Electricity Basic (Prof. Emílio)
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Electricity Basic (Prof. Emílio)
ELETRÔNICA Análise-DC Professor: EMILIO 1 Capítulo – 01 -Estrutura Atômica..............................pag.3 Capítulo – 02 -Quantidade elétrica e Lei de OHM..pag.16 Capítulo – 03 -Eletricidade Estática........................pag.30 Capítulo – 04 -Magnetismo.....................................pag.39 Capítulo – 05 -Resistores.........................................pag.52 Capítulo – 06 -Circuitos Séries................................pag.61 Capítulo – 07 -Circuitos Paralelos...........................pag.68 Capítulo – 08 -Circuitos Mistos...............................pag.73 Capítulo – 09 -Lei de Kirchhoff...............................pag.79 Capítulo – 10 -Análise dos circuitos série/paralelo..pag.87 Capítulo – 11 -Análise de circuitos elétricos...........pag.96 Capítulo – 12 -Máxima transferência de Potência.pag.116 Capítulo – 13 -Análise de circuitos estrela-triângulo e suas conversões..............................pag.121 Capítulo – 14 -Capacitores em regime DC............pag.127 2 Capítulo – 15 -Indutores em regime DC................pag.140 Capítulo – 16 -Estudo das constantes de tempo RC e R/L.........................................pag.156 ELETRÔNICA BÁSICA Capítulo-1 Estrutura Atômica Objetivos da Lição: Ao completar esta lição você será capaz de: Definir matéria, molécula e elemento. Listar os três “estados” em que a matéria pode existir Listar as três partes principais de um átomo Listar a Lei de atração e repulsão das cargas elétricas Descrever a lei de força centrífuga Descrever as diferenças entre condutores, semicondutores e materiais isolantes. Matéria 3 Matéria é qualquer substância que tem massa e ocupa espaço. Matéria pode existir em 3 estados. Moléculas Toda a matéria é feita de partículas minúsculas, invisíveis chamadas moléculas. Uma molécula é a menor partícula que uma substância pode ser dividida sem mudar substancialmente a sua identidade. A maioria das moléculas pode ser dividida em partes mais simples através de meios químicos. As partes mais simples de uma molécula são chamadas de átomos. 4 Uma única molécula de Água é composta por 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio. Substâncias Compostas A combinação de substâncias de dois ou mais tipos diferentes de átomos são conhecidas como compostas. Água, sal de mesa e álcool são exemplos de substâncias compostas. Elementos Qualquer substância que contém só 1 tipo de átomo é conhecida como um elemento. Mais de 100 elementos diferentes são conhecidos hoje. Noventa e dois deles são estáveis e acontecem em natureza. Exemplos incluem o oxigênio, nitrogênio, carbono e cobre. 5 Cobre (Cu) é um elemento. Átomos Átomos é a menor partícula de um elemento que pode existir sozinha. Eles também podem existir em moléculas que contêm mais átomos do mesmo ou junto com os átomos de outros elementos. 6 Átomos têm 3 partes principais que normalmente não podem ser separadas. Prótons e nêutrons existem no núcleo do átomo, enquanto os elétrons orbitam sobre o núcleo. O Núcleo A maioria da massa de um átomo está concentrada no núcleo ao centro do átomo. O núcleo, porém não é uma única partícula. É uma coleção de dois tipos de partículas chamada prótons e nêutrons. 7 O próton tem uma carga elétrica positiva. O nêutron não tem nenhuma carga elétrica. É neutro. Elétrons O elétron tem uma carga elétrica negativa. Os elétrons orbitam o núcleo em um SPIN (giro) circular, mas esclarecendo, as órbitas são mostradas normalmente sendo planas como na página impressa (unidimensional). 8 A Lei das Cargas: Cargas de sinais opostos se atraem! Cargas de mesmo sinal se repelem! Órbitas Eletrônicas: A Lei de Cargas nos fala que são os elétrons que têm uma carga negativa e os prótons têm uma carga positiva, contudo uma segunda força está a atuando para permitir que os elétrons permaneçam em órbita. 9 Os elétrons mantém sua órbita por força "Centrífuga." Força Centrífuga: A Lei dos estados da força Centrífuga diz quê se um objeto ligado por um fio for girando constantemente, haverá uma força que o puxará de seu ponto de centro e que quanto mais rápido girar, maior a força centrífuga se tornará. É esta força que mantém os Elétrons em órbita 10 Valência dos Elétrons: Existem vários subníveis em um átomo, de acordo com cada elemento, podendo variar em camadas conhecidas por K, L, M, N, O, P, Q Um subnível de valência de um átomo não pode segurar mais de 8 elétrons. Condutores normalmente têm 1 ou 2 elétrons de valência. Fluxo de Elétrons: Em materiais que são os bons condutores de eletricidade, os elétrons da periferia (valência) podem ser desalojados prontamente quando golpeados por um elétron livre. 11 A resistência de um condutor aumenta quando estiver aquecido. Condutores: A Prata é a melhor condutora de eletricidade, mas o cobre e o ouro estão bem próximos na escala de condutividade. Todos os três materiais têm um único elétron de valência. 12 Cobre tem 29 elétrons, mas só 1 elétron de valência. Condutores: • prata • ouro • cobre • alumínio • ferro • latão • bronze • mercúrio • grafite • água suja 13 • concreto Isolantes: Em materiais que são bons isoladores, os elétrons de valência são muito difíceis de desalojarem. Isolantes regularmente têm 7 ou 8 elétrons de valência Isolantes: • vidro • borracha • óleo • asfalto • fibra de vidro • porcelana • cerâmica 14 • quartzo • algodão (seco) • papel (seco) • madeira (seca) • plástico • ar • diamante • água pura Semicondutores: Tanto quanto os condutores distintos, os semicondutores quando aquecidos, apresentam uma diminuição de sua resistência. Exemplos de materiais semicondutores são o Silício e Germânio. 15 Semicondutores têm 4 elétrons de valência e são usado na construção de todos os dispositivos de estado sólido como diodos, transistores e circuitos integrados. Resumo da Lição: - O átomo é a parte menor de um elemento. - As partes básicas de um átomo são próton, elétron e nêutron. - Prótons têm uma carga positiva, elétrons uma carga negativa, nêutrons não têm nenhum carga. - Elétrons de valência ficam situados na órbita exterior de um átomo. - Condutores são materiais que provêem um caminho fácil para fluxo de elétron. - Condutores são feito de materiais que contêm um, dois ou três elétrons de valência. - Isolantes são materiais que não provêem um caminho fácil para o fluxo de elétrons. - Isolantes são geralmente feito de materiais que contêm sete ou oito elétrons de valência. - Semicondutores contêm quatro elétrons de valência. 16 - Semicondutores são usados na construção de todos os dispositivos de estado sólido como diodos, transistores e circuitos integrados. - Uma molécula é a parte menor de uma combinação. Capítulo-2 Quantidade elétrica e Lei de OHM Objetivos da Lição: Ao completar esta lição você será capaz de: Definição de coulomb, ampére, voltagem, ohm e watt. Explicar o efeito que a voltagem e resistência têm em um fluxo de corrente de um circuito elétrico. Calcular vários valores elétricos que usam as fórmulas de lei de Ohm. Discutir sobre diferentes tipos de circuitos elétricos Aplicação da fórmula e da Lei de Ohm. Fluxo de Elétrons A corrente Elétrica é um fluxo de elétrons. 17 Elétrons se movem seqüencialmente. Quando 1 elétron entrar em um condutor, 1 tem que partir. Coulomb O coulomb é uma quantidade de elétrons por um determinado tempo. Um coulomb contém 6.25 x 1018 ou 6.250.000.000.000.000.000 elétrons. O coulomb é apresentado em fórmulas pela letra "Q." Se você começasse a contagem de elétrons a uma taxa de 1 por segundo, você levaria 200 bilhões de anos para alcançar 1 coulomb. 18 O Ampére O ampére é a medida da taxa média de fluxo de corrente elétrica. Um ampére é o fluxo da corrente elétrica por um condutor quando atingir 1 coulomb de fluxo de elétrons por um segundo. Um ampére é igual a um coulomb por segundo e tem como unidade a letra "A". Corrente elétrica Corrente elétrica é denominada pela sigla "I" e é medido em ampéres denominados pela unidade "A" 19 A direção do Fluxo de elétrons A teoria de Elétrons, a teoria atual e a convencional ambos definem a direção de fluxo de corrente elétrica. Esquematizando o fluxo: Todas as setas usadas em símbolos de semicondutor apontam na direção de fluxo atual convencional. 20 A maioria das pessoas prefere mostrar o fluxo de eletricidade que vai do topo do esquema ao fundo (terra/neutro). Velocidade da corrente elétrica: A velocidade da luz é de 300.000.000 metros por segundo. Acredita-se que a eletricidade não pode viajar mais rapidamente que a velocidade da luz. Àquela velocidade, a lâmpada incandescente no circuito de baixo se acenderia em 1.3 segundos depois que o interruptor estivesse fechado. Circuitos Eletricos: Um caminho completo tem que existir antes de corrente venha a fluir. 21 Nós podemos controlar o fluxo de eletricidade abrindo ou fechando o circuito. Curto Circuito: Curtos circuitos permitem fluir muita corrente elétrica. Excessivas correntes elétricas danificam os equipamentos, derretendo os condutores e iniciando fogo nos circuitos. 22 Fusíveis e disjuntores nos circuitos são um meio comum de prevenir danos causados por curtos circuitos. Eles são projetados para ser a "Ligação Fraca" no circuito. Aterramentos: Em instalações elétricas típicas há dois condutores, um dos quais se conecta a terra. Sob condições normais os condutores "quentes" denominados de fase ou energizados são ligados a “carga” e o neutro denominado de retorno, é conectado a terra, ambos levam o fluxo de corrente elétrica. O condutor de aterramento (GND) de segurança não carrega nenhuma corrente elétrica normalmente. 23 Prevenção contra choque elétrico: O condutor de segurança (GND) é assegurar que a carcaça da máquina não pode ficar "energizada" Se no condutor de alimentação de energia ocorrer um curto circuito para a carcaça da máquina, o condutor de segurança (GND) permitirá uma corrente excessiva que fluirá momentaneamente, permitindo que o fusível ou disjuntor interrompa o circuito. O Volt: Voltagem está definida como um campo de força eletromagnética ou FEM. É também chamada de diferença de potencial elétrico ou DDP. 24 A letra "E" representa EMF (campo eletromagnético) ou pela letra "V" que representa Volt, ambos usados para denominar a voltagem. Ohm: A Resistência do fluxo de corrente elétrica está medida em Ohms. A letra Grega ômega é usada para a resistência ou "R", ambos usados para denominar a resistência elétrica. 25 Efeitos da Resistência: Uma resistência em um circuito elétrico alimentada por uma fonte de energia pode ser convertida para aquecer. O Watt: Potência em watts é a medida da quantia de energia que está sendo usado em um circuito. A energia é proporcional à quantia de voltagem e a quantia de fluxo de corrente. (P = E x I) 26 A Potência ou energia Elétrica é denominada pela letra "P" e está medido em Watts "W." Conversões de Potência: É-nos requerido freqüentemente que comparemos potência elétrica medido em watts a outras expressões de potência que usa unidades diferentes de medida. Veja a tabela abaixo: 27 Dispositivos giratórios como Motores Elétricos, são freqüentemente avaliados em Cavalo-vapor. 1 HP = 746 Watts Lei de Ohm: Em sua forma mais simples, o estudo da Lei de Ohm diz que leva um volt de potencial para empurrar um ampére de corrente por um ohm de resistência. 28 Em um circuito de DC, a corrente é diretamente proporcional à voltagem e inversamente proporcional à resistência. Usando o disco da Lei de Ohm: O disco simplifica a tarefa de calcular a voltagem, corrente e relações de resistência. E=IxR I =E/R R=E/I Fórmulas de Potência: 29 Notação de Engenharia: Notação científica usa paços de 1000. O sistema métrico usa paços de 10. Resumo das Lições: - Um coulomb é a medida da quantidade de elétrons e é denominado pela letra "Q." 30 - Um ampére (A) é um coulomb por segundo, ou a letra "I" que é a intensidade de fluxo elétrico, podem ser usadas nas fórmulas da lei de Ohm. - Voltagem também conhecido como potencial elétrico, diferença de potencial ou força eletromotora. Um "E" ou um "V" podem ser usados para representar voltagem nas fórmulas de lei de Ohm. - Um ohm é uma medida de resistência (R) em um circuito elétrico. - O watt (W) é uma medida de potência em um circuito elétrico. É representado por um "W" ou um "P" em (potência) nas fórmulas de lei de Ohm. - Dispositivos giratórios como motores elétricos são freqüentemente avaliados em Cavalo-vapor. (1HP = 746Watts). Aquecendo dispositivos como fornos, é freqüentemente avaliado em Btu / hr. (1Watt = 3.412BTUs / hr) geralmente são expressões Elétricas expressas em outras unidades. - A notação científica difere do sistema métrico standard usando passos de 1000 em vez de passos de 10. - Antes de corrente poder fluir, deve haver um circuito completo. - Um circuito curto tem pouca ou nenhuma resistência. 31 Capítulo-3 Eletricidade Estática Objetivos da Lição: Em conclusão desta unidade, você será capaz de: Discutir a natureza da eletricidade estática. Explicar o uso de um eletroscópio para determinar a polaridade de cargas desconhecidas. Discuta proteção de raio. Listar as proteções contra a eletricidade estática. Listar algumas aplicações úteis, empregando cargas eletrostáticas. Eletricidade estática A palavra estática significa não se movendo ou imóvel. Foi descoberto há séculos que determinados tipos de materiais misteriosamente atrairia uns aos outros depois de 32 serem colocados juntos. Por exemplo: após friccionar uma peça de seda e aproximá-la de uma peça de vidro, a seda e o vidro tenderiam a se manter juntas. Na verdade, houve uma força atrativa que poderia ser demonstrada, mesmo quando os dois materiais fossem separados. A atração do tecido de seda transparente e do vidro não são apenas os únicos materiais conhecidos a comportar-se como tal. Quem em alguma vez tocou contra um balão de látex apenas para descobrir que ele tenta ater-lhes passou por este mesmo fenômeno. Parafina e o pano de lã é outro par de materiais reconhecido por manifestar forças atraentes após ela estarem juntas. Mais a atenção foi dirigida em direção a um pedaço de pano usado para fazer a fricção. Descobriu-se que após a fricção dois pedaços de vidro com dois pedaços de tecido de seda, não só fizemos os pedaços de vidro se repelir mutuamente, mas assim fizeram os panos. O mesmo fenômeno se ateve para as peças. Embora as cargas estáticas possam ser prejudiciais, ou até mesmo perigosas, elas também podem ser benéficas. Usos Benéficos: Cargas eletrostáticas podem ser carregadas em materiais de isolantes. 33 A eletricidade Estática se refere a elétrons que estão parados e não estão se movendo. Eletricidade estática é então uma carga (potencial elétrico) e não uma corrente. Atração de cargas eletrostáticas: Filtros de Ar ou precipitadores usam cargas estáticas para atrair e coletar pequenas partículas de fumaça, pó e pólen. 34 Objetos com falta de elétrons têm uma carga positiva. Objetos com excesso de elétrons têm uma carga negativa. Pintura Eletrostática: Na pintura eletrostática usando cargas estáticas, a pintura é feita por partículas carregadas positivamente que se agarram ao objeto a ser pintado, carregado negativamente. Como benefícios incluem: overspray reduzido e melhor adesão da tinta. Máquinas Copiadoras As máquinas copiadoras são semelhantes as das pinturas eletrostáticas e muitos dispositivos como máquinas de cópia, a jato de tinta e impressoras e laserjet confiam nas cargas eletrostáticas para sua operação. 35 São usados materiais de alto poder de voltagem, normalmente para absorver as cargas exigidas. Carregando um objeto: A carga que acumula em um objeto é freqüentemente determinado pelo material usado para produzir a carga. Eletroscópio: Usando um eletroscópio simples a polaridade da carga eletrostática de um objeto pode ser determinada. 36 Natureza: A eletricidade estática da natureza pode ser prejudicial. As pessoas, altas estruturas e fios de alta tensão estão particularmente em risco. 37 Com o ar úmido, podem ser carregadas gotas grandes de água positivamente, enquanto são carregadas gotas pequenas negativamente. Raios: Um raio típico tem um EMF (potencial elétrico) comum de cerca de 15.000.000 Volts. (15MV). 38 Raios podem viajar da nuvem para o chão, mas sempre viajam de negativo para o positivo. Para Raios: Para raios são dispositivos que provêem um caminho mais fácil para que as cargas fluam da estrutura que eles estão protegendo para o solo. São usadas varas aterradas ao solo desviando o raio para longe da estrutura ou equipamento que é protegido. Fusíveis para Raios: O fusível de proteção contra Raios tem um limiar de tensão que se excedido interrompe a condução elétrica protegendo o equipamento. 39 Resumo da Lição: 1. A palavra estática significa não se movendo. 2. Um objeto pode ser carregado negativamente acrescentando elétrons nele. 3. Um objeto pode ser carregado positivamente removendo elétrons dele. 4. Um eletroscópio é um dispositivo que determina a polaridade de um objeto. 5. Cargas estáticas se acumulam em materiais isolantes. 6. Raio é um exemplo de uma carga estática natural. 40 Capítulo-4 Magnetismo Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Descrever as propriedades de ímãs permanentes Descrever a diferença entre o eixo polares da terra e os polos magnéticos da terra Descrever a operação de eletroímãs Determinar a polaridade de um eletroímã quando a direção da corrente é conhecida Descrever as diferentes maneiras de se medir o magnetismo Definir as condições usadas para descrever o magnetismo e das quantidades magnética Magnetismo: 41 Magnetita é um tipo de pedra, que se alinham com os pólos magnéticos da terra. Imãs naturais foram conhecidos como pedras “guias". A Terra é um imã A diferença entre o verdadeiro eixo da terra e o eixo magnético é conhecido como o ângulo de declinação. O pólo norte de um ímã é como uma agulha de uma bússola atraída pelo pólo sul magnético da terra. Imãs Naturais 42 Ferro, níquel e cobalto são as únicas substâncias naturais que formam ímãs. Na maioria dos átomos, o spin (giro) dos pares de elétron é em direções opostas. Nos ímãs vários pares de elétrons giram na mesma direção. Força Magnética Pólos magnéticos distintos se atraem. Pólos magnéticos iguais se repelem. 43 Magnetismo 44 Linhas de fluxo Magnético: Materiais Magnéticos: Existem 3 tipos de materiais na natureza: a) ferromagnéticos b) paramagnéticos c) diamagnéticos As linhas Magnéticas de força são chamadas de fluxo Magnético. Fluxo Magnético 45 Nós regularmente ilustramos linhas de Fluxo em 2 dimensões mas eles são de fato 3 dimensional. Magnetismo 46 Magnetismo e o Fluxo de Corrente 47 Concentração de Fluxo A corrente total (Ampére) é determinado multiplicando-se o número de voltas de arame pelo fluxo de corrente. Aumentando a Concentração de Fluxo 48 Permeabilidade é a medida dos materiais que se submetem a uma magnetização enquanto que Relutância é uma resistência dos materiais ao magnetismo. Máxima Concentração de Fluxo Saturação acontece quando todas as moléculas de um material magnético estiverem perfeitamente alinhadas. Medida Magnética 49 São usados três sistemas diferentes para medir magnetismo: • • • O Sistema inglês (ampére-volta). O CG Sistema (gilberts). O sistema MKS (dynes) A quantia de magnetismo deixado em um material ferro magnético depois que a força magnetizadora pare é chamada de magnetismo residual. O magnetismo residual de um pedaço de material ferro magnético é difícil de remover, diz-se que o material tem uma alta força coercitiva. Força coercitiva é a medida da habilidade de um material para reter magnetismo. Polaridade Magnética Quando os dedos da mão esquerda apontar na direção do fluxo de corrente, o dedo polegar será apontado para o pólo norte magnético. Desmagnetização 50 Colocando um objeto magnetizado em um campo de CA e removendo-o então, causará nas moléculas do material um estado de desordem. O grau de sucesso dependerá da força do campo de CA e a força coercitiva do objeto. Outros meios de Desmagnetização 51 Dispositivos Eletromagnéticos Ondas sonoras são geradas aplicando-se sinais auditivos ao eletroímã do Dispositivo Magnético do alto-falante. Relês podem ser usados para isolar, e/ou ampliar a corrente em circuitos elétricos. 52 Uma pequena corrente no circuito de controle com baixa voltagem é mostrado controlando uma corrente muito maior em tensões muito mais elevadas de carga no circuito. Válvulas Solenóides Válvulas Solenóides são extensivamente usadas para controlar o fluxo de líquidos e de gases. Molas (não mostrado na figura acima) são usadas para devolver as válvulas à posição fechada. Resumo da Lição: 1. Ímãs naturais eram conhecidos como pedras-guia. 2. A terra tem um pólo norte e sul magnético. 3. Os pólos magnéticos da terra e os pólos do eixo não são os mesmos. 53 4. Pólos de mesmo sinal de um ímã se repelem um ao outro, e pólos distintos atraem um ao outro. 5. Alguns materiais têm a habilidade para se tornar ímãs melhores que outros. 6. Três são os tipos básicos de material: a) ferromagnéticos b) paramagnéticos c) diamagnéticos 7. Quando uma corrente elétrica flui através de um condutor, um campo magnético é criado ao redor do mesmo. 8. A direção do fluxo de corrente pelo condutor determina a polaridade do campo magnético. 9. A força de um eletroímã é determinada pelo número de espiras. 10. O tipo de material usado no núcleo de um eletroímã pode aumentar sua força. 11. São usados três sistemas diferentes para medir valores magnéticos: a) O sistema inglês b) Os CG sistema c) O sistema de MKS 12. Um objeto pode ser desmagnetizado colocando-o em um campo magnético de CA, ou golpeando, ou aquecendo o material. 54 Capítulo-5 Resistores Objetivos Lição: Após esta unidade você será capaz de: Listar os tipos principais de resistores fixos. Determinar a resistência de um resistor pelo seu código de cores. Determinar se um resistor é de potência. Estabelecer como um resistor variável pode ser usado como um potenciômetro. Resistores Resistores são usados como divisores de tensão e como limitadores de corrente em circuitos. 55 Se não limitássemos as correntes nos circuitos elétricos teríamos um curto circuito. Divisores de Voltagem Colocando-se resistores selecionados em série, podemos obter qualquer tensão derivada da principal (fonte). Resistores Fixos Resistores compostos de Carbono são usados extensivamente porque não são caros e possuem vários valores disponíveis. 56 Resistores de Carbono mudam de valor com o tempo ou se submetidos a um sobreaquecimento. Potência nos resistores Resistores de Carbono estão disponíveis em potências de 1/8 watt a 2 watts Com o aumento da potência nos resistores eles se tornam fisicamente mais largos, tendo assim uma área maior de dissipação térmica. 57 Mas ao se ultrapassar o seu limite térmico (de potência) ele simplismente e rompe. Resistores Fixos Resistores de filme de Metal não alteram de valor com o tempo e possuem melhor tolerância. Resistores de filme de Metal são mais caros. Resistores Fixos de Potência 58 Resistores de fio são geralmente usados quando são necessárias altas potências. O comprimento, o diâmetro do fio, o tipo de material determinam o valor da resistência. Resistores de fio podem ter vários formatos, mas sempre são grandes. Resistores de fio são mais caros do que os outros. Resistores de fio são normalmente colocados na vertical ajudando assim na sua dissipação térmica. 59 O núcleo deste tipo de resistor de fio cria um efeito tipo chaminé. Resistores 60 61 Código de Cores Courtesy DTE Electronics 62 Resistores Variáveis Resistores variáveis podem ajustar o seu valor dentro do seu range. Resistores variáveis têm vários formatos e tamanhos. 63 Se um resistor variável for usado como variador tensão ele será chamado de potenciômetro. Resistor Símbolos 64 Revisão da Lição: 1. Resistores são usados em duas aplicações principais: como divisores de voltagem e limitar o fluxo de corrente em um circuito. 2. O valor de um resistor fixo não pode ser mudado. 3. Há vários tipos de composição de resistores fixos como carbono, filme de metal e fio de cobre. 4. Resistores de carbono mudam a resistência com idade ou quando se aquecem demais. 5. Resistores de filme de metal nunca mudam de valor, mas são mais caros que resistores de carbono. 6. A vantagem de resistores de fio de cobre é o uso em altas potências. 7. Resistores têm faixas de cor para indicar o valor de resistência e sua tolerância. 8. São produzidos resistores em valores padronizados. O número de valores entre 0 e 100 ohms é determinado pela tolerância. 9. Resistores variáveis podem mudar o valor dentro do limite do seu valor completo. 10. Um potenciômetro é um resistor variável usado como um divisor de voltagem. 65 Capítulo-6 Circuitos Séries Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Listar as propriedades de circuitos de série. Listar as três regras por resolver valores elétricos de circuitos de série. Determinar os valores de tensão, corrente, resistência e potência em circuitos série. Determinar os valores da queda de tensão em circuitos série usando a fórmula do divisor de tensão. Circuito Elétrico Quando desenhamos fios em um circuito nós conectamos pontos dentro deste circuito, assumimos normalmente que os fios têm resistência insignificante. Como tal, não contribuem ou não tem nenhum efeito apreciável para a 66 resistência geral do circuito, portanto a resistência que temos de considerar é a resistência nos componentes. Nos circuitos acima, a única resistência provém da resistência de 5Ω, é isso que iremos estudar nos nossos cálculos. Na vida real, fios metálicos realmente têm resistência (assim como fontes de alimentação), mas as resistências são geralmente muito menores do que a resistência presentes em outros componentes de circuito fazendo com que eles possam ser ignorados. Exceções a esta regra existem em cabos de sistemas de alta potência, onde ainda muito pequenas quantidades de resistência podem criar quedas de tensão significativas aos níveis normais de alta corrente. Circuitos Séries Simples Da fonte de bateria de 9 volts, podemos dizer que os elétrons neste circuito fluirão no sentido anti-horário, do ponto de 4 a 3 para 2 a 1 e volta a 4. 67 Em outro circuito: No entanto, temos uma fonte de tensão e três resistências. Como utilizamos a lei de ohm aqui? Uma advertência importante da lei de ohm é que todas as quantidades (tensão, corrente, resistência e potência) devem referir-se uns aos outros em termos dos mesmos dois pontos em um circuito. Por exemplo, com um circuito equivalente a uma única-bateria, e uma única-resistência, poderia facilmente calcular qualquer quantidade porque todos eles aplicaram aos mesmos dois pontos no circuito. Isso nos leva ao segundo princípio dos circuitos série: a resistência total do circuito de qualquer série é igual à soma das resistências individuais. Isso deve fazer sentido intuitivo: quanto mais resistências em série para os elétrons fluir no circuito, mais difícil será a sua passagem. No problema do exemplo tínhamos uma resistência de 3 k, 68 10 k e 5 k todas em série, dando uma resistência total de 18 k. 69 Com base no mostrado acima 3 fatos podem ser considerados: a) A soma das tensões parciais é igual à tensão total da fonte. b) A corrente que circula no circuito é a mesma em todos os componentes do circuito. c) A soma das resistências parciais é a resistência equivalente. Revisão da Lição: 1. As conexões em circuitos (fios) não apresentam resistência significativa, ou seja, praticamente nula. 2. Em circuitos de potência e conexões de longas distâncias, os fios condutores devem ser considerados a sua resistência condutora. 70 3. Em circuitos simples (fonte, resistência) aplica-se a lei geral de Ohm para cálculos de tensão, corrente, resistência e de potência. 4. Em circuitos série simples (com mais de uma fonte e mais de uma resistência) considerar uma fonte equivalente e uma resistência equivalente para se aplicar a lei de Ohm. 5. Considerar as 3 características principais dos circuitos série: a) A soma das tensões parciais é igual à tensão total da fonte. b) A corrente que circula no circuito é a mesma em todos os componentes do circuito. c) A soma das resistências parciais é a resistência equivalente. 6. A potência total do circuito é o resultado da soma das potências parciais atribuídas a cada resistência. 71 Capítulo-7 Circuitos Paralelos Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Listar as propriedades de circuitos de paralelo. Listar as três regras por resolver valores elétricos de circuitos de paralelo. Determinar os valores de tensão, corrente, resistência e potência em circuitos paralelos. Determinar os valores da queda de corrente em circuitos paralelos usando a fórmula do divisor de corrente. Circuito Paralelo Vamos começar a estudar o circuito paralelo usando uma fonte e três resistências. 72 O primeiro princípio para entender sobre circuitos paralelos é que a tensão é igual em todos componentes do circuito. Isso ocorre porque há apenas dois conjuntos de pontos eletricamente comuns em um circuito paralelo e a tensão medida entre conjuntos de pontos comuns deve ser sempre o mesmo em qualquer momento. Portanto, no circuito acima, a tensão entre R1 é igual da tensão entre R2 que é igual à tensão entre R3 que é igual à tensão entre a bateria. Tal como no caso dos circuitos em série, se aplica a mesma advertência para a lei de ohm: valores de tensão, corrente e resistência devem estar no mesmo contexto em ordem para os cálculos funcionar corretamente. No entanto, no circuito do exemplo acima, podemos imediatamente aplicar lei de ohm para cada resistor para encontrar seu valor de corrente atual porque sabemos a tensão entre cada resistor (que é de 9 volts) e a resistência de cada resistor. 73 Neste momento ainda não sabemos qual é a resistência total atual ou total para este circuito paralelo, portanto, podemos aplicar a lei de ohm. No entanto, se pensarmos cuidadosamente sobre o que está acontecendo ele deveria tornar-se claro que a corrente total deve ser igual à soma de todas as correntes de resistência individual. Como a corrente total sai do terminal negativo (-) da bateria no ponto 8 e viagens através do circuito, parte do fluxo se divide no ponto 7 para percorrer R1, alguns se divide mais ao longo no ponto 6 para percorrer R2 e o restante percorre R3. Como um braço de rio em vários 74 fluxos menores, as taxas de fluxo combinado de todos os fluxos devem ser igual o caudal do Rio inteiro. A mesma coisa é encontrada onde as correntes através da junção de R1, R2 e R3 volta o fluxo de para o terminal positivo da bateria (+) em direção ao ponto 1: o fluxo de elétrons do ponto 2 e do ponto 1 deve ser igual à soma das correntes (filiais) por meio de R1, R2 e R3. Este é o segundo princípio dos circuitos paralelos: o circuito total atual é igual à soma das correntes dos ramos individuais. Usando este princípio, nós podemos concluir com a soma dos IR1, IR2 e IR3: Regra dos circuitos paralelos: IT = I1 + I2 + I3 Finalmente, aplicando a lei de ohm para a coluna mais à direita (total), podemos calcular a resistência total circuito Por favor, note algo muito importante aqui. A resistência total do circuito é apenas 625: menos que qualquer uma 75 das resistências individuais. No circuito de série, onde a resistência total foi à soma das resistências individuais, o total vinculado é sempre maior do que qualquer uma das resistências individualmente. Aqui no circuito paralelo, no entanto, o oposto é verdadeiro: dizemos que, as resistências individuais diminuem em vez de adicionar ao total. Este princípio conclui nossa Tríade de "regras" para circuitos paralelos, assim como os circuitos série verificou-se que eram três regras: de tensão, corrente e a resistência. Matematicamente, a relação entre resistência total e resistências individuais em um circuito paralelo está clara. Revisão da Lição: 1. Em circuitos paralelo todos os componentes compartilham da mesma tensão da fonte: ETOTAL= E1= E2=.....= EN 2. A resistência total em circuitos paralelo é menor do que cada uma individualmente. RTOTAL= 1/ (1/R1+ 1/R2+….+ 1/RN) 3. A corrente total em circuito paralelo é a soma das correntes parciais do circuito. ITOTAL= I1 + I2 +......+ IN 76 Capítulo-8 Circuitos Mistos Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Identificar circuitos série e circuitos de paralelo. Identificar circuitos mistos. Determinar os valores de tensão, corrente, resistência e potência em circuitos mistos. Usar a regra para se calcular circuitos mistos. Circuitos Mistos Circuitos que consistem em apenas uma bateria e uma carga de resistência são muito simples de analisar, mas eles não são geralmente encontrados em aplicações práticas. Geralmente, encontramos circuitos onde mais de dois componentes estão ligados entre si. Existem duas maneiras básicas de se conectar mais de dois componentes em um circuito: série e paralelo. Em primeiro lugar, um exemplo de um circuito de série: 77 Aqui, temos três resistências (rotuladas R1, R2 e R3), conectadas em uma longa cadeia de um terminal da bateria para o outro. (Note que o índice rótulo – números no canto inferior direito da letra "R" são independentes dos valores de resistência em ohms. Eles servem apenas para identificar uma resistência de outra). A característica determinante de um circuito em série é que não há apenas um caminho para os elétrons fluírem. Neste circuito os elétrons fluem no sentido anti-horário, do ponto 4 para 3 ao ponto 2 ao ponto 1 e volta ao redor de 4. Agora, vejamos o outro tipo de circuito, uma configuração paralela: 78 Novamente, temos três resistências, mas desta vez constituem mais de um caminho contínuo de elétrons a fluir. Não há somente um caminho de 8 para 7 a 2 para 1 e volta para 8 novamente. Há outro de 8 para 7 a 6 para 3 a 2 para 1 e volta para 8 novamente e, em seguida, há um terceiro caminho de 8 para 7 a 6 a 5 para 4 a 3 para 2 a 1 e volta a 8 novamente. Cada caminho individual (por meio de R1, R2 e R3) é chamado uma ramificação. A característica de definição de um circuito paralelo é que todos os componentes estão conectados entre o mesmo conjunto de pontos eletricamente comuns. Olhando para o diagrama esquemático, vemos que os pontos 1, 2, 3 e 4 e os pontos 5, 6, 7 e 8 são todos eletricamente comuns. Observe que todas as resistências, bem como a bateria estão conectadas entre estes dois conjuntos de pontos. E, naturalmente, a complexidade não para na simples série e 79 paralelo. Podemos ter circuitos que são também uma combinação de série e paralelo: Neste circuito, temos dois loops de elétrons fluindo: pelo caminho de 6 a 5 a 2 para 1 e volta 6 novamente e outra de 6 a 5 para 4 a 3 para 2 a 1 e volta a 6 novamente. Observe como nos dois caminhos, ambos percorrem R1 (do ponto 2 do ponto 1). Nesta configuração, nós diríamos que R2 e R3 estão em paralelo uns com os outros, enquanto R1 está em série com a combinação paralela do R2 e R3. A idéia básica de uma conexão em "série" é que os componentes são conectados em uma única linha para formar um único caminho para o fluxo de elétrons: 80 A idéia básica de uma conexão "paralela", por outro lado, é que todos os componentes estão conectados uns aos outros pela mesma tensão. Em um circuito paralelo puramente, nunca há mais de dois conjuntos de pontos eletricamente comuns, não importa quantos componentes estão conectados. Existem muitos caminhos para os elétrons fluir, mas apenas uma tensão entre todos os componentes: Configurações de resistor em série e paralelo têm propriedades elétricas muito diferentes. Nós exploraremos as propriedades de cada configuração nas seções que virão. 81 Revisão da Lição: • Em um circuito de série, todos os componentes estão conectados de ponta a ponta, formando um único caminho para os elétrons fluir. • Num circuito paralelo, todos os componentes estão ligados entre si, formando exatamente dois conjuntos de pontos eletricamente comuns. • Um "desvio" num circuito paralelo é um caminho para a corrente elétrica, formado por um dos componentes de carga (como um resistor). 82 Capítulo-9 Lei de Kirchhoff Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Identificar e calcular circuitos divisores de tensão. Usar a Lei de Kirchhoff de Tensão (KLV). Identificar e calcular circuitos divisores de corrente. Usar a Lei de Kirchhoff de Corrente (KCL). Circuitos divisores de tensão Vamos analisar um simples circuito em série, como fazer para determinar a tensão em cada resistor? 83 Um circuito série é freqüentemente denominado de divisor de tensão pela sua capacidade de proporção – ou dividir – a tensão total em porções fracionárias de relação constante. Com um pouco de álgebra, podemos derivar uma fórmula para determinar o resistor e a tensão equivalente definindo assim a tensão individual em qualquer resistência: No exemplo dado acima teríamos: O divisor de tensão deu origem ao potenciômetro: 84 Potenciômetro 85 Lei das Tensões de Kirchhoff (KVL) Analisando o nosso circuito: 86 Nós já devemos estar familiarizados com o princípio geral para circuitos série afirmando que quedas de tensão individuais são somadas até igualar ao total da tensão aplicada, mas quedas de tensão desta forma de medição e prestando atenção para a polaridade (sinal matemático) das leituras revelam outra faceta deste princípio: que as tensões medidas como um todo é zero. Este princípio é conhecido como lei de tensão de Kirchhoff (descoberto em 1847 por Gustav Kirchhoff R., um físico alemão), e pode ser indicado como: 87 "A soma algébrica de todas as tensões em um loop deve igual a zero". Circuitos divisores de corrente Analisando um circuito em paralelo e suas derivações de fluxo de corrente, temos: Um circuito paralelo é freqüentemente denominado de divisor de corrente por sua capacidade de proporção – ou dividir – a corrente total em partes fracionadas. Com um pouco de álgebra, podemos derivar uma fórmula para determinar a corrente em qualquer derivação (resistor paralelo) dado nada mais do que a corrente total, as resistências individuais e a resistência total: 88 Para o nosso caso, temos: ITOTAL = 11 mA Os circuitos de divisor de corrente também encontram aplicação em circuitos elétricos como nos instrumentos de medição de corrente DC, onde uma fração da corrente desejada é medida para serem desviadas por meio de um dispositivo de detecção sensível. Utilizando a fórmula atual do divisor, a resistência adequada shunt pode ser dimensionada para proporção apenas da quantidade certa de corrente para o dispositivo determinado: 89 Lei de corrente de Kirchhoff (KLC) Resumidos em uma frase, a lei de corrente de Kirchhoff como: "A soma algébrica de todas as correntes que entram e saem de um nó tem soma igual a zero" ou seja, se pudermos atribuir um sinal matemático (polaridade) para cada corrente, indicando ao que entra (+) e ao que sair (-), em um nó, podemos adicioná-los juntos para se chegar a um total de zero. Em nosso exemplo nó (número 3), podemos determinar a magnitude da corrente saindo da esquerda definindo uma equação de KCL com essa corrente como o valor desconhecido: I2 + I3 + I = 0 90 Revisão da Lição 1. Os circuitos séries são também conhecidos como divisor de tensão. 2. A soma algébrica de todas as tensões em um loop deve igual a zero. 3. Os circuitos paralelos também são conhecidos como divisor de corrente. 4. A soma algébrica de todas as correntes que entram e saem de um nó tem soma igual a zero. Capítulo-10 Análise dos circuitos série/paralelo Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Identificar os circuitos série/paralelo. Técnicas de cálculos em circuitos série/paralelo. Como identificar um circuito série/paralelo 91 Nos circuitos, vamos identificar o caminho de percurso do fluxo de corrente e em seguida vamos identificar se existe uma derivação ( ); vamos analisar: Os circuitos simples em série não possuem derivações, o fluxo de corrente circula direto e passa por todos os componentes do começo até o final sem se desviar. Em circuitos paralelos simples existe no mínimo uma derivação no início (+) da tensão e uma derivação no final (-), marcando assim a mesma tensão em todos os componentes, o fluxo de corrente total é a soma das correntes nas derivações. 92 Com cada uma dessas duas configurações básicas de circuito, tem conjuntos específicos de regras descrevendo a tensão, corrente e os relacionamentos de resistência. Circuitos Série: • A tensão total é igual à soma quedas de tensões parciais. • Todos os componentes compartilham da mesma (igual) corrente. • A resistência total é a soma das resistências parciais. Circuitos Paralelo: • todos os componentes compartilham da mesma (igual) tensão. • A corrente total no circuito é a soma das correntes parciais de cada derivação. • As resistências diminuem ao se somarem a resistência total do circuito. No entanto, se componentes do circuito são conectados à série em algumas partes e paralelo em outros, nós não seremos capazes de aplicar um único conjunto de regras para cada parte desse circuito. Em vez disso, teremos que identificar quais partes do circuito que são séries e quais as partes são paralelas e, em seguida, aplicar seletivamente as regras série e paralelas conforme necessário para determinar o que está acontecendo. Veja o circuito seguinte, por exemplo: 93 As regras devem ser aplicadas separadamente, ou por blocos parciais, veja: No bloco A: 94 Identificando o circuito, ou seja, possui derivação inicial e final, portanto é um circuito paralelo, passível de se aplicar as suas regras: a) Determinar a resistência equivalente: No bloco B: Aplicando-se a mesma regra: Teremos assim: 95 Notamos agora que este novo circuito é um série, aplicando-se as suas regras: 96 O circuito que se obtém então é um equivalente ao primeiro circuito, podemos agora aplicar a Lei de Ohm: Temos que a corrente total no circuito é de: ITOTAL= 120,78 mA Voltamos ao circuito: 97 Sendo ITOTAL= 120,78mA, aplicando-se a Lei de Ohm para as duas resistências, teremos: V1 = R(71,43) x ITOTAL = 71,48 x 0,12078 = 8,63 V V2 = R(127,27) x ITOTAL = 127,27 x 0,12078 = 15,37 V Sendo V1 + V2 totalizaria 24 V que é a tensão da fonte; 98 Se V1= 8,63V, pela Lei de Ohm temos: I1= V1/R1= 8,63/100 = 86,3mA I2= V1/R2= 8,63/250 = 34,52mA I3= V2/R3= 15,37/350 = 43,91mA I4= V2/R4= 15,37/200 = 76,85mA Lembramos que I1+I2 = ITOTAL = I3+I4 = 120,78mA Revisão da Lição O objetivo da análise de circuito série - paralelo a resistor é ser capaz de determinar todas as quedas de tensão, correntes e dissipações de energia em um circuito. A estratégia geral para atingir essa meta é a seguinte: • Etapa 1: avaliar quais resistências em um circuito são conectadas juntas na série simples ou paralelo simples. 99 • Etapa 2: Redesenhe o circuito, substituindo cada uma dessas combinações série ou paralelo de resistências identificadas na etapa 1 com um resistor equivalente e de valor equivalente. • Etapa 3: repetir as etapas 1 e 2 até que o circuito inteiro seja reduzido a uma resistência equivalente. • Etapa 4: calcular a corrente total da tensão total e resistência equivalente (I = E/R). • Etapa 5: Pegar o valor da tensão total e corrente total, voltar a última etapa do processo de redução de circuito e inserir esses valores, se for caso disso. • Etapa 6: Com as resistências conhecidas e a tensão total (total de valores atuais da etapa 5), utilizar a lei de ohm para calcular valores desconhecidos (tensão ou corrente) (E = IR ou I = R/E). • Passo 7: repetir as etapas 5 e 6 até que todos os valores de tensão e corrente sejam conhecidos na configuração do circuito original. Essencialmente, você continuará passo a passo da versão simplificada do circuito de volta em sua forma original, complexa, conectando em valores de tensão e corrente eventualmente até todos os valores de tensão e correntes sejam conhecidas. • Passo 8: calcular a potência dissipadas dos valores de tensão, corrente e/ou resistência conhecidos. 100 Capítulo-11 Análise de circuitos elétricos Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Analisar os circuitos elétricos Aplicar a análise do teorema de Millman. Aplicar a análise do teorema de Thevenin. Aplicar a análise do teorema de Norton. Análise de circuitos Para ilustrar como podemos analisar um circuito por blocos distintos de série e paralelos: 101 Até o presente momento não temos como calcular as correntes parciais e tensões neste tipo de circuito, pois temos uma conjunção de correntes em R2 devido ao acréscimo da segunda bateria no circuito. Veja um exemplo com valores: Lei de tensão de Kirchhoff (KVL) diz-nos que a soma algébrica de todas as tensões em um loop deve igual a zero, para que possamos criar mais equações simultâneas com termos atuais (I1, I2 e I3) para nossas equações. Para obter uma equação de KVL, nós devemos analisar as quedas de tensão em um loop do circuito, como se nós fossemos medir com um voltímetro real. Vou escolher rastrear o loop esquerdo deste circuito primeiro, partindo do canto superior esquerdo e movendo (a opção de iniciar pontos e direções é arbitrária) no sentido anti-horário. O resultado ficará assim: 102 103 Tendo concluído o nosso rastreamento do loop da esquerda, adicionamos essas indicações de tensão juntos para uma soma de zero: aplicando a Lei de tensão de Kirchhoff (KVL) no loop da esquerda: -28 + 0 + ER2 + ER1 = 0 -28 + ER2 + ER1 = 0 -28 + I2R2 + I1R1 = 0 (pela Lei de Ohm E = R x I) Uma vez que sabemos quais são os valores de todas as resistências em ohms, nós apenas podemos substituir esses números na equação para simplificar um pouco as coisas: -28 + 2 I2 + 4 I1 = 0 2 I2 + 4 I1 = 28 (a) Aplicando as mesmas etapas para o loop direita do circuito (começando com o nó escolhido e movendo no sentido anti-horário), recebemos outra equação de KVL: 104 105 Aplicando a Lei de tensão de Kirchhoff (KVL) aplicada no loop da direita: - ER2 + 0 + 7 – ER3= 0 Aplicando-se Lei de Ohm e substituindo-se as resistências conhecidas: - 2 I 2 + 7 – 1 I3 = 0 2 I2 + 1 I3 = 7 (b) Ainda temos a Lei de correntes de Kirchhoff: - I1 + I2 + I3 = 0 (c) Temos assim três equações: 2 I2 + 1 I 3 = 7 (b) I1 - I2 + I3 = 0 (c) 2 I2 + 4 I1 = 28 (a) Substituindo (c) em (b) temos: 106 I1 - I 2 + I 3 = 0 I3 = I 2 - I 1 (b) 2 I2 + 1 (I2 - I1) = 7 2 I2 + I 2 - I 1 = 7 3I2 – I1 = 7 (d) Retomando, temos duas equações a duas incógnitas: 2 I2 + 4 I1 = 28 (a) 3 I2 – I1 = 7 (d) Resolvendo: (d) I 1 = 3 I2 – 7 (a) 2I2 + 4 (3 I2 – 7) = 28 (a) 2I2 + 12I2 – 28 = 28 (a) 14I2 = 56 (a) I2 = 56/14 (a) I2 = 4A Substituindo em (b): (b) 2 I2 + 1 I3 = 7 (b) 2 (4) + I3 = 7 (b) 8 + I3 = 7 (b) I3 = 7 – 8 (b) I3 = – 1A 107 Substituindo em (c): (c) I1 - I2 + I3 = 0 (c) I1 – 4 + (-1) = 0 (c) I1 = 5A Temos uma observação, referente à corrente I 3 ela está contrária a de prevista, tornando o nosso circuito: Isto ocorre devido a fonte de 7V instalada no loop da direita. Aplicando-se a Lei de Ohm: ER1 = I1R1 = (5 A)(4 W) = 20 V ER2 = I2R2 = (4 A)(2 W) = 8 V ER3 = I3R3 = (1 A)(1 W) = 1 V 108 Teorema de Millman No Teorema de Millman, o circuito é redesenhado como uma rede paralela de sucursais, cada ramificação contendo um resistor ou combinação de uma bateria em série com um resistor. O teorema de Millman é aplicável somente para os circuitos que podem ser redesenhados em conformidade para tal. Novamente, eis o nosso circuito de exemplo usado para os métodos de análise dos dois últimos: Redesenhando o circuito, temos: Por considerar a tensão de alimentação e uma resistência dentro de cada ramificação, o teorema de Millman nos diz que a tensão entre todos os ramos é igual. Por favor, note que rotulamos de "B2" para claramente denominá-lo como 109 sendo o terceiro ramo, muito embora não haja nenhuma bateria no ramo. O teorema de Millman não é nada mais do que uma equação longa, aplicada a qualquer circuito desenhado como um conjunto de ramificações paralelas conectadas, cada ramificação com sua própria resistência séries e fonte de tensão: Tensão nos ramos Substituindo a tensão de cada bateria temos: Sendo 8V a tensão no ramo do circuito em paralelo, teremos: 110 As polaridades de todas as tensões no Teorema de Millman se referem ao mesmo ponto. No circuito do exemplo acima, usei o fio inferior do circuito paralelo como ponto de referência e, assim, as tensões dentro de cada ramificação (28V para o ramo de R1, 0V para o ramo de R2 e 7V para a ramificação R3) foram inseridas na equação como números positivos. Da mesma forma, quando a resposta saiu para 8 volts (positivos), isso significava que o fio superior do circuito foi positivo relativamente a cabo inferior (o ponto inicial de referência). Se ambas as baterias tenham sido conectadas invertidas (das extremidades negativas até as extremidades positivas para baixo), a tensão de ramificação 1 seria inserida na equação como 33 volts, a tensão de ramificação 3 como 7volts, e a resposta resultante de 8 volts seria negativa, dizendo que o fio foi invertido relativamente ao cabo inferior (nosso ponto inicial de referência). Para resolver as quedas de tensão de resistência, a tensão Millman (através da rede paralela) deve ser comparada contra a fonte de tensão dentro de cada ramificação, usando o princípio de voltagens 111 adicionando em série para determinar a magnitude e a polaridade da tensão entre cada resistor: ER1 = 8 V - 28 V = -20 V (negativo) ER2 = 8 V - 0 V = 8 V (positivo) ER3 = 8 V - 7 V = 1 V (positivo) Para resolver cada derivação de corrente, cada tensão deve ser dividida pelo seu resistor. A direção da corrente através de cada resistor é determinada pela polaridade entre cada resistor, não pela polaridade entre cada bateria, como a corrente pode ser forçada para trás através de uma bateria, como é o caso com B3 no circuito do exemplo. Isso é importante ter em mente, pois o teorema de Millman não fornece como direcionar uma indicação da direção atual "errada" como faz os métodos de derivação de corrente de uma malha. Você deve prestar especial atenção às polaridades do resistor de quedas de tensão como determinado pela lei de tensão de Kirchhoff, determinando a direção das correntes daquele ramo. 112 Teorema de Thevenan O teorema de Thevenin afirma que é possível simplificar qualquer circuito linear, não importa quão complexo ele é. Para um circuito com apenas uma única tensão de fonte e conectado em série a uma resistência de carga, a qualificação de "linear" é idêntica à que consta do Teorema de sobreposição, onde todas as equações subjacentes devem ser lineares (nenhum exponencial ou raízes). Se estivermos lidando com componentes passivos (como resistências e mais tarde, indutores e capacitores), isso é verdade. No entanto, existem alguns componentes (especialmente determinadas descarga de gases e componentes semicondutores) que são não-lineares: isto é, sua oposição às mudanças atuais com tensão e/ou corrente. Como tal, circuitos contendo esses tipos de componentes, são considerados circuitos não-lineares. O teorema de Thevenin é especialmente útil na análise de sistemas de energia e outros circuitos onde uma resistência específica no circuito (chamado de resistor "carga") está sujeito a mudanças e é necessário recalcular cada valor do circuito 113 com uma resistência de carga de teste, para determinar a tensão e corrente entre ele e através dele. Vamos examinar nosso circuito como exemplo: Vamos supor que podemos decidir designar R2 como o resistor "carga", neste circuito. Já temos alguns métodos de análise, à nossa disposição (malha de corrente, o Teorema de Millman) para utilizar na determinação da tensão entre R2 e a corrente através do R2, mas cada um desses métodos é demorado. Imagine a repetição de qualquer um destes métodos repetidamente para encontrar os valores de tensão e correntes, o que aconteceria se mudássemos a resistência de carga (alteração da resistência de carga é muito comum em sistemas de energia, como várias cargas são ligadas e desligadas conforme o necessário, a resistência total de suas conexões paralelas mudam, dependendo de quantos resistores estão conectados no momento). Isto poderia envolver potencialmente muito trabalho! O teorema de Thevenin facilita essa tarefa removendo temporariamente a resistência de carga do circuito original e reduzindo o que restará para um circuito composto por uma resistência de série e uma única fonte de tensão. A 114 resistência de carga pode então ser ligada novamente neste "Circuito de Thevenin" e os cálculos são efetuados como se toda a rede fosse nada mais que um simples circuito série: Após aplicarmos o teorema de Thevenin: 1º) remova a resistência de carga escolhida do circuito principal: 115 Neste ponto teremos um circuito em simples série, podemos assim aplicar a Lei de Ohm e a Leis de Kirchhoff: Teremos assim: 2º) para se obter a resistência de Thevenin, jampeamos os terminais das fontes: 116 Obtemos assim finalmente um circuito simplificado: Onde podemos assim obter: 117 Teorema de Norton Voltando ao nosso circuito: O teorema de Norton difere do Thevenin, por considerar as fontes como fontes de correntes, veja: Aplicam-se as mesmas regras de Thevenin: 118 Em seguida, para encontrar a corrente de Norton (para a fonte de corrente no circuito equivalente Norton), coloque uma ligação direta (curto) entre os pontos de carga e determinar a corrente resultante. Observe que este passo é exatamente oposto a etapa respectiva do teorema de Thevenin, onde substituímos o resistor de carga com uma quebra (circuito aberto): Com tensão zero descartado entre os pontos de conexão de resistência de carga, a corrente através de R1 é estritamente uma função da tensão da B1 e resistência do R1: 7 amps (I = E/R). Da mesma forma, a corrente através do R3 é agora estritamente uma função da tensão do B2 e resistência do R3: 7 amps (I = E/R). O total da corrente através do curto entre os pontos de conexão de carga é a soma destas duas correntes: 7 amps + 7 amps = 14 ampéres. Esta corrente de 14 amps torna-se a fonte Norton de corrente (INorton) no nosso circuito equivalente: 119 Para o cálculo da resistência de Norton procedemos igualmente ao de Thevenin: Obtemos assim: Os cálculos foram simplificados por um circuito em paralelo, onde: 120 Revisão da Lição: (1) Encontre a fonte do Norton atual pela remoção da resistência de carga do circuito original e calcular a corrente por meio de um curto, deixar os pontos de conexão em aberto onde costumava ser o resistor de carga. (2) Encontrar a resistência do Norton, removendo todas as fontes de alimentação no circuito original e calcular a resistência total entre os pontos de conexão aberta. (3) Desenhar o circuito equivalente de Norton, com a fonte de corrente do Norton em paralelo com a resistência do Norton. A resistência de carga é redesenhada entre os dois pontos abertos do circuito equivalente. (4) Análise de voltagem e corrente para a resistência de carga seguir as regras para circuitos paralelos. Equivalência entre Norton e Thevenin: 121 Capítulo-12 Máxima transferência de Potência Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Aplicar a análise do teorema da máxima transferência de Potência. O Teorema de transferência de máxima energia não é tanto um meio de análise como é um auxílio ao desenho do sistema. Simplesmente declara a quantidade máxima de energia que vai ser dissipada por uma resistência de carga quando essa resistência de carga é igual à resistência de Thevenin/Norton da rede fornecido pela fonte. Se a resistência de carga é inferior ou superior a resistência de Thevenin/Norton da rede fonte, sua potência dissipada será inferior a máxima. Isso é essencialmente a concepção do transmissor de rádio, onde o desenho da antena transmissora possui uma "impedância" que é aplicada ao amplificador "impedância da potência final" para a potência máxima de 122 radiofreqüência. A impedância, ou a oposição total à CA e CC atual, é muito semelhante à resistência e devem ser iguais entre a origem e a carga para a maior quantidade de energia para ser transferida para a carga. Uma impedância de carga que é demasiadamente elevada resultará numa saída de baixa potência. Uma impedância de carga que é demasiadamente baixa não só resultará em baixa potência de saída, mas possivelmente superaquecimento do Amplificador devido à potência dissipada em sua impedância interna (Thevenin ou Norton). Tendo o nosso circuito de exemplo equivalente de Thevenin, o teorema de máxima de transferência de energia diz-nos que a resistência de carga, resultando em maior dissipação de energia deve ser um valor igual da resistência Thevenin: No caso do exemplo abaixo, 0.8Ω: Se aplicarmos uma resistência de carga igual à resistência de Thevenin, teremos pela Lei de Ohm: 123 Se tentarmos aplicar na carga um resistor de 0,5Ω, teremos: A dissipação de energia total aumentou, mas a potência para a resistência Thevenin e para o resistor de carga diminuiu. Da mesma forma, se puder aumentar a resistência de carga (em vez de 0.8Ω, para 1,1Ω por exemplo), as dissipações de energia também serão inferiores aqueles que eram exatamente a 0.8 Ω para a carga. 124 A potência máxima transferida não coincide com o máximo de eficiência. A aplicação do Teorema de transferência de máxima energia AC não resultará na máxima distribuição de energia na carga ou mesmo em alta eficiência. A meta da elevada eficiência é mais importante para a distribuição de energia AC, que dita uma impedância do gerador relativamente baixo em comparação a impedância da carga. Semelhante à distribuição da alimentação AC, os amplificadores de áudio de alta fidelidade são projetados para impedâncias de saída relativamente baixas, e alto falantes de potências altas com baixa impedância. "A impedância de carga" é conhecida como fator de amortecimento, geralmente na faixa de 100 a 1000. A transferência de potência máxima não coincide com o objetivo de ruído mais baixo. Por exemplo, o amplificador de baixo nível de freqüência de rádio entre a antena e um receptor de rádio freqüência destina-se o menor ruído possível. Isso geralmente requer uma incompatibilidade de impedância de entrada no amplificador em relação à antena como os ditado pelo teorema de máxima transferência de potência. 125 Capítulo-13 Análise de circuitos estrela-triângulo e suas conversões Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: Analisar os circuitos elétricos em estrela. Analisar os circuitos elétricos em triângulo. Aplicar as conversões (∆/Y e Y/∆). Circuitos em Triângulo (∆) e em Estrela (Y) Alguns circuitos encontrados para a análise estão em formatos peculiares tais como: a) Triângulo: 126 b) Estrela: É possível calcular os valores corretos das resistências necessárias para formar uma espécie de rede (∆ ou Y) que se comporta de forma idêntica a outra espécie, ao analisarmos as conexões do terminal sozinho. Isto é, se tivéssemos duas redes separadas de resistores, um ∆ e um Y, cada um com suas resistências, com os três terminais (A, B e C) expostos para testes, as resistências poderiam ser dimensionadas para as duas redes para que houvesse uma correspondência elétrica determinando de uma rede para a outra. Em outras palavras, redes em ∆ se equivalente a Y e se comportam identicamente. Existem várias equações usadas para converter uma rede para outra: 127 Uma das aplicações para isto é em pontes de resistores não balanceadas: A solução para análise deste circuito é a aplicação da conversão do ∆ em Y, veja: Após a conversão: 128 As equações se definem em: 129 Aplicando-se a Lei de Ohm: As tensões agora podem ser transferidas para o circuito original: 130 Podemos calcular: 131 Capítulo-14 Capacitores em regime DC Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: O que é Capacitância. Analisar os capacitores em regime DC. Analisar os tipos de capacitores. Aplicar a análise de capacitores em série e em paralelo. Normalmente, elétrons não podem entrar em um condutor, a menos que haja um caminho para uma quantidade igual de elétrons sair (Lembre-se a analogia do tubo?). Eis porque os condutores devem estar ligados entre si por um caminho circular (um circuito) para a corrente contínua poder ocorrer. Curiosamente, no entanto, elétrons extras podem ser "compactados" em um condutor sem um caminho para sair se um campo elétrico é desenvolvido no espaço em relação ao outro condutor. O número de elétrons livres extras adicionados ao condutor (ou elétrons livres retirados) é diretamente proporcional à quantidade de fluxo de campo entre os dois condutores. Capacitores são componentes concebidos para tirar proveito deste fenômeno, colocando duas placas condutoras (normalmente metais) na proximidade de uns 132 com os outros. Há muitos estilos diferentes de construção de condensadores, cada um é específico para seu propósito. Para capacitores muito pequenos, usam-se duas placas circulares em forma de “sandwich” com um material isolante no meio. Para valores maiores do capacitor, as "chapas" podem ser de tiras de folha metálica, enlatado em torno de um meio isolante e flexível, são capacitores acumuladores de elétrons. Os maiores valores de capacitância são obtidos por meio de uma camada de espessura microscópica de isolantes separando duas superfícies condutoras de óxido. Em qualquer caso, porém, a idéia geral é a mesma: dois condutores, separados por um isolador. O símbolo esquemático de um capacitor é muito simples, sendo pouco mais de duas linhas de curtas, paralelas (representando as chapas) separados por uma lacuna. Fios são anexados para as respectivas chapas para conexão de outros componentes. Símbolo do Capacitor Quando é aplicada uma tensão entre as duas placas de um capacitor, um fluxo de campo concentrado é criado entre eles, permitindo uma diferença significativa de elétrons livres (uma taxa) a desenvolver entre as duas placas: 133 Os condensadores armazenam a energia potencial do acúmulo de elétrons sob a forma de um campo elétrico, e se comportam muito diferente das resistências (que simplesmente dissipam energia sob a forma de calor) em um circuito. O armazenamento de energia em um capacitor é função da tensão entre as placas, bem como outros fatores que discutiremos mais adiante, neste capítulo. Capacidade de um capacitor para armazenar energia em função da tensão (diferença de potencial entre os dois condutores) resulta em uma tendência para tentar manter a tensão a um nível constante. Em outras palavras, condensadores tendem a resistir a variações de queda de tensão. Quando a tensão entre um capacitor é aumentada ou diminuída, o capacitor "resiste" a alteração de corrente ou ao seu fornecimento original na mudança de voltagem, em oposição à mudança. Em um circuito aberto a carga de um capacitor tende a permanecer intacta. 134 Praticamente falando, no entanto, os condensadores, eventualmente, perderão suas cargas de tensão armazenadas devido ao vazamento interno de caminhos para elétrons circular de uma placa para a outra. Dependendo do tipo específico de condensador, o tempo que leva para uma carga de tensão armazenada a se dissipar pode ser longo, podendo levar muito tempo (vários anos com o condensador em uma prateleira!). Quando a tensão entre um capacitor é aumentada, a corrente é descarregada no circuito, agindo como uma fonte de energia. Nessa condição o capacitor está em carga, porque há uma crescente quantidade de energia sendo armazenada em seu campo elétrico. Observe a direção da corrente de elétrons com relação à polaridade de tensão: Capacitores e cálculos Capacitores não têm uma "resistência" estável como os condutores. No entanto, há uma clara relação matemática entre tensão e corrente de um capacitor, do seguinte modo: Onde C = capacidade (Faradays) 135 e taxa de variação da Tensão por segundo Em um capacitor o tempo, no entanto, é uma variável fundamental porque a corrente está relacionado com a rapidez que a tensão muda com o tempo. Para compreender isso, algumas ilustrações podem ser necessárias. Suponha que vamos conectar um capacitor a uma fonte de tensão de variável, constituída por um potenciômetro e uma bateria: Se o potenciômetro permanecer em uma única posição (fixa e estacionária), o voltímetro conectado através do capacitor registrará uma tensão constante (inalterável) e o amperímetro irá registrar 0 (Amps). Neste cenário, a taxa instantânea de variação de tensão (dv/dt) é igual a zero, porque a tensão é inalterável. A equação diz-nos que com 0 volts por segundo, pela taxa “dv/dt”, deverá haver zero corrente instantânea (I). Do ponto de vista físico, com nenhuma alteração na tensão, não há necessidade de gratuitamente adicionar ou subtrair qualquer movimento de elétrons nas placas do capacitor e assim não haverá corrente. 136 Agora, se movermos o Potenciômetro lentamente e constantemente na direção "para cima", uma tensão maior deverá ser gradualmente carregada no condensador. Assim, a indicação do voltímetro vai aumentar a um ritmo lento: Partindo do princípio que ao movermos o potenciômetro, a taxa de aumento de tensão entre o capacitor aumentará gradativamente (por exemplo, a tensão aumentará a uma taxa constante de 2 volts por segundo), o termo dv/dt da fórmula será um valor fixo. De acordo com a equação, este valor fixo de dv/dt, multiplicada por C (Capacitância do condensador) em Faradays (que também é constante), resulta em uma taxa fixa de fluxo de corrente elétrica. 137 Do ponto de vista físico, uma tensão crescente no capacitor demanda um aumento de cargas diferenciais entre as placas. Assim, para uma taxa de aumento de tensão lenta, estável, deve haver uma taxa lenta, constante de carga nas placas do condensador, que equivale a uma taxa de fluxo lento e constante de corrente de elétrons. Neste cenário, o capacitor está agindo como uma carga, com elétrons entrando pela placa negativa e saindo pela positiva, acumulando energia em seu campo elétrico. Se formos mover o potenciômetro na mesma direção como antes, mas em taxas variáveis, obteríamos um gráfico que se parecia com isso: 138 Caracteristicas dos Capacitores Existem três fatores básicos na construção de um capacitor que determinam a quantia da capacitância. Estes fatores todos ditam a capacitância, influenciando o fluxo de campo elétrico (diferença relativa de elétrons entre as placas) que irá evoluir para uma determinada quantidade de força de campo elétrico (tensão entre as duas placas): - Área das Placas: Se todos os outros fatores forem iguais, quanto maior for a área das placas, maior será a capacitância; se menor for a área de placa, menor será a capacitância. Explicação: Maior área de placa resulta em maior fluxo de campo (cargas coletadas sobre as placas) para uma determinada força de campo (tensão entre as placas). - Espaçamento entre as Placas: Se todos os outros fatores forem iguais, quanto maior for o espaçamento entre as placas, menor será a capacitância; quanto mais perto o espaçamento, maior será a capacitância. Explicação: Maior espaçamento resulta em uma maior força de campo (tensão entre o condensador dividido pela distância entre as placas), que resulta em um maior fluxo de campo (cargas coletadas sobre as placas) para qualquer valor de tensão aplicada entre as placas. 139 - Material Dielétrico entre as Placas: Se todos os outros fatores forem iguais, quanto maior for a permissividade do dielétrico, maior será a capacitância; menos permissividade do dielétrico, menor será a capacitância. Explicação: Embora seja complicado explicar, alguns materiais oferecem menos oposição ao fluxo de campo para uma determinada quantidade de força de campo. Materiais com uma maior permissividade permitem mais fluxo de campo (maior fluxo, menos oposição) permitindo carregar uma grande quantidade de cargas, para qualquer valor de tensão aplicada entre as placas. menor capacitância maior capacitância Veja a tabela abaixo: 140 A Capacitância é dada pela seguinte fórmula: Onde: C = Capacitância em Faradays Ɛ = Permissividade do dielétrico (absoluto) A = Área das placas medida em metros quadrados d = Distância entre as placas em metros Um capacitor pode ser variável em vez de fixo, com valores variados de capacitância determinados por fatores físicos. Um fator relativamente fácil para variar na construção de condensador é o da área de chapa, ou mais corretamente, a quantidade de sobreposição de chapa. Veja a figura abaixo: 141 Capacitores em Série e em Paralelo: Os capacitores em série se comportam como as resistências em paralelo: E os capacitores em paralelo se comportam como as resistências em série. Abaixo alguns exemplos de capacitores: 142 143 144 Capítulo-15 Indutores em regime DC Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: O que é Indutância. Analisar os indutores em regime DC. Analisar os tipos de indutores. Aplicar a análise de indutores em série e em paralelo. A teoria Eletromagnética: Experiências detalhadas revelaram que o campo magnético produzido por uma corrente elétrica é sempre orientada perpendicularmente para a direção do fluxo. Um método simples de mostrar este relacionamento é chamado de regra da mão esquerda. Simplesmente declarado, a regra da mão esquerda diz que o fluxo magnético das 145 linhas produzidas por uma corrente em um fio condutor será orientada para a mesma direção dos enrolamentos dos dedos da mão esquerda de uma pessoa (na posição indicada na figura abaixo), com o dedo polegar apontando para a direção do fluxo de elétrons: Para criar uma força de campo magnético mais forte e conseqüentemente mais fluxo de campo com a mesma quantidade de corrente elétrica, podemos enrolar os fios em forma de bobina (conhecido como Indutores), onde irão aderir os campos magnéticos circulando em torno do fio para criar um maior campo magnético e com polaridades distintas (Norte e Sul): 146 Outros exemplos de aplicação de Indutores: Cálculos de medição 147 Com magnetismo devemos de considerar: Força magneto-motora: – A quantidade de força de campo magnético, ou "Força impulsora". Análoga a tensão elétrica (força eletromotora). Fluxo campo: – A quantidade total de efeito de campo, ou "substância" do campo. Análoga à corrente elétrica. Intensidade de campo: – A quantidade de força de campo (mmf), distribuída ao longo do comprimento do eletroímã. Às vezes chamado de força Magnetizante. Densidade de Fluxo: – A quantidade de fluxo de campo magnético concentrado em uma determinada área. Relutância – É a oposição ao campo de fluxo magnético através de um determinado volume de espaço ou de material. Análoga a resistência elétrica. Permeabilidade: – A medida específica da aceitação de fluxo magnético pelo material, análoga à resistência específica de um material condutor (ρ), exceto o inverso (maior permeabilidade significa mais fácil passagem do fluxo magnético, considerando que a maior resistência mais difícil a passagem de corrente elétrica). Veja uma tabela comparativa com unidades de medidas internacionais: 148 Veja uma comparação com a Lei de Ohm: Indução Eletromagnética Faraday foi capaz de matematicamente referir-se a taxa de variação do fluxo de campo magnético com a tensão induzida (Observe o uso de uma letra minúscula "e" para tensão. Refere-se a uma tensão instantânea, ou a tensão em um momento específico, em vez de uma tensão constante, estável): 149 onde: N = Número de voltas na bobina (espira) ɸ = Fluxo Magnético (Webers) t = Tempo em segundos e = Tensão Induzida (instantânea)(Volts) Um fio condutor ao passar uma corrente, experimentará uma tensão induzida ao longo do seu comprimento, se a corrente mudar (assim, alterando o fluxo de campo magnético perpendicular ao fio, induzirá uma tensão segundo a fórmula de Faraday). Um dispositivo construído especificamente para aproveitar este efeito é chamado de um indutor. Indutores 150 Indutores são componentes projetados para aproveitar este fenômeno (indução eletromagnética), o comprimento do fio condutor sob a forma de uma bobina. Esta forma cria um campo magnético mais forte do que aquilo que poderia ser produzido por um fio reto. Alguns indutores são formados com fios enrolados em sua própria bobina. Outros, o fio é bobinado ao redor de um material de um núcleo sólido específico. Às vezes, o núcleo de um indutor é reto, e outras vezes ele irá será bobinado em um loop (quadrado, retangular ou circular) para conter totalmente o fluxo magnético. Essas opções de formato têm todo um efeito sobre o desempenho e as características dos indutores. Simbologia: com Núcleo a Ar com Núcleo de Ferro com Núcleo de Ferro variável Nova simbologia simplificada: 151 Como a corrente elétrica produz um campo magnético concentrado em torno da bobina, este fluxo de campo equivale a um armazenamento de energia que representa o movimento cinético de elétrons através da bobina. Quanto mais corrente na bobina, mais forte será o campo magnético e a energia será maior que o indutor irá armazenar. Quando a corrente através de um indutor é variada, ele descarrega uma tensão oposto a direção do fluxo de elétrons, agindo como uma fonte de energia. Nessa condição o indutor é carregado, porque há uma crescente quantidade de energia sendo armazenada em seu campo magnético. Observe a polaridade da tensão com relação à direção da corrente: A energia do circuito é absorvida pelo Indutor O Indutor age como uma fonte de energia opositora 152 O tipo de material que o fio é enrolado em torno de um núcleo tem um grande impacto na força do fluxo de campo magnético (e, portanto, na quantidade de energia armazenada) gerados para qualquer valor determinado de corrente através da bobina. O núcleo de bobina toroidais possui materiais Magnetizante (tais como ferro macio). Tais bobinas irão fornecer fluxos de campo mais fortes que desenvolvem um campo de força em determinados materiais não magnéticos, como o alumínio ou ar. A medida de capacidade de um indutor de armazenar energia para uma determinada quantidade de fluxo de corrente é chamada de indutância. Como era de se esperar, a indutância também é uma medida da intensidade da oposição a mudanças de corrente (exatamente como uma tensão auto-induzida será produzida para uma determinada taxa de variação da corrente). Indutância é simbolicamente assinalada com o símbolo de "L" e é medida em unidades de Henry, abreviado como "H". Indutores não têm uma "resistência" estável como os condutores. No entanto, há uma clara relação matemática entre tensão e corrente para um indutor, do seguinte modo: V = Tensão instantânea pelo Indutor (Volts) L = Indutância (Henry) 153 di/dt = taxa de variação da corrente no tempo (Ampéres por segundo) Considerando o circuito: Supondo que o potenciômetro está sendo movido de tal forma que a taxa de aumento de corrente através do indutor é estável, o termo di/dt da fórmula será um valor fixo. Este valor fixado, multiplicado pela indutância do indutor em Henrys (também fixada), resulta em uma tensão fixa de alguma grandeza. De uma perspectiva física, o aumento gradual na corrente resulta em um campo magnético que também está aumentando. Este aumento gradual do fluxo magnético provoca uma tensão induzida na bobina expressa por Michael Faraday pela equação de indução. [ e = N(d_/dt) ] A tensão auto-induzida pela bobina, em conseqüência de uma mudança gradual da magnitude de corrente através da bobina, força sua polaridade a se opor na mudança da corrente. Em outras palavras, a polaridade de tensão induzida resultantes de um aumento na corrente vai ser orientada de forma a ir contra a direção da corrente, para tentar manter a corrente em sua grandeza antiga. 154 Este fenômeno apresenta um princípio mais geral da física conhecida como lei de Lenz, que afirma que um efeito induzido sempre vai ser contra a causa produtora a ele. Neste cenário, o indutor vai agir como uma carga, com o lado negativo da tensão induzida na extremidade onde os elétrons estão entrando e o lado positivo da tensão induzida na extremidade onde os elétrons estão saindo. Veja os gráficos abaixo: Agora iremos analisar o circuito para uma variação no potenciômetro: 155 Assim como ocorreu com a análise do capacitor, neste cenário o indutor vai estar agindo como uma carga, com o lado negativo da tensão induzida na extremidade onde os elétrons estão entrando e o lado positivo da tensão induzida na extremidade onde os elétrons estão saindo. Com o potenciômetro variando lentamente: Com o potenciômetro variando em taxas diferentes: 156 Fatores que influenciam na Indutância Número de voltas em uma bobina: - Mais espira significa que a bobina irá gerar uma quantidade maior de força de campo magnético (medida em amp-voltas), para uma determinada quantidade de corrente em uma bobina. Menos Indutância Mais Indutância Área da Bobina: - Com maior área de bobina, apresenta menos oposição à formação de fluxo de campo magnético, para uma determinada quantidade de campo de força (amp-voltas). Menos Indutância Mais Indutância Diâmetro do fio: - Um caminho mais longo para o fluxo de campo magnético terá maior oposição na formação desse fluxo para qualquer valor determinado de força de campo (ampvoltas). Menos Indutância Mais Indutância 157 Material do Núcleo: - Um material de núcleo com maior permeabilidade magnética resulta em maior fluxo de campo magnético para qualquer valor determinado de força de campo (ampvoltas). Menos Indutância Mais Indutância Veja abaixo os vários tipos de Indutores: 158 159 Indutores em série e paralelo Os indutores se comportam como as resistências para efeito de associações vejam: 160 161 Capítulo-16 Estudo das constantes de tempo RC e R/L Objetivos da Lição: Após esta unidade você será capaz de: A constante de tempo. Analise de transientes. Analise dos cálculos de transientes. Este capítulo explora a resposta dos condensadores e indutores nas mudanças repentinas da tensão contínua (chamado de tensão transitória), quando em série com um resistor de fio. Ao contrário de resistências, que respondem instantaneamente a tensão aplicada, condensadores e indutores reagem ao longo do tempo, absorvendo e liberando energia. Resposta em transiente de um Capacitor Por causa dos condensadores armazenarem energia sob a forma de um campo elétrico, eles tendem a agir como pequenas baterias ou células-secundárias, sendo capaz de 162 armazenar e liberar energia elétrica. Um capacitor totalmente descarregado mantém zero volts entre seus terminais, e um capacitor carregado mantém uma quantidade constante de tensão em seus terminais, assim como uma bateria. Quando os capacitores são colocados em um circuito com outras fontes de tensão, eles irão absorver energia dessas fontes, assim como uma bateria de célula-secundária vai-se carregar em conseqüência de estar conectado a um gerador. Um capacitor em descarga total, tendo uma tensão terminal de zero, inicialmente atuará como um curtocircuito quando conectado a uma fonte de tensão, atingindo uma corrente máxima ele começa a carregar. Ao longo do tempo, a tensão terminal do capacitor sobe para atender a tensão aplicada da fonte e a corrente através do capacitor diminui proporcionalmente. Uma vez que o capacitor atingiu a plena tensão da fonte, ele irá parar de se carregar de corrente e comportar-se essencialmente como um circuito aberto. 163 Resposta em transiente de um Indutor Indutores têm características opostas aos condensadores. Considerando que capacitores armazenarem energia em um campo elétrico (produzido pela tensão entre duas placas), indutores armazenam energia em um campo magnético (produzido pela corrente através de fios). Assim, enquanto a energia armazenada em um capacitor tenta manter uma tensão constante entre seus terminais, a energia armazenada em um indutor, tenta manter uma corrente constante através de seus enrolamentos. Por causa disto, indutores se opõem a alterações nas correntes e age precisamente o oposto de condensadores, que opõem a alterações na tensão. Um indutor totalmente descarregado (nenhum campo magnético), tendo corrente zero através dele, inicialmente atuará como um circuito aberto quando conectado a uma fonte de tensão (ele tenta manter a corrente em zero), soltando voltagem máxima entre seus terminais. Ao longo 164 do tempo, a corrente do indutor aumenta ao seu valor máximo permitido no circuito e a tensão terminal diminui proporcionalmente. Depois nos terminais, a tensão do indutor é diminuída ao mínimo (zero para um indutor "perfeito”), a corrente permanecerá num nível máximo e irão se comportar essencialmente como um curto-circuito. Cálculos Batizado de “Tal” a constante “Ʈ” (constante de tempo) que leva para carregar em circuitos com capacitores em série com resistências ou para descarregar um indutor. 165 Estabelecemos assim a seguinte fórmula universal para esta constante de tempo: Tensão = (Tensão final – inicial) Onde “e” é a constante de Euler = 2,7182818 t = tempo em segundos Ʈ = constante de tempo (dependendo do circuito, veja a fórmula acima dada em segundos) Veja os exemplos: (a) 166 Tensão = (Tensão final – inicial) = Tensão Para 7,25 segundos após fechar a chave: Tensão = Tensão = Tensão = 167 (b) após 3,5 segundos Corrente = Corrente = Corrente = 168 Se a tensão no resistor é de ER = 14,547V, podemos deduzir pela Lei de Ohm que a Tensão na bobina indutora (L) é VL = 15V – 14,547V = 0.453V VL = 0,453V Revisão Contribuições deste trabalho: Electrical Engineering: Lessons In Electric Circuits, vol-1-DC Fifth Edition, last update October 18, 2009 169