Mini-guia de estudos

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Mini-guia de estudos
SISa
2011
Mini-guia de Estudos
Politburo de 1924
Mini-guia elaborado por:

Fernando Ferreira – Diretor Geral;

Marcel Martins – Diretor;

Pedro Guijarro – Diretor de Imprensa.
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Politburo de 1924
Sumário
1. Contexto Histórico.......................................................................................................................4
1.1. Revolução Russa...................................................................................................................4
1.2. Governo Lênin........................................................................................................................5
1.3. Nova Política Econômica (NEP).............................................................................................6
1.4. Politburo.................................................................................................................................8
2. Organização do Politburo............................................................................................................9
2.1. Troika.....................................................................................................................................9
2.2. Membros Fixos.......................................................................................................................9
2.3. Membros Candidatos.............................................................................................................9
3. Representações..........................................................................................................................10
3.1. Joseph Stalin........................................................................................................................10
3.2. Léon Trotsky….....................................................................................................................10
3.3. Lev Kamenev.......................................................................................................................11
3.4. Grigory Zinoviev…................................................................................................................12
3.5. Nikolai Bukharin…................................................................................................................12
3.6. Alexei Rykov.........................................................................................................................13
3.7. Mikhail Tomsky.....................................................................................................................13
3.8. Mikhail Frunze......................................................................................................................14
3.9. Janis Rudzutaks...................................................................................................................15
3.10. Mikhail Kalinin....................................................................................................................15
3.11. Felix Dzerzhinsky...............................................................................................................16
3.12. Grigory Sokolnikov……......................................................................................................17
3.13. Vyacheslav Molotov..…......................................................................................................18
4. Guia de Imprensa.......................................................................................................................18
4.1. Pravda..................................................................................................................................18
4.2. The Times............................................................................................................................19
5. Orientações para Application....................................................................................................19
5.1. Proposta de Application.......................................................................................................19
5.1.1. O que é o Application........................................................................................................19
5.2. Como deve ser ....................................................................................................................19
5.2.1. Representações padrão....................................................................................................19
5.2.2. A imprensa........................................................................................................................20
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5.3. A entrega .............................................................................................................................21
5.4. Seleção dos applications .....................................................................................................21
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1. Contexto Histórico
1.1. Revolução Russa
No início do século XX, o Império Russo enfrentava uma de suas maiores crises.
Trabalhadores rurais passavam fome, e operários das recém-criadas indústrias começavam a
protestar por seus direitos, exigindo a criação de uniões trabalhistas e a melhora nas condições de
produção. A polícia russa atuava prendendo diversos líderes revolucionários, em uma tentativa de
conter a situação.
O Partido Social Democrata Russo exercia um importante papel nessa luta. Porém, em 1903,
durante a realização de seu Segundo Congresso, na cidade de Londres (Reino Unido), acabou
sendo dividido entre dois de seus líderes. Vladmir Illych Lênin era defensor de uma mudança
direta para o socialismo, com total transferência de poder para os trabalhadores. Já Julius Martov
não acreditava que o povo russo estava preparado para tal mudança, defendendo a social
democracia, ou seja, a realização de mudanças graduais no sistema, tendo como objetivo final
alcançar um governo socialista. A disputa acabou resultando na criação dos partidos bolchevique
e menchevique, liderados por Lênin e Martov respectivamente. Ao final do Congresso, os
bolcheviques contavam com maior número de
apoiadores (o nome deriva de “maioria”, enquanto
menchevique significa “minoria”).
Dentro do Império Russo, o descontentamento
seguia crescendo. Uma série de greves e levantes
resultou na Revolução de 1905. No mesmo ano,
bolcheviques e mencheviques voltaram a unificar o
Partido Social Democrata. O movimento, porém, foi
contido, e seus líderes acabaram presos e exilados,
enquanto o partido foi novamente dividido.
Martov (sentado à direita) e Lênin (sentado ao centro).
A situação continuaria piorando. E em 1914, um acontecimento foi determinante para o país: a
eclosão da Grande Guerra Mundial. Membro da Tríplice Entente ao lado do Reino Unido e da
França, o Império Russo passou a enfrentar a Tríplice Aliança, composta pelo Império Alemão,
Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano. O campo sofreu com o corte de recursos, que
eram voltados para o conflito, agravando o problema da fome. Ao mesmo tempo, a população se
mostrava insatisfeita com a convocação do exército, composto em sua maioria por camponeses
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sem experiência em combate, o que resultou em um número altíssimo de baixas. Nas cidades, o
movimento operário voltava a ganhar força. Os Sovietes, organizações trabalhistas responsáveis
por comandar a produção industrial, já existiam em diversas cidades. Líderes anteriormente
exilados, dentre eles Lênin, retornaram à Rússia, e a Revolução de 1917 eclodiu. Na sua primeira
fase, conhecida como Revolução de Fevereiro, Alexander Fryodorich Kerensky, membro da
Duma, assumiu a liderança das forças anti-tsaristas, e passou a exigir que Nicolau II abdicasse.
Além de ter seu contingente militar voltado para o conflito externo (que se mostrava extremamente
desfavorável aos russos), diversos militares aderiram à Revolução, e os poucos favoráveis ao Tsar
decidiram não participar do conflito. No mesmo mês, Nicolau II abdicou, e um Governo Provisório
composto pela Duma (assembléia nacional) e pelos Sovietes foi formado, sendo liderado por
Kerensky. Imediatamente, o novo governo tentou alterar situação na Grande Guerra, ordenando
um contra-ataque russo, mas sem sucesso. Em seguida proclamou a república, contrariando os
planos iniciais de uma Assembléia Constituinte ser convocada para decidir sobre o novo governo.
Desagradando a uma grande parte da população russa, o Governo Provisório já enfrentava uma
enorme crise em poucos meses de existência.
Os bolcheviques passaram a organizar a luta para derrubar Kerensky e instalar um novo
governo. Conquistaram maioria no Soviete de Petrogrado, principal do país, e criaram o Exército
Vermelho, organização militar comandada por Léon Trotsky (originalmente
Menchevique). A segunda fase foi denominada Revolução de Outubro, e, sem
enfrentar grande resistência por parte do Governo Provisório, os bolcheviques
(já contando com maioria no Soviete de Petrogrado e a força do Exército
Vermelho) tomaram o poder.
Kerensky,
líder
do
Governo Provisório
1.2. Governo Lênin
Lênin assumiu o comando da Rússia após a Revolução de Outubro, e teve como
principais atitudes no início de seu governo a estatização de bancos e indústrias, a reforma agrária
e a retirada de seu país da Grande Guerra, por meio do Tratado de Brest-Litovsk, assinado em
1917. No campo político, a Duma passou a funcionar sob um sistema unipartidário em que a única
representação política seria o Partido Comunista. Neste mesmo período, a idéia da expansão do
comunismo pelo mundo passou a ser fortemente valorizada.
Ao mesmo tempo, Lênin ainda enfrentava oposição no país. Em 1918 eclode a Guerra
Civil Russa. Contrários à ideologia bolchevique, os opositores do novo governo (mencheviques e
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alguns tsaristas, as forças brancas) se organizaram com o objetivo de derrubá-lo, e, ao mesmo
tempo, impedir que o comunismo fosse difundido pela Europa Ocidental. Mesmo contando com
apoio por parte da Inglaterra, França, Estados Unidos e Japão, os opositores acabaram sendo
derrotados pelo Exército Vermelho em 1921. O resultado para a Rússia foi catastrófico: quase dois
milhões de mortos e uma grave crise econômica.
Outro aspecto relevante foi o chamado Terror Vermelho. Ainda em 1918, Fanya Kaplan,
filiada ao Partido Revolucionário Socialista, realizou um atentado contra Lênin durante um comício
em Moscou, disparando três tiros contra o líder soviético, que Kaplan considerava traidor da
revolução. Lênin sobreviveu, mas duas das balas não puderam ser retiradas.
Stalin sugeriu ao líder da Cheka (polícia secreta russa) Felix Dzerzhinsky que membros da
oposição fossem presos ou executados. A operação foi aprovada, e resultou na prisão de cerca de
800 opositores e, segundo estimativas, outros 7000 membros da oposição foram executados.
Em 1922, o Comitê de Nacionalidades, chefiado por Stalin, reuniu líderes da República
Socialista Federativa Soviética da Rússia, da República Socialista Soviética da Ucrânia, da
República Socialista Soviética da Bielorrússia e da República Socialista Federativa Soviética
Transcaucasiana. No dia 29 de dezembro foi publicado o Tratado de Criação da União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas, assinado por Mikhail Kalinin, Mikhail Tskhakaya, Mikhail Frunze,
Grigory Petrovsky e Aleksandr Chervyakov.
Com o desgaste interno proporcionado pela Guerra Civil Russa, a implementação de um
sistema econômico socialista passou a ser inviável. Visando levantar o país economicamente, foi
criada a Nova Política Econômica (NEP). Investimentos privados passaram a ser incentivados,
juntamente com uma política de desenvolvimento industrial. Deste modo, com a economia em
ascensão, o país conseguiria atingir uma melhor situação social e econômica.
1.3. Nova Política Econômica (NEP)
Durante a primavera de 1921, o Império Russo enfrenta uma situação economicamente grave
graças à degradação da economia agrícola, devastada pela Guerra Civil e pelas magras colheitas,
à crise de abastecimento, pela precariedade dos sistemas de transportes, e ao bloqueio completo
da recuperação industrial.
Mediante a crise e ao perigo de uma contra-revolução, a cúpula do partido decide por um recuo
econômico, o que significa, acima de tudo, abandonar o “comunismo de guerra”. Entretanto, em
Moscou abre-se o décimo Congresso do Partido Comunista, e, apesar de Lênin apelar para o fim
do “estado de urgência” e impor a passagem para a Nova Política Econômica, alguns consideram
com um recuo da revolução.
O processo de transição que abandonava o comunismo de guerra foi gradual e teve início com
a implementação de uma série de medidas que desmantelavam os mecanismos militares
empregados na vida civil. Essas medidas trouxeram diversas transformações na sociedade e na
economia, como, principalmente, a retomada do mercado, a restauração de um intercâmbio
equilibrado entre a “cidade” e o “campo” e a reintrodução da moeda nas relações econômicas.
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O Décimo Congresso do Partido Comunista bolchevique aprova, então, a primeira medida
fundamental da Nova Política Econômica: o “imposto in natura” (prodnalog), no qual os
camponeses recebem autorização de dispor livremente dos excedentes produtivos, uma vez
cumpridas as suas obrigações para com o Estado. Essa medida é em essência a base da NEP,
pois estabelece que a produção agrícola em conjunto pode aumentar se for garantido ao
camponês o direito ao comércio – mesmo que limitado –, uma certa liberdade de ação no mercado
e a certeza de poder usufruir da terra. Essa liberalização deveria ter uma repercussão imediata
sobre o programa das semeaduras, com a ampliação das terras semeadas e um melhor
aproveitamento dos campos.
Entretanto, as medidas adotadas em março de 1921 estão atrasadas para a terrível fome
que dominava a maioria das províncias, potencializada pela seca que dificultava o plantio do trigo,
parte essencial da dieta do país. A catástrofe é tal que o governo não pode dissimulá-la e é
obrigado a recorrer à mobilização internacional e consegue, em 20 de agosto de 1921, o apoio da
ARA (American Relief Administration) e, em 27 de agosto de 1921, da Cruz Vermelha, contudo as
condições desses acordos são humilhantes para o governo soviético.
A livre troca das mercadorias é estritamente limitada ao plano local (província), e deve
apresentar-se sob a forma de escambo (produtos agrícolas contra produtos industriais). Contudo,
devido à pressão das forças econômicas, as autoridades entendem como necessário legalizar a
reconstituição dos mercados e dar uma forma jurídica ao trânsito monetário do país. Desse modo,
transforma-se o imposto in natura em imposto em dinheiro e a NEP torna-se uma política
econômica que promove o comércio e o intercâmbio.
Então, é essencial para a consolidação desse comércio o estabelecimento de uma moeda,
abandonando a política inflacionária. Convém também garantir uma rápida circulação do dinheiro
e, a partir do verão de 1921, tomam-se as primeiras medidas para criar um moderno sistema de
crédito.
A importância crescente do comércio local que contribui para desenvolvimento de um
mercado interno nacional, a abolição da gratuidade dos serviços (moradia, água, eletricidade,
gás), a reintrodução do pagamento pelos recursos essenciais postos a disposição da coletividade
(transportes, correio, jornais) e a “liberalização” progressiva de uma série de mercadorias que
antes estavam incluídas no quadro de abastecimento pelo Estado provocam o abandono definitivo
do escambo. E pode-se considerar terminado o “comunismo de guerra” quando, na segunda
metade de 1921, o salário em moeda e reintroduzido quase integralmente.
A NEP passa a abordar, tomando-se como referência o capitalismo de Estado, o problema
de uma nova política industrial. O sistema proposto compreende quatro formas principais. A
primeira é a das concessões: trata-se de conceder a capitalistas estrangeiros empresas que
continuarão, porém, sob controle do Estado. A segunda forma é a cooperação entre produtores. A
terceira consiste em pagar aos comerciantes uma porcentagem de comissão sobre os produtos
comprados de pequenos produtores e em seguida revendidos para o Estado. A quarta forma
baseia-se na locação de empresas industriais nacionalizadas e de instituições que pertencem ao
Estado, para as cooperativas ou a particulares (nepmen), que conseguem também o direito de
exploração de recursos minerais e florestais.
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Os primeiros decretos adotados na indústria também contribuem para destruir o sistema do
“comunismo de guerra”: proibição de nacionalizar as fábricas sem deliberação prévia dos órgãos
administrativos superiores; abolição da prestação de serviço obrigatória; autorização da livre
circulação da mão-de-obra; supressão da remuneração igualitária do trabalho; estrita correlação
entre salário e produtividade.
Os efeitos da Nova Política Econômica são notáveis. A indústria pesada (energia, metalurgia)
começa a reerguer-se um pouco mais tarde que a indústria leve (têxtil, tratores, caminhões,
automóveis), a produção de bens de consumo e de gêneros alimentícios. Na agricultura, os
resultados mais importantes se relacionam com a ampliação das culturas, o desenvolvimento das
criações de animais, o aumento da produção agrícola total e uma melhor alimentação da
população.
Entretanto, apesar do Estado continuar sendo o principal ator econômico, conservando a
gestão da grande indústria, do comércio exterior, do comércio em escala nacional, do sistema
bancário e do crédito, na base do partido surge uma decepção e desorientação pelo “recuo
comunista”. Com a introdução da NEP, milhares de comunista deixam o partido e a organização
comunista da juventude (Komsomol) perde metade de seus membros em dois anos e, além disso,
sofre uma epidemia de suicídios em suas fileiras. Aos olhos de um bom número de militantes, a
NEP não passa de um desvio reformista e os nepmen, de hábeis aproveitadores e especuladores.
1.4. O Politburo
O Politburo é a organização composta por membros do Comitê Central, que por sua vez é
composto pelos líderes do Partido Comunista. Seus membros ocupam os principais cargos
administrativos da URSS, o que faz com que as decisões tomadas dentro do Politburo sejam
adotadas por todas as demais organizações do país. Em outras palavras, apresenta-se como a
organização política suprema dentro da URSS.
Em 1917, Lênin criou um corpo político responsável por dirigir o processo revolucionário. Esse
durou pouco tempo, sendo extinto no mesmo ano. O Comitê Central seguiu tomando as principais
decisões.
Porém, os congressos do Comitê Central demoravam algum tempo para ocorrer, o que
atrasava a tomada de decisões importantes. Assim, em 1919, durante o Oitavo Congresso do
Partido Comunista, a ideia de Lênin foi resgatada, dando origem ao Politburo. Composto por
apenas cinco membros, tinha como objetivo tomar decisões urgentes antes da realização do
próximo congresso. Entretanto, devido aos cargos ocupados pelos seus membros, passou a ser a
principal organização política dentro da URSS.
Não há um diretor formal dentro do Politburo, embora o Secretário Geral do Partido Comunista
assuma, na prática, a liderança das sessões.
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Os membros eram votados dentro do Comitê Central do Partido Comunista, com o processo
sendo determinado por alianças e pelos interesses dos principais membros do Politburo.
Internamente, é dividido em membros fixos e membros candidatos.
2. Organização do Politburo
2.1. Troika:
A Troika é um Triunvirato formado para a sucessão de Lênin, composta por Joseph Stalin, Lev
Kamenev e Grigory Zinoviev. Criada em 1923 devido à piora da saúde de Lênin, tem, dentre os
objetivos, deter o poder tentando evitar um crescimento de Trotsky, de quem os membros são
grandes adversários políticos.
Por ocuparem cargos importantes e pela grande influência que possuem, Stalin, Kamenev e
Zinoviev encontraram na formação da Troika uma proximidade maior do comando da URSS. A
aliança, porém, é marcada pelo constante conflito de interesses, já que seus membros são
fortíssimos candidatos à sucessão de Lênin.
2.2. Membros Fixos
Ocupam alguns dos principais cargos dentro da União Soviética, sendo também os membros
de maior influência dentro do Partido Comunista. Só podem sair de suas posições no Politburo
caso haja um interesse pessoal ou então caso sejam expulsos pelos demais membros.
No ano de 1924, eram membros fixos:

Joseph Stalin;

Léon Trotsky;

Lev Kamenev;

Grigory Zinoviev;

Nikolai Bukharin;

Alexei Rykov;

Mikhail Tomsky;
2.3. Membros Candidatos
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São membros de menor importância. Não ocupam cargos tão altos quanto os membros fixos,
mas ainda assim pertencem à alta cúpula da URSS. Os membros candidatos variam a cada
Politburo, podendo ser retirados ou então promovidos a membros fixos.
No ano de 1924, eram membros candidatos:

Mikhail Frunze;

Janis Rudzutak;

Mikhail Kalinin;

Felix Dzerzhinsky;

Grigory Sokolnikov;

Vyacheslav Molotov;
3. Representações
3.1. Joseph Stalin

Secretário Geral do Partido Comunista da URSS;
Foi uma importante liderança durante a Revolução de 1917 e também durante a Guerra Civil.
Foi editor do Pravda (1917), e ocupou o cargo de Secretário de Nacionalidades (1917-22) por ser
parte de uma minoria, os georgianos. Em 1922, com a criação do cargo de Secretário Geral do
Partido Comunista da URSS, Stalin foi nomeado por Lênin para ocupar a posição.
Com a piora da saúde de Lênin, Stalin passou a usufruir grande poder, expurgando diversos
dos aliados de Trotsky, líder da esquerda e que passou a ser seu grande opositor dentro do
Partido Comunista.
Detentor da posição política de maior importância e dono de uma personalidade forte, Stalin é
o membro mais respeitado e temido dentro do Politburo. Entretanto encontra a forte oposição de
Trotsky, além de ter Zinoviev e Kamenev como adversários na disputa. É o favorito à sucessão de
Lênin, e tem apoio da ala de direita.
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3.2. Léon Trotsky

Comandante do Exército Vermelho;
Durante um curto período de tempo, Trotsky foi membro dos mencheviques, mas em 1905,
separou-se da facção. Durante alguns anos, Trotsky, exilado devido à sua participação como líder
revolucionário, permaneceu sem ligações com as facções do antigo Partido Social Democrata.
Porém, em 1916, após um convite de Lênin, se juntou aos bolcheviques.
Foi Ministro de Assuntos Estrangeiros, liderando a comissão responsável por assinar o
Tratado de Brest-Litovsk. De volta ao país de origem, Trotsky assumiu o Soviete de Petrogrado e
criou o Exército Vermelho, fundamental para a tomada do poder pelos bolcheviques.
Em função de sua participação na Guerra Civil, ganhou a confiança de Lênin e uma enorme
importância na URSS, sendo um de seus principais líderes.
Trotsky passou a ser o líder da ala de esquerda do Partido Comunista Soviético, e um dos mais
importantes membros do Politburo, defendendo a revolução socialista mundial permanente.
Tornou-se um inimigo político de toda a direita e o principal opositor de Stalin.
3.3. Lev Kamenev

Diretor do Comitê Central do Partido Comunista da URSS;
Importante liderança revolucionária durante o Império, Kamenev foi exilado juntamente com
Lênin e Zinoviev. Criou o jornal Proletariado, e escreveu o livro Os Dois Partidos, que tratava da
divisão do Partido Social Democrata. Retornou ao Império Russo com a Revolução de Fevereiro, e
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passou a ser editor do Pravda juntamente com Stalin e Zinoviev. Foi nomeado embaixador,
atuando no Reino Unido e na Finlândia.
Inicialmente, juntamente com Zinoviev, se opunha à proposta de Lênin para uma revolução
socialista na Rússia, mas passou a apoiá-la posteriormente.
Após a morte de Lênin, assumiu, juntamente com Stalin e Zinoviev, o comando do país.
Passou a ser, ao lado dos outros dois, uma das principais lideranças do Politburo, o que o
colocava em uma posição dupla, de aliado e adversário político de Stalin e Zinoviev. Compactua
com as ideias de Trotsky da revolução socialista mundial, mas, ironicamente, é um de seus
maiores opositores dentro do Politburo por medo de se opor a Stalin e também por se recusar a
apoiar seu antigo rival. É bastante próximo a Zinoviev.
3.4. Grigory Zinoviev

Diretor da Internacional Comunista (Comintern) e Comissário do Povo para o
Exército;
Zinoviev foi um dos líderes bolcheviques durante o Império, o que resultou em seu exílio,
juntamente com Lênin e Kamenev. Ao lado dos dois, criou o jornal Proletariado. Retornou ao
Império com a Revolução de Fevereiro, passando a ser editor do Pravda ao lado de Stalin e
Kamenev. Inicialmente opositor da ideia de Lênin quanto à realização de uma revolução socialista
na Rússia, Zinoviev acabou aceitando a proposta posteriormente.
Em 1917, foi eleito Diretor do Conselho de Comissários do Povo da Comuna de Petrogrado, e,
no mesmo ano, passou ser Diretor do Conselho de Comissários do Povo das Comunas do Norte.
Em 1919, durante a Internacional Comunista (Comintern) foi eleito Diretor Executivo.
Um dos principais opositores de Trotsky dentro do Politburo, embora seu pensamento seja
semelhante ao do adversário. É famoso por seus discursos influentes. Tem grande habilidade com
as palavras, e é um dos membros mais fortes dentro do Politburo, sendo aliado de Stalin e
Kamenev e, ao mesmo tempo, fortíssimo concorrente a ser sucessor de Lênin, principalmente por
seu cargo na Comintern e sua influência no Partido Comunista da URSS. É ligado a Kamenev.
3.5. Nikolai Bukharin
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Teórico socialista renomado e editor-chefe do Pravda;
É um dos principais teóricos marxistas da União Soviética, e escreveu artigos para os jornais
Pravda, Die Neue Zeut e Novy Mir, além de ter sido editor do Spartak. Foi um dos comandantes
da tomada de Moscou juntamente com Frunze.
Inicialmente, Bukharin (o “Menino de Ouro”) destacava-se como um líder da esquerda devido
a suas propostas de mudança radical, defendendo a ideia de Trotsky da revolução socialista
mundial e chegando até mesmo a questionar o modelo de investimentos privados adotado por
Lênin na NEP. Com o passar dos anos, Bukharin passou a ter uma visão menos radical.
À época da morte de Lênin, havia mudado completamente de opinião. Enquanto Stalin,
Zinoviev e Kamenev tinham o papel de liderança da URSS, Bukharin (embora não ocupasse um
cargo alto) já havia assumido a liderança da ala de direita do Partido Comunista, defendendo um
governo forte, autoritário, capaz de consolidar o socialismo no país antes da expansão mundial. É
um dos principais aliados de Stalin. Possui uma personalidade carismática e, ao mesmo tempo,
um senso de humor ácido. É o editor do Pravda, e usa o jornal do partido como apoio para a
exposição de suas ideias.
3.6. Alexei Rykov

Diretor do Conselho de Comissários do Povo;
É um dos membros mais experientes do Politburo, tendo ocupado diversos cargos de
importância, sendo muito respeitado pelos demais.
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Participou da divisão do Partido Social Democrata, aliando-se aos bolcheviques. Rompeu com
a facção em 1910 por não concordar com alguns dos ideais de Lênin, mas retornou em 1917.
Rykov é membro da ala de direita, sendo aliado político de Tomsky e Bukharin. Opõe-se à ideia
de uma revolução socialista em escala mundial defendida por Trotsky, a quem tenta evitar a
eleição. Possui uma pequena proximidade a Kamenev, mas, assim como seus aliados políticos, é
fortemente ligado a Stalin.
3.7. Mikhail Tomsky

Secretário Geral da União Internacional Trabalhista Vermelha (Profintern);
Durante o Império (quando era membro do Partido Trabalhista Democrata), Tomsky foi um
dos principais líderes de movimentos trabalhistas, organizando diversas greves durante a
Revolução de 1905 e lutando pela criação de uma União Trabalhista no país. Preso em 1909, e
solto apenas em 1917, após a Revolução de Fevereiro. Devido à sua participação nos movimentos
trabalhistas, foi nomeado para o cargo de Secretário geral da Profintern em 1920. Em 1922 foi
eleito membro do Politburo.
Membro importante da ala de direita, Tomsky é um dos grandes apoiadores de Stalin, forte
crítico e opositor de Trotsky e seus aliados da esquerda.
3.8. Mikhail Frunze

Diretor do Comitê Militar Revolucionário;
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Esteve presente na divisão do Partido Social Democrata, e aliou-se aos bolcheviques
Comandante militar, Frunze foi uma liderança importante na Revolução de Outubro,
participando da tomada de Moscou ao lado de Bukharin. Durante a Guerra Civil, chefiou a luta
contra forças brancas no leste da Rússia, e foi responsável pela captura da Crimeia (na atual
Ucrânia).
Foi eleito para o Politburo em 1921. Um dos mais respeitados membros, Frunze era apontado
como um possível sucessor de Lênin devido aos seus grandes feitos militares, força e capacidade
de comando, sempre colocando os ideais de uma revolução permanente e do avanço do
comunismo no mundo e na União Soviética como aspectos fundamentais. No entanto, é pouco
ambicioso quanto à sucessão, sempre colocando o avanço da revolução como seu principal
objetivo. Possui uma ligação com Zinoviev, sendo um dos principais adversários de Stalin no
Politburo.
3.9. Janis Rudzutaks

Secretário do Comitê Central do Partido Comunista da URSS;
Rudzutaks foi filiado inicialmente ao Partido Social Democrata Letão, e atuou em sua terra
natal até ser preso no ano de 1907. A pena de dez anos foi cumprida no Império Russo. Solto em
1917, filiou-se aos bolcheviques, e passou a lutar por uma melhor organização dos sindicatos.
Durante o governo de Lênin, ocupou o cargo de diretor do Secretariado Central Asiático do Partido
Comunista Soviético de 1922 a 1923.
Alguns acreditam que Rudzutaks era uma indicação de Lênin (de quem era amigo e homem de
confiança) para sucedê-lo no comando da União Soviética. Recebe certa atenção por parte de
Stalin devido a isso.
É próximo a Trotsky, embora evite manifestar isso visando evitar um eventual conflito com
Stalin.
3.10. Mikhail Kalinin
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 Diretor do Comitê Executivo Central da União Soviética;
Kalinin filiou-se ao Partido Social Democrata Russo, e foi líder de movimentos trabalhistas
durante o Império. Acabou sendo preso em 1898, fugindo no mesmo ano. Em 1903, foi preso
novamente por organizar greves. Escapou dois anos depois, e filiou-se aos bolcheviques durante
a Revolução de 1905. Alguns anos mais tarde, em 1916, foi preso pela terceira vez, sendo solto
após a Revolução de Fevereiro. No governo de Lênin, ocupou a prefeitura de Petrogrado (1919).
Um dos principais líderes do movimento trabalhista, Kalinin é um membro respeitado dentro do
Politburo. É experiente, e muito próximo a Stalin. Ocupa uma posição equivalente a uma ala de
centro-direita, não se opondo radicalmente a Trotsky como a ala de direita.
3.11. Felix Dzerzhinsky

Diretor do Supremo Conselho Nacional de Economia e chefe da GPU (polícia
secreta soviética);
O mais velho dentre os membros do atual Politburo, Felix Dzerzhinsky (conhecido também
como “Felix de Ferro”) foi membro do Partido Social Democrata Lituano. Em 1897, foi preso e
exilado na Sibéria, escapando dois anos depois, quando se filiou ao Partido Social Democrata
Polonês. Foi preso novamente alguns anos depois, sendo libertado somente em 1917.
Durante a Revolução de Outubro, Dzerzhinsky assumiu um papel de liderança entre os
bolcheviques, e passou a ocupar cargos altos durante o governo de Lênin, sendo Comissário
do Povo para o Interior (1918-1921) e Comissário do Povo para Transportes (1921-1924).
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Politburo de 1924
Foi responsável por comandar o Terror Vermelho, uma operação sugerida por Stalin, seu
aliado político, após o atentado contra Lênin ocorrido em 1918. Estima-se que Dzerzhinsky
tenha sido responsável por cerca de 800 prisões e mais de 7000 execuções.
3.12. Grigory Sokolnikov
 Comissário do Povo em Finanças;
Sokolnikov filiou-se aos Bolcheviques em 1905, sendo preso no mesmo ano por participar
em algumas ações durante a Revolução. Foi solto em 1917 pelo Governo Provisório, e após a
Revolução de Outubro, passou a ocupar cargos importantes no Governo Lênin, negociando o
Tratado de Brest-Litovsk em substituição a Trotsky.
Ex-membro do Exército Vermelho, Sokolnikov foi responsável por comandar execuções
durante a Guerra Civil. Apesar disso, destaca-se por adotar uma postura calma durante as
discussões.
É um importante nome da economia soviética. Convidado por Lênin a assumir o cargo de
Comissário do Povo em Finanças, foi responsável pela estabilização do rublo, que vinha em
constante desvalorização. Critica Stalin de maneira mais velada, e é próximo a Trotsky. Defende
uma maior participação do Estado na economia, e julga que o sistema soviético é apenas um
“Capitalismo de Estado”, distante da ideologia Marxista.
3.13. Vyacheslav Molotov
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Politburo de 1924
 Vice-secretário do Comitê Central do Partido Comunista da URSS;
Molotov filiou-se aos Bolcheviques em 1905. Preso em 1909, foi solto dois anos depois.
Assumiu a distribuição do jornal Zvedza, e foi preso novamente em 1915, escapando pouco antes
da Revolução de Fevereiro. Assumiu a edição do Pravda em 1917, antes do retorno de Kamenev
e Zinoviev.
É um dos protegidos de Stalin dentro do Politburo, sendo eleito membro devido a isso. É
criticado por Trotsky, que o considera pouco capacitado para pertencer à organização, estando ali
apenas por ser próximo ao líder soviético. É um dos membros mais inteligentes dentro do
Politburo, e o homem de confiança de Stalin.
4. Guia de imprensa
4.1. Pravda
Foi criado em 1908 por Léon Trotsky, que então vivia no Império Austro-Húngaro. A
primeira edição do jornal foi publicada em 3 de outubro do mesmo ano. Era voltado para
trabalhadores russos, sendo impresso em Viena e então levado à Rússia, tendo que burlar a
censura do governo de Nicolau II.
Nessa época, Trotsky não estava vinculado aos bolcheviques ou aos mencheviques, o
que significava uma postura neutra por parte do Pravda, que tentava unir novamente as duas
facções do antigo Partido Social Democrata.
Em 1912 o jornal deixou de ser publicado, retornando apenas em 1917, após a Revolução
de Fevereiro, tendo como editores os bolcheviques Vyacheslav Molotov e Alexander Shlyapnikov.
Alguns meses depois, Stalin, Kamenev e Matvei Muranov retornaram do exílio, assumindo o
jornal, que passou a adotar uma linha crítica quanto ao Governo Provisório. Em abril, com o
retorno de Zinoviev e Lênin, Kamenev publicou alguns artigos criticando as ideias defendidas por
Lênin quanto à revolução socialista na Rússia. Porém, acabou cedendo, e o jornal passou a
defender a proposta de Lênin.
Com a Revolução de Outubro, o Pravda passou a ser o jornal do Partido Comunista da
URSS, tendo veiculadas informações favoráveis ao Estado apenas. Em 1924, tinha o membro do
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Politburo de 1924
Politburo Nikolai Bukharin como editor-chefe, o que lhe fornecia uma importante sustentação para
defesa de suas ideias.
4.2. The Times
Criado em 1785 por John Walter, foi pioneiro na publicação de notícias internacionais e no
envio de correspondentes de guerra, o que tornou o jornal famoso e importante no Reino Unido.
Passado para John Walter Jr e depois para John Walter III, filho e neto do fundador,
respectivamente. O The Times faliu quando Arthur Fraser Walter assumiu seu controle, em 1890.
O editor Charles Moberlly Bell acabou salvando o jornal, que passou a ser ligado à Enciclopédia
Britânica. Foi comprado pelo magnata Alfred Harmsworth em 1908. Nos anos seguintes, o jornal
acabou envolvido em algumas polêmicas, com o apoio de Wickham Steed (então editor-chefe) à
entrada britânica na Primeira Guerra Mundial (1914) e aos Protocolos de Sião (1920), documento
forjado pela polícia secreta tsarista para justificar o anti-semitismo, acusando os judeus de
conspiração para dominação mundial.
Em 1922, foi comprado por John Jacob Astor, e teve um considerável aumento de vendas.
Tradicionalmente ligado aos setores de direita, o The Times era um dos principais jornais
opositores à União Soviética na imprensa mundial, e a ausência de um governante surge como a
oportunidade perfeita para atacar o socialismo.
5. Orientações para o Application
5.1. Proposta de Application
5.1.1 O que é o Application
O Application é um texto de total autoria do candidato, que deve ser enviado para a
diretoria do comitê para que tenha a chance de conseguir a representação que deseja .
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Politburo de 1924
5.2. Como deve ser
5.2.1. Representações Padrões
Antes da elaboração do texto, o candidato deve verificar a lista de representações e
escolher cinco nomes como opções de representação, porém o texto deve ser feito com base em
apenas uma representação, que deve ser a mais desejada pelo candidato. Os nomes devem estar
em ordem de preferência, sendo o primeiro nome o da representação usada pra elaboração do
texto, e os outros quatro, opções secundárias caso não consiga a representação inicial (o sistema
de seleção de applications está explicado mais a frente).
Após as escolhas, o candidato deverá redigir um texto que contenha a posição política de
sua representação e a forma de governo que ele defende em vista das crises e revoltas presentes
no mini-guia. O application deve ser redigido com fonte Arial tamanho 12 com espaçamento e
margens padrão, ocupando de 20 a 30 linhas. Para que o application tenha qualidade, é
aconselhável que o candidato faça uma pesquisa acerca da representação escolhida além do
mini-guia. O candidato que redigir um texto para ter uma representação padrão não pode optar
secundariamente por uma representação na imprensa.
Para os interessados em uma representação padrão, responder à seguinte pergunta: na
opinião da sua primeira opção de representação, quem deve ser o sucessor de Lênin no comando
da União Soviética? Além disso, quais medidas devem ser tomadas para solucionar os problemas
econômicos e sociais do país? Como deve ser conduzida a política do país (interna e
externamente)?
5.2.2. Imprensa
O candidato às vagas de imprensa tem como objetivo redigir um texto – dentro das
mesmas especificações das representações gerais - expondo a posição do Jornal escolhido em
relação ao assunto tratado pelo comitê, além da maneira como é escrito e sua possível influência
nas decisões internas. A segunda opção de representação é o jornal remanescente. Os padrões
de escolha são os mesmos das representações padrões. Há duas vagas de imprensa para ambos
os jornais.
Para os interessados em uma representação da imprensa, elaborar, segundo a linha
editorial do jornal escolhido, uma matéria sobre a atual situação política da União Soviética, isto é,
a ausência de um governante. O socialismo ainda pode prevalecer?
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Politburo de 1924
5.3. A entrega
Depois de terminado, seguindo todas as instruções citadas acima, o application deve ser
enviado para o email [email protected] até o dia 23 de maio.
5.4. Seleção dos Applications
Os applications serão lidos pelos diretores e julgados pela sua qualidade. Se apenas um delegado
fizer application para uma representação, este conseguirá a vaga - se o texto estiver dentro das
normas explicadas anteriormente. Caso haja mais de um application para a mesma
representação, os diretores do comitê irão comparar a qualidade dos dois e decidir qual dos
delegados ficará com a representação em questão, sendo que o delegado que não conseguir ficar
com a representação inicial ficará automaticamente sua segunda opção. Caso dois delegados não
consigam a primeira opção e tenham suas segundas opções coincidindo, seus applications serão
comparados, e o candidato que produziu o texto de maior qualidade ficará com a representação mesmo que o texto não tenha ligação com a nova opção - e assim sucessivamente. Os delegados
serão informados se conseguiram a representação que desejam por um e-mail de notificação
enviado pela diretoria do comitê.
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