sessão de mangualde

Transcrição

sessão de mangualde
OPORTUNIDADES
EDUCATIVAS ENSINO À
DISTÂNCIA
RENATO NUNES
ABRIL 2007
`
Mecanismos cognitivos
◦
◦
◦
◦
`
Percepção
Memória
Aprendizagem
g g
Linguagem
Ensino distancia
◦
◦
◦
◦
Reflexão
E-learning
B-learning
M-learning
GOETHE
1
`
`
`
`
sensação: a experiencia de estímulos
perceptuais
Processo no qual a estimulação das células
nervosas enviam impulsos para o cérebro
percepção: o processo da criação de padrões
com significado a partir de informação
sensorial em bruto
Processo no qual o cérebro interpreta as
sensações dando-lhes ordem e significado
sensações,
2
`
`
`
Todos os sistemas sensoriais revelam uma
capacidade reduzida de fornecer informação
após estímulos constantes e prolongados
Limiar absoluto: é a intensidade minima
necessária para produzir uma sensação
qualquer numa pessoa
Varia
◦ De pessoa para pessoa
◦ De estímulo para estímulo
◦ Influenciado pelo meio ambiente
`
`
`
Para os psicólogos:
é o ponto onde uma
pessoa pode
detectar o estímulo
50% das vezes que
é apresentado
Linha vermelha –
situação ideal
Linha azul –
situação real
3
`
`
`
`
`
Os processos
mentais ajudamnos a interpretar as
sensações físicas
Combinando vários
estimulos
diferentes
Processando-os
simultaneamente
Elaborando a
resposta de acordo
com a experiência
proximidade:
agrupando as
figuras
próximas
`
similariedade:
agrupando
figuras
semelhantes que
estão juntas
4
`
Completar (boa
figura): preencher
as falhas de uma
figura para criar um
objecto completo
`
`
continuidade: percepcionamos padrões
contínuos em vez de padrões descontínuos
simplicidade: tendemos a analisar a
figura como sendo composta de
partes simples
5
`
figura: entidade
percepcionada
como
destacando se
destacando-se
do fundo que a
rodeia
` fundo: aquilo
que aparece
contra a figura e
que predomina
`
Interpretações erradas que podem criar
percepções erradas ou impossíveis
(deserto
6
7
8
€
É uma mudança relativamente
permanente
› no comportamento ou conhecimento
› devido à experiencia
€
Não é resultante de maturação ou de
condições temporárias (doença)
25
€
Comportamental: deve ser uma
mudança observável no
comportamento
€
Cognitiva: deve ser um processo interno
e não pode ser observado directamente
26
€
condicionamento: A aquisição de
padrões específicos de comportamento
na presença de estímulos bem definidos.
27
9
clássico (CC): resposta que surge
naturalmente provocada por um
estimulo e que depois vem a mesma
resposta a ser provocada por um
estímulo diferente,
diferente anteriormente um
estímulo neutro
€ operante (CO): os comportamentos
acontecem (na presença de um
determinado estímulo) para obter
recompensas ou evitar punições
€
28
INSIGHT
COGNITIVA
OBSERVACIONAL
29
› INSIGHT: quando o estudante encontra a
solução de um problema de matemática
depois de pensar nele
› OBSERVACIONAL: quando estamos a imitar
alguém que vimos a dançar
› IMPORTÂNCIA: permite aprender coisas sem
termos que experienciá-las directamente
30
10
€
Cognitivas
› Ensaio
› Organização
› Elaboração
€
Comportamentais
› Ajuda interpessoal
› Ajuda de material escrito
› Aplicação prática
31
€
Auto-regulação
› Controle emocional
› Controle motivacional
› Monitorização compreensão
32
Repetir para si próprio o material que foi
aprendido
€ Não há
€
› Reflexão sobre o significado do material
› Mudança
› Ver como se encaixa noutro material
33
11
€
Construto central
› Repetição mental
› Copiar a informação
Abordagem superficial
s perficial em vez
e de uma
ma
orientação com significado
€ Enfatisar a performance
€
› Ter um comportamento aceitável no exame
34
€
€
Tem sido associado com bons resultados de
aprendizagem
Predição da consecussão da
aprendizagem dos estudantes
› Pintrich & Garcia (1991)
› Zimmerman & Martinez-Pons
Martinez Pons (1986)
€
Não relacionado com resultados nos
estudos
›
›
›
›
Zimmerman & Martinez-Pons (1990)
Pintrich et al. (1993)
Pintrich & Garcia (1993)
Fisher & Ford (1998)
35
Identifica os pontos-chave
€ Cria estruturas mentais
€ Relaciona os vários elementos a
aprender
€ Mais profundo que o ensaio
€
› Prepara um resumo escrito estruturado da
temática
36
12
€
Melhoria da performance académica
› Zimmerman & Martinez-Pons (1986, 1990)
› Pintrich et al. (1993)
› Pintrich & Garcia (1993)
› Fisher & Ford (1998)
37
Examina as implicações
Faz ligações entre o material a ser
aprendido e o conhecimento existente
€ Mais profundo que a organização
€
€
› Compreender e
› Modificar o material
38
€
Resultados positivos
›
›
›
›
€
Pintrich et al. (1993)
Pintrich & Garcia (1993)
Fisher & Ford (1998)
Schmeck (1983)
A organização e a elaboração tendem
a covariar
› Pintrich & Garcia (1991)
39
13
Tenta obter assistencia de outras
pessoas
€ Envolve comportamento proactivo
pedindo informação em vez de receber
informação através de instruções de
rotina
€
40
€
Resultados da investigação
› Associações positivas com o nível do curso
em Zimmerman & Martinez-Pons (1986) mas
insignificantes nos estudos de Pintrich &
Garcia (1991); Warr, Allan & Birdi (1999)
› Correlação negativa com o nível do curso
Karabenick & Knapp (1991)
41
Obter informação de documentos
escritos, manuais, programas de
computador, internet
Corresponde à actividade anterior
embora de cariz não social
Envolve um auto-esforço em vez de
actividades rotineiras de
aprendizagem
42
14
43
44
45
15
46
`
É o armazenamento das nossas experiências
16
`
Três tipos de memória
`
◦ Memória sensorial (manutenção programada)
◦
◦ Memória a curto prazo (MCP)
◦
x blocos
x
x Repetição
◦ Memória a longo prazo (MLP)
decisão
Repetição de
Manutenção
Memória Curto Prazo
(MCP)
Repetição de
Manutenção
decisão
Memória Longo Prazo
(MLP)
`
(profundo)
Memória Sensorial
N´vel de Proce
essamento
(superficial)
Estímulos Meio Ambiente
É MCP realmente diferente do MLP?
`
`
Efeito da Primazia
`
◦ Memória
M ó i aumentada
d para os primeiros
i i
estímulos
í
l
◦
`
Efeito da Novidade
◦ Memória aumentada para os últimos estimulos
17
`
Memória de trabalho (MT)
`
◦ Inclui MCP’s especializados e processos que os
operam
◦
`
Executivo central
`
memórias específicas
`
`
Memórias semânticas
`
`
Memórias
M ó i episódicas
i ódi
x Memórias autobiograficas
`
Memórias explícitas
`
◦ Factos semânticos
◦
◦ Eventos episodicos
`
Memórias implícitas
`
◦ Respostas condicionadas segundo o condicionamento clássico
◦ Hábito
◦
◦ Priming
◦
x Priming da repetição
x
x Priming associativo
18
`
Memórias emocionalmente carregadas
`
◦ Memória de Flash
◦ " Onde estava quando...?"
`
codificação
◦ Processo de organização da informação e de transformação
para que possam entrar na memória
◦
`
Código
`
◦ Representação mental
◦
`
Consolidação
`
◦ Mudança estrutural no cérebro
`
`
`
`
`
Profundidade de processamento
Processamento apropriado de transferência
Largura de processamento
Aprendizagem intencional
Aprendizagem incidental
19
`
Recordação VS relembrar
◦ Recordação
x Trazer Intencionalmente a informação à consciência
x
◦ Reconhecimento
x Codificar e combinar
`
`
O papel das sugestões
Fornecendo suas próprias sugestões
◦ recuperação dependente do actual estado
Na tela seguinte, você verá uma lista de palavras.
Leia-as rapidamente:
20
doce
caramelo
soda
chocolate
mel
bolo
tarte
gelar
bolacha
algodão doce
As seguintes palavras apareceram na lista que
você leu?
doce, chocolate, rebuçado
`
Implantar memórias
`
`
Facto distinguido da ficção
◦ Monitorização da realidade
21
`
Deterioração
`
`
Interferência
`
◦ IInterferência
f ê i retroactiva
i
◦ Interferência Proactiva
COGNIÇÃO E LINGUAGEM
22
Porquê que a Linguagem é
Importante
• Representa uma forma única de
abstracção nos humanos
• Relevante para a forma e maneira de
armazenar a informação
• É inquestionável a relevância para o
pensamento e resolução de problemas
• Principal meio de comunicação humana
• A linguagem influencia a percepção
Estrutura da Linguagem
• fonemas: sons básicos do discurso
• morfemas: unidade de linguagem mais
pequena e que contém significado
• Estrutura superficial: as palavras e as frases
que compreendem uma determinada
afirmação
• Estrutura profunda: o significado subjacente
de uma afirmação
FONEMAS
• São necessários apenas 60 fonemas
para falar todas as línguas do mundo
• A língua inglesa requere 48 fonemas.
• O Hawaiano necessita apenas de 11
• Alguns morfemas são fonemas (“I” ,
“A”)
• A maioria são combinações de 2 ou
mais fonemas
23
Processamento bottow-up
SIGNIFICADO
(pensamento, ideia)
AFIRMAÇÃO
(frases)
MORFEMAS
(palavras, prefixos, sufixos)
FONEMAS
(sons básicos)
Compreendendo o discurso
Processamento top-down
SIGNIFICADO
(pensamento, ideia)
AFIRMAÇÃO
(frases)
MORFEMAS
(palavras, prefixos, sufixos)
FONEMAS
(sons básicos)
Produzindo um discurso
SIGNIFICADO vs AFIRMAÇÃO
Estrutura Profunda
(o que queremos expressar,
independente da forma
Como comunicamos)
Pizza
Sabe bem.
Gramática
Transformacional
(Regras para relacionar a
estrutura superficial e profunda)
Estrutura Superficial
“eu gosto do sabor da pizza.”
“Pizza está boa.”
(o que dizemos)
24
Regras da Linguagem
• gramática: um sistema de regras que
permite-nos falar e compreender
• semantica: regras que utilizamos para
derivar o significado dos morfemas
• sintaxe: regras que utilizamos para ordenar
palavras em frases
Aquisição da Linguagem
• Um aluno no ensino secundário
conhece cerca de 80.000
80 000 palavras
• As escolas ensinam cerca 200
palavras novas/ano
• Cada indivíduo aprende cerca de 5.000
novas palavras/ano
Teorias do Desenvolvimento da
Linguagem
• SKINNER
– A linguagem desenvolve-se graças à associação,
imitação e reforço
f
((condicionamento operante))
• CHOMSKY
– O nivel de aprendizagem não pode ser
inteiramente explicado pelos principios de
aprendizagem
– Os cérebros estão “pré-definidos” com uma
gramática universal adequada a todas as línguas
e dialectos
25
Imagens Mentais
• Uma imagem é uma representação
mental duma experiência sensorial.
• A imagem mental é utilizada como uma
ajuda
j
p
para conceptualizar
p
e resolver os
problemas.
• As imagens permitem-nos utilizar
formas concretas para representar
ideias complexas e abstractas.
Conceitos
• conceito: é uma categoria mental para
classificar objectos, pessoas ou experiências.
• protótipo: é um modelo mental contendo as
características mais típicas de um conceito.
• modelo cognitivo idealizado: são as nossas
concepções dos acontecimentos como nós
esperamos encontrá-los.
Resolução de Problemas
n
o
Representação do problema: interpretação
ou definição do problema
Seleccionar uma estratégia de resolução que
melhor solucione o problema
26
Possiveis Estratégias de Resolução
• Tentativa em erro
• Recuperação de informação:
recuperação de informação a partir da
MLP
• algoritmo: avaliação sistemática de
todas as soluções possíveis de um
problema
• heuristica: regras de estratégias para
resolver problemas
Heuristicas
• Subida de montanhas: cada passo dirigese progressivamente para o objectivo final
• Objectivos intermédios: criar objectivos
intermédios e que se podem gerir melhor
• Análise dos meios: reduzindo a
discrepância entre o estado actual e o
estado desejado
Heuristicas (cont)
• Andando para trás: movendo do estado
desejado para o actual estado
• disponibilidade: baseamos os nossos
julgamentos na disponibilidade da informação
na nossas memorias
• representatividade: julgando a probabilidade
das coisas, em termos de como parecem
representar bem determinados protótipos
27
Obstáculos à Resolução de
Problemas
• Num nível individual de motivação
• conjunto: é a tendência de percepcionar e de
abordar
b d os problemas
bl
d
de d
determinadas
t
i d
formas.
• Fixação funcional: é a tendência de
percepcionar apenas um determinado
número de utilizações de um objecto.
Obstáculos à Resolução de
Problemas (cont)
• Enviezamento da confirmação: é a tendência
para procurar evidência em manter uma
crença e de ignorar a evidência que irá negar
a crença.
Melhorar a Capacidade de
Resolução de Problemas
• Eliminação implicita: são avaliadas
soluções possiveis de acordo com critérios
apropriados e deixadas de parte à medida
que falham em fornecer uma solução.
• visualização: os conceitos são
desenhados, ou feitos diagramas de forma
a que possam ser melhor compreendidos.
28
Resolução de Problemas Criativo
• Pensamento divergente: originalidade,
flexibilidade e capacidade de invenção no
pensamento
• Pensamento convergente: direccionado para
uma solução correcta do problema
• brainstorming: gerar ideias sem avaliação
EDUCAÇÃO À DISTANCIA
NA INTERNET
PONTOS CHAVE
Modalidade educacional alternativa
Transmitir informações e instruções alunos
| Receber destes as respostas
| Acessibilidade educação em áreas remotas
| Disseminar educação
| Democratizar
| Baixo custo e 2ª classe
|
|
29
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA
Parte-se de referencias da educação convencional
(Nunes, 1993, 1994)
| Muitos ficam mais presos (Keegan, 1991)
|
Características comunicacionais
Organização cursos
y Separação fisica
y Tipo suporte utilizado
y
y
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
“não constitui em si uma revolução metodologica
mas reconfigura o campo do possivel” (Peraya,
2002, p.49)
| Intergração meios comunicação
|
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
Meios comunicação tradicionais
• Radio
• TV
Materiais impressos
• correio
Expansão elevada
• Elevados indices desistencia
• Muito disseminada
30
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
Prof
Elabora material
Planeia estrategias ensino
Tutor
Responde duvidas dos
alunos
Risco atendimento
inadequado
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
|
As TIC reavivaram a EAD
Flexibilidade tempo
Emissão/recepção instantaneas
y Desenvolver actividades à distancia
y Broadcast
y Telemática
y
y
É preciso criar um ambiente que favoreça a
aprendizagem significativa ao aluno
| Desperte a atenção para aprender
|
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
Inserir
muita
tecnologia
Não
constitui
uma
revolução
tecnologica
Mas
reconfigura
o campo do
possivel
31
ABORDAGENS EDUCAÇÃO À
DISTANCIA (CONT)
|
É uma modalidade educacional
Administração do tempo pelo aluno
Autonomia realizar actividades
y Dialogo com os pares
y Produção em colaboração
y Professor estar “junto”
y
y
AMBIENTES DIGITAIS DE
APRENDIZAGEM
EAD ONLINE
32
A EAD ONLINE
| É EXIGÊNCIA DA CIBERCULTURA,
| CONJUNTO IMBRICADO DE TÉCNICAS, PRÁTICAS,
ATITUDES, MODOS DE PENSAMENTO E VALORES,
| NOVO AMBIENTE COMUNICACIONAL QUE SURGE
COM A INTERCONEXÃO MUNDIAL DE
COMPUTADORES E DAS MEMÓRIAS
Ó
DOS
COMPUTADORES; PRINCIPAL SUPORTE DE
TROCAS E DE MEMÓRIA DA HUMANIDADE A
PARTIR DO INÍCIO DO SÉCULO 21;
| NOVO ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO, DE
SOCIABILIDADE, DE ORGANIZAÇÃO, DE
INFORMAÇÃO, DE CONHECIMENTO E, CLARO, DE
EDUCAÇÃO.
A EAD ONLINE
| SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO,
y
y
|
NOVO CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO-TECNOLÓGICO ENGENDRADO A
PARTIR DO INÍCIO DA DÉCADA DE 1980,
INFORMAÇÃO DIGITALIZADA COMO NOVA INFRA-ESTRUTURA BÁSICA,
COMO NOVO MODO DE PRODUÇÃO.
O COMPUTADOR E A INTERNET DEFINEM ESSA NOVA AMBIÊNCIA
INFORMACIONAL E DÃO O TOM DA NOVA LÓGICA
COMUNICACIONAL, QUE TOMAM O LUGAR DA DISTRIBUIÇÃO EM
MASSA PRÓPRIA DA FÁBRICA E DA MÍDIA CLÁSSICA, ATÉ ENTÃO
SÍMBOLOS SOCIETÁRIOS.
|
|
|
CADA VEZ SE PRODUZ MAIS INFORMAÇÃO ONLINE SOCIALMENTE
PARTILHADA,
A INFORMAÇÃO ONLINE PENETRA A SOCIEDADE COMO UMA REDE
CAPILAR E AO MESMO TEMPO COMO INFRA-ESTRUTURA BÁSICA.
A EDUCAÇÃO ONLINE GANHA ADESÃO NESSE CONTEXTO,
GARANTINDO APRENDIZAGEM NA FLEXIBILIDADE E NA
INTERATIVIDADE PRÓPRIAS DA INTERNET.
EDUCAÇÃO ONLINE
| NÃO É O MESMO QUE FAZER EDUCAÇÃO
PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA VIA SUPORTES
TRADICIONAIS.
| EXIGE METODOLOGIA PRÓPRIA
| EDUCAR COM BASE NO
y DIÁLOGO,
y TROCA,
y PARTICIPAÇÃO,
y INTERVENÇÃO,
y AUTORIA,
y COLABORAÇÃO.
33
PROFESSOR
| O PROFESSOR PRECISA PREPARAR-SE PARA
PROFESSORAR ONLINE.
| PEDAGOGIA DA TRANSMISSÃO EXIGIRÁ
FORMAÇÃO CONTINUADA E PROFUNDA
CAPAZ DE LEVÁ-LO A REDIMENSIONAR SUA
PRÁTICA DOCENTE
| PRECISARÁ APRENDER A DISPONIBILIZAR
y MÚLTIPLAS EXPERIMENTAÇÕES,
y EXPRESSÕES E
y UMA MONTAGEM DE CONEXÕES EM REDE QUE
PERMITA MÚLTIPLAS OCORRÊNCIAS.
PROFESSOR
| FORMULADOR DE PROBLEMAS,
| PROVOCADOR DE SITUAÇÕES,
| ARQUITECTO DE PERCURSOS,
| MOBILIZADOR DA EXPERIÊNCIA DO
CONHECIMENTO.
FUNDAMENTOS DA APRENDIZAGEM ONLINE
apesar do potencial de mudanças das novas
tecnologias, o paradigma da educação tradicional
tem preponderado num grande número de
experiências,
| integração da educação ao universo do consumo
de massa,
| as demandas do novo mundo do trabalho à
universidade e as promessas da educação online.
|
34
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO ONLINE.
papéis do professor multiplicam-se, diferenciamse e complementam,
| o que exige uma grande capacidade
|
de adaptação,
de criatividade diante de novas situações,
situações
y propostas e
y actividades.
y
y
superar o ambiente virtual de transmissão que
apenas acomoda pacotes de informação e de
exercícios a serem assimilados e cumpridos,
| investir na criação de cursos interativos,
baseados em ambientes virtuais de aprendizagem
que permitam a participação e a colaboração dos
aprendizes na construção da comunicação e do
conhecimento.
|
PROJECTOS E-LEARNING
têm sido objeto de severas críticas por parte dos
que defendem uma educação de qualidade,
essencialmente desvinculada do caráter
mercantilista com que em muitos países esta
nova modalidade de p
prestação
ç de serviços
ç viria
sendo implantada.
| outros deixariam de aderir à educação a distância
por considerar que a interactividade
disponibilizada pelas novas tecnologias não
conseguiria ocultar a frieza das relações e a
natureza pedagogicamente fechada de muitas
iniciativas na área.
|
35
CONCLUSÃO
|
embora a EAD, como metodologia educacional,
não seja exatamente uma novidade, sua adoção
conjugada com a utilização de ferramentas
disponíveis na internet vem se constituindo no
grande esforço
g
ç de muitos educadores nos últimos
anos.
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
|
as práticas educativas com o uso da TIC oscilam
entre
as tradicionais formas mecanicistas de transmissão
de conteúdos digitalizados e
y os p
processos de p
produção
ç colaborativa de
conhecimento em actividades de educação sistemática
(em menor escala)
y em comunidades de aprendizagem.
y
COMO FAZER EMERGIR A COLABORAÇÃO E
COOPERAÇÃO EM AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM?
(1) a emergência espontânea de intencionalidades
coletivas,
| (2) problematizações contextualizadas
decorrentes de trocas de experiências,
| (3) a cooperação decorrente da parceria e do
prazer em "estar junto",
| (4) a cooperação visando a aprendizagem
transformadora.
|
36
Usar WWW na aprendizagem
e no ensino
Introdução
• A internet começou com a criação Hyper
Text Mark-up Language (HTML) a
linguagem das páginas web
• Depois disso a internet transformou-se
transformou se
num meio de comunicação e
distribuição de informação
• Deu inicio à educação terciária
COMO PODE A NET SUPORTAR
A APRENDIZAGEM E O ENSINO
37
Aumentar acesso aos recursos
• Informação cursos: detalhes como
tutores, grupos, horários, informação
avaliação
• Materiais ensino: slides,
slides notas
notas, tutoriais
tutoriais,
extractos artigos e outro material usado
nas aulas
• Links aos materiais e recursos da net:
seja na instituição ou fora
Materiais do curso
• Combinação de texto, imagens, som e
video,
• Criados pelos tutores
• focus
f
de
d tais
t i recursos é a entrega
t
de
d
informação sobre o curso
• Interacção com os estudantes está
limitada a links de email ou telefone ou
horários de atendimento
Materiais do curso (cont)
• De forma a fornecer cursos interactivos
são necessários materiais mais
sofisticados geralmente em formato
multimedia com aplicações conhecidas
como plug-ins
38
Courseware
• Pode conter simulações, animações,
actividades a serem desenvolvidas pelos
estudantes online e, nalguns casos,
avaliação automatica
• Os cursos baseados na web podem
ajudar a atingir necessidades especificas
dos estudantes.
Melhorar a comunicação e
suporte para trabalho
colaborativo
• Cursos baseados na Web podem:
– encorajar a participação dos estudantes
– Melhorar a interacção estudante-estudante e
estudante tutor
estudante-tutor
– Facilitar a aprendizagem independente
– Ferramentas de comunicação web podem ser
excelentes meios de trabalhos de grupo e
tarefas reflexivas.
Email, newsgroups e mailing
lists
• Email é o meio mais apropriado de
comunicação individual, mas é menos
eficaz para comunicação de grupo.
• Newsgroups e mailing lists são ideais para
disseminar informação a um grupo mas
falta-lhe a flexibilidade de gerir
mensagens e discussões.
39
Ferramentas discussão Web
• Vantagem principal
– Produz registos permanentes, estruturados
das discussões que têm lugar
– Painéis de discussão permitem aos tutores
organizar e estruturar as discussões,
permitindo guiar os estudantes na sua
aprendizagem
– são uteis para as ciencias sociais; muito
eficazes para suporte dos pares
Avaliação
• A internet apresenta grande potencial para
suportar a a avaliação da aprendizagem
dos estudantes quer em termos
sumativos como formativos.
formativos
• Uma forma simples de avaliação pode ser
o envio de trabalhos por e-mail com o
feedback a ser dado pelos seus tutores
usando ferramentas tão simples como o
processador de texto
Avaliação (cont)
• Questionários Web podem ser utilizados
para exercicios e recolha de feedback
informal dos estudantes.
• “Web forms” são faceis de criar mas
complicado lidar com os dados.
40
Avaliação Online
• Tradicionalmente tem sido eficaz na
avaliação do conhecimento factual através
de questões de escolha multipla
• Muito util como ajuda
j
para o estudante
p
Web-based learning
environments
• Sistemas também conhecidos por Virtual
Learning Environments
Vantagens
• Meio rico e potente
– Capacidade de ligar recursos vários (texto,
imagens, som e video)
• Sem restrições de tempo ou localização
• Alargar o acesso a vários tipos de estudantes:
– part-time, idosos ou trabalhadores estudantes
41
Desvantagens
• Acesso aos computadores e à internet
• Suporte / apoio “on going”
http://www.brainpop.com/
42
http://www.graphic.org/
http://www.funbrain.com/brain/M
athBrain/MathBrain.html
http://www.nyelabs.com/
43
http://www.kn.pacbell.com/wired/
bluewebn/
http://www.flashcardexchange.com
/study
http://www.instantanatomy.net/he
adneck.html
44
http://www.hunkinsexperiments.com
http://www.eduref.org/
http://www.how‐to‐study.com/
45
http://www.readingrockets.org/
http://cyberschoolbus.un.org/
http://www.lizardpoint.com/fun/g
eoquiz/worldquiz.html
46
http://www.bigeyedowl.co.uk/
http://www.abcteach.com/
http://edubuntu.org/
47
questões…
y Tipo de aprendizagem e de ensino estão subjacentes ao e‐learning?
y Qual é o papel das TIC’s na melhoria da aprendizagem?
y O que muda: o aluno, o tutor ou a instituição?
Definir abordagens à aprendizagem
Perspectiva
Pressupostos
Pedagogia associada
perspectiva
associativa
Aprendizagem como competencia a adquirir
Estudantes adquirem conhecimentos
através da construção de associações
entre diferentes conceitos.
Estudantes adquirem capacidades através
da construção progressiva de acções
complexas através das capacidades dos
vários componentes.
Focus nas competencias
Rotinas de actividade organizada
Dificuldade Progressiva
Objectivos claros e feedback
Caminhos individualizados combinados com a
anterior performance do individuo
Perspectiva
construtiva
(focus individual)
Aprendizagem como compreensão adquirida
Estudantes constroem activamente novas
ideias através da construção e da
testagem de hipóteses.
Ambientes interactivos para a construção do
conhecimento
Actividades que encorajam a experimentação e
descoberta de principios
Suporte para reflexão e avaliação
Perspectiva
construtiva
(focus social)
Aprendizagem como compreensão adquirida
Estudantes constroem activamente novas
ideias através de actividades colaborativas
e/ou através do diálogo.
Ambientes interactivos para a construção do
conhecimento
Actividades que encorajam colaboração e
partilhar a expressão de ideias
Suporte para reflexão, peer review e avaliação
Perspectiva
situacional
Aprendizagem como prática social
Estudantes desenvolvem as suas
identidades através da participação em
dterminadas comunidades e praticas.
Participação nas práticas sociais de inquérito e
aprendizagem
Suporte para o desenvolvimento das
competencias de aprendizagem
Dialogar para facilitar desenvolvimento de
relações aprendizagem
48
Abordagem de ensinar e aprender
y Avaliação Formativo usando Tecnologias Educação (FATE)
y Construtivismo Social – avaliação formativa e feedback
y Aprendizagem Situada ‐
A
di
Si d projecto desenvolvendo uma j
d
l
d ‘comunidade de práticas’
Objectivos Projecto
y Desenvolver estratégias de avaliação de formação prática usando as TIC’s em cursos superiores de forma a melhorar a prendizagem dos estudantes.
Resultados y Guias práticos e eficazes (para academicos e para estudantes)
y Estudos de caso
y Embeber em práticas institucionais
49
Avaliação Formativa: loop feedback‐acção
y Feedback ao professor e/ou aluno(s) que diminui o fosso entre a actual performance e a desejada
y Envolve acção na base desta avaliação que diminui o fosso
Feedback agentes
y Tutor ‐ estudante (ex: e‐mail)
y Estudante – Estudante (ex: feedback online colegas)
y Computador ‐ Estudante (ex: avaliação automatica)
y Auto‐avaliação (ex: portfolio online)
loops de feedback formativos
Na sessão
No modulo
No programa
50
loops de feedback formativos
y Web forms
y ‘Voting’ tools
Na sessão
loops de feedback formativos
y E‐mail
y Web forms
y Blackboard tools
No modulo
loops de feedback formativos
y Feedback da avaliação Online
y Dialogo Portfolio
No programa
51
loops formativos de acção
y TIC como comunicação
y Web
y E‐mail
y TIC como agente feedback
y Avaliação Automatizada
Papel das TIC’s?
y Tecnológico: é uma boa utilização para o uso da tecnologia?
y Pedagogico: é consistente com a abordagem de ensino?
y Timing: quando é útil?
Ti i d é ú il?
Classificação e enquadramento
y Teoria poder e controle em avaliações formativas ‐
Bernstein
y Classificação ‐ controle através de discursos especializados
y Enquadramento ‐ controle sobre comunicação ‐ estilo, ritmo, interacção social
52
O que está a mudar?
Classificação
enquadramento
A linguagem da aprendizagem
Curriculum
Forte
Sequenciar, passo, criteria,
interacção social
Forte
Fraco
Fraco
Forte
Forte
Pedagogia
Fraco
Fraco
Forte
Forte
avaliação
Fraco
Fraco
Algumas tensões
y Necessidades estudantes
y Percepções do feedback
y Competencias e expertise dos Tutores
y Tirar o máx das oportunidades
d
d d
Instituição
Estudante
Tutor
53
TIC´s e e-Learning:
competencias ou pedagogia?
TIC & e-Learning: competencias ou
pedagogia?
Questões colocadas para o
desenvolvimento das TIC no
ensino e na aprendizagem
Comparar entre UK e Australia.
Pressões que se colocam às
universidades Australianas e UK
• principais
–
–
–
–
–
–
Aumentar flexibilidade
Alargar o acesso
Lidar com vários tipos de estudantes
Racionalização dos fundos
Globalização e ameaça dos competidores
Grande exigencia para “accountability”
54
Responder aos desafios
• e-learning usado por ambas universidades
• Tanto à distância como no campus
p
Motivar prof. para usar e-learning:
factores afectam adopção ou rejecção
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Motivação para fazer as coisas de forma diferente
ver motivos para mudar
corresponder à concepção de ensinar
acreditar no valor
medo de perder a atunomia academica
tempo para engrenar
medo dos ganhos de eficiencia
conhecer o que se pode fazer com e-learning
capacidades para as TIC’s
ambiente de E-learning fácil de usar
Suporte: tecnologico e pedagogico
Incentivos, recompensas e reconhecimento
Compreender a audiencia
(Moore, 1991)
55
Caracteristicas das audiencias
(Johnston & McCormack)
• Inovadores/EA
querem a ultimo
tecnologia
• Preparado para
novas ideias
• Gostam do risco
• Querem mudanças
revolucionárias
• Maioria quer ver
razões
educacionais para o
uso de TIC
• Dá oportunidades
para explorar o seu
ensino
• Desenvolver
confiança para
fazer mudanças
Orientação para o
desenvolvimento academico
(Land)
• Tipo de gestão institucional
• Politico p
procurando uma base de p
poder
• Profissional Romantico/Reflectivo
preocupado com o bem estar individual
• Competencia Profissional e base alargada
de conhecimentos/capacidades
“Academic staff are interested in
teac h ing, not in technology….
S uccessful introduction of
technology needs to begin with
considerations
d
off teaching
h
that
h
indicate the need for the use
of technology”
Bottomley, et al.
56
E strategias para o compromisso
• Uma pessoa designada para dar suporte à
faculdade
• Realização de cursos especificos
• Atribuição de orçamentos especiais
• Prémios de TIC’s
Focus nas competencias
• A maioria dá cursos de desenvolvimento
pessoal nas suas actividades de ensino bem
como e-learning;
• Algumas das unidades estão envolvidas em
i
investigação
ti
ã de
d e-learning
l
i e TIC’s
TIC’
ST A
F
F
• Tensões entre técnicos e académicos
• Professores queixam-se da falta de
compreensão dos principios pedagógicos dos
designers educacionais
• Problema: focus na transmissão em vez de
uma abordagem constructivista
57
Referencias
BOTTOMLEY, J., SPRATT,C. AND RICE, M., 1999. Strategies for effective strategic
organisational change in teaching practices: Case studies at Deakin University. Interactive Learning
Environments, 7 (2-3) 227-247.
COLLIS, B. AND MOONEN,J., 2001. Flexible learning in a digital world. London: Kogan Page.
JOHNSTON, S. AND McCORMACK, C., 1996. Integrating information technology into university
teaching: identifying the needs and providing the support. International Journal of Educational
Management, 10 (5) 36-42. (University of Canberra)
LAND, R., 2001. Agency, context and change in academic development. International Journal for
Academic Management, 6 (1), 4-20.
MOORE, G.A., 1991. Crossing the chasm. New York: Harper Business.
OLCOTT, D. JR. AND WRIGHT, S., 1995. An institutional support framework for increasing
faculty participation in postsecondary distance education. American Journal of Distance Education,
9 (3), 5-17.
SOMEKH, B., 1998. Supporting information and communication technology innovations in higher
education. Journal of Information Technology for Teacher Education, 7(1) 11-31.
Trabalho cadeira
EDUCAÇÃO À DISTANCIA
É a tecnologia flexível que se
encontra redimensionando os
espaços da sociedade
contemporânea para, dessa
forma, seguir sua lógica de
funcionamento
u c o a e to e não
ão mais
asa
de um modelo fordista de
organização espacial da
sociedade.
58
QUESTÕES A SEREM REFLECTIDAS
Qual o papel do professor no
surgimento desta nova
concepção de tempo e espaço
que se delimita ?
Devemos apenas reproduzir a
linguagem das novas
tecnologias ?
Devemos estimular a qualquer
preço a formação da população
para receber essa tecnologia ?
CARACTERISTICAS TRABALHO
Respostas com suporte bibliográfico
Titulo, resumo, abstract, texto e ref.
Bibliográficas
Máx. 15 pág, espaço 1.5; times new
roman tamanho 12
Normas APA
59

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