Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto
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Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto
Instituto de Acção Social Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento Versão de Agosto de 2004 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento ÍNDICE I. PREFÁCIO...............................................................2 II. REFORÇO DA CONSTITUIÇÃO FÍSICA ..........3 III. HIGIENE PESSOAL...............................................5 IV. HIGIENE DE ALIMENTAÇÃO ............................8 V. HIGIENE AMBIENTAL....................................... 11 VI. PREVENÇÃO DA PROPAGAÇÃO DAS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS .........17 VII. APOIOS E INFORMAÇÕES ............................21 VIII. ANEXOS..............................................................22 ANEXO 1 ...........................................................................................................................................22 ANEXO 2 ............................................................................................................................................23 ANEXO 3 ...........................................................................................................................................25 1 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento I. Prefácio Considerando que os equipamentos sem serviço de internamento são recintos de actividades colectivas, onde é íntimo o contacto interpessoal, é fácil a sua propagação aquando da ocorrência das doenças infecto-contagiosas. Portanto, devem ser reforçadas as medidas preventivas, com vista à detecção precoce das epidemias e a uma intervenção apropriada. Como tal, o pessoal dos equipamentos em causa desempenham um papel primordial. O Instituto de Acção Social (IAS) pretende através da presente guia, por ele, elaborada, transmitir aos equipamentos sem serviço de internamento a mensagem da prevenção das doenças infecto-contagiosas, apresentando-lhes as respectivas recomendações. Dada a multiplicidade de serviços prestados nos equipamentos sem serviço de internamento, os responsáveis dos mesmos equipamentos podem proceder às acções preventivas que no seu entender sejam adequadas aos equipamentos que dirigem, tendo em consideração o estabelecido na presente guia. 2 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento II. Reforço da Constituição Física Para manter a saúde e prevenir as doenças infecto-contagiosas, é essencial reforçar a constituição física adoptando uma alimentação equilibrada, descansar o suficiente e praticar exercício físico adequado. Os equipamentos devem ensinar e incentivar os utentes e os seus trabalhadores a: 3 Não fumar nem consumir bebidas alcoólicas em excesso; 3 Praticar mais exercícios físicos e adoptar um regime alimentar equilibrado; 3 Descansar o suficiente. (1) Alimentação saudável No que se refere à escolha de alimentos, é recomendável a adopção de um regime alimentar equilibrado que tem por base os cereais, legumes e frutas. 1. Consumir mais cereais a. Os cereais são fontes de energia do organismo, cujo consumo permite evitar o aumento do peso devido à ingestão em excesso de gordura. b. Escolher cereais, tais como arroz, massa, etc., tomando como base de alimentos arroz e sopa de fita. c. Os cereais não refinados, como o arroz integral, o pão integral, são mais ricos em fibras e vitaminas do que o arroz branqueado e o pão branqueado. 2. Consumir mais vegetais e frutas a. Os vegetais e frutas são ricos em fibras, vitaminas como A e C, minerais e potássio em pequena quantidade. b. Consumir mais vegetais de cor escura e frutas, nomeadamente, “choi sam” (um tipo de vegetal chinês), espinafre, cenoura, tomate e papaia, o que contribui para a ingestão de mais vitaminas e minerais. c. Evitar cozinhar os vegetais durante muito tempo para evitar a perda de nutrientes. d. Para os utentes com dificuldades em mastigar os vegetais podem ser cortados em pequenos pedaços no sentido de facilitar a sua ingestão. 3. Consumo de carne, aves, marisco, ovos, feijões e grão secos, bem como lacticínios em quantidade adequada. 3 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 4. Reduzir o consumo de óleo, açúcar, condimento e aditivos alimentares. a. Cortar nos alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal, tais como bolos, salsichas, peixes salgados, ovos de pato conservados, etc. b. Utilizar ingredientes naturais para temperar a comida, tais como a gengibre, o alho, pimenta em pó, etc. e evitar o excesso de açúcar, sal, molho de ostras e demais condimento ou aditivos alimentares com alto teor de sal. 5. Evitar o consumo de marisco do tipo crustáceo, alimentos ricos em gordura ou colesterol e alimentos conservados. (2) Exercício físico adequado 1. A prática de exercício físico adequado contribui para relaxar as articulações, acelerar o metabolismo e elevar o espírito. 2. Deve ser praticado o exercício físico regularmente de modo a atingir os seus objectivos. 3. Os utentes que pratiquem exercício físico devem observar as regras de segurança. A fim de evitar a ocorrência de acidentes, os mesmos devem ser acompanhados pelos trabalhadores na prática do exercício físico. 4 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento III. Higiene Pessoal A fim de prevenir a ocorrência e a propagação das doenças infecto-contagiosas nos equipamentos sem serviço de internamento, os utentes e os trabalhadores dos equipamentos em causa devem prestar atenção à higiene pessoal desenvolvendo um bom hábito de higiene. (1) Manter as mãos limpas 1. Os trabalhadores dos lares devem manter as mãos limpas: a. Na preparação das refeições ou antes da sua distribuição. b. Antes e depois de tocar no rosto, nomeadamente, os olhos, o nariz e a boca. c. Antes e depois de apoiar os utentes na troca de fraldas. d. Apoiar os utentes a limpar as secreções das vias respiratórias, como por exemplo, corrimento do nariz ou expectoração. e. Após o despejo de excreções ou vomitado. f. Depois de lavar ou tratar das roupas usadas dos utentes. g. Depois de utilizar a casa de banho. 2. a. b. c. d. Devem ensinar e incentivar os utentes a limpar as mãos: Antes das refeições. Depois de utilizar a casa de banho. Antes e depois de tocar no rosto, nomeadamente os olhos, o nariz e a boca. Quando as mãos estão sujas pelas secreções das vias respiratórias, como por exemplo, secreções causados pelos espirros. (2) 1. 2. 3. Lavar as mãos correctamente Abrir a torneira e molhar as mãos; Usar sabonete líquido e esfregar as mãos até o sabonete fazer bolas; Ensaboar bem as mãos, esfregando-as pelo menos durante 20 segundos para limpar adequadamente as palmas e costas das mãos, o espaço entre os dedos e sob as unhas; enquanto isso, não enxaguar. Depois de esfregar bem as mãos, lavá-las perfeitamente com água limpa corrente. Enxugar bem as mãos com toalha do uso próprio ou lenço de papel, ou com secador; 4. 5. 5 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 6. 7. a. b. c. d. Após a lavagem das mãos, não tocar directamente na torneira; Para fechar a torneira: Usar um lenço de papel; ou Deitar água por cima para limpar o manípulo da mesma; ou Pedir a outro colega para fechar a torneira; ou Utilizar uma torneira que feche automaticamente. Nota: z Não devem de maneira nenhuma partilhar toalhas, papel higiénico ou lenços de papel com outrem. Depois de utilizados, devem ser bem guardadas no caso de toalhas ou convenientemente destruído no caso de papel higiénico. z Caso não esteja disponível o equipamento para a lavagem das mãos, podem ser desinfectadas as mãos com álcool a 70%. (3) Cobrir a boca e o nariz com toalha sempre que espirrar ou tossir. (4) Manter o cabelo e o corpo limpo. (5) Usar luvas quando trate de ferimentos, sangue no nariz ou entre em contacto com outros artigos contaminados e lavar as mãos depois de os tratar. (6) Artigos de uso pessoal, como por exemplo, as toalhas, devem ser separados dos artigos de outrem. (7) Devem ser mudados frequentemente os uniformes dos trabalhadores, roupas dos utentes e roupas da cama de modo a mantê-los limpos. Devem ser expostos ao sol regularmente as roupas da cama, nomeadamente os cobertores e colchões. (8) Devem consultar o médico o mais cedo possível quando não estão bem dispostos. (9) Não devem partilhar com outrem o uso de lenços de papel, toalhas, lenços, escovas de dentes, talheres, navalha de barbear e demais artigos de higiene pessoal. (10) Devem usar máscaras quando necessário. Devem ser usadas máscaras nas seguintes situações: 6 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Com má disposição e sobretudo com sintomas das doenças respiratórias, incluindo os trabalhadores e os utentes. Quem se encontre a cuidar dos doentes e sobretudo os que apresentem sintomas das doenças respiratórias. Quem teve contacto íntimo com doentes da SRA terá de usar máscaras durante 10 dias a contar do dia em que foram confirmados esses casos. Cozinheiros, trabalhadores na cozinha, trabalhadores de limpeza, etc. Quem entre em contacto frequente com o público. Os profissionais de saúde devem usar máscaras no exercício das suas funções. Quando os profissionais de saúde assim o aconselhem. 7 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento IV. Higiene de Alimentação (1) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. (2) 1. a. b. c. d. e. f. g. h. i. Escolha de alimentos Devem seleccionar as empresas portadoras de licença legal e com boa referência na área como fornecedores de alimentos. Devem escolher alimentos frescos e saudáveis. Devem seleccionar os lacticínios com cuidado. É recomendável seleccionar os produtos derivados do leite pasteurizados ou esterilizados à temperatura elevada. Não devem comprar alimentos de alto risco, como por exemplo, marisco crustáceo, alimentos de alto teor de gordura, comida preservada. Não devem comprar comida enlatada e empacotada com fonte duvidosa. Não devem comprar comida com prazo de validade expirada ou sem rótulo devido. Não devem comprar alimentos com embalagem não completa ou estragada. Não devem comprar alimentos com apresentação, cheiro ou sabor estranho. Não devem comprar alimentos em excesso para evitar o consumo dos alimentos armazenados durante muito tempo. Preparação dos alimentos Trabalhadores da cozinha Antes do início do trabalho, devem assegurar que os uniformes e aventais sejam limpos. Antes do início do trabalho, devem lavar as mãos e os antebraços cumprindo o respectivo procedimento. Durante o trabalho, devem usar chapéus ou toucas. Manter cabelo limpo e bem penteado. Manter as unhas curtas e limpas. Evitar pintá-las. Evitar tocar no nariz, boca, cabelo e pele no processo de preparação dos alimentos. Não devem fumar na zona onde se preparam as refeições. Não devem tossir ou espirrar sobre os alimentos. Devem lavar as mãos depois de tossir ou espirrar. Devem evitar limpar o nariz com os dedos ou esfregar os olhos. Se não for possível evitar, devem lavar as mãos antes e depois de o fazer. 8 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento j. k. l. m. n. 2. a. b. c. d. e. f. g. h. 3. a. b. 4. a. b. Devem evitar usar artigos de ornamentação no tratamento ou preparação dos alimentos. Devem evitar usar perfume/after-shave com cheiro muito forte. Devem evitar entrar nas zonas de residência dos utentes quando estejam com fato de trabalho da cozinha. Devem usar luvas descartáveis na preparação das comidas quando as mãos se encontrem com ferimentos. Devem cobrir os ferimentos nas mãos ou nos antebraços com pensos de cor viva e impermeáveis. Devem mudar as luvas e os pensos regularmente. Os trabalhadores da cozinha devem suspender o seu trabalho relativo à preparação de alimentos quando tenham gastrenterite, gripe ou sintomas de diarreia, vómito. Devem igualmente participar a sua situação ao responsável e consultar o médico o mais cedo possível. Os próprios equipamentos devem prestar atenção aos utentes e outros trabalhadores para verificar se os mesmos têm ou não sintomas semelhantes. Tratamento de alimentos No tratamento de alimentos crus e cozidos, devem ser utilizados diferentes recipientes e tábuas para cortar para evitar a contaminação cruzada. Lavar cuidadosamente os alimentos e as hortaliças de maneira que estas fiquem sem resíduos de insecticida. Devem descongelar as carnes e peixes congelados antes de os cozinharem. Devem ser bem cozidas as comidas antes de serem consumidas. Não devem tocar directamente nas comidas com as mãos. Para provar as comidas, devem utilizar uma colher limpa em vez de dedos. Devem consumir as comidas o mais cedo possível depois de as cozer. Não devem preparar comida em excesso. Devem aquecer bem as comidas tiradas do frigorífico antes de as consumir. Transporte de comidas Devem assegurar que os meios de transporte e os elevadores tenham condições higiénicas. Devem cobrir bem as comidas durante o seu transporte da cozinha para a mesa. Higiene no consumo de refeições Devem manter boa circulação de ar quando os utentes estejam a tomar refeições. Devem assegurar uma distribuição razoável dos utentes e dos trabalhadores. Devem proibir fumar e cuspir no refeitório. 9 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento c. d. 5. a. b. c. d. e. f. g. h. Os trabalhadores que distribuem as refeições devem usar máscaras e luvas descartáveis. Os utentes e os trabalhadores dos equipamentos devem comer separadamente. Devem estar disponíveis talheres para uso comum dos utentes e dos trabalhadores para tirarem a sua parte da comida. Conservação de comidas As comidas devem ser conservadas em recipientes bem fechados ou embrulhados adequadamente para evitar a saída de líquido. As comidas facilmente deterioráveis devem ser conservadas em frigorífico. A temperatura do frigorífico mantém-se em 4°C ou menos de 4°C e a temperatura da divisão normal em 18°C ou menos de 18°C . As comidas restantes devem ser cozidas antes da sua colocação no frigorífico para evitar a proliferação de bactérias, porém, essas comidas também não devem ser conservadas durante um longo período. Os alimentos crus e os cozidos devem ser separadamente conservados no frigorífico, os segundos na camada superior e os primeiros na camada inferior, para evitar contaminação cruzada. As comidas facilmente deterioráveis nunca devem ser colocadas em lugar de temperatura simplesmente do interior, sem o próprio tratamento. O frigorífico não deve ser enchido com demasiados alimentos, sem a devida ventilação Deve ser utilizado papel transparente ou saquinhos próprios para embrulhar alimentos, e não papel de jornal, papéis sujos ou saquinhos coloridos de plástico. 10 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento V. Higiene Ambiental A higiene ambiental está intimamente ligada com a saúde dos trabalhadores e dos utentes dos equipamentos sociais sem serviço de internamento, os quais devem trabalhar e viver num ambiente limpo, higiénico e seguro. Para assegurar um ambiente adequado, deve ser prestada atenção aos seguintes pontos: (1) Mantém-se uma boa ventilação 1. Mantém-se sempre as janelas abertas para assegurar a boa ventilação. Presta-se atenção à temperatura e à humildade diárias para a adaptação das medidas necessárias, utilizando ventoinhas eléctricas e exaustores. 2. Estabelece-se um ambiente sem fumo de tabaco para trabalhar, viver, descansar e praticar actividades recreativas. 3. Mantém-se o bom funcionamento do aparelho do ar condicionado, com limpeza frequente da rede de filtro. 4. Enquanto está ligado o aparelho do ar condicionado, mantêm-se abertas as janelas para assegurar a boa ventilação. (2) 1. 2. 3. Mantém-se o espaço limpo, com eliminação de ratos, mosquitos e insectos nocivos A área e as instalações normais do lar devem ser lavados pelo menos uma vez por dia com lixívia de uso doméstico diluída na proporção de 1:100 e depois esfregadas com água pura. Os artigos ou equipamentos que os trabalhadores e utentes estejam sempre em contacto, como por exemplo, mobílias, mesa para refeições, cadeiras, mesinhas, interruptores dos candeeiros, interruptores, telefones, brinquedos, teclados de computador e equipamentos de reabilitação, etc., devem ser lavados pelo menos uma vez por dia com lixívia de uso doméstico diluída na proporção de 1:100 e deixados em repouso por 30 minutos e depois esfregados com água pura. Deve-se utilizar esfregão descartável ensopado com lixívia de uso doméstico diluída com água na proporção de 1:10 para tapar objectos contaminados pelo vomitado ou secreções, lavando a superfície dos mesmos com lixívia de uso doméstico diluída com água na proporção de 1:100 depois de 30 minutos. Também os esfregões utilizados devem ser dispostos de maneira correcta. Para 11 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. (3) 1. 2. (4) 1. 2. 3. 4. realizar esta tarefa de limpeza, os trabalhadores devem usar luvas, evitando que as mãos ou corpo entrem em contacto com os objectos contaminados. Devem os mesmos lavar cuidadosamente as mãos com sabão líquido imediatamente depois de acabar o trabalho de limpeza. Mantêm-se limpos o chão, o tecto e as paredes e assegura-se o não entupimento dos esgotos. Utilizam-se os tapetes limpáveis com água e os tapetes devem ser limpados diariamente com aspiradores e lavados periodicamente. Tirar a água acumulada debaixo dos vasos de plantas e mudar semanalmente a água para flores para evitar a proliferação de mosquitos. O lixo deve ser colocado em caixotes resistentes, com a tampa fechada durante todo o dia. Os caixotes devem ser esvaziados pelo menos uma vez por dia. Não deve criar animais e aves no equipamento. Deve arranjar as plantas periodicamente e manter limpa a área para plantas para evitar o aparecimento de mosquitos. Deve também reparar a tempo os buracos e manter o não entupimento dos esgotos. Deve utilizar na área comum e no equipamento as insecticidas e seguir as instruções na embalagem, bem como colocar sinais adicionais para evitar a inalação das substâncias tóxicas e a poluição do ambiente. Deve lavar as mãos e a cara após a utilização. Prestar mais atenção à higiene da área comum e do equipamento Remover do interior do equipamento e da área comum o lixo e os objectos inúteis, incluindo a escada de emergência. Ao escadas, elevadores, átrio, cabina para lixo e toldos, sistema de exaustores devem ser lavados, desinfectados e reparados periodicamente. Casas de banho – limpeza e desinfecção. Afixar os cartazes em lugares bem vistos. Devem limpar as instalações sanitárias do equipamento uma vez por dia no mínimo com lixívia de uso doméstico diluída na proporção de 1:100, desinfectando a sanita, incluindo a tampa, o assento e a bacia com pano ensopado com lixívia e depois lavados com água pura. Todos os dias, devem deitar lixívia diluída na proporção de 1:50 a correr pela beira da bacia, deixando-a ficar na bacia durante 30 minutos no mínimo para desinfecção. Os penicos na cama devem ser tapados devidamente e recolhidos periodicamente para limpeza segundo a maneira referida no ponto 2. 12 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 5. 6. 7. 8. 9. a. b. c. d. 10. (5) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Assegura-se o bom funcionamento do autoclismo. A casa de banho deve equipar-se com líquido de sabão, lenços de papel descartáveis ou secador para mãos. Não partilhar o uso de toalha com outrem. Ao toalhas individuais para limpar mãos devem ser lavadas após uso. Quem utiliza a sanita deve respeitar o seguinte procedimento: Depois de usar a sanita, deve deitar o papel higiénico usado para dentro da mesma. Deve fechar a tampa antes de puxar o autoclismo para evitar a fuga das gotinhas do resíduo líquido. Puxar o autoclismo. Abrir a tampa só depois de terminada a descarga. Além das medidas de desinfecção para a sanita, o buraco de escoamento na casa de banho deve ser desinfectado diariamente com uma colher de lixívia de uso doméstico diluída na proporção de 1:100 e lavado com água após 15 minutos. Cozinhas – limpeza e desinfecção Manter o ambiente higiénico e tomar medidas destinadas ao combate a ratos e insectos. Prestar mais atenção à situação de ventilação no lugar de trabalho. Manter limpa a cozinha, limpar periodicamente os extractores e exaustores. Os talheres e louças devem ser colocados no armário limpo. Manter limpo e bom funcionamento do frigorífico, que deve ser lavado uma vez por semana. Manter o chão limpo. Lavá-lo após refeições. Colocar devidamente o lixo, o buraco de escoamento deve ser desinfectado todas as noites com uma colher de lixívia na proporção de 1:100 e lavado com água após 15 minutos. Todos as talheres e louças: tigelas, pratos, pauzinhos, cepos de carniceiros e facas, etc. devem ser mergulhados por 30 minutos na lixívia de uso doméstico diluída na proporção de 1:100 e depois removidos da lixívia e lavados com água pura. Podem utilizar utensílios descartáveis quando necessário. Caso o equipamento dispunha de armário para a desinfecção de louças, é aconselhável seguir o mesmo procedimento para o desinfectar. Todos os alimentos, bebidas, talheres e louças devem ser adequadamente guardadas e tapados. Não guardar roupas individuais na cozinha. 13 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento (6) 1. a. b. c. 2. 3. (7) 1. 2. 3. 4. (8) 1. 2. 3. 4. Prevenir a seca do tubo de separador de cheiro e desinfectar os buracos de escoamento. Examinar todas as saídas de água do lavatório/lava-louça, banheira/poliban, sanita e pavimento (Pode contratar um operário qualificado para inspecção e reparação) . Assegurar a existência de tubo de separador de cheiro em todas as saídas acima referidas. Assegurar a instalação correcta do tubo. Assegurar a não existência de fendas no aparelho para acumulação de água, nem danos nem aparecimento de gotinhas no mesmo. Além da cozinha e da casa de banho, os buracos de escoamento de outras divisões devem ser desinfectados pelo menos uma vez por semana com lixívia de uso doméstica diluída e lavados com água após 15 minutos, com aplicação final de insecticida nos mesmos. Caso apareça dano no tubo de separador de cheiro ou for detectado cheiro nauseabundo, procede-se de imediato à reparação. Clínica – gestão, limpeza e desinfecção Manter um registo de saúde dos utentes e dos trabalhadores - injecção e histórica clínica, etc. o qual deve ser fechado à chave no armário. Devem ser afixadas etiquetas nos instrumentos médicos de injecção e nos medicamentos (designação, administração, nome do utente e prazo de validade) que devem ser também colocados no armário fechado à chave. A mesa e a cama destinadas ao uso clínico devem ser desinfectados após uso. Os auscultadores, termómetros e aparelhos para medir a pressão sanguínea e o nível de glicose no sangue, sendo instrumentos utilizados repetitivamente, devem ser desinfectados com álcool a 70% ou lixívia de uso doméstico na proporção de 1:100 antes e depois da sua utilização. Veículos – limpeza Para e equipamento que preste serviço de transporte aos utentes, deve manter o interior de veículos limpos e com higiene. Os veículos, incluindo o seu interior, os corrimãos e os assentos devem ser lavados e desinfectados diariamente ou seja, com lixívia de uso doméstico diluída proporção de 1:100 e deixados em repouso por 30 minutos e depois lavados com água e secos com pano. Limpar periodicamente o sistema do ar condicionado no interior do veículo. Os veículos devem ser equipados com lenços de papel, sacos para vómitos e 14 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 5. (9) 1. 2. 3. 4. 5. 6. máscaras, para o uso eventual dos passageiros. Devem também dispor de sacos para lixo. Deve ser garantida boa ventilação para o veículo em serviço. Aves, animais de estimação Evitar criar no equipamento aves /animais domésticos No caso de existência de aves /animais domésticos, ter cuidado com a higiene e ter em atenção o seu comportamento (inactividade, diarreia e outros aspectos, etc.) Limpar de imediato as secreções e vómitos. Levar os animais ao lugar próprio para as necessidades e em caso de detectar secreções no espaço reservados aos utentes ou não, limpá-las de imediato e colocá-las nas caixas próprias. Restringir o seu espaço de movimento, não permitir a sua circulação na zona destinada ao descanso e às actividades dos utentes. Se os animais/aves não estiverem em situação normal ou tiverem alguma suspeita em relação a eles, devem informar de imediato o IAS para ser encaminhado o caso ao serviço competente. (10) 1. 2. 3. 4. Lixo – Tratamento Dividir o lixo – papéis, garrafas de plástico, latas e alimentos, etc. Colocar saco de plástico no caixote de lixo. O lixo deve ser removido oportunamente. O caixote de lixo deve ser limpado e desinfectado diariamente, e após a desinfecção, coloca-se invertido para secar. 5. Colocar caixotes de lixo com tampas na cozinha para facilitar o tratamento de alimentos. 6. Os caixotes devem ter aparência diferente da caixinhas para outro fim. 7. Os caixotes de lixo na cozinha devem ser desinfectados conforme o procedimento referido no ponto 4. Aconselha-se o uso de caixotes com pedais. 8. O lugar para acumulação de lixo deve ser lavados e desinfectados periodicamente. 9. Os restos das refeições devem ser colocados num saquinho antes da sua colocação no caixote de lixo. 10. Limpar completamente as mãos depois de deixar lixo. 11. O sangue, o líquido de corpo, secreções e matérias inúteis verificados no processo de consulta ou tratamento, considerados lixo clínico, devem ser recolhidos pelos SS ou Companhia de Sistemas de Resíduos Lda. (CSR) que 15 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento fornecem para o efeito baldes e sacos amarelos. O tratamento deste tipo de lixo é da responsabilidade da CSR. 16 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento VI. Prevenção da Propagação das Doenças Infecto-contagiosas (1) 1. Detecção, prevenção, isolamento, diagnose e tratamento numa fase precoce Os utentes com má disposição devem consultar o médico o mais cedo possível. Os equipamentos, por sua vez, devem tomar medidas preventivas atempadamente, incluindo as medidas de isolamento quando necessário. 2. Caso hajam casos suspeitos de doenças infecto-contagiosas, devem ser comunicados aos Serviços de Saúde (SS) e ao Instituto de Acção Social (IAS). 3. Devem pedir tanto quanto possível aos visitantes o fornecimento dos seus dados pessoais (nome, telefone de contacto e morada) para o lançamento no livro de visitantes, explicando-lhes os motivos desse pedido. 4. Devem ser afixados no local bem visível cartazes alusivos à prevenção das doenças infecto-contagiosas, lembrando os visitantes a cuidar da higiene pessoal e pública e observar as regras dos lares. 5. Os equipamentos devem aconselhar os visitantes que apresentem sintomas respiratórios a consultar o médico, usar máscaras ou deixar de ir aos lares. 6. Os familiares devem ir buscar os utentes no átrio ou ter encontro com os mesmos numa sala própria. Se for possível, deverá ser feito o atendimento numa sala própria no sentido de evitar a entrada dos visitantes nas zonas de residência e de actividades dos utentes. 7. Devem aconselhar os familiares que estejam doentes a não virem buscar/visitar os utentes ou a tomar medidas preventivas caso os venham buscar/visitar os mesmos, como por exemplo, o uso de máscaras quando apresentem sintomas respiratórios. 8. Devem incentivar os visitantes a lavar as mãos antes e depois das visitas. Devem igualmente dispor de lavabos em número suficiente, onde devem ser afixados cartazes sobre o procedimento correcto para a lavagem das mãos. 9. Devem ser adquiridos em número suficiente os termómetros que permitam a medida de temperatura nas axilas e as respectivas capas descartáveis, para o uso eventual. 10. Quando se verifique um aumento do número dos trabalhadores/utentes que fiquem doentes ou apresentem sintomas como febre, calafrio, diarreia, tosse, dores de cabeça, manchas encarnadas no corpo, dores musculares, fadiga, etc., deve ser comunicada a situação aos SS e ao IAS. 17 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento (2) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. (3) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. (4) 1. 2. Doenças transmissíveis por ar ou contacto humano (por exemplo: gripe, tuberculose pulmonar, infecção da via respiratória superior, piolhos, escabiose, etc.) Manter boa circulação do ar no interior. Manter as mãos limpas e lavá-las correctamente. Limpar devidamente as mobílias depois da sua utilização. Abandonar devidamente os lenços de papel usados. Cobrir a boca e o nariz sempre que espirrar e tossir. Lavar as mãos depois de estarem em contacto com secreções das vias respiratórias (como por exemplo depois de espirrar). Manter o cabelo limpo para a prevenção de piolhos. Tomar banho com frequência para a prevenção das doenças de pele. Zelar pela higiene pessoal. Lavar as mãos depois de prestar cuidados aos utentes (como por exemplo depois de administração de medicamentos ou troca de fraldas). Não misturar as roupas pessoais ou de cama dos utentes portadoras das doenças de pele com as roupas dos outros no processo da lavagem. Não partilhar o uso de tolhas, lenços de papel, lenços com outros. Doenças transmitidas pela ingestão de alimentos (como por exemplo: intoxicação alimentar, disenteria bacilar, hepatite-A) Zelar pela higiene pessoal, dos alimentos e do ambiente. Guardar os alimentos como deve ser e evitar a contaminação cruzada entre os alimentos cozidos e não cozidos. Cozer bem os alimentos. Lavar as mãos antes de preparar os alimentos ou comer. Puxar o autoclismo depois de fazer as necessidades e lavar as mãos. Limpar devidamente os utensílios de cozinha, as louças e os talheres. Manter a cozinha limpa e seca. Os trabalhadores devem lavar as mãos antes e depois de dar de comer aos utentes e mudar de fraldas. Doenças transmitidas por via sanguínea (Por exemplo: hepatite B, vírus de SIDA) Sempre que se esteja a tratar feridas, sangue no nariz e objectos poluídos, deve-se utilizar luvas e depois lavar as mãos. Deve-se utilizar esfregão descartável ensopado com lixívia de uso doméstico 18 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 3. 4. diluída com água na proporção de 1:10 para esfregar e lavar objectos manchados com sangue, lavando mais uma vez com lixívia de uso doméstico diluída com água na proporção de 1:100 depois de 30 minutos a superfície dos mesmos. Também os esfregões utilizados devem ser dispostos de maneira correcta. Para realizar esta tarefa de limpeza, os trabalhadores devem usar luvas, evitando que as mãos ou corpo entrem em contacto com os objectos contaminados. Devem os mesmos lavar cuidadosamente as mãos com sabão líquido imediatamente depois de acabar o trabalho de limpeza. Nunca partilhe com os outros escova de dentes / navalha de barbear ou máquina eléctrica de barbear. Deve-se tratar com cuidado objectos agudos, tais como navalha de barba, aparelho eléctrico para barbear, seringas, agulhas etc.. (5) Transmissão de doenças por intermédio de doenças infecciosas (Por exemplo: malária, febre de Dengue e tifo exantemático.) 1. Manter o ambiente limpo, eliminar os mosquitos, ratos e outros bichos. 2. Dispor o lixo no caixote convenientemente fechado e despejar pelo menos uma vez por dia. 3. Remover a água estagnada nas bases dos vasos, mudar a água nas jarras pelo menos uma vez por semana de modo a evitar a proliferação de mosquitos e formigas. 4. Encher bem o chão cavado no intuito de evitar a água estagnada. 5. Cortar periodicamente as plantas e arrume bem as calhas de flores com o objectivo de erradicar os ratos. 6. Despejar o lixo e diversos materiais no interior e espaço do condomínio do prédio. 7. Pulverizar insecticida regularmente para a boca do esgoto de modo a evitar a proliferação de mosquitos e formigas. 8. A boca do esgoto deve ser selada com uma tampa adequada e com abertura fácil para que a água suja seja despejada. Caso a tampa esteja estragada, deve ser mudada. 9. Selar os buracos na parede, sobrado e plataforma feitos pela montagem do ar condicionado. 10. Por vaselina, num lugar seco com largura de 10 cm em volta da boca do esgoto, de maneira a evitar que as baratas atravessem a boca do esgoto. 11. Observar rigorosamente a indicação de utilização de insecticida no sentido de prevenir prejuízos às pessoas e animais. 12. Os insecticidas devem ser adequadamente utilizados e postos conforme a sua 19 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento 13. (6) 1. 2. 3. 4. 5. 6. indicação de forma a evitar um excesso de inspiração deste material químico assim como a poluição do ambiente. Depois de se ter utilizado o insecticida, é necessário lavar as mãos e a cara. Utilizar luvas, quando remover as baratas mortas; o local ou equipamento em que as baratas morrem (incluindo as luvas), deverá ser desinfectado o mais rápido possível com desinfectante domiciliário. Tratamento dos utentes que se encontrem mal dispostos Devem pedir/levar o mais rápido possível o utente que se encontre mal disposto para consulta médica e informar o seu familiar/tutor. Se for necessário, isolá-lo. Em caso de urgência (febre alta), deve ser levado de imediato ao Serviço de Urgência. Caso o utente apresente sintomas ou sintomas suspeitos de SRA, deve ser comunicado o Corpo de Bombeiros para o envio da ambulância para o transportar. Advertir os utentes para a manutenção de higiene individual (Por exemplo: depois de fazer as necessidades, deve-se lavar as mãos) Devem os trabalhadores levar as mãos antes e após terem cuidado dos utentes com má disposição. Proibir aos trabalhadores doentes de cuidar dos utentes e exigir-lhes que consultem o médico para prevenir a propagação de doenças. 20 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento VII. Apoios e Informações Instituto de Acção Social Divisão de Gestão e Licenciamento dos Equipamentos Sociais Telefones : 3997732 (Horário de expediente do Governo) 6861588 (Linha aberta de 24 horas) 6669252 (Linha aberta de 24 horas) Fax : 355161 Website : www.ias.gov.mo Serviços de Saúde Centro de Prevenção e Controlo de Doenças Telefone : 533525 (Horário de expediente do Governo) Fax : 533524 Informações para “Síndroma Respiratória Aguda - SRA” Telefones : 3903614 (23:00-07:00) Website : www.ssm.gov.mo 21 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento VIII. Anexos Anexo 1 Prevenir as doenças transmitidas pelos mosquitos Espécies comuns dos mosquitos locais 1. Anopheles jeyporiensis : um dos mosquitos transmissores da malária 2. Anopheles minimus : um dos mosquitos transmissores da malária 3. Aedes togoi : mosquito transmissor da encefalite japonês e da filaríase 4. Aedes albopictus : mosquito transmissor da febre de Denque 5. Culex pipiens quinquefasciatus : mosquito transmissor da encefalite japonesa e da filaríase 6. Culex tritaeniorhynchus : mosquito transmissor da encefalite japonesa e da filaríase Doenças comuns transmitidas pelos mosquitos z Febre de Dengue z Malária z Encefalite japonesa (também é conhecida por encefalite epidémica B) Prevenção de Doenças Transmitidas pelos Mosquitos ¾ Insecto adulto z Instalar rede mosquiteira de modo a prevenir a entrada dos mosquitos em casa; z Pôr repelente de mosquitos de maneira a evitar a picada; z Acender incenso contra mosquitos ou insecticida para eliminar os mosquitos. ¾ z z z z z Larva Despejar os recipientes que contém a água; Tapar bem os recipientes que contém a água; Remover a água estagnada; Encher bem os buracos que tenham água estagnados; Aplicar óleo de afugentar os mosquitos ou insecticida para eliminar a larva do mosquito. 22 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento Anexo 2 Prevenir os prejuízos e doenças causadas pelas baratas As baratas comuns são a barata americana, australiana e alemã. Prejuízos que podem ser causados pelas baratas z As baratas excretam secreções com mau cheiro que podem estragar os alimentos; z A superfície do corpo da barata tem agente patogénico que pode causar doenças aos humanos, incluindo envenenamento através dos alimentos, náuseas, vómito e diarreia; z Dentro do corpo da barata existem vários micróbios nocivos; e z As suas secreções e exúvias (cascas) contém agentes alérgicos que podem causar sarampo, lagrimejar e provocar espirros. Medidas preventivas para eliminar as baratas (1) Cortar o acesso aos alimentos z Manter a casa limpa e seca (sobretudo a cozinha); z Guardar bem os alimentos, tratar bem os resíduos depois de alimentar os animais domésticos; z Pôr os lixos e resíduos dos alimentos no caixote do lixo e tapar bem a tampa; z Despejar pelo menos uma vez por dia o caixote; z Antes de deitar fora o saco de lixo, dever fazer um nó no saco para que o lixo não saia para fora. (2) Desarraigar os esconderijos das baratas. z É necessário remover o lixo e artigo abandonados, nomeadamente os jornais e revistas antigas; z Examinar pelo menos uma vez por semestre, a parte encostada à parede e o espaço por baixo das mobílias, tecto falso, tubagem de ventilação e calha de fios eléctricos etc.; selar as fendas do sobrado e parede. (3) Prevenir para que as baratas não entrem na residência z Pôr uma tampa adequada para selar a boca do esgoto e pôr uma abertura fácil para que a água suja seja despejada; caso a tampa esteja estragada, deve ser mudada; z Selar os buracos na parede, sobrado e plataforma feitos pela montagem do ar condicionado; 23 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento z Pôr vaselina, num lugar seco com largura de 10 cm em volta da boca do esgoto, de maneira a evitar que as baratas atravessem a boca do esgoto; e z Pôr uma rede metálica com buracos de 2 mm de diâmetro na saída para despejar a água; (4) Apanhar as baratas Pôr artigos pegadiços de apanhar baratas no local onde as baratas aparecem frequentemente. Se possível, pôr os mesmos na parede, cantos do sobrado, prateleiras e gavetas. (5) Envenenar as baratas z Utilizar o insecticida de longa duração; z Pôr iscas venenosas especiais para matar as baratas que têm contacto directo as tomam, mas também matar indirectamente as outras baratas escondidas; z Deve-se utilizar com muita atenção; z Cumprir em rigor a indicação de utilização de forma a evitar danos às pessoas e animais. (6) Quando se tratar as baratas mortas z Utilizar luvas; z O local ou equipamento em que as baratas morrem (incluindo as luvas), deverá ser desinfectado o mais rápido possível com desinfectante domiciliário. 24 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento Anexo 3 Prevenir os danos causados pelos ratos Doenças transmitidas pelos ratos O rato é o hospedeiro de alguns vírus e micróbios, como por exemplo, Rickettsia, que podem ser transmitidos ao homem através dos seguintes meios; z Parasitas na pele do rato, tais como pulgas, carraças e ácaros etc,; z A água ou alimentos que estão em contacto com excreções do rato que contém agentes patogénicos; z Contacto directo com as excreções; z Mordedura do rato. Doenças comuns transmitidas pelos ratos z Peste z Urban typhus z Boutonneuse fever z Scrub typhus z Hantaan fever z Febre de mordedura do rato Objectivo de Prevenção z Vedar o esconderijo dos ratos, reduzir o espaço de movimento de modo a aumentar a eficácia para eliminá-los; z Evitar os danos e doenças causados pelos ratos. Prevenção dos danos e doenças transmitidas pelos ratos (1) Eliminação directa dos ratos z Utilizar isca venenosa ou ratoeira; z Tem apenas efeitos temporários: (a) Gastroveneno: ¾ Misturar o veneno com a isca para os ratos comerem; ¾ O tipo de gastroveneno mais aplicado é de cronic antihemagglutinin (a vitamina K pode ser aplicado como antitóxico); ¾ Em geral, este tem efeito durante quatro ou cinco dias. (b) Ratoeira ¾ Ratoeira de gaiola ¾ Ratoeira de mola 25 Guia sobre a Prevenção contra as Doenças Infecto-Contagiosas para Equipamentos Sem Serviço de Internamento (2) z z z Prevenção básica – Manter um ambiente higiénico para erradicar: As fontes dos alimentos dos ratos; Os seus esconderijos; Os locais favoráveis à sua permanência. 26