COMO O PAI É MISERICORDIOSO

Transcrição

COMO O PAI É MISERICORDIOSO
Londrina, dezembro de 2015 - Ano 6 - Edição 66
Informativo da Paróquia Sant´Ana
Sede misericordiosos
COMO O PAI É MISERICORDIOSO
2
EDITORIAL
A Igreja deve reproduzir
a misericórdia do Pai
“Deus não quer a morte de ninguém, mas que se converta e viva! Nos
ama com amor eterno. Entregou o seu filho por nosso amor!”
F
alamos tanto em
Deus e não o conhecemos! O Deus em
que acreditamos
não é um “Deus qualquer”! É
o Deus que se revelou na
pessoa de Jesus Cristo. E
quais foram os traços revelados por Ele enquanto caminhou com os homens e mu-lheres na Palestina? Foram
traços de Alguém mais humano que o ser humano!
Que chorava, ria, e tinha
compaixão dos pecadores e
debilitados! Jesus na verdade nos mostrou um “rosto
materno de Deus”! Ou se desejarmos, um rosto “mise-ricordioso de Deus”! Cristo é o
rosto do Pai!
O Papa Francisco nos presenteou com uma Bula extraordi-nária chamada “Misericordiae Vultus”. O Rosto
da Misericór-dia! João dirá
que a Deus nunca ninguém
viu, mas ao seu Filho sim, todos puderam ver e conviver!
Este pequeno opúsculo que
leremos em duas horas, é um
bálsamo para o ser humano
destes tempos conturbados.
Deus não quer a morte de
ninguém, mas que se converta e viva! Nos ama com amor
eterno. Entregou o seu filho
por nosso amor! E usando
uma expressão de outro papa, o Paulo VI, “se o ho-mem
se afasta de Deus pelo pecado, Ele fica doido correndo
atrás, até o encontrar”!
Francisco instituiu o Ano
da Misericórdia. A Porta Santa
se abriu em Roma e em todas
as dioceses. Portas existem
para estar abertas. Se fosse
para fechar, colocaríamos ali
concre-to! A porta de acesso
ao Pai foi aberta por Ele e está
perma-nentemente aberta
para o pecador! A confissão,
alvo de tan-to receio e preconceito, é o grande abraço de
Deus ao ho-mem concreto. A
misericórdia é para ser exercida. A Igreja deve reproduzir a
misericórdia do Pai. Todos devemos ser misericordiosos
uns com os outros.
EXPEDIENTE
Diretor
Pe. Manuel Joaquim R. dos Santos
Paróquia Sant’Ana
Rua: Ferraz de Carvalho, 280
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Pastoral da Comunicação
Paula Cernach, Leonardo Matos,
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Jornalista Responsável
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HORÁRIOS DE MISSA
Espírito Santo
19h30 - sábados
Regina
08h45 - domingos
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Sant’Ana
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Condomínios
19h30 - terças-feiras
Capela São Francisco de Assis
17h30 - domingos
Casamentos e batizados: Agendar
na secretaria uma conversa com o padre
PADRE
n PADRE MANUEL
“Padre Manuel é um padre diocesano de Londrina. Nasceu em 1961 em Portugal e se ordenou em 1990 com 29 anos na sua terra natal.
Esteve na Paróquia Sagrados Corações desde
sua ordenação até ao ano 2000. Foi pároco na
Imaculada Conceição de 2000 até 2002 e em
Porecatu de 2005 a 2010. Desde esse ano até
hoje é pároco na Sant’Ana. Fez uma especialização em Roma em Comunicação Social e dirigiu a Rádio Alvorada por três anos, tendo
construído os estúdios atuais.”
ARTIGO
3
Bula da Misericórdia
“O documento de convocação do Ano Santo da Misericórdia
constitui um documento fundamental para reconhecer o espírito, com o qual
é convocado, as intenções e os frutos esperados pelo Papa Francisco”
O
documento divide-se, a grosso modo,
em três partes. Na
primeira, o Papa
Francisco aprofunda o conceito de misericórdia e explica o porquê da escolha da data de início em 8 de dezembro, Solenidade de Maria:
“para não deixar a humanidade sozinha à mercê do mal” e
por coincidir com o 50º aniversário da conclusão do
Concílio Vaticano II, que que
derrubou as muralhas, “que
por muito tempo, mantiveram a Igreja fechada em uma
cidadela privilegiada”. “Na
prática – disse o Papa – todos
somos chamados a viver de
misericórdia, porque conosco, em primeiro lugar, foi usada a misericórdia”.
Na segunda parte, o Santo
Padre oferece algumas sugestões práticas para celebrar o
Jubileu, como realizar uma
peregrinação, não julgar e não
condenar, mas perdoar e doar,
permanecendo afastado das
fofocas e das palavras movi-
Todos somos
chamados a viver
de misericórdia,
disse o Papa
das por ciúmes e invejas, tornando-se “instrumentos de
perdão”; abrir o coração às
periferias existenciais, realizar com alegria obras de misericórdia corporal e espiritual e incrementar nas dioceses
a iniciativa de oração e penitência “24 horas para o Senhor”, entre outros.
Por fim, na terceira parte,
Francisco lança alguns apelos contra a criminalidade e a
corrupção - dirigindo-se aos
membros de grupos criminosos e aos corruptos; exorta ao
diálogo inter-religioso e explica a relação entre justiça e
misericórdia. A Bula se con-
clui com a invocação a Maria,
testemunha da misericórdia
de Deus.
A Bula de convocação do
Jubileu extraordinário da Divina Misericórdia, que será
exposta na Porta das Basílicas, indica os tempos, as datas de abertura e encerramento, e as modalidade principais do desenvolvimento.
O documento de convocação do Ano Santo da Misericórdia constitui um documento fundamental para reconhecer o espírito, com o
qual é convocado, as intenções e os frutos esperados
pelo Papa Francisco.
4
NOSSA PARÓQUIA
Por uma
experiência
paroquial
Diácono Ailton Alves chega
à nossa comunidade para aprender
como vive uma paróquia, sob
orientação do padre Manuel Joaquim
“C
hego com o
propósito de
levar Jesus a
cada paroquiano e também de me encontrar com Ele. Quero aprender e servir naquilo que a Paróquia Sant´Ana necessita”. A
afirmação é do diácono Ailton
Brito Alves, 29 anos, que passa a integrar nossa comunidade, auxiliando o padre Manuel
Joaquim em suas atividades
pastorais.
O diácono faz parte do Instituto Secular dos Padres de
Schoesntatt, e será ordenado
sacerdote no dia 17 de abril de
2016. Seu trabalho em nossa
paróquia, como explica, faz
parte do processo de formação
sacerdotal. “Temos de experimentar a vida paroquial por
no mínimo seis meses, entre o
período da ordenação diaconal e a sacerdotal, como determina o Código de Direito Canônico.” O carisma dos Padres
de Schoenstatt, continua diá-
cono Ailton, é trabalhar para a
Igreja por meio do movimento
da Mãe Rainha Três Vezes Admirável. “Nessa experiência
poderei conhecer toda riqueza
de uma paróquia, a diversidade de seus serviços pastorais,
as pessoas e seus carismas para, depois, escolher o que farei,
como atuarei”, revela.
O trabalho em nossa paróquia foi um pedido do padre
Vandemir Meister, provincial
dos Padres de Schoenstatt, e
que foi o primeiro pároco da
Sant´Ana. “Foi com o padre
Manuel Joaquim que o padre
Vandemir fez sua experiência
paroquial. Ele também acompanhou o padre José Fernando, de nossa comunidade”,
conta diácono Ailton. “Precisa-
Quero aprender
muito com o
padre Manuel e com
cada paroquiano
“Estou aberto a todas as riquezas de uma paróquia,
venho para servir e aprender”, diz o diácono
mos ter uma vida paroquial
com um pároco experiente
que nos oriente. Quero aprender muito com o padre Manuel
e com cada paroquiano”, revela
com entusiasmo e disposição.
Durante seu período de seminários, Ailton acumula trabalhos com jovens aqui no
Brasil e no Chile, tanto em
grupos ligados ao Movimento
de Schoesntatt, como em paróquias, colégios. “Mas estou
aberto a todas as riquezas
que a paróquia me permitir”,
enfatiza.
Atento ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia que
nossa Igreja passa a celebrar
até o dia 20 de novembro de
2016, Ailton considera como
um desafio proposto pelo pa-
pa Francisco em busca de uma
Igreja que sai ao encontro das
pessoas que precisam de misericórdia, “uma Igreja próxima de todos e que se preocupa com seus problemas”. “Talvez o papa Francisco queira
corrigir o erro de um culto de
normas, baseado na letra e
não vê o Espírito que está na
realidade das pessoas, num
formalismo que se esquece da
vida.” Ailton finaliza dizendo
este período “abre uma oportunidade a todos de se abrir
pela misericórdia de Deus de
forma autêntica a Jesus”.
Ailton deve ficar a serviço
da Paróquia Sant´Ana até junho de 2017. Seja bem-vindo!!
n CÉLIA GUERRA
CATEQUESE
5
Missão de pais: colaborar
na formação religiosa
Com a colaboração dos pais os pré-adolescentes do 4o tempo vão além de doutrinas religiosas
praticando em missão a misericórdia com gestos de serviço e amor ao próximo
“O
lá como vai?
Muito Prazer !!
Meu nome é
Giordana Schlindwein, sou mãe do João Henrique e acho importante conhecer a catequista, por isso, vim
dar um abraço em você e dizer
seja bem-vinda! Se precisar estou à disposição.” Foi com essas
lindas palavras e acolhimento
que iniciamos nosso primeiro
encontro de catequese para o
4º tempo em 2015. Este é o
exemplo vivo de Pais participantes na catequese, essa participação e colaboração dos pais
é fundamental na formação religiosa de nossos catequizados.
“Pode contar sempre conosco no que for preciso”, diz Isabela Garcia Ishikawa, mãe do
Gustavo.
“Estou encantada pelo ótimo trabalho”, elogia Luciana
Spoladori, mãe do Leonardo.
“Estamos muito felizes pelo
lindo e abençoado trabalho
A visita ao seminário Paulo VI foi um dos gestos
concretos praticados pelas turmas do 4º Tempo,
com a participação de muitos pais
desenvolvido com nossos filhos”, afirma Sonia Regina
Prando, mãe do Victor.
“Muito interessante a maneira de passar o conteúdo a
eles”, opina Valéria Caminotto,
mãe da Isabela.
“Você catequista sempre
está em minhas orações”, revela Cristiane Grande, mãe
da Emanuelle.
“Que lindo trabalho, para-
Este é o exemplo vivo de Pais
participantes na catequese, essa
participação e colaboração dos pais é
fundamental na formação religiosa
béns pela dedicação”, agradece
Maria Orsi, mãe do Gabriel.
“Ele fez uma oração linda!”,
conta Raquel Correia emocionada ao escutar a oração de seu
filho Jorge.
Os Pais disponibilizam suas
casas para darmos encontros,
ajudam a levá-los nas visitas,
acompanham em trabalhos sociais. Mesmo os pais mais distantes contribuem de acordo
com a disponibilidade de cada
um, o mais importante é entender essa dinâmica de nossos encontros e colaborar na
passagem desse conteúdo a
eles. Conteúdo que é passado
com a Bíblia na mão para a te-
Venha saborear!
São diversos produtos de dar água na boca, como Croasonhos
deliciosos feitos com massa artesanal e recheios surpreendentes,
milk shakes, sobremesa e pratos executivos.
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oria, e atualidade no coração
para a prática.
Eles tiveram sua 1ª Eucaristia e, já alimentados pelo Corpo
e Sangue de Jesus Cristo, iniciam uma caminhada com um
compromisso maior, não só conhecendo, mas também participando, vivendo o tempo do
Espirito Santo de Deus, com
atos sociais concretos como visitas a seminários, creches,
santuários e hospitais, arrecadações entre outros.
É nessa dinâmica que nossos
pré-adolescentes de 11 a 13
anos tem a oportunidade de
praticarem a Misericórdia de
Deus a caminho de uma Missão
que vai além de ensinar doutrinas religiosas, ultrapassando
assim os limites do amor a
Deus, dedicação de Jesus ao Pai,
imitando seus gestos de serviço e amor ao próximo.
Esses catequizandos são lindos e participativos, no auge da
curiosidade e com grande oportunidade de aprender de forma
brilhante o que Jesus ensinou,
utilizando humildemente os talentos dados a eles por Deus.
n VERA JALLES
catequisa do 4º Tempo
6
CAPA
‘Eterna é a sua mise
Ao proclamar o Jubileu Extraordinário da
Misericórdia, papa Francisco nos propõe viver a misericórdia
que o Pai, desde sempre, estende a cada um de nós
“J
esus é o rosto da
misericórdia do
Pai. (...) Misericórdia é o caminho
que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados
para sempre, apesar da limitação de nosso pecado. Há
momentos em que somos
chamados de maneira ainda
mais intensa a fixar o olhar na
misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinais eficazes do agir do Pai. Foi por isso
que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia
como tempo favorável para a
Igreja, a fim de se tornar mais
forte e eficaz o testemunho
dos crentes.”
Assim o papa Francisco
abre a bula de proclamação
do Ano da Misericórdia, tempo que nossa Igreja vive desde o último dia 8 de dezembro
e segue até o dia 20 de novembro de 2016. A data escolhida
para a abertura deste ano especial, além de ser o dia da
Imaculada Conceição, na Igreja celebrou-se também o 50º
aniversário da conclusão do
Concílio Vaticano II.
Para nosso pároco, padre
Manuel Joaquim, a Igreja preci-
sava deste momento especial, e
o papa Francisco tem acertado
em seus documentos. “Todos
muito interessantes”, ressalta.
Neste novo documento, segundo nosso pároco, o pontífice
alerta que a Igreja Católica deve
reproduzir o modus operandi
de Deus - ser misericordiosa.
“Como o Bom Samaritano! Se o
homem peca e se afasta, Deus
não desiste de correr atrás dele
para trazê-lo de volta. E, para
isso, só tem um caminho: é por
meio da apresentação de um
Deus que é misericordioso”,
afirma padre Manuel, lembrando ainda que a Bíblia fala que é
na misericórdia que o Senhor
se torna onipotente. “Não é no
poder usado para destruir ou
até para criar.”
A proposta não nos parece
fácil e, para padre Manuel, talvez, até dentro da própria Igreja haja resistências sobre a prática desse caminho de volta a
Deus. Mas, o papa Francisco,
em suas falas após a oficializa“A misericórdia será sempre
maior do que qualquer
pecado, e ninguém pode
colocar um limite ao amor
de Deus que perdoa”
ção do Jubileu da Misericórdia,
nos dá uma receita para melhor
vivermos este período: “que cada católico procure uma vida
de abertura ao outro, de amor e
de perdão, recorrendo mais ao
sacramento da Confissão”.
“A misericórdia e o perdão
não podem ser meras palavras,
mas têm de realizar-se na vida
diária: amar e perdoar são o sinal concreto e visível de que a
fé transformou os nossos corações e nos permite exprimir em
nós a própria vida de Deus”,
disse o pontífice, perante milhares de pessoas reunidas na
Praça de São Pedro para a audiência pública semanal, no dia
16 de dezembro.
Mas a proposta do Ano da
Misericórdia, contida na Bula
de Proclamação é muito rica e
não deve ficar resumida a esse
texto do Ecos de Sant´Ana, vale
a pena ser estudada, uma leitura inicial pode ser feita em menos de 1 hora. E como resume
Francisco: “O Ano Santo não terá muita eficácia se a porta do
nosso coração não deixar passar Cristo que nos leva a avançar em direção aos outros, para
os levar a Ele e ao seu amor”!
n CÉLIA GUERRA
“Neste Jubileu,
deixemo-nos
surpreender por
Deus. Ele nunca se
cansa de escancarar
a porta do seu
coração, para
repetir que nos ama
e deseja partilhar
conosco a sua vida”
ericórdia’
O QUE É
CAPA
Em uma explicação catequética, disponibilizada pelo padre Manuel Joaquim, a palavra Jubileu vem do hebraico “yobel”, que faz alusão ao
chifre do cordeiro que servia como instrumento. Jubileu provém também da palavra latina
“iubilum” que significa “grito de alegria”.
Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a
Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com
Deus, por meio da penitência, da oração, da
caridade, dos sacramentos e da peregrinação.
A celebração de um Jubileu ocorre durante um
ano, mas dentro da contagem litúrgica da Igreja e não segundo o calendário convencional.
Por isso, esse ano é chamado de “Ano Santo”
ou “Ano Jubilar”, termo designando pelo papa
Sisto 4º, no Jubileu de 1475.
Um Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração de um Ano Santo ordinário
ocorre a cada 25 anos. Já o Ano Santo extraordinário é proclamado pelo Papa sempre que pretenda celebrar algum fato de forma especial.
Outra questão que gera dúvida é sobre a Porta Santa que é aberta pela Igreja em anos jubilares. A Porta Santa só se abre durante um Ano
Santo e significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Em cada diocese haverá uma Porta Santa e, cruzando-a, você ganhará as indulgências do Ano Santo (quando a
peregrinação for acompanhada de confissão,
comunhão no dia da peregrinação, um ato de fé
– recitação do Credo – e uma oração pelo Papa).
Francisco, recentemente em sua catequese
semanal, explicou que a Porta Santa foi aberta
nas catedrais, santuários e igrejas jubilares de
todas as dioceses, para que o Jubileu da Misericórdia possa ser uma experiência partilhada
por todos os cristãos. “O Jubileu é em todo o
mundo, não apenas em Roma”, avisou.
O lema deste Ano Santo é “Misericordiosos como o Pai”, e a principal intercessora
do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe,
Mãe da Misericórdia. (C. G.)
7
8
MISSÕES
É tempo de acordar
A convocação feita pelo apóstolo Paulo, na carta aos Romanos (13,11b)
é dirigida a cada cristão neste tempo especial das Santas Missões Populares.
Em nossa paróquia, missionários são apresentados às comunidades
“S
omos convidados
a dar testemunho
do amor de Deus e
de sua misericórdia, a participar de um tempo
especial, um tempo de conversão, um tempo de despertar.” A
afirmação é da coordenadora
das Santas Missões Populares
de nossa paróquia, Lindamar
Fátima Teixeira de Carvalho.
Com entusiasmo para o serviço,
ela reforça dizendo que a comunidade Sant’Ana já vive esse
tempo especial de Missão, “buscando cada vez mais caminhos
para testemunhar a alegria de
evangelizar, de dar sentido verdadeiro à vida, de valorizar tudo
que há de bom no outro.”
Lindamar informa que, pela
proposta das Santas Missões
Populares, a comunidade
Sant’Ana foi dividida em sete
setores missionários – cinco
deles nos condomínios e dois
setores na zona rural. O trabalho terá como objetivo intensificar a ação missionária em
todas as pastorais, movimentos, grupos bíblicos de reflexão
e de cultivar o hábito da visita
fraterna e da escuta. Ao todo a
Paróquia tem 54 missionários,
sendo 7 do Patrimônio Regina,
10 do Espírito Santo e 37 da
Santana. Em ritmo de preparação para os trabalhos, os missionários foram apresentados
à comunidade paroquial – no
dia 29 de novembro nas Capelas do Regina e da Sant´Ana; e
no dia 5 de dezembro na Capela do Espírito Santo.
“Estamos na fase de preparação e organização do 1° Retiro Paroquial das Santas Missões Populares que acontecerá
nos dias 12 e 13 de março de
2016. Não podemos ser apenas observadores. Sintam-se
incomodados e venham participar conosco dessa experiência. É tempo de abrir a porta
do nosso coração a Jesus e aos
irmãos”, diz Lindamar em tom
de convocação.
n PAULA CERNACH
POLÍTICA
9
CÍCERO. PRIMEIRA CATILINÁRIA.
DEMOCRACIA
Até que
ponto a tua
desenfread
a
audácia se
gabará?
Não perceb
es
que teus
planos estã
manifestos?o
ite
a no
te n que
s
e
z
e fi a, o ite
O qupassad na no de
ste on
fize terior, , quem
an este e, que
v
,
esti vocast maste de
con isão to lguém
dec s que a ora?
n
ulga nós ig
j
Até quando
afinal
abusarás,
Catilina, de
nossa
paciência?
?
CHEGA
PMDB
!
Por quanto
te
ainda essa mpo
loucura zom tua
bar
de nós? á
BASTA!!
A indignação do PMDB
O problema é que, com poucas exceções, nossos partidos não funcionam como tal.
São grupos que disputam poder e cargos com o governo e entre si
C
atilinária foi o termo
escolhido pela Polícia Federal para nomear a operação deflagrada nos últimos dias contra membros da cúpula do
PMDB. Maior partido do Brasil, é de longe também o “mais
eficiente” no quesito “estar
próximo do poder”.
Apesar de ter desempenhado papel importante na transição para a democracia, ao longo do tempo o PMDB acabou
por se transformar em um partido de resultados. É governo e
oposição ao mesmo tempo. É a
favor e contra o impeachment.
A recente destituição do deputado Leonardo Pecciani (RJ) da
liderança na Câmara é o melhor
exemplo da metamorfose per-
manente do partido. O partido
também achou um absurdo a
Polícia Federal investigar os
seus principais caciques, incluindo indiretamente o presidente do Senado, deputados (o
próprio Cunha) e até ministros.
A investigação também envolve
Contato: Edval Biondo
Fone: 43 8403 9416
E-mail: [email protected]
as duas alas do partido. Segundo Cunha, o fato “causa muita
estranheza entre nós”.
A história do PMDB ajuda a
entender a crise atual do presidencialismo de coalizão. Desde
Itamar Franco, passando por
Fernando Henrique e Lula até
chegarmos ao governo Dilma,
para governar os presidentes
precisam negociar com os partidos. O problema é que, com
poucas exceções, nossos partidos não funcionam como tal.
São grupos que disputam poder e cargos com o governo e
entre si. A parte governista do
PMDB quer manter o que ganhou na última reforma ministerial. O grupo que está fora
não aguenta mais esperar o impeachment para, com Temer na
presidência, finalmente ocupar
“o espaço que o partido merece”. Com ou sem Dilma o PMDB
ganha sempre. Advinha quem
perde????
n ELVE CENCI
é professor da UEL
10
ARTIGO
U
Natal, Crise e Esperança
m hino que costuma
ser cantado em todos
os Natais tem por refrão “É Natal de Jesus.
Festa de Alegria, de Esperança e
Luz.” Há questão de 10 anos
atrás víamos as nossas cidades
completa-mente iluminadas para o Natal. Era comum que semanas antes do Natal todos já se
desejassem um ao outro um Feliz Natal, após uma conversa no
comércio, num atendimento telefônico. Hoje parece que não
vemos mais quase nada disso.
Afinal, a nossa sociedade se secularizou rapida-mente da noite
para o dia ou fomos mergulhados numa crise de pessimismo e
de esperança?
De fato, por um lado o Brasil
está cada vez mais secularizado
e isso se nota claramente pela
atual geração de adolescentes e
jovens, cada vez mais agnóstica
e atéia; e de outro, a grave crise
eco-nômica leva à seletividade
de gastos e a uma restrição orçamentária nas famílias, de modo
que cada vez menos estamos
enfeitando nossas cidades para
o Natal. A corrupção, problemas
climá-ticos, as notícias negativas
parecem criar um clima de pessimismo no ar.
Se é verdade que tudo isso
tem cada vez mais tirado o “brilho externo” do Natal (especificamen-te no contexto brasileiro), o Papa Francisco oportunamente nos convida a uma reflexão mais profunda: de que
adianta todas as luzes se não vivemos interiormente o espírito
do Natal? (“Es-tamos perto do
Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, (…)
mas é tudo falso. O mundo continua em guerra, fazendo guerras, não compreendeu o caminho da paz”, Homilia de
19/11/2015).
O Natal é tempo de esperança
e a esperança Cristã, tão magnificamente descrita pelo Papa
Ben-to XVI na Encíclica “Spe Salvi” (2007), não é uma utopia
que crê numa falsa realidade em
que não existem problemas, onde todos são felizes, realizados e
vivem em um mundo “colorido”
onde não há imperfeições. Cristo não prometeu um mundo
sem problemas.
anuncio_clover-montessori_37x195mm.pdf
1
16/10/15
18:21
Nesta Encíclica, Bento XVI
descreveu os erros daqueles
que acharam que o Reino de
Deus é uma realidade temporal
a ser instaurada na Terra. E se
referindo a Karl Marx, escreveu
“O seu erro situa-se numa profundidade maior. Ele esqueceu
que o homem permanece sempre homem. Esqueceu o homem
e a sua liberdade. Esqueceu que
a liberdade permanece sempre
liberdade, inclusive para o mal.
Pensava que, uma vez colocada
em ordem a economia, tudo se
arranjaria. O seu verdadeiro erro é o materialismo: de fato, o
homem não é só o produto de
condições eco-nômicas nem se
pode curá-lo apenas do exterior
criando condições econômicas
favoráveis.”
Com essas palavras Bento
XVI quis demonstrar que crise
ou progresso nada dizem respeito com a esperança cristã. A
humanidade em progresso pleno sob o ponto de vista econômico não esta-rá completa, assim como a esperança que deve
emergir de uma crise não é
uma esperança de superação
meramente das dificuldades
econômicas.
Quando dizemos que o Natal
é tempo de “Alegria, Esperança e
Luz”, estamos sendo convidados
a viver a experiência do nascimento de Cristo. De sair de nossa escuridão existencial e trazer
a luz de Deus que em nós habita,
tornando concreto aquilo que
rezamos e cremos. Como diz outra canção costumeiramente
cantada no Natal “Esta terra, os
astros, o sertão em paz, esta flor
e o pássaro feliz que vês não
sentirão, não poderão jamais viver esta vida singular que Deus
nos dá”. Habitar a luz de Deus e
fazer essa luz iluminar a humanidade, tornando o mundo mais
suportável é a esperança cristã
que celebramos no Natal, é a
nossa verdadeira condição de
alegria, muito mais que o brilho
momentâneo. Como diz a canção, o pássaro que canta feliz
não poderá jamais viver o que
podemos viver: a consciência da
vida que Deus nos dá, de sua
existência e sua luz em nós.
 LEONARDO MELO MATOS
NOVOS MINISTROS
11
Testemunho
dos dois Novos
Ministros
“Por Cristo, com Cristo e
em Cristo.”
Talvez a atribuição que
mais complete esta frase seja realmente a reflexão, vivência e prática dessa experiência maravilhosa.
Participar da formação
para nos tornarmos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão é, além de
crescermos na fé e no conhecimento em Deus, passarmos por um processo de
a u to ava l i a ç ã o , a f i m d e
compreendermos em que
medida estamos colaborando para expressar o quanto
é bom viver a experiência
do encontro pessoal com
Jesus Cristo.
ACESSE
Como diz o Papa Francisco, “somente graças a esse
encontro - ou reencontro com o amor de Deus, que
se converte em amizade feliz, é que somos resgatados
da nossa consciência isolada e da autorreferencialidade. Chegamos a ser plenamente humanos, quando
somos mais do que humanos, quando permitimos a
Deus que nos conduza para
além de nós mesmos a fim
de alcançarmos o nosso
ser mais verdadeiro”
(Evangelii Gaudium).
Servir a Deus emociona,
revigora e ratifica a busca
por nos tornarmos pessoas
melhores.
“Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no
comodismo e no isolamento” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium).
Obrigada Pe. Manuel, pela
confiança em nós depositada.
Amanda Boza G. Carvalho e
Mauricio Chiesa Carvalho
BALANCETE - NOVEMBRO DE 2015
PARÓQUIA SANT’ANA
SITE
www.paroquiasantanalondrina.org
FACEBOOK
www.facebook.com/santanalondrina
BÍBLIA RESUMIDA
www.bibliaresumida.com.br
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Saldo Anterior Caixa/Banco:
Total das Receitas:
Coletas
Coleta – Flagelados Mariana-Mg
Dizimos Cadastrados
Espórtulas de Sacramento
Doações
Outras Receitas
Patrocinios Jornal
Ressarc. Despesas Capelas
Rendas Aplic. Financ
R$ 708.125,23
Saldo Atual de Caixa/Banco:
R$ 695.699,84
R$12.127,00
R$
3.256,50
R$ 80.559,57
R$
600,00
R$95,00
R$
750,00
R$
1.982,50
R$
460,00
R$
6.847,90
Dimensão Religiosa
Dimensão Social
Dimensão Missionária
Outros Repasses para a Curia
R$
R$
R$
R$
R$ 106.678,47
Total das Despesas:
R$ 119.103,86
60.422,96
35.492,08
19.599,71
3.589,11
QUALQUER DÚVIDA ENTRAR EM CONTATO COM
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SOCIAL E AVISO
“Foram uma bênção as novenas
de natal e o encerramento
com o diácono Ailton”
“As pastorais terminaram o ano com uma confraternização”
AVISO
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