gestão solil
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Melhores práticas, inovação e desenvolvimento tecnológico na gestão e remediação • Isabel Peter Rando • Brasfond Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas “Geotecnia Ambiental pode ser entendida como o ramo da geotecnia que trata da proteção ao meio ambiente contra impactos antrópicos” (Boscov, 2008) Áreas de atuação: - - - - - - - Projeto, operação e monitoramento de locais de disposição de resíduos; Avaliação do impacto ambiental de obras civis; A prevenção da contaminação do solo superficial, do subsolo e das águas superficiais e subterrâneas; Mapeamento geotécnico e geoambiental para planejamento de uso e ocupação do solo; Recuperação de área degradadas e remediação de terrenos contaminados; Investigação, instrumentação, monitoramento e amostragem de solo e água; Entre outros. Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Tecnologias Aplicações para Áreas Contaminadas: Geoconfinamento Contenções Hidráulicas Solidificação/Estabilização in situ Oxidação Química in situ Barreiras Reativas Fundações em Áreas Contaminadas Tecnologias de Execução: Cutter Soil Mixing Hidrofresa Diafragma Plástico Jet Grouting Outros Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Equipamentos Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Equipamentos Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Conceito de AC X Receptores Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Tecnologias e Conceitos Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Geoconfinamento Trata-se do confinamento de uma área utilizando barreiras de baixa permeabilidade com o objetivo de isolar a área contaminada in situ. Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Estanqueidade Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Sobreposição Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Metrô de Toronto Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Geoconfinamento Cutter Soil Mixing Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Repositório de Resíduo Nuclear: encapsulamento Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Nuclear Waste Repository USA: 655m França: 490m Finlândia: 520m Suécia: 460m Canadá: 680m Alemanha: 800m Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Contenção Hidráulica Barreiras físicas de baixa permeabilidade: conter / isolar o deslocamento das águas subterrâneas, seja a montante ou jusante, evitando o espalhamento da pluma de contaminação Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Jet Grouting Conceito e aspectos gerais § Atua por meio de um jato da calda de cimento (bombeado a 40MPa de pressão), a elevada velocidade através de bicos injetores (eixo rotativo), num raio bem determinado → desagrega o solo misturando-se a este → colunas de solo-cimento § Diâmetro das colunas verticais: de 0,60m a 2,00m; § Profundidade: até 30 metros; Fonte: Boscov, 2008 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Jet Grouting Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas PRÉ-GROUTING Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In-Situ Soil Mixing Solidificação/Estabilização (S/S) Mistura de Solo in situ: pode ser definida como qualquer técnica que misture mecanicamente o solo com ou sem adição de aditivos que podem ser fluídos de perfuração ou reagentes. § O Soil Mixing tem sido utilizado no campo geotécnico por mais de 40 anos → construção de suporte de fundações e estruturas de contenção de solo. Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Solidificação/Estabilização (S/S) Solidificação Estabilização estado físico estado químico - para tornar sólido - impermeável - para tornar quimicamente não “lixiviável” • S/S não remove • S/S imobiliza / encapsula contaminantes • O tratamento é permanente • O sucesso é medido por testes de lixiviação que simulam o ambiente Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Solidificação/Estabilização (S/S) Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Solidificação/Estabilização (S/S) Promove a imobilização e retenção dos contaminantes em uma matriz sólida. Fonte: ITRC, 2011 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In-Situ Soil Mixing Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Oxidação Química Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Reagentes para tratamento e estabilização in situ Sources: ITRC (2011)[6]; Gardner, F.G., et. al., (1998)[8]; Irene M.C., (1996)[9]; USEPA (2009)[10]; U.S Department of Defense (2000)[11]; U.K Environmental Agency (2004)[12]; Raj, D.S.S; Rekha, C.A.P, Bindhu, V.H; Anjaneyulu, Y., (2005)[13]; Conner, (1990) [14]. Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Tipos de sites tratados comumente • Aterros; • Áreas contaminadas com pesticidas e herbicidas; • Refinarias: lagoas; • Sedimentos com PCB (bifelinas policloradas); • Cinzas residuais; • Refino de metal, galvanoplastia, fundição, etc; • Manufactured Gas Plant – coal tar → orgânicos voláteis (benzeno e tolueno), hidrocarbonetos, ácidos (fenóis), etc; • Planta de tratamento de madeira (arsênio e cromo). Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas In Situ Soil Mixing Solidificação/Estabilização (S/S): Obra RJ Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Trincheiras ou barreiras Funnel and gate quando houver necessidade de direcionar o fluxo de água subterrânea. Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Funnel and Gate: SP Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Fonte: Manoel Maia Nobre, 2011 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Barreiras Reativas Permeáveis Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Aceitação das Agências Ambientais: EPA e CETESB “EPA's Superfund Remedy Report of treatment technologies, ex situ S/S was used in 170 projects and in situ S/S in 41 projects for source control over the period 1982-2004.” https://clu-in.org/techfocus/default.focus/sec/Solidification/cat/Overview/ Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Isolamento e controle da fonte de contaminação Fonte: Bates, 2015 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Aceitação das Agências Ambientais: EPA e CETESB Contaminants Treated by Source Treatment Projects (FY 1982-2005)* Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Legislação DECRETO Nº 59.263, DE 5 DE JUNHO DE 2013 Regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009 §1º – Para a elaboração do Plano de Remediação poderão ser admitidas as medidas de remediação para tratamento, para contenção dos contaminantes, medidas de controle institucional e medidas de controle de engenharia. SEÇÃO III - Das Definições Artigo 3º XXIV - Medidas de engenharia: ações baseadas em práticas de engenharia, com a finalidade de interromper a exposição dos receptores, atuando sobre os caminhos de migração dos contaminantes; XXVI - Medidas de remediação: conjunto de técnicas aplicadas em áreas contaminadas, divididas em técnicas de tratamento, quando destinadas à remoção ou redução da massa de contaminantes, e técnicas de contenção ou isolamento, quando destinadas à prevenir a migração dos contaminantes; Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Vantagens e Incertezas Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Vantagens gerais das tecnologias de geotecnia ambiental: • • • • • • Alta produtividade; O solo é utilizado como material de construção; Pequena quantidade de resíduo gerado na perfuração; Não provoca vibrações durante a execução; Permite a penetração em terrenos resistentes; Dependendo da tecnologia pode atingir profundidades de até 120m; INCERTEZAS • • • • • A solução (paredes ou colunas) é compatível com o contaminante? Qual a permeabilidade requerida no projeto – uso futuro? Durabilidade? Como vai se comportar o aquífero com a intervenção? Não ficarão espaços (caminhos preferenciais) entre os painéis/colunas em profundidade? • Qual o design da mistura para a concentração de contaminantes no local? Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Controle de Qualidade e Garantia Técnica Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Controle de qualidade 1ª fase: ensaios de bancada e tratabilidade Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Controle de qualidade 2ª fase: monitoramento online parâmetros diários - rotação velocidade de penetração pressão de injeção pressão da bomba profundidade inclinação velocidade de avanço Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Controle de qualidade 3ª fase: controle da lama e coleta de amostras in-situ - Laboratório móvel de campo - Resistência a compressão simples - Permeabilidade Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Penetrômetro de campo → resistência das colunas após a execução Contaminantes encapsulados Fonte: Bates, 2015 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Controle de qualidade Zona de suporte Detecção de voláteis na cabine do operador Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Medidas de controle Para casos específicos: • • Controle hidráulico Trincheira para mitigar eventuais vazamentos Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Durabilidade / Manejo de longo prazo • Estados Unidos: • 1º aplicação da Solidificação/Estabilização nos EUA: disposição de lixo nuclear em 1950 → décadas e séculos de durabilidade • França e Reino Unido: PASSiFy Project, 2010 • 10 sites executados entre 1989 a 2006 • Metais pesados; PCBs; hidrocarbonetos; PAHs; creosoto; ácidos; dioxinas. • Todos os sites demonstram eficiência e performance de longo prazo Fonte: ITRC, 2011; EPA, 2004; EPRI, 2009; EPA, 2006; CERCLA – EPA, 2001; EPA 2009 http://www.itrcweb.org/GuidanceDocuments/solidification_stabilization/ss-1.pdf Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Durabilidade / Manejo de longo prazo Etapas de manejo e monitoramento: - Controle Institucional: restrição do uso do solo; etc. - Controle de Engenharia: coberturas - Seguro Financeiro - Monitoramento da água subterrânea - Acompanhamento Periódico da Agência Ambiental Fonte: ITRC, 2011; EPA, 2004; PASSiFy Project, 2010; EPRI, 2009; EPA, 2006; CERCLA – EPA, 2001; EPA 2009 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Durabilidade / Manejo de longo prazo Fonte: Columbus MGP Site, 2004 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas - Ensaios geotécnicos: resistência e permeabilidade → integridade estrutural - Lixiviação - Análises químicas, se necessário Dados necessários Estudos de viabilidade técnica Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Alguns dados necessários → execução de projetos geotécnicos em áreas contaminadas Fonte: Gusmão, 1999 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Alguns dados necessários → execução de projetos geotécnicos em áreas contaminadas • • • • INTERFERÊNCIAS Subterrâneas: remoção de tambores -‐ GeoCsica InvesFgação geotécnica das valas: SPT CaracterísFcas volumétricas Dimensão das valas: perímetro Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Alguns dados necessários → execução de projetos geotécnicos em áreas contaminadas Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Custos • Depende do tipo de solo: impacta no tempo de execução, tipo de equipamento, etc. • Especificidade de cada site: local, interferências, etc. • Visão Macro da Escolha pela Tecnologia de Remediação → tempo de conclusão; viabilidade de uso futuro; responsabilidade social, legal, ambiental e institucional; Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Conclusões • Novas Tecnologias • Remediação Sustentável • Remediação Integrada • InvesFmento em PROJETO de remediação • InvesFmento em invesFgação e ensaios Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas Muito obrigada! M.Sc. Isabel Peter Rando Dep. de Geotecnia Ambiental [email protected] +55 11 3028-9800 +55 11 94152-3749 Instrutor: Isabel Peter Curso: Áreas Contaminadas