Programa de entressafra oferece aulas de informática

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Programa de entressafra oferece aulas de informática
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Ano 7
Informativo das Usinas Batatais e Lins
Número 41
Dezembro de 2011
Programa de entressafra
oferece aulas de informática
Cursos realizados em Lins vão aumentar a capacitação dos profissionais da agrícola
Adilson Moura já criou até um endereço eletrônico
T
Adelidio Cardoso também utilizou a internet
rezentos e vinte colaboradores da área
agrícola da Usina
Lins estão tendo a oportunidade de trocar o campo
e as máquinas pela sala
de aula. Durante três semanas, cada turma do Programa de Treinamento de
Entressafra participará de
cursos de aprimoramento
técnico (de diversas atividades operacionais), além
de palestras sobre saúde,
comportamento, economia
doméstica e direção defensiva. A grande novidade
são as aulas de inclusão
digital para adultos, com
metodologia e didática
específicas para que os
alunos adquiram noções
básicas de informática. O
treinamento está sendo
realizado no centro universitário Unilins.
Há quatro anos na usina, o motorista agrícola
Adilson Moura participou
pela primeira vez do treinamento e gostou principalmente das aulas de
informática. “Eu não sabia
nem ligar um computador.
Aprendi coisas que antes
eu não tinha nem noção,
agora tenho até um email”, disse.
Quem também ficou empolgado com o curso foi o
motorista agrícola Adelidio
da Silva Cardoso. Ele está
em seu terceiro treinamento e afirmou ter se surpreendido com a oportunidade. “Sempre ouvia falar de
internet e computador, mas
eu não sabia usar e não tinha contato. Com as aulas,
consegui aprender várias
coisas e quero aprender
mais”, comentou.
O treinamento começou
em 17 de outubro e segue até 28 de fevereiro de
2012, com a proposta de
preparar e qualificar os pro-
fissionais da agrícola para
os desafios do setor, fazendo-os entender o impacto e
a importância de cada um
no processo produtivo. “O
programa busca aperfeiçoar a condição técnica e, ao
mesmo tempo, melhorar a
qualidade de vida das nossas equipes com a abordagem de temas que fazem
parte do cotidiano. Com
essa iniciativa, esperamos
que os laços de comprometimento dos colaboradores
com a empresa sejam reforçados”, diz Alex Pupin,
gerente administrativo da
Usina Lins.
Final de
safra
Projeto de
reflorestamento
Gerência de
Inovação
Festa no final
de ano
Página 2
Páginas 4 e 5
Página 6
Página 8
2
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Dezembro de 2011
Usinas moeram quase 5
milhões de toneladas de cana
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Safra 2012
Para a próxima safra,
a expectativa é moer 3,7
milhões de toneladas em
Batatais e cerca de 1,6
milhão de toneladas em
Lins. “Essas estimativas
são de uma primeira previsão, contando com clima normal. Mas, como
dependemos de fatores
naturais, podemos ter um
quadro diferente no início
da safra e mudar os objetivos da empresa”, explicou
o diretor agrícola.
Com o objetivo de aumentar a produção a partir
da safra 2013, as unidades de Lins e Batatais vão
renovar e expandir seus
canaviais. Em 2011/2012
serão plantados 5 mil ha
de cana para Usina Batatais, sendo 4 mil ha para
renovação de canavial e 1
mil ha para expansão.
Em Lins, a área de plantio será de 7 mil ha, sendo
4,5 mil ha para expansão
e o restante para renovação. “Com essa ampliação
na área cultivada, pretendemos atingir a marca de
2,3 milhões de toneladas
moídas em Lins na safra
2013”, comentou Rodrigo.
Mesmo com quebra na produção por causa da seca,
empresa apresenta bom desempenho na indústria
Clima não favoreceu o desempenho das equipes no campo
Dedicação da equipe: motor para superar dificuldades
Apesar das dificulda- dificuldades operacionais cação. “Os colaboradores
des da última safra, hou- desta safra, geradas prin- conseguiram se adaptar
ve um empenho muito cipalmente pelo clima. O muito bem às mudanças
grande de toda a equipe. grupo precisou se esforçar feitas na área industrial,
“A dedicação de todos os muito”, comentou Rodrigo. e processando mais cana
colaboradores foi fundaO diretor industrial por hora, cumprimos uma
mental para superar as também elogiou a dedi- meta do ano.”
Lins moeu mais de 1,3 milhão de toneladas de cana
Resultados da safra em 2011
Batatais: indústria conseguiu moer mais cana por hora com consumo menor de vapor
necedores. Em Lins, o
rendimento médio foi de
65 t/ha. Já as colhedoras
obtiveram resultados de
485 t/maq/dia em Batatais e 400 t/maq/dia em
Lins. “O rendimento da
máquina é diretamente
proporcional à produção
do canavial. Como o campo sofreu com a seca, a
máquina colheu menos”,
explica o diretor agrícola.
Se no canavial o clima
não colaborou para uma
safra melhor, dentro da
indústria houve aumento
da eficiência. Segundo
Vander Rosa dos Santos,
diretor industrial, mudanças nos procedimentos
internos da usina alavan-
caram a produção. Os
números (veja gráficos
na pág. 3) mostram que
a Usina Batatais conseguiu moer mais cana por
hora com um consumo
menor de vapor. “O tempo de processamento foi
menor, o que acarretou
em ganho de produção”,
afirmou Vander.
Na safra atual (2011/2012), a Usina Batatais obteve
um aumento na moagem de cana por hora em relação
ao ano anterior (safra 2010/2011), com economia de
energia, já que conseguiu reduzir o consumo de vapor
por tonelada moída.
733
tc/h
670
706
714
693
718
726
696
670
673
650
670
530
509
500
677
659
660
466
455
450
636
413
420
639
390
614
599
404
400
625
610
590
670
679
674
558
550
710
683
660
671
630
Comparativo consumo específico vapor (kgv/tc)
600
737
725
730
690
Usina Batatais s/nº - 14300-000 - Batatais-SP - Caixa Postal 62 - Fone (16) 3660-1200
www.usinabatatais.com.br/ www.usinalins.com.br
Reportagem e redação: Com Texto Comunicação Corporativa
Fotos: Arquivo Usina Batatais
Tiragem: 3.000 exemplares. Impressão: M&C2 Gráfica e Editora
Jornalista Responsável: Fernanda Franco - Mtb 28.578
A estimativa para a próxima safra (2012/2013) é que
os índices se tornem ainda melhores. Esse desempenho
da indústria é influenciado pelo aprimoramento dos processos e também pela quantidade e qualidade de cana
que chega da área agrícola.
Comparativo moagem efetiva (tc/h)
750
EXPEDIENTE
Ano 7 - Número 41 - Dezembro de 2011
Unidade
t
Kg ATR
%
%
ha
%
t/maq/dia
Indústria processou mais cana em menor tempo em Batatais
710
Informativo Trimestral - circulação interna da Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool
Usina Lins
1.329.135
124,40
100%
82%
7.000
100 %
400
Usina Batatais
3.462.195
132,95
95%
75%
5.000
94%
485
Moagem
ATR
Colheita mecânica
Colheita crua
Área de plantio
Plantio mecanizado
Eficiência das colhedoras
kgv/tc
E
sta foi uma safra fora
do comum devido às
condições climáticas
no Estado de São Paulo.
Seca, geadas e florescimento dos canaviais foram
os principais fatores para a
quebra de produção. A moagem de cana-de-açúcar foi
9,5% menor na Usina Batatais, e a queda na Usina Lins
foi de 26%, em comparação
ao ano anterior. Em números absolutos, a Usina Batatais moeu próximo a 3,5
milhões de toneladas de
cana e, em Lins, a moagem
foi de mais de 1,3 milhão
de toneladas. (leia tabela
na pág. 3)
De acordo com o diretor agrícola, Rodrigo Alessandro de Lima Corrêa, os
problemas com o clima começaram no final de 2010.
“Esses últimos dois anos
foram atípicos, além da
seca, sofremos com fortes
geadas na região de Lins,
principalmente. Para 2012,
a perspectiva é de um ano
normal e uma retomada da
safra”, afirmou Rodrigo.
No rendimento, a Usina Batatais produziu em
média 81,5 t/ha, sendo 83 t/ha de produção
própria e 73 t/ha de for-
3
Dezembro de 2011
575
404
374
369
387
350
570
397
360
415
396
375
447
422
420
402
420
377
400
380
370
370
365
561
300
550
mar
abr
mai
Planejado Sf 12/13
jun
jul
ago
Realizado Sf 11/12
set
out
nov
Realizado Sf 10/11
dez
mar
abr
mai
Planejado Sf 12/13
jun
jul
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Realizado Sf 11/12
set
out
nov
Realizado Sf 10/11
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Reflorestamento para
preservar o futuro
Também com foco em sustentabilidade,
as usinas Batatais e Lins irão instalar um
sistema que permite o reaproveitamento de
até 95% de toda a água utilizada durante
os processos industriais. Outro projeto será
a instalação de lavadores de gases que reduzirão a emissão de material particulado
durante a queima do bagaço da cana-deaçúcar. Os investimentos serão feitos para
a próxima safra.
Com essas medidas, as unidades pretendem atender às exigências da Cetesb
U
Viveiro de mudas nativas: produção protege as margens e nascentes de rios paulistas
regiões são consideradas
Áreas de Preservação Permanente (APPs) e são protegidas por lei, até como
necessidade de preservação da própria vida huma-
na. O reflorestamento evita
a erosão do solo e o assoreamento dos rios, abriga
a fauna e a flora locais,
aumenta a umidade da
região e controla possíveis
pragas, pois restabelece o
equilíbrio da natureza.
A Esalq acompanha o
projeto e indica as espécies mais adequadas e a
forma como as árvores se-
5
Companhia faz investimentos para reduzir
emissões atmosféricas e reaproveitar água
Com ação sustentável para proteger os recursos naturais, usinas Batatais e Lins,
em parceria com a Esalq, completam a marca de 1,6 milhão de mudas plantadas
ma iniciativa da
Usina Batatais em
parceria com a
Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz
de Queiroz”) prevê o reflorestamento, em onze
anos, de uma área de
1.120 hectares até 2016.
Já a Usina Lins, que passou a fazer parte do programa no ano passado,
deve plantar 1.200 hectares até 2020. Essas duas
áreas que serão recuperadas equivalem a 3.300
campos de futebol.
O Programa de Adequação Ambiental da Usina
Batatais e da Usina Lins
já completou, em 2011,
o plantio de 1,6 milhão
de mudas de árvores em
margens e nascentes de
rios em fazendas que a
empresa utiliza para plantio, incluindo áreas próprias e de parcerias. Essas
Dezembro de 2011
rão plantadas. O cronograma teve início em Batatais
em 2006. “Nós damos
todo o treinamento para
a equipe da usina, acompanhamos o trabalho no
viveiro de mudas e depois
monitoramos os locais de
reflorestamento para garantir que as mudas se
transformem em árvores”,
disse Ricardo Ribeiro Rodrigues, professor titular
do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq/
USP, de Piracicaba (SP).
Segundo o gerente de
Fitotecnia e Planejamento
da Usina Batatais, Marcelo Ricardo Palu Junqueira,
o Programa de Adequação
Ambiental foi uma iniciativa da própria empresa
para contribuir com um
mundo mais sustentável e
como forma de minimizar
os impactos ambientais
das atividades produtivas.
“Das 200 mil mudas plantadas anualmente, 150
mil são do nosso viveiro e
50 mil são compradas de
instituições beneficentes
de Batatais. É uma ação
que tem influên­cia direta
na qualidade de vida das
pessoas, por isso é um trabalho que levamos muito
a sério”, afirmou Palu.
Em Lins, as cerca de
200 mil mudas plantadas anualmente são ad-
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo). “Mesmo a caldeira de Batatais, que
é mais antiga, terá um índice de emissão inferior ao determinado por lei, pois buscamos
para os projetos o que há de mais eficiente
para garantir uma produção sustentável”,
afirmou o gerente de Qualidade e Meio Ambiente, Alexandre Spera Galli.
Em Batatais, os lavadores de gases das
chaminés um e quatro serão modificados
durante a entressafra, e das chaminés dois
e três, na safra 2013.
Plantio é definido e monitorado por pesquisadores
quiridas. “Temos o projeto de construir um viveiro
de mudas também em
Lins”, afirmou Guilherme
Moura, gerente de Fitotecnia e Planejamento da
Usina Lins.
A empresa tem o apoio
dos proprietários das áreas reflorestadas, que ajudam a evitar a mortandade de mudas.
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Novembro de 2011
Dezembro
Gerência de Inovação é
implantada na empresa
Área busca ideias inovadoras para aprimorar a gestão e o ambiente de trabalho
A
tenta à evolução da
empresa, a diretoria
da Usina Batatais e
da Usina Lins implantou a
Gerência de Inovação em
2011. A área é importante para o desenvolvimento
de novas ideias e oportunidades no mercado, tendo a missão de realizar
projetos que promovam
um ambiente de trabalho
cada vez melhor e que ampliem as possibilidades de
negócios de sucesso.
A área foi assumida
por Luiz Gustavo Diniz Junqueira, que é formado em
administração de empre-
Novo gestor:
Luiz Gustavo
Diniz Junqueira
assumiu área de
inovação, que será
responsável por
identificar soluções
e oportunidades
de negócios no
mercado e na
própria empresa
sas pela FAAP (Fundação
Armando Alvares Penteado) e concluiu MBA pela
Universidade de Chicago
(Estados Unidos). O novo
gestor tem ampla experiência profissional no setor
sucroenergético e em mul-
tinacionais do agronegócio
no Brasil e no exterior.
“O novo departamento
tem como meta explorar inovações e transformar ideias
aparentemente impossíveis
em realidade, otimizando o
trabalho da empresa e de
nossos colaboradores”, afirma o diretor administrativo,
Renato Fantacini.
Incrementar os programas já existentes e buscar soluções diferentes
estão entre as metas da
Gerência de Inovação. “O
mercado oferece muitas
informações e novidades
de tecnologia e gestão,
mas é preciso identificar
as melhores – e que estejam em sintonia com a
cultura da empresa, para
estimular que as grandes
ideias sejam geradas também internamente”, explica Luiz Gustavo.
Investimento em segurança
A
Profissionais terão trabalho integrado para obter índice zero de acidentes
s usinas Batatais
e Lins estão com
novos profissionais
na área de segurança do
trabalho. Giuliano de Lima
Nassor está coordenando
as atividades em Batatais.
Já em Lins, com 15 anos
de experiência na área,
sendo dez em usinas, Maria Angélica Munuera Barbosa é a nova engenheira
de segurança do trabalho.
O objetivo nas duas unidades é atingir a meta de
acidente zero, e um dos primeiros passos da dupla é
criar um sistema integrado
de gestão. “Trabalhando
juntos é possível padronizar atividades e otimizar resultados”, afirma Giuliano.
Segundo Maria Angé-
Maria Angélica (Lins) e Giuliano (Batatais)
coordenam a segurança do trabalho
lica, a interação entre as
unidades vai tornar os treinamentos e campanhas
mais eficientes. “Precisamos do envolvimento de
todos. O respeito ao uso de
Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs), por exemplo, já é um grande passo
para o acidente zero”.
Para a entressafra,
está programado um trei-
namento para terceiros e
para colaboradores que
mudaram de função. “O
momento crítico é a entressafra, que recebe terceiros não habituados com
as políticas da empresa.
Para esses profissionais
também oferecemos treinamentos”, diz Giuliano.
Nenhum colaborador
inicia suas funções na em-
presa sem antes passar
pelas orientações do setor
de segurança do trabalho.
Os treinamentos são agendados no primeiro dia na
usina. “Todos recebem as
orientações preventivas e
também as necessárias
em caso de acidentes ou
incêndios, e são instruídos
sobre primeiros socorros”,
explica Maria Angélica.
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Dezembro de 2011
Programa renovAção apoia
a mecanização do campo
7
Promovido pela UNICA, capacitação oferece novas oportunidades de desenvolvimento
profissional e qualidade de vida para trabalhadores rurais
O
programa renovAção, que busca a
requalificação
de
trabalhadores em operações manuais de cana-deaçúcar, vem sendo promovido pela UNICA (União da
Indústria de Cana-de-açúcar) desde março de 2010.
O objetivo é treinar e capacitar trabalhadores para
novas funções dentro das
usinas, oferecendo melhores condições de emprego
e qualidade de vida, acompanhando o novo cenário
do setor sucroenergético.
“Somos parceiros entusiastas desse projeto,
pois ele olha para o futuro, garantindo melhores
oportunidades de trabalho
para profissionais do corte,
que futuramente deverão
buscar outras ocupações
devido à mecanização.
Isso já é realidade aqui,
e a empresa está dando
sua contribuição para dar
melhores condições a esses profissionais”, explica
a gerente de RH - Desenvolvimento, Beatriz Rossi
Resende de Oliveira.
Os resultados positivos
do início desse processo
foram evidentes na Usina
Lins e na Usina Batatais,
que já requalificaram 22
empregados, com praticamente 100% de reaproveitamento interno. A turma
não é extensa em função
do perfil da empresa, que
já apresenta 100% de
colheita mecanizada em
Lins, e 95%, em Batatais,
ou seja, mantém pouquíssimas turmas em operação manual.
Na unidade Batatais,
James da Silva e Claudemir Monttevechio têm novas funções
UNICA pretende
requalificar 3,5 mil pessoas
O renovAção é o maior
projeto de capacitação e requalificação de cortadores de
cana já realizado pelo setor
sucroenergético. As empresas
associadas à UNICA (União da
Indústria de Cana-de-açúcar)
vêm desenvolvendo dezenas
de iniciativas de capacitação
profissional, para viabilizar
tanto a transferência dos atuais
cortadores de cana para funções mais complexas ligadas
à mecanização quanto a migração de trabalhadores para
outros setores da economia.
A meta é requalificar 3,5 mil
trabalhadores por ano.
Entre as possibilidades de
aprendizagem estão funções
como a de motorista cana-
dos 17 colaboradores que
participaram do treinamento, todos assumiram
novas funções nas áreas
de operação agrícola e automotiva. Para James da
Silva, que trabalhou como
vieiro, operador de colhedora,
eletricista, mecânico, soldador, entre outras. Há também
cursos para diversas áreas da
economia como fabricação
de calçados, produção de
mudas, construção civil, horticultura, costura etc. Os cursos
são escolhidos conforme as
oportunidades identificadas
em cada região.
Podem participar do projeto, cortadores de cana do
Estado de São Paulo das cerca de 120 usinas associadas à
UNICA e ex-cortadores e seus
familiares das comunidades
do Estado de São Paulo impactadas pelo processo de
mecanização da lavoura de
cana-de-açúcar.
cortador de cana por mais
de dois anos e hoje atua na
área de manutenção automotiva, o programa abriu
portas para novos sonhos
e metas. “Ampliei meu conhecimento e estou mo-
tivado. Penso em crescer
cada dia mais, fazer uma
faculdade e investir na minha profissão”, afirma.
A satisfação também é
evidente para Claudemir
Monttevechio, que, após
seis anos de trabalho manual no campo, teve a
chance de adquirir novas
habilidades. “A gente trabalha até mais animado. Tudo
melhorou, achei ótimo o
treinamento”, disse o atual
operador de máquina.
Já na Usina Lins, dos
cinco trabalhadores que
participaram do renovAção, quatro já começaram
a atuar em outras atividades. Eles assumiram postos de trabalho nos setores
de manutenção automotiva e de mecanização.
“Batatais e Lins orgulham-se de ter formado e
aproveitado esses profissionais na área agrícola,
além de ter participado
deste momento especial,
que trouxe muitos frutos
para as empresas”, diz a
gerente Beatriz.
8
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Dezembro de 2011
Um dia de Papai Noel
Elias e Marco se
preparam para a
confraternização
J
á virou tradição. O Papai
Noel é elemento fundamental para completar
a confraternização na entrega das cestas de Natal
da empresa. (leia abaixo)
Símbolo para crianças
e adultos, o ‘bom velhinho’ sempre é sinal de
esperança e renovação,
e é exatamente nesse clima que os colaboradores
Paulo Henrique Elias, de
Batatais, e Marco Antonio
Peraçolli, de Lins, caracterizam-se nesse querido
Material escolar
será entregue em
fevereiro de 2012
A
Elias será o ‘bom velhinho’ em Batatais, e Marco, em Lins
personagem e ajudam a
transformar o momento
de encerramento do ano
ainda mais harmonioso.
Acostumado com o ambiente descontraído dessa
data, Elias, que trabalha no
setor de controladoria da
Usina Batatais, será pelo
sétimo ano consecutivo o
famoso Papai Noel e continua feliz por ser o esco-
lhido. “É uma grande satisfação proporcionar alegria
para os colegas”, afirma.
Já na Usina Lins, será
a primeira vez que Marco
Antônio, que trabalha no
almoxarifado, irá se transformar na figura natalina.
Ele espera agradar. “Quero fazer uma festa com a
criançada e com todos que
estiverem no dia”, disse.
Doação voluntária
Colaboradores destinam recursos para instituições sociais
P
or mais um ano,
colaboradores da
Usina Batatais auxiliaram sete instituições
sociais de Batatais (Abaf,
APAE, Creche do Menino
Jesus, Caefa, Cantinho
do Futuro, Comarev e Lar
São Vicente de Paulo) com
Incentivo
aos estudos
doações mensais em dinheiro. Em novembro, por
exemplo, o valor arrecadado foi de R$ 1.240,00.
A mobilização é voluntária e reúne profissionais
desde 2002. Para facilitar
o ato de solidariedade sem
causar um desequilíbrio nas
contas domésticas, a contribuição mensal pode ser de
R$ 5,00 até R$ 50,00 com
desconto em folha de pagamento. As doações são
coordenadas pelo gerente
de RH – Administração de
Pessoal, Osvaldo Antonio
de Carvalho.
Usina Batatais e
a Usina Lins já
se organizam para a
entrega do material
escolar para colaboradores que têm direito
ao benefício, sempre
concedido no início do
ano. Em 2011, foram
contemplados 2.103
estudantes.
É preciso atender aos
requisitos do programa
e preencher um questionário antes do recebimento do kit, que varia
de acordo com a lista de
materiais de cada fase
escolar, e pode incluir
caderno, caneta, lápis,
régua, borracha, lápis
de cor, giz de cera, cola,
durex, apontador, pasta
plástica e papel sulfite. A
entrega será em fevereiro de 2012.
Kit: benefício para mais
de 2 mil jovens em 2011
Presente de final de ano
Entrega de cestas natalinas será no dia 23 de dezembro em Batatais e Lins
A
Distribuição é realizada desde 2002
distribuição das cestas de Natal e do kit
Seara para todos os
colaboradores será no dia
23 de dezembro, das 7h30
às 11h30. Em Batatais, a
entrega será no Centro de
Cultura Física, e em Lins, o
benefício será concedido
na Associação Beneficente,
Cultural e Esportiva de Lins.
É preciso apresentar a
carta-convite que chegará com os holerites para
retirar as cestas. “A carta
também vai dar direito a
brinquedos para os filhos
de até 11 anos de colaboradores com registro
anterior a 28 de setembro”, explica o gerente de
RH – Administração de
Pessoal, Osvaldo Antonio
de Carvalho.

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