Clima altera planos da safra

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Clima altera planos da safra
Clima altera planos da safra
Mesmo com desafios, Indústria apresenta recordes de moagem e produção
O
clima mudou as previsões para esta safra,
que deve se estender até dezembro, sendo
um pouco mais longa do que era estimado no
início do ano. As chuvas acima da média nos
três primeiros meses de safra atrasaram a moagem em torno de 200 mil toneladas na Usina Batatais e 70 mil toneladas na Usina Lins.
“A produtividade vem se mantendo em
8% a 9% acima da estimativa inicial de safra,
mas na unidade Batatais a maturação da cana acabou ficando abaixo do esperado”, explica o diretor Agrícola, Rodrigo Alessandro
de Lima Correa.
Mesmo recebendo uma matéria-prima com
menor teor de sacarose, a Indústria teve bons
momentos. A Usina Lins, em 5 de julho, alcançou recordes na moagem, com mais de 8.639
toneladas processadas de cana, e também na
produção de etanol, que teve um ápice no dia
20 de agosto, com a fabricação de 781.758 litros de etanol hidratado.
Segundo Sebastião Cirino Filho, gerente
da Divisão Industrial da Usina Lins, os números são resultado do trabalho em equipe. “A
eficiência da moagem sem paradas e os recordes acontecem principalmente pela sinergia entre as áreas de produção, manutenção e auto-
mação, ligadas à indústria, e também nos setores de produção agrícola, transporte e automotiva agrícola”, afirma.
O bom ritmo de moagem também foi
atingido na semana de 13 a 19 de agosto,
contabilizando zero minutos de parada da
moenda. A esses resultados, Sebastião atribui a manutenção de entressafra bem feita, a automação da mesa alimentadora, a
entrega de cana sem interrupções e a boa
perfomance do processo. A condição da cana também interferiu. “A qualidade da cana influencia muito, e a Agrícola tem contribuído ao entregar uma cana com baixo te-
or de impureza vegetal e com alta densidade de carga”, completa Cirino.
Na Usina Batatais, o melhor resultado de
moagem foi no dia 29 de junho, contabilizando 19.211 toneladas de cana/dia. “O recorde
de produção foi de 33.704 sacos de 50kg de
açúcar (1.685,2 toneladas), alcançado no mês
de setembro”, diz Luís Carlos Santos, gerente
da Divisão Industrial na Usina Batatais.
Na Agrícola, além da colheita, após a volta das chuvas no final de setembro, foi retomado o plantio mecanizado, com previsão de
plantio de 6 mil hectares na Usina Lins e 5 mil
hectares na Usina Batatais.
Nossa gente
Treinamento
Comunidade
Diego Moreira treina
para maratonas pág. 5
Equipe simula incêndio
e salvamento pág.7
Lins terá praça com
Academia ao Ar Livre
pág. 8
Editorial
Produção está mais diversificada nesta safra
Bernardo Biagi - diretor-presidente
N
esta edição do Canaçúcar, ressalto as mudanças ocorridas na safra
em função do clima e uma decisão importante, que é a diversificação de nossa produção em Batatais. Depois de dez anos, optamos em
voltar a fabricar açúcar branco. O mercado já aprovou nosso produto e
conquistamos a qualificação da Nestlé. Poderemos fornecer, pela Copersucar, açúcar branco para todas as unidades da empresa.
Os resultados obtidos até agora são fruto do comprometimento da
equipe e também de investimentos da empresa em projetos e treinamentos. Nosso objetivo é sempre produzir com qualidade e sustentabilidade,
promovendo o bem-estar e desenvolvimento da equipe e também da comunidade. É com esse pensamento que estamos focados nas certificações
e na formação de auditores internos, que são capacitados para orientar
o trabalho, que depende de todos nós. Acompanhem mais detalhes sobre os temas nas matérias do informativo. Boa leitura!
PMR
De olho nos indicadores
Os resultados são bons nas duas unidades, mas ainda
há índices que precisam de recuperação
N
a reta final da safra, as equipes ainda têm chances de melhorarem alguns indicadores que apresentam índices abaixo das
metas, no acumulado até 30 de setembro, quando foi fechada esta edição do Canaçúcar.
Os índices de RTC, que têm o maior peso para o programa de Participação nas Metas e Resultados (PMR), ainda não atingiram as metas estabelecidas para as duas unidades, embora estejam muito próximos. O indicador representa a relação entre a produção de açúcar
e etanol, pela quantidade de açúcar da cana que entrou na Indústria.
Em Batatais, a meta é de 92,500%, e o acumulado é de 92,396%.
“Em setembro, ficamos abaixo da meta. E temos que continuar os trabalhos de redução de perdas em todas as fases do processo, pois os
próximos meses são de muitas paradas ocasionadas por chuvas, que
aumentam as perdas e reduzem o RTC”, diz Luis Carlos Santos, gerente da Divisão Industrial da Usina Batatais.
Em Lins, a meta de RTC é um pouco mais alta, 92,800%, e o resultado foi de 92,780%. “Falta muito pouco para chegarmos na meta. Se todos continuarem compromissados com as eficiências e na administração das perdas setoriais, certamente iremos conseguir”, explica o gerente da Divisão Industrial, Sebastião Cirino Filho.
Na área Industrial de Batatais, outro indicador que precisa de atenção é a eficiência mecânica. O acumulado está em 95,60%, mas a meta é 97,20%. “Para melhorarmos, precisamos intensificar os trabalhos
de manutenção preventiva e aproveitar as oportunidades de paradas
por chuva para realizar manutenções”, ressalta Santos.
Na Usina Lins, a eficiência mecânica está sendo comemorada, ultrapassou a meta de 97,50% e chegou a 98,85%. Ainda em Lins, a análise
dos indicadores e metas da área Agrícola e do setor Automotivo é positiva. Segundo o diretor da área Agrícola, Rodrigo Correa, o intuito é continuar focados nas metas para manter os índices: “Todos estão de parabéns”. Em Batatais, a produtividade agrícola é o que chama a atenção. O
índice de 11.870 kg ART/ha está abaixo do esperado, que seria de 12.152
kg ART/ha. “Precisamos nos empenhar cada vez mais na busca de maiores quantidades de ATR por tonelada de cana. Não podemos medir esforços na busca de uma cana cada vez mais rica”, diz Leonardo Cavalheiro dos Santos, gerente da Divisão Agrícola.
A lista completa com os indicadores e metas está disponível nos
murais das duas empresas.
Canaçúcar é um informativo bimestral, de circulação interna da Usina Batatais e da Usina Lins. Ano 8 - Número 46 - setembro/outubro de 2012.
Projeto Gráfico: Com Texto Comunicação Corporativa ([email protected]).
Matérias: Tássia Beig, Julliana Zanatta e Maila Barros. Edição: Andressa Sirino. Fotos: Rubens Okamoto e arquivo.
Jornalista Responsável: Fernanda Franco - MTB 44.329/SP.
Tiragem: 3.350 exemplares. Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Usina Batatais s/nº - 14300-000 - Batatais-SP - Caixa Postal 62 - Fone (16) 3660-1200 / www.usinabatatais.com.br / www.usinalins.com.br
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Mercado
Usina Batatais volta
a produzir açúcar branco
Produção foi retomada após dez anos e exigiu mudanças na Indústria
A
retomada da produção de açúcar branco na Usina Batatais marca o aumento da diversidade dos produtos a serem comercializados. Após dez anos, a volta da fabricação exigiu um acompanhamento técnico e operacional mais intenso e detalhado, de acordo com o
gerente de Fabricação de Açúcar e Álcool, André Teixeira. “O trabalho intenso provou que temos capacidade de produzir açúcar branco
atendendo as normas de qualidade”.
O açúcar branco está sendo destinado a indústrias de alimentos no mercado interno, para uso em refrigerantes, chocolates, bolachas, entre outros produtos. Desde 2002, a Usina Batatais continua produzindo outros tipos de açúcar, como o VHP /VVHP (em
inglês, very high polarization e very very high polarization, respectivamente, siglas que se referem a características de alta polarização do açúcar, tipos direcionados ao mercado externo para refino).
Com a renovação de colaboradores nos últimos dez anos, foi preciso investir em treinamento, assim como houve o intercâmbio de experiências entre os colaboradores mais antigos. “Tivemos que resgatar todos os princípios e exigências da produção de açúcar branco. Se não tivéssemos o comprometimento de toda equipe, jamais
teríamos conseguido cumprir essa etapa”, explica Teixeira.
A fabricação foi planejada para os meses de julho, agosto, setembro e início de outubro, devido à matéria-prima apresentar
maior qualidade nesse período. Para a safra 2012/2013, a produção de açúcar branco será de aproximadamente 770 mil sacos de
50kg (38.500 toneladas).
Fornecedor Qualificado Nestlé
E o novo produto já foi aceito pelo mercado. Em agosto,
a Usina Batatais recebeu a qualificação da Nestlé como
fornecedora de açúcar branco para qualquer uma das unidades
da companhia no mundo. O credenciamento foi obtido depois
de uma auditoria baseada nas normas ISO 22.000, PAS 220 e
de normas internas da Nestlé. Esse tipo de credenciamento
evidencia que a Usina mantém processos em conformidade
com a segurança alimentar. A validade é de três anos.
“Foi a estratégia de comercialização da Copersucar em
conjunto com a Usina Batatais que nos possibilitou essa
qualificação como um novo fornecedor”, explica o gerente da
Divisão Industrial, Luís Carlos Santos. “É gratificante saber que
o resultado do nosso trabalho, o açúcar, faz parte de produtos
do dia a dia da nossa família e de amigos, ainda mais de uma
empresa respeitada mundialmente”, comenta Santos.
Melhorias
Reforma na área industrial
Colaboradores ganham em bem-estar com banheiro renovado
P
equenas mudanças na Usina Batatais estão contribuindo para a promoção do bem-estar dos colaboradores. Um exemplo de investimento foi a reforma do banheiro da área industrial. As melhorias e reparos foram finalizados em menos de um mês e deram cara nova ao local.
Na obra foram trocados todos os assentos dos vasos sanitários, válvulas de descarga, assim como foram instaladas novas pias e uma pedra de
granito como apoio às cubas. O piso antigo foi trocado por porcelanato,
o que irá facilitar a limpeza e, para finalizar, foi refeita a pintura. “Foi uma
obra com a participação de todos, envolvendo desde o pessoal do Planejamento e Controle da Manutenção até os pedreiros, serventes, pintores,
que se empenharam para uma rápida conclusão do trabalho”, afirma Arnaldo Registro Junior, gerente de Extração e Manutenção da Usina Batatais.
Obra foi finalizada em agosto e agradou os usuários do local
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Visita
A Austrália em números
- Existem 24 usinas de processamento
de cana-de-açúcar
- É o 3º maior fornecedor de açúcar
bruto do mundo
- Processa entre 32 a 35 milhões de
toneladas de cana
- A produtividade média está acima de
95 t/ha, com regiões de até 105 t/ha
O grupo da empresa foi formado pelo
diretor Agrícola, Rodrigo Alessandro
de Lima Correa, e pelos gerentes
Luiz Gustavo Diniz Junqueira
(Inovação), Luiz Antonio Bombonato
(Automotiva) e Antonio José Sicchieri
(Agrícola da Usina Lins)
Comitiva viaja para a Austrália
Objetivo foi verificar os altos rendimentos do plantio e da colheita mecanizada
F
oi em busca de conhecimento que uma comitiva formada por quatro gestores da Usina Batatais e da Usina Lins viajou para a Austrália, em setembro. Eles visitaram, em nove dias,
as cidades de Mackay, Ayr e Townsville, no Estado de Queensland, a maior região produtora
de cana-de-açúcar daquele país.
Nas propriedades rurais, o foco principal foi
aprender mais sobre a utilização de alta tecnologia de agricultura de precisão nos processos
de preparo de solo, plantio mecanizado, tratos
culturais e colheita da cana-de-açúcar. Os produtores australianos utilizam, na maioria das
operações, o piloto automático com RTK (tecnologia que corrige as informações do GPS,
permitindo erros de posicionamento de apenas
2 cm) e a aplicação de corretivos e fertilizantes com taxa variável controlada por GPS. Os
representantes das duas usinas também apro-
veitaram para estudar alternativas de espaçamentos da cultura da cana, com foco na colheita mecanizada, e a redução da compactação na colheita, pois o controle de tráfego na
lavoura é muito eficiente na Austrália (conceito de canteirização), de acordo com o diretor
Agrícola, Rodrigo Alessandro de Lima Correa.
A preocupação com o preparo de solo e a
sistematização do terreno para a melhor qualidade do plantio mecanizado e o maior rendimento da colheita também são evidentes.
“Tanto no plantio quanto na colheita, verificamos rendimentos muito superiores aos nossos, principalmente na colheita. Há colhedoras com produção acima de 1.400 t/dia, trabalhando somente durante o dia”, ressalta o
diretor Agrícola.
Outra diferença observada foi o transporte
da cana, que ocorre por trem e pode levar até 3
Trem: transporta até 3 mil toneladas numa viagem
4
mil toneladas de uma só vez até a usina. “Um
dos grandes motivadores para os investimentos em inovações e técnicas diferenciadas é o
custo elevado de mão de obra, portanto é primordial ter bons rendimentos”, comenta Luiz
Gustavo Diniz Junqueira, gerente de Inovação.
A empresa espera introduzir o conceito de qualidade e de eficiência do plantio
mecanizado vistos na Austrália, realizando
melhorias nos equipamentos de plantio, no
preparo de solo e na sistematização. “Queremos continuar com a introdução dos sistemas de aplicação de corretivos e fertilizantes
em taxa variável e, principalmente, implantar áreas de plantios com espaçamento alternado, visando reduzir a compactação na
lavoura, com utilização de tráfego controlado e aumento de rendimento das colhedoras e transbordos”, explica Correa.
Plantio mecanizado: alto rendimento
Nossa Gente
Correr é a sua energia
Diego Moreira divide seu tempo entre o trabalho e os treinos de atletismo
H
á seis anos, Diego Gustavo Faria Moreira, ajudante de colheita da Usina
Lins, participou pela primeira vez da famosa Corrida de São Silvestre, em São Paulo.
Desde então, divide as horas do dia entre
o trabalho e os treinos de corrida.
O objetivo é se profissionalizar no esporte, por isso Diego tenta participar de
todas as competições na região, a fim de
medir seu desempenho. “Conquistei muitas
medalhas e troféus nessas corridas. Em algumas, consigo patrocínio, mas nem sempre é fácil”, afirma. “Meu objetivo maior é
Diego Moreira ficou entre os sete
primeiros colocados da Corrida de São
Silvestre de 2009
participar das olimpíadas.”
Para melhorar a técnica, o atleta conta com a orientação de Mauro de Castro,
que mora em Penápolis. Mas, mesmo longe
do treinador, o ajudante tem se desenvolvido no esporte. Participou da São Silvestre de 2005 a 2009 e viu seu tempo melhorar ano após ano. Em 2009, ficou entre os
sete primeiros colocados, numa prova que
atrai mais de 20 mil participantes. Neste
ano, Diego não participará da São Silvestre,
pois aguarda um prêmio ainda maior em dezembro, o nascimento de sua primeira filha.
Espaço RH
Resiliência e superação
U
m termo que vem sendo aplicado às ciências sociais e humanas nos últimos anos
é resiliência. É um conceito da física e se refere à propriedade que alguns materiais têm
de acumular energia e, ao serem submetidos
à tensão ou estresse, não se romperem. Recompõem-se, mantendo suas propriedades
originais intactas. É a noção da “elasticidade”.
O estudo do comportamento humano tomou esse conceito emprestado e tem analisado pessoas sob a ótica desta capacidade
que leva alguns indivíduos a lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão
em situações adversas, sem entrar em surto
psicológico. Saem até melhores da situação,
transformados.
E a grande questão é: a resiliência é para todos? Por que algumas pessoas demonstram esta força e outras não?
As empresas introduziram essa capacidade como uma competência e já estão colocando a resiliência no perfil exigido, principalmente de líderes, gestores, quem lida com o público, cargos que envolvem riscos, entre ou-
tros. Diz-se que a resiliência é uma capacidade que está na mão da pessoa em decidir, ao
se deparar com uma adversidade qualquer,
entre entrar na tensão do ambiente ou situação ou se predispor a ter vontade de vencer.
A definição de resiliência
prevê a combinação de sete
competências humanas:
A administração das emoções: habilidade de manter a serenidade diante de situações de estresse.
Controle de impulsos: capacidade de
regular a intensidade dos estímulos nervosos
e musculares que, somatizados, tendem a se
transformar em desconforto e dor.
Otimismo: visão pessoal/crença de
que as coisas podem, precisam e devem mudar para melhor. Crença de que há esperança para tudo.
Análise do ambiente: capacidade de
identificação das causas do problema e da
adversidade presente. Um fator racional, que
Beatriz Rossi
Resende de Oliveira
Gerente Divisão RH
nos motiva na busca de lugares mais seguros
e de menos riscos.
Empatia: traduz a capacidade de compreensão das emoções e sentimentos dos outros. Além de um exercício de compaixão, ajuda na tomada de decisões e na escolha de melhores argumentos.
Autoeficácia: refere-se à necessidade
de sermos eficazes na solução dos próprios
problemas, por meio dos recursos de que dispomos, em nós e no ambiente.
Alcançar pessoas: refere-se à capacidade de formar fortes redes de apoio, vinculando-se a outros, sem medo do fracasso.
E você? É uma pessoa resiliente? As empresas e a vida precisarão cada vez mais de
pessoas com essas características. Isto está
dentro do conceito de inteligência emocional
(IE). Mais do que QI intelectual, as pessoas
terão de ter uma boa dose de IE para sobreviver às exigências de novos perfis e posturas
num mundo globalizado e de muita transformação. Mas...sem estresse!
5
Sustentabilidade
Novo sistema ajuda a
preservar o rio Sapucaí
Captação de água nesta safra já caiu 24% com as melhorias
I
nstalados na Usina Batatais, os novos lavadores de gases das caldeiras 1 e 4 e a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos
(ETEL) apresentaram resultados significativos
para o meio ambiente. Neste ano, houve uma
redução de 24% no volume de água captada
no rio Sapucaí. Enquanto na safra 2011/2012,
o consumo de água foi de 0,54m³ por tonelada de cana processada, na safra atual, até o
momento, o consumo é de 0,41m³/t.
A estação foi construída para tratar a
água proveniente dos lavadores de gases,
com o intuito de evitar desperdícios e preservar os recursos naturais. A obra está ligada ao sistema de reaproveitamento de
água, implantado na safra passada. “Esses
investimentos estão possibilitando a redução de emissões atmosféricas, preservação
e economia de água, pois o que seria des-
ETEL: água com resíduos dos
lavadores de gases é tratada e
sai limpa para ser reaproveitada
no processo produtivo
Consumo de água por tonelada
de cana processada
cartado está sendo reutilizado nas caldeiras, moendas e limpeza”, explica o gerente de Qualidade e Meio Ambiente, Alexandre Spera Galli.
safra 2011/2012: 0,54m³/t
safra 2012/2013: 0,41m³/t
Redução de 24% no volume de água
captada no rio Sapucaí
Tecnologia
Financeiro implanta módulo TRM
Interface do sistema SAP vai modernizar a gestão de dados entres as áreas
A
s áreas do Financeiro e de Contabilidade
estão em fase de testes de um novo projeto que promete aprimorar o gerenciamento
das informações da Tesouraria: a implantação
do TRM (sigla em inglês que pode ser traduzida em Gestão de Tesouraria e de Risco). O
Área de TI e Financeiro trabalham para o
sucesso do novo módulo de informática
6
programa de computador voltado mais especificamente para a gestão de contratos de financiamentos e aplicações da empresa é um
módulo do SAP, sistema de informática que
está sendo usado desde 2003.
Guilherme Sebastiani, gerente Financeiro da Usina Batatais, explica que, quando o
SAP foi escolhido, o módulo TRM necessitava de algumas adaptações às operações brasileiras. E para manter a segurança dos dados, a empresa adotou uma outra ferramenta especializada, que se adapta ao SAP, mas
não por completo. Com ela eram feitos todos
os cálculos e o arquivamento de informações.
Mas é preciso que haja total compatibilidade com o setor de Contabilidade, que já está
incluído no SAP. “Como é constante a busca
da empresa para manter todos os controles
em um mesmo sistema, eliminando as interfaces e gerando maior segurança, integridade e
agilidade às informações, o módulo TRM nunca foi esquecido. Hoje, já mais nacionalizado,
passará a ser a ferramenta de gestão de contratos financeiros”, diz Sebastiani.
Segurança e
integridade:
pontos fortes para a implantação
do novo módulo, que deve estar
pronto até dezembro
Segurança
Procedimento: organização na distribuição das tarefas durante o atendimento garantiu o sucesso do treinamento
Simulado de incêndio na Usina Lins
Treinamento foi realizado com sucesso e chamou a atenção das equipes
U
ma simulação de incêndio em materiais sólidos armazenados no pavimento superior da
Destilaria, com vítimas inconscientes, movimentou
a Usina Lins no mês de agosto. O objetivo foi treinar o atendimento de primeiros socorros em uma
situação de risco, como um incêndio.
Os 59 integrantes da ação preventiva
aprenderam a avaliar e a isolar os riscos do
local, e entenderam como é preciso ter organização na distribuição das tarefas durante o
atendimento. Com sucesso, os participantes
conseguiram definir as funções de cada um
no momento da emergência: quem seriam
os responsáveis por combater o incêndio, socorrer a vítima e acionar a ambulância. A en-
genheira de Segurança do Trabalho da Usina
Lins, Maria Angélica Munuera Barbosa, avaliou o simulado como positivo, pois o grupo
foi ágil para controlar o problema.
Fabio Nunes Rodrigues, mecânico da área de
Manutenção, foi um dos participantes do treinamento e ressaltou a importância do trabalho. “A
simulação nos ajuda a evitar o pânico em situações desse tipo, dividir as tarefas, garantir a segurança de todos e executar rapidamente os primeiros socorros”.
Estiveram envolvidos com o exercício o coordenador da Brigada de Incêndio da Usina Lins, o
instrtutor externo Rogério de Oliveira, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medi-
NA PRÁTICA
A Usina Lins faz o planejamento e a
execução da simulação de incêndio todo
semestre. Já o planejamento de simulação
de primeiros socorros e de vazamento
de produtos químicos ou do parque de
tanques é realizado anualmente.
cina do Trabalho (SESMT) e a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (Cipa). Em consenso, essas equipes definiram os padrões do simulado e
ficaram responsáveis por garantir a segurança dos
participantes e efetuar a comunicação do exercício para outros setores da empresa, para que todos compreendessem o que estava ocorrendo.
Você sabia?
Novos auditores para a ISO 22000
Usina Lins forma turma com oito profissionais preparados para monitorar o processo
M
ais oito auditores internos foram formados
na Usina Lins após o treinamento em agosto. Técnicas de auditoria e aplicação do check-list
da Copersucar, baseado na norma ISO 17.025 para auditoria em laboratório, foram os temas principais. O foco é a produção de açúcar, que terá início em Lins na próxima safra. Na última edição do
Canaçúcar, vimos que o mesmo trabalho foi realizado na Usina Batatais, que soma 16 auditores.
Todos esses colaboradores darão auxílio no
monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Alimento (SGSA), que garante a qualidade
da fabricação de açúcar. A ISO 22000 determina
um controle mais efetivo e padronizado das atividades de fabricação. O processo certificado traz
mais credibilidade e se torna um diferencial para
os clientes, valorizando o produto.
De acordo com o gerente de Qualidade e
Meio Ambiente, Alexandre Spera Galli, os profissionais irão participar das auditorias internas, que
tem um frequência semestral, e também poderão
ou serão envolvidos em outras ações importantes,
como a auditoria em fornecedores, simulações de
recolhimento (recall) e multiplicadores dos conceitos do SGSA. Neste ano, haverá novos treinamentos até novembro.
Equipe preparada para a produção de
açúcar, que só começa no ano que vem
7
Cidadania
Eletrolixo
Lins terá a primeira
Academia ao Ar Livre
Equipamentos foram instalados em praça
com parquinho e jardim temático
Praça Jonas Prudêncio da Silva é a nova op- que está de acordo com a nossa política de proção de diversão, convívio social, lazer e saú- mover mais qualidade de vida. Sem contar que
de para a população de Lins. São quase 2 mil a praça é uma opção de convívio e lazer”, afirm² construídos em parceria entre o poder pú- ma Alex de Sousa Pupin, gerente Administratiblico, iniciativa privada e comunidade, no cruza- vo de Unidade.
mento das ruas Tomaz Antonio Gonzaga, VereUm marco simbólico do serviço de saneaador Pedro Tavares da Silva e Jornalista Francis- mento na cidade e na região também foi construído na praça pela Sabesp. “Uma peculiaco Teixeira de Mello.
No local, a Usina Lins instalou a primeira ridade da praça é a parte ambiental, que esAcademia ao Ar Livre do município, a Unimed tá representada pelo marco do saneamento,
patrocinou um parque de brinquedos para as abordando a importância da água para a vida
crianças, a Sabesp montou um jardim temá- e conservação do meio ambiente” explica Antico e moradores da região doaram os ban- tonio Rodrigues, superintendente da Sabesp.
Mesmo localizada nas proximidades dos
cos. A praça faz parte do projeto de revitalização da prefeitura, mas toda a mobilização bairros Vila Garcia, Residencial Fortaleza,
dos patrocinadores foi possível por iniciativa Parque Xingu e Jardim Ariano, o projeto vai
da própria comunidade. A moradora Marta beneficiar toda a cidade, pois não existe em
Rayes Braga, do Jardim Arapuã, foi uma gran- Lins nenhuma outra praça com essa diverde articuladora das parcerias e teve a ideia de sidade de serviços.
batizar os bancos doados
com nomes das crianças
do bairro. “Aqui só havia
mato, agora temos uma
área fantástica, construída com envolvimento de
todos”, ressalta Marta.
“A Academia ao Ar Livre
é gratuita à população e
oferece um estímulo à prática esportiva. É um projeto Nova praça: academia foi patrocinada pela Usina Lins
Aulas de informática: serão para
idosos do Cras
Inclusão digital
Etec usa computadores
doados para projeto
O
ito computadores antigos da Usina Lins foram doados para o projeto
Eletrolixo, que repassou as máquinas para o curso técnico em Informática do Centro Paula Souza - Escola Técnica Estadual
(Etec) de Lins. Alunos do curso transformaram a doação em material de trabalho no
Centro de Referência de Assistência Social
(Cras) ‘Irmã Beatriz Helena de Barros Leite’, no bairro Rebouças. Um dos objetivos
dos estudantes era montar um laboratório
adequado para aulas de informática direcionadas à terceira idade.
A professora Lilian Aparecida Balbo Parra, que orientou a turma, encaminhou uma carta de agradecimento à Usina Lins pela iniciativa. As aulas básicas de
informática, incluindo o acesso à internet,
estão sendo realizadas como estágio dos
alunos da Etec.
Parceria
Treinamento militar em Lins
Atividades foram no início de outubro
M
ais de 300 soldados do 37º Batalhão
de Infantaria Leve de Lins e de outros
batalhões do Estado de São Paulo realizaram um exercício de treinamento militar em
alguns pontos da Fazenda Rio Dourado e do
Parque Industrial da Usina Lins. A ação foi
de 1 a 3 de outubro. O objetivo foi treinar a
8
tropa em situações de transposição de curso d’água, por isso se reuniram num braço
do rio Tietê em terras da empresa, e também simularam uma ocupação em torno da
área industrial. Mesmo com a presença do
grupo, não houve nenhuma interferência Objetivo foi treinar os soldados
nas atividades operacionais da Usina Lins. na travessia de rios
Divulgação
A

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