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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
4 - NIRE
35.300.339.436
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
AV. ABRAHÃO GONÇALVES BRAGA, 412
VILA LIVIEIRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
04186-220
5 - UF
SÃO PAULO
6 - DDD
7 - TELEFONE
011
2627-9000
11 - DDD
12 - FAX
011
2627-9195
SP
8 - TELEFONE
-
9 - TELEFONE
10 - TELEX
-
13 - FAX
14 - FAX
-
-
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
MARCELO MOOJEN EPPERLEIN
2 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
AV. ABRAHÃO GONÇALVES BRAGA, 412
VILA LIVIEIRO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
04186-220
7 - DDD
011
6 - UF
SÃO PAULO
SP
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
2627-9000
12 - DDD
011
-
13 - FAX
11 - TELEX
-
14 - FAX
2627-9195
10 - TELEFONE
15 - FAX
-
-
16 - E-MAIL
[email protected]
01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
TRIMESTRE ATUAL
TRIMESTRE ANTERIOR
1 - INÍCIO
2 - TÉRMINO
3 - NÚMERO
4 - INÍCIO
5 - TÉRMINO
6 - NÚMERO
7 - INÍCIO
8 - TÉRMINO
01/01/2010
31/12/2010
1
01/01/2010
31/03/2010
4
01/10/2009
31/12/2009
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
10 - CÓDIGO CVM
KPMG AUDITORES INDEPENDENTES
00418-9
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
WAGNER BOTTINO
136.032.508-50
10/11/2010 18:50:53
Pág:
1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Número de Ações
1 - TRIMESTRE ATUAL
2 - TRIMESTRE ANTERIOR
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
31/03/2010
31/12/2009
31/03/2009
(Mil)
Do Capital Integralizado
40.819
40.819
0
0
0
40.819
40.819
40.819
4 - Ordinárias
0
0
0
5 - Preferenciais
0
0
0
0
0
0
1 - Ordinárias
2 - Preferenciais
3 - Total
40.819
Em Tesouraria
6 - Total
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
Empresa Comercial, Industrial e Outras
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
1070 - Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GELADEIRAS E SIMILARES, DE MÁQUINAS DE VENDAS AUTOMÁTICAS,
COMPONENTES E PEÇAS
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Total
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
2 - CNPJ
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM
2 - EVENTO
10/11/2010 18:51:13
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E
CLASSE DE
AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
Pág:
2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
(Mil)
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
10/10/2010
10/11/2010 18:51:23
Pág:
3
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
3 - 31/03/2010
457.049
4 - 31/12/2009
451.423
1.01
Ativo Circulante
238.741
240.839
1.01.01
Disponibilidades
99.225
99.057
1.01.02
Créditos
89.701
107.587
1.01.02.01
Clientes
75.880
93.993
1.01.02.02
Créditos Diversos
13.821
13.594
1.01.02.02.01
Impostos a Recuperar
8.552
8.916
1.01.02.02.02
Partes Relacionadas
1.01.03
Estoques
1.01.04
Outros
1.01.04.01
Contas a Receber com Derivativos
1.01.04.02
Outras contas a receber
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01.01
Créditos Diversos
1.02.01.01.01
5.269
4.678
45.190
30.870
4.625
3.325
0
0
4.625
3.325
218.308
210.584
46.742
49.419
14.266
14.220
IR e CSLL Diferidos
8.399
8.549
1.02.01.01.02
Impostos a Recuperar
5.398
5.232
1.02.01.01.03
Depósitos Judiciais
1.02.01.02
Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.01.02.01
Com Coligadas e Equiparadas
1.02.01.02.02
Com Controladas
1.02.01.02.03
1.02.01.03
1.02.02
1.02.02.01
1.02.02.01.01
469
439
32.476
35.199
0
0
32.476
35.199
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
Outros
0
0
Ativo Permanente
171.566
161.165
Investimentos
111.411
99.280
Participações Coligadas/Equiparadas
0
0
1.02.02.01.02
Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio
0
0
1.02.02.01.03
Participações em Controladas
111.411
99.280
1.02.02.01.04
Participações em Controladas - Ágio
0
0
1.02.02.01.05
Outros Investimentos
0
0
1.02.02.02
Imobilizado
56.042
57.971
1.02.02.03
Intangível
4.113
3.914
1.02.02.04
Diferido
0
0
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4
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
3 - 31/03/2010
457.049
4 - 31/12/2009
451.423
2.01
Passivo Circulante
122.363
122.434
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
33.230
30.841
2.01.02
Debêntures
2.01.03
0
0
Fornecedores
54.062
51.575
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
10.873
15.667
2.01.05
Dividendos a Pagar
0
0
2.01.06
Provisões
7.019
7.737
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
355
364
Outros
16.824
16.250
2.01.08.01
Salários e Encargos Sociais a Recolher
14.279
13.362
2.01.08.02
Outras Contas a Pagar
2.363
2.888
2.01.08.03
Outras Contas a Pagar com Derivativos
182
0
2.02
Passivo Não Circulante
43.277
55.387
2.02.01
Passivo Exigível a Longo Prazo
43.277
55.387
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
33.304
43.125
2.02.01.02
Debêntures
0
0
2.02.01.03
Provisões
328
406
2.02.01.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
2.02.01.05
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
2.02.01.06
Outros
9.645
11.856
2.02.01.06.01
IR e CSLL Diferidos
9.645
11.856
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
2.05
Patrimônio Líquido
291.409
273.602
2.05.01
Capital Social Realizado
238.588
238.588
2.05.02
Reservas de Capital
11.284
10.270
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas e Equiparadas
2.05.04
Reservas de Lucro
2.05.04.01
Legal
2.05.04.02
Estatutária
2.05.04.03
0
0
19.407
19.611
1.741
1.741
0
0
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
17.666
17.870
2.05.04.07.01
Incentivos Fiscais
13.875
13.875
2.05.04.07.02
Reserva de Reavaliação
3.791
3.995
2.05.05
Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.752
3.264
2.05.05.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
10/11/2010 18:51:39
Pág:
5
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2.05.05.02
Ajustes Acumulados de Conversão
2.05.05.03
Ajustes de Combinação de Negócios
2.05.06
Lucros/Prejuízos Acumulados
2.05.07
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
10/11/2010 18:51:39
3 -31/03/2010
4 -31/12/2009
2.752
3.264
0
0
19.378
1.869
0
0
Pág:
6
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
147.779
147.779
107.188
107.188
3.02
Deduções da Receita Bruta
(41.484)
(41.484)
(36.264)
(36.264)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
106.295
106.295
70.924
70.924
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
(83.314)
(83.314)
(57.351)
(57.351)
3.05
Resultado Bruto
22.981
22.981
13.573
13.573
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(4.180)
(4.180)
(29.520)
(29.520)
3.06.01
Com Vendas
(11.092)
(11.092)
(8.849)
(8.849)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(4.569)
(4.569)
(3.629)
(3.629)
3.06.02.01
Despesas gerais e administrativas
(2.504)
(2.504)
(3.084)
(3.084)
3.06.02.02
Honorários - Administração
(2.065)
(2.065)
(545)
(545)
3.06.03
Financeiras
(1.741)
(1.741)
(777)
(777)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
5.306
5.306
6.170
6.170
3.06.03.02
Despesas Financeiras
(7.047)
(7.047)
(6.947)
(6.947)
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.884
3.884
4.899
4.899
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
0
0
0
0
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
9.338
9.338
(21.164)
(21.164)
3.07
Resultado Operacional
18.801
18.801
(15.947)
(15.947)
3.08
Resultado Não Operacional
0
0
0
0
3.08.01
Receitas
0
0
0
0
3.08.02
Despesas
0
0
0
0
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
18.801
18.801
(15.947)
(15.947)
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
(3.569)
(3.569)
(1.337)
(1.337)
3.11
IR Diferido
2.073
2.073
100
100
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
10/11/2010 18:51:47
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
Pág:
7
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
17.305
17.305
(17.184)
(17.184)
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
40.819
40.819
40.819
40.819
0,42394
0,42394
(0,42098)
(0,42098)
LUCRO POR AÇÃO (Reais)
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
10/11/2010 18:51:47
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
Pág:
8
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
4.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
10.347
10.347
4.01.01
Caixa Gerado nas Operações
10.255
10.255
5.779
5.779
4.01.01.01
(Prejuizo) lucro liquido do exercicio
17.305
17.305
(17.184)
(17.184)
4.01.01.02
Depreciação e amortização
2.190
2.190
1.671
1.671
4.01.01.03
Provisão p/ contingências
(78)
(78)
496
496
4.01.01.04
Provisões diversas
(718)
(718)
(836)
(836)
4.01.01.05
V. cambiais e juros de empréstimos
1.771
1.771
545
545
4.01.01.06
Valor residual ativo permanente baixado
0
0
23
23
4.01.01.07
Amortização de ágio
0
0
0
0
4.01.01.08
Subvenção para investimento
0
0
0
0
4.01.01.09
Equivalência patrimonial
(9.338)
(9.338)
21.164
21.164
4.01.01.10
Variação cambial na conversão de balanço
0
0
0
0
4.01.01.11
Imp de renda e contrib social diferidos
(2.073)
(2.073)
(100)
(100)
4.01.01.12
Provisão ganho e perda derivativos
182
182
0
0
4.01.01.13
Plano de opção de ações outorgadas
1.014
1.014
0
0
4.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
92
92
(868)
(868)
4.01.02.01
Contas a receber de clientes
18.227
18.227
7.555
7.555
4.01.02.02
Estoques
(14.320)
(14.320)
1.265
1.265
4.01.02.03
Impostos a Recuperar
364
364
270
270
4.01.02.04
Contas a receber de partes relacionadas
(592)
(592)
4.729
4.729
4.01.02.05
Outras contas a receber
(1.300)
(1.300)
(665)
(665)
4.01.02.06
Impostos a recuperar - não circulante
(166)
(166)
(78)
(78)
4.01.02.07
Fornecedores
2.320
2.320
(14.399)
(14.399)
4.01.02.08
Impostos e Contribuições a Recolher
(4.795)
(4.795)
(1.277)
(1.277)
4.01.02.09
Salários e encargos sociais a recolher
917
917
1.278
1.278
4.01.02.10
Outras contas a pagar
(524)
(524)
437
437
4.01.02.11
Obrigações tributárias - não circulante
0
0
0
0
10/11/2010 18:51:57
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
4.911
4.911
Pág:
9
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
4.01.02.12
Outras contas a pagar - não circulante
4.01.02.13
Contas a Pagar de partes relacionadas
4.01.02.14
Depósitos Judiciais
4.01.03
Outros
4.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
4.02.01
4.02.02
4.02.03
3 -01/01/2010 a 31/03/2010
4 -01/01/2010 a 31/03/2010
0
5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/20096a- 31/03/2009
01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009
0
0
0
(9)
(9)
0
0
(30)
(30)
17
17
0
0
0
0
(3.754)
(3.754)
(2.410)
(2.410)
Adições do Ativo Imobilizado
(208)
(208)
(1.029)
(1.029)
Adições do Intangível
(253)
(253)
(47)
(47)
Adiçoes do ativo diferido
0
0
0
0
4.02.04
Opção de ações outorgadas
0
0
(1.334)
(1.334)
4.02.05
Aumento de capital nas investidas
(3.327)
(3.327)
0
0
4.02.06
Aquisições de investimentos
0
0
0
0
4.02.07
Variação cambial s/ investimento liquido
34
34
0
0
4.03
Caixa Líquido Atividades Financiamento
(6.425)
(6.425)
(8.424)
(8.424)
4.03.01
Captações de Emprestimos
16.719
16.719
11.769
11.769
4.03.02
Pagamento do principal e juros
(25.868)
(25.868)
(6.530)
(6.530)
4.03.03
Aumento de capital social
0
0
0
0
4.03.04
Aumento de capital social minoritários
0
0
0
0
4.03.05
Mútuos firmados com controladas
2.724
2.724
(13.663)
(13.663)
4.03.06
Pagamento de dividedos
0
0
0
0
4.03.07
Outras
0
0
0
0
4.04
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes
0
0
0
0
4.05
Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes
168
168
(5.923)
(5.923)
4.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
99.057
99.057
113.133
113.133
4.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
99.225
99.225
107.210
107.210
10/11/2010 18:51:57
Pág:
10
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.01
Saldo Inicial
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldo Ajustado
5.04
5.05
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
238.588
10.270
0
19.611
1.869
3.264
0
0
0
0
0
0
0
238.588
10.270
0
19.611
1.869
3.264
273.602
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
17.305
0
17.305
Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
0
0
0
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.06
Realização de Reservas de Lucros
0
0
0
(204)
204
0
0
5.06.01
Realização da Reserva de Reavaliação
0
0
0
(309)
309
0
0
5.06.02
Tributos sobre Reserva de Reavaliação
0
0
0
105
(105)
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
(512)
(512)
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
0
0
5.07.02
Ajustes Acumulados de Conversão
0
0
0
0
0
(1.311)
(1.311)
5.07.03
Ajustes de Combinação de Negócios
0
0
0
0
0
0
0
5.07.04
Ajustes V.C com Itens cons. Investimento
0
0
0
0
0
811
811
5.07.05
Tributos V.C com Itens cons Investimento
0
0
0
0
0
(12)
(12)
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
0
5.09
Constituição/Realização Reservas Capital
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.09.01
Plano de Opção de Compra de Ações
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
5.11
Outras Transações de Capital
0
0
0
0
0
0
0
5.12
Outros
0
0
0
0
0
0
0
5.13
Saldo Final
238.588
11.284
0
19.407
19.378
2.752
291.409
10/11/2010 18:52:07
273.602
Pág:
11
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.01
Saldo Inicial
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldo Ajustado
5.04
5.05
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
238.588
10.270
0
19.611
1.869
3.264
0
0
0
0
0
0
0
238.588
10.270
0
19.611
1.869
3.264
273.602
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
17.305
0
17.305
Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
0
0
0
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.06
Realização de Reservas de Lucros
0
0
0
(204)
204
0
0
5.06.01
Realização da Reserva de Reavaliação
0
0
0
(309)
309
0
0
5.06.02
Tributos sobre Reserva de Reavaliação
0
0
0
105
(105)
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
(512)
(512)
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
0
0
5.07.02
Ajustes Acumulados de Conversão
0
0
0
0
0
(1.311)
(1.311)
5.07.03
Ajustes de Combinação de Negócios
0
0
0
0
0
0
0
5.07.04
Ajustes V.C com Itens cons. Investimento
0
0
0
0
0
811
811
5.07.05
Tributos V.C com Itens cons Investimento
0
0
0
0
0
(12)
(12)
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
0
5.09
Constituição/Realização Reservas Capital
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.09.01
Plano de Opção de Compra de Ações
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
5.11
Outras Transações de Capital
0
0
0
0
0
0
0
5.12
Outros
0
0
0
0
0
0
0
5.13
Saldo Final
238.588
11.284
0
19.407
19.378
2.752
291.409
10/11/2010 18:52:15
273.602
Pág:
12
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
3 - 31/03/2010
782.046
4 - 31/12/2009
723.468
1.01
Ativo Circulante
501.295
448.412
1.01.01
Disponibilidades
186.890
180.407
1.01.02
Créditos
176.936
171.652
1.01.02.01
Clientes
160.658
156.487
1.01.02.02
Créditos Diversos
16.278
15.165
1.01.02.02.01
Impostos a Recuperar
16.278
15.165
1.01.03
Estoques
118.737
83.967
1.01.04
Outros
18.732
12.386
1.01.04.01
Contas a Receber com Derivativos
7.605
3.074
1.01.04.02
Outras Contas a Receber
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
1.02.01.01
11.127
9.312
280.751
275.056
Ativo Realizável a Longo Prazo
21.456
20.846
Créditos Diversos
21.456
20.846
1.02.01.01.01
IR e CSLL Diferidos
11.814
11.376
1.02.01.01.02
Impostos a Recuperar
9.173
9.031
1.02.01.01.03
Depósitos Judiciais
469
439
1.02.01.02
Créditos com Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.02.01
Com Coligadas e Equiparadas
0
0
1.02.01.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.01.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.03
Outros
0
0
1.02.02
Ativo Permanente
259.295
254.210
1.02.02.01
Investimentos
0
0
1.02.02.01.01
Participações Coligadas/Equiparadas
0
0
1.02.02.01.02
Participações em Controladas
0
0
1.02.02.01.03
Outros Investimentos
0
0
1.02.02.02
Imobilizado
141.653
139.111
1.02.02.03
Intangível
117.642
115.099
1.02.02.04
Diferido
0
0
10/11/2010 18:52:22
Pág:
13
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
3 - 31/03/2010
782.046
4 - 31/12/2009
723.468
2.01
Passivo Circulante
278.128
236.228
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
121.214
104.281
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
0
0
101.744
74.717
13.678
17.209
0
0
18.085
19.119
0
0
Outros
23.407
20.902
2.01.08.01
Salários e Encargos Sociais a Pagar
16.336
14.752
2.01.08.02
Outras Contas a Pagar
6.889
6.150
2.01.08.03
Outras Contas a Pagar com Derivativos
182
0
2.02
Passivo Não Circulante
203.564
205.789
2.02.01
Passivo Exigível a Longo Prazo
203.564
205.789
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
189.485
190.313
2.02.01.02
Debêntures
0
0
2.02.01.03
Provisões
328
406
2.02.01.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
2.02.01.05
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
2.02.01.06
Outros
13.751
15.070
2.02.01.06.01
IR e CSLL Diferidos
11.612
13.147
2.02.01.06.02
Outras Contas a Pagar
2.139
1.923
2.02.01.06.03
Obrigações tributárias
0
0
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
2.04
Part. de Acionistas Não Controladores
0
0
2.05
Patrimônio Líquido
300.354
281.451
2.05.01
Capital Social Realizado
238.588
238.588
2.05.02
Reservas de Capital
11.284
10.270
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas e Equiparadas
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
28.352
27.460
2.05.04.01
Legal
1.741
1.741
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
26.611
25.719
2.05.04.07.01
Incentivos Fiscais
13.875
13.875
10/11/2010 18:52:29
Pág:
14
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2.05.04.07.02
Reserva de Reavaliação
2.05.04.07.20
Particip. acionistas não controladores
2.05.05
Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.05.05.01
2.05.05.02
3 -31/03/2010
4 -31/12/2009
3.791
3.995
8.945
7.849
(23.829)
(23.317)
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
Ajustes Acumulados de Conversão
0
0
2.05.05.03
Ajustes de Combinação de Negócios
0
0
2.05.06
Lucros/Prejuízos Acumulados
45.959
28.450
2.05.07
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
10/11/2010 18:52:29
Pág:
15
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
230.776
230.776
173.332
173.332
3.02
Deduções da Receita Bruta
(50.135)
(50.135)
(43.388)
(43.388)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
33.839
33.839
18.764
18.764
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(12.779)
(12.779)
(37.594)
(37.594)
3.06.01
Com Vendas
(15.516)
(15.516)
(12.112)
(12.112)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(8.478)
(8.478)
(8.640)
(8.640)
3.06.02.01
Despesas Gerais e administrativas
(6.413)
(6.413)
(8.095)
(8.095)
3.06.02.02
Honorários - Administração
(2.065)
(2.065)
(545)
(545)
3.06.03
Financeiras
7.229
7.229
(22.009)
(22.009)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
17.389
17.389
13.726
13.726
3.06.03.02
Despesas Financeiras
(10.160)
(10.160)
(35.735)
(35.735)
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.986
3.986
5.167
5.167
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
0
0
0
0
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
3.07
Resultado Operacional
21.060
21.060
(18.830)
(18.830)
3.08
Resultado Não Operacional
0
0
0
0
3.08.01
Receitas
0
0
0
0
3.08.02
Despesas
0
0
0
0
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
21.060
21.060
(18.830)
(18.830)
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
(4.325)
(4.325)
(1.089)
(1.089)
3.11
IR Diferido
1.983
1.983
946
946
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
10/11/2010 18:52:37
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
180.641
180.641
129.944
129.944
(146.802)
(146.802)
(111.180)
(111.180)
Pág:
16
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.14
Part. de Acionistas Não Controladores
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
LUCRO POR AÇÃO (Reais)
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
10/11/2010 18:52:37
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
0
0
0
0
18.718
18.718
(18.973)
(18.973)
40.819
40.819
40.819
40.819
0,45856
0,45856
(0,46481)
(0,46481)
Pág:
17
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
4.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
4.01.01
4.01.01.01
4.01.01.02
Depreciação e Amortização
4.01.01.03
Provisão p/ contingências
4.01.01.04
3 - 01/01/2010 a 31/03/2010
4 - 01/01/2010 a 31/03/2010
5 - 01/01/2009 a 31/03/2009
6 - 01/01/2009 a 31/03/2009
1.460
1.460
Caixa Gerado nas Operações
13.213
13.213
6.570
6.570
(Prejuizo) lucro liquido do exercicio
18.718
18.718
(18.973)
(18.973)
4.975
4.975
4.099
4.099
(78)
(78)
496
496
Provisões diversas
(1.034)
(1.034)
(3.234)
(3.234)
4.01.01.05
V. cambiais e juros emprestimos
(4.819)
(4.819)
25.100
25.100
4.01.01.06
Valor residual ativo permanente baixado
292
292
28
28
4.01.01.07
Amortização de agio
0
0
0
0
4.01.01.08
subvenção para Investimento
0
0
0
0
4.01.01.09
Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
4.01.01.10
Variação cambial na conversão de balanço
0
0
0
0
4.01.01.11
Im de renda e contrib social diferidos
(1.983)
(1.983)
(946)
(946)
4.01.01.12
Provisão ganho e perda de derivativos
(4.349)
(4.349)
0
0
4.01.01.13
Plano de opção de ações outorgadas
1.014
1.014
0
0
4.01.01.14
Baixa de investimento
477
477
0
0
4.01.01.15
Participação de acionistas não controlad
0
0
0
0
4.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
(11.753)
(11.753)
6.284
6.284
4.01.02.01
Contas a receber de clientes
(5.454)
(5.454)
20.672
20.672
4.01.02.02
Estoques
(34.770)
(34.770)
7.514
7.514
4.01.02.03
Impostos a recuperar
(1.113)
(1.113)
1.288
1.288
4.01.02.04
Contas a receber de partes relacionadas
0
0
0
0
4.01.02.05
Outras contas a receber
(1.814)
(1.814)
(1.699)
(1.699)
4.01.02.06
Impostos a recuperar - não circulante
(142)
(142)
(4.741)
(4.741)
4.01.02.07
Fornecedores
32.567
32.567
(14.725)
(14.725)
4.01.02.08
Impostos e contribuições a recolher
(3.530)
(3.530)
(4.870)
(4.870)
4.01.02.09
Salários e encargos sociais a recolher
1.584
1.584
1.739
1.739
10/11/2010 18:52:45
12.854
12.854
Pág:
18
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 31/03/2010
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
4.01.02.10
Outras contas a pagar
3 -01/01/2010 a 31/03/2010
4 -01/01/2010 a 31/03/2010
4.01.02.11
Obrigações tributárias - não circulante
0
0
0
0
4.01.02.12
Outras contas a pagar - não circulante
214
214
354
354
4.01.02.13
Depósitos Judiciais
(30)
(30)
17
17
4.01.03
Outros
0
0
0
0
4.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
(4.951)
(4.951)
(3.821)
(3.821)
4.02.01
Adições do Ativo Imobilizado
(4.958)
(4.958)
(2.062)
(2.062)
4.02.02
Adições do intangível
(804)
(804)
(425)
(425)
4.02.03
Adições do ativo diferido
0
0
0
0
4.02.04
Opção de açoes outorgadas
0
0
(1.334)
(1.334)
4.02.05
Aumento de capital nas investidas
0
0
0
0
4.02.06
Aquisições de Investimentos
0
0
0
0
4.02.07
Variação cambial s/ investimento liquido
811
811
0
0
4.03
Caixa Líquido Atividades Financiamento
9.501
9.501
(4.996)
(4.996)
4.03.01
Captações de emprestimos
4.03.02
Pagamento de principal e juros
4.03.03
735
5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/20096a- 31/03/2009
01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009
735
735
735
68.580
68.580
24.804
24.804
(59.079)
(59.079)
(29.800)
(29.800)
Aumento de capital social
0
0
0
0
4.03.04
Aumento de capital social minoritários
0
0
0
0
4.03.05
Mútuos firmados com controladas
0
0
0
0
4.03.06
Pagamento de dividendos
0
0
0
0
4.03.07
Outras
0
0
0
0
4.04
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes
473
473
(14.581)
(14.581)
4.05
Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes
6.483
6.483
(10.544)
(10.544)
4.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
180.407
180.407
197.081
197.081
4.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
186.890
186.890
186.537
186.537
10/11/2010 18:52:45
Pág:
19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.01
Saldo Inicial
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldo Ajustado
5.04
5.05
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
238.588
10.270
0
27.460
28.450
(23.317)
0
0
0
0
0
0
0
238.588
10.270
0
27.460
28.450
(23.317)
281.451
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
17.305
0
17.305
Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
0
0
0
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.06
Realização de Reservas de Lucros
0
0
0
(204)
204
0
0
5.06.01
Realização da Reserva de Reavaliação
0
0
0
(309)
309
0
0
5.06.02
Tributos sobre Reserva de Reavaliação
0
0
0
105
(105)
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
(512)
(512)
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
0
0
5.07.02
Ajustes Acumulados de Conversão
0
0
0
0
0
(1.311)
(1.311)
5.07.03
Ajustes de Combinação de Negócios
0
0
0
0
0
0
0
5.07.04
Ajustes V.C com itens cons. Investimento
0
0
0
0
0
811
811
5.07.05
Tributos V.C com itens cons Investimento
0
0
0
0
0
(12)
(12)
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
0
5.09
Constituição/Realização Reservas Capital
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.09.01
Plano de Opção de Compra de Ações
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
5.11
Outras Transações de Capital
0
0
0
0
0
0
0
5.12
Outros
0
0
0
1.096
0
0
1.096
5.12.01
Particip. não controladores - Lucro
0
0
0
1.413
0
0
1.413
5.12.02
Particip. não controladores - Aj. aval.
0
0
0
(317)
0
0
(317)
5.13
Saldo Final
238.588
11.284
0
28.352
45.959
(23.829)
300.354
10/11/2010 18:52:52
281.451
Pág:
20
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
10/11/2010 18:52:52
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Pág:
21
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.01
Saldo Inicial
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
Saldo Ajustado
5.04
5.05
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
238.588
10.270
0
27.460
28.450
(23.317)
0
0
0
0
0
0
0
238.588
10.270
0
27.460
28.450
(23.317)
281.451
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
17.305
0
17.305
Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
0
0
0
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
0
0
0
0
5.06
Realização de Reservas de Lucros
0
0
0
(204)
204
0
0
5.06.01
Realização da Reserva de Reavaliação
0
0
0
(309)
309
0
0
5.06.02
Tributos sobre Reserva de Reavaliação
0
0
0
105
(105)
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
(512)
(512)
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
0
0
5.07.02
Ajustes Acumulados de Conversão
0
0
0
0
0
(1.311)
(1.311)
5.07.03
Ajustes de Combinação de Negócios
0
0
0
0
0
0
0
5.07.04
Ajustes V.C com itens cons. Investimento
0
0
0
0
0
811
811
5.07.05
Tributos V.C com itens cons Investimento
0
0
0
0
0
(12)
(12)
5.07.06
Tributos V.C com itens cons Investimento
0
0
0
0
0
0
0
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
0
5.09
Constituição/Realização Reservas Capital
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.09.01
Plano de Opção de Compra de Ações
0
1.014
0
0
0
0
1.014
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
5.11
Outras Transações de Capital
0
0
0
0
0
0
0
5.12
Outros
0
0
0
1.096
0
0
1.096
5.12.01
Particip. não controladores - Lucro
0
0
0
1.413
0
0
1.413
5.12.02
Particip. não controladores - Aj. aval.
0
0
0
(317)
0
0
(317)
10/11/2010 18:53:00
281.451
Pág:
22
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ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
3 - CNPJ
04.821.041/0001-08
11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.13
Saldo Final
10/11/2010 18:53:00
3 - CAPITAL SOCIAL
238.588
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
11.284
6 - RESERVAS DE
LUCRO
0
7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE
ACUMULADOS
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
28.352
45.959
9 - TOTAL PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
(23.829)
300.354
Pág:
23
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METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Metalfrio Solutions S.A.
Notas explicativas às informações trimestrais
Trimestres findos em 31 de março de 2010 e 2009 e Exercícios findos em 31 de
dezembro de 2009 e 2008
(Em milhares de Reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)
1
Contexto operacional
A Metalfrio Solutions S.A. (“Companhia”) foi constituída em 3 de dezembro de 2001 e as suas
atividades operacionais foram iniciadas em 1º de janeiro de 2002, tendo como objetivo a fabricação,
a importação e a comercialização, no País e no exterior, de refrigeradores e freezers domésticos e
comerciais.
Durante o exercício de 2006 e 2007, a Companhia iniciou o processo de expansão internacional de
suas atividades através de aquisição de ativos, empresas e constituição de sociedades na Dinamarca,
na Rússia, na Turquia, nos Estados Unidos da América e no México.
A Companhia tem suas ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo com o código “FRIO3”, as
quais são negociadas no Novo Mercado. Nossa subsidiária Klimasan tem suas ações listadas na
Bolsa de Valores de Istanbul (Istanbul Stock Exchange) com o código “KLMSN”.
Atualmente, a Companhia conta com cinco plantas industriais, sendo duas localizadas no Brasil
(São Paulo e Mato Grosso do Sul), uma na Turquia (Manisa), uma na Rússia (Kaliningrado) e uma
no México (Celaya), além de um centro de distribuição nos Estados Unidos da América (Texas).
A tabela abaixo resume a atual configuração de nossas unidades industriais:
Cidade
São Paulo
Três Lagoas
Kaliningrado
Manisa
Celaya
País
Brasil
Brasil
Rússia
Turquia
México
Refrigeradores produzidos
Horizontais.
Verticais e especiais.
Horizontais.
Horizontais, verticais e especiais
Horizontais, verticais e especiais
Mercado consumidor
Brasil e Américas
Brasil e Américas
Rússia e Leste Europeu
Turquia, Europa e Oriente Médio
México e Américas
Unidade Industrial de São Paulo - Brasil
A unidade industrial de São Paulo produz refrigeradores horizontais com alta tecnologia e possui
capacidade instalada de 325 mil unidades/ano, em dois turnos de produção.
A região na qual está situada esta unidade industrial conta com estrutura logística completa, com
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METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
acesso a malhas rodoviárias, ferroviárias e portuárias do Sudeste e aos grandes centros
consumidores. Esta unidade atende toda a América do Sul e América Central.
Unidade Industrial de Três Lagoas - Brasil
Esta unidade produz refrigeradores verticais e especiais com alta tecnologia e possui capacidade
instalada de 204 mil unidades/ano, em dois turnos de produção.
Esta unidade atende toda a América do Sul, América Central e América do Norte.
Em abril de 2008 finalizamos uma fase de expansão desta unidade, que passou de uma área
construída de 6,8 mil m2 para 22 mil m2.
Em setembro de 2009, iniciamos nova fase de expansão desta unidade, tendo sido já investidos
cerca de R$7,8 milhões nas obras de expansão até março de 2010, cuja previsão de início de
operações será no segundo semestre de 2010. Esta expansão levará a área total construída para 36,4
mil m2.
Unidade Industrial de Manisa - Turquia (Grupo Senocak/Klimasan)
A região na qual está situada esta unidade industrial se beneficia de isenção de tarifa de
importação/exportação para a União Européia, além de estar próxima de um enorme mercado
consumidor.
A planta industrial Senocak/Klimasan possui capacidade instalada de 400 mil unidades/ano, em
dois turnos, produzindo refrigeradores e freezers horizontais e verticais, bem como uma linha
especial de freezers e refrigeradores. Esta unidade atende o mercado turco, europeu e Oriente
Médio.
Unidade Industrial de Kaliningrado - Rússia (Metalfrio - Rússia)
A unidade industrial de Kaliningrado produz freezers horizontais, e pretendemos ainda iniciar a
produção de freezers verticais nessa unidade a partir de 2011. Atualmente, esta unidade possui
capacidade instalada de 140 mil unidades/ano, em dois turnos de produção.
Esta unidade atende principalmente a Rússia e países vizinhos.
Unidade Industrial de Celaya - México (Metalfrio México e Enerfreezer)
A planta industrial de Celaya possui capacidade instalada de 200 mil unidades/ano, em dois turnos
de produção. Esta planta produz refrigeradores horizontais, verticais e uma linha especial de
freezers e refrigeradores.
Centro de Distribuição - Metalfrio - USA
Nosso centro de distribuição adquirido na América do Norte está localizado em Boerne, no Estado
do Texas, Estados Unidos, perto dos principais clientes daquele mercado e também do porto de
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ITR - Informações Trimestrais
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Legislação Societária
DATA-BASE - 31/03/2010
04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Houston, por onde recebemos grande parte dos equipamentos por via marítima. Através deste centro
de distribuição, atendemos distribuidores e clientes de grande e médio porte não somente no
mercado americano, mas também no Canadá e México.
Centro Comercial e de Distribuição - Metalfrio - Dinamarca
Este Centro Comercial e de Distribuição atende o mercado local dinamarquês e países vizinhos.
Rome Investment
Empresa com sede em Bahamas constituída com o objetivo de investir em outras empresas da
Europa.
Life Cycle - Brasil
Subsidiária da Metalfrio, que oferece manutenção e assistência técnica aos produtos
comercializados tanto pela Metalfrio quanto por terceiros.
Sazonalidade
As regiões tropicais e equatoriais, em geral, apresentam clima quente durante o ano todo,
propiciando a venda de bebidas, sorvetes, e congelados em todas as estações do ano. Portanto se
torna difícil notar uma sazonalidade clara nessas regiões. Já nas regiões subtropicais, por terem um
contraste maior entre verão e inverno, com consumo de bebidas geladas e sorvetes, mais acentuado
no verão, é possível notar as vendas de freezers e refrigeradores um pouco mais fortes nos períodos
de pré-estação verão e verão.
Concentração de vendas
No trimestre findo em 31 de março de 2010, nossos dez maiores clientes responderam por 48,1% de
nosso faturamento bruto. Os dez maiores clientes combinados corresponderam a 48,2% no
exercício findo em 31 de dezembro de 2009.
Concentração de Matérias Primas
Existem oito classes de matéria-prima/componentes que contribuem para aproximadamente 60% do
custo médio dos refrigeradores. São eles: aço, compressor, vidro, cobre ou alumínio, materiais
químicos, isolantes térmicos, componentes elétricos (micro-motores, controladores eletrônicos e
outros) e aramados. Pela característica de commodity de várias das matérias primas e componentes,
a Companhia procura adquirir grandes volumes que favoreçam a redução dos custos. A
globalização da Companhia, acompanhada do ganho de escala, nos permitirá centralizar o
fornecimento de matérias-primas com volumes ainda maiores. Não obstante, mantemos uma ativa
busca por alternativas de fornecimento mais econômicas de forma a mantermos nossa baixa
concentração de fornecedores.
As informações no contexto operacional não diretamente derivadas das informações trimestrais
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METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
como, por exemplo, informações sobre o mercado, quantidades produzidas e comercializadas, e
capacidades produtivas não foram revisadas pelos nossos auditores independentes.
2
APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS E DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Em 30 de setembro de 2010, a Companhia optou por reapresentar suas informações trimestrais
utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil vigentes em 2010, com aquelas constantes nas
normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – “IFRS”)
Conforme estabelecido na Deliberação CVM 609/09 (CPC 37 – Adoção Inicial das Normas
Internacionais de Contabilidade) e CVM 610/09 (CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos
Técnicos), os padrões internacionais foram implementados retroativamente a 1º de janeiro de 2009.
Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício/período anterior,
originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas de acordo com esses novos
padrões para fins de comparação, conforme demonstrados abaixo:
a)
Demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais
As demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais da Companhia foram
elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com os “International Accounting Standards”
(IAS) 34 - "Apresentação de relatórios financeiros intermediários" emitido pelo “International
Accounting Standards Board” (IASB), sendo estas as primeiras demonstrações financeiras
apresentadas de acordo com as International Financial Reporting Standards (IFRS) pela Companhia,
conforme demonstrados nota explicativa 4.2.
b)
Demonstrações financeiras individuais e informações trimestrais
As demonstrações financeiras da controladora (ou “individuais”) e informações trimestrais foram
elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em
observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, e incorporam as mudanças
introduzidas por intermédio das Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos novos
pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC,
aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM durante o exercício de 2009, com
aplicação a partir do exercício de 2010. As informações trimestrais contemplam os requerimentos
mínimos de divulgação estabelecidos pela norma do Comitê de Pronunciamentos Técnicos
(“CPC”), CPC 21 – Demonstração Intermediária, bem como outras informações consideradas
relevantes conforme demonstrados nota explicativa 4.3.
Em 09 de novembro de 2010, foi autorizada pelo Conselho de Administração, a conclusão destas
informações trimestrais.
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04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
3
RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As informações trimestrais e demonstrações financeiras consolidadas da Companhia incluem os
saldos das contas de suas controladas, cujas políticas contábeis são ajustadas para assegurar
consistência com as políticas contábeis adotadas pela Companhia. Os saldos e as transações
intercompanhias foram eliminados na consolidação, incluindo investimentos, contas correntes,
dividendos a receber, receitas e despesas entre companhias consolidadas.A participação dos
acionistas não controladores foi destacada nas demonstrações financeiras consolidadas.
3.1 Moeda Estrangeira
A Administração da Companhia definiu que sua moeda funcional é o Real de acordo com as normas
descritas no CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações
Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 534.
Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são
convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em
moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do
fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos
monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários
adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das
datas das transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado. Os ganhos e as
perdas decorrentes de variações de investimentos no exterior e dos itens monetários que fazem parte
do investimento líquido são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido na conta de ajustes de
avaliação patrimonial e reconhecidos no demonstrativo de resultado quando esses investimentos
forem alienados, como um todo ou parcialmente. As informações trimestrais de controladas no
exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e, posteriormente, convertidas para a moeda
funcional local pela taxa de câmbio da data do fechamento.
3.2 Ativos financeiros
a) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo
comliquidez imediata e vencimento original igual ou inferior a 90 (noventa) dias e com baixo risco
de variação no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos,
conforme demonstrado na nota explicativa nº 6.
b) Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros podem ser classificados em:
 Mensurados ao valor justo por meio do resultado: são ativos e passivos que são mantidos
para negociação ou que são derivativos (exceto instrumento de hedge de fluxo de caixa definido
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04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
como efetivo) ou que no reconhecimento inicial tenham sidos classificados como mensurados
ao valor justo por meio do resultado;
 Mantidos até o vencimento: são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis
e com vencimentos definidos e para os quais a Companhia tem a intenção positiva e capacidade
de manter até o vencimento e que não estão classificados como mensurado ao valor justo por
meio do resultado, disponíveis para venda ou como empréstimos e recebíveis;
 Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos e
determináveis, que não sejam cotados em mercado ativo, como também, não estejam
classificados como mantidos para negociação ou que tenham sidos classificados inicialmente
como mensurados ao valor justo por meio do resultado; e
 Disponíveis para venda: são ativos financeiros que estão disponíveis para venda e não são
classificados nas outras categorias.
Os instrumentos financeiros são divididos entre derivativos e não derivativos.
Instrumentos financeiros derivativos
Estão mensurados ao valor justo por meio do resultado e são contabilizados no resultado do
período. Incluem contratos de NDF (Non Deliverable Forwards) e contratos de venda a termo de
diversas moedas.
Instrumentos financeiros não derivativos
Incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar, empréstimos e financiamentos.
Estão registrados pelo seu valor justo quando disponíveis para venda ou por meio do custo
amortizado apurado pelo método da taxa efetiva de juros nos demais casos, considerando os
custos da transação ou de provisão para perdas, quando aplicável.
c) Deterioração dos ativos financeiros (“impairment”)
Ativos financeiros, outros que aqueles classificados como ativos financeiros mensurados pelo valor
justo através do resultado, são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual
deterioração de ativos (impairment). São considerados deteriorados quando existem evidências de
que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que
tenham impactado no fluxo estimado de caixa futuro do investimento.
3.3 Ativos circulantes e não circulantes
a) Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente
quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Companhia, menos os impostos retidos na fonte, os quais são considerados créditos tributários.
A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela
Administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos.
b) Ajuste a valor presente
A Administração da Companhia e de suas controladas concluiu que não existem efeitos
materiais a serem registrados nas demonstrações finaceiras e nas informações trimestrais
decorrentes de ajustes a valor presente de ativos e passivos monetários.
c) Estoques
Os estoques são avaliados com base no custo histórico de aquisição e produção, acrescido de
gastos relativos a transportes, armazenagem e impostos não recuperáveis. No caso de produtos
industrializados, em processo e acabados, o estoque inclui os gastos gerais de fabricação com
base na capacidade normal de produção. Os valores de estoques contabilizados não excedem os
valores de mercado e estão contabilizados pelo seu valor de realização.
d) Investimentos
Os investimentos em controladas e coligadas com participação no capital votante superior a 20%
ou com influência significativa e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou
que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial.
Outros investimentos que não se enquadrem na categoria acima são avaliados pelo custo de
aquisição, deduzido de provisão para perda de investimento, quando aplicável.
As informações sobre os investimentos estão divulgadas na Nota Explicativa nº 13.
e) Imobilizado
São avaliados ao custo histórico, à exceção para máquinas e equipamentos e veículos que estão
avaliados pelo custo reavaliado desde de dezembro de 2005, deduzidos das respectivas
depreciações e perda por redução do valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é
calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens,
com os respectivos valores residuais, conforme demonstrado na nota explicativa nº 14.
f) Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis são avaliados pelo custo de aquisição, e compreendem o registro de
direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Companhia ou
exercidos com essa finalidade, inclusive fundos de comércio (carteira de clientes) adquiridos.
Quando aplicável, as amortizações são computadas pelo método linear, tomando-se por base a
sua vida útil estimada. O saldo refere-se ao valor pago por carteira de clientes e marcas
10/11/2010 18:53:12
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04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
adquiridas de terceiros. A amortização, quando aplicável, será efetuada em até cinco anos a
partir da data em que os benefícios começarem a ser gerados, conforme demonstrada na nota
explicativa n◦ 15.
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade futura
não são amortizados e tem o seu valor recuperável testado, anualmente.
g) Redução ao valor recuperável dos ativos (Impairment)
Os ativos do imobilizado e do intangível com vida útil definida tem o seu valor recuperável
testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. O ágio e os ativos
intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor testada anualmente,
independentemente de haver indicadores de perda de valor.
A última avaliação do valor recuperável dos ativos foi realizada em dezembro de 2009 e não
resultou na necessidade de reconhecimento de perdas, visto que o valor apurado dos fluxos de
caixa futuros estimados excede o seu valor contábil na data da avaliação. As premissas utilizadas
foram:

Imobilizado - Recuperação histórica e o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados;

Intangível (ágios) - Valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, geração de
resultados futuros, avaliação de ativos similares e cotações em bolsa.
3.4 Passivo circulantes e não circulantes
Os passivos circulante e não circulante são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis
acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais
incorridas até a data do balanço patrimonial.
Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação
legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico
seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores
estimativas do risco envolvido.
a) Empréstimos e financiamentos
Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados que
incluem juros e atualização monetária ou variação cambial incorridos.
São reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos pelo valor justo, líquido dos custos
de transação incorridos, quando aplicável e, são subsequentemente mensurados ao custo
amortizado usando o método da taxa de juros efetiva.
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b) Plano de remuneração baseado em ações
A Companhia oferece a determinados colaboradores e executivos planos de remuneração com
base em ações, liquidados com as ações da Companhia, segundo os quais a Companhia recebe os
serviços como contraprestações das opções de compra de ações. O valor justo das opções
concedidas é reconhecido como despesa no resultado do exercício, durante o período no qual o
direito é adquirido, após o atendimento de determinadas condições específicas. Nas datas dos
balanços, a Administração da Companhia revisa as estimativas quanto à quantidade de opções,
cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições, e reconhece, quando aplicável, no
resultado do exercício em contrapartida do patrimônio líquido o efeito decorrente da revisão
dessas estimativas iniciais. As opções outorgadas e não exercidas estão sendo apresentadas como
reservas de capital.
c) Subvenção governamental
Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período, desde que
atendidas as condições do IAS 20 em consonância com CPC 07 - Subvenções e Assistências
Governamentais. As parcelas recebidas de incentivos fiscais para investimento foram registradas
no resultado do exercício, na rubrica de outras receitas operacionais, e serão transferidas líquidas
de impostos diferidos para o Patrimônio Líquido no final do exercício, na rubrica de reserva de
incentivos fiscais.
d) Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
A Companhia e suas controladas operam sob o regime de imposto de renda por lucro tributável,
entretanto, as alíquotas podem variar significativamente de um país para o outro. No Brasil,
estamos sujeitos à alíquota de 15% de imposto de renda, acrescidos do adicional de 10% sobre o
lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual), e 9% de contribuição social sobre o lucro
líquido ajustado conforme a legislação fiscal. Na Dinamarca, estamos sujeitos à alíquota de
imposto de renda de 28%; na Turquia, a alíquota de imposto de renda é de 20%, na Rússia, a
alíquota de imposto de renda nominal é de 24%, no entanto, lá gozamos de incentivo fiscal por
operar em Kaliningrado. No México estamos sujeitos a uma alíquota de imposto de renda de
28% e nos Estados Unidos estamos sujeitos a uma alíquota de imposto de renda média de 34%,
incidindo tais alíquotas sobre o lucro tributável, de acordo com as legislações vigentes em cada
uma dessas jurisdições.
A Companhia considerou a adoção do Regime Tributário de Transição (RTT) no Brasil, para a
apuração de imposto de renda e contribuição social na elaboração das informações trimestrais de
2009 e 2010.
A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com a
legislação em vigor e o IAS 12 na data de apresentação das informações trimestrais e
demonstrações financeiras consolidadas. Periodicamente a Administração avalia posições
tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas a interpretação e reconhece
provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social
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conforme as bases tributárias.
O ativo e o passivo fiscal diferido são decorrentes da aplicação das alíquotas de imposto de
renda e contribuição social vigentes ao final de cada ano, sobre as exclusões e adições
temporárias utilizadas na determinação das suas respectivas bases tributáveis ou sobre a reserva
de reavaliação de bens do ativo imobilizado. Ajustamos trimestralmente o ativo fiscal diferido e
reduzimos ao seu valor de realização, quando aplicável, conforme requerido, baseado nas
projeções futuras de lucro tributável e na expectativa de realização das diferenças temporárias.
Na elaboração das análises utilizadas para sua revisão, somos requeridos a preparar estimativas e
premissas significativas, relacionadas à determinação do lucro tributável futuro. Para a
determinação do lucro tributável futuro, estimamos as receitas e despesas tributáveis futuras, as
quais estão sujeitas a diferentes fatores internos e externos, como tendências econômicas,
práticas da indústria, taxas de juros, alterações nas estratégias de nossos negócios e alterações no
tipo e preço dos produtos e serviços que oferece e requisita ao mercado, conforme demonstrado
na nota explicativa nº 11.
e) Provisão para garantias
O valor da provisão para garantias, necessária para fazer frente à obrigação assumida em relação
aos equipamentos em garantia, é calculado com base na quantidade de produtos em garantia e no
prazo de cada garantia concedida sobre esses produtos. Também se leva em consideração a
média de frequência de atendimentos por produto e o custo médio por atendimento de assistência
técnica.
3.5 Apuração do resultado
O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência. A receita de vendas de
produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes aos produtos são
transferidos para o comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em
função da sua realização. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua
realização.
3.6 Estimativas contábeis
Práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição
financeira e os resultados e (b) requerem que a Administração da Companhia e de suas controladas
use de julgamentos na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos
sujeitos às estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado, intangível, provisão
para devedores duvidosos, provisão para desvalorização de estoques, imposto de renda diferido
ativo e passivo, provisão para contingências, plano de opção da compra de ações, provisão para
garantias e mensuração de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas
estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes
ao processo da sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam as estimativas e as
premissas pelo menos trimestralmente.
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3.7 Novos IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de interpretação de informação financeira do
IASB)
Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou
revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória para o período iniciado em 01/01/2010. Segue
abaixo a avaliação da Companhia dos impactos destas novas normas e interpretações:
a. IFRS 3 (Revisão) – Combinação de Negócios
A norma revisada incorpora as seguintes mudanças que provavelmente serão relevantes para as
operações da Companhia, na eventualidade de novas aquisições:
 A definição de um negócio foi ampliada. Com isso, é possível que mais aquisições sejam
tratadas como uma combinação de negócios.
 Os pagamentos contingentes devem ser mensurados pelo valor justo, com alterações
subsequentes reconhecidas no resultado do exercício.
 Todos os custos relacionados com a aquisição, exceto custos de emissão de ações ou de
títulos de dívida, deverão ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
 Qualquer participação pré-existente na adquirida será avaliada pelo valor justo, com o
ganho ou perda reconhecido no resultado do exercício.
 A participação do minoritário da empresa adquirida deverá ser avaliada pelo seu valor justo
ou pela aplicação da participação minoritária sobre ativos e passivos identificados,
transação por transação.
b. IAS 27 (Alteração) – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais
A norma alterada requer que os efeitos de todas as operações com participações em subsidiárias
sejam registrados no patrimônio líquido enquanto ainda existir uma relação de controle. Quando o
controle é perdido, qualquer participação mantida na subsidiária é remensurada pelo valor justo, e o
ganho ou perda é reconhecido no resultado.
c.
IFRIC 17 – Distribuições de ativos não-monetários aos acionistas
Essa interpretação fornece orientação sobre o tratamento contábil a ser adotado para as distribuições
de ativos não-monetários aos acionistas na forma de distribuição de reservas ou dividendos. Está
fora do escopo dessa interpretação a distribuição de ativos que são controlados pelas mesmas partes
antes e depois da distribuição (transações de controle comum). A IFRS 5 também foi alterada,
exigindo que os ativos sejam classificados como mantidos para distribuição apenas quando
estiverem disponíveis para distribuição em sua condição atual e a distribuição seja altamente
provável.
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d.
IFRIC 18 – Transferência de ativos de clientes
Essa interpretação fornece orientação sobre como contabilizar itens de ativo imobilizado recebidos
de clientes, ou caixa recebido e usado na aquisição ou construção de ativos específicos. Essa
instrução somente é aplicável aos ativos usados para conectar o cliente a uma rede ou para fornecer
acesso contínuo ao suprimento de bens e/ou serviços.
e. IAS 39 (Revisão) – Instrumentos Financeiros: Reconhecimentos e Mensuração - itens
protegidos elegíveis (“eligible hedged items”)
Esta revisão do IAS 39 oferece orientações adicionais sobre posições específicas que se qualificam
para a cobertura (“eligible hedged items”).
f. IAS 32 (Revisão) – Instrumentos Financeiros: Apresentação - Classificação das questões de
direito
Esta revisão do IAS 32 Instrumentos Financeiros permite que direitos, opções ou garantias para
adquirir um número fixo dos instrumentos patrimoniais da própria entidade por um valor fixo em
qualquer moeda, seja classificado como instrumentos patrimoniais, desde que a entidade ofereça
direitos, opções ou garantias pro rata a todos os seus atuais proprietários da mesma classe do seus
instrumentos patrimoniais não-derivativos.
g. IFRIC 19 - Quitação de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais
Esta interpretação fornece orientações sobre a contabilização de swaps de dívida por instrumentos
patrimoniais.
h. IAS 24 (Revisão) - Divulgação de Partes Relacionadas
O IAS 24 (revisão) altera a definição de uma parte relacionada e modifica a determinados
requisitos de divulgação para partes relacionadas e entidades governamentais relacionadas.
i.
IFRIC 14 e IAS 19 (Revisão) - Limite de um ativo de de benefícios definidos, requisitos de
financiamento mínimo e respectiva interação.
As alterações da IFRIC 14 e IAS 19 remove conseqüências não intencionais decorrentes do
tratamento de adiantamentos, onde há um requisito de financiamento mínimo.
Estas alterações resultam no reconhecimento dos pagamentos antecipados de contribuições em
determinadas circunstâncias, como ativo e no lugar de despesa.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
A Administração da Companhia revisou as normas descritas anteriormente, aplicáveis a partir de 1º
de janeiro de 2010, e não observou impactos significativos nas demonstrações financeiras de 31 de
março de 2010.
4
TRANSIÇÃO PARA IFRS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E
ADOÇÃO DOS NOVOS CPC’S
A Companhia adotou como data de transição para o IFRS, 1º de janeiro de 2009 . O balanço de
abertura reflete todos os pronunciamentos e interpretações do IFRS efetivos em 31 de dezembro de
2008, exceto quanto às isenções e exceções permitidas na aplicação do IFRS 1 First Time Adoption
of Internacional Financial Reporting Standards, convergente com o CPC 37, para fins de
mensuração dos impactos do balanço, estas apresentadas a seguir:
4.1 Isenções adotadas pela Companhia
a) Combinação de negócios
As combinações de negócios ocorridas até 31 de dezembro de 2008 foram contabilizadas de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes na época. Na adoção do IFRS, a Companhia
optou por não remensurar as aquisições de negócios ocorridas antes da data de transição do IFRS de
acordo com o IFRS 3 em convergência com o CPC 15, portanto, os ágios oriundos de aquisições
anteriores a 01 de janeiro de 2009 foram mantidos pelos saldos líquidos de amortização apurados
em 31 de dezembro de 2008, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP).
b) Apresentação dos ajustes acumulados de conversão cambial
A Companhia optou por apresentar os efeitos acumulados (IAS 21, convergente com o CPC 02) na
data de transição para IFRS, decorrentes de conversão de Demonstrações Financeiras de controladas
e investidas com moeda funcional diferente da moeda de relatório da Companhia, como lucros
acumulados no balanço de abertura. A partir da data de transição do IFRS, a Companhia reconheceu
os ajustes de conversão diretamente em conta específica do patrimônio líquido.
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4.2 Conciliação entre as demonstrações financeiras consolidadas IFRS e BR GAAP
4.2.1 Balanços Patrimoniais Consolidados
Consolidado
31/03/2010
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a Receber de Clientes
Estoques
Impostos a Recuperar
Imposto Diferidos
Contas a receber com derivativos
Outras Contas a Receber
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Impostos a recuperar
Depósitos judiciais
Imposto Diferidos
Imobilizado
Intangivel
TOTAL ATIVO
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Nota
(a)/(iii)
(a)/(i)
(a)/(ii)
(a)/(ii)
(a)/(ii)
BR GAAP
186.890
153.296
118.737
16.278
6.262
7.605
11.535
Ajustes
IFRS
7.362
(6.262)
(408)
31/12/2009
IFRS
BR GAAP
Ajustes
IFRS
01/01/2009
IFRS
BR GAAP
Ajustes
IFRS
IFRS
186.890
160.658
118.737
16.278
7.605
11.127
180.407
152.816
83.967
15.165
6.118
3.074
9.710
3.671
(6.118)
(398)
180.407
156.487
83.967
15.165
3.074
9.312
197.081
177.172
126.387
25.595
5.392
11.703
2.777
(5.392)
-
197.081
179.949
126.387
25.595
11.703
(2.845)
448.412
543.330
(2.615)
540.715
500.603
692
501.295
451.257
9.173
5.552
469
6.262
9.173
469
11.814
9.031
5.258
439
6.118
9.031
439
11.376
5.085
9.415
286
5.392
5.085
286
14.807
14.725
6.731
21.456
14.289
6.557
20.846
14.500
5.678
20.178
141.653
117.642
-
141.653
117.642
139.111
115.099
-
139.111
115.099
158.820
139.872
-
158.820
139.872
259.295
-
259.295
254.210
-
254.210
298.692
-
298.692
274.020
6.731
280.751
268.499
6.557
275.056
313.192
5.678
318.870
774.623
7.423
782.046
719.756
3.712
723.468
856.522
3.063
859.585
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4.2.1 Balanços Patrimoniais Consolidados (continuação)
Consolidado
31/03/2010
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e Financiamentos
Obrigações Tributárias
Salários e Encargos Sociais a Recolher
Provisões Diversas
Impostos Diferidos
Contas a pagar com derivativos
Dividendos propostos
Outras Contas a Pagar
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos
Imposto Diferidos
Provisão para Contingências
Outras Contas a Pagar
PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS
NÃO CONTROLADORES
PARTIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reserva de lucros
Reserva de Capital
Ajustes Acumulados de Conversão e
Investimentos Líquidos
Ajuste Avaliação patrimonial
Lucros ou (Prejuizos) Acumulados
Nota
(a)/(iii)
(a)/(i)
(b)
(a)/(i)
(a)/(ii)
(c )
TOTAL PASSIVO
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31/12/2009
IFRS
BR GAAP Ajustes IFRS
101.744
113.852
13.678
16.336
18.085
9.905
182
1.869
6.889
282.540
7.362
(9.905)
(1.869)
(4.412)
101.744
121.214
13.678
16.336
18.085
182
6.889
278.128
74.717
100.610
17.209
14.752
19.119
10.224
1.869
6.150
244.650
3.671
(10.224)
(1.869)
189.485
1.707
267
2.139
9.905
61
-
189.485
11.612
328
2.139
193.598
9.966
203.564
8.945
238.588
19.407
11.284
(8.945)
-
-
238.588
19.407
11.284
01/01/2009
IFRS
BR GAAP
(8.422)
2.777
(5.020)
(2.243)
71.039
142.744
16.716
13.189
24.585
5.594
3.267
277.134
190.313
2.923
365
1.923
10.224
41
-
190.313
13.147
406
1.923
275.330
6.122
314
2.424
5.020
286
-
275.330
11.142
600
2.424
195.524
10.265
205.789
284.190
5.306
289.496
14.288
(14.288)
339.979
4.623
8.874
-
7.849
238.588
19.611
10.270
(7.849)
-
-
238.588
19.611
10.270
(23.829)
(23.829)
-
(23.317)
(23.317)
(d)/(i),(ii)
(b)/(d)/(i)
2.752
17.509
(2.752)
28.450
45.959
-
3.264
-
(3.264)
28.450
28.450
-
289.540
1.869
291.409
271.733
1.869
273.602
8.945
8.945
7.849
7.849
289.540
10.814
300.354
271.733
9.718
281.451
774.623
7.423
782.046
719.756
3.712
723.468
-
IFRS
71.039
139.967
16.716
13.189
24.585
5.020
5.594
3.267
279.377
-
(c )
Ajustes
IFRS
74.717
104.281
17.209
14.752
19.119
6.150
236.228
(d)/(ii)
Patrimônio líquido da controladora
Participação de acionistas não controladores
BR GAAP Ajustes IFRS
-
Pág:
-
-
339.979
4.623
8.874
-
-
26.581
(101.390)
(26.581)
26.581
(74.809)
-
278.667
-
278.667
-
14.288
14.288
278.667
14.288
292.955
856.522
3.063
859.585
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4.2.2 Demonstrações dos Resultados Consolidados
Consolidado
31/03/2010
Nota
BR GAAP
Ajustes IFRS
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de produtos no mercado nacional
Vendas no mercado externo
Venda de serviços
230.776
190.018
35.800
4.958
-
DEDUÇÕES DE VENDAS
Impostos sobre vendas
Devoluções e abatimentos
(50.135)
(39.367)
(10.768)
-
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
180.641
-
-
(146.802)
-
33.839
-
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS E
SERVIÇOS PRESTADOS
LUCRO BRUTO
IFRS
31/03/2009
Ajustes
IFRS
BR GAAP
IFRS
230.776
190.018
35.800
4.958
(50.135)
(39.367)
(10.768)
173.332
149.952
23.380
-
-
(43.388)
(34.213)
(9.175)
-
180.641
129.944
-
-
(146.802)
(111.180)
-
(111.180)
33.839
18.764
-
18.764
-
173.332
149.952
23.380
(43.388)
(34.213)
(9.175)
129.944
-
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Despesas com vendas
Despesas administrativas e gerais
Honorários - administração
Outras receitas operacionais
(20.008)
(15.516)
(6.413)
(2.065)
3.986
-
(20.008)
(15.516)
(6.413)
(2.065)
3.986
(15.585)
(12.112)
(8.095)
(545)
5.167
-
(15.585)
(12.112)
(8.095)
(545)
5.167
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Despesas financeiras
Receitas financeiras
7.229
(10.160)
17.389
-
7.229
(10.160)
17.389
(22.009)
(35.735)
13.726
-
(22.009)
(35.735)
13.726
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL
ANTES DO IR E CSSL
21.060
21.060
(18.830)
(2.342)
(4.325)
1.983
(143)
(1.089)
946
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL
Correntes
Diferidos
PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO
CONTROLADORES
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO
EXERCÍCIO E PERIÍODO
(c )
-
-
(2.342)
(4.325)
1.983
-
-
(1.413)
1.413
-
1.789
(1.789)
-
17.305
1.413
18.718
(17.184)
(1.789)
(18.973)
AtribuÍda a:
Participação dos Controladores
Participação dos não controladores
10/11/2010 18:53:12
(18.830)
-
17.305
1.413
(143)
(1.089)
946
(17.184)
(1.789)
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
4.2.3 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidado
Consolidado
31/03/2010
Ajustes
IFRS
BR GAAP
31/03/2009
IFRS
Ajustes
IFRS
BR GAAP
IFRS
Nota
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Reconciliação do lucro (prejuízo) líquido do exercício com o caixa líquido
ferado pelas
(consumido nas) atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Provisão para contingências
Provisões diversas
Provisão Ganho e Perda Derivativos
Plano de opção de ações outorgadas
Variações cambiais e juros de empréstimos
Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado
Baixa de investimento
Participação de acionistas não controladores
Imposto de renda e contribuição social diferidos
(Aumento) redução nos ativos:
Circulante:
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outras contas a receber
Não circulanteDepósitos Judiciais
Impostos a recuperar
(c )
(a)/(ii)
(c )
(a)/(iii)
(a)/(ii)
(a)/(ii)
Aumento (redução) nos passivos:
Circulante:
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Salários e encargos sociais a recolher
Outras contas a pagar
Não circulante:
Outras contas a pagar
17.305
4.975
(98)
(1.034)
(4.349)
1.014
(4.819)
292
477
1.413
(1.983)
13.194
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Saldo final
Saldo inicial
VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(4.819)
292
477
(1.983)
13.214
25.100
28
0
(1.789)
(946)
6.587
(5.454)
(34.770)
(1.113)
(1.814)
-
20.939
7.514
1.288
(1.699)
(267)
0,00
(4.741)
23.301
17
(3.711)
(30)
(142)
(43.323)
(14.725)
(4.870)
1.739
735
(3.691)
32.567
(3.530)
1.584
735
214
31.570
1.461
(4.958)
(804)
811
(4.951)
(2.062)
(425)
(1.334)
68.580
(59.079)
-
21.760
(27.023)
(1.413)
20
10
32.567
(3.530)
1.584
735
(a)/(iii)
(a)/(iii)
-
354
(16.767)
13.121
(3.821)
(1.789)
(18.973)
4.099
496
(3.234)
-
(17)
25.100
28
(946)
6.570
1.789
(17)
20.672
7.514
1.288
(1.699)
-
-
(250)
17
(4.741)
23.051
(267)
(14.725)
(4.870)
1.739
735
354
(16.767)
12.854
(2.062)
(425)
(1.334)
(3.821)
-
60.901
(55.091)
-
7.679
(3.988)
5.809
3.691
9.500
(5.263)
267
(4.996)
473
-
473
(14.581)
-
(14.581)
6.483
-
6.483
(10.544)
-
(10.544)
-
186.890
180.407
6.483
0
10/11/2010 18:53:12
4.099
513
(3.234)
0
0
(30)
(4.958)
(804)
811
(4.951)
VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
4.975
(78)
(1.034)
(4.349)
1.014
20
(142)
(39.612)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Adições do ativo imobilizado
Adições do ativo intangível
Opção de ações outorgadas
Variação Cambial sobre Investimento Líquido
Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos
VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(17.184)
(3.691)
214
31.570
5.152
Caixa líquido (consumido nas) gerado pelas atividades de financiamentos
18.718
(1.763)
(34.770)
(1.113)
(1.824)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Captações de empréstimos
Pagamentos de principal e juros
Empréstimos para partes relacionadas
Mútuos firmados com controladoras
1.413
186.890
180.407
-
6.483
(0)
3.044
(2.777)
24.804
(29.800)
-
0
186.537
197.081
(10.544)
186.537
197.081
-
(10.544)
-
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Descrição das diferenças entre as práticas contábeis e respectivos ajustes:
(a) Reclassificações
Para adequar as demonstrações financeiras para o IFRS, foram efetuadas as seguintes
reclassificações nas demonstrações financeiras consolidadas:
i). O imposto diferido registrado no ativo e passivo circulantes no BRGAAP foram reclassificados
para ativo e passivos não circulantes, conforme requerido pelo IAS 12 e IAS 1.
ii). Os depósitos judiciais diretamente relacionados com provisão para discussões legais,
compensados na rubrica provisão para contingências para BRGAAP e os classificados como
outras contas a receber no ativo circulante foram reclassificados para o ativo não circulante.
iii). A operação de Vendor Finance em sua essência é caracterizada como uma modalidade de
empréstimo, no entanto, sua forma é a cessão de crédito (recebimento das vendas por uma
Instituição Financeira, no início da operação), ou seja, a Companhia realiza as vendas a prazo,
e recebe à vista por estas operações, não transferindo o risco de crédito às Instituições
Financeiras. Embora na essência seja um empréstimo, as normas internacionais determinam,
que seja identificado sua relevância, materialidade e os riscos inerentes a esta transição. Uma
vez identificados e mensurados tais valores, devem ser reclassificados para o passivo como
empréstimos. Sendo assim foi efetuada a reclassificação do vendor registrado como redutora
do contas a receber para o passivo circulante na rubrica de “Empréstimos e Financiamentos”.
(b) Dividendos propostos não deliberados
De acordo com o IAS10, (itens 12 e 13), a parcela correspondente aos dividendos, que foram
declarados aos titulares de instrumentos de patrimônio, após o período de relatório ou que
excederam o limite mínimo estabelecido no estatuto social e não foram deliberados pelos acionistas
não devem ser reconhecidos como passivo, sendo assim o valor dos dividendos registrados
excedentes ao limite mínimo estabelecido no estatuto social da Companhia, está sendo
reclassificado de passivo circulante para lucros acumulados nas demonstrações financeiras
consolidadas de 31 de março de 2010 e 31 de dezembro de 2009.
(c) Participação de acionistas não controladores
Anteriormente, a parcela corresponde aos acionistas não controladores de suas controladas era
destacada em grupo isolado, no balanço patrimonial consolidado, imediatamente antes do
patrimônio líquido. Com relação à parcela correspondente ao resultado do exercício era destacada
em rubrica específica anterior ao lucro líquido.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
De acordo com o IAS 1 e IAS 27 (item 27) “Apresentação das demonstrações financeiras”, a
parcela correspondente aos acionistas não controladores será apresentada na demonstração
consolidada da posição financeira, no patrimônio liquido e no resultado do exercício e do período
separadamente da controladora.
(d) Conversão de demonstrações financeiras de investidas sediadas no exterior
Conforme requerido pela Lei n° 11.638/07 e pronunciamento técnico CPC 02, que trata dos “Efeitos
nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, convergente com as
normas internacionais – IAS 21 (IFRS)”, a Companhia efetuou as seguintes reclassificações:
i). para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a Companhia reconheceu diretamente no
patrimônio líquido na rubrica contábil “Ajuste de avaliação patrimonial” os efeitos das
mudanças nas taxas de câmbio e conversão das demonstrações financeiras. Entretanto, devido
a data do balanço de abertura de 1º de janeiro de 2009, o saldo de R$ 26.581 de ajustes
acumulados de conversão existentes em 31 de dezembro de 2008 foi reclassificado para lucros
acumulados, devido a isenção permitida pelo IFRS 1, uma vez que o ajuste acumulado de
conversão apresentado nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas
adotadas no Brasil é proveniente somente do exercício de 2008, quando deveria ser desde a
origem dos investimentos no exterior.
ii). Para os exercícios posteriores a 2008, também reconheceu diretamente no patrimônio líquido
na rubrica de “Ajuste de avaliação patrimonial” os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e
conversão das demonstrações financeiras, para adequação da nova norma reclassificamos o
saldo existente a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 para a rubrica contábil
“Ajustes Acumulados de Conversão e Investimentos Líquidos”.
4.2.4 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado
Consolidado
Resultado Abrangente - IFRS
31/03/2010
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Outros componentes do resultado abrangente
Ajustes acumulado de conversão
Variação cambial com itens monetários considerados como
investimento líquido, líquido dos impostos
31/03/2009
18.718
(18.973)
(1.628)
(1.186)
799
-
Total do resultado Abrangente
17.889
(20.159)
Atribuível a:
Participação de controladores
Participação dos não-controladores
16.793
1.096
(16.597)
(3.562)
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
4.3 Informações trimestrais da controladora, reapresentadas, conforme adoção dos novos CPC´s
Controladora reapresentada
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a Receber de Clientes
Estoques
Impostos a Recuperar
Impostos diferidos
Contas a receber com derivativos
Partes relacionadas
Outras Contas a Receber
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Impostos a Recuperar
Partes relacionadas
Depósitos Judiciais
Impostos diferidos
Investimentos
Imobilizado
Intangível
10/11/2010 18:53:12
Nota
(*)
(a)(iii)
(a)(i)
(a)(ii)
(a)(ii)
(a)(i)
BRGAAP
Divulgado
31/03/2010
Ajuste
CPC´s
BRGAAP
Ajustado
BRGAAP
Divulgado
31/12/2009
Ajuste
CPC´s
BRGAAP
Ajustado
99.225
68.518
45.190
8.552
4.295
5.269
5.033
7.362
(4.295)
(408)
99.225
75.880
45.190
8.552
5.269
4.625
99.057
90.322
30.870
8.916
4.664
4.678
3.723
3.671
(4.664)
(398)
99.057
93.993
30.870
8.916
4.678
3.325
236.082
2.659
238.741
242.230
(1.391)
240.839
5.398
32.476
4.104
469
4.295
5.398
32.476
469
8.399
5.232
35.199
3.885
439
4.664
5.232
35.199
439
8.549
41.978
4.764
46.742
44.316
5.103
49.419
111.411
56.042
4.113
-
111.411
56.042
4.113
99.280
57.971
3.914
-
99.280
57.971
3.914
171.566
-
171.566
161.165
-
161.165
449.626
7.423
457.049
447.711
3.712
451.423
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
4.3 Informações trimestrais da controladora, reapresentadas, conforme adoção dos novos
CPC´s (continuação)
Controladora reapresentada
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e Financiamentos
Obrigações Tributárias
Salários e Encargos Sociais a Recolher
Provisões Diversas
Imposto diferidos
Contas a pagar com derivativos
Dividendos propostos
Dividas com pessoas ligadas
Outras Contas a Pagar
Nota
(*)
BRGAAP
Divulgado
31/03/2010
Ajuste
CPC´s
BRGAAP
Ajustado
BRGAAP
Divulgado
31/12/2009
Ajuste
CPC´s
BRGAAP
Ajustado
54.062
25.868
10.873
14.279
7.019
8.525
182
1.869
355
2.363
7.362
(8.525)
(1.869)
-
54.062
33.230
10.873
14.279
7.019
182
355
2.363
51.575
27.170
15.667
13.362
7.737
9.578
1.869
364
2.888
3.671
(9.578)
(1.869)
-
51.575
30.841
15.667
13.362
7.737
364
2.888
125.395
(3.032)
122.363
130.210
(7.776)
122.434
33.304
1.120
267
8.525
61
33.304
9.645
328
43.125
2.278
365
9.578
41
43.125
11.856
406
34.691
8.586
43.277
45.768
9.619
55.387
238.588
19.407
11.284
2.752
17.509
1.869
238.588
19.407
11.284
2.752
19.378
238.588
19.611
10.270
3.264
-
1.869
238.588
19.611
10.270
3.264
1.869
Patrimônio líquido da controladora
289.540
1.869
291.409
271.733
1.869
273.602
TOTAL PASSIVO
449.626
7.423
457.049
447.711
3.712
451.423
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos
Imposto diferidos
Provisão para Contingências
PARTIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reserva de lucro
Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação
Ajuste Avaliação patrimonial
Lucros Acumulados
(a)(iii)
(a)(i)
(b)
(a)(i)
(a)(ii)
(b)
A demonstração de resultado da controladora referente as informações trimestrais reapresentadas,
não apresentaram ajustes ou reclassificações para o trimestre findo em 31 de março de 2009 e 2010.
10/11/2010 18:53:12
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
4.3.1 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Controladora
Controladora reapresentada
31/03/2010
Nota
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Reconciliação do lucro (prejuízo) líquido do exercício com o caixa líquido
gerado pelas (consumido nas ) atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Provisão para contingências
Provisões diversas
Provisão Ganho e Perda Derivativos
Plano de opção de ações outorgadas
Variações cambiais e juros de empréstimos
Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado
Equivalência patrimonial
Imposto de renda e contribuição social diferidos
(Aumento) redução nos ativos:
Circulante:
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Contas a receber de partes relacionadas
Outras contas a receber
Não circulanteDepósitos Judiciais
Impostos a recuperar
BR GAAP
Divulgado
Ajustes CPC's
17.305
(a)/(ii)
(a)/(iii)
(a)/(ii)
2.190
(98)
(718)
182
1.014
1.771
(9.338)
(2.073)
10.235
21.918
(14.320)
364
(592)
(1.310)
(a)/(ii)
(166)
5.894
Aumento (redução) nos passivos:
Circulante:
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Salários e encargos sociais a recolher
Contas a pagar de partes relacionadas
Outras contas a pagar
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
2.320
(4.795)
917
(9)
(524)
(2.091)
14.038
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Adições do ativo imobilizado
Adições do ativo intangível
Opção de ações outorgadas
Variação Cambial sobre Investimento Líquido
Aumento de capital nas investidas
Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos
(208)
(253)
34
(3.327)
(3.754)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Captações de empréstimos
Pagamentos de principal e juros
Empréstimos para partes relacionadas
Mútuos firmados com controladoras
Caixa líquido (consumido nas) gerado pelas atividades de financiamentos
VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Saldo final
Saldo inicial
VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
10/11/2010 18:53:12
(a)/(iii)
(a)/(iii)
9.040
(21.880)
2.724
(10.116)
31/03/2009
BR GAAP
Ajustado
BR GAAP
Divulgado
17.305
20
20
(3.691)
10
2.190
(78)
(718)
182
1.014
1.771
(9.338)
(2.073)
10.255
18.227
(14.320)
364
(592)
(1.300)
-
1.671
513
(836)
545
23
21.164
(100)
5.796
7.822
1.265
270
4.729
(665)
(30)
(3.711)
(166)
2.183
(78)
13.343
(14.399)
(1.277)
1.278
(3.691)
2.320
(4.795)
917
(9)
(524)
(2.091)
10.347
(208)
(253)
34
(3.327)
(3.754)
(1.029)
(47)
(1.334)
16.719
(25.868)
2.724
(6.425)
8.725
(3.753)
0
(13.663)
(8.691)
-
7.679
(3.988)
3.691
-
-
168
-
168
99.225
99.057
99.225
99.057
-
168
BR GAAP
Ajustado
(17.184)
(30)
-
168
Ajustes
CPC's
(17.184)
(17)
(17)
(267)
17
437
(13.961)
5.178
0
(2.410)
(5.923)
Pág:
7.555
1.265
270
4.729
(665)
17
(250)
(78)
13.093
(267)
(14.399)
(1.277)
1.278
437
(13.961)
4.911
-
3.044
(2.777)
267
-
107.210
113.133
(5.923)
1.671
496
(836)
545
23
21.164
(100)
5.779
(1.029)
(47)
(1.334)
(2.410)
11.769
(6.530)
(13.663)
(8.424)
(5.923)
107.210
113.133
-
45
(5.923)
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
(*) A descrição das diferenças entre as práticas contábeis e respectivos ajustes, representado
por (a)(i),(ii),(iii) e (b) estão descritas na nota explicativa 4.2.
4.3.2 Demonstração do Resultado Abrangente Controladora
Controladora
Resultado Abrangente - IFRS
Nota
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Outros componentes do resultado abrangente
Ajustes acumulado de conversão
Variação cambial com itens monetários considerados como
investimento líquido, líquido dos impostos
Total do resultado Abrangente
Atribuível a:
Participação de controladores
Participação dos não-controladores
5
31/03/2010
17.305
31/03/2009
(17.184)
(1.311)
587
799
-
16.793
(16.597)
16.793
-
(16.597)
-
Informações trimestrais e Demonstrações financeiras consolidadas
As informações trimestrais e Demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em
conformidade com os critérios de consolidação previstos pelas práticas contábeis adotadas no Brasil
e pelas instruções normativas e deliberações da Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
abrangendo as informações trimestrais da Companhia e de suas controladas, conforme a seguir:
Participação - %
31/03/2010
31/12/2009
Participação direta
Líder Metalfrio Solutions Sogutma Sanayi ve Ticaret Anonim Sirket (“Líder
Metalfrio - Turquia”)
Metalfrio Solutions A.S. (“Metalfrio - Dinamarca”)
Metalfrio Solutions Inc. (“Metalfrio - EUA”)
Life Cycle Assistência Técnica Ltda. (“Life Cycle”)
Metalfrio Solutions México S.A. de C.V. (“Metalfrio - México”)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Participação indireta
Hold Co. A.S. (“Hold Co.”) (a)
OOO Caravell/Derby (b)
OOO Estate (b)
OOO Metalfrio Solutions (b)
90,00
100,00
100,00
100,00
90,00
100,00
100,00
100,00
10/11/2010 18:53:12
Pág:
46
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Participação - %
GPD - Global Product Development S.A. de C.V. (“Enerfreezer”) (c)
Rome Investment Management Ltd. (“Rome Investment”) (d)
Klimasan Klima Sanayi ve Ticaret (“Klimasan”) (e)
Senocak Holding A.S. (“Senocak”) (e)
Senocak Sogutma Sistemleri Tic. ve San A.S. (f)
Klimasan Klima Sanayi ve Ticaret (“Klimasan”) (f)
Senocak Marmara Sogutma Tic. ve San Paz A.S. (f)
Klimasan Ukraine LLC (f)
Klimasan Russia LLC (f)
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
31/03/2010
83,33
100,00
30,48
71,00
100,00
61,00
66,00
100,00
90,00
31/12/2009
83,33
100,00
31,02
71,00
100,00
61,00
66,00
100,00
90,00
Controlada pela Metalfrio - Dinamarca.
Controladas pela Hold Co.
Controlada pela Metalfrio - México.
Controlada pela Life Cycle.
Investida da Rome Investment.
Investida da Senocak.
Descrição dos principais procedimentos de consolidação
a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
b. Eliminação das participações da controladora no Patrimônio Líquido das empresas controladas,
direta e indiretamente;
c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como o saldo de lucros não realizados,
decorrentes de negócios entre as empresas;
d. Destaque do valor da participação dos acionistas não controladores nas informações trimestrais
consolidadas.
e. Os ativos, os passivos e o patrimônio líquido das controladas sediadas no exterior foram
convertidos para reais com base nas taxas de câmbio vigente na data das informações
trimestrais. Por sua vez, as contas de resultado são convertidas e mantidas em reais às taxas
médias de câmbio do período.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
6
Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
31/03/2010
31/12/2009
Caixa e Bancos
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
01/01/2009
4.331
4.715
14.710
15.806
7.564
88.901
5.993
-
88.510
5.832
-
88.901
5.993
5.308
88.510
5.832
7.059
91.079
87.366
691
94.894
94.342
100.202
101.401
179.136
Bonds (Dólar) (d)
-
-
52.057
49.650
-
Renda fixa (Nova Lira Turca) (e)
-
-
19.921
13.550
10.381
-
-
71.978
63.200
10.381
99.225
99.057
186.890
180.407
197.081
Equivalentes de caixa
Aplicações financeiras: em Reais
Certificados de Depósitos Bancários (a)
Prefixada (b)
Fundos de investimento (c )
Bonds (Real) (d)
Aplicações financeiras: em moeda estrangeira
Caixa e equivalentes de caixa
As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.
a) As aplicações financeiras em CDBs são remuneradas por taxas variáveis de 100% a 114% do
CDI em 31 de março de 2010, em 31 de dezembro de 2009 e 103,5% do CDI em 1º de janeiro
de 2009. Algumas destas operações possuem garantia pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
b)
Aplicação prefixada era remunerada por taxa pré-fixada de 14,43% em 1º de janeiro de 2009
ao ano.
c)
As aplicações em Fundos de Investimentos são calculadas levando-se em consideração as
cotações de mercado dos papéis que constituem o lastro do Fundo.
d)
Aplicações em Bonds são denominados em dólar e reais negociados no mercado internacional
e avaliados pelo valor de mercado.
e) Aplicações em renda fixa em Nova lira turca são remuneradas por taxa fixa de 15% ao ano para
março de 2010, dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009 e diferenças entre o valor justo são
reconhecidas no resultado do exercício.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Valor de mercado das aplicações financeiras
Para a obtenção do valor de mercado das aplicações financeiras, são adotados os seguintes critérios:
7

CDB: A Companhia e suas controladas utilizam metodologia própria, que considera as
características específicas das operações e as correspondentes curvas de juros obtidas na
BM&FBOVESPA, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado;

Aplicações em cotas de fundo de investimento: são atualizadas através do valor da cota
informada pelos respectivos Administradores dos fundos;

Bonds: A Companhia e suas controladas utilizam cotações obtidas através de fonte pública e
independente (Bloomberg).
Contas a receber de clientes
Controladora
31/03/2010 31/12/2009
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
01/01/2009
No País
No Exterior
71.637
6.142
77.779
86.321
9.871
96.192
128.926
42.345
171.271
128.043
39.680
167.723
118.725
72.055
190.780
Provisão para devedores duvidosos
Circulante
(1.899)
75.880
(2.199)
93.993
(10.613)
160.658
(11.236)
156.487
(10.831)
179.949
As movimentações da provisão para devedores duvidosos foram como segue:
Saldo em 01 de janeiro de 2009
Créditos provisionados no período
Créditos recuperados no período
Variação cambial
(10.831)
(5.449)
2.452
2.592
Saldo em 31 de dezembro de 2009
(11.236)
Créditos provisionados no período
Créditos recuperados no período
Variação cambial
Saldo em 31 de março de 2010
10/11/2010 18:53:12
(325)
1.052
(104)
(10.613)
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
A composição do contas a receber no mercado nacional e externo por idade de vencimento é como
segue:
Controladora
31/03/2010
31/12/2009
A vencer:
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
Vencidos:
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 120 dias
Acima de 120 dias
Total das contas a receber circulante
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
01/01/2009
49.871
16.913
38.339
51.901
75.058
64.187
64.675
74.698
91.081
51.998
66.784
90.240
139.245
139.373
143.079
5.399
1.069
788
394
3.345
10.995
3.372
262
21
445
1.852
5.952
11.571
4.375
1.990
3.382
10.708
32.026
10.301
3.234
1.661
3.314
9.840
28.350
17.889
4.882
3.866
8.431
12.633
47.701
77.779
96.192
171.271
167.723
190.780
Mantemos provisões para devedores duvidosos no valor das perdas estimadas em decorrência da
incapacidade de nossos clientes de efetuar os pagamentos de títulos vencidos. Nossa Administração
determina o montante a ser provisionado, com relação ao mercado interno e externo com base em
análises individuais de cada cliente. Tais provisões são revistas mensalmente a fim de serem
ajustadas, se necessário. Nossa administração toma por base, no processo de decisão, ainda, dívidas
incobráveis históricas, solidez financeira do cliente, conjuntura econômica atual de cada país e
mudanças dos padrões de pagamento do cliente. Historicamente não incorremos em perdas
significativas em nossos contas a receber.
Exceto para as operações de vendor, mencionadas na Nota Explicativa nº 16, a Companhia e suas
controladas não possuem seu contas a receber associado a empréstimos, avais, fianças ou garantias
de qualquer operação.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
8
Estoques
Controladora
31/03/2010
31/12/2009
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias-primas e componentes
Materiais auxiliares e outros
Importações em andamento
Provisão para perdas nos estoques (a)
Total
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
01/01/2009
12.253
5.742
39.660
26.002
45.689
5.520
5.152
11.753
10.808
18.802
28.242
21.619
71.285
57.430
78.925
875
560
2.286
2.622
1.372
1.083
345
7.573
1.919
6.022
(2.783)
(2.548)
(13.820)
(14.814)
(24.423)
30.870
118.737
83.967
126.387
45.190
(a) Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade foram objetos de
constituição de provisão.
9
Impostos a recuperar
Controladora
31/03/2010
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recuperar
Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA
3.968
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
3.920
3.968
3.920
8.638
13.850
-
-
7.274
5.800
4.138
4.578
4.138
4.578
725
24
-
473
446
1.954
422
406
425
409
428
-
12
0
12
0
Circulante
8.552
8.916
16.278
15.165
25.595
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recuperar
4.417
4.289
4.417
4.289
4.216
-
-
3.775
3.799
0
981
943
981
943
870
5.398
5.232
9.173
9.031
5.086
13.950
14.148
25.451
24.196
30.681
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI a recuperar
Imposto de renda e contribuição social a recuperar
Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recuperar
Outros
Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA
Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recuperar
Não circulante
Total Impostos a recuperar Circulante e Não Circulante
10
Consolidado
31/12/2009
Depósitos Judiciais
A Companhia e suas controladas mantém depósitos judiciais, relacionados a discussões de esferas
10/11/2010 18:53:12
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51
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
trabalhistas, demonstrados como segue:
Consolidado
Não circulante -Trabalhista
11
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
469
439
286
Imposto de renda e contribuição social - Correntes e diferidos
a. Impostos diferidos
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e o
seu respectivo valor contábil.
O imposto de renda diferido tem como origem os prejuízos fiscais e as diferenças
temporárias acumulados até a data do balanço. Em consonância com as normas
internacionais o IAS 12 e CPC 32, a realização do imposto de renda e da contribuição
social diferidos está suportada por estudo técnico de viabilidade, aprovado pelo
Conselho de Administração.
Os montantes dos imposto de renda e contribuição social diferidos reconhecidos no
ativo e passivo não circulante são como segue:
10/11/2010 18:53:12
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52
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04.821.041/0001-08
06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Controladora
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
Ativo
Diferenças temporárias
Devedores duvidosos
326
326
522
460
964
Garantia
701
681
1.475
1.442
1.156
Comissões e bonificações de vendas
333
270
427
356
735
881
Outras comerciais
14
38
287
745
Outras administrativas
124
113
322
177
Bônus e gratificação
212
968
481
1.291
704
4.104
3.885
4.104
3.885
3.425
946
866
1.512
828
946
1.578
1.402
2.647
Contingências
Inventário
Despesa com outorga de opções
Outras
Prejuízo fiscal e base negativa
Total de Imposto de Renda e Contribuição social
diferidos - Ativo
-
1.578
1.402
61
-
202
84
964
-
-
904
706
2.385
8.399
8.549
11.814
11.376
14.807
V
Passivo
Variação cambial diferida
(239)
(2.344)
(239)
(2.344)
(6.623)
Reavaliação de ativos
(1.953)
(2.058)
(1.953)
(2.058)
(2.381)
Depreciação acelerada - México
Reserva de incentivo fiscal (Lei nº 11.638/2007)
(7.148)
(7.148)
(1.175)
(7.148)
(1.291)
(7.148)
(1.778)
-
(305)
(306)
(1.097)
(306)
(360)
(9.645)
(11.856)
(11.612)
(13.147)
(11.142)
Outras
Total de Imposto de Renda e Contribuição social
diferidos - Passivo
A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão
realizados na proporção da resolução final das contingências e dos eventos.
Com base na estimativa de geração de lucros tributáveis futuros a Companhia prevê recuperar
os créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social nos
seguintes exercícios:
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Ano
31/03/2010
Ativos
Fiscais
2009
2010
2011
2012
Total
435
235
234
904
31/12/2009
01/01/2009
Ativos Fiscais
Ativos Fiscais
273
217
216
706
1.429
671
285
2.385
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos
lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios
consideradas no encerramento do exercício e do período. Consequentemente, as estimativas
estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas
previsões.
b. Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos
A conciliação do imposto de renda e da contribuição social registrados no resultado dos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e os trimestres de 31 de março de 2010 e 2009 é a
seguinte:
Controladora
31/03/2010
31/03/2009
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da
contribuição social
Alíquota do imposto de renda e da contribuição social
pela alíquota combinada
18.801
34%
31/03/2010
(15.947)
34%
(6.392)
5.422
3.175
(7.196)
21.061
34%
(7.161)
Consolidado
31/03/2009
31/12/2009
(18.830)
54.667
34%
6.402
34%
(18.587)
Diferenças permanentes:
Resultado das operações nas controladas
Imposto de renda diferido não constituído sobre
prejuízos fiscais (*)
Diferenças de taxas (**)
-
-
-
-
Incentivos fiscais
Benefícios dos gastos com pesquisa e inovação
tecnológica - Lei nº 11.196/05
1.689
107
190
Plano de Outorga de Opções
Imposto de renda diferido não constituído sobre lucro
compensado com prejuízo fiscal de períodos
anteriores
(185)
(1.184)
Outros
1.381
(271)
1.503
1.689
-
-
(6.933)
-
(193)
(3.315)
1.381
2.889
107
190
3.470
(185)
(1.184)
-
-
110
150
1.835
141
194
-
-
(1.633)
(536)
Imposto de renda e contribuição social
(1.496)
(1.237)
(2.342)
-
(143)
-
(17.712)
-
Correntes
(3.569)
(1.337)
(4.325)
(1.089)
(14.536)
Diferidos
2.073
100
1.983
-
946
-
(3.176)
-
Taxa Efetiva
-8,0%
7,8%
-11,1%
0,8%
-32,4%
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(*) Não foi constituído imposto de renda diferido sobre os prejuízos fiscais gerados nas
controladas, exceto México e Life Cycle, devido à inexistência de lucro tributável futuro.
(**) Conforme mencionado na nota explicativa 3.4 d cada uma de nossas controladas está
sujeita à alíquota de imposto de renda de acordo com a legislação do seu país de origem.
c. Benefícios fiscais – Unidade Industrial de Kaliningrado – Rússia
Kaliningrado é uma zona econômica russa, que concede benefícios fiscais para companhias que
fazem investimentos nessa região. Os incentivos fiscais são na forma de 100% de redução da
alíquota do imposto de renda (24%) e ativos (2%) para os primeiros 6 anos do projeto de
investimento e 50% de redução por mais seis anos adicionais. O benefício é válido até 2013 e 50%
entre 2013 e 2019.
A região na qual está situada se beneficia do não pagamento de tributos de
importação/exportação para os países que formavam a antiga União Soviética.
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12
Partes relacionadas
Os principais saldos de ativos e passivos no trimestre de 31 de março de 2010 e no exercício findo
em 31 de dezembro de 2009, assim como as transações que influenciaram o resultado do trimestre
findo em 31 de março de 2010 e 2009 e do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, relativas a
operações com partes relacionadas, as quais foram realizadas em condições de mercado, decorrem
de transações entre a Companhia, suas controladas e profissionais-chave da administração.
Moeda
Encargos
financeiros anuais
Controladora
31/03/2010
31/12/2009
Ativo
Circulante:
Partes relacionadas:
Klimasan (b)
Euro
-
2
-
Life Cycle (b)
Real
-
4.427
3.736
Metalfrio - México (b)
Dólar
-
727
672
Metalfrio - EUA (b)
Dólar
-
113
270
5.269
4.678
Não circulantePartes relacionadas:
Líder Metalfrio - Turquia (a)
Dólar
7% a.a.
4.887
4.711
Metalfrio - Dinamarca (c)
Dólar
7% a.a.
7.207
7.405
Metalfrio - EUA (a)
Dólar
7% a.a.
751
724
Metalfrio - México (a)
Dólar
7% a.a.
5.010
8.316
Metalfrio - Rússia (a)
Dólar
7% a.a.
14.587
14.043
Rome Investment (a)
Dólar
7% a.a.
34
32.476
35.199
355
355
364
364
Passivo
CirculantePartes relacionadas:
Metalfrio - México (b)
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Dólar
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31/03/2009
31/03/2010
Consolidado
31/03/2009
31/12/2009
Resultado operacional
Genta Participações (e)
Oz Lider (f)
(431)
-
(431)
(420)
(1.712)
-
-
(750)
(392)
(716)
Life Cycle (d)
(2.298)
(2.100)
(2.298)
(2.100)
-
Remuneração da Administração
(2.065)
(4.794)
(2.100)
(2.065)
(5.544)
(545)
(3.457)
(2.428)
Resultado financeiro
Juros:
Life Cycle (a)
-
-
-
-
-
Líder Metalfrio - Turquia (a)
70
437
-
-
-
Metalfrio - Dinamarca (c)
100
237
-
-
-
Metalfrio - EUA (a)
11
14
-
-
-
Rome Investmet (a)
70
349
-
-
-
Metalfrio - México (a)
68
168
-
-
-
Metalfrio - Russia (a)
228
547
307
1.512
-
-
-
(687)
-
-
-
106
(953)
-
-
-
-
-
-
Variação cambial:
Metalfrio - Dinamarca (c)
Líder Metalfrio - Turquia (a)
Metalfrio - EUA (a)
-
(9)
-
-
-
Rome Investment (a)
105
(396)
-
-
-
Metalfrio - México (a)
165
(201)
-
-
-
Metalfrio - Rússia (a)
376
(309)
(2.555)
-
-
-
-
(a) Refere-se a transações de mútuo entre as partes relacionadas com vencimentos de 12 meses,
podendo ser prorrogados.
(b) Refere-se à venda de produtos acabados, peças ou serviços. Estas operações são realizadas em
condições de mercado, nos mesmos prazos e condições praticadas com terceiros.
(c) Refere-se a mútuos concedidos para aquisição de ativos com vencimentos de 12 meses,
podendo ser prorrogados.
(d) Refere-se à despesa proveniente de contrato de prestação de serviços de manutenção dos
refrigeradores em garantia da Companhia.
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(e) Refere-se à despesa com contrato de aluguel de nossa unidade industrial em S.P. com a Genta
Participações Ltda, membros da família do Sr. Luiz Eduardo Moreira Caio (membro do nossa
Diretoria). O contrato é reajustado anualmente pelo IGP-M. O preço do aluguel atual por m2 é
de aproximadamente R$6,00 (expresso em Reais). Embora não seja possível estimar o valor
real de tal imóvel para nós, pois nossa unidade está instalada nesta local desde 1960 e haveria
custos diretos e indiretos de transferência e acreditamos que o preço que pagamos por m2 está
dentro de parâmetros de mercado para imóveis desta natureza na região.
(f) Refere-se à despesas com contrato de aluguel de nossa subsidiária Lider Metalfrio com o Grupo
Oz Lider, membros da família do Sr. Serkan Güleç, (membro do nosso Conselho de
Administração). Este contrato foi firmado desde 2006 quando iniciamos nossa operação na
Turquia, e vem sendo renovado desde então. A locação atual vigorará até 1º de junho de 2011.
O contrato é reajustado anualmente com base na variação da moeda local (Lira Turca em
relação do Dólar americano). O preço do aluguel por m2 é de aproximadamente US$ 3,00
(expressos em dólares). Embora não seja possível estimar o valor real de tal imóvel para nós,
pois nossa unidade está instalada nesta localização estratégica que começamos nossa operação
na Turquia, e haveria custos diretos e indiretos de transferência, acreditamos que o preço que
pagamos por m2 está dentro de parâmetros de mercado para imóveis desta natureza na região.
Remuneração do pessoal chave da administração (Consolidado)
Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2010, foi fixada a remuneração global
anual dos administradores em R$6.800.
31/03/2010
Controladora
31/03/2009
31/12/2009
01/01/2009
Benefícios de curto prazo:
Diretores estatutários - Remuneração fixa
Diretores estatutários - Remuneração variável
Conselho de Administração (honorários)
1.149
748
168
507
38
3.174
556
259
2.908
458
Subtotal
2.065
545
3.989
3.366
589
434
1.803
3.206
2.654
979
5.792
6.572
Plano de opções de ações ( * )
Total
(*) Refere-se ao valor justo das opções concedidas reconhecida no resultado do período, sendo que
as opções poderão ser exercidas durante o prazo de dois meses contado a partir do terceiro
aniversário da celebração do Contrato de Opção (15 de março de 2007) com cada colaborador.
Avais, fianças e garantias
A Companhia atua como avalista de parte dos empréstimos captados pelas suas controladas no
montante de R$173.648 (R$172.684 em dezembro de 2009 e R$219.874 em 1º de janeiro de 2009),
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equivalente a US$97.500 mil (US$99.715 mil em dezembro de 2009 e US$94.400 mil em 1º de
janeiro de 2009), e também com os fornecedores das controladas Metalfrio - Dinamarca, Metalfrio Rússia e Klimasan no montante de R$6.205, equivalente a US$3.484 mil (R$6.463 em dezembro de
2009, equivalente a US$3.712 mil e R$8.862 em 1º de janeiro de 2009, equivalente a US$3.800
mil).
13
Investimentos em controladas
As principais informações sobre os investimentos em 31 de março de 2010 e 31 de dezembro de
2009 são como segue:
31/03/2010
Capital
social
Líder Metalfrio - Turquia
Metalfrio - Dinamarca (*)
Metalfrio - EUA
Metalfrio - México
Life Cycle
Total de investimentos da
controladora
30.257
81.523
11.388
20.642
63.239
Patrimônio Resultado do Participação
líquido
período
%
11.652
16.749
4.682
35.290
43.038
(541)
4.143
(225)
1.351
4.610
100
100
100
100
100
Equivalência
patrimonial
(541)
4.143
(225)
1.351
4.610
9.338
31/03/2009
Saldo do
Equivalência
investimento da
patrimonial
controladora
11.652
(3.559)
16.749
(8.211)
4.682
(437)
35.290
(2.563)
43.038
(6.394)
111.411
(21.164)
31/12/2009
Capital
social
Líder Metalfrio - Turquia
Metalfrio - Dinamarca (*)
Metalfrio - EUA
Metalfrio - México
Life Cycle
Total de investimentos da controladora
30.022
84.971
11.133
16.148
63.239
Patrimônio Resultado do Participação
líquido
exercício
%
12.229
16.026
4.795
28.429
37.801
(2.309)
(5.483)
(1.372)
5.367
6.010
100
100
100
100
100
(2.309)
(5.483)
(1.372)
5.367
6.010
Saldo do
investimento da
controladora
12.229
16.026
4.795
28.429
37.801
2.213
99.280
Equivalência
patrimonial
(*) A Metalfrio Dinamarca possui 90,00% de participação na Hold Co. No cálculo da equivalência
patrimonial, o resultado da Hold Co. é consolidado na Metalfrio - Dinamarca.
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Segue abaixo a movimentação dos investimentos:
Saldo em
31/12/2009
Líder Metalfrio - Turquia
Metalfrio - Dinamarca
Metalfrio - EUA
Metalfrio - México
Life Cycle
Total
12.229
16.026
4.795
28.429
37.801
99.280
Adições
3.327
3.327
Equivalência
patrimonial
(541)
4.143
(225)
1.351
4.610
9.338
Variação Cambial
na Conversão
(36)
(4.196)
112
2.183
627
(1.310)
V.Cambial de itens
considerados
investimentos
líquidos
776
-
Saldo em
31/03/2010
11.652
16.749
4.682
35.290
43.038
776
111.411
Líder Metalfrio - Turquia
Em 5 de junho de 2006, a Companhia constituiu “joint venture” denominada Líder Metalfrio
Solutions Sogutma Sanayi ve Ticaret Anonim Sirket em Manisa, na Turquia, dedicada à produção e
à comercialização de refrigeradores principalmente no mercado europeu, que entrou em operação
em abril de 2007.
Em fevereiro de 2007, o acionista minoritário da Líder Metalfrio - Turquia, detentor de 25% do
capital, trocou sua participação na Líder Metalfrio - Turquia por 3,5% do capital da Companhia,
ficando a Companhia com 100% de participação na filial turca.
No final de 2008, a Companhia intensificou o processo de integração de suas plantas na Turquia.
Em junho de 2009, a Companhia enviou remessa no valor de R$13.685, a qual foi utilizada para
aumentar o capital da Lider Metalfrio.
Metalfrio - Dinamarca
Em 7 de julho de 2006, a Shefford S.A. (controlada da Serra do Acaraí Empreendimentos e
Participações S.A. (“Serra do Acaraí”)) constituiu uma empresa na Dinamarca denominada
Metalfrio Solutions A.S., que, em 14 de julho de 2006, adquiriu ativos pertencentes ao Grupo
Caravell AS e Derby AS, incluindo: (a) os ativos e equipamentos de duas unidades industriais
localizadas em Aalestrup e LØgstrup, na Dinamarca; (b) as marcas “Caravell” e “Derby”; e (c)
participação de 80% no capital da Hold Co., “holding” com sede na Dinamarca que possui
participação em três empresas em Kaliningrado, na Rússia, as quais industrializam e comercializam
refrigeradores principalmente no mercado europeu. A aquisição dessa empresa gerou deságio de
R$3.674, fundamentado na desvalorização do ativo imobilizado, que, para fins de consolidação, foi
alocado nos respectivos ativos. Imediatamente após essas aquisições, foram transferidos os ativos, a
valor contábil, da planta de LØgstrup, na Dinamarca, para a fábrica em Kaliningrado, na Rússia,
com o objetivo de iniciar a produção de freezers verticais e horizontais naquele país, bem como os
ativos, a valor contábil, da linha de produção de freezers verticais da planta de Aalestrup, na
Dinamarca, para a unidade industrial em Manisa, na Turquia.
10/11/2010 18:53:12
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O acionista minoritário da Hold Co., Investment Fund for Central and Eastern Europe (“IO Fund”),
assumiu, em 22 de setembro de 2006, através de contrato assinado com a Metalfrio - Dinamarca, a
obrigação de capitalizar em dinheiro a Hold Co. a fim de recompor sua participação em 10% do
capital da investida, recomposição que foi concretizada em outubro de 2008.
Em dezembro de 2006, a Shefford S.A. transferiu à Companhia a totalidade de sua participação na
Metalfrio - Dinamarca, a valor contábil, a título de dação em pagamento para quitação de dívida da
Shefford S.A. perante a Companhia.
Metalfrio - EUA
Em 11 de dezembro de 2006, a Companhia constituiu uma empresa nos Estados Unidos da
América, localizada na cidade de Boerne, no Estado do Texas, cujas atividades se concentram na
distribuição de freezers e refrigeradores no mercado norte-americano, a qual, em 17 de dezembro de
2006, adquiriu ativos (equipamentos, estoques e intangíveis) no montante de R$4.100, da
Coldmotion Inc., da Refrigerater Part & Services Inc. e da Caravell USA Inc.
Life Cycle
Em 22 de fevereiro de 2005, foi constituída a empresa Life Cycle, tendo como controladora a Serra
do Acaraí, cuja atividade-fim é a prestação de serviços de assistência técnica e manutenção de
freezers e refrigeradores e a comercialização de peças, tanto para a Companhia como para terceiros.
Em dezembro de 2006, a Companhia adquiriu o controle acionário da Life Cycle, passando a deter
99,98% de participação no seu capital social através da subscrição de capital de R$5.580. Essa
subscrição gerou um ágio de R$2.820 (sem fundamento econômico), o qual foi amortizado
integralmente pela Companhia dentro do exercício de 2006 como resultado não operacional.
Em 01 de julho de 2009, a Companhia por meio de Instrumento Particular de Cessão de Crédito
transferiu para Life Cycle os créditos que detinha contra a Rome Investment no montante de
R$57.648. Estes créditos foram examinados e aprovados por Laudo de Avaliação elaborado por
empresa independente. Em 30 de setembro de 2009, os créditos foram utilizados para aumentar o
capital da Life Cycle.
Metalfrio - México
Em 27 de abril de 2007, a Companhia adquiriu 100% do capital social da Refrigeración Nieto, S.A.
de C.V. (“Nieto”), companhia mexicana de refrigeração comercial, bem como imóveis e o direito de
uso das marcas Nieto e Silverfox, pelo preço total de US$13.500 mil (R$27.670), sendo US$9.900
mil em dinheiro e US$3.600 mil mediante assunção de dívida. A aquisição desse investimento
gerou ágio de R$1.819, tendo como base a expectativa de resultados futuros dessa companhia com
prazo estimado para amortização de cinco anos.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Rome Investment
Empresa com sede em Bahamas constituída com o objetivo de investir em outras empresas na
Europa. Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2007 a Companhia adquiriu 16,5% do
capital da social da empresa Klimasan Klima Sanayi VE Ticaret (“Klimasan”), que totalizou
R$21.982 (US$12.410 mil). Em dezembro de 2007, a Companhia transferiu 100% da sua
participação societária na Rome Investment para a sua controlada Life Cycle pelo montante de
R$10. A aquisição da Klimasan gerou ágio no montante de R$14.723 gerado com base na
expectativa de resultados futuros dessas empresas.
Em 26 de março de 2008, a Rome Investment adquiriu 71% do capital social da empresa turca
Senocak Holding A.S. pelo valor de €37.660 mil. Esta aquisição gerou ágio no montante de
R$91.906 com base na expectativa de resultados futuros dessas empresas.
Em 22 de agosto de 2008, a Companhia anunciou a oferta pública para aquisição de ações em
circulação (aproximadamente 22% do capital social) da Klimasan, companhia aberta turca
controlada pela Senocak. No quarto trimestre de 2008 a Companhia adquiriu mais 0,79% do capital
social da Klimasan, que totalizou R$1.019 (€436 mil).
Em 1º de julho de 2009, a Life Cycle utilizou créditos que detinha contra a Rome Investment no
montante de R$ 56.395 para aumentar o capital da Rome Investment.
Enerfreezer
Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2007, a Companhia adquiriu 83,333% do capital da
GPD - Global Product Development S.A. de C.V. (“Enerfreezer”) pelo valor de US$270 mil. A
GPD, cujo nome fantasia é Enerfreezer, possui sua sede em Queretaro, no México, e tem como
objetivo a produção e comercialização de freezer. A aquisição desse investimento gerou ágio de
R$3.305, tendo como base a expectativa de resultados futuros dessa empresa com prazo estimado
para amortização de dez anos. Em abril de 2008, as operações das duas plantas no México foram
unificadas na planta da cidade de Celaya.
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14
Imobilizado
Composição do saldo do ativo imobilizado, conforme demonstrada no quadro abaixo:
Controladora
31/03/2010
Terrenos
Edificações
Máquinas e equipamentos
Instalações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Taxa de
depreciação
(%)
4
0,09 a 25
10
10
10
20
-
31/12/2009
Depreciação
Valor líquido
acumulada
Custo
Depreciação
Valor líquido
acumulada
Custo
588
20.108
71.153
952
2.530
777
2.056
8.134
(2.754)
(43.423)
(657)
(2.050)
(350)
(1.022)
-
588
17.354
27.730
295
480
427
1.034
8.134
588
20.109
77.377
952
2.492
761
2.005
1.802
(2.554)
(41.637)
(638)
(2.028)
(331)
(927)
-
588
17.555
35.740
314
464
430
1.078
1.802
106.298
(50.256)
56.042
106.086
(48.115)
57.971
Consolidado
31/03/2010
Taxa de
depreciação
(%)
Terrenos
Edificações
Máquinas e equipamentos
Instalações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
4
0,09 a 35
10
10
10
20
-
Custo
31/12/2009
Depreciação
Valor líquido
acumulada
Custo
01/01/2009
Depreciação
Valor líquido
acumulada
9.725
55.032
148.234
1.099
3.781
12.001
2.863
15.274
(5.867)
(87.743)
(744)
(2.481)
(8.037)
(1.484)
-
9.725
49.165
60.491
355
1.300
3.964
1.379
15.274
9.322
55.428
147.603
1.099
3.572
10.028
2.741
10.374
(10.627)
(78.162)
(717)
(3.184)
(7.067)
(1.299)
-
9.322
44.801
69.441
382
388
2.961
1.442
10.374
11.803
46.973
80.624
444
561
4.209
2.100
12.106
248.009
(106.356)
141.653
240.167
(101.056)
139.111
158.820
Para fins de preparação do balanço de transição de 01 de janeiro de 2009 a Companhia avaliou o
valor justo do imobilizado e considera que os valores apresentados, ou seja, valor contábil estão
próximos do valor justo e não há necessidade de atribuir novo valor de custo dos bens do ativo
imobilizado.
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Valor líquido
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Movimentação do ativo imobilizado, conforme demonstrada no quadro abaixo:
Consolidado
31/12/2009
Terrenos
Edificações
Máquinas e equipamentos
Instalações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Adições
-
Adições
depreciação
Baixas
-
Transferências
9.322
44.801
69.441
382
388
2.961
1.442
10.374
5
790
42
81
93
3.948
(575)
(3.558)
(20)
(49)
(230)
(137)
-
(3)
(207)
(28)
(53)
(51)
4.189
(6.638)
(7)
906
1.097
504
139.111
4.959
(4.569)
(291)
-
Variação
Cambial
31/03/2010
454
748
663
13
55
9
501
9.725
49.165
60.491
355
1.300
3.964
1.379
15.274
2.443
141.653
Consolidado
01/01/2009
Terrenos
Edificações
Máquinas e equipamentos
Instalações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
11.803
46.973
80.624
444
561
4.209
2.100
12.106
158.820
Adições
Adições
depreciação
Baixas
Transferências
Variação
Cambial
31/12/2009
8.138
14.316
61
560
331
2.404
(2.158)
(12.772)
(119)
(176)
(971)
(599)
-
(301)
(1.037)
(244)
(1.394)
-
(2.481)
(7.851)
(11.690)
(4)
3
(837)
(146)
(2.742)
9.322
44.801
69.441
382
388
2.961
1.442
10.374
25.810
(16.795)
(2.976)
-
(25.748)
139.111
Revisão da vida útil
Em 1º de janeiro de 2009, a Companhia e suas controladas revisaram a vida útil remanescente dos
bens do ativo imobilizado. O levantamento foi realizado com base em laudo técnico emitido por
empresa especializada na data base de 31 de agosto de 2010. Considerando que não houve um
volume significativo de adições e ou baixas no período, a Companhia efetuou o cálculo do efeito da
revisão da vida útil deste laudo para os bens existentes na data-base de 1º de janeiro de 2009.
O valor do efeito estimado no resultado do período tem como base a posição do cálculo da
depreciação atual em 31 de março de 2010 e 31 de março de 2009 comparada com a mesma data
base deste imobilizado, porém calculado pela nova vida útil remanescente. Abaixo segue
demonstrativo sobre o efeito da revisão da vida útil:
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Consolidado 31 de março de 2010
Depreciação anterior
Depreciação de
acordo com o Laudo
Variação
Impostos diferidos
Variação líquida de
impostos diferidos
Segmento de Produtos
Segmento de Serviços
4.548
21
4.071
21
477
-
(162)
-
315
-
Consolidado
4.569
4.092
477
(162)
315
Consolidado 31 de março de 2009
Depreciação anterior
Depreciação de
acordo com o Laudo
Variação
Impostos diferidos
Variação líquida de
impostos diferidos
Segmento de Produtos
Segmento de Serviços
4.477
17
4.148
17
329
-
(112)
-
217
-
Consolidado
4.494
4.165
329
(112)
217
Abaixo segue comparativo da taxa de depreciação anual de 31 de março de 2010 com 31 de
dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009:
Terrenos
Edificações
Máquinas e equipamentos
Instalações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em andamento
Taxa de Depreciação % em
31/03/2010
Taxa de Depreciação % em
31/12/2009 e 01/01/2009
4
0,04 a 25
10
10
10
20
-
4
0,09 a 35
10
10
10
20
-
A Companhia considerou que o efeito da revisão da vida útil nas demonstrações financeiras não é
significativo e decidiu não efetuar nenhum ajuste em suas informações trimestrais, desta forma
mantendo o cálculo da depreciação com as mesmas taxas de depreciação utilizadas anteriormente.
Reavaliação do imobilizado - Em novembro de 2005, foi realizada, com base no valor do custo
corrente de reposição, por empresa especializada (Empresa Técnica de Avaliações e Pesquisas Valit
S/C), reavaliação parcial espontânea de máquinas, equipamentos e veículos (da controladora), sendo
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esta aprovada na reunião de cotistas realizada em 19 de dezembro de 2005, na época que a Companhia
era uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
Os valores referentes à reavaliação mencionada, assim como os seus efeitos no resultado do exercício,
são como segue:
Movimentação Consolidado
Laudo de
avaliação
Saldo da
Reavaliação
Efeito no resultado do
exercício (depreciação
dos bens reavaliados)
01/01/2009
Máquinas e equipamentos
Efeito no resultado do
Saldo da
Saldo da
exercício (depreciação dos
Revaliação
Revaliação
bens reavaliados)
31/12/2009
31/03/2010
15.900
6.989
(939)
6.050
(308)
5.742
649
15
(12)
3
(1)
2
Veículos
16.549
Efeitos tributários (*)
7.004
(951)
6.053
(309)
5.744
(2.381)
323
(2.058)
105
(1.953)
4.623
(628)
3.995
(204)
3.791
Reserva de reavaliação, líquida dos efeitos
tributários, registrada no patrimônio líquido
(*) Imposto de renda (25%) e contribuição social (9%).
O resultado da reavaliação foi incorporado ao ativo reavaliado em contrapartida da rubrica “Reserva
de reavaliação”, líquida dos efeitos tributários, no patrimônio líquido. Com a transformação da
Companhia em sociedade anônima, a realização da reserva de reavaliação está sendo adicionada ao
resultado líquido no fim de cada exercício para fins de apuração dos dividendos mínimos
obrigatórios.
15
Intangível
Controladora
31/03/2010
Taxa anual de
amortização (%)
Vida útil indefinida
Ágio (*)
Vida útil definida
Marcas e patentes
Softwares
Outros
10/11/2010 18:53:12
33
20
20
Custo
Amortização
acumulada
31/12/2009
Valor
líquido
Amortização
acumulada
Custo
Valor
líquido
1.819
(182)
1.637
1.819
(182)
1.637
232
2.141
1.180
(1.077)
-
232
1.064
1.180
232
1.889
1.180
(1.024)
-
232
865
1.180
5.372
(1.259)
4.113
5.120
(1.206)
3.914
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Consolidado
31/03/2010
Taxa anual de
amortização
(%)
Vida útil indefinida
Ágio (*)
Vida útil definida
Intangível-Metalfrio-EUA
Marcas e patentes
Softwares
Outros
Amortização
acumulada
Custo
31/12/2009
Valor
líquido
01/01/2009
Amortização
acumulada
Custo
Valor
líquido
Valor
líquido
121.825
(11.128)
110.697
119.264
(10.673)
108.591
134.804
2.045
4.734
2.726
3.984
(386)
(3.637)
(1.407)
(1.114)
1.659
1.097
1.319
2.870
2.000
4.563
2.449
3.485
(349)
(3.392)
(1.331)
(917)
1.651
1.171
1.118
2.568
2368
1.803
897
135.314
(17.672)
117.642
131.761
(16.662)
115.099
139.872
20
33
20
20
Movimentação do Intangível, conforme demonstrada no quadro abaixo:
Consolidado
Prazo de
vida útil
Metódo de
Amortização
01/01/09
Adicões
Adições
amortização
Variação
Cambial
Baixas
31/12/09
Adições
Adições
amortização
Baixas
Variação
Cambial
31/03/10
2.583
110.697
Vida útil indefinida
134.804
Ágio (*)
9.970
(2.544)
-
(33.639)
108.591
-
-
-
(477)
Vida útil definida
Intangível-MetalfrioEUA
5 anos
Linear
2.368
-
(127)
-
(590)
1.651
-
38
1.659
Marcas e patentes
3 anos
Linear
1.803
843
(431)
(124)
(920)
1.171
50
(107)
(15)
(2)
1.097
Softwares
5 anos
Linear
897
641
(350)
(5)
(65)
1.118
272
(73)
(19)
21
1.319
Outros
5 anos
Linear
-
3.514
(928)
-
(18)
2.568
482
(191)
-
11
2.870
14.968
(4.380)
(35.232)
115.099
804
(401)
(511)
2.651
117.642
139.872
(129)
(30)
(*) A variação da amortização deve-se, basicamente, aos efeitos da variação cambial na conversão
de balanço de nossas subsidiárias.
As marcas e patentes referem-se principalmente à aquisição pela Metalfrio - Dinamarca das marcas
“Caravell” e “Derby” e pela Metalfrio - México da marca “Nieto”, com os demais ativos, conforme
descrito na nota explicativa nº 15.
O intangível da Metalfrio - EUA, conforme descrito na nota explicativa nº 15, refere-se ao valor
pago pela carteira de clientes adquirida da Coldmotion Inc. em 17 dezembro de 2006 e está sendo
amortizada em cinco anos.
O valor do ágio refere-se a aquisições das seguintes controladas: Senocak, Klimasan, Metalfrio
México e Enerfreezer. Estes ágios não são amortizados e tem o seu valor recuperável testado
anualmente.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
A Administração da Companhia, não espera mudanças significativas na avaliação da vida útil dos
ativos intangíveis com vida útil definida, dadas anteriormente.
16
Empréstimos e financiamentos
Controladora
Taxas contratuais %
a.a.
Vencimentos
31/03/2010
31/12/2009
24.804
25.535
1.444
1.601
12.353
12.806
7.362
45.963
3.671
43.613
Empréstimos e financiamento em reais
Cédula de Crédito Industrial - CCI
8,50%
Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP
4,50%
BNDES - Exim - Pré Embarque
4,50%
Abril de 2010 a
Dezembro de 2018
Abril de 2010 a
Junho de 2012
Abril de 2010 a
Agosto de 2012
Contratos de vendor
Subtotal em reais
Empréstimos e financiamento em moeda estrangeira
Contratos de pré-pagamento (Dólar)
Financiamento à importação - FINIMP (Dólar)
Resolução nº 2.770 (Dólar)
Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC (Dólar)
1,70% a 3% + (*)
Libor semestral
2,15% + (*) Libor
semestral
8,03%
Julho de 2010 a
janeiro de 2012
12.987
13.145
Abril de 2010
1.947
1.890
Maio de 2010
5.637
5.407
6,60%
Janeiro de 2010
9.911
Subtotal moeda estrangeira
20.571
30.353
Total
66.534
73.966
Circulante
Não Circulante
33.230
33.304
30.841
43.125
10/11/2010 18:53:12
Pág:
68
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Consolidado
Taxas contratuais %
a.a.
Vencimentos
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
Empréstimos e financiamento em reais
Cédula de Crédito Industrial - CCI
8,50%
Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP
4,50%
BNDES - Exim - Pré Embarque
4,50%
Abril de 2010 a
Dezembro de 2018
Abril de 2010 a junho de
2012
Abril de 2010 a Agosto
de 2012
24.804
25.535
18.743
1.444
1.601
2.239
12.353
12.806
2.241
7.362
45.963
3.671
43.613
2.777
26.000
Julho de 2010 a janeiro
de 2012
12.987
13.145
27.257
Abril de 2010
1.947
1.890
2.541
Maio de 2010
Janeiro de 2010
5.637
20.571
5.407
9.911
30.353
7.260
11.672
48.730
23.947
18.329
31.694
5.660
7.729
7.473
21.417
54.865
53.461
88.475
Contratos de Vendor
Empréstimos e financiamento em moeda estrangeira
Contratos de pré-pagamento (Dólar)
Financiamento à importação - FINIMP (Dólar)
Resolução nº 2.770 (Dólar)
Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC (Dólar)
1,70% a 3% + (*)
Libor Semestral
2,15% + (*) Libor
Semestral
8,03%
6,60%
Capital de giro (Dólar)
Metalfrio - EUA
Metalfrio - EUA
Lider Metalfrio
Metalfrio - México
Metalfrio - Dinamarca
Rome
Senocak
Senocak
Enerfreezer
1,90% + (*) Libor
Maio de 2010 a Abril de
Semestral e 3,35% +
2013
(*) Libor Anual
4,50%
Janeiro de 2011
6,60%
Abril de 2011
0,10% a 2,40% + (*)
Libor Semestral e Abril de 2010 a Fevereiro
1,75% (*) Libor
de 2013
Anual
Julho de 2010 a Janeiro
5,3% a 7,5%
de 2013
1,20% a 1,75% + (*) Junho de 2010 a Março
Libor Semestral
de 2011
Janeiro de 2012 a Março
3,45% a 3,90%
de 2013
-
-
-
5.263
77.701
80.444
74.309
2.527
5.228
31.512
13.466
-
185.895
164.935
-
830
1.715
1.671
39.619
30.335
47.593
14.470
23.643
34.168
54.919
3.351
55.693
-
83.432
6.512
264.736
250.981
392.074
310.699
294.594
418.074
730
253.400
Capital de giro - Turquia (Euro)
Lider Metalfrio
Senocak
Senocak
Capital de giro (Nora lira turca) - Senocak
Subtotal moeda estrangeira
Total Circulante e Não circulante
Total Circulante
Total Não Circulante
2,55% + (**) Euribor Julho de 2010 a Setembro
Semestral
de 2010
Junho de 2010 a março
3,45% a 5,75%
de 2012
0,85% a 7% + (**)
Abril de 2010 a abril de
Euribor Semestral
2013
7,3% a 15%
Maio de 2010
121.214
189.485
(*) London Interbank Offered Rate - Libor.
(**) Euro Interbank Offered Rate - Euribor.
10/11/2010 18:53:12
Pág:
69
104.281
190.313
142.744
275.330
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
As parcelas do passivo não circulante têm a seguinte composição por ano de vencimento:
Controladora
Consolidado
31/03/2010
31/12/2009
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
-
-
-
-
119.906
2010
2011
6.781
8.678
34.653
43.078
85.676
2012
15.066
16.758
131.272
117.651
42.131
2013
1.910
3.247
14.013
15.142
17.499
2014
1.910
3.247
1.910
3.247
4.823
2015
1.910
3.247
1.910
3.247
1.323
2016
1.910
3.247
1.910
3.247
1.323
2017
3.448
4.244
3.448
4.244
2.391
2018
369
33.304
457
43.125
369
189.485
457
190.313
258
275.330
Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por notas promissórias. A operação de longo
prazo com a FINEP, no montante de R$1.444 em março de 2010 (R$1.601 em dezembro de 2009 e
R$ 2.239 em 1º de janeiro de 2009), com vencimento em 2012, e a Cédula de Crédito Industrial CCI do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO, no montante de R$24.804
em março de 2010 (R$25.535 em dezembro de 2009 e R$18.743 em 1º de janeiro de 2009), com
vencimentos a partir de 2009 até 2018, estão garantidas com alienação fiduciária por bens do ativo
imobilizado, cujo valor contábil é de R$10.123 (R$10.123 em 2009). A operação de empréstimo
com o Banco ABN AMRO Bank N.V. de nossa subsidiária no México possuí cláusula
compromissória de relação dívida líquida versus EBITDA anual consolidado de até 3,5. Da última
avaliação em 31 de dezembro de 2009 esta relação era de 1,6 EBITDA, portanto, está plenamente
atendida.
17
Obrigações tributárias
Controladora
31/03/2010
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI a recolher
Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social - COFINS a recolher
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Parcelamento de impostos federais
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recolher
Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA
Outros
10/11/2010 18:53:12
Consolidado
31/12/2009
31/03/2010
31/12/2009
01/01/2009
1.023
382
1.023
382
6.514
3.695
4.204
3.765
4.276
2.323
2.225
7.196
3.950
8.653
1.319
-
-
-
-
504
3.632
3.430
3.632
3.430
2.163
-
-
987
4
3.629
298
10.873
455
15.667
321
13.678
464
17.209
264
16.716
Pág:
70
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
18
Provisão para contingências
A Companhia e suas controladas são parte (pólo passivo) em ações judiciais e processos
administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das
operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.
Considerando o prognóstico dos processos administrativos e judiciais em andamento classificados
em perda provável, possível ou remota, realizado pelos nossos assessores legais, registramos a
provisão para perdas prováveis. Portanto, uma contingência é reconhecida em nosso balanço
quando (a) a Companhia tem uma obrigação legal ou constituída como consequência de um evento
passado; (b) é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e (c) o montante da
obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. As provisões são registradas com base nas
melhores estimativas de risco envolvidas e analisadas caso a caso, de acordo com consultas
realizadas junto aos nossos assessores legais e consultores jurídicos internos.
Consolidado
01/01/2009
Trabalhista
Civeis
570
30
600
Adicões
Utilização
31/12/2009
Adicões
-
112
56
(362)
-
320
86
168
(362)
406
Utilização
31/03/2010
5
(83)
-
237
91
5
(83)
328
A Companhia e suas controladas possuem ações de natureza trabalhista e cível envolvendo riscos de
perdas classificados pela administração em consonância com seus assessores jurídicos externos,
possíveis e remotas, pelas quais não foram constituída provisão. O valor informado pelos assessores
jurídicos relacionados a processos trabalhistas, totaliza R$4.306 em 31 de março de 2010 (R$5.485
em 31 de dezembro 2009 e R$4.268 em 1º de janeiro de 2009), e relacionado a processos cíveis
totaliza R$ 707 em 31 de março de 2010 (R$658 em 31 de dezembro de 2009 e R$446 em 1º de
janeiro de 2009).
19
Provisões diversas
Comissões a pagar a representantes - Mercado interno
Garantia
Provisões com pessoal
Provisão para reestruturação (*)
Outras obrigações comerciais
Outros
Total
10/11/2010 18:53:12
Controladora
31/03/2010
31/12/2009
1.359
1.106
3.586
2.988
1.770
2.848
304
795
7.019
7.737
31/03/2010
1.683
6.046
2.715
6.485
1.156
-
Consolidado
31/12/2009
1.390
5.326
3.680
7.095
1.628
-
01/01/2009
1.266
5.153
2.209
11.663
3.078
1.216
18.085
19.119
24.585
Pág:
71
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
(*) A Administração da Companhia, em vista do impacto do atual cenário econômico mundial nas
economias do leste europeu, determinou a aceleração do processo de integração das operações
da Metalfrio na Rússia, Dinamarca e Turquia nas operações do grupo Senocak, cujo controle foi
adquirido pela Companhia em 2008, visando ao aproveitamento de sinergias, à otimização das
operações fabris e à maximização da estrutura comercial. Para cobertura de despesas com a
indenização dos empregados, rescisão do contrato de aluguel e despesas de transferência dos
estoques e ativos para a Turquia foi constituída em 31 de dezembro de 2008 uma provisão para
reestruturação, a qual foi parcialmente realizada em 2009 e será utilizada durante o exercício de
2010.
Movimentação das provisões diversas, conforme demonstrada no quadro abaixo:
Consolidado
Saldo
01/01/09
Comissões a pagar a
representantes - mercado
interno
Comissões a pagar a
representantes - mercado
externo
Garantia
Provisões com pessoal
Outras obrigações comerciais
Provisão p/ reestruturação
Outros
20
Adições
Baixas
Utilização
Variação
Cambial
1.266
1.738
-
(1.533)
(81)
-
1.652
-
(1.652)
-
5.153
2.209
5.005
4.094
3.078
3.922
11.663
1.216
24.585
19.517
(508)
(72)
Saldo
31/12/09
1.390
Adições
Baixas
633
-
-
-
-
-
(384)
(209)
5.326
3.680
1.212
1.309
-
(5.093)
(279)
1.628
569
2.114
-
(5.032)
(1.650)
7.095
-
992
-
(2.085)
(123)
-
-
-
(21.677)
(2.726)
19.119
3.723
(1.185)
(3.970)
-
Variação
Cambial
(364)
(3.940)
(2.342)
(580)
(318)
Utilização
-
68
6.046
2.715
(1.090)
49
1.156
-
257
6.485
-
-
(867)
a. Capital social
O capital social da Companhia em 31 de março de 2010 é de R$238.588 representado por
40.818.930 ações ordinárias subscritas e integralizadas.
Capital autorizado - Com base na Ata da Reunião do Conselho de Administração, realizada em
22 de março de 2007, a Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social,
independentemente de reforma estatutária e de decisão de assembleia, mediante simples
deliberação do Conselho de Administração, até o limite do capital autorizado da Companhia de
80.000.000 de novas ações ordinárias.
b. Reserva de capital – opção de compra de ações
A Companhia reconhece nesta rubrica as opções de ações outorgadas e não exercidas.
Pág:
-
1.683
(492)
(2.024)
Patrimônio líquido
10/11/2010 18:53:12
24
Saldo
31/03/10
72
398
18.085
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
c. Reserva de lucros - Incentivo fiscal
Em março de 2005, foi firmado com o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul o acordo de
nº 624/05, que concede incentivos fiscais de ICMS para instalação da fábrica na cidade de Três
Lagoas. Esse incentivo permite à Companhia reduzir 90% do saldo devedor de ICMS apurado
mensalmente naquele Estado, na forma disposta na Lei Complementar nº 93. Durante o período
de investimento na construção da fábrica, por se tratar de incentivo destinado a futuros
investimentos, os valores de ICMS incentivados foram contabilizados a crédito de reserva
específica no patrimônio líquido, em contrapartida da rubrica “ICMS a recolher”. A Companhia
tinha o compromisso de investir no Estado do Mato Grosso do Sul parte do incentivo obtido nas
operações realizadas; por esse motivo, esses valores até 31 de dezembro de 2007 eram
classificados no patrimônio líquido na conta “Reserva de capital – incentivos fiscais”. O
compromisso de investimento com o Estado já foi atendido integralmente pela Companhia.
Com base na Lei nº. 11.941/09, que dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638/07, o incentivo
fiscal obtido nas operações realizadas no período findo em 31 de março de 2010 no montante de
R$ 4.969 (R$4.063 em 31 de março de 2009) foi reconhecido no resultado na rubrica de outras
receitas (despesas) operacionais.
Adicionalmente, o referido acordo nos garante o benefício do (i) diferimento do pagamento de
ICMS incidente na importação de máquinas e equipamentos, destinados e vinculados ao
processo industrial, para o momento em que ocorrer a alienação ou a saída interestadual da
própria máquina; (ii) diferimento do pagamento do ICMS relativo à diferença entre a alíquota
interna vigente e a alíquota interestadual de máquinas e equipamentos destinados e vinculados
ao processo industrial, para o momento em que ocorrer a alienação ou a saída interestadual da
própria máquina; e (iii) diferimento do pagamento do ICMS incidente na importação de
insumos até o momento em que ocorrer a saída do produto em função de sua industrialização. O
benefício é válido até março de 2020. Além do benefício de ICMS, também contamos com a
isenção de 100% do IPTU e ISS até março de 2015.
d. Reserva legal
Constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social limitado a 20%
do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76.
e. Reserva de reavaliação
Em 19 de dezembro de 2005, foi deliberada a contabilização da reavaliação de ativos da
Companhia. Os tributos incidentes sobre a referida reserva estão contabilizados no passivo não
circulante.
A reserva de reavaliação está sendo realizada por depreciação, contra lucros acumulados, líquida
dos encargos tributários.
10/11/2010 18:53:12
Pág:
73
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
f. Ajuste de avaliação patrimonial
A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em
controladas no exterior detidas pela Companhia, direta e indiretamente. Esse efeito acumulado
será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação
ou baixa do investimento. Também são reconhecidos nesta rubrica a variação cambial referente
aos mútuos com característica de investimento líquido com as subsidiárias Rome, Metalfrio –
Dinamarca, Metalfrio – EUA e Metalfrio – Rússia.
Segue abaixo movimentação da rubrica Ajuste de avaliação patrimonial:
CPC (*)
Saldo inicial em 01 de janeiro de 2009
Ajuste de variação cambial na conversão das demonstrações financeiras
Ajuste de variação cambial com itens monetários considerados como
investimento líquido (líquido dos efeitos tributários)
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2009
Ajuste de variação cambial na conversão das demonstrações financeiras
Ajuste de variação cambial com itens monetários considerados como
investimento líquido (líquido dos efeitos tributários)
Saldo final em 31 de março de 2010
IFRS
26.581
-
(13.829)
(13.829)
(9.488)
(9.488)
3.264
(23.317)
(1.311)
(1.311)
799
2.752
799
(23.829)
(*) Os valores de opção de ações outorgadas originalmente lançadas como ajuste de avaliação
patrimonial foram reclassificados para reserva de capital, conforme descrito no item b desta nota.
g. Remuneração aos acionistas
Os acionistas terão direito a receber, em cada exercício, a título de dividendos, um percentual
mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido do exercício, com os seguintes ajustes:

Decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal e de
reservas para contingências.

Acréscimo das importâncias resultantes da reversão, no exercício, de reservas para
contingências, anteriormente formadas.
Sempre que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido
do exercício, a Administração poderá propor, e a Assembleia Geral aprovar, destinar o excesso à
constituição de reserva de lucros a realizar (artigo 197 da Lei nº 6.404/76).
A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores. Observadas as
condições impostas por lei, o Conselho de Administração poderá: (i) deliberar a distribuição de
dividendos a débito da conta de lucros apurados em balanço semestral ou em períodos menores
“ad referendum” da Assembleia Geral; e (ii) declarar dividendos intermediários a débito da
10/11/2010 18:53:12
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74
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conta de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.
A Administração da Companhia propos a distribuição de dividendos aos seus acionistas, referente
ao exercício de 2009 no valor total de R$1.869, a ser submetido à aprovação a Assembléia Geral
Ordinária (AGO) que foi realizada em 30 de abril de 2010.
h. Juros sobre o capital próprio
De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração deliberará sobre
proposta da Diretoria de pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio,
“ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária que apreciar as demonstrações financeiras
relativas ao exercício social em que tais juros foram pagos ou creditados, devendo os valores
correspondentes aos juros sobre o capital próprio ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.
Em 31 de março de 2010 e 2009 e 31 de dezembro de 2009 e 2008 não houve pagamentos de
juros sobre o capital próprio.
21
Outras receitas (despesas) operacionais
Incentivos fiscais
Despesas com outorga de opção
Outras
Total
22
Controladora
31/03/2010
31/03/2009
4.969
4.063
(912)
1.296
(173)
(460)
3.884
4.899
Consolidado
31/03/2010
31/03/2009
4.969
4.063
(912)
1.296
(71)
(192)
3.986
5.167
Plano de opção de compra de ações
Em 15 de março de 2007, o Conselho de Administração da Companhia estabeleceu o programa de
outorga de opções de ações, indicando os diretores, gerentes e demais colaboradores que receberão
as opções e a quantidade total a ser distribuída. A opção poderá ser parcial ou totalmente exercida
durante o prazo de dois meses contado a partir do terceiro aniversário da celebração do Contrato de
Opção com cada colaborador. O número de opções de compra de ações outorgadas até 31 de março
de 2010 foi de 884.2000 ações (634.200 ações em 31 de dezembro de 2009), não podendo exceder
1.250.000 ações ordinárias, sendo que até o final do trimestre findo em 31 de março de 2010 não
temos nenhuma opção exercida.
O preço de exercício da opção é de (i) R$ 1,90 para cada ação, corrigido monetariamente de acordo
com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, a partir da data de celebração do
Contrato de Opção e até a data de exercício da opção, caso a outorga tenha sido realizada até a data
da oferta pública realizada pela Companhia em 2007 ou (ii) 80% (oitenta por cento) do preço médio
ponderado por volume das ações da Companhia observado nos últimos 20 (vinte) pregões na
BOVESPA imediatamente anteriores à data da outorga da opção, caso a outorga tenha sido
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
realizada depois da data da oferta pública realizada pela Companhia em 2007.
O valor justo médio ponderado das opções concedidas durante o plano, determinado com base no
modelo de avaliação Black & Scholes, era de R$2,15 por opção. Os dados significativos incluídos
no modelo foram: preço médio ponderado da ação de R$1,90 na data da outorga, volatilidade de
30%, uma vida esperada da opção correspondente a três anos, conforme o caso, e uma taxa de juros
livre de risco anual de 12%.
Em 22 de janeiro de 2.010, conforme Assembleia Geral foi aprovado o novo plano de opções de
compra de ações em quantidade que não exceda 1.500.000 (um milhão e quinhentas mil) ações de
emissão da Companhia, cujos termos e condições serão idênticos aos do Plano de Opções 1 (com
exceção do preço de exercício, que corresponderá a apenas uma das alternativas contempladas no
Plano de Opções 1). Após o término do Plano de opções - 1, o Conselho de Administração irá
eleger os beneficiários do plano de opções – 2.
Em 31 de março de 2010, o preço de mercado unitário era de R$10,89 (R$9,97 em 31 de dezembro
de 2009) por ação.
As despesas referentes ao valor justo das opções concedidas, reconhecidas no resultado do período
findo em 31 de março de 2010, de acordo com o prazo transcorrido para aquisição do direito ao
exercício das opções foram R$912 (R$1.296 receita em 31 de março de 2009). O valor registrado
no Patrimônio Líquido referente as opções outorgadas e não exercidas foi de R$1.014 em 31 de
março de 2010 (R$1.396 em 31 de dezembro de 2009).
A movimentação do plano de opção de compra de ações “Plano de opções – 1” está demonstrado a
seguir:
Data de
outorga
Opções
outorgadas
15/03/2007
11/12/2009
10/11/2010 18:53:12
1.056.200
-
Opções
canceladas
422.000
-
Quantidade
saldo
634.200
250.000
884.200
Preço de
exercício - R$
19
10,69
Prazo de
carência
Valor justo das opções –
R$ por ação
3 anos
3 anos
Pág:
17,5
6,85
76
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23
Resultado financeiro
Controladora
31/03/2010 31/03/2009
Receitas financeiras
Juros com aplicações financeiras
Ganhos com variações cambiais
Ganhos com operações de “swap” e “forward”
Outras receitas financeiras
Despesas financeiras:
Juros com empréstimos e financiamentos
Perdas com variações cambiais
Perdas com operações de “swap” e “forward”
Outras despesas financeiras
Resultado financeiro, líquido
24
31/03/2010
Consolidado
31/03/2009
31/12/2009
1.474
3.240
592
5.306
2.899
561
2.710
6.170
5.028
9.847
2.439
75
17.389
5.405
6.253
561
1.507
13.726
23.761
18.624
15.414
1.026
58.825
(2.314)
(3.626)
(182)
(925)
(7.047)
(3.212)
(3.167)
(27)
(541)
(6.947)
(4.825)
(3.445)
(681)
(1.209)
(10.160)
(8.418)
(25.200)
(1.290)
(827)
(35.735)
(19.237)
(19.922)
(7.496)
(4.071)
(50.726)
(1.741)
(777)
7.229
(22.009)
8.099
Instrumentos financeiros
A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros. A administração
desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando
assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de instrumentos financeiros com o
objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica de avaliação de risco que a
administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros e etc.). A Companhia mantém controle
consistente de acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes
no mercado. A Companhia tem como prática, efetuar operações com instrumentos financeiros
derivativos com o objetivo de mitigar ou de eliminar riscos inerentes a suas operações de vendas em
moeda diferente da moeda funcional do país. A Companhia possui partes de seus empréstimos e
financiamentos, determinados em moeda estrangeira e, portanto, sujeitos ao risco de variação
cambial do Real referente ao Dólar, Euro e Lira Turca. Durante o trimestre findo em 31 de março de
2010, a Companhia comprou dólares no mercado futuro através de NDFs (Non Deliverable
Forwards) no montante de R$53.439 equivalentes a 30.005 dólares norte-americanos com
vencimento em novembro de 2010, com o objetivo de reduzir a exposição cambial da nossa dívida
líquida em dolar no curto prazo.
Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas
pela Administração da Companhia.
Todas as operações com instrumentos financeiros estão reconhecidas nas informações trimestrais da
Companhia, conforme o quadro abaixo:
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Instrumentos financeiros por categoria
Controladora
31/03/2010
Valor justo
através do
resultado
Empréstimos e
recebíveis
31/12/2009
Valor justo
através do
resultado
Total
Empréstimos e
recebíveis
Total
Ativos
Aplicações Financeiras
Contas a Receber e outros recebíveis
94.894
-
75.880
94.894
75.880
94.342
-
93.993
94.342
93.993
Total
94.894
75.880
170.774
94.342
93.993
188.335
Passivos
Empréstimos e financiamentos em reais
-
45.963
45.963
-
43.613
43.613
Empréstimos e financiamentos em moeda
estrangeira
Fornecedores
Non Deliverable Forwards
Outras contas a Pagar
-
20.571
20.571
-
30.353
30.353
182
-
54.062
2.363
54.062
182
2.363
-
51.575
2.889
51.575
2.889
Total
182
122.959
123.141
-
128.430
128.430
1.474
-
3.240
1.474
3.240
8.424
-
13.450
8.424
13.450
1.474
592
3.832
1.882
10.306
5.758
19.208
-
(2.314)
(3.626)
-
(5.837)
(10.513)
(27)
(27)
(3.640)
(19.990)
Receitas Financeiras
Juros com aplicações financeiras
Ganhos com variações cambiais
Ganhos com operações de "swap" e
forward
Outras Receitas Financerias
592
5.306
1.882
5.758
29.514
Despesas Financeira
Juros com empréstimos e financiamentos
Perdas com variações cambiais
Perdas com operações de "swap" e forward
Outras Despesas Financerias
Total Resultado Financeiro
10/11/2010 18:53:12
(182)
(182)
1.292
(2.314)
(3.626)
(182)
(925)
(6.865)
(925)
(7.047)
(3.033)
(1.741)
10.279
(782)
Pág:
78
(5.837)
(10.513)
(27)
(3.640)
(20.017)
9.497
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Consolidado
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31/03/2010
Valor justo
através do
resultado
Ativos
Aplicações Financeiras
Contas a Receber e outros
recebíveis
Contas a receber com derivativos
(non deliverable forwards)
Total
Empréstimos e
recebíveis
Total
Valor justo
através do
resultado
Empréstimos e
recebíveis
01/01/2009
Total
Valor justo
através do
resultado
Empréstimos e
recebíveis
Total
172.180
-
172.180
164.601
-
164.601
189.517
-
189.517
-
160.658
160.658
-
156.487
156.487
-
179.949
179.949
3.074
-
-
-
7.605
-
7.605
3.074
-
179.785
160.658
340.443
167.675
156.487
324.162
189.517
179.949
369.466
-
45.963
45.963
-
43.613
43.613
-
26.000
26.000
Empréstimos e financiamentos em
moeda estrangeira
-
264.736
264.736
-
250.981
250.981
-
392.074
392.074
Fornecedores
-
101.744
101.744
-
74.717
74.717
-
71.039
71.039
Contas a pagar com derivativos
(non deliverable forwards)
182
-
182
-
-
-
5.594
-
5.594
Outras contas a Pagar
Total
182
9.027
421.470
9.027
421.652
-
8.077
377.388
8.077
377.388
5.594
5.691
494.804
5.028
-
9.847
5.028
9.847
23.761
-
18.624
23.761
18.624
2.439
7.467
75
9.922
75
17.389
15.414
39.175
1.026
19.650
-
(4.825)
(3.445)
(4.825)
(3.445)
-
(19.237)
(19.922)
(1.209)
(9.479)
(1.209)
(10.160)
(7.496)
(7.496)
(4.071)
(43.230)
(4.071)
(50.726)
7.229
31.679
(23.580)
8.099
Passivos
Empréstimos e financiamentos em
reais
Receitas Financeiras
Juros com aplicações financeiras
Ganhos com variações cambiais
Ganhos com operações de
"swap" e forward
Outras Receitas Financerias
Despesas Financeira
Juros com empréstimos e
financiamentos
Perdas com variações cambiais
Perdas com operações de
"swap" e forward
Outras Despesas Financerias
Total Resultado Financeiro
10/11/2010 18:53:12
(681)
(681)
6.786
443
2.439
(681)
15.414
1.026
58.825
(19.237)
(19.922)
(7.496)
Pág:
79
5.691
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Fatores de riscos
As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo
descritos:
a. Exposição a riscos cambiais
Existem valores a receber e a pagar denominados em dólares norte-americanos, em coroa
dinamarquesa, em pesos mexicanos, em rublos, em liras turas e em euros, estando, portanto,
expostos a riscos relacionados à variação do câmbio. Em 31 de março de 2010 e 31 de
dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas possuíam instrumentos financeiros com o
objetivo de reduzir riscos de exposição a moedas. Os principais ativos e passivos sujeitos aos
riscos cambiais são:

Contas a receber - a Companhia e suas controladas possuem saldo de contas a receber
diferente da moeda funcional do país de origem no montante de R$35.690 em 31 de março
de 2010, equivalente a 14.824 em euros (R$27.948 em 31 de dezembro de 2009,
equivalentes a 11.146 em euros), R$6.655 em 31 de março de 2010, equivalentes a 3.737
em dólares norte-americanos, (R$ 11.732 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 6.738
em dólares norte-americanos).

Empréstimos e financiamentos - conforme demonstrado na nota explicativa nº 14, estão
acrescidos dos encargos pactuados até as datas dos balanços, totalizando um saldo
consolidado de passivos no montante de R$206.466 em março de 2010, equivalentes a
115.927 dólares norte-americanos (R$195.288 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a
112.157 em dólares norte-americanos), R$54.920 em 31 de março de 2010, equivalentes a
22.811 em euros, (R$55.693 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 22.212 em euros)
e R$3.351 em março de 2010 equivalentes a 2.857 liras turcas. Durante o trimestre findo
em 31 de março de 2010, a Companhia comprou dólares no mercado futuro através de
NDFs (Non Deliverable Forwards) no montante de R$53.439 equivalentes a 30.005 dólares
norte-americanos com vencimento em novembro de 2010, com o objetivo de reduzir a
exposição cambial da nossa dívida líquida em dolar no curto prazo.

Compra/Venda de dólar e euro futuro - contratos a termo de compra e venda de dólares
norte-americanos e euros futuros, que têm como contrapartida a compra e venda de reais e
liras turcas com prazos inferiores a dois anos, no montante líquido de aproximadamente
R$4.176 em 31 de março de 2010, equivalentes a 24.004 em dólares norte-americanos e a
19.491 em euros, (R$37.234 em 31 de dezembro de 2009 equivalentes a 2.004 em dólares
norte-americanos e em 13.458 em euros). O montante de R$4.176 em 31 de março de 2010
inclui o montante de R$53.439 de NDF’s mencionado acima para reduzir a exposição
cambial de nossa dívida líquida em dolar no curto prazo.
b. Exposição a riscos de taxas de juros
A Companhia e suas controladas estão expostas a taxas de juros flutuantes substancialmente
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
atreladas às variações dos Depósitos Interfinanceiros - DI nas aplicações financeiras contratadas
em reais e dos juros sobre os empréstimos em moeda estrangeira expostos às variações das
taxas Libor e Euribor. Veja detalhamento a esse respeito nas notas explicativas 5 e 14. A
Companhia possuí parte das suas aplicações financeiras investidas em Bondes e em fundos de
investimentos que são avaliados a mercado e, portanto, estão sujeitos a oscilações que podem
ser substanciais no médio/longo prazo.
O montante das aplicações financeiras e financiamentos sujeitos ao risco de taxa de
flutuações na data do encerramento do período e exercícios são:
Consolidado
31/03/2010
Valor
contábil
Valor justo
Certificados de Depósitos
Prefixada
Fundos de investimento
Bondes (Real e Dólar)
Títulos renda fixa (Nova Lira Turca)
88.901
5.993
57.365
88.901
5.993
57.365
31/12/2009
Valor
contábil
Valor justo
88.510
5.832
56.709
88.510
5.832
56.709
01/01/2009
Valor
Valor
contábil
justo
91.079
87.366
691
-
19.921
19.921
13.550
13.550
10.381
10.381
172.180
172.180
164.601
164.601
189.517
189.517
31/03/2010
Consolidado
31/12/2009
01/01/2009
Valor Contábil Valor justo Valor Contábil Valor justo Valor Contábil
Empréstimos e financiamento
91.079
87.366
691
-
310.699
310.699
294.594
294.594
418.074
Valor justo
418.074
c. Concentração de risco de crédito
Decorre da possibilidade de a companhia e as suas controladas sofrerem perdas decorrentes de
inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de
investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam
como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a
definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto.
Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de
crédito consistem, principalmente, em saldo em bancos, aplicações financeiras e contas a
receber de clientes. Para reduzir o risco de crédito, a Companhia efetua avaliação individual de
seus clientes, para adesão de novos clientes, mas, como uma prática de mercado, não requer
recebimento antecipado nem garantias. Conforme comentado na nota explicativa 1, parte
importante das nossas receitas, 48,1% em março de 2010 (48,2% em 2009), estão concentradas
nos dez principais clientes, adicionalmente a nota explicativa 7 traz divulgação adicional sobre
risco de crédito. A Administração da Companhia constitui provisões suficientes para fazer
frente ao não recebimento.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
d. Risco de liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais da Companhia pelos
profissionais de finanças que monitoram continuamente a liquidez para assegurar que a
Companhia tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva
em consideração os planos de financiamento da dívida, cumprimento das metas internas do
quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais por exemplo, restrições de moeda.
O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para
administração do capital circulante, é mantido nas próprias entidades, mas gerenciado pelos
profissionais de finanças. A Companhia investe o excesso de caixa em aplicações com liquidez
menor que 90 dias, em depósitos em instituições financeiras cujo rating atenda às necessidades
da Companhia, títulos e valores mobiliários e fundos de investimento, escolhendo instrumentos
com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente que apresentem margens satisfatórias.
O quadro abaixo representa os passivos financeiros não derivativos da Companhia, por
faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial
até a data contratual do vencimento:
Menos de 1
ano
Empréstimos
129.330
31/03/10
Entre 1 a 2
anos
146.607
Entre 2 e 7
anos
48.591
Instrumentos financeiros derivativos
A Administração da Companhia e das suas controladas mantém monitoramento permanente sobre
os instrumentos financeiros derivativos contratados por meio dos seus controles internos. Os
resultados obtidos com essas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas
pela Administração da Companhia e de suas controladas.
Critérios de determinação do valor justo
O valor justo estimado para os instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia e
por suas controladas foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado, usando os
valores de fechamento das taxas de juros e câmbios, referentes ao derivativo em análise para todo
o período dos contratos, e a metodologia utilizada foi o cálculo de formação de preço comumente
utilizado pelo mercado. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos
dados de mercado para produzir a estimativa do valor justo de cada operação. Como conseqüência,
as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que efetivamente serão
realizados quando da liquidação financeira das operações.
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
A Companhia e suas controladas, dentro de suas estratégias de “hedge” cambial, utilizaram
contratos futuros de câmbio (“Non Deliverable Forward” e “Deliverable Forward”), conforme a
seguir, como forma de amenizar os impactos das variações das taxas de câmbio sobre ativos e
passivos, resultado financeiro e margem bruta:
a. Operações em aberto com derivativos para proteção Cambial
Valor
nocional
Valores em 31 de março de 2010 (em Reais ‘000)
Descrição
Risco
Vencimento
Contraparte
Non Deliverable
Forwards
(Comprado em
BRL/USD)
Novembro de 2010
Credit Suisse e
Banco do Brasil
Deliverable Forwards
Vendido em
USD/YTL
De outubro 2010 a
novembro de 2010
Credit Suisse
Vendido em
EUR/YTL
(Comprado em
EUR/YTL)
Deliverable Forwards
Valor justo a
receber
(a pagar)
31/03/2010
Resultado
Ganho/
(Perda)
(53.439)
(349)
(349)
10.688
2.101
35
De agosto de 2010 a Credit Suisse e
julho de 2011
Bank T. IS Bankasi
56.553
7.081
3.593
Outubro de 2010
(9.626)
(1.410)
(562)
4.176
7.423
2.717
Credit Suisse
Total
(*) YTL - Liras Turcas
Valores em 31 de dezembro de 2009 (em Reais ‘000)
Descrição
Risco
Vencimento
Contraparte
Vendido em
De outubro 2010 a
Credit Suisse e Yapi
Deliverable USD/YTL (*)
novembro de 2010
Kredi Bank
Forwards
(Comprado em
De julho de 2009 a janeiro
Yapi Kredi Bank
USD/YTL)
de 2010
Deliverable
Forwards
Vendido em
EUR/YTL
(Comprado em
EUR/YTL)
Total
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Credit Suisse, Yapi
De agosto de 2010 a julho
Kredi e Bank T. IS
de 2011
Bankasi
Credit Suisse, Yapi
Desde janeiro 2010 a
Kredi e Bank T. IS
outubro 2010
Bankasi
Valor
nocional
Valor justo a
receber
(a pagar)
31/12/2009
10.467
2.021
(6.978)
(677)
Resultado
Ganho (Perda)
2.433
(743)
58.741
3.670
8.331
(24.996)
(1.940)
(2.167)
37.234
3.074
7.854
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Valores em 1º de janeiro de 2009 (em Reais ‘000)
Descrição
Risco
Vencimento
Vendido em De janeiro a maio de
Non
USD/BRL
2009
deliverable
(Comprado em De janeiro a maio de
forwards
USD/BRL)
2009
Vendido em De fevereiro 2009 a
USD/YTL
março de 2010
(Comprado em De fevereiro 2009 a
Deliverable
USD/YTL)
março de 2010
forwards
Deliverable
forwards
Total
Valor
nocional
Valor justo a
receber
(a pagar)
31/12/2008
Contraparte
Itaú BBA Credit Suisse
Deutsche Bank
Itaú BBA Credit Suisse
Deutsche Bank
31/12/2008
(23.370)
(638)
Credit Suisse
98.634
234
Credit Suisse
(86.780)
1.707
56.652
59.158
(5.444)
(5.594)
Vendido em De agosto de 2009 a
EUR/YTL
setembro de 2010
14.022
Credit Suisse T. IS
Bankasi Fortisbank
(1.453)
Em 31 de março de 2010 e 31 de dezembro de 2009, a Companhia possuía contrato de
“forward” contendo cláusula de garantia, a qual não se encontra em “default”. Esta garantia está
relacionada a parte das operações junto ao banco Credit Suisse e consiste, basicamente, na
manutenção de investimentos junto a esta instituição, corresponde a um percentual do nocional
que varia entre 7,6% a 8,5% ou no limite da perda da operação a valor de mercado, dos dois o
maior, deduzido dos ganhos também apurados a valor de mercado da operação. Em 31 de
março de 2010 o valor desta garantia era de R$4.194 (equivalente 2.355 em dólares norteamericanos) para cobrir um volume de nocional de aproximadamente R$54.002 (equivalentes a
30.321 em dólares norte-americanos).
A Companhia tem como política não fazer uso de derivativos complexos, como exemplo,
“target forwards”.
b. Operações liquidadas com derivativos para proteção Cambial
Valor
nocional
Valores em 31 de março de 2010 (em Reais ‘000)
Descrição
Risco
Vencimento
Deliverable
Forwards
Valor justo
a receber
(a pagar)
Resultado
Ganho/(Perda)
Contraparte
(Comprado em USD/YTL)
De janeiro de
2010
Yapi Kredi
Bank
( 6.978)
(677)
38
(Comprado em EUR /YTL)
De janeiro de
2010
Yapi Kredi
Bank
( 14.998)
(1.109)
(997)
( 21.976)
(1.786)
(959)
Total
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c. Receitas e (despesas) de Operações com derivativos para proteção Cambial
Controladora
31/03/2010
Ganhos/(Perdas) operações em aberto
Ganhos/(Perdas) operações liquidadas
(182)
(182)
Consolidado
31/03/2010
31/12/2009
2.717
(959)
1.758
7.854
64
7.918
Análise de sensibilidade
Os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, podem sofrer variações de valor justo em
decorrência da flutuação de preços de “commodities”, taxas de câmbio, taxas de juros, ações e
índices de ações, índices de preços e outras variáveis. As avaliações da sensibilidade dos
instrumentos financeiros derivativos a essas variáveis são apresentadas a seguir:
i.
Seleção dos riscos
A Companhia selecionou quatro riscos de mercado que mais podem afetar o valor dos
instrumentos financeiros por ela detidos, como: (1) a taxa de câmbio dólar norte-americano-real; (2) a taxa de câmbio dólar norte-americano-lira turca; (3) a taxa de câmbio
euro-lira turca e (4) variação nas taxas de juros libor e euribor.
Para efeito da análise de sensibilidade a riscos, a Companhia apresenta as exposições a moedas
como se fossem independentes, ou seja, sem refletir na exposição a uma taxa de câmbio os
riscos de variação de outras taxas de câmbio que poderiam ser indiretamente influenciadas por
ela.
ii. Seleção dos cenários
Em consonância com a Instrução CVM nº 475/08, a Companhia inclui na análise de
sensibilidade três cenários, sendo um possível e dois remotos, que possam representar efeitos
adversos para a Companhia. Na elaboração dos cenários adversos, a Companhia considerou
apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros. Não foi considerado o
impacto global nas operações da Companhia. Dado que a Companhia administra sua exposição
cambial em base líquida, efeitos adversos verificados com uma alta do dólar norte-americano
contra o real podem ser compensados por efeitos opostos nos resultados operacionais da
Companhia.
O cenário possível considera altas de 10% da cotação do dólar norte-americano-real, dólar
norte-americano-lira turca, euro-lira turca e taxas de juros libor e euribor em relação às cotações
de fechamento em 31 de março de 2010.
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Os cenários remotos consideram altas de 25% e 50% da cotação do dólar norte-americano-real,
dólar norte-americano-lira turca, euro-lira turca e taxas de juros libor e euribor em relação às
cotações de fechamento em 31 de março de 2010.
Adicionalmente, apresentamos o cenário na qual as cotações das moedas permanecem estáveis
entre 31 de março de 2010 e a data dos respectivos vencimentos:
a. Análise de sensibilidade de variação na moeda estrangeira
Consolidado
Câmbio do
Oscilação adversa sobre o
vencimento
câmbio à vista de 31-mar-10
Descrição
Non
Deliverable
Forwards
Deliverable
Forwards
Deliverable
Forwards
Em 31-mar2010
igual a taxa
a vista de
31-mar-10
Oscilação Oscilação Oscilação
adversa
adversa
adversa
de 10%
de 25%
de 50%
Risco
Vencimento
(Comprado em USD/BRL)
Novembro de 2010
(349)
(3.405)
1.713
7.854
15.361
Vendido em USD/YTL
De outubro 2010 a
novembro de 2010
2.101
2.541
1.346
(88)
(1.840)
Vendido em EUR/YTL
De agosto de 2010
a julho de 2011
7.081
10.102
4.144
(3.007)
(11.746)
Outubro de 2010
(1.410)
(1.787)
(759)
475
1.984
Abril 2013
(206.466)
(206.466)
(227.412)
(258.082)
(309.699)
Abril 2013
(54.920)
(54.920)
(60.412)
(68.650)
(82.380)
(253.963)
(253.935)
(281.380)
(321.498)
(388.320)
28
(27.417)
(67.533)
(134.358)
(Comprado em EUR/YTL)
Empréstimos e Aumento taxa dólar
Financiamentos Aumento taxa euro
Total
Variação
Taxas utilizadas:
Igual a taxa a vista
de 31/03/10
Oscilação
adversa de 10%
Oscilação
adversa de 25%
Oscilação
adversa de 50%
1,5174
2,0470
1,7810
2,4076
1,6691
2,2517
1,9591
2,6484
1,867
2,5587
2,2263
3,0095
2,2760
3,0704
2,6715
3,6114
YTL/USD
YTL/EUR
USD/R$
EUR/R$
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b. Análise de sensibilidade de variação na taxa de juros libor e euribor sobre os
empréstimos e financiamentos
Consolidado
Descrição
Risco
Aumento taxa libor
Empréstimos e
Financiamentos Aumento taxa euribor
Oscilação
Vencimento
Em Adversa
até 31/03/2010 de 10%
Oscilação Oscilação
adversa
adversa
de 25%
de 50%
Abril 2013
96.273
96.334
96.426
96.579
15.300
15.305
15.311
15.323
111.573
111.639
111.737
111.902
66
164
329
Abril 2013
Total
Variação
Mensuração do valor justo
O IFRS 7 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por
transferir um passivo (preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou
passivo numa transação normal entre participantes do mercado na data de mensuração, bem como
estabelece uma hierarquia de três níveis a serem utilizados para mensuração do valor justo, a saber:
Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
Nível 2 – Outras informações, exceto aquelas incluídas no nível 1, pelo qual os preços cotados (não
ajustados) são para os ativos e passivos similares, (diretamente como preços ou indiretamente
como derivados dos preços), em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis
ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente
a integralidade dos termos dos ativos e passivos.
Nível 3 – Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que
são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos (não-observáveis).
Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronto e regularmente disponíveis a
partir de uma bolsa, agência reguladora, entre outros, e aqueles preços representarem transações de
mercado reais e que ocorram regularmente em bases puramente comerciais, sendo assim, o valor
justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como mantidos até a data do
vencimento e títulos mantidos para negociação) é baseado nos preços de mercado, cotados na data
do balanço, estando incluído no Nível 1.
O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (derivativos
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação.
Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está
disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da Companhia.
Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem fornecidas
pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2.
Em 31 de março de 2010, a Companhia mantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é
requerida em bases recorrentes. Estes ativos incluem investimentos em títulos privados e
instrumentos derivativos. Os ativos e passivos da Companhia mensurados a valor justo em bases
recorrentes e sujeitos a divulgação, conforme os requerimentos do IFRS 7 em 31 de março de 2010
e 31 de dezembro de 2009, são os seguintes:
31/03/10
Mensuraçã ao valor justo
Preço cotados em
Preço cotados em
mercados ativos para
mercados não ativos
ativos idênticos
para ativos similares
Nível 1
Nível 2
Registro não
observáveis
Nível 3
Ativo circulante
Aplicações financeiras
Valor ajustado através do resultado
94.894
94.894
-
-
Título para negociação
77.286
77.286
-
-
172.180
172.180
-
-
31/12/09
Mensuraçã ao valor justo
Preço cotados em
Preço cotados em
mercados ativos para
mercados não ativos
ativos idênticos
para ativos similares
Nível 1
Nível 2
Registro não
observáveis
Nível 3
Ativo circulante
Aplicações financeiras
25
Valor ajustado através do resultado
94.342
94.342
-
-
Título para negociação
70.259
70.259
-
-
164.601
164.601
-
-
Cobertura de seguros
Em 31 de março de 2010, a Companhia e suas controladas possuem cobertura de seguros contra
incêndio e riscos diversos para os bens do ativo imobilizado e os estoques, por valores considerados
pela Administração suficientes para cobrir eventuais perdas, considerando a natureza da sua
atividade e a opinião dos seus assessores de seguros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua
natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão de informações trimestrais, consequentemente,
não foram revisadas pelos nossos auditores independentes.
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Controladora
Itens
Fábricas
Civil
Veículos
Tipo de cobertura
Quaisquer danos materiais a edificações, instalações,
estoques, máquinas e equipamentos
Responsabilidade civil
Incêndio, explosão, responsabilidade civil, colisão e roubo
Vencimento
Importância
segurada
30/11/10
30/11/10
30/09/10
111.568
7.540
1.637
Consolidado
Itens
26
Tipo de cobertura
Vencimento
Fábricas
Quaisquer danos materiais a edificações, instalações,
estoques, máquinas e equipamentos
Civil
Responsabilidade civil
Veículos
Incêndio, explosão, responsabilidade civil, colisão e roubo
Importância
segurada
03/04/2010 a
31/12/2010
20/04/2010 a
31/12/2010
14/04/2010 a
20/11/2010
316.455
41.418
3.173
Compromissos
A Companhia e suas controladas possuem imóveis alugados por períodos variáveis de tempo. A
expectativa é a de que esses contratos continuem sendo renovados. Os gastos com aluguéis anuais
são estimados conforme tabela a seguir. Adicionalmente, a Companhia não tem outros
compromissos de compra a longo prazo com terceiros.
Durante o trimestre findo em 31 de março de 2010, os gastos com esses contratos de aluguel foram
de R$595 (R$605 no mesmo período de 2009).
Em 31 de março de 2010, com base nos contratos de locação assinados, a obrigação futura estimada
para os próximos cinco anos está indicada na tabela a seguir. Essa tabela não inclui eventuais
renovações de referidos contratos, após o vencimento normal:
2010
2011
2012
2013
2014
10/11/2010 18:53:12
Controladora
Consolidado
1.295
1.851
1.990
2.139
2.300
1.780
2.176
1.990
2.139
2.300
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27
Informações por segmento
As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com CPC 22 – Informações por
Segmento (IFRS-8). Os segmentos utilizados para tomada de decisão e para gerenciamento interno
pela Companhia e suas controladas são produtos e serviços. Embora o segmento de serviços não
represente mais do que 10% das informações necessárias para ser considerado divulgável, de acordo
com os critérios descritos no IFRS 8 – Informações por Segmento, a Companhia entende que o
segmento de serviços é útil para os usuários das demonstrações financeiras, além do que a
Companhia gerencia seus negócios de acordo com a abertura apresentada, ou seja, pelos
segmentos de produtos e serviços.
O segmento de produtos engloba a fabricação e venda de refrigeradores e freezers domésticos e
comerciais, sendo que o segmento de serviços engloba a manutenção, assistência técnica aos
produtos comercializados tanto pela Metalfrio quanto por nossos terceiros, assim como a venda de
peças para nossos postos autorizados e clientes de produtos.
Os resultados, ativos e passivos por segmento, consideram os itens atribuíves diretamente ao
segmento, assim como aqueles que possam ser alocados em bases razoáveis.
Demonstração do Resultado por segmento
Consolidado
Produtos
Receita operacional líquida
Custos dos produtos vendidos e serviços
prestados
Lucro Bruto
Receitas (despesas ) operacionais
Lucro operacional antes do resultado financeiro
Resultado financeriro líquido
31/03/2010
Serviços
169.938
10.704
(138.183)
(8.619)
31.755
2.084
(18.917)
(1.090)
12.838
7.228
995
-
Total
180.641
31/03/2009
Serviços
Total
120.054
9.890
(102.741)
(8.439)
33.839
17.313
1.451
(20.007)
(15.478)
13.832
1.836
1.343
3.179
7.228
(22.009)
-
(22.009)
(20.173)
1.343
(18.830)
(146.802)
Lucro (prejuízo) operacional antes do IRPJ e CSSL
20.066
995
21.060
Imposto de renda e contribuição social
(2.004)
(338)
(2.342)
Lucro (prejuízo) líquido período
18.062
656
18.718
10/11/2010 18:53:12
Produtos
314
(19.860)
(107)
129.944
(111.180)
18.764
(15.585)
(457)
887
Pág:
(143)
(18.973)
90
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Balanço Patrimonial por Segmento
Produtos
ATIVO
Circulante
Realizável ao longo prazo
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
Circulante
Não circulante
Patrimônio Líquido
28
31/03/2010
Serviços
Total
Produtos
Consolidado
31/12/2009
Serviços
Total
Produtos
01/01/2009
Serviços
482.295
20.673
141.412
117.597
18.999
783
241
45
501.294
21.456
141.653
117.642
421.670
20.129
138.845
115.051
26.742
717
266
48
448.412
20.846
139.111
115.099
521.791
19.417
158.708
139.808
18.924
761
112
64
540.715
20.178
158.820
139.872
761.977
20.068
782.045
695.694
27.774
723.468
839.724
19.861
859.585
259.476
203.564
298.937
18.651
1.417
278.127
203.564
300.354
212.067
205.789
277.839
24.161
3.612
236.228
205.789
281.451
258.202
289.496
292.026
18.932
929
277.134
289.496
292.955
761.977
20.068
782.045
695.694
27.774
723.468
839.724
19.861
859.585
Eventos subsequentes
Assembleia Geral Ordinária e Reuniões do Conselho de Administração
Em 30 de abril de 2010, através da Assembleia Geral Ordinária, dentre outros assuntos foram
aprovados:
(i)
A seguinte destinação para o lucro líquido do exercício de 2009: (a) R$ 1.741.096,32 (um
milhão, setecentos e quarenta e um mil, noventa e seis reais e trinta e dois centavos) para
reserva legal; (b) adicionalmente ao valor de R$ 10.816.776,36 (dez milhões, oitocentos e
dezesseis mil, setecentos e setenta e seis reais e trinta e seis centavos), pago a título de
dividendos intercalares, conforme Reunião do Conselho de Administração realizada em 05 de
novembro de 2009, pagar dividendos no valor líquido de R$ 11.930.629,55 (onze milhões,
novecentos e trinta mil, seiscentos e vinte e nove reais e cinquenta e cinco centavos), à conta
de reserva de lucros – incentivos fiscais, o que equivale a aproximadamente R$ 0,292282
por ação; e (c) reter o valor de R$ 1.868.863,00 (um milhão, oitocentos e sessenta e oito mil,
oitocentos e sessenta e três reais) para fazer face ao orçamento de capital da Companhia. Os
dividendos ora aprovados deverão ser pagos até o dia 15 de maio de 2010 e beneficiarão os
acionistas que, no fechamento do pregão de 30 de abril de 2010, forem titulares de ações da
Companhia. Assim, as ações da Companhia passarão a ser negociadas ex-dividendos a
partir de 03 de maio de 2010;
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
(ii)
A fixação da remuneração global anual a ser distribuída entre os Diretores e membros
do Conselho de Administração da Companhia em até R$6.800.000,00.
Na Reunião do Conselho de Administração de 04 e 06 de maio de 2010, foi aprovado distribuição
de dividendos intercalares no montante de R$ 12.327, equivalente a R$ 0,302 por ação, com base no
lucro líquido apurado nas demonstrações financeiras da Companhia levantadas em 31 de março de
2010, nos termos do artigo 204 da Lei nº 6.404/76 e nos termos do artigo 32, parágrafo 3º do
Estatuto Social da Companhia. Os dividendos foram pagos no dia 19 de maio de 2010 e serão
imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social a findar-se em 31 de dezembro
de 2010.
Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 09 e 11 de junho de 2010, os conselheiros
aprovaram o aumento do capital social da Companhia no valor de R$1.398, mediante o exercício de
opções de compra de ações pelos beneficiários do Plano de Opção 1, e com a conseqüente emissão
de 620.400 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo preço de opção de R$ 2,2533
por ação fixado nos termos da cláusula 6 do Plano de Opção 1 e conforme aprovado em Reunião do
Conselho de Administração da Companhia, realizada em 23 de março de 2007. O Capital Social da
Companhia passa a ser de R$239.986, representado por 41.439.330 ações ordinárias, sem valor
nominal.
Transferência da Unidade de produção em São Paulo para Três Lagoas – Mato Grosso do Sul
Durante o mês de julho de 2010, a Companhia concluiu a construção da ampliação da terceira fase
da sua planta em Três Lagoas – Mato Grosso do Sul, e decidiu pela transferência das atividades
fabris da linha de freezers horizontais da unidade de São Paulo.
Os custos de transferência que incluem demissão de funcionários da unidade de São Paulo,
desmontagem, transporte e montagem de ativos, dentre outros, foram de aproximadamente R$4
mil, que foram desembolsados durante o terceiro trimestre de 2010, período em que foi concluída a
transferência.
Com esta transferência, toda atividade de manufatura de produtos do Brasil está centralizada na
unidade de Três Lagoas em Mato Grosso do Sul. Permanecem na unidade de São Paulo as
atividades corporativas e de assistência técnica.
10/11/2010 18:53:12
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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Nova fábrica no Nordeste
Em 02 de julho de 2010 a Companhia divulgou, através de Comunicado ao Mercado, que assinou
nesta data um convênio com o Governo do Estado de Pernambuco e com o Município de Vitória de
Santo Antão – PE para a construção de uma nova fábrica, que irá atender a crescente demanda por
refrigeração comercial nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A nova fábrica terá aproximadamente 10 mil metros quadrados de área construída, capacidade de
produção em torno de 120 mil refrigeradores por ano e gerará, inicialmente, 180 empregos diretos,
além de outras centenas de empregos indiretos. O investimento estimado para essa nova fábrica é da
ordem de R$ 30 mil e o início da produção está previsto para o 4º trimestre de 2011.
O investimento em Pernambuco deverá atender o crescimento econômico e a ampliação do poder de
consumo da população das regiões Norte e Nordeste do Brasil, regiões onde a penetração de
refrigeradores comerciais nos pontos de venda é baixa. O convênio prevê a concessão de incentivos
fiscais estaduais e municipais para a nova fábrica, que, por sua localização, também contará com
incentivos federais.
***
10/11/2010 18:53:12
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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
Vide comentário de desempenho da controladora juntamente com o comentário de consolidado.
10/11/2010 18:53:15
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Receita líquida: R$180,6 milhões no 1T10 (+39,0% vs. 1T09)
EBITDA ajustado: R$19,7 milhões no 1T10 (+270% vs. 1T09),
com margem de 10,9% (5,6% no 1T09)
Lucro líquido: R$18,7 milhões no 1T10 (prejuízo de R$19,0
milhões no 1T09)
As demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais foram elaboradas e estão sendo
apresentadas de acordo com as normas contábeis internacionais, IFRS (International Financial Reporting
Standards). A adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos e padrões internacionais foram implementados
retroativamente a 1º de janeiro de 2009. Desta forma, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do
exercício/período anterior, originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas de acordo com
esses novos padrões para fins de comparabilidade.
São Paulo, Brasil, 9 de novembro de 2010 - A Metalfrio Solutions S.A. (“Metalfrio”) (FRIO3), um dos maiores
fabricantes mundiais de equipamento de refrigeração comercial do tipo Plug-in, anuncia seus resultados do 1º trimestre de
2010 (“1T10”). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado, são apresentadas de acordo com
as normais contábeis internacionais (IFRS) e em Reais (R$). As comparações referem-se aos resultados do 1T09 ou
conforme indicado.
Contato Relações com Investidores
Teleconferência em português
Teleconferência em inglês
Luiz Eduardo Moreira Caio
(Diretor Presidente)
Marcelo Moojen Epperlein
(Vice-Presidente Global de Operações
e Diretor de Relações com
Investidores)
Tel.: +55 11 2333-9002
Fax: +55 11 2333-9196
[email protected]
www.metalfrio.com.br/ri
Data: 07 de maio de 2010
Horário: 10:00hrs São Paulo – Brasil
09:00hrs Nova Iorque - EUA
Data: 07 de maio de 2010
Horário: 11:00hrs São Paulo – Brasil
10:00hrs Nova Iorque - EUA
Telefone de conexão:
+55 11 2188-0155
Telefone para replay:
+55 11 2188-0155
Código de acesso: Metalfrio
Telefone de conexão:
+1 412 858 4600
Código de acesso: Metalfrio
Telefone para replay:
+1 412 317 0088
Código de acesso: 440381#1
Av. Abrahão Gonçalves Braga, 412
Vila Livieiro – 04186-220
São Paulo – SP – Brasil
Resumo do período
Receita líquida: R$180,6 milhões no 1T10 (+39,0% vs. 1T09). Américas: R$133,2 milhões (+42,7% vs. 1T09).
Europa: R$47,4 milhões (+29,7% vs. 1T09)
Vendas: 171,0 mil unidades no 1T10 (+52,6% vs. 1T09). Américas: 114,4 mil (+55,5% vs. 1T09). Europa: 56,6 mil
(+47,2% vs. 1T09)
Lucro bruto de R$33,8 milhões no 1T10 (margem bruta de 18,7%), comparado com lucro bruto de R$18,8 milhões
no 1T09 (margem bruta de 14,4%)
EBITDA ajustado de R$19,7 milhões no 1T10 (+270% vs. 1T09), margem de 10,9% (5,6% no 1T09)
Lucro líquido de R$18,7 milhões no 1T10 (prejuízo de R$19,0 milhões no 1T09)
Geração operacional de caixa de R$5,2 milhões no 1T10 (R$13,6 milhões no 1T09)
Dívida líquida de R$123,8 milhões no 1T10, equivalente a 1,55 vezes o EBITDA ajustado acumulado nos últimos 12
meses, de R$80,1 milhões (dívida líquida de R$114,2 milhões no 4T09)
10/11/2010 18:53:18
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Mensagem da administração
Caro acionista,
A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos no 1T10 que
confirmam de forma consistente a consolidação da evolução dos resultados obtidos ao longo dos
últimos trimestres, em relação aos principais indicadores operacionais e financeiros.
As demonstrações financeiras do 1T10 já foram elaboradas de acordo com as normas contábeis
IFRS (International Financial Reporting Standards) aplicados de forma retroativa a 1º de janeiro de
2009 para fins de comparabilidade. Veja maiores detalhes sobre IFRS na próxima seção. Portanto,
nos comentários a seguir, quando são mencionados valores de trimestres passados, fazem
referência a estes valores já de acordo com a norma IFRS.
Os volumes de vendas neste trimestre foram 39% superiores aos verificados no mesmo período de
2009, com aumento, em relação ao 1T09, em todas as operações da Companhia no mundo. Esse
dado confirma a tendência de consistente recuperação das vendas da Companhia depois do
arrefecimento da recente crise financeira.
O EBITDA ajustado no 1T10 foi de R$19,7 milhões (com margem de 10,9%), que se compara com
R$7,3 milhões (com margem de 5,6%) no 1T09. Ou seja, houve um aumento de 270% nesse
indicador e de 5,3 pontos percentuais na margem EBITDA.
A Companhia encerrou o 1T10 com endividamento líquido de R$123,8 milhões, que se compara
com R$219,7 milhões ao final do 1T09. Considerando o EBITDA ajustado acumulado dos últimos
12 meses, de R$80,1 milhões, a relação foi de 1,55 vezes.
E tudo isso a despeito de, como de costume, a Companhia ter se preparado neste trimestre (via
aumento no capital de giro, principalmente estoques) para a demanda que terá no segundo
trimestre, no qual a Companhia historicamente apresenta seu melhor desempenho anual, em
função da sazonalidade em suas operações.
A lucratividade também evoluiu consideravelmente neste trimestre. A Companhia apurou no 1T10
um lucro bruto 80,3% superior àquele apurado no 1T09. E no 1T10 o lucro líquido foi de R$18,7
milhões, enquanto que no 1T09 foi apurado prejuízo de R$ 19,0 milhões, o que demonstra
expressiva melhora de rentabilidade da Companhia.
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Destaques do resultado consolidado
Adequação das demonstrações financeiras para o IFRS
A Companhia optou por apresentar suas informações trimestrais utilizando as normas contábeis
adotadas no Brasil vigentes em 2010, com aquelas constantes nas normas internacionais de
contabilidade (International Financial Reporting Standards – “IFRS”)
A Companhia adotou como data de transição para o IFRS, 1º de janeiro de 2009. O balanço de
abertura reflete todos os pronunciamentos e interpretações do IFRS efetivos em 31 de dezembro
de 2008, exceto quanto às isenções e exceções permitidas na aplicação do IFRS 1 First Time
Adoption of Internacional Financial Reporting Standards, convergente com o CPC 37.
Considerando que os padrões internacionais foram implementados, retroativamente a 1º de janeiro
de 2009, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do exercício/período anterior,
originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas de acordo com esses
novos padrões para fins de comparação.
As demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais da Companhia para o
período findo em 31 de março de 2010, foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo
com os “International Accounting Standards” apresentadas de acordo com as International
Financial Reporting Standards (IFRS).
Segue abaixo um resumo da reconciliação dos principais impactos entre demonstrações contábeis
de acordo com a legislação societária versus padrões internacionais IFRS.
Reconciliação de lucro líquido e patrimônio líquido
Linhas impactadas
Nota
Saldo acumulado de acordo com legislação societária
- participação de acionistas não controladores
- dividendos propostos
Saldo acumulado de acordo com padrões internacionais - IFRS
10/11/2010 18:53:18
(c)
(b)
Lucro
líquido
1T09
Patrimônio
líquido
Lucro
líquido
4t09
Patrimônio
líquido
17,2
260,7
18,0
271,7
(1,8)
0,0
10,7
0,0
(2,4)
0,0
7,8
1,9
(19,0)
271,5
15,6
281,4
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Reconciliação dos balanços patrimoniais consolidados
Grupos de contas impactadas
Nota
BR
GAAP
1T09
Ajustes
IFRS
IFRS
BR
GAAP
4T09
Ajustes
IFRS
IFRS
Ativo circulante:
Contas a receber de clientes
Imposto Diferidos
Outras Contas a Receber
Total do ativo circulante
(a)/(iii)
(a)/(i)
(a)/(ii)
161,2
4,6
13,4
508,9
3,0
-4,6
0,0
-1,5
164,3
0,0
13,4
507,4
152,8
6,1
9,7
451,3
3,7
-6,1
-0,4
-2,8
156,5
0,0
9,3
448,4
Ativo não circulante:
Depósitos judiciais
Impostos diferidos
Total do ativo não circulante
(a)/(ii)
(a)/(i)
0,0
6,9
302,9
0,3
4,6
4,8
0,3
11,5
307,7
0,0
5,3
268,5
0,4
6,1
6,6
0,4
11,4
275,1
811,8
3,3
815,1
719,8
3,7
723,5
Total do ativo
Passivo circulante:
Empréstimos e financiamentos
Impostos diferidos
Dividendos propostos
Total do passivo circulante
(a)/(iii)
(a)/(i)
(b)
177,8
3,7
0,0
295,7
3,0
-3,7
0,0
-0,7
180,8
0,0
0,0
295,0
100,6
10,2
1,9
244,7
3,7
-10,2
-1,9
-8,4
104,3
0,0
0,0
236,2
Passivo não circulante:
Impostos diferidos
Provisão para contingências
Total do passivo não circulante
(a)/(i)
(a)/(ii)
5,1
8,4
244,7
3,7
0,3
4,0
8,8
8,7
248,7
2,9
0,4
195,5
10,2
0,0
10,3
13,1
0,4
205,8
(c)
10,7
-10,7
0,0
7,8
-7,8
0,0
27,2
-118,4
0,0
260,7
-26,6
26,6
10,7
10,7
0,6
-91,8
10,7
271,5
3,3
0,0
0,0
271,7
-26,6
28,4
7,8
9,7
-23,3
28,4
7,8
281,4
811,8
3,3
815,1
719,8
3,7
723,5
Participação de acionistas não controladores
Patrimônio líquido:
Ajustes de avaliação patrimonial
Lucros acumulados
Participação de acionistas não controladores
Total do patrimônio líquido
Total do passivo
(d)
(b)/(d)
(c)
Notas:
(a) Reclassificações
Para adequar as demonstrações financeiras para o IFRS, foram efetuadas as seguintes
reclassificações nas demonstrações financeiras consolidadas:
i). O imposto diferido registrado no ativo e passivo circulantes no BRGAAP foram re-classificados
para ativo e passivos não circulantes, conforme requerido pelo IAS 12 e IAS 1.
ii). Os depósitos judiciais diretamente relacionados com provisão para discussões legais,
compensados na rubrica provisão para contingências para BRGAAP e os classificados como
outras contas a receber no ativo circulante foram reclassificados para o ativo não circulante.
iii). A operação de Vendor Finance em sua essência é caracterizada como uma modalidade de
empréstimo, no entanto, sua forma é a cessão de crédito (recebimento das vendas por uma
Instituição Financeira, no início da operação), ou seja, a Companhia realiza as vendas a
prazo, e recebe à vista por estas operações, não transferindo o risco de crédito às Instituições
10/11/2010 18:53:18
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Financeiras. Embora na essência seja um empréstimo, as normas internacionais determinam,
que seja identificado sua relevância, materialidade e os riscos inerentes a esta transição. Uma
vez identificados e mensurados tais valores, devem ser reclassificados para o passivo como
empréstimos. Sendo assim foi efetuada a reclassificação do vendor registrado como redutora
do contas a receber para o passivo circulante na rubrica de “Empréstimos e Financiamentos”.
(b) Dividendos propostos não deliberados
De acordo com o IAS10, (itens 12 e 13), a parcela correspondente aos dividendos, que foram
declarados aos titulares de instrumentos de patrimônio, após o período de relatório ou que
excederam o limite mínimo estabelecido no estatuto social e não foram deliberados pelos
acionistas não devem ser reconhecidos como passivo, sendo assim o valor dos dividendos
registrados excedentes ao limite mínimo estabelecido no estatuto social da Companhia, está sendo
reclassificado de passivo circulante para lucros acumulados nas demonstrações financeiras
consolidadas de 31 de março de 2010 e 31 de dezembro de 2009.
(c) Participação de acionistas não controladores
Anteriormente, a parcela corresponde aos acionistas não controladores de suas controladas era
destacada em grupo isolado, no balanço patrimonial consolidado, imediatamente antes do
patrimônio líquido. Com relação à parcela correspondente ao resultado do exercício era destacada
em rubrica específica anterior ao lucro líquido.
De acordo com o IAS 1 e IAS 27 (item 27) “Apresentação das demonstrações financeiras”, a
parcela correspondente aos acionistas não controladores será apresentada na demonstração
consolidada da posição financeira, no patrimônio liquido e no resultado do exercício e do período
separadamente da controladora.
(d) Conversão de demonstrações financeiras de investidas sediadas no exterior
Conforme requerido pela Lei n° 11.638/07 e pronunciamento técnico CPC 02, que trata dos
“Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis,
convergente com as normas internacionais – IAS 21 (IFRS)”, a Companhia para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2008, reconheceu diretamente no patrimônio líquido na rubrica contábil
“Ajuste de avaliação patrimonial” os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das
demonstrações financeiras. Entretanto, devido a data do balanço de abertura de 1º de janeiro de
2009, o saldo de R$ 26.581 de ajustes acumulados de conversão existentes em 31 de dezembro
de 2008 foi reclassificado para lucros acumulados, devido a isenção permitida pelo IFRS 1, uma
vez que o ajuste acumulado de conversão apresentado nas demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as práticas adotadas no Brasil, é proveniente somente do exercício de 2008,
quando deveria ser desde a origem dos investimentos no exterior.
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Receita líquida e unidades vendidas
No 1T10 nossa receita líquida foi de R$180,6 milhões, comparada com R$129,9 milhões no
1T09, com aumento de 39,0%.
Da receita líquida no 1T10, R$10,7 milhões foram provenientes do segmento de serviços
(prestação de serviços de manutenção e reparo de equipamentos e vendas de peças),
comparados com R$10,0 milhões no 1T09.
Em número de equipamentos, vendemos 171,0 mil unidades no 1T10, comparadas com vendas
de 112,0 mil unidades no 1T09, com aumento de 52,6%.
Américas
Em número de equipamentos, nossa operação das Américas vendeu 114,4 mil unidades no
1T10, comparado com vendas de 73,6 mil unidades no 1T09, com aumento de 55,5%.
A receita líquida, de R$133,2 milhões no 1T10, teve aumento de 42,7%, quando comparada com a
receita líquida de R$93,3 milhões no 1T09.
Europa
Em número de equipamentos, nossa operação da Europa vendeu 56,6 mil unidades no 1T10,
comparado com vendas de 38,5 mil unidades no 1T09, com aumento de 47,2%. A receita líquida
teve aumento de 29,7%, passando de R$36,6 milhões no 1T09 para R$47,5 milhões no 1T10.
Evolução da receita líquida (R$ milhões)
1T09 >> 1T10
4T09 >> 1T10
180,6
39,0%
47,5
29,7%
183,6
-1,6%
21,9
116,9%
180,6
47,5
129,9
36,6
42,7%
-17,7%
161,8
133,2
133,2
93,3
1T09
1T10
Europa
4T09
1T10
Europa
Am éricas
Américas
Abaixo apresentamos a evolução trimestral de nossa receita líquida e das unidades vendidas:
RECEITA LÍQUIDA E UNIDADES
VENDIDAS
Receita líquida total (R$ Mn)
129,9
189,0
140,7
183,6
180,6
Var. 1T10/
1T09
+39,0
Américas
93,3
115,4
110,6
161,8
133,2
+42,7
-17,7
Europa
36,6
73,5
30,1
21,9
47,5
+29,7
+116,9
+7,6
Unidades vendidas totais (mil)
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
Var. 1T10/
4T09
-1,6
112,0
156,8
123,3
159,0
171,0
+52,6
Américas
73,6
90,9
90,9
129,1
114,4
+55,5
-11,4
Europa
38,5
65,8
32,3
29,8
56,6
+47,2
+89,8
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Custo do produto vendido, lucro bruto e margem bruta consolidados
O lucro bruto passou de R$18,8
milhões no 1T09 para R$33,8 milhões
no 1T10.
A margem bruta passou de 14,4% no
1T09 para 18,7% no 1T10, em função
da
consolidação
do
plano
de
reestruturação implementado no final
de 2008 e início de 2009, que incluiu
redução de custos fixos, concentração
da produção nas unidades mais
produtivas, trocas de fornecedores, e
novos projetos de verticalização.
Lucro bruto e margem bruta (R$ milhões)
41,5
38,3
33,8
30,5
18,8
21,9%
21,7%
20,9%
2T09
3T09
4T09
14,4%
1T09
18,7%
1T10
Despesas operacionais (SG&A) consolidadas
Despesas de vendas consolidadas
No 1T10 as despesas de vendas foram de
R$15,5 milhões, representando 8,6% da
receita líquida. No 1T09, as despesas de
vendas foram de R$12,1 milhões, e
representaram 9,3% da receita líquida.
Em relação ao 4T09, quando as despesas
de vendas foram de R$23,9 milhões,
representando 13,0% da receita líquida,
houve uma redução de 4,4 pontos
percentuais.
Em 2009 as despesas de vendas foram
impactadas por complementos de provisão
para devedores duvidosos e de promoções
de vendas, refletindo os impactos da crise
financeira.
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Despesas de vendas (R$ milhões)
23,9
17,3
17,5
15,5
12,1
12,5%
9,3%
9,1%
1T09
2T09
13,0%
8,6%
3T09
4T09
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1T10
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Despesas gerais e administrativas consolidadas
No 1T10 as despesas gerais e
Despesas gerais e administrativas (R$ milhões)
administrativas foram de R$6,4 milhões,
representando 3,6% da receita líquida.
Comparado com o 1T09, quando as
despesas gerais e administrativas foram
8,2
8,1
de R$8,1 milhões (6,2% da receita), houve
6,4
redução de 20,8%.
5,5
5,4
6,2%
Essa expressiva redução é fruto dos
4,3%
3,9%
planos de redução de custos fixos
3,6%
2,9%
iniciados no final de 2008 e encerrados no
2T09.
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
Em relação ao 4T09, quando tivemos
despesas gerais e administrativas de
R$5,4 milhões, houve aumento de R$1,0
milhão, principalmente em função de pagamento de bônus extraordinário referente ao resultado de
2009.
Outras receitas (despesas) operacionais consolidadas
No 1T10 as outras receitas operacionais líquidas foram de R$4,0 milhões, compostas basicamente
por R$5,0 milhões de incentivos fiscais, comparadas com R$5,2 milhões de outras receitas
operacionais líquidas no 1T09, as quais foram compostas basicamente por R$4,1 milhões de
incentivos fiscais.
EBITDA e margem EBITDA consolidados
No 1T10 nosso EBITDA ajustado foi de
R$19,7 milhões, com margem EBITDA
ajustado de 10,9%.
No 1T09 tivemos EBITDA ajustado de R$7,3
milhões, com margem de 5,6%. Portanto,
houve uma melhora de 2,7 vezes em valores
absolutos. Esta melhora, como já descrito,
está baseada em incrementos de margem
em todos os níveis, desde a margem bruta,
e passando pelas despesas de vendas e
administrativas.
A margem EBITDA deste 1T10 confirma a
tendência de consistente melhoria nos
indicadores operacionais da Companhia.
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EBITDA Ajustado (R$ milhões e % da receita líquida)
24,5
20,6
19,7
10,8%
11,2%
10,9%
3T09
4T09
1T10
15,2
13,0%
7,3
5,6%
1T09
2T09
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Reconciliação do EBITDA e EBITDA Ajustado
EBITDA consolidado (em milhões de reais)
Resultado operacional
Depreciação e amortização
EBITDA
Despesas com plano de outorga de opções
EBITDA Ajustado
Margem EBITDA Ajustado (%)
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
3,2
4,1
7,3
0,0
7,3
19,3
4,5
23,8
0,7
24,5
9,4
5,0
14,4
0,8
15,2
14,6
5,2
19,8
0,8
20,6
13,8
5,0
18,8
0,9
19,7
5,6%
13,0%
10,8%
11,2%
10,9%
Resultado financeiro
No 1T10 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$7,2 milhões, composto por R$17,5
milhões de receitas financeiras e R$10,3 milhões de despesas financeiras.
No 1T09 tivemos resultado financeiro líquido negativo de R$22,0 milhões, composto por R$13,7
milhões de receitas financeiras e R$35,7 milhões de despesas financeiras.
Resultado Financeiro (R$ mn)
Juros com aplicações financeiras
Outras receitas financeiras
Juros e Outras Receitas
Juros com empréstimos e financiamentos
Outras despesas financeiras
Juros e Outras Despesas
Ganhos com operações de "swap” e "forward"
Perdas com operações de "swap” e "forward"
Resultado de Operações de Hedge
Ganhos com variações cambiais
Perdas com variações cambiais
Variação Cambial, líquida
Resultado Financeiro, líquido
1T09
1T10
Var. 1T10/
1T09
5,4
1,5
6,9
5,0
0,1
5,1
-0,4
-1,4
-1,8
-8,4
-0,8
-9,2
-4,8
-1,2
-6,0
+3,6
-0,4
+3,2
0,6
2,4
+1,9
-1,3
-0,7
-0,7
1,8
+0,6
+2,5
6,3
-25,2
-18,9
9,8
-3,4
6,4
+3,6
+21,8
+25,3
-22,0
7,2
+29,2
As receitas financeiras, excluindo-se as operações de hedge e variação cambial, foram de R$5,1
milhões no 1T10, e de R$6,9 milhões do 1T09.
As despesas financeiras, excluindo-se as operações de hedge e variação cambial, foram de R$6,0
milhões no 1T10, inferiores aos R$9,2 milhões do 1T09. Esta variação se deu basicamente devido
a juros de empréstimos e financiamentos terem sido de R$8,4 milhões no 1T09 e de R$4,8 milhões
no 1T10, pois o endividamento bruto foi reduzido em R$102,9 milhões entre os finais dos dois
períodos.
Houve melhora no resultado de operações de hedge entre o 1T09 e o 1T10, que foram
respectivamente perda de R$0,7 milhões e ganho de R$1,8 milhões.
O saldo de variação cambial líquida melhorou no 1T10 em comparação com o 1T09 devido à
valorização do Real entre o final dos dois períodos, especialmente frente ao Dólar dos Estados
Unidos.
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Lucro líquido
Reportamos no 1T10 lucro líquido de R$18,7 milhões (margem líquida de 10,4%). No 1T09
reportamos prejuízo de R$19,0 milhões, principalmente em função do saldo de variação cambial
líquida negativa de R$18,9 milhões.
Operacionalmente, as principais razões para a melhora no lucro líquido foram um aumento de
39,0% na receita líquida, um incremento de 4,3 pontos percentuais na margem bruta e uma
redução em R$1,7 milhões nas despesas administrativas e gerais.
Capital circulante
Nosso capital de giro (“CG”) menos ativos e passivos financeiros no final do 1T10 era de
R$150,1 milhões, comparado com R$133,0 milhões no final do 4T09, refletindo principalmente um
aumento das necessidades de compras junto a fornecedores.
O ciclo de caixa operacional ao final do 1T10 foi de 73 dias, 57 dias abaixo do ciclo ao final do
1T09. Em relação ao final do 4T09 houve aumento de 10 dias no ciclo, em grande medida devido
ao aumento de R$34,8 milhões no estoque ao final do 1T10, em preparação à alta temporada na
Europa. O aumento no estoque foi compensado em parte pelo aumento do saldo de contas a pagar
a fornecedores no final do 1T10, pelos mesmos motivos.
CAPITAL CIRCULANTE (em R$ milhões)
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
Var.
1T10/
1T09
Var.
1T10/
4T09
Ativo circulante:
Caixa e equivalentes
Contas a receber de clientes
Estoque
Outros
Contas a receber com derivativos
A) Total
B) Ativo circulante (menos ativos fin.)
186,5
164,3
118,9
37,7
0,0
507,4
320,8
178,1
155,9
98,7
31,0
0,0
463,7
285,6
191,3
117,2
86,2
28,5
0,0
423,2
231,9
180,4
156,5
84,0
24,5
3,1
448,4
264,9
186,9
160,7
118,7
27,4
7,6
501,3
306,8
+0,4
-3,6
-0,1
-10,3
+7,6
-6,1
-14,0
+6,5
+4,2
+34,8
+2,9
+4,5
+52,9
+41,9
Passivo circulante:
Fornecedores
Dívida financeira de curto prazo
Outros
Contas a pagar com derivativos
C) Total
D) Passivo circulante (menos pass. fin.)
64,0
180,8
50,1
0,0
295,0
114,1
70,7
152,0
48,4
0,0
271,1
119,1
55,3
120,2
39,5
0,0
215,0
94,8
74,7
104,3
57,2
0,0
236,2
131,9
101,7
121,2
55,0
0,2
278,1
156,7
+37,7
-59,6
+4,8
+0,2
-16,9
+42,6
+27,0
+16,9
-2,2
+0,2
+41,9
+24,8
Capital de Giro (B-D)
206,7
166,5
137,1
133,0
150,1
-56,6
+17,1
85
96
52
130
1,7x
60
60
43
77
1,7x
60
70
45
85
2,0x
57
52
46
63
1,9x
63
73
62
73
1,8x
-23
-23
+11
-57
n/a
+5
+21
+16
+10
n/a
Dias de recebíveis
Dias de estoque
Dias de fornecedores
Ciclo de caixa
Liquidez corrente (A/C)
Caixa e Equivalentes
No final do 1T10 o saldo de caixa e equivalentes era de R$186,9 milhões, comparado com saldo
de R$180,4 milhões no final do 4T09. Um aumento, portanto, de R$6,5 milhões.
A maior parte do nosso caixa é mantida em aplicações de curto prazo no Brasil e em nossas
sociedades controladas nas Bahamas e na Turquia.
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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Contas a Receber de Clientes
O saldo das contas a receber de clientes praticamente se manteve em relação ao trimestre
anterior, sendo de R$156,5 milhões no 4T09 e de R$160,7 milhões no 1T10. Os dias de recebíveis
foram aumentados de 57 ao final do 4T09 para 63 no 1T10 devido ao mix de clientes.
Estoques
Houve aumento dos estoques da ordem de R$34,8 milhões em relação ao trimestre anterior. O
valor dos estoques era de R$84,0 milhões ao final do 4T09 e de R$118,7 milhões ao final do 1T10.
Com esse aumento, os dias de estoque foram de 52 ao final do 4T09 para 73 ao final do 1T10.
Este aumento se deu por conta da preparação à alta temporada na Europa.
Fornecedores
Houve aumento do saldo com fornecedores da ordem de R$27,0 milhões em relação ao trimestre
anterior, sendo tal saldo de R$74,7 milhões ao final do 4T09 e de R$101,7 milhões ao final do
1T10. Com isso, os dias para pagamento de fornecedores foram aumentados de 46 para 62 dias.
Este aumento se deu principalmente por conta da preparação para a alta temporada na Europa.
Investimentos
Imobilizado
O saldo de ativo imobilizado líquido era de R$141,7 milhões no final do 1T10, com aumento de
R$2,5 milhões em relação ao saldo do final do 4T09. Os investimentos no 1T10 totalizaram R$5,0
milhões e foram basicamente relacionados à fase 3 da planta industrial de Três Lagoas. Houve,
ainda, R$4,6 milhões de depreciação e R$2,4 milhões de valorização cambial líquida sobre ativos
no exterior.
Investimentos e Intangível
Nosso saldo de intangível passou de R$115,1 milhões no final do 4T09 para R$117,6 milhões no
final do 1T10, basicamente por efeito de variação cambial.
O quadro abaixo demonstra a evolução dos saldos de ativos fixos:
ATIVO FIXO (em R$
milhões)
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total
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1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
Var. 1T10/
1T09
Var. 1T10/
4T09
0,0
147,6
0,0
150,0
0,0
143,0
0,0
139,1
0,0
141,7
-0,0
-6,0
+0,0
+2,5
138,5
286,1
115,8
265,7
106,3
249,2
115,1
254,2
117,6
259,3
-20,9
-26,8
+2,5
+5,1
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Capitalização e liquidez
Endividamento
No final do 1T10, a dívida total era de R$310,7 milhões, comparada com R$294,6 milhões no
final do 4T09 (com aumento de 5,5%). Comparada à dívida total ao final do 1T09, de R$409,3
milhões, houve redução de R$98,6 milhões, ou 24,1%.
Nosso saldo de caixa no final do 1T10 era de R$186,9 milhões, comparado com saldo de
R$180,4 milhões no final do 4T09 (aumento de 6,5%) e R$186,5 milhões no final do 1T09.
Nossa dívida líquida no final do 1T10 era de R$123,8 milhões, representando uma redução em
relação ao 1T09 de R$98,9 milhões. Em relação ao 4T09 houve um aumento de R$9,6 milhões,
basicamente devido ao aumento dos estoques em preparação à alta temporada na Europa,
compensada em parte pela geração de caixa operacional de R$5,2 milhões1 no período.
Abertura do endividamento consolidado (R$ milhões)
189,5
186,9
123,8
121,2
Dívida de C.P.
Dívida de L.P.
Caixa e equiv.
Dívida líquida
A dívida de curto prazo no final do 1T10 era de R$121,2 milhões, comparada com uma dívida de
curto prazo de R$180,8 milhões no final do 1T09, com redução de R$59,6 milhões. Com relação
ao final do 4T09, em que a dívida de curto prazo era de R$100,6 milhões, houve aumento de
R$16,9 milhões.
A dívida de longo prazo no final do 1T10 era de R$189,5 milhões, comparada com uma dívida de
longo prazo de R$228,4 milhões no final do 1T09, com redução de R$38,9 milhões. Com relação
ao final do 4T09, em que a dívida de longo prazo era de R$190,3 milhões, houve redução de
R$0,8 milhões.
1
Geração de caixa operacional de acordo com critério determinado pela CVM, que inclui receita de aplicação financeira líquida. No 1T10 a
receita de aplicação financeira líquida foi de R$5,0 milhões
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04.821.041/0001-08
12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
INDICADORES DE LIQUIDEZ (em R$
milhões)
Caixa e equivalentes
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
Var. 1T10/
1T09
Var. 1T10/
4T09
186,5
178,1
191,3
180,4
186,9
+0,4
+6,5
Dívida de Curto Prazo (CP)
Dívida de Longo Prazo (LP)
Dívida em USD
Dívida em BRL
Dívida em Euro
Dívida em Outras Moedas
Dívida Bruta
Caixa Líquido / (Dívida Líquida)
Patrimônio Líquido (PL)
180,8
228,4
295,1
26,4
85,4
2,4
409,3
-222,7
271,5
152,0
165,2
225,6
31,5
57,8
2,3
317,2
-139,1
296,0
120,2
161,3
177,3
45,0
59,1
0,0
281,5
-90,1
299,6
104,3
190,3
195,3
43,6
55,7
0,0
294,6
-114,2
281,4
121,2
189,5
206,5
46,0
54,9
3,4
310,7
-123,8
300,4
-59,6
-38,9
-88,6
+19,6
-30,5
+1,0
-98,6
+98,9
+28,9
+16,9
-0,8
+11,2
+2,4
-0,8
+3,4
+16,1
-9,6
+18,9
Caixa e equivalentes/ Dívida de CP
Dívida de CP / (CP + LP)
Caixa Líquido (Dívida Líquida) / PL
Dívida Líquida / (Dívida Líquida + PL)
1,0x
44,2%
-0,8x
45,1%
1,2x
47,9%
-0,5x
32,0%
1,6x
42,7%
-0,3x
23,1%
1,7x
35,4%
-0,4x
28,9%
1,5x
39,0%
-0,4x
29,2%
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido no final do 1T10 era de R$300,4 milhões, comparado com R$281,4 milhões no
final do 4T09. O aumento no patrimônio líquido deveu-se basicamente ao resultado líquido positivo
de R$18,7 milhões no 1T10, somado (i) à perda cambial nos investimentos em subsidiárias no
exterior, de R$1,3 milhões; (ii) à variação cambial positiva sobre transações intercompanhia líquida
de impostos, de R$0,8 milhões; e (iii) ao ajuste de R$1,0 milhão no valor de outorga de opções de
compra de ações.
Outras informações
Declaração da diretoria
Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de
dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com o relatório de revisão
dos auditores independentes sobre as informações trimestrais relativas ao trimestre findo em 31 de
março de 2010.
Relacionamento com auditores independentes
Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, no 1T10, não
contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à
auditoria externa.
Em nosso relacionamento com nossos Auditores Independentes, buscamos avaliar o conflito de
interesses com trabalhos de não-auditoria com base no seguinte: o auditor não deve (a) auditar
seu próprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses.
Aviso legal
As informações no relatório de desempenho não diretamente derivadas das demonstrações
financeiras como, por exemplo, informações sobre o mercado, quantidades produzidas e
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comercializadas, capacidades produtivas e cálculo do EBITDA e EBITDA ajustado não foram
examinadas pelos auditores independentes.
Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais
declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a
Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre
nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho
de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e
informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais
possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as
palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou
expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de
desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros,
dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a
criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou
sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar esses
resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Metalfrio.
Sobre a Metalfrio
Metalfrio Solutions S.A. (Bovespa: FRIO3) – Somos um dos maiores fabricantes mundiais de
equipamentos de refrigeração comercial do tipo Plug-in. Nosso portfólio de produtos é composto
por centenas de modelos de refrigeradores e freezers verticais e horizontais do tipo Plug-in, para
refrigeração de cervejas, refrigerantes, sorvetes e alimentos congelados e resfriados em geral. Por
meio de distribuição direta ou através de distribuidores e representantes comerciais fornecemos
nossos produtos para clientes que estão entre os maiores fabricantes mundiais de bebidas e
comidas resfriadas ou congeladas. Operamos atualmente unidades industriais no Brasil, no
México, na Turquia e na Rússia, além de um centro de distribuição próprio nos Estados Unidos da
América.
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Demonstração do resultado consolidado (em R$ milhões)
1T09
RECEITA BRUTA
Vendas de produtos nos mercados nacionais
Vendas nos mercados externos
Vendas de Serviços
RECEITA BRUTA TOTAL
DEDUÇÕES DE VENDAS
Impostos sobre vendas
Devoluções e abatimentos
RECEITA LÍQUIDA DOS PRODUTOS VENDIDOS
Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados
LUCRO BRUTO
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Despesas com vendas
Despesas administrativas e gerais
Honorários - Administração
Resultado da equivalência patrimonial
Outras receitas (despesas) operacionais
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO
FINANCEIRO
1T10
146,0
23,2
4,1
173,3
190,0
35,8
5,0
230,8
(34,2)
(9,2)
(39,4)
(10,8)
129,9
(111,2)
180,6
(146,8)
18,8
33,8
(12,1)
(8,1)
(0,5)
0,0
5,2
(15,5)
(6,4)
(2,1)
0,0
4,0
3,2
13,8
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Despesas financeiras
Receitas financeiras
(22,0)
(10,5)
7,5
7,2
(10,2)
17,4
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(18,8)
21,1
(1,1)
0,9
(4,3)
2,0
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(19,0)
18,7
PARTICIPAÇÃO DOS CONTROLADORES
PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES
(17,2)
(1,8)
17,3
1,4
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Correntes
Diferidos
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Balanço patrimonial consolidado (em R$ milhões)
4T09
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades e aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Contas a receber com derivativos
Outras contas a receber
Total do ativo circulante
1T10
Var. (%)
180,4
156,5
84,0
15,2
0,0
3,1
9,3
448,4
186,9
160,7
118,7
16,3
0,0
7,6
11,1
501,3
3,6%
2,7%
41,4%
7,3%
n/a
147,4%
19,5%
11,8%
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
Impostos diferidos
Impostos a recuperar
Depósitos judiciais
Permanente:
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo não circulante
11,4
9,0
0,4
11,8
9,2
0,5
3,8%
1,6%
6,8%
(0,0)
139,1
115,1
275,1
0,0
141,7
117,6
280,8
-100,0%
1,8%
2,2%
2,1%
TOTAL DO ATIVO
723,5
782,0
8,1%
4T09
Var. (%)
74,7
104,3
17,2
14,8
19,1
0,0
0,0
0,0
6,2
236,2
101,7
121,2
13,7
16,3
18,1
0,0
0,0
0,2
6,9
278,1
36,2%
16,2%
-20,5%
10,7%
-5,4%
n/a
n/a
n/a
11,9%
17,7%
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Obrigações tributárias
Impostos diferidos
Provisão para contingências
Outras contas a pagar
Total do passivo não circulante
190,3
0,0
13,1
0,4
1,9
205,8
189,5
0,0
11,6
0,3
2,1
203,6
-0,4%
n/a
-11,7%
-19,2%
11,1%
-1,1%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Reserva de capital
Reserva de lucros
Ajustes de avaliação patrimonial
Lucros acumulados
238,6
10,3
19,6
(23,3)
28,4
238,6
11,3
19,4
(23,8)
46,0
0,0%
9,9%
-1,0%
2,2%
61,5%
Participação de acionistas não
controladores
10/11/2010 18:53:18
1T10
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Obrigações tributárias
Salários e encargos sociais a recolher
Provisões diversas
Impostos diferidos
Dividendos propostos
Contas a pagar com derivativos
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
7,8
8,9
14,0%
Total do patrimônio líquido
281,4
300,4
6,7%
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
723,5
782,0
8,1%
Pág:
110
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Fluxo de caixa consolidado – trimestre (em R$ milhões)
1T09
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Reconciliação do lucro (prejuízo) líquido do exercício com o caixa líquido
gerado pelas (consumido nas) atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Provisão
Provisões diversas e Provisão Ganho / Perda Derivativos
Provisão Ganho e Perda Derivativos
Opção de ações outorgadas
Variações cambiais e juros
Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado
Baixa de investimento
Participação de Minoritários
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Total
(Aumento) redução nos ativos:
Circulante:
2
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Outras contas a receber
Não circulanteDepósitos judiciais
Impostos a recuperar
Total
(19,0)
18,7
4,1
0,5
(3,2)
0,0
0,0
25,1
0,0
0,0
0,0
(0,9)
6,6
5,0
(0,1)
(1,0)
(4,3)
1,0
(4,8)
0,3
0,5
0,0
(2,0)
13,2
20,7
7,5
1,3
(1,7)
(5,5)
(34,8)
(1,1)
(1,8)
0,0
(4,7)
23,1
(0,0)
(0,1)
(43,3)
(14,7)
(4,9)
1,7
0,7
32,6
(3,5)
1,6
0,7
0,4
(16,8)
12,9
0,2
31,6
1,5
(2,1)
(0,4)
(1,3)
0,0
0,0
(3,8)
(5,0)
(0,8)
0,0
0,8
0,0
(5,0)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
5
Captações de empréstimos
5
Pagamentos de principal e juros
Aumento de capital social
Pagamento de dividendos
Outras
Caixa líquido gerado pelas (consumido nas) atividades de financiamentos
24,8
(29,8)
0,0
0,0
0,0
(5,0)
68,6
(59,1)
0,0
0,0
0,0
9,5
VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(14,6)
0,5
VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
(10,5)
6,5
DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Saldo final
Saldo inicial
186,5
197,1
186,9
180,4
VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
(10,5)
6,5
Aumento (redução) nos passivos:
Circulante:
5
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Salários e encargos sociais a recolher
Outras contas a pagar
Não circulante:
Outras contas a pagar
Total
Caixa líquido gerado pelas (consumido nas) atividades operacionais
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Adições do ativo imobilizado
Adições do ativo intangível
Opção de ações outorgadas
Variação Cambial sobre Investimento Líquido
Aquisições de investimentos
Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos
2
1T10
Grupos de contas sem efeito de variação cambial
10/11/2010 18:53:18
Pág:
111
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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
METALFRIO SOLUTIONS S.A.
Informação não revisada pelos Auditores.
I)
Composição Acionária - Base 31/03/2010
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Acionistas
Rio Verde Consultoria e Participações Ltda.
Thema Participação Ltda.
Fairfax Participações Ltda.
HSBC Gestão de Recursos Ltda
BNDES Participações SA BNDESPAR (b)
BlackRock Global Funds (a)
Outros
Total Geral
(a) Fundos de investimentos estrangeiros
(b) Companhia aberta
CNPJ nº 04.821.041/0001-08
Ações Ordinárias
Qtde.
%
5.711.420
13,99
4.949.945
12,13
3.165.970
7,76
3.319.900
8,13
3.048.100
7,47
2.050.000
5,02
18.573.595
45,50
40.818.930 100,00
II) Abertura acionistas que detêm mais que 5% do capital volante – Base 31/03/2010
Rio Verde Consultoria e Participações Ltda.
CNPJ no. 04.422.992/0001-04
Sócios
No. Quotas
Participação (%)
Peach Tree LLC
7.462.940
91,18
Marcelo Faria de Lima
722.115
8,82
Total
8.185.055
100,00
Peach Tree LLC
Sócios
Turquoise Capital C.V.(*)
Total
(*)Acionista com sede no exterior
10/11/2010 18:53:21
CNPJ no. 08.927.939/0001-68
No. Quotas
Participação (%)
N/A
100,00
N/A
100,00
Pág:
112
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
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DATA-BASE - 31/03/2010
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04.821.041/0001-08
20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
Thema Participações Ltda.
Sócios
Almond Tree LLC
Erwin Theodor Herman Louise Russel
Total
CNPJ no. 08.489.851/0001-51
No. Quotas
Participação (%)
2.904.060
91,36
274.662
8,64
3.178.722
100,00
Almond Tree LLC
Sócios
Zircon Investment Group C.V.(*)
Total
(*)Acionista com sede no exterior
CNPJ no. 08.927.938/0001-63
No. Quotas
Participação (%)
N/A
100,00
N/A
100,00
Fairfax Participações Ltda.
Sócios
Cambria Equity Investments LLC
Marcio da Rocha Camargo
Total
CNPJ no. 08.563.326/0001-39
No. Quotas
Participação (%)
7.547.829
96,77
252.171
3,23
7.800.000
100,00
Cambria Equity Investments LLC
Sócios
Cambria International LLC (*)
Total
(*)Acionista com sede no exterior
CNPJ no. 10.569.964/0001-09
No. Quotas
Participação (%)
N/A
100,00
N/A
100,00
III) Quantidades e características dos valores mobiliários de emissão da Companhia e
quantidades de ações em circulação
Acionistas – Base 31/03/2010
Acionistas titulares do controle difuso
Conselho de Administração
Diretoria
Ações em circulação
Total Geral

Ações Ordinárias
Qtde.
15.559.144
688.201
877.932
23.693.653
40.818.930
%
38,12
1,69
2,15
58,04
100,00
O Conselho Fiscal não está instalado.
10/11/2010 18:53:21
Pág:
113
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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
Acionistas – Base 31/03/2009
Acionistas titulares do controle difuso
Conselho de Administração
Diretoria
Ações em circulação
Total Geral

Ações Ordinárias
Qtde.
15.230.345
182.201
853.632
24.552.752
40.818.930
%
37,31
0,45
2,09
60,15
100,00
O Conselho Fiscal não está instalado.
IV) Cláusula Compromissória
A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal, se
instalado, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou
controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação,
validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das
Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo CMN,
pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao
funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento
do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de
Arbitragem.
10/11/2010 18:53:21
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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA
Relatório de revisão dos auditores independentes
Ao
Conselho de Administração e à Diretoria da
Metalfrio Solutions S.A.
São Paulo - SP
1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais - ITR individuais da
Metalfrio Solutions S.A. (“Companhia”), compreendendo o balanço patrimonial e as
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa e nas Informações Trimestrais consolidadas dessa Companhia e suas
controladas, compreendendo o balanço patrimonial consolidado e as demonstrações
consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa, ambas referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2010, as quais incluem
as notas explicativas e o relatório de desempenho, elaboradas sob a responsabilidade de sua
Administração.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de
Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os
administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e de
suas controladas, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações
Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam
vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia e de suas
controladas.
3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que
deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais individuais da
Metalfrio Solutions S.A. acima referidas para que estas estejam de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, notadamente o pronunciamento técnico CPC 21 - Demonstração
Intermediária, e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à
elaboração das Informações Trimestrais.
4. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento também, de nenhuma modificação
relevante que deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais
consolidadas da Metalfrio Solutions S.A. e suas controladas acima referidas para que estas
estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS, notadamente a
norma IAS 34 - Relatório Financeiro Intermediário, emitida pelo “International Accounting
Standards Board - IASB”, e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
Legislação Societária
DATA-BASE - 31/03/2010
04.821.041/0001-08
21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA
5. Conforme mencionado na nota explicativa nº 4, durante o ano de 2009 foram aprovados pela
CVM diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis - CPC, com vigência para 2010, que alteraram certas práticas
contábeis adotadas no Brasil. Essas alterações foram adotadas pela Companhia e suas
controladas na elaboração das Informações Trimestrais individuais da Companhia referentes ao
trimestre findo em 31 de março de 2010 e divulgadas na nota explicativa nº 4. As presentes
Informações Trimestrais individuais estão sendo reapresentadas e, portanto, diferem das
originalmente apresentadas pela Companhia em 31 de março de 2010, incluindo nosso relatório
de revisão datado de 4 de maio de 2010. As Informações Trimestrais individuais
correspondentes ao exercício e período relativos a 2009, refeitas e apresentadas para fins de
comparação, foram ajustadas para incluir as mudanças das práticas contábeis adotadas no Brasil
com vigência para 2010.
6. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 4, a Companhia e suas controladas passaram a
apresentar a partir do exercício de 2010, suas Informações Trimestrais consolidadas de acordo
com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS, notadamente a norma IAS 34 Relatório Financeiro Intermediário, emitida pelo IASB. As Informações Trimestrais
consolidadas da Companhia e suas controladas correspondentes ao exercício e período relativos
a 2009, preparadas de acordo com o mencionado padrão contábil internacional, estão sendo
apresentadas para fins de comparação.
São Paulo, 9 de novembro de 2010
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Wagner Bottino
Contador CRC 1SP196907/O-7
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
02061-3
Legislação Societária
DATA-BASE - 31/03/2010
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
23.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
Em 30 de setembro de 2010, a Companhia optou por reapresentar suas informações trimestrais
utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil vigentes em 2010, com aquelas constantes nas
normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – “IFRS”)
Conforme estabelecido na Deliberação CVM 609/09 (CPC 37 – Adoção Inicial das Normas
Internacionais de Contabilidade) e CVM 610/09 (CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos
Técnicos), os padrões internacionais foram implementados retroativamente a 1º de janeiro de 2009.
Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício/período anterior,
originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas de acordo com esses novos
padrões para fins de comparação, conforme demonstrados abaixo:
a)
Demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais
As demonstrações financeiras consolidadas e informações trimestrais da Companhia foram
elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com os “International Accounting Standards”
(IAS) 34 - "Apresentação de relatórios financeiros intermediários" emitido pelo “International
Accounting Standards Board” (IASB), sendo estas as primeiras demonstrações financeiras
apresentadas de acordo com as International Financial Reporting Standards (IFRS) pela Companhia,
conforme demonstrados nota explicativa 4.2.
b)
Demonstrações financeiras individuais e informações trimestrais
As demonstrações financeiras da controladora (ou “individuais”) e informações trimestrais foram
elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em
observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, e incorporam as mudanças
introduzidas por intermédio das Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos novos
pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC,
aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM durante o exercício de 2009, com
aplicação a partir do exercício de 2010. As informações trimestrais contemplam os requerimentos
mínimos de divulgação estabelecidos pela norma do Comitê de Pronunciamentos Técnicos
(“CPC”), CPC 21 – Demonstração Intermediária, bem como outras informações consideradas
relevantes conforme demonstrados nota explicativa 4.3.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Data-Base - 31/03/2010
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02061-3
METALFRIO SOLUTIONS S/A
04.821.041/0001-08
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1
01
04
REFERÊNCIA DO ITR
1
01
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
2
01
08
PROVENTOS EM DINHEIRO
2
01
09
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02
01
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO
4
02
02
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO
5
03
01
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
7
04
01
04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
05
01
05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010
11
05
02
05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010
12
08
01
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO
13
08
02
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO
14
09
01
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO
16
10
01
10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO
18
11
01
11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010
20
11
02
11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010
22
06
01
NOTAS EXPLICATIVAS
24
07
01
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
94
12
01
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
20
01
OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
112
21
01
RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL
115
23
01
DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
117
10/11/2010 18:53:26
9
95
Pág:
118

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