info - Grupo CTO

Transcrição

info - Grupo CTO
Regras Mnemónicas
Cardiologia
PNS
Portugal
As regras mnemónicas reúnem de forma sintética informações para aumentar a tua capacidade de memorização. Sabemos que o esforço realizado para ter esta memória é grande. A CTO selecionou as melhores regras
mnemónicas.
CARDIOLOGIA
TEMA 4
 O pulso BiSferiens (Bi – 2 - Sistole – feriens):
– 2 picos em Sístole.
– Típica de 2 lesões patológicas (Insuficiência aórtica e miocardiopatia hipertrófica obstrutiva).
 PulSo Dicroto (PulS(sístole)o D(diástole)ícroto): Tem 2 picos, um em Sístole e outro em Diástole.
 Kussmaul MoRreu De Enfarte devido ao Partido Comunista: o sinal de Kussmaul pode dar-se na Miocardiopatia Restrictiva (e em toda a insuficiência cardíaca direita grave). É típico do Enfarte Direito e da Pericardite
Constrictiva.
TEMA 5
 Talio = Frio e Tecnecio = Quente: A gammagrafia com Talio detecta zonas frias e é de máxima utilidade nos
doentes com dor precordial atípico com ECG não diagnóstico ou não interpretável. Tem o incoveniente de não
detectar enfartes antigos de recentes. O Tecnecio detecta zonas quentes de enfartes recentes.
TEMA 7
 Critérios de Framinghan (tem relação com o 3, pois os critérios começarão pela letra C – letra 3 do abecedário,
ou levam o numero 3 ou são as clássicas abreviaturas de 3 letras):
– Cardiomegalia.
– Crepitantes.
– 3º Ruído.
– EAP (edema agudo de pulmão).
– RHJ (refluxo hepatojugular).
– IVJ (Ingurgitação venosa jugular).
– DPN (Dispneia paroxistica nocturna).
CTO Medicina • C/Francisco Silvela, 106 • 28002 - Madrid • Tfno. (0034) 91 782 43 30/33/34 • [email protected] • www. ctomedicina.com
Regras Mnemónicas
PNS Portugal
Cardiologia
TEMA 8
 O tratamento do edema agudo de pulmão faz-se com MOVIDa:
– Morfina.
– Oxigénio.
– Vasodilatadores.
– Diuréticos.
– Aminas simpaticomiméticas.
TEMA 12
 O síndrome do QT largo está produzida por Quinidina (também Quinolonas) e soTalol ou Triciclicos (também
por procainamida, bloqueio AV completo, processos cerebrais, diminuição de Ca2+, K+ e Mg2+).
 Os síndromes de QT largo congénitos são:
– Síndrome de Jervel-Lange-NielSen (Herança autossómica receSsiva com Surdes).
– Síndrome de Romano-WarD (Herança autossómica Dominante).
 O síndrome de BRugaDa produz uma imagem semelhante ao BRD (Bloqueio de Ramo Direito).
TEMA 14
 Cardiopatias congénitas acianóticas:
– Com fluxo pulmonar normal (valvulopatias):
› Estenose pulmonar.
› Coartação de aorta.
– Com fluxo pulmonar aumentado (buracos):
› CIA.
› CIV.
› Ductus arterioso persistente.
 Cardiopatias congénitas cianóticas:
– Com fluxo pulmonar normal (“FEA”):
› Fallot.
› Ebstein.
› Atresia tricúspide.
– Com fluxo pulmonar aumentado (“TDT”):
› Transposição de grandes vasos.
› Drenagem venosa pulmonar anómala
› Truncus.
 Os doentes com coartação de aorta parecem o Johnny Bravo pois têm braços fortes e pernas magras.
 Os doentes com tetralogia de Fallot parecem os Smurfs: a tetralogia de Fallot é mais frequente nas crianças (os
smurfs são pequenos) mas não recém-nascidos, e é típica a cianose e o coração pequeno (os smurfs são azuis
e têm o coração pequeno).
 Podemos resumir a tetralogia de Fallot na palavra CHOC:
– Cabalgamento aórtico.
– Hipertrofia do ventrículo direito.
– Obstrução infundibulo de saída do ventrículo direito.
– CIV.
2
CTO Medicina • C/Francisco Silvela, 106 • 28002 - Madrid • Tfno. (0034) 91 782 43 30/33/34 • [email protected] • www. ctomedicina.com
Cardiologia
PNS Portugal
Regras Mnemónicas
TEMA 16
 As manifestações do tamponamento cardíaco são as seguintes (PePa toca ao Xilofone nos bares de ALTERNe
com um TAMPão metido):
– Pulso Paradoxal.
– X profundo no pulso venoso.
– ALTERNancia eléctrica.
– TAMPonamento cardiaco.
 O mais típico no ECG da PeRicardite é o descenso do PR.
TEMA 18
 Na doença de Beri-Beri existe um gasto cardíaco Very-Very alto (insuficiência cardíaca de alto gasto).
TEMA 23
 Segundo a classificação de Stanford, a dissecção aórtica divide-se em:
– Tipo A – Ascendente (afecta aorta ascendente).
– Tipo b – descendente (afecta aorta distal – descendente).
 O aneurisma da aorta deve-se operar nas seguintes situações (RASTA):
– RÁpido crescimento (> 1cm por ano).
– Sintomas ou insuficiência aórtica.
– Tamanho:
› > 5 cm no síndrome de Marfan ou válvula aórtica bicúspide.
› > 5,5 – 6 cm na aorta ascendente e também na aorta abdominal.
› > 6,5 – 7 cm na aorta descendente torácica.
TEMA 24
 A clínica da oclusão arterial aguda, é composta por 5 P’s:
– Pain (Dor).
– Parestesias.
– Palidez.
– Pulseless (ausência de pulso).
– Paralisia.
FARMACOLOGIA EM CARDIOLOGIA
 PROCura Que o FELIx PROPAgue panFLEtos sobre a BASCA):
– Classe Ia (PROCainamida + Quinidina).
– Classe Ib (FEnitoína + LIdocaína).
– Classe Ic (PROPAfenona + FLEcainida).
– Classe II (β-bloqueantes).
– Classe III (Amiodarona + Sotalol).
– Classe IV (Calcio-antagonistas).
3
CTO Medicina • Francisco Silvela, 106 • 28002 - Madrid • Tfno. (0034) 91 782 43 30/33/34 • [email protected] • www. ctomedicina.com
Regras Mnemónicas
PNS Portugal
Cardiologia
 β-Bloquantes cardioselectivos (A METO está ATENta ao coração):
– METOprolol.
– ATENolol.
 β-Bloqueantes que aumentam a sobrevivência na insuficiência cardíaca (CARVE, METe BISO, NÉ?):
– CARVEdilol.
– METoprolol.
– BISOprolol.
– NEvivolol.
FRASES IMPORTANTES
 Na insuficiência cardíaca coloca-se:
– Resincronizador (pacemaker): QRS > 120 + FE < 35% + Classe III e IV.
– Desfibrilhador: classe II e III + FE < 35% + terapêutica medica optimizada.
 Devemos utilizar antagonistas da aldosterona na insuficiência cardíaca caso o doente permaneça em classe IV
ou classe III com FE < 35% apesar da toma de um diurético, IECA e beta-bloqueante.
 Depois de uma angioplastia, o risco de re-estenose é maior nos doentes com diabetes, no entanto, esse risco
NÃO aumenta com o consumo de tabaco, hiperlipidemia nem com a hipertensão arterial.
 O shock cardíaco é mais frequente em mulheres (já pensaram que as mulheres ficam realmente mais chocadas?);
ser “homem” é factor de risco para morte súbita cardíaca (como diz a música – “toda a gente sabe que os homens
são brutos”, ou seja, súbitos).
 Em relação à précarga esta:
– Aumenta:
› Agachamento.
› Decúbito.
› Exercício muscular.
– Diminui:
› Aumento da pressão intratorácica (Valsalva).
› Aumento da pressão intrapericárdica.
› Bipedestação.
 O desvio do eixo cardíaco pode ser:
– Para a esquerda:
› Variação normal.
› Hipertrofia ventricular esquerda.
› Hemibloqueio anterior esquerdo (vogal com vogal – Esquerdo com Anterior).
– Para a direita (> 100o):
› Variação normal (crianças e jovens).
› Sobrecarga ventricular direita.
› Enfarte agudo de miocárdio lateral do ventrículo esquerdo.
› Hemibloqueio posterior esquerdo (consoante com consoante – Direito com Posterior).
› Dextrocardia.
4
 A Espondilite Anquilopoiética associa-se a Insuficiencia Aortica (EA – IA).
 O Síndrome do dorso recto associa-se a prolapso da válvula mitral.
 A veia jugular externa utiliza-se para medir a pressão venosa central e a veia jugular interna para media o pulso
venoso.
 Em relação ao primeiro ruído cardíaco este:
– Aumenta nos seguintes casos:
› Estenose mitral.
› Taquicardias.
› PR curtas.
› Aumento do fluxo aurículo-ventricular.
CTO Medicina • C/Francisco Silvela, 106 • 28002 - Madrid • Tfno. (0034) 91 782 43 30/33/34 • [email protected] • www. ctomedicina.com
Cardiologia
PNS Portugal
Regras Mnemónicas
– Diminui nos seguintes casos:
› Estenose mitral avançada.
› Bradicardia.
 Em relação ao segundo ruído cardíaco este:
– Aumenta nos seguintes casos:
› Inspiração.
› Bloqueio de ramo direito.
› Insuficiência mitral intensa.
– Sofre maior desdobramento fisiológico que o primeiro ruído.
– Sofre desdobramento fixo e amplo devido a CIA tipo ostium secundo (20% das CIA tipo ostium secundo
apresentam prolapso da válvula mitral).
– Sofre desdobramento paradoxal ou inverso nos seguintes casos:
› Atraso no encerramento da válvula aortica que se detecta em expiração profunda.
› Bloqueio de ramo esquerdo.
› Estenose aortica grave.
› Miocardiopatia hipertrofica obstrutiva.
› Isquemia do miocardio.
5
CTO Medicina • Francisco Silvela, 106 • 28002 - Madrid • Tfno. (0034) 91 782 43 30/33/34 • [email protected] • www. ctomedicina.com