Visita Museu BCP e do Dinheiro – 27 abr 2016
Transcrição
Visita Museu BCP e do Dinheiro – 27 abr 2016
Visita à Fundação Millennium BCP – Núcleo Arqueológico e ao Museu do Dinheiro No passado dia 27 de abril, os alunos da cadeira de Questões de Economia e Finanças acompanhados do professor Dr. Luís Lapa, efetuaram uma visita de estudo à Fundação Millennium BCP – Núcleo Arqueológico. Deslocamo-nos uns através do barco do Seixal ou de Cacilhas, outros de comboio, o que tornou a viagem bastante agradável e emocionante. Depois dirigimo-nos a pé até à Fundação. No início dos anos 90, no decorrer de obras, a perfuração do pavimento pôs a descoberto estruturas arqueológicas de civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa. Neste espaço podemse percorrer 2500 anos da História de Lisboa e admirar estruturas sobrepostas de períodos históricos desde o Púnico ao Medieval e o Pombalino, além de um espólio de várias épocas, tais como Idade do Ferro (incluindo pesos de pesca, alfinetes e pedaços de cerâmica); Romano (os primeiros mosaicos romanos encontrados em Olisipo, pertencente a uma zona de banhos; várias moedas e ânforas romanas, destinadas a conter o peixe, que eram exportadas para toda a Europa; um esqueleto quase completo, datado dos séculos V – VI, que se encontra dentro de um tanque romano); Alta Idade Média; Medieval Islâmico (fragmentos de cerâmica islâmica e medieval); Medieval Cristão; Moderno; Contemporâneo. Uma grande parte do Núcleo é ocupado por estruturas que pertenceram a uma grande indústria de salga e conserva de peixe e de fabrico de molhos (sobretudo o garum), que terá estado ativa entre os séculos I e V, com um total de 31 cetárias (tanques utilizados para fazer a salga do peixe ou molhos) e ânforas romanas. De seguida, partimos para o almoço, na baixa pombalina, sendo de realçar o excelente convívio e grande camaradagem entre todos os presentes. Após o almoço os alunos e o professor seguiram para o Museu do Dinheiro. Apresenta o tema do dinheiro, a sua história e a sua relação com as sociedades e com o indivíduo, no Ocidente e no Oriente. Este é um museu interativo, que convida os visitantes a cunharem uma moeda e a imprimirem uma nota com a sua própria imagem, e até a tocarem numa barra de ouro com mais de 12 kg. Foi-nos dado um bilhete que contém um código de barras, que nos permitiu registar as ações na exposição, ficando disponíveis online para partilha nas redes sociais. O percurso expositivo apresenta centenas de exemplares raros de notas e moedas de todo o mundo, incluindo a primeira nota portuguesa e a primeira nota e a primeira moeda no Ocidente e no Oriente. Uma grande vitrina expõe tesouros numismáticos que testemunham a epopeia dos Descobrimentos, a moeda cunhada com ouro do Brasil, e ainda um objeto singular -- um oban (moeda japonesa em ouro). Está dividido por nove salas distribuídas por cinco pisos, sendo o piso -1, do Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis, o qual não fomos visitar. Sala 1 – Tocar – O que é o Dinheiro? Contém uma barra de ouro que é palpável a todos os visitantes, que se encontra na antiga casa forte. Sala 2 – Trocar – Isto é Dinheiro – Uma estátua representativa de Hermes, deus grego do comércio e das trocas, que dialoga com os visitantes e propõe a troca direta de bens por outras formas de dinheiro. Sala 3 – Convencionar – A Origem da Moeda – As primeiras formas de moeda e expõe exemplares raros do acervo de moeda grega, romana e chinesa. Sala 4 – Representar – Sala do Tesouro – Exemplares raros narram parcelas de estórias, episódios eternizados nas faces das moedas. Expõe tesouros numismáticos, um Oban japonês e outros objetos. Sala 5 – Narrar – Genealogia do Dinheiro e da Banca – As peças representam a história da moeda e da banca comercial em território português, desde as primeiras trocas mercantis ao advento do Euro. Sala 6 – Fabricar – Produção de Moedas e Notas – Representa os minérios, máquinas, chapas de impressão e esboços que estão na origem das moedas e das notas. Aqui é possível cunhar e imprimir virtualmente uma moeda e uma nota com o perfil r o rosto do visitante. Sala 7 – Ilustrar – Notas do Mundo – Nesta sala erguem-se lâminas de vidro, assentes num mapa-múndi desenhado no pavimento, que mostram a variedade expressiva dos elementos gráficos e cromáticos das notas, refletindo a diversidade de aspetos culturais dos vários países. Sala 8 – Testemunhar – O Homem e o Dinheiro – Aqui vêem-se e ouvemse vários depoimentos de pessoas que vivem uma relação particular com o dinheiro. Sala 9 – Revelar – Memória do Sítio – A antiga capela acolhe o segundo deus Hermes, figura que estabelece a ponte entre o passado e o futuro.