executivos da andrade gutierrez citam “aécio

Transcrição

executivos da andrade gutierrez citam “aécio
FERRENHOS DEFENSORES DO
GOLPE SÃO ATINGIDOS POR
DENÚNCIAS
DUVIVIER FEZ A ANÁLISE MAIS
LÚCIDA DO MOMENTO
QUE VIVE O PAÍS
Ano 01 nº 01 Setembro 2015
www.portalnovosrumos.com.br
EXECUTIVOS DA ANDRADE
GUTIERREZ CITAM
“AÉCIO,SERRA E ALOYSIO”
Executivos da empreiteira Andrade Gutierres teriam, em
delação premiada, confessado que lideranças do PSDB
teriam se beneficiado com dinheiro sujo do Petrolão
ÍNDICE
03
EXECUTIVOS DA ANDRADE GUTIERREZ CITAM “AÉCIO,
SERRA E ALOYSIO”
04
DELATORES YOUSSEF E COSTA MENCIONAM REPASSE
DE PROPINA A TUCANOS
05
LISTA DE FURNAS É A MAIOR PEDRA NO CAMINHO
DE AÉCIO
06
AÉCIO: INVESTIGAR PSDB E ALOYSIO DESVIA O FOCO
08
ALOYSIO USOU SERVIDORES NA CAPANHA
PRESIDENCIAL
09
A HISTERIA GOLPISTA DE AÉCIO TEM DUAS VELHAS
CAUSAS: ALCKMIN E SERRA
10
SERRA PISCA PARA TEMER E PREGA
PARLAMENTARISMO
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
editora
02
12
FERRENHOS DEFENSORES DO IMPEACHMENT SÃO
ATINGIDOS POR DENÚNCIAS
13
DUVIVIER FEZ A ANÁLISE MAIS LÚCIDA DO
MOMENTO QUE VIVE O PAÍS
14
ATÉ QUANDO GILMAR VAI ABUSAR DA NOSSA
PACIÊNCIA?
16
ODEBRECHT JÁ RECEBIA PROPINA NA DÉCADA DE
1980, REVELA DOCUMENTO
Vilson Teixeira
Jornalista/Editor - Reg. 11795
Presidente da Editora Novos Rumos Ltda
Editoração/Artes: WDNR
Redação: (51) 3501.2047
A revista é publicada mensalmente pela
Editora Novos Rumos Ltda, e não se
responsabiliza por conceitos
emitidos em artigos assinados.
Executivos da Andrade Gutierrez citam
“Aécio, Serra e Aloysio”
Em acordo de delação premiada, dois executivos da
construtora Andrade Gutierrez, uma das investigadas
no esquema de corrupção da Petrobras, citam os nomes das principais lideranças do PDSB: os senadores
Aloysio Nunes (SP), José Serra (SP) e Aécio Neves (MG);
Aloysio já é alvo de pedido de investigação por parte
da Procuradoria Geral da República por suposto recebimento de doação irregular na campanha; a Andrade
Gutierrez contribuiu com R$ 19 milhões para a campanha de Aécio à presidência da República em 2014.
D
ois executivos da construtora Andrade Gutierrez, uma das envolvidas
no esquema de corrupção da
Petrobras e investigada pela Operação Lava Jato, citam os nomes
das principais lideranças tucanas
em acordo de delação premiada.
São mencionados os senadores
José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e
Aloysio Nunes (SP), de acordo com
o colunista Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
Aloysio já é alvo de pedido de
investigação da Procuradoria Geral
da República ao Supremo Tribunal
Federal. E Aécio já foi mencionado
em depoimento do doleiro Alberto
Youssef por ter recebido dinheiro
de Furnas.
A empreiteira, que teve seu presidente, Otávio Azevedo, preso em junho, foi a maior doadora de recursos
na campanha de Aécio à presidência
em 2014. Foram 322 doações, que
somaram mais de R$ 20 milhões, de
acordo com dados do TSE.
Fonte: Brasil 247
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
03
Delatores Youssef e Costa mencionam
repasse de propina a tucanos
D
ois dos principais delatores da operação Lava
Jato, o doleiro Alberto
Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo
Roberto Costa, mencionaram
que políticos do PSDB receberam
recursos desviados de empresas
estatais como a Petrobras e Furnas.
Entre os beneficiados estariam o
ex-presidente nacional partido
Sérgio Guerra e o senador Aécio
Neves (PSDB-MG).
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
As declarações de Costa e Youssef foram feitas durante uma acareação realizada nesta terça-feira
na CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) da Petrobras na Câmara.
Costa e Youssef disseram que Sérgio Guerra recebeu R$ 10 milhões
para “abafar” uma CPI no Congresso Nacional para investigar
irregularidades na Petrobras em
2009. O dinheiro, segundo a dupla,
teria sido pago pela empreiteira.
Segundo Youssef, o dinheiro foi
pago pela empreiteira Camargo
Correa, uma das investigadas pela
operação Lava Jato.
04
Costa disse que foi procurado
por Guerra e pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para
que o dinheiro fosse encaminhado
ao líder tucano. “De minha parte,
posso dizer que eles receberam”,
afirmou Costa. Sérgio Guerra morreu em março de 2014.
Deputados do PT seguiram
questionando os dois delatores
sobre suspeitas de pagamento de
propina a líderes tucanos. Jorge
Sola (PT-BA) perguntou a Youssef
se ele tinha conhecimento das
informações de que o senador Aécio Neves teria recebido dinheiro
de propina relativa a contratos da
estatal Furnas. “O senhor confirma
que Aécio recebeu dinheiro de corrupção de Furnas?”, indagou Sola.
Youssef disse ter ouvido sobre isso
do ex-deputado José Janene, morto
em 2010: “Eu confirmo por conta do
que eu escutava do deputado José
Janene, que era meu compadre e eu
era operador”, disse Youssef. Janene
é apontado como o responsável
pela indicação de Paulo Roberto
Costa à direção de Abastecimento
da Petrobras.
A partir das menções feitas a
Aécio Neves e a Sérgio Guerra,
deputados do PT e da oposição
travaram uma espécie de “batalha”
ao longo da acareação. Em diversos
momentos, quando deputados
oposicionistas faziam perguntas
sobre líderes do PT, deputados
governistas gritavam o nome de
Aécio.
Youssef disse ainda que chegou
a enviar recursos oriundos de propina a Belo Horizonte, mas negou que
fossem direcionados ao senador
Antonio Anastasia (PSDB-MG).
“Com referência ao Anastasia,
eu mandei, sim, dinheiro para Belo
Horizonte, mas não fui que fui
entregar. Então, a mim não foi dito
que era para o Anastasia. Mas quem
foi lá entregar foi o Jayme [Alves de
Oliveira Filho], então só ele pode
dizer a quem ele entregou. Eu posso dizer que recebi um endereço,
um nome, e mandei entregar. Esse
nome que eu recebi, me lembro
muito bem, não era o Anastasia.
Tinha outro nome e tinha outro
endereço”, afirmou.
Em março deste ano, Aécio negou participação no esquema de
Furnas. “A chamada lista de Furnas
- relação que contém nomes de
mais de 150 políticos brasileiros de
diferentes partidos - é uma das mais
conhecidas fraudes políticas do País
e já foi reconhecida como falsa em
2006 pela CPMI dos Correios”, disse
o tucano em nota. Segundo a nota,
a “lista de Furnas” surgiu em 2005
como “tentativa de dividir atenção
da opinião pública” em meio à revelação do mensalão.
Em relação ao PT, Youssef disse
que a presidente Dilma Rousseff
(PT) e o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) tinham conhecimento do esquema de desvios
de recursos públicos da Petrobras
investigado pela Polícia Federal e
pelo MPF (Ministério Público Federal). Ambos negam.
Fonte: O Cafezinho
Lista de Furnas é a maior pedra no
caminho de Aécio
E
m depoimento à CPI da
Petrobras na Câmara
Federal, o doleiro Alberto Youssef trouxe à tona uma
das maiores pedras no caminho
do senador Aécio Neves (PSDB):
a Lista de Furnas. Ele confirmou
à CPI ter tomado conhecimento
de que o então deputado federal
recebia dinheiro de um esquema
de corrupção na Centrais Elétricas de Furnas. A informação
lhe teria sido passada por José
Janene, ex-deputado do PP, morto em 2010, apontado como um
dos beneficiários do esquema de
pagamento de propinas investigado na Operação Lava Jato.
Vale recordar que, em depoimento anterior à Polícia Federal,
o doleiro já havia afirmado que
PP e PSDB “compar tilhavam”
uma diretoria de Furnas e que os
pagamentos a políticos seriam
de pelo menos 100 mil dólares
mensais entre 1996 e 2000. Por
sinal, denúncia oferecida pela
procuradora Andréia Baião, da
Procuradoria Geral da República (PGR) do Rio de Janeiro, em
2010, também havia revelado o
esquema. Assim como Yousseff,
ela apontava a empresa Bauruense como intermediária dos
recursos arrecadados pela estatal para financiar as campanhas
de 2002 do candidato derrotado
à presidência, José Serra, de Geraldo Alckmin, eleito governador
de São Paulo e Aécio Neves, eleito
para o governo de Minas, todos
do PSDB. O esquema seria operado pela irmã de Aécio, Andréa
Neves.
E já se vão mais de dez anos
desde que a bancada do Partido
dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG), especialmente o deputado estadual Rogério Correia,
trouxe a público a denúncia do
envolvimento do ex-governador
em um esquema ilegal de repasse de recursos da estatal para
políticos. Segundo o documento
denominado Lista de Furnas, cuja
autenticidade foi comprovada
por perícia da Polícia Federal,
quase R$ 40 milhões foram distribuídos a 156 políticos, sendo
69% para as três campanhas
citadas. Nos bastidores, vários
deputados confirmaram terem
recebido as quantias vindas de
Furnas, que variavam entre R$
70 mil e R$ 100 mil. Um deles, o
então deputado Antônio Júlio
(PMDB), hoje presidente da Associação Mineira de Municípios
(AMM), corajosamente, assumiu
na imprensa que recebeu R$ 50
mil para doação a um hospital.
Em março desse ano, mais
uma tentativa de que o esquema
fosse apurado. Rogério Correia e
os deputados federais petistas
Adelmo Leão e Padre João apresentaram requerimento à PGR
para que a delação premiada
de Youssef sobre Furnas fosse
desarquivada e investigada na
Operação Lava Jato. Sem efeito,
lamentavelmente.
Pois bem. O fato volta à baila,
agora, denunciado aos olhos de
todos, na transmissão em rede
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
05
nacional do depoimento de
Youssef à CPI. A grande pergunta
que fazemos é: se o delator tem
credibilidade ao denunciar outros políticos, do PP, PMDB, PT e
PSDB, por que não o teria, em se
tratando de Aécio Neves? Dizem
que “pau que dá em Chico dá em
Francisco”. Será? Se assim o for,
aguardamos também a denúncia
do senador pela PGR e, quem
sabe, até o pedido de sua prisão.
Se mantida a avaliação anterior do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, de
que a delação de Youssef contra
Aécio não tem consistência, há
que se exigir uma mudança nos
rumos da Operação Lava Jato.
Prevaleceria o princípio de que
a delação premiada não pode
ser vista como prova absoluta,
precisando, portanto, ser inves-
tigada e confrontada com outras
evidências. Ou seja, o próprio
procurador assumiria que nem
todas as acusações dos delatores
são verdadeiras. Nesta lógica,
todos os demais denunciados
por eles teriam também direito
ao benefício da dúvida.
Sobretudo, o que o novo capítulo da Lava Jato evidencia é
que as pedras que estavam no
caminho de Aécio e do PSDB
começam a ser atiradas neles.
Caem sobre as cabeças dos que,
de forma hipócrita e inconsequente, criaram fatos midiáticos
artificiais e utilizaram a Operação
Lava Jato para tentar enfraquecer adversários políticos, mesmo
conscientes de que jogavam
contra o Brasil. Não foi à toa que
o empresário Abílio Diniz, presidente da Brasil Foods, declarou
recentemente ser a crise do país
“fundamentalmente política,
muito mais do que econômica”.
É fato que a corrupção sempre foi uma “chaga” no Brasil,
sobretudo no campo político.
Desde 1500, quando Pero Vaz
de Caminha, em sua carta ao rei
para falar das belezas, virtudes
e potencialidades dessa terra,
praticou tráfico de influência,
pedindo emprego para um parente. E é verdade também que
este é um mal praticamente
generalizado, independente de
ideologia ou agremiação partidária. Chegou o momento de
Aécio Neves e o PSDB se haverem com suas “pedras”. E agora,
Janot?
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
Aécio: investigar PSDB e Aloysio desvia
o foco
06
O
senador Aécio Neves,
presidente nacional
do PSDB, enviou nota
à imprensa, na qual afirma que
o partido “recebeu com surpresa
a abertura de inquérito sobre as
contas da campanha de 2010 do
senador Aloysio Nunes”. Aécio
diz que “chama a atenção para
O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, enviou nota à imprensa,
na qual afirma que o partido “recebeu com surpresa a abertura de inquérito sobre
as contas da campanha de 2010 do senador Aloysio Nunes”; Aécio diz que “chama
a atenção para o risco dessas investigações desviarem-se do seu foco principal,
que é a responsabilização daqueles que, no PT e partidos aliados, montaram um
complexo esquema de corrupção que assaltou os cofres da Petrobras e financiou
a manutenção desse grupo no poder”; Aloysio, que foi vice na chapa de Aécio em
2014, será investigado em função da delação premiada do empresário Ricardo
Pessoa, feita na Operação Lava Jato, que disse ter doado R$ 200 mil, através de
caixa dois ao tucano; para Aécio, no entanto, o foco deve ser exclusivo no PT e não
todas as doações de campanha e denúncias contidas nas delações.
o risco dessas investigações
desviarem-se do seu foco principal, que é a responsabilização
daqueles que, no PT e partidos
aliados, montaram um complexo esquema de corrupção que
assaltou os cofres da Petrobras
e financiou a manutenção desse
grupo no poder”.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi vice na chapa de
Aécio em 2014, será investigado
em função da delação premiada
do empresário Ricardo Pessoa,
dono da UTC Engenharia, feita
na Operação Lava Jato. Em seu
depoimento, Pessoa afirmou ter
feito duas doações ao senador
tucano em 2010, quando ele se
elegeu ao Senado: uma de R$ 300
mil e outra de R$ 200 mil. Esta
última, pelo caixa dois.
Em nota, Aloysio disse que “é
simplesmente absurda a mera
suposição de que eu, oposicionista notório e intransigente aos
governos do PT, pudesse favorecer negócios na Petrobras”. “A
investigação das contas da minha
campanha ao Senado em 2010,
pedida por dr. Janot, representa
um desvio do verdadeiro foco da
operação Lava Jato que, como
todos sabem, é o conluio entre
empresários, políticos e dirigentes da Petrobras, com as bênçãos
de Lula e Dilma. Podem investigar
à vontade, pois nada tenho a ver
com essa sujeira. Mas que investiguem mesmo: que investiguem
tudo e todos”, afirmou.
Abaixo a nota de Aécio Neves
na íntegra:
“O PSDB recebeu com surpresa a abertura de inquérito sobre
as contas da campanha de 2010
do senador Aloysio Nunes, um
dos mais combativos líderes da
oposição no país.
O PSDB, apesar de não temer
qualquer tipo de investigação,
chama a atenção para o risco
dessas investigações desviarem-se do seu foco principal, que é a
responsabilização daqueles que,
no PT e partidos aliados, montaram um complexo esquema de
corrupção que assaltou os cofres
da Petrobras e financiou a manutenção desse grupo no poder.
O senador Aloysio Nunes,
cuja biografia é reconhecida e
respeitada até mesmo por seus
adversários, foi um dos primeiros
a denunciar toda essa operação
da qual, por razões óbvias, jamais
poderia ter participado.
Aguardaremos com serenidade o desenrolar desse processo,
atentos a que ele não fuja de seu
real objeto.”
Fonte: Brasil 247
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
07
Aloysio usou servidores na capanha
presidencial
Três assessores do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) trabalharam na campanha
presidencial de 2014, quando o parlamentar foi vice na chapa de Aécio Neves,
e receberam R$ 221 mil; a legislação eleitoral proíbe a participação de servidor
público na campanha e o descumprimento da regra leva à cassação do diploma,
no caso de candidato eleito, configurando ainda ato de improbidade administrativa; denúncia é mais um problema para o senador, que foi também citado como
beneficiário de R$ 300 mil doados ao caixa dois de sua campanha ao Senado,
em 2014; questionado, Aloysio disse que os servidores, pagos pela campanha
presidencial tucana, prestaram serviços relacionados ao mandato parlamentar.
C
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
itado pelo empresário Ricardo Pessoa, da
UTC Engenharia, como
beneficiário de uma doação de
R$ 300 mil ao caixa dois de sua
campanha ao Senado, o senador
Aloysio Nunes (PSDB-MG) é alvo
de outra grave denúncia.
08
Reportagem dos jornalistas
Ranier Bragon e Natuza Nery
informa que ele usou servidores
públicos em sua campanha de
2014, quando foi vice na chapa
do senador Aécio Neves – uma
prática que configura improbidade administrativa e pode levar à
perda do mandato.
Ao todo, os servidores Ana
Flavia Pescuma, João Vicente
Ferreira Telles Guariba e Sidney
Lance receberam R$ 221,5 mil da
campanha tucana pelo trabalho.
Segundo a reportagem, “a
legislação eleitoral veda a participação de servidor público
na campanha ‘durante o horário
de expediente normal, salvo
se o ser vidor ou empregado
estiver licenciado’”. De acordo
com a apuração, os três atuaram
quando estavam em férias – ou
mesmo fora do período de férias.
Questionado, Aloysio afirmou
que os três cumpriram atividades
relacionadas ao mandato parlamentar. “Embora o tempo decorrido dessas atividades impeça o
senador de recordar quais foram
as ações praticadas naqueles
dias, ele viaja com frequência
para cumprir atividades relacionadas a seu mandato. Como é
de conhecimento de todos, as
atividades de um parlamentar
são dinâmicas e exigem, muitas
vezes, pronta ação”, disse a assessoria do senador.
No entanto, ele não explicou
porque os três foram pagos pela
campanha tucana.
Fonte: Brasil 247
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
09
A histeria golpista de Aécio tem duas
velhas causas: Alckmin e Serra
A
histeria permanente
de Aécio Neves — seu
estado de alerta lembra o de um dobermann ouvindo
barulho no portão — é sobretudo uma questão de timing,
mais do qualquer outra coisa.
Aécio é um homem apressado e
acossado.
Ele abusou novamente de sua
cantilena sublacerdista numa
sessão de palestras de economistas ligados ao PSDB.
“Fomos acusados de pessimistas no passado. Agora mudam
o termo e essas pessoas são
chamadas de golpistas”, disse.
“Golpe é usar dinheiro do crime
para obter votos”.
“Hoje vimos uma presidente
da República obcecada com o
próprio fim do seu governo”,
afirmou. O cenário, segundo ele,
é “tenebroso”.
É tenebroso para Aécio por-
que ele precisa de novas eleições
agora. Cada pesquisa de um instituto paraná da vida o enche de
esperança, enquanto um relógio
interno na moleira faz tique taque tique taque.
Num caso de impeachment
de Dilma, e se Temer ficar, existe
uma corrente que defende que
o partido lhe dê sustentação
política. E uma velha figura surge
das trevas.
José Serra assinalou, num
Roda Viva, que estaria pronto
para servir a pátria com Michel
Temer. “Como foi com o Itamar”,
falou. Serra estaria investindo
num posto de ministro. Dali, em
2018, lançaria sua candidatura
a presidente — pelo PSDB ou
mesmo o PMDB.
Para complicar ainda mais
o meio de campo de Aécio, há
Geraldo Alckmin, montado em
São Paulo, locomotiva de seja
lá o que Deus quiser. Alckmin já
deixou claro que a crise é “governista” — portanto, Serra e os
tucanos deveriam ficar de fora.
Num seminário em seu instituto, Fernando Henrique Cardoso resumiu o drama: “Um quer
que a Dilma saia hoje. Outro, que
tenha nova eleição. Outro, que
ela fique até 2018. Até entendo
que todo político tenha seus interesses pessoais, mas tem hora
em que temos que entender que
há algo maior em jogo, o país”.
É uma ironia que FHC, que
vem fazendo de tudo para fomentar a instabilidade, incluindo
sugerir a renúncia, declare que
há algo maior em jogo. A não
ser que ele esteja se referindo
a pegar uma tela com Fernando
Haddad.
O país, que nunca importou
de fato, não passaria a importar
agora.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
Serra pisca para Temer e prega parla
10
Tido como um dos principais conspiradores em favor do vice-presidente Michel
Temer, o senador José Serra (PSDB-SP), pela primeira vez, assumiu que trabalharia
para dar sustentabilidade a um eventual governo do PMDB; no entanto, Serra
impôs uma condição; “Do ponto de vista político, para mim, uma das condições
mais importantes seria a implantação do parlamentarismo, a partir de 2018”,
disse ele; assim, com a revisão do presidencialismo, aprovado em plebisicito
pelos brasileiros em 1993, Serra poderia tentar se tornar primeiro-ministro; na
entrevista, ele voltou a prever a queda da presidente Dilma Rousseff; “Não tenho
bola de cristal nem estou fazendo torcida, mas está ficando cada vez mais difícil
ela permanecer”.
A
s divisões do PSDB já
são conhecidas. Enquanto o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sonhava
com um golpe que levasse a novas eleições, para tentar concorrer novamente à presidência da
República, o governador Geraldo
Alckmin trabalhava para que o
governo federal se desgastasse
até 2018 para que ele se tornasse
o candidato natural dos tucanos
daqui a três anos. Enquanto isso,
correndo por fora, o senador
José Serra (PSDB-SP) sinalizava
que apoiaria um eventual go-
verno do vice-presidente Michel
Temer.
Pela primeira vez, Serra desceu do muro e assumiu sua posição. Ele daria sustentabilidade
a um eventual governo Temer,
desde que o PMDB se compro-
do. Como há a possibilidade do
impeachment, ele tornou-se uma
figura central na política brasileira e, evidentemente, objeto
de toda sorte de interpretações”,
disse ele.
S o b re s u a c apac idade de
governar, mais elogios. “Ele tem
muita experiência política e formação intelectual. O próximo
presidente comerá o pão que o
diabo amassou. Indigesto ou não,
terá de fazer isso. É claro que é
possível sairmos da crise.”
amentarismo
metesse com a adoção do parlamentarismo em 2018. Assim,
Serra, que sempre se julgou predestinado a ocupar a presidência
da República, poderia, ao menos,
se tornar primeiro-ministro.
A posição de Serra foi explicitada em entrevista ao jornalista
Adriano Ceolin (confira aqui).
Nela, Serra se rasgou em elogios
a Temer. “Conheci o Michel no
movimento estudantil. Ficamos
próximos no governo Franco
Montoro (1983-1987), quando
fomos secretários do Estado.
Em 2002, ele foi decisivo para
que o PMDB me apoiasse para a
Presidência. Na minha opinião, o
Michel tem tido uma postura de
equilíbrio em relação ao governo.
Recentemente, tivemos poucas
conversas. Não o vejo conspiran-
Serra prometeu apoiá-lo, mas
impôs condições. “Certamente
o PSDB apresentaria algumas
condicionantes. Do ponto de
vista político, para mim, uma das
condições mais importantes seria
a implantação do parlamentarismo, a partir de 2018”, afirmou. “O
PSDB sempre foi parlamentarista.
Fernando Henrique, Mario Covas,
Montoro, José Richa, eu mesmo
e vários outros tentamos aprovar
esse sistema de governo durante
a Assembleia Constituinte.
Na entrevista, ele voltou a
prever que a presidente Dilma
Rousseff não chegará ao fim do
mandato para o qual foi reeleita
há menos de um ano. “Não tenho
bola de cristal nem estou fazendo
torcida, mas está ficando cada
vez mais difícil ela permanecer”,
afirmou.
Fonte: Brasil 247
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
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Ferrenhos defensores do impeachment
são atingidos por denúncias
Representantes de certas esperanças receberam más notícias às vésperas do
nascimento oficial da iniciativa; entre eles, Paulinho da Força, Alberto Fraga e
Augusto Nardes
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
A
12
frente pró-impeachment lançada nasce
fraturada. Alguns de
seus expoentes ou representantes de certas esperanças receberam más notícias às vésperas do
nascimento oficial da iniciativa.
Paulinho da Força, do Solidariedade, tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a
acusação de ter se beneficiado
de um esquema de desvios de
recursos no Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social. A Procuradoria-Geral
da República quer condená-lo
por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro
e formação de quadrilha. Nas
redes sociais, Paulinho valeu-se de uma tática recorrente
da oposição quando citada em
falcatruas: acusou o PT de tentar
incriminá-lo.
Alberto Fraga, do DEM, que
ostenta no currículo serviços
prestados ao banqueiro Daniel
Dantas, responderá no STF por
ter recebido propina quando
secretário dos Transportes no
Distrito Federal em troca de
contratos com cooperativas do
setor. Fraga nega as acusações.
Segundo ele, o processo lhe dará
a oportunidade de “apresentar
provas”.
Augusto Nardes, ministro do
Tribunal de Contas da União
(TCU) e um dos principais defensores da reprovação das
contas de 2014 do governo
Dilma Rousseff, estaria prestes
a cair nas garras da Operação
Zelotes. Uma empresa da qual o
ministro é ou era sócio serviu de
laranja no esquema. Nardes diz
ter se afastado dos negócios ao
assumir a vaga no TCU em 2005.
Fonte: Carta Capital
Duvivier fez a análise mais lúcida do momento
que vive o país
em que é acusado de achacar
um empresário, ele consegue
comparecer, como se tivesse a
ficha mais limpa do mundo, a
protestos anticorrupção.
Isto se chama tratar os brasileiros como se fossem imbecis.
V
ocê vê Lobão, Gentili,
Fábio Júnior e pensa
em perder a fé na capacidade de reflexão da classe
artística.
para rádios suas quando governador de Minas, e em vez disso
fala com a maior cara de pau em
combater a corrupção.
Atenção.
Mas aí você vê Gregório Duvivier e volta a acreditar nos
artistas.
A entrevista que Duvivier
concedeu a uma emissora portuguesa em Lisboa é uma das mais
luminosas análises da cena política contemporânea nacional.
A frase chave é esta: os caras
querem tirar Dilma para poderem continuar a roubar.
A não ser que você acredite
nos bons propósitos de figuras
como Eduardo Cunha, Caiado e,
como bem notou Duvivier, Aécio.
Aécio deveria explicar o aeroporto privado que construiu, ou
as verbas públicas que alocou
As pessoas que mais falam
em corrupção são, em geral, as
almas mais corrompidas.
No Brasil, o foco de espertalhões em corrupção desvia o
debate do verdadeiro câncer
nacional: a desigualdade.
Duvivier usou, com graça
irreverente, uma sentença que
todos deveríamos ter em mente.
Limpar a corrupção com os pseudocampeões da moralidade que
estão aí é como “limpar o chão
com bosta”.
Um caso exemplar é o de Agripino Maia, presidente do DEM.
Enroscadíssimo num caso
A entrevista de Duvivier em
Portugal é um magnífico contraponto a toda a canalhice cínica
que marca o movimento pró-impeachment. Os políticos que
o lideram se batem, todos eles,
pela manutenção do financiamento privado às campanhas,
sabidamente o maior foco de
corrupção que existe, e a maneira como a plutocracia toma
de assalto a democracia.
As críticas que Duvivier faz
ao PT não são poucas, e são
justíssimas.
O PT fez muito menos pelos
índios do que deveria fazer. Na
questão ambiental, deixou também muito a desejar.
Mexeu muito pouco na estrutura abjeta da política brasileira
ao se ídedicar a acordos lastimáveis em nome da governabilidade.
Mas não é nenhuma dessas
questões que comove os defensores do impeachment.
O que eles querem, como disse Duvivier, é poder meter a mão
em paz, como sempre fizeram.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
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Até quando Gilmar vai abusar da
nossa paciência?
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
Não pode ver um microfone pela frente
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C
ícero, numa de suas orações eternas, disse o seguinte a Catilina, uma
ameaça à sociedade romana daqueles dias.
“Até quando você continuará a
abusar de nossa paciência?”
Não há melhor frase que esta
para os brasileiros dirigirem a Gil-
mar Mendes.
Até quando ele continuará a
abusar de nossa paciência?
O voto de cinco horas que ele
deu ontem na sessão do STF que
discute financiamento de campanhas é algo que desmoraliza não
apenas a ele próprio – mas à Justiça
como um todo.
Gilmar, com o palavreado pomposo, vazio e cínico que o caracteriza, fez aquilo que um juiz jamais
deveria fazer: política.
Ele não se preocupa mais sequer em manter a aparência de
isenção e apartidarismo.
Neste sentido, ele lembra o
que aconteceu com a Veja, depois
Ele acha que pode tudo. Segurou, sem nenhum pudor, a votação
no STF sobre financiamento por
mais de um ano, com o mais longo pedido de vista da história da
República.
Teve a audácia, depois, de dizer
que fora a “mão de Deus” que o
levara a pedir vistas do processo.
Uma das melhores definições de
seu voto veio de uma especialista
na área, Márcia Semer, procuradora
do estado de São Paulo.
“Inacreditável”, disse ela em sua
conta no Facebook. Ela desconstruiu o blablablá de Gilmar com
uma constatação: para falar aquilo
que ele disse num voto interminável não era necessário sentar um
ano em cima de um caso.
A procuradora acrescentou um
adjetivo: “lamentável”. Ela disse que
esperava mais de Gilmar, mas só
posso interpretar isso como ironia.
De Gilmar não se pode esperar
nada melhor.
que a revista rompeu com qualquer
pretensão de fazer jornalismo.
Gilmar usa o STF – para o qual
foi indicado por FHC, não deve
ser esquecido – para fazer política
sem que tenha um único voto dos
brasileiros.
Gilmar usou seu voto para criminalizar o PT, como de hábito.
E para atacar outros alvos, como
integrantes do próprio STF, a OAB
e blogs que ousam ter ideias diferentes das suas e da plutocracia que
ele representa.
É, sob este ângulo, um usurpador.
Roma não tolerou tanto assim
Catilina, para voltar a Cícero.
E Gilmar?
Num momento em que o país
discute tanto a si próprio, seus colegas de STF têm a obrigação moral
de se colocar diante de Gilmar.
Calar, fingir que nada acontece,
é apoiá-lo.
Lewandowsky, como presidente, tem a responsabilidade maior
aí. Ele viu do que Gilmar é capaz no
final da sessão de ontem.
Tentou cassar a voz que Lewandowsky dera a um advogado da
OAB para que este pudesse responder a uma das acusações.
Contrariado, levantou-se. Antes,
deu uma carteirada ao dizer que ele
podia falar por cinco horas – quando se estabelecerá um limite de
tempo para votos – por ser do STF.
Para o pobre advogado, o silêncio.
Muitos se perguntam como se
poderia promover um impeachment no STF, por causa de Gilmar.
Se alguém já fez por merecer
isso, o afastamento, é ele.
Ele já abusou o suficiente da
nossa paciência.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
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Odebrecht já recebia propina na década
de 1980, revela documento
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
Documento entregue à CPI da Petrobras aponta que a Odebrecht fazia pagamento de propina para políticos no fim da década de 1980. Na lista, há políticos
aposentados e outros que estão na ativa, como o deputado Antônio Imbassahy
(PSDB), membro da CPI e identificado com o codinome de ‘Almofadinha’; entre os
mais conhecidos, estão o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro Edison
Lobão (PMDB), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), o ex-deputado João
Agripino Maia Neto, o empresário Fernando Sarney, o deputado José Sarney Filho
e a ex-governadora Roseana Sarney.
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A
CPI da Petrobras recebeu
cópias de documentos
da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 1980, que aponta pagamento
de propina para políticos como
percentual das obras executadas
pela empreiteira naquele época.
O material original foi entregue
ao delegado Bráulio Cézar Galloni,
coordenador-geral da Polícia Fazendária, na sede da Polícia Federal,
em Brasília.
Na lista, há políticos aposentados e parlamentares que estão na
ativa, como o também deputado
federal baiano Antônio Imbassahy,
do PSDB, que é membro da CPI e
é identificado com o codinome de
‘Almofadinha’, listado como beneficiado da obra da barragem de
Pedra do Cavalo, na Bahia.
Imbassahy foi diretor-presidente da Companhia de Eletricidade da
Bahia (Coelba). Ele ficou no cargo
NOVOS RUMOS NEWS | SETEMBRO 2015
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entre 79 e 84, cinco dos seis anos
de execução da obra. Neste mesmo
período ele foi também membro e
depois presidente do Conselho da
Companhia do Vale do Paraguaçu,
a DESENVALE, estatal que contratou a obra.
Entre os mais conhecidos, estão
o senador Jader Barbalho (PMDB), o
ex-ministro Edson Lobão (PMDB), o
prefeito de Manaus, Arthur Virgílio
(PSDB), do ex-deputado João Agripino Maia Neto, do empresário Fernando Sarney, do deputado José
Sarney Filho e da ex-governadora
Roseana Sarney. Na lista, o PMDB
de Recife aparece relacionado com
a obra do metrô de Recife. Aparecem também os nomes de cinco
ex-governadores e dois ex-senadores que já saíram da política.
O presidente do Tribunal de
Contas da União (TCU), Aroldo
Cedraz, aparece na lista com codinome de ‘Toldo’, e está vinculado
à Adutora do Sisal. Na época, ele
ocupava o cargo de presidente da
Companhia de Engenharia Rural da
Bahia (CERB) e secretário de recursos hídricos e Irrigação da Bahia.
Um dos beneficiados no esquema, conforme consta nas ordens
de pagamento da Odebrecht, é
o tio do ex-presidente peruano
Alan Garcia, que ocupou o cargo
de presidente entre 1985 e 1990 e
entre 2006 e 2011. Identificado nos
documentos como Pescoção, Jorge
Ramos Roncero aparece em ao
menos duas notas de pagamento
com valores de US$ 900 mil, que
foram depositados em contas na
Suíça e Bahamas. A obra referente a
propina no Peru foi a da construção
da usina de Charcani V.
No projeto do terminal de passageiros 2 do Aeroporto Galeão,
no Rio, o major-brigador Lauro Ney
Meneses, que foi comandante da
Aeronáutica, é listado com o codinome ‘Positivo’. Segundo as anotações, ele teria recebido 2% sobre
uma ordem de pagamento, o que
somava 5,5 milhões de cruzados.
Na lista consta também obras
como o metrô de Recife, a Ponte
de Vitória, os Canais de Cuiabá, o
Porto de Natal, o esgotamento de
Rondonópólis, no Mato Grosso, a
ponte Colatina, no Espírito Santo,
BR-163, BR-101, Transmaranhão,
e usina de Capanda, em Angola.
Na década de 80, a estatal Furnas
prestou assessoria técnica na obra
da usina de Capanda, que foi construída pela Odebrecht. Na lista dos
beneficiados com repasses que
variam entre 10 e 33 mil dólares
estão quatro funcionários de alto
escalão de Furnas.
Entre os políticos aposentados
ou já falecidos, aparecem nomes
como o de Cesar Cals, ex-ministro
de Minas e Energia, Ary Valadão,
ex-governador de Goias e Gerson
Camata, ex-governador do Espírito
Santo. O ex-senador Lazaro Barbosa
(PMDB) aparece como Paris. Nas
anotações há um pedido de entrega para ele em Brasília de 112 mil
dólares. O ex-parlamentar era de
Goias e a obra, a usina de Cachoeira
Dourada.
Informações de 247 e Agência
Estado.
Fonte: Pragmatismo Político
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