Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA
Transcrição
Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA
UM COMPONENTE DO ESTUDO CBOK PESQUISA GLOBAL DE AUDITORIA INTERNA DO IIA Características de uma Atividade de Auditoria Interna Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA: Um Componente do Estudo CBOK Características de uma Atividade de Auditoria Interna Relatório I Yass Alkafaji, DBA, CPA, CFE Shakir Hussain, PhD Ashraf Khallaf, PhD Munir A. Majdalawieh, PhD Informações Gerais Copyright © 2010 The Institute of Internal Auditors Research Foundation (IIARF), 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma por qualquer meio – eletrônico, mecânico, fotocópia, registro ou outro – sem a permissão prévia por escrito do editor. A Fundação de Pesquisa do IIA (IIARF) publica este documento para fins de informação e educação. Este documento pretende fornecer informações, mas não substitui aconselhamento jurídico ou contábil. A IIARF não fornece tais aconselhamentos e não garante qualquer resultado jurídico ou contábil que resulte da publicação deste documento. Quando questões jurídicas ou contábeis surgirem, busque auxílio profissional. A Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (International Professional Practices Framework – IPPF) do Instituto de Auditores Internos (Institute of Internal Auditors – IIA) abrange toda a extensão de orientações práticas, existentes e em desenvolvimento, para a profissão. A IPPF fornece orientação para auditores internos em todo o mundo e abre o caminho para a auditoria interna de classe mundial. A missão da IIARF é expandir o conhecimento e o entendimento sobre auditoria interna, fornecendo produtos relevantes de pesquisa e educação para melhorar a profissão globalmente. O IIA e a IIARF trabalham em parceira com pesquisadores de todo o mundo que conduzem estudos valiosos sobre questões críticas que afetam o mundo comercial de hoje. Muito do conteúdo apresentado em seus relatórios finais é resultado de uma pesquisa patrocinada pela IIARF e preparada como um serviço para a Fundação e para a profissão de auditoria interna. Opiniões, interpretações ou pontos de vista aqui expressos representam um consenso dos pesquisadores e não necessariamente refletem ou representam as posições ou políticas oficiais do IIA ou IIARF. ISBN 978-0-89413-695-5 12/10 Primeira Edição Um Componente do Estudo CBOK | ii Dedicatória William G. Bishop III, CIA, foi presidente do Instituto de Auditores Internos de setembro de 1992 até sua morte, em março de 2004. Com o lema “tenho orgulho de ser um auditor interno”, ele lutou para tornar a auditoria interna uma profissão verdadeiramente global. Bill Bishop defendeu a pesquisa de qualidade para melhoria do desenvolvimento e prática da auditoria interna. Para ajudar a melhorar o futuro desta profissão, é de importância vital que a profissão documente sua evolução no mundo todo. Índice Agradecimentos..........................................................................................................vii Sobre os Autores ..........................................................................................................x Prefácio ........................................................................................................................ xiii Sumário Executivo ................................................................................................... xvii Capítulo 1 Introdução ................................................................................................... 1 Capítulo 2 Demografia da População e Organizações de Auditoria Interna ................ 3 Capítulo 3 Práticas de Estruturação da Equipe de Auditoria Interna ........................ 18 Capítulo 4 Escopo, Estrutura e Relacionamentos de Reporte da Atividade............... 24 Capítulo 5 Conclusão .................................................................................................. 47 Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA - Perguntas ............................. 50 Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA - Glossário ............................... 57 Agradecimento aos Patrocinadores da Fundação de Pesquisa do IIA ...... 62 Conselho de Curadores da IIARF........................................................................... 64 Comitê de Pesquisa e Conselheiros de Educação da IIARF .......................... 65 Um Componente do Estudo CBOK | v Agradecimentos O século XXI apresenta um crescimento, sem precedentes, de oportunidades para a profissão de auditoria interna. Os avanços em tecnologia, a confluência de informações e a Era da Internet, e a velocidade e expansão absolutas de capacidades de comunicação aceleraram significativamente o ritmo da globalização. Processos de governança, riscos, controle e conformidade dentro de organizações passaram por mudanças significantes para gerenciar a crescente complexidade e sofisticação de operações de negócios globais. Todos esses progressos oferecem uma grande oportunidade para recursos internos de auditoria, compartilhados ou terceirizados, incluindo o potencial de agregar ainda mais valor às respectivas organizações. Para garantir que um volume de conhecimento seja acumulado de forma sistemática, desenvolvimentos da prática em ambientes que mudam dinamicamente devem ser monitorados cuidadosamente e analisados de forma contínua, para revelar insights de importância crítica. Lições indispensáveis vindas da experiência da profissão devem fazer parte do registro histórico e devem ser transmitidas para a geração atual e futuras gerações de profissionais de auditoria interna, para melhores resultados. Não devemos apenas buscar fornecer um retrato preciso do estado atual da profissão, e sim encorajar pesquisas relevantes à pratica, para informar e expandir seus limites. Somos afortunados pelo fato de que, sob os auspícios do William G. Bishop III, CIA, Memorial Fund, administrado pela IIARF, seja possível realizar estudos de grande porte sobre a profissão global de auditoria interna. Nós, sinceramente, apreciamos a paixão e o compromisso de Mary Bishop em promover a profissão de auditoria interna enquanto honra o legado de Bill Bishop. A pesquisa inaugural do CBOK (Common Body of Knowledge – Corpo Comum de Conhecimento), sob a liderança de William Taylor, ocorreu em 2006; esta é a segunda iteração. Com base nas respostas da Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA de 2006, e agora de 2010, é possível comparar resultados e representar tendências de alto nível. Cinco relatórios cobrem todo o espectro de uma ampla variedade de perguntas de pesquisa (projetadas cuidadosamente para permitir uma comparação entre os dados de pesquisa de 2006 e 2010). Esses relatórios cobrem conteúdos atuais, desde características de uma atividade de auditoria interna até as implicações para mapear a trajetória futura da profissão. A cooperação e o compartilhamento entre as cinco equipes que escreveram o relatório, representando as Américas, Ásia, Europa e Oriente Médio, tornaram este projeto um verdadeiro esforço global e colaborativo. Um Componente do Estudo CBOK | vii Esperamos que esta coleção de relatórios, descrevendo a influência esperada de temas principais e desenvolvimentos sobre a profissão extraídos da pesquisa, forneça uma imagem abrangente da profissão de forma global, ofereça insights úteis e informações relevantes para a prática, e aponte o caminho a seguir, para manter a relevância contínua e as contribuições de valor agregado da profissão. Para um grande projeto mundial, como a Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA, a lista de pessoas a agradecer é bastante grande. Primeiro de tudo, nosso agradecimento especial vai para a Curadora da IIARF, Marjorie Maguire-Krupp, que se envolveu no começo do estudo CBOK no outono de 2008 e, logo depois, aposentou o ex-presidente do IIA David Richards, que, junto com Michelle Scott, forneceu a liderança inicial a este projeto significativo. Além disso, devemos agradecer a William Taylor e Leen Paape, ambos conselheiros dos responsáveis pelo estudo CBOK 2010, e os membros internacionais do Comitê de Direcionamento do CBOK 2010 a seguir, assim como o Subcomitê de Design de Pesquisa e o Subcomitê de Supervisão de Resultados, por sua orientação e contribuição significativa para o design, administração, coleta de dados, interpretação e relatórios específicos para certos tópicos da pesquisa: Abdullah Al-Rowais, AbdulQader Ali, Audley Bell, Sezer Bozkus, John Brackett, Ellen Brataas, Edouard Bucaille, Adil Buhariwalla, Jean Coroller, David Curry, Todd Davies, Joyce Drummond-Hill, Claudelle von Eck , Bob Foster, Michael Head, Eric Hespenheide, Greg Hill, Steve Jameson, Béatrice Ki-Zerbo, Eric Lavoie, Luc Lavoie, Marjorie Maguire-Krupp, John McLaughlin, Fernando Mills, Michael Parkinson, Jeff Perkins, Carolyn Saint, Sakiko Sakai, Patricia Scipio, Paul Sobel, Muriel Uzan, R. Venkataraman, Dominique Vincenti e Linda Yanta. Vários membros desses comitês devem ser particularmente agradecidos por sua grande participação no que se tornou um compromisso prolongado de três anos para este empreendimento de grande porte. Cada uma dessas pessoas contribuiu com sua liderança, riqueza de conhecimento e experiência, com seu tempo e esforço para o estudo CBOK e merece nossa mais profunda gratidão. O Professor Mohammad Abdolmohammadi, da Universidade de Bentley, foi de suma importância para a análise de dados de 2010 e para o preparo das tabelas de resumo das respostas da pesquisa, da mesma forma que para o estudo de 2006. A Professora Sandra Shelton, da Universidade DePaul, deve ser reconhecida por dar aos relatórios uma fluência suave e uma consistência geral de estilo e conteúdo. Um Componente do Estudo CBOK | viii A pesquisa nunca teria sido um sucesso sem o apoio firme e irrestrito dos defensores do projeto de pesquisa nos institutos IIA pelo mundo. Na sede mundial do IIA, em Altamonte Springs, Florida, nos Estados Unidos, muitos membros da equipe, especialmente Bonnie Ulmer e Selma Kuurstra, trabalharam sem descanso e forneceram apoio e conhecimento indispensáveis. Bonnie Ulmer, vice-presidente da IIARF, David Polansky, diretor executivo da IIARF e Richard Chambers, presidente e CEO do IIA (que trabalhou simultaneamente como diretor executivo pela maior parte do projeto) forneceram a orientação necessária para a realização bem sucedida do projeto. Por último, mas não menos importante, o componente do estudo CBOK de 2010 do IIA — A Pesquisa Global de Auditoria Interna — e os cinco relatórios resultantes devem seu conteúdo às centenas de membros e não-membros do IIA, por todo o mundo, que participaram da pesquisa. De certa forma, esses relatórios são uma homenagem merecida às contribuições feitas por profissionais de auditoria interna do mundo todo. Co-presidentes do Comitê de Direcionamento do CBOK 2010 Dr. Sridhar Ramamoorti, CIA, CFSA, CGAP Professor Associado de Contabilidade Michael J. Coles Faculdade de Administração Universidade do Estado de Kennesaw Susan Ulrey, CIA, FCA, CFE Diretor Gerente, Serviços de Aconselhamento de Riscos KPMG LLP Um Componente do Estudo CBOK | ix Sobre os Autores Yass Alkafaji, DBA, CPA, CFE, é um acadêmico e auditor profissional. Ele faz parte da faculdade de contabilidade da American University of Sharjah, Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, e é o fundador da firma de contabilidade Alkafaji & Associates em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos. Ele fornece serviços fiscais, de auditoria e de consultoria para vários clientes de diferentes indústrias. Já escreveu extensivamente sobre questões de contabilidade e auditoria em jornais acadêmicos e profissionais, incluindo o Accounting Research Journal, Managerial Auditing Journal, International Journal of Accounting, IIA-UAE Journal e o Journal of Accounting Education, e escreveu um livro sobre as normas IFRS (International Financial Reporting Standards), publicado pela John Wiley & Sons, Inc. em 2010. Alkafaji também está escrevendo um segundo livro sobre as normas IFRS, a ser publicado novamente pela John Wiley & Sons, Inc. Ele é um auditor independente certificado, um examinador de fraudes certificado (Certified Fraud Examiner – CFE) e um analista de valoração certificado. Possui doutorado em administração de empresas pela Mississippi State University e um MBA da University of Texas - Austin, Estados Unidos. Shakir Hussain, PhD, é um estatístico residente da Birmingham University, no Reino Unido, onde ele presta auxílio a pesquisas para o corpo docente e alunos de graduação no Departamento de Saúde Pública, Epidemiologia e Bioestatística. Como recurso ao corpo docente e aos alunos, sua tarefa principal de pesquisa é ajudar os pesquisadores na universidade a selecionar os métodos de pesquisa adequados para tratar as questões do pesquisador e permitir um teste eficiente de hipóteses. Ele possui mais de 30 artigos publicados em revistas de renome. Sua pesquisa atual foca na exploração da nãolinearidade multivariada sob estruturas multi-nível com aplicação em fisiologia, negócios e educação. Hussain possui PhD em estatística pela University of Gothenburg, na Suécia, e mestrado pela Universidade of Missouri - Columbia, Estados Unidos. Ele foi publicado em várias revistas de diversos campos, como estatística, medicina, epidemiologia, meio ambiente, economia, psicologia e educação. Ele atualmente tem interesse em explorar a não-linearidade multivariada sob estruturas multi-nível, com aplicação em fisiologia e educação. Ashraf Khallaf, PhD, faz parte do corpo docente da American University of Sharjah, Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, onde ensina contabilidade financeira, contabilidade intermediária e contabilidade avançada, assim como contabilidade em instituições financeiras islâmicas. Seu interesse de pesquisa é o efeito das mudanças estratégicas da gestão de TI no valor de mercado e desempenho da firma, governança corporativa e auditoria interna. Khallaf foi publicado no Journal of Information Systems e no International Journal of Accounting Information Systems. Ele também apresentou muitos trabalhos em conferências acadêmicas nacionais e regionais da Associação Um Componente do Estudo CBOK | x Americana de Contabilidade (American Accounting Association – AAA) e ganhou o prêmio de melhor tese na Midwest AAA Meeting de 2005. Munir A. Majdalawieh, PhD, é um pesquisador acadêmico e profissional de sistemas de informação (information systems - IS). Ele é professor assistente do MIS na American University of Sharjah (AUS), Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Majdalawieh obteve seu PhD em IS pela George Mason University em Fairfax, Virginia, nos Estados Unidos. Ele escreve sobre auditoria interna e controle, segurança e privacidade de TI, gestão de riscos, governança corporativa e de TI e mudanças estratégicas nas tecnologias e na gestão de TI/IS, em revistas acadêmicas e profissionais renomadas, e procedimentos de conferência. Ele já trabalhou para a Digital Equipment Corporation, Compaq Computer Corporation, Hewlett Packard e Booz Allen Hamilton por mais de 22 anos. Majdalawieh é membro ativo da IIA, ISACA e da Sociedade de Gestão de Riscos e Seguros (Risk and Insurance Management Society - RIMS). Um Componente do Estudo CBOK | xi Um Componente do Estudo CBOK | xii Prefácio Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA: Um Componente do Estudo CBOK A Pesquisa Global de Auditoria Interna 2010 do IIA é o estudo mais abrangente até o momento a registrar as perspectivas e opiniões atuais de uma ampla combinação de auditores internos praticantes, prestadores de serviços de auditoria e acadêmicos, a respeito da natureza e do escopo de atividades de avaliação e consultoria sobre o estado da profissão no mundo todo. Esta iniciativa é parte de um programa de pesquisa global contínuo, patrocinado pela Fundação de Pesquisa do Instituto de Auditores Internos (IIARF) através do Fundo Memorial William G. Bishop III, CIA, para ampliar o conhecimento sobre como a auditoria interna é praticada em todo o mundo. Um banco de dados abrangente foi desenvolvido, incluindo mais de 13.500 respostas válidas de entrevistados em mais de 107 países. Os cinco relatórios derivados das análises das respostas da pesquisa fornecem informações úteis para os profissionais de auditoria interna, diretores executivos de auditoria (DEAs), acadêmicos e outros, para melhorar o processo de tomada de decisão a respeito da estruturação da equipe, treinamento, desenvolvimento de carreira, conformidade com as Normas do IIA (Normas), competências e as funções emergentes da atividade de auditoria interna. Características de uma Atividade de Auditoria Interna (Relatório I) examina as características da atividade de auditoria interna, incluindo demografia, nível de estruturação de equipe e hierarquia. Competências Fundamentais para o Auditor Interno de Hoje (Relatório II) identifica e discute as competências mais importantes para auditores internos. Também trata da adequação, uso e conformidade com as Normas do IIA. Medindo o Valor da Auditoria Interna (Relatório III) foca na medição do valor da auditoria interna para a organização. Qual o Futuro da Auditoria Interna? (Relatório IV) fornece um insight sobre o futuro da profissão, identificando as mudanças percebidas nas funções da atividade de auditoria interna para os próximos cinco anos. Imperativos para Mudança: A Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA em Ação (Relatório V) contém conclusões, observações e recomendações para que a Um Componente do Estudo CBOK | xiii atividade de auditoria interna antecipe e atenda às necessidades das organizações, que mudam rapidamente, para posicionar a profissão de forma estratégica a longo prazo. A pesquisa de 2010 se constrói sobre a base estabelecida nos estudos anteriores do CBOK (i.e. 2006), fornecendo comparação, análise e tendências, assim como uma base de comparação para futuras Pesquisas Globais de Auditoria Interna do IIA. Estudos Anteriores do CBOK do IIA O IIA patrocinou cinco estudos anteriores do CBOK. A tabela a seguir compara o número de países participantes e as respostas válidas dos questionários, usadas em cada estudo CBOK. Enquanto os estudos I até IV foram feitos apenas em inglês, as pesquisas de 2006 e 2010 foram disponibilizadas em 17 e 22 idiomas, respectivamente. Número de Entrevistados e Países participantes do CBOK ao longo dos anos Número do Estudo Ano Número de países I II III IV V VI 1972 1985 1991 1999 2006 2010 1 2 2 21 91 107 Número de respostas usáveis 75 340 1,163 136 9,366 13,582 A Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA 2010 – Benefícios para a Profissão Maximizar a função da auditoria interna é o mais importante para cumprir os desafios do ambiente comercial dos dias de hoje. A globalização e o ritmo rápido das mudanças alteraram, de várias formas, a estrutura conceitual de habilidades necessárias para o sucesso em vários níveis da função de auditoria interna. O valor da auditoria interna será medido por sua habilidade de causar mudanças positivas e melhorias. É imperativo para a auditoria interna examinar as tendências atuais dentro da profissão para, assim, ser capaz de recomendar mudanças dentro da atividade de auditoria interna. Isso deve ajudar a auditoria interna a: Fornecer o maior valor possível para sua organização. Antecipar e atender às necessidades das organizações. Um Componente do Estudo CBOK | xiv Posicionar a profissão de forma estratégica a longo prazo. Equipes de Pesquisa Os pesquisadores a seguir, selecionados a partir de suas respostas a uma Solicitação de Proposta (Request for Proposal), participaram da redação dos relatórios e trabalharam perto de Mohammad J. Abdolmohammadi (Bentley University, Estados Unidos), responsável pela análise geral dos bancos de dados das pesquisas de 2006 e 2010, assim como análises adicionais baseadas nas solicitações dos pesquisadores. Relatório I Yass Alkafaji, Munir A. Majdalawieh, Ashraf Khallaf (American University of Sharjah, Emirados Árabes) e Shakir Hussain (University of Birmingham, Reino Unido). Relatório II James A. Bailey (Utah Valley University, Estados Unidos). Relatório III Jiin-Feng Chen e Wan-Ying Lin (Universidade Nacional de Chengchi, Taiwan, China). Relatório IV Georges M. Selim e Robert Melville (Cass Business School, Reino Unido), Gerrit Sarens (Université Catholique de Louvain, Bélgica) e Marco Allegrini e Giuseppe D’Onza (Università di Pisa, Itália). Relatório V Richard J. Anderson (De Paul University, Estados Unidos) e J. Christopher Svare (Partners in Communication, Estados Unidos). Um Componente do Estudo CBOK | xv Um Componente do Estudo CBOK | xvi Sumário Executivo Em um esforço para cumprir com as expectativas das partes interessadas, seguindo os desafios do ambiente de negócios global dos dias de hoje, as organizações implementaram mudanças significativas nos processos de riscos, controle e conformidade. É necessário examinar a demografia e outras características da população de auditores internos para avaliar as habilidades críticas necessárias para posicionar a profissão a longo prazo, de forma estratégica, para agregar o maior valor possível à organização. O Relatório I examina a demografia e outros atributos da população global de auditores internos. Essa análise é baseada nas respostas de 13.582 membros e nãomembros do IIA em mais de 107 países. Uma análise da pesquisa revelou as seguintes descobertas proeminentes: Auditores internos estão começando mais jovens na profissão. A porcentagem de auditores na faixa etária de 26 a 36 aumentou para 30% em 2010, comparado com os 11% de 2006. Mais de dois terços dos entrevistados da pesquisa eram homens e um terço dos entrevistados eram mulheres. Há um aumento significativo no percentual de auditores internos obtendo mestrado e doutorado. Há um aumento na porcentagem de entrevistados com graduação em auditoria interna. Mais da metade das organizações de auditoria interna obtém sua equipe a partir de transferências dentro da organização, seguidas por agências de empregos e indicações de referências profissionais. As organizações confiam em fontes de trabalho colaborativas ou terceirizadas para compensar habilidades que faltam na atividade da auditoria interna. Aproximadamente 50% das organizações dos entrevistados recrutarão mais pessoal nos próximos cinco anos, com 42% indicando que vão manter seus níveis atuais de equipe. Os resultados da pesquisa indicam que a maioria dos DEAs reporta ao CEO ou ao comitê de auditoria, com variação por região. A maior porcentagem de DEAs reportando a comitês de auditoria foi percebida no Oriente Médio, Estados Unidos e Canadá, e América Latina. Em cinco anos, o foco das atividades de auditoria interna vai variar de forma significante da prática atual. Governança corporativa, gestão de riscos da organização, revisões estratégicas, auditorias de ética e a migração para as normas IFRS serão as principais áreas de foco da auditoria interna, com menos ênfase na operação e realização de auditorias, auditoria de riscos financeiros, investigações de fraude e avaliação de controles internos. Um Componente do Estudo CBOK | xvii Este relatório fornece aos DEAs e profissionais de auditoria interna informações relevantes sobre o papel atual da atividade da auditoria interna e insights a respeito da direção futura da profissão. Um Componente do Estudo CBOK | xviii Capítulo 1 Introdução Profissionais de auditoria interna precisam de informações relevantes e oportunas sobre a situação da profissão da auditoria interna e sobre as melhores práticas implementadas por outros em todo o mundo. Auditores internos profissionais buscam melhorar a eficácia e eficiência de seus departamentos de auditoria interna. O objetivo principal do Relatório I é fornecer aos profissionais de auditoria interna informações relevantes, fáceis de compreender e oportunas sobre as características das melhores práticas de auditoria Profissionais de auditoria interna. Auditores internos profissionais podem interna podem aprender aprender a partir dos dados e informações contidos as melhores práticas com outros profissionais, para neste relatório, para modificar seus próprios modos melhorarem e de praticar a profissão. Além disso, esse relatório revigorarem suas pode ser usado por instituições de auditoria interna próprias práticas. para projetar seus programas de serviço para Instituições de auditoria satisfazer as necessidades da comunidade de interna podem aprender como melhor satisfazer auditoria interna. as necessidades crescentes da comunidade de auditoria interna. O objetivo deste relatório é, primeiro, analisar e identificar as características principais para a prática de auditoria interna em 2010; comparar, quando houver dados disponíveis, o estudo de 2006 do CBOK e a pesquisa de 2010; e identificar tendências principais na prática de auditoria interna. O Capítulo 2 cobre a demografia de auditores internos e suas organizações, o Capítulo 3 trata de problemas de preenchimento de vagas e o Capítulo 4 discute as atividades, escopo, estrutura e reporte da auditoria interna. Um Componente do Estudo CBOK | 1 Um Componente do Estudo CBOK | 2 Capítulo 2 Demografia da População e Organizações de Auditoria Interna Introdução O objetivo primário deste capítulo é analisar a demografia da população de auditoria interna e suas organizações. É importante documentar as similaridades e diferenças na demografia da auditoria interna em todo o mundo e, com o tempo, fornecer uma base para melhorar o futuro da profissão. Entender a demografia dos participantes servirá de base para planejamento estratégico e para o processo de tomada de decisões. Este capítulo fornece uma visão geral do histórico dos participantes da pesquisa e de suas organizações, comparando os resultados da pesquisa de 2010 com os de 2006. Em relação aos participantes, a análise considera as áreas de membros do IIA, localização, dados pessoais (como idade e sexo), educação, experiência, certificação profissional, treinamento e desenvolvimento de carreira. Para organizações, a análise enfatiza tipos de organização, classificação da indústria, tamanho e localização geográfica. Membros do IIA As descobertas da pesquisa de 2010 mostram que cerca de 56% dos entrevistado se tornaram membros do IIA nos últimos cinco anos. O aumento na proporção de novos membros juntando-se ao IIA está de acordo com as descobertas da pesquisa de 2006, mostrada na Figura 2–1. Figura 2–1: Longevidade de Membros do IIA Um Componente do Estudo CBOK | 3 Localização de Membros e Afiliações de Institutos Foi pedido que os entrevistados especificassem seu principal local de prática da profissão e sua afiliação ao instituto local do IIA com o qual eles se identificassem de forma primária. As respostas estão agrupadas em oito áreas geográficas amplas diferentes. A figura 2–2 mostra que aproximadamente 54% dos entrevistados trabalham nos Estados Unidos/Canadá e Europa Ocidental (cerca de 29% nos Estados Unidos/Canadá e aproximadamente 25% na Europa Ocidental). De forma similar, aproximadamente 50% dos entrevistados pertencem às seções dos Estados Unidos/Canadá e institutos da Europa Ocidental. Figura 2–2: Entrevistados por Trabalho e Instituto IIA Uma maior análise dos membros do IIA em 2010, por região e idade, conforme mostrado na tabela 2–1, indica que, no total, cerca de 62% dos entrevistados se associaram aos institutos IIA dentro dos últimos cinco anos. Vale notar que a porcentagem de membros que ingressaram nos institutos IIA dentro dos últimos cinco anos varia de uma região para outra. Por exemplo, 81% dos membros ingressaram em institutos da Europa-Ásia Central, enquanto apenas 53% dos membros se associaram aos institutos dos Estados Unidos/Canadá. Um Componente do Estudo CBOK | 4 Tabela 2–1 Membros de Seções do IIA pro Região e Anos de Participação Regiões África Ásia Pacífico Europa-Ásia Central América Latina e Caribe Oriente Médio Estados Unidos e Canadá Europa Ocidental Total 1–5 Anos Freq % Freq % 389 1,466 898 1,096 247 1,900 1,638 7,634 132 381 152 199 57 618 623 2,162 21.1% 17.5% 13.7% 13.6% 16.5% 17.3% 20.2% 17.5% 62.0% 67.5% 80.9% 74.9% 71.6% 53.1% 53.0% 61.6% 6–9 Anos 10 ou Mais Freq % Total de Entrevistados Freq % 106 325 60 168 41 1,061 829 2,590 627 2,172 1,110 1,463 345 3,579 3,090 12,386 16.9% 15.0% 5.4% 11.5% 11.9% 29.7% 26.8% 20.9% 5.1% 17.5% 9.0% 11.8% 2.8% 28.9% 24.9% 100.0% Nota: As porcentagens totais nesta tabela são ligeiramente diferentes da Figura 2–1 por conta da exclusão de não-membros do IIA e do reagrupamento de dados em 2010, para poderem ser comparados com os de 2006. Idade dos Entrevistados A comunidade de auditoria interna parece estar ficando mais jovem, com base nos entrevistados das pesquisas de 2006 a 2010, conforme se nota na Figura 2–3. Auditores internos na faixa etária de 26 a 34 aumentaram de 11%, em 2006, para 30% em 2010. De acordo com a pesquisa de 2010, 65% dos entrevistados têm menos de 45 anos de idade. Mesmo que não tabelada, a análise de distribuição de idade por região revela que o Oriente Médio e África possuem a geração mais jovem de auditores (49% mais jovens do que 34 anos). Em contraste, a idade média de auditores internos nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental parece ser maior. Na Europa Ocidental, mais de 75% dos entrevistados eram mais velhos do que 44 anos de idade e, nos Estados Unidos e Canadá, 71% eram mais velhos do que 44 anos. Isso pode acontecer devido ao fato de que o IIA foi fundado nos Estados Unidos e ao reconhecimento a longo prazo da profissão. Um Componente do Estudo CBOK | 5 Figura 2–3: Idade dos Auditores Internos Sexo dos Entrevistados Esta seção investiga a mistura de sexos dos entrevistados da pesquisa de 2010. No geral, mais de dois terços dos entrevistados da pesquisa eram A maior porcentagem de representação feminina é homens e um terço dos entrevistados era na Europa-Ásia Central, com composto por mulheres. A Figura 2–4 mostra que 57%, enquanto a menor 57% dos entrevistados da Europa-Ásia Central porcentagem é no Oriente eram mulheres, enquanto a menor porcentagem Médio, com 22%. de representação feminina se deu no Oriente Médio, com apenas 22%. Isso sugere uma predominância de mulheres na profissão na Europa-Ásia Central e uma representação mais equilibrada nos Estados Unidos e Canadá. Em outras regiões, a profissão parece continuar dominada por homens. Figura 2–4: Distribuição de Sexo por Região Um Componente do Estudo CBOK | 6 Competências dos Auditores Internos Houve um aumento no reconhecimento da importância da educação e experiência na comunidade da auditoria interna. Fraudes e escândalos relatados na imprensa financeira têm contribuído para a consciência crescente sobre a necessidade de auditores internos bem educados, com habilidades especializadas. Esta seção examina a situação atual da educação de auditores internos, em termos do nível de educação formal, grau acadêmico, certificações profissionais e áreas de habilidade profissional e técnica. Nível de Educação A educação é um indicador de competência. Auditores bem educados tendem a lidar com os desafios do trabalho de forma mais habilidosa e competente do que os menos educados. A Figura 2–5 fornece provas de que os auditores internos progrediram em direção a um nível de educação maior nos últimos quatro anos. De acordo com a pesquisa de 2010, mais da metade dos entrevistados possuem uma graduação. Dos entrevistados de 2010, 49,7% possuem um mestrado ou diploma de graduação, comparados com os 41,1% de 2006. Aproximadamente 43% dos entrevistados de 2010 possuem bacharelado, comparados com os 52,5% de 2006. Os resultados de 2010 revelam que 65,7% dos entrevistados possuem um diploma de administração e 23,7% possuem um diploma não relacionado a administração. Figura 2–5: Nível de Educação Formal do Auditor Interno Para examinar se a diferença entre o nível de educação dos entrevistados entre as pesquisas de 2006 e 2010 é significante, a diferença entre as duas proporções foi calculada para cada nível de educação. A Figura 2–5 mostra que 4,3% dos entrevistados da pesquisa de 2010 possuem educação no nível do ensino médio, em comparação a 5% na pesquisa de 2006. Existem evidências de uma tendência a níveis maiores de profissionalismo na auditoria interna, já que uma proporção maior de profissionais possui no mínimo algum grau de educação superior. Um Componente do Estudo CBOK | 7 No geral, existem provas de um movimento de diminuição significante na porcentagem de entrevistados com grau de bacharelado ou menos e um movimento significante no aumento da porcentagem de entrevistados obtendo diplomas de mestrado e doutorado. Fica claro que há uma grande mudança em direção à obtenção de graduação entre auditores internos. Essas descobertas sugerem que os auditores internos acreditam na importância de melhorar seu nível de educação. Formação Acadêmica A Figura 2–6 foca nas seis formações acadêmicas mais comuns especificadas pelos entrevistados da pesquisa de 2006 e 2010. Fica claro que a contabilidade é o curso escolhido com maior freqüência, já que 48,6% dos entrevistados de 2010 escolheram esta opção. Em seguida, a administração geral (24,4%), finanças (24,1%), auditoria interna (23,6%), economia (16,1%) e auditoria externa (12,8%). Existe uma diminuição na porcentagem de entrevistados indicando formação em contabilidade e auditoria externa, em 2010, em relação ao estudo de 2006 e um aumento na porcentagem de entrevistados formados em auditoria interna. Uma maior análise da escolha de formações acadêmicas em várias regiões mostra que 63% dos entrevistados da América Latina e Caribe escolhem auditoria interna como formação, enquanto apenas 4% dos entrevistados nos Estados Unidos e Canadá escolhem auditoria interna. Possivelmente, este é um reflexo da disponibilidade da auditoria interna como curso universitário. Figura 2–6: Formação Acadêmica de Auditoria Interna Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as formações que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Cargo Atual na Organização Foi pedido aos entrevistados na pesquisa que identificassem seus cargos na organização em que trabalham. A Figura 2–7 mostra os cargos dos entrevistados em 2010. A pesquisa não foi planejada para um grupo específico ou para um certo cargo dentro da organização. Na verdade, a pesquisa cobre uma ampla variedade de cargos de auditoria (e de não-auditoria). Dentre os entrevistados, 22% são diretores executivos de auditoria Um Componente do Estudo CBOK | 8 (DEAs). Vale notar que 29% do total de entrevistados internos são DEAs, enquanto apenas 8% dos entrevistados prestadores de serviço são associados. Figura 2–7: Cargo dos Entrevistados na Organização Certificações Profissionais O CIA (Certified Internal Auditor ou, em português, Auditor Interno Certificado) é a certificação profissional de mais de 30% dos entrevistados. Foram citadas, por 20% dos entrevistados, as certificações de contabilidade pública, tais como CPA (Certified Public Accountant), ACA (Chartered Accountant) e ACCA (Chartered Certified Accountant), seguidos por certificados de auditoria de sistemas de informação, como o CISA (Certified Information Systems Auditor). A Tabela 2–2 lista os certificados profissionais e a porcentagem das respostas em ordem. Quando perguntados sobre quais certificados eles terão dentro de cinco anos, os entrevistados afirmaram que o CIA é o principal certificado pretendido, seguido pelo CFE (Certified Fraud Examiner) e pela CCSA (Certification in Control Self-Assessment). Tabela 2–2 Certificados Profissionais Certificados Profissionais % Auditor Interno Certificado (CIA) 30,3% Contabilidade pública/certificada (como CA/CPA/ACCA/ACA) 20,4% Auditoria de sistemas de informação (como CISA/QiCA) 9,7% Examinador de fraude (como CFE) 5,3% Outras auditorias internas (como MIIA [Reino Unido e Irlanda]/PIIA) 4,2% Gestão/contabilidade geral (como CMA/CIMA/CGA) 4,0% Certificado em Auto-avaliação de Controles (CCSA) 3,7% TI/ICT 2,4% Status avançado ou profissional sênior (como FCA/FCCA/FCMA) 2,4% Um Componente do Estudo CBOK | 9 Contabilidade – nível técnico (como CAT/AAT) 2,1% Profissional de Auditoria Certificado pelo Governo (CGAP) 2,0% Auditor de Serviços Financeiros Certificado (CFSA) 2.0% Outros em gestão de riscos/auto-avaliação de controles (como CRM) 1.3% Outros em auditoria/finanças pelo Governo (como CIPFA/CGFM) 1.2% Outros em auditoria financeira especializada (como CIDA/CBA) 0.8% Analista financeiro certificado (como CFA) 0.7% Conforme é mostrado na Figura 2–8, em 2010, cerca de 50% dos portadores de CIA completaram estudos de graduação, em comparação com os 41% de 2006, o que pode indicar que os profissionais estão buscando uma formação profissional além do CIA. Figura 2–8: CIAs e Nível de Educação Experiência Profissional Foi pedido aos entrevistados da pesquisa que descrevessem o domínio de sua experiência profissional. A Figura 2–9 mostra que os entrevistados possuem várias experiências. Muitos dos auditores internos possuem experiência em outras áreas, como contabilidade, gestão, auditoria externa, finanças, TI/CT, engenharia e outros. Um Componente do Estudo CBOK | 10 Figura 2–9: Experiência Profissional Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as experiências que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Em uma pergunta relacionada, foi perguntado aos DEAs o número específico de anos que eles trabalharam como DEA em sua organização atual e anteriores. Os resultados das pesquisas indicam que, no estudo de 2010, a maioria dos DEAs (62%) possui seis anos ou menos de experiência como DEA em sua organização atual e anterior. A Figura 2–10 indica que 24% dos DEAs possuem mais de nove anos de experiência como DEA e 13,6% possuem de sete a nove anos de experiência. Figura 2–10: Anos de Experiência como DEA Educação Profissional Contínua O IIA solicita que os CIAs profissionais tenham em média 40 horas por ano de educação profissional contínua (Continuing Professional Education – CPE). Foi pedido que os entrevistados revelassem se receberam, no mínimo, 40 horas de treinamento formal por ano. Das pessoas que responderam esta pergunta, 76% indicaram que receberam 40 horas de treinamento formal por ano, enquanto 24% responderam o contrário. Uma maior análise de dados indica que 89% dos CIAs cumprem com o requisito de CPE do IIA e cerca de 11% não cumprem. Um Componente do Estudo CBOK | 11 Perfil das Organizações de Auditoria Esta seção analisa o tamanho, tipo e natureza das organizações onde auditores internos trabalham e operam. Classificação da Indústria As organizações dos entrevistados foram agrupadas em oito classificações industriais amplas, conforme apresentado na Tabela 2–3. 1 Indústria financeira, incluindo bancos, seguros e imóveis Tabela 2–3 Classificação da Indústria Instituições bancárias e financeiras/uniões de crédito/economia, poupança e empréstimos Seguro Imóveis Outras financeiras: Serviços de apólices e mercadorias/holdings 2 Indústria de fabricação e construção Fabricação Construção Farmacêutica/química 3 Outros Outros 4 Setor Público/Governo Governo – Administração pública e defesa/seguro social obrigatório 5 Indústria de matéria prima e agricultura Agricultura, silvicultura e pesca Indústria de transporte, comunicação, eletricidade, gás e serviços sanitários Transporte e logística 6 7 8 Comércio de Atacado de Varejo Indústria de Serviços Mineração e óleo Comunicação e telecomunicações Serviços públicos Comércio de Atacado de Varejo Hospitalidade/hotéis, lazer/turismo TI/ICT Serviços de saúde Educação Serviços profissionais Serviços comerciais Serviços não-profissionais Um Componente do Estudo CBOK | 12 Serviços de contabilidade, escrituração e administração A Figura 2–11 fornece a classificação dessas indústrias e suas porcentagens de representação para o ano de 2010. Figura 2–11: Classificação Industrial da Organização para a qual os Entrevistados Trabalham ou Prestam Serviços de Auditoria Interna Conforme a Figura 2–11 indica, o maior grupo de entrevistados em 2010 presta serviços de auditoria interna na indústria financeira (30%), seguida pela indústria de serviços (15,4%). Local de Trabalho: Interno versus Firmas Profissionais A Figura 2–12 mostra que um quarto dos entrevistados trabalha para firmas profissionais que prestam serviços de auditoria interna ou prestadores de serviços externos (outside service providers – OSP), em comparação com apenas 11% em 2006. A pesquisa de 2010 foi projetada para superar certas dificuldades que os prestadores de serviços possam ter tido ao responder a pesquisa de 2006: esta mudança pode indicar apenas que os resultados de 2010 são mais representativos. Figura 2–12: Você Trabalha para uma Firma Profissional que Presta Serviços de Auditoria Interna Um Componente do Estudo CBOK | 13 Uma maior investigação sobre se os entrevistados da pesquisa de 2010 trabalham para uma firma profissional que presta serviços de auditoria interna mostra diferenças entre as indústrias, conforme ilustrado na tabela 2–4. Por exemplo, 42% dos entrevistados do setor público/governamental trabalham para uma firma que presta serviços de auditoria interna, enquanto apenas 15% dos entrevistados de matéria prima e agricultura trabalham para uma firma que presta serviços de auditoria interna. Tabela 2–4 Entrevistados que Trabalham para uma Firma Profissional que Presta Serviços de Auditoria Interna por Indústria Tipo de Indústria Sim Não Indústria financeira, incluindo bancos, seguros e imóveis 26% 74% Fabricação e construção 19% 81% Transporte, comunicação, eletricidade, gás e serviços sanitários 34% 66% Serviço 21% 79% Setor Público/Governo 42% 58% Outros 23% 77% Matéria prima e agricultura 15% 85% Comércio de Atacado de Varejo 18% 82% Média geral 26% 74% Tipo de Organizações: Pública, Privada, Sem Fins Lucrativos ou Governamental O maior grupo de entrevistados trabalha para companhias públicas. A Figura 2–13 indica que 38,5% dos entrevistados trabalham para companhias públicas, 28,7% trabalham para companhias particulares, 23,5% trabalham para o setor público/governo e 5,8% trabalham para organizações sem fins lucrativos. Vale notar que a diferença na porcentagem dos entrevistados nas Figuras 2–11 e 2–13, em relação ao setor público/governo, acontece por conta das diferenças nas questões feitas aos entrevistados. A pergunta na Figura 2–11 diz respeito ao tipo de indústria na qual o entrevistado trabalha ou presta serviços de auditoria interna, enquanto a pergunta na Figura 2–13 diz respeito ao tipo de organização para a qual o entrevistado trabalha atualmente. Um Componente do Estudo CBOK | 14 Figura 2–13: Tipo de Organização onde o Entrevistado Trabalha A porcentagem de entrevistados trabalhando para companhias privadas aumentou 9,3% de 2006 para 2010. Organizações Nacionais versus Internacionais A Figura 2-14 indica que 41,2% dos entrevistados trabalham para organizações internacionais/multinacionais, 31% trabalham para organizações nacionais, 15,7% trabalham para organizações estaduais e 12% trabalham para organizações locais. Esta distribuição mostra que uma grande parte dos entrevistados trabalha em organizações transnacionais. Figura 2–14: Área Geográfica Atendida pela Organização Tamanho da Organização por Número de Funcionários, Rendimento e Ativos Mais de dois terços dos entrevistados trabalham em uma organização com mais de 1.000 funcionários. (ver Figura 2–15) Um Componente do Estudo CBOK | 15 Figura 2–15: Tamanho da Organização por Número de Funcionários Quando o valor total dos ativos é usado para um tamanho aproximado, um padrão reverso é percebido, onde aproximadamente apenas 40% dos entrevistados trabalham em grandes organizações que possuem ativos totais de mais de US$5 bilhões (ver Figura 2–16). É possível ver claramente que uma organização com o maior número de funcionários não necessariamente controla o maior valor de ativos totais. Figura 2–16: Tamanho das Organizações por Total de Ativos em Dólares Norte-Americanos Um Componente do Estudo CBOK | 16 Um Componente do Estudo CBOK | 17 Capítulo 3 Práticas de Estruturação da Equipe de Auditoria Interna Introdução Este capítulo examina os métodos e práticas pra atrair, recrutar e remunerar auditores internos, com base nos resultados da pesquisa de 2010, com comparações selecionadas da pesquisa de 2006. A análise trata das fontes de recrutamento, métodos para gerenciar falta de pessoal, tipos de incentivos, métodos de avaliação e a percepção dos auditores sobre o futuro nível de estruturação. Incentivos de Contratação Em 2010, mais da metade dos entrevistados indicaram que não oferecem incentivos no processo de contratação de novos auditores internos. Para aqueles que oferecem incentivos, conforme é mostrado na Figura 3–1, a maioria das firmas oferece reembolso de despesas com educação, seguido pela ajuda de custo para transporte e reembolso de despesas de transferência. Figura 3–1: Incentivos de Contratação para Equipe de Auditoria Interna Nota: Como os entrevistados podiam escolher todos os incentivos que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Uma maior análise dos incentivos de contratação por região mostra que os Estados Unidos/Canadá e Europa Ocidental oferecem mais incentivos de contratação do que outras regiões (ver Tabela 3–1). Por exemplo, 64% dos entrevistados nos Estados Unidos/Canadá que oferecem incentivos remuneram por indicações e 45% na Europa Ocidental cobrem despesas de transferência. Enquanto outras regiões oferecem alguns Um Componente do Estudo CBOK | 18 incentivos, a porcentagem de incentivos oferecida, comparativamente, é muito menor. Por exemplo, nenhum dos entrevistados no Oriente Médio oferece ações e apenas 1% dos entrevistados na África remunera por indicação. Transferência Bonificação Ações Mais aumentos Veículo Ajuda de Custo para Transporte Remuneração por indicações Despesas de Ensino Outros Nenhum Tabela 3–1 Incentivos Especiais Oferecidos por Organizações por Regiões África 6% 8% 4% 7% 7% 14% 1% 7% 4% 4% Ásia Pacífico 9% 5% 21% 24% 10% 19% 10% 10% 16% 11% Europa-Ásia Central 6% 2% 2% 13% 15% 13% 4% 13% 13% 12% América Latina e Caribe 4% 9% 9% 7% 13% 11% 1% 8% 15% 8% Oriente Médio 1% 3% 0% 6% 2% 4% 1% 2% 2% 1% Estados Unidos e Canadá 29% 36% 39% 14% 3% 7% 64% 34% 16% 29% Europa Ocidental 45% 37% 25% 28% 50% 31% 18% 25% 33% 36% Fontes de Recrutamento da Equipe de Auditoria Organizações de auditoria interna buscam, continuamente, recrutar uma equipe competente para suas atividades de auditoria interna. A partir da Figura 3–2, é possível perceber que mais da metade das organizações de auditoria interna obtém sua equipe a partir de transferências dentro da organização, seguido pelo uso de agências de emprego e, então, por outras referências. O recrutamento direto de universidades veio por último e isso pode indicar que as organizações de auditoria interna precisam de auditores experientes; portanto, recém-graduados podem não estar de acordo com suas necessidades. Conforme Na busca de candidatos para posições de auditoria interna, é dada preferência àqueles que já trabalham dentro da empresa (51%). Talvez a familiaridade com a cultura, sistemas e procedimentos e o registro do candidato orientem a nomeação. As outras fontes populares de recrutamento são o uso de agências de emprego (41%) e afiliações profissionais e referências (39%). Firmas de auditoria externa e universidades não são populares, destacando a importância dada ao conhecimento da indústria/organização. foi discutido anteriormente na seção de Um Componente do Estudo CBOK | 19 formação acadêmica, a auditoria interna parece estar ganhando popularidade como formação ou estudo especializado para auditores internos ativos ou intencionais. As universidades podem querer considerar o oferecimento de estudos especializados em auditoria interna, de forma que as organizações de auditoria interna estejam mais propensas a recrutar mais de seus recém-graduados. Figura 3–2: Fontes Usadas pelas Organizações para Recrutar Equipes de Auditoria Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as fontes de recrutamento que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Recrutamento de Alunos de Graduação Apenas 30% das organizações de auditoria empregam alunos de graduação em seus esforços de estruturação de equipe e recrutamento. Quando perguntados a respeito de qual seria a motivação para criar estágios, 41% disseram que pretendiam transformá-los em funcionários normais quando os alunos completassem a graduação. Apenas um quarto indicou que eles, na realidade, usam estagiários para complementar falta de equipe, enquanto 20% indicam que desejam dar, à equipe atual, experiência como mentores. A Figura 3–3 mostra uma análise das respostas. Figura 3–3: Motivo para Empregar Estagiários Universitários Métodos para Gerenciar Habilidades Faltantes Um Componente do Estudo CBOK | 20 As organizações parecem confiar bastante em cooperações/terceirização para compensar por habilidades em falta. Um pequeno número de funções de auditoria interna pega equipe de outros departamentos e outras reduzem a área de cobertura. As respostas a faltas de habilidades, em 2010, possuem a mesma ordem de popularidade que em 2006. A Figura 3–4 apresenta todas as escolhas disponibilizadas pelos entrevistados. Figura 3–4: Métodos Usados por Organizações para Compensar por Conjuntos de Habilidades em Falta Nota: Nem todos os entrevistados responderam esta pergunta, portanto as porcentagens não totalizam 100%. Futuras Expectativas na Estruturação de Equipe A Figura 3–5 indica que as organizações de auditoria interna estão esperando adicionar mais membros às suas equipes. Cerca de metade das organizações pesquisadas espera contratar mais funcionários, 43% vão manter o nível atual, enquanto apenas cerca de 8% pretendem diminuir o tamanho de sua equipe. Isso é uma boa notícia para a comunidade de auditoria interna, já que indica que a demanda para auditores internos provavelmente vai aumentar. A grande maioria dos entrevistados estava otimista sobre a futura estruturação de suas equipes de auditoria interna. Enquanto 49% dos entrevistados esperam aumentar seus níveis de equipe, 43% esperam que ele permaneça do mesmo nível. Apenas 8% dos entrevistados esperam que a equipe seja reduzida. Figura 3–5: Mudança nos Níveis de Equipe nos Próximos Cinco Anos Um Componente do Estudo CBOK | 21 Métodos de Avaliação de Equipe Os cinco métodos principais de feedback para avaliação de equipe usados em 2010 eram feedback/revisão do DEA, auto-avaliação, feedback de cliente/auditado, revisão do supervisor/auditor chefe e feedback/revisão pela gerência de auditoria. A Figura 3–6 apresenta todas as escolhas disponíveis aos entrevistados. Figura 3–6: Métodos Usados na Avaliação de Equipe Nota: Como os entrevistados podiam escolher todos os métodos que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Um Componente do Estudo CBOK | 22 Um Componente do Estudo CBOK | 23 Capítulo 4 Escopo, Estrutura e Relacionamentos de Reporte da Atividade de Auditoria Interna Introdução Este capítulo resume as principais observações, discussões e conclusões, usando diferentes métodos de análise dos dados da pesquisa de 2010, em relação ao escopo e estrutura da atividade de auditoria interna e seu relacionamento de reporte com os comitês e administração de auditoria. O exame das atividades de auditoria interna fornece uma compreensão do que se espera de auditores internos e destaca a importância das características principais da auditoria interna, como independência, objetividade e proficiência. Particularmente, este capítulo apresenta a análise da pesquisa relacionada à natureza e ao escopo atual e futuro das atividades de auditoria interna, extensão de colaboração/terceirização atual e futura de atividades de auditoria interna, o relacionamento de reporte duplo do DEA ao comitê de auditoria e à gerência executiva da organização -, planos de auditoria e relatórios de auditoria. Natureza e Escopo da Atividade de Auditoria Interna As cinco atividades principais classificadas realizadas por auditores internos são: Auditorias operacionais (88,9%) Auditorias de conformidade com o código regulatório (75,1%) Auditoria de riscos financeiros (71,6%) Investigação de fraude e irregularidades (71,2%) Avaliação de efetividade de sistemas de controle (68,8%) É interessante notar que nenhuma das atividades acima foi identificada pelos entrevistados como as cinco áreas emergentes principais da atividade de auditoria interna. As cinco atividades emergentes principais, nos próximos cinco anos, de acordo com os entrevistados, são: Revisão de governança corporativa (23%) Auditoria de processos de gestão de riscos da organização (20,4%) Revisões tratando do elo entre estratégia e desempenho da empresa (19,9%) Auditorias de ética (19,9%) Migração para as normas IFRS (18,8%) Esta seção foca na natureza e escopo atual e futuro da atividade de auditoria interna. A Norma do IIA 2000: Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna requer que o DEA gerencie “eficazmente a atividade de auditoria interna para assegurar que ela adicione valor à organização”. O DEA, trabalhando com o comitê de auditoria, é Um Componente do Estudo CBOK | 24 responsável por estabelecer uma atividade de auditoria interna avaliando e melhorando a efetividade da governança, gestão de riscos e processos de controle. Usando os dados coletados na pesquisa de 2010, a natureza e o escopo da avaliação e compromissos de consultoria da auditoria interna são examinados. A Situação Atual da Atividade de Auditoria Interna Esta seção foca na situação atual de tipos gerais de auditoria que são realizados por auditores internos. Aproximadamente 54 por cento dos entrevistados indicam que a atividade de auditoria interna em suas organizações estão estabelecidas há mais de 10 anos, conforme é mostrado na Figura 4–1. Figura 4–1: Longevidade da Atividade de Auditoria Interna na Organização Tal crescimento na maturidade das atividades de auditoria da organização reflete de forma positiva no número e qualidade das atividades que os auditores internos realizam. Pediu-se que os entrevistados selecionarem um ou mais dentre a lista de atividades que refletem o tipo de tarefas que eles realizam. Os participantes da pesquisa de 2010 indicam que realizam atividades de auditoria interna conforme é mostrado na Tabela 4– 1, classificado da atividade de maior seleção para a de menor. Tabela 4–1 Atividade de Auditoria Interna Classificada com Base na Experiência Atual Atividade de Auditoria Interna Atualmente Porcentagem Classificação Auditorias operacionais 88,9% 1 Auditorias de conformidade com requisitos do código regulador (inclusive privacidade) 75,1% 2 Auditoria de riscos financeiros 71,6% 3 Investigação de fraude e irregularidades 71,2% 4 Avaliação de efetividade dos sistemas de controle (usando estruturas COSO, COBIT, etc.) 68,8% 5 Um Componente do Estudo CBOK | 25 Auditoria de riscos de TI/ICT 61,7% 6 Auditoria de riscos de informação 61,4% 7 Auditoria de processos de gestão de riscos da organização 56,6% 8 Avaliação da gestão de projetos/auditoria de projetos de grande porte 55,4% 9 Avaliações de segurança e investigações 52,8% 10 Assistência de auditoria externa 52,0% 11 Auditorias de gestão 49,9% 12 Revisões de governança corporativa 44,5% 13 Testes e suporte para recuperação de desastres 40,5% 14 Facilitar treinamento e educação de riscos/controle/conformidade para o pessoal da organização 40,0% 15 Auditoria de operações terceirizadas 35,0% 16 Auditorias de ética 32,1% 17 26,6% 18 25,3% 19 24,8% 20 Auditorias de qualidade/ISO 24,0% 21 Auditorias da área social e sustentabilidade (responsabilidade corporativa social, ambiental) 19,6% 22 Migração para as normas IFRS 19,4% 23 Avaliações de compensação executiva 18,5% 24 Implementação do XBRL (Extensible Business Reporting Language) 5,3% 25 Avaliações de viabilidade de negócios (preocupação contínua) Revisões tratando da ligação entre estratégia e desempenho da companhia (por exemplo, balanced scorecard) Revisões de due diligence para aquisições/fusões corporativas, etc. Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as atividades que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. As cinco atividades com maior classificação selecionadas pelos entrevistados são auditorias operacionais (88,9%), auditorias de conformidade com código regulador Um Componente do Estudo CBOK | 26 (75,1%), auditorias de riscos financeiros (71,6%), investigações de fraude e irregularidades (71,2%) e avaliação da eficácia de sistemas de controle (68,8%). Uma maior análise das cinco atividades de maior classificação de auditoria interna por região não mostra diferenças significantes. As atividades em que os entrevistados indicam que suas atividades de auditoria interna possuem um papel menor são a implementação de XBRL, avaliações de compensação executiva, migração para as normas IFRS, auditorias da área social e sustentabilidade e auditorias de qualidade/ISO (consulte a Tabela 4–1). Atividade de Auditoria Interna Emergente Foi pedido que os participantes selecionassem uma ou mais opções de uma lista de atividades que eles prevêem que seus auditores internos realizarão nos próximos cinco anos. As cinco atividades principais previstas pelos entrevistados a serem realizadas por auditores internos nos próximos cinco anos são revisões de governança corporativa (23%), auditorias de processos de gestão de riscos da organização (20,4%), revisões tratando da ligação entre estratégia e desempenho da companhia (19,9%), auditorias de ética (19,3%) e migração para as normas IFRS (18,8%). Uma maior investigação das atividades de auditoria interna por região não mostra variações na classificação das atividades da auditoria interna. A lista de atividades de auditoria interna e sua classificação em cinco anos são apresentadas na Tabela 4–2. Tabela 4–2 Atividades de Auditoria Interna Esperadas em Cinco Anos Em 5 anos Porcentagem Classificação Atividade de Auditoria Interna Revisões de governança corporativa 23,0% 1 Auditoria de processos de gestão de riscos da organização 20,4% 2 Revisões tratando da ligação entre estratégia e desempenho da companhia (por exemplo, balanced scorecard) 19,9% 3 Auditorias de ética 19,3% 4 Migração para as normas IFRS 18,8% 5 Auditorias da área social e de sustentabilidade 18,6% 6 Testes e suporte para recuperação de desastres 18,2% 7 Avaliação da eficiência do controle interno 16,8% 8 Auditoria de riscos de TI/ICT 16,5% 9 Um Componente do Estudo CBOK | 27 Avaliações de compensação executiva 16,3% 10 Implementação de XBRL 16,1% 11 Avaliações de viabilidade de negócios (preocupação contínua) 16,0% 12 Auditoria de riscos de informação 15,8% 13 Revisões de due diligence 15,8% 14 Auditoria de operações terceirizadas 15,4% 15 Auditoria de gestão de projetos 15,2% 16 Facilitar treinamento e educação de riscos/controle/conformidade para o pessoal da organização 15,2% 17 Auditorias de qualidade/ISO 14,8% 18 Auditoria de conformidade 14,7% 19 Avaliações de segurança e investigações 13,5% 20 Investigação de fraude e irregularidades 13,2% 21 Auditoria de riscos financeiros 13,0% 22 Auditorias de gestão 11,7% 23 Auditorias operacionais 11,0% 24 Assistência de auditoria externa 11,0% 25 Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as atividades que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. As atividades em que os entrevistados indicam que suas atividades de auditoria interna terão uma função menor nos próximos cinco anos são assistência de auditoria externa (11%), auditorias operacionais (11%), auditorias de gestão (11,7%), auditoria de riscos financeiros (13%) e investigações de fraudes e irregularidades (13,2%). Um Componente do Estudo CBOK | 28 O Equilíbrio entre Compromissos de Avaliação e Consultoria Para encontrar o equilíbrio certo entre os serviços de avaliação da função da auditoria interna e os compromissos de consultoria, é necessária uma estratégia específica que deve ser determinada pelo comitê de auditoria, ou equivalente, em nome da organização. O comitê de auditoria determina o quão necessária é a avaliação em cada compromisso, planejando de forma adequada e descobrindo os recursos certos para completar a tarefa. Os compromissos de consultoria e avaliação das funções de auditoria interna são importantes e valiosos para uma organização. A consultoria é direcionada para maximizar o benefício e minimizar a perda. O IIA define auditoria interna como “uma atividade independente e objetiva de avaliação e consultoria, projetada para agregar valor e melhorar as operações da organização. Ela ajuda uma organização a alcançar seus objetivos, trazendo uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficiência dos processos de gestão de riscos, controle e governança”. Foi investigada a concordância dos participantes com as várias declarações relacionadas ao escopo da auditoria interna e à natureza das atividades que os auditores internos realizam. Conforme é mostrado na Tabela 4–3, os entrevistados indicam que objetividade, independência, agregar valor e uma abordagem sistemática para avaliar a eficiência são características dos serviços que eles prestam. Não respondeu Discorda Neutro Concorda Tabela 4–3 Nível de Concordância dos Entrevistados com as Declarações Abaixo Relacionadas a sua Organização Atual ou Organizações que eles Auditam 75,7% 0,4% 0,6% 23,4% 75,5% 0,8% 0,9% 22,8% 75,6% 0,7% 1,2% 22,5% Sua atividade de auditoria interna agrega valor. 75,6% 0,5% 1,4% 22,5% Sua atividade de auditoria interna traz uma abordagem sistemática para avaliar a eficiência de controles internos. 75,6% 0,7% 1,4% 22,2% 75,7% 0,7% 2,1% 21,5% 75,7% 1,2% 3,3% 19,9% Declarações Objetividade é um fator primordial para que sua atividade de auditoria interna agregue valor. Sua atividade de auditoria interna é uma atividade de avaliação objetiva independente e de consultoria. Independência é um fator primordial para que sua atividade de auditoria interna agregue valor. Sua atividade de auditoria interna é de confiança dentro de sua organização. Sua atividade de auditoria interna examina, de forma próativa, assuntos financeiros importantes, riscos e controles Um Componente do Estudo CBOK | 29 internos. Sua atividade de auditoria interna possui status suficiente na organização para ser eficiente. Sua atividade de auditoria interna é parte integral do processo de governança, fornecendo informações confiáveis para a gestão. Sua atividade de auditoria interna traz uma abordagem sistemática para avaliar a eficiência da gestão de riscos. A conformidade com o Código de Ética do IIA é um fator importante para que sua atividade de auditoria interna agregue valor ao processo de governança. Sua atividade de auditoria interna cumpre/excede os requisitos do Código de Ética do IIA. Cumpre com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas). Sua atividade de auditoria interna traz uma abordagem sistemática para avaliar a eficiência dos processos de governança. Uma forma pela qual sua atividade de auditoria interna agrega valor ao processo de governança é através do acesso direto ao comitê de auditoria. 75,6% 2,0% 2,9% 19,6% 75,6% 1,5% 3,6% 19,4% 75,7% 1,5% 3,6% 19,2% 75,6% 1,4% 4,3% 18,8% 75,6% 1,3% 4,8% 18,3% 75,6% 2,1% 5,2% 17,2% 75,7% 2,2% 5,8% 16,4% 75,9% 2,9% 4,8% 16,4% Co-sourcing/Terceirização da Atividade de Auditoria Interna (AAI) Nível Atual de Co-sourcing/Terceirização da AAI O compartilhamento (co-sourcing) e a terceirização (out-sourcing) de recursos ganharam popularidade durante os anos 90. Depois de Enron e Sarbanes-Oxley (Lei de Sarbanes-Oxley de 2002 dos EUA), parece haver mudanças fundamentais no interesse das organizações de auditoria interna no compartilhamento/terceirização de atividades de auditoria interna de fora da organização. Essa noção parece ter sido exposta no estudo de 2010. Embora o compartilhamento e a terceirização ainda sejam comuns, sua extensão diminuiu de 2006 para 2010 (Figuras 4–2 e 4–3). Em 2010, a porcentagem de entrevistados que não fazia nenhum tipo de compartilhamento/terceirização era de 57%, com 27% dos entrevistados terceirizando 10% ou menos de suas atividades para um total de 84%, em comparação com 75%, em 2006, para aqueles que faziam compartilhamento/terceirização de 10% ou menos de suas atividades, conforme se mostra na Figura 4–3. Um Componente do Estudo CBOK | 30 Figura 4–2: Nível de Atividades de Auditoria Interna Compartilhadas/Terceirizadas em 2010 De forma similar, em 2010, apenas 9,74% dos entrevistados indicaram que realizaram compartilhamento/terceirização de 11–25% de suas atividades de auditoria interna, em comparação com os 13,8% de 2006. Esta diminuição geral nas atividades de terceirização pode ter sido causada pelas restrições impostas pela Sarbanes-Oxley e pela posição do IIA, que desencoraja compartilhamento/terceirização de atividades de auditoria interna para auditores externos. Pode também haver um efeito da recente recessão financeira global. Figura 4–3: Nível de Atividades de Auditoria Interna Colaboradas/Terceirizadas em 2006 Uma maior análise do nível de compartilhamento/terceirização das atividades de auditoria interna mostra variações entre as diferentes regiões e indústrias. A Figura 4–4 indica que os Estados Unidos e Canadá, Oriente Médio e Europa Ocidental parecem exceder o nível médio (42%) de compartilhamento/terceirização das atividades de auditoria interna. Um Componente do Estudo CBOK | 31 Figura 4-4: Nível de Compartilhamento/Terceirização de Atividades de Auditoria Interna por Região Em relação a outras indústrias, a indústria financeira possui o maior nível de compartilhamento/terceirização de atividades de auditoria interna (30%), seguida pela indústria manufatureira e de construção, com 18% (ver Tabela 4–4). Tabela 4–4 Compartilhamento/Terceirização da Atividade de Auditoria Interna por Indústrias 10% ou menos das atividades Mais de 10% das atividades Indústria financeira, incluindo bancos, seguros e imóveis 35% 30% Manufatura e construção 17% 18% Transporte, comunicação, eletricidade, gás e serviços sanitários 13% 15% Serviços 11% 14% Setor Público/Governo 8% 8% Outros 7% 7% Matéria-prima e agricultura 5% 4% Comércio de Atacado de Varejo 5% 4% 100% 100% Tipo de Indústria Total Quando perguntado a prestadores de serviços sobre o número de organizações para as quais eles atualmente prestam serviços, cerca de 78% indicaram que prestam serviços a 10 organizações ou menos, comparados com os 66% de 2006, conforme é mostrado na Figura 4–5. Isso pode indicar que os prestadores de serviço podem estar prestando mais serviços para menos clientes. Um Componente do Estudo CBOK | 32 Figura 4–5: Número de Organizações para as quais Prestadores de Serviços Prestam Serviços de Atividades de Auditoria Interna Futuras Tendências de compartilhamento/terceirização de AAI Quando perguntado a respeito de sua previsão sobre a mudança no orçamento para compartilhamento/terceirização nos próximos cinco anos, 64,15% dos entrevistados indicaram que não haverá mudança em seus orçamentos futuros, enquanto, na pesquisa de 2006, apenas 11,28% disseram que não haveria mudança. Apenas 25,53% dos entrevistados na pesquisa de 2010 anteciparam aumentos no orçamento de compartilhamento/terceirização, em comparação com os 33% da pesquisa de 2006. Uma diminuição do orçamento de compartilhamento/terceirização foi previsto por 10,32% dos entrevistados na pesquisa de 2010, em comparação com os 55,71% dos entrevistados na pesquisa de 2006 (Figura 4–6). É possível concluir que a extensão do compartilhamento/terceirização das atividades de auditoria interna vai continuar no mesmo nível ou aumentar durante os próximos cinco anos. Figura 4–6: Mudanças Previstas no Orçamento para Compartilhamento/Terceirização de Atividades nos Próximos Cinco Anos Nomeando um Prestador de Serviços de Auditoria Interna De acordo com os entrevistados, o DEA ou equivalente, o Diretor Executivo/Presidente/Chefe da agência governamental e o comitê de auditoria/presidente do comitê têm a maior influência no que diz respeito a nomear o prestador de serviços de auditoria interna (Figura 4–7). Parece que muitas organizações escolhem ter sua alta administração – Diretor Executivo (CEO), Diretor de Operações (COO), Diretor Financeiro (CFO), etc - tomando decisões na nomeação do prestador de Um Componente do Estudo CBOK | 33 serviços externos, enquanto outras atribuem a seus DEAs ou conselhos esta responsabilidade. Figura 4-7: Responsabilidade de Nomear Prestadores de Serviços de auditoria interna Nota: Nem todos os entrevistados responderam esta pergunta, portanto as porcentagens não totalizam 100 por cento. Linha de Reporte do DEA A Norma 2060 do IIA: Reporte para a Alta Administração e o Conselho declara que o DEA “deve reportar periodicamente à alta administração e ao conselho sobre o propósito, a autoridade e a responsabilidade da atividade de auditoria interna e o desempenho em relação ao seu planejamento”. Esta seção foca na linha de reporte do DEA e o relacionamento entre o DEA e o comitê de auditoria. Linha de Relatório Administrativa do DEA As Normas do IIA requerem que o chefe do departamento de auditoria interna reporte ao comitê de auditoria ou equivalente para cumprir suas obrigações e para avaliar eficientemente os controles internos, gestão de riscos e governança, e para alcançar sua independência, objetividade e desenvolvimento operacional. Além do mais, o IIA recomenda um relacionamento duplo de reporte, onde o DEA reporte funcionalmente ao comitê de auditoria do conselho e administrativamente aos executivos principais da administração. Cerca de 43% dos entrevistados indicaram que reportam administrativamente ao Diretor Executivo/Presidente/chefe de agência governamental, enquanto 34% disseram que reportam ao comitê de auditoria ou equivalente. A Figura 4–8 apresenta as respostas. Um Componente do Estudo CBOK | 34 Figura 4-8: Reporte Administrativo dos DEAs Uma maior análise do reporte administrativo do DEA por região revela que a maioria dos entrevistados reporta ao Diretor Executivo ou ao comitê de auditoria ou a seu equivalente. Cerca de 68% dos entrevistados no Oriente Médio reportam ao comitê de auditoria, enquanto 33% reportam ao CEO/presidente. Entretanto, 55% dos entrevistados na Europa-Ásia Central reportam ao CEO/presidente, enquanto apenas 25% reportam ao comitê de auditoria, conforme é mostrado na Tabela 4–5. Tabela 4–5 Relatório Administrativo dos DEAs por Região Am. Europa Latina Ásia - Ásia e Oriente EUA e Europa África Pacífico Central Caribe Médio Canadá Ocidental Comitê de auditoria ou equivalente Conselho geral/jurídico CEO/presidente/chefe de agência governamental CFO/vice-presidente financeiro 29% 30% 25% 50% 68% 41% 29% 1% 1% 2% 1% 0% 6% 3% 55% 53% 55% 37% 33% 21% 51% 5% 7% 4% 2% 0% 23% 10% COO 1% 2% 4% 0% 0% 1% 2% DEA ou equivalente 3% 3% 1% 2% 0% 2% 1% Controller/diretor financeiro 2% 1% 0% 1% 0% 2% 0% Outros 4% 3% 9% 7% 1% 4% 4% Um Componente do Estudo CBOK | 35 Maiores investigações do relatório administrativo do DEA variam de uma indústria para a outra. Por exemplo, 39% dos entrevistados trabalhando na indústria financeira reportam ao comitê de auditoria, enquanto apenas 12% dos entrevistados trabalhando em transporte, comunicação, eletricidade, gás e serviços sanitários reportam ao comitê de auditoria. Além do mais, 28% dos entrevistados trabalhando na indústria financeira reportam administrativamente ao CEO, enquanto 4% dos entrevistados trabalhando na indústria de matéria-prima e agricultura reportam ao CEO, conforme é apresentado na Tabela 4–6. 32% 28% 12% 29% 53% 12% 25% 30% Fabricação e construção 17% 15% 19% 27% 18% 15% 28% 12% 19% Setor Público/Governo 5% 6% 13% 3% 5% 0% 12% 22% 9% Matéria prima e agricultura 5% 6% 4% 4% 0% 2% 4% 3% 4% Serviço 13% 15% 12% 17% 18% 15% 12% 13% 13% 12% 20% 12% 17% 18% 9% 16% 11% 13% 3% 2% 5% 10% 5% 4% 8% 3% 5% 7% 5% 7% 10% 5% 2% 8% 11% 7% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Transporte, comunicação, eletricidade, gás e serviços sanitários Comércio de Atacado de Varejo Outros, incluindo sem respostas e dados faltando Total 100% 100% 100% Total DEA ou equivalente 39% Outros COO Financeira, incluindo bancos, seguros e imóveis Relatório Administrativo Controller/diretor financeiro CFO/VP de Finanças CEO/presidente/chefe de agência Conselho geral/jurídico Comitê de auditoria ou equivalente Tabela 4–6 Relatório Administrativo dos DEAs por Indústria Na resposta à pergunta relacionada à nomeação do DEA ou equivalente, os entrevistados indicaram que o CEO/presidente/chefe de agência governamental está envolvido na maioria das vezes na nomeação do DEA, seguido pelo comitê de auditoria. A Figura 4–9 apresenta as respostas do estudo de 2010. Um Componente do Estudo CBOK | 36 Figura 4-9: Responsabilidade de Nomeação de DEAs Nota: Como os entrevistados podiam selecionar todos os envolvidos na nomeação do DEA, a porcentagem pode não totalizar 100%. Relacionamento do DEA com o Comitê de Auditoria A Norma 2060 do IIA: Reporte para a Alta Administração e o Conselho declara que o DEA “deve reportar periodicamente à alta administração e ao conselho sobre o propósito, a autoridade e a responsabilidade da atividade de auditoria interna e o desempenho em relação ao seu planejamento”. Cerca de 70% das organizações que participaram da pesquisa em 2006 ou 2010 possuem comitês de auditoria. Na média, existem quatro assembléias realizadas pelo comitê de auditoria por ano. Isso é consistente com o resultado do estudo de 2006. Algumas organizações (6,3% em 2010) realizam até 12 assembléias por ano ou cerca de uma ou duas assembléias. A auditoria interna é uma fonte importante para o comitê de auditoria para a realização de suas atividades de supervisão. Portanto, o relacionamento da auditoria interna com o comitê de auditoria é de extrema importância. Reforçando esta afirmativa, descobrimos na pesquisa que a maioria das organizações convida os auditores internos para quase todas as suas reuniões. Os resultados indicam que há uma melhoria no relacionamento entre o comitê de auditoria e os auditores internos em comparação com 2006. Cerca de 74% dos entrevistados indicam que se encontram ou conversam com o comitê de auditoria/presidente além das assembléias programadas regularmente. Os entrevistados indicam que a maioria das organizações convida os auditores internos (DEAs ou outros) para suas assembléias no mínimo quatro vezes por ano. Parece que os auditores internos são convidados para quase todas as assembléias do comitê de auditoria. O IIA reconhece que um bom relacionamento entre o comitê de auditoria e os auditores internos é essencial para que cada um cumpra suas responsabilidades com a Alta Um Componente do Estudo CBOK | 37 Administração, com o Conselho de Administração, acionistas e parceiros externos. Cerca de 74% dos entrevistados em 2010 indicam que se encontram ou conversam com o comitê de auditoria/presidente além das assembléias programadas regularmente, em comparação com 63% em 2006. Os resultados indicam que há uma melhoria no relacionamento entre o comitê de auditoria e os auditores internos em comparação com 2006. Quando perguntado se eles têm acesso adequado ao comitê de auditoria, 90% responderam de forma positiva. Essa resposta não mudou em relação ao estudo de 2006. Criando e Mantendo o Plano de Auditoria A Norma 2010 do IIA: Planejamento requer que o DEA estabeleça “um planejamento baseado em riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, de forma consistente com as metas da organização”. A maioria dos entrevistados indica que eles atualizam seus planos uma vez por ano (60%) e cerca de um terço indica que eles atualizam seus planos várias vezes por ano. Os resultados são comparáveis à pesquisa de 2006 e estão presentes na Figura 4–10. Figura 4–10: Frequência de Atualização do Plano de Auditoria Auditores internos profissionais identificaram quatro abordagens principais para estabelecer seus planos de auditoria interna: uso de metodologia com base em riscos, solicitações da gerência, consultas ao plano de auditoria do ano anterior e consulta com chefes de divisão ou de negócios. As mesmas abordagens, na mesma ordem de preferência, foram reportadas pelos entrevistados no estudo de 2006. A Tabela 4–7 mostra a ordem de preferências para as abordagens usadas para desenvolver planos de auditoria interna em 2010. Um Componente do Estudo CBOK | 38 Tabela 4–7 Abordagens Principais Usadas por Auditores Internos para Estabelecer seus Planos de Auditoria Interna Abordagem 2010 Uso de uma metodologia com base em riscos 21,9% Solicitações da gerência 18,1% Consultas ao plano de auditoria do ano anterior 15,3% Consultoria com chefes de divisão ou negócios 14,2% Requisitos de conformidade/reguladores 13,9% Solicitações do comitê de auditoria 12,6% Solicitações ou consulta com auditores externos 8,2% Outros 2,1% Nota: Como os entrevistados podiam escolher todas as abordagens que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Relatório de Descobertas A Norma 2010 do IIA requer que o DEA estabeleça “um planejamento com base em riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, de forma consistente com as metas da organização”. Os entrevistados identificaram quatro abordagens principais para planos de auditoria: Relatório sobre Controle Interno A Norma 2130 do IIA: Controle Uso de uma metodologia com base em riscos requer que a atividade de auditoria Solicitações da gerência interna auxilie “a organização a Consultas ao plano de auditoria do ano manter controles efetivos a partir anterior. da avaliação de sua eficácia e Consultoria com chefes de divisão ou eficiência e da promoção de negócios. melhorias contínuas”. Quando A respeito da frequência, 60% dos perguntamos aos entrevistados se entrevistados indicaram que atualizam seus eles preparam um relatório de planos uma vez por ano. Isto está de acordo controle interno, 62,9% dos com a pesquisa anterior. Cerca de 36% indicam entrevistados indicaram que eles que atualizam seus planos várias vezes por ano. preparam um relatório escrito sobre o controle interno geral para uso do comitê de auditoria ou da alta administração, enquanto 37,1% indicam que não preparam um relatório escrito. Um Componente do Estudo CBOK | 39 Quando perguntado a respeito da frequência com a qual eles fornecem tais relatórios escritos, 51,2% indicaram que fornecem os relatórios periodicamente, enquanto 44,1% indicaram anualmente e 4,7% especificamente mediante solicitação. Reporte de Descobertas à Alta Administração Aproximadamente 77% dos entrevistados indicaram que é tarefa do DEA ou equivalente reportar as descobertas à alta administração depois da liberação de um relatório de auditoria. Uma comparação dos resultados da responsabilidade de reporte de descobertas à alta administração entre 2010 e 2006 é fornecida na Tabela 4–8. Tabela 4–8 Responsabilidade do Reporte de Descobertas à Alta Administração 2010 2006 Auditado/cliente 3,0% 3,4% DEA/auditor geral/cargo mais alto de auditor/prestador de serviços equivalente 76,7% 58,8% Gerente auditor interno 5,7% 19,6% Tanto o gerente de auditoria interna quanto o auditado/cliente 2,7% 7,4% Tanto o DEA quanto o auditado/cliente 10,2% 7,8% Outros 1,3% 1,9% Sem relatório formal dos resultados 0,6% 1,1% Relatório de Controle Interno no Relatório Anual Na pesquisa de 2010, cerca de 25% dos DEAs que responderam a pesquisa indicaram que emitem um relatório de controle interno abrangente, baseado em uma estrutura de controle geralmente aceita, enquanto 29% indicaram que não fornecem um relatório de controle interno como parte do relatório anual (Tabela 4–9). Um Componente do Estudo CBOK | 40 Tabela 4–9 Relatório de Controle Interno como Parte do Relatório Anual Relatório 2010 É um relatório abrangente, baseado em estruturas de controle aceitas de forma geral (por exemplo: COSO, CoCo, Código Combinado do Reino Unido, AM). O relatório é baseado na responsabilidade da gerência de identificar e tratar os riscos da organização. 25,2% 19,7% O relatório é baseado primariamente na responsabilidade da gerência a respeito de integridade e confiabilidade das informações financeiras. 17,5% Nenhum relatório de controle interno é fornecido. 29,6% Não é emitido um relatório anual. 8,0% Total 100% Cerca de 34% dos DEAs indicaram que seus relatórios de controle interno possuem referências a controles de contabilidade financeira, seguidos por referências de conformidade com leis e regulamentos, confiabilidade e integridade e a atividade de auditoria interna, da forma como ela se relaciona com o controle interno (Figura 4–11). Figura 4–11: Relatório de Controle Interno no Relatório Anual Nota: Como os entrevistados podiam escolher todos os itens que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Para responder a pergunta de quem assina o relatório, o CEO/presidente/chefe de agência governamental é classificado como número um para assinar o relatório de controles internos, então o Diretor Financeiro/vice-presidente de finanças, seguido pelo DEA. Um Componente do Estudo CBOK | 41 Monitoramento de Ação Corretiva A Norma 2500 do IIA: Monitoramento do Processo requer que o DEA estabeleça e mantenha “um sistema para monitorar a disposição dos resultados comunicados à administração”. A Figura 4–12 apresenta os resultados da pesquisa, indicando quem possui responsabilidade para monitorar ações corretivas. Cerca de 48% dos entrevistados indicam que, em suas organizações, tanto o auditor interno quanto o auditado/cliente têm responsabilidade de monitorar as ações corretivas conforme elas são reportadas no relatório de auditoria, enquanto 30,4% indicam que isso é responsabilidade do auditor interno. Isso é consistente com os resultados obtidos na pesquisa de 2006. Figura 4–12: Monitoramento de Ações Corretivas Quando perguntado se a auditoria interna normalmente fornece uma classificação geral (como satisfatório/insatisfatório) do assunto da auditoria nos relatórios, 72,39% dos entrevistados indicaram que sim. Coerção A Norma 1100 do IIA: Independência e Objetividade estipula que a “atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser objetivos ao executar seus trabalhos”. Uma pressão extrema ou indevida (coerção) tem o potencial de limitar a auditoria interna a cumprir com esta Norma. Os resultados da pesquisa de 2010 indicam que, no geral, cerca de 22% dos entrevistados (DEAs) foram sujeitos a coerção para mudar sua classificação ou avaliação, ou para remover uma descoberta de um relatório de auditoria interna. A Figura 4–13 resume esses resultados. Um Componente do Estudo CBOK | 42 Figura 4–13: Sujeição dos Auditores Internos a Coerção Na África e Europa-Ásia Central, 35% e 31%, respectivamente, dos auditores internos passaram por coerção. De forma similar, auditores internos no Oriente Médio (24%), Europa Ocidental (23%), Ásia Pacífico (22%) e América Latina e Caribe (19%) passaram por coerção. Mesmo nos Estados Unidos/Canadá, o problema não é insignificante (15%). Medição de Desempenho de auditoria interna Esta seção foca na medição do desempenho da auditoria interna e na avaliação de desempenho do DEA. Métodos Atuais e Futuros de Medição de Desempenho de auditoria interna O seguinte emerge como principais medições de desempenho de auditoria interna, em ordem decrescente: A Norma 1311 do IIA: Avaliações Pesquisa/feedback do conselho Internas requer que as avaliações internas Pesquisas com o cliente para as atividades de auditoria interna Avaliação de risco razoável incluam “monitoramento contínuo do Balanced scorecard desempenho da atividade de auditoria Os entrevistados identificaram o interna e revisões periódicas, realizadas balanced scorecard e a avaliação de através de autoavaliação ou por outras risco como as prováveis principais pessoas da organização com formas de medição no futuro. conhecimento suficiente das práticas de auditoria interna”. Foi pedido que os O CEO e o comitê de auditoria são os envolvidos mais comumente na revisão entrevistados classificassem algumas do desempenho do DEA. medições comuns de desempenho das atividades de auditoria interna, usados atualmente pela gerência e previstas para os próximos cinco anos. A Tabela 4–10 apresenta os métodos mais classificados usados atualmente, que incluem pesquisas/feedback do conselho, pesquisas do cliente, avaliação de risco razoável e balanced scorecard. A Tabela 4–11 apresenta os cinco métodos principais de medições de desempenho de auditoria interna previstos para os próximos cinco anos. Balanced scorecards vieram em primeiro, seguidos pela avaliação de risco razoável. Um Componente do Estudo CBOK | 43 Tabela 4–10 Cinco Métodos Principais de Medição do Desempenho da Atividade Usados Atualmente Medição de Desempenho da Auditoria Interna Atualmente Frequência % Pesquisa/feedback do conselho 1.279 10,8% Pesquisas com o cliente/auditado 1.075 9,1% Avaliação de risco razoável 980 8,3% Balanced scorecard 491 4,1% Tabela 4–11 Cinco Métodos Principais de Medição de Desempenho de Auditoria Interna Previstos para os Próximos Cinco Anos Em 5 anos Medição de Desempenho de auditoria interna Frequência % Balanced scorecard 476 4,0% Avaliação de risco razoável 381 3,2% Pesquisa/feedback do conselho 443 3,7% Pesquisas com o cliente/auditado 443 3,7% Porcentagem do plano de auditoria completo 332 2,8% Avaliação de Desempenho do DEA A Tabela 4–12 mostra as partes dentro de uma organização que realizam a avaliação do DEA. Os entrevistados indicam que o CEO/presidente/chefe de agência governamental é o envolvido mais comumente na avaliação do desempenho do DEA, seguido pelo comitê de auditoria/presidente do comitê. Além do mais, os entrevistados indicam que o presidente do conselho/comitê de supervisão e o conselho/comitê de supervisão estão envolvidos no processo de avaliação do DEA. Um Componente do Estudo CBOK | 44 Tabela 4–12 Avaliação do Desempenho do DEA Avaliador 2010 CEO/presidente/chefe de agência governamental 56,2% Comitê de auditoria/presidente do comitê 45,0% Alta Administração 32,5% Presidente do conselho/comitê de supervisão 14,2% Conselho/Comitê de supervisão 17,2% Auditado/cliente 15,0% Supervisor 13,0% Companheiros 7,7% Subordinados 6,1% O próprio 15,0% Nota: Como os entrevistados podiam escolher todos os itens que se aplicassem, a porcentagem pode não totalizar 100%. Um Componente do Estudo CBOK | 45 Um Componente do Estudo CBOK | 46 Capítulo 5 Conclusão Uma análise dos resultados da pesquisa discutidos neste relatório indica que a profissão de auditoria interna continua tendo uma força dinâmica na governança, gestão de riscos e na arena da conformidade com uma previsão positiva para o futuro. Enquanto atrai profissionais mais jovens para serem membros do IIA, é esperado um crescimento significante nos mercados emergentes. O CIA continua sendo a designação profissional número um tida atualmente pelos auditores internos e mais pessoas estão buscando obtê-la durante os próximos cinco anos. Também há um aumento no nível de educação formal e no número de profissionais com diploma em auditoria interna. Além do Espera-se que a equipe de auditoria interna das organizações cresça pelos mais, a contabilidade continua sendo a próximos cinco anos, através de formação principal de auditores internos. recrutamentos externos ou Enquanto a maioria dos auditores transferências internas. Para cobrir internos trabalha para companhias faltas na equipe, a maioria das públicas, existe um aumento significativo, organizações usa compartilhamento e/ou terceirização da atividade de nos últimos quatro anos (2006–2010), no auditoria interna, ou ainda reduz as número de auditores internos que áreas de cobertura de suas atividades. trabalham para companhias particulares. Espera-se que a equipe de auditoria interna das organizações cresça pelos próximos cinco anos, através de recrutamentos externos ou transferências internas. Para cobrir as faltas na equipe, a maioria das organizações se utiliza do recurso de compartilhamento/terceirização da atividade de auditoria interna ou reduz suas áreas de cobertura. Incentivos de contratação não têm uma grande função no processo de recrutamento, mas organizações que oferecem incentivos de contratação focam mais no reembolso de despesas com educação, auxílio para transporte e despesas de realocação. A importância de várias atividades de auditoria interna vai mudar de forma significativa nos próximos cinco anos, em comparação com o que é praticado no momento. Governança corporativa, gestão dos riscos da organização e revisões estratégicas, auditorias éticas e a migração para as normas IFRS serão as principais áreas de foco, com menos ênfase em auditorias operacionais e de conformidade, auditoria de riscos financeiros, investigações de fraude e avaliação de controles internos. Isso vai exigir que os auditores internos adaptem e fortaleçam suas habilidades para se equipararem às novas atividades da auditoria interna. Essas mudanças também terão impactos sobre o tipo e natureza do desenvolvimento profissional e da educação profissional continuada, assim como na estruturação da equipe com as habilidades Um Componente do Estudo CBOK | 47 necessárias para realizar as futuras atividades de auditoria interna. Resultados da pesquisas indicam que a maioria das organizações de auditoria prepara planos de auditoria com base em riscos no mínimo uma vez por ano. Espera-se que o compartilhamento/terceirização de atividades aumente ou mantenha o nível atual nos próximos cinco anos. Entretanto, existem variações entre as diferentes regiões. Profissionais de auditoria interna estão bem posicionados em suas organizações e reportam administrativamente à maior autoridade dentro da companhia, os Diretores Executivos (CEOs) e/ou o comitê de auditoria. Aproximadamente um terço dos DEAs reporta administrativamente ao comitê de auditoria. Além disso, 22% dos DEAs indicam que passaram por coerção enquanto realizavam suas atividades de auditoria interna. Um Componente do Estudo CBOK | 48 Um Componente do Estudo CBOK | 49 Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA Perguntas Toda a Pesquisa Global de Auditoria Internado IIA, incluindo as perguntas e opções de respostas e glossário, está disponível para download no website da IIARF (www.theiia.org/research). A tabela a seguir fornece um resumo das perguntas e dos grupos que responderam a perguntas específicas. Além disso, a tabela indica em qual Prestador de serviço nãoassociado Profissionais (nível de equipe interna e de prestadores de serviço) Acadêmicos e Outros Há quanto tempo você é membro do IIA? X X X X X 1b Selecione seu IIA local X X X X X 1c Escolha o local no qual você pratica a profissão primariamente X X X X X 2a Sua idade X X X X X 2b Seu sexo X X X X X 3 Seu maior nível de educação formal (não certificação) completo X X X X X 4 Suas formações acadêmicas X X X X X 5a Você trabalha para uma firma profissional que presta serviços de auditoria interna? X X X X X 5b Seu cargo atual na organização. X X X X X 6 Suas certificações profissionais (marque todos os aplicáveis). X X X X X Seção e Descrição da Pergunta Dados Usados no Relatório Prestador de serviço/ Associado 1a Pergunta nº DEA relatório os dados da pesquisa foram usados (em sua maioria). Informações Pessoais/Histórico I& V I& V I& V I& V I& V I& V I& V I& V I& V I& V Um Componente do Estudo CBOK | 50 7 8 9 10 Especifique sua experiência profissional (marque todos os aplicáveis). Por quantos anos no total você é o DEA ou equivalente em sua organização atual e nas organizações anteriores para as quais trabalhou? Para quem você reporta administrativamente (linha direta de reporte) em sua organização? Você recebe no mínimo 40 horas de treinamento formal por ano? X X X X X I& V X I X I& V X X X X I& V X X X X I X X X X I X X X X I& V X X X X I& V X X X X I& V X X X X I& V Sua Organização 11 12 13a 13b 13c 14 Tipo de organização para a qual você trabalha no momento. Classificação industrial ampla da organização para a qual você trabalha ou presta serviços de auditoria interna. Tamanho de toda a organização para a qual você trabalhava em 31 de dezembro de 2009 ou no final do último exercício fiscal (total de funcionários). Total de ativos em dólares norteamericanos. Total de receita ou orçamento se for governamental ou sem fins lucrativos, em dólares norte-americanos. Sua organização é local, regional, internacional? Atividade de Auditoria Interna 15 16 17a Por quanto tempo a atividade de auditoria interna da sua organização tem funcionado? Qual dos seguintes existe em sua organização (por exemplo, código de governança corporativa, estatuto de auditoria interna)? Quem está envolvido na nomeação do diretor de auditoria (DEA) ou equivalente? X X I, III, &V X X I, III, &V X I& III Um Componente do Estudo CBOK | 51 17b 18 19 20a 20b 20c 20d 21a 21b 21c 21d 21e 22 23a Quem está envolvido na nomeação do prestador de serviços de auditoria interna? Quem contribui para a avaliação de seu desempenho? Existe um comitê de auditoria ou equivalente em sua organização? Número de assembléias formais do comitê de auditoria realizadas no último exercício fiscal. Número de assembléias do comitê de auditoria para as quais você foi convidado a comparecer (total ou parcialmente) durante o último exercício fiscal. Você se encontra ou conversa com o comitê de auditoria/presidente, além das assembléias marcadas regularmente? Você se encontra com o comitê de auditoria/comitê de supervisão/presidente em sessões executivas particulares durante assembléias marcadas regularmente? Você acredita que tem acesso apropriado ao comitê de auditoria? Você prepara um relatório escrito sobre o controle interno geral para uso do comitê de auditoria ou da alta administração? Com que frequência você fornece um relatório? Sua organização fornece um relatório sobre controle interno em seu relatório anual? Qual dos seguintes está incluído no item de relatório anual no controle interno? Quem assina o relatório sobre controles internos? Como sua organização mede o desempenho da atividade de auditoria interna? Com que frequência você atualiza o plano de auditoria? X X I& III I& III I, III, &V X X X I& III X I& III X I& III X I& III X X I& III X X I& III X X I& III X X I& III X X I& III X I, III, &V X I& III Um Componente do Estudo CBOK | 52 23b 24a 24b 25a 25b Como você estabelece seu plano de auditoria? Qual é sua estratégia de auditoria TI/ICT? Qual é a natureza de sua estratégia de tecnologia da atividade de auditoria interna? Qual é o número de organizações para as quais você (como pessoa) no momento presta serviços de auditoria interna? Indique sua concordância com as declarações a seguir, da forma com que elas se relacionam com sua organização atual ou organizações que você audita. I, III, &V I, III, &V X X X I, III, &V X I& III X I, III, &V X I& III Contratação de Equipe 26a 26b 27 28 29 30a 30b 31 Sua organização oferece algum incentivo especial para contratar/manter profissionais de auditoria interna? Quais fontes sua organização usa para recrutar equipe de auditoria? 26c Sua organização usa estagiários? X 26d Qual é o motivo primário para empregar estagiários? X Quais métodos você usa para compensar vagas na equipe? Quais métodos sua organização emprega para compensar por conjuntos de habilidades em falta? Qual é a porcentagem de suas atividades de auditoria interna que atualmente passa por compartilhamento/terceirização? Como você antecipa se seu orçamento para atividades compartilhadas ou terceirizadas mudará nos próximos cinco anos? Como você antecipa se seus níveis de equipe permanente mudarão nos próximos cinco anos? Qual método de avaliação de equipe você usa? I& III I, III, &V I, III, &V X X I& III X I& III X I& III X I& III X I, III, &V X I& III Um Componente do Estudo CBOK | 53 Padrões de auditoria interna 32 33 33a Sua organização usa as Normas? Se você é um prestador de serviços, você vê utilidade nas Normas para auditorias internas de seus clientes? Se sua atividade de auditoria interna segue qualquer uma das Normas, indique se a orientação fornecida por essas normas é adequada para sua atividade de auditoria interna e se você acredita que sua organização está de acordo com as Normas. Você acredita que a orientação fornecida pelas Normas é adequada para auditoria interna? X X Sua organização não está de acordo. X 35 Quais são os motivos para não usar as Normas total ou parcialmente? X 36 37a 37b 37c 38 Por que tal revisão não foi realizada? Como fornecedor de serviços de auditoria interna, seus processos de auditoria interna estão sujeitos a avaliações externas de qualidade, conforme é especificado na Norma 1312? Para sua atividade de auditoria interna, qual dos seguintes faz parte de seu programa de avaliação de qualidade e melhoria de auditoria interna? X II, III, & V II, III, & V II, III, & V II, III, & V X 34 Sua atividade de auditoria interna possui um programa de avaliação de qualidade e melhoria estabelecido de acordo com a Norma 1300? Quando sua atividade de auditoria interna esteve sujeita pela última vez a uma avaliação de qualidade externa formal de acordo com a Norma 1312? X II, III, & V X X II, III, & V X II, III, & V X II, III, & V II, III, & V X II, III, & V X Atividades de Auditoria 39 Indique se sua atividade de auditoria interna realiza (ou se é previsto que realize) o X X X X Um Componente do Estudo CBOK | 54 I, III, &V 40a 40b 40c 41 42 seguinte: Você fornece normalmente uma forma de parecer sobre a área de auditoria em relatórios individuais de auditoria interna? Você normalmente fornece uma classificação geral (como satisfatório/insatisfatório) sobre a área de auditoria em um relatório de auditoria interna individual? Você já esteve sujeito a coerção (pressão extrema) para mudar uma classificação ou avaliação ou para retirar uma descoberta de um relatório de auditoria interna? Depois da emissão de um relatório de auditoria interna na organização, quem tem a responsabilidade primária de reportar descobertas à alta administração? Depois da emissão de um relatório de auditoria com descobertas que precisam de ação corretiva, quem possui a responsabilidade primária de monitorar tal ação corretiva que foi realizada? X X X X I& III X X X X I& III X X X X I& III X X X X I& III X X X X I& III X II, III, & V X II, III, & V Ferramentas, habilidades e competências 43a 43b 44 44a 45 45a Indique a extensão dos usos ou planos de uso para a atividade de auditoria interna das seguintes ferramentas ou técnicas de auditoria em um compromisso típico de auditoria. Quais são outras ferramentas e técnicas que você usa atualmente ou planeja usar (indique se for proprietário)? Marque as cinco habilidades comportamentais mais importantes para cada profissional de equipe realizar seu trabalho. Indique a importância das seguintes habilidades comportamentais para que você realize seu trabalho no seu cargo da organização. Marque as cinco habilidades técnicas mais importantes para cada profissional de equipe realizar seu trabalho. Indique a importância das seguintes X X X X X X X X X X X II, III, & V X X X X II, III, & V X Um Componente do Estudo CBOK | 55 II, III, & V II, 46 46a 46b 46c habilidades técnicas para que você realize seu trabalho no seu cargo da organização Marque as cinco competências mais importantes para cada profissional da equipe realizar seu trabalho. Indique a importância das seguintes competências para que você realize seu trabalho no seu cargo da organização Qual a importância das áreas de conhecimento a seguir para o desempenho satisfatório de seu trabalho no seu cargo na organização? III, & V X X X X X II, III, & V X X II, III, & V X Existem outras áreas de conhecimento que você considera essencial? X II, III, & V II, III, & V Questões Emergentes 47 48 Você percebe uma probabilidade de mudança nas seguintes funções da atividade de auditoria interna nos próximos cinco anos? Indique se as declarações a seguir se aplicam à sua organização agora, nos próximos cinco anos, ou se não vão se aplicar em um futuro previsível. X X X X X X X X X Um Componente do Estudo CBOK | 56 IV & V IV & V Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA - Glossário Este glossário foi disponibilizado aos entrevistados quando eles participaram da pesquisa. Agregar valor O valor é agregado melhorando oportunidades de alcançar objetivos organizacionais, identificar melhoria operacional e/ou reduzir a exposição a riscos através de serviços de avaliação e consultoria. Serviços de Avaliação Um exame objetivo de evidências, com o fim de fornecer uma avaliação independente sobre governança, gerenciamento de riscos e processos de controle para a organização. Exemplos podem incluir compromissos financeiros, desempenho, conformidade, segurança de sistemas e de due diligence. Risco da auditoria O risco de chegar a conclusões de auditoria inválidas e/ou fornecer conselhos errôneos com base no trabalho de auditoria realizado. Auditado A subsidiária, unidade comercial, departamento, grupo ou outra subdivisão estabelecida de uma organização, que está sujeita a um projeto de consultoria. Conselho Um conselho é um órgão governante de uma organização, como o Conselho de Administração, conselho de supervisão, chefe de agência ou órgão legislativo, conselho de governantes ou curadores de uma organização sem fins lucrativos, ou qualquer outro órgão designado da organização, incluindo o Comitê de Auditoria, a quem o diretor executivo de auditoria pode se reportar de forma funcional. Processo do Negócio O conjunto de atividades conectadas uma à outra, com o objetivo de realizar um ou mais objetivos do negócio. Diretor Executivo de Auditoria (DEA) Um Componente do Estudo CBOK | 57 O diretor executivo de auditoria é um cargo sênior dentro da organização, responsável pelas atividades de auditoria interna. Normalmente, este seria o diretor executivo de auditoria interna. Caso as atividades de auditoria interna sejam obtidas de prestadores de serviços externos, o diretor executivo de auditoria é a pessoa responsável por supervisionar o contrato de serviço e a Certificação de Qualidade geral dessas atividades, reportando-se à alta administração e ao conselho, a respeito de atividades de auditoria interna, e acompanhando os resultados do projeto. O termo também inclui cargos como auditor geral, chefe de auditoria interna, diretor de auditoria interna e inspetor geral. Código de Ética O Código de Ética do Instituto de Auditores Internos (IIA) são Princípios relevantes para a profissão e prática de auditoria interna, e Regras de Conduta que descrevem o comportamento que se espera de auditores internos. O Código de Ética se aplica tanto a partes quanto a entidades que prestam serviços de auditoria interna. O objetivo do Código de Ética é promover uma cultura ética na profissão global de auditoria interna. Conformidade O cumprimento de políticas, planos, procedimentos, leis, regulamentos, contratos ou outros requisitos. Serviços de Consultoria Atividades de aconselhamento e relacionadas a clientes, cuja natureza e escopo são concordados com o cliente, pretendem adicionar valor e melhorar os processos de governança, gerenciamento de riscos e controle da companhia, sem o auditor interno assumir responsabilidade de gerenciamento. Exemplos incluem aconselhamento, facilitação e treinamento. Controle Qualquer ação realizada pela gerência, conselho e outras partes, para gerenciar o risco e aumentar a probabilidade de objetivos estabelecidos serem realizados. Planos de gerenciamento, organização e direção do desempenho de ações suficientes para fornecer uma avaliação razoável de que os objetivos serão alcançados. Cliente A subsidiária, unidade comercial, departamento, grupo, pessoa ou outra subdivisão estabelecida de uma organização que é o assunto do projeto de consultoria. Projeto Um projeto, tarefa ou atividade de revisão específica da auditoria interna, como uma auditoria interna, revisão de controle de auto-avaliação, investigação de fraude ou Um Componente do Estudo CBOK | 58 consultoria. Um projeto pode incluir várias tarefas ou atividades, projetadas para alcançar um conjunto específico de objetivos relacionados. Gerenciamento de Riscos da Organização – Ver Gerenciamento de Riscos Auditor Externo Uma firma de contabilidade com registro público, contratada pelo conselho ou gerência executiva da organização, para realizar uma auditoria das demonstrações financeiras, realizando uma avaliação para a qual a companhia emite um relatório de atestado escrito, que expressa um parecer sobre se os demonstrativos financeiros estão apresentados de forma justa, de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos aplicáveis. Estrutura Conceitual Um corpo de princípios de orientação que formam uma estrutura conceitual, em comparação com as quais as organizações podem avaliar várias práticas comerciais. Esses princípios estão inclusos em vários conceitos, valores, suposições e práticas, que pretendem fornecer um padrão de medida de comparação, para que uma organização possa avaliar uma estrutura, processo ou ambiente em particular ou um grupo de práticas ou procedimentos. Fraude Qualquer ação ilegal caracterizada por enganar, encobrir ou violar uma confiança. Essas ações não dependem da ameaça de violência ou força física. Fraudes são perpetradas por partes e organizações para obter dinheiro, propriedades ou serviços, para evitar o pagamento ou perda de serviços ou para garantir uma vantagem pessoal ou comercial. Governança A combinação de processos e estruturas implementadas pelo conselho para informar, dirigir, gerenciar e monitorar as atividades da organização, em direção à realização de seus objetivos. Independência A liberdade de condições que ameaçam a objetividade ou a aparência de objetividade. Tais ameaças à objetividade devem ser gerenciadas nos níveis individuais de auditor, projeto, função e organização. Atividade de Auditoria Interna Um Componente do Estudo CBOK | 59 Um departamento, divisão, equipe de consultores ou outros profissionais que prestam serviços independentes, de avaliação objetiva e consultoria, projetados para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A atividade de auditoria interna ajuda uma organização a alcançar seus objetivos, trazendo uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controle. Estatuto da Auditoria Interna O Estatuto da auditoria interna é um documento formal que define o objetivo, autoridade e responsabilidade da auditoria interna. O estatuto estabelece a posição da atividade de auditoria interna dentro da organização, autoriza o acesso a registros, pessoal e propriedades físicas relevantes ao desenvolvimento dos projetos e define o escopo das atividades de auditoria interna. Controle Interno Um processo, realizado pelo Conselho de Administração, gerência ou outro pessoal de uma entidade, projetado para fornecer uma avaliação razoável a respeito da realização dos objetivos nas seguintes categorias: Efetividade e eficiência de operações. Confiabilidade do relatório financeiro. Conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. Estrutura de Práticas Profissionais Internacionais (IPPF) A estrutura conceitual que organiza as orientações oficiais promulgada pelo IIA. As orientações oficiais consistem de duas categorias - (1) mandatórias e (2) fortemente recomendadas. TI/ICT Tecnologia da informação/tecnologia de informação e comunicação. Monitoramento Um processo que avalia a presença e funcionamento da governança, gerenciamento de riscos e controle ao longo do tempo. Objetividade Uma atitude mental imparcial que permite que os auditores internos realizem projetos de forma a terem uma crença honesta em seu produto de trabalho, e para que nenhum comprometimento de qualidade significante seja feito. A objetividade requer que os auditores internos não subordinem seu julgamento em questões de auditoria a outros. Risco Um Componente do Estudo CBOK | 60 A possibilidade de ocorrer um evento que terá impacto na realização dos objetivos. O risco é medido em termos de impacto e probabilidade. Avaliação de Riscos A identificação e análise (tipicamente em termos de impacto e probabilidade) de riscos relevantes para a realização dos objetivos de uma organização, formando a base para determinar de que forma os riscos devem ser gerenciados. Avaliação de Riscos A identificação e análise (tipicamente em termos de impacto e probabilidade) de riscos relevantes para a realização dos objetivos de uma organização, formando a base para determinar de que forma os riscos devem ser gerenciados. Gestão de Riscos Um processo para identificar, avaliar, gerenciar e controlar eventos ou situações em potencial, para fornecer uma avaliação razoável a respeito da realização dos objetivos da organização. Prestador de Serviço Uma pessoa ou companhia, fora da organização, que presta serviços de avaliação e/ou consultoria para uma organização. Norma Um pronunciamento profissional, promulgado pelo Conselho de Normas da Auditoria Interna, que delineia os requisitos para realizar uma ampla gama de atividades de auditoria interna, e para avaliar o desempenho da auditoria interna. Estratégia Diz respeito a como gerenciar os planos para realizar os objetivos da organização. Técnicas de Auditoria Realizadas com Auxílio de Sistemas (CAATs) Qualquer ferramenta de auditoria automatizada, como um software de auditoria generalizado, geradores de dados de teste, programas de auditoria computadorizados, acessórios especializados de auditoria e técnicas de auditoria realizadas com auxílio de sistemas (computer-assisted audit techniques - CAATs). Um Componente do Estudo CBOK | 61 Agradecimento aos Patrocinadores da Fundação de Pesquisa do IIA A visão da Fundação de Pesquisa do IIA é entender, formar e avançar a profissão global de auditoria interna, ao iniciar e patrocinar o encontro de inteligência, pesquisas inovadoras e compartilhamento de conhecimento de forma oportuna. Como uma organização separada isenta de impostos, a Fundação não recebe recursos financeiros advindos das taxas de associação do IIA, e sim depende das contribuições de pessoas e organizações, e de seções e institutos do IIA, para avançar nossos programas. Também não funcionaríamos sem nossos preciosos voluntários. Para isso, agradecemos aos seguintes: William G. Bishop III, CIA, Memorial Fund NÍVEL DIAMANTE The Institute of Internal Auditors (IIA) NÍVEL ESMERALDA William L. Taylor IIA–Phoenix Chapter IIA–Triad Chapter IIA–Wichita Chapter IIA–Central Illinois Chapter NÍVEL DOADOR Abdulrahman AlSughayer IIA–Dallas Chapter Augusto Baeta IIA–New York Chapter Audley L. Bell, CIA NÍVEL RUBI Jewel e Dennis K. Beran, CIA, CCSA Mary Bishop John J. Flaherty, CIA Anthony J. Ridley, CIA Patricia E. Scipio, CIA IIA–Dallas Chapter IIA–New York Chapter IIA–Palmetto Chapter IIA–Pittsburgh Chapter IIA–Washington, DC Chapter NÍVEL AMIGO Andrew J. Dahle, CIA John M. Polarinakis, CIA IIA–Downeast Maine Chapter IIA–Madison Chapter Jewel e Dennis K. Beran, CIA, CCSA Toby Bishop LeRoy E. Bookal, CIA Mahmood Al-Hassan Bukhari Judith K. Burke, CCSA Richard F. Chambers, CIA, CCSA, CGAP Michael J. Corcoran Nicolette Creatore Julia Ann Disner, CIA, CFSA Edward M. Dudley, CIA Gaston L. Gianni, Jr., CGAP Stephen D. Goepfert, CIA Al e Kendra Holzinger Cynthia Huysman Howard J. Johnson, CIA Thomas A. Johnson, CIA Claude Joseph Nathania Kasman Um Componente do Estudo CBOK | 62 Carman L. Lapointe, CIA, CCSA David N. Polansky Jens Lay Charity A. Prentice, CIA, CCSA, CGAP Lorna Linton Tabitha Price Susan B. Lione, CIA, CCSA, CFSA, CGAP Robert John Serocki, CIA, CCSA Mary Lueckemeyer Hugh E. Spellman David J. MacCabe, CIA, CGAP Frederick H. Tesch, CIA, CFSA Stacy Mantzaris, CIA, CCSA, CGAP Archie R. Thomas, CIA Joseph P. McGinley Don Trobaugh, CIA, CFSA Betty L. McPhilimy, CIA Bonnie L. Ulmer Guenther Meggeneder, CIA Dominique Vincenti, CIA Patricia K. Miller, CIA Douglas E. Ziegenfuss, PhD, CIA, CCSA Anthony Minor, CIA IIA–Baltimore Chapter James A. Molzahn, CIA IIA–El Paso Chapter Donald J. Nelson, CIA IIA–Nisqually Chapter Frank M. O’Brien, CIA IIA–Tallahassee Chapter Basil H. Pflumm, CIA Outros Patrocinadores de Pesquisa Patrocinadores de Pesquisa IIA–Chicago Chapter IIA–Houston Chapter IIA Netherlands IIA–Philadelphia Chapter Parceiro Principal PricewaterhouseCoopers, LLP Ciclo Visionário A Família de Lawrence B. Sawyer Ciclo de Presidentes Stephen D. Goepfert, CIA ExxonMobil Corporation Michael J. Head, CIA Itaú Unibanco Holding SA Patricia E. Scipio, CIA JCPenney Company Paul J. Sobel, CIA Lockheed Martin Corporation Doador Diamante IIA–Central Ohio Chapter IIA–New York Chapter IIA–San Jose Chapter Um Componente do Estudo CBOK | 63 Conselho de Curadores da Fundação de Pesquisa do IIA Presidente: Patricia E. Scipio, CIA, PricewaterhouseCoopers LLP Vice Presidente Estratégico: Mark J. Pearson, CIA, Boise Inc. Vice Presidente de Pesquisa: Philip E. Flora, CIA, CCSA, FloBiz & Associates, LLC Vice Presidente de Desenvolvimento: Wayne G. Moore, CIA, Wayne Moore Consulting Tesoureiro: Stephen W. Minder, CIA, YCN Group LLC Secretário: Douglas Ziegenfuss, PhD, CIA, CCSA, Old Dominion University Neil Aaron, The McGraw-Hill Companies Richard J. Anderson, CFSA, DePaul University Urton L. Anderson, PhD, CIA, CCSA, CFSA, CGAP, University of Texas-Austin Sten Bjelke, CIA, IIA Sweden Michael J. Head, CIA, TD Ameritrade Holding Corporation James A. LaTorre, PricewaterhouseCoopers LLP Marjorie Maguire-Krupp, CIA, CFSA, Coastal Empire Consulting Leen Paape, CIA, Nyenrode Business University Jeffrey Perkins, CIA, TransUnion LLC Edward C. Pitts, Avago Technologies Michael F. Pryal, CIA, Federal Signal Corporation Larry E. Rittenberg, PhD, CIA, University of Wisconsin Carolyn Saint, CIA, Lowe’s Companies, Inc. Mark L. Salamasick, CIA, University of Texas at Dallas Susan D. Ulrey, CIA, KPMG LLP Jacqueline K. Wagner, CIA, Ernst & Young LLP Shi Xian, Nanjing Audit University Um Componente do Estudo CBOK | 64 Comitê de Pesquisa e Conselheiros de Educação da Fundação de Pesquisa do IIA Presidente: Philip E. Flora, CIA, CCSA, FloBiz & Associates, LLC Vice Presidente: Urton L. Anderson, PhD, CIA, CCSA, CFSA, CGAP, University of Texas-Austin Membros George R. Aldhizer III, PhD, CIA, Wake Forest University Lalbahadur Balkaran, CIA Kevin W. Barthold, CPA, City of San Antonio Thomas J. Beirne, CFSA, The AES Corporation Audley L. Bell, CIA, Habitat for Humanity International Toby Bishop, Deloitte FAS LLP Sezer Bozkus, CIA, CFSA, KPMG LLP John K. Brackett, CFSA, RSM McGladrey, Inc. Adil S. Buhariwalla, CIA, Emirates Airlines Thomas J. Clooney, CIA, CCSA, KPMG LLP Jean Coroller Mary Christine Dobrovich, Jefferson Wells International Susan Page Driver, CIA, Texas General Land Office Donald A. Espersen, CIA, despersen & associates Randall R. Fernandez, CIA, C-Force, Inc. John C. Gazlay, CPA, CCSA Dan B. Gould, CIA Ulrich Hahn, CIA, CCSA, CGAP John C. Harris, CIA, Aspen Holdings/FirstComp Insurance Company Sabrina B. Hearn, CIA, University of Alabama System Katherine E. Homer, Ernst & Young LLP Peter M. Hughes, PhD, CIA, Orange County David J. MacCabe, CIA, CGAP Gary R. McGuire, CIA, Lennox International Inc. John D. McLaughlin, LECG, LLC Steven S. Mezzio, CIA, CCSA, CFSA, Resources Global Professionals Deborah L. Munoz, CIA, CalPortland Company Um Componente do Estudo CBOK | 65 Frank M. O’Brien, CIA, Olin Corporation Michael L. Piazza, Professional Development Institute Amy Jane Prokopetz, CCSA, Farm Credit Canada Mark R. Radde, CIA, Resources Global Professionals Vito Raimondi, CIA, Zurich Financial Services NA Sandra W. Shelton, PhD, DePaul University Linda Yanta, CIA, Eskom Um Componente do Estudo CBOK | 66 PESQUISA GLOBAL DE AUDITORIA INTERNA DO IIA Características de uma Atividade de Auditoria Interna O Relatório I, Características de uma Atividade de Auditoria Interna, é um dos cinco produtos da Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA: Um Componente do Estudo CBOK. Este é o estudo mais abrangente, até o momento, que captura as perspectivas e opiniões atuais de uma ampla combinação de auditores internos profissionais, prestadores de serviços de auditoria e acadêmicos, a respeito da natureza e do escopo de atividades de avaliação e consultoria sobre a situação da profissão no mundo todo. Características de uma Atividade de Auditoria Interna examina a demografia e outros atributos da população global de auditores internos, assim como as implicações para orientação futura da profissão. A análise é baseada em 13.582 respostas de membros e não-membros do IIA, em mais de 107 países. Outros relatórios da série são: Competências Principais para o Auditor Interno de Hoje Medição do Valor da Auditoria Interna Qual o Futuro da Auditoria Interna? Imperativos para Mudança: A Pesquisa Global de Auditoria Interna do IIA em Ação Este projeto foi possibilitado através de generosas doações feitas ao William G. Bishop III, CIA, Memorial Fund. Um Componente do Estudo CBOK | 67