Raios Cósmicos - Indico
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Raios Cósmicos - Indico
Raios Cósmicos: Uma outra dimensão do Universo… Galáxia NGC 1097 50Mly Fernando Barao, LIP/IST ([email protected]) (Nasa) Tópicos O mundo das partículas • Um longo caminho de observações… Como se obtêm as astropartículas? • O que são? • Donde vêem? • Propagação… Como se detectam? • partículas com carga • raios gamma • neutrinos Resultados Teachers Cern school F. Barao ([email protected])2 estructura do átomo escalas Composição da matéria Teachers Cern school F. Barao ([email protected])3 Composição da matéria e: Thomson (1897) N: Rutherford (1909) J.J.Thomson Teachers Cern school 4 F. Barao ([email protected]) Estrutura do átomo Radioactividade Henri Becquerel (1896) Modelos atómicos: Thomson, Rutherford Cintilação Teachers Cern school F. Barao ([email protected])5 Sondar a matéria…com luz! Sondar a estructura da matéria implica… E = hc/ Utilização de radiação de <10-10 m Teachers Cern school (p=h/ ) Comprimento de Onda 6 F. Barao ([email protected]) Escala de energias… - + Unidade de electrão-volt Adaptada à escala de pequenas energias e 1 eV = 1.6 10-19 Joule Luz visível ~ eV Energia da maçã (Newton!): E~1 Joule 1V Carro 100 Km/h E~105 Joule Teachers Cern school 7 F. Barao ([email protected]) Escala de energias… Radiação de fundo (microondas) Luz visível Raios X Raios catódicos Acelerador LEP (Cern) Acelerador LHC (Cern) Raios Cósmicos de energia mais elevada Teachers Cern school 8 ~3x10-4 eV ~eV ~103 eV 1010 eV 1012 eV 1021 eV F. Barao ([email protected]) Escala de 10 Valor 103 106 109 1012 1015 1018 1021 1024 Teachers Cern school Nome kilo mega giga tera peta exa zetta yotta Símbolo K M G T P E Z Y Energia keV MeV GeV TeV PeV EeV ZeV YeV F. Barao ([email protected])9 Energia para ferver água… A energia gasta para passar a temperatura de 1 litro de água de 20 C para 100 C: E ~ 10 000 calorias E ~ 1000 Joule Quantos protões existem num litro de água? Qual a energia de cada protão? Teachers Cern school 1027 10-24 Joule (10-5 eV) 10 F. Barao ([email protected]) Raios X… 1895, Wilhelm Conrad Roentgen Radiação electromagnética com comprimento de onda λ = 0.1-10 nm Produzidos pela colisão de electrões com átomos pesados (tungsténio) Teachers Cern school Terra 11 F. Barao ([email protected]) Milky Way Teachers Cern school 12 F. Barao ([email protected]) Supernova Crab (caranguejo) Estrela que explodiu cerca de 1057; 2Kpc da Terra. Observação na Luz Visível Observação no Raio-X Teachers Cern school F. Barao ([email protected])13 Escala de distâncias 1 a.U : distância média Terra-Sol 1 AU = 149 598 000 km 1 ly : distância percorrida pela luz, 1 ano 1 l y = 300 000 km/s X 1 ano = 9.46 1012 km T 1’’ S X D=1 pc 1 pc : distância de um objecto cuja paralaxe é um arco-segundo 1 pc = TS/tg(1’’) = 1 AU/1’’ 1´´ = 1/3600 deg = 1/3600 (pi/180) rad 1 pc = 206 264.8 AU = 3.26 ly Teachers Cern school 14 F. Barao ([email protected]) Via láctea: dimensões Sistema solar 50,000 ly center to edge Sun A C E B D 100,000 ly edge to edge 30 kpc Crab nebula Teachers Cern school 15 F. Barao ([email protected]) Observações de Hess, Millikan Composição e espectro Descoberta dos Raios Cósmicos Teachers Cern school 16 F. Barao ([email protected]) Electroscópio - ionização O electroscópio é um detector de partículas carregadas A parte metálica exterior à campânula fica carregada, bem como os eléctrodos interiores O grau de afastamento dos eléctrodos mede a ionização existente Ducretet (1880) Teachers Cern school 17 F. Barao ([email protected]) Raios Cósmicos – a descoberta... 1907 - Theodore Wulf aperfeiçoa o electroscópio e decide testá-lo com a radiaoactividade natural do solo 325m Faz medições junto à base da Torre Eiffel e no topo, verificando que a ionização não diminui drasticamente como seria de esperar A atmosfera deveria absorver a radioactividade !!! Teachers Cern school 18 F. Barao ([email protected]) Os voos de Hess Em 7 de Agosto de 1912 o austríaco Victor Hess decidiu medir a radiação fazendo 10 vôos num balão de ar quente a altitudes de cerca de 5km Victor Hess depois do vôo de 1912 Fonte: National Geographic Teachers Cern school 19 F. Barao ([email protected]) Observações de Hess A radiação diminui ligeiramente até uma altitude de 700m, aumentando depois a partir de 1.5km até duplicar a 5km. A taxa de ionização era similar de dia e de noite A radiação não devia provir do Sol uma vez que não houve alteração da ionização durante o eclipse solar de 12 de Abril de 1912. Conclui que esta radiação deve provir do exterior da a Terra…e não do seu interior como até então era admitido! Teachers Cern school 20 F. Barao ([email protected]) As observações de Millikan... Em 1926 Millikan confirma obervações anteriores na Europa de Hess, Kolhorster, Bothe e Regener Sugere ser uma radiação neutra muito energética e extragaláctica (Raios gamma) interacção com a atmosfera produziria partículas carregadas Teachers Cern school Robert Millikan (1868-1963) Prémio Nobel , 1923 Fernando Barao, IST/LIP ([email protected]) IST, Outubro 21 2003 F. Barao ([email protected]) O que são então raios cósmicos? Raios cósmicos primários: Partículas carregadas que atravessam o Universo em todas as direcções. Protões ~95% hélios ~4% Núcleos mais pesados ~1% electrões <1% positrões 0.1% antiprotões 0.01% Neutrinos, gammas … Teachers Cern school F. Barao ([email protected])22 O acelerador OUniverso…o Universomaior - acelerador Energias até 1021 eV (100 J) p, e,N, n, g, ... Teachers Cern school 23 F. Barao ([email protected]) Descoberta do positrão Descoberta do muão Raios cósmicos Fonte de partículas Teachers Cern school 24 F. Barao ([email protected]) Interacção com a atmosfera Os raios primários interagem com os átomos de azoto e oxigénio (essencialmente) da atmosfera produzindo cascatas atmosféricas com muitas partículas p0 (10-16 s) gg p+/- (10-8 s) m+n e + ne + nm m (10-6 s) Uma cascata transporta muitos electrões (+/-) e fotões Teachers Cern school 25 F. Barao ([email protected]) Detecção de partículas Na experiência de Rutherford as partículas a incidiam num ecrã com sulfato de zinco a luz emitida era observada pelo olho Wilson inventou a câmara de nevoeiro em 1894, tornando possível a observação da trajectória de uma partícula (carregada) e a seu registo fotográfico Instrumento fundamental na observação de partículas até aos anos 60 Teachers Cern school 26 F. Barao ([email protected]) Câmara de Wilson Vapor de água Patrick Blackett Teachers Cern school 27 F. Barao ([email protected]) Campo magnético: efeito Uma partícula carregada na presença de um campo magnético B sente uma força F = q v x B (F v) A partículas sofre uma deflecção no campo magnético O raio de curvatura da partícula: 2 mV qVB p qBR R pc[eV ] R[cm] 300Z Teachers Cern school 28 F. Barao ([email protected]) Descoberta do positrão (e+), 1932 Carl Anderson, estudante de Millikan, constrói uma câmara de nevoeiro com grande campo magnético Antimatéria!!! Anderson (1932) Teachers Cern school F. Barao ([email protected])29 Descoberta do muão (m), 1937 Anderson and Neddermeyer transportaram o detector para a montanha (Peak mountain) µ e n n e µ t ~ 2.2 ms π d = v t = 600 cm ?!!! Teachers Cern school F. Barao ([email protected])30 Partículas e astropartículas 1953 Teachers Cern school Cosmotron (Brookhaven): p, 3GeV 31 F. Barao ([email protected]) Origem Aceleração Raios cósmicos Muitas questões??? Teachers Cern school 32 F. Barao ([email protected]) Mais conhecimento? Sim mas… Até inícios do sec. XX (1912) o conhecimento do Universo (estrelas, galáxias, …) era baseado nas observações astronómicas Radiação electromagnética (luz) Desde então, os raios cósmicos são uma fonte adicional de informação do Universo p, He,…, n, g Teachers Cern school 33 F. Barao ([email protected]) Raios cósmicos: energia 0 E Modulação solar Raios Cósmicos de origem galáctica Teachers Cern school -a Raios Cósmicos de origem extragaláctica a ~ 2.7 a ~ 3.0 a ~ 2.8 F. Barao ([email protected])34 Raios cósmicos Os raios cósmicos primários são “essencialmente” isotrópicos (todas as direcções são equiprováveis) Os raios cósmicos de muito baixa energia (E<1GeV) são suprimidos pelo “vento solar” O campo magnético terrestre afecta o espectro de energia As regiões de variação de declive (knee e ankle) corres- pondem a transições nos mecanismos de aceleração/propagação dos raios cósmicos De onde vêem? Como são acelerados? Teachers Cern school 35 F. Barao ([email protected]) Origem dos raios cósmicos Acredita-se que a maior parte dos Raios Cósmicos (E<1018 eV) tenham origem galáctica e sejam produzidos em Supernovas (SNR) Raios Cósmicos de extrema energia (E>1019 eV): Active Galactic Nuclei (AGN), ??? EGRET Visão da galáxia na região dos raios gamma (E > 100MeV) P+H p0+nucleons Teachers Cern school 36 F. Barao ([email protected]) Supernova 1987A A ocurrência de supernovas numa dada galáxia é um acontecimento raro 1 em cada 50-100 anos Em Fevereiro de 1987, uma estrela explodiu numa galáxia vizinha (Nuvem de magalhães) Neutrinos resultantes da explosão foram observados por experiências na Terra 1ª vez que neutrinos foram observados de uma SN experiências: -kamiokande (Japão) -IMB (Ohio, EUA) Teachers Cern school 37 F. Barao ([email protected]) AGN-Núcleo Activo Galáctico Um AGN, é uma região compacta da galáxia onde existe grande emissão de radiação electromagnética Existência de um buraco negro ou estrela de neutrões Proton induced Inverse Compton Blazar, Mark421 Teachers Cern school 38 F. Barao ([email protected]) EGRET (20 MeV-30GeV) map Teachers Cern school 39 F. Barao ([email protected]) Acelerador cósmico A aceleração de raios cósmicos de muito altas energias de 1020 eV é possível como? Confinamento numa região de campo magnético variável com campos eléctricos (induzidos) muito elevados Condição: a dimensão do acelerador deve ser superior ao raio de curvatura das particulas Teachers Cern school 40 F. Barao ([email protected]) Condição de “Hillas” B(t) E Lei da indução aceleração dos RCs 1 B E c t d B E.dl - dt E 2pR pR 2 E R 1 B 2 c t B t B(t) Energia adquirida pelas partículas R 2 B W F .dl Ze E.dl Zep c t Wmax ( EeV ) Z0 B(mG) R(kpc) Eficiência do acelerador (<1) Teachers Cern school 41 F. Barao ([email protected]) Hillas plot Boratav et al. 2000 AGN Hillas 1984 Wmax ( EeV ) Z0 B(mG) R(kpc) Teachers Cern school 42 F. Barao ([email protected]) Confinamento magnético Radiação de sincrotrão emitida por electrões que espiralam em torno das linhas de campo magnético, dá informação sobre o campo B na galáxia B ~ mG Raio de curvatura E ( EeV ) R( Kpc) ZB( mG ) 1 EeV = 1018 eV Disco galáctico+Halo Teachers Cern school R 0.3 kpc R(p)~1Kpc 43 F. Barao ([email protected]) Efeito GZK A propagação dos nucleões na galáxia é limitada pela interacção com a radiação de fundo (microondas) de 2.7K Greizen, Zatsepin e Kuzmin em 1966 previram esta limitação pouco após a descoberta da radiação de fundo (Penzias e Wilson) Um nucleão e um fotão (da radiação de fundo) interagem e produzem um nucleão e um pião p +g p +p 0 O limiar de energia para esta interacção é de cerca de 5x1019eV para os protões Teachers Cern school 44 F. Barao ([email protected]) Comprimento de interacção p +g p +p 0 Probabilidade de interacção por unidade de comprimento pint = s ng smax ~ 500 mb (s ng)-1 densidade de fotões do CMB ng ~ 410 /cm3 ~ 10 Mpc <E> ~ 6 10-4 eV ~ 3 mm Teachers Cern school 45 F. Barao ([email protected]) Horizonte dos fotões Os fotões interagem com a radiação electromagn de fundo g + gb e+ + e - Fotões com energia de 1014 eV têm um horizonte limitado à galáxia Teachers Cern school 46 F. Barao ([email protected]) Experiências no espaço Experiências em Terra Raios cósmicos Detecção Teachers Cern school 47 F. Barao ([email protected]) Detecção de raios cósmicos P,g ,He,… Atmosfera 42 m 39 m 10 5m Antes AntesCern school Teachers Agora F. Barao ([email protected])48 A = S x (m2.sr) Detecção raios cósmicos <1015 eV A taxa de inicidência de raios cósmicos depende fortemente da energia (E) O número de raios cósmicos detectados depende da aceitância do detector: o produto da área exposta pelo ângulo sólido A detecção de Raios Cósmicos de alta energia exige detectores com: Grande tempo de exposição (T) Grande área (S) Grande ângulo sólido () Teachers Cern school (sr) Área S (m2) Aceitância do detector: A = S x (m2.sr) 49 F. Barao ([email protected]) Observing the High Energy Sky 109 eV 1011 eV 1 GeV 1013 eV 1 TeV 1015 eV 1 PeV 1017 eV 1019 eV 1 EeV Satélites e Balões (p, he, …) Satélites (gs) IACTs (gs ) Air Showers arrays Auger Teachers Cern school NW AP, 8th Sep tem ber 200 50 9 F. Barao ([email protected]) A = S x (m2.sr) Detector no espaço: AMS Permite a detecção dos raios cósmicos sem os efeitos da atmosfera terrestre Usa um detector de física de partículas que combina vários princípios de detecção Sistema de trigger Medida da velocidade Medida da carga eléctrica Medida do momento linear Implica a existência de um campo magnético para deflectir as partículas Medida da energia Limite no Peso e tamanho do detector a embarcar (AMS=6000t e 0.5 m2.sr) Teachers Cern school 51 F. Barao ([email protected]) Detector AMS de raios cósmicos na ISS 52 Detector MAS (Space Shuttle,1998) Detecção de raios cósmicos fora da atmosfera (E~GeV- TeV) Teachers Cern school F. Barao ([email protected])53 Positrões: sinal anómalo? Teachers Cern school 54 F. Barao ([email protected]) Balão: ATIC Vôos em balão a uma altitude de ~40 Km e durante ~20 dias Teachers Cern school 55 F. Barao ([email protected]) Detecção raios cósmicos >1015 eV Fluxos de partículas, pequenos Utilização da atmosfera para aumentar a aceitância (área x ângulo sólido) do detector cascata produzida por partícula de 1020 eV estende-se por alguns quilómetros Detecção à superfície da Terra das diferentes componentes da cascata partículas carregadas (e, m) radiação de Cerenkov radiação de fluorescência Teachers Cern school 56 F. Barao ([email protected]) Cascata atmosférica O raio cósmico de alta energia colide com um núcleo da atmosfera (N, O, Ar), produzindo maioritariamente piões (p) e kaões (k). Os piões neutros (p0) decaiem em dois fotões, produzindo a componente electromagnética da cascata. Estes por sua vez, convertem-se em pares electrão-positrão, que radiarão fotões de novo… Teachers Cern school 57 F. Barao ([email protected]) Cascata: distrib lateral E~1020 eV Teachers Cern school 58 F. Barao ([email protected]) Detecção do chuveiro carregado A densidade de partículas carregadas da cascata atmosférica é medida por um conjunto de detectores em Terra Reconstrução da energia da partícula A medida do tempo de chegada das partículas permite calcular a direcção Detecção: cintiladores: luz de cintilação emitida colectada por fotomultiplicadores (PMT’s) Tanques de água: luz de cerenkov emitida na água, colectada por PMT’s Teachers Cern school 59 F. Barao ([email protected]) Radiação da cascata A par da cascata de partículas que integram o chuveiro atmosférico existe também a emissão de radiação electromagnética: -Fluorescência, Cerenkov As partículas carregadas da cascata atmosférica excitam as moléculas de azoto do ar, e estas radiam na zona do UltraVioleta ~ 350-450 nm Radiação isotrópica Detecção da radiação feita por câmaras equipadas com fotomultiplicadores Teachers Cern school 60 F. Barao ([email protected]) Radiação de Cerenkov As partículas carregadas da cascata atmosférica possuem uma velocidade próxima da velocidade da luz (c) Radiação de Cerenkov é emitida se a velocidade das partículas carregadas for superior à da luz no meio (ar) V > c/n O cone de radiação emitida possui uma abertura Cos(q) = c/vn ~ 1/n Os fotões de Cerenkov espalham-se num disco de raio R~100 m, sendo colectados por detectores possuindo fotomultiplicadores no plano focal Teachers Cern school 61 F. Barao ([email protected]) Observatório Pierre Auger (2004-) Mede raios cósmicos de energia extrema através das técnicas: amostragem da densidade de partículas na cascata fluorescência 1600 tanques de água (10m2) espaçados de 1.5 km e espalhados por 50x60 km2 4 estações de fluorescência 3000 evts/ano esperados (E>1019 eV) Teachers Cern school 62 F. Barao ([email protected]) Auger: espectro Teachers Cern school 63 F. Barao ([email protected]) Auger: direcção dos raios cósm Centaurus-A Círculos: Direcções dos raios cósmicos de E>1019 eV dentro de 3.1º Asteriscos vermelhos: AGN’s para distâncias menores que 75 Mpc Sombreado a azul: exposição Centaurus-A: AGN mais próximo Teachers Cern school 64 F. Barao ([email protected]) Detecção de Raios Gamma (g) O fluxo de raios gamma é várias ordens de grandeza inferiores aos carregados A sua observação directa só é realizável até à ordem da centena de GeV g-> e+ + eAcc ~ m2.sr A energias mais elevadas, a detecção de raios gamma fazse através de detecção de luz de Cerenkov emitida pela cascata atmosférica ou pelas partículas componentes Acc ~ 105 m2.sr Teachers Cern school F. Barao ([email protected])65 Fermi Lançamento do KSC, 11 Junho, 2008 Delta vehicle Órbita: 565 km de altitude Medida do fluxo de electrões (e positrões) Teachers Cern school 66 F. Barao ([email protected]) Telescópios de Cerenkov Teachers Cern school 67 F. Barao ([email protected]) GAW (0.7 TeV - ) Teachers Cern school 68 F. Barao ([email protected]) Mais Informação: -www.lip.pt -pdg.web.cern.ch/pdg/particleadventure/othersites.html Teachers Cern school 69 F. Barao ([email protected])