jovem
Demanda: 1413 crianças/jovens em
lista de espera
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Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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Programa
Qualificação Profissional (Q.P.)
Realizações:
O que é:
Cursos profissionalizantes nas áreas de assistente administrativo, suporte técnico em informática,
gastronomia e cabeleireiro. Todos os alunos participam de atividades complementares (informática,
teatro, projeto de vida com ênfase nos temas transversais) que fortalecem o desenvolvimento integral
de suas potencialidades.
Objetivos:
•
Proporcionar capacitação técnica;
•
Fortalecer o desenvolvimento integral de suas
potencialidades;
•
Contribuir com a empregabilidade e o desenvolvimento do espírito empreendedor dos alunos.
•
Novas parcerias estabelecidas com instituições e empresas a fim de viabilizar a empregabilidade dos jovens;
•
Cada curso realizou, em média, duas visitas
técnicas a feiras e eventos onde os alunos
tiveram contato com a realidade do mercado de trabalho, como por exemplo, as visitas
dos alunos do curso de Gastronomia à Feira
da Boa Mesa e ao Mercado Municipal de São
Paulo, e a ida dos alunos de Estética à Feira
Cosmetic Cosmética;
•
Para exercitar todo o conteúdo desenvolvido
no curso, foram realizados eventos que possibilitaram aos alunos colocar a teoria estudada em prática:
- II Feira do Trabalhador: Orientados e assessorados pelos educadores do programa,
os jovens. organizaram oficinas abertas à
comunidade, que envolveram alunos de todos os cursos, como auxílio na confecção
de currículos, emissão de carteira de trabalho, preparo de doces e pratos rápidos,
além de exposições;
26% dos jovens que freqüentaram
os cursos no Programa Q.P., em 2007,
estão trabalhando
Origem do
Investimento Social
Público beneficiado: 150 jovens
Faixa etária: de 15 a 18 anos
14%
Instituto Votorantim
49%
Contrapartida
Liga
30%
Convênio
7%
Fundação Prada
18
Convênio: Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social
Parceria Financeira: Fundação Prada
e Instituto Votorantim
Custo médio mensal: R$382,00 por criança/jovem
- III Mostra Gastronômica: Oportunidade
para mostrar ao público o conhecimento
adquirido durante o curso, com alimentos
produzidos pelos alunos. Além de uma exposição realizada pelos jovens sobre a história da gastronomia, possibilitou aos alunos um trabalho de pesquisa intenso;
- Dia da Beleza: Importante evento promovido em parceria com a ONG Escreve Beleza
Brasil, que ofereceu serviços gratuitos de
beleza à comunidade. O evento contou com
a presença de 543 pessoas e foi realizado
por profissionais de beleza, com auxílio de
alunos do Q.P.;
- III Desfile de Penteados: oportunidade de
expor durante o ano;
- I Workshop Empresa Júnior: evento realizado pelo Curso de Assistente Administrativo, onde os alunos apresentaram empresas
fictícias, criadas para mostrar as idéias, a
criatividade e o espírito empreendedor desenvolvidos pelos jovens durante as aulas;
- II Concurso de Dramaturgia de Curta Duração, promovido pelo Núcleo de Artes Cênicas do Programa Qualificação Profissional com o objetivo de incentivar a literatura
dramática, proporcionar oportunidade de
desenvolvimento de aptidões e descobrir
novos talentos;
• Estreitamento do relacionamento com pais
e responsáveis dos jovens atendidos, o que
melhorou o suporte familiar aos alunos;
• Série de sete palestras sobre o mercado de
trabalho, que ofereceu aos jovens a oportunidade de entrar em contato com empresários e profissionais atuantes;
• Monitoramento efetivo dos ex-alunos, a fim
de conhecer o percentual de empregabilidade dos jovens em anos anteriores;
• Participação em encontros mensais no Fórum da Criança e do Adolescente do Butantã – FOCA;
• Participação na Rede de Educação do Butantã, promovida pelo Instituto Unibanco,
para promover a aproximação da Liga com
escolas de ensino médio onde os jovens
atendidos estudam.
Demanda: 222 jovens em lista de espera
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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Programa Religar
Parceria com famílias e comunidade
PROGRAMA RELIGAR
PARCERIA COM FAMÍLIAS E COMUNIDADE
Núcleo de Atendimento
Comunitário
Núcleo de Relações
Sociais e Comunitárias
Núcleo de Formação
e Capacitação
Programa Ação Familiar Viver em Comunidade
O que é:
Programa de fortalecimento das relações familiares
e comunitárias, com atividades desenvolvidas e organizadas a partir das demandas sociais apresentadas pelas famílias que freqüentam o EDD e pela
comunidade do distrito Raposo Tavares.
• MOVA – Movimento de Alfabetização de Jovens
e Adultos
• Grupo de Convivência de Idosos – Grupo Serenidade
Objetivos:
Além desses programas, realiza ações em três diferentes núcleos:
•
Núcleo de Atendimento Comunitário: Em um Plantão Psicossocial, desenvolve atividades de orientação e
encaminhamento nas áreas da saúde, educação, jurídica, benefícios sociais, entre outros serviços de necessidade da comunidade.
Possibilitar que as famílias se beneficiem da
educação como bem social, e exerçam sua cidadania de forma significativa, consciente e transformadora, com autonomia para acompanhar e
estimular o desenvolvimento afetivo e cognitivo
de seus filhos;
•
Auxiliar no fortalecimento da auto-estima na estrutura familiar;
•
Oferecer e contribuir com alternativas de geração
de renda.
O Religar é responsável por outros quatro programas
específicos:
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• Ação Família – Viver em Comunidade
Programa MOVA - Movimento de
Alfabetização de Jovens e Adultos
• Pólo de Prevenção à Violência Doméstica, Abuso e Exploração Sexual Contra a Criança e o
Adolescente
Núcleo de Formação e Capacitação: Promove a ampliação do universo de conhecimento dos participantes
e abrange diferentes ações: artesanato, arte-culinária,
horta-escola, terapia comunitária, capacitação de equipes, informática, customização e costura.
Núcleo de Relações Sociais e Comunitárias:
Busca, por meio de eventos e jogos, palestras e encontros, estabelecer articulação, organização e integração comunitária.
Liga Solidária - Relatório 2007
Grupo de Convivência de Idosos
- Grupo Serenidade
Pólo de Prevenção à Violência Doméstica
contra a Criança e o Adolescente
Realizações:
• 1.194 participantes nas reuniões socioeducativas. As reuniões têm o objetivo de contribuir
com a troca de experiências entre os presentes, reconhecimento de seus direitos e deveres,
ampliação da convivência e estreitamento das
relações familiares e comunitárias;
• 1.318 participantes nas oficinas de artesanato,
arte culinária, horta-escola, costura e informática.
Origem do
Investimento Social
Público beneficiado: 1600 famílias
Faixa etária: adultos
46%
39%
Convênio
Contrapartida
Liga
Convênio: Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social
Parceria Financeira: Instituto Camargo Corrêa
15%
Instituto
Camargo Corrêa
Liga Solidária - Relatório 2007
Custo Médio Mensal: R$ 46,00 por adulto
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Programa Ação Família
Viver em Comunidade
O que é:
Objetivo:
Programa que promove o fortalecimento, a emancipação e a inclusão social de 1053 famílias em
condições vulneráveis, da cidade de São Paulo. A
Liga é uma das organizações sociais que gerenciam um dos Centros de Referência do Ação Família (CRAF’s). Cada CRAF tem uma equipe composta
por Assistente Social, Psicólogo e Agente de Proteção Social (APS).
•
DIVULGAÇÃO
Fortalecer o convívio social e a participação comunitária na região, estimulando a economia solidária e promovendo fortalecimento e autonomia
da família.
DIVULGAÇÃO
As famílias integrantes do programa participam de cursos, palestras, oficinas e eventos
para fortalecer suas potencialidades em três
dimensões: Vida em família, Família na comunidade e Vida de direitos e deveres.
As dimensões são abordadas a partir de
exemplos do dia-a-dia e articuladas com os
eixos de saúde, educação, trabalho, justiça,
habitação, cultura, lazer e esportes. Além
disso, a promoção de direitos e deveres e o
empreendedorismo são valores transversais,
que perpassam todas as dimensões do programa.
No CRAF são realizados: atendimentos individuais; visitas domiciliares; reuniões socioeducativas; oficinas de capacitação em culinária, artesanato e informática; atividades
de convivência e implantação de comissão
local.
Após um estudo apurado da área de atuação do CRAF, os Agentes de Proteção Social
foram distribuídos em 4 áreas de atendimento. A
sistematização na distribuição por tamanho da região, características dos agentes e relacionamento
entre eles, foi determinante para oferecer às famílias
atendimento personalizado e notável melhoria desse
atendimento.
22
Liga Solidária - Relatório 2007
Realizações:
•
6.350 visitas domiciliares realizadas no ano
pelos APS’s, para identificar as necessidades
da família e iniciar um processo de construção de vínculos com o programa;
•
33 visitas técnicas ao ano de especialistas das
áreas de psicologia, assistência social, nutrição, entre outras, às famílias, identificadas
pelos APS’s, com necessidades de atenção especial e orientação qualificada;
•
2.277 pessoas estiveram presentes nos eventos realizados, que têm como objetivo promover o encontro das famílias, além de fortalecer
os vínculos familiares com a comunidade e
com o programa;
•
Foram realizadas quatro avaliações qualitativas realizadas junto às famílias, com resultado de 95% de satisfação em relação ao
conteúdo trabalhado nas reuniões socioeducativas.
•
Com o propósito de fortalecer os vínculos familiares com a comunidade e com o programa,
e promover o encontro das famílias, em 2007
foram organizadas 4 importantes ações, nas
quais estiveram presentes 2.277 pessoas:
- Festa de confraternização das famílias com
oficinas para crianças, corte de cabelo, tran­
Liga Solidária - Relatório 2007
ça, apresentação de dança de rua, capoeira,
contadores de histórias e clown;
- Festa do Circo – proporcionou diversão
para as crianças da comunidade Morada do Sol, região que não oferece muitas
­opções de lazer;
- Passeio com algumas famílias ao Teatro
Aliança Francesa, para assistir ao espetáculo “De lá para cá”. O evento foi uma oportunidade de oferecer acesso à cultura para
as famílias do programa, já que a maioria
dos presentes, assistiu a uma peça e esteve
em um teatro pela primeira vez;
- Construção de um painel elaborado pelas famílias sobre o tema: “Como eu vejo
o Programa Ação família”. A construção do
painel tinha como objetivo perceber como
a família entende as ações realizadas no
programa e como ela se enxerga neste universo. Por meio de seus relatos, foi possível perceber que as famílias compreendem
gradativamente os objetivos do programa
e as ações e benefícios e oferecidos. Para
algumas famílias, as oficinas são percebidas como fonte de geração de renda, e para
outras como um espaço de convivência. Todos demonstraram que se sentem bem em
participar do programa, e valorizam a oportunidade de ampliar sua rede de amigos.
23
Pólo de Prevenção à Violência Doméstica
contra a Criança e o Adolescente
DIVULGAÇÃO
•
•
24
A Liga, juntamente com a SMADS,
capacita continuamente a equipe de APS’s que está à frente do
programa. A preparação desses
profissionais é essencial para
o atendimento de todas as das
famílias, e para o engajamento
destas no programa. O trabalho
e o olhar atento de profissionais
bem preparados é fundamental,
já que algumas famílias necessitam além do atendimento de
rotina, de um acompanhamento contínuo e diferenciado.
Durante o atendimento periódico das famílias,
surgiu a necessidade de criar atividades direcionadas às crianças das famílias beneficiadas,
para que os pais pudessem usufruir as atividades propostas pelo programa. Para tanto, foi
criado o atendimento indireto com foco em atividades lúdicas direcionadas às crianças que
freqüentavam o programa junto com seus pais,
ou por não terem com quem ficar, ou por encontrarem no programa uma forma de recreação e diversão. Para atender esta demanda que
se apresentou, o atendimento a essas crianças
foi incluído no processo de atendimento de suas
famílias.
•
Parcerias efetuadas em 2007:
- UBS – Unidade Básica de Saúde São Jorge acompanha os atendimentos do programa e
fornece orientações importantes para que a
família possa usufruir os serviços prestados;
- Tenda do Senhor;
- Associação dos Moradores do Jardim São
Jorge;
- Núcleo Socioeducativo Uirapuru - cedem
espaços para as reuniões quinzenais, o que
favorece a participação das famílias participantes do programa devido a proximidade
com o seu local de moradia e nos aproxima
da comunidade.
Liga Solidária - Relatório 2007
O que é:
Realizações:
Programa de sensibilização e capacitação de
educadores e de grupo de famílias na prevenção, reconhecimento, orientação, intervenção e
enfrentamento do problema da violência doméstica, abuso e exploração sexual.
•
Objetivo:
•
Fortalecer as redes comunitárias para sustentar a mudança de atitude das crianças,
jovens e suas famílias frente às situações de
violência, por meio da multiplicação do conhecimento a respeito do ECA - Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Liga Solidária - Relatório 2007
•
•
•
Capacitação e sensibilização de 322 pessoas
para o tema da violência em 12 encontros
anuais, a fim de contribuir para a mudança
de atitude das crianças, jovens e suas famílias frente às situações de violência;
Acompanhamento e supervisão dos casos
identificados;
Atendimento sistemático aos 16 grupos de
23 crianças e jovens do Programa I.D.E.A.L.,
com atividades semanais monitoradas por
um profissional habilitado;
Trabalho em rede para continuidade e fortalecimento das parcerias de encaminhamento
(Polícia Militar, Unidade Básica de Saúde),
que possibilitam o atendimento adequado
às crianças e adolescentes que estão enfrentando problemas de violência doméstica.
25
Programa MOVA
Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos
Grupo de Convivência de Idosos
Grupo Serenidade
O que é:
Programa de alfabetização permanente que beneficia 49 pessoas da comunidade.
O que é:
Objetivo:
•
Programa de atendimento a pessoas a partir de
60 anos, com atividades de: ginástica, fisioterapia
preventiva, artesanato, coral, dança, horta-escola
comunitária, além de eventos diversos.
Encorajar os alunos na busca da auto-superação, para que possam utilizar o domínio
dos códigos da escrita, da leitura e dos números como instrumentos auxiliares para a
transformação do meio em que vivem e restauração de sua dignidade.
Objetivo:
•
Promover a inclusão dos idosos na sociedade,
visando a melhoria da qualidade de vida em
grupo e o envelhecimento saudável.
Realizações:
•
•
Melhoria da auto-estima de cada aluno, por
meio de identificação das dificuldades, e encorajamento para a continuidade dos estudos;
•
Facilidade de acesso à cultura com leitura de
jornais, revistas, crônicas, letras de músicas,
linguagem artística e musical, entre outros;
•
Aulas de reforço para auxílio aos recém matriculados no curso e aulas de reforço específicas de
Matemática, disciplina em que os alunos apresentaram maior dificuldade de aprendizado;
•
Atividades diferenciadas como palestras, filmes,
visita a museus, piquenique, entre outros, contribuem para a sociabilidade do aluno, a troca
de experiências e funcionam como instrumento
de aprendizado.
Realizações:
•
26
O aumento da freqüência dos alunos, por
meio do fortalecimento do vínculo professoraluno, permitiu um ambiente harmonioso,
produtivo e com continuidade no processo de
aprendizado;
O olhar atento do professor permitiu o trabalho
diferenciado segundo as particularidades encontradas em cada aluno, uma vez que o grupo
é bastante heterogêneo;
Liga Solidária - Relatório 2007
•
•
Participação de uma representante dos idosos do Grupo Serenidade no GCMI - Grande
Conselho Municipal do Idoso, como uma das
45 conselheiras eleitas. Esta conselheira tem
o papel de informar os idosos sobre todas as
novidades apresentadas pelo conselho, e levar
idéias, sugestões, propostas e necessidades
do grupo às reuniões do conselho;
Participação do Grupo Serenidade no JORI –
Jogos Regionais dos Idosos nas modalidades
de: vôlei adaptado, dança de salão, coreografia e jogos de mesa. O evento possibilitou uma
grande participação, mobilização e integração
dos idosos freqüentadores do programa e exigiu por parte de todos disciplina e flexibilidade
Liga Solidária - Relatório 2007
para participar em horários alternativos, treinamentos, ensaios e confecção de figurinos;
•
Inclusão da atividade de vôlei adaptado, a pedido dos idosos;
•
Roda de conversa quinzenal, para a troca de
experiências e a integração entre os idosos;
•
Inclusão da atividade de teatro com o objetivo
de contribuir para o desenvolvimento cultura;
•
Nas atividades propostas no programa foi observada a evolução dos idosos em disposição
física, aumento do humor, diminuição da depressão, descoberta de habilidades e talentos, integração grupal, maior sociabilidade,
enfim, motivação.
27
Programa Crescer
Alimentação e Acompanhamento Nutricional
O que é:
Programa de acompanhamento dos indicadores de saúde dos freqüentadores do
EDD e das crianças atendidas nos 5 Centros de Educação Infantil (CEI’s), por meio
de avaliação antropométrica, controle de
pressão arterial e glicemia. Além disso,
promove a informação e a conscientização
da comunidade e dos educadores sobre
os conceitos nutricionais básicos. Fornece
refeições que têm os componentes básicos
de uma dieta saudável e equilibrada. Realiza também visitas
periódicas nas casas das crianças e jovens beneficiados pelo
programa, controle de estoque e armazenamento, atendimento nutricional individualizado, elaboração do custo de alimentos perecíveis e não-perecíveis, orientação e cardápio de dietas
especiais de acordo com a patologia apresentada (para anemia, desnutrição, obesidade, etc).
Realizações:
Objetivo:
•
Suprir a carência alimentar de crianças,
jovens e adultos, prevenir o desenvolvimento de distúrbios alimentares do
público beneficiado e contribuir para a
aquisição de nova cultura de alimentação saudável.
•
11.156 cafés da manhã servidos por mês;
•
16.874 almoços mensais;
•
15.851 lanches;
•
14.400 refeições servidas indiretamente (Porcionadas na cozinha central e elaboradas nos Abrigos
Solidários I, II e III)
•
Valorização e sensibilização da equipe, por meio de treinamentos, geraram maior motivação, comprometimento, interesse e prazer na realização da alimentação.
Atendimento: 586 mil refeições
servidas em 2007
Público alvo: pessoas atendidas pelos diversos
Origem do
Investimento Social
20%
Fundação Prada
programas socioeducativos do EDD e
crianças de todos os CEI’s.
Parceria financeira: Fundação Prada
80%
Contrapartida Liga
Custo médio mensal: R$2,00 por refeição
28
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
29
Projeto Nutrição Infantil
O Projeto Nutrição Infantil foi criado para implantar a educação nutricional, nos 5 Centros de Educação Infantil da Liga Solidária, estendendo assim,
o atendimento já realizado nos programas socioeducativos. A educação nutricional consiste na promoção da alimentação saudável no espaço escolar,
com ações de estímulo, apoio e proteção à adoção
de hábitos alimentares saudáveis.
O projeto tem o objetivo de prevenir o desenvolvimento de distúrbios alimentares das 720 crianças
atendidas nos 5 CEI’s da Liga, assegurando-lhes
quantidade necessária e qualidade da alimentação,
por meio da educação nutricional e da formação
continuada e valorização das equipes envolvidas.
30
Após pesquisa realizada antes da implantação do
projeto foi identificado um total de 20% das crianças
com problemas de sobrepeso/obesidade, 7% com
desnutrição atual e 6% com desnutrição pregressa.
A partir desse diagnostico, o cardápio foi reestruturado para atender as necessidades individuais destas crianças, além de oferecer, se necessário, suplementos alimentares nos casos de desnutrição.
Para a realização do projeto, o envolvimento da equipe de profissionais administrativos e de cozinha de
todos os CEI’s, com a equipe de nutrição dos programas socioeducativos foi fundamental. Atividades
realizadas:
•
Visitas técnicas aos 5 CEI’s, feitas por uma equipe de estagiárias de Nutrição, com supervisão
semanal da equipe de Nutrição da Liga;
Liga Solidária - Relatório 2007
•
Avaliação antropométrica nas 718 crianças
atendidas nos 5 CEI’s, que forneceu dados
para a análise do crescimento dos indivíduos,
e de problemas nutricionais como desnutrição e sobrepeso / obesidade;
•
Apresentação do estado nutricional das crianças para a coordenação de cada CEI;
•
Capacitação dos profissionais dos CEI’s envolvidos no projeto, para identificação dos
principais distúrbios alimentares na infância;
•
Elaboração de cardápio balanceado, dentro
do planejamento de custos e compras;
•
Treinamento da equipe de produção das co-
Liga Solidária - Relatório 2007
zinhas dos CEI’s para higiene e manipulação
de alimentos, e desenvolvimento de manual de procedimentos técnicos e materiais de
apoio;
•
Trabalho de conscientização com os pais das
crianças para estender os conceitos da educação nutricional para suas casas;
•
Realização de cursos de capacitação com material didático, oferecidos pelo Projeto Nutrir
da Nestlé, aos coordenadores do Programa
Cres­cer e equipe da cozinha. Duração de dois
dias, com aula prática e teórica para atualização, integração de equipe, multiplicação de
conhecimento e introdução do conceito de alegria na alimentação.
31
Sustentabilidade
Em 2007, a Liga Solidária caminhou a passos largos
para melhorar a sua estabilidade econômica e intensificar o impacto social nos programas em que atua.
As principais decisões estratégicas foram colocadas
em prática pela diretoria da organização, em concordância com os seus conselhos: consultivo, financeiro e imobiliário, com a aprovação do conselho fiscal
e da assembléia geral.
O primeiro fato relevante a destacar foi a desmobilização de parte do patrimônio da Liga para a constituição de um fundo de investimento exclusivo,
que visa a melhoria do retorno financeiro sobre o
patrimônio. O resultado líquido desta aplicação vai
complementar a entrada de recursos de longo prazo
para o atendimento social.
Criou-se também o Comitê da Terceira Idade, para
tratar das questões ligadas aos Residenciais para
Terceira Idade, importante braço provedor de recursos da Liga.
Outro fato foi o início do programa de administração
dos recursos humanos por competências, que dará
uma grande contribuição no desenvolvimento e valorização dos colaboradores da organização. Como
parte dessa realização, a Liga investiu R$110 mil
em bolsas de estudos para seus funcionários.
Origens dos Recursos - 2007
4%
Parcerias
Privadas
8% 3%
45%
Receitas Receitas
Aluguéis Outros*
Receitas Próprias
As novas parcerias consolidadas com empresas privadas e outras organizações da sociedade civil, também contribuíram para que a Liga pudesse expandir o atendimento social na comunidade do distrito
Raposo Tavares.
10%
Donativos e
Contribuições
16%
Receitas Financeiras
40%
Convênios
Governamentais
19%
Dessa forma, acreditamos que a prática constante
e efetiva dos nossos valores em todas as ações que
desenvolvemos, é um diferencial estratégico para
atingirmos a sustentabilidade.
Aplicação dos Recursos - 2007
Receitas Provedoras
8%
32%
* Bazares, campanhas
e eventos
CEI´s
Alvino de Souza e Silva
Superintendente
12%
25%
Para viabilizar seu trabalho social, a Liga Solidária conta com diferentes frentes de captação de recursos:
Convênios com o poder público Estadual e Municipal;
•
Parcerias com empresas privadas;
•
Doações de pessoas físicas e jurídicas;
•
Eventos;
•
Campanhas;
•
Unidades Provedoras.
Programa Crescer
13%
Programa I.D.E.A.L
Sustentabilidade
(% de recursos próprios no investimento social)
100%
90%
As unidades provedoras constituem uma estrutura interna geradora de receitas próprias. O superávit obtido nestas unidades, por meio da prestação de serviços a terceiros, é integralmente aplicado nas ações
sociais da Liga Solidária.
Em 2007, as unidades provedoras geraram 19% das receitas das unidades de atendimento social, e 40%
foram provenientes de convênios com o poder público Estadual e Municipal. Os 41% restantes foram obtidos por meio de doações, projetos em parceria com empresas da iniciativa privada, receitas financeiras,
aluguéis, eventos e campanhas.
São seis as unidades provedoras: Lar Sant’Ana – Residencial para idosos independentes, com atividades
físicas e culturais; Recanto Monte Alegre – Residencial para idosos dependentes, com assistência médica
geriátrica e enfermagem 24 horas; Colégio Santa Amália 1 - Ensino Infantil, Fundamental e Médio, Colégio
Santa Amália 2 - Ensino Infantil Bilíngüe (Inglês) e Ensino Fundamental, Plaza 50 – Apartamentos para
locação e Residência Capote Valente - Flat Residência.
32
10%
Programa Religar
Abrigos Solidários
•
Qualificação
Profissional
Liga Solidária - Relatório 2007
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2002
2003
Liga Solidária - Relatório 2007
2004
2005
2006
2007
33
Gestão Financeira
Per capita X Convênio (R$)
2200
2000
1800
No ano de 2007, a Liga Solidária continuou a viver
seu grande desafio: ajustar seus objetivos sociais
aos novos tempos, melhorando a eficácia de sua
ação social, adaptando sua atuação às novas técnicas pedagógicas, buscando eficiência na administração e nas formas de obtenção de recursos junto
aos governos, empresas, pessoas, bem como procurando otimizar o retorno de suas próprias Unidades
Provedoras e agora, com uma nova visão, também
do seu patrimônio imobilizado. E tudo isso mantendo seu compromisso original de contribuir efetivamente para a construção de uma sociedade mais
justa, por meio do acolhimento e dedicação.
Merecem referência as reformas das instalações e
atualização técnica-operacional do atendimento de
idosos, tanto no Lar Sant’Ana, como no Recanto
Monte Alegre e Plaza 50. Como também, a atualização pedagógica e funcional no Colégio Santa Amália I, no bairro da Saúde, que já adaptado aos conceitos modernos de cursos de Ensino Fundamental
e Médio, tem competido com sucesso na demanda
escolar da região, mantendo as linhas básicas de
formação pessoal e espiritual.
Por outro lado, cabe destacar o novo enfoque adotado pela Liga para otimizar a rentabilidade do seu
patrimônio, praticamente todo imobilizado, mas
com algumas unidades sub utilizadas do ponto de
vista social. Este novo enfoque levou à decisão, ratificada em Assembléia Geral, de aproveitar o momento favorável do mercado e transformar parte do
patrimônio imobiliário, representada pelo imóvel da
Rua Cantagalo, no Tatuapé, em patrimônio financeiro, com a venda desse terreno e transferência
das ações sociais e pedagógicas que eram desenvolvidas nesse imóvel, para outros locais, com grande
ampliação e enorme vantagem operacional (C.E.I.
São Cesário para o Complexo Educacional Educandário Dom Duarte, e o Colégio Santa Amália II para
novo local no Tatuapé).
A venda permitiu monetizar cerca de 20% dos bens
imobilizados da Liga, criando um ativo financeiro
relevante e uma fonte permanente de rendimento
que, expurgado da inflação, passou a constituir receita operacional da organização. E, a exemplo de
outras instituições, inclusive internacionais, que
zelam pela manutenção de seus patrimônios, a Liga
está constituindo com o ativo financeiro obtido na
operação, um Fundo administrado por especialistas e custodiado em instituições financeiras de 1ª
linha, com normas rígidas de gestão e segurança,
de forma a preservar o valor real do patrimônio inicial e atender a função de nova unidade provedora,
proporcionando rendimento permanente para suas
ações sociais.
1400
Convênio
1200
Contrapartida Liga
1000
800
600
400
200
0
Abrigos
Solidários
Portanto, no ano de 2007, as ações sociais da Liga
continuaram com tendência crescente em todos os
seus campos de atuação. Os desafios de atualização técnica, pedagógica, administrativa e de equilíbrio financeiro foram enfrentados com decisão e dinamismo, já tendo apresentado resultados visíveis
no ano findo, tanto do ponto de vista qualitativo
como quantitativo. Mas são desafios permanentes
que a Liga continuará enfrentando com amor e
dedicação, buscando a eficiência, na sua missão
de contribuir de forma solidária com a sociedade de São Paulo.
Alguns gráficos de desempenho econômico financeiro do exercício estão adiante explicitados, informando os aspectos que consideramos mais relevantes.
Estaremos sempre à disposição de nossos (as) associados (as) para quaisquer outras informações.
Qualificação
Profissional
CEI´s
Programa
I.D.E.A.L.
Programa
Religar
Programa
Crescer
Receita X Despesas
(em milhares de R$)
Cabe ressaltar ainda o sucesso obtido em processo administrativo junto à Prefeitura Municipal de
São Paulo, que finalmente reconheceu a imunidade tributária da Liga, fato que solucionou todas as
pendências de IPTU, algumas muito antigas, que
constituíam contingências de elevado valor.
30000
26000
Despesas
Receitas
22000
18000
14000
10000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Folha de Pagamento em Relação às Receitas (%)
(683 Colaboradores)
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
CONSELHO EXECUTIVO
20%
10%
0
34
Custo Real
1600
Liga Solidária - Relatório 2007
2002
2003
2004
Liga Solidária - Relatório 2007
2005
2006
2007
35
Gestão Financeira
Liga das Senhoras Católicas de São Paulo
Demonstrações do Superávit ou Déficit
Exercícios Findos em 31 de dezembro
Em reais
Despesas com gratuidades-Unidades de
Atendimento Social
2007
Notas explicativas
Variação 2006 - 2007
2006
Receitas das atividades
Receita das provedoras
19.577.151
17.894.229
9%
- Aumento de ocupação nos
residenciais
3.623.177
3.236.476
12%
- Renegociado aumento dos
valores per capita
Convênios privados
341.620
278.330
23%
- Efetivação de novas
propostas de convênios
com empresas
Doações e contribuições
846.191
1.091.784
-22%
- Redução de doações de
pessoas jurídicas
1.387.831
110.572
1155%
- Receita obtida com
aplicação do recurso
da venda de imóvel
61.455
54.976
12%
- Aumento nas receitas com
eventos
Convênios público
Receitas financeiras
Outras receitas operacionais
Total receita operacional
25.837.424
22.666.367
14%
4.076.068
6.900
-
29.913.492
22.673.267
32%
Despesas de pessoal
(9.920.783)
(8.716.760)
14%
- Aumento de quadro
devido a aumento na
taxa de ocupação.
Despesas operacionais
(5.507.356)
(5.073.380)
9%
- Aumento de taxa de ocupação
(731.477)
(859.459)
-15%
- Desconto de mensalidades
em 2007 passou a reduzir a
receita
(1.144.621)
(1.086.634)
5%
(497.511)
(575.925)
-14%
(17.801.746)
(16.312.158)
9%
Resultado Não Operacional
Receitas totais Liga
Despesas de pessoal
(5.792.634)
(4.604.231)
26%
- Aumento do atendimento
social e readequação de
quadro
Despesas operacionais
(2.292.016)
(1.843.393)
24%
- Aumento do custo de
alimentação, manutenção e
serviços públicos
Despesas administrativas
(207.618)
(155.117)
34%
- Despesas financeiras
e divulgação da marca
Liga Solidária
Serviços de terceiros
(531.935)
(514.864)
3%
Depreciação
(350.751)
(346.362)
1%
(9.174.954)
(7.463.967)
23%
(26.976.700)
(23.776.125)
13%
2.936.792
(1.102.859)
366%
Despesas totais Liga
Superávit (Déficit) do exercício
- Resultado líquido da venda
de ativo imobilizado
Despesas das atividades-Unidades Provedoras
Despesas administrativas
Serviços de terceiros
Depreciação
36
- Venda de imóvel em 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
37
Voluntariado
Programa de Voluntariado
O Terceiro Setor tem ampliado cada vez mais sua
atuação na sociedade. Neste contexto, a percepção
sobre a importância do trabalho voluntário também
é crescente nas organizações sociais e até mesmo
nas empresas privadas, que incentivam e apóiam
seus colaboradores a realizarem ações pontuais de
voluntariado, o que tem tornado a atividade mais
presente na realidade da sociedade brasileira.
A partir deste cenário, a Liga Solidária observou
a necessidade de reestruturar seu Departamento
de Voluntariado. Uma das primeiras ações foi a
contratação de uma coordenadora voltada exclusivamente para o gerenciamento desta área, com
o propósito de apresentar um trabalho compatível
com as demandas sociais e legitimar a função do
trabalho voluntário na Liga, tornando-o mais ativo
nas atividades da organização.
Para garantir o fortalecimento do voluntariado, o
departamento acompanha o desenvolvimento do
trabalho dos voluntários ativos da Liga, além da
integração intergeracional entre eles e a captação
de novos candidatos.
38
O estreitamento da parceria com o Centro de Voluntariado de São Paulo (CVSP), que coordena, orienta
e reconhece organizações que mantém programas
de voluntariado atuantes na sociedade, foi decisivo
para a reestruturação do programa de voluntariado
da Liga. Em 2007, foi estabelecido um padrão para
a admissão de novos voluntários. Primeiro, os candidatos interessados são entrevistados pela coordenadora do Departamento de Voluntariado, que apresenta a organização social e suas diferentes áreas de
atuação, e depois o encaminha para uma palestra de
capacitação no CVSP. Nesta palestra, os candidatos
conhecem a lei do voluntariado, seus direitos e deveres. Compreendem como são fundamentais a dedicação, o comprometimento e a atuação constante, e
percebem a importância do seu trabalho e seu papel
transformador na organização. Posteriormente, todos passam por uma entrevista com o gestor da área
onde irão trabalhar, passo importante para iniciar a
interação entre os voluntários e gestores.
Este processo com três etapas é um padrão para
todos os interessados em realizar trabalho voluntário na Liga Solidária. Todos os voluntários assinam
termo de adesão quando iniciam o trabalho, e também recebem treinamento específico, de acordo com
a função que desempenharão.
O corpo de voluntários é dividido em três grupos, a
fim de estabelecer um relacionamento estreito entre
voluntário, coordenação e demais membros da Liga:
Diretoria e Conselho (Diretoria Executiva, Diretoria das Unidades, Conselheiros em seus Comitês)
Associadas Beneméritas e Solidárias (Ex-Presidentes, Ex-Diretoras e pessoas que em algum momento realizaram algum tipo de trabalho importante
para a história da Liga)
Voluntários de Setor (Atuam diretamente nas
unidades, programas sociais e departamentos da
Liga)
A partir do aumento da demanda por voluntários,
além do três grupos fixos, decidiu-se trabalhar em
outros três eixos:
Liga Solidária - Relatório 2007
Voluntariado Internacional (des­­
de 2006 a Liga recebe, em parceria
com a organização alemã Freunde
der Erziehungskunst Rudolf Stei­­­
ner’s, voluntários alemães que tra­­
balham em diversas áreas da organização)
Voluntariado Escolar (grupos de
escolas que, a partir de um projeto, realizam algum tipo de ação
social)
Voluntariado Empresarial (empresas privadas
formam grupos entre seus colaboradores e realizam atividades dentro de suas habilidades)
Atualmente a Liga conta com 150 voluntários atuan­
tes, em diversas ações de atendimento social, nas
unidades provedoras e na sede administrativa.
Os voluntários complementam o trabalho dos profissionais da organização, e participam de diversos
momentos em que as suas competências e qualidades técnicas contribuem para o crescimento do
potencial transformador de cada pessoa beneficiada pela Liga.
Realizações
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Corpo de Voluntários
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38%
Associadas
Beneméritas
e Solidárias
41%
Voluntários
de Setor
21%
Diretoria e
Conselho
Liga Solidária - Relatório 2007
A fim de gerenciar o departamento de
forma profissional, a Liga buscou ferramentas concretas no curso “Gestão de
Programa de Voluntariado em Organizações Sociais”, oferecido pelo CVSP a
coor­denadores de organizações que desejam gerenciar com qualidade seu corpo de voluntários;
Participações mensais, nos “Encontros
por Área”, promovidos pelo CVSP. Os
eventos reúnem diversas organizações
para trocas de experiências, abordando
a cada mês um tema diferente. Por meio
desses encontros, o CVSP avalia se as
organizações sociais parceiras mantêm
a proposta de voluntariado atuante;
A convite do Centro de Voluntariado de
São Paulo, o Departamento de Voluntariado da Liga participou do evento Planeta Sustentável, no Parque do Ibirapuera,
que reuniu diversas organizações para
conscientização do público sobre a sustentabilidade do planeta. Com a participação do grupo de capoeira do programa
I.D.E.A.L. foi possível mostrar aos 150
presentes um pouco sobre o trabalho
desenvolvido na Liga e fomentar o trabalho voluntário.
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Conheça Quem Colabora com a Liga
ASSOCIADAS BENEMÉRITAS
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Haydee Leme de Oliveira
Lúcia Moura Andrade Toledo Piza
Maria Amélia Vidigal Xavier da Silveira
Maria Aparecida Pires do Rio Pinho
Maria de Lourdes Borges Schmidt
Maria Flora H.S. Vicente de Azevedo
Maria Helena Moraes Scripilliti
Maria José Teixeira Barreto Prado
Maria Lúcia Whitaker Vidigal
Maria Therezinha Simões Nazarian
Ruth Kowarick de Mattos Barreto
Therezinha de Nóbrega Cabral
ASSOCIADAS SOLIDÁRIAS
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Alice Pinheiro Zanzini
Antonina Grubilauskas
Carmem Leme de Oliveira Assis
Célia Violeta Gomes Pinto Ramalho Foz
Cristina W. S. Besterman
Diva Arruda Lopes
Edith Camargo Aranha
Guilhermina Augusta Rubião Rheinfranck
Helena Duarte Garcia
Lourdes Arroio Balboni
Lúcia Maria Nunan Bicalho
Lucila Bueno Perdigão
Maria Alice Silveira Troula
Maria do Céu Carvalhaes
Maria Gabriela Franceschini Vaz de
Almeida
• Maria Helena Fleury de Oliveira
• Maria Helena Maestre Gios
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Mercedes Dorothéia Garcia Carrara
Noemia Casabona Jurno
Stella Procópio de Araújo de Lima Correa
Teresa Cristina de Paula Martins
Therezinha Silva Lopes
Therezinha Pereira de Almeida
Vera Costa Monteiro da Gama
Vera Roquete Pinto
Wally Ginnattasio Foz
VOLUNTÁRIOS DE SETOR
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Adelina Rocha
Adriana Deolim Fernandes
Alayde Gomes Dias Soares
Aldo Leonelli
Altimira de Sampaio Pinto Saraiva
Alvaro Haffner Colin
Ana Conceição P. Caputo
Andreas Armine Rodinger
Anna Katharina Bässler
Anna Lúcia Augusto Corrêa
Bianca Vitali Pedroso
Bruna Elage
Carlos Branco
Chirles Virgínia Oliveira
Cleonice Maria de Mostiu
Cleusa Kimiko Guima Tamashiro
Cristiane Damiann Brandt
Cristina Nogueira Ferraz Rego de Moura
Danielly Augusto de Abreu
Edith Kielgast
Edson Sanches Gimenes
Elza Tieko Sooma da Silva
Érica Sitrângulo Ditolvo
Liga Solidária - Relatório 2007
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Esther Proença Soares
Fábio Silva Valério dos Santos
Floriana Toscano Cavallete
Hélio Shinhiti Yamaguchi
Isabel Husmann
Jaspar Röh
Jorge Verceli da Silva Lopes
Jucimara Aparecida Caleffi Spindola
Jucineide Aparecida Fernandes Maciel
Juliana Ricco Morillo
Kazue Kodama
Lílian Espíndola Padial
Lúcia Cristina Luz Jurado
Lúcia Würker
Luciana Hatoum Machado
Luciana Lopes Capi Nardy
Luiz Carlos Ascar
Magda Andrade Rezende
Mahyra Tiraboschi Costivelli
Marcia Reguant Forte
Marco Michael Gahebeck
Margareth Lourenço de Oliveira
Maria Amélia Pereira de Almeida
Maria Cândida Miranda de Toledo Piza
Maria Cristina de Sá Rezende Leite
Maria da Glória França Guimarães Ferreira
Maria Ilma Serra dos Santos
Maria Letícia Sobral
Maria Marta Machado
Maria Nalvina Teixeira Penteado
Marlene Morais Machado
Marta Najm Ayres Hegg
Massumi Ishicava Yoshimura
Mônica Mandruzzato
Liga Solidária - Relatório 2007
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Morgana Cruz
Nataniel André de Souza
Norma Rodrigues Covelli
Ofélia Lopes
Olga Almeida de Souza
Priscila S. Queiroz Cevada
Ricardo Lucas de Almeida
Roberta Casado Buongermino
Pacheco e Silva
Rônia Galdino da Costa
Rosangela Lemos Morais
Roseli de Castro
Sandra Leonelli
Sandra Rossi Tobal
Saulo Guimarães
Selma Rizzetto Tronco
Sérgio Muniz de Souza
Silvia Aparecida Amoratti Norcia
Resende
Silvia Helena de Moura Moraes
Sônia Aparecida Bernardo de Lima
Sylvia Godoy
Tereza Bocalini Barbosa
Terezinha Barroso Rossa
Vanessa Aparecida Augusto da Silva
Vera Cristina de Carvalho Dias Bove
Vera Maria Bueno Vasconcellos
Cardoso Pita
Vera Muniz de Souza
Yolanda Ferro
Yvone Delpoio Marques de Oliveira
Zeila São João
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Entidades e Órgão Parceiros
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Centro de Voluntariado de São Paulo
CEU Butantã
Comissão Municipal de Direitos Humanos
Conseg - Conselho de Segurança
Conselho Estadual de Assistência Social
Conselho Municipal de Assistência Social
FOS - Federação de Obras Sociais
Fundação Abrinq - Programa Adotei um Sorriso
Governo do Estado de São Paulo
Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social
Instituto GESC - Gestão Social
Mapa do Terceiro Setor
Prefeitura do Município de São Paulo
Projeto Fazendo Minha História
Projeto Florescer
Projeto Guri
Projeto Semear
Projeto Sonhar Acordado
Rebraf - Rede Brasileira de Entidades Assistenciais
Filantrópicas
RITS - Rede de Informações para o Terceiro Setor
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Hospital Darcy Vargas
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
Hospital do Servidor Público Estadual
HU - Hospital Universitário - Instituto de Psicologia
Ikesaki Movéis e Cosméticos
Instituto Escreve Beleza Brasil
Janssen Cilag Farmacêutica
Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga
Advogados
MHC - Technology & Consumer Trends Ltda.
Schinchariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes
Shopping Metrô Santa Cruz
Supermercado Rod & Raf
Suzano - Fundação Filantrópia Arymax
Tendência Box e Persianas
Textile Costa Produtos Têxteis Ltda
Vedic Hindus Ind. Comércio, Importação e
Exportação Ltda.
Venâncio’s Doces Ltda.
Vação Campo Belo
Vita Derm Cosméticos
Apoio
Pessoas que acreditaram nos nossos programas
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AAEB - Associação de Amigos Excepcionais do
Brooklin
Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de SP
Associação de Caridade São Luiz Gonçalves
Banco Santander
Banda Sinfônica do Exército
BASCH & RAMEH
Boehringer Ingelheim do Brasil
Cacau Show - Shopping Butantã
CEFAC - Núcleo de Voz Atendimento Fonoaudiológico
Centro de Estudos Instituto Unibanco
CERCA - Centro de Referência Criança e Adolescente
Cinebumba
Clínica Neurológica Dr. Wanderley Manoel Domingues
Colégio Arcádia
Colégio São Luís
Compress Produtos Compressivos e Hospitalares
Dedetizadora Paulisdran
Diagnósticos da América
Estrelítzia Detetizadora e Desentupidora S/A
Grupo Pão de Açúcar - Loja Tatuapé
Ana Judith Velloso
Ana Maria Figueiredo Ribeiro Rocha
Ana Paula Spinelli
Ana Serra
Andréa Pereira
Anna Maria de Oliveira Moraes
Branca Apparecida de Oliveira
Camila Penteado
Carlos Caiuby Vianna
Carolina Castelo Branco
Cecília Catunda
Célia Cristina Whitaker
Célia Pinto
Célia Violeta G. Pinto Ramalho Foz
Cristina Normanton
Daniel K. L. Wurzmann
Denise Antão
Denise Zacus
Dorothy Nigro
Família Nagashima
Isabel Paula Leite de Barros
Jorge Prada
José Romeu Ferraz Neto
José Tosi
Kunitono Hiraki
Liga Solidária - Relatório 2007
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Laudo Natel
Lea da Cunha Gonçalves Prado
Leonor Barbosa Villar
Lucia Seabra
Luciana Castelo Branco
Manoel Felix Cintra Neto
Maria Iracema Villela A. Gianella
Maria Josephina F. B. de Mello
Mariana Abreu
Marina Crespi Prada
Ministro José Gregori
Nininha Sigrist
Renata da Cunha Bueno Mellão
Ricardo Velasco
Rose Blanco
Ruth Coutinho
Silvia Percussi
Sônia Cochrane Rao
Telma Racy
Tereza Agostinho
Thais Racy
Thomas Joseph Mc Donnell
Turma do Tricô
Vanda Mordjukian
Vanessa Azevedo
Parceiros Financeiros
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Banco Bradesco S/A
Banco Daycoval
Banco Safra
Bolsa Mercantil de Futuros
Cooperativa de Trabalho e Produção
Dell Computadores do Brasil Ltda.
D’Orey Brasil’s Paisagismo
Escritório Imobiliário Fernando Dhelomme Filho
Foseco Ind. e Com. Ltda.
Fundação da Profissão
Fundação Itaú Social
Fundação Prada de Assistência Social
Instituto Camargo Corrêa
Instituto Votorantim
Liga das Senhoras Católicas do Canadá
Maringá S/A Cimento e Ferro
Trama Virtual
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Casa Sofia - Abrigo Mulheres Vítimas de
Violência
COOPERAPIC - Cooperativa de Promoção à
Cidadania
Distribuidora de Cosméticos Nações Unidas
English For All
Impala Cosméticos
Instituto Avisa Lá
Instituto Sedes Sapientiae
Interfile - Gestão Integral de Doc. e Processos
Iron Mountain
ISBET - Inst. Brasileiro Pró Educ. Trabalho e
Desenvolvimento
Jacques Janine
Nestlé Brasil Ltda.
Niasi Cosmética
PAVAS - Prog. Atendimento à Violência e
Abuso Sexual
Rede de Fast Food All Parmegiana
Rede Drogasil S/A
Sapporo Rede de Salão de Cabeleireiro
Universidade Mackenzie
Patrocínio de Evento
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Banco Itaú – Agência Silva Bueno
Doações por meio do FUMCAD - Fundo
Municipal da Criança e do Adolescente
Pessoa Física
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Anna Maria Abreu de Almeida Pires
Carlos Rosa
Herculano Carlos de Almeida
Nilce Aparecida Melo
Pessoa Jurídica
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Companhia Saneamento de Jundiaí
Duratex S.A
SAP Brasil
Banco ABC Brasil S. A.
Itaucard S/A.
Parceiro Técnico
ASSOCIADO CONTRIBUINTE
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Pessoa física 306
C&A - Shopping Iguatemi
Carrefour - Recrutamento Loja Ipiranga
Liga Solidária - Relatório 2007
Pessoa Jurídicas 23
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Como Colaborar
• ASSOCIADO CONTRIBUINTE
Torne-se um Associado Contribuinte e colabore periodicamente com doações em dinheiro,
que serão destinadas à manutenção de todo o
nosso atendimento social.
• DOAÇÕES
Doe roupas, calçados, objetos, móveis ou bens.
As doações serão utilizadas em nossos programas socioeducativos, CEI’s e abrigos ou vendidas em nossos brechós.
• APOIADOR
Faça doações de produtos, materiais ou serviços a serem utilizados em nossos programas
ou em nossos eventos.
• PARCEIRO FINANCEIRO
Financie um de nossos projetos ou invista em
nosso atendimento social.
• PARCEIRO TÉCNICO
Compartilhe recursos técnicos com nossos programas socioeducativos. Você pode colaborar
com palestras, contratar jovens do Programa
Qualificação Profissional ou organizar visitas
técnicas de nossos jovens à sua empresa.
• PATROCINADOR DE EVENTOS
Colabore com recursos financeiros para a realização de nossos eventos.
• VOLUNTARIADO
O trabalho voluntário é uma ação de cidadania
e solidariedade, que enriquece a vida pessoal
de quem o faz, e contribui para a transformação da sociedade.
Voluntário pessoa física: Você pode contribuir com suas habilidades, talentos, ou simplesmente com sua vontade de ajudar!
Voluntário empresarial: Empresas também
podem contribuir com a Liga Solidária, desenvolvendo ações pontuais ou campanhas de voluntariado com seus colaboradores.
A Liga Solidária traz em si o princípio de acolher
todos com a marca incondicional do amor e da
fraternidade, proporcionando uma integração do
ser humano na sua realidade social, emocional,
psicológica e espiritual, na busca
de sua transcendência.
Lucy Maria Gregori de Lima
Coordenadora de Espiritualidade
• UNIDADES PROVEDORAS
Conheça ou divulgue a seus familiares e amigos os serviços oferecidos por nossas Unidades
Provedoras: Colégios, Residenciais para Terceira Idade e Flats.
Conheça os sites de nossas unidades provedoras:
Colégio Santa Amália – www.colegiosantaamalia.com.br
Lar Sant’Ana – www.larsantana.com.br
Recanto Monte Alegre – www. recantomontealegre.com.br
ou
Entre em contato conosco pelo tel.: (11) 3873.2911
Parcerias e patrocínios – Márcia Pastore - ramal 125, [email protected]
Associado Contribuinte e Doações – Michelle Vargas - ramal 126, [email protected]
Voluntariado – Priscila Rodrigues - ramal 100, [email protected]
Visite nosso site: www.ligasolidaria.org.br
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Liga Solidária - Relatório 2007
Liga Solidária - Relatório 2007
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Prêmios e Registros Oficiais
Em 1997, 2000 e 2006 a Liga Solidária recebeu o prêmio Bem Eficiente
da Kanitz & Associados, que reconhece publicamente as 50 entidades
beneficentes melhor administradas do Brasil. Em 2005 e 2007/2008 a
instituição foi condecorada com o selo Organização Parceira oferecido
pelo Centro de Voluntariado de São Paulo (CVSP). O selo é concedido
às organizações que mantém uma parceria ativa com o CVSP e oferecem um programa de voluntariado atuante.
• Conselho Estadual de Assistência Social
Registro nº 0089/SP/99 – Conforme Deliberação nº 02/99
DOE 07.01.2000
• Conselho Municipal de Assistência Social
Certificado de Inscrição nº COMAS 118/2002 – de 24.10.2002
A Liga foi declarada de Utilidade Pública pelos seguintes decretos:
• Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente
Registro n.º 074/CMDCA/94 – de 22/03/94
Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social
Federal
52.908 de 22/11/1963
Estadual 7.053 de 03/04/1935
Municipal 7.741 de 22/10/1968
• Secretaria da Criança, Família e Bem Estar Social
Coordenadoria de Ação Regional
Registro n.º 26 – (Decreto 9.486/1938)
A fim de desenvolver legalmente suas atividades e estar apta a receber
auxílios , subvenções e isenções, a Liga tem os seguintes registros:
• Secretaria de Estado dos Negócios da Saúde
Coordenadoria de Assistência Hospitalar
Registro n.º 354 (Lei n.º 3.898/51 – Decreto 35.037/59)
• Ministério da Educação e Cultura
Conselho Nacional de Serviço Social
Registro n.º 2.721, de 07/12/1938
•
Secretaria de Estado dos Negócios da Educação
Coordenadoria do Ensino Básico Normal
Departamento de Ensino Básico
Registro n.º 1.294 de 04/12/1956
• Conselho Estadual de Auxílios e Subvenções
Registro n.º 26 – Conforme Resolução SETPS-1 de 14/01/91
•
Prefeitura Municipal de São Paulo
Secretaria da Família e Bem Estar Social
Registro (FABES) n.º 166
C.N.P.J. do Ministério da Fazenda: 60.597.044/0001-72
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Liga Solidária - Relatório 2007
• Ministério da Saúde
Delegacia Federal de Saúde da 9ª Região
Registro n.º 980, de 14/09/1953
Liga Solidária - Relatório 2007
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Contatos
CEI’s – Centros de Educação Infantil
• Abrigo Solidário IV
• CEI Primeiros Passos
Responsável: Cristiane de Jesus França
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tels: 3781-8367 / 3785-6336
CNPJ: 60.597.044/0019-00
Responsáveis: Júlio César V. Guimarães e Mariano Gaioski
• CEI Primavera
Responsável: Helenita Aparecida Arcanjo
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3781-4933
CNPJ: 60.597.044/0025-40
Responsável: Júlio César V. Guimarães e Mariano Gaioski
• CEI Santo Antônio
Responsável: Clarice Aparecida de Souza
E-mail: [email protected]
Rua Fiação da Saúde, 425 - Saúde
Tel: 5594-0662
CNPJ: 60.597.044/0011-44
• Programa I.D.E.A.L.
• CEI São Cesário
Responsável: Milena Fernandes Caramelo
E-mail: [email protected]
CNPJ: 60.597.044/0013-06
• Programa Qualificação Profissional
• CEI Casa da Infância do Menino Jesus
Responsável: Milena Fernandes Caramelo
E-mail: [email protected]
Av. Nazaré, 1180 - Ipiranga
Tel: 2273-2015
CNPJ: 60.597.044/0007-68
ABRIGOS
• Abrigo Solidário I, II e III
Responsáveis: Júlio César V. Guimarães e Mariano Gaioski
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tels: 3785-3060 / 3785-4425 ramal 215
CNPJ: 60.597.044/0037-83 / 60.597.044/0038-64 /
60.597.044/0036-00
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E-mail: [email protected]
Rua Pascoal Zulino, 79 – Jd. Rosa Maria
Tel: 3785-4195
CNPJ: 60.597.044/0031-98
• Programa MOVA – Movimento de Alfabetização de Jovens e
Adultos
Responsável: Marli de Oliveira
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3781-9864
CNPJ: 60.597.044/0008-49
• Abrigo Solidário V
E-mail: [email protected]
Rua Patapio Silva, 196 - Pinheiros
Tel: 3812-8860
PROGRAMAS SOCIOEDUCATIVOS
Responsável: Inês Mouran
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3788-0074
CNPJ: 60.597.044/0008-49
Responsável: Marina Diniz Nambu
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3785-3060 / 3785-4425 ramal 225
CNPJ: 60.597.044/0008-49
• Programa Religar - Parceria com famílias e comunidade
Responsável: Marli de Oliveira
• Grupo Serenidade
Responsáveis: Marli de Oliveira e Mirian Kitamoto
E-mail’s: eddreligar@ ligasolidaria.org.br e
[email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3781-9864
CNPJ: 60.597.044/0008-49
• Pólo de Prevenção a Violência Doméstica, Abuso e
Exploração Sexual Contra a Criança e o Adolescente
Responsável: Marli de Oliveira
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3781-9864
CNPJ: 60.597.044/0008-49
• Programa Crescer - Alimentação e Acompanhamento
Nutricional
Responsável: Luciana Aparecida Mazagão
E-mail: [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3785-3060 / 3785-4425 ramal 229
CNPJ: 60.597.044/0008-49
E-mail: [email protected]
UNIDADES PROVEDORAS
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
• Colégio Santa Amália 1
Responsável: Maria Elisa da C. C. Sperling
E-mail: elisa@ ligasolidaria.org.br
Site: www.colegiosantaamalia.com.br
Av. Jabaquara, 1673 - Saúde
Tel: 5071-3555
CNPJ: 60.597.044/0010-63
Tel: 3781-9864
CNPJ: 60.597.044/0008-49
• Programa Ação Família – Viver em Comunidade
Responsáveis: Marli de Oliveira e Fernando Adolfo Bueno
E-mail: [email protected] e [email protected]
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 - Jd. Educandário
Tel: 3781-9864
CNPJ: 60.597.044/0008-49
Liga Solidária - Relatório 2007
• Colégio Santa Amália 2
Responsável: Teca Antunes
Liga Solidária - Relatório 2007
E-mail: [email protected]
Site: www.colegiosantaamalia.com.br
Rua Prof. Pedreira de Freitas, 981 - Tatuapé
Tel: 6942-7464
CNPJ: 60.597.044/0032-79
• Recanto Monte Alegre
Responsável: Ir. Rita Foggiatto
E-mail: [email protected]
Site: www.recantomontealegre.com.br
Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5531
Jd. Educandário
Tel: 3782-0888
CNPJ: 60.597.044/0020-35
• Lar Sant’Ana
Responsável: Maria José Zocal
E-mail: [email protected]
Site: www.larsantana.com.br
Rua Bernarda Luiz, 129 - Alto de Pinheiros
Tel: 3673-6111
CNPJ: 60.597.044/0016-59
• Plaza 50
Responsável: Giovana Carla Ribeiro
E-mail: [email protected]
Alameda Jaú, 297 - Jd. Paulista
Tel: 3251-3711
CNPJ: 60.597.044/0018-10
• Flat Residência
Responsável: Armelinda Aparecida Gayer
E-mail: [email protected]
Rua Capote Valente, 1332 - Pinheiros
Tel: 3873-2955
CNPJ: 60.597.044/0028-92
OUTROS
• Casa de Férias Helena Pereira de Moraes
Rua Procópio Ferreira, 181 - Bertioga - SP
Tel: (13) 3317-4055
CNPJ: 60.597.044/0029-73
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Para informações sobre parcerias e contribuições
ligue para (11) 3873.2911 ramal 125
ou escreva para
[email protected]
50
Liga Solidária - Relatório 2007
Expediente:
Jornalista Responsável: Alessandra Batista - mtb: 655805
Redação: Alessandra Batista, Carola Matarazzo e Denise Fortes
Revisão: Denise Fortes e Silvia Aparecida Amorati N. Rezende
Design Gráfico: Ana Cristina Pedrozo Oliveira
Ilustração: Airon Barreto
Fotos: Ricardo Lucas / Divulgação
“Relatório de atividades 2007” é uma publicação da Liga Solidária
Março de 2008
Tiragem: 700 exemplares

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