Regata Arquipélago Setembro 14
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Regata Arquipélago Setembro 14
Regata Arquipélago – Setembro de 2014 Betinho, Lima, Gustavo, Oscar e Felipe aguardam o momento de zarpar. Nosso Diretor de Vela Oceânica, Tarcísio Mattos, me pediu que catalisasse uma reaproximação com a Marinha do Brasil. Casualmente, antes de seu pedido, na noite da posse do Comodoro, abordei o atual comandante da EAM-SC, Comandante Fontes, perguntando sobre a possibilidade de voltarmos a colocar seus grumetes em nossas tripulações como fazíamos há algum tempo. Eles não sabem velejar, mas têm boa vontade, fazem tudo o que se pede e são gratos. Ofereci duas vagas. Na reunião da quarta-feira antes do evento mais um skipper ofereceu vaga. Na verdade estava de chapéu na mão atrás de tripulantes, qualquer manzanza servia, o cara é novo no clube, o barco chegou recentemente e pouca gente o conhecia. Tratava-se de Marcelo Rezende, comandante do Ataw. No Carino as coisas eram diferentes, tive até que recusar pedidos de amigos e, desorganizado, me perdi nas contas. Fui respondendo aos 1 postulantes por email e por telefone sem somar ou anotar, quando vi estava como o avião do Sergio Sevillano, overbooked. É realmente uma situação delicada, eu estava relapso a ponto de me esquecer de dizer aos candidatos sobrantes que o latão estava lotado, mas ligar para desmarcar é danado de ruim. Eu tinha que cortar um dos dois grumetes que convoquei ou um dos tripulantes tradicionais, fui salvo pelo comandante do Ataw que topou levar mais um. Carino bordeja ao longo da Av. Beira Mar. Exatamente atrás dos panos está nosso apartamento. Foto Kriz: Esportes do Mar Vista parcial da linha de partida enquanto as naves aguardavam a buzina do Chumbinho. 2 Elder, como se fosse Macunaíma, sendo parido entre as pernas do fotógrafo já adulto, fantasiado de velejador. Carino foi escalado assim: Carqueja no comando (o dono da bola sempre joga); João Gustavo de imediato, timoneiro, trimmer, proeiro, coringa e Az de Espadas (perguntem à Virgínia); João Felipe, o anestesista, como auxiliar de trimmer, proeiro; Felipe Kuhnen, nosso irradiante, com a função de taifeiro entregador de latinhas, contrapeso, secretaria e proa; Elder, que já tripulou a nave no passado, de auxiliar de assuntos gerais, fazendo tudo que se pedia; Oscar Berenguer, catalão radicado na ilha, cuja característica mais importante é dormir com a cunhada do Felipe; Betinho Rodrigues, engenheiro, remador, velejador, ciclista, corredor, artesão, filósofo, tomador de cerveja e exaluno do comandante escritor; e, para encerrar a lista, Deivid Lima, grumete da EAM-SC, segundo mais antigo na classificação do corpo de alunos, carioca e mineiro (ele disse que era do Rio, depois que era de Minas), provavelmente pescador, posto que já se apresentou mentindo suas origens. 3 Cheguei ao clube às sete e dez da matina para colocar o nome do Carino naquele quadro negro (mas que é verde) que registra a fila, constatei abismado que tinha um que chegara antes. Como praticamente só temos comandantes experimentados, variando desde meia idade até pé na cova, não creio que tenha sido um notívago chegando da esbórnia. Esse povo experiente, quando muito, assiste um filminho na cama e acorda babando ao final, com dor no pescoço, dá Aspecto da partida fotografado de um barco (Maskote) melhor situado do que o Carino. Foto Kriz: Esportes do Mar. um migué perguntando para a mulher: - “Sacanagem, dormi no finalzinho. Como acabou?” E ela sempre dá a mesma resposta: - “Velho, estás roncando e babando desde a primeira cena.” Certamente o Comandante Madrugada caiu da cama como eu (aqui é imprescindível que se perceba que não há vírgula na frase!). O barco fez seu voo do berço à água logo cedo e me pus a trabalhar passando linhas e preparando tudo. Fui tão eficiente que quando os braçais chegaram perceberam, felizes, que não havia faina. 4 Quase que erro novamente o percurso, tinha na cabeça que contornaria a Ilha do Ratão Grande por bombordo, não fosse um curioso me perguntar a respeito eu não teria relido o Aviso de Regata. Aí eu me pergunto: como é que esses caras querem que eu seja secretário nas reuniões se não sou atento? Tarcísio, quando leres esta crônica fiques sabendo que isso vai dar caca. Imagem da partida tomada desde a CR. Note-se Carino, último barco ao fundo, mal posicionado. Foto do acervo do ICSC. Por conta dessa alvorada festiva, sem ter meu filho, timoneiro e companheiro, Guilherme para me ajudar, tinha prova na universidade, ficou complicado comprar comida para a tropa e pedi ao Felipe que fizesse isso por mim. Ele caprichou, levou dois fardos de cerveja e sensacionais, repetindo o sucesso da regata anterior, sanduiches emanuelinos(*) feitos com carinho pela sua esposa. Eu estava preocupado com os aprendizes marinheiros que chegariam quase na hora de suspender e resolvi verificar se não estariam perdidos em algum lugar do clube. Dito e feito, alguém me alertou que eles estavam me procurando. Os três rapazes se apresentaram 5 uniformizados e com pose de solenidade militar; posição de sentido, cumprimentando-me com garbosa continência. Levei dois para o Ataw e convoquei Lima para nosso barco. Enquanto caminhávamos expliquei que a bordo do Carino as coisas são mais informais do que em navio da armada: - “Aqui todo mundo manda, ninguém obedece, tem oito comandantes a bordo, nenhum subalterno, o serviço é por voluntariado. E te prepara que vais levar muito esporro, é como nas peladas. Podes dar também que a catarse é livre.” O sujeito me olhou desconfiado, talvez julgando que eu fosse louco. Deivid posa com seu uniforme de elite da vela. Quando voltar para Minas (ou Rio, sei lá) vai poder mostrar para as gatas (ou as cachorras, como está na moda dizer?). Não sou, mesmo, louco é ele de aceitar ser tripulante de nossa infamada nau, primeiro e único hospício a vela do planeta. Mandei trocar de uniforme, pois lhe presenteei com a camiseta oficial do Carino, cujo estoque está se acabando. O amigo Bóris vai ficar todo bobo, visto que é o estilista gaúcho (eu não estou sugerindo nada) que criou o modelito. Falando de estilista gaúcho, lembrei-me daquele 6 Maskote, pouco depois do nervoso grito água! dado pela timoneira Kriz que ecoou nos edifícios da Av. Beira Mar. Foto que deu o que falar nas redes sociais. Segundo Mario Julio a nave estava lotada, em festa. Foto: Kriz - Esportes do Mar. deputado andrógino que gostava de posar com suas pernas depiladas em sua casa, também gaúcho, saudoso Clodovil. Mas, Bóris, não é pelo sucesso do uniforme, é pelo insucesso do veleiro que nunca se repete a 7 escalação, só mesmo os loucos, como dito, se apresentam para o bis. Ou seja, cada regata tem troca de tripulante, cada troca é uma camiseta que se vai. Tenho que abrir uma fábrica. João Francisco vestiu sua camiseta, entusiasmado, e agradeceu comovido o presente, mas não se apercebeu que a roupa estava de frente para as costas. Imagino que substâncias o anestesista deve ter consumido na noite anterior. Fomos para a raia com Gustavo no leme e eu no mastro (êpa!) comandando a subida da grande que aconteceu logo depois de passarmos sob um buraco negro chamado Hercílio Luz. Nosso taifeiro Felipe em posição de trabalho com olhar de galã de Hollywood, e o anestesista se administrando uma dose de propocevadol. Ao fundo a galera conversa e se analisa. O vento estava de acordo com nosso peso de escora, tanta gente que uma das fotos da Kriz (Esportes do Mar) foi comentada pelos detratores da boa velejada como festa a bordo. Não vou poupar o douto senhor Mario Julio, que estava nitidamente com inveja por ter sido forçado a passar o fim de semana em Barcelona, perdendo assim nossa regata. Amigo Mario Julio, Barcelona não é tão ruim assim, tente ver esse lado 8 positivo. Não faltarão oportunidades para velejares em nossa nave. Aproveita para tomar uma cava, comer alguma coisa diferente (estou falando de alimento mesmo!). A Espanha é pródiga de bons pratos e bons copos. Não ligue para a tristeza, se nem sempre as coisas acontecem da melhor forma, a vida segue. Largamos mal, por um descuido eu levei o barco para longe da linha de partida. Quem fica para trás se depara com aquela parede de velas na frente que impede que se ganhe velocidade e, tentando encontrar um vento limpo, segui o máximo para a esquerda, para o canal. Passado algum tempo toda a frota cambou para a direita fugindo da corrente de maré e a seguimos como um cachorro velho atrás das Elder com seu chapéu raso conversa com Felipe sob o olhar atento de Oscar. A regata ainda nem tinha começado e o alimento estritamente orgânico já estava sendo consumido. Dieta da saúde Elmachips. ovelhas. Em alguns lugares desse Rio Grande do Sul diriam que pode se escrever a frase sem o cachorro. O primeiro entrevero do dia se deu quando, ao fim desse bordo para a direita, estávamos em rumo de colisão com Maskote, nós sem 9 preferência, mas um pouco na frente. Kriz ficou apavorada com a aproximação e berrou: - “Água!” Nem precisava, eu estava no leme e sabia. Mas parece que todos de lá estavam assustados e um berreiro encheu o ar. De minha parte cantei a cambada: Joao Gustavo e João Felipe se hidratam com isotônico de cevada. Marujo bem tratado é isso, tem sempre um sorriso no rosto. Nem reclamam das mijadas. - “Vamos cambar e vai ser rápido. Prepara!” Apenas Gustavo se preparou para soltar a genoa, do outro lado ninguém se apresentou para o serviço. É sempre imperativo acrescentar uma dose de estímulo, alguma coisa que desperte o desejo de realizar a manobra e a atenção do atleta, que faça fluir a adrenalina. É preciso energia, comando, e isso não se aprende na escola, na igreja, nem nos conventos, mas até a madre superiora entende quando escuta: - “Porra, eu não to vendo ninguém na escota! Prepara, caralho!” É isso, se o sujeito pede “por favor, cacem a escota da genoa” as pessoas vão meditar, avaliar se o pedido é realmente para elas e talvez disputar no palitinho (**) quem faz o serviço. É colisão na certa. Aqui a 10 palavra mágica é: caralho! Após a regata, encontrei-me com o Comandante Sevillano numa farmácia e comentávamos sobre o fato e ele me contou que certa vez, a bordo de sua aeronave, ele gritou para a comissária: - “Matilde, um café!” Foi ríspido, é claro, mas sua posição lhe dava esse direito, ademais estaria nervoso. Óbvio que em nome das boas relações no ambiente de trabalho, deve-se ser polido. Ela cobrou discretamente: - “Comandante querido, e aquela palavrinha mágica?” É como na pistola, aperta-se o gatilho e o estampido acontece sem que se precise meditar: - “Agora!” Gustavo no governo; na borda: Betinho, Deivid, Elder, Felipe, eu e Oscar. Foto: João Felipe. Bem, nem sempre é assim, às vezes a palavrinha mágica é please ou aquela carinesca mesmo. Nada mudou na primeira perna e passamos folgados pelas marcas do mangrulho quando cambamos para a boia de S. Antônio. Apenas 11 havíamos aberto distância para os barcos que nos acompanhavam. O leme estava com Gustavo quando Éolo deu uma cochilada, seu sopro ficou um pouco mais fraco, mas voltou a se firmar ao chegarmos na próxima marca. Voltei ao governo. Navegávamos na perna até à ilha do Ratão Grande, logo depois de montar a boia, ainda próximo de terra onde o vento estava turbulento e, algumas vezes, chegamos a perder o leme em rajadas traiçoeiras. Na mais forte Carino adernou tanto que Gustavo, que trimava a genoa a sotavento, afundou as pernas até quase os Sensacional pega entre Longitude e Maskote entre o Ratão Grande e a boia de S. Antônio. joelhos, apavorando os que não estavam acostumados. Depois da regata, durante a confraternização, Lima me abordou cabreiro: - “Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?” - “Claro, quantas quiseres.” - “O Senhor já virou o barco?” Tive vontade de mentir, imagina o medo que se instalaria no rapaz. Ele teve sorte de estar no Carino, caso estivesse em algum dos inúmeros 12 Homem pau. João Felipe dá uma ajudinha para armar a genoa. veleiros do Guto Mattos (já passam de vinte!) certamente ouviria um sim, até com detalhes. E o Lima nunca mais embarcaria num desses brinquedos se tivesse juízo, ou até que alguém lhe contasse a verdade. É assim mesmo, o cara de pau costuma deixar o infeliz acreditando. Enquanto navegávamos a marujada sentada na borda entabulava a costumeira conversação: falava-se de mulheres, cerveja, mulheres, futebol, mulheres, veleiros, mulheres e mulheres. É bem interessante perceber que o veleiro é como um grande divã onde os tripulantes se sentam, trocam experiências e fazem terapia de grupo. Além de a velejada ser atividade relaxante, essa troca de emoções é mais eficiente que a consulta ao profissional, com a vantagem de ser mais barata para os tripulantes, menos para o skipper, é óbvio. Este precisa de um psiquiatra que o ampare na loucura que é ser dono de um veleiro oceânico. Quanto à camaradagem de bordo tenho a declarar que Oscar estava à vontade e conquistou a confiança do grupo logo ao chegar; Elder contagiava com otimismo e bom humor estava 13 sempre disposto; João Francisco, no maior veleiro que já tripulou, foi proativo, buscava se antecipar aos eventos, apesar de não conhecer o barco e ter aprendido com Mario Julio; Felipe ainda está aprendendo a reconhecer os nomes das linhas, mas não lhe demos muita chance, auto escalado como taifeiro teve que nos servir durante todo o percurso; Deivid Lima é inteligente e ágil, tem olhos curiosos, sempre que eu precisava de alguém com vigor eu o convocava e dava certo; Betinho, em fase de recuperação física, está de volta, mostrou que Perna entre a boia de S. Antônio e as marcas do mangrulho. Vento de través largo, com Gustavo no governo e o resto do povo relaxado. ainda sabe velejar e felizmente continua com suas histórias saborosas sobre personagens de nossa ilha. Por fim, meu já velho amigo e tripulantes Gustavo, quase um parente por tantas velejadas que fizemos juntos, foi pau pra toda obra. Depois de uma perna da Clipper está pósgraduado, sabe tudo! Decidi fazer contorno ao Ratão Grande afastado da ilha por segurança, e valeu a pena. Quando cambamos a bicha da genoa saiu da bainha, rasgada por uns sessenta centímetros, e se engalhou na cruzeta. Deu gritaria. Gustavo foi quem se apercebeu e me alertou do problema. A vela de proa estava aquartelada da cruzeta para cima, tínhamos que voltar a cambada. Na manobra Carino parou 14 completamente. O vento na genoa empurrava o barco de volta, lentamente a proa girou para bombordo, a bicha se soltou e esperei que o veleiro ganhasse segmento, manobra que parecia tardar um século. Quando julguei que já tivéssemos velocidade suficiente comandei a cambada e a bicha novamente se agarrou na cruzeta. Dessa vez nossa velocidade era mais baixa e a volta foi mais lenta ainda. Foram três tentativas infrutíferas que se agravavam com a força da corrente empurrando o veleiro para trás. Alguma coisa tinha que ser feita. Pensei num jaibe porque o vento afastaria a vela do mastro durante a manobra, mas poderia nos abater tanto que não passássemos pela ilha, então tive uma ideia: gritei com o proeiro em Apanhando do balão. Y Jurerê Mirim recolhendo a vela depois de maravilhosa confusão, que permitiu ao Carino vencê-lo. Vivas ao balão deles! exercício, o que casualmente estava lá, Grumete Lima, que segurasse o punha da escota e o levasse em direção à proa durante a cambada e ordenei que os trimmers soltassem todas as escotas. Deu certo, a vela passou incólume, e armou do outro lado, depois arribamos e ganhamos 15 velocidade. Imagine, caro leitor, se tivéssemos decidido tangenciar a ilha. Três barcos, que há pouco estavam tão longe que nem os identificávamos a olho nu, haviam nos passado. Entreguei o leme para Gustavo e fui trimar velas. O timoneiro comentou com um sorriso malicioso: - “Tem sempre uma bicha pra incomodar.” Vento largo é momento de descansar e com uma tripulação que chamava escota de cordinha não dava para pensar em inflar o balão. Aproveitei que havia um aviso de que o carro de Paulo Lopes já passara e pedi uma cerveja ao nosso taifeiro, reluzente radioterapeuta. Felipe nos abastecia de cervejas, salgadinhos, sanduíches emanuelinos e outra iguaria gentilmente fornecida pelo concunhado catalão: sandubas de Pata Negra. Serviço de bordo equivalente só tivemos quando Jano ainda tinha fôlego para velejar e sua amada Andrea nos fornecia marmitas com requintes dignos de uma nave real. Digo que Maskote, Longitude e Y Jurerê Mirim, todos na nossa frente logo depois da última última marca. Felipe e Oscar já não serão mais convidados, mas intimados. Resolvi que deveríamos colocar o pau e deu trabalho para todos. Betinho e Lima trabalharam na secretaria, a turma na proa brigava com o vento que sacudia a vela, parece tarefa fácil, mas não é, o pano 16 sacode muito e tem força, segurar aquela barra que tremula caoticamente para prender no olhal é tarefa hercúlea. Mas valeu a pena e o barco ganhou velocidade. O pega entre Maskote e Longitude foi interessante, ambos a nosso barlavento até a boia de S. Antônio. Montamos a marca na sequência: Y Jurerê Mirim, Longitude, Maskote e Carino. Depois nos espalhamos um pouco com Longitude mais afastado. A primeira dama, a bordo do Sail Force One (Maskote), comentou: - “Olha de que lado está a grande deles!” Longitude navegava ao contrário, com a retranca para barlavento numa perna de través largo, correndo o risco de um jaibe involuntário, daqueles que quebram chifres e reputações. Y Jurerê Mirim subiu um Óieuaí! balão azul e deu merda, aos costumes. Uma escota se soltou e o espetáculo bufo foi até registrado por lentes xeretas. Depois de alguma faina chaplineana recolheram o tecido e se contentaram em navegar cruzeiramente, como nós. Mais vale um troféu em estante alheia do que um balão na veleria. O Fabio certamente não vai gostar dessa frase, nem o Lenírio de lá de onde os anjos tocam harpas. Lentamente fomos impondo a vantagem de ter um pouco mais de área vélica e cruzamos a meta logo depois do Longitude. Fomos salvos pela escota do balão do adversário com nome de bugre e o derrotamos pela mínima diferença de quatro minutos. 17 Nomenclatura: (*) Sandubas emanuelinos são maravilhosas iguarias fabricadas por Emanuela, esposa de Felipe Kuhnen, muito, mas muito mesmo, elogiadas pelos tripulantes na regata passada. (**)Também conhecido como jogo da porrinha, usado pelos amigos para decidir quem paga o café. Ou quem tem o direito de abordar a loura gostosa que está sozinha no bar. Oscar, Elder, João, Moacir, Lima, Felipe e Betinho na confraternização antes de saírem os resultados. Segue a súmula. 18 COPA VELEIROS DE OCEANO 2014 Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha REGATA ARQUIPÉLAGO Data: 13-set14 Dist. (M): 29,80 Largada 11:20:00 : Cheg. 13-set-14 CR: 1º MELODY 5 0,828 113,7 H. Chegada 15:48:14 2º ATAW 0,781 111,4 16:40:56 5:20:56 Tempo Real 3:54:49 0:00:00 ORC PLT PLD Tempo Real 4:28:14 :: Tempo Corrigido 2:45:38 0:00:00 3:15:19 0:29:41 1º ZEUS TEAM H. Chegada 15:14:49 2º KATANA 15:18:16 3:58:16 0:03:27 3º KAIKIAS 15:30:52 4:10:52 0:12:36 4º CORTA VENTO 15:31:30 4:11:30 0:00:38 H. Chegada 16:17:18 Tempo Real 4:57:18 RET RET Tempo Real 5:44:30 C30 RGS A Tmfaa 1º ARGONAUTA 0,8935 RET GARROTILHO RGS B Tmfaa 1º NEMO 0,8294 H. Chegada 17:04:30 2º BOM ABRIGO 0,8444 17:11:58 5:51:58 Tempo Real 3:36:03 3:48:29 RGS C Tmfaa 1º CECRIS V 0,8382 H. Chegada 14:56:03 2º TINTIUN 0,8033 15:08:29 Tempo Corrigido 4:25:38 0:00:00 RET RET Tempo Corrigido 4:45:44 0:00:00 4:57:12 0:11:28 Tempo Corrigido 3:01:06 0:00:00 3:03:32 0:00:00 19 0,8985 H. Chegada 14:44:03 Tempo Real 3:24:03 Y JURERÊ MIRIM 0,9130 14:44:56 3º AÇORES II 0,8340 4º UNFORGETTABLE 5º DAVINCI II 6º RGS CRUZEIRO Tmfaa 1º CARINO 2º Tempo Corrigido 3:03:20 0:00:00 3:24:56 3:07:06 0:03:46 15:06:55 3:46:55 3:09:15 0:05:55 0,8400 15:37:37 4:17:37 3:36:24 0:33:04 0,8400 15:38:40 4:18:40 3:37:17 0:33:56 VENTO SOLAR 0,8047 15:58:52 4:38:52 3:44:24 0:41:04 7º BORRASCA 0,8250 16:06:10 4:46:10 3:56:05 0:52:45 8º ALICE MARTINS 0,9000 16:18:40 4:58:40 4:28:48 1:25:28 9º NAUTILE 0,8400 16:49:26 5:29:26 4:36:43 1:33:23 TERRAL DNS DNS DNS DNS ARTMEGAS DNF DNF DNF DNF AURINEGRO DNF DNF DNF DNF SENDA DNF DNF DNF DNF Tempo Real 3:24:10 PROA RASA Tmfaa 1º MASKOTE 0,8952 H. Chegada 14:44:10 2º LONGITUDE 0,9649 14:43:25 3º XAMEGO 0,9357 15:18:59 4º GALO VÉIO 0,9130 15:39:23 1º FORÇA 12 H. Chegada 14:21:25 Tempo Corrigido 3:02:46 0:00:00 3:23:25 3:16:17 0:13:30 3:58:59 3:43:37 0:40:51 4:19:23 3:56:49 0:54:03 Tempo Real 3:01:25 20
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