Anatomia Vegetal

Transcrição

Anatomia Vegetal
Sílvia Maria Marinho Storti
Introdução - Botânica
 Vegetais intermediários - Criptogramas
 Briófitas - musgos
 Pteridófitas - samambais
 Superiores
 Gimnospermas


Plantas sem frutos
Principal representante: coníferas (sequóias, pinus);
 Magnoliófitas (angiospermas)


Plantas com frutos
Mono e Dicotiledôneas
Introdução - Botânica
Liliopsida (monocotiledôneas)
Magnoliopsida (dicotiledôneas)
Folhas com nervuras paralelas
Folhas com nervuras geralmente
reticuladas
Flores trímeras
Flores tetrâmeras ou pentâmeras
Raízes fasciculadas
Raízes adventícias
Semente com 01 cotilédone;
Semente com 02 cotilédones
Crescimento primário
Crescimento primário e secundário
Introdução - Principais tecidos
 Dérmico
 Epiderme
 Periderme
 Vascular
 Floema;
 Xilema;
 Fundamental
 Parênquima
 Colênquima
 Esclerênquima
Tecido Dérmico
 Epiderme
 Revestimento em estágio primário das células;
 Estômatos (folhas) e pelos absorventes (raiz);
 Possui a cutícula – resistência mecânica e aeração;
 Periderme
 Crescimento e origem secundária (epiderme);
Tecido Fundamental
 Parênquima
 Células normalmente vivas, primárias ou secundárias
(vascular);
 Fotossíntese, reserva de substâncias, cicatrização e estruturas
adventícias;
 Colênquima
 Feixes ou cilindros, pouco presentes na raiz;
 Associação intrínseca com o parênquima;
 Esclerênquima
 Estruturas primárias ou secundárias;
 Sustentação dos órgãos maduros;
 Paredes secundárias lignificadas;
Tecido vascular
 Xilema
 Distribuição sem interrupção, associada ao floema;
 Transito de água e sais minerais;
 Floema
 Distribuição sem interrupção, associada ao floema;
 Sustentação e transporte de alimentos;
Tópico I – Do embrião à planta adulta
Tópico I – Do embrião à planta adulta
 Funcionamento do meristema
 Divisão formando:


Uma nova célula do corpo
Uma nova célula do meristema
 Divisão celular ocorre em vários pontos, não apenas no
“meristema apical”
 Crescimento  alongamento mais influente que número
 Meristema apical do caule
 Resíduo de tecido embrionário, entre cotilédones;
 Meristema apical da raiz
 Seqüência de divisões celulares;
 Coifa
Tópico I – Do embrião à planta adulta
 Diferenciação
 Maior ou menor especialização (floema, xilema ou células
fotossintéticas;
 Algumas células tem capacidade de retomar a atividade
meristemática
 Crescimentos:
 Primário

Entre o estágio meristemático e a diferenciação
 Raízes, caule, folhas, frutos e sementes;
 Algumas dicotiledôneas (lavouras), todas as monocotiledôneas;
 Secundário
 Graças ao câmbio, mais tecidos vasculares
 Periderme
Tópico II – Parênquima
 Tecido pouco especializado
 Tecidos primários e secundários em todo o corpo
vegetal
 Morfologia simples, fisiologia complexa
Tópico II – Parênquima
Tópico II – Parênquima
 Parede celular
 Relativamente delgadas;
 Substância inter-celular (pécticos);
Tópico II – Parênquima
Tópico II – Parênquima
 Conteúdo
 Plasmídios


Incidência de luz – cloroplastos;
Cromoplastos (carotenóides)
Tópico II – Parênquima
 Conteúdo
 Mitocôndrios
Tópico II – Parênquima
 Conteúdo
 Substâncias ergásticas

Produtos de reserva e metabolismo
 Amido;
 Taninos;
 Cristais;
 Gordura;
Tópico III - Colênquima
 Paredes espessas, porém flexíveis
 Tecido especializado  sustentação mecânica
 Protoplasto ativo, vivo = parênquima;
 Difere do parêquima na parede celular e no maior
comprimento
 Em regiões de contato, são semelhantes;
 Posição periférica na planta;
 Perde função ao longo do tempo em árvores
(substituição pelo xilema)
Tópico III - Colênquima
Tópico III - Colênquima
 Parede celular
 Espessa e brilhante;
 Espaçamentos desigual;
 Contém outras substâncias além de celulose, mas não
lignina;
 Lamela média composta = junção lamela média + duas
paredes celulares;
 Crescimento simultâneo em superfície e espessura;
Tópico IV - Esclerênquima
 Paredes com deposição secundária após extensão total
 Tecido especializado  sustentação mecânica
 Protoplasto pode ser ativo ou morto quando maduro;
 Processo de “esclerificação” do parênquima
Tópico IV - Esclerênquima
Tópico IV - Esclerênquima
Tópico IV - Esclerênquima
Tópico IV - Esclerênquima
 Esclereídeos
 Parede secundária altamente lignificada
 Proteção de folhas
 Frutos: endocarpo (maça) e tegumento (leguminosas)
Tópico IV - Esclerênquima
 Fibras
 Células longas, em feixe;
 Mais duras e mais elásticas do que colênquima;
 Fibras do floema das dicotiledôneas:
 “fibras macias” – linho, juta, cânhamo;
 Fibras de folhas das monocotiledôneas:
 “fibras duras” – sisal, espada de são jorge, abacaxi
Tópico IV - Esclerênquima
Tópico V - Epiderme
 Sistema de células variáveis em estrutura e funções
 Respiração, proteção, sustentação nas folhas;
 Absorção nas raízes;
 Geralmente células pouco especializadas, com algumas
altamente especializadas
 Estômatos;
 Células acumuladoras de sílica (gramíneas como
brachiaria sp.);
 Células excretoras;
Tópico V - Epiderme
Tópico V - Epiderme
 Cutícula
 Influência direta em produtos de absorção foliar;
 Poucos esclarecimentos científicos;
 Estômatos
 Presente em toda a parte aérea;
 Abertura com duas células-guarda;
 Controle:


Transpiração,
CO2 e O2;
Tópico V - Epiderme
Tópico V - Epiderme
Tópico VI - Xilema
 Tecidos complexos
 Monocotiledôneas e dicotiledôneas anuais: crescimento
primário;
 Dicotiledôneas perenes: crescimento primário e
secundário  câmbio vascular
 Tecido condutor de água e sais minerais
Tópico VI - Xilema
 Xilema secundário
 Sistema axial: vertical
 Sistema radial: horizontal
Tópico VI - Xilema
 Lenho juvenil e lenho tardio
Tópico VI - Xilema
 Cerne: sem função de translocação da água;
 Alburno: ativo na translocação de água;
Tópico VI - Xilema
Tópico VI - Xilema
 Condução da água:
 Traqueídeos e elementos de vasos:



Alongadas
Lignificadas
Mortas na maturidade
 Sustentação:
 Fibras
 Armazenamento e transporte de substâncias ergásticas
 Parênquima
Tópico VI - Xilema
 Xilema primário
 Acompanha o meristema apical;
 Presente em todas as plantas;
 Não apresenta sistema radial;
 Exclusivo nas folhas e partes florais;
 Protoxilema  metaxilema  xilema secundário
Tópico VI - Xilema
Tópico VI - Xilema
 Variações entre lenho das gimnospermas e angiospermas
dicotiledôneas
 Gimnospermas: estrutura homogênea, fácil de trabalhar
(papel);
 Dicotiledôneas: madeiras “duras”  fibras lignificadas
Tópico VII – Câmbio Vascular
 Tecido meristemático que produz xilema e floema
secundários (meristema lateral)
 Bainha
 Interior  xilema
 Exterior  floema
Tópico VII – Câmbio Vascular
Tópico VIII – Floema
 Similar ao xilema, porém se altera a medida que a
circunferência aumenta
 Condução de nutrientes elaborados longitudinalmente
 Células e tubos crivados
 Sustentação e reserva
 Esclerênquima
 Reserva e translocação
 Parênquima radial
Tópico VIII – Floema
 Elementos crivados
 Paredes celulares primárias, com aberturas (crivadas)
 Protoplasto “bagunçado”, sem núcleo e com vacúolo e
citoplasma misturados
 Células companheiras
 Parênquima
 Nucleadas
Tópico VIII – Floema
Tópico VIII – Floema
 Floema primário
 Protofloema e metafloema;
 Protofloema pode se transformar em fibras;
 Floema secundário
 Bastante comprimido, reduzido se comparado ao xilema
secundário
Tópico VIII – Floema
Tópico VIII – Floema
Tópico IX – Raiz
 Tipos
 Pivotante


Presente nas gimnospermas e dicotiledôenas
Raízes secundárias
 Raizes fasciculadas



Monocotiledôneas
Raiz principal morre em curto tempo
Gemas axilares
Tópico IX – Raiz
Tópico IX – Raiz
 Epiderme
 Função de absorção e proteção;
 Pêlos
Tópico IX – Raiz
 Córtex
 Células parenquimáticas, às vezes esclerênquima ou
colênquima
 Acúmulo de amido
 Endoderme
 Importante participação na absorção de nutrientes e
água;
 Cilindro vascular
 Xilema e floema
 Periciclo - parênquima
Tópico IX – Raiz
Tópico IX – Raiz
Tópico IX – Raiz
 Crescimento primário
 Meristema apical inferior  raiz pivotante;
 Raiz fasciculada  vários meristemas similares;
 Diferença do meristema apical superior: células iniciais
não se reproduzem, mas sim as derivadas;
 Crescimento também por alongamento
 Diferenciação próxima ao meristema:



Epiderme;
Córtex;
Cilindro vascular
 Raízes laterais  crescem a partir do periciclo
Tópico IX – Raiz
Tópico IX – Raiz
 Crescimento secundário
 Xilema e floema
 Espécies herbáceas ou lenhosas
 Raízes de reserva
Parênquima no cilindro vascular
(cenoura);
 Câmbios concêntricos
(beterraba)

Tópico IX – Raiz
 Raízes adventícias
 Surgem das partes aéreas, como caule e folhas
 Importantes na estaquia e alporquia
Tópico X - Caule
 Estrutura primária
 Dicotiledôneas e gimnospermas: diferença notável, com
cilindro oco ;
 Monocotiledôneas: feixes vasculares espalhados
Tópico X - Caule
 Morfologia
 Nó
 Entrenó
 Estrutura primária
 Córtex  armazenamento (amido) e sustentação;
 Parênquima central, destruído ao longo do crescimento
 Sistema vascular

Não existe periciclo separando sistema vascular do córtex
 Traços e lacunas foliares e de ramos – partem do nó
formando o pecíolo;
Tópico X - Caule
Tópico X - Caule
 Meristema apical
 Mais complexo que a raiz, pois exige mais diferenciação
 Gemas axilares

Surgem com tecidos mais vacuolizados
 Gemas adventícias

Surgem longe do meristema apical, originadas da reativação
do potencial meristemático
Tópico X - Caule
Tópico XI - Folha
 Morfologia
 Bainha – parte que se prende ao caule
 Pecíolo – prolongamento entre a bainha e o limbo
 Limbo – superfície da folha
Tópico XI - Folha
Tópico XI - Folha
Tópico XI - Folha
 Epiderme
 Estomatos


Acima das células – hidrófitas
Em depressão – xerófita
 Mesófilo
 Parenquima

Cloroplastos
 Sistema vascular
 Comumente chamados de nervuras
 Imersão no mesófilo, sem contato com o ar
Tópico XI - Folha
Tópico XI - Folha
Tópico XI - Folha
 Abscisão
 Separação da folha de um ramo sem danificação
 Espécies decíduas (caducifólias) ou semi-descíduas
 Estruturas foliares e ambiente
 Xeromorfismo



Folhas pequenas e compactas;
Grande freqüência de estômatos;
Abundancia de esclerênquima – reduz murchamento
Tópico XI - Folha
 O Cerrado – Pseudoxeromorfismo
 Escleromorfismo oligotrópico


Não falta água, mas nutrientes
súber espesso, cutículas grossas e excessivo esclerênquima
Tópico XII - Flor
 A flor é uma adaptação do ramo vegetativo que origina
as folhas
 Meristema apical cessa após concluir construção dos
órgãos;
 Ramo com órgãos florais:
 Estéreis – sépala e pétala
 Reprodutivos – estames (androceu) e carpelos (gineceu)
 Gimnospermas: estrutura incompleta, sem sépala,
pétala e ovário
Tópico XII - Flor
Tópico XII - Flor
 Sépalas e pétalas
 Similares às folhas: epiderme, parênquima e sistema
vascular;
 Coloração devido aos cromoplastos e suco celular;
 Células da epiderme contém óleos voláteis (perfume);
Tópico XII - Flor
 Estame
 Filete normalmente contém um feixe vascular, envolvido por
parênquima e protegido pela epiderme;
 Antera  tecidos multinucleados nutritivos;

Grão de pólen é um microesporo, não um gameta masculino
 Deiscência  processo de abertura espontânea da antera
Tópico XII - Flor
 Gineceu
 Carpelo  estrutura foliar básica do gineceu



Parte fértil = ovário
Parte estéril = estigma e estilete
Formado por parênquima, sistema
vascular e epiderme
Tópico XII - Flor
 Placentação – estudo da disposição do óvulo na
placenta
 Central – pêssego, manga, coco
Tópico XII - Flor
 Parietal – paredes laterais – vagem, amendoim
Tópico XII - Flor
 Axial – ovários oriundo de muitos carpelos, óvulo no
meio - laranja
Tópico XII - Flor
 Difusa – espalhada por toda parede do ovário
Tópico XII - Flor
 Sexo das plantas
Tópico XIII - Fruto
 Anatomia
 Pericarpo – corpo do fruto



Epicarpo ou exocarpo – camada mais externa, composta pela
epiderme e, as vezes, por outros tecidos;
Mesocarpo – Camada imediatamente abaixo do exocarpo,
normalmente suculenta
Endocarpo – parte mais interna, protege a semente
Tópico XIII - Fruto
 Classificação quanto à abertura
 Frutos deiscentes



Normalmente ocorre em frutos com várias sementes;
Amolecimento da parede celular possibilita a abertura;
Exemplos: castanha-do-pará, leguminosas
 Frutos indeiscentes
Normalmente ocorre em frutos com
apenas uma semente;
 Pericarpo se assemelha ao tegumento;
 Exemplos: milho, gramíneas

Tópico XIII - Fruto
 Classificação quanto ao tipo
 Secos
 Carnosos


Baga
 Sementes livres
 Exemplos: uva, tomate, citrus
Drupa
 Apenas uma semente, aderida ao endocarpo
 Exemplos: pêssego, manga
Tópico XIV - Semente
 Se divide em
 Tegumento
 Endosperma (nem todas possuem)
 Embrião
Tópico XIV - Semente
 Tegumento
 Normalmente seco, proteção mecânica do embrião
 Processos para abertura de sementes não domesticadas
(com dormência)




Escarificação mecânica (guapuruvu);
Choque térmico (lobeira);
Ácidos (erva-de-passarinho);
Embebição em água (arroz);
Tópico XIV - Semente
 Endospema
 Tecido de reserva nutricional, normalmente composto
por amido;
 Longevidade muito variável (tâmara no Palácio de
Herodes com mais de 2.000 anos);
 Sementes sem endosperma  armazenagem nos
cotilédones
 Banco de sementes

Documentos relacionados

Histologia Vegetal

Histologia Vegetal c) Parênquimas incolores: localizados geralmente em órgãos não expostos a luz, como por exemplo, raízes e caules subterrâneos. Recebem várias denominações de acordo com a substâncias de reserva que...

Leia mais

. gr. "meristo" = dividir . embrião - totalmente meristemático . vegetal

. gr. "meristo" = dividir . embrião - totalmente meristemático . vegetal . raiz jovem: estrias de “Caspary” (faixa de suberina na parede) . raiz madura: Monocotiledôneas (espessamento em U)

Leia mais

(TECIDOS) VEGETAIS

(TECIDOS) VEGETAIS d) em divisão mitótica. e) em processo de diferenciação. 04 - (EFEI MG) Embora as plantas sejam organismos multicelulares complexos, que exibem grande diversidade, seus sistemas radiculares e aéreo...

Leia mais

Morfologia Vegetal - Laboratório de Biologia

Morfologia Vegetal - Laboratório de Biologia caules, no mesófilo de folhas e polpa de frutos. Podem aparecer ainda sob a forma de cordões verticais de células e tecidos vasculares primários e secundários ou como raios nos tecidos vasculares s...

Leia mais