COMO O PAI É MISERICORDIOSO
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COMO O PAI É MISERICORDIOSO
Londrina, dezembro de 2015 - Ano 6 - Edição 66 Informativo da Paróquia Sant´Ana Sede misericordiosos COMO O PAI É MISERICORDIOSO 2 EDITORIAL A Igreja deve reproduzir a misericórdia do Pai “Deus não quer a morte de ninguém, mas que se converta e viva! Nos ama com amor eterno. Entregou o seu filho por nosso amor!” F alamos tanto em Deus e não o conhecemos! O Deus em que acreditamos não é um “Deus qualquer”! É o Deus que se revelou na pessoa de Jesus Cristo. E quais foram os traços revelados por Ele enquanto caminhou com os homens e mu-lheres na Palestina? Foram traços de Alguém mais humano que o ser humano! Que chorava, ria, e tinha compaixão dos pecadores e debilitados! Jesus na verdade nos mostrou um “rosto materno de Deus”! Ou se desejarmos, um rosto “mise-ricordioso de Deus”! Cristo é o rosto do Pai! O Papa Francisco nos presenteou com uma Bula extraordi-nária chamada “Misericordiae Vultus”. O Rosto da Misericór-dia! João dirá que a Deus nunca ninguém viu, mas ao seu Filho sim, todos puderam ver e conviver! Este pequeno opúsculo que leremos em duas horas, é um bálsamo para o ser humano destes tempos conturbados. Deus não quer a morte de ninguém, mas que se converta e viva! Nos ama com amor eterno. Entregou o seu filho por nosso amor! E usando uma expressão de outro papa, o Paulo VI, “se o ho-mem se afasta de Deus pelo pecado, Ele fica doido correndo atrás, até o encontrar”! Francisco instituiu o Ano da Misericórdia. A Porta Santa se abriu em Roma e em todas as dioceses. Portas existem para estar abertas. Se fosse para fechar, colocaríamos ali concre-to! A porta de acesso ao Pai foi aberta por Ele e está perma-nentemente aberta para o pecador! A confissão, alvo de tan-to receio e preconceito, é o grande abraço de Deus ao ho-mem concreto. A misericórdia é para ser exercida. A Igreja deve reproduzir a misericórdia do Pai. Todos devemos ser misericordiosos uns com os outros. EXPEDIENTE Diretor Pe. Manuel Joaquim R. dos Santos Paróquia Sant’Ana Rua: Ferraz de Carvalho, 280 Fone: 43.3326 2749 E-mail: [email protected] Pastoral da Comunicação Paula Cernach, Leonardo Matos, Célia Guerra, Geraldo Campos Neto. Jornalista Responsável Célia Guerra - DRT/PR 3381 Projeto Gráfico e Diagramação Anderson Mazzeo Anúncios Edval Biondo · Fone: 43.8403 9416 [email protected] HORÁRIOS DE MISSA Espírito Santo 19h30 - sábados Regina 08h45 - domingos 20h00 - primeiro sábado do mês Sant’Ana 10h30, 12h00 e 19h00 - domingos 19h00 - quartas-feiras Condomínios 19h30 - terças-feiras Capela São Francisco de Assis 17h30 - domingos Casamentos e batizados: Agendar na secretaria uma conversa com o padre PADRE n PADRE MANUEL “Padre Manuel é um padre diocesano de Londrina. Nasceu em 1961 em Portugal e se ordenou em 1990 com 29 anos na sua terra natal. Esteve na Paróquia Sagrados Corações desde sua ordenação até ao ano 2000. Foi pároco na Imaculada Conceição de 2000 até 2002 e em Porecatu de 2005 a 2010. Desde esse ano até hoje é pároco na Sant’Ana. Fez uma especialização em Roma em Comunicação Social e dirigiu a Rádio Alvorada por três anos, tendo construído os estúdios atuais.” ARTIGO 3 Bula da Misericórdia “O documento de convocação do Ano Santo da Misericórdia constitui um documento fundamental para reconhecer o espírito, com o qual é convocado, as intenções e os frutos esperados pelo Papa Francisco” O documento divide-se, a grosso modo, em três partes. Na primeira, o Papa Francisco aprofunda o conceito de misericórdia e explica o porquê da escolha da data de início em 8 de dezembro, Solenidade de Maria: “para não deixar a humanidade sozinha à mercê do mal” e por coincidir com o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II, que que derrubou as muralhas, “que por muito tempo, mantiveram a Igreja fechada em uma cidadela privilegiada”. “Na prática – disse o Papa – todos somos chamados a viver de misericórdia, porque conosco, em primeiro lugar, foi usada a misericórdia”. Na segunda parte, o Santo Padre oferece algumas sugestões práticas para celebrar o Jubileu, como realizar uma peregrinação, não julgar e não condenar, mas perdoar e doar, permanecendo afastado das fofocas e das palavras movi- Todos somos chamados a viver de misericórdia, disse o Papa das por ciúmes e invejas, tornando-se “instrumentos de perdão”; abrir o coração às periferias existenciais, realizar com alegria obras de misericórdia corporal e espiritual e incrementar nas dioceses a iniciativa de oração e penitência “24 horas para o Senhor”, entre outros. Por fim, na terceira parte, Francisco lança alguns apelos contra a criminalidade e a corrupção - dirigindo-se aos membros de grupos criminosos e aos corruptos; exorta ao diálogo inter-religioso e explica a relação entre justiça e misericórdia. A Bula se con- clui com a invocação a Maria, testemunha da misericórdia de Deus. A Bula de convocação do Jubileu extraordinário da Divina Misericórdia, que será exposta na Porta das Basílicas, indica os tempos, as datas de abertura e encerramento, e as modalidade principais do desenvolvimento. O documento de convocação do Ano Santo da Misericórdia constitui um documento fundamental para reconhecer o espírito, com o qual é convocado, as intenções e os frutos esperados pelo Papa Francisco. 4 NOSSA PARÓQUIA Por uma experiência paroquial Diácono Ailton Alves chega à nossa comunidade para aprender como vive uma paróquia, sob orientação do padre Manuel Joaquim “C hego com o propósito de levar Jesus a cada paroquiano e também de me encontrar com Ele. Quero aprender e servir naquilo que a Paróquia Sant´Ana necessita”. A afirmação é do diácono Ailton Brito Alves, 29 anos, que passa a integrar nossa comunidade, auxiliando o padre Manuel Joaquim em suas atividades pastorais. O diácono faz parte do Instituto Secular dos Padres de Schoesntatt, e será ordenado sacerdote no dia 17 de abril de 2016. Seu trabalho em nossa paróquia, como explica, faz parte do processo de formação sacerdotal. “Temos de experimentar a vida paroquial por no mínimo seis meses, entre o período da ordenação diaconal e a sacerdotal, como determina o Código de Direito Canônico.” O carisma dos Padres de Schoenstatt, continua diá- cono Ailton, é trabalhar para a Igreja por meio do movimento da Mãe Rainha Três Vezes Admirável. “Nessa experiência poderei conhecer toda riqueza de uma paróquia, a diversidade de seus serviços pastorais, as pessoas e seus carismas para, depois, escolher o que farei, como atuarei”, revela. O trabalho em nossa paróquia foi um pedido do padre Vandemir Meister, provincial dos Padres de Schoenstatt, e que foi o primeiro pároco da Sant´Ana. “Foi com o padre Manuel Joaquim que o padre Vandemir fez sua experiência paroquial. Ele também acompanhou o padre José Fernando, de nossa comunidade”, conta diácono Ailton. “Precisa- Quero aprender muito com o padre Manuel e com cada paroquiano “Estou aberto a todas as riquezas de uma paróquia, venho para servir e aprender”, diz o diácono mos ter uma vida paroquial com um pároco experiente que nos oriente. Quero aprender muito com o padre Manuel e com cada paroquiano”, revela com entusiasmo e disposição. Durante seu período de seminários, Ailton acumula trabalhos com jovens aqui no Brasil e no Chile, tanto em grupos ligados ao Movimento de Schoesntatt, como em paróquias, colégios. “Mas estou aberto a todas as riquezas que a paróquia me permitir”, enfatiza. Atento ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia que nossa Igreja passa a celebrar até o dia 20 de novembro de 2016, Ailton considera como um desafio proposto pelo pa- pa Francisco em busca de uma Igreja que sai ao encontro das pessoas que precisam de misericórdia, “uma Igreja próxima de todos e que se preocupa com seus problemas”. “Talvez o papa Francisco queira corrigir o erro de um culto de normas, baseado na letra e não vê o Espírito que está na realidade das pessoas, num formalismo que se esquece da vida.” Ailton finaliza dizendo este período “abre uma oportunidade a todos de se abrir pela misericórdia de Deus de forma autêntica a Jesus”. Ailton deve ficar a serviço da Paróquia Sant´Ana até junho de 2017. Seja bem-vindo!! n CÉLIA GUERRA CATEQUESE 5 Missão de pais: colaborar na formação religiosa Com a colaboração dos pais os pré-adolescentes do 4o tempo vão além de doutrinas religiosas praticando em missão a misericórdia com gestos de serviço e amor ao próximo “O lá como vai? Muito Prazer !! Meu nome é Giordana Schlindwein, sou mãe do João Henrique e acho importante conhecer a catequista, por isso, vim dar um abraço em você e dizer seja bem-vinda! Se precisar estou à disposição.” Foi com essas lindas palavras e acolhimento que iniciamos nosso primeiro encontro de catequese para o 4º tempo em 2015. Este é o exemplo vivo de Pais participantes na catequese, essa participação e colaboração dos pais é fundamental na formação religiosa de nossos catequizados. “Pode contar sempre conosco no que for preciso”, diz Isabela Garcia Ishikawa, mãe do Gustavo. “Estou encantada pelo ótimo trabalho”, elogia Luciana Spoladori, mãe do Leonardo. “Estamos muito felizes pelo lindo e abençoado trabalho A visita ao seminário Paulo VI foi um dos gestos concretos praticados pelas turmas do 4º Tempo, com a participação de muitos pais desenvolvido com nossos filhos”, afirma Sonia Regina Prando, mãe do Victor. “Muito interessante a maneira de passar o conteúdo a eles”, opina Valéria Caminotto, mãe da Isabela. “Você catequista sempre está em minhas orações”, revela Cristiane Grande, mãe da Emanuelle. “Que lindo trabalho, para- Este é o exemplo vivo de Pais participantes na catequese, essa participação e colaboração dos pais é fundamental na formação religiosa béns pela dedicação”, agradece Maria Orsi, mãe do Gabriel. “Ele fez uma oração linda!”, conta Raquel Correia emocionada ao escutar a oração de seu filho Jorge. Os Pais disponibilizam suas casas para darmos encontros, ajudam a levá-los nas visitas, acompanham em trabalhos sociais. Mesmo os pais mais distantes contribuem de acordo com a disponibilidade de cada um, o mais importante é entender essa dinâmica de nossos encontros e colaborar na passagem desse conteúdo a eles. Conteúdo que é passado com a Bíblia na mão para a te- Venha saborear! São diversos produtos de dar água na boca, como Croasonhos deliciosos feitos com massa artesanal e recheios surpreendentes, milk shakes, sobremesa e pratos executivos. peça pelo fone 43 3367.9990 A Croasonho transforma qualquer hora do dia em momentos inesquecíveis! SHOPPING CATUAÍ | AV. HIGIENÓPOLIS, 436 | SHOPPING BOULEVARD oria, e atualidade no coração para a prática. Eles tiveram sua 1ª Eucaristia e, já alimentados pelo Corpo e Sangue de Jesus Cristo, iniciam uma caminhada com um compromisso maior, não só conhecendo, mas também participando, vivendo o tempo do Espirito Santo de Deus, com atos sociais concretos como visitas a seminários, creches, santuários e hospitais, arrecadações entre outros. É nessa dinâmica que nossos pré-adolescentes de 11 a 13 anos tem a oportunidade de praticarem a Misericórdia de Deus a caminho de uma Missão que vai além de ensinar doutrinas religiosas, ultrapassando assim os limites do amor a Deus, dedicação de Jesus ao Pai, imitando seus gestos de serviço e amor ao próximo. Esses catequizandos são lindos e participativos, no auge da curiosidade e com grande oportunidade de aprender de forma brilhante o que Jesus ensinou, utilizando humildemente os talentos dados a eles por Deus. n VERA JALLES catequisa do 4º Tempo 6 CAPA ‘Eterna é a sua mise Ao proclamar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, papa Francisco nos propõe viver a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende a cada um de nós “J esus é o rosto da misericórdia do Pai. (...) Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação de nosso pecado. Há momentos em que somos chamados de maneira ainda mais intensa a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinais eficazes do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.” Assim o papa Francisco abre a bula de proclamação do Ano da Misericórdia, tempo que nossa Igreja vive desde o último dia 8 de dezembro e segue até o dia 20 de novembro de 2016. A data escolhida para a abertura deste ano especial, além de ser o dia da Imaculada Conceição, na Igreja celebrou-se também o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II. Para nosso pároco, padre Manuel Joaquim, a Igreja preci- sava deste momento especial, e o papa Francisco tem acertado em seus documentos. “Todos muito interessantes”, ressalta. Neste novo documento, segundo nosso pároco, o pontífice alerta que a Igreja Católica deve reproduzir o modus operandi de Deus - ser misericordiosa. “Como o Bom Samaritano! Se o homem peca e se afasta, Deus não desiste de correr atrás dele para trazê-lo de volta. E, para isso, só tem um caminho: é por meio da apresentação de um Deus que é misericordioso”, afirma padre Manuel, lembrando ainda que a Bíblia fala que é na misericórdia que o Senhor se torna onipotente. “Não é no poder usado para destruir ou até para criar.” A proposta não nos parece fácil e, para padre Manuel, talvez, até dentro da própria Igreja haja resistências sobre a prática desse caminho de volta a Deus. Mas, o papa Francisco, em suas falas após a oficializa“A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa” ção do Jubileu da Misericórdia, nos dá uma receita para melhor vivermos este período: “que cada católico procure uma vida de abertura ao outro, de amor e de perdão, recorrendo mais ao sacramento da Confissão”. “A misericórdia e o perdão não podem ser meras palavras, mas têm de realizar-se na vida diária: amar e perdoar são o sinal concreto e visível de que a fé transformou os nossos corações e nos permite exprimir em nós a própria vida de Deus”, disse o pontífice, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a audiência pública semanal, no dia 16 de dezembro. Mas a proposta do Ano da Misericórdia, contida na Bula de Proclamação é muito rica e não deve ficar resumida a esse texto do Ecos de Sant´Ana, vale a pena ser estudada, uma leitura inicial pode ser feita em menos de 1 hora. E como resume Francisco: “O Ano Santo não terá muita eficácia se a porta do nosso coração não deixar passar Cristo que nos leva a avançar em direção aos outros, para os levar a Ele e ao seu amor”! n CÉLIA GUERRA “Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida” ericórdia’ O QUE É CAPA Em uma explicação catequética, disponibilizada pelo padre Manuel Joaquim, a palavra Jubileu vem do hebraico “yobel”, que faz alusão ao chifre do cordeiro que servia como instrumento. Jubileu provém também da palavra latina “iubilum” que significa “grito de alegria”. Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com Deus, por meio da penitência, da oração, da caridade, dos sacramentos e da peregrinação. A celebração de um Jubileu ocorre durante um ano, mas dentro da contagem litúrgica da Igreja e não segundo o calendário convencional. Por isso, esse ano é chamado de “Ano Santo” ou “Ano Jubilar”, termo designando pelo papa Sisto 4º, no Jubileu de 1475. Um Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração de um Ano Santo ordinário ocorre a cada 25 anos. Já o Ano Santo extraordinário é proclamado pelo Papa sempre que pretenda celebrar algum fato de forma especial. Outra questão que gera dúvida é sobre a Porta Santa que é aberta pela Igreja em anos jubilares. A Porta Santa só se abre durante um Ano Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Em cada diocese haverá uma Porta Santa e, cruzando-a, você ganhará as indulgências do Ano Santo (quando a peregrinação for acompanhada de confissão, comunhão no dia da peregrinação, um ato de fé – recitação do Credo – e uma oração pelo Papa). Francisco, recentemente em sua catequese semanal, explicou que a Porta Santa foi aberta nas catedrais, santuários e igrejas jubilares de todas as dioceses, para que o Jubileu da Misericórdia possa ser uma experiência partilhada por todos os cristãos. “O Jubileu é em todo o mundo, não apenas em Roma”, avisou. O lema deste Ano Santo é “Misericordiosos como o Pai”, e a principal intercessora do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe da Misericórdia. (C. G.) 7 8 MISSÕES É tempo de acordar A convocação feita pelo apóstolo Paulo, na carta aos Romanos (13,11b) é dirigida a cada cristão neste tempo especial das Santas Missões Populares. Em nossa paróquia, missionários são apresentados às comunidades “S omos convidados a dar testemunho do amor de Deus e de sua misericórdia, a participar de um tempo especial, um tempo de conversão, um tempo de despertar.” A afirmação é da coordenadora das Santas Missões Populares de nossa paróquia, Lindamar Fátima Teixeira de Carvalho. Com entusiasmo para o serviço, ela reforça dizendo que a comunidade Sant’Ana já vive esse tempo especial de Missão, “buscando cada vez mais caminhos para testemunhar a alegria de evangelizar, de dar sentido verdadeiro à vida, de valorizar tudo que há de bom no outro.” Lindamar informa que, pela proposta das Santas Missões Populares, a comunidade Sant’Ana foi dividida em sete setores missionários – cinco deles nos condomínios e dois setores na zona rural. O trabalho terá como objetivo intensificar a ação missionária em todas as pastorais, movimentos, grupos bíblicos de reflexão e de cultivar o hábito da visita fraterna e da escuta. Ao todo a Paróquia tem 54 missionários, sendo 7 do Patrimônio Regina, 10 do Espírito Santo e 37 da Santana. Em ritmo de preparação para os trabalhos, os missionários foram apresentados à comunidade paroquial – no dia 29 de novembro nas Capelas do Regina e da Sant´Ana; e no dia 5 de dezembro na Capela do Espírito Santo. “Estamos na fase de preparação e organização do 1° Retiro Paroquial das Santas Missões Populares que acontecerá nos dias 12 e 13 de março de 2016. Não podemos ser apenas observadores. Sintam-se incomodados e venham participar conosco dessa experiência. É tempo de abrir a porta do nosso coração a Jesus e aos irmãos”, diz Lindamar em tom de convocação. n PAULA CERNACH POLÍTICA 9 CÍCERO. PRIMEIRA CATILINÁRIA. DEMOCRACIA Até que ponto a tua desenfread a audácia se gabará? Não perceb es que teus planos estã manifestos?o ite a no te n que s e z e fi a, o ite O qupassad na no de ste on fize terior, , quem an este e, que v , esti vocast maste de con isão to lguém dec s que a ora? n ulga nós ig j Até quando afinal abusarás, Catilina, de nossa paciência? ? CHEGA PMDB ! Por quanto te ainda essa mpo loucura zom tua bar de nós? á BASTA!! A indignação do PMDB O problema é que, com poucas exceções, nossos partidos não funcionam como tal. São grupos que disputam poder e cargos com o governo e entre si C atilinária foi o termo escolhido pela Polícia Federal para nomear a operação deflagrada nos últimos dias contra membros da cúpula do PMDB. Maior partido do Brasil, é de longe também o “mais eficiente” no quesito “estar próximo do poder”. Apesar de ter desempenhado papel importante na transição para a democracia, ao longo do tempo o PMDB acabou por se transformar em um partido de resultados. É governo e oposição ao mesmo tempo. É a favor e contra o impeachment. A recente destituição do deputado Leonardo Pecciani (RJ) da liderança na Câmara é o melhor exemplo da metamorfose per- manente do partido. O partido também achou um absurdo a Polícia Federal investigar os seus principais caciques, incluindo indiretamente o presidente do Senado, deputados (o próprio Cunha) e até ministros. A investigação também envolve Contato: Edval Biondo Fone: 43 8403 9416 E-mail: [email protected] as duas alas do partido. Segundo Cunha, o fato “causa muita estranheza entre nós”. A história do PMDB ajuda a entender a crise atual do presidencialismo de coalizão. Desde Itamar Franco, passando por Fernando Henrique e Lula até chegarmos ao governo Dilma, para governar os presidentes precisam negociar com os partidos. O problema é que, com poucas exceções, nossos partidos não funcionam como tal. São grupos que disputam poder e cargos com o governo e entre si. A parte governista do PMDB quer manter o que ganhou na última reforma ministerial. O grupo que está fora não aguenta mais esperar o impeachment para, com Temer na presidência, finalmente ocupar “o espaço que o partido merece”. Com ou sem Dilma o PMDB ganha sempre. Advinha quem perde???? n ELVE CENCI é professor da UEL 10 ARTIGO U Natal, Crise e Esperança m hino que costuma ser cantado em todos os Natais tem por refrão “É Natal de Jesus. Festa de Alegria, de Esperança e Luz.” Há questão de 10 anos atrás víamos as nossas cidades completa-mente iluminadas para o Natal. Era comum que semanas antes do Natal todos já se desejassem um ao outro um Feliz Natal, após uma conversa no comércio, num atendimento telefônico. Hoje parece que não vemos mais quase nada disso. Afinal, a nossa sociedade se secularizou rapida-mente da noite para o dia ou fomos mergulhados numa crise de pessimismo e de esperança? De fato, por um lado o Brasil está cada vez mais secularizado e isso se nota claramente pela atual geração de adolescentes e jovens, cada vez mais agnóstica e atéia; e de outro, a grave crise eco-nômica leva à seletividade de gastos e a uma restrição orçamentária nas famílias, de modo que cada vez menos estamos enfeitando nossas cidades para o Natal. A corrupção, problemas climá-ticos, as notícias negativas parecem criar um clima de pessimismo no ar. Se é verdade que tudo isso tem cada vez mais tirado o “brilho externo” do Natal (especificamen-te no contexto brasileiro), o Papa Francisco oportunamente nos convida a uma reflexão mais profunda: de que adianta todas as luzes se não vivemos interiormente o espírito do Natal? (“Es-tamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, (…) mas é tudo falso. O mundo continua em guerra, fazendo guerras, não compreendeu o caminho da paz”, Homilia de 19/11/2015). O Natal é tempo de esperança e a esperança Cristã, tão magnificamente descrita pelo Papa Ben-to XVI na Encíclica “Spe Salvi” (2007), não é uma utopia que crê numa falsa realidade em que não existem problemas, onde todos são felizes, realizados e vivem em um mundo “colorido” onde não há imperfeições. Cristo não prometeu um mundo sem problemas. anuncio_clover-montessori_37x195mm.pdf 1 16/10/15 18:21 Nesta Encíclica, Bento XVI descreveu os erros daqueles que acharam que o Reino de Deus é uma realidade temporal a ser instaurada na Terra. E se referindo a Karl Marx, escreveu “O seu erro situa-se numa profundidade maior. Ele esqueceu que o homem permanece sempre homem. Esqueceu o homem e a sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal. Pensava que, uma vez colocada em ordem a economia, tudo se arranjaria. O seu verdadeiro erro é o materialismo: de fato, o homem não é só o produto de condições eco-nômicas nem se pode curá-lo apenas do exterior criando condições econômicas favoráveis.” Com essas palavras Bento XVI quis demonstrar que crise ou progresso nada dizem respeito com a esperança cristã. A humanidade em progresso pleno sob o ponto de vista econômico não esta-rá completa, assim como a esperança que deve emergir de uma crise não é uma esperança de superação meramente das dificuldades econômicas. Quando dizemos que o Natal é tempo de “Alegria, Esperança e Luz”, estamos sendo convidados a viver a experiência do nascimento de Cristo. De sair de nossa escuridão existencial e trazer a luz de Deus que em nós habita, tornando concreto aquilo que rezamos e cremos. Como diz outra canção costumeiramente cantada no Natal “Esta terra, os astros, o sertão em paz, esta flor e o pássaro feliz que vês não sentirão, não poderão jamais viver esta vida singular que Deus nos dá”. Habitar a luz de Deus e fazer essa luz iluminar a humanidade, tornando o mundo mais suportável é a esperança cristã que celebramos no Natal, é a nossa verdadeira condição de alegria, muito mais que o brilho momentâneo. Como diz a canção, o pássaro que canta feliz não poderá jamais viver o que podemos viver: a consciência da vida que Deus nos dá, de sua existência e sua luz em nós. LEONARDO MELO MATOS NOVOS MINISTROS 11 Testemunho dos dois Novos Ministros “Por Cristo, com Cristo e em Cristo.” Talvez a atribuição que mais complete esta frase seja realmente a reflexão, vivência e prática dessa experiência maravilhosa. Participar da formação para nos tornarmos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão é, além de crescermos na fé e no conhecimento em Deus, passarmos por um processo de a u to ava l i a ç ã o , a f i m d e compreendermos em que medida estamos colaborando para expressar o quanto é bom viver a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo. ACESSE Como diz o Papa Francisco, “somente graças a esse encontro - ou reencontro com o amor de Deus, que se converte em amizade feliz, é que somos resgatados da nossa consciência isolada e da autorreferencialidade. Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro” (Evangelii Gaudium). Servir a Deus emociona, revigora e ratifica a busca por nos tornarmos pessoas melhores. “Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium). Obrigada Pe. Manuel, pela confiança em nós depositada. Amanda Boza G. Carvalho e Mauricio Chiesa Carvalho BALANCETE - NOVEMBRO DE 2015 PARÓQUIA SANT’ANA SITE www.paroquiasantanalondrina.org FACEBOOK www.facebook.com/santanalondrina BÍBLIA RESUMIDA www.bibliaresumida.com.br facebook.com/bibliaresumida Saldo Anterior Caixa/Banco: Total das Receitas: Coletas Coleta – Flagelados Mariana-Mg Dizimos Cadastrados Espórtulas de Sacramento Doações Outras Receitas Patrocinios Jornal Ressarc. Despesas Capelas Rendas Aplic. Financ R$ 708.125,23 Saldo Atual de Caixa/Banco: R$ 695.699,84 R$12.127,00 R$ 3.256,50 R$ 80.559,57 R$ 600,00 R$95,00 R$ 750,00 R$ 1.982,50 R$ 460,00 R$ 6.847,90 Dimensão Religiosa Dimensão Social Dimensão Missionária Outros Repasses para a Curia R$ R$ R$ R$ R$ 106.678,47 Total das Despesas: R$ 119.103,86 60.422,96 35.492,08 19.599,71 3.589,11 QUALQUER DÚVIDA ENTRAR EM CONTATO COM O TESOUREIRO. SEJA DIZIMISTA! 12 SOCIAL E AVISO “Foram uma bênção as novenas de natal e o encerramento com o diácono Ailton” “As pastorais terminaram o ano com uma confraternização” AVISO Venha participar do Curso de Teologia para leigos. Informações na Secretaria