Tchambumonim Og-mansei

Transcrição

Tchambumonim Og-mansei
Sermão do Rev. Hyung Jin Moon em Las Vegas:
“Tchambumonim Og-mansei”
Rev. Hyung Jin Moon
Las Vegas – Nevada - EUA
06 de março de 2011
Por favor, vamos sentar. É muito bom estar de volta aos Estados Unidos, mas de fato isto não é
sobre mim. Eu sou muito grato porque ao longo dos últimos dias temos visto os Verdadeiros Pais
em seu melhor. Ontem o Pai foi incrível, não é? Incrível. Um dos momentos para mim foi
quando o Pai estava falando e derramando lágrimas, e de repente ele teve um sangramento nasal.
Ele apenas continua se empurrando, mesmo aos 92 anos. Isto é infindável. Quando eu vi esse
sangramento nasal, isto me lembrou do amor de Cristo, aquele sangue sagrado que foi derramado
por nossos pecados. Isto me lembrou de seu grande amor pela humanidade. Ele falou sobre isto,
naturalmente, em seu discurso: sobre as lágrimas que foram derramadas, o sangue que foi
derramado pelo Céu. Eu fiquei muito comovido naquele momento.
Eu tive a grande bênção de poder ir por vários países nos últimos meses, iniciando a partir da
Coreia, e então o Japão, Hong Kong, e Quênia. Temos irmãos e irmãs por todo o mundo que
estão enviando seu amor para os Verdadeiros Pais.
Hoje eu quero compartilhar algumas palavras com vocês antes de seguirmos para nossa prática
principal. Essa prática é simples: “Tcham bu mo nim, og mansei.(참부모님 억 만세).” Todos
vocês sabem como dizer: “Tcham bu mo nim, og mansei.” Eu quero sugerir a vocês hoje que
“Tcham bu mo nim, og mansei” tenha surpreendente poder, porque dentro dessa frase está toda a
nossa fé: Tudo desde o amor verdadeiro até a piedade filial, a lealdade, ao serviço, humildade,
gratidão, glória retornada a Deus. Tudo está encapsulado nessa minúscula frase.
Quando tenho a oportunidade de visitar nossos irmãos e irmãs em diferentes regiões e países, eu
comumente pergunto a eles: “Qual é o propósito de criação? Vocês ouviram o Princípio; vocês
ouviram conferências e leram o Princípio. Qual é o propósito de criação?” Eu ouvi deles:
“Alegria;” eu ouvi: “Mundo ideal pacífico,” todas estas coisas. Assim, o propósito de criação,
que ouvimos, é o mundo ideal pacífico, é a família verdadeira, é alegria. Mas quando olhamos no
Princípio, é algo muito mais claro do que isso. O propósito de criação não é o mundo ideal
pacífico. Não é isto. Provavelmente isto seja um choque para vocês, porque vocês ouviram isso
muitas vezes. Mas quando vocês olham no Princípio, esse não é o propósito de criação.
O propósito de criação é Deus buscando encontrar seu verdadeiro parceiro objeto de amor. Esse
é o propósito. Esse verdadeiro parceiro objeto de amor é o parceiro com quem Ele estabelecerá a
base de quatro posições. Este é o parceiro com o qual Ele começará a ação dar e receber. E é com
esse verdadeiro parceiro objeto de amor que uma verdadeira família, verdadeira tribo, verdadeira
sociedade, verdadeiro mundo, e o mundo e cosmos ideais surgirão.
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Assim, essas coisas que geralmente pensamos como o propósito de criação—mundo ideal, até
mesmo sociedade verdadeira—são os produtos do propósito de criação, o propósito é o
verdadeiro parceiro objeto de amor. Assim sendo, quando analisamos o verdadeiro parceiro
objeto de amor, sabemos que esse parceiro objeto estava destinado a ser Adão e Eva perfeitos.
Também sabemos que Jesus estava destinado a ser—o que ele estava destinado a ser? Ele estava
destinado a ser esse verdadeiro parceiro objeto de amor.
Em suma, Cristo e Adão e Eva estavam destinados a se tornarem verdadeiros pais. Então
podemos dizer que o propósito de criação é Adão e Eva perfeitos, os verdadeiros parceiros
objetos de amor do amor verdadeiro de Deus, os Verdadeiros Pais. Esse é o propósito de criação.
A partir desse relacionamento vem todas as coisas. A partir desse relacionamento vem a
Verdadeira Família. A partir desse relacionamento vem a verdadeira tribo, sociedade, nação,
mundo e cosmos. Esse é o valor de nossos Verdadeiros Pais, e eu quero dizer a vocês que esse é
um valor profundo.
Se compreendemos que o propósito de criação é os Verdadeiros Pais, compreendemos que toda a
energia do amor de Deus se move poderosamente na direção deles, os parceiros objetos diretos
de Deus. Isto estava destinado a ser Adão e Eva, mas devido à Queda, então deveria ser Cristo,
mas devido a não aceitação de Jesus Cristo, então os Verdadeiros Pais.
O Verdadeiro Pai nos fez uma pergunta: “Se Deus tivesse que escolher jogar fora entre os
Verdadeiros Pais ou o universo, o cosmos inteiro, o que Ele escolheria?” Vocês já ouviram isto
também. Ele jogaria fora o cosmos. Assim é quão preciosos são os Verdadeiros Pais. Então se
entendemos isso, também entendemos que o cosmos, nas formas invisíveis, nas formas que não
são palpáveis para nós, também se move na direção dos Verdadeiros Pais, porque a criação quer
a relação dar e receber com seu verdadeiro parceiro sujeito. Assim, existe energia invisível que
se move na direção dos Verdadeiros Pais. Na Coreia chamamos isto de cheon un (천운), ou
“destino do Céu.” Há um fluxo do universo que se move, empurrando para frente o destino e o
tempo, e isto se move na direção dos Verdadeiros Pais.
Uma das maiores coisas em minha vida, um dos maiores pontos de transformação, foi a
conversão que eu tive com os Verdadeiros Pais talvez um ano atrás. Eu estava em um almoço
com ele, e ele estava fazendo os Festivais Seung Hwa na Coreia. Eu perguntei a ele: “Pai, eu sou
um filho verdadeiro. Eu sou um filho abençoado. Eu sou da Segunda Geração. Eu não tenho
pecado original. Eu posso ir para o Céu, certo?” Essa é uma grande questão, certo? “Eu posso ir
para o Céu, certo? Eu não tenho pecado original. Eu sou um filho abençoado. Eu sou da Segunda
Geração. Eu sou um filho verdadeiro. Eu posso ir para o Céu, certo?” O Pai disse: “Não.” Isso
foi muito poderoso.
Isso foi muito poderoso porque este é um ensinamento muito importante. Quando eu era jovem,
lembro que estava no colégio; eu obedecia todas as leis do Pai. Eu não tive namoradas, eu não
usei drogas, nem fumei ou bebi. Eu treinava artes marciais. Quando o Pai me pediu para casar,
eu fui abençoado. Naturalmente isto foi uma grande bênção para mim; eu encontrei minha
esposa e tivemos cinco filhos. Eu obedeci as leis dos Verdadeiros Pais. Eu não quebrei essas
principais regras.
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E lembro que no colégio eu pensava: “Sim, eu obedeci todas estas leis,” e depois que fui
abençoado, lembro que eu pensava: “Eu obedeci estas leis. Eu mereço estar diante de Deus. Eu
obedeci os mandamentos.” Foi difícil. Foi muito difícil. Eu tive que lutar com isto durante o
colégio e com todas essas tentações. Todas os filhos e filhas aqui que estão no colégio saberão.
Eu tive que lutar com isso, com muito esforço e energia, e eu fiz isto. E por isso eu podia ir
diante de Deus. E também porque fiz isso, os membros deviam me respeitar. Isso é o que eu
pensava. Porque obedeci os mandamentos dos Verdadeiros Pais, eu também devia ser respeitado.
Mas eu não entendia que estava pecando enormemente. Vejam, esse tipo de pecado é chamado
de pecado da arrogância. Este é o pecado do orgulho, o pecado que nos separa de Deus. Vejam,
não devemos acreditar que apenas porque seguimos as leis, estamos livres do pecado. Dizem que
há dois tipos de grandes pecadores. O primeiro tipo é aquele que rompe com as leis. “Deus dá
uma lei, e eu a quebrarei, só por diversão.” Esse é um tipo de grande pecador.
Outro tipo de grande pecador é aquele que mantém as leis e pensa: “Porque mantenho todas as
leis, eu posso ir diante de Deus. Eu sou melhor do que qualquer outra pessoa.” Esse também é
um dos grandes pecadores.
Para mim, compreender e admitir para mim mesmo que eu era esse segundo tipo de pecador foi
intenso. Sim, eu tinha obedecido as leis, mas eu era um pecador diante de Deus e dos
Verdadeiros Pais. Eu não poderia ir diante de Deus porque era uma pessoa boa ou uma pessoa
simpática, ou porque obedecia as leis. Essa não é a razão pela qual posso ir diante de Deus. A
razão pela qual posso ir diante de Deus é por causa do filho que Deus enviou, e por causa da
indenização que foi paga por mim para que eu possa ter essa graça incrível, embora seja indigno
de ir diante de Deus.
Isto é muito importante. Vemos isto nas Escrituras do ministério de Jesus Cristo. Jesus está
pregando contra o falso ensinamento; ele está pregando até mesmo contra a religião. Em João 8,
por exemplo, Jesus desafia as autoridades religiosas de seu tempo. Ele vai até as sinagogas. Ele
os amaldiçoa: “Raça de víboras. Vós sois de seu pai o diabo.” Ele os está amaldiçoando
totalmente. Esta não é a melhor imagem inter-religiosa que podemos querer ver no mundo
moderno. Cristo entra e os desafia; ele desafia a crença convencional. Jesus está pregando contra
os falsos ensinamentos.
Os fariseus eram da seita do Judaísmo que era a mais fiel à Lei Mosaica. Eles a obedeciam ao
extremo e se orgulhavam de sua retidão por causa disto. Eles acreditavam que, porque eles
seguiam o amor de Moisés, eles podiam ser justificados diante de Deus; eles poderiam estar
salvos diante de Deus; eles poderiam ir diante do trono de Deus. Eles acreditavam que eles eram
dignos. O que Cristo disse a eles foi: “Não.” A ideia que podemos ir diante de Deus porque
somos bons ou porque seguimos todas as leis e comandos é a essência do que Cristo estava
rotulando como um ensinamento falso. A verdade é diferente disso. O que Cristo estava
ensinando era contra a religião convencional, dizendo que este tipo de ensinamento não é
verdade. O que é verdadeiro, entretanto, é a verdade, e a verdade é que temos pecado. Essa é a
verdade. Quando Cristo pediu: “Deixe que a pessoa sem pecado atire a primeira pedra,” ninguém
pôde atirar uma pedra porque todos tiveram que admitir que tinham pecado.
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Há alguém nesta sala que nunca mentiu? Levante sua mão se você nunca mentiu. Se você
levantar sua mão, estará mentindo! Eu sei disto. Eu não sou estúpido. Como chamamos alguém
que mente? Um mentiroso. Tem alguém nessa sala que não roubou alguma coisa? Eu roubei
coisas em minha vida. Lembro de roubar doces ou borrachas de meu irmão ou de outras
pessoas. Como chamamos pessoas que roubam? Ladrões.
Há alguma pessoa aqui que não teve pensamentos impuros por alguma outra pessoa além de seu
cônjuge? Estamos em Las Vegas! Homens, não mintam! Dá um tempo. Jesus disse que se você
tem pensamentos lascivos, se você cobiça outra pessoa além de sua esposa mesmo em sua mente,
você está cometendo adultério por pecar em sua mente. Chamamos esta pessoa de adúltero.
Há alguém nesta sala que não tenha se ressentido de Deus em algum momento, até mesmo
amaldiçoado Deus, que odiou Deus, não querendo ter nada a ver com Deus, e até mesmo ignorou
Deus? Se acreditamos que Deus é onipresente, que Ele está sempre conosco durante as 24 horas,
quanto ignoramos Ele? Se estou com minha esposa e ela está sentada perto de mim, e eu a
ignoro, estarei criando dor no coração dela.
Vejam, se tentamos fugir a isto ou não, embora possamos não ter pecado original por causa da
bênção dos Verdadeiros Pais, ainda teremos o que o Princípio descreve como os outros tipos de
pecado. Temos pecado hereditário; temos pecado coletivo – coisas que fazemos como um grupo
de uma forma que prejudica Deus; e temos pecado individual, o qual, se somos honestos,
admitimos que fazemos todos os dias.
Sobre o que Cristo estava falando era o falso ensinamento. Ele estava pregando contra isso,
porque a falsa religião conduz somente para dois lugares. O primeiro lugar para onde ela pode
conduzir – porque acreditamos que através de nossa boa obediência das leis somos corretos, e
porque somos corretos, temos direito de ir diante de Deus. Isso é chamado de arrogância
espiritual, ou soberba. Esse é o pecado de Satanás, Lúcifer. Assim, o primeiro lugar para onde a
falsa religião pode conduzir é a soberba e o orgulho.
Ao mesmo tempo, a falsa religião ou religião convencional, a qual Cristo estava pregando contra,
pode nos conduzir para um ponto de destino diferente. Quando olhamos para nós mesmos
honestamente, não estamos seguindo todas as leis. Quem está fazendo Hoon Dok Hae (훈독회)
todos os dias às 5 horas da manhã? Não estamos seguindo as leis. Quem está celebrando o An
Shi Il (안시일) toda semana, recitando o Kajong Mengse (가정 맹세) todos os dias? Não
estamos seguindo as leis.
Assim, quando olhamos para nós mesmos honestamente e compreendemos que não estamos
seguindo as leis, podemos cair em profunda depressão e culpa. A religião convencional nos leva
a grande orgulho ou a grande culpa e depressão. Porque Cristo disse que a verdade libertaria
você? Porque quando finalmente aceitamos a verdade – embora isto possa doer no início – que
eu tenho pecado contra Deus, eu tenho prejudicado ou magoado Deus, embora eu possa não ter
pecado original, isso cria distância. Quando aceitamos a verdade que somos pecadores diante de
Deus, podemos começar a ver o amor de Deus.
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A Escritura, a partir desta perspectiva, diz que quaisquer das coisas que temos feito em nossas
vidas e que pensamos serem tão boas, tais como grandes gestos de caridade e compaixão, ou
quaisquer outras de nossas ações que pensamos serem incríveis, são nada mais do que trapos
sujos. A Escritura também diz que isto não é nada mais do que ‘esterco.’ Ela utiliza a palavra
esterco. Isto é como nada. Queremos alardear nossa bondade, nossa obra de caridade, o que
temos feito como uma pessoa boa, mas devemos lembrar de quem devemos nos orgulhar.
Estamos louvando o Criador Todo-Poderoso do universo. Diante Dele, qualquer coisa que
fizemos neste pequeno pedaço de poeira, esta terra, é o que Paulo chamou de trapos sujos e nem
mesmo merece a atenção de Deus.
Vocês conseguem ver que quando compreendemos essa verdade, não podemos nos
orgulhar? Vocês não podem se orgulhar. Vocês não podem dizer: “Eu tenho feito isto e aquilo e
esse é o motivo pelo qual mereço ir diante de Deus.” Isto faz você se abrir para experimentar o
amor de Deus, porque embora você seja indigno, Deus amou o mundo. Embora você não seja
adequado, Deus escolheu nos salvar. Isso é surpreendente. Isso é graça. Isso é amor.
Quando ouvimos as pessoas nos dizendo que Deus nos ama, isto é realmente verdade. Deus nos
ama. Mas Ele nos ama, não por causa do que temos feito. Ele nos ama por causa do que seu filho
unigênito, Cristo, e os Verdadeiros Pais, como o retorno de Cristo, têm feito. Ele nos ama, não
porque somos grandes; Ele nos ama porque Seu amor é grande. Ele nos ama, não porque somos
dignos; Ele nos ama porque Seu amor é digno.
Ele nos ama, não porque somos pessoas incríveis, mas porque Sua graça é incrível. Esta é uma
graça surpreendente. Quanto mais tempo eu passo com o Pai e o observo, mais eu digo: “Meu
Deus, ele é verdadeiramente a encarnação de Deus, os Verdadeiros Pais corpóreos.” Isto é
inacreditável. Eu não posso explicar quão profundo é seu perdão e graça. Confunde minha mente
às vezes, como ele pode perdoar ou como ele pode aceitar tão graciosamente.
E isso me chama para entender outro ponto sobre a religião convencional. A religião
convencional, a qual Cristo estava atacando, ensina que o mundo é tanto bom como mal, que há
pessoas boas que seguem as leis e pessoas más que não seguem as leis. Assim, bem e mal. Mas a
verdade é que somos todos filhos de Deus. A diferença está entre um filho arrependido e um
filho sem arrependimento, um filho grato e um filho ingrato. Ambos são filhos. Um filho
prejudica, e um filho cura. Essa é a diferença. Quando compreendemos a verdade, quando nos
livramos da confusão com a qual o mundo está sempre tentando nos falar, sempre tentando
encher nossas estantes com livros de auto-ajuda e espiritualidade, dizendo para amarmos a nós
mesmos, chegamos naquilo que até mesmo o Budismo chama de “ilusão.”
Um professor na Universidade Columbia que estuda vícios diz em um livro que, quando ele
estava em uma reunião dos Alcoólicos Anônimos na cidade de Nova York, todos se levantavam
dizendo: “Meu nome é tal e eu sou um alcoólatra.” É assim como eles fazem nesses
programas. Havia um homem branco, bem vestido, segurando uma pasta, obviamente indo ou
voltando do trabalho, e ele se levantou e disse: “Eu tenho que obter controle sobre a minha vida
novamente. Eu tenho que parar esta loucura e mostrar para todas aquelas pessoas que me
empurraram para isto, que posso sair disto.” O professor estava ali sentado tomando nota,
observando este homem bem vestido.
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Então um homem afro-americano sentado perto a ele se inclina e diz para o professor: “Eu
costumava ser como esse cara até que descobri minha baixa auto-estima.” “Sobre o que você está
falando? Baixa auto-estima? Você está louco?” O professor não entendeu no início. Ele disse: “O
que você quer dizer, você era assim até que descobriu baixa auto-estima?”
O homem seguiu explicando: “Ouça esse homem falando. É tudo sobre ele. É tudo sobre como
todas as pessoas o enganaram. Eu era simplesmente assim até que compreendi que era eu que
estava abusando do álcool. Eu sou o problema. Eu sou o vício e eu estou ferindo as outras
pessoas. Não é a minha esposa ou o meu chefe que estão me fazendo beber. Eu estou bebendo e
estou ferindo eles. Até que eu admitisse, não podia pedir perdão.”
O que este jovem homem afro-americano ensinou ao professor o impactou bastante, porque isto
o ensinou que com vício—seja referente ao álcool ou o vício de si—até que compreendamos que
nós somos viciados, não podemos estar livres. Isto é o que ele estava oferecendo a este professor.
Uma das coisas que pode vir à mente é: “Se é verdade que eu não posso ir diante de Deus por
causa das minhas ações, porque eu deveria tentar? Se eu sou um pecador, e embora faça um
grande esforço e não possa ir diante de Deus por causa do meu esforço, porque eu deveria tentar
então? Qual é o propósito de me esforçar?” Essa não é uma boa pergunta? Qual é o propósito de
tentar?
Eu farei a vocês outra pergunta. Será que algum bom esposo aqui nesta sala—com ênfase no
bom—se abstém de cometer adultério porque você quer receber um prêmio? Essa é a razão pela
qual você pratica fidelidade? Ou você pratica fidelidade porque você ama sua esposa? Vamos lá,
bons esposos! Há vários deles nesta sala, eu espero. Louvado seja Deus, por favor! Praticamos
fidelidade porque amamos nosso cônjuge. Eu pratico fidelidade porque amo minha esposa, não
porque quero ganhar algum prêmio.
E é a mesma coisa com Deus. Seguimos os mandamentos de Deus não porque através disso
seremos salvos através de nosso esforço. Seguimos Seus mandamentos porque amamos Ele. Esse
é o motivo pelo qual seguimos Sua Palavra. No final tudo se refe ao amor.
Precisamos entender a verdade de nossa situação e a verdade do que os Verdadeiros Pais e Cristo
têm feito. No Princípio, falamos sobre salvação espiritual e salvação física. Essas são expressões
novas. No mundo Cristão, isso seria definido basicamente como justificação. Qualquer Cristão
com quem você fale entenderá a palavra justificação. Você está justificado diante de Deus por
causa de Cristo, por causa do sofrimento de Jesus, por causa do que ele pagou por você.
Da mesma forma, isso é sobre o que estamos falando quando o Princípio diz: “salvação
espiritual” porque também acreditamos que Cristo nos salvou espiritualmente. Acreditamos que
Jesus nos salvou espiritualmente como indivíduos. Mas o Verdadeiro Pai teve que vir, e junto
com a Verdadeira Mãe ele teve que trilhar novamente o caminho que Cristo trilhou como o filho
unigênito de Deus. Os Verdadeiros Pais não são como nós. A diferença é que não importa quanto
tentemos pagar indenização e fazer condições de indenização, não podemos pagar a indenização
da história. Não podemos. Não somos o Messias ou o casal do Messias. Somos ungidos pelo
Messias para talvez ser messias tribal, messias familiar, mas não somos o retorno do Senhor.
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A diferença é que a partir de Deus vem seu filho unigênito, vem o Verdadeiro Pai, e então surge
os Verdadeiros Pais. Esse é o motivo pelo qual nos referimos a eles como o Senhor do Segundo
Advento. É daí que Cristo vem também. Somente um ser dessa importância para Deus, desse
valor aos olhos de Deus, pode pagar a história de prejuízos em relação a Deus. Esse é o tipo de
caminho de Cristo, e este também foi o caminho do retorno de Cristo e sua noiva, os Verdadeiros
Pais.
Este é o motivo pelo qual eles atravessaram suas vidas tomando sobre si todo o desprezo, todo o
ódio, e todas as perseguições deste mundo. Este é o motivo pelo qual ele seguiu através do que
eu chamo as sete mortes e ressurreições, as seis torturas nas diferentes prisões e junto com a
Verdadeira Mãe na morte e ressurreição final. Em cada uma delas o Pai facilmente poderia ter
morrido. Ele trilhou o curso no qual todas as pessoas naquele tempo queriam matá-lo.
Assassiná-lo. Eles queriam executá-lo.
Esta é a quantidade de ódio que o Pai e a Mãe suportaram, tomando sobre si todos os males,
todos os pecados do mundo. E é por causa dessa condição de indenização, o preço que foi pago
por aquele que foi enviado, que podemos ter vida eterna, e podemos vir diante de Deus. Esta é
uma inacreditável expressão do sacrifício de Deus, do amor de Deus por nós.
Como mencionei no início, eu tive a oportunidade de ir para diferentes nações onde entoamos e
cantamos uma única frase às vezes por uma hora. Tudo que fizemos foi entoar “Tcham bu mo
nim, og mansei,” (참부모님 억 만세) por uma hora. Provavelmente vocês estão pensando: como
vocês entoam “Tcham bu mo nim, og mansei” por uma hora? Cantamos isto por 30 minutos ou
uma hora, dependendo de onde estávamos.
Quando cantamos isto, coisas incríveis aconteceram. Na Coreia, quando começamos alguns
meses atrás a cantar, estávamos em um seminário de 21 dias em Yeosu. Milagres incríveis
começaram a acontecer. Começamos a ver as pessoas ficando curadas. Tivemos pessoas que
tinha degeneração da visão começando a ver, câncer da tireóide sendo curado, milagres incríveis.
Você não pode explicar isto.
Qual é a diferença entre mágica e milagre, irmãos e irmãs? Quem pode controlar a mágica?
Seres humanos podem controlar a mágica. Em Las Vegas você vê um pequeno show de mágica,
é tudo o que os seres humanos podem controlar. Os seres humanos podem controlar a mágica.
Os seres humanos podem controlar milagres? Somente o Deus Todo-Poderoso pode controlar
milagres. Vimos milagres acontecendo diante de nossos olhos. Incrível. Vimos lágrimas
derramadas de irmãos e irmãs com o que é conhecido como “cair no espírito,” apenas caindo no
chão, arrependendo-se. Uma vez que olhamos para nós mesmos honestamente e compreendemos
a verdade que temos pecado, embora possamos acreditar que não temos pecado original, então
também somos convidados a pedir perdão. Esse é o próximo passo: pedir perdão e se arrepender.
No ocidente estamos acostumados a ver arrependimento como um tipo de auto-ódio. “Eu
realmente tenho que odiar a mim mesmo a fim de me arrepender,” podemos pensar assim no
ocidente. Isto é uma total incompreensão do que é arrependimento.
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Vocês sabiam que o amor-próprio, o narcisismo, e o auto-ódio são exatamente a mesma
coisa? Amor-próprio e auto-ódio são a mesma coisa. Podemos ver isto se perguntarmos: “Quem
é o centro do amor-próprio?” O “eu”. Quem é o centro do auto-ódio?” O “eu”. É a mesma coisa.
Arrependimento não é nenhum desses. Arrependimento não é amor-próprio que tenta apenas
amar e adorar a si mesmo mais do que devemos adorar a Deus. E também, arrependimento não é
auto-ódio, uma aversão ou ódio de mim mesmo, que é intensamente concentrado em
mim. Arrependimento é diferente. Arrependimento libera você de si mesmo. Arrependimento
diz: “Não há mais holofotes em mim.” O foco é somente naquele que merece o foco—Deus e os
Verdadeiros Pais. É neles que o foco deve estar. Isso é arrependimento.
A cada vez que possamos nos arrepender, na próxima vez nossa mente quer vir e nos elogiar:
“Você fez um grande trabalho de arrependimento. Você fez um fantástico trabalho de
arrependimento. Você é otimo.” Novamente ela quer empurrar os holofotes de volta para mim.
Esse é o motivo pelo qual Cristo nos disse: “Aqueles que buscarem viver morrerão. Aqueles que
buscarem morrer por meu benefício viverão.”
Ele não está falando sobre o mundo físico. Se você ouve essa frase e olha para ela somente a
partir de um ponto de vista físico, ela soa como palavras de um homem louco. “O que você quer
dizer, se você busca viver morrerá, e se buscar morrer, você viverá? Para viver, quer dizer que eu
devo me matar, um suicídio?” Isso não é sobre o que Cristo está falando. Ele não está falando
sobre o mundo natural.
Cristo é o senhor do amor, por isso Cristo está falando sobre as leis do amor. Ele está falando
sobre o mundo do amor. No mundo do amor, se em meu matrimônio com minha esposa eu
somente busco obter o meu prazer a partir do meu casamento, obter felicidade a partir do meu
casamento, obter a minha alegria a partir do meu casamento, o casamento morrerá. Mas se eu
busco morrer pela felicidade de minha esposa, se busco jogar fora a mim mesmo para sua
alegria, então esse casamento deverá ser duradouro. Isso é sobre o que Jesus estava falando. No
mundo do amor, na cultura shimjung, no coração shimjung, é somente quando buscamos morrer
que viveremos.
Irmãos e irmãs, eu quero começar com todos vocês cantando “Tcham bu mo nim, og mansei”
juntos. Temos algumas coisas que preparam nossas mentes e espíritos antes de começarmos, e
elas são desafiadoras. Elas não são fáceis. Eu vou dar uma advertência a vocês. Elas não são
fáceis porque elas entrarão em conflito com nossas visões mais preciosas sobre nós
mesmos. Mas eu quero encorajá-los que embora a verdade possa ferir no início, ela é libertadora
porque aprendemos como amar.
Vamos começar fazendo algumas coisas preparatórias. Primeiramente eu quero lembrá-los que o
nome dos Verdadeiros Pais estava destinado a ser o nome de Jesus e sua esposa, e que também
estava destinado a ser o nome de Adão e Eva, os primeiros pais. Esse deveria ser o nome deles.
Deus é os Verdadeiros Pais, os Verdadeiros Pais incorpóreo de céu e terra, O Criador invisível
do universo. Quando estamos cantando e entoando “Tcham bu mo nim, og mansei,” estamos
entoando primeiro para Deus. Então, naturalmente, estamos entoando para os Verdadeiros Pais.
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Mas isto é um pouco diferente porque neste ponto eu não quero que vocês cantem para que vocês
obtenham uma bênção. Eu não quero que vocês cantem para Deus ou os Verdadeiros Pais
buscando uma bênção, um milagre, ou algum tipo de benefício. Deixem isto para lá. Nem
mesmo desejem essas coisas. Eu quero pedir a vocês que durante estes próximos 30 minutos
vocês se juntem a mim deixando estes desejos de lado, assim reuniremos toda a energia em
nosso corpo, mente e espírito e a enviaremos, a direcionaremos, para os Verdadeiros
Pais. Vamos juntar toda a energia e canalizar toda a energia que temos.
A ideia não é: “Deus, me dê alguma bênção hoje.” A ideia é: “Deus, embora minha pernas
fiquem paralizadas neste momento, permita toda a energia em minhas pernas irem,
especialmente para as pernas do Verdadeiro Pai. Mesmo se meu coração falhar agora, permita
que toda a energia nesse coração vá especialmente para o coração do Verdadeiro Pai.” Esse é o
coração que queremos, o coração que temos que concentrar.
Vamos iniciar isto com uma “mentalidade pura” com intenção pura e coração puro. Se Jesus
estivesse com 92 anos de idade e estivesse diante de você no palco ou no Monte das Oliveiras,
você não iria querer enviar a ele seu amor? Você não iria querer, se ele tivesse um sangramento
nasal, lavar isso? Vocês não viriam suas pernas tremendo e diriam: “Jesus, eu quero que elas
sejam fortes para você?” Vocês não fariam isso se Jesus estivesse aqui?
Irmãos e irmãs, devemos lembrar, esses são os Verdadeiros Pais. Por isso nestes próximos 30
minutos eu quero que vocês concentrem sua mente—coração puro, mente pura, e intenção
pura—e apenas dêem isto aos Verdadeiros Pais. Enviem toda a energia que vocês têm em seus
corpos, seus corações, e suas mentes para os Verdaderios Pais, porque eles são merecedores
desse amor.
Vamos levantar e preparar nossos corpos. Lembrem, vamos manifestar o Princípio—estou
assumindo que vocês podem fazer isso. Vamos primeiramente esticar, nos preparar, inspirando e
esticando na direção dos céus. Expirando, movimento em círculo. Essa é a ação dar e receber.
Inspirando, base de quatro posições na base, inspirando. Expirando, base de quatro posições
subindo, e esticando. Inspirando, tocando os céus, estiquem e expirem. Que eu possa herdar o
amor verdadeiro de Deus e glorificar o Céu até minha ascensão. Adju.
Vamos primeiro oferecer glória a Deus e aos Verdadeiros Pais enquanto oferecemos esta oração
juntos. Eu pedirei a vocês para juntarem suas mãos e vamos orar. Vamos ler juntos a oração na
tela:
Querido Pai Celestial, desde o início da criação o Senhor tem esperado por um filho que
pudesse herdar Seu amor verdadeiro. Devido a Queda de Adão e Eva, a humanidade herdou o
egoísmo e o amor falso a partir do adúltero Satanás. O Senhor enviou mensageiros—Buda,
Confúcio, Maomé, e Seu filho, o Messias Jesus Cristo—a este mundo para cumprir este
propósito de criação. Jesus herdou o grande amor ágape de amigos, dizendo que ‘Não há amor
maior do que este, que um homem desiste de sua vida por seus amigos.’ Mas devido a tragédia
do assassinato de Jesus, ele não pôde estabelecer o propósito de criação e criar uma família
verdadeira herdando o amor paternal de Deus.
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O Senhor preparou esta terra da Coreia, a terra santa da Segunda Vinda. O Senhor enviou os
Verdadeiros Pais para cumprir a missão de Jesus, para herdar o amor verdadeiro de Deus, Seu
coração paternal. Através das sete mortes e ressurreições e da perfeição dos oito estágios de
aperfeiçoamento, os Verdadeiros Pais foram torturados, mortos e mortos sete vezes como um
resgate para os pecados individuais, da família, tribo, raça, nação, mundo e mundo espiritual.
Eles desceram para as realidades espirituais mais escuras e ofereceram suas almas sagradas para
serem torturadas no lugar de nossos espíritos para que nós e nossos filhos, famílias, tanto na
carne como no mundo espiritual, possam estar livres e terem vida eterna. Pelo poder do amor
verdadeiro eles foram ressuscitados a partir das sete mortes e demonstraram a vitória de Seu
amor sobre a morte, o pecado e o mal.
Eles ascenderam para o oitavo nível de Deus e estão espiritualmente entronados como
representantes perfeitos de Deus no céu e terra, com a total autoridade e poder do Criador. Adju.
A seguir, vamos oferecer as sete inclinações, e enquanto oferecemos estas inclinações vamos
manifestar o Princípio quando criamos dar e receber, vamos dizer juntos: “Hananim,” (하나님)
que significa Deus. Quando manifestamos a base de quatro posições, vamos dizer juntos:
“Tcham bu mo nim,” (참부모님) que significa Verdadeiros Pais. E quando juntamos nossas
mãos, vamos dizer: “Kamsa hamnida,” (감사함니다) que significa obrigado.
A primeira tribulação, ou “morte e ressurreição,” é a tortura na delegacia de polícia de Kyungkido. Vamos manifestar o Princípio juntos. Hananim, Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
(하나님, 참브모님, 감사함니다.)
A segunda tribulação, a segunda morte e ressurreição, vamos manifestar o Princípio juntos.
Hananim, Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
A terceira tribulação, isto é—vocês podem ler isto. Vamos manifestar juntos, Hananim, Tcham
bu mo nim, kamsa hamnida.
A quarta tribulação, morte e ressurreição é a prisão de Heung-nam, o campo de concentração de
morte. Hananim, Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
A quinta tribulação, a prisão Seodaemun. Juntos, Hananim, Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
Pelo nível da nação.
A sexta, representando Danbury, onde o mundo buscou destruir os Verdadeiros Pais. Hananim,
Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
E o que os Verdadeiros Pais chamam de ressurreição substancial, que todos testemunhamos
juntos, representando o cosmos, Hananim, Tcham bu mo nim, kamsa hamnida.
Oferecemos essas inclinações em memória e também em gratidão por essas vitórias, a vitória do
amor verdadeiro.
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Esta próxima seção é muito importante, irmãos e irmãs. Eu criei esta parte porque é muito
importante que a pessoa que está conduzindo o serviço no qual “Tcham bu mo nim, og mansei” é
cantado permaneça humilde e sempre lembre seu lugar diante de Deus.
Como todos vocês verão, vocês farão primeiramente a pergunta e eu responderei a essa pergunta.
A congregação perguntará em unísssono, por favor. (A congregação lê na tela.)
Congregação: Você, o líder deste serviço, já se arrependeu e admitiu que é um pecador diante
de Deus, em preparação para o serviço?
Hyung Jin Nim: Sim, eu me arrependo diante de Deus e dos Verdadeiros Pais e admito que
tenho pecado e sou um pecador. Adju.
Congregação: Você, o líder deste serviço, pede humildemente a Deus para conduzi-lo com o
Espírito Santo e compreende que você não é o centro?
Hyung Jin Nim: Sim, eu compreendo que Deus e os Verdadeiros Pais são o centro deste serviço
e peço com um coração humilde que Deus me conduza com o Espírito Santo, Adju.
Congregação: Você, o líder deste serviço, compreende que você não tem nenhuma habilidade
milagrosa especial, mas que você é meramente um instrumento que Deus pode utilizar para Sua
vontade?
Hyung Jin Nim: Sim, tenho prazer em ser utilizado com um instrumento para Sua vontade. Eu
compreendo que todos os milagres que possam acontecer durante este serviço são a partir de
Deus e dos Verdadeiros Pais e não a partir de minha própria habilidade. Adju.
Congregação: Então pedimos a Deus e aos Verdadeiros Pais para abençoarem este dia e
guiarem você através do serviço.
Hyung Jin Nim: Glória a Deus e aos Verdadeiros Pais. Adju.
Obrigado.
Vamos todos recitar a próxima oração, a qual é a última oração antes de iniciarmos. Ela é bem
curta. Vamos todos ter um reconhecimento de nossa própria necessidade de oração e
arrependimento. Vamos oferecer a oração juntos.
Pai Celeste, salve-me, seja o Senhor da minha vida. Eu abandono meus pecados; eu me volto
para o Senhor e os Verdadeiros Pais. Eu sou um pecador e preciso de um Salvador. Verdadeiros
Pais, eu me arrependo diante de vocês. Perdoem-me, me façam renovado. Acredito que vocês
sofreram, morreram e ressuscitaram por mim, se levantaram de novo e de novo para que eu possa
viver por vocês. Preencham-me com seu espírito. Humilho-me para conhecê-los e servi-los. Me
ajoelho indigno diante de seu amor. Ajudem-me a mostrá-los ao mundo. Obrigado pela nova
vida. Agora vocês têm a mim. Em meu nome, Adju.
Obrigado irmãos e irmãs. Por favor, podem se sentar.
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Vamos preparar nossa postura. Convido vocês a sentarem na parte da frente de suas cadeiras,
para que possam e inclinar na parte traseira e possam manter suas costas retas como em uma
postura de meditação. Antes de iniciarmos, enquanto ajustam sua postura, fechem suavemente
seus olhos. Vamos começar muito calmamente e a energia surgirá, concedida pela graça do
Espírito Santo.
Em certo ponto todos levantaremos, ergueremos nossas mãos, e concentraremos toda a nossa
mente, nosso corpo e nosso espírito em enviar energia, cura, amor e força aos Verdadeiros Pais.
Depois disso voltaremos a uma entoação mais calma da canção, e então terminaremos.
Faremos cerca de um total de 100 repetições. Em alguns minutos vamos concentrar nossas
mentes e nos preparar.
Vamos suavemente fechar nossos olhos e colocar nossas mãos em nosso coração. Coloquem as
duas mãos sobre seu coração. Primeiramente quero convidá-los a perceberem que seu coração
está batendo. Muitas vezes esquecemos que estamos vivos, que estamos respirando e que nosso
coração está batendo. Assim, com suas mãos vocês podem sentir a vibração de seu coração.
Uma vez que vocês sentem essa vibração, inspirem profundamente, e enquanto inspiram, em seu
coração vamos dizer: “Eu estou vivo.” E enquanto vocês expiram, em seu coração vamos
simplesmente dizer: “Obrigado Deus. Obrigado Senhor.” Sintam a vibração do pulsar do seu
coração. Enquanto vocês inspiram: “Eu estou vivo.” E enquanto expiram: “Obrigado Deus.
Obrigado Senhor.”
Lembrando que dependemos de Deus para a nossa próxima respiração, para nosso próximo
batimento do coração, vamos sentir essa precioso batimento do coração. Enquanto vocês
inspiram, notem e declarem em seu coração: “Eu estou vivo.” E enquanto vocês expiram, em
seu coração vamos oferecer essa gratidão: “Obrigado Senhor. Obriado Deus.”
Vamos preparar nossos corações. E enquanto ouvimos a música, seguiremos junto.
(Entoando 100 vezes.) Tchambumonim Og Mansei. (참부모님
참부모님 억 만세)
만세
Vamos orar irmãos e irmãs. Vamos orar em uníssono e vamos elevar nossas orações para nossos
Verdadeiros Pais.
Querido e muito amado Pai Celeste, queridos e muito amados Verdadeiros Pais. Querido
Deus, agradecemos ao Senhor por este dia, pois este é o dia que o Senhor criou; este é o dia
quando o Senhor vê os seus filhos renovados; este é o dia quando dobramos nossos joelhos
diante do Senhor, quando vemos a verdade, e nos arrependemos de nossos pecados. E Pai,
viemos diante do Senhor em gratidão. Pai, este é o dia quando compreendemos quão incrível é
Seu amor; que somos justificados como famílias diante do Senhor, não por causa de nossas
próprias realizações, mas por causa da graça do Seu amor, por causa do sacrifício dos
Verdadeiros Pais, por causa da indenização que tem sido paga para livrar estas almas.
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Querido Deus, estamos aqui diante do Senhor porque o Senhor nos mostrou o amor. Inclinamos
diante do Senhor neste dia. Queremos que o Senhor venha para nossos corações, que o Senhor
envie o Espírito Santo para nossos corações, Pai, e nos dê um coração renovado. Pai, faça-nos
uma nova criatura à Sua imagem para que possamos desviar de nossos pecados e possamos
seguir atrás do Senhor, seguir Sua bondade, seguir Sua glória, seguir Seu reino, querido Deus.
Oh, Senhor, muito obrigado por este dia. Queremos orar pela América, porque este país é para o
Senhor. Pai, a América é o lugar onde os Verdadeiros Pais derramaram tanto suor. Este é um
lugar que está preparado para mover e conduzir este mundo. Mas sabemos que a América está
declinando. Sabemos que a China está se levantando. Estamos em uma situação onde devemos
recorrer à Sua glória para vermos a luz.
Pai, permita que este país desperte para Sua verdade. Permita-o abandonar seu orgulho, permitao deixar seu egocentrismo, deixar de lado sua própria glória e, Pai, buscar a glória do Seu reino,
buscar a glória do reino na terra.
Por favor, nos dê este coração, nos dê este espírito neste dia. Pai, imbua-nos com Seu espírito e
com o fogo santo, uma nova energia dentro de todos nós hoje. E Pai, permita que esta energia se
expanda até os Verdadeiros Pais. Permita que os Verdadeiros Pais tenham força neste dia por
causa deste amor. Permita que estes filhos, permita que nós, embora nosso amor seja pequeno,
possamos mudar este pequeno amor para um grande amor por Sua misericórdia, mudar esta
pequeno devoção para uma grande devoção com Sua misericórdia.
Pai, envie isto para os Verdadeiros Pais. Dê força para eles. E oramos que este pequeno som, esta
vibração de amor verdadeiro, de Seus filhos voltando para o Senhor possa se espalhar por todo
este país, possa se espalhar por toda esta nação, possa fazer esta nação se levantar para ser a
América que está destinada a ser.
Pai, oramos por este país neste dia. Por favor, abençoe este país. Abençoe-o em Seu nome e no
nome dos Verdadeiros Pais. Pai, oramos que o Senhor possa ouvir as orações de Seus filhos.
Pai, amamos o Senhor neste dia. Queremos pedir por perdão porque devemos nos
arrepender. Devemos afastar as tentações de declínio moral, e Pai, devemos recuperar a pureza
da América, recuperar a glória da América para o Senhor, para este mundo, para que a América
possa se colocar como o farol de esperança e o farol de luz, o protetor da liberdade, o protetor de
Sua graça.
Pai, esteja conosco hoje. Permita-nos sentir Seu coração. Permita-nos entrar em Sua presença.
Sabemos que quando entramos em Seu coração, os poderes da morte, os poderes do pecado, o
poder da depressão, o poder da tristeza, o poder da solidão não podem mais ser vitoriosos, mas
somente Sua glória reinará. Somente Seu amor será vitorioso.
Entramos em Seu mundo, Pai, Seu shimjung, Seu mundo de coração, e encontramos infindável
luz. Encontramos infindável alegria. Encontramos infindável esperança ao viver pelo
Senhor. Pai, faça-nos renovados neste dia.
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Faça esta congregação renovada neste dia. Faça-nos Seus filhos que podem criar Seu reino do
céu na terra, como também no céu, com a glória de nossos Verdadeiros Pais.
Agradecemos muito, querido Deus, e queremos oferecer todas estas coisas ao Senhor neste dia.
Queremos oferecer todas as nossas orações pelo mundo, pelas nações, por esta nação, pela tribos
e pelas sociedades. E Pai, oramos por todas as famílias, as famílias abençoadas que somam
dezenas de milhões ao redor do mundo, que possamos dobrar nossos joelhos e inclinar nossas
cabeças em oração e arrependimento, em renascimento e ressurreição, e que possamos vir para
Seu surpreendente amor.
Muito obrigado, Pai. Oramos estas coisas em nível individual. Oramos que o Senhor possa nos
utilizar, não para nosso propósito e nem por nossas vidas, mas que o Senhor possa nos utilizar
para Seu propósito, que o Senhor possa nos utilizar por Seu reino, que o Senhor possa nos
utilizar para Sua glória e para a glória de Seu filho, os Verdadeiros Pais, que estão aqui conosco
hoje.
Pai, agradecemos pelos milagres que o Senhor tem permitido, pois sabemos que quando o
Senhor olha para Seus filhos em amor verdadeiro, o Senhor permite que todas as coisas sejam
possíveis. Agradecemos ao Senhor e oramos estas coisas em nossos próprios nomes como
famílias abençoadas centrais, Adju.
Irmãos e irmãs, vamos manifestar o Princípio juntos. Ação dar e receber, base de quatro
posições, que eu possa herdar o amor verdadeiro de Deus e glorificar o Céu até minha ascensão,
Adju.
Por favor, vire para o irmão ou irmã perto de você, e vamos manifestar o Princípio junto com
nosso irmão ou irmã perto de nós. Ação dar e receber, base de quatro posições. Que possamos
herdar o amor verdadeiro de Deus e glorificar o Céu até nossa ascensão, Adju. Dê ao seu irmão
ou dê a sua irmã um grande abraço, e vamos dar glória a Deus e aos Verdadeiros Pais neste dia.
Vamos dar glória a eles, vamos dar louvor a eles.
(Três gritos em coreano.)
Eu convido vocês a cantarem juntos nossa canção final (“Amazing Grace”) para Deus e os
Verdadeiros Pais.
Fonte: familyfed.org
Tradução: Marcos Alonso
www.unificacionista.com
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